G E O L O G I A A P LI C A D A À E N G E N H AR I A C I V I L
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E R OS Ã O C O ST EI RA
M ED IDAS D E C ONTE NÇ ÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE D E OURO PRETO
Thalles Cerqueira Simone Ribeiro Rairane Barreto Enderson Lisboa
E R OS Ã O C OST EI RA De: http://geoerosao.blogspot.com.br/2010/08/entendendo-e http://geoerosao.blogspot.com.br/2010/08/entendendo-erosaorosaocosteira.html
E R OS Ã O C OST EI RA De: http://geoerosao.blogspot.com.br/2010/08/entendendo-e http://geoerosao.blogspot.com.br/2010/08/entendendo-erosaorosaocosteira.html
E R OS Ã O C OST EI RA A erosão costeira é um processo natural e, basicamente, ocorre quando a taxa de remoção de sedimentos é maior do que a de deposição. Inúmeros são os fatores que causam este desequilíbrio entre “o que chega” e “o que qu e sai”, tais como tempestades, elevação do nível
relativo do mar, falta de fonte de sedimentos, correntes paralelas à costa, entre outros. O resultado desse desequilíbrio desequilíbrio é a migração da linha de costa em direção ao continente, e um terreno que, por exemplo, hoje está longe da praia pode, no futuro, ser a praia. p raia.
Modificado de Costi, Juliana.
E R OS Ã O C OST EI RA
Erosão de sedimentos na porção emersa do perfil praial e deposição dos mesmos no perfil submerso (nas mesmas proporções),
E R OS Ã O C OST EI RA
Migração do perfil longitudinal da praia rumo ao continente Modificado de Davidson-Arnott, 2005
Causas da erosão costeira no Brasil
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E NG OR DE D E PRAIA Consiste na deposição de sedimentos no local afetado pela erosão. Esse método vem sendo amplamente utilizado tanto separadamente como em conjunto com alguma estrutura rígida, por trazer um alargamento imediato da praia erodida e ter um baixo custo em locais onde haja proximidade com o local onde se possa extrair o sedimento. Necessita de manutenção periódica e requer um conhecimento detalhado dos processos dinâmicos atuantes na praia para que o material depositado não seja rapidamente levado da praia.
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosLeves.html
E NG OR DE D E PRAIA Engorde de Praia, Conceição da Barra - ES
Créditos da imagem:
E NG OR DE D E PRAIA Engorde de Praia, Jaboatão, Grande Recife custo: R$ 41 milhões extenção: 6 Km de orla
Créditos da imagem:
R E ST IT U I ÇÃ O / FI XAÇ Ã O D E D U NAS Objetiva barrar o fluxo de vento que carrega a areia e sedimentos (com vegetação, por exemplo), forçando que estes se depositem no local desejado. Assim, em eventos que as ondas avancem sobre a praia, a duna serve como proteção para as propriedades que se localizem atrás dela, atuando como uma barreira física e como fonte de sedimentos. Esse método tem as vantagens de ser de baixo custo e não comprometer a estética da praia, entretanto não funciona em locais sujeitos a eventos de extrema energia, como costas atingidas por ciclones tropicais, ou em praias que a urbanização esteja sobre as dunas.
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosLeves.html
R E ST IT U I ÇÃ O / FI XAÇ Ã O D E D U NAS
Duna fixada com cerca de palha
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R E ST IT U I ÇÃ O / FI XAÇ Ã O D E D U NAS Passarela sendo utilizada para preservar a vegetação local
LI NHAS DE RE CU O São determinadas a fim de que, desde o presente, não sejam construídas casas ou outras obras em locais que dentro de alguns anos poderão estar sob o risco de investidas do mar. O Brasil não possui legislação específica para fixação dessa distância de segurança. A mais adotada é de 33m mas almeja-se um recuo equivalente a 30 vezes a taxa de erosão anual.
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosLeves.html
LI NHAS DE RE CU O
Definição de faixas de zoneamento costeiro na Turquia
Adaptado de: Cicin-Sain e Knecht (1998) Créditos: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-
LI NHAS DE RE CU O Recuos mínimos para construções na orla da Carolina do Norte (EUA)
Adaptado de: Cicin-Sain e Knecht (1998) Créditos:
"A intervenção mais barata custa em torno de R$ 5 milhões. Um município pequeno não tem todo esse dinheiro".
