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Profa. MS. Maria da Conceição Albano Ferreira DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre, ArtMed, 2000. BARLOW, David H. Psicopatologia: uma abordagem integrada. 4ª. Ed. Reviso t!"#i"a $ra#"is"o B. Ass%&'(o )r. *o Pa%lo+ o#gage Lear#i#g, 20--.
1.1 A CIÊNCIA A PSIC!PAT!"!#IA A psicopatologia ! o est%do "ie#t/i"o dos tra#stor#os 'si"olgi"os. O 1%e ! tra#stor#o 'si"olg 'si"olgi"o i"o o% "o&'orta "o&'orta&e#t &e#too a#or&al a#or&al 3 %&a disfunção psicológica 1%e o"orre e& %& i#divd% i#divd%oo e est asso"ia asso"iada da "o& angústia e diminuição da capacidade adaptativa e %&a resposta que não é culturalmente culturalmente esperada . A dis/%#( dis/%#(oo 'si"olg 'si"olgi"a i"a re/ere5s re/ere5see a %&a i#terr%' i#terr%'(o (o #o /%#"io#a /%#"io#a&e#t &e#too "og#itiv "og#itivo, o, e&o"io#al o% "o&'orta&e#tal. Por e6e&'lo, sair 'ara %& e#"o#tro 'ode ser divertido, &as se vo"7 e6'eri&e#ta %& /orte &edo toda #oite e s 1%er voltar 'ara "asa, &es&o 1%e #o 8a9a #ada 'ara te&er, e se o &edo o"orre a "ada e#"o#tro, s%as e&o(:es #o esto /%#"io#a#do ade1%ada&e#te. E#treta#to, se todos os se%s a&igos "o#"orda& 1%e a 'essoa 1%e "o#vido% vo"7 'ara sair ! 'erigosa, #o seria ;dis/%#"io#al< ter &edo e evitar o e#"o#tro. No e#ta#to, a'e#as ter %&a dis/%#(o #o ! o s%/i"ie#te 'ara de/i#ir os "rit!rios de %& tra#stor#o 'si"olgi"o. O /ato de 1%e o tra#stor#o o% o "o&'orta&e#to deve estar asso"iado "o& a#g=stia adi"io#a %& "o&'o#e#te i&'orta#te e 'are"e "laro+ o "rit!rio ser satis/eito se o i#divd%o /or e6tre&a&e#te 'ert%r>ado. o#t%do, deve&os le&>rar 1%e esse "rit!rio, 'or si s, #o de/i#e o "o&'orta&e#to "o&'orta&e#to a#or&al. 3 >asta#te "o&%& /i"ar a#g%stiado a#g%stiado ? 'or e6e&'lo, se alg%!& 'r6i&o &orre. Assi&, de/i#ir %& tra#stor#o 'si"olgi"o a'e#as 'or a#g=stia #o /%#"io#a, e&>ora o "o#"eito de a#g=stia "o#tri>%a 'ara %&a >oa de/i#i(o. O "o#"eito de 're9%@o ! =til, e&>ora #o i#teira&e#te satis/atrio. Por e6e&'lo, &%itas 'essoas se "o#sidera& t&idas o% 'reg%i(osas. sso #o sig#i/i"a sig#i/i"a 1%e elas se9a& a#or&ais. No e#ta#to, se vo"7 ! to t&ido 1%e a"8a i&'ossvel #a&orar o% &es&o i#teragir "o& o%tras 'ess 'essoa oas, s, e se vo"7 vo"7 te#t te#taa i&'e i&'edi dirr as i#te i#tera ra(: (:es es &es& &es&oo 1%e 1%e gost gostee de ter ter a&ig a&igos os,, se% se% /%#"io#a&e#to so"ial est 're9%di"ado. $i#al&e#te, o "rit!rio 'ara o 1%al a res'osta se9a at'i"a o% #o es'erada seg%#do o as'e"to "%lt%ral ! i&'orta#te, &as ta&>!& i#s%/i"ie#te 'ara deter&i#ar a a#or&alidade. s ve@es, algo ! "o#siderado a#or&al 'or1%e #o o"orre "o& /re1%7#"iaC ele se desvia da &!dia. %a#to &aior o desvio, &aior a a#or&alidade. 3 'ossvel di@er 1%e alg%!& ! >ai6o o% alto de /or&a a#or&al, sig#i/i"a#do 1%e a alt%ra da 'essoa desvia5se s%>sta#"ial&e#te da &!dia, &as isso #o ! %&a de/i#i(o de tra#stor#o. M%itas 'essoas 'essoas esto lo#ge da &!dia #o 1%e se re/ere a se%s "o&'orta&e#tos, &as 'o%"as seria& "o#sideradas 'ert%r>adas. Podera&os "8a&5las de tale#tosas o% e6"7#tri"as. o#"l%i#do, ! di/"il de/i#ir ;#or&al< e ;a#or&al<. A de/i#i(o &ais a"eita #o D*M55FR des"reve des"reve "o&o a#or&ai a#or&aiss disfunções comportamentais, emocionais e cognitivas que são ines inespe pera rada dass em seu seu cont contex exto to cult cultur ural al e asso associ ciad adas as com com angú angúst stia ia e subs substa tanc ncia ial l inadequação no funcionamento .
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1.$ % C!NC&IT!S 'IST()IC!S ! C!MP!)TAM&NT! AN!)MA" Por Por "e#t "e#te# e#as as de a#os a#os,, os sere seress 8%&a 8%&a#o #oss t7& t7& te#t te#tad adoo e6'l e6'li" i"ar ar e "o#t "o#tro rola larr o "o&'orta&e#to 'ro>le&ti"o. No e#ta#to, #ossos es/or(os se&'re adviera& de teorias e &odelos de "o&'orta&e#to 'o'%lares e& deter&i#ada !'o"a. A /i#alidade desses &odelos ! e6'li"ar 'or 1%e alg%!& est ;agi#do dessa &a#eira<. Fr7s &odelos 'ri#"i'ais #os /i@era& voltar at! os 'ri&rdios da "ivili@a(o. Os seres 8%&a#os se&'re s%'%sera& 1%e os age#tes e6ter#os a #ossos "or'os e o a&>ie#te i#/l%e#"iava& #osso "o&'orta&e#to, 'e#sa&e#to e e&o(:es. Esses age#tes, "o&o os "a&'os "a&'os &ag#!ti"os &ag#!ti"os o% a l%a e as estrelas, estrelas, so as /or(as /or(as dirige#tes dirige#tes 'or trs do modelo sobrenatural . Al!& disso, desde a Gr!"ia a#tiga, a &e#te te& sido de#o&i#ada alma o% psique e "o#siderada %&a 'arte se'arada do "or'o. E&>ora &%itas 'essoas te#8a& 'e#sado 1%e a &e#te '%desse i#/l%e#"iar o "or'o e este, 'or s%a ve@, '%desse i#/l%e#"iar a &e#te, a &aioria dos /ilso/os 'ro"%rava 'or "a%sas do "o&'orta&e#to a#or&al e& %& o% o%tro. Essa se'ara(o /e@ 1%e s%rgisse& d%as "orre#tes de 'e#sa&e#to so>re o "o&'orta&e#to a#or&al, res%&idas e& modelo biológico e modelo psicológico. Esses tr7s &odelos ? o so>re#at%ral, o >iolgi"o e o 'si"olgi"o ? so &%ito a#tigos, &as so %tili@ados at! 8o9e. A
T)AI*+! S!,)&NAT-)A" E& gra#de 'arte de #ossa 8istria, o "o&'orta&e#to desvia#te te& sido "o#siderado %& re/le6o da >atal8a e#tre o >e& e o &al. %a#do "o#/ro#tadas "o& o i#e6'li"vel, "o& o "o&'orta&e#to irra"io#al e "o& o so/ri&e#to e a revolta, as 'essoas 'er"e>ia& o &al. DEMNO* E $EFERA* ? &a /orte "orre#te de o'i#io "olo"o%, de &a#eira /or(ada, as "a%sas e o trata&e#to dos tra#stor#os 'si"olgi"os #o do&#io do so>re#at%ral. D%ra#te o =lti&o 1%artel do s!"%lo I, I, religiosos e a%toridades lai"as a'oiara& as s%'ersti(:es 'o'%lares, e a so"iedade 'asso% a a"reditar #a realidade e #o 'oder dos de&J#ios e das /eiti"eiras. A gre9a atli"a se dividi%, e %& seg%#do "e#tro "o&'leto "o& %& 'a'a, s%rgi% #o s%l da $ra#(a 'ara "o&'etir "o& Ro&a. As 'essoas re"orria& "ada ve@ &ais K &gi"a e K >r%6aria 'ara resolver se%s 'ro>le&as. D%ra#te essa !'o"a t%r>%le#ta o "o&'orta&e#to >i@arro das 'essoas ator&e#tadas ator&e#tadas 'elos tra#stor#os 'si"olgi"os era visto "o&o a(o do dia>o o% das >r%6as. Os trata&e#tos i#"l%a& exorcismo, e& 1%e diversos rit%ais religiosos era& dese#volvidos 'ara livrar a vti&a dos &a%s es'ritos. A "o#vi"(o de 1%e as >r%6as e a >r%6aria era& as "a%sas da lo%"%ra e de o%tros &ales "o#ti#%o% 'elo s!"%lo I a/ora, &es&o a's a /or&a(o dos Estados #idos, "o&o /i"o% evide#"iado 'elos 9%lga&e#tos das >r%6as de *al!&. E*FRE**E E MELANOLA ? &a o'i#io ig%al&e#te /orte, &es&o d%ra#te esse 'erodo, re/leti% a viso es"lare"ida de 1%e a i#sa#idade era %& /e#J&e#o #at%ral, "a%sado 'elo estresse &e#tal o% e&o"io#al, e 1%e ela era "%rvel. A de'resso e a a#siedade /ora& re"o#8 re"o#8e"i e"idas das "o&o "o&o doe#( doe#(as as,, e&>or e&>oraa os si#to& si#to&as, as, "o&o "o&o deses' deses'ero ero e letar letargia gia,, /osse /osse& & /re1%e#t /re1%e#te&e# e&e#te te ide#ti/i" ide#ti/i"ados ados 'ela gre9a gre9a "o&o o 'e"ado 'e"ado da apatia o% 'reg%i(a. Frata&e#tos "o&%#s era& o re'o%so, o so#o e o a&>ie#te alegre e sa%dvel. O%tros trata&e#tos i#"l%a& >a#8os, %#ge#tos e diversas 'o(:es. D%ra#te o s!"%lo I e I, o i#sa#o, 9%#ta&e#te "o& o de/or&ado o% i#"a'a"itado, era& tra#s/eridos de "asa e& "asa #os vilare9os &edievais, de /or&a 1%e os vi@i#8os alter#ava&5se #o "%idado deles.
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FRAFAMENFO* PARA A PO**E**O ? Pela "o#e6o e#tre as 'roe@as do &al e o 'e"ado de %& lado, e os tra#stor#os 'si"olgi"os do o%tro, ! lgi"o "o#"l%ir 1%e o so/redor ! res'o#svel 'elo tra#stor#o, 1%e 'oderia >e& ser %&a '%#i(o 'or &s a(:es. sso 'are"e /a&iliar Nos a#os -0, a s#dro&e e'id7&i"a da AD* este asso"iada a %&a "re#(a si&ilar e#tre alg%&as 'essoas. M%itas 'essoas a"reditava& ser isso %&a '%#i(o divi#a 'ara os 8o&osse6%ais 'rati"a#tes, 'or "o#siderare& esse "o&'orta&e#to re'%g#a#te. A 'ossesso, e#treta#to, #e& se&'re ! rela"io#ada ao 'e"ado, 'ode ser vista "o&o i#vol%#tria, e o i#divd%o 'oss%do, "o&o %& i#o"e#te. Na dade M!dia, se o e6or"is&o /al8asse, alg%&as a%toridades 'e#sava& e& 1%ais 'assos seria& #e"essrios 'ara /a@er o "or' "or'oo i#a> i#a>ititv vel el 'ara 'ara os es' es'ririto toss &a%s &a%s,, assi assi& & &%it &%itas as 'ess 'essoa oass era& era& s%>& s%>&et etid idas as ao "o#/i#a&e#to, a a(oita&e#to e a o%tras /or&as de tort%ra. A LA E A* E*FRELA* ? Para"elso, %& &!di"o s%(o 1%e vive% de -4 a -4-, re9eito% as #o(:es de 'ossesso de&o#a"a, s%geri#do 1%e, e& ve@ disso, os &ovi&e#tos da l%a e das estrelas ti#8a& 'ro/%#dos e/eitos so>re o /%#"io#a&e#to 'si"olgi"o das 'essoas. Essa teoria teoria de i#/l%7#" i#/l%7#"ia ia i#s'iro% i#s'iro% a 'alavra 'alavra lunático, deriv derivada ada da 'alavr 'alavraa lati#a lati#a luna, l%a. A "re#(a de 1%e os "or'os "elestes ai#da a/eta& o "o&'orta&e#to 8%&a#o ai#da e6iste, e&>ora #o 8a9a #e#8%&a evid7#"ia "ie#t/i"a 1%e a a'ie. A T)AI*+! ,I!"(#ICA
B%s"a&5se as "a%sas /si"as dos tra#stor#os &e#tais desde os 'ri&rdios da 8istria. $oi i&'orta#te 'ara a tradi(o 'si"olgi"a %& 8o&e&, Hi'"rates, %&a doe#(a, a s/ilis, e as 'ri&eiras "o#se1%7#"ias da "re#(a de 1%e os tra#stor#os 'si"olgi"os era& "a%sados 'elo as'e"to >iolgi"o. HPQRAFE* E GALENO ? O &!di"o grego Hi'"rates 4S05TT a.U ! "o#siderado o 'ai da &edi"i#a &oder#a. Ele e se%s dis"'%los dei6ara& %& "o&'7#dio de tra>al8os "8a&ado "8a&ado Corpus Hipocrático Hipocrático, es"r es"rititoo e#tr e#tree 40 40 e 0 0 a., a., e& 1%e 1%e s%ge s%gere re& & 1%e 1%e os tra# tra#st stor or#o #oss 'si"olgi"os 'oderia& ser tratados "o&o 1%al1%er doe#(a. Hi'"rates "o#sidero% o "!re>ro a sede da sa>edoria, da "o#s"i7#"ia, da i#telig7#"ia e da e&o(o. Fa&>!& re"o#8e"e% a i&'ortV#"ia das "o#tri>%i(:es 'si"olgi"as e i#ter'essoais 'ara a 'si"o'atologia, "o&o Ks ve@es, os e/eitos #egativos do estresse /a&iliar, e& deter&i#adas o"asi:es, ele re&ove% 'a"ie#tes de s%as /a&lias. O /si"o Gale#o -25- d.U adoto% 'osterior&e#te as id!ias de Hi'"rates e as dese#volve% ai#da &ais, "ria#do %&a es"ola 'oderosa e i#/l%e#"iadora de 'e#sa&e#to de#tro da tradi(o >iolgi"a 1%e se este#de% at! o s!"%lo II. & dos legados &ais i#teressa#tes e i#/l%e#t i#/l%e#tes es da a>ordage a>ordage& & 8i'o"rt 8i'o"rti"o5 i"o5gal7 gal7#i"a #i"a ! a teoria humoral dos transtornos. Hi'"rates a/ir&ava 1%e o /%#"io#a&e#to /%#"io#a&e#to #or&al do "!re>ro estava rela"io#ado aos 1%atro /l%idos "or'orais o% humores+ o sa#g%e vi#8a do "ora(oU, a >lis #egra do >a(oU, a >lis a&arela o% "lera do /gadoU e a li#/a do "!re>roU o% /le%&aU. Os 1%atro 1%atro 8%&ore 8%&oress /ora& /ora& rela" rela"io# io#ado adoss ao "o#"e "o#"eito ito grego grego das 1%atro 1%atro 1%alid 1%alidade adess >si"as+ "alor, "alor, se"%ra, %&idade e /rio. Os O s ter&os derivados dos 1%atro 8%&ores ai#da a'li"ados aos tra(os de 'erso#alid 'erso#alidade. ade. Por e6e&'lo, e6e&'lo, o sanguíneo ver&el8o, "o&o sa#g%eU des"reve alg%!& 1%e ! &%ito "orado e& s%a "o&'lei(o, se#do e#to, alegre e oti&ista, e&>ora a i#sJ#ia e o delrio /osse& 'e#sados "o&o "a%sados 'or e6"essivo sa#g%e #o "!re>ro. O melancólico significa de'ressivo 'e#so%5se 1%e a de'resso /osse "a%sada 'ela >lis #egra derra&ada #o "!re>roU. &a 'erso#alidade 'erso#alidade fleumática i#di"a a'atia e &orosidade, &as ta&>!& 'ode sig#i/i"ar "al&a e& sit%a(:es de estresse. &a 'essoa colérica ! de te&'era&e#to 1%e#te. Hi'"rates ta&>!& "%#8o% a 'alavra histeria 'ara des"rever %& "o#"eito 1%e a're#de% transtornos somatoformes somatoformes. "o& os eg'"ios eg'"ios,, 1%e ti#8a& ide#ti/i ide#ti/i"ado "ado o 1%e 8o9e "8a&a&os "8a&a&os transtornos
