Títulos e Joías nos Cargos da Administração da Loja de Aprendiz
"LOJA MAÇÔNICA JOSÉ BONIFÁCIO" - 2.793 "omnia sunt per allegorian dieta " (Aureliur Augustinus) (Tudo é dito através da alegoria, mas, para entendê-la, é preciso vê-la pelos olhos do espírito - In Guimarães, João Nery - A Maçonaria e a Liturgia: uma Poliantéia Maçônica - Londrina/PR,
I. PREÂMBULO: Maçonaria trata dos Títulos dos carg cargos os da Admi Admini nist stra raçã çãoo da Loja Loja e das das Jóia Jóias, s, de form formaa indissociável. Cada Título se vincula a uma Jóia que o representa, e a união de
A
ambos origina uma unidade simbólica, Io. e 2°. Vice-Presi Vice-Presi-dent -dentes es constituem constituem as atra atravé véss da qual qual a Loja Loja Maçô Maçôni nica ca se luzes da loja que, ao lado do Orador, do orga organi niza za admi adminnistr istrat ativ ivam amen ente te e Secretário e do Chanceler, compõem as transmite os princípios que perfilha. Dignidades da Loja, representativas de Ao Presidente da Loja Maçônica é cargos eletivos, conforme o artigo 88, conferido o único Título Especial: o de parágrafo 2°.. do Regulamento Geral da Venerável-Mestre. Este, juntamente com Federação - RGF. Além Além das Dignid Dignidade ades, s, compõe compõem m o o 1 °. e 2o. Vigilantes, respectivamente o
corpo administrativo das Lojas os assim titulados, OFICIAIS, nomeados pelo Venerável-Mestre, aos quais é reservada a missão, ou o ofício (daí o nome de Oficial), de auxiliar nos trabalhos de qualquer Sessão. Em seu artigo 101, o Regulamento Geral da Federação discrimina os Oficiais que poderão ser indicados pela Loja e nomeados pelo Venerável, a saber: o Mestre de Cerimônias, o Hospitaleiro, o Arquiteto, o Mestre de Harmonia, os Cobridores
(2) e os Expertos (2). Porém, esse mesmo dispositivo deixa claro que o rol de Oficiais não é taxativo, porquanto, além daqueles expressamente previstos, também devem ser considerados outros previstos no Rito respectivo. O Rito Escocês Antigo e Aceito estabelece 22 cargos na Administração, sendo possível a indicação de Adjuntos para cada um deles, exceto para as Luzes da Loja, sendo que alguns desses Oficiais trabalham somente em Sessões
especiais. Além das Dignidades da Loja e dos demais Oficiais acima, o Rito Escocês Antigo e Aceito fixa os cargos de: Diaconos (2), Porta-Bandeira, PortaEspada, Porta-Estandarte, Mestre de Banque-
único Título Especial. Ele representa a Natureza em todas as suas manifestações. Deve, pois, presidir os trabalhos com absoluta justiça e retidão, agindo de acordo com a Lei e de forma imparcial. Assim, deve traduzir a expressão dos sentidos de justiça, equidade e igualdade, ao abrir e presidir os trabalhos em Loja. Sentado no eixo da Loja, o Venerável-Mestre é neutro, mas ativo no sentido de promover a sociabilidade.
