1) A psicologia como ciência caracteriza-se pela tensão e ntre recortes epistemológicos e pressupostos ontológicos sobre seu objeto, criando, ao longo de sua história, uma diversidade de abordagens, tal como o cognitivismo e a psicologia fenomenológica. Em relação concepção da psicologia fenomenológica como ciência, são feitas as seguintes afirmativas! ". A #sicologia $enomenológica, $enomenológica, inspirada nas filosofias de %usserl e %eidegger, %eidegger, preconiza uma visão de ciência centrada na concepção de descrição precisa dos dados da e&periência. "". A #sicologia $enomenológica ' contr(ria ciência e ao conhecimento cient)fico, pois nega a possibilidade de *ual*uer conhecimento verdadeiro. #ara ela h( apenas opini+es e perspectivas cada cabeça, uma sentença. """. #ara a psicologia fenomenológica, a e&periência ' irredut)vel a uma an(lise desconte&tualizada do mundo do e&istente portanto, os m'todos e&perimentais não são ade*uados. "/. A #sicologia $enomenológica re0ne um grupo amplo e diverso de abordagens divergentes entre e ntre si, *ue compartilham a crença na natureza boa do indiv)duo e sua capacidade inata de desenvolvimento desenvolvimento e comple&ificação. Estão 1233E4A5 somente as afirmativas A
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1 – B Na fenomenologia, o homem é um eterno vir a ser, ser, por isso não se limita dentro de um contexto, contexto, portanto a ideia de “cada cabeça, uma sentença” est correta! "#
5egundo $eijoó 89:;;<, %usserl prop+e *ue, frente ao fen=meno, possamos assumir uma atitude antinatural própria fenomenologia. 8p.9>< A psicóloga se baseia na distinção efetuada por Edmund %usserl no livro A "d'ia da $enomenologia 8;>:?<. 7iz ele *ue na atitude natural, na percepção, por e&emplo, est( obviamente diante dos nossos olhos uma coisa est( a) no meio de outras coisas, vivas e mortas, animadas e inanimadas, portanto no meio de um mundo *ue, em parte, como as coisas singulares, cai sob a percepção... 8p.@>< 5obre as atitudes natural e fenomenológica ' verdadeiro afirmar *ue! " A atitude natural ' o modo como cotidianamente encontramos as coisas no mundo, e&istindo por si mesmos. "" #assa-se da atitude natural para a fenomenológica *uando se reconhece a necessidade de mensurar a realidade e&istente fora e independente do sujeito 8isto ', o fen=meno<. """ A atitude fenomenológica refere-se a um passo metodológico pelo *ual a consciência suspende a crença na realidade em si dos objetos do mundo. B a chamada epoch'. 5urgem, então, os fen=menos. "/ Embora %usserl não se preocupasse com a pr(tica psicológica, a atitude fenomenológica foi assumida pela #sicologia como uma possibilidade. 4al atitude acontece na pr(tica psicológica como esforço do psicólogo de dei&ar *ue o outro revele os significados de sua e&periência tal como a e&periência. Estão 1233E4A5 apenas as afirmativas! A
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"$ %! &efinimos uma atitude natural a crença in'uestionvel da concepção do mundo tal como ve(o, é a sua compreensão impl)cita de um senso comum! *or sua ve+, a atitude propriamente fenomenolgica re'uer o abandono da atitude natural, ainda 'ue essa não lhe oponha! - necessrio livrar$se da velha maneira de conceber o conhecimento e manter$se numa orientação diferente! *ortanto para adentrarmos