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Nestes tra#stor#os, os si#to&as /si"os 'are"e& ser res%ltado de %&a 'atologia orgV#i"a 'ara a 1%al #e#8%&a "a%sa orgV#i"a 'ode ser e#"o#trada, "o&o 'aralisia e alg%#s ti'os de "eg%eira. E& ra@o de esses tra#stor#os tere& o"orrido 'ri&eiro e& &%l8eres, os eg'"ios e Hi'"ratesU erro#ea&e#te a/ir&ara& 1%e era& restritos ao se6o /e&i#i#o. Eles ta&>!& 'res%&ira& %&a "a%sa+ o =tero va@io 'era&>%lava 'or vrias 'artes do "or'o e& >%s"a de "o#"e'(o a 'alavra grega 'ara ;=tero< ! hysteronU. O *3LO II ? */ilis ? Os si#to&as "o&'orta&e#tais e "og#itivos do 1%e 8o9e "o#8e"e&os "o&o s/ilis ava#(ada, doe#(a se6%al&e#te tra#s&issvel "a%sada 'or %& &i"ro5 orga#is&o >a"teria#o 1%e e#tra #o "!re>ro i#"l%i a "re#(a de 1%e alg%!& est tra&a#do "o#tra vo"7 delrio de 'erseg%i(oU o% 1%e vo"7 ! De%s delrio de gra#de@aU, >e& "o&o o%tros "o&'orta&e#tos >i@arros. E&>ora esses si#to&as se9a& &%ito se&el8a#tes aos da 'si"ose, os 'es1%isadores re"o#8e"era& 1%e, e& %& s%>gr%'o de 'a"ie#tes a'are#te&e#te 'si"ti"os "o& deteriora(o &e#tal 'er&a#e#te, as 'essoas se tor#ava& 'aralisadas e &orria& a 'artir de a#os, a "o#tar do i#"io. Este "%rso dos /atos "o#trastava "o& o dos 'a"ie#tes &ais 'si"ti"os, 1%e 'er&a#e"ia& >asta#te estveis. )o8# P. GreX ? O "a&'eo da tradi(o >iolgi"a #os EA /oi o 'si1%iatra a&eri"a#o &ais i#/l%e#te da !'o"a. GreX de/e#dia 1%e a i#sa#idade sempre era "o#se1%7#"ia de "a%sas /si"as, 'or "o#seg%i#te, o 'a"ie#te 1%e so/ria de doe#(a &e#tal deveria ser tratado "o&o %& 'a"ie#te 1%e so/ria de doe#(a /si"a. A 7#/ase era #ova&e#te #o des"a#so, #a dieta e e& te&'erat%ra a&>ie#te e ve#tila(o ade1%ada, a>ordage#s %sadas 8 s!"%los 'elos tera'e%tas a#teriores #a tradi(o >iolgi"a. GreX &el8oro% &%ito as "o#di(:es #os 8os'itaisC assi&, esses lo"ais se tor#ara& i#stit%i(:es &ais 8%&a#as e dig#as de sere& 8a>itadas. E#treta#to, #os a#os 'osteriores, essas i#stit%i(:es se tor#ara& to gra#des e i&'essoais 1%e a ate#(o i#divid%al #o /oi &ais 'ossvel. De /ato, os 'si1%iatras, #o /i#al do s!"%lo II, /i"ara& alar&ados 'elo ta&a#8o e 'ela i&'essoalidade "res"e#tes dos 8os'itais &e#tais e re"o&e#dava& 1%e eles /osse& red%@idos. %ase "e& a#os a#tes, o &ovi&e#to da "o&%#idade de sa=de &e#tal /oi >e&5s%"edido e& red%@ir a 'o'%la(o dos 8os'itais &e#tais "o& a 'olti"a &%ito "o#troversa de ;desi#stit%"io#ali@a(o<, e& 1%e os 'a"ie#tes era& rei#tegrados e& s%as "o&%#idades. #/eli@&e#te, essa 'rti"a te& ta#to "o#se1%7#"ias #egativas 1%a#to 'ositivas, i#"l%i#do o gra#de a%&e#to do #=&ero dos 'a"ie#tes se& lar e i#"a'a"itados #as r%as de #ossas "idades. A T)AI*+! PSIC!"(#ICA
3 gra#de o salto dos es'ritos &a%s at! a 'atologia do "!re>ro "o&o "a%sa 'ra os tra#stor#os 'si"olgi"os. Plato 'e#sava 1%e as d%as "a%sas do "o&'orta&e#to &al5ada'tativo era& as i#/l%7#"ias so"iais e "%lt%rais #a vida de alg%!& e a a're#di@age& 1%e o"orria #a1%ele a&>ie#te. *e algo estivesse errado #o a&>ie#te, "o&o o /ato de os 'ais sere& a>%sivos, os i&'%lsos e as e&o(:es de alg%!& do&i#aria& a ra@o. O &el8or trata&e#to era reed%"ar o i#divd%o 'or &eio da dis"%sso ra"io#al de &a#eira 1%e o 'oder da ra@o 'redo&i#asse. sso /oi, e& gra#de 'arte, %& 're"%rsor das &oder#as a>ordage#s psicossociais , 1%e /o"ali@a& #o a'e#as /atores 'si"olgi"os, &as ta&>!& /atores so"iais e "%lt%rais. FERAPA MORAL ? D%ra#te a 'ri&eira &etade do s!"%lo I, %&a /orte a>ordage& 'si"osso"ial dos tra#stor#os &e#tais, "8a&ada terapia moral , tor#o%5se i#/l%e#te. O ter&o moral , #a realidade, sig#i/i"ava ;e&o"io#al< o% ;'si"olgi"o<, e& ve@ de ser %& "digo de "o#d%ta. *e%s 'ri#"'ios >si"os i#"l%a& tratar o 'a"ie#te da /or&a &ais #or&al e& %& a&>ie#te 1%e e#"ora9asse e re/or(asse i#tera(:es so"iais #or&ais, de /or&a a l8es gara#tir &%itas o'ort%#idades de ade1%ar se% "o#tato so"ial e i#ter'essoal. A tera'ia &oral "o&o siste&a origi#a5se "o& o /a&oso 'si1%iatra /ra#"7s P8ili''e Pi#el -T45-2SU.
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A's Willia& F%Ye -T25-22U ter seg%ido a lidera#(a de Pi#el #a #glaterra, Be#9a&i# R%s8 -T45--U, "o#siderado o /%#dador da 'si1%iatria #orte5a&eri"a#a, i#trod%@i% a tera'ia &oral e& se%s tra>al8os i#i"iais #o Hos'ital da Pe#silvV#ia. Este se tor#o% o trata&e#to de es"ol8a #os 'ri#"i'ais 8os'itais. Os hospícios s%rgira& #o s!"%lo I e &ais 'are"ia& 'ris:es 1%e 8os'itais. $oi o a%&e#to da tera'ia &oral #a E%ro'a e #os Estados #idos 1%e tor#o% os 8os'"ios 8a>itveis e at! &es&o tera'7%ti"os. RE$ORMA MANOMAL E DELZNO DA FERAPA MORAL ? #/eli@&e#te, a's &eados do II, o trata&e#to 8%&a#o de"li#o% e& /%#(o de %&a "o#verg7#"ia de /atores. E& 'ri&eiro l%gar, era a&'la&e#te re"o#8e"ido 1%e a tera'ia &oral /%#"io#ava &el8or 1%a#do o #=&ero de 'a"ie#te e& %&a i#stit%i(o era de 200 o% &e#os, 'er&iti#do &aior ate#(o i#divid%al ao 'a"ie#te. A's a G%erra ivil, &%itos i&igra#tes "8egara& aos Estados #idos e 'rod%@ia& s%as 'r'rias 'o'%la(:es de doe#tes &e#tais. Os #=&eros de 'a"ie#tes e& 8os'itais a%&e#tara& 'ara &il, dois &il o% &ais. E&>ora os gr%'os de i&igra#tes #o /osse& e#te#didos "o&o &ere"edores dos &es&os 'rivil!gios 1%e os #orte5a&eri"a#os ;#ativos<, a eles #o era& dados os trata&e#tos &orais, &es&o 1%a#do 8avia 1%a#tidade s%/i"ie#te de /%#"io#rios #os 8os'itais. & seg%#do &otivo 'ara o de"l#io #a tera'ia &oral teve %&a /o#te i&'rovvel. A e6'edi"io#ria Dorot8ea Di6 -025-TU /e@ %&a e#or&e "a&'a#8a 'ela re/or&a #o trata&e#to da i#sa#idade. Fe#do "o#8e"i&e#to, e& 'ri&eira &o, das de'lorveis "o#di(:es i&'ostas aos i#sa#os, adoto% "o&o tra>al8o de s%a vida a res'o#sa>ilidade de i#/or&ar ao '=>li"o #orte5 a&eri"a#o e a se%s lderes esses a>%sos. *e% tra>al8o /i"o% "o#8e"ido "o&o moimento pela /igiene mental . A tradi(o 'si"olgi"a 'er&a#e"e% dor&e#te 'or "erto te&'o, a'e#as 'ara e&ergir de #ovo e& diversas es"olas de 'e#sa&e#to &%ito di/ere#tes #o s!"%lo II. A 'ri&eira a>ordage& /oi K psican0lise, >aseada #a teoria ela>orada 'or *ig&%#d $re%d -S5-UC a seg%#da /oi o be/aiorismo, asso"iado a )o8# B. Watso#, va# Pavlov e B. $. *Yi##er. FEORA P*ANALZFA ? $re%d ela>oro% o modelo psicanaltico , a &ais a>ra#ge#te teoria 9 "o#str%da so>re o dese#volvi&e#to e estr%t%ra de #ossa 'erso#alidade. Ele ta&>!& es'e"%lo% e& 1%e as'e"to esse dese#volvi&e#to 'oderia estar errado e 'rod%@ir tra#stor#os 'si"olgi"os. Ai#da 1%e &%itas o'i#i:es de $re%d te#8a& &%dado "o& o 'assar do te&'o, os 'ri#"'ios >si"os do /%#"io#a&e#to &e#tal 1%e ele origi#al&e#te 'ro'Js 'er&a#e"era& "o#sta#tes 'or &eio de se%s es"ritos e ai#da so a'li"ados 'elos 'si"a#alistas e& #ossos dias. As tr7s 're&issas &ais i&'orta#tes da teoria 'si"a#alti"a so+ -. a estrutura da mente e as disti#tas /%#(:es da 'erso#alidade, 1%e K ve@es se "8o"a& %&as "o& as o%trasC 2. os mecanismos de defesa "o& os 1%ais a &e#te se de/e#de desses "8o1%es o% "o#/litosC e . os estgios do desenvolvimento psicossexual primitivo 1%e o/ere"e os gros 'ara o &oi#8o de #ossos "o#/litos i#ter#os. Os "o#"eitos e o>serva(:es 'si"a#alti"os t7& sido &%ito valiosos, #o a'e#as 'ara o est%do da 'si"o'atologia e de 'si"otera'ia di#V&i"a, &as ta&>!& 'ara a 8istria das id!ias #a "ivili@a(o o"ide#tal. Est%dos "ie#t/i"os de 'si"o'atologia t7& a'oiado a o>serva(o dos 'ro"essos &e#tais i#"o#s"ie#tes, a #o(o de 1%e as res'ostas >si"as e&o"io#ais so /re1%e#te&e#te e#gatil8adas 'or di"as o"%ltas o% si&>li"as e a "o&'ree#so de 1%e as &e&rias dos a"o#te"i&e#tos e& #ossas vidas 'ode& ser re'ri&idas e, 'or o%tro lado, i&'edidas 'or %&a variedade de &a#eiras e#ge#8osas. O rela"io#a&e#to "o& o 'a"ie#te, "8a&ado de aliança teraputica, ! %&a rea i&'orta#te de est%do #a &aioria das estrat!gias tera'7%ti"as. As id!ias revol%"io#rias de $re%d 1%e e&erge& da a#siedade 'atolgi"a e& "o#e6o "o& alg%#s de #ossos &ais 'ro/%#dos e es"%ros i#sti#tos #os tro%6era& de %& lo#go "a&i#8o
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de 'ro"essos de /eiti(aria e de 'atologias i#"%rveis. A#tes de $re%d, a /o#te do >e& e do &al e dos dese9os e 'roi>i(:es /oi "o#"e>ida "o&o e6ter#a e es'irit%al, geral&e#te a g%isa de de&J#ios "o#/ro#ta#do as /or(as do >e&. A 'artir de $re%d, #s 'r'rios #os tor#a&os o "a&'o de >atal8a 'ara essas /or(as, e i#e6oravel&e#te so&os tra@idos K l%ta, alg%&as ve@es 'ara o &el8or, o%tras, 'ara o 'ior. FEORA HMANZ*FA ? )%#g e Adler ro&'era& "o& $re%d. A dis"ordV#"ia /%#da&e#tal era e& rela(o K verdadeira #at%re@a da 8%&a#idade. $re%d dese#8o% a vida "o&o %& "a&'o de >atal8a #o 1%al esta&os "o#ti#%a&e#te dia#te do 'erigo de ser&os s%>9%gados 'or #ossas &ais te#e>rosas /or(as. )%#g e Adler, 'or o%tro lado, e#/ati@ara& o lado oti&ista e 'ositivo da #at%re@a 8%&a#a. )%#g, /alava so>re o dire"io#a&e#to de &etas, ol8a#do e& dire(o ao a&a#8 e "o#"e>e#do o /%t%ro &ais 'le#o de alg%!&. Adler a"reditava 1%e a #at%re@a 8%&a#a ati#ge se% 'ote#"ial &ais 'le#o 1%a#do "o#tri>%&os 'ara o%tros i#divd%os e 'ara a so"iedade. *%as /iloso/ias gerais era& adotadas e& &eados do s!"%lo 'or teri"os de 'erso#alidade e tor#ara&5se "o#8e"idas "o&o psicologia humanística. A a2torreali3ação era o sloga# desse &ovi&e#to. A>ra8a& Maslo[ -05-T0U /oi o &ais siste&ti"o ao des"rever a estr%t%ra da 'erso#alidade. Ele 'ost%lo% %&a hierarquia de necessidadesC "rio% a 8i'tese de 1%e #o 'ode&os 'rogredir #a 8ierar1%ia at! 1%e te#8a&os satis/eito as #e"essidades dos #veis &ais >ai6os. arl Rogers -025-TU origi#o% a tera'ia "e#trada #o "lie#te. Nessa a>ordage&, o tera'e%ta ass%&e 'a'el 'assivo, /a@e#do o &#i&o de i#ter'reta(o 'ossvel. A 1%esto ! /or#e"er ao i#divd%o a o'ort%#idade de dese#volver5se d%ra#te o "%rso da tera'ia, dese&>ara(ado dos te&ores do e%. No e#ta#to, o &odelo 8%&a#sti"o o/ere"e% 'o%"as i#/or&a(:es 'ara o "a&'o da 'si"o'atologia. & dos &otivos 'ara isso ! 1%e se%s 'ro'o#e#tes teri"os, "o& alg%&as e6"e(:es, #o tivera& &%ito i#teresse e& /a@er 'es1%isas 1%e des"o>risse& o% "riasse& #ovos "o#8e"i&e#tos. O MODELO OMPORFAMENFAL ? O modelo comportamental , "o#8e"ido "o&o modelo cognitivo!comportamental o% modelo de aprendi"agem social , tro%6e o dese#volvi&e#to siste&ti"o de %&a a>ordage& &ais "ie#t/i"a 'ara os as'e"tos 'si"olgi"os da 'si"o'atologia. O /isiologista va# P. Pavlov -45-SU i#i"io% o est%do do condicionamento cl0ssico , %& ti'o de a're#di@age& e& 1%e %& est&%lo ! asso"iado a %&a res'osta at! 1%e ele eli"ie a res'osta. Por ser /isiologista, era #at%ral 1%e est%dasse esses 'ro"essos e& %& la>oratrio e adotasse %&a 'ost%ra "ie#t/i"a e& rela(o a eles. E&>ora essa a>ordage& se9a "o&%& #a >iologia, #o era de todo "o&%& #a 'si"ologia #a1%ela !'o"a. O 'si"logo )o8# B. Watso# -T5-U ! o /%#dador do >e8avioris&o. Basta#te i#/l%e#"iado 'elo tra>al8o de Pavlov, Watso#, e& "ita(o de %& artigo e& --, di@+ ;A 'si"ologia, "o&o %& >e8aviorista a e#te#de, ! %& ra&o o>9etivo '%ra&e#te e6'eri&e#tal da "i7#"ia #at%ral. *%a &eta teri"a ! a 'reviso e o "o#trole do "o&'orta&e#to<. o&o &%itos revol%"io#rios, Watso# levo% s%a "a%sa a e6tre&os, ele es"reve% 1%e ;'e#sar<, 'ara /i#alidades "ie#t/i"as, 'oderia ser "o&'arado K "o#versa s%>vo"al e 1%e alg%!& 're"isa so&e#te de &ovi&e#tos e& tor#o da lari#ge 'ara est%dar esse 'ro"esso de &odo o>9etivo. B. $. *Yi##er -045-0U, e& - '%>li"o% # comportamento dos organismos, e& 1%e esta>ele"e% de &a#eira a>ra#ge#te, os 'ri#"'ios do comportamento operante, %& ti'o de a're#di@age& e& 1%e o "o&'orta&e#to &%da "o&o %&a /%#(o do 1%e 'erseg%e esse "o&'orta&e#to. *Yi##er "%#8o% o ter&o condicionamento operante 'or1%e o "o&'orta&e#to ;o'era< #o a&>ie#te e o &odi/i"a de alg%&a /or&a. O &odelo "o&'orta&e#tal "o#tri>%i% &%ito 'ara a "o&'ree#so e o trata&e#to da 'si"o'atologia. Por o%tro lado esse &odelo ! i#"o&'leto e i#ade1%ado 'ara relatar o 1%e agora
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sa>e&os so>re 'si"o'atologia. No 'assado, 8avia 'o%"o o% #e#8%& l%gar 'ara a >iologia #o >e8avioris&o, 'or1%e os tra#stor#os era& "o#siderados, e& s%a &aior 'arte, rea(:es "o&'orta&e#tais deter&i#adas. O &odelo ta&>!& /al8a e& des"rever o dese#volvi&e#to da 'si"ologia atrav!s do "i"lo da vida. Ava#(os re"e#tes #o "o#8e"i&e#to de "o&o as i#/or&a(:es so 'ro"essadas, ta#to "o#s"ie#te 1%a#to i#"o#s"ie#te&e#te, a"res"e#tara& %&a "a&ada de "o&'le6idade. ! P)&S&NT&4 ! M5T!!
