As variedades de Ebó:
Ebo Etutu: sacrifício propiciatório de purificação para os falecidos ou um Orisa Ori sa no período de iniciação. (carregado de elementos) Ebo Iyònu: Sacrifício para transformar a Raiva, Ódio em Afeição ou obter os favores de um Orisa ou Ancestral. Ebó-Opinodu: Sacrifício de alinhamento do Ori com o Odu pessoal. Ebori; Sacrifício para Ori e o Orisha auxiliar. Ebó-Eledá; Sacrificio de alinha mento e conexão direta com Deus (criador). Ebo Alafia: Oferecimento de tranqüilidade. Ebo Omisi: Banho de Expurgação com elementos adequados. Ebó Omi-Eró: Banho propiciatório de apaziguamento. Ebo Idamewa: Oferecimento de dízimos ou beneficência (voluntaria), também inclui comidas e banquetes. Ebo Itasile: Oferecimentos com petições e libações cerimoniais para os Orisa ou Eegun Epo Ópé: Oferecimento de Ações de Graças ou Agradecimento com toques de Ilú (tambores), oferendas de Adimu’s e festividade para Ori/Orisha. Ebo Oresisun ou Sisun: Sacrifício ao fogo. A destruição do sacrifício por fogo constitui a separação de um estado passado para uma dimensão futura. Ebo-Fifí: Sacrifício às ondas. Situação semelhante ao prévio com o elemento Água. Ebo Ese: Sacrifício para quem cometeu um pecado, quer dizer desobediências, quebra de tabu. Ebo Eni: Sacrifício de esteira. Ebo Ate, Ebo katerun ou Ebo Atepon: Ebo realizado somente pelo Awo de orunmila.
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Ebo Epile: Sacrifício de fundação, na finalidade de estruturar um Ile Ifá/Orisa, uma casa residencial ou comercio. Ebo Todara; Sacrifício bem elaborado de forma bem arrumada e ornamentada, muito bonito e agradável aos olhos, para fins de abundancia e sucesso. Ebó P’ajé: Sacrifício específico para neutralizar Bruxaria agressiva, Feitiços de amarração feitos por mulher feiticeira. Ebò Epepa: Sacrifício para neutralizar pragas (maldições). ( maldições). Ebó nifé; Sacrifício para união e harmonia no matrimonio, geralmente é executado com micro incisões no Ori de ambos interessados. Ebo Awedo; Sacrifício de purificação nas águas de um rio bem limpo. Ebo Ikuda: Sacrifício para tirar uma pessoa das mãos da Morte (Iku). Ebo Agberepota: Sacrifício de proteção contra perversidades de Inimigos físicos ou sobrenaturais. Ebo Aségbe; Sacrifício de proteção pessoal. Ebo Itá; Sacrifício executado para Ogun e Osanyin no terceiro dia após uma iniciação de Yawo. Ebò Ìrán; Sacrifício de defesa e ataque. Ebò Èró Elegun; Sacrifício para acalmar alguém possuído por Orisa. Ebo Dìde Abiku; Sacrifício para manter um Abiku na Terra (vivo) Ebò Tabi Ajé; Sacrifício para se tornar uma Iyami. Ebò Nidosù; Sacrifício pra tornar pessoa um iniciado em Orisa. Ebò Àwúre; Sacrifício para benefícios. Ebo Ajeru; Sacrifício para conseguir melhorar as finanças. Ebo Owonini; Sacrifício para atrair dinheiro. Ebo Arimolé owo; Sacrifício enterrado para atrair dinheiro. Ebo Afòran; Sacrifício pra escapar de processos na justiça.
