Apostila
Volume I
O Modelista
O setor de modelagem Atualmente, para se ter um bom resultado no competitivo mercado da moda, um fator relevante para o sucesso é entender e conhecer profundamente o seu público-alvo. A qualidade dos produtos é fator fundamental para o sucesso nas vendas, e a modelagem das peças agrega ainda mais valor ao produto se aliada ao desejo do consumidor em adquirir um produto que tenha, ao mesmo tempo, conforto, bom corte e caimento, além dos padrões estéticos envolvidos. Ao pensar no desenvolvimento desenvolvimento de uma modelagem de qualidade, você deve, inicialmente, conhecer o corpo que irá vesti-la. É necessário que a empresa realize pesquisas para conhecer o seu consumidor, adaptando as tabelas de medidas utilizadas na construção dos moldes a fim de satisfazer a clientela e obter sucesso nas vendas. Uma calça de tamanho 40 de uma marca de street wear não pode ser compatível com uma calça de tamanho 40 de uma marca focada em um público de jovens senhoras. Apesar de as tabelas apontarem um número padrão para um tamanho de cintura, uma delas deverá ser mais baixa, anatômica; já a outra deve ter o gancho mais alto, entre outras inúmeras observações. Com o crescimento do mercado de moda prêt-à-porter, a modelagem passou por diversas transformações e reformulações quanto à aplicação de técnicas e métodos, visando acompanharas evoluções da indústria da moda e tecnologia. No mercado atual, esse setor necessita acompanhar a rapidez no funcionamento da produção das peças do vestuário, sem deixar de lado a qualidade dos produtos e a satisfação do consumidor. Os conceitos de como produzir mais em menos tempo e sem margem de erro também estão sendo exigidos no setor da modelagem industrial.
Chama-se de modelista o profissional que transforma um modelo (partindo de um desenho, de uma foto ou, muitas vezes, de outra peça de vestuário) em um objeto concreto, utilizando-se das técnicas pré-adquiridas da modelagem para confecção. Esse profissional trabalha em conjunto com o estilista e é capaz de interpretar o croqui (esboço de um desenho). Há alguns anos atrás, o modelista era responsável única e exclusivamente exclusivamente pelo desenvolvimento desenvolvimento da modelagem. modelagem. Com a exigência do mercado de cada vez mais buscar profissionais completos, hoje o profissional de modelagem precisa conhecer as tendências de cada estação assim como saber montar e costurar a peça que modelou. O modelista deve saber tirar medidas de acordo com as técnicas recomendadas pela metodologia específica, elaborar ficha técnica, conhecer aviamentos e ainda conhecer sempre a composição, o caimento e as demais características do tecido. Ele é responsável por analisar a pilotagem e fazer as alterações finais no molde para então produzir em série. Um dos aspectos principais, ao se realizar uma interpretação de modelagem, é a análise detalhada do desenho, observando recortes, pences, comprimentos, folgas e amplitude da modelagem. Enfim, cabe ao modelista analisar o desenho levando em consideração cada detalhe que este apresentar, para então definir a aplicação de cada técnica específica na construção do molde. Todo esse processo visa obter um produto que seja fiel à idéia inicial, imaginada pelo criador.
O Modelista
O setor de modelagem Atualmente, para se ter um bom resultado no competitivo mercado da moda, um fator relevante para o sucesso é entender e conhecer profundamente o seu público-alvo. A qualidade dos produtos é fator fundamental para o sucesso nas vendas, e a modelagem das peças agrega ainda mais valor ao produto se aliada ao desejo do consumidor em adquirir um produto que tenha, ao mesmo tempo, conforto, bom corte e caimento, além dos padrões estéticos envolvidos. Ao pensar no desenvolvimento desenvolvimento de uma modelagem de qualidade, você deve, inicialmente, conhecer o corpo que irá vesti-la. É necessário que a empresa realize pesquisas para conhecer o seu consumidor, adaptando as tabelas de medidas utilizadas na construção dos moldes a fim de satisfazer a clientela e obter sucesso nas vendas. Uma calça de tamanho 40 de uma marca de street wear não pode ser compatível com uma calça de tamanho 40 de uma marca focada em um público de jovens senhoras. Apesar de as tabelas apontarem um número padrão para um tamanho de cintura, uma delas deverá ser mais baixa, anatômica; já a outra deve ter o gancho mais alto, entre outras inúmeras observações. Com o crescimento do mercado de moda prêt-à-porter, a modelagem passou por diversas transformações e reformulações quanto à aplicação de técnicas e métodos, visando acompanharas evoluções da indústria da moda e tecnologia. No mercado atual, esse setor necessita acompanhar a rapidez no funcionamento da produção das peças do vestuário, sem deixar de lado a qualidade dos produtos e a satisfação do consumidor. Os conceitos de como produzir mais em menos tempo e sem margem de erro também estão sendo exigidos no setor da modelagem industrial.
Chama-se de modelista o profissional que transforma um modelo (partindo de um desenho, de uma foto ou, muitas vezes, de outra peça de vestuário) em um objeto concreto, utilizando-se das técnicas pré-adquiridas da modelagem para confecção. Esse profissional trabalha em conjunto com o estilista e é capaz de interpretar o croqui (esboço de um desenho). Há alguns anos atrás, o modelista era responsável única e exclusivamente exclusivamente pelo desenvolvimento desenvolvimento da modelagem. modelagem. Com a exigência do mercado de cada vez mais buscar profissionais completos, hoje o profissional de modelagem precisa conhecer as tendências de cada estação assim como saber montar e costurar a peça que modelou. O modelista deve saber tirar medidas de acordo com as técnicas recomendadas pela metodologia específica, elaborar ficha técnica, conhecer aviamentos e ainda conhecer sempre a composição, o caimento e as demais características do tecido. Ele é responsável por analisar a pilotagem e fazer as alterações finais no molde para então produzir em série. Um dos aspectos principais, ao se realizar uma interpretação de modelagem, é a análise detalhada do desenho, observando recortes, pences, comprimentos, folgas e amplitude da modelagem. Enfim, cabe ao modelista analisar o desenho levando em consideração cada detalhe que este apresentar, para então definir a aplicação de cada técnica específica na construção do molde. Todo esse processo visa obter um produto que seja fiel à idéia inicial, imaginada pelo criador.
A mesa de modelagem e o manequim são peças essenciais do equipamento de um modelista. A mesa de modelagem deve ser plana, ter um metro de altura, ser retangular (com no mínimo 1,2m largura) e seu comprimento deve ter no mínimo 2m para que seja possível cortar peças-piloto, como um vestido longo. Sua superfície deve ser bem lisa para que tecidos delicados não puxem fios quando colocados sobre ela.
Todos os modelos devem passar por uma preparação técnica, da seguinte forma: 1º. Desenvolvimento 1º. Desenvolvimento do molde no papel, determinando todas as marcações e piques a serem seguidos pelo departamento de corte e pelo de costura. 2º. Corte 2º. Corte da peça piloto 3º. 3º. Acompanhamento de todas as fases do processo produtivo da peça, observando e anotando as etapas, para se necessário corrigir na modelagem, com objetivo de diminuir o tempo de algumas operações. 4º. 4º. Aprovado o modelo, efetuar sua ampliação e liberar para o uso do departamento do corte.
Dependendo do tamanho da indústria que for trabalhar cabe ao modelista desenvolver adaptações de modelos para criar uma coleção e muitas vezes sentar na máquina para adiantar uma peça piloto ou mesmo orientar a piloteira. Logo, é fundamental que a modelista tenha um conhecimento amplo de tecidos e malhas, para adequar a modelagem e obter um resultado final adequado a proposta original da peça. É ainda de sua responsabilidade estudar e adequar o modelo, muitas vezes inserindo recortes ou costuras para que haja um melhor aproveitamento do tecido de acordo com sua largura, sem alterar o modelo proposto. E por fim conhecer os assessórios e aviamentos utilizados na peça, para que na modelagem colabore colabore para uma maior produção. Fica claro que a modelagem é um dos pontos decisivos para o sucesso comercial de cada temporada e o responsável pela estrutura e caimento dos modelos apresentados e pela eficiência operacional do setor de costura.
TÉCNICAS DE MODELAGEM Tanto na roupa sob medida, quanto nas pequenas e grandes confecções de moda, o molde e a modelagem são fatores definitivos no resultado final da roupa, e , conseqüentemente no sucesso de venda. Existem diversas formas de se obter uma modelagem e cada técnica empregada utiliza métodos de construção diferenciados. Portanto, são utilizadas varias definições, os quais são:
Recorte = é formado pela junção de dois moldes. Os recortes podem conter pences para modelar as curvas, e acomodar os volumes do corpo sem caracterizar as pences.
Molde = Diagrama geométrico, que transforma a forma de um corpo tridimensional em forma plana, este corpo pode ser humano ou manequim de modelagem (busto de costura).
Pences : são pregas em forma de triângulo que formam um bojo em sua extremidade. São utilizadas em roupas colantes e bem estruturadas. Devem ser executadas de forma que se tornem quase invisíveis.
Modelagem = Conjunto de moldes que possui um caimento característico.
Modelagem Plana (Bidimensional) É uma técnica utilizada para reproduzir, em segunda dimensão, algo que será usado sobre o corpo humano, em tecido ou similar, de forma tridimensional. Essa modelagem, manual ou computadorizada, pode ser utilizada para confeccionar uma peça de roupa apenas ou para produção em grande escala, como acontece na confecção industrial de pequeno, médio ou grande porte.
Moulage (Tridimensional) É a manipulação do tecido de forma tridimensional. Trabalha-se com o tecido sobre os manequins, que têm suas medidas padronizadas. Na moulage, podem ser feitos os ajustes direto nas curvas do corpo, resultando em um caimento perfeito. Estes moldes, depois de prontos serão transferidos para o papel e podem ser inseridos dentro da confecção em escala industrial.
O PROCESSO DE MODELAGEM As interpretações de modelagem são baseadas em três etapas de construção de moldes, denominadas de:
Moldes básicos ou blocos básicos Moldes de trabalho Moldes para corte ou interpretados
Moldes básicos (caixas ou blocos de modelagem) Os moldes básicos servem como base para o início das alterações a serem feitas de acordo com o desenho da peça. Eles são confeccionados seguindo a tabela de medidas-base da empresa. No processo industrial de confecção, o uso de moldes básicos facilita o processo produtivo do setor de modelagem, uma vez que este possui as medidas específicas da tabela do público da empresa. Estando pronto uma única vez, não necessita de repetição do traçado inicial. A praticidade do uso de moldes básicos gera lucros e economia de tempo e de processo para a confecção das partes do molde interpretado.
introduzidas modificações e manipulações com a finalidade de se obter um modelo. É importante salientar que o molde base, por si só não representa um modelo, e sim uma referência de corpo. É um conjunto de moldes sem qualquer interesse estilístico, mas com pormenores estruturais em locais clássicos ou tradicionais. Normalmente não possui margens para costura, facilitando a sua manipulação a fim de se obter um modelo. O molde base tem os seguintes objetivos: 1. 2. 3. 4. 5. 6.
- Consistência no ajuste ao corpo através das medidas; - Folga apropriada do vestuário; - Fonte para o desenvolvimento de moldes para novos modelos; - Referência para a obtenção de outros tamanhos; - Redução na quantidade de moldes armazenados; - Sistematização no desenvolvimento do produto para a coleção de cada estação;
Os moldes base são moldes ajustados e aperfeiçoados incansavelmente, que podem ser utilizados repetidamente e com segurança, desde que não se verifiquem alterações drásticas nos tecidos e na moda. É muito difícil chegar à perfeição em cada modelo desenvolvido a cada estação. Porém, se os moldes base forem perfeitos e o modelista os utilizar sempre como referência para a criação dos moldes para os novos modelos, consegue-se um parâmetro de medidas e proporções de tamanho, aumentando a credibilidade comercial da linha de produtos. Observação importante: As bases para tecidos são totalmente diferentes de base para malhas e tecidos com elasticidade. Medidas Importantes a serem Conferidas
A aplicação dos princípios básicos de modelagem à bases de modelagem é a técnica mais utilizada em toda a indústria de confecção. Este método consiste em utilizar um bloco ou caixa de modelagem, este feito em papel com maior durabilidade e resistência , como referência de corpo, ao qual são
Ombro frente com medidas do ombro costas Gola com medidas do decote Manga com as medidas da cava Lateral frente com medidas da lateral costas Entre pernas frente com medidas da entre pernas traseira.