CI&NT6FIC! & -MA A,!)A#&M INT)A!)A Nos a#os -0, dois ava#(os "o&o #%#"a vistos, s%rgira& 'ara il%&i#ar a #at%re@a da 'si"o'atologia+ aU a "res"e#te so/isti"a(o dos i#str%&e#tos "ie#t/i"os e da &etodologia e >U a "o#stata(o de 1%e #e#8%&a i#/l%7#"ia ? >iolgi"a, "o&'orta&e#tal, "og#itiva, e&o"io#al o% so"ial ? o"orre de /or&a isolada. Literal&e#te, "ada ve@ 1%e 'e#sa&os, se#ti&os o% /a@e&os alg%&a "oisa, o "!re>ro e o resta#te do "or'o esto tra>al8a#do d%ro. Falve@ #o to >vio, e#treta#to, se9a o /ato de 1%e #ossos 'e#sa&e#tos, se#ti&e#tos e a(:es i#evitavel&e#te i#/l%e#"ia& a /%#(o e at! &es&o a estr%t%ra do "!re>ro, Ks ve@es de &odo 'er&a#e#te. E& o%tras 'alavras, #osso "o&'orta&e#to, ta#to #or&al 1%a#to a#or&al, ! 'rod%to de %&a i#tera(o "o#t#%a de i#/l%7#"ias 'si"olgi"as, >iolgi"as e so"iais. A viso de 1%e a 'si"otera'ia ! &%lti'la&e#te deter&i#ada te& se%s 'artidrios 'ri&eiros. Falve@ o &ais #otvel te#8a sido Adol/ MeXer -SS5-0U, de"a#o da 'si1%iatria #orte5a&eri"a#a. o#sidera#do 1%e a &aioria dos 'ro/issio#ais, d%ra#te a 'ri&eira &etade do s!"%lo, 'oss%a vis:es li&itadas da "a%sa da 'si"o'atologia, MeXer e#/ati@o% "o#tri>%i(:es ig%ais de deter&i#is&o so"io"%lt%ral, >iolgi"o e 'si"olgi"o. E&>ora te#8a tido alg%#s de/e#sores, /oi "e& a#os atrs 1%e s%as id!ias tor#ara&5se re"o#8e"idas #a rea. No a#o 2000, o"orre% %&a verdadeira e6'loso de "o#8e"i&e#to so>re a 'si"o'atologia. Os 9ove#s "a&'os da "i7#"ia "og#itiva e da #e%ro"i7#"ia "o&e(ara& a "res"er e6'o#e#"ial&e#te, e#1%a#to a're#da&os &ais so>re o "!re>ro e so>re "o&o 'ro"essa&os, le&>ra&os e %sa&os as i#/or&a(:es. Ao &es&o te&'o, "o&e(ar #ovas des"o>ertas #a "i7#"ia "o&'orta&e#tal revelo% a i&'ortV#"ia da e6'eri7#"ia a#terior #a deter&i#a(o do dese#volvi&e#to 'osterior. Estava "laro 1%e %& #ovo &odelo era #e"essrio e 1%e ele deveria "o#siderar as i#/l%7#"ias >iolgi"as, 'si"olgi"as e so"iais so>re o "o&'orta&e#to. Essa a>ordage& da 'si"o'atologia "o&>i#aria as des"o>ertas de todas as reas "o& #ossa r'ida e "res"e#te "o&'ree#so de "o&o e6'eri&e#ta&os a vida e& di/ere#tes 'erodos, da i#/V#"ia K vel8i"e.
2. AVALIANDO OS TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS O 'ro"esso de avalia(o "l#i"a e diag#sti"o ! esse#"ial 'ara o est%do da 'si"o'atologia e, e& =lti&a a#lise, 'ara o trata&e#to dos tra#stor#os 'si"olgi"os. A aaliação clnica ! a avalia(o e a &edida siste&ti"as dos /atores so"iais, >iolgi"os e 'si"olgi"os e& %& i#divd%o 1%e a'rese#ta %& 'ossvel tra#stor#o 'si"olgi"o. O diagn7stico ! o 'ro"esso de deter&i#ar se %& 'ro>le&a, e& 'arti"%lar, a/eta o i#divd%o e 'ree#"8e todos os "rit!rios 'ara %& tra#stor#o 'si"olgi"o, "o#/or&e '%>li"ado #o D*M55FR 2000U. No a#o de -2, a Asso"ia(o Psi1%itri"a A&eri"a#a APAU '%>li"o% a 'ri&eira edi(o do ;Ma#%al Diag#sti"o e Estatsti"o de Fra#stor#os Me#tais< D*M5U, e as edi(:es seg%i#tes, '%>li"adas e& -S D*M5U, -0 D*M5U, -T D*M55RU, -4 D*M5U e 2000 D*M5 5FRU, /ora& revistas, &odi/i"adas e a&'liadas. O D*M5 -0U /oi o &ais revol%"io#rio de todos e tor#o%5se %& &ar"o #a 8istria da 'si1%iatria &oder#a. Novas "ategorias diag#sti"as /ora& des"ritas, "o&o, 'or e6e&'lo+ a
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#e%rose de a#g=stia /oi s%>dividida e& tra#stor#o de 'V#i"o "o& e se& agora/o>ia e tra#stor#o de a#siedade ge#erali@adaC a /o>ia so"ial tor#o%5se %&a e#tidade #osolgi"a 'r'riaC a 'si"ose &a#a"o5de'ressiva 'asso% a ser de#o&i#ada de tra#stor#o do 8%&or >i'olar, "o& o% se& si#to&as 'si"ti"os. M%itas 'alavras 'assara& a ser evitadas. O ter&o #e%rose, 'or e6e&'lo, dei6o% de ser %sada, 'ara #o s%s"itar 1%est:es etiolgi"as, a 'alavra 8isteria desa'are"e% do te6to, 'elo &es&o &otivo, a e6'resso doe#(a &e#tal /oi s%>stit%da 'or tra#stor#o &e#tal, et". Al!& disto, %&a "ara"tersti"a i&'orta#te do D*M5 /oi K 8ierar1%i@a(o dos diag#sti"os. & 'a"ie#te diag#osti"ado "o&o es1%i@o/r7#i"o, 'or e6e&'lo, #o 'oderia re"e>er o diag#sti"o si&%ltV#eo de tra#stor#o de 'V#i"o. A es1%i@o/re#ia, 'atologia &ais grave, era "o#siderada 8ierar1%i"a&e#te s%'erior ao 1%adro do 'V#i"o. Desta /or&a, era ate#dida a vel8a &6i&a da &edi"i#a, 1%e 're"o#i@a a ide#ti/i"a(o de %&a =#i"a 'atologia 'ara e6'li"ar todos os si#to&as 1%e "o&':e& o 1%adro "l#i"o de %& 'a"ie#te. E#treta#to, e& -T, "o& a '%>li"a(o do D*M55R, esta 8ierar1%ia /oi a>olida, e o &a#%al 'asso% a i#"e#tivar a /eit%ra si&%ltV#ea de dois o% &ais diag#sti"os #%& &es&o 'a"ie#te. *%rgi%, assi&, o "o#"eito de comorbidade, e& 'si1%iatria, 1%e /oi "o#/ir&ado 'elo D*M5 e a&'la&e#te di/%#dido #os a#os 0, se#do %tili@ado reg%lar&e#te #os dias at%ais.
! 8-& 5 ! SM9I:; O D*M5 !, 'orta#to, %& &a#%al diag#sti"o e estatsti"o, 1%e /oi adotado 'ela APA e 1%e se "orrela"io#a "o& a lassi/i"a(o de Fra#stor#os Me#tais e de o&'orta&e#to da CI91< , da Orga#i@a(o M%#dial da *a=de OM*U. Frata5se de %& siste&a "lassi/i"atrio &%ltia6ial ? '%>li"ado #os a#os 0, 1%e so "o#siderados ;a d!"ada do "!re>ro< 'ela OM* ? orga#i@ado de &a#eira a agr%'ar -S "lasses diag#sti"as disti#tas, 1%e re"e>e& "digos #%&!ri"os es'e"/i"os e se distri>%e& 'or "i#"o gra#des ei6os, 1%e so os seg%i#tes+ Ei6o + Des"reve os tra#stor#os "l#i"os 'ro'ria&e#te ditos. Por e6e&'lo+ tra#stor#o de 'V#i"o se& agora/o>ia 00.0-U, tra#stor#o de'ressivo re"orre#te 2S.U, tra#stor#o delira#te 2T.-U, de'e#d7#"ia do l"ool 0.0U, et". Ei6o + Des"reve o retardo &e#tal. Por e6e&'lo+ retardo &e#tal severo -.-U e tra#stor#os de 'erso#alidade, 1%e /ora& re%#idos e& tr7s gra#des agr%'a&e#tos "l%stersU. No gr%'o A, esto os i#divd%os "o& tra(os estra#8os o% >i@arros ? 'or e6e&'lo, tra#stor#o de 'erso#alidade es1%i@ide 0-.20UC #o gr%'o B, os i#divd%os "o& tra(os dra&ti"os e i#stveis ? 'or e6e&'lo, tra#stor#o de 'erso#alidade >orderli#e 0-.0UC e, /i#al&e#te, os i#seg%ros e a#siosos #o gr%'o ? 'or e6e&'lo, tra#stor#o de 'erso#alidade de'e#de#te 0-.SU. Ei6o + Des"reve as "o#di(:es &!di"as gerais. Por e6e&'lo+ otite &!dia re"orre#te 2.U. Ei6o + Frata dos 'ro>le&as 'si"osso"iais e a&>ie#tais, asso"iados "o& o tra#stor#o &e#tal e& 1%esto. Por e6e&'lo+ a&ea(a de 'erda de e&'rego. Ei6o + o#stit%i5se 'or %&a es"ala de avalia(o glo>al de /%#"io#a&e#to AG$U, 1%e re"e>e %&a #%&era(o. Por e6e&'lo+ AG$ \ 2. As 'ri#"i'ais "ara"tersti"as do D*M5 so+ -. Des"ri(o dos tra#stor#os &e#taisC 2. De/i#i(o de diretri@es diag#sti"as 're"isas, atrav!s da listage& de si#to&as 1%e "o#/ig%ra& os res'e"tivos "rit!rios diag#sti"osC . Modelo ateri"o, se& 1%al1%er 'reo"%'a(o "o& a etiologia dos tra#stor#osC 4. Des"ri(o das 'atologias, dos as'e"tos asso"iados, dos 'adr:es de distri>%i(o /a&iliar, da 'reval7#"ia #a 'o'%la(o geral, do se% "%rso, da evol%(o, do diag#sti"o di/ere#"ial e das "o&'li"a(:es 'si"osso"iais de"orre#tesC
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. B%s"a de %&a li#g%age& "o&%&, 'ara %&a "o&%#i"a(o ade1%ada e#tre os 'ro/issio#ais da rea de sa=de &e#talC S. #"e#tivo K 'es1%isa.
E& geral 1%a#do se est%da& os si#to&as 'si"o'atolgi"os, dois as'e"tos >si"os "ost%&a& ser e#/o"ados+ a forma dos sintomas , isto !, s%a estr%t%ra >si"a, relativa&e#te se&el8a#te #os diversos 'a"ie#tes al%"i#a(o, delrio, ideia o>sessiva, la>ilidade a/etiva, et".U e se% conte=do , o% se9a, a1%ilo 1%e 'ree#"8e a altera(o estr%t%ral "o#te=do de "%l'a, religioso, de 'erseg%i(o, et".U. Este =lti&o ! geral&e#te &ais 'essoal, de'e#de#do da 8istria de vida do 'a"ie#te, de se% %#iverso "%lt%ral e da 'erso#alidade 'r!via ao adoe"i&e#to. De &odo geral, os "o#te=dos dos si#to&as, esto rela"io#ados aos temas centrais da e>ist?ncia /2mana , tais "o&o so>reviv7#"ia e seg%ra#(a, se6%alidade, te&ores >si"os &orte, doe#(a, &is!ria, et".U, religiosidade, e#tre o%tros. Esses te&as re'rese#ta& %&a es'!"ie de s%>strato, 1%e e#tra "o&o i#gredie#te /%#da&e#tal #a "o#stit%i(o da e6'eri7#"ia 'si"o'atolgi"a.
A !)&NA*+! !S F&N@M&N!S &M PSIC!PAT!"!#IA O est%do da doe#(a &e#tal, "o&o de 1%al1%er o%tro o>9eto, i#i"ia 'ela o>serva(o "%idadosa de s%as &a#i/esta(:es. A o>serva(o arti"%la5se dialeti"a&e#te "o& a orde#a(o dos /e#J&e#os. sso sig#i/i"a 1%e, 'ara 'rod%@ir, de/i#ir, "lassi/i"ar, i#ter'retar e orde#ar o o>servado e& deter&i#ada 'ers'e"tiva, seg%i#do "erta lgi"a. Assi&, desde Aristteles, o 'ro>le&a da classificação est i#ti&a&e#te ligado ao da de/i#i(o e do "o#8e"i&e#to de &odo geral. *eg%#do ele, de/i#ir ! i#di"ar o g7#ero 'r6i&o e a di/ere#(a es'e"/i"a. sso 1%er di@er 1%e de/i#ir !, 'or %& lado, a/ir&ar a 1%e o /e#J&e#o de/i#ido se asse&el8a, do 1%e ! a'are#tado, "o& o 1%e deve ser agr%'ado e, 'or o%tro lado, ide#ti/i"ar do 1%e ele se di/ere#"ia, a 1%e ! estra#8o o% o'osto. Porta#to, #a li#8a aristot!li"a, o 'ro>le&a da "lassi/i"a(o ! a 2estão da 2nidade e da ariedade dos /atos e dos "o#8e"i&e#tos 1%e so>re eles so 'rod%@idos. lassi"a&e#te, disti#g%e&5se tr7s ti'os de /e#J&e#os 8%&a#os 'ara a 'si"o'atologia+
1. FenBmenos semel/antes e& todas as 'essoas. De &odo geral, todo 8o&e& se#te /o&e, sede o% so#o. A1%i se i#"l%i o &edo de %& a#i&al 'erigoso, a a#siedade 'era#te %&a 'rova di/"il, o dese9o 'or %&a 'essoa a&ada, et". E&>ora 8a9a %&a 1%alidade 'essoal 'r'ria 'ara "ada ser 8%&a#o, essas e6'eri7#"ias so >asi"a&e#te se&el8a#tes 'ara todos. $. FenBmenos em parte semel/antes e em parte diferentes . *o /e#J&e#os 1%e o 8o&e& "o&%& e6'eri&e#ta, &as a'e#as e& 'arte so se&el8a#tes aos 1%e o doe#te &e#tal vive#"ia. Assi&, todo 8o&e& "o&%& 'ode se#tir triste@aC &as a altera(o 'ro/%#da, avassaladora, 1%e %& 'a"ie#te "o& de'resso 'si"ti"a e6'eri&e#ta ! a'e#as 'ar"ial&e#te se&el8a#te K triste@a #or&al. A de'resso grave, 'or e6e&'lo, "o& id!ias de r%#a, le#ti/i"a(o 'si"o&otora, a'atia, et"., i#trod%@e& algo 1%alitativa&e#te #ovo #a e6'eri7#"ia 8%&a#a. . FenBmenos 2alitatiamente noosD diferentes . *o 'rati"a&e#te 'r'rios a'e#as a "ertas doe#(as e estados &e#tais. A1%i se i#"l%e& /e#J&e#os 'si"ti"os, "o&o al%"i#a(:es, delrios, t%rva(o da "o#s"i7#"ia, altera(o da "og#i(o #as de&7#"ias, e#tre o%tros.