Afinal, ele sabe que somente com o Esquadro é que se consegue controlar a talha das pedras que se ajustarão entre si na construção da Grande Obra. Nessa tarefa, cabe a verdade sob o controle da autoridade conquistada pelas virtudes, coragem e competência, bases de sua Sabedoria. A Jóia confiada ao Venerável-Mestre é o Esquadro com ramos desiguais. Este artefato é formado pela junção da horizontal com a vertical formando um
ângulo de 90°. graus, que representa a quarta parte do círculo. Apresenta dois lados desiguais, como os dois lados do triângulo re-tângulo dos pitagóricos. É utilizado para traçar ângulos retos ou perpendiculares. Sobre o peito do Venerável-Mestre, o ramo mais longo fica do lado direito. O Esquadro constitui em emblema; dos mais expressivos em defesa da inteligência e melhoramento moral da raça humana. Representa a retidão de
ação e de caráter. Deterrfiina a moralidade da conduta humana, demonstrando que é a linha e a régua maçônicas que indicam o caminho da virtude a que devemos trilhar na vida (profana ou maçônica), por meio de retos e harmoniosos pensamentos, ações e palavras que nos tornarão dignos do Ser Supremo. Esse poder de representação
do que muitas delas a invertem. A Jóia reservada ao 1 °. Vigilante é o Nível. Essa ferramenta é formada por um esquadro justo, com ângulo no ápice de 90°, utilizada tanto para traçar linhas paralelas na horizontal, como para se verificar a horizontali-dade de um plano É um instrumento menos completo que o Esquadro, porém mais que o Prumo, e por tal razão é conferido ao 1 ° Vigilante, aquele que naturalmente pode assumir o lugar do Venerável-Mestre,
em caso de sua ausência. Objetivamente o Nível é o instrumento destinado a determinar a horizontalidade de um plano. Ao inseri-lo na ordem simbólica, provoca a reflexão acerca da igualdade, base do direito natural. Não permite aos Ma-çons deixar esquecer que todos somos irmãos - filhos da mesma Natureza -, e que devemos nos interagir com igualdade fraterna. Todos são dignos de igual respeito e carinho, seja aquele que ocupa o mais elevado
grau da Ordem, seja o que se acha iniciando sua vida maçônica. O Nível lembra que ninguém deve dominar os outros. A exemplo da morte - que é a maior e inevitável niveladora de todas as efêmeras grandezas humanas, reduzindo todos ao mesmo estado -, o
Nível nos faz lembrar que a fraternidade 3a. Dignidade: 2o. Vigilante -Prumo deve ser praticada entre os irmãos com igualdade, sem distinções, ainda que O 2°. Vigilante é a Dignidade estas existam dentro da organização responsável pela direção e orientação da hierárquica da Ordem. Coluna de Aprendiz, assim como é encarregado de substituir o 1 °; Vigi-
Dignidadcs da Loja e dos demais Oficiais acima, o Rito Escocês Antigo e Aceito fixa os cargos de: Diáconos (2), Porta-Bandeira, Porta-Espada, PortaEstandarte, Mestre de Banquetes e
Bibliotecário. Dignidades e Oficiais. As Jóias das As Jóias distintivas dos cargos, Luzes da Loja são conhecidas como estampadas em metal, encontram-se superiores e móveis, porquanto são presas à extremidade dos Colares ou entregues aos sucessores no dia de Fitas que se adaptam ao pescoço das posse da nova administração. Existem
ainda as Jóias fixas, que são a Pedra Bruta, a Pedra Cúbica e a Prancheta, que representam respectivamente os graus de Aprendiz, de Companheiro e de Mestre. Essas Jóias dos graus não serão abordadas neste trabalho, já que, nesta oportunidade, a dedicação concentrar-se-á em traçar breves considerações acerca dos Títulos dos Cargos e suas respectivas Jóias, mormente no Grau de Aprendiz.
II. TÍTULOS DOS CARGOS E SUAS RESPECTIVAS JÓIAS Ia. Dignidade:VeneráveI-Mestre -Esquadro com ramos desiguais O Venerável-Mcstre é a autoridade máxima no Templo, detentora do que uevemos minar na viaa ^protana ou maçônica), por meio de retos e harmoniosos pensamentos, ações e palavras que nos tornarão dignos do Ser
Supremo. Esse poder de representação abarca dois sentidos, pois, de um lado, incide sobre a ação do Homem sobre a Matéria e, de outro, sobre a ação do Homem sobre si mesmo. Porém, inclina-se para um único objetivo: vontade de praticar o bem. Constitui um artefato de capital importância para o processo de transformação da Pedra Bruta em Pedra Cúbica. Por tal motivo, deve ser confiado aquele que tem a missão de
criar Maçons perfeitos - o VenerávelMestre, que tem a obrigação de ser o Maçom mais reto e justo da Loja por ele presidida.
2a. Dignidade: Io. Vigilante - Nível O Io. Vigilante é o assessor direto do Venerável-Mestre, a quem solicita a palavra diretamente por um golpe de malhete e a recebe de igual modo. Tem o dever de dirigir e orientar a Coluna
dos Companheiros, cabendo ao 2o. Vigilante a orientação dos Aprendizes. Essa ordem, porém, por razões ainda, segundo os autores, não plenamente compreendidos e que talvez mereçam um estudo apartado, não é seguida por todas as Lojas, senO 2°. Vigilante é a Dignidade responsável pela direção e orientação da Coluna de Aprendiz, assim como é encarregado de substituir o 1 °.