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Ebò Irogun; Sacrifício para evitar Confusão, Guerras, Desordem. Ebò Ayekuro; Sacrifício pra acabar com Azar. Ebo Awórò; Sacrifício para chamar fregueses. Ebò Ìfa Ènìyàn; Sacrifício para atrair clientes. Ebo Ìtaja; Sacrifício para ter sucesso nas vendas em comercio. Ebo Omobi; Sacrifício para obter fertilidade e filho. Ebò Ipélaye; Sacrifício para longevidade. Ebò Ajodarà; Sacrifício para ter Boa viagem. Ebó-Gbéré; Sacrifício de Incisões para penetração do Ashé ou para proteção. E ainda outros... IFÀ diz; “O JEKI YIGBI OTA LO OMI, JEKI YIGBI OTA LO OMI, O JEKI JEKI AGBADO OGUN MAA A DIFA FUN AJALO OLOFIN”; “Permita-me, ser forte como a pedra, permita-me ser necessário como a água, permita-me crescer e ser resistente como o milho, permita-me! Foi o enigma profetizado para Olofin”. Ifá diz que Olofin pôs uma pedra, um pouco D’água e milho diante de diferentes Sacerdotes como enigma do seu desejo e único sacerdote que desvendou este enigma foi Orunmila, dizendo que a pedra significava a força, a água a necessidade que todos nós temos dela dela (vida) e o milho é a rapidez de vê a colheita em três meses (rapidamente). E por isso que para realizar um Ebo é preciso de certos elementos a modo imaginativo que identificam o problema do indivíduo. Realizando a consulta, Ifá mostra o destino (Odu) da pessoa e o sacrifício (Èbó) para ser realizado a fim de melhorar a situação ou evitar o perigo. Abaixo tem um Ebo Yónu habitual contra Ódio, Raiva, Ira e Vingança,
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Ewe Rinrin (Folha intensamente úmida) Ewe Odunkun (Folha cheia de intensamente doçura) Ewe-Ódundun (Folha de muita doçura) Osun-dudu (carvão em Pó para transformação e conservação) Eiyele (Ave da amizade, ternura e tranqüilidade) Ovelha (animal de placidez e submissão) Igbin (Molusco de atenuação, passividade, consolação, resfriamento e união) Egbo (canjica bem cozida símbolo de desenvolvimento com alegria e rapidez sem dificuldade) Epo (Óleo que propicia o abrandamento, suavidade suavidade e placidez) Oyin (Mel que atrai doçura intensamente, consideração, paciência), paciência), elementos que formam o sistema sutil ou de semelhança ao que se deseja. Esta Raiva, através de seguidas orações específicas e modificações orais ocasionaram uma energia que formam a alquimia para alcançar e transformar essa energia um total afeto. No momento da realização de um Ebo são necessários os 4 elementos: Omitutu (água fresca), o Abela ou Itaná (lamparina ou fogueira como elemento fogo), Oberò ou Awogida (vasilhame de terra), Pó de Efun ou outros elementos brancos que simbolizam o Ar, apesar dos elementos Terra e Ar, já estarem sempre presentes através da própria natureza. Nós já tínhamos observado dentro da articulação de Èsu que cada Orisha está intrinsecamente ligado pelo próprio Esù. No Odu Ogbewanle (Ogbe-Owonrin), Eshù faz um pacto com Orunmila em que um Okuta especifico deve ser lavado com uma folha especifica que determina o desejo de Èshù para conceder a petição. O Ebo então estaria definindo o três Reinos: Vegetal (com as folhas), Animal (com aves, quadrúpedes e molusco) e Mineral (com a pedra sagrada). No odu Ofun, Ifá constitui e classifica de um modo geral o uso das Ewe para as situações diferentes e nós podemos entender isso deste modo: · As Folhas de Tonalidades brancas ou verde claro, como também flores brancas eles são para obter benefícios monetários.
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· As Folhas Pegajosas ou que agarram nas roupas ou na pele são para atração de melhoria financeira e magia de união. · As Folhas Espinhosas são para vencer dificuldades, difi culdades, conflitos e evitar perdas em qualquer situação. · As árvores produtivas Centenárias, por durarem muitos anos: É para a saúde e resistência e longevidade. No caso dos sacrifícios maiores como por exemplo, o Irubò Ir ubò para alinhamento do Ori com Olorun e conexão com o Orisa guardião da pessoa, as Ewe serão diversificadas seguindo a estrutura dos 4 elementos; Ewe Iná (fogo) folhas urticantes. Ewe Oye (ar) plantas de troncos bem altos ou parasitas no alto das copas. Ewe Omi (água), plantas com grande quantidade de água. Ewe Ilé (terrestres) plantas rasteiras, crespas, resistentes e lustrosas.
