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Manutenção Produtiva Total Parte 2 Os Pilares do TPM Autor: José Pedro A. Rodrigues da Silva
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Programa 1- Introdução 2- Os pilares do TPM 3- Técnicas e ferramentas do TPM 4- Implementação do TPM 5- Conclusões Anexos 2
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2- OS PILARES DO TPM 2.1- 5S 2.2- Manutenção Autónoma 2.3- Melhoria Contínua Focada no Equipamento 2.4- Manutenção Planeada 2.5- Manutenção da Qualidade 2.6- Gestão Inicial do Equipamento 2.7- Formação e Treino 2.8- TPM Administrativo 2.9- Segurança, Saúde e Ambiente 3
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TPM – Manutenção Produtiva Total Os Pilares do TPM
5S 4
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2.1- 5S DEFINIÇÃO Uma metodologia para organizar, limpar, desenvolver e manter um ambiente de trabalho produtivo. Desenvolvido no Japão, baseia-se em 5 etapas com designações começadas pela letra S.
Antes dos 5S
Depois dos 5S 5
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5S 1º S - SEIRI - SEPARAR - SEGREGAR (Sort) 2º S - SEITON - ARRUMAR - ORGANIZAR (Set in order) 3º S - SEISO – – LIMPAR (Shine) 4º S - SEIKETSU – – NORMALIZAR (Standardise) 5º S - SHITSUKE – – RESPEITAR – DISCIPLINAR (Sustain) 6
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5S 1º S - SEIRI - SEPARAR - SEGREGAR (Sort) • Vermo-nos livres do que não serve • Tudo o que não é utilizado no local de trabalho é removido O que por vezes é usado é identificado e guardado fora do local de trabalho
2º S - SEITON - ARRUMAR - ORGANIZAR (Set in order) • Organizar os locais de trabalho • Um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar • Todos os materiais, ferramentas e utensílios e as respectivas localizações devem ser claramente identificadas • A acessibilidade deve ser escolhida em função da frequência da utilização • Os materiais e utensílios de limpeza devem ser guardados nos locais de trabalho e cada posto de trabalho ter os seus • A partilha de meios de limpeza deve ser evitada 7
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5S 3º S - SEISO – – LIMPAR (Shine) • Limpar as áreas de trabalho • Limpar os equipamentos • Limpar todos os locais mesmo que não sejam locais de trabalho ÉÉessencial essencialque quese sepreste presteatenção atençãosuficiente suficienteààlimpeza limpezacomo comoforma forma de demodo modoaaque queos os trabalhadores tr abalhadorestenham trabalhadores tenhamorgulho orgulhona nasua suaempresa empresa
4º S - SEIKETSU – – NORMALIZAR (Standardise) • Estabelecer normas e instruções escritas para manter a ordem e a limpeza Deve Deveser serreservado reservadotempo tempopara paraaalimpeza limpezados dospostos postosde detrabalho trabalho eeequipamentos equipamentosno nofinal finalde decada cadaturno/dia turno/diade de trabalho trabalhoou outarefa tarefa
5º S - SHITSUKE – – RESPEITAR – DISCIPLINAR (Sustain) • Manter e respeitar as normas através do treino, empowerment , empenho e disciplina 8
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5S BENEFÍCIOS • Sentimento de posse do local de trabalho pelo Operador • Contribuir para que todos se sintam melhor nos seus postos de trabalho - Eleva a moral
• • • • •
Facilita e melhora a manutenção Melhora a produtividade Aumenta a segurança e as condições de higiene e saúde Mais espaço nos locais de trabalho Permite que a empresa esteja sempre pronta para as visitas de Clientes e outros visitantes, ajudando a promover o negócio.