Moldes de trabalho
Armazenagem da Modelagem Um dos melhores estilos de armazenamento para modelagens em papel é o pendurado por furos e cordões em ganchos ou equivalentes em paredes exclusivas para moldes, pois isso evita que sejam dobradas, podendo ser separadas por referências e tamanhos. Cole a ficha técnica no molde que ficará visível para facilitar a identificação.
Após obter a caixa do molde, os moldes de trabalho são utilizados para fazer as alterações necessárias, de acordo com o modelo, servindo como uma espécie de rascunho para a definição do molde interpretado. Os moldes de trabalho são feitos a partir da cópia dos moldes básicos, e as etapas de alterações a serem realizadas sobre eles variam em quantidade e tipos de aplicação de técnicas específicas, de acordo com o modelo desejado.
Molde para corte ou interpretado
São os moldes utilizados para riscar e cortar a peça sobre o tecido, contendo todas as alterações realizadas no processo anterior, as margens para costura e as marcações necessárias para a montagem da peça. O que define um bom molde básico é a exatidão das medidas, pois elas caracterizam um molde perfeito e economizam tempo para a produção.
MATÉRIA-PRIMA
Quanto mais conhecimentos o modelista tiver sobre tecidos, maior o domínio das técnicas de modelagem, pois saberá aplicar tabelas, métodos de cálculo de encolhimento e elasticidade necessários a cada modelo. Conhecer o caimento e estrutura de um tecido é fundamental para o desenvolvimento de uma peça. Dependendo de como foi projetada a disposição sobre o tecido, uma mesma matéria-prima apresentará caimentos diferentes.
Estrutura dos Tecidos O tecido têxtil é um material à base de fios de fibra natural ou sintética utilizado na fabricação de roupas, toalhas de mesa e/ou banho, tecidos para limpeza, uso medicinal como faixas e curativos, entre outros. O tecido é fabricado na indústria têxtil. Conhecer a estrutura dos tecidos, caimento, comportamento sobre o corpo, entrelaçamentos dos fios, entre outras características, é essencial para o bom desenvolvimento da modelagem.
Tipos de Tecidos em relação a sua composição Naturais Os tecidos naturais, considerados básicos e clássicos, podem ter três origens, a origem animal (lã e seda); a origem mineral (amianto); e a origem vegetal (algodão, juta, linho, coco e sisal). Não Naturais Os tecidos não naturais são feitos por fibras produzidas pelo homem usando como matéria-prima produtos químicos, da indústria petroquímica. As mais conhecidas são o poliéster, a poliamida, o acrílico, o polipropileno, o poliuretano, o elastano e o elastodieno, além das Aramidas (Kevlar e Nomex).
Naturais
Não Naturais
LÃ (fibra proteica)
Quente e confortável, excelente isolante térmico; resistente ao amassamento; absorve bem a transpiração e a umidade; amarela e desbota quando exposta ao sol; baixa resistência ao atrito; atacada por traças, insetos e fungos; não resiste a produtos químicos; exige precauções durante a conservação.
SEDA (fibra proteica)
Muito macia, leve e confortável; não provoca irritações na pele; baixa resistência; desbota quando exposta ao sol e a transpiração; não resiste a produtos químicos; atacados por traças e insetos; exige muitos cuidados na lavagem e tratamento
LINHO (fibra celulósica)
Muito resistente e confortável; lavase com facilidade, encolhe e amarrota com facilidade; atacado por fungos; queima com facilidade.
ALGODÃO(fibra celulósica)
Macio e confortável; durável; resistente ao uso, à lavagem, à traça e insetos; lava-se com facilidade; possui tendência a encolher e a amarrotar; atacado por fungos; queima com facilidade; não resiste a produtos químicos.
POLIAMIDA
VISCOSE
POLIESTER
ACRÍLICO
Leve e macia; não encolhe nem deforma; resistente ao uso, aos fungos e às traças; de fácil tratamento e seca rapidamente; sensível à luz; tem tendência a reter poeira e sujeira; mancha com facilidade; não absorve umidade; aquece pouco; favorece a transpiração do corpo; encolhe com o calor; não resiste a produtos químicos. Macia e agradável para o verão; absorve bem a umidade e a transpiração; resistente à luz e as traças; torna-se pouco resistente quando molhada; encolhe e amarrota com facilidade; sensível ao ácido acético; amarela e desbota com a transpiração; queima com facilidade. Boa resitência à luz e ao uso; não enruga; boa elasticidade; resiste a maior parte dos produtos químicos; de fácil tratamento e seca rapidamente; áspero, tem tendências a formar "bolinhas" com o uso; desbota quando exposto ao sol; encolhe com o calor. Macio, leve e quente; não enruga; boa resistência à luz, às traças e boa parte dos produtos químicos; não encolhe; forma "bolinhas com o uso; sensível ao calor e a produtos químicos; queima com facilidade
TIPOS DE TECIDOS EM RELAÇÃO AO TECIMENTO (TRAMA/TEIA) Tecido plano Todo tecido plano é resultante do entrelaçamento de dois conjuntos de fios que se cruzam em ângulo reto, de forma perpendicular. Os fios dispostos no sentido transversal são chamados de TRAMA e os fios dispostos no sentido longitudinal são chamados de URDUME. Ao longo das bordas no sentido longitudinal, há uma pequena barra, tecida com mais firmeza, com textura própria para as laterais do tecido, chamada de OURELA. Portanto, os fios paralelos à OURELA são de URDUME e os transversais a mesma são os fios de TRAMA.
Todos os tecidos de tear são produzidos pelo entrelaçamento de dois tipos de fios: os da teia (dispostos no sentido do comprimento) e os da trama (no sentido da largura). Os fios da teia são dispostos perpendicularmente aos da trama. A estrutura do tecido pode ser modificada alterando o padrão de entrecruzamento da teia e da trama. Existem três tipos fundamentais de estruturas - tafetá, sarja e
cetim -, sendo o restante, em sua maioria, variantes destes três tipos, com exceção da estrutura Jacquard. Devido à sua estrutura ou ao seu acabamento, os tecidos mais finos e delicados exigem cuidados especiais. O conhecimento das características destes tecidos é importante para determinar o modelo, o tipo de acabamento e os equipamentos e utensílios adequados. Estrutura tafetá: esta é a estrutura mais simples, onde os fios da trama passam alternadamente sobre e sob os fios da teia. A tenacidade varia em função da resistência dos fios e da compacidade da sua estrutura. Exemplos: tafetá, musselina, voile, percal. Estrutura sarja: é uma das estruturas fundamentais em que o fio da trama passa no mínimo sobre dois fios da teia e no máximo sobre quatro.Em cada nova passagem a trama avança uma unidade para a direita ou para a esquerda, formando uma estria em diagonal. Exemplos: sarja, gabardine, danine. Estrutura cetim: cada fio da teia passa sobre quatro a oito fios da trama, numa disposição em zig-zag. Exemplos: cetim, peau de soie, sablé. Estrutura jacquard: esta estrutura é conseguida por meio de uma mecânica Jacquard, que controla separadamente os fios da teia e da trama de modo a formar desenhos elaborados na superfície do tecido. Exemplos: damasco, brocado, tecidos para decoração. Estrutura com pêlo: obtém-se acrescentando um fio de trama a uma estrutura de tafetá ou sarja. Este fio surge então no meio do tecido sob a forma de laçadas, que podem ser cortadas ou aparadas. Exemplos: veludo, pelúcia, imitação de peles.
Estrutura de brocado: nesta estrutura, um fio da trama forma um desenho sobre a superfície da estrutura de base. Este fio segue pelo avesso, de um desenho para o outro, sendo cortado no final da tecelagem. Exemplo: cambraia suíça. Enredamento: esta estrutura forma nós nos pontos em que os fios se interceptam, formando uma teia. É a estrutura encontrada nas rendas em geral. Exemplos: tule, filó, parte em rede das rendas. Estrutura cesto: variante da estrutura tafetá. Nesta estrutura cruzam-se fios duplos ou múltiplos, os quais são colocados lado a lado sem que sejam submetidos à torção. É uma estrutura menos firme e menos durável que a estrutura tafetá. Estrutura Gaze: nesta estrutura os fios da teia alternam-se na sua posição, tomando a forma de um oito em torno dos fios da trama.
Tecido de Malha É uma superfície têxtil, formada pela interpenetração de laçadas ou malhas que se apóiam lateral e verticalmente, provenientes de um ou mais fios. Dividem-se em: Por trama - são tecidos de malha obtidos a partir do entrelaçamento de um único fio, podendo resultar num tecido aberto ou circular.
Por urdume - são tecidos de malha obtidos a partir de um ou mais conjuntos de fios, colocados lado a lado, à semelhança dos fios de urdume da tecelagem plana. Podemos ainda verificar a existência de vários tipos de malha: Mistos - São tecidos de malha por urdume ou trama com inserção (lay-in) periódica de um fio de trama, objetivando dar melhor estabilidade dimensional ao tecido. É também conhecido como malha laid-in. Tramados - São produzidos em máquinas de malharia por urdume, chamadas tramadeiras, e são muito similares ao tecido plano, com a diferença que os fios de urdume são substituídos por colunas de malha. Com este tecido ganha-se em produção, pois a velocidade da tramadeira é muito superior ao do tear plano. Não-tecido ou Nonwoven - São tecidos obtidos através do entrelaçamento de camadas de fibras que se prendem uma as outras por meios físicos e/ou químicos, formando uma manta contínua. Podem ser: • Feltro - é o tecido resultante do entrelaçamento de fibras de lã ou similares, através da ação combinada de agentes mecânicos e produtos químicos; • Folheado - é o tecido feito a partir de um véu de fibras têxteis, não feltrantes, mantidas juntas por meio de um adesivo ou por fusão de fibras termoplásticas. Apresenta três tipos: com as fibras orientadas, com as fibras cruzadas e com as fibras dispostas ao acaso. Tecidos Especiais - São aqueles obtidos por processos dos quais resulta urna estrutura mista de tecido plano, malha e não-tecido, ou ainda, como resultante de soluções de polímeros de fibras aplicadas aos tecidos. Podem ser: Laminados - são estruturas obtidas pela colagem de dois tecidos diferentes ou pela simples aplicação de um impermeabilízante químico a um tecido qualquer. Malimo - estes tecidos levam o nome da máquina onde são produzidos. É uma estrutura obtida pela sobreposição, sem entrelaçamento, de camada de urdimento sobre a camada de trama e cuja amarração é obtida por uma cadeia de pontos de malha.
Tipos de Tecidos em relação ao uso a) Tecidos para vestuário Tecidos planos e de malha voltados para as linhas de produto social, calças, saias, camisarias, uniformes (vestuário) e etc. b) Tecidos para decoração, cama, mesa e banho Tecidos planos e de malha voltados para a produção de cortinas, tapetes, forrações, colchas, lençóis, fronhas, toalhas em geral e etc. c) Tecidos rendados e elásticos Tecidos planos e de malha voltados para as linhas stretch, lingerie, praia, piscina (prática de esportes), noite, cortinas rendadas, toalhas rendadas, sportware, surfware e etc. d) Tecidos industriais Tecidos planos e de malha voltados para fornecer materiais complementares de segmentos industriais como: estofamentcs (móveis, automobilística, aeronáutica e náutica), brinquedos (astrakan, pelúcias e outros), tecidos em fibra de vidro e carbono e etc. e) Tecidos geotécnicos Tecidos planos e de malha voltados para fornecer matérias complementares de segmentos como: rodoviário e ferroviário (base para capeamento de rodovias e ferrovias), contenção de encostas, agronomia e etc. f) Tecidos especiais Tecidos planos e de malha para segmentos de blindagem (coletes a prova de bala, blindagem automotiva), combate a incêndio (roupas de penetração e aproximação da chama), mergulho, filtros especiais e etc.
Propriedades dos tecidos É o conjunto de características de um produto que determinam seu comportamento quando este é submetido a certas condições específicas, possibilitando classificá-lo, controlar sua produção, qualidade e mesmo prever seu comportamento em determinadas situações especiais ou normais.