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4. AVALIAÇÃO DO PACIENTE A avalia(o do 'a"ie#te, e& 'si"o'atologia, ! /eita 'ri#"i'al&e#te 'or &eio da e#trevista. A1%i a e#trevista #o 'ode, de /or&a alg%&a, ser vista "o&o algo >a#al, %& si&'les 'erg%#tar ao 'a"ie#te so>re alg%#s as'e"tos de s%a vida. A e#trevista, 9%#ta&e#te "o& a o>serva(o "%idadosa do 'a"ie#te, !, de /ato, o 'ri#"i'al i#str%&e#to de "o#8e"i&e#to da 'si"o'atologia. Por &eio de %&a e#trevista reali@ada "o& arte e t!"#i"a, o 'ro/issio#al 'ode o>ter i#/or&a(:es valiosas 'ara o diag#sti"o "l#i"o, 'ara o "o#8e"i&e#to da di#V&i"a a/etiva do 'a"ie#te e, 'ara a i#terve#(o e o 'la#e9a&e#to tera'7%ti"o &ais ade1%ado. O E6a&e 'si1%itri"o "o&'leto a>ra#ge+ -. O &>ame clnico , "o&'ree#de#do a a#aese "o&'leta, a reviso dos siste&as orgV#i"os, o e6a&e /si"o e os e6a&es "o&'le&e#tares. 2. O &>ame ps2ico ? avalia(o das /%#(:es 's1%i"as. A e#trevista 'si"o'atolgi"a 'er&ite a reali@a(o dos dois 'ri#"i'ais as'e"tos da avalia(o+ 1. A anamnese ]do grego anaD tra@er de #ovo e mnesis , &e&ria sig#i/i"a rele&>rar todos os /atos sig#i/i"ativos rela"io#ados "o& %& ass%#to es'e"/i"o %&a dor, 8>itos #%tri"io#ais, atividade /si"aU. Na 'rti"a ! %& roteiro de di/ere#tes ti'os de 'erg%#tas 1%e 'er&ite& a "o#d%(o de %&a e#trevista, #a 1%al %& 'ro/issio#al #or&al&e#te da rea da sa=de &!di"o, /isiotera'e%ta, 'ro/essor de Ed%"a(o $si"a, 'si"logoU i#i"ia %& 'ro"esso de diag#sti"o de %&a deter&i#ada sit%a(o e 'osterior&e#te de 'la#e9a&e#to de a(:es tera'7%ti"as e "orretivas^, o% se9a, o 8istri"o dos si#ais e dos si#to&as 1%e o 'a"ie#te a'rese#ta ao lo#go de s%a vida, se%s a#te"ede#tes 'essoais e /a&iliares, assi& "o&o de s%a /a&lia e &eio so"ial. $. O e>ame ps2ico avalia(o das /%#(:es 's1%i"as ? "%9o est%do ! o o>9etivo desta dis"i'li#aU, ta&>!& "8a&ado e>ame do estado mental at2al . Reali@ado "o& "%idado e &i#="ia 'elo e#trevistador desde o i#"io da e#trevista at! a /ase /i#al, 1%a#do so /eitas o%tras 'erg%#tas. A>ai6o, seg%e %& &odelo ? es1%e&ti"o, 'or!& >asta#te "o&'leto ? de e6a&e, "o& alg%&as s%gest:es e ele&e#tos >si"os de orie#ta(o. As 1%est:es rela"io#adas "o& as /%#(:es 's1%i"as deve& ter "o&o re/er7#"ia, os ite#s 1%e sero a>ordados d%ra#te as a%las. O i#str%&e#to de o>serva(o ! o 'r'rio e#trevistadorC "ada %& deve a're#der a %sar a 'r'ria 'erso#alidade "o&o se /osse se% estetos"'io, dei6a#do de lado teorias e "lassi/i"a(:es. Essa rela(o esta>ele"ida e as viv7#"ias 1%e ela 'rod%@ #a e6ist7#"ia do e#trevistador "o#stit%e& a >ase de o>serva(o "l#i"a 'si"o'atolgi"a. O est%do detal8ado das /%#(:es &e#tais te& 'or o>9etivo orga#i@ar e "o&'le&e#tar essa o>serva(o, &as #o ! a s%a ess7#"ia. O exame é uma entrevista, não um simples bate-papo, nem muito menos um interrogatório policial. O se% 'ro'sito ! o
"o#8e"i&e#to e a "o&'ree#so do 'a"ie#te. A orde#a(o de ite#s desti#a5se a'e#as K a'rese#ta(o do relatrio /i#al. Porta#to, a se1%7#"ia das 'erg%#tas #o 're"isa ser #e"essaria&e#te esta. o&o logo tor#ar5se5 evide#te, &%itas o>serva(:es do e6a&e 's1%i"o sero /eitas a#tes &es&o de se "oletar 1%ais1%er dados da a#aese. A es1%e&ati@a(o das /%#(:es &e#tais te& 'or o>9etivo dis"i'li#ar o e6a&e e #o es1%e&ati@ar o diag#sti"o. A e#trevista deve >%s"ar a "o&'ree#so das rela(:es de se#tido #a vida do 'a"ie#te e #o o esta>ele"i&e#to de v#"%los de "a%sa e e/eito e#tre os eve#tos e &a#i/esta(:es 'si"o'atolgi"as. O diag#sti"o não fa3 'arte do e6a&e não dee estar e#tre as 'reo"%'a(:es /%#da&e#tais #a 'ri&eira e#trevista.
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O i#i"ia#te deve /a@er "erto es/or(o de "o#s"ie#ti@a(o 'ara evitar 1%e os eve#tos si#g%lares, os /atos es"a>rosos, os relatos i&'ressio#a#tes e as sit%a(:es i#%sitadas se tra#s/or&e& e& atrativos irresistveis 'ara a "o#d%(o da e#trevista. 5. A ENTREVISTA COM O PACIENTE A e#trevista i#i"ial ! "o#siderada %& &o&e#to "r%"ial #o diag#sti"o e #o trata&e#to e& sa=de &e#tal. Esse 'ri&eiro "o#tato, se#do >e&5"o#d%@ido, deve 'rod%@ir #o 'a"ie#te %&a se#sa(o de "o#/ia#(a e de es'era#(a e& rela(o ao alvio do so/ri&e#to. E#trevistas i#i"iais dese#"o#tradas, desastrosas, #as 1%ais o 'ro/issio#al !, i#vol%#taria&e#te o% #o, #eglige#te o% 8ostil "o& o 'a"ie#te, e& geral so seg%idas de a>a#do#o do trata&e#to.
1.
ados de Identificação + No&e, idade, estado "ivil, se6o e "ir"%#stV#"ias at%ais de vida. As i#/or&a(:es ta&>!& 'ode& i#"l%ir o lo"al o% sit%a(o o#de a e#trevista o"orre%, as /o#tes das i#/or&a(:es e se este ! o 'ri&eiro e'isdio deste ti'o, 'ara o 'a"ie#te.
$.
82ei>a Principal E8P + Nas 'alavras do 'r'rio 'a"ie#te, e#%#"ia o &otivo 'elo 1%al veio e& >%s"a de a%6lio. aso o 'a"ie#te traga vrias 1%ei6as, registra5se a1%ela 1%e &ais o i#"o&oda e, 're/ere#"ial&e#te, e& #o &ais de d%as li#8as. Deve5se "olo"5la e#tre as'as e #as 'alavras do 'a"ie#te. E6+ ;FJ se& sa>er o 1%e /a(o da &i#8a vida. A"8o 1%e ! "%l'a do gover#o<.
.
'ist7ria da oença At2al E'A + A1%i se trata a'e#as da doença psquica do 'a"ie#te. Registra&5se os si#to&as &ais sig#i/i"ativos, a !'o"a e& 1%e "o&e(o% o dist=r>ioC "o&o ve& se a'rese#ta#do, so> 1%e "o#di(:es &el8ora o% 'iora. Essa i#/or&a(o ! proaelmente a parte mais =til da /ist7ria e& ter&os de se estabelecer o diagn7stico psi2i0trico .
#daga5se se 8o%ve i#stala(o s=>ita o% 'rogressiva, se alg%& /ato dese#"adeo% a doe#(a o% e'isdios se&el8a#tes 1%e '%desse& ser "orrela"io#ados aos si#to&as at%ais. Averig%a5se se 9 esteve e& trata&e#to, "o&o /oi reali@ado, e 1%ais res%ltados o>tidos, se 8o%ve i#ter#a(:es e s%as "a%sas, >e& "o&o o 1%e se#te at%al&e#te. Pede5se ao 'a"ie#te 1%e e6'li1%e, o &ais "laro e detal8ado 'ossvel, o 1%e se#te. 3 i&'orta#te le&>rar 1%e ao se /a@er o relato es"rito deve 8aver %&a "ro#ologia dos eve#tos &r>idos do &ais a#tigo 'ara o &ais re"e#teU. *o a#otados, se 8o%ver os &edi"a&e#tos to&ados 'elo 'a"ie#te s%as doses, d%ra(o e %soU. aso #o to&e re&!dios, registra5se+ ;No /a@ %so de &edi"a&e#tos<. Neste ite& >%s"a5se, "o& rela(o K doe#(a 's1%i"a, ;"o&o< ela se &a#i/esta, "o& 1%e /re17#"ia e i#te#sidade e 1%ais os trata&e#tos te#tados.
G.
'ist7ria Pessoal E'P + olo"a5se, de /or&a s%"i#ta, se'ara#do5se "ada t'i"o e& 'argra/os, dados so>re a i#/V#"ia, ed%"a(o, es"olaridade, rela"io#a&e#to "o& os 'ais, rela"io#a&e#to so"ial, a're#di@ado so>re
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se6o..., e#/i&, t%do o 1%e se re/ere K vida 'essoal do 'a"ie#te. No se tit%la& esses t'i"os, a'e#as relata5se a 1%e se re/ere "ada %& deles. 5 $e nascimento e desenvolvimento+ gesta(o 1%adros i#/e""iosos, tra%&atis&os e&o"io#ais o% /si"os, 're&at%ridade o% #as"i&e#to a ter&oU, 'arto #or&al, %so de /r"e's, "esaria#aU, "o#di(:es ao #as"er. *e o 'a"ie#te /oi %&a "ria#(a 're"o"e o% le#ta, de#ti(o, dea&>%la(o ato de a#dar o% "a&i#8arU, "o&o /oi o dese#volvi&e#to da li#g%age& e a e6"reta %ri#a e /e@esU. E6+ ;Pa"ie#te de"lara ter #as"ido de gesta(o a ter&o, 'arto #or&al...<. 5 %intomas neuróticos da inf&ncia+ &edos, terror #ot%r#o, so#a&>%lis&o, so#il1%io /alar dor&i#doU, tarta&%de@ gag%eiraU, e#%rese #ot%r#a, "o#d%tas i&'%lsivas agresso o% /%gaU, "8%'ar o dedo o% "8%'eta at! 1%e idadeU, ser %&a "ria#(a &odelo, "rises de #ervosis&o, ti1%es, roer %#8as. 5 'scolaridade+ a#otar "o&e(o e evol%(o, re#di&e#to es"olar, es'e"iais a'tid:es e di/i"%ldades de a're#di@age&, rela(:es "o& 'ro/essores e "olegas, 9ogos &ais "o&%#s o% 're/eridos, diverti&e#tos, /or&a(o de gr%'os, a&i@ades, 'o'%laridade, i#teresse 'or es'ortes, es"ol8a da 'ro/isso. 5 (uberdade+ !'o"a de a'ari(o dos 'ri&eiros si#aisC #as &%l8eres, a 8istria &e#str%al. 5 História sexual + a1%i se registra& as 'ri&eiras i#/or&a(:es 1%e o 'a"ie#te o>teve e de 1%e&C as 'ri&eiras e6'eri7#"ias &ast%r>atriasC i#"io da atividade se6%alC 9ogos se6%aisC atit%de a#te o se6o o'ostoC i#ti&idades, #a&orosC e6'eri7#"ias se6%ais e6tra"o#9%gaisC 8o&osse6%alis&oC se'ara(:es e re"asa&e#tosC desvios se6%ais. 5 )rabalho+ registrar 1%a#do o 'a"ie#te "o&e(o% a tra>al8ar. Di/ere#tes e&'regos e /%#(:es dese&'e#8adas se&'re e& orde& "ro#olgi"aU, reg%laridade #os e&'regos e &otivos 1%e levara& o 'a"ie#te a sair de alg%& deles, satis/a(o #o tra>al8o, a&>i(:es e "ir"%#stV#"ias e"o#J&i"as at%ais, a'ose#tadoria. 5 Hábitos+ %so do l"ool, /%&o o% 1%ais1%er o%tras drogas. aso #o /a(a %so, assi#alar+ ;No /a@ %so de l"ool, /%&o o% 1%ais1%er o%tras drogas<.
H.
'ist7ria Familiar E'F + O ite& deve a>rigar as rela(:es /a&iliares "o&e(a5 se 'ela /ilia(o do 'a"ie#teU.
5 (ais+ idadeC sa=deC se &ortosC "a%sa e data do /ale"i&e#toC o"%'a(oC 'erso#alidadeC re"asa&e#tos se 8o%ver de "ada %& deles. eri/i"ar se 8 "aso de doe#(a &e#tal e& %& deles o% a&>os. 5 *rm+os+ idadeC "o#di(:es &aritaisC o"%'a(oC 'erso#alidade. #dagar se 8 "aso de doe#(a &e#tal. A'e#as re/erir5se 'or i#i"iais. 5 C,n-uge+ idade, o"%'a(o e 'erso#alidadeC "o&'ati>ilidadeC vida se6%alC /rigide@ o% i&'ot7#"iaC &edidas a#ti"o#"e'"io#ais. 5 ilhos+ #=&eroC idadesC sa=deC 'erso#alidade. Fa&>!& re/erir5se a'e#as 'elas i#i"iais.
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5 /ar + #este 1%esito, des"reve&5se, e& 'o%"as 'alavras, a at&os/era /a&iliar, os a"o#te"i&e#tos &ais i&'orta#tes d%ra#te os 'ri&eiros a#os e a1%eles 1%e, #o &o&e#to, esto &o>ili@a#do toda a /a&liaC as rela(:es dos 'are#tes e#tre si e destes "o& o 'a"ie#te. N%#"a ! de&ais le&>rar 1%e se evite o estilo ro&a#"eado e o'i#i:es 'essoais 'or 'arte de 1%e& /a@ a a#aese. $rases "%rtas e o>9etivas, "o#te#do dados esse#"iais, /a"ilitaro a a'ree#so do "aso. A %tili@a(o das 'alavras do 'a"ie#te ser 'rod%tiva #a &edida e& 1%e se 1%eira e6'li"itar, de &a#eira o>9etiva e "lara, alg%&a sit%a(o o% "ara"tersti"a releva#te.
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&>ame Ps2ico E&P + At! a1%i, tive&os %& relato /eito 'elo 'a"ie#te e, e& alg%#s "asos, o%tros dados "ol8idos 'or /a&iliares o% 'essoa 1%e o a"o&'a#8a K e#trevista. Nosso tra>al8o /oi o de registrar e orga#i@ar tais i#/or&a(:es. Neste 'o#to da a#aese, "essa esse relato do 'a"ie#te e 'assa5se a ter o registro da o>serva(o do e#trevistador o% tera'e%ta, no momento da0s1 entrevista0s1.
Os t'i"os seg%i#tes a'o#ta& 'ara os di/ere#tes as'e"tos da vida 's1%i"a do i#divd%o e deve& ser i#vestigados. A "oleta desses dados, >e& "o&o a de todos os o%tros, 'oder ser /eita #a orde& e& 1%e &el8or 'are"er ao e#trevistador. Por!&, #o te6to /i#al, ser &a#tida %&a orde& 'reesta>ele"ida, "o& a /i#alidade de /a"ilitar o a"esso ao &aterial. No e6a&e 's1%i"o, n+o se usam termos técnicosC o 1%e se es'era 1%e se9a registrado a1%i so as'e"tos o>9etivos 1%e 9%sti/i1%e& os ter&os t!"#i"os 1%e sero e&'regados 'osterior&e#te #a s=&%la.
1. Apresentação4 Re/ere5se K i&'resso geral 1%e o 'a"ie#te "a%sa #o e#trevistador. o&'ree#de+ a. Apar?ncia + ti'o "o#stit%"io#al, "o#di(:es de 8igie#e 'essoal, ade1%a(o do vest%rio, "%idados 'essoais. No "o#/%#dir "o& a "lasse so"ial a 1%e 'erte#"e o i#divd%o. b. Atiidade psicomotora e comportamento + &&i"a ? atit%des e &ovi&e#tos e6'ressivos da /isio#o&ia triste, alegre, a#sioso, te&eroso, des"o#/iado, es1%ivo, dra&ti"o, &edroso, et".UC gesti"%la(o a%s7#"ia o% e6ageroUC &otilidade ? toda a "a'a"idade &otora i#1%ieto, i&vel, i#"a'a"idade de &a#ter5se e& %& deter&i#ado lo"alUC dea&>%la(o ? &odo de "a&i#8ar te#so, elsti"o, largado, a&a#eirado, e#"%rvado, et".U. c. Atit2de para com o entreistador + "oo'erativo, s%>&isso, arroga#te, des"o#/iado, a'ti"o, s%'erior, irritado, i#di/ere#te, 8ostil, >e&58%&orado, et". d. Atiidade erbal + #or&al&e#te res'o#sivo Ks dei6as do e#trevistador, #o5es'o#tV#eo ti'o 'erg%#ta e res'ostaU, /ala &%ito, e6altado o% 'o%"o e ta"it%r#o. $. F2nçJes Ps2icas K.
'ip7tese iagn7stica E' + ;Diag#sti"o< ! %&a 'alavra de orige& grega e sig#i/i"a ;re"o#8e"i&e#to<. No ato &!di"o, re/ere5se ao re"o#8e"i&e#to de %&a e#/er&idade 'or &eio de se%s si#ais e si#to&as. Frata5se a1%i de diag#sti"o #osolgi"o a ser seg%ido e& "o#/or&idade "o& o D5-0.
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De a"ordo "o& o 1%e 'ode ser o>servado d%ra#te a e#trevista, 'ro':e5se %&a 8i'tese de diag#sti"o, 1%e 'oder ser es"lare"ida, re/or(ada o% "o#testada 'or o%tro 'ro/issio#al o% e6a&es "o&'le&e#tares, se 8o%ver #e"essidade. No ! de&ais le&>rar 1%e 'oder 8aver %& diag#sti"o 'ri#"i'al e o%trosU se"%#driosU, e& "o&or>idade. E6+ $ 0.2 ? Ma#ia "o& si#to&as 'si"ti"os.
L.
'ip7tese Psicodinmica E'P + A 8i'tese 'si"odi#V&i"a e a at%a(o tera'7%ti"a devero "o#star e& o%tra /ol8a K 'arte. & e#te#di&e#to 'si"odi#V&i"o do 'a"ie#te a%6ilia o tera'e%ta e& se% es/or(o 'ara evitar erros t!"#i"os. H 1%e se ter %&a es"%ta 1%e v al!& do 1%e 'ossa 'are"er K 'ri&eira vista. A "o&'ree#so da vida i#tra's1%i"a do 'a"ie#te ! de /%#da&e#tal i&'ortV#"ia #o re"ol8i&e#to de dados so>re ele.