Qual o significado de um ebó
O termo ebó (ẹbọ) tem pelo menos 2 significados práticos. O primeiro quando é usado para denominar um processo de limpeza, chamado também de sacudimento por muitos. O segundo quando é usado genericamente para o ato de fazer uma oferenda e as vezes para a oferenda em si, não importando se esta oferenda é uma comida ou sangue. A palavra ebó (ẹbọ) – significa sacrifício e devemos entender isso de uma forma ampla e não somente o que requer sangue. O ebó (ẹbọ) (ẹbọ) uma oferenda oferenda a ser feita feita para os ancestr ancestrais ais ou orixá orixá (òrìṣ à) em agradecimento por benção recebidas ou na intenção de resolver problemas ou obstáculos, abrir portas e oportunidades. Os itens normalmente se compõe de itens comestíveis como frutas frescas, água, bebidas destiladas, mel e azeite. Além disso o ebó (ẹbọ) pode conter outros itens como dinheiro, roupas, búzios e ervas. Alguns tipos de ebó (ẹbọ) são colocados dentro de casa e outros
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consulta. O ritual de oferta consiste de uma liturgia elaborada com objetivo de apresentar uma comida e bebida através dos quais o homem manipulará e usará para intermediar com as divindades em seu próprio benefício. O relacionamento entre os seres humanos e as divindades é expressado e obtido através da execução de rituais e liturgias, e isso ocorre em qualquer religião sendo essa, a ritualização, a base da necessidade e existência das religiões uma vez que a sua razão é a ligação entre o homem e o divino. A colocação ou citação do oráculo como parte do processo de um ebó (ẹbọ) é intencional, em se tratando de Candomblé ou de Ifá, não existe sentido em se estabelecer a necessidade de se fazer um ebó (ẹbọ) sem que o oráculo esteja envolvido. Estamos tratando de uma processo de transmissão, equilíbrio e reposição de axé (àṣẹ) através através de orixá orixá (òrìṣ à) e com a interferê interferência ncia de um um “operad “operador” or” qualificado o sacerdote, dessa forma a necessidade disso, a composição, local, etc. tem que ter sido definido através do oráculo, é assim que as coisas funcionam, isso não é Umbanda. Os rituais e litugias l itugias conectam o mundo físico ao mundo espiritual de forma a trazer harmonia e equilíbrio para o nosso dia a dia. A realização das liturgia e rituais através do ebó (ẹbọ) re-ordena e corrige o relacionamento entre a divindade e o homem trazendo o equilíbrio que se deseja. Segundo Abímbọ́lá, lá, todo conflito no cosmo Yorùbá pode ser eventualmente resolvido através do uso do ebó (ẹbọ). O sacrifício é a rama que traz a solução e tranquilidade ao universo e que ordena os problemas do dia a dia. di a. Quatro coisas são importantes para a eficácia de um ebó (ẹbọ). A primeira é o correto uso de cada elemento ritual que é especificado para o odù que foi revelado na consulta ao oráculo. Segundo isto tem que ter objetivo e propósitos reais e sinceros. Terceiro, tem que ser espiritualmente tratado por sacerdotes. Quarto, existe a necessidade de existir uma integração entre o sacerdote, o consulente e as forças espirituais que serão movimentadas movimentadas para se obter o resultado desejado. Mais ainda, quando este relacionamento é próximo, as ervas, se forem necessárias, irão curar de fato. Algumas vezes o ebó (ẹbọ) não virá na forma de uma oferenda física, mas sim através de regras de comportamento e proibições. Por exemplo, não frequentando alguns lugares, não consumindo determinado tipo de alimento, não fazendo determinado tipo de tarefa ou comportamento, adotando uma rotina de rezas, etc.. Uma parte muito importante de um ebó (ẹbọ) ( ẹbọ) é se determinar a quantidade de tempo que ele vai ficar exposto e o local onde será colocado depois. Alguns Odú podem permitir colocar seu ebó (ẹbọ) em uma lixeira, mas normalmente
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(ẹbọ) é mais do que um conjunto de itens físicos. Ele é parte de um sistema de forças e energia que é movimentado no momento em que se inicia a consulta ao oráculo, quando olódùmarè se utilizará de Orunmilá (ọ̀ ( ọ̀rúnmìlà) rúnmìlà) e de seus ministros, ministros, os orixá orixá (òrìṣà) e ancestrais, ancestrais, para poder poder mudar mudar ou corrigir uma uma determina determinada da situaçã situação, o, e neste processo, processo, exu (èṣù) é o elem elemento ento transporta transportador dor de energia, energia, ou axé (àṣẹ). Assim Assim todo o conjunto conjunto es espiritua pirituall que compõe compõe os fundamentos da religião se movimentam através de uma simples consulta a Ifá, ou seja, um jogo de búzios.