em uma atitude fenomenolgica é necessrio uma mudança dentro do prprio sentido internali+ado, sendo esta a principal alteração. a depend/ncia do su(eito, uma ve+ 'ue a fenomenologia é uma atitude de reflexão do fen0meno 'ue se mostra para ns, na relação 'ue estabelecemos com os outros no mundo! # $enomenologia diz então! CDFCGHIJKCL MC FCLHGNIHC dei&ar e fazer ver por si mesmo a*uilo *ue se mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo. B este o sentido formal da pes*uisa *ue traz o nome de fenomenologia. 1om isso, por'm, não se faz outra coisa do *ue e&primir a m(&ima formulada anteriormente Opara as coisas mesmasPQ 8p.RS< 8%eidegger, T. 5er e 4empo. 5ão #aulo! Ed. /ozes, ;>>U< " A $enomenologia ' antes de tudo um m'todo de acesso ao sentido de cada fen=meno. $enomenologicamente compreendido, o fen=meno j( ' um modo privilegiado de encontro. "" A fenomenologia ' um acesso ingênuo ao mundo, isto ', uma busca da*uilo *ue ' imediato na aparição. """ $en=meno e manifestação são, de um ponto de vista fenomenológico, o mesmo. Ambos são o mostrar-se de algo *ue não se mostra, uma coisa em si. "/ A fenomenologia en*uanto m'todo ' uma reaprendizagem do olhar. B o esforço incessante de apreender a linguagem das próprias coisas. / 7izer *ue a fenomenologia ' um m'todo significa reconhecer *ue ela se pe rgunta pelo como, o modo de acesso privilegiado s coisas. Vesse sentido ' *ue ela ' a ciência dos fen=menos. 7as afirmaç+es acima, estão 1233E4A5 somente! A
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– &! 23456768%569%$ % fenomenologia compreende voltar as coisas mesmas, ou se(a, olhar para o fen0meno puramente como se mostra a partir de si mesmo! % fenomenologia como método consiste em olhar a ess/ncia desse fen0meno para então compreender a sua significação! :#
$eijoo cita um trecho do relato de caso da paciente sra. W, analisada por 6oss, cuja primeira an(lise fora motivada por sintomas hist'ricos e, posteriormente, sintomas ginecológicos 8corrimento vaginal< e transtornos alimentares 8grande oscilação de apetite e peso<. Após *uatro anos de an(lise, a paciente relata o seguinte sonho! Entra um homem, um professor, com uma aparência e&pressiva, inteligente. 2 analista o apresenta paciente. 2 professor sai com ela sem dar maior importXncia ao analista. /ão, ambos, a uma grande festa. Ei-los na varanda contemplando a noite. Eles sabem estar unidos por todos os seus pensamentos e todos os seus sentimentos. Venhum apetite se&ual. Vaturalmente, eles se casarão e conhecerão, então, a união carnal. Tas sabem esperar. Va casa, o baile terminou. Eles não conseguem parar de contemplar as estrelas. A partir da) ' o c'u *ue começa a mandar na festa. As estrelas se juntam at' formar um gigantesco pinheiro de Vatal. #oderosos órgãos cósmicos tocam a melodia da paz na 4erra. A paciente, no seu sonho, cai, então, em sono profundo. Ela acorda tarde na manhã seguinte, por'm feliz. 86255, ;>S> apud $E"Y22, 9:;;, p.U:<
5obre o sonho da sra W. e o sonhar na psicoterapia daseinsanal)tica 8$eijoo, 9:;; Evangelista, 9:;S<, est( correto afirmar!
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2s sonhos revelam possibilidades e&istenciais *ue uma e &istência singular est( incapaz de se apropriar na vida desperta. 1abe ao daseinsanalista considerar com o paciente a *uais fen=menos a e&istência do sonhador est( aberta.
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1omo os sonhos revelam desejos da e&istência, o sonho da sra. W. revela *ue ela deseja viver um amor plat=nico com algu'm, de preferência algu'm intelectualizado, com *uem vir( a se casar. Vesse sonho ela vivencia a realização desse desejo.
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Va 7aseinsanalZse os sonhos são premonitórios. Assim, este sonho antecipa um evento *ue realmente se dar( na sua vida posteriormente, *ue ' se casar com algu'm.
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2s sonhos revelam aspectos da relação do paciente-analista. Vo sonho, a paciente rejeita seu analista 82 professor sai com ela sem dar maior importXncia ao analista.<, o *ue indica *ue ela, realmente, sente amor por ele.
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1omo os sonhos são reais, j( *ue não acontecem no mundo 8a)< compartilhado em vig)lia, eles não têm importXncia na terapia daseinsanal)tica.