Segundo estas características pode-se determinar algumas aplicações para cada artigo e desta forma adequar o produto ao uso. Estas características são classificadas em três tipos: 1. Características Físicas 2. Características Químicas 3. Características Colorimétricas Características dos Tecidos • Composição • Gramatura Densidade • Espessura • Título do fio (espessura) • Resistência à tração • Resistência ao rasgo • • Resistência à abrasão • Resistência a rugas • Resistência à formação de pilling (bolinhas) • Resistência ao estouro • Resistência ao puxamento de fios • Estabilidade dimensional • Regain • Solidez da cor (luz, lavagem, suor, piscina, ferro de passar) • Permeabilidade ao ar • Hidrofilidade e Coluna d'água Propagação da chama • Impacto de projétil • Acabamentos específicos e especiais • Leitura da cor •
O CAIMENTO PERFEITO
Quando estiver fazendo o molde é importante determinar o s entido do fio.
O caimento perfeito da roupa está relacionado com o a queda do fio, ou seja, a direção do fio em relação ao solo. Se um molde for colocado sobre o tecido, sem obedecer a direção do fio, a roupa cortada cairá mal. Por isso é importante saber o que é fio reto, fio horizontal e fio em viés.
As ilustrações abaixo demonstram a relação entre o sentido do fio determinado no molde e a ourela do tecido e como colocar as indicações do fio do tecido:
Ourela
Ourela
Obs. Nem sempre é obrigatório que a roupa seja cortada no mesmo sentido.
Em fio reto - caimento firme, porém, não tão rígido. É a forma mais utilizada. O fio de urdume está perpendicular ao solo. Em fio atravessado - caimento mais armado. Pouco usado, pois poderá apresentar defeitos e deformações na peças, após o uso e lavagens. Usa-se quando a peça exige volume, como uma saia balonê. Neste caso, o fio da trama estará perpendicular ao solo. Em viés - caimento flexível. A peça contorna o corpo, mesmo quando não é justa. A diagonal da trama e urdume é que está perpendicular ao solo.
1. Uma blusa pode ser cortada a fio reto e a manga em pleno viés. 2. Um vestido pode ter a blusa cortada a fio reto e a saia com o fio atravessado.
Margens de Costura As margens de costura são um acréscimo de medida aos moldes, nas partes que serão unidas ou nas que receberão algum acabamento na peça. Recomenda-se que as medidas das margens de costura sejam acrescentadas aos moldes na etapa de finalização, ou seja, depois de realizadas todas as alterações no molde de trabalho. Isso resultará na uniformidade das medidas, em todos os contornos das partes que compõem o molde interpretado. Os acréscimos necessários para as margens de costura variam de indústria para indústria, de acordo com o segmento específico da área da moda. Vários fatores podem ser considerados definitivos para a quantidade e a medida das margens de costura. Dentre eles, estão o tipo de tecido, o acabamento que será realizado ou aplicado na borda do mesmo, qual parte do molde e que máquina e ponto serão utilizados para tal. Como orientação geral, você poderá utilizar, para tecidos planos, as medidas sugeridas abaixo, específicas para a produção industrial: As Margens das costuras são determinadas pelo tipo de máquina que fará a costura. 1. Malha → 0,5 cm para máquina overloque. 2. Malha → 1,0 cm para máquina interloque. 3. Malha → 0,0 cm para apa relho de viés. 4. Tecido plano →1,0 cm para máquina reta e quase todas as outras máquinas. 5. Camisaria plana → 1,5 cm para máquinas de cavas e laterais. 6. Jeans →1,0 cm pra máquina interloque. 7. Jeans →1,5 cm para máquina de braço. 8. Alta costura →1,5 a 2,5 cm para máquina reta. 9. Alta costura → 1,5 cm para cavas e decotes.
É de extrema importância a exatidão das margens de costura colocada sobre os moldes, devendo a linha externa (sobre a qual se fará o corte no tecido) ser uniforme e paralela à borda do molde de trabalho. Vale salientar que qualquer alteração ou desproporção nas margens de costura poderá modificar as medidas de todo o molde, ocasionando erros ou defeitos na produção das peças.
Peça Piloto ou Protótipo
O protótipo ou peça-piloto é uma peça confeccionada para prova e correção de algum eventual problema. Depois de analisada, se houver necessidade, faz-se a correção no molde, pilota-se novamente e somente depois se passa para a fase de graduação do molde. É responsabilidade de o modelista acompanhar o desenvolvimento da peça-piloto. A pilotagem dos moldes básicos traçados tem como objetivo o teste da modelagem no corpo humano ou no manequim, ou seja, é a maneira utilizada para experimentar a base já confeccionada em tecido e conferir as medidas do molde. Pode-se atribuir o sucesso de uma modelagem já interpretada ao fato de terem sido feitas as alterações corretas sobre os moldes. Porém, essas alterações só são possíveis se o profissional compreender a utilização e o funcionamento dos moldes básicos. A pilotagem dos moldes básicos permite a visualização e compreensão com relação ao efeito deles no corpo humano. As provas, ou testes das peças-piloto (protótipos), até podem ser testadas e experimentadas em pessoas que possuam medidas de acordo com a tabela que foi utilizada, desde que a pessoa seja medida a cada data de prova para conferir se continua com as medidas adequadas. O ideal e o correto é que as provas sejam testadas e corrigidas no manequim (boneca ou busto), de preferência acolchoado ou estufado para que possa ser alfinetado, fazendo assim as correções que forem necessárias na peçapiloto ou modelagem.
ESTUDOS NECESSÁRIOS SETOR DE CORTE 1 Tipos de Moldes
b) Moldes assimétricos: São aqueles cujo lado não são exatamente iguais, o lado esquerdo não serve para vestir o lado direito ou vice-versa. Ex.: Camisa com a frente que tem vistas diferentes.
Simetria do corpo humano a) Eixo imaginário b) Lado direito e esquerdo do corpo
Modelagem Os moldes de acordo com as características da roupa a que se destina obedecem dois critérios a saber: a) Moldes simétricos: São aqueles que podem ser usados independentemente em ambos os lados, direito ou esquerdo, do ser humano. Ex. o molde da calça pode ser usado tanto do lado direito como do lado esquerdo, desde que espelhado.
Rotação do molde É determinado por ângulos de 45º, 90º.
Ângulo de 45º
Ângulo de 90 º
Espelhar o molde
ENCAIXE:
É quando devemos repetir o molde do contrário, como em um espelho.
Fio do molde Observe a diferença do fio traçado no molde, é ele quem determina o caimento da peça.
Corte reto e corte no viés
É a distribuição de todas as partes do molde que compõe uma modelagem sobre o tecido ou sobre papel, aproveitando o máximo o tecido, diminuindo o desperdício, e às vezes sendo um processo demorado. Através do programa CAD o aproveitamento é otimizado, sendo um recurso que reduz o consumo de matéria prima, ocasionando uma maior exatidão e agilidade. Não se aconselha fazer um encaixe diretamente sobre tecidos escorregadios ou com muita elasticidade, pois interferem no resultado final deste. Esse também é conhecido como mapa de risco.
Etapas da modelagem
3 Destaque do molde para corte
1 Interpretação de modelo
É a reprodução de cada parte do diagrama para outro papel com acréscimo das margens para costura e todas as informações ou marcações necessárias, ou sejam, piques para as pences, furos indicadores da altura do bolso ou outro detalhe que se faz necessário. Indicam-se no molde por escrito:
É a primeira etapa e aquela que exige mais observação. Nesta fase, o modelo é apresentado por meio de desenho, fotografia ou peça pronta. Ele deve ser analisado em todos os seus detalhes, como por exemplo: O tamanho, As formas das suas diversas partes, O tipo de costura A montagem, O tecido, Os aviamentos
Parte da peça ( nome da parte, ex: frente superior ) •
Modelo ( ex: camisa feminina)
•
Tamanho da peça manequim, ex 42) •
(
número
do
Referência ( ex: ref. 0001)
•
Ordem ( 1 de 5)
•
2 Construção do diagrama
Quantidade a ser cortada de cada parte ( ex cortar 2 X)
•
Número de partes que compõem a peça
•
Etapa em que cada parte da peça a ser confeccionada é desenhada no papel sob forma de esquema. O diagrama é uma representação gráfica, no plano, de uma estrutura que pode ser tridimensional, com a posição das suas partes e a relação proporcional entre elas. Do diagrama se obtém o molde base.
Posição do fio.
•
Piques : são usados para marcar a localização de pences e zíperes, ou lugares onde pode facilitar a montagem da peça, como por exemplo a manga, centro do cos, etc. •
Assinatura, nome do modelista
•
Data.
•
4 Preparação de molde base
Como passam a ser considerados gabaritos, é necessário que seja elaborada em papel muito resistente, como o papel cartão. Podem já ter acrescidas às margens de costura. 6 Prova e correção É a etapa em que se confecciona uma peça, chamada peça piloto, para se averiguar o seu caimento. Depois de provada, se houver necessidade, fazem-se as devidas correções no molde, e a peça corrigida fica como amostra para a confecção em série. Assim o molde está testado. Para a confecção da peça piloto, antes deve ser realizado o estudo de encaixe: As partes são colocadas sobre o tecido ou sobre uma folha de papel que tenha a mesma largura, da forma que possibilite o melhor aproveitamento possível do tecido, sem desperdício, com a finalidade de se calcular o consumo de tecido. 7 Graduação
Para confeccionar o molde base, é preciso reproduzir cada parte do diagrama em papel especial. Assim, teremos um molde base para cada parte. Estas bases, em forma de molde, servirão de auxílio para o desenvolvimento de peças básicas ou elaboradas, sendo utilizada para a interpretação de modelos em uma modelagem mais elaborada. Este tipo de trabalho tem como ponto de partida as bases da modelagem, que passam a funcionar, então, como gabaritos, dispensando a necessidade de refazer as linhas de construção a cada vez que se desenvolve um novo modelo. 5 Adaptação de modelo Com a base da modelagem em mãos, pode-se realizar a adaptação de modelo, ou seja, transformar o modelo original em um modelo novo. A base é um molde construído para servir numa figura específica. As linhas de estilo de um modelo desenvolvido a partir de uma base podem variar tremendamente, mas o caimento estará de acordo com a base que foi utilizada.
É a etapa em que se realiza a ampliação e redução dos moldes para que se obtenha a grade completa de tamanhos. Da amostra original, se obtém os outros tamanhos. Como a graduação é diretamente proporcional ao moldebase, as peças resultantes destinam-se a serem ajustadas a corpos em uma série consecutivas de tamanho, mas todos com as mesmas proporções, ou seja, o mesmo tipo de corpo. Efetua-se a graduação para que todos os recortes, pences e linhas de estilo caiam no mesmo local, em relação à proporção do corpo. Utiliza-se uma tabela de medidas do corpo ou do produto final para realizar-se este aumento ou diminuição do tamanho b ase.
6. PRIMEIRA PROVA – Prova da roupa montada, isto é, sem acabamento. 7. ACABAMENTO – As operações de finalização da roupa são executadas: limpeza, colocação de botão, caseamento, etc. 8. SEGUNDA PROVA – Prova definitiva que depois de aprovada será a matriz da peça piloto. 9. PILOTO – Nome dado à peça de roupa que servirá de base para reprodução; modelo, protótipo. 10. FICHA TECNICA – Desenho e análise técnica da roupa.
ETAPAS DA REPRODUCAO DA MODELO 1. AMPLIAÇÃO – Os diferentes tamanhos/manequins são desenvolvidos a partir do molde inicial, obedecendo a uma escala padrão.
