Índice I.
Ap rese ntação
II. Text o i ntr od utór i o bailarinas
a
pr átic a
da
dan ç a
des tinad o
III. Ana III. Anatom tomia ia e Fisi Fisiolog ologia ia - Reconhecendo e aprendendo a estrutura do corpo humano IV. Histó ri a a ntiga - Antigo egito - HISTÓRIA DOS ÁRABES - IMPÉRIO ISLÂMICO – MUÇULMANO V.
O orie nt e médi o h oje
VI.
História da Dança
VII. VI I. Té Técn cnic ica a da da danç nça a
as
Apresentação
Nest a
apos tila ,
o
alu n o
encontra rar rá
i nform açõe s
de
sum a
importância para quem quer se dedicar a prática da dança árabe. A apostila está dividida em módulos de acordo com o nível de aprendizado, sempre com as seguintes disciplinas: Fisiologia e Anatomia, História Antiga, O Oriente Hoje, História da Dança, Técnica da Dança. Desejo que todas evoluam no caminho do aprendizado e façam bom uso desse material
Apresentação
Nest a
apos tila ,
o
alu n o
encontra rar rá
i nform açõe s
de
sum a
importância para quem quer se dedicar a prática da dança árabe. A apostila está dividida em módulos de acordo com o nível de aprendizado, sempre com as seguintes disciplinas: Fisiologia e Anatomia, História Antiga, O Oriente Hoje, História da Dança, Técnica da Dança. Desejo que todas evoluam no caminho do aprendizado e façam bom uso desse material
O PRIMEIRO PASSO
No processo do aprendizado, infelizmente muitas se perdem pelo pe lo ca cami minh nho. o. Te Tend ndo o ex exec ecut utad ado o ap apen enas as su supe perf rfic icia ialm lmen ente te os primeiros passos, fazem desta fase, a primeira e última de sua curt cu rta a tr traje ajetó tóri ria a co como mo est estud udan ante tes. s. O res resul ulta tado do é o que ve vemo mos s hoje no mercado, diversas escolas oferecendo aulas de dança do ventre com professoras sem nenhuma experiência e formação em dança. Parece absurdo, e é de fato. Hoje Ho je, , o re reco conh nhec ecim imen ento to só ch cheg ega a as pr prof ofis issi sion onai ais s de primeiro escalão, que "por coincidência" estão há mais de 15 anos an os ne nest ste e me meio io, , um pr prêm êmio io ma mais is qu que e me mere reci cido do pe pela la es estr trad ada a trilhada. deve veri ria a se ser r o le lema ma de to toda da "Só "S ó se sei i qu que e na nada da se sei. i... .." " de bailarina. O estudo constante e a prática diária acrescentam nuan nu ance ces s que nã não o se seri riam am obt obtid idas as de ne nenhu nhuma ma ou outr tra a fo forma rma. . Na Nada da substitui a persistência e a seriedade. Dançar é uma jornada sem prazo para terminar, a carreira é marcada por várias fases e etapas que devem ser cumpridas e resp eitada s . O des equil íbri o co m o próp r i o eg o e as dificuldades em lidar com a humildade podem arruinar a carreira de uma bailarina antes mesmo de começar. Lida Li dar r co com m el elog ogia ias s de fo form rma a de dese sequ quil ilib ibra rada, da, pe perd rden endo do os traços de humildade fazem com que a bailarina despreparada e sem a generosidade necessária queira começar a dar aulas não oferecendo a suas alunas o que de fato deveria. A rotina de apresentações podem fazer a bailari rin na acreditar que é estrela, e este é sem dúvida, o pior momento. Nesta fase a bailarina acha que ninguém sabe mais do que ela: el a: "t "tod odos os pr prec ecis isam am ap apre rend nder er". ". É se senh nhor ora a da das s pa pala lavra vras, s, das opin op iniõ iões es e da das s ve verd rdad ades es. . Mo Modé dést stia ia pa pass ssa a a se ser r um uma a pa pala lavr vra a desc de scon onhe heci cida da e o co conví nvívi vio o soc socia ial l é pe perm rmea eado do pe pelo lo in inte tere resse sse. . Acredita saber mais até que o próprio mestre, a pessoa que lhe ensinou os primeiros movimentos e que sem ela não estaria ali. A partir de agora entraremos num momento que precisa de equilíbrio e humildade. É preciso ter em mente que não sabemos mais do que ninguém e que nosso lema sempre será "Só sei que nada sei..." humildade e equilíbrio são fundamentais nesta fase onde o ego nos leva a ter atitudes impróprias e inadequadas para a construção de uma verdadeira bailarina. Não esqueçam que para chegar lá é preciso determinação e disciplina. Uma carreira se constrói, não surge em um passe de mágica. Estude muito, seja forte, não desista jamais. O mundo pertence às pessoas de fibra.
Anatomia & Fisiologia
RECONHECENDO E APRENDENDO A ESTRUTURA DO CORPO HUMANO. Sistema muscular e Sistema esquelético É de suma importância que o profissional da dança aprenda a reconhecer e trabalhar as partes do corpo humano, dessa forma podemos evitar acidentes, contusões e não faremos mal uso dos movimentos aprendidos na dança.
Sistema muscular Os músculos de dividem em lisos e estriados . Os lisos não fazem parte
do
formação
aparelho de
órgãos
locomotor como
o
porque estômago,
são
responsáveis
intestinos,
pela
artérias,
veias, etc. Já os estriados fazem parte, e se dividem em dois grupos: os cutâneos e os esqueléticos . Os cutâneos se prendem à pele e ao esqueleto e são reponsáveis, por exemplo, pela expressões do seu rosto. Os músculos esqueléticos são aqueles que ligam um osso à outro, ou seja, se prendem diretamente ao esqueleto. Desse modo, são eles os responsáveis pelos nossos movimentos.