:$% 2ustificativa . ; sonho apresenta contecura>>, 'ue na &aseinsanlise significa o resgate da liberdade para dispor de si, ou se(a os modos de ser doente são pontuados como restrição na vida da exist/ncia , nos 'uais se encontram impedidas de assumir possibilidades existenciais ! ?xemplo disso são os sintomas histéricos apresentado pela sra !@ , assim o daseinsanalista deve 'uestionar 'uais são os modos de ser , as possibilidades existenciais 'ue se reali+am e como estes se apresentam na paciente! A# 4recho e&tra)do da 1arta 5obre o %umanismo, de Tartin %eidegger. 7o mesmo modo com OanimalQ, z+on [animal\, j( se pro-p=s uma interpretação da OvidaQ *ue repousa necessariamente sobre uma interpretação do ente como zo' [vida\ e phZsis [energia\, em meio *ual se manifesta o ser vivo. Al'm disto e antes de *ual*uer outra coisa, resta, enfim, perguntar se a essência do homem como tal, originalmente e com isso decidindo previamente tudo realmente se funda da dimensão da animalitas [animalidade\. Estamos nós no caminho certo para essência do homem, *uando distinguimos o homem e en*uanto o distinguimos, como ser vivo entre outros, da planta, do animal e de 7eusG #ode-se proceder assim, pode-se situar, desta maneira, o homem em meio ao ente, como um ente entre outros. 1om isso se poder( afirmar, constantemente, coisas acertadas sobre o homem. B preciso, por'm, ter bem claramente presente *ue o homem permanece assim relegado definitivamente para o Xmbito essencial da animalitas ' o *ue acontecer(, mesmo *ue não seja e*uiparado ao animal e se lhe atribuir uma diferença espec)fica. 8...< ]m tal p=r ' o modo próprio da Tetaf)sica. Tas com isso a essência do homem ' minimizada e não ' pensada em sua origem. 8...< A Tetaf)sica pensa o homem a partir da animalitas ela não pensa em direção de sua humanitas [humanidade\. 8p.@S9< 8%E"7E^^E3, T. 1onferências e Escritos $ilosóficos. 1oleção 2s #ensadores. 5ão #aulo! Abril 1ultural, ;>?@< 1onsidere as afirmativas abai&o sobre a essência do homem para a fenomenologia-e&istencial! " 5egundo %eidegger a essência do homem não pode ser pensada a partir da animalidade 8animalitas<. 1om isso ele critica o conceito de animal racional, propondo *ue o homem deva ser pensado a partir de sua irracionalidade. "" #ensar o homem a partir da animalitas não ' e&clusividade da Tetaf)sica. Vós, cotidianamente, pensamos o homem 8e nós mesmos< a partir da animalitas a todo o momento em *ue nos compreendemos como um organismo vivo 8zo'<. """ A essência do homem para a 7aseinsanalZse não est( em sua constituição f)sica, nem ps)*uica, nem social. A essência do homem ' ser-a) 87asein<. "/ 1onceber o homem como bio-psico-social permanece preso interpretação do ente como zo' [vida\ e phZsis [energia\, em meio *ual se manifesta o ser vivo. #ortanto, não nos apro&ima mais da essência do humano.
Estão 1233E4A5 somente as afirmativas! A
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A – &! 8ada ser humano é um ente diferente dos demais! % ess/ncia do homem na fenomenologia é o seu “ser”, o &asein, 'ue nos distinguem de 'uais'uer outros humanos, de cada ente! % critica a'ui feita é sobre a concepção de homem apenas como ser vivo e pensante, o 'ue por si s não define de fato o ser$ a)! # 5egundo $eijoó 89:;;<, ' necess(rio retomar a noção de 7asein 8ser-a)< delineada por %eidegger em 5er e 4empo para a elaboração de uma OpsicologiaQ fenomenológico-e&istencial. ]ma primeira apresentação da OdefiniçãoQ de 7asein est( no _> do livro filósofo, onde ele indica *ue ;< a OessênciaQ deste ente [nós mesmos\ est( em ter de ser e 9< 2 ser, *ue est( em jogo no ser deste ente, ' sempre meu. 8%eidegger, ;>9?`;>>U, p.?U< ue nossa e&istência ' dasein 8ser-a)< significa! " 2 ser-a) ' sempre uma possibilidade de ser si-mesmo. "sso significa *ue a e&istência ' as possibilidades e&istenciais *ue realiza. "" E&istir significa compreender ser, tanto de si mesmo *uanto dos outros e das coisas. %( v(rios modos de ser. """ A essência do homem 8ser-a)< configura-se a partir do primeiro momento em *ue surge no mundo 8nascimento<, tornando-se, então, ser-no-mundo.