ETAPAS DA CONSTRUCAO DO MODELO
2. RISCO – Os diferentes tamanhos são encaixados e riscados no enfesto, buscando o melhor aproveitamento do tecido.
1. CROQUI – Desenho da idéia do modelo que dará origem a todo o processo.
3. CORTE – O tecido é organizado no enfesto garantindo o corte em grande quantidades.
2. ESCOLHA DE MATERAIS – especificações de matéria –prima, aviamentos e acessórios da peça.
4. MONTAGEM – Mesmo procedimento da fase de pilotagem mas em escala industrial.
3. MODELAGEM – Os moldes são desenvolvidos a partir do desenho do estilista obedecendo à medidas da tabela adotada.
5. ACABAMENTO - Mesmo procedimento da fase de pilotagem mas em escala industrial.
4. CORTE – O tecido é cortado de acordo com os moldes.
6. PASSADORIA – As costuras são assentadas e é possível marcar detalhes das dobras, vincos,pregas e caimento.
5. MONTAGEM – As partes cortadas das peças são unidas, passando por operações e máquinas diferenciadas.
7. CONTROLE DE QUALIDADE – Inspeção feita para garantir que o produto não tenha nenhum tipo de defeito.
Informações de Identificação do Molde A fim de evitar erros e otimizar o tempo dentro do setor de modelagem, corte e costura, o ideal em um molde é que ele contenha as seguintes informações: Nome do molde: exemplo: traçado do molde básico da calça ou molde da minissaia; Referência: o código da peça dentro das referências adotadas por cada empresa; Empresa: nome da empresa; Modelista: nome do profissional que desenvolveu a modelagem; Data: data do desenvolvimento da modelagem; Componente ou parte de molde: frente, costas, manga, etc.; Tamanho: tamanho do molde de acordo com a tabela utilizada; Número de partes para corte: indica quantas vezes cada parte do molde deverá ser cortada no tecido para se obter uma peça completa – 1x, 2x, etc.;
Marcações essenciais feitas sobre os moldes:
Localização do centro: CF (Centro da Frente do molde), CC (Centro das Costas) e CM (Centro da Manga). Piques: pequenos recortes utilizados para indicar pences ou regiões de encaixe de partes do molde, podendo ser internos ou externos. Sentido do fio do tecido para corte da peça: indicado por meio de uma seta na direção do sentido do fio, da maneira como os moldes devem ser posicionados sobre o tecido para o corte das peças (podendo ser trama, urdume ou enviesado). Localização da dobra do tecido: identifica se o molde deverá ser cortado com o tecido dobrado em alguma parte específica do mesmo. Pode ser indicada por meio de três pontos, uma seta conforme o desenho ou uma linha com traços longos, ambos localizados junto à dobra.
Existem, ainda, outras informações que devem ser colocadas nos moldes, de acordo com a peça a ser montada. São elas: Abertura: indica o local onde deverá ser feita uma abertura por meio de recorte no molde; Localização de botão; Localização de caseado; Embebimento: diminuição de uma das medidas das partes na hora da costura; Franzido.
Números de montagem: indicações por meio de número localizados nas diferentes partes da peça, de acordo com a montagem da mesma.
Símbolos e marcações nos moldes Símbolos mais utilizados ABERTURA O pequeno traço vertical interrompendo uma das extremidades indica o limite da abertura. AUMENTO DE MOLDE Seguindo a direção indicada pela seta, aumente a partir do ponto apoiando uma régua sobre a linha do molde. A medida em centímetros é dada na própria linha. BOTÃO Círculo com uma cruz no centro, onde deverá ser preso o botão ou a pressão depois da prova. CASEADO Indica o lugar onde se deve fazer a casa do botão.
DISTENDER Quer dizer esticar o tecido no trecho indicado com o ferro de passar.
XXXX
DOBRA DO TECIDO Indica que a peça não possui costura no meio. Deve-se dobrar o tecido, colocar essa linha sobre a
dobra, riscar e cortar, obtendo uma peça inteira. EMBEBER Significa fazer uma suave diminuição antes da costura. FIO DO TECIDO Sempre paralelo à ourela do tecido, esse fio serve para orientar a posição da peça em relação ao tecido. FRANZIR Significa que aquele trecho deve ser reduzido.
LINHA-GUIA Usada em tecidos listrados ou xadrezes para orientar na montagem, de modo a fazer com que os motivos coincidam.
NÓ DE MONTAGEM São os pequenos números encontrados nos cantos das peças. Eles devem coincidir na costura.
Cuidados a serem tomados com os moldes
O molde, ao ser recortado, deve ficar à esquerda da tesoura.
Deve-se segurar o molde e não a sobra de papel.
Deve-se recortar dentro do risco.
O pique deve ser feito na margem onde vai ser passada a costura.
Toda marcação do molde indica o lado direito do tecido.
Todas as denominações do molde devem ser feitas na mesma direção para
facilitar a leitura e a posição correta da peça. Os moldes devem ser guardados em envelopes identificados com o
desenho do modelo na parte de fora.
Também chamada de AMPLIAÇÃO e REDUÇÃO, é a forma de criar outros tamanhos a partir de uma base, normalmente, de tamanho médio. Os cálculos são feitos com base na Tabela de Medidas. Como esta tabela pode variar de indústria para indústria, é importante tê-la em mãos antes de iniciar seus trabalhos. Podemos dividir a graduação em dois tipos: Graduação Regular e Graduação com Ruptura.
A graduação regular é a mais utilizada pela indústria da confecção, por ser mais rápida e fácil de aplicar. Os valores são iguais em todos os tamanhos. Porém, os tamanhos mais distantes do tamanho base sofrem distorção e não irão vestir tão bem quanto a peça base. Mas ela funciona muito bem com empresas que usem uma grade pequena, como por exemplo: P M G. A graduação com ruptura é mais precisa, porém, mais trabalhosa. Alguma medida se mantém iguais em alguns tamanhos e variam em outros. É resultado de uma pesquisa e um conhecimento maior do público-alvo de uma determinada indústria. Ela mescla valores com variação regular e outros com variação irregular. O resultado é uma modelagem de melhor qualidade em todos os tamanhos, podendo ser melhor verificado em peças de alfaiataria e/ou ajustadas ao corpo. Entretanto, a pesquisa para definição desta tabela requer investimentos. Grande parte das indústrias é de pequeno e médio porte e deixam isso de lado, porém, é a mais indicada para quem trabalha com uma grade maior de tamanhos. Independente da opção a ser usada, é indispensável que após realizada a graduação, as medidas sejam conferidas e o moldes postos em forma de cascata. A visualização é outra grande ferramenta para identificar distorções. Curvas e inclinações devem ser proporcionais em todos os tamanhos.
GRADUAÇÃO OU GRADAÇÃO
Os moldes devem ser graduados somente após terem sido provados e aprovados, e com margem de COSTURA.
A - TABELA DE MEDIDAS REGULAR
ALTURA SAIA
60
62
63
P
M
G
CINTURA
74
82
90
QUADRIL
94
102
110
ALTURA QUADRIL
18
19
20
Cintura P/M = 8 cm
Quadril P/M = 8 cm
Altura da saia P/M = 2 cm
ALTURA SAIA
60
62
64
Cintura M/G = 7 cm
Quadril M/G = 10 cm
Altura da Saia M/G = 1 cm
OBSERVE AS VARIAÇÕES NA TABELA B
Na tabela A a variação de medidas entre os tamanhos é regular. A cintura varia a cada 8 cm, acontecendo o mesmo com as medidas do quadril. A altura do quadril varia a cada 1 cm e a altura da saia a cada 2 cm.
B – TABELA DE MEDIDAS COM RUPTURA P
M
G
CINTURA
74
82
89
QUADRIL
94
102
112
ALTURA QUADRIL
18
19
20
Criado para determinar a posição de um ponto por meio de números. São dois eixos perpendiculares entre si, sendo o ponto de intersecção denominado origem. Por convenção, o eixo na horizontal é denominado eixo das abcissas (x) e o eixo na vertical é denominado eixo das ordenadas (y).
SISTEMA DE EIXOS CARTESI ANOS ORTOGO NAIS
+ indica deslocamento para direita ou para cima - indica deslocamento para baixo ou para esquerda. As coordenadas são indicadas da seguinte forma: ( x, y) A escala métrica normalmente utilizada na graduação e nos exercícios é de centímetros.
Repita os exemplos acima relacionados no espaço abaixo, utilizando os valores à seguir:
a) b) c) d) e) f)
( 1, 1) ( -1, 1) (2, 1,5) ( 0,5, -0,5) (1,2 , - 0,8) ( -0,8 , -1_
No exemplo abaixo, a visualização do exercício na aplicação da modelagem:
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Matemática e Geometria Básica
11)
Faça a leitura das medidas e escreva por extenso: Quatro milímetros = Dois centímetros e cinco milímetros = Quarenta e seis centímetros = Oito metros e cinquenta e um centímetros: Dez centímetros e três milímetros =
1)
Achar 1/4 do quadril de 98 cm.
a) b) c) d) e)
2)
Achar 1/2 de um busto de 86 cm.
12)
Escreva em números:
3)
Achar 2/3 de 39 cm.
4)
Achar 1/6 das costas de 47 cm.
5)
Achar 1/10 do tórax de 63 cm.
a) b) c) d) e)
Quanto é 1/4 de 64 cm mais 3 cm ? Quanto é 1/3 de 27 cm menos 1 cm ? Quanto é % de 35 cm menos 10 cm? Quanto é 1/10 de 84 cm mais 1,5 cm ? Quanto é 1/6 de 57 cm mais 2,5 cm ?
6)
Achar 3/4 do quadril de 98 cm.
7)
Em 1 m quantos cm existem ?
13) 14)
Desenhar um quadrado, triângulo, circunferência, ângulo reto. Calcule:
8) 9)
10 cm é equivalente a quantos milímetros? 4 cm é igual a quantos milímetros?
10)
6 cm é igual a quantos mm?
a) b) c) d) e) f) g) h) i)
1,53 m = 3,6 cm = O, 04 m =
a) 10% de 100 cm b) 25% de 120 cm c) 4 % de 50 cm d) Acrescente 5% a medida de 70 cm da cintura e) Acrescente 7% a medida de 90 cm do quadril f) Acrescente 10% a medida de 108 cm, referente o comprimento da calça , g) h)
Diminua 10% na medida de 48 cm, referente a medida do joelho Diminua 6% na medida de 74 cm, referente a medida do cós
8,3 cm =. 49 mm =. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Elementos de geometria Pontos e retas
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A régua representa a perpendicular na figura abaixo:
Figuras Planas
Traçando uma perpendicular: Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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•
Ampliar ou reduzir as medidas indicadas na tabela de acordo com o molde.
•
Riscar onde foram colocadas as medidas, dando ao molde a mesma forma do original. •
Movimentar o molde para obter a mesma forma.
•
Colocar as denominações iguais às do original e recortar.
A mesma modelagem pode ou não ser usada para outros tipos de tecidos. Muitas empresas usam o mesmo molde em mais de uma coleção, mudando os detalhes do modelo, acrescentando aviamentos onde antes não havia ou tirando-os. Isso pode ser feito desde que seja respeitada a composição, o caimento, o toque e largura do tecido. Ou seja, jamais colocar em produção sem fazer uma peça-piloto quando mudar o tecido. Algumas confecções consideram esses testes como atrasos, desnecessários ou perda de tempo. O que é um engano: antes perder algumas horas ou um dia de trabalho testando do que perder uma produção inteira.
Graduação Após realizada a graduação em um mapa, faz-se a reprodução dos moldes com as devidas variações de medidas, com as mesmas formas e marcações. Pronta a graduação, se possível confecciona-se uma peça de tamanho ampliado e outra de tamanho reduzido para se verificar o p roduto final.
A ampliação e redução são feitas na seguinte seqüência: •
Fixar o molde original sobre outro papel e riscar o seu contorno. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Orientações gerais O primeiro passo para a modelagem é definir as medidas do corpo. Em seguida serão executados os Moldes Básicos que servirão como ponto de partida para interpretação de diversos modelos. Principais Moldes Básicos: Tecido Plano: - Base da blusa, base da manga, base da saia e base da calça.
INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA MODELAGEM Para a modelagem manual são necessários alguns instrumentos E materiais que facilitem e agilizem o trabalho do modelista. A qualidade do trabalho está intimamente ligada a qualidade dos instrumentos utilizados. LÁPIS HB - OU LAPISEIRA - deve-se utilizar grafite macio. Se optar por lápis, este deverá estar sempre muito bem apontado. A precisão do traçado é muito importante, em especial quando o molde passar por mesa digitalizadora, no caso de empresas com modelagem informatizada.
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BORRACHA PARA PAPEL - uma macia e branca permitirá apagar sem deixar manchas ou borrões. PAPEL 40 g/m2 E PAPEL 180 g/m2 - para os testes de modelagem é recomendável o uso de papel de baixo custo, e menor gramatura, por ser mais maleável. Depois de testada e aprovada, o molde definitivo é feito em papel de maior gramatura, a partir de 180 g/m2. As chapas de plástico, devido ao seu custo mais elevado, são indicadas para a confecção de moldesbase. MESA PARA MODELAR/BANQUETA - ela deverá ter a altura e tamanho adequados ao modelista, assim como a banqueta. Seu tampo deverá ser liso e uniforme, e sua estrutura firme. Pranchetas são muito úteis, quando acompanhadas de Régua Paralela ou Régua T. RÉGUA DE METAL 1,20m e PLÁSTICA 30 cm - ambas com graduação em cm. A maior, em metal, é indicada para traços longos, não oferece riscos de empenar e é precisa. Já a menor, em plástico, é indicada para pequenos traços e confecção de gabaritos. JOGO DE ESQUADROS - toda modelagem inicia-se a partir de um ângulo de 90°. RÉGUA DE ALFAIATE - ou curva de alfaiate, é utilizada para curvas longas e para auxiliar o traçado do entrepernas, curvaturas de quadril, traçado de cinturas, barras e qualquer outro traçado de curvaturas mais alongadas. CURVA FRANCESA MOD. 1118 - instrumento muito importante, auxiliando no traçado das mais diversas curvaturas não pronunciadas, como decotes, algumas cavas, cabeças de mangas, etc. Existem vários modelos no mercado, sendo a mais recomendada para modelagem o modelo 1118.