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5S
Antes dos 5S
Depois dos 5S
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5S 11
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2.2- Manutenção Autónoma DEFINIÇÃO O Pilar da Manutenção Autónoma (MA) engloba as actividades que concorrem para:
• Dotar os Operadores de conhecimentos básicos de manutenção – Limpeza – Lubrificação - Inspecção • Treinar os Operadores a aplicarem diáriamente esses conhecimentos nos seus equipamentos • Dar “poder” e “responsabilidade” aos Operadores para zelarem pelo estado dos seus equipamentos
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Manutenção Autónoma LIMPEZA – LUBRIFICAÇÃO - INSPECÇÃO São as actividades da MA e constituem os princípios básicos para alcançar as Zero Avarias EXEMPLOS DE TAREFAS DE MA LIMPEZA (e não só): • Remover e prevenir a poeira e partículas poluentes que causam atrito e falhas de ventilação • Eliminar obstáculos que impeçam a inspecção • Eliminar fugas de fluídos de arrefecimento, lubrificação e outros • Determinar a origem dos poluentes e eliminá-las “na origem” • Verificar porcas e parafusos • Descobrir defeitos escondidos: desgastes-gripagens-peças soltas-sobreaquecimentos 13
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Manutenção Autónoma EXEMPLOS DE TAREFAS DE MA LUBRIFICAÇÃO: • Executar a lubrificação básica diária/semanal –pontos a massa e óleo-lubrificação manual • Verificar níveis • Reatesto dos depósitos de lubrificantes • Detectar tubagens de lubrificação bloqueadas • Eliminar fugas de lubrificantes
INSPECÇÃO:
• Detectar peças soltas ou partidas • Detectar falta de parafuros e porcas • Verificar correias de transmissão, correntes e acolplamentos • Detectar sobreaquecimentos, vibrações e ruídos anormais 14
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Manutenção Autónoma IMPLEMENTAÇÃO DA MA A implementação da MA segue um “processo disciplinado” por passos sequenciais e: • Aplica o senso comum e conhecimentos básicos • Usa a filosofia dos 5S • Usa ferramentas de análise da causa raiz
e n z z i K a
Um bom processo é recorrer a um “Acontecimento Kaizen” que combina o treino com acções de melhoria, com o contributo dos Operadores e outras pessoas ligados ao processo produtivo. Para cada equipamento é criado um Kaizen que dura de uma a duas semanas. 15
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 1- Preparação da Equipa
• Escolher a “Equipa do Equipamento” • Selecionar um “Animador Kaizen” • Falar com os Operadores junto ao equipamento para identificar as principais anomalias e problemas • Fotografar o equipamento e a área de trabalho t rabalho • Recolher os dados actuais sobre paragens, avarias, produção, qualidade do produto e tempo de ciclo • Reunir a Equipa em sala para apresentação, discussão e “aprovação” dos dados actuais e dos passos seguintes a a d o t s E u u a l t c a 16
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 2- Limpeza e inspecção iniciais
• A Equipa “ataca” o equipamento, conhecedora das anomalias e do seu estado actual • Pôr em prática os primeiros três “S” sobre o equipamento e a área de trabalho SEPARAR - SEGREGAR
ARRUMAR - ORGANIZAR
LIMPAR
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 2- Limpeza e inspecção iniciais 1º S – Selecionar e remover tudo o que não pertence ou não é necessário na área de trabalho para a operação diária
2º S – Definir os locais para as ferramentas, materiais, utensílios de limpeza. Efectuar marcações no pavimento e outras ajudas visuais (quadros de sombras, placas de identificação, etc.)