&a avalia(o 'si"odi#V&i"a #o 'res"i#de da avalia(o reali@ada #a a#aese. Pode ser "o#siderada, i#"l%sive, "o&o %&a e6te#so valiosa e sig#i/i"ativa dela. 3 #a >%s"a do /%#"io#a&e#to 'si"odi#V&i"o do 'a"ie#te 1%e se te& %& &el8or e#te#di&e#to do 1%a#to ele est doe#te, de "o&o adoe"e% e "o&o a doe#(a o serve. Esta>ele"ido %& >o& ra''ort e#tre e#trevistador e 'a"ie#te, ! de /%#da&e#tal i&'ortV#"ia 1%e este =lti&o se9a "o&'ree#dido "o&o alg%!& 1%e e& &%ito "o#tri>%i 'ara o se% 'r'rio e#te#di&e#to, al!& de a9%dar #a 're"iso de %& diag#sti"o. O 'a"ie#te #o ! %&a 'la#ta se#do o>servada 'or %& >otV#i"o. 3 %&a 'essoa 1%e, 'or #o "o#seg%ir &ais se gere#"iar so@i#8o, >%s"a a%6lio e& o%tro ser 8%&a#o. *e#te &edo, a#siedade, des"o#/ia#(a, alegria e est dia#te de o%tra 'essoa 1%e ele 9%lga 'oder a%6ili5lo. &edida 1%e esse e#te#di&e#to vai se estr%t%ra#do, o e#trevistador 'ode "o&e(ar a /or&%lar 8i'teses 1%e lig%e& rela"io#a&e#tos 'assados e at%ais do 'a"ie#te, assi& "o&o a re'eti(o de se%s 'adr:es de rela(o e "o&'orta&e#to. Deve 8aver, 'orta#to, %&a i#ter'reta(o glo>al da 'ro>le&ti"a desse 'a"ie#te a res'eito do 1%e 'ode estar "a%sa#do s%as di/i"%ldades at%ais, &otivo da >%s"a de a9%da 'ro/issio#al. $i"a evide#te 1%e %&a 8i'tese 'si"odi#V&i"a vai al!& do 1%e o 'a"ie#te di@. Al"a#(a, ta&>!&, o estilo de rela(o 1%e ele esta>ele"e "o& o tera'e%ta e 1%e d i#d"ios de s%a de&a#da late#te. Fa&>!& ! 're"iso ressaltar 1%e a 8i'tese 'si"odi#V&i"a est se&'re >aseada #%& re/ere#"ial teri"o seg%ido 'elo tera'e%ta, 1%e dever "ir"%#s"rever o /%#"io#a&e#to 'si"odi#V&i"o do 'a"ie#te, /or&%la#do %&a 8i'tese 1%e res%&a da &el8or &a#eira 'ossvel a 'si"odi#V&i"a >si"a do 'a"ie#te.
6. DEFINIÇÃO DE SINAIS E SINTOMAS Os ter&os ;si#ais< e ;si#to&as< re/ere&5se a eve#tos es'e"/i"os+ sinais so a"8ados o>9etivos o>servados 'elo &!di"o 'or e6e&'lo, ta1%i"ardia e 8i'eratividade &otoraUC sintomas so 1%ei6as s%>9etivas a'rese#tadas 'elo 'a"ie#te 'or e6e&'lo, 'al'ita(:es e a#siedadeU. A s#dro&e e o tra#stor#o a#da& 9%#tos e#1%a#to so "o#stit%das 'elo "o#9%#to de si#ais e si#to&as 1%e "ara"teri@a& %&a deter&i#ada 'atologia. E#1%a#to #o se ide#ti/i"a a 'atologia "o#ti#%a&os a "8a&ar esse "o#9%#to de si#ais e si#to&as de s#dro&e. No &o&e#to e& 1%e se de/i#e a 'atologia, o 1%adro 'assa a ser "8a&ado de tra#stor#o. Fa#to a s#dro&e "o&o o tra#stor#o 'ode ser orgV#i"a o% /%#"io#al, se#do "8a&ado de orgV#i"o 1%a#do se
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"ara"teri@a 'or re'rese#tar %& 'ro>le&a e& %& deter&i#ado rgo e& &al /%#"io#a&e#to dete"tvel, o% se9a, 1%a#do ! "a%sada direta&e#te 'or a#o&alias estr%t%rais "ere>rais, #e%ro1%&i"as o% #e%ro/isiolgi"as do 'a"ie#te. Nor&al&e#te o 1%e #os /a"ilita a "ara"teri@a(o de deter&i#ado dist=r>io de orgV#i"o ! 1%a#do o 'a"ie#te a'rese#ta 're9%@os "og#itivos "o#siderveis, "o&o a /alta de &e&ria, di/i"%ldade &%ito gra#de de orie#ta(o, "l"%los /re1e#te&e#te errados, erros graves de 9%lga&e#to, /alta de "o&'ree#so da li#g%age&, et". O dist=r>io orgV#i"o ! "o#siderado %&a s#dro&e 1%a#do o &!di"o s%s'eita de %&a "a%sa orgV#i"a, &as ai#da #o 'oss%i dados "l#i"os s%/i"ie#tes 'ara essa "o#/ir&a(o. A 'artir do &o&e#to 1%e essa "a%sa orgV#i"a ! ide#ti/i"ada esse dist=r>io 'assa a ser "o#siderado %& tra#stor#o &e#tal orgV#i"o. %a#do se ide#ti/i"a o rgo, &as esse #o a'rese#ta 1%al1%er a#or&alidade dete"tvel #os e6a&es, "8a&a&os esse dist=r>io de /%#"io#al. A o"orr7#"ia da *#dro&e o% do Fra#stor#o #os leva a ded%@ir 'ela 'rese#(a, #a 'essoa, da estr%t%ra 'si"ti"a "orres'o#de#te, e6"eto #os "asos de tra#stor#os orgV#i"os a 'artir de deter&i#adas les:es, o 1%e /a@ o 'a"ie#te ad1%irir "o&'orta&e#tos tal 1%al o 'si"ti"o, &es&o se& ter a estr%t%ra "orres'o#de#te #as"ida "o& ele, &as ad1%irida "o& a leso.
1. A C!NSCIÊNCIA & S-AS A"T&)A*&S O ter&o "o#s"i7#"ia origi#a5se da 9%#(o de dois vo">%los lati#os+ cum "o&U e scio "o#8e"erU, i#di"a#do o "o#8e"i&e#to "o&'artil8ado "o& o%tro e, 'or e6te#so, o "o#8e"i&e#to ;"o&'artil8ado "o#sigo &es&o<, a'ro'riado 'elo i#divd%o. A "o#s"i7#"ia 'ode se alterar ta#to 'or 'ro"essos /isiolgi"os, #or&ais, "o&o 'or 'ro"essos 'atolgi"os.
AlteraçJes normais da consci?ncia ! sono normal O so#o ! %& estado es'e"ial da "o#s"i7#"ia, 1%e o"orre de /or&a re"orre#te e ""li"a #os orga#is&os s%'eriores AXala5G%errero, -4U. 3 ta&>!&, ao &es&o te&'o, %& estado "o&'orta&e#tal e %&a /ase /isiolgi"a #or&al e #e"essria do orga#is&o. Divide&5se as /ases do so#o e& d%as, o so#o si#"ro#i@ado, se& &ovi&e#tos o"%lares r'idos so#o NREMU, e o so#o dessi#"ro#i@ado, "o& &ovi&e#tos o"%lares r'idos ? rapid eye movements so#o REMU Alo!C A@evedoC Hasa#, 200U. AlteraçJes patol7gicas 2antitatias da consci?ncia4 rebai>amento do nel de consci?ncia 1. !bn2bilação o2 t2ração da consci?ncia Frata5se do re>ai6a&e#to da "o#s"i7#"ia e& gra% leve a &oderado. i#s'e(o i#i"ial, o 'a"ie#te 'ode 9 estar "lara&e#te so#ole#to o% 'are"er des'erto, o 1%e di/i"%lta o diag#sti"o. De 1%al1%er /or&a, 8 se&'re di&i#%i(o do gra% de "lare@a do se#srio, "o& le#tido da "o&'ree#so e di/i"%ldade de "o#"e#tra(o. O 'a"ie#te e#"o#tra5se %& ta#to 'er'le6o, "o& a "o&'ree#so di/i"%ltada, 'ode#do o 'e#sa&e#to estar ligeira&e#te "o#/%so.
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$. Sopor 3 %& estado de &ar"a#te t%rva(o da "o#s"i7#"ia, #o 1%al o 'a"ie#te 'ode ser des'ertado a'e#as 'or est&%lo e#!rgi"o, so>ret%do de #at%re@a dolorosa. E&>ora ai#da 'ossa a'rese#tar rea(:es de de/esa, ele ! i#"a'a@ de 1%al1%er a(o es'o#tV#ea. A 'si"o&otri"idade e#"o#tra5se &ais i#i>ida do 1%e #os estados de o>#%>ila(o. . Coma 3 o gra% &ais 'ro/%#do de re>ai6a&e#to do #vel de "o#s"i7#"ia. No estado de "o&a, #o ! 'ossvel 1%al1%er atividade vol%#tria "o#s"ie#te. Sndromes psicopatol7gicas associadas ao rebai>amento do nel da consci?ncia 1. !elirium 3 o ter&o at%al &ais ade1%ado 'ara desig#ar a &aior 'arte das sndromes conf2sionais ag2das . O delirium ! %&a das s#dro&es &ais /re1%e#tes #a 'rti"a "l#i"a diria, 'ri#"i'al&e#te e& 'a"ie#tes "o& doe#(as so&ti"as e e& idosos. Re/ere5se aos vrios 1%adros "o& re>ai6a&e#to do #vel de "o#s"i7#"ia, a"o&'a#8ados de desorie#ta(o te&'oroes'a"ial, di/i"%ldade de "o#"e#tra(o, 'er'le6idade, a#siedade e& gra%s variveis, agita(o o% le#ti/i"a(o 'si"o&otora, dis"%rso ilgi"o e "o#/%so e il%s:es e_o% al%"i#a(:es, 1%ase se&'re vis%ais. Frata5se de %& 1%adro 1%e os"ila &%ito ao lo#go do dia. No se deve "o#/%#dir delirium 1%adro si#drJ&i"o "a%sado 'or altera(:es do #vel de "o#s"i7#"ia, e& 'a"ie#tes "o& dist=r>ios "ere>rais ag%dosU "o& o ter&o delrio id!ia delira#teC altera(o do 9%@o e#"o#trada 'ri#"i'al&e#te e& 'si"ti"os es1%i@o/r7#i"osU. $. &stado onrico 3 o ter&o da 'si"o'atologia "lssi"a 'ara desig#ar %&a altera(o da "o#s"i7#"ia #a 1%al, 'aralela&e#te K t%rva(o da "o#s"i7#"ia, o i#divd%o e#tra e& estado se&el8a#te a %& so#8o &%ito vvido. E& geral, 'redo&i#a a atividade al%"i#atria "o& "arter "7#i"o e /a#tsti"o. O i#divd%o v7 "e#as "o&'le6as, ri"as e& detal8es, Ks ve@es terr/i"as, "o& l%tas, &ata#(as, /ogo, assaltos, sa#g%e, et". H "arga e&o"io#al &ar"a#te #a e6'eri7#"ia o#ri"a, "o& a#g=stia, terror o% 'avor. H geral&e#te a!sia "o#se"%tiva ao 'erodo e& 1%e o doe#te 'er&a#e"e% #este estado o#ri"o. Fal estado o"orre devido a 'si"oses t6i"as, s#dro&es de a>sti#7#"ia a s%>stV#"ias "o& &aior /re1%7#"ia #o delirium tremensU e 1%adros /e>ris t6i"o5i#/e""iosos. . Am?ncia Era %tili@ado #a 'si1%iatria "lssi"a 'ara desig#ar 1%adros &ais o% &e#os i#te#so de "o#/%so &e#tal 'or re>ai6a&e#to do #vel de "o#s"i7#"ia, "o& e6"ita(o 'si"o&otora, marcada incoer?ncia do pensamento , 'er'le6idade e si#to&as al%"i#atrios "o& as'e"to de so#8o o#irideU. AlteraçJes 2alitatias da consci?ncia Estados alterados da "o#s"i7#"ia, #os 1%ais se te& &%da#(a 'ar"ial o% /o"al do "a&'o da "o#s"i7#"ia. &a 'arte do "a&'o da "o#s"i7#"ia est 'reservada, #or&al, e o%tra 'arte, alterada. 1. &stados crep2sc2lares 3 %& estado 'atolgi"o tra#sitrio #o 1%al %&a o>#%>ila(o da "o#s"i7#"ia &ais o% &e#os 'er"e'tvelU ! a"o&'a#8ada de relativa "o#serva(o da atividade &otora "oorde#ada. H estreita&e#to tra#sitrio do "a&'o da "o#s"i7#"ia, a/%#ila&e#to da "o#s"i7#"ia 1%e se restri#ge a %& "r"%lo de id!ias, se#ti&e#tos o% re'rese#ta(:es de i&'ortV#"ia 'arti"%lar 'ara o
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s%9eito a"o&etidoU, "o& a "o#serva(o de %&a atividade 'si"o&otora glo>al &ais o% &e#os "oorde#ada, 'er&iti#do a o"orr7#"ia dos "8a&ados atos a%to&ti"os. ara"teri@a5se 'or s%rgir e desa'are"er de /or&a a>r%'ta e ter d%ra(o varivel, de 'o%"os &i#%tos o% 8oras e alg%&as se&a#as. *o "o#/eridas "a%sas orgV#i"as i#to6i"a(:es, tra%&atis&o "ra#ia#oU. D%ra#te esse estado, o"orre&, "o& "erta /re1%7#"ia, atos e6'losivos viole#tos e e'isdios de des"o#trole e&o"io#al 'ode#do 8aver i&'li"a(:es legais de i#teresse K 'si"ologia e K 'si1%iatria /ore#seU.
$. &stado /ipn7tico 3 %& estado de "o#s"i7#"ia red%@ida e estreitada e de ate#(o "o#"e#trada, 1%e 'ode ser i#d%@ido 'or o%tra 'essoa 8i'#oti@adorU. Nesse estado, 'ode& ser le&>rados "e#as e /atos es1%e"idos e 'ode& ser i#d%@idos /e#J&e#os "o&o a#estesia, 'aralisias, rigide@ &%s"%lar, altera(:es vaso&otoras. . &>peri?ncia de 2ase9morte 3 veri/i"ado e& sit%a(:es "rti"as de a&ea(a grave K vida, "o&o 'arada "arda"a, 8i'o6ia grave, is1%e&ias, a"ide#te a%to&o>ilsti"o grave, e#tre o%tros, 1%a#do alg%#s so>revive#tes a/ir&a& ter vive#"iado as "8a&adas e6'eri7#"ias de 1%ase5&orte. *o e6'eri7#"ias &%ito r'idas de seg%#dos a &i#%tosU e& 1%e %& estado de "o#s"i7#"ia 'arti"%lar ! vive#"iado e registrado 'or essas 'essoas. $. A AT&N*+! & S-AS A"T&)A*&S A ate#(o 'ode ser de/i#ida "o&o a dire(o da "o#s"i7#"ia, o estado de "o#"e#tra(o da atividade &e#tal so>re deter&i#ado o>9eto. A ate#(o se re/ere ao "o#9%#to de 'ro"essos 'si"olgi"os 1%e tor#a o ser 8%&a#o "a'a@ de sele"io#ar, /iltrar e orga#i@ar as i#/or&a(:es e& %#idades "o#trolveis e sig#i/i"ativas. A deter&i#a(o do #vel de "o#s"i7#"ia ! esse#"ial 'ara a avalia(o da ate#(o. Anormalidades da atenção 1. 'ipoprose>ia eri/i"a5se %&a 'erda >si"a da "a'a"idade de "o#"e#tra(o, "o& /atiga>ilidade a%&e#tada, o 1%e di/i"%lta a 'er"e'(o dos est&%los a&>ie#tais e a "o&'ree#soC as le&>ra#(as tor#a&5se &ais di/"eis e i&'re"isas, 8 di/i"%ldade "res"e#te e& todas as atividades 's1%i"as "o&'le6as, "o&o o 'e#sar, o ra"io"i#ar, a i#tegra(o de i#/or&a(:es, et". $. Aprose>ia Fotal a>oli(o da "a'a"idade de ate#(o, 'or &ais /ortes e variados 1%e se9a& os est&%los %tili@ados. . 'iperprose>ia 3 %& estado da ate#(o e6a"er>ada, #o 1%al 8 %&a te#d7#"ia i#"oer"vel a o>sti#ar5 se, a deter5se i#de/i#ida&e#te so>re "ertos o>9etos "o& s%r'ree#de#te i#/atiga>ilidade. G. istração 3 %& si#al, #o de d!/i"it 'ro'ria&e#te, &as de s%'er"o#"e#tra(o ativa da ate#(o so>re deter&i#ados "o#te=dos o% o>9etos, "o& a i#i>i(o de t%do o &ais. 3 o "aso do "ie#tista 1%e, 'elo /ato de se% i#teresse e de s%a ate#(o estare& total&e#te voltados 'ara %& 'ro>le&a, "o&ete erros do ti'o, es1%e"er o#de esta"io#o% o "arro o% "olo"ar &eias de "ores di/ere#tes.
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H. istraibilidade 3, ao "o#trrio da distra(o, %& estado 'atolgi"o 1%e se e6'ri&e 'or i#sta>ilidade &ar"a#te e &o>ilidade a"e#t%ada da ate#(o vol%#tria, "o& di/i"%ldade o% i#"a'a"idade 'ara /i6ar5se o% deter5se e& 1%al1%er "oisa 1%e i&'li1%e es/or(o 'rod%tivo.