Vigilante em sua ausência e de transmitir as ordens do VenerávelMestre em sua Coluna por intermedição do Io. Vigilante. Cabem aqui as advertências já feitas a respeito das inversões de ordem feitas por muitas Lojas quanto ao papel dos Vigilantes na direção e orientação de Aprendizes e Companheiros e que, por cento, merecem um estudo à parte. A Jóia confiada ao 2°. Vigilante é o Prumo. Este instrumento é composto de
um peso, geralmente de chumbo, suspenso por um barbante que forma a perpendicular. Serve para se verificar a verticalidade de objetos. Na Maçonaria, é fixado no centro de um arco de abóbada.
Este artefato simboliza a nossos próprios defeitos, e nos eleva profundidade do Conhecimento e da acima do caráter ordinário. Com isso, retidão da conduta humana, segundo o ensina-nos a marchar com firmeza, sem critério da moral e da verdade. Incita o desviar da estrada da virtude, espírito a subir e a descer, já que leva à condenando e não deixando se dominar introspecção que nos permite descobrir pela avareza, injustiça, inve-
ja e perversidade e valorizando a retidão do julgamento e a tolerância. E considerado como o emblema da estabilidade da Ordem.
4". Dignidade: Orador - Livro aberto O Orador é investido no dever de zelar e fiscalizar o cumprimento rigoroso das Leis Maçônicas e dos Rituais. Daí
ser a única Dignidade que, na ordem administrativa da Loja Ma-çônica, não compõe o Poder Executivo, sendo um Membro do Ministério Público (artigo 96 do RGF). A atribuição desse Título
implica no conhecimento profundo das leis, regulamentos e dos particulares do ofício, e, como assessor do Venerável-Mes-tre, pode a este solicitar diretamente a palavra. Como Guarda da Lei e tendo como uma de suas atribuições trazer luzes para uma dúvida de ordem legal, não é sem razão que o Sol, simbolicamente, estado lado do Orador. O Livro Aberto é a sua Jóia, que nos faz lembrar de que nada estará escondido ou
em dúvida. Simboliza o conhecedor da posteridade todas as ocorrências; daí lhe tradição do espírito maçônico, o ser confiado o dever de lavrar as atas das guardião da Lei Magna Maçônica, dos sessões da Loja nos respectivos livros, Regulamentos e dos Ritos. manter atualizados os arquivos, além de outras atribuições a 5 . Dignidade: Secretário - Duas penas cruzadas O Secretário, auxiliar direto do Venerável Mestre, é o responsável pelos registros dos trabalhos em Loja, para assegurar que serão passadas à
me a obrigação principal de timbrar e selar os papéis e documentos expedidos pela Loja, dentre outras atribuições, tais como: zelar pelo livro de presença da Loja, emitir certificados de presença a irmãos visitantes, manter em dia o controle de presenças da Loja, para fins de votações, guardar o Livro Negro e o Livro Amarelo e manter manutenção dos arquivos com os dados necessários à perfeita qualificação dos Membros e seus cônjuges e dependentes. A Jóia
fixada em sua fita é o Timbre da Loja ou profundo conhecedor da ritualística. A Chancela, a representar seu papel de perfeição dos trabalhos em Loja, tendo Guar-da-Selo da Loja. Este artefato não como conseqüência e Paz e a Harmonia, possui nenhum significado esotérico, depende muito de uma boa atuação do representando apenas o símbolo alusivo Mestre de Cerimônias. É confiada a ele ao título. a Jóia representada por uma Régua Graduada, símbolo do aperfeiçoamento Oficial: Mestre de Cerimônias -Régua moral, da retidão, do método, da Lei e com uma gama de simbologia que bem O Mestre de Cerimônias deve ser o merece um trabalho à parte sobre essa encarregado por todo cerimonial da ferramenta. Vale lembrar também que o Mestre Loja, devendo, portanto, ser um
de Cerimônia empunha com a mão direita um Bastão (sucedâneo da Espada) encimado por um Triângulo que nos faz recordar do cajado dos primeiros pastores.