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 2- Limpeza e inspecção iniciais 3º S – Super-limpeza do equipamento e área de trabalho, usando métodos e ferramentas adequados (aspiradores, máquinas de alta pressão, produtos de limpeza eficazes, etc.). Isto permitirá: • Descobrir parafusos e peças desapertadas, fracturadas ou em falta • Pontos de corrosão • Aberturas de ventilação obstruídas • Tubagens e instalações eléctricas ou acessórios sem utilização • Pontos de lubrificação obstruídos • Fugas de ar, fluidos de arrefecimento e produto pr oduto • Outras anomalias Identificar os obstáculos que impedeçam ou dificultem a limpeza e inspecção diária do equipamento, para posterior eliminação. 19
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 3- Eliminar as fontes de contamina ção “na origem” • Evitar a sujidade e contaminações em vez de limpar • Pesquisar as causas/fontes da contaminação • Corrigi-las até à sua eliminação total
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 4- Identificar problemas – oportunidades de melhoria É o momento de começar a usar uma das mais eficazes ferramentas visuais do TPM: “Os cartões de anomalia (ou de oportunidade)” Recomendações práticas: • Desenvolver o modelo de cartão adequado à empresa e mpresa (formato, dimensão, côr, conteúdo) • Cada cartão deve ter um número de série para controlo do sistema TPM
Etiqueta de Anomalias Nº
OPERADOR
Etapas 1 2 3 4 5 6 7 Prioridade A B C
Anomalia Detectada
Equipamento ___________________
Encontrada por: ______Data __/__/__
Descrição da Anomalia
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 4- Identificar problemas – oportunidades de melhoria Recomendações práticas: • Conteúdo Data de emissão Turno e hora Pessoa que o gerou Sugestão/acção requerida para se compreeder a situação (necessidade de reparação, melhoria, modificação, ....) • Ordem de trabalho (se for criada uma) • Data+hora de realização/conclusã realização/conclusão o • Nome de quem realizou o trabalho
• • • •
• Côr – pode ser usada uma côr para reparações (vermelho) e outra para melhoria (verde) • Não complicar desnecessáriamente o sistema
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 4- Identificar problemas – oportunidades de melhoria Recomendações práticas: • O cartão tem duas partes: • Uma que fica aplicada na máquina (o mais próximo possível do local da situação identificada) devidamente protegida (bolsa plástica) • Outra parte destacável, auto-copiativa ou não, com duas vias – uma para o quadro da máquina – outra para ser enviada ao destinatário (oficina, engenharia, etc.)
• No quadro da máquina os cartões devem estar separados pela sua situação (por resolver, em curso, resolvido) • Qualquer elemento da Equipa pode gerar um cartão, mesmo para pequenas problemas fáceis de resolver (fica documentado) 23
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 4- Identificar problemas – oportunidades de melhoria Recomendações práticas: • Deve ser nomeado um operador para fazer o acompanhamento do sistema de cartões de oportunidade ca rtões, a Equipa pode • Com a numeração e datas dos cartões, elaborar relatórios de progresso do sistema • A Equipa deverá manter um registo simples do sistema de cartões Cartões - Máquina 25 Semana 08
25
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10
# Cartão
Descrição da oportunidade
Pessoa/Dep. responsável pela realização
Data emissão
Data realização
5
0
Emitid Emitidos os
Resolvid Resolvidos os
Por resolve resolverr
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 4- Identificar problemas – oportunidades de melhoria Recomendações práticas: • Alguns cartões, no final do acontecimento Kaizen, poderão não estar concluídos (por aguardar peças, trabalhos especializados, etc.). Controlar estes casos e providenciar a sua rápida resolução • A partir de agora, a Equipa manterá sempre o controlo sobre o sistema de cartões para garantir a realização dos trabalhos
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 5- Criar normas de limpeza, lubrificação e inspecção • É pôr em prática o 4ºS
Normalizar - Sistematizar
• Devem colaborar todas as áreas da Empresa: • • • • •
Pessoal de manutenção Supervisores Engenharia Gestores Métodos e Formadores
• É um processo de partilha de conhecimentos entre todos, com a finalidade de os Operadores ficarem a conhecer melhor as suas máquinas e compreederem as razões porque é necessário limpar, lubrificar e inspecionar.