Não podemos entender o significado de um ebó (ẹbọ) se não compreendermos este sistema metafísico que está envolvido e suas diversas engrenagens. O oráculo diagnostica e nos remedia através de odù que recebemos no Opon (ọpọ́n). n). O odù serve para nos indicar o que existe em torno de nós, como uma mensagem, e também para nos trazer a energia bruta que será manipulada para resolver o problema. O odù é assim como se fosse uma “célula tronco” que através do olhador, das rezas e encantamento e do ebó (ẹbọ) será manipulado para se resolver o problema do consulente. Este é inclusive um dos motivos que se indica não manipular odù se não se tiver o conhecimento necessário. Pode-se estar trazendo para perto de sí uma energia bruta não lapidada que pode influenciar a pessoa, sua casa e família de forma negativa se não for adequedamente adequedamente conduzida e transformada. Se fosse simples não haveria necessidade de todo o conhecimento, todas as cerimônias de iniciação e todo o tempo de aprendizado no qual o olhador se alinha com as forças metafísicas e supernaturais que vão ajudá-lo no seu trabalho. Eu considero que não é apenas teoria ou cerimônias de iniciação, é necessário prática para que as engrenagens metafísicas de alinhem e se adaptem à pessoa.
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Seria muito simples se qualquer pessoa pudesse pegar um elemento “expremê-lo” e tirar dele a sua propriedade divina, como se tira o suco de uma fruta. As vezes vezes isso pode pode ser assim assim e algumas algumas pessoas pessoas tem o axé (àṣẹ) necessário para fazer isso e, por essa razão, é que algumas coisas funcionam quando feitos por uma pessoa e por outra não. O que eu penso é que esta propriedad propriedadee divina, divina, ou natural natural de cada element elemento, o, não é um aṣẹ́ ainda no sent se ntid idoo que que aṣẹ́ é a energia energia em movi moviment mento. o. Quem tem o aṣẹ́ somos nós seres vivo vivoss e o nos nosso so aṣẹ́ é necessário para retirar a propriedade de cada material. É claro que que as plantas plantas estão estão vivas e por isso isso mesmo mesmo tem o axé axé (àṣẹ), isso é o que faz delas um componente tão importante e por isso que qualquer pessoa pode usar com bons resultados as ervas para fazer banhos. Independente do o axé (àṣẹ) dessa própria própria pessoa as folhas quando quando usadas usadas frescas tem o seu próprio axé que é assim transmitido para quem recebe o banho. A liturgia de quinar as ervas com cânticos e encantamentos e feitos pelo próprio sacerdote é uma processo liturgico mais forte porque diretamente está havendo have ndo manipulaç manipulação, ão, transferênc transferência ia e amplificação amplificação do o axé (àṣẹ) do sacerdote sacerdote através através das folhas, folhas, que se soma soma ao o axé (àṣẹ) das ervas fazendo fazendo fluir e acumular no banho de ervas preparado e encantado uma “bateria” viva de o ax axéé (à (àṣẹ). ẹ).
O uso de elementos preparados, manipulados e cozidos é uma outra variação e, através desse processo “alquímico”, estamos manipulando, transformando, amplificando e canalizando as propriedades de todos os elementos envolvidos para o fim que desejamos. Mas, nesse caso de elementos preparados, as suas propriedades são estáticas, como um alimento comum. A “virtude” existe neles, mass se ma será rá o aṣẹ́ do sacerdote que irá colocar isso em movimento retirando deles essa propriedade e fazendo-a funcionar na forma de energia dinâmica, ou se seja ja o ax axéé ((ààṣẹ). ẹ).