Você
pode
parceiro
ver que
na
imagem
trabalha
no
acima
que
sentído
os
músculos
contrário.
possuem
Isso
um
acontece
porque se depender do músculo, ele não volta à sua posição inicial. Por isso, cabe ao outro músculo se contrair e fazer o primeiro voltar à sua posição de relaxamento. Esses pares de
músculos
são
chamados
de músculos
antagônicos,
e
sempre
trabalham em sentido oposto.
Sistema esquelético Pra
começar
vamos
falar
um pouco
sobre
as articulações.
As
articulações são pontos de contato entre dois ossos. Elas podem permitir amplo movimento ou nenhum. Aquelas
que
permitem
amplo
movimento
são
chamadas
de
articulações móveis. Como exemplo temos a ligação do braço ao antebraço. Elas podem se apresentar em dois tipos: dobradiça e junta universal. O nome não tem muita haver com o corpo humano, mas é isso aí. A dobradiça se movimenta só em uma direção, como a articulação do braço com o antebraço: pra cima e pra baixo. Já a perna ligada ao quadril é um exemplo de junta planetária, quero dizer, universal; ela se movimenta pra cima e pra baixo e ainda pros lados. Também existem articulações entre ossos que praticamente não se movimentam. Sabe onde? Não, aí não... As articulações de que falo ficam nos ossos da cabeça por exemplo. Elas são chamadas de articulações imóveis. Tembem temos aquelas que são semimóveis, como os que formam a bacia e a caixa torácica. Na imagem ao lado você pode ver os dois. A caixa torácica é composta por 12 pares de costelas, das quais 10 se ligam a um osso chamado externo e 2 se prendem apenas à coluna vertebral. Essas 2 são chamadas de costelas flutuantes. Tanto a bacia quanto a caixa torácica protegem os alguns órgãos formando um "caixa" em volta delas.
A coluna vertebral A coluna vertebral é composta por 33 pequenos ossos chamados de vértebras. As vértebras estão posicionadas uma sobre a outra com um pequeno disco de cartilagem entre elas pra reduzir o atrito. A coluna é dividida em 4 regiões: cervical, dorsal, lombar e sacro-coccigeana (essa é cabulosa!). A coluna cervical possui 7 vértebras. A coluna dorsal 12 vértebras, sendo que cada uma se prende a um par de costelas. A coluna lombar possui 5 vértebras bem desenvolvidas. As demais, vão dar suporte aos ossos que formam a bacia.
E já que estamos falando de coluna, vamos falar de três desvios de coluna, que são anormais e precisam ser tratados
Esses desvios são cusados por falta de esporte ou má postura. Geralmente são tratados com um aparelho que mantém a posição correta ou fisionterapia. Após um tempo detratamento, a coluna pode voltar ao normal.
A forma dos ossos Como
nossos
diferentes
ossos
formas
têm e
diferentes
tamanhos.
funções,
eles
também
Basicamente dividimos
têm
eles
em
longos, curtos e planos. O longos são aqueles do braço (rádio, ulna, úmero) ou da perna (tíbia, fêmur, fíbula). Os curtos são, por exemplo, as vértebras. Os planos são, por exemplo, os ossos que compoem o crânio. Agora que já temos um previo conhecimento acerca dos ossos e músculos, movimentos
podemos da
entender
dança
no
melhor
nosso
a
corpo,
aplicação evitando
de
alguns
contusões
e
aplicações indevidas de movimentos. Qualquer sinal
de dor
movimento
ser
deve
responsável.
ou mal
estar
imediatamente
durante
comunicado
a ao
aplicação
do
profissional
História Antiga – –
Egito antigo – Um breve resumo O Oriente Hoje
HISTÓRIA DO EGITO ANTIGO Região • Nordeste da África: deserto do Saara • Importância do rio Nilo • Agricultura nas margens • Água, Transporte, Papiro, Pesca
Escrita Egípcia -Hierógliflos: escrita pictográfica feita em papiro e paredes de pirâmides -
Pedra
Roseta:
facilitou
o
entendimento
da
escrita
hieroglífica Sociedade Egípcia (hierarquizada) Faraó
/
Sacerdotes
/
Militares
/
Escribas
/
Artesãos
e
mercadores / Lavradores e pastores A Religião Egípcia - Eram Politeístas = acreditavam em vários deuses e animais sagrados -
Vida
após
a
morte
=
desenvolveram
a
mumificação
para
preservar os corpos Pirâmides Eram construídas com objetivo de conservar os corpos e objetos dos nobres para a vida futura Deixaram para os outros povos os seguintes conhecimentos: • Matemática: construção de pirâmides • Astronomia: capacidade de prever enchentes • Química e Medicina: desenvolvidas pela necessidade de fazer a mumificação. Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar
as
margens,
nas
épocas
de
cheias,
favorecendo
a
agricultura. A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um
deus
na
(responsáveis
Terra. pela
Sacerdotes,
escrita)
também
militares ganharam
e
escribas
importância
na
sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos
também
compunham
a
sociedade
egípcia
e,
geralmente,
eram
pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o
artesanato.
Os
trabalhadores
rurais
eram
constantemente
convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras
públicas
(canais
de
irrigação,
pirâmides,
templos,
diques). A
religião
egípcia
interessantes.
era
Acreditavam
repleta na
de
mitos
existência
de
e
vários
crenças deuses
(muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) oferendas
e
que
festas
interferiam na vida das
em
homenagem
aos
deuses
pessoas. As eram
muito
realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem. Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos
faraós
colocando-os
em
pirâmides,
com
o
objetivo
de
preservar o corpo para a vida seguinte. Esta seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento.
O
coração
era
pesado
pelo
deus
da
morte,
que
mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição). A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de
impostos. Existiam duas formas de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome também era utilizado para escrever. A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos
de
mumificação,
proporcionaram
importantes
conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
HISTÓRIA DOS ÁRABES - IMPÉRIO ISLÂMICO – MUÇULMANO O
Império
Árabe
teve
sua
formação
a
partir
da
origem
do
islamismo, religião fundada pelo profeta Maomé. Antes disso, a Arábia era composta por povos semitas que, até o século VII, viviam em diferentes tribos. Apesar de falarem a mesma língua, estes povos possuíam diferentes estilos de vida e de crenças. Os beduínos eram nômades e levavam uma vida difícil no deserto, utilizando como meio de sobrevivência o camelo, animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne) e vestimentas (feitas com
o
vários
pêlo).