VAZADOR - pode-se utilizar dois tamanhos. Um para furos menores, usado, por exemplo, para posicionar bolsos. Outro maior, quando os moldes são guardados pendurados. TESOURA / ESTILETE - no início o uso de tesoura será maior, porém, o estilete proporcionará um corte mais preciso e rápido, mesmo em curvas e bicos. Tenha uma tesoura exclusiva para o corte do papel. TESOURA- uma tesoura de boa qualidade reservada apenas para o corte de tecido. PICOTADOR - ou alicate de picote, usado para sinalizar piques e limites de costura FURADOR - importante para o transporte de moldes, marcando pontos importantes e retas. FITA ADESIVA - a mais indicada é a crepe. Utiliza-se para fixar o papel a mesa e também nas correções e simulações. FITA MÉTRICA- procure trabalhar com uma de ótima qualidade, de fabricação alemã ou japonesa e com graduação em cm. TRANSFERIDOR - apesar de pouco utilizado, facilita muito na transferência de ângulos. COMPASSO - para o traçado de circunferências e aplicação de margem de costura. CALCULADORA - para agilizar os cálculos.
CARRETILHA - utilizada na fase preliminar dos trabalhos, para a transferência de moldes.
BLOCO DE ANOTAÇÕES - para pequenas anotações e cálculos. CARIMBO - será aplicado em todas as partes do molde definitivo, contendo: nome do modelista, coleção, data, nome da peça, tamanho, parte etc.)
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Orientações sobre a execução dos moldes.
Parte:__________________________ Modelo:_________________________ _______________________________ Ref.:___________________________ Tamanho:_______________________ Cortar:_________________________ 1 de:__________________________ Modelista:______________________ D a t a : _ _ _ / _ _ _ / _ _ _
Os moldes serão traçados através de diagramas. - As bases serão quase sempre traçadas pelas metades, das costas e da frente. - Para todas as bases, os traços serão orientados através de letras ou números.
Como Medir Linhas Curvas no Papel Para medir linhas curvas com facilidade, utilize a Fita Métrica em pé conforme mostra a ilustração acima, tendo o cuidado para a fita não deslizar. Meça duas ou três vezes para confirmar o resultado.
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Comprimentos de saias:
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Medidas necessárias: 1. Cintura - Contorne a cintura com a Fita Métrica. Medida Exata. 2. Quadril - Contorne onde o Quadril é mais volumoso. Medida Exata. 3. Altura do Quadril - Meça Verticalmente pela lateral partindo da Cintura até onde foi tirada a medida do Quadril. 4. Altura do Joelho - Meça verticalmente pela lateral partindo da Cintura até o Joelho.
Material necessário para a modelagem Papel, Lápis, Carretilha e Réguas (Esquadro e Régua de Quadril).
Obs. A régua de quadril pode ser dispensada e os traços serão feitos a mão livre.
Traçado do Molde Figura 1
Molde Básico da Saia para Tecido Plano
Dobre o papel e coloque a dobra para sua esquerda. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Com o Esquadro na dobra do papel trace a horizontal A - B com a medida de 1/4 da largura do quadril mais 0,5cm.
A - C e B - D = Altura do Joelho. C - D = A = B. A - E e B - F = Altura do Quadril. A - G = 1/4 da Cintura mais 3,cm. Ligue G - F com a régua de Quadril ou à mão livre.
Figura 3 Copie com a carretilha contornando os pontos: A - G - F - D - C - E - A - G. Copie também a linha E - F ( Linha do Quadril) Separe o papel pela dobra e destine a folha de papel superior para a Frente da Saia e a Folha debaixo para as Costas da Saia. Reforce com o Lápis as linhas pontilhadas da carretilha Reserve a folha destinada para o Molde da Frente.
Figura 4 Continue o traçado da seguinte forma: Figura 2
Costas A - I = 2cm. Ligue I - G com uma curva suave. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Figura 5
Figura 7
Pence
Feche a pence e refaça a linha da cintura. Passe a carretilha bem na dobra da pence para que fique marcada a nova linha na parte que fica dentro do papel.
Coloque o ponto N na metade de I - G. Com o esquadro apoiado na linha I - N - G, Trace uma linha com 12 cm de comprimento partindo do ponto N e marque o ponto N’.
Figura 8 Figura 6 N - O e N - P = 1,5cm. Ligue O - N’ - P.
Recorte o molde contornando os pontos: I - G - F - D - C - I. Coloque as identificações do Molde, conforme ilustração abaixo.
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Figura 11 Feche a pence e refaça a linha da cintura.
Volte à folha que foi reservada para o Molde da Frente. Figura 9 Frente A - H = 1cm. Ligue H - G com uma curva suave. A - J e E - X = Metade da medida da Separação do Busto. Ligue J - X e marque o ponto J’ no encontro da linha J - X com H - G. Figura 12 Recorte o Molde contornando os pontos H - G - F - D - C - H. Figura 10 Pence Marque o Ponto J', conforme ilustração. J' - Y = 12cm. J’ - L e J’ - M = 1,5cm. Ligue L - Y- M.
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Se o tecido tive 90cm de largura compre duas alturas mais as folgas para costura. Uma altura é igual ao comprimento do molde. Ex: O molde mede 55cm de comprimento, mais 1cm de folga na cintura, mais 4cm para a bainha, então você vai precisar de 60cm de tecido.
Faça uma experiência com o molde básico, use um tecido barato, costure e verifique se ficou de acordo com seu corpo. Corte no tecido Dobre o tecido pelo comprimento e encaixe o molde conforme a ilustração.
Corte da peça piloto Quantidade de tecido - Se o tecido tiver 1,40m de largura compre uma altura mais as folgas para costura. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Introduza o carbono no avesso do tecido e com a carretilha copie as linhas de costura. Frente com marcação das costuras
Recorte ao redor do molde deixando folgas para as costuras. Margens das costuras: - 1cm na cintura: - 2cm nas laterais: - 2cm no meio das costas e - 3cm para a bainha.
Costas com marcação das costuras
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Costura - Feche todas as pences. - Costure o centro das costas deixando abertura para o ziper. - Coloque o ziper - Feche as laterais. - Faça uma prova.
Faça as correções necessárias. Figura 1 Copie o Molde Básico da Saia com as marcações indicadas na Figura 1.
Saia Secretária
Figura 2
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A primeira coisa a fazer é definir a altura em que a saia vai ficar abaixo da cintura. Nesse modelo vamos deixar a saia 4cm abaixo da cintura e para isso marcamos a linha 1 - 2 da seguinte forma: H - 1 e G - 2 = 4cm. Ligue 1 - 2 e recorte o molde nessa linha. Despreze a parte H - 1 - 2 - G - H. Figura 5 Recorte o Molde contornando os pontos: 1-5-6-3-1 e Figura 3 7 - 2 - 4 - 8 - 7. Agora vamos definir a largura do cós. Para esse modelo vamos fazer um cós de 4cm de largura. Para isso marcamos a linha 3 - 4 da seguinte forma: 1 - 3 e 2 - 4 = 4cm. Ligue 3 - 4
Figura 6 Figura 4 Frente Saia Marque os pontos 4, 5, 6 e 7, conforme ilustração abaixo.
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Refaça com uma curva suave, as linhas 1 - 2 e 3 - 9 para eliminar os ângulos formados na junção dos moldes feita anteriormente.
Figura 7
Figura 9
Cós
Recorte o Molde do Cós da Frente contornando os pontos: 1 - 2 - 9 - 3 - 1.
Junte a linha 5 - 6 com a linha 7 - 8 e cole com fita durex, conforme ilustração.
Coloque a indicação do sentido do fio com uma linha paralela a 1- 3. Indique o Meio da Frente e a Lateral, conforme ilustração abaixo.
Figura 8
Figura 10
4 - 9 = 0,5cm. Ligue 9 - 2.
Saia
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O que sobrou da pence vai ser eliminada e a distância entre 5 e 7 será descontada na lateral da saia da seguinte forma: 4 - 10 = 10 = a medida de 5 de 5 - 7 mais mais 0,5cm 0,5cm que foi diminuído da lateral do cós. F - 11 = 11 = 0,5cm. D - 12 = 12 = 2cm.
Figura 12 Costas
Ligue 10 - 11 - 12, 12, conforme ilustração. Deixe uma margem de 8cm na sua esquerda e copie o Molde Básico das Costas com as marcações indicadas na ilustração abaixo.
C - 13 e 13 e D - 14 = 14 = 3cm. Ligue C - 13 - 14 - D. D. Dobre o papel na linha C - D e D e passe a carretilha na lateral da dobra. Abra o papel e reforce com lápis a linha pontilhada. Marque o ponto 12'.
Figura 13 Figura 11 Recorte o Molde da Frente da Saia contornando os pontos: 3 - 10 - 11 - 12' - 13 - 3.
Da mesma forma que foi feito no Molde da Frente vamos baixar 4cm na cintura e tirar mais 4cm para o Cós. I - 20 e 20 e G - 21 = 21 = 4cm. Recorte de 20 até 20 até 21 e 21 e despreze a parte I parte I - G - 21 - 20 - I. Cós
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20 - 22 e 22 e 21 21 - 23 = 23 = 4cm. Ligue 22 Ligue 22 - 23 Marque os pontos a - b - c - d, d, conforme ilustração.
Figura 16 Cós das Costas Junte a linha a - b com c - d, d, conforme ilustração. 23 - V = V = 0,5cm. Ligue 21 - V. V. Refaça a linha 20 - 21 e 21 e 22 22 - V, V, com uma curva suave para eliminar os ângulos formados com a junção dos moldes.
Figura 14 e Figura 15 Recorte o Molde na linha 22 - b - d - 23 , 23 , separando a Saia do Cós. E recorte o Cós conforme ilustração.
Figura 17 Recorte o Molde contornando os pontos: 20 - 21 - V - 22 - 20. Este será o molde do lado direito da saia nas costas.
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23 - 24 = 24 = 0,5cm. F - 25 = 25 = 0,5cm. D - 26 = 26 = 2cm. Ligue 24 - 25 - 26, conforme 26, conforme ilustração. C - 27 e 27 e D - 28 = 28 = 3cm. Ligue C Ligue C - 27 - 28 - D. D. Figura 17.1 Dobre o papel na linha C linha C - D e passe a carretilha na lateral da dobra. Abra o papel e reforce com lápis a linha pontilhada.Marque o ponto 26'. 26'.
20 - S e S e 22 - T = T = 2cm. Ligue 20 Ligue 20 - S - T - 22. 22.
Fenda da Saia Este será o molde do lado esquerdo da saia nas costas, feito um pouco maior para receber o abotoamento. abotoamento.
27 - J = J = 18 cm. 27 - K e K e J - L = L = 6cm. Ligue J - L - K - 27. 27. Trace a linha P linha P - Q na metade de J de J - L.
Figura 19 Recorte o Molde contornando 22 - 23 - 26' - K - 22.
Figura 18
os pontos:
Saia Costas N' - Z = 3cm. b - Z - d. d.
Ligue
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A - B e A - C = 1/6 da Cintura MENOS 1cm, Mais o comprimento desejado para a Saia: Ex: Cintura igual 78cm e o comprimento desejado para a Saia igual a 60cm. Dividindo 78 por 6 é igual a 13cm menos 1cm é igual a 12cm mais 60cm(Comprimento da Saia) é igual a 72cm, então A - B e A - C =72cm. Saia Godê Duplo
A - D e A - E = 1/6 da Cintura Menos 1cm, no nosso exemplo é igual a 12cm. Figura 2 Trace várias linhas aleatórias partindo do ponto A.