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um garimpeiro ou como um lavrador, procurar os locais onde ela aflora e se manifesta ou também cultivar locais onde estas energias se concentrarão. Um terreiro ou casa de santo é um local que é então preparado para acumular ou fazer aflorar a energia do aiyé e dos dos orixá (òrìṣ à). Dessa forma forma muitos ẹbọ ẹbọ serão feitos na própria casa de santo. Em outros casos o sacerdote vai procurar o seu local de afloramento, circulação ou acumulação na própria natureza. Não se pode por exemplo ter a energia de uma praia dentro do terreiro, ou de uma estrada ou de uma encruzilhada, ou do alto de uma montanha, etc... É o conhecimento desse fundamentos que permite a um bom sacerdote ter os melhores e mais efetivos resultados. Uma pessoa com conhecimento e axé (àṣẹ) po poderá derá ampli amplificar ficar as energias energias da naturez natureza, a, dos elem elementos entos e dos òriṣ à, obtendo os resultados mais efetivos. Os locais da natureza, o cuidado do sacerdote sacerdote na manutenç manutenção ão do seu axé (àṣẹ) (pelas suas suas obrigações, obrigações, observância de preceitos, afastamentos dos ewọ̀ do seu seu odù odù e orix orixá á (òrì (òrìṣà)), à)), as horas do dia e dias do mês (em função de horários e fase da lua mais apropriados) e as cantigas e encantamentos serão no seu conjunto e individualmente elementos que aplificarão a energia e por isso mesmo dão mais eficácia ao ebó (ẹbọ). Assim o ebó (ẹbọ) é formado pelo conjunto de tudo isso que citei aqui. Elementos Elementos qu quee contém contém virtudes virtudes divinas divinas e mesmo mesmo aṣẹ́, como é o caso das folhas, folha s, da energia energia que está na naturez natureza, a, do axé (àṣẹ) dos orixá (òrìṣ à) e do do axé (àṣẹ) do próprio próprio sacerdote, sacerdote, que que ao long longoo de toda sua vida vida acumula acumula não só conhecim conh ecimento ento como como també também m acumula acumula aṣẹ́ para poder ser transmitido para que ele ajuda ou para retirar retir ar e ser amplificado pelos elementos que ele manipula. Não podemos esquecer que em todo este processo o Orí da pessoa foi o elemento ativo de comunicação e como uma divindade pessoal do consulente nada poderá ou ocorreu sem o seu consentimento. Assim quando a pessoa e seu Orí se sentam no espaço sagrado do olhador de Ifá este irá invocar ọ̀rúnmìlà rúnmìlà para que este como o eleri ipin (ẹlẹ́rí rí ìpín), ou testemunho do compromisso entre o consulente e seu orí e olódùmarè, possa analisar a situação que está ocorrendo e avaliar se os problemas fazem parte do destino pessoal daquela pessoa ou não, são parte dos problemas de terra
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nenhuma maneira ao fazermos um ebó (ẹbọ) estamos alimentando divindades ou espíritos. Estamos dando início a uma roda de energia que irá ser movimentada em benefício do próprio consulente, ou seja, estamos dando ignição a uma corrente do bem. Desta maneira tudo o que é colocado em um ebó (ẹbọ) desde a qualidade dos elementos até o carinho que isto é feito irá retornar para nós mesmos. Uma divindade não necessita de comer, o seu nível de evolução espiritual a coloca em uma condição que elas existem para nos ajudar e não ao contrário, mas, não estamos no Orun (ọ̀run) run) e sim no aiyé, desta maneira necessitamos transformar energia. Como todos sabemos energia não se cria do nada, se transforma a partir de uma fonte já existente. Por esta razão é que usamos o ẹbọ como uma fonte de energia que será gerada para que o que necessitamos de aṣẹ poss possaa ser ser obti obtido. do. É ridícula a imagem que passam de que aquela comida vai agradar a algum orixá (òrìṣà) e que ele assim comendo e bebendo vai se dispor dispor a nos ajudar. É também ridícula a fala de que um espírito não nos ajuda porque não o ajudamos ou o alimentamos. Minha opinião é que este tipo t ipo de mistificação é a primeira coisa que deve ser esquecida por alguém que quer aprender algo.
(Paulo D'Èsù)