Oficial: Hospitaleiro - Bolsa Oficiais: Diáconos (2) • Pomba A palavra Diácono deriva do grego e
significa servidor. Os Diáconos, em para que os Irmãos se conservem nas número de dois no Rito Escocês Antigo Colunas com respeito, disciplina e e Aceito, exercem a função de ordem. A Jóia confiada aos Diáconos é a verdadeiros mensageiros. O Io Diácono é Pomba, uma alusão à simbologia de encarregado de transmitir as ordens do mensageira inerente a essa ave. Venerável-Mestre ao Io Vigilante e a todas as Dignidades e Oficiais, de sorte Oficiais: Expertos (2) • Punhal que os trabalhos se executem com ordem e perfeição; já o 2° Diácono deve Esses Oficiais são encarregados, executar a mesma tarefa, sendo que as dentre outras funções, de proceder ao ordens partirão do 1 ° Vigilante e serão Telhamento dos visitantes antes de transmitidas ao 2° Vigilante, zelando ingressarem no Templo, e, como "Irmão
Terrível", de acompanhar e preparar os candidatos à Iniciação, inclusive durante as provas às quais são submetidos. Durante a Sessão, são substitutos eventuais dos vigilantes (artigo 109, do Regulamento Geral da Federação), em caso de ausência. O Punhal é a sua respectiva Jóia, e simboliza o castigo e o lhe ser confiado o dever de lavrar as atas das sessões da Loja nos respectivos livros, manter atualizados os arquivos, além de outras atribuições próprias do
arrependimento reservados aos perjuros. Também representa uma arma a ser usada na defesa da liberdade de expressão, tendo, ao invés do tradicional significado de traição, uma simbologia ligada à fortaleza.
Oficial: Porta-Bandeira -Bandeira cargo, que são em grande número. Assim como a Lua, um símbolo desse cargo, deverá refletir o que ocorre em Loja. A Jóia do Secretário é
O Porta-Bandeira abraça o dever de portar o Pavilhão Nacional segundo o protocolo de recepção da Loja, com o propósito precípuo de representar a Pátria, zelando pelo mais alto sentimento patriótico. Assim, como não poderia ser diferente, lhe é confiada a Jóia representada nnr uma Banrepresentada por Duas Penas Cruzadas, sabendo todos da utilidade antiga da pena como instrumento de escrita e, sendo duas penas cruzadas, asseguram
que haja a ligação do passado com o presente, a tradição que registrará a "memória" da Loja para a posteridade. 6a. Dignidade: Tesoureiro - Duas chaves cruzadas meiros pastores. Oficial: Hospitaleiro - Bolsa O Hospitaleiro recebe atribuições diretamente relacionadas à organização
dos atos de beneficência e solidariedade sentimento patriótico. Assim, como não maçônicas em defesa dos menos poderia ser diferente, lhe é confiada a favorecidos, passando desde a obrigação Jóia representada por uma Bandeira, que de fazer circular o Tronco de reproduz em forma diminuta o Pavilhão Beneficência durante as sessões até Nacional.. presidir a Comissão de Beneficência. Concretiza o verdadeiro símbolo do Oficial: Porta-Estandarte • Estandarte mensageiro do amor fraterno, sendo-lhe Compete ao Porta-Estandarte confiada a Jóia representada por uma guardar e transportar o Estandarte da Bolsa, artefato que b*m representa o ato Loja e suas condecorações, fazendo-os de coleta dos óbolos da Beneficência. presentes em eventos como convenções, solenidades, congressos, encontros e sentar a Pátria, zelando pelo mais alto
reuniões maçônicas. A Jóia a ele
confiada é o Estandarte.