"/ #ara %eidegger, a e&istência não tem uma essência *uididativa isto ', 7asein ' atravessado pelo Vada, *ue ' a indeterminação ontológica en*uanto tarefa de ter-*ue-ser. Estão 1233E4A5 somente as afirmativas! A
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C# eia o trecho abai&o, e&tra)do de um livro do analista e&istencial norteamericano 3ollo TaZ! A maioria dos *ue leem trabalhos referentes analise e&istencial [daseinsanalZse\ como manuais de t'cnica se desapontam. Eles não encontram m'todos pr(ticos especificamente desenvolvidos. ^rande parte dos analistas e&istenciais não se mostra muito interessada em assuntos t'cnicos. 2 motivo principal de não estarem interessados em formular t'cnicas, sem nenhum constrangimento por isso, ' *ue a an(lise e&istencial ' uma forma de compreensão da e&istência humana, ao contr(rio de um sistema de Oe&plicaç+esQ. 8p.;RR< 8TA, 3. A descoberta do 5er, 3io de Yaneiro! Ed. 3occo, ;>>@< ". 7e acordo com o te&to acima a própria ideia de compreensão da e&istência humana ' contr(ria aos
assuntos t'cnicos, de modo *ue eles devem ser e&clu)dos em uma daseinsan(lise. "". 7e acordo com o te&to, a maioria dos daseinsanalistas não se debruça sobre assuntos t'cnicos, pois o *ue constitui o cerne da compreensão da e&istência humana não ' um sistema de e&plicaç+es. """. 2 te&to não nega em momento algum a possibilidade de o daseinsanalista fazer uso de t'cnicas especificas. Ele apenas aponta o fato de *ue a preocupação primeira desses analistas ' a compreensão da e&istência humana. "/. 2 te&to fala do desapontamento de não encontramos dados suficientes nas obras de an(lise e&istencial, de modo *ue sempre permanecem dependentes de outros manuais de t'cnica. /. 7e acordo com o te&to h( uma distinção importante entre uma compreensão da e&istência humana e um sistema de e&plicaç+es, sendo *ue a primeira ' sempre o objetivo principal dos daseinsanalistas. 7as afirmaç+es acima estão 1233E4A5 apenas! A
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C$ %! Não é contraria aos assuntos técnicos pois o dasein possui conceitos 'ue precisam ser seguidos! ; homem é um ser 'ue é ai, no mundo, ou se(a, ser no mundo! 6sso significa ser sempre significativo consigo mesmo, com os outros e com as coisas! D# ]ma paciente de 9: anos de idade, em uma entrevista inicial, relata um *uadro diagnosticado como 4ranstorno de #Xnico 5em Agorafobia 875T "/ @::.:;
ansiol)tico e me mandou para casa. "sso foi h( um ano. "sso ocorreu mais de uma vez e sempre de repenteP s vezes, *uando menos espero. Eu estou apavoradaP Vão sei o *ue acontece, nem *uando vai acontecerP 4enho medo de enlou*uecer ou de ter um ata*ue card)acoP E eu sou atletaP 5ei *ue não tem nada a verP Vunca tive nada dissoP Vunca usei drogasP E o m'dico me disse *ue minha sa0de est( bem. Teus pais estão bemP Tinha relação com eles ' boaP 4enho namoradoP Agora não consigo nem ir aula na faculdade sem ter medoP Tesmo em casa fico preocupadaP 2 *ue ' *ue eu tenhoG 4em tratamentoG 1onsiderando-se a terapia daseinsanal)tica como referencial para compreender os *uadros psicopatológicos e seu diagnóstico, são feitas as seguintes afirmativas! ". A daseinsanalZse recorre nosografia descrita no 75T "/ para elaborar o diagnóstico do paciente antes de iniciar *ual*uer intervenção. B necess(rio saber *ual ' a psicopatologia *ue restringe a e&istência do paciente para poder orient(-lo *uanto a *uais possibilidades e&istenciais ele precisa se abrir. Vo caso do j( diagnosticado 4ranstorno de #Xnico 5em Agorafobia, ' necess(rio desenvolver em conjunto com paciente modos-de-ser menos ansiosos, promovendo tran*uilidade e bem-estar sua e&istência. "". 1omo a paciente foi diagnosticada com 4ranstorno de #Xnico 5em Agorafobia, o primeiro passo da terapia daseinsanal)tica ' ensinar a paciente a identificar e controlar os ata*ues de pXnico. Ela só conseguir( eliminar o 4ranstorno de #Xnico 5em Agorafobia, recobrando dom)nio sobre seu e&istir, *uando dei&ar de ser ref'm dos ata*ues *ue a acometem. """. 