Com
produtos
suas pelas
caravanas, cidades
praticavam
da
região.
o Já
comércio as
de
tribos
coraixitas, habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo.
Duas Épocas da História: - Pré-islâmica: antes da criação da religião muçulmana (ano 570) - Islâmica: após a criação do islamismo
A Arábia Pré-Islâmica (até 570) - Árabes do deserto (Beduínos): eram nômades - transporte de mercadorias em camelos e pastores.
- Árabes da Cidade (Urbanos): eram sedentários - dedicavam-se ao comércio e agricultura
- Crença Religiosa: Politeístas (acreditavam em vários deuses) Maomé e o Islamismo - fundador do islamismo (ano 570) - Monoteísta: existência de um único deus: Alá - Pedra Negra (Caaba): símbolo religioso
Os princípios do Islamismo - Corão ou Alcorão: livro Sagrado -
Guerra
Santa:
combate
aos
não-muçulmanos
que
ameaçavam
a
religião muçulmana - Promessa do paraíso para quem for fiel a Alá - Obrigações religiosas dos muçulmanos: crer em Alá, Rezar 5 vezes por dia em direção à Meca , dar esmolas, Jejuar no mês de Ramadã, Ir a Meca pelo menos uma vez na vida.
Expansão Árabe: O Império Muçulmano - Califa (líder): comandou a expansão territorial dos árabes: conquistaram o norte da África, Península Ibérica e regiões na Ásia - Guerra Santa para expansão do islamismo -
conquista
de
territórios
e
respeito
a
cultura
dos
povos
dominados, em troca de tributos
Cultura Árabe - Desenvolveram: - Comércio : cheques, recibos, cartas de crédito, etc. - Ciência: química (busca de pedra filosofal) e conhecimentos de medicina - Literatura : Aladim e a lâmpada maravilhosa, Simbad, o marujo, Mil e uma noites, Ali baba e os 40 ladrões
Islamismo Hoje -
Espalhado
em
diversos
países
do
Mundo:
principalmente
no
Oriente Médio e Ásia - Sociedade Patriarcal e pouca participação das mulheres na sociedade e na democracia
Os beduínos eram nômades e levavam uma vida difícil no deserto, utilizando como meio de sobrevivência o camelo, animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne) e vestimentas (feitas com
o
pêlo).
vários
Com
suas
produtos
pelas
caravanas, cidades
praticavam
da
o
região.
comércio
Já
as
de
tribos
coraixitas, habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo. Foi
após
unificada.
a
morte
A
do
profeta,
partir desta
em
632,
que
união, impulsionada
a
Arábia
pela
foi
doutrina
religiosa islamita, foi iniciada a expansão do império árabe. Os
seguidores
do
alcorão,
livro
sagrado,
acreditavam
que
deveriam converter todos ao islamismo através da Guerra Santa. Firmes nesta crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal. Em 732, foram vencidos pelos francos, que barraram a expansão deste povo pelo norte da Europa. Aos poucos, novas dinastias foram surgindo e o império foi perdendo grande parte de seu poder e força. Durante
o
período
de
conquistas,
ampliaram
seu conhecimento
através da absorção das culturas de outros povos, levando-as adiante a cada nova conquista. Foram eles que espalharam pela Europa grandes nomes nomes
da
antiguidade
como o grega.
de Aristóteles Eles
fizeram
e
também outros
ainda
importantes
avanços e descobertas médicas e cientificas que contribuíram com o desenvolvimento do mundo ocidental. No
campo
cultural,
artístico
e
literário
deixaram
grandes
contribuições. A cultura árabe caracterizou-se pela construção de
maravilhosos
construções,
os
palácios arabescos
e
mesquitas.
para
literatura também teve um grande
Destacam-se,
ilustração
e
nestas
decoração.
valor, com obras
até
A
hoje
conhecidas no Ocidente, tais como: As mil e uma noites, As minas do rei Salomão e Ali Babá e os quarenta ladrões.
Oriente Médio ORIENTE MÉDIO O Oriente Médio está localizado na Ásia, o maior continente e o mais populoso. Ele é formado pela parte asiática do Egito país predominantemente africano, países da península arábica Israel, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, Irã; Chipre - país insular, que ocupa grande parte de uma ilha no Mediterrâneo, e pela Turquia – que embora possuindo uma parte de seu território na Europa, é considerado um país asiático. Apresenta uma grande diversidade no quadro natural e em suas populações. A maioria é constituída por povos de origem árabe, mas possui judeus, turcos, curdos , gregos e palestinos.
Esta
região
é
um
ponto
de
convergência
das
três
grandes
religiões da atualidade: cristianismo, judaísmo e islamismo, e é marcada por conflitos políticos e religiosos que só podem ser compreendidos à luz da realidade histórica e geográfica. O
Oriente
Médio
possui
uma
grande
importância
política
e
econômica no mundo atual por sua posição estratégica no globo e por suas reservas de petróleo. Embora o Oriente Médio fosse controlado pelo Império Turcootomano até o final da primeira Guerra Mundial, a Inglaterra mantinha um intercâmbio comercial. Impôs seu domínio sobre toda a faixa litorânea da península Arábica, sem se descuidar dos pontos
críticos
da
rota
terrestre para
a
Índia,
importante
colônia inglesa. Com o fim do Império Otomano, os territórios sob seu domínio foram fragmentados. A Palestina que foi conquistada em 1516 pelos turcos-otomanos, foi conquistada em 1917 pela Inglaterra até a formação do Estado de Israel em 1948. A Siria – nome anteriormente
aplicado
ao
conjunto
da
área
da
Siria
atual,
Israel-Palestina, Libano, Jordânia, e que foi conquista otomana em 1516, tornou-se ocupação britânica em 1918, Estado árabeindependente entre 1918-1920 e de ocupação francesa em 1921. Os países:
Barein,
Iemem
Iraque,
Kuweit,
Omã,Pérsia
Catar
e
a
Transjordânia passaram para o comando da Inglaterra. Creta foi incorporada à Grécia em 1913 e o Líbano ficou sob o domínio francês. A
França
também
tomava
posição
na
região
desenvolvendo
um
comércio no Egito, Siria e Líbano. Enquanto isso, a Inglaterra se expandia principalmente no Iraque e na Pérsia – atual Irã. Sua penetração defrontou-se com os interesses do império russo em expansão. A rivalidade anglo-russa na Pérsia, acirrada com as descobertas de petróleo em 1901, levou à assinatura de um tratado que estabeleceu zonas de influência ao norte e ao sul e uma faixa neutra intermediária.