Frente e Costas Figura 1 Trace duas linhas perpendiculares entre si e marque os pontos ABCDE conforme segue: Figura 3 Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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A - 1 , A - 2 e A - 3 = a medida de A - B. A - 4, A - 5 e A - 6 = a medida de A - D
D - 4 - 5 - 6 - E - C - 3 - 2 - 1 - B - D. Este Molde representa 1/4 da cintura e servirá tanto para a Frente como para as Costas da Saia.
Figura 4 Ligar B - 1 - 2 - 3 - C com uma curva suave. Ligar D - 4 - 5 - 6 - E com uma curva suave.
Figura 5 Recortar o Molde contornando os pontos:
Corte no Tecido Figura 6 Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Com costuras apenas nas Laterais. - Duplique o molde e una conforme Figura abaixo.
Para o Cós corte uma Tira de Tecido com o comprimento do tamanho da Cintura e com a Largura desejada, em média 3cm. Bainha
Figura 7
É aconselhável fazer uma bainha estreita devido a curva do modelo. Não faça a bainha imediatamente, aguarde umas 12 horas com a saia pendurada em um cabide, depois acerte e costure a bainha.
Costura nas laterais e no Meio das Costas.
Saia Godê Simples
Figura 8 Costura nas laterais, no meio da Frente e no meio das Costas. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Frente e Costas Figura 1
Figura 2
Trace duas linhas perpendiculares entre si e marque os pontos ABCDE conforme segue:
Trace várias linhas aleatórias partindo do ponto A. A - 1 , A - 2 e A - 3 = a medida de A - B.
A - B e A - C = 1/3 da Cintura MENOS 2cm, Mais o comprimento desejado para a Saia: Ex: Cintura igual 78cm e o comprimento desejado para a Saia igual a 60cm. Dividindo 78 por 3 é igual a 26cm menos 2cm é igual a 24cm mais 60cm(comprimento da Saia) é igual a 84cm, então A - B e A - C = 84cm.
Figura 3 Ligue os pontos B - 1 - 2 - 3 - C com uma curva suave conforme Figura 3.
A - D e A - E = 1/3 da Cintura MENOS 2cm, no nosso exemplo é igual a 24cm.
Figura 4
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A - X, A - Y e A - Z = a medida de A - D. Ligar D - X - Y - Z - E com uma curva suave.
Figura 5 Recortar o Molde contornando os pontos: D - X - Y - Z - E - C - 3 - 2 - 1 - B - D.
O Corte no Tecido
Este Molde representa a metade da cintura e servirá tanto para a Frente como para as Costas da Saia.
Figura 6 Saia com Costura nas Laterais Cortar duas vezes conforme Figura abaixo:
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Para o Cós recorte uma tira de tecido com o comprimento do tamanho da cintura e com a largura desejada.
Figura 7
Bainha
Saia com Costura na Frente ou nas Costas conforme o Modelo.
É aconselhável fazer uma bainha estreita devido a curva do modelo. Não faça a bainha imediatamente aguarde umas 12 horas com a saia pendurada em um cabide, depois acerte e costure a bainha.
Para que a Saia fique com apenas uma costura, copie o Molde e una conforme Figura abaixo. Coloque no Tecido de forma que o Meio das Costas fique paralelo a Ourela.
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1 - Vértice do ângulo reto. 1 a 2 - Marque a medida do comprimento da blusa. 1 a 3 - Marque a medida da altura do corpo. 1 a 4 - Marque 1/4 da medida do busto. 3 a 5 – igual a 1 e 4 Uma os pontos 1,3,4 e 5 1 a 6 - Marque 1/2 da medida das costas e trace uma perpendicular para baixo. Largura do decote 1 a 7 - Marque 1/6 da medida das costas, mais 0,5 cm Profundidade do decote 1 a 8 - Marque 1 ,5 cm Una os pontos 7 e 8 em linha curva.
Caída do ombro 6 a 9 Marque ½ das largura do decote ( ponto 1 -7) mais 1 cm Una os pontos 7 e 9 DESENVOLVIMENTO DE BLUSA BÁSICA Diagrama Traseiro Altura da Cava Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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9 a 10 - Marque 1/2 da medida das costas, mais 2 cm em diagonal. 12 - Marque 1/2 da linha 9-11. Faça a cava da blusa com uma curva, unindo o ponto 10 com a linha do ponto 12.
12 a 17- Marque 1,5 cm. Una os pontos 9,17 e 10 em linha curva
Transporte do ombro Cintura Para um melhor caimento, desloca-se a linha do ombro da peça da seguinte forma:
5 a 13 - Marque 2 cm. Una os pontos 10 e 13
7 a 18 - Marque 2 cm. 9 a 19 - Marque 2 cm. Una os pontos 18 e 19. Dobre o papel na linha 7 e 9 e carretilhe os pontos 7,18,19 e 9. Desdobre o papel e marque os pontos 18A e 19A.
Quadril 3 a 14 - Marque a medida da altura do quadril. 14 a 15 - Marque 1/4 da medida do quadril. Una os pontos 13 e 15 em linha curva. Prolongue esta linha até o comprimento total da blusa. Observação: Para obter decotes e cavas perfeitos, faça uma linha de esquadro na marcação do ponto, para apoiar a curva da régua em aproximadamente 1 cm.
Ombro traseiro Una os pontos 18A e 19 A. Decote Traseiro
Dianteiro O dianteiro é traçado sobre o diagrama do traseiro. Profundidade do decote 8 a 16 - Marque a medida dos pontos 1-7. Una os pontos 7 - 16 em linha curva.
Una os pontos 8,7 e 18A dando sequencia na linha curva. Cava Traseira Una os pontos 12 e 19 A dando conseqüência na linha curva. Observação: Para dar conseqüência as linhas do decote e cavas, as vezes é necessário afastar alguns milímetros do ponto original
Cava do dianteiro Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Transpasse do botão Para marcar o transporte do botão em uma peça do vestuário, é necessário medir o diâmetro do botão. Este, quando fixado á peça deve ficar no mínimo com 1 cm de distancia do final do transpasse.
Ex: quando o diâmetro do botão for de 1 cm, marque a ½ desta medida mais 1cm. 0,5 cm + 1 cm = 1,5 cm
Transpasse 16 a 20 e 2 a 21 – marque a medida do transpasse do botão. Marque o 1º botão com 3 cm acima da linha da cava. Marque o espaço entre os botões de aproximadamente 8 cm
Manga
1 - Dobre o papel e faça o ângulo reto apoiando o esquadro na dobra, da direita para a esquerda. 1 a 2- Marque a medida do comprimento da manga 1 a 3 e 2 a 4 - Marque 1/2 da medida da largura das costas 3 a 5 - Marque 1 /10 da medida do busto mais 5 cm Una os pontos 1-5 com uma diagonal. 6 a 7 - Dividir a linha 1 - 5 em 3 partes iguais. 7 a 8 - Marque 1 cm. Marque 0,8 cm. Marque 1 cm. Cava Traseira Una os pontos 1,9,6 e 5 em linha curva. Cava dianteira
Verifique a posição do ultimo botão que não deve ficar muito próximo da barra. Revel 21 a 22 – marque 6 cm trace uma reta até a linha da cava 18 a 23 – marque 4 cm Marque o ponto 23 até a linha da cava com suave curva.
Una os pontos 1,8,10 e 5 em linha curva. 4 a 11 - Marque 3 cm. Una os pontos 5 -11. Carretilhe os pontos 1, 8,10, 5,11 e 2 Marque o ponto 10 para identificar a frente da manga Abra o papel e risque a linha carretilhada. Marque os pontos 11ªA e 5A.
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traçar a gola esporte, meça o decote dianteiro (pontos 18 -16) e o decote traseiro (pontos 18A - 8). Some as medidas.
Faze r piqu es 1. Meç aa cava tras eira da blus a e transfira esta medida para a cava traseira da manga e marque o ponto A. 2. Meça a cava dianteira da blusa, transfira esta medida para a cava dianteira da manga e Marque o ponto B. 3. Dividir a distancia entre os pontos 2 e marque o pique (Ponto C)
GOLA ESPOR TE Para
1 - Vértice do ângulo reto 1 a 2 - Marque a medida da soma dos decotes 1 a 3 E 2 a 4 - Marque a largura da gola (7 a 8 cm) e feche o retângulo. 5 - Marque 1/2 dos pontos 3-4. 6- Marque 1/2 dos pontos 1-2. 4 a 7 - Marque 1,5 cm. Una os pontos 5 e 7 em linha curva.
2 a 8 e 2 a 9 - Marque 1 cm (conforme o modelo). Una os pontos 7 e 9 com uma linha reta. Una os pontos 6 e 8 em linha curva, até encontrar com a linha reta dos pontos 7 e 9.
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Acrescente 4 cm para margem de costura na barra. Faça piques na cintura, quadril e barra. Cortar 2 vezes.
Acréscimo de margens COSTAS Posicione os pontos 8 - 2 do diagrama na dobra do papel e carretilhe os pontos 8,18A, 19A, 12, 10,13,15,15ª e 2. Marque as linhas da cintura e quadril para os piques. Acrescente 1 cm para margem de costura na: cava, lateral, ombro e decote. Acrescente 4 cm para margem de costura na barra. Faça pique na cintura, quadril e barra. Cortar 1 vez.
Frente Posicione o diagrama sobre outro papel e carretilhe os pontos 20,19, 17,10,13,15,15A, 21 e 20. Marque as linhas da cintura, quadril e o ponto 16 para os piques. Acrescente 1 cm para margem de costura na: cava, lateral, ombro, meio dianteiro e decote.
Revel Posicione o diagrama sobre outro papel e carretilhe os pontos 20,18, 23,22,21 e 20. Marque o ponto 16 para o pique da gola. - Acrescente 1 cm para margem de costura no: decote, ombro e meio dianteiro. - Acrescente 4 cm para margem de costura na barra. Faça pique no decote. Cortar 4 vezes.
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Nota: 2 moldes para o revel e 2 moldes para a entretela.
Gola Posicione os pontos 1 - 3 na dobra do apei e carretilhe os pontos 1,6,8, 9, 7, 5 e 3. Acrescente 1 cm para margem de costura em toda volta. Carretilhe sobre a margem de costura, abra o papel e verifique se o meio da gola este em linha de esquadro. Posicione a gola sobre duas camadas de papel e recorte. Entretela Elimine as margens de costura na gola como mostra o desenho.
Manga Posicione o diagrama sobre outro papel e carretilhe os pontos 5A, 10,1, 9,6,5,11,11Ae5A. Acrescente 1 cm para margem de costura lateral na cava e lateral. Acrescente 4 cm para margem de costura na barra. Faça um pique no ponto 10 e na linha de ombro. Cortar 2 vezes.
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Todos os pontos a serem graduados devem ser marcados em linha de esquadro, portanto utilize a indicação do fio, no molde, para apoiar o esquadro. Nota: Na ilustração os números estão marcados como se fossem apenas ampliação. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados também no sentido oposto. Dianteiro, Traseiro e Revel 1 - Marque 1/2 da diferença da medida das costas. 2- Marque 1/6 da diferença da medida das costas. 3- Marque 1/2 do ponto 2, mais a medida do ponto 1. 4- Marque a medida do ponto 3, menos a medida do ponto 2. 5- Marque 1/4 da diferença da medida do busto. 6- Marque a diferença da medida do comprimento do corpo, menos a medida do ponto 3. 7- Marque 1/4 da diferença da medida do quadril. 8- Marque a diferença da medida da altura do quadril, mais a medida do ponto 6. 9- Marque a diferença do comprimento da blusa, menos a medida do ponto 3. Manga e gola I n- Marque 1/10 da diferença da medida do busto.
Graduação da blusa
II - Marque 1/2 da diferença das costas. O processo que iremos detalhar agora é o manual, por meio de mapa. Para isso devemos contornar o molde base no papel e traçar linhas de apoio. Processo de execução Posicione os moldes para o corte sobre outro papel e contorne, marcando todos os piques, furos e fio.
12- Marque a diferença do comprimento da manga, menos a medida do ponto 10. 13-Marque 1/2 da diferença da medida das costas.
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O - 3 = 1,5cm Ligue 2 - 3 Adaptação de Modelo D' - 4 = 1cm Refaça a curva da Cava conforme Figura 2. Ligue 4 - 3. - Refaça a linha lateral na altura do ponto 3 para eliminar o ângulo formado. Figura 3 Frente Superior A' - 6 = 5cm Com o esquadro apoiado na vertical G A' trace uma horizontal partindo do ponto 6 até a lateral da blusa conforme Figura 3 e marque o ponto Y. G - 5 = 14cm I - 9 = 5cm Ligue 5 - 9 conforme figura 3. Trespasse Figura 2
5 - 8 e 6 - 7 = 1,5cm. Ligue 7 - 8.
