MED
– aula 13/01/2016 – PED – Doenças exantemáticas Liz Yumi
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NA INFÂNCIA C Período de incubação 1-3 semanas (para exantemáticas virais)
Pródromos
Exantema
doençasPadrão da febre Sinais típicos
Qual o tipo Progressão Descamação
COMPLICAÇÕES: ARTROPATIA (auto-limitado/ mais comum em mulheres/ pequenas articulações) SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
ERITEMA INFECCIOSO
SARAMPO (“Parampo”) Vírus da família Paramixovírus trato respiratório Transmissão: gotículas respiratórias, aerossóis (maiores distâncias) C PRÓDROMOS TOSSE, FEBRE, CORIZA, CONJUNTIVITE (FOTOFOBIA) ENANTEMA (MANCHAS DE KOPLIK): lesão brancacenta envolta por um halo de hiperemia, caracteristicamente na mucosa jugal (PATOGNOMÔNICO )
EXANTEMA TIPO: MORBILIFORME (lesões máculo-papulares com tendência à confluência e permeio de pele sã) INÍCIO: PESCOÇO, FACE E RETROAURICULAR (LINHA DE IMPLANTAÇÃO DOS CABELOS) PROGRESSÃO: CRANIOCAUDAL LENTA DESCAMAÇÃO: FURCURÁCEA
CONVALESCÊNCIA
DNA hélice-única; tropismo por células da linhagem eritroide Não tem mais vírus circulante. O exantema é imuno-mediado *o vírus é eliminado nas secreções C PRÓDROMOS Inexistentes ou inespecíficos
TOSSE FEBRE
A tosse é marcante, sendo um dos primeiros sintomas a surgir e um dos últimos a desaparecer. Quanto à febre, esta atinge o máximo quando surge o exantema.
COMPLICAÇÕES: Otite média aguda (mais comum) Pneumonia (mais mata) A PNM pode ser pelo próprio vírus do sarampo (PNM de células gigantes) ou uma PNM bacteriana secundária.
PARVOVÍRUS B19
1ª. FASE Face esbofeteada (hiperemia/ eritema em região malar) 2ª. FASE Exantema reticulado/ rendilhado (exantema máculopapular com centro claro) + exantema = superfícies extensoras Progressão: crânio-caudal Descamação: ausente/ discreta 3ª. FASE Recidiva (sol, calor, atividade física) – 1 a 3 semanas COMPLICAÇÕES (PARVOVÍRUS B19) Parvovírus B19 causa destruição de precursores eritroides interrompe temporariamente a hematopoiese
Encefalite (alta letalidade/ não é comum)
TRATAMENTO; VITAMINA A (fundamental para a integridade da mucosa) Obs.: Quando internar = isolamento aéreo
PROFILAXIA: Pré-contato: imunização Pós-contato: Vacina: até 3º dia (vacina de bloqueio) – para fins de bloqueio a primeira dose pode ser feita a partir dos 6 meses (mas essa dose não deve ser considerada para a rotina) Imunoglobulina padrão: até 6º. dia = grávidas, <6 meses e imunocomprometidos (que sejam suscetíveis)
CRISE APLÁSICA = pacientes com doenças hemolíticas (ex: crianças com anemia falciforme) Na crise aplásica =reticulocitopenia O tratamento = hemotransfusão HIDROPSIA FETAL = acúmulo de líquido de mais de 2 compartimentos fetais (a miocardite + anemia irão levar à IC anasarca fetal). Tratamento = transfusão intra-útero ARTROPATIA = evento imuno-mediado
EXANTEMA SÚBITO HERPES VÍRUS HUMANO TIPO 6 O HHV-6 é um membro da família dos herpes vírus, os quais podem estabelecer uma infecção latente ou persistente. O HHV-6 pode estabelecer uma infecção latente nas glândulas salivares. DOENÇA DE LACTENTES C PRÓDROMOS
SARAMPO = doença de notificação compulsória imediata!