Depois
da
Primeira
transformassem
a
Guerra
Síria
Mundial,
num
reino
embora
os
britânicos
independente,
a
França
conseguiu assegurar seu mandato sobre a região, dividindo-a em duas partes: Síria propriamente dita, com capital em Damasco, e Líbano, com capital em Beirute. A Transjordânia – atual Jordânia e a Siria formavam uma unidade político territorial, até que a França reclamou seus direitos sobre a Síria, em 1921. O Reino Unido passou a reivindicar seu mandato sobre a Transjordânia - única via de escoamento para o Mediterrâneo - do petróleo que explorava no Iraque, além de conservar ininterrupta a rota terrestre para a Índia. Em 22 de março
de
1946,
Transjordânia, militares
no
a
Inglaterra
reservando-se país,
reconheceu o
mantendo
a
direito
na
independência
de
prática,
manter
sua
da
forças
condição
de
protetorado. A Segunda Guerra Mundial não mudou a situação. Ao contrário, em 1945, lideranças autonomistas criaram a Liga Árabe, reunindo a Argélia, Egito, Arábia Saudita, Iraque, Jordânia, Iemem, Síria e Líbia. A ONU – Organização das Nações Unidas, criuo condições em 1947 para o surgimento do Estado de Israel, gerando o que ficou
conhecido
até
o
final
do
século,
como
a
Questão
Palestina. Somente após 1940, os ingleses e franceses foram afastados do Oriente Médio, o que legitimou o surgimento dos novos estados. Assim, com exceção de pequenos países da península Arábica, independentes após 1971, a maior parte dos países do Oriente Médio obteve sua independência do Reino Unido e da França após a década de 40. Os
anos
seguintes
reuniram,
dividiram
os
árabes
no
enfrentamento às potências capitalistas. Alguns, como o Iraque, aproximaram-se da URSS. Outros, como o Irã, foram aliados dos norte-americanos
por
mais
de
duas
décadas.
Uniram-se
e
dividiram-se para enfrentarem Israel. Outras vezes, os árabes
entraram
em
conflitos
petrolíferas,
entre
estratégicas
si.
para
o
No
entanto,
capitalismo
as
reservas
internacional,
têm servido para criar um permanente estado de desconforto e conflitos
na
região.
Dividir
árabes
ou
estimular
conflitos
entre eles têm sido a principal arma.
Limites geográficos e geopolíticos do Oriente Médio Geográfico O
Oriente
pelos
Geopolítico Médio
seguintes
Ásia:
é
formadoInclui-se o norte da África no
países
Afeganistão,
Saudita, Chipre, Unidos, Israel,
Catar,aí
Emirados Irã,
Jordânia,
Médio
devido
aos
Arábiapaíses árabes e islâmicos que
Barein, Iêmem,
daOriente se
ÁrabesEgito, Iraque,Ásia
localizam. que e
possui
Desde
o
terras
na
principalmente
na
Kuweit,África, até Marrocos, Argélia,
Líbano, Omã, Síria e Turquia
Líbia e Tunísia.
Aspectos Econômicos No Oriente Médio, predominam duas atividades econômicas, que ocupam grande parte da população: a pecuária, principalmente a extensiva e a agricultura, que é realizada de duas maneiras: tradicional e moderna. Na
tradicional,
grande
utiliza
quantidade
de
técnicas
mão
de
muito
obra.
antigas
Isto
ocorre
que em
ocupam áreas
litorâneas da Península Arábica, na Mesopotâmia e nos oásis, onde se cultiva principalmente o trigo, tâmaras e milho. Na forma moderna, utilizam técnicas avançadas de irrigação, que transformam áreas desérticas em cultiváveis como por exemplo, as que possibilitam a dessalinização da água do mar.
A agricultura moderna se desenvolve principalmente em Israel com
a
utilização
irrigação sistema
de
terras
de
kibutz
comunitária Estado.
de
recursos
situadas e
Essas
em
moshav.
agroindustrial, organizações
tecnológicos O
clima
avançados
desértico.
kibutz
é
que
cultiva
são
encontradas
uma
para
Utiliza
o
organização
terras
doadas
nas
pelo
regiões
de
fronteira, atuando politicamente, como faixa de ocupação e de defesa
em
áreas
de
conflito.
O
moshav
é
uma
cooperativa
agrícola em que a terra pertence ao agricultor. Nestas áreas, a produção
é
diversificada
e
inclui
o
cultivo
de
verduras,
na
indústria
legumes e frutas. No
setor
industrial,
destacam-se
Irã
e
Iraque
têxtil, devido à tradição na confecção de tapetes mundialmente conhecidos
e
na
desenvolvimento
indústria dessas
automobilística
indústrias
depende
e do
siderúrgica. petróleo
e
O de
tecnologia avançada, que é controlada por grandes indústrias transnacionais. A Turquia com suas indústrias siderúrgicas e de cimento, e Israel com indústrias químicas e de alimentos. Israel não exporta petróleo, mas possui uma economia sólida, que garante um bom padrão de vida à população e não depende apenas de um só produto importante. Alguns autores classificam Israel como um país de Primeiro Mundo. Possui um importante parque
industrial
petroquímica,
com
lapidação
indústrias de
química,
diamantes,
metalúrgica,
tabaco,
vestuário,
armamentos, entre outras.