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Oficial: Porta-Espada - Espada O Porta-Espada tem, como Jóia, uma Espada, mais especificamente a Flamejante (de fogo) com suas doze ondulações ou curvas, tida como a espadados guardiães angélicos. Com este desenho estilizado de raio, lembra a "Espada de fogo" dos "Querubins" (Gen. 2:24) - símbolo do poder criador ou da vida. É apresentada nas Sessões Magnas de Iniciação, pelo Porta-Espada ao
Venerável-Mestre, quando da Sagração do neófito. Somente nessas ocasiões, e também nas Sessões Magnas de Elevação e Exaltação, é que este Oficial deixa seu assento no Oriente, à esquerda do Venerável-Mestre para exercer seu ofício. Como somente um Mestre Instalado pode tocar na Espada Flamejante, esse artefato é entregue ao Vene-rável sobre uma almofada. para que o Venerável possa pegá-la e empunha-la com a mão esquerda, para o
ato de Consagração. Oficiais: Cobridores (2) Duas espadas cruzadas (Cobridor Interno) Alfange (Cobridor Externo) Os Cobridores, tanto o Externo como o Interno, possuem obrigações bem específicas. O Cobridor Interno deve guardar e vigiar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos
trabalhos da Loja e controlando a entrada e a saída de Obreiros. É o responsável, portanto, direto pela proteção contra o mundo externo e pela regularidade ritualística no acesso ao Templo. Ele carrega em seu colar Duas Espadas Cruzadas, que é o símbolo do combate franco e leal e da vigilância. Em guarda para o combate, as duas espadas cruzadas nos ensinam a nos pormos em defesa contra os maus pensamentos e a ordenarmos
moralmente nossas ações. São as armas da vigilância e de proteção contra o mundo profano. A seu turno, o Cobridor Externo é o contato entre o mundo externo e o interior da Loja, garantindo o rigoroso silêncio nas cercanias do Templo e zelando para que não haja evasão sonora durante a realização dos trabalhos em Loja. Assim, esse Oficial deve permanecer no vestíbulo do
tencer as decorações, ornatos e cerimoniais do Templo, segundo cada sessão, além de assumir a guarda e responsabilidade dos materiais usados e inventariá-los. A verificação das condições de uso dos utensílios e móveis, providenciando eventuais reparos e substituições, também é inerente à sua função do Arquiteto. Este Oficial carrega, como Jóia, uma Trolha, que simboliza a indulgência, o
perdão, a tolerância, a equidade e a união. Trata-se de um artefato usual dos pedreiros, aqueles que manipulam a argamassa da União Fraterna, cimentando as pedras do Edifício na busca da Unidade. A Trolha tem a função de reunir, misturar e unificar, constituindo-se no símbolo do amor fraterno que deve unir todos os Maçons. Oficial: Mestre de Banquete Cornucópia
O Mestre de Banquete está incumbido de organizar os Banquetes, Coquetéis e Agapes fraternais de sua loja. Este Oficial usa como Jóia uma Cornucópia, que simboliza a abundância, a fartura, às vezes cercada por flores e frutas.
Biblioteca da loja. Cabe a ele organizar e coordenar a utilização dos livros pertencentes à Loja. A Jóia confiada a este Oficial é o Livro fechado cruzado por uma caneta, símbolo autoexplicativo para as atribuições desse cargo.
Oficial: Bibliotecário - Livro fechado cruzado por uma caneta
III. CONCLUSÃO
O Bibliotecário é o responsável pela
A despeito de serem breves as considerações formuladas, há de se
reconhecer sobeja importância dos Títulos dos cargos e suas respectivas Jóias no universo maçônico. Em primeiro plano, gozam de relevante papel na administração de uma Loja Maçônica, porquanto distinguem os cargos e elevam os seus ocupantes a honorificência, o que certamente contribui para a seriedade e disciplina dos trabalhos desenvolvidos no dia-adia. Já no plano litúrgico, os Títulos e
Jóias também merecem deferência. A sublime que nenhuma ♦ciência vulgar ou Maçonaria se expressa através de profana não pode chegar a descobrir, o simbolismo é, por sua vez, como uma dar justamente as alusões do simbo- espécie de revestimento, de meio de lismo maçônico. Afinal, já dizia A. conservação ideal dessa verdade e uma MICHA (LE Temple de La Verité ou La linguagem ideográfica que a Iniciação Francmaçonnerie Dans La verita-ble entrega à nossa meditação, e que só os doctrine, 2a. ed., Anvers, p. 63, In: Iniciados podem traduzir sem deformarGuimarães, João Nery. A Maçonaria e a lhe o sentido". Liturgia: Uma Poliantéia Maçônica. E, certamente, os Títulos e a Jóias Londrina, Trolha, 1998, p. 29), "se a constituem ricos e valiosos símbolos a verdade sobre a natureza essencial do serem cada vez mais refletidos, ser e da vida universal é tão alta e tão
com vistas a libertar o pensamento universal, evoluir e se aproximar do Grande Arquiteto do Universo. Trabalho do Gr.-, de Aprendiz: • Orientadores: Gentil Gimenez MM.. MM.-. • Francisco das Chagas Valle - MM.-. MM.-.