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 5- Criar normas de limpeza, lubrificação e inspecção • Os Técnicos ficam a aconhecer as necessidades dos Operadores e, em conjunto, descobrem oportunidades de melhoria dos equipamentos e instalações: • • • •
Criar ferramentas especiais Modificações para uma operação mais fácil ou segura Melhorar aspectos ergonómicos ou condições de trabalho Montar dispositivos para os Operadores saberem o estado do equipamento (sistemas visuais)
São São criadas criadas condições condições para para os os Operadores Operadores desenvolverem desenvolverem fácilmente fácilmente as as tarefas tarefas diárias diárias de de manutenção manutenção autónoma, autónoma, que que farão farão parte parte integrante integrante do do seu seu trabalho trabalho de de produção produção 27
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 5- Criar normas de limpeza, lubrificação e inspecção l ubrificantes a • Recolher nos manuais os dados sobre os lubrificantes aplicar, pressões, temperaturas; frequentemente as práticas de trabalho deviaram-se do origialmente definido pelo fabricante. São dados que o Operador deve conhecer e ser capaz de controlar. • Aplicar o mais possível ajudas visuais para facilitar as tarefas de inspecção: • Marcas de nível • Marcas de pressões e temperaturas • Traços em porcas e parafusos
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 5- Criar normas de limpeza, lubrificação e inspecção • Após definir as tarefas de inspecção e serviços que serão da responsabilidade dos Operadores, preparar uma lista de verificação, usando as suas próprias palavras – seguir a metodologia do trabalho padronizado • É importante sequenciar as tarefas de uma forma lógica de modo a que sejam efectuadas no mínimo tempo possível, no máximo 5 minutos por turno • Dotar o posto de trabalho dos necessários dispositivos, ferramentas e materiais com fácil acessibilidade: • Evitar ferramentas móveis • O ideal é o Operador apenas utilizar utiliz ar a visão e as mãos
o s u t o n n i 5 m P M T 29
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 5- Criar normas de limpeza, lubrificação e inspecção • Treinar todos os Operadores no uso e interpretação das listas de verificação e garantir que as tarefas estão a ser realizadas sempre e correctamente • Rever as listas de verificação quantas vezes for necessário mas não as complicar • Se existirem alterações nas máquinas ou no modo operatório, rever obrigatóriamente os documentos de trabalho • As listas de verificação têm de estar facilmente acessíveis ao Operador e devidamente protegidas em bolsas plásticas 30
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 5- Criar normas de limpeza, lubrificação e inspecção • Quando o Operador detecta uma anomalia tem três opções: • Corrige a anomalia se tiver conhecimentos e meios • Gera um cartão de oportunidade e envia-o ao departamento/pessoa que deve resolver o problema • Chama o Supervisor responsável no caso de não saber como actuar
• Criar um sistema simples de registo da realização das tarefas de manutenção autónoma, onde também devem ser registadas as anomalias corrigidas pelo Operador
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 6- Acompanhamento e suporte É a aplicação do 5ºS, por vezes o mais difícil de aplicar:
Respeitar - Disciplinar
• Consolidar a manutenção autónoma, tornando-a uma rotina, não permitindo que a situação volte ao estado anterior (tendência natural) • É responsabilidade dos Supervisores e da Gestão efectuar o acompanhamento do sistema, garantindo que ele não volta para trás • Apoiar os Operadores ajudando-os a resolver qualquer dificuldade ou dúvida • Garantir que as oportunidades de melhoria e as reparações são realizadas no mais curto espaço de tempo (caso contrário pode provocar a desmoralização dos Operadores)
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Manutenção Autónoma PASSOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA MA 6- Acompanhamento e suporte • O acompanhamento tem de ser mais intenso nas primeiras semanas e mais esporádico após dois meses mas nunca deve terminar (transforma-se numa rotina de gestão) • É importante criar métricas que mostrem a evolução da melhoria de desempenho do equipamento (OEE, MTBF, MTTR) • Manter viva e regular a comunicação com a Equipa para que ela exponha dúvidas ou dificuldades, bem como sugerir melhorias • É a altura para implementar o Kaizen (pequenas e muitas melhorias contínuas) 33
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Manutenção Autónoma CONCLUSÕES Com a implementação da manutenção autónoma é conseguido o grande passo do TPM. Passa a ser possível prevenir a deterioração do equipamento ou pará-la e corrigi-la quando ela está no início. MAIS MAIS UMA UMA VEZ VEZ OS OS BENEFÍCIOS BENEFÍCIOS ••Alargar Alargar oo ciclo ciclo de de vida vida do do equipamento equipamento ••Melhor Melhor qualidade qualidade do do produto produto ••Redução Redução dos dos prazos prazos ee custos custos ••Mais Mais fácil fácil manutenção manutenção ••Mais Mais fácil fácil operação operação ••Melhores Melhores condições condições de de higiene higiene ee segurança segurança ••Maior Maior fiabilidade fiabilidade dos dos equipamentos equipamentos 34
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5S 35
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2.3- Melhoria Contí nua nua Focada no Equipamento DEFINIÇÃO O Pilar da Melhoria Contínua (focada no equipamento) engloba as actividades para redução das perdas no local de trabalho que afectam a eficiência e que não são tratadas nos restantes pilares. Através de processos de melhoria contínua, são eliminadas sistemáticamente as perdas, usando várias ferramentas Kaizen : • • • • • • •
Diagrama de Ishikawa Gráfico de Pareto Análise dos “porquês” Análise da ávore de falhas Análise P-M SMED AMFEC
Estas actividades não são limitadas às áreas de produção e devem também ser implementadas nas áreas administrativas e indirectas. 36
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Melhoria Contí nua nua Focada no Equipamento OBJECTIVO O objectivo é reduzir as seguintes “Zero Perdas” : • • • • • • •
Perdas de mudança e ajuste Perdas de arranque Redução de velocidade Pequenas paragens Perdas devidas a organização Perdas de transporte e movimentação Tempos de espera
MÉTRICA O modo de medir o progresso das melhorias é o OEE, especialmente o Factor Eficiência.