. A !)I&NTA*+! & S-AS A"T&)A*&S A "a'a"idade de sit%ar5se 1%a#to a si &es&o e 1%a#to ao a&>ie#te ! ele&e#to >si"o da atividade &e#tal. A avalia(o da orie#ta(o ! %& i#str%&e#to valioso 'ara a veri/i"a(o das 'ert%r>a(:es do #vel de "o#s"i7#"ia. Al!& disso, as altera(:es da orie#ta(o ta&>!& 'ode& ser de"orre#tes de d!/i"its de &e&ria "o&o #as de&7#"iasU e de 1%al1%er tra#stor#o &e#tal grave 1%e desorga#i@e o /%#"io#a&e#to &e#tal glo>al. A "a'a"idade de orie#tar5se ! "lassi/i"ada e&+ 1. !rientação a2tops2ica + ! a orie#ta(o do i#divd%o e& rela(o a si &es&o. Revela se o s%9eito sa>e 1%e& !+ #o&e, idade, data de #as"i&e#to, 'ro/isso, estado "ivil, et". $. !rientação alops2ica4 di@ res'eito K "a'a"idade de orie#tar5se e& rela(o ao &%#do, isto !, 1%a#to ao es'a(o orie#ta(o es'a"ialU e 1%a#to ao te&'o orie#ta(o te&'oralU. !rientação espacial. 3 i#vestigada 'erg%#ta#do5se ao 'a"ie#te o l%gar o#de ele se e#"o#tra a i#stit%i(o e& 1%e est e o a#dar do 'r!dio, o >airro, a "idade, o estado e o 'as. Fa&>!& ! i#vestigada a "a'a"idade do 'a"ie#te de ide#ti/i"ar a distV#"ia e#tre o lo"al da e#trevista e s%a resid7#"ia e 1%ilJ&etros o% 8oras de viage&U. E& rela(o K orie#ta(o es'a"ial, ! i&'orta#te veri/i"ar "lara&e#te se o 'a"ie#te sa>e o tipo de l2gar e& 1%e est 'or e6e&'lo, se est e& %& 8os'ital, %&a %#idade >si"a de sa=de, %& "o#s%ltrio &!di"o o% 'si"olgi"o, AP*, et".U, se 'ode di@er o nome do l2gar Hos'ital das l#i"as da #i"a&', o#s%ltrio da Dra Ra1%el, #idade Bsi"a de *a=de, et".U e onde se sit2a esse l2gar #o distrito de Baro Geraldo, e& a&'i#as, #a ila Maria#a, e& *o Pa%lo, et".U. !rientação temporal. Frata5se de orie#ta(o &ais so/isti"ada 1%e a es'a"ial e a a%to's1%i"a. A orie#ta(o te&'oral i#di"a se o 'a"ie#te sa>e e& 1%e &o&e#to "ro#olgi"o est vive#do, a 8ora do dia, se ! &a#8, tarde o% #oite, o dia da se&a#a, o dia do &7s, o &7s do a#o, a !'o"a do a#o, >e& "o&o o a#o "orre#te. Fa&>!& ! 'ossvel avaliar a #o(o 1%e o 'a"ie#te te& da d2ração dos eve#tos e da contin2idade temporal . AlteraçJes da !rientação Eseg2ndo a alteração de base Disti#g%e&5se vrios ti'os de desorie#ta(:es, de a"ordo "o& a altera(o de >ase 1%e a "o#di"io#a. ` 're"iso le&>rar 1%e geral&e#te a desorie#ta(o o"orre, e& 'ri&eiro l%gar, e& rela(o ao te&'o. * a's o agrava&e#to do tra#stor#o, o i#divd%o se desorie#ta 1%a#to ao es'a(o e, /i#al&e#te, 1%a#to a si &es&o. 1. esorientação por red2ção do nel de consci?ncia Fa&>!& de#o&i#ada desorientaç+o torporosa o% confusa, ! a1%ela #a 1%al o i#divd%o est desorie#tado 'or t%rva(o da "o#s"i7#"ia. Fal t%rva(o e o re>ai6a&e#to do #vel de "o#s"i7#"ia 'rod%@e& altera(o da ate#(o, da "o#"e#tra(o e, "o#se1%e#te&e#te, da "a'a"idade de 'er"e'(o e rete#(o dos est&%los a&>ie#tais. sso i&'ede 1%e o i#divd%o
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a'ree#da a realidade de /or&a "lara e 're"isa e i#tegre, assi&, a "ro#ologia dos /atos. Porta#to, #esse "aso, a altera(o do #vel de "o#s"i7#"ia ! a "a%sa da desorie#ta(o. Essa ! a forma mais com2m de desorientação.
$. esorientação por dOficit de mem7ria imediata Fa&>!& de#o&i#ada desorientaç+o amnéstica. A1%i, o i#divd%o #o "o#seg%e reter as i#/or&a(:es a&>ie#tais >si"as e& s%a &e&ria. No "o#seg%i#do /i6ar as i#/or&a(:es, 'erde a #o(o do /l%ir do te&'o, do deslo"a&e#to #o es'a(o, 'assa#do a /i"ar desorie#tado te&'oroes'a"ial&e#te. A desorie#ta(o a!sti"a ! t'i"a da s#dro&e de orsaYo//. ) a desorientação demencial ! &%ito 'r6i&a K a!sti"a. O"orre #o a'e#as 'or 'erda da &e&ria de /i6a(o, &as 'or d!/i"it de re"o#8e"i&e#to a&>ie#tal ag#osiasU e 'or 'erda e desorga#i@a(o glo>al das /%#(:es "og#itivas. O"orre #os diversos 1%adros de&e#"iais doe#(a de Al@8ei&er, de&7#"ias vas"%lares, et".U . esorientação ap0tica o2 ab=lica O"orre 'or a'atia o% desi#teresse 'ro/%#dos. A1%i, o i#divd%o tor#a5se desorie#tado devido a %&a &ar"a#te altera(o do 8%&or e da voli(o, "o&%&e#te e& 1%adro de'ressivo. Por /alta de &otiva(o e i#teresse, o i#divd%o, geral&e#te &%ito de'ri&ido, #o i#veste s%a e#ergia #o &%#do, #o se at!& aos est&%los a&>ie#tais e, 'orta#to, tor#a5se desorie#tado. G. esorientação delirante O"orre e& i#divd%os 1%e se e#"o#tra& i&ersos e& 'ro/%#do estado delira#te, vive#"ia#do ideias delira#tes &%ito i#te#sas, "re#do "o& "o#vi"(o 'le#a 1%e esto ;8a>ita#do< o l%gar e_o% o te&'oU de se%s delrios. Nesses "asos, ! "o&%& a "8a&ada d2pla orientação , #a 1%al a orie#ta(o /alsa, delira#te, "oe6iste "o& a orie#ta(o "orreta. H. esorientação por dissociação o% desorie#ta(o 8ist!ri"a. O"orre e& geral e& 1%adros 8ist!ri"os graves, #or&al&e#te a"o&'a#8ados de altera(:es da ide#tidade 'essoal /e#J&e#o da 'ossesso 8ist!ri"a o% desdo>ra&e#to da 'erso#alidadeU e de altera(:es da "o#s"i7#"ia se"%#drios K disso"ia(o 8ist!ri"a estado "re'%s"%lar 8ist!ri"o, 1%adros disso"iativos 'si"oge#!ti"os, et".U. . esorientação por desagregação O"orre e& 'a"ie#tes 'si"ti"os, geral&e#te es1%i@o/r7#i"os e& estado "rJ#i"o e ava#(ado da doe#(a, 1%a#do o i#divd%o, 'or desagrega(o 'ro/%#da do 'e#sa&e#to, a'rese#ta toda a s%a atividade &e#tal grave&e#te desorga#i@ada, o 1%e o i&'ede de se orie#tar de /or&a ade1%ada 1%a#to ao a&>ie#te e 1%a#to a si &es&o. G. A S&NS!P&)C&P*+! & S-AS A"T&)A*&S De/i#e5se sensação "o&o o /e#J&e#o ele&e#tar gerado 'or est&%los /si"os, 1%&i"os o% >iolgi"os variados, origi#ados de /ora o% de#tro do orga#is&o, 1%e 'rod%@e& altera(:es #os rgos re"e'tores, esti&%la#do5os. Os est&%los se#soriais /or#e"e& a ali&e#ta(o se#sorial aos siste&as de i#/or&a(o do orga#is&o. As di/ere#tes /or&as de se#sa(o so geradas 'or est&%los es'e"/i"os, "o&o vis%ais, tteis, a%ditivos, ol/ativos, g%stativos, 'ro'rio"e'tivos e "i#est!si"os. Por percepção, e#te#de5se a to&ada de "o#s"i7#"ia, 'elo i#divd%o, do est&%lo se#sorial. Ar>itraria&e#te, e#to, se atri>%i K se#sa(o a di&e#so #e%ro#al, ai#da #o 'le#a&e#te "o#s"ie#te, #o 'ro"esso de se#so'er"e'(o. ) a 'er"e'(o di@ res'eito K di&e#so 'ro'ria&e#te #e%ro'si"olgi"a e 'si"olgi"a do 'ro"esso, K tra#s/or&a(o de est&%los '%ra&e#te se#soriais e& /e#J&e#os 'er"e'tivos "o#s"ie#tes.
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A se#sa(o ! "o#siderada, 'orta#to, %& /e#J&e#o 'assivoC est&%los /si"os l%@, so&, 'ressoU o% 1%&i"os at%a& so>re siste&as de re"e'(o do orga#is&o. ) a 'er"e'(o seria o /e#J&e#o ativoC o siste&a #ervoso e a &e#te do s%9eito "o#stroe& %& 'er"e'to 'or &eio da s#tese dos est&%los se#soriais, est&%los esses "o#/ro#tados "o& e6'eri7#"ias 'assadas registradas #a &e&ria e "o& o "o#te6to so"io"%lt%ral e& 1%e vive o s%9eito e 1%e atri>%i sig#i/i"ado Ks e6'eri7#"ias.
As alteraçJes patol7gicas da sensopercepção AlteraçJes 2antitatias da sensopercepção 1. 'iperestesia No se#tido 'si"o'atolgi"o, ! a "o#di(o #a 1%al as 'er"e'(:es se e#"o#tra& a#or&al&e#te a%&e#tada e& s%a i#te#sidade o% d%ra(o. Os so#s so o%vidos de /or&a &%ito a&'li/i"adaC %& r%do 'are"e %& estro#doC as i&age#s vis%ais e as "ores tor#a&5se &ais vivas e i#te#sas. O"orre #as i#to6i"a(:es 'or al%"i#ge#os, "o&o o L*D, e& alg%&as /or&as de e'ile'sia, #a e#6a1%e"a, #o 8i'ertireoidis&o e e& "ertos 1%adros &a#a"os. $. 'ipoestesia No se#tido 'si"o'atolgi"o, ! o>servada e& alg%#s 'a"ie#tes de'ressivos, #os 1%ais o &%#do "ir"%#da#te ! 'er"e>ido "o&o &ais es"%roC as "ores tor#a&5se &ais 'lidas e se& >ril8oC os ali&e#tos #o t7& &ais sa>orC e os odores 'erde& s%a i#te#sidade. . Anestesias t0teis Perda da se#sa(o ttil e& deter&i#ada rea da 'ele. sa5se, "o& /re1%7#"ia, o ter&o a#estesia 'ara i#di"ar ta&>!& analgesias 'erda das se#sa(:es dolorosasU de reas da 'ele e 'artes do "or'o. Fais altera(:es o"orre& e& 'a"ie#tes "o& tra#stor#os 8ist!ri"os, e& s%9eitos "o& alto gra% de s%gestio#a>ilidade e e& alg%#s 1%adros de'ressivos e 'si"ti"os graves. AlteraçJes 2alitatias da sensopercepção 1. Il2são ara"teri@a5se 'ela 'er"e'(o de/or&ada, alterada, de %& o>9eto real e 'rese#te. Na il%so, 8 se&'re %& o>9eto e6ter#o real, gerador do 'ro"esso de se#so'er"e'(o, &as tal 'er"e'(o ! de/or&ada, ad%lterada, 'or /atores 'atolgi"os diversos. $. Al2cinação Per"e'(o de %& o>9eto, se& 1%e este este9a 'rese#te, se& o est&%lo se#sorial res'e"tivo. Al%"i#a(o ! a 'er"e'(o "lara e de/i#ida de %& o>9eto vo@, r%do, i&age&U se& a 'rese#(a do o>9eto esti&%la#te real. Pode& ser a%ditivas, vis%ais, tteis, ol/ativas e g%stativas. . Al2cinose 3 o /e#J&e#o 'elo 1%al o 'a"ie#te 'er"e>e tal al%"i#a(o "o&o estra#8a K s%a 'essoa. Na al%"i#ose, e&>ora o doe#te ve9a a i&age& o% o%(a a vo@ o% o r%do, /alta K "re#(a 1%e "o&%&e#te o al%"i#ado te& e& s%a al%"i#a(o. O i#divd%o 'er&a#e"e "o#s"ie#te de 1%e a1%ilo ! %& /e#J&e#o estra#8o, 'atolgi"o, #o te& #ada a ver "o& a s%a 'essoa,
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esta>ele"e#do dista#"ia&e#to e#tre si e o si#to&a. O"orre "o& &aior /re17#"ia e& 1%adros 'si"o5orgV#i"osC 'or isso, /ora& ta&>!& de#o&i#adas al%"i#a(:es #e%rolgi"as.
H. A M&M()IA & S-AS A"T&)A*&S A &e&ria ! a "a'a"idade de registrar, &a#ter e evo"ar as e6'eri7#"ias e os /atos 9 o"orridos. A "a'a"idade de &e&ori@ar rela"io#a5se i#ti&a&e#te "o& o #vel de "o#s"i7#"ia, "o& a ate#(o e "o& o i#teresse a/etivo. F%do o 1%e %&a 'essoa a're#de e& s%a vida de'e#de i#ti&a&e#te da "a'a"idade de &e&ori@a(o. AlteraçJes patol7gicas da mem7ria % AlteraçJes 2antitatias 1. 'ipermnOsias As re'rese#ta(:es ele&e#tos &i"osU a/l%e& ra'ida&e#te, e& tro'el, ga#8a#do e& #=&ero, 'erde#do, 'or!&, e& "lare@a e 're"iso. A 8i'er!sia trad%@ &ais a a"elera(o geral do rit&o 's1%i"o 1%e %&a altera(o 'ro'ria&e#te da &e&ria. $. AmnOsias Eo2 /ipomnOsias Perda da &e&ria+ se9a a da "a'a"idade de /i6ar o% a da "a'a"idade de &a#ter e evo"ar "o#te=dos &i"os. Di/ere#"ia&5se os seg%i#tes ti'os de a!sias+ 1. AmnOsia psicog?nica 8 'erda de ele&e#tos &i"os /o"ais, os 1%ais t7& valor 'si"olgi"o es'e"/i"o si&>li"o, a/etivoU. O i#divd%o es1%e"e, 'or e6e&'lo, %& eve#to de s%a vida "o& sig#i/i"ado es'e"ialU, &as "o#seg%e le&>rar5se de t%do o 1%e o"orre% ao se% ;redor<. $. AmnOsia orgnica trata5se de a!sia &e#os seletiva 1%e a 'si"og7#i"a. Perde5 se 'ri&eira&e#te a "a'a"idade de /i6a(o &e&rias i&ediatas e re"e#tesUC e& estados ava#(ados da doe#(a, o i#divd%o "o&e(a a 'erder "o#te=dos a#tigos. . AmnOsia anter7grada O i#divd%o #o "o#seg%e &ais /i6ar ele&e#tos &i"os a 'artir do eve#to 1%e "a%so% o da#o "ere>ral. Por e6e&'lo, o i#divd%o #o se le&>ra do 1%e o"orre% #as se&a#as o% &esesU de'ois de %& tra%&a "ra#ioe#"e/li"o. G. AmnOsia retr7grada O i#divd%o 'erde a &e&ria 'ara /atos o"orridos a#tes do i#"io da doe#(a o% tra%&aU. H. AmnOsia retroanter7grada D!/i"its de /i6a(o 'ara os /atos 1%e o"orrera& dias, se&a#as o% &eses a#tes e de'ois do eve#to 'atge#o. AlteraçJes patol7gicas da mem7ria % AlteraçJes 2alitatias EparamnOsias 1. Il2sJes mn?micas H o a"r!s"i&o de ele&e#tos /alsos a %& #="leo verdadeiro de &e&ria. O"orre #a es1%i@o/re#ia, #a 'ara#ia, #a 8isteria grave, #os tra#stor#os de 'erso#alidade borderlineU. $. Fab2laçJes
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Ele&e#tos da i&agi#a(o do doe#te o% &es&o le&>ra#(as isoladas "o&'leta& arti/i"ial&e#te as la"%#as de &e&ria, 'rod%@idas, e& geral, 'or d!/i"it da &e&ria de /i6a(o. O doe#te #o ! "a'a@ de re"o#8e"er "o&o /alsas as i&age#s 'rod%@idas 'ela /a#tasia. As /a>%la(:es so i#ve#(:es, 1%e 'ree#"8e& %& va@io da &e&ria, e o"orre& /re1%e#te&e#te #a sndrome de orsaQoff , se"%#dria ao al"oolis&o "rJ#i"o, asso"iado ao d!/i"it de tia&i#a vita&i#a B-U, tra%&atis&o "ra#ia#o, e#"e/alite 8er'!ti"a, i#to6i"a(o 'elo &o#6ido de "ar>o#o, et".