2 diagnóstico psicopatológico ' uma referência importante para o psicólogo daseinsanal)tico, mas não pode ser sobreposto observação direta do paciente nem busca de uma compreensão conjunta com ele sobre como são para ele os acontecimentos *ue comp+em sua e&istência. Vesse caso, cabe ao daseinsanalista investigar com o paciente como ele se sente, como compreende o *ue se passa com ele, etc. "/. Em uma perspectiva fenomenológica e&istencial, a classificação de *uadros psicopatológicos elucida as vivências subjetivas, pois a classificação e&plica o sintoma e valida o relato do paciente. Assim, a descrição das vivências da paciente ' objetivada. Estão 1233E4A5 somente a8s< afirmativa8s
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D$ ? 2ustificativa. 8omo passo inicial de uma terapia daseinsanal)tica o terap/uta não recorre a modelos classificatrios com a finalidade de determinar a psicopatologia de um paciente, pois isso seria restringir a sua exist/ncia! % terapia não tem por ob(etivo ensinar técnicas e sim através da uma investigação, o paciente e o terapia (untos buscam uma compreensão das experi/ncias 'ue compEem sua exist/ncia! F#
#or um lado, na familiaridade da *ueda 8/erfallen< o fazer repetitivo ' constitutivo e indispens(vel para o e&istir, tornando desnecess(rio *ue as atitudes sejam pensadas e percebidas a todo o momento por outro, essa mesma repetição pode se tornar um aprisionamento *uando restringe a possibilidade de surgimento de um novo modo de ser, isto ', de uma ação propriamente dita *ue abra outros caminhos para lidar com os *uestionamentos próprios de cada um. 8p.R>-?:<. Va terapia daseinsanal)tica isso implica em! " 2 terapeuta deve retirar o paciente da familiaridade da *ueda. "" Vão se pode falar de OneuroseQ na 7aseinsanalZse, mas, sim, de modos repetitivos de ser. Assim o 7asein pode ter uma estrutura repetitiva, isto ', uma essência *ue t ende a repetir. 1abe ao terapeuta descrever essa estrutura e o paciente assumi-la como sua. """ 2 sofrimento e&istencial est( relacionado a uma *ueda no fazer repetitivo *ue fecha para novos modos de ser. "/ 2 sentido da ação cl)nica ' resgatar a condição de agente, isto ', iniciante na própria vida, recuperando a liberdade para projetar-se adiante. Estão corretas somente! A
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F– 8 % proposta da clinica fenomenolgica é auxiliar o individuo a compreender uma melhor visão de si mesmo, suas relaçEes e seu contexto e assim promovendo uma visão ampliada de si e dessa maneira promovendo a sua mudança! % clinica fenomenolgica procura entender o existir do individuo e auxili$lo na sua prpria compreensão, resignificando a posição ou forma de existir 'ue o paciente est 'uando em sofrimento existencial! 1G# ]E542 E43A7A 72 / 12V1]352 7E #32/A5 E 44]25 #A3A 12V1E552 72 44]2 7E E5#E1"A"54A ET #5"122^"A %25#"4AA3, 9:;@. /irginia, @ anos, ' encaminhada para avaliação psicológica após diagnóstico de um cXncer de mama e indicação de *uimioterapia, *ue at' então, se recusa a fazer. 1hega muito abalada com o diagnóstico e a primeira frase *ue diz para a psicóloga '! Eu não sei se devo fazer a *uimioterapia. Eu tenho certeza *ue eu fiz este cXncer... desde *ue eu abortei um filho, *uando tinha 9S anos eu nunca mais fui a mesma. Te tornei uma pessoa fechada, triste e com muita raiva... E eu sei e todo mundo fala, inclusive um m'dico com *uem passei, *ue tristeza causa cXncer. luz da compreensão de sa0de e doença na 7aseinsanalZse, est( 1233E42 afirmar *ue! A
2 cXncer de mama ' a concretização =ntica da dificuldade de lidar com o luto pelo aborto. Assim, a culpa pelo aborto pode ser entendida fenomenológico-e&istencialmente como causa do crescimento celular descontrolado num órgão ligado maternidade.