RUBÉOLA Togavírus C
Respiratório
PRÓDROMOS LINFADENOPATIA RETROAURICULAR, OCCIPITAL e CERVICAL SINAL DE FORSCHHEIMER (lesões róseas, puntiformes, no palato)= é bastante característico da rubéola, mas não é patognomônico
EXANTEMA RUBEOLIFORME máculo-papulares
TIPO: (as lesões são isoladas) PROGRESSAO: CRANIO-CAUDAL RÁPIDA DESCAMAÇÃO: AUSENTE
EXANTEMA TRIFÁSICO
FEBRE ALTA (39-40º.C)
Some em crise. Logo após, surge o exantema
EXANTEMA
TIPO: MACULOPAPULAR PROGRESSÃO: Início: TRONCO CENTRÍFUGA (vai para as extremidades) Tende a desaparecer rapidamente, sem descamação
Qual a complicação mais comum desta doença: CRISE FEBRIL Obs.: diagnóstico diferencial não infeccioso = farmacodermia (prurido, eosinofilia) ALTERAÇÕES EM CAVIDADE ORAL +
EXANTEMA
3 DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Escarlatina Doença de Kawasaki Mononucleose infecciosa
ESCARLATINA Estreptococo do grupo A ** Exotoxina pirogênica ** INCUBAÇÃO = máximo 5 dias C PRÓDROMOS DOENÇA ESTREPTOCÓCICA: FARINGITE ENANTEMA: LÍNGUA EM MORANGO (papilas linguais hiperemiadas e hipertrofiadas) 1º. Língua em morango branco/ 2º. Língua em morango vermelho
EXANTEMA TIPO: MICROPAPULAR (pele com aspecto de lixa) SINAL DE PASTIA = acentuação do exantema nas áreas de dobras (principalmente: fossa antecubital) SINAL DE FILATOV (palidez perioral) PROGRESSÃO: CENTRÍFUGA DESCAMAÇÃO: LAMELAR ou LAMINAR
CONVALESCÊNCIA
** auto-limitada Tratamento: PENICILINA BENZATINA ** Principal diagnóstico diferencial: doença de Kawasaki
DOENÇA DE KAWASAKI A causa da doença ainda não é bem estabelecida, mas diversos fatores parecem apontar para uma causa de provável origem infecciosa. Parece haver ainda alguma predisposição genética, o que explicaria a maior incidência da doença em crianças de origem asiática, independentemente do local de moradia. FEBRE (5 dias) +4
CONJUNTIVITE ALTERAÇÕES LÁBIOS/ CAVIDADE ORAL ADENOMEGALIA EXANTEMA ALTERAÇÕES NAS EXTREMIDADES
** Mais comum em < 5 anos (escarlatina: > 5 anos)
MONONUCLEOSE INFECCIOSA EBV (VÍRUS EPSTEIN-BARR)
FARINGITE LINFADENOPATIA GENERALIZADA ESPLENOMEGALIA EXANTEMA APÓS AMOXACILINA
VARICELA VÍRUS VARICELA-ZOSTER C ** Também pode ser transmitida por aerossóis PRÓDROMOS
INESPECÍFICOS
EXANTEMA
TIPO: VESICULAR PLEOMÓRFICO MÁCULA >> PÁPULA >> VESÍCULA >> PÚSTULA >> CROSTA PRURIGINOSO/ ACOMETE MUCOSAS PROGRESSÃO: CENTRÍFUGA; PORÉM, DISTRIBUIÇÃO CENTRÍPETA DESCAMAÇÃO = AUSENTE
48h antes da erupção cutânea = paciente é infectante
Quando todas as lesões estão como crostas = não é mais infectante = paciente pode voltar às atividades habituais
COMPLICAÇÕES: INFECÇÃO BACTERIANA (5%) cicatrizes VARICELA PROGRESSIVA (imunocomprometidos) >> doença visceral, coagulopatia VARICELA CONGÊNITA (<20 sem) >> lesões cicatriciais, hipoplasia dos membros ATAXIA CEREBELAR AGUDA >> alteração na marcha + alteração da fala + nistagmo TRATAMENTO: ACICLOVIR VO – encurta a fase da viremia Maiores de 12 anos Segundo casos do mesmo domicílio Doença cutânea ou pulmonar Uso de corticoide (não imunossupressora) Uso crônico de AAS >> Síndrome de Reye (degeneração hepática + encefalopatia) ACICLOVIR VENOSO: Imunodeprimidos RN Varicela progressiva PROFILAXIA: Pré-contato: imunização Pós-contato: Vacina: até 5ºdia após exposição IGHAVZ (até 4ºdia) Imunodeprimidos Grávidas RNPT (<28 sem: sempre/ = ou >28 sem: mãe não teve varicela) RN de mãe com varicela de 5 dias antes até 2 dias após o parto
PRÓDROMOS
EXANTEMA
SARAMPO (Paramixovírus ) RUBÉOLA (Togavírus)
Tosse Fotofobia Koplik Linfadenopatia
Linha do cabelo Descamação furfurácea -
ERITEMA INFECCIOSO (Parvovírus B19)
-
EXANTEMA SÚBITO (Herpes vírus humano tipo 6) ESCARLATINA (S. pyogenes) Exotoxina pirogênica VARICELA (Vírus varicelazoster)
Febre alta – some em crise
Face esbofeteada Exantema rendilhado Recidiva Início no tronco
Faringite Língua em morango -
Micropapular Filatov (peribucal) Pastia (pregas) Vesículas Pleomorfismo
COMPLICAÇÕE S Otite média aguda Pneumonia Artropatia Rubéola congênita Crise aplásica Artropatia
Crise febril
Supurativas Febre reumática GNPE Infecção 2ária Varicela progressiva SNC: ataxia cerebelar