A - 1 = 20cm 1 - 2 = 1/4 do Quadril mais 2cm. Ligue A - 1 - 2.
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Figura 4 Frente Inferior
Recortar Frente Inferior Central. - Trace uma linha digagonal com 45º em relação a vertical 13 - 12 para indicar o sentido do fio.
6 - 10 e 1 - 11 = 7cm Ligue 10 - 11 6 - 13 e 1 - 12 = 7cm Ligue 6 - 13 - 12 - 1. 2 - 14 = 2cm. Refaça a linha inferior conforme Figura 4.
Figura 7 Recortar Frente Inferior Lateral. - Trace uma vertical paralela a linha 10 - 11 para indicar o sentido do fio.
Figura 5 Recortar Frente Superior conforme Figura 5. Trace uma vertical paralela ao meio da Frente para identificar o sentido do fio.
Figura 8 Figura 6 Copie o Molde Básico das Costas com as marcações indicadas na Figura 8. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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O - 20 e A' - 21 = 3cm. Obs. esse aumento na altura da blusa é necessário tendo em vista que a pence horizontal da frente foi eliminada, ocasionando diferença de 3cm na lateral da blusa. 5 - 25 = 1cm Refaça a curva da Cava conforme Figura 8.
25 - X = a medida de 4 - Y no Molde da Frente. Com o esquadro apoiado na linha 3 - A' trace uma horizontal de X até o Meio das Costas e marque o ponto 28. 3 - 26 = 4cm 2 - 27 = 5cm Ligue 26 - 27 conforme Figura 9. Costa Inferior 21 - 22 = 20cm 22 - 23 = 1/4 do Quadril mais 2cm Ligue 21 - 22 - 23. 20 - 24 = 1,5cm Ligue 25 - 24 - 23 Refaça a linha lateral na altura do ponto 24 para eliminar o angulo formado. 28 - 29 e 22 - 30 = 5cm Ligue 29 - 30. 28 - 31 e 22 - 33 = 5cm Ligue 28 - 31 - 32 - 22. 23 - 33 = 2cm. Refaça a linha inferior conforme Figura 9. Figura 10
Costa Superior
Recortar Costa Superior conforme Figura 10. Trace uma vertical paralela ao meio das Costas para identificar o sentido do fio.
Figura 9 Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Figura 11 Recortar Costa Inferior Central. - Trace uma linha digagonal com 45º em relação a vertical 31 - 32 para indicar o sentido do fio.
Figura 13 Copie o Molde Básico da Manga com as marcações indicadas na Figura 13.
Figura 14 Recortar a manga pelo centro e sobre outro papel separar com as distâncias abaixo:
Figura 12 Recortar Costa Inferior Lateral. - Trace uma vertical paralela a linha 29 - 30 para indicar o sentido do fio.
Cabeça da Manga = 8cm Boca da Manga = 4cm Subir 1cm na cabeça da Manga. Observe como foi feito na Figura 14. H - Y e H' - X = 1cm
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Figura 17 Figura 15
Acabamento do decote
Refaça a Cabeça da manga e a linha da Boca da Manga.
- Junte os ombros da Frente com o das Costas e sobre outra folha de papel copie o acabamento com mais ou menos 4cm de largura conforme Figura 17.
Figura 16 Trace uma diagonal com 45º em relação ao meio da manga para indicar o sentido do fio. Marque o local em que vai ser feito o franzido na cabeça da manga.
Figura 18 Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Recortar o acabamento e indicar Frente e Costas. Obs. O Centro das costas deverá ser cortado na dobra do Tecido.
Acabamento do Trespasse Figura 19 No Molde da Frente (Figura 5) copiar o trespasse com 3cm de largura conforme Figura 19.
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Medidas Necessárias: Cintura Quadril Altura do Quadril Altura do Joelho Largura do Joelho Altura do Gancho Comprimento da Calça Traçado do Molde O molde será traçado com a folha de papel aberta. Será necessário emendar o papel devido o comprimento da calça. Deixe uma margem de 4cm na parte superior do papel e 8cm do lado esquerdo, conforme ilustração abaixo:
MOLDE BÁSICO DA CALÇA COMPRIDA
Figura 1 Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Trace o retângulo ABCD, com as seguintes dimensões: A - B = 1/2 da largura do Quadril A - C e B - D = Altura do Gancho 2 - Trace a vertical E - F na metade de A - B e C - D.
Figura 3 A - A' = 2cm C - L = 1/2 de C - G menos 1cm. Ligue A' - L Marque o ponto I', conforme figura 3.
Figura 2 C - G = 1/4 de A - E menos 0,5cm. D - H = 1/2 de F - D mais 1,5cm. A - I e B - J = Altura do Quadril, em média 20cm. Ligue I - J, prolongando um pouco a linha para a esquerda e para a direita.
Ligue G - I' - A', com a curva do Gancho da Frente. Clique aqui e veja uma maneira fácil de traçar essa linha. Figura 4 A - M = 1/4 da Cintura I' - M' = 1/4 do Quadril Ligue M' - M, com a régua do Quadril. M - M'' = 1cm Ligue A' - M'', com uma linha ligeiramente curva.
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Faça o mesmo procedimento do item anterior, ou seja, distribua o valor encontrado igualmente para cada lado de O. Ligue: Figura 5 M' - N'' - O'' G - 10 10 = = metade de G - F menos 2cm. menos 2cm.
e
Com ajuda do esquadro trace uma vertical até a linha da Cintura e marque o ponto 11 11,, desça essa vertical até o ponto O, de forma que:
G - N' - O'. Figura 6 D - D' D' = = 1/2 de D - H menos menos 1cm. 1cm. Ligue D' D' a a B, prolongando essa linha em 3cm e marque B' B'..
De 11 11 até até O seja igual a medida do comprimento desejado para a calça.
H - H' = 0,5cm
de 11 11 até até N = altura do Joelho.
Ligue H' H' - B - B' B',, com uma curva do gancho das Costas.
Trace duas horizontais, com ajuda do esquadro, conforme figura 5.
Clique aqui para ver uma maneira fácil de desenhar essa curva.
N' N' - N'' N'' = = Metade da largura do Joelho mais 4cm, dividido igualmente a partir do ponto N. Ex: Medida da largura do Joelho 40cm dividido por 2 é igual a 20cm, mais 4cm igual a 24cm, essa medida (24cm) deve ficar metade para cada lado de N.
Figura 7 E - E' E' = = 1cm
O - O' O' = = N - N' N',, menos menos 6cm, 6cm, Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Ligue B' B' - E'
que essa linha (x-y (x-y)) é paralela a linha do fio.
B' - P = 1/4 da Cintura mais B' mais 3cm 3cm J' J' - P' P' = = 1/4 do Quadril mais mais 0,5cm 0,5cm
x - z = 3cm Ligue z - y
Ligue P - P' Figura 9 e 10 B - 20 20 = = 3cm Feche a pence e refaça a linha da cintura conforme figura 10. Com o esquadro, desça uma vertical partindo do ponto 20 até encontrar a linha do comprimento da calça marcado na frente. Marque o Ponto R e o ponto Q , conforme figura 7. Q' Q' - Q'' Q'' = = N' N' - N' N''' mais mais 2cm, 2cm, sendo metade para cada lado de Q R' R' - R'' R'' = = O' O' - O'' mais mais 2cm, 2cm, sendo metade para cada lado de R. Ligue: P' P' - Q' Q' - R' e H' H' - Q'' Q'' - R''
Figura 8 Pence das Costas B - X = metade de B' B' - P menos 1,5cm. menos 1,5cm.
Figura 11 e 12 Entrepernas Frente
Desça uma vertical com 12cm e marque o ponto y. Observe Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Meça G - N' N' e e divida por 3. No primeiro terço meça 1cm para dentro e refaça a linha da entreperna na frente com uma curva suave, conforme ilustração. Entrepernas Costa Meça H' H' - Q' Q' e e divida por 3. No primeiro terço meça 1,5cm para dentro e refaça a linha da entreperna nas costas com uma curva u m pouco mais pronunciada que na frente, conforme ilustração. Recorte os moldes pelas linhas externas.
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Corte no tecido
CALÇA PANTALONA CINTURA ALTA
Ao distribuir o molde no tecido é FUNDAMENTAL, para o caimento perfeito da calça, que a linha guia esteja paralela a ourela, conforme figua abaixo. Conforme explicação acima, coloque o molde no tecido e corte deixando as margens para a costura. Observe que no espaço para colocação do zipper a margem é maior. Após o corte marque as costuras com o papel carbono para tecido.
MODELAGEM Copie o molde básico da calça com as marcações indicadas na figura.
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Pernas Siga o esquema acompanhando pela ilustração:
Q' - 5 = 2 cm Q'' - 6 = 2 cm
Costas da Calça
R'' - 7 = 6 cm
Prolongue a linha do gancho de B' até 1 com 5cm.
R' - 8 = 6 cm Ligue:
de 1 até 2 igual a medida de B' - P. - Observe que a linha 1 - 2 é paralela a B' - P, com 5cm de distância desta.
7 - 5 - H', conforme ilustração. 8 - 6 indo até o quadril, conforme ilustração. Frente da calça
Suba a linha y - y' de forma que essa linha passe pelo meio da pence. Marque o ponto z no cruzamento dessa linha com a linha B' P y' - 3 = 1,5 cm y' - 3' = 1,5 cm z - 4 = 1,5cm z - 4' = 1,5cm
- Prolongue a linha do Gancho da Frente de A' até 9 com 6 cm. A' -A = 1 cm Ligue A - M' Trace 9 - 10 com a medida igual a A M' - Observe que a linha 9 - 10 fica paralela a linha A - M', com 5cm de distância desta.
Ligue 3 - 4 - y - 4' - 3' Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Pernas N' - 11 = 1,5 cm N'' - 12 =1,5 cm O' - 13 = 5,5 cm O'' - 14 = 5,5 cm Ligue: 13 - 11 - G, conforme ilustração. 14 - 12 - até o quadril conforme ilustração. Recorte os moldes pelas extremidades, fazendo correção nos ângulos formados, com uma curva suave.
Acabamento da cintura Risque o acabamento da cintura na Frente e nas Costas, com 7cm abaixo da cintura conforme ilustração. Obs. Nas costas feche a pence para copiar o acabamento.
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Molde Básico da Calça Masculina para Tecido Plano
Deixe uma margem de 20cm a esquerda do papel e de 10cm na parte superior do papel. Figura 1 Acabamento Frente
Trace o retângulo ABCD com as seguinres dimensões: A - B = 1/4 do quadril. A - C e B - D = Altura do Gancho. A - E e B - F = Altura do Quadril Ligue E - F Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Frente C - G e C - H = 1/6 de C - D. Ligue G - H com a curva do Gancho da Frente. B - I = 1cm Ligue I - F conforme ilustração.
Figura 3 Obs. A Medida da Altura do Gancho é tirada da mesma forma que fazemos no feminino, ou seja, a pessoa sentada em uma superfície lisa, com o corpo ereto, mede-se com a fita métrica da Cintura até encostar na superfície. Atenção para que a fita métrica inicie na cintura e não na altura que a pessoa usa a calça.
Marque o ponto J na metade de H - D. Trace uma vertical a partir do ponto J, para cima, até encontrar a linha A - B e marque o ponto K. Prolongue a linha K - J para baixo de forma que K - L seja igual a medida da Altura do Joelho. Na altura do ponto L trace uma pequena horizontal com o esquadro conforme ilustração. Marque os pontos M e N da seguinte maneira: Pegue a metade da medida da Largura do Joelho, acrescente 4cm, divida o resultado por 2 e coloque metade para cada lado do ponto L.
Figura 2
Ex. Metade medida da Largura do Joelho igual 20,acrescentando 4cm fica igual a 24. Colocando a metade para cada lado de L temos:
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L - M = 12cm e L - N = 12cm. Ligue M - H e N - F. Figura 4 Divida a linha H - M por 3 e coloque o ponto O no primeiro terço de cima para baixo. O - P = 0,5cm. Ligue H - O - M com uma curva suave.
Prolongue a linha K - J - L para baixo e marque o ponto Q de forma que K - Q seja igual a medida do comprimento desejado para a Calça. Trace uma pequena horizontal na altura do ponto Q , com ajuda do esquadro conforme ilustração. Q - R = L - M menos 2cm Q - S = L - N menos 2cm. Ligue R - M e S - N. Está feita assim a primeira parte do Molde Básico da Frente. Copie com a carretilha sobre outra folha de papel contornando os pontos A - I - F - N - S R - M - P - H - G - A e recorte.