MUROS DE CONTENÇÃO Têm a finalidade de conter ao menos parte da energia proveniente do impacto das ondas, atenuando os efeitos causados pelo aumento do nível do mar e eventos como tempestades. Como consequência, principalmente de um projeto mal feito, a onda incidente pode ser refletida, aumentando a energia na zona de arrebentação e potencializando a erosão. Ou também refratada, prejudicando as propriedades vizinhas.
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosPesados.html
MUROS DE CONTENÇÃO Muro de contenção em BagWall implantando na Praia da Ilha da Crôa, AL
Orçamento da obra: R$ 5,9 milhões
Créditos da imagem: http://portaldonortenoticias.blogspot.com.br/2012/02/muro-de-contencao-do-avanco-do-
REVESTIMENTOS Normalmente utilizando-se blocos de rochas, funcionam como um muro, mas têm a capacidade de deixar a água infiltrar e reter o sedimento (quando utiliza-se uma camada filtro).
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosPesados.html
REVESTIMENTOS
GABIÕES Empacotamento de rochas em telas (um cesto de aço galvanizado, geralmente) para fazer uma espécie de revestimento mais sólido. O empacotamento diminui a possibilidade de um bloco ser deslocado pelo mar, levando ao colapso da estrutura, mostrando-se mais resistentes. Suas principais vantagens são a flexibilidade, a resistência a recalques do terreno e a permeabilidade da estrutura. Porém, dificulta o acesso à praia.
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosPesados.html e http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-86212010000400014&script=sci_arttext
Créditos da imagem: ht tp://marcolyra.blogspot.com.br/2014/04/protecao-costeira-em-alagoas-pesquisa.html
GABIÕES
Gabião em Ponta Verde, Alagoas
Q U E B R A – M A R E S São blocos de concreto colocados dentro da água, na zona de arrebentação. Têm a função de dissipar a energia das ondas fazendo com que elas quebrem mais longe da praia. Pode ser associado ao turismo, de forma que o projeto propicie formação de ondas ideais à prática de surfe. Entretanto, também se faz necessário um intenso estudo sobre a dinâmica local, pois podem induzir correntes que comprometam a segurança dos banhistas, e o acúmulo de sedimento na frente da praia ligando-a à estrutura, que tem sua função alterada.
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosPesados.html
Q U E B R A – M A R E S
Quebra-mar, Porto de Matane. Gaspé, Québec
Créditos da imagem: http://www.baird.com/pt/what-wedo/project/matane-breakwater-rehabilitation
Q U E B R A – M A R E S
Quebra-mares destacados ao fundo na praia do Janga, Paulista – PE Imagem do Google mostrando a formação de “tômbolos ” por traz dos quebra-mares, praia do Janga
Q U E B R A – M A R E S Quebra-mar do Terminal de Múltiplas Utilidades do Pecém (TMUT), no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em São Gonçalo do Amarante, associado à primeira usina piloto de produção de energia através das ondas do mar.
Créditos da imagem: http://kromo ssomos.blogspot.com.br/2010/10/primeira-usina-brasileira-movida-
Q U E B R A – M A R E S
Porto do Pecém, no Ceará, usa protótipo para gerar energia por meio das ondas.
Créditos da imagem: http://namu.com.br/materias/energia-que-vem-
ESPIGÕES São projeções perpendiculares à costa. Têm como função trapear os sedimentos carregados pelas correntes de deriva (paralelas à costa), que ficam retidos na praia. O principal aspecto negativo desse tipo de estrutura seriam as consequências em sua vizinhança, provenientes de alterações nas correntes. Por outro lado, espigões podem ser associados ao turismo local.
Modificado de http://www.praia.log.furg.br/erosao/MetodosPesados.html
ESPIGÕES Créditos da imagem: http ://kamaleao.com/saoluis/4535/praia-doespigao-costeiro-ponta-dareia
Espigão. Ponta D’Areia
ESPIGÕES
Simulação efeitos do espigão Antes x Depois
ESPIGÕES Efeitos reais do espigão em Ponta D’Areia
Antes da obra x 2012
Crédito das imagens: http:/ /gilbertoleda.com.br/2012/12/22/imagens-dodia-espigao-trabalha-lentamente/
CONCLUSÃO A Solução de Engenharia Mais Adequada Paisagem Natural x Impacto Ambiental x Custo x Eficácia x ... De http://marcolyra.blogspot.com.br/2014/04/protecao-costeira-em-alagoas-pesquisa.html