Petróleo O petróleo é atualmente, o grande patrimônio do Oriente Médio. Cerca de metade das reservas mundiais do produto localiza-se no Oriente Médio, sobretudo nos seguintes países: Arábia Saudita, Iraque, Kuweit, Emirados Árabes Unidos, Irã, Omã e Catar. Após a Primeira Guerra Mundial, Inglaterra e França, que tutelavam a região, abriram concessões às grandes empresas internacionais, que passaram também a explorá-lo em ritmo industrial.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os países produtores de petróleo começaram a se conscientizar da importância da riqueza que
possuíam
e
que
estava
sendo
explorada
por
empresas
internacionais. Em 1960, alguns países produtores de petróleo, entre eles Arábia Saudita, Irã, Iraque e Kuweit, fundaram a OPEP
–
1968,
Organização foi
criada
dos a
Países
OPAEP
–
Exportadores Organização
de
Petróleo.
dos
Países
Em
Árabes
Exportadores de Petróleo. Estas organizações passaram a exigir maior participação nos lucros das empresas estrangeiras, o que contribuiu para acentuar os conflitos na região. Assim, teve início a crise do petróleo, com aumento dos preços, gerando um enriquecimento dos países produtores. Os países com maiores
renda
per
capita
no
Oriente
Médio
são
grandes
exportadores de petróleo. No entanto, esse enriquecimento ficou restrito a uma minoria da população do Oriente Médio que em geral é pobre, com exceção de Israel e em parte, da Turquia. O
futuro
desses
países,
que
acumularam
nas
últimas
décadas
centenas de bilhões de dólares com exportações de petróleo, ainda é incerto. Eles tiveram grandes oportunidades de investir na infra estrutura, de preparar suas economias para uma futura redução de preços do petróleo mas pouco fizeram neste sentido. Alguns
países
acabaram
destruindo
seus
investimentos
em
guerras, como o Irã, Iraque e Kuweit. Durante os anos setenta, o petróleo atingiu os maiores preços de sua história, chegando a mais de US$ 30 o barril. Logo os preços foram caindo, devido o surgimento de novas reservas em outros
países
exportadores.
Além
disso,
os
países
ricos
investiram em novas fontes de energia como a nuclear, solar, e biomassa, como também, criou outras formas para poupar esse recurso.
Tudo
isto
permitiu
que
a
demanda
pelo
petróleo
estagnasse ao invés de aumentar. Mas,
o
petróleo
ainda
é
o
principal
gerador
de
energia,
responsável por cerca de 40% da produção total de energia. Das
reservas existentes no planeta, 77% já foram descobertas. A parcela restante encontra-se em campos menores e são de difícil exploração. Encontrá-lo está cada vez mais difícil e, extraí-lo do fundo da terra ou do mar, cada vez mais caro e trabalhoso. No final da década de 50, quando os geólogos apresentaram a teoria das placas tectônicas, já havia sido encontrada a metade de
todo
o
petróleo
existente
na
Terra
que
o
homem
poderá
utilizar. Foi fácil descobri-lo. Hoje em dia no entanto, a sua exploração menos
concentra-se
evidentes,
e
em
depósitos
encontrá-los
localizados
requer
um
em
esforço
pontos
cada
vez
maior. A teoria das placas tectônicas, que apresenta a camada externa da Terra com uma espessura entre 50 e 150 quilômetros, dividida em
placas
que
se
movimentam
vagarosa,
mas
incessantemente,
acabou se tornando um facilitador desse trabalho. A compreensão das
condições
geológicas
torna
mais
fácil
descobrir onde
o
petróleo se encontra e, ajuda também a descobrir onde ele não se
encontra.
Dessa
forma, os
geólogos
especializados
nessas
pesquisas podem fazer estimativas mais confiáveis do total das reservas com as quais o homem poderá contar, no futuro. Sumariamente,
o
petróleo
é
uma
substância,
quase
sempre
em
estado líquido, constituída de cadeias de átomos de carbono e hidrogênio.
Forma-se
na
natureza
por
meio
da
separação
de
moléculas orgânicas comuns, citadas na maioria dos rótulos de alimentos
que
compramos
no
supermercado:
ácidos
graxos,
carboidratos, açúcares, proteínas. Qualquer forma de vida pode fornecer
estes
fitoplâncton —
ingredientes
para
planta unicelular
a
sua
aquática —
formação, é
a
mas
fonte
o
mais
abundante. Para que o petróleo se forme, é necessário que o fitoplâncton fique enterrado sob espessas camadas de rocha, com muito calor. As moléculas de ácidos graxos e de substâncias semelhantes são robustas, e podem permanecer inalteradas na rocha por milhões
de anos. O calor do planeta, contudo, consegue acelerar seus átomos
e
romper
transformação. terrestre
A
suas
ligações
temperatura
aumenta
cerca
de
da 1
químicas, camada
grau
a
permitindo
externa cada
30
da
a
crosta
metros
de
profundidade. A cerca de 3.000 metros ela já é suficientemente alta para dar início à transformação das substâncias químicas orgânicas originárias do fitoplâncton. Não muito mais abaixo, contudo, a temperatura atinge níveis tão altos que as próprias moléculas do petróleo começam a se separar. Para encontrar as reservas, entretanto, não basta procurar em locais onde sedimentos ricos em matéria orgânica jazem a cerca de
3
000
metros
de
profundidade.
Em
sua
fase
inicial
de
formação, o petróleo constitui-se de gotículas dispersas cuja exploração é inviável. Ele só será aproveitável quando essas gotículas
se
juntarem
em
enormes
volumes.