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Melhoria Contí nua nua Focada no Equipamento PROCESSO DE MELHORIAS SUSTENTADAS
Manter ou Sustentar
Melhoria Colapso
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Melhoria Contí nua nua Focada no Equipamento CICLO DE DEMING “PDCA” DA MELHORIA CONTÍNUA
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2.4- Manutenção Planeada DEFINIÇÃO O Pilar da Manutenção Planeada (MP) engloba as actividades de: - manutenção preventiva (sistemática, condicionada) - manutenção correctiva e curativa - prevenção da manutenção - manutenção centrada na fiabilidade desenvolvidas essencialmente pelo pessoal especializado da manutenção, os quais ajudam também a treinar os Operadores a manterem melhor os seus equipamentos. Outras actividades do pilar MP: • • • • • •
Planeamento da manutenção Elaborar e gerir o orçamento da manutenção Gestão das peças de reserva Gestão administrativa da manutenção (cálculo de indicadores) Operação do sistema de manutenção assistida por computador Gerir a sub-contratação
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Manutenção Planeada Em ambiente TPM as novas actividades da MP são: • Apoiar e formar as equipas de manutenção autónoma • Identificar e implementar medidas contra as fontes de contaminação • Preparação de ajudas visuais que facilitem a manutenção autónoma e as tarefas de inspecção de manutenção preventiva • Identificar e preparar as actividades de manutenção correctiva a realizar nas paragens dos equipamentos ou durante os períodos de manutenção preventiva ou autónoma • Estudar meios para se passar de métodos reactivos para proactivos (técnicas de diagnóstico) • Assegurar a resposta eficaz ao sistema de cartões de anomalia • Colaborar na preparação dos cadernos de encargos para a aquisição de novos equipamentos com conceitos TPM (Pilar Gestão Inicial do Equipamento) • Preparar materiais didáticos para formação (orgãos em corte, simuladores,etc.) • Apoiar na prevenção de acidentes (Pilar SSA) • Participar em Kaizens para melhoria dos equipamentos, redução de desperdícios e energia
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Manutenção Planeada OBJECTIVO Estabelecer e manter as condições óptimas dos equipamentos e processos, para: • • • • •
Alcançar as zero falhas e avarias Maximizar a disponibilidade Melhorar a fiabilidade Melhorar a manutabilidade Reduzir os custos
MÉTRICAS Modos de medir o progresso das melhorias: • • • • •
Factor disponibilidade do OEE MTBF MTTR Custo específico da manutenção (por unidade produzida) Taxa de máquinas cobertas por manutenção condicionada 43
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Manutenção Planeada PROGRAMA PARA ALCANÇAR AS ZERO AVARIAS As principais causas das avarias
As medidas contra as avarias
As condições básicas dos equipamentos são negligenciadas
Restabelecer as condições básicas dos equipamento Limpeza – Lubrificação - Apertos
As condições de utilização não são observadas
Garantir as condições de utilização para as quais o equipamento foi projectado para funcionar à máxima velocidade
Não é dada atenção à deterioração natural
Restaurar todas as peças e órgãos deteriorados. Prever e prevenir a sua deterioração
Existem condições ambientais adversas
Eliminar as condições ambientais adversas
Deficiências de concepção e fabrico dos equipamentos
Corrigir as deficiências de projecto, fabrico e montagem
Insuficientes aptidões e conhecimentos dos operadores e pessoal de manutenção
Melhorar e garantir as aptidões e conhecimntos dos Operadores (operação sem erros) e do pessoal da Manutenção (reparações perfeitas)
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Manutenção Planeada MANUTENÇÃO BASEADA NA CONDIÇÃO (PREDITIVA ) No TPM, a manutenção preditiva deve ser aplicada sempre que possível, pois permite optimizar os recursos, os custos e, de uma forma geral, a operacionalidade global da fábrica. Técnicas básicas para prever e prevenir as falhas: • Aplicar os cinco sentidos na manutenção autónoma • Aplicar permanentemente a análise da causa raíz • Termo-fotografia e a termografia de infra-vermelhos • Análise de vibrações • Ultra-sons • Análise de óleos