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Figura 5
Prolongue a linha KLJ para cima e marque o ponto 7, de forma que K - 7 seja igual a medida de C - H mais 1cm.
Costas M - 1 = 2cm. N - 2 = 2cm H - 3 = 2 vezes a medida de C H. 3 - 4 = 2cm. Ligue 4 - 1. Marque o ponto 5 na metade de 4 - 1. 5 - 6 = 2cm. Ligue 4 - 6 - 1 com uma curva mais pronunciada do que a da frente.
Prolongue a linha A - B para a direita e marque o ponto 8 da seguinte forma: Com o início da régua no ponto 7 vá inclinando em direção ao prolongamento da linha A - B de forma que 7 - 8 seja igual a medida de A - B. Ex: Se A - B é igual a 25cm. Coloque o zero da régua no ponto 7, vá inclinando para baixo até que o número 25 da régua encontre o prolongamento da linha A - B e marque o ponto 8. Ligue 7 - G - H - 4 conforme ilustração. Marque o ponto 10 no cruzamento da linha E - F com G - 7. Marque o ponto 11 no cruzamento da linha A - B com G - 7. Prolongue a linha E - F para a direita. Ligue 8 - 2 e marque o ponto 9 no cruzamento da linha 8 - 2 com o prolongamento da linha E - F. 10 - 12 = a medida de 11 - 7 Ligue 12 - 9.
Figura 7 7 - 13 = 1,5cm. 12 - 14 = 1cm. Ligue 13 - 11 - 14 - H conforme ilustração. Figura 6 8 - 15 = 2cm R - 16 = 2cm Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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S - 17 = 2cm Ligue 15 - 17 e 1 - 16. Marque o ponto 14' no cruzamento da linha 15 - 2 com a linha 14 - 9.
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Figura 8 Pence Marque o ponto X na metade de 13 - 15 e o ponto Y na metade de 14 - 14'. Ligue X - Y. X - 18 = 13cm. X - 19 e X - 20 = 1,5cm. Ligue 19 - 18 e 20 - 18. No meio de 19 - 18 e de 20 - 18 entre 3mm e encurve as linhas da pence para dentro conforme ilustração. Feche a pence e refaça a linha 13 - 8 conforme ilustração. Recorte o Molde contornando os pontos: 13 - 15 - 14' - 17 - 16 - 1 - 6 - 4 - H - 14 - 13.
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Figura 9 Molde da Frente Camisa Masculina Esta modelagem servirá como Básico para diversos modelos.
Figu ra 10 Mol de das Cost as
Desenhar o molde com a folha de papel aberta. Deixe uma margem de 7cm do lado esquerdo do papel.
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Figura 1
A - M = Comprimento desejado para a blusa partindo do Ombro da Frente. Em média 75cm
Trace o retângulo ABCD com as seguintes dimensões: A - B = 1/2 da Largura das Costas A - C e B - D = 1/3 de A - B mais 1cm.
M - N = G - I Ligue I - N N - P = 7cm Ligue P até encontrar a linha N - M conforme Figura 2.
Figura 2 Frente A - E = 1/3 de A - B B - F = 1/2 de B - D menos 1cm Ligue C - E - F formando o Decote e o Ombro da Frente. A - G e B - H = a medida de E - F mais 12cm. G - I = 1/4 do Busto mais 4cm. D - D' = 0,5cm Coloque o ponto J na metade de D - H. Ligue F - D' - J - I para formar a Cava da Frente. Apostila de Modelagem Plana I Curso de Tecnologia em Design de Moda
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Sobre o molde da Frente trace o molde das Costas. A - 1 = 2cm Trace uma pequena horizontal paralela a linha A - B. 1 - 2 = A - E mais 1cm. F - 3 = 2cm Ligue 2 - 3 e prolongue até o ponto 4 de forma que 2 - 3 - 4 tenha a mesma medida de E - F do Ombro da Frente. A - 5 = 1cm Ligue 5 - 2 para formar o Decote das Costas conforme Figura 3. I - L = 1cm N - O = 1cm Ligue L - O Ligue 4 - L para formar a Cava das Costas conforme Figura 3 O - Q = 7cm Ligue Q a linha O - M conforme Figura 3.
Figura 3 Costas
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Figura 4 Coloque outro papel por baixo e copie o molde das costas com a carretilha.
Figura 4_A No Molde das Costas 5 - 20 = 10cm Trace uma horizontal em direção a cava com ajuda do esquadro. 20 - 21 = 2cm M - 22 = 2cm Ligue 20 - 21 - 22 - M Este espaço criado servirá para as duas pregas.
Figura 5 Recorte o molde na linha 21 - 20 e marque a prega com 2cm confirme Figura abaixo.
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A - E e B - F = 1/6 de A - B mais 8cm. A - G e B - H = 1/2 de A - E Figura 6
Ligue A - F com uma diagonal e no encontro dessa linha com a linha G - H marque o ponto I
Trespasse da Frente C - T = 2cm M - U = 2cm Ligue C - T - U - M
I - J e I - L = 0,5cm I - M = 2cm D - N = 6cm Ligue N - F
Figura 6 T - V = 4cm U - X = 4cm Ligue T - V - X - U.
Manga Coloque o papel dobrado e a dobra para sua esquerda. Figura 7 Trace o retângulo ABCD com as seguintes dimensões: A - B = 1/2 da Largura das Costas mais 1,5cm. A - C e B - D = Comprimento da Manga Comprida menos 7cm para o punho.
Figura 8 Cava da Frente Ligue A - J - L - F
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Cava das Costas Ligue A - M - F
Figura 9 Copie o molde das costas da Manga com a carretilha e abra o papel. Marque o ponto O na metade de N - C e suba uma vertical com 10cm. de O até P. Marque o ponto R na metade de C - N'. R - S = 0,5cm O - Q = 0,5cm Refaça a linha inferior da Manga ligando N' - S - C - Q - N com uma curva suave conforme Figura 9. Confira a medida de N' - N e com a diferença dessa medida com a medida do punho da camisa divida entre três preguinhas e coloque conforme Figura 9. Medida do Punho: Meça o punho da pessoa e acrescente 8cm. Observação. Ao finalizar o molde da Manga confira a Cava com os Moldes da Frente e das Costas. Se houver diferença e a Manga estiver maior desça um pouco mais a cava da Frente e das Costas. Em torno de 0,5cm em cada Cava.
Gola Figura 10 Com papel a dobrado trace o retângulo 1 - 2 - 3 - 4 com as seguintes dimensões:
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1 - 2 = Medida do Decote tirada pelo molde. 1 - 3 e 2 - 4 = 7cm Divida 1 - 2 em três partes iguais e marque o ponto 5 no primeiro terço.
Punho
Figura 11
Trace uma retângulo com medida a largura do punho da pessoa mais 8cm por 14cm de altura. Divida ao meio.
1 - X = 1cm Ligue 5 - X com uma curva suave e prolongue até Y de forma que X - Y tenha a medida do trespasse da camisa. Nesse molde o trespasse é de 2cm. Então X - Y = 2cm.
Figura 12
Com o esquadro na curva 5 - X suba uma diagonal de 2cm e marque o ponto Z. Ligue Y - Z com uma pequena curva e Z - W com uma paralela a linha 1 - 3. Carcela Figura 13 Trace conforme Figura 13 Figura 11.A Recorte a Gola e abra o papel.
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Bolso Figura 14 Trace um retângulo com 14cm de largura por 16cm de altura.
Piques: devem ser feitos para identificar a peça depois de cortada. Uma peça cortada no viés normalmente parece perder a forma. Os piques ajudam a identificar a parte superior da peça e as bordas que devem ser unidas. Servem, também, para unir trechos grandes evitando que as bordas das peças se desencontrem no final da costura. Planeje o risco: utilize um papel com as mesmas medidas do tecido onde será feito o corte. Nele, planeje o corte, riscando o molde das peças tantas vezes quantas deverão ser cortadas no tecido. Importante: para que os fios formem "bicos" nas costuras laterais, procure cortar as peças como se estivesse cortando num tecido com "pé", ou seja, todas as peças devem ficar com a parte superior virada para cima. Tecido sobre a mesa: acerte o tecido dando um pique na borda de uma das ourelas e, em seguida, risque-o até alcançar a ourela da outra. Finalmente, coloque o tecido sobre a mesa. Vá batendo suavemente sobre o tecido, com as palmas das mãos, para que ele assente sobre a mesa. Não deixe nenhuma bolha de ar (ruga) sob o tecido.
ANEXOS
Modelos cortados em viés Definitivamente, os modelos enviesados em tecidos finos como musselina e chifon, além de elegantes, sempre estão em moda. Mas o corte e a confecção de peças enviesadas merecem uma atenção especial até mesmo para os profissionais da área. Todo cuidado é pouco, principalmente em tecidos delicados. Por isso alguns cuidados devem ser tomados, tais como: Corte
Papel riscado sobre o tecido: com todo o cuidado, coloque o papel do risco (plano de corte) sobre o tecido. Evite tirar o tecido do lugar ou deixar que ele enrugue. Para facilitar a tarefa, prenda o papel com pesos no tecido, principalmente sobre as peças. Grampeie tecido e papel pelas bordas. Faça o corte com a tesoura bem amolada. Vá cortando as peças, sempre colocando pesos sobre elas. Na medida do possível, grampeie tecido e papel próximo ao risco da peça. Mantenha o molde de papel sobre o tecido, prendendo-o com alfinetes. Nota: numa produção maior o papel pode ser retirado, porém os piques das marcações devem ser feitos. Costura Antes de tudo, faça as costuras; em seguida, chuleie as folgas, unindo-as.
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Tenha muito cuidado ao fazer a costura nos trechos em que o tecido estiver em pleno viés. Faça um teste com o próprio tecido enviesado regulando a pressão do calcador, a largura do ponto (de 2 a 3) e a tensão da linha. Junte as peças com alinhavos, sem retirar o papel. Faça a costura segurando as peças com o dedo por trás do calcador (veja o gráfico). Não aperte demais para não franzir o tecido. Evite costurar muito rápido, vá com calma. Procure fazer a costura partindo da bainha, indo até a borda superior.
partir da borda superior. Marque a bainha com alfinetes, giz de alfaiate ou alinhavos. Corte os bicos e as pontas que cresceram nos trechos enviesados, deixando uma folga paralela às marcações da bainha. Normalmente as bainhas usadas são as mais finas possíveis, de acordo com o tecido (por exemplo, bainha de lenço em tecidos leves).
Como lavar De preferência, lave a seco ou na mão. Não centrifugue na máquina. Seque a peça sem pendurar (sobre uma mesa, por exemplo).
Atenção: nunca una uma borda enviesada e uma borda de fio reto com a mesma costura.
Como passar Montagem de viés em rolotê: durante o processo de montagem, faça a costura esticando o viés suavemente e não a peça. Montagem de viés revirado: nas montagens de viés revirado nos trechos curvos, procure embeber suavemente tanto o viés quanto o trecho onde ele está sendo costurado. Montando um zíper: quando houver necessidade de montar um zíper, reforce o avesso das folgas do local de montagem com entretela termo colante.
Passe sempre na direção do fio. As peças passadas no viés geralmente criam pontas e rugas indesejáveis. Esse cuidado serve para todas as peças, mesmo as não enviesadas. Já reparou como, algumas vezes, as golas de algumas camisas criam pequenas rugas? Em geral, isso acontece porque não foram passadas corretamente, seguindo o fio.
Guardando o modelo Para evitar que apareçam novas pontas, guarde a peça sem pendurála.
Bainha Antes de embainhar a borda, deixe a peça pendurada pela borda superior por aproximadamente 48 horas, para que as pontas cresçam nos trechos enviesados. Caso tenha urgência do modelo prenda, com alinhavos, alguns pesos de chumbo (aqueles usados pêlos pescadores) nos trechos enviesados. Utilize pesos bem leves. Deixe o modelo pendurado por, mais ou menos, 12 horas. Faça a bainha na prova ou marque o comprimento desejado. Para tanto, vista o modelo numa outra pessoa ou manequim e meça a altura, a
Números de montagem Para facilitar a montagem, una as peças, fazendo coincidir os pequenos números que costumam ser colocados nos moldes (números de montagem).
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