AlteraçJes do recon/ecimento Di/ere#tes /or&as de ag#osias, de orige& esse#"ial&e#te "ere>ral. Agnosias so de/i#idas "o&o d!/i"its do re"o#8e"i&e#to de est&%los se#soriais, o>9etos e /e#J&e#os, 1%e #o 'ode& ser e6'li"ados 'or %& d!/i"it se#sorial, 'or dist=r>ios de li#g%age& o% 'or 'erdas "og#itivas glo>ais. Pode& ser+ ag#osias vis%ais, tteis e a%ditivas. As 'ri#"i'ais ag#osias so+ 1. Agnosias t0teis4 a'esar de o 'a"ie#te ide#ti/i"ar as /or&as ele&e#tares do o>9eto, 8 i#"a'a"idade de re"o#8e"i&e#to glo>al de tal o>9etoC o 'a"ie#te des"reve "o&o o o>9eto !, &as #o sa>e e6ata&e#te 1%e o>9eto ! a'rese#tado. $. Agnosias is2ais4 so a1%elas #as 1%ais o 'a"ie#te #o "o#seg%e &ais re"o#8e"er, 'ela viso, deter&i#ados o>9etosC e#6erga5os, 'ode des"rev75los, &as #o sa>e o 1%e real&e#te so. . Agnosia a2ditia + ! a i#"a'a"idade de re"o#8e"er so#s se& 8aver d!/i"it a%ditivoU #o5 li#g%sti"os ag#osia a%ditiva seletivaU o% li#g%sti"os ag#osia ver>alU. G. Agnosia erbal4 o 'a"ie#te 'ode /alar, ler e es"rever "orreta e /l%e#te&e#teC e#treta#to, #o e#te#de 1%al1%er 'alavra /alada 1%e o%ve&, a'e#as as re"o#8e"e "o&o r%dos. . A AF&TI:IA& & S-AS A"T&)A*&S A a/etividade ! %& ter&o ge#!ri"o, 1%e "o&'ree#de vrias &odalidades de viv7#"ias a/etivas, "o&o o 8%&or, as e&o(:es e os se#ti&e#tos. *eg%#do Mira X Lo'es -T4U, 1%a#to &ais os est&%los e os /atos a&>ie#tais a/eta& o i#divd%o at! a i#ti&idade do serU, &ais #ele a%&e#ta a altera(o e di&i#%i a o>9etividade. %a#to &e#or a distV#"ia real o% virt%alU e#tre 1%e& 'er"e>e e o 1%e ! 'er"e>ido, &ais o o>9eto da 'er"e'(o se "o#/%#de "o& 1%e& o 'er"e>e. Assi&, vai desa'are"e#do a 'ossi>ilidade de "o#/ig%rar o% /or&ar i&age#s deli&itadas e %&a #ova &odalidade de e6'eri7#"ia #ti&a s%rge, e6'eri7#"ia esta 1%e afeta a totalidade i#divid%al e 1%e, 'or isso &es&o, re"e>e o 1%ali/i"ativo de afetiva. *eg%#do ele, ;a /ro#teira e#tre a 'er"e'(o e a a/ei(o, e#tre a se#sa(o e o se#ti&e#to, e#tre o sa>er e o se#tir ! a &es&a /ro#teira e#tre o E% e o #o5E%<. Disti#g%e&5se "i#"o ti'os >si"os de viv7#"ias a/etivas+ 1. '2mor o2 estado de nimo ! de/i#ido "o&o o tJ#%s a/etivo do i#divd%o, o estado e&o"io#al >asal e di/%so e& 1%e se e#"o#tra a 'essoa e& deter&i#ado &o&e#to. 3 a disposição afetia de f2ndo 1%e 'e#etra toda a e6'eri7#"ia 's1%i"a, a le#te a/etiva 1%e d Ks viv7#"ias do s%9eito,
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a "ada &o&e#to, %&a "or 'arti"%lar, a&'lia#do o% red%@i#do o i&'a"to das e6'eri7#"ias reais e, &%itas ve@es, &odi/i"a#do a #at%re@a e o se#tido das e6'eri7#"ias vive#"iadas.
$. &moçJes 'ode& ser de/i#idas "o&o rea(:es a/etivas ag%das, &o&e#tV#eas, dese#"adeadas 'or est&%los sig#i/i"ativos. Assi&, a e&o(o ! %& estado a/etivo i#te#so, de "%rta d%ra(o, origi#ado geral&e#te "o&o a rea(o do i#divd%o a "ertas e6"ita(:es i#ter#as e e6ter#as "o#s"ie#tes o% i#"o#s"ie#tes. Assi& "o&o o 8%&or, as e&o(:es so rea(:es so&ti"as #e%rovegetativas, &otoras, 8or&o#ais, vis"erais e vaso&otorasU, &ais o% &e#os es'e"/i"as. O 8%&or e as e&o(:es so, ao &es&o te&'o, e6'eri7#"ias 's1%i"as e so&ti"as, e revela& se&'re a %#idade 'si"osso&ti"a >si"a do ser 8%&a#o. . Sentimentos so estados e "o#/ig%ra(:es a/etivas estveisC e& rela(o K e&o(:es, so &ais ate#%ados e& s%a i#te#sidade e &e#os reativos a est&%los 'assageiros. Os se#ti&e#tos esto "o&%&e#te asso"iados a "o#te=dos i#tele"t%ais, valores, re'rese#ta(:es e, e& geral, #o i&'li"a& "o#"o&ita#tes so&ti"os. o#stit%e& /e#J&e#o &%ito &ais &e#tal 1%e so&ti"o. G. Afetos. De/i#e5se a/eto "o&o a 1%alidade e o tJ#%s e&o"io#al 1%e a"o&'a#8a %&a ideia o% re'rese#ta(o &e#tal. Os a/etos a"o'la&5se a ideias, a#e6a#do a elas %& "olorido a/etivo. *eria, assi&, o "o&'o#e#te e&o"io#al de %&a ideia. E& a"e'(o &ais a&'la, %sa5se ta&>!& o ter&o a/etivo 'ara desig#ar, de &odo i#es'e"/i"o, 1%al1%er estado de 8%&or, se#ti&e#to o% e&o(o. H. Pai>Jes. A 'ai6o ! %& estado a/etivo e6tre&a&e#te i#te#so, 1%e de#o&i#a a atividade 's1%i"a "o&o %& todo, "a'ta#do e dirigi#do a ate#(o e o i#teresse do i#divd%o e& %&a s dire(o, i#i>i#do os de&ais i#teresses. AlteraçJes patol7gicas da afetiidade AlteraçJes do /2mor 1. istimia 3 o ter&o 1%e desig#a a altera(o >si"a do 8%&or, ta#to #o se#tido da i#i>i(o "o&o #o se#tido da e6alta(o. No se deve "o#/%#dir o sintoma distimia "o& o transtorno distimia 1%e ! %& tra#stor#o de'ressivo leve e "rJ#i"o. $. isforia 3 a disti&ia a"o&'a#8ada de %&a to#alidade a/etiva desagradvel, &al58%&orada. . P2erilidade 3 %&a altera(o do 8%&or 1%e se "ara"teri@a 'elo as'e"to i#/a#til, si&'lrio, regredido. O i#divd%o ri o% "8ora 'or &otivos >a#aisC s%a vida a/etiva ! s%'er/i"ial, se& a/etos 'ro/%#dos, "o#siste#tes e d%rado%ros. 3 "ara"tersti"o #a es1%i@o/re#ia 8e>e/r7#i"a, e& i#divd%os "o& d!/i"it i#tele"t%ais, e& alg%#s 1%adros 8ist!ri"os e e& 'erso#alidades i&at%ras de &odo geral. G. Irritabilidade patol7gica Hi'er5reatividade desagradvel, 8ostil e, eve#t%al&e#te, agressiva a est&%los &es&o levesU do &eio e6terior. %al1%er est&%lo ! se#tido "o&o 'ert%r>ador, e o i#divd%o reage 'ro#ta&e#te de /or&a dis/ri"a. H. Ansiedade
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3 de/i#ida "o&o estado de 8%&or des"o#/ortvel, a'ree#so #egativa e& rela(o ao /%t%ro, i#1%ieta(o i#ter#a desagradvel. #"l%i &a#i/esta(:es so&ti"as e /isiolgi"as dis'#!ia, ta1%i"ardia, vaso "o#stri(o o% dilata(o, te#so &%s"%lar, tre&ores, s%doreses, to#t%ra, et".U e &a#i/esta(:es 's1%i"as i#1%ieta(o i#ter#a, a'ree#so, des"o#/orto &e#tal, et".U
. Ang=stia Rela"io#a5se direta&e#te K se#sa(o de a'erto #o 'eito e #a garga#ta, de "o&'resso, s%/o"a&e#to. Asse&el8a5se &%ito K a#siedade, &as te& "o#ota(o &ais "or'oral e &ais rela"io#ada ao 'assado.
K. Medo ara"teri@ado 'or re/erir5se a %& o>9eto &ais o% &e#os 're"iso, di/ere#"ia5se da a#siedade e da a#g=stia, 1%e #o se re/ere& a o>9etos 're"isos o &edo !, 1%ase se&'re, &edo de algoU. AlteraçJes das emoçJes e dos sentimentos 1. Apatia 3 a di&i#%i(o da e6"ita>ilidade e&otiva e a/etiva. Os 'a"ie#tes 1%ei6a&5se de #o 'odere& se#tir #e& alegria, #e& triste@a, #e& raiva, #e& #ada... Na a'atia, o i#divd%o, a'esar de sa>er da i&'ortV#"ia a/etiva 1%e deter&i#ada e6'eri7#"ia deveria ter 'ara ele, #o "o#seg%e se#tir #ada. $. 'ipomod2lação do afeto #"a'a"idade do 'a"ie#te de &od%lar a res'osta a/etiva de a"ordo "o& a sit%a(o e6iste#"ial, i#di"a#do rigide@ #a s%a rela(o "o& o &%#do. . Inade2ação do afeto o2 paratimia Rea(o "o&'leta&e#te i#"o#gr%e#te a sit%a(:es e6iste#"iais o% a deter&i#ados "o#te=dos ideativos, revela#do desar&o#ia 'ro/%#da da vida 's1%i"a, "o#tradi(o 'ro/%#da e#tre a es/era ideativa e a a/etiva. G. Pobre3a de sentimentos e distanciamento afetio Perda 'rogressiva e 'atolgi"a das viv7#"ias a/etivas. H, a1%i, o e&'o>re"i&e#to relativo K 'ossi>ilidade de vive#"iar alter#V#"ias e varia(:es s%tis #a es/era a/etiva. H. &mbotamento afetio e deastação afetia Perda 'ro/%#da de todo ti'o de viv7#"ia a/etiva. Ao "o#trrio da a'atia, 1%e ! >asi"a&e#te s%>9etiva, o e&>ota&e#to a/etivo ! o>servvel, "o#statvel 'or &eio da &&i"a, da 'ost%ra e da atit%de do 'a"ie#te. . Anedonia 3 a i#"a'a"idade total o% 'ar"ial de o>ter e se#tir 'ra@er "o& deter&i#adas atividades e e6'eri7#"ias da vida. O 'a"ie#te relata 1%e, di/ere#te&e#te do 1%e o"orria a#tes de adoe"er, agora #o "o#seg%e &ais se#tir 'ra@er se6%al, #o "o#seg%e des/r%tar de %& >o& 'a'o "o& a&igos, de %& al&o(o "o& a /a&lia, de %& >o& /il&e, et". A a#edo#ia ! %& si#to&a "e#tral das s#dro&es de'ressivas, 'ode#do o"orrer ta&>!& #os 1%adros es1%i@o/r7#i"os "rJ#i"os, e& tra#stor#os da 'erso#alidade e e& /or&as graves de #e%roses. K. A :!NTA& & S-AS A"T&)A*&S
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A vo#tade ! %&a di&e#so "o&'le6a da vida &e#tal, rela"io#ada i#ti&a&e#te "o& as es/eras i#sti#tiva, a/etiva e i#tele"tiva 1%e e#volve avaliar, 9%lgar, a#alisar, de"idirU, >e& "o&o o "o#9%#to de valores, 'ri#"'ios, 8>itos e #or&as so"io"%lt%rais do i#divd%o. Para No>re de Melo -TU, o ato volitivo o% o ato de vo#tadeU ! trad%@ido 'elas e6'ress:es t'i"as do ;e% 1%ero< o% ;e% #o 1%ero<, 1%e "ara"teri@aria& a vo#tade 8%&a#a sensu strictu. Disti#g%e&5se ta&>!& os motios, o% ra"2es intelectuais 1%e i#/l%e& so>re o ato volitivo, dos m7eis, o% influncias afetivas atrativas o% re'%lsivas 1%e 'ressio#a& a de"iso volitiva 'ara %& lado o% 'ara o%tro.
AlteraçJes patol7gicas da ontade 1. 'ipob2liaRab2lia Eebilidade da ontade Di&i#%i(o o% at! a>oli(o da atividade volitiva. O i#divd%o re/ere 1%e #o te& vo#tade 'ara #ada, se#te5se &%ito desa#i&ado, se& /or(as se& ;'i1%e<. Geral&e#te a 8i'o>%lia_a>%lia e#"o#tra5se asso"iada K a'atia i#di/ere#(a a/etivaU, K /adiga /"il, K di/i"%ldade de de"iso, to t'i"as dos de'ressivos graves. O ti'o &ais "ara"tersti"o de de>ilidade da vo#tade ! e#"o#trado #a &ela#"olia, #a 1%al a vo#tade est i#i>ida e& todo o 'erodo de d%ra(o do a"esso. Nas to6i"o&a#ias, #o al"oolis&o e #os tra%&atis&os "ra#ia#os, o>serva5se "erto gra% de e#/ra1%e"i&e#to da vo#tade. $. Negatiismo 3 %&a te#d7#"ia 'er&a#e#te e i#sti#tiva a reagir "o#tra toda soli"ita(o do &%#do e6terior, 1%al1%er 1%e se9a s%a #at%re@a. Essa te#d7#"ia a resistir Ks i#/l%7#"ias e6ter#as, "8a&ada 'elos a#tigos a%tores de loucura de oposiç+o, &a#i/esta5se #o s e& rela(o Ks orde#s tra#s&itidas ao 'a"ie#te "o&o ai#da aos &ovi&e#tos 1%e se 'ro"%ra i&'ri&ir aos se%s &e&>ros. *e o &!di"o &a#da o 'a"ie#te leva#tar5se, deitar5se, vestir5se o% a#dar, ele #o o>ede"e o% /a@ e6ata&e#te o "o#trrio da1%ilo 1%e se l8e orde#a. . S2gestibilidade olitia Fe#d7#"ia geral, 'er&a#e#te e i#sti#tiva, a adotar 1%al1%er soli"ita(o vi#da do e6terior, se9a 1%al /or a s%a #at%re@a. eri/i"a&5se #estes 'a"ie#tes as seg%i#tes /or&as de re'eti(o a%to&ti"a+ e"o'ra6ia reali@a(o de %& ato 'or i&ita(oC e"o"i#esia re'rod%(o a%to&ti"a dos &ovi&e#tos e6e"%tados dia#te do 'a"ie#te. G. Atos imp2lsios *o a(:es isoladas, s=>itas, i#vol%#trias e des'rovidas de /i#alidade. Alg%&as ve@es, os atos i&'%lsivos re'rese#ta& verdadeiras e6'los:es e&o"io#ais, a"o&'a#8adas de a"essos de riso e de lgri&as. H. Atos a2tom0ticos o#siste& e& atos 'rati"ados 'elo i#divd%o se& a i#ter/er7#"ia da vo#tade e se& 1%e ele sai>a o 1%e est reali@a#do. E& alg%&as 'atologias, o 'a"ie#te assiste K e6e"%(o do ato "o&o %& es'e"tador. . &st2por Perodos e& 1%e as &a#i/esta(:es da atividade esto red%@idas ao gra% &#i&o o% &es&o a>olidas. Nos estados est%'orosos, o 'a"ie#te #o reage aos est&%los do &eio e6terior, veri/i"a#do5se 8a>it%al&e#te 1%e ele #o /a@ o &e#or &ovi&e#to #o se#tido de ate#der Ks
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soli"ita(:es do &!di"o. O 'a"ie#te se &a#t!& rgido, #as 'osi(:es &ais i#"J&odas, "o&o 'or e6e&'lo, "o& a "a>e(a a/astada do travesseiro. Ma#i/esta resist7#"ia K &%da#(a de 'osi(o e& "o#se1%7#"ia da rigide@ "or'oral. 3 /re1%e#te a rete#(o de saliva #a "avidade >%"al, "o&o ta&>!& rete#(o de /e@es e de %ri#a.
K. Ti2es *o &ovi&e#tos re/le6os, &ovi&e#tos de de/esa o% &ovi&e#tos de e6'ressa& 1%e a"a>ara& 'or dege#erar e& atos a%to&ti"os. *o se&i"o#s"ie#tes e s e& deter&i#ado gra% de'e#de& da vo#tade. Os ti1%es t7& %& "arter &r>ido, 'or1%e se re'ete& se& ra@o+ a vo#tade #o "o#seg%e do&i#5los. A'are"e& geral&e#te e& #e%rti"os e e& 'erso#alidades 'si"o'ti"as. L. ! P&NSAM&NT! & S-AS A"T&)A*&S Deve&5se i#i"ial&e#te disti#g%ir os ele&e#tos "o#stit%tivos do 'e#sa&e#to, 1%e seg%#do a tradi(o aristot!li"a, so o conceito, o 23o e o raciocnio, das di/ere#tes di&e#s:es do processo de pensar , deli&itadas "o&o c2rso, forma e conte=do do 'e#sa&e#to.
AlteraçJes dos Conceitos 3 o ele&e#to estr%t%ral do 'e#sa&e#to, 'or o#de a're#de&os o sig#i/i"ado das "oisas. 3 /or&ado atrav!s de %& siste&a de rela(:es. No "o#"eito se e6'ri&e& a'e#as os "ara"teres &ais gerais dos o>9etos e /e#J&e#os da #at%re@a. Pode ser i#vestigado atrav!s do teste das a#alogias, o#de so o/ere"idos ter&os 'ara 1%e o 'a"ie#te "8eg%e ao 1%arto, 'or rela(o "o#"e't%al. Pb**ARO GAOLA HOMEM ccccccc A*AU E6'ressa& a realidade o>9etiva e6terior, #o de /or&a i#divid%al, &as atrav!s de rela(:es e#tre as di/ere#tes /ei(:es da realidade. A'rese#ta&5se alteradas e& 1%ase todos os tra#stor#os &e#tais, &as e& estado de l%"ide@ da "o#s"i7#"ia so&e#te #a Es1%i@o/re#ia.