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5S 46
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2.5- Manutenção da Qualidade DEFINIÇÃO O pilar da Manutenção da Qualidade (MQ) foca-se em eliminar as não conformidades dos produtos causadas pelos equipamentos. A técnica é compreender que partes do equipamento afectam a qualidade do produto e: come ç çar a r por eliminar os problemas conhecidos (atitude reactiva)
e posteriormente:
estudar e actuar sobre os problemas potenciais (atitude proactiv a) a)
Controlo da Qualidade (atitude reactiva)
Garantia da Qualidade (atitude proactiva)
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Manutenção da Qualidade OBJECTIVO Criar equipamentos e processos que permitam produzir produtos isentos de defeitos (alcançar os zero defeitos). Outros objectivos são: • Apoiar a Garantia da Qualidade • Criar equipamentos à prova de erros (instalar poka-yokes) • Reduzir os custos da qualidade
MÉTRICAS Modos de medir o progresso das melhorias: • Taxa de redução de defeitos • Indicador de reclamações de Clientes • MTBQD
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Manutenção da Qualidade ETAPAS DA MQ Etapa Objectivo Principais actividades normas/especific ações da qualidade normas/especifica 1 Compreender as condições Conhecer as normas/especifica actuais
Conhecer as falhas e defeitos actuais Relacionar os aspectos QualidadeManutenç Manutenção
2 3
Conhecer o processo
Conhecer e compreender (no local) as falhas do processo
Análise dos resultados do processo
Identificar e analisar os defeitos, sua tendência e modo de
4
Análise dos sistema de causas
Utilizar a aná análise PP-M ou outra metodologia adequada
os identificar
Definir os factores de causas Gerar hipó hipóteses de resoluç resolução
5
Plano de melhoria
Estebelecer um plano de ac ções detalhado para melhorar
6
Gestão da prevenção
Decidir quais as condiç condições que criam produtos bons
o equipamento/operação Acompanhar a tendência de falhas/defeitos Estebelecer as caracterí características de qualidade dos
componentes 49
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TPM – Manutenção Produtiva Total Os Pilares do TPM
5S 50
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2.6- Gestão Inicial do Equipamento DEFINIÇÃO A Gestão Inicial do Equipamento (GIE) engloba as actividades de participação da manutenção, produção e engenharia na concepção, definição e selecção dos novos equipamentos, em colaboração com a área e compras. Os conhecimentos e as melhorias alcançadas com o TPM nos equipamentos actuais, são transferidos para os novos equipamentos e produtos. A abordagem da GIE é a “Prevenção da Manutenção”
PREVENÇÃO PREVENÇÃODA DAMANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
Utilização Utilização dos dos dados, dados, conhecimentos conhecimentos ee tecnologia tecnologia actuais, actuais, no no planeamento planeamento ou ou construção construção de de novos novos equipamentos equipamentos para para obter obter aa máxima máxima fiabilidade, fiabilidade, manutabilidade, manutabilidade, economia, economia, operacionalidade operacionalidade ee segurança segurança e,e, simultâneamente, simultâneamente, minimizar minimizar os os custos custos de de manutenção manutenção eeas asperdas perdasdevidas devidasààdeterioração, deterioração,durante duranteaasua suaexploração. exploração. 51
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Gestão Inicial do Equipamento META A meta é criar “o equipamento e o produto perfeitos” prevenindo as ineficiências e anomalias antes de se iniciar o processo produtivo com o novo equipamento. A primeira grande meta é conseguir uma fase de arranque o mais curta possível (conceito de “arranque vertical”). a i c á c i f E
%
Arranque Vertical
Tempo
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Gestão Inicial do Equipamento OBJECTIVOS • Implementar a manutenção autónoma logo que o equipamento arranque • Definir um conjunto de normas gerais e específicas (ao nível dos componentes, p. ex.) que os novos equipamentos devem cumprir • Obter todas as informações e dados do fabricante antes do equipamento chegar, de forma a que a preparação para a sua instalação decorra com eficiência (lay-out, energia, outras funcionalidades)