Ilr.-. AAp.-. da Loj.\: •Accácio de Oliveira Leite Neto
•Anderson Alves Campos •Carlos Alberto Palloni •Edson de Souza Sant' Ana •Esem Pereira Cerqueira Renato Gugliano Herani •Roberto Araújo Soares
•ASLAN, Nicola. Comentários ao Ritual de Aprendiz: Vade-Mecum Iniciático. Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1995, v.2. •ASLAN, Nicola. Grande Dicionário de Maçonaria e Simbologia. Londrina/PR, Ed. A Trolha. 1996,4v. •BELTRÃO, Carlos Alberto Baleeiro. As Abreviaturas na Maçonaria. São Bibliografia Consultada: Paulo/SP, Ed. Masdras. 1999, 166p. •RITUAL DE APRENDIZ: Rito •CARVALHO, Assis. Cargos em Loja. Escocês Antigo e Aceito - GOB 7. ed., Londrina/PR, Ed. A Trolha, Edição 2001
ASLAN, Nicola. çãoTTOT Nicola. Grande Comentários ao Dicionário Maçonaria Ritual de de Aprendiz: Vade-e Simbología. Londrina/PR, Ed. A Mecum Ini-ciático. Trolha, 1996,4v. Londrina/PR, Ed. BELTRÃO, A Tralha, Carlos 1995, v.2.Alberto Baleeiro. As Abreviaturas na Maçonaria. São 1998, 201 p. Pensamento, 2000, 550p. Paulo/SP, Ed. Masdras, 1999, •FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. •GUIMARÃES, João Nery. A 166p. CARVALHO, Assis. Dicionário de Maçonaria: Seus Maçonaria e a Liturgia: Uma Cargos em Loja. 7. ed., Mistérios, Seus Ritos, sua Filosofia, Poliantéia Maçônica. Londrina/PR, Londrina/PR, Ed. A Trolha, sua História. São Paulo/SP, Ed. Ed. A Tro1998, 20lp. Joaquim as armas da pcii moralmente nossas ações. São FIGUEIREDO, Gervásio de. Dicionário de mundo so ao Templo. Ele carrega em seu colar Duas vigilância e de proteção contra o Maçonaria: Seus Mistérios, Seus Espadas Cruzadas, que é o símbolo do profano. combate franco e leal e da vigilância. Em A seu turno, o Cobridor Ritos, sua Filosofia, sua História. Externo é o guarda para o combate, as duas espadas contato entre o mundo externo e São Paulo/SP, Ed. Pensamento, o interior cruzadas nos ensinam a nos pormos em defesa da Loja, garantindo o rigoroso 2000, 550p. GUIMARÃES, João silêncio nas Nery. A Maçonaria e a Liturgia: contra os maus pensamentos e a ordenarmos cercanias do Templo e zelando para que Uma Poliantéia Maçônica. Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1998, v. l,p. 38-41 PACHECO Jr., Walter. Entre o Esquadro e o
não haja evasão sonora durante a realização dos trabalhos em Loja. Assim, esse Oficial deve permanecer no vestíbulo do Templo, como seu Guardião, cobrin-do-o, telhando-o (ou fazendo o Telha-mento) para que não haja Goteira. A sua Jóia é a Alfanje, que consiste em um sabre de folha curta e larga. A literatura não traz maiores explicações sobre esta Jóia, mas como o sabre é uma espécie de espada, permite-se deduzir que o seu sentido simbólico é semelhante ao da Jóia do Cobridor Interno, isto é, o de defesa, no caso externo,
contra qualquer violação contra o templo. Esse cargo, infelizmente, está sendo relegado e abandonado pelas Lojas.
Oficial: Mestre de Harmonia • Lira É conferido ao Mestre de Harmonia o dever de selecionar e executar belas peças musicais, pertinentes a cada sessão, em seqüência apropriada à luz do Ritual, bem como fazer soar, nos momentos oportunos, o Hino Maçônico, o Hino Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira Nacional. A Jóia que lhe é confiada é a Lira - instrumento musical dos mais antigos de que se tem notícia, considerado símbolo da música universal.
Oficial: Arquiteto - Trolha Ao Arquiteto são conferidas as tarefas de garantir tudo quanto perdesse cargo. III. CONCLUSÃO A despeito de serem breves as considerações
formuladas, há de se reconhecer sobeja importância dos Títulos dos cargos e suas respectivas Jóias no universo maçônico. Em primeiro plano, gozam de relevante papel na administração de uma Loja Maçônica, porquanto distinguem os cargos e elevam os seus ocupantes a honorificência, o que certamente contribui para a seriedade e disciplina dos trabalhos desenvolvidos no dia-a-dia. Já no plano litúrgico, os Títulos e Jóias também merecem deferência. A Maçonaria se expressa através de Símbolos. A ampla compreensão e o pleno exercício dos ideais e deveres maçônicos
estão indissoluvelmente condicionados ao desafio de desven-
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