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A psicologia hospitalar pode oferecer muito pouco a esta paciente, cuja somatização revela incapacidade de simbolizar. A simbolização ', na fenomenologia-e&istencial, necess(ria para se compreender como os pacientes significam suas vivências e para ressignific(-las.
1 2 sentido do cXncer de mama deve ser buscado luz da compreensão de *ue doença ' privação, falta. #ortanto, deve ser compreendido luz das possibilidades e&istenciais *ue se encontram
limitadas.
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A 7aseinsanalZse ' uma psicologia *ue trabalha com base na significação das vivências. As significaç+es são psicológicas, en*uanto o cXncer de mama ' som(tico não h(, portanto, relação entre elas.
A compreensão daseinsanal)tica do cXncer de mama precisa retraçar com a paciente a história das manifestaç+es dos fen=menos de culpa ao longo de sua biografia. Esta abordagem pressup+e *ue a culpa vai se encobrindo, tornando-se inconsciente, at' *ue se fenomenaliza somaticamente.
1G$ 8# ; sentido do cHncer de mama deve ser buscado I lu+ da compreensão de 'ue doença é privação, falta! *ortanto, deve ser compreendidas I lu+ das possibilidades existenciais 'ue se encontram limitadas! &eve se vir I lu+ e serem indagados 'uanto aos significados da doença para ela, afim de buscar por possibilidades mais aut/nticas de existir do paciente por meio de açEes cl)nicas 11#
[3ef.! $E"Y22, A. A clínica psicológica infantil em uma perspectiva existencial. 3ev. abordagem gestalt. 9:;;, v.;?, n.9, pp. ;US-;>9.\ 1onsiderando a fenomenologia e&istencial como fundamento de psicoterapia infantil est( correto afirmar! " A postura fenomenológica indicada pela autora e&ige a suspensão de concepç+es aprior)sticas sobre o desenvolvimento infantil. Assim, o psicoterapeuta daseinsanal)tico não pode comparar o comportamento da criança observado em sessão cl)nica com o OesperadoQ para essa fase do desenvolvimento. "" 2s comportamentos da criança em sessão devem ser compreendidos luz de seu sentido, isto ', *uais são os ne&os significativos e as motivaç+es do comportamento. """ 5endo toda criança indeterminada, torna-se necess(rio *ue o psicoterapeuta prepare atividades, jogos e situaç+es para propor a ela a fim de e&plorar como lida com responsabilidade e liberdade e&istenciais. Estão corretas somente! A
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11$ % 2ustificativa. % alternativa 6 est correta, pois na abordagem fenomenolgica, as suspensEes conceituais aprior)sticas são um dos principais critérios. a redução fenomenolgica! Jussel introdu+iu a redução fenomenolgica – epoché, 'ue é uma operação intelectual necessria para se chegar I ess/ncia do ob(eto! - uma reflexão interna Kintuitiva# sobre o ob(eto, 'ue tenta fixar o ob(eto em sua intencionalidade! “% epoché era adotada pelos filsofos cépticos gregos como suspensão do (ulgamento 'uando se deparavam com situaçEes problemticas insol
sua vida. Estão 1233E4A5 somente as afirmativas! A
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1"$ %s historias de %na, revelam como ela é, como ela age e se sente! 4ão maneiras de atravessar a vida! ?xpoe uma problemtica central e mostrando comportamento 'ue cria dificuldades em sua vida, pois certamente condensa a autointerpretação 'ue ela fa+ de si mesma e das ra+oes de ser o 'ue é! ; psiclogo tem o ob(etivo de a(udar %na a ressignificar sua historia permitindo assim elaborar uma nova estrutura para se reorgani+ar, diminuindo assim seu sofrimento! 1# #aula ' uma mulher de S anos, casada h( @R. #rocura um psicólogo pois sente *ue seu casamento est( terminando. 5eu marido não a procura mais se&ualmente e ela teme *ue ele tenha uma amante. Ela diz *ue tem se esforçado para recuperar a relação, como fez em outros momentos da vida do casal em *ue sentiu *ue as coisas não iam bem. 1onta *ue na 0ltima discussão com seu marido disse a ele *ue e le precisava fazer terapia, mas como ele recusou, foi ela *uem acabou vindo. Tas est( desesperançosa, pois toda vez *ue tenta iniciar um di(logo ou criar um clima romXntico, segundo ela, acabam brigando. 2 psicólogo ' daseisanal)tico ' pede a #aula *ue retome a 0ltima vez *ue isso aconteceu e descreva suas intenç+es. Essa intervenção est( de acordo com os fundamentos da terapia daseinsanal)tica descritos por 1ritelli 89:;9<, pois! " 2s atos de #aula não são autossignificantes. 2 significado deles aparece nas relaç+es com os outros.