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Gestão Inicial do Equipamento CARATERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO IDEAL 1. Fácil de operar 2. Fácil de limpar 3. Fácil de manter 4. Fiabilidade elevada 5. Possuir tempos de “setup” curtos 6. Seguro 7. Produzir com qualidade 8. Operar ao mais baixo custo durante durante o ciclo de vida
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CICLO DE VIDA DO EQUIPAMENTO FASE 1 Concepção FASE 2 Desenvolvimento / Projecto
• Operação e
• Especificação
manutenção
FASE 5 Conversão e/ou Abate
Organização da informação • Qualidade sobre resolução de • Resolução de problemas e melhorias Problemas efectuadas durante a • Recolha de operação e manutenção de dados equipamentos existentes por forma a integrar em • OEE novos equipamentos. - Disponibilidade - Eficiência - Qualidade
FASE 4 Operação / Suporte
- disponibilidade - MTBF e MTTR • Aumento da
robustez • Custo do Ciclo
de Vida • FMEA
FASE 3 Construção / Instalação
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TPM – Manutenção Produtiva Total Os Pilares do TPM
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2.7- Formação e Treino DEFINIÇÃO O Pilar da Formação e Treino (FT) engloba as actividades de diagnóstico das necessidades de formação técnica e o planeamento, realização e avaliação das acções de formação e treino. Promove a auto-apredizagem e a divulgação dos conhecimentos em cascata (os formandos tornam-se eles próprios formadores dos seus colegas) Tal como a melhoria contínua focada, a aquisição de conhecimentos e treino têm de ser se r contínuos como forma de se criarem Equipas altamente qualificadas 57
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Formação e Treino O PROCESSO DE APRENDIZAGEM • Aprendemos mais quando tentamos ensinar o que aprendemos • Aprendemos mais com o que descobrimos e partilhamos com os outros do que aquilo que nos ensinam • Aprendemos melhor num ambiente amigável • Um elemento importante na aprendizagem é o estado de espírito (mood ) do aprendiz e do formador • Para aumentar a eficácia do processo de aprendizagem devemos abordá-la com uma atitude alegre • Fazer da apredizagem um “jogo” • Os pedagogos afirmam que um aluno que não se diverte não aprende (lembrem-se quando aprendemos a andar de bicicleta) 58
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Formação e Treino AS FASES DA APRENDIZAGEM • Não saber • Saber a teoria mas não saber fazer • Saber fazer mas não saber ensinar • Saber fazer e saber ensinar
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Formação e Treino AS CARACTERÍSTICAS DE UMA APRENDIZAGEM POSITIVA • Estamos interessados no que aprendemos • Divertimo-nos com o que aprendemos • O que aprendemos faz-nos mais responsáveis • Queremos aplicar na prática o que aprendemos e ser recompensados por isso
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Formação e Treino AS “AJUDAS VISUAIS” • Um método eficaz da formação e treino em TPM é através da transmissão de imagens • As “ajudas visuais” na formação e nos locais da operação são uma ferramenta de instimulação visual da aprendizagem • Em formação, as “ajudas visuais” devem ser combinadas com sinais audio (voz) para darem os melhores resultados na memorização das matérias • Melhor forma de divulgar as melhorias “(Antes e Depois”) • As “ajudas visuais” incluem, fotos, posters , figuras, gráficos, símbolos, códigos de cores, filmes, etc. 61
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Formação e Treino AS “LIÇÕES DE TEMA ÚNICO” OU “PONTO-A-PONTO” • Ferramenta muito eficaz para aprender tarefas específicas • Muito úteis na implementação da manutenção autónoma • Forma de passar os conhecimentos aos Operadores
CORRECTO
INCORRECTO 62
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Formação e Treino AA FORMAÇÃO FORMAÇÃO CUSTA CUSTA CARO? CARO? EXPERIMENTE EXPERIMENTE APOSTAR APOSTAR NA NA IGNORÂNCIA! IGNORÂNCIA!