À
medida
que
a
pressão aumenta, o óleo é "espremido" para fora da formação rochosa. Como naquelas profundidades não existem grande buracos ou túneis através dos quais possam se movimentar, as gotículas escoam por uma rede de poros e fissuras microscópicas. Quanto maiores as aberturas, mais facilmente o petróleo viaja, mas o ritmo do movimento é sempre muito vagaroso, e pode ser medido em poucos centímetros ao ano. Como ele é mais leve do que a rocha e a água que ali existem, consegue elevar-se airosamente à superfície, ou movimentar-se lateralmente em direção aos pontos de menor pressão, até ficar preso sob uma camada de rocha impenetrável. Se a camada abaixo dessa "tampa" for extremamente porosa, pode funcionar como uma esponja e encharcar-se de petróleo. Somente quando chega a uma estrutura geológica desse tipo ele se torna um recurso útil para
os
interesses
configurações
humanos.
diferentes
Rochas
subterrâneas
em
muitas
podem armazenar petróleo; mas quase
tudo que se conseguiu explorar, até hoje, estava em formações curvas
ou
em
forma
linguagem geológica.
de
cúpula,
chamadas
anticlíneos,
na
Gerações
de
geólogos
dedicados
à
pesquisa
de
reservas
petrolíferas utilizaram mapeamentos geológicos de superfície e sondagens
sísmicas
para
procurar
esses
anticlíneos.
E
aí
o
conhecimento da teoria das placas tectônicas foi providencial: elas
explicam
como
esses
anticlíneos
estão
distribuídos.
As
placas terrestres movimentam-se na mesma rapidez em que crescem as unhas dos nossos dedos, mas seus efeitos são suficientemente poderosos
para
vulcões
e
ocorrer
nos
provocar
grandes
cordilheiras. pontos
em
As que
terremotos
cúpulas as
e
forças
e
dar
origem
anticlíneos tectônicas
a
costumam
espremem
a
crosta terrestre, em regiões onde tenha acontecido uma colisão de continentes ou onde a crosta oceânica esteja se movimentando em direção ao continente, ou ainda onde os continentes estejam se
esticando
horizontais
em
de
direções
rocha
são
contrárias. puxadas
ao
Quando longo
as
de
uma
camadas falha
diagonal, algumas delas podem perder o apoio e desabar, tomando a forma de um arco. A maioria dos depósitos está associada às áreas para onde convergem as placas. As enormes reservas do Oriente Médio encontram-se perto da zona de colisão entre as placas árabe e eurasiana. Até 1990, foram produzidos e consumidos 650 bilhões de barris; sabemos
da
descobertos,
existência porém
não
de
outros
950
explorados;
bilhões
supõe-se
em
que
campos outros
já 500
bilhões estejam à espera de serem descobertos.
Paisagens Naturais O Oriente Médio localiza-se na confluência de três continentes: Europa, Ásia e África. O estreito de Bósforo, o canal de Suez e o estreito de Ormuz são alguns dos pontos de conflito dessa região. A – Estreito de Bósforo É uma passagem estratégica da Ásia para a Europa e entre o Mar Negro e o Mar Egeu localizado na Turquia, em Istambul. . O
Estreito de Bósforo é controlado pela Turquia desde 1453, por ele passam navios asiáticos em direção a Europa. B – Canal de Suez Localizado no Egito, liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo, diminuindo a distância entre a Europa e o litoral sul da Ásia. Antes
de
sua
abertura,
os
navios
que
partiam
da
Europa
circundavam a África e contornavam o Cabo da Boa Esperança para atingir
o
Oceano
passado
entre
Índico e
os
anos
o
Pacífico.
1859-1869
Construído
por
um
no século
consórcio
franco-
egípcio, passou ao domínio inglês. Em 1956, foi nacionalizado pelo Egito. Em 1967 foi fechado, por impedir a passagem de navios israelenses, contrariando determinações mundiais de que Suez
deve
servir
a
embarcações
de
todos
os
países
sem
discriminação, em tempos de guerra ou de paz. Como reação, Israel
invadiu
a
Península
do
Sinai,
apoiado
por
tropas
francesas e inglesas. Foi reaberto em 1975. O Canal de Suez é o mais extenso do mundo para navios de grande porte. Possui 163 Km de extensão. C – Estreito de Ormuz É o estreito por onde passa a maior quantidade de petróleo que sai
do Golfo
Pérsico. Os Emirados Árabes Unidos travam uma
disputa territorial com Irã pela posse do Estreito de Ormuz.
Relevo, Clima e Hidrografia A planície da Mesopotâmia, situada nas bacias dos rios Tigre e Eufrates, é a mais importante área fértil e agrícola, inclusive o berço das mais antigas civilizações humanas de que se tem registro. Os dois rios nascem na Turquia, no maciço da Armênia. O
Eufrates,
que
atravessa
profundos
desfiladeiros
na
cordilheira do Tauro e penetra na Síria, toma a direção nortesul.
O
Tigre
Eufrates,
passa
nasce pelo
perto lago
de
Elazig,
Hazar
e
toma
nas a
proximidades direção
do
sudeste,
penetrando no Iraque. Durante o percurso destes rios, os leitos
às vezes se aproxima e outras vezes se afastam, dando lugar às grandes planícies. A planície intermediária recebe o nome de Alta Mesopotâmia e corresponde em linhas gerais a antiga Assíria. Na realidade trata-se permite
de a
uma
meseta
não
excessivamente
irrigação utilizando
as águas
fértil,
dn rio
mas
que
Tigre, cujo
leito fica numa área mais elevada. O rio Tigre recebe também, numerosos afluentes que descem da cordilheira dos Zagros nos limites do Irã. As margens do Tigre está situada a cidade de Mossul.
Históra da dança A dança é a mais antiga das artes criadas pelo homem.