#ensando na especificidade da relação com seu marido, o significado das aç+es de #aula depende de como elas repercutem nele. "" 1onhecer as intenç+es de #aula ' a chance de o psicólogo descobrir se seu marido entendeu errado o significado das aç+es dela. """ 2 psicólogo pergunta a ela suas intenç+es, pois estas permanecem veladas a *uem age. A psicoterapia tem o objetivo de desvelar as intenç+es das aç+es dos pacientes. "/ 1ompreender as intenç+es dos gestos e das aç+es de #aula possibilita ao psicólogo orient(-la a agir mais de acordo com suas intenç+es. Esse ' o objetivo da psicoterapia fenomenológico-e&istencial! apro&imar ao m(&imo as intenç+es 8singulares< das aç+es 8compartilhadas<. / As intenç+es vinculam #aula aos seus atos. 5e seus atos perdem o v)nculo com suas intenç+es, ela corre o risco de se perder de si mesma, absorvida pelo testemunho dos outros. Estão 1233E4A5 somente as afirmativas! A
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1 – 8! Na psicoterapia fenomenolgica é de grande importHncia 'ue o paciente compreenda suas açEes, de forma a tornar$se responsvel por elas! Muitas ve+es as pessoas, por si ss, não percebem o sentido por detrs de suas açEes, sendo tarefa da psicoterapia tra+er isso a tona! 1:# Adriana foi encaminhada ao psicólogo por seu endocrinologista. Ela est( muito acima de seu peso ideal. 1omeçou uma reeducação alimentar, mas considera *ue come por ansiedade, *ue comida ' compulsão e *ue en*uanto não conseguir se controlar sua voracidade não conseguir( emagrecer como precisa. Ela pede ao psicólogo! #reciso *ue você me ajude a ter controle sobre mim. 2 psicólogo
*ue a atende ' daseinsanalista e reconhece nesse pedido da paciente uma manifestação do modo-deser da Era da 4'cnica 8#ompeia 5apienza, 9:;;<. 1onsidere as afirmativas abai&o! " Assim como muitas pessoas *ue procuram psicoterapia, Adriana est( tentando controlar algo. 2 psicólogo daseinsanal)tico investigar( com ela o sentido dessa necessidade, a fim de *ue ela consiga ela mesma se controlar, sem depender do psicólogo. "" Adriana espera *ue o terapeuta seja capaz de livr(-la de algo *ue a atrapalha e precisa ser e&tirpado de sua vida. Ela sente *ue precisa livrar-se de sua voracidade. 2 terapeuta daseinsanalista compreende liberdade como liberdade de..., o *ue significa *ue ele a acompanhar( com a intenção de resgatar sua liberdade da voracidade. """ 2 psicólogo daseinsanalista não tem o poder de realizar o *ue Adriana pede 8livr(-la da voracidade<. 2ferece, outrossim, a ocasião de Adriana poder se apro&imar do seu e&istir. "/ 2 psicólogo daseinsanalista deve se colocar na relação terapêutica com Adriana como um parceiro na procura pela verdade de sua história 8seu momento atual, o j( vivido e o ainda por viver.< Estão 1233E4A5 somente as afirmativas! A
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1: 8 2ustificativa. %s alternativas 6 e 66 são respostas caracter)sticas de uma psicologia empirista, 'ue visa a extinção de um determinado comportamento! ; psiclogo nesse contexto é meramente um auxiliar 'ue dever a(udar sua paciente com métodos e técnicas instrumentais! ?ssas alternativas estão incorretas! Nas alternativas 666 e 69, vemos 'ue o papel do psiclogo vai muito além de um mero condutor de extinção de comportamento! ; psiclogo de abordagem fenomenolgica ser um apoio, um auxiliar, 'ue visa reconhecer (unto I paciente a maneira pela 'ual seu conhecimento do mundo acontece como intuição, o ato pelo 'ual a pessoa apreende imediatamente o conhecimento de alguma coisa com 'ue se depara!