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2.8- TPM Administrativo DEFINIÇÃO No Pilar TPM Administrativo são desenvolvidas as actividades para eliminar as perdas de eficiência nas áreas indirectas e implementadas ferramentas TPM (5S), com o fim de criar funções administrativas organizadas e eficientes. As áreas abrangidas: • Logística • Planeamento • Recursos humanos • Contabilidade • Compras • Áreas administrativas da manutenção e da produção 65
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TPM Administrativo AS GRANDES PERDAS ADMINISTRATIVAS • Perdas de processamento (actividades sem valor acrescentado) • Perdas por custos desnecessários em áreas tais como o aprovisionamento, marketing e vendas • Perdas relacionadas com a comunicação • Perdas por tempos-mortos • Perdas de arranque (set-up) • Perdas de qualidade (informações erradas) • Perdas de precisão (informações imprecisas) • Avarias nos equipamentos administrativos • Avarias nos sistemas de comunicação • Tempo para obter informações • Falta de dados actualizados sobre existências em armazém • Reclamações de Clientes devido à logística e gestão de encomendas • Despesas relativas a entregas ou compras urgentes 66
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TPM Administrativo A NATUREZA DAS TAREFAS ADMINISTRATIVAS Input (Dados, documentos)
Processo
Output (Informações, documentos)
Pessoas Sistemas Informação Os Osprocessos processosadministrativos administrativospodem podemser sermelhorados melhoradoscom com as asmesmas mesmasmetodologias metodologiasdos dosprocessos processosprodutivos produtivos 67
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TPM Administrativo PORQUÊ O TPM ADMINISTRATIVO • A produção e a manutenção não são actividades isoladas mas apenas elos da cadeia global de processos da Empresa • Do mesmo modo, o desenvolvimento do TPM não se deve limitar à produção e à manutenção mas sim ser alargado a todas as actividades da Empresa (requisito do JIPM) • Se todas as actividades da Empresa melhorarem a sua produtividade, certamente que a produção beneficiará • Os benefícios globais resultantes do TPM poderão assim ser maximizados
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TPM Administrativo TPM – Total Productive Management TPM Administrativo
Compras Planeamento Armazéns Logística
Qualidade TPM Fabril
Desenvolvimento
Produção
Marketing
Manutenção Vendas
R. Humanos
Contabilidade Informática 69
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TPM – Manutenção Produtiva Total Os Pilares do TPM
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2.9- Segurança, Saúde e Ambiente DEFINIÇÃO As actividades do Pilar da Segurança, Saúde e Ambiente (SSA) procuram eliminar a 100% os problemas de segurança e ambientais, empenhando-se em criar locais de trabalho seguros e instalações fabris que não afectam as áreas circundantes e os recursos naturais. As actividades do pilar SSA não são sã o desenvolvidas isoladamente mas sim integradas sistemáticamente com as dos restantes pilares.
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Segurança, Saúde e Ambiente OBJECTIVOS • Zero Acidentes • Zero Doenças Profissionais • Zero Incidentes Ambientais • Zero Incêndios • Redução de resíduos
EQUIPA SSA Constituir uma equipa com representantes de todas as áreas e níveis da Empresa para desenvolver as actividades. Pode incluir a CHST.
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Segurança, Saúde e Ambiente MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO Directiva “Máquinas”(DL 320/2001) Estabelece as exigências de segurança e saúde aplicáveis às máquinas e componentes de segurança. O objectivo é integrar a segurança na regulação do mercado de equipamentos na UE, garantindo a segurança e saúde das pessoas expostas durante o tempo de vida útil da máquina. Aplica-se a fabricantes e utilizadores. Campo de aplicação • Todas as máquinas novas • Máquinas recondicionadas • Máq. 2ª mão, provenientes fora UE • Máq. colocadas em serviço após 1 Janeiro 1995 73
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Contactos do Autor José Pedro Amorim Rodrigues da Silva Lisboa - Portugal
[email protected] Tel. +351 218 124 609 Tm. +351 919 729 496
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