1. esintegração e condensação dos conceitos esintegração a 'alavra se des're#de de se% sig#i/i"ado e si&%lta#ea&e#te o%tro sig#i/i"ado l8e ! atri>%do. E6e&'lo+ AFE A_FE ao "o&a#do de De%sU A 'alavra ;ate%< dei6a de sig#i/i"ar ;des"re#te de De%s< 'ara sig#i/i"ar 9%sta&e#te o se% o'osto, 'ois s%>verte o se% se#tido i#ter'reta#do 1%e ate% sig#i/i"a ;a te% "o&a#do<, o% se9a, ;a "o&a#do de De%s<. Pode o"orrer #as Es1%i@o/re#ias e #as s#dro&es de&e#"iais. Condensação D%as o% &ais 'alavras id!iasU so "o#de#sadas o% se /%#de& e& %& 'e#sa&e#to. Ma#i/esta5se #a /or&a de #eologis&os #ovas 'alavrasU. Palavras i#teira&e#te #ovas o% 'alavras "o#8e"idas re"e>e#do sig#i/i"ados #ovos. Alteração do )aciocnio 3 a o'era(o &e#tal 1%e #os 'er&ite a'roveitar os "o#8e"i&e#tos ad1%iridos atrav!s da 'rti"a so"ial, "o&>i#5las logi"a&e#te, 'ara al"a#(ar %&a /or&a s%'erior de 'e#sa&e#to. 1. Inibição do pensamento
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Di&i#%i(o do #=&ero de re'rese#ta(:es evo"veis da %#idade de te&'o e 'ela le#tido do "%rso do 'e#sa&e#to
$. F2ga de idOias er>ali@a(:es r'idas e "o#t#%as, o% 9ogo de 'alavras 1%e 'rod%@e& %&a "o#sta#te &%da#(a de %&a id!ia 'ela o%tra #o 8 "o#"l%so do ra"io"#ioU. . Interceptação do pensamento #terr%'(o a>r%'ta #o "%rso do 'e#sa&e#to, a#tes 1%e %& 'e#sa&e#to o% id!ia se9a ter&i#adoC Ks ve@es volta& a "o&'let5lo, o%tras i#i"ia %& "i"lo "o&'leta&e#te diverso.
G. Perseeração Persist7#"ia #a res'osta a %& est&%lo a#terior de'ois 1%e #ovos est&%los /ora& a'rese#tados.
Pensamento $l%6o de id!ias, s&>olos e asso"ia(:es, dirigido a %& o>9etivo, i#i"iado 'or %& 'ro>le&a "o#stit%do de tare/as, e levado a %&a "o#"l%so orie#tada seg%#do a realidadeC 1%a#do o"orre %&a se1%7#"ia lgi"a o 'e#sa&e#to ! #or&al. AlteraçJes do 23o 1. Pobre3a de conte=do Pe#sa&e#to 1%e o/ere"e 'o%"as i#/or&a(:es, 'or se% "arter vago, re'eti(:es va@ias. $. &"6)I! $alsa "re#(a, >aseada e& i#/er7#"ia i#"orreta so>re a realidade e6ter#a, i#"o#siste#te "o& a i#telig7#"ia e a#te"ede#tes "%lt%rais do 'a"ie#te, 1%e #o 'ode ser "orrigida 'ela arg%&e#ta(o. Modalidades de delrio4 1. Percepção delirante4 1%a#do se atri>%i a %&a 'er"e'(o #or&al %& sig#i/i"ado a#or&al, se& 1%e 'ara isso e6ista& &otivos "o&'ree#sveis #e& da ra@o, #e& dos se#ti&e#tosU. ara"tersti"a+ i#"o&'ree#si>ilidadeC tra#stor#o da /%#(o do 9%@o 1%e 'ossi>ilita e&'restar sig#i/i"ado a#or&al a %&a 'er"e'(o real. $. !corr?ncia delirante4 res%lta de %&a "re#(a '%ra&e#te s%>9etivaC ! dotada de ;sig#i/i"a(o 'e"%liar< 'ara o doe#te. o#te=do+ "o#vi"(:es religiosas, de 'ro9e(o 'olti"a, de 'erseg%i(o, de "i=&e, de ser a&ado. . )eação delir7ide4 e6iste %& &otivo 1%e se >aseia 're"isa&e#te e& deter&i#ado estado de V#i&o, a 'artir do 1%al se tor#a& "o&'ree#sveis a sig#i/i"a(o e as re/er7#"ias a#or&ais. *o o"asio#ados 'or viv7#"ias 'atolgi"as+ 'ert%r>a(o da "o#s"i7#"ia, al%"i#a(:es, altera(:es da &e&ria. Tipos de delrios4
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1. elrio de perseg2ição4 /alsa "re#(a de 1%e a 'essoa est se#do &olestada, e#ga#ada o% 'erseg%idaC /re1%e#te&e#te e#"o#trado e& 'a"ie#tes litiga#tes. $. elrio de relação4 /alsa "re#(a de 1%e o "o&'orta&e#to dos o%tros te& rela(o a si &es&o a"redita 1%e as o%tras 'essoas esto /ala#do delaU, 'er"e'(o &odi/i"ada 'ela viv7#"ia delira#te. . elrio de infl2?ncia4 /alsa "re#(a de 1%e so "o#trolados 'or a'arel8os eletrJ#i"os, K distV#"ia. G. elrio de ci=me4 /alsa "re#(a, derivada do "i=&e 'atolgi"o, de 1%e o 'ar"eiro ro&V#ti"o est se#do i#/iel. H. elrio de grande3a4 "o#"e'(o e6agerada da 'r'ria i&'ortV#"ia, 'oder o% ide#tidade.
U. A "IN#-A#&M & S-AS A"T&)A*&S A li#g%age&, 'arti"%lar&e#te #a s%a /or&a ver>al, ! %&a atividade es'e"i/i"a&e#te 8%&a#a, talve@ a &ais "ara"tersti"a de #ossas atividades &e#tais. 3 o 'ri#"i'al i#str%&e#to de "o&%#i"a(o dos seres 8%&a#os. Al!& disso, ! /%#da&e#tal #a ela>ora(o e #a e6'resso do 'e#sa&e#to. Altera(:es da li#g%age&, e&>ora de de/i#i(o e deli&ita(o di/"eis, se&'re /ora& de gra#de i#teresse 'ara a 'si"o'atologia. O tra>al8o de $erdi#a#d de *a%ss%re e& --S disti#g%i% d%as di&e#s:es >si"as da li#g%age&+ a langue , o% se9a, a l#g%a, o siste&a li#g%sti"o 1%e i#"l%i todas as reg%laridades e os 'adr:es 1%e s%>9a@e& aos e#%#"iados de %&a l#g%a, e a parole e& 'ort%g%7s, 'alavra, se9a ela /alada, lida o% es"ritaU, o% se9a, os "o&'orta&e#tos li#g%sti"os e&'ree#didos 'elo s%9eito, os se%s e#%#"iados reais. Es'e"i/i"a&e#te e& rela(o K l#g%a, ! 're"iso di/ere#"iar ai#da tr7s ele&e#tos esse#"iais de 1%al1%er l#g%a o% idio&a+ o fonOtico , 1%e se re/ere aos so#s, aos ele&e#tos &ateriais da /alaC o semntico, rela"io#ado K sig#i/i"a(o dos vo">%los %tili@ados e& deter&i#ada l#g%a, e o sint0tico, 1%e di@ res'eito K rela(o e K arti"%la(o lgi"a das diversas 'alavras. Al!& disso, ! 'ossvel des"rever as seg%i#tes f2nçJes da ling2agem +
1. A f2nção com2nicatia , 1%e gara#te a so"iali@a(o do i#divd%o. $. A li#g%age& "o&o s2porte do pensamento , 'arti"%lar&e#te de s%a /or&a evol%da, "o&o 'e#sa&e#to lgi"o e a>strato. . A li#g%age& "o&o instr2mento de e>pressão dos estados e&o"io#ais, das viv7#"ias i#ter#as, s%>9etivas. G. A li#g%age& "o&o afirmação do e2 e de i#stit%i(o das o'osi(:es e%_&%#do, e%_t%, e%_o%tros. H. A li#g%age& #a s%a dimensão artstica eRo2 l=dica , "o&o ela>ora(o e e6'resso do >elo, do dra&ti"o, do s%>li&e o% do terrvel, isto !, a li#g%age& "o&o 'oesia, "o&o literat%ra. A li#g%age& ! ai#da %& siste&a de sig#os ar>itrrios, o sig#o li#g%sti"o, as 'alavras. Esses sig#os ga#8a& se%s sig#i/i"ados es'e"/i"os 'or &eio de %& siste&a de "o#ve#(:es 8istori"a&e#te dado. A li#g%age& !, 'orta#to, %&a "ria(o so"ial de "ada %& e de todos os gr%'os 8%&a#os.
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ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM AlteraçJes da ling2agem sec2nd0rias a lesão ne2ronal identific0el Fais altera(:es o"orre& geral&e#te asso"iadas a a"ide#tes vas"%lares "ere>rais, t%&ores "ere>rais, &al/or&a(:es arteriove#osas, et". H, 'orta#to, altera(:es #e%ro#ais ide#ti/i"veis, evide#tes, 1%e 'rod%@e& esses si#to&as. Na &aioria dos "asos, as les:es o"orre& #o /emisfOrio es2erdo , #as regi:es ditas 0reas cerebrais da ling2agem /ro#tal 'stero5i#/erior, te&'oral 'stero5s%'erior, et".U. 3 "o&%&, 'orta#to, os d!/i"its orgV#i"os da li#g%age& ve#8a& a"o&'a#8ados de 8e&i'aresias do di&idio direito do "or'o.
3 a 'erda da li#g%age&, /alada e es"rita, 'or i#"a'a"idade de "o&'ree#der e %tili@ar os s&>olos ver>ais. A a/asia ! se&'re a 'erda da 8a>ilidade li#gsti"a 1%e /oi 'revia&e#te ad1%irida #o dese#volvi&e#to "og#itivo do i#divd%oC tal 'erda se deve, e& regra, a leso #e%ro#al do *N. Assi&, a a/asia !, 'or de/i#i(o, %& dist=r>io orgV#i"o da li#g%age&, #a a%s7#"ia de i#"a'a"idade &otora do rgo /o#adorU 'ara 'rod%@i5la. Fa&>!& ! i&'orta#te 'ara o diag#sti"o de a/asia ! 1%e #o 8a9a 'erda glo>al e grave da "og#i(o "o&o %& todo. Os 'ri#"i'ais ti'os de a/asia so+ 1. AFASIA DE EPRESSÃO !, %' +ROCA
Frata5se da a/asia não9fl2ente, #a 1%al o i#divd%o, a'esar de rgo /o#ador 'reservado, não conseg2e falar o% /ala "o& di/i"%ldades, de /or&a &o#to#a, 'ois se%s 'ro#%#"ia&e#tos so "%rtos, "o& lat7#"ia a%&e#tada #as res'ostas e se& "o#tor#o &eldi"o. Assi&, o 'a"ie#te te& gra#de di/i"%ldade o% i&'ossi>ilidadeU de 'rod%@ir a li#g%age&, de e6'ress5la de &odo /l%e#te. E#treta#to, a "o&'ree#so da li#g%age& est relativa&e#te 'reservada. A a/asia de Bro"a o"orre 'or les:es #a &aior 'arte das ve@es, vas"%laresU dos giros /ro#tais 'stero5i#/eriores es1%erdos rea de Bro"aU. A"o&'a#8a5se geral&e#te de 8e&i'aresia direita, &ais a"e#t%ada #o >ra(o. Nas /or&as &ais leves, o>serva5se o agramatismo o i#divd%o /ala se& o>servar as 're'osi(:es, os te&'os ver>ais, et"., 'rod%@i#do e#%#"iados "o&o+ ;E% 1%erer isso
o#siste #a a/asia fl2ente, e& 1%e o i#divd%o "o#ti#%a 'ode#do /alar, &as s%a fala O m2ito defeit2osa , Ks ve@es i#"o&'ree#svel. O 'a"ie#te #o "o#seg%e "o&'ree#der a li#g%age& /alada e es"ritaU e te& di/i"%ldades 'ara a re'eti(o. $ala se& 8esita(o, &as 'rod%@ &%itos erros #a es"ol8a de 'alavras 'ara e6'ressar %&a id!ia. Geral&e#te #o 8 8e&i'aresias asso"iadas. O"orre 'or les:es das reas te&'orais es1%erdas 'stero5s%'eriores. 3. AFASIA GLO+AL
Geral&e#te ! %&a a/asia grave, não9fl2ente, a"o&'a#8ada 'or 8e&i'aresia direita, &ais a"e#t%ada #o >ra(o. Deve5se a les:es a&'las da regio 'erisilvia#a es1%erda.
*o /or&as &ais dis"retas de d!/i"it de li#g%age&, #as 1%ais o i#divd%o de/or&a deter&i#adas 'alavras, "o&o desig#ar de ;"a&eila< a "adeira, de ;i>ro< o livro, e assi& 'or dia#te. O"orre& &%itas ve@es #o i#"io das s#dro&es de&e#"iais. AGRAFIA
3 a 'erda, 'or leso orgV#i"a, da li#g%age& es"rita, se& 1%e 8a9a d!/i"it &otor o% 'erda "og#itiva glo>al. O"orre e& /or&a '%ra o% e& /or&a asso"iada Ks a/asias.
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ALEIA
3 a 'erda, de orige& #e%rolgi"a, da "a'a"idade 'revia&e#te ad1%irida 'ara a leit%ra. D5se asso"iada Ks a/asias e Ks agra/ias. Pode o"orrer /or&a '%ra e isolada. A disle>ia ! %&a dis/%#(o leve de leit%ra, e#"o#trada 'ri#"i'al&e#te e& "ria#(as 1%e a'rese#ta& di/i"%ldades diversas #o a're#di@ado da li#g%age& es"rita. DISARTRIA
3 a i#"a'a"idade de arti"%lar "orreta&e#te as 'alavras devido a altera(:es #e%ro#ais re/ere#tes ao a'arel8o /o#ador, altera(:es estas 1%e 'rod%@e& 'aresias, 'aralisias o% ata6ias da &%s"%lat%ra da /o#a(o. A /ala ! 'astosa, a'are#te&e#te ;e&>riagada<. O"orre& e& i#=&eras 'atologias #e%ro'si1%itri"as e #e%rolgi"as, 'arti"%lar&e#te #a 'aralisia geral 'rogressiva asso"iada K #e%ross/ilis, #o "o&'le6o "og#itivo &otor da AD* e #as 'aralisias >%l>ares e 'se%do>%l>ares. DISFONIA ' DISFEMIA
Estes so ter&os i&'orta#tes #a "l#i"a, geral&e#te %tili@ados de /or&a i&'re"isa e& 'si"o'atologia. isfonia ! a altera(o da /ala 'rod%@ida 'ela &%da#(a de so#oridade das 'alavras. ) a Afonia ! %&a /or&a a"e#t%ada de dis/o#ia, #a 1%al o i#divd%o #o "o#seg%e e&itir 1%al1%er so& o% 'alavra. Fal altera(o de so#oridade ! "a%sada 'or %&a dis/%#(o do a'arel8o /o#ador o% %& de/eito da res'ira(o d%ra#te a /ala. A isfemia ! a altera(o da li#g%age& /alada se& 1%al1%er leso o% dis/%#(o orgV#i"a, deter&i#ada 'or "o#/litos e /atores 'si"og7#i"os. Est "o&%&e#te asso"iada a estados e&o"io#ais i#te#sos, a 1%adros 8ist!ri"os e a "o#/litos i#"o#s"ie#tes i#te#sos. A #ag2eira ! %& ti'o de dis/e&ia. Frata5se de di/i"%ldade o% da i&'ossi>ilidade de 'ro#%#"iar "ertas sla>as, #o "o&e(o o% ao lo#go de %&a /rase, "o& re'eti(o o% i#ter"ala(o de /o#e&as o% so&e#te tre'ida(o #a elo"%(o, "o#seg%i#do o 'a"ie#te, ao /i#al, ter&i#ar a /rase #or&al&e#te. Pode o"orrer ta#to devido a de/eitos &e"V#i"os da /o#a(o "o&o devido a /atores e&o"io#ais, "o& a#siedade e ti&ide@. DISLALIA
3 a altera(o da li#g%age& /alada 1%e res%lta da de/or&a(o da o&isso o% da s%>stit%i(o dos /o#e&as, #o 8ave#do altera(:es ide#ti/i"veis #os &ovi&e#tos dos &=s"%los 1%e 'arti"i'a& da arti"%la(o e da e&isso das 'alavras. As dislalias orgV#i"as res%lta& de de/eitos da l#g%a, dos l>ios, da a>>ada 'alati#a o% de 1%al1%er o%tro "o&'o#e#te do a'arel8o /o#ador. Nas dislalias /%#"io#ais, #o se o>serva& altera(:es orgV#i"as do a'arel8o /o#ador, se#do s%a orige& geral&e#te 'si"og7#i"a, 'or "o#/litos i#ter'essoais o% 'or i&ita(o.
AlteraçJes da ling2agem associadas a transtornos psi2i0tricos prim0rios LOGORR8IA ' LOUACIDADE
Na "ogorrOia, e6iste a 'rod%(o a%&e#tada e a"elerada ta2ifasiaU da li#g%age& ver>al, %& /l%6o i#"essa#te de 'alavras e /rases, 'ode#do 8aver 'erda da lgi"a do dis"%rso. "o2acidade ! o a%&e#to da /l%7#"ia ver>al se& 1%al1%er 're9%@o da lgi"a do dis"%rso. +RADIFASIA
Esta ! %&a altera(o da li#g%age& o'osta K ta1%i/asia. A1%i o 'a"ie#te /ala &%ito vagarosa&e#te, as 'alavras seg%e&5se %&as Ks o%tras de /or&a le#ta e di/"il. E& geral, est