5ambém 'ue é um ato primordialmente dado sobre o 'ual todo o resto é para ser fundado! % proposta da fenomenologia se d em termos de um retorno I intuição e a percepção da prpria ess/ncia! 1A# Bdson, comerciante de > anos, procurou psicoterapia no começo do ano. ogo no in)cio da primeira sessão conta *ue tem d0vidas *uanto a permanecer casado. 1onsidera *ue se casou jovem, *uando não tinha tanta e&periência, e *ue se pudesse voltar no tempo teria esperado mais para tomar essa decisão. Est( casado h( @: anos e tem @ filhos 8Yoão, 9?, Bdson Yr., 9 e Yuliana, ;R<. #erdeu o emprego h( ;: anos e começou um negócio próprio de venda de cosm'ticos, mas desde então vivencia dificuldades financeiras. 1onta *ue a esposa, *ue tem um sal(rio muito bom, ajuda nas finanças. 5ente *ue ela o cobra e critica constantemente. Vão fez a faculdade de administração *ue *ueria ter feito, o *ue contribui para a sua sensação de ser um fracassado. 1onta *ue *uando fica em casa ' deslei&ado, s vezes nem faz a barba. 1onversa muito pouco com sua esposa e *uando faz, fre*uentemente acabam discutindo. 1onta *ue não têm relaç+es se&uais h( muitos anos. 1onta *ue antes de se casar sa)a com muitas mulheres. Essa atitude não mudou desde *ue casou, pois fre*uentemente sai com mulheres sem *ue sua esposa saiba. s vezes os relacionamentos e&traconjugais ficam mais s'rios, como o *ue vivencia atualmente. Est( se relacionando com Yoana h( 9 anos. 5ente-se cobrado por Yoana, *ue mais uma vez ameaçou terminar o relacionamento com ele caso ele não se divorcie para ficar ela. Vos 0ltimos meses, não sente tanto tesão por ela, e&plicando *ue não tem suportado ficar deitado junto com ela por muito tempo. 4emos discutido muito. Est( muito aflito neste momento tamb'm por*ue sua filha descobriu o caso com Yoana. Bdson est( confiante de *ue sua filha não contar( nada mãe, mas sabe *ue ela não concorda com a situação, pois ela dei&ou de falar com o pai desde *ue descobriu. 1onta por fim *ue procurou a terapia, pois j( teve *ue ir ao hospital duas vezes por fortes dores no peito e sensação de *ue ia morrer, mas chegando l( os m'dicos não diagnosticaram nenhum problema card)aco e recomendaram a visita a um psi*uiatra. Vão sabe o *ue fazer e se sente impotente par agir. /eio pedir ajuda ao psicólogo para tomar uma decisão. 1onsidera-se numa situação dif)cil, pois não *uer magoar ningu'm. 7escreve-se como doente. 5endo daseinsanal)tico, o psicólogo *ue atende Bdson! " ouve a fala dele como reveladora de sua realidade. 1onhecer Bdson significa compreender seu modo de ser-no-mundo, isto ', sua situação en*uanto modo como est( sendo poss)vel e&istir neste momento. "" para conhecer Bdson, precisar( conhecer as pessoas de sua convivência, assim desvelar mais claramente os fen=menos referentes vida conjugal. #ara isso o psicólogo precisa convidar a esposa dele para pelo menos uma sessão. """ entende *ue Bdson est( distante de si mesmo, pois se en&erga a partir das relaç+es *ue vivencia. 5eu bem-estar est( condicionado aos relacionamentos. #ara a daseinsanalZse, o dasein ' singular e precisa cuidar de sua e&istência a partir de si mesmo, tornando-se independente. "/ ouve as falas de Bdson sobre sua esposa, sua amante e sua filha como descritivas de seus modos de ser-com-os-outros. A e&istência ' sua situação, ' suas relaç+es. Vestas relaç+es Bdson ' ser-nomundo-com-os-outros e esses outros desvelam-se para ele tal como e le os descreve. Estão 1233E4A5 somente as afirmativas! A
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1A – ? ! ?dson precisa se conhecer no mundo, pois ele esta distante da realidade e não esta sabendo diferenciar suas escolhas