Nas
pinturas
das
cavernas
pré-históricas,
podemos
ver
a
tentativa dos primeiros artistas de mostrar o homem primitivo dançando instintivamente, usando seus movimentos e gestos para agradar vitórias, celebrar alguma festa, enfim, o homem dançava em cada manifestação de vida. A dança, como arte de divertir, surgiu com o teatro grego que incluía o canto e a pantomima nos seus espetáculos dançados: os gregos foram os primeiros
a usar a dança e
os gestos para
explicar as partes complicadas da histórias contada. Os antigos romanos, combinavam música e dança com acrobacias e números de circo para ilustrar fábulas populares. Não só na Grécia e em Roma, mas também no Egito antigo a dança foi
desde
muito
cedo
a
maneira
de
celebrar
os
deuses,
de
divertir o povo e a partir desse ritual se desenvolveram os elementos básicos para arte teatral atual. O ballet- clássico é o desenvolvimento e a transformação dessa dança primitiva, que baseava-se no instinto, para uma dança formada de passos diferentes, de ligações, de gestos de figuras previamente elaborados para um ou mais participantes. A história do ballet começou há 500 anos atrás na Itália. Nessa época os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com
espetáculos
divertimentos seus
ricos
artista
de
poesia,
apresentados
trajes
célebre
música,
pelos
mímica
cortesãos
e
cenários
muitas
como
Leonardo
da
e eram
vezes
Vinci.
O
dança.
Esses
famosos
por
desenhados
por
primeiro
ballet
registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do Duque de Milão com Isabel de Árgon. Os ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco e pequenos e delicados movimentos de pernas e pés, estes dificultados pelo vestuário feito com material e ornamentos pesados. Era importante que os membros da corte dançassem bem e, por isso, surgiram os professores de dança que viajavam por vários lugares
ensinando
danças
para
todas
as
ocasiões
como:
casamento, vitórias em guerra, alianças políticas, etc. Quando a italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II
e
se
tornou
rainha
da
França,
introduziu
esse
tipo
de
espetáculo na corte francesa, com grande sucesso. O mais belo e famoso espetáculo oferecido na corte desses reis foi
o
"Ballet
Cômico da Rainha", em 1581,
para celebrar o
casamento da irmã de Catarina. Esse ballet durava de 5 a 6 horas e fez com que rainha fosse invejada por todas as outras casas reais européias, além de ter uma grande influência na formação de outros conjuntos de dança em todo o mundo. O ballet tornou-se uma regularidade na corte francesa que cada vez mais o aprimorava em ocasiões especiais, combinando dança com
música,
canções
e
poesia
e
atinge
ao
auge
de
sua
popularidade quase 100 anos mais tarde através do rei Luiz XIV. Luiz XIV, rei com 5 anos de idade, amava a dança tronou-se um grande bailarino e com 12 anos dançou, pela primeira vez, no ballet da corte. A partir daí tomou parte em vários outros ballets
aparecendo
poderosa.
Seu
como
título
um
"
REI
deus DO
ou
alguma
SOL",
vem
outra do
figura
triunfante
espetáculo que durou mais de 12 horas. Este rei fundou em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia real de Música e 8 anos mais tarde, a
escola Nacional
de Ballet.
O
professor
Pirre
Beauchamp, foi quem criou as cinco posições dos pés, que se tornaram
a
base
de
todo
aprendizado
acadêmico
do
Ballet
clássico. A dança se tornou mais que um passatempo da corte, se tronou
uma
profissão
e
os
espetáculos
de
ballet
foram
transferidos dos salões para teatros. Em princípios, todos os bailarinos eram homens, que também faziam os papéis femininos, mas no fim do século XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importância, apesar de terem
seus
movimentos
ainda
limitados
pelos
complicados
figurinos. Uma das mais famosas bailarinas foi Marie Camargo, que causou sensação por encurtar sua saia, calçar sapatos leves e assim poder saltar e mostrar os passos executados.
Com o desenvolvimento da técnica da dança e dos espetáculos profissionais, houve necessidade do ballet encontrar, por ele próprio,
uma
forma
expressiva,
verdadeira,
ou
seja
dar
um
significado os movimento da dança. Assim no final do século XVIII,
um
movimento
liderado
por
Jean-Georges
Noverre,
inaugurou o "Ballet de Ação", isto é, a dança passou a ter uma narrativa,
que
apresentativa um
enredo e
personagens
reais,
modificando totalmente a forma do Ballet de até então. O
Romantismo
do
século
XIX
transformou
todas
as
artes,
inclusive o ballet, que inaugurou um novo estilo romântico onde aparecem figuras exóticas e etéreas se contrapondo aos heróis e heroínas,
personagens
reais
apresentados
nos
ballets
Marie
Taglioni,
anteriores. Esse
movimento
é
inaugurado
pela
bailarina
portadora do tipo físico ideal ao romantismo, para quem foi criado o ballet "A Sílfide", que mostra uma grande preocupação com imagens sobrenaturais, sombras, espíritos, bruxas, fadas e mitos misteriosos: tomando o aspecto de um sonho, encantava a todos, principalmente pela representação da bailarina que se movia no palco com inacreditável agilidade na ponta dos pés, dando
a
ilusão
de
que
saía
do
chão.
Foi
"A
Sífilde"
o
romantismo o primeiro grande ballet romântico que iniciou o trabalho nos sapatos de ponta. Outro ballet romântico, "Giselle", que consagrou a bailarina Carlota Grisi, foi a mais pura expressão de período romântico, além de representar o maior de todos os teste para a bailarina até os dias de hoje. O período Romântico na Dança, após algum tempo, empobreceu-se na Europa, ocasionando o declínio do ballet. Isso porém, não aconteceu na Rússia, graças ao entusiástico patrocínio do Czar. As companhias do ballet Imperial em Moscou e São Petersburgo (hoje
Leningrado),
produções e
foram
reconhecidas
muitos bailarinos
e
por
coreógrafos
suas
soberbas
franceses foram
trabalhar com eles. O francês, Mauris Petipa, fez uma viagem à
Rússia
em
tornou-se
1847,
pretendendo
coreógrafo
chefe
um
e
passeio
ficou
rápido,
mas
lá para sempre.
também Sob
sua
influência, o centro mundial da dança transferiu-se de Paris para São Petersburgos. Durante sua estada na Rússia, Petipa coreografou célebres ballets, todos muito longos (alguns tinha 5 ou 6 atos) reveladores dos maiores talentos de uma companhia. Cada ballet continha danças importantes para o Corpo de Baile, variações brilhantes para os bailarinos principais e um grande pas-de-deux sempre criou
para
primeira
trabalhou três
dos
bailarina
os
compositores
mais
Importantes
e
e
seu
foi
partner.
Tchaicowsky
ballets
do
Petipa que
mundo:
a
ele
"Bela
Adormecida", o "Quebra-Nozes" e o "Lago dos Cisnes". O sucesso de Petipa não foi eterno. No final do século ele foi considerado ultrapassado e mais uma vez o ballet entrou em decadência. Chegara o momento para outra linha
revolucionária,
desta
vez
por
conta
do
russo
Serge
Diaghilev, editor de uma revista de artes que, junto com amigos artistas estava cheio de idéias novas pronta para colocar em prática. São Petersburgos porém não estava pronta para mudanças e ele se decidiu por Paris, onde começou por organizar uma exposição de pintores russos, que foi um grande sucesso. Depois promoveu os músicos russos, a ópera russa e finalmente em 1909 o ballet russo. Diaghilev trouxe para a audiência francesa os melhores bailarinos das Companhias Imperiais, como Ana Pavlova, Tamara Karsaviana e Vaslav Nijinsky e três grandes ballets sob direção de um jovem brilhante coreógrafo Mikhail Fokine, a quem a crítica francesa fez os melhores comentários. Os
russos
Diaghielev
foram formou
convidados sua
a
voltar
própria
ao
Companhia,
seu
país
em
o
"Ballet
1911e
Russo",
começando uma nova era no ballet. Nos dezoito anos seguintes, até a morte de Diaghilev, em 1929, o Ballet Russo encantou platéias na Europa e América, devendo a sua
popularidade
à
capacidade
do
seu
criador
em
talentos novos, fragmento-se depois por todo o mundo.
descobrir
No momento atual as peças de ballet são cheias de variedades e contrates. Trabalhos antigos como "Giselle" e o mundo inteiro ao lado de outros, como os baseados em romances de Shakespeare e
ainda
criações
recentes
assinadas
por
coreógrafos
contemporâneos e dançadas também por bailarinos do nosso tempo. Qual será próximo passo? Na
sua
longa
história,
o
ballet
tomou
muitas
direções
diferentes e, por ser uma arte muita viva, ainda continua em mudando. Mas, apesar das novas danças e das tendências, futuras existe e existirá sempre um palco e uma grande audiência para os trabalhos tradicionais e imortais.
De onde vem a dança do ventre De todas as partes do Oriente incluindo Egito, Turquia, Líbano, Arábia Saudita e Norte da África. A dança do Oriente Médio também tem ramos na Ásia Central em culturas nômades, tais como a beduína e os ciganos. A
dança
do
ventre,
sendo
essencialmente
feminina
nos
remota a ritos ancestrais de fertilidade em honra à grande mãe. Um
período
de
nossa
história
pouco
conhecido
que
se
supõe
matriarcal, e que deixou vestígios por toda Europa, Oriente médio
e
Ásia.
São
estatuetas,
feitas
de
barro,
retratando
mulheres com seios e quadris fartos, por vezes grávidas. Um momento em que música, dança e religião não eram atividades separadas. Não há um local de origem certo da dança do ventre, certo é
que
ela
pertence
civilizações.
E
sendo
a
uma
a
região
dança uma
que
viu
nascer
arte viva,
várias
sofreu muitas
modificações e influências até chegar aos dias atuais. A dança do ventre é portanto uma arte que trás a riqueza de
todo
esse
passado.
representada
nas
deusas
e
Ísis
exercida
pelas
paredes
hathor,
Passou dos
nos
por
templos
fazendo
sacerdotisas
dos
vários
momentos,
egípcios
supor
uma
templos;
dedicados arte
também
foi às
sagrada, esteve
representada em vasos e potes dedicados ao Deus Dionísio na Grécia, onde até hoje é apresentada; foi amplamente retratada em pinturas e tapeçarias como uma dança típica dos haréns dos sultões turcos; bem como esteve presente em inúmeros relatos de viajantes europeus ao Egito. Com toda esta história, não é de se estranhar que seja uma arte
que
nos
arquétipos,
fascina,
símbolos,
povoa
nosso
remete-nos
a
imaginário,
um
passado
levanta
distante
e
prepara-nos para um futuro. Nos dias de hoje os grandes centro de referência da dança do ventre são Egito e Líbano, embora ela esteja presente em todos
os
países
árabes.
Em
alguns
países
as
restrições
religiosas praticamente baniram a dança do ventre; em outros, ela adotou estilo próprio, como na Grécia e na Turquia. Uma
arte
que
exige
um
duro
aprendizado
técnico,
de
preparação corporal, que será colocado em conjunto com a música ora em movimentos lentos e sinuosos, ora em movimentos secos e fortes ao som do "derbak". Tanto é valorizado a coreografia e a técnica quanto o improviso e a emoção. Dos haréns a história evolui ocidentalmente com a promoção causada
por Hollywood,
consagrando diversas bailarinas, como
Nadia Gamal, Tahia Carioca entre outras.
Curiosidades: Os
homens
dançam apenas folcloricamente, tendo
danças como o
Dabke, não
sendo
aceitos
destaques em
na dança
do ventre
clássica, sendo justificados por sua falta de útero, que seria o epicentro da dança. A
dança
lesões
pode causar danos na
lombar
e
joelho
á saúde
caso
mal
principalmente,
instruída
sendo
como
facilmente
evitados caso os joelhos fiquem semi flexionados, o quadril encaixado, e o abdômen contraído durante a prática - lembrando de toda atividade física ter sido previamente autorizada por um médico
e
ser
instruida
por
um
profissional
habilitado;
verifique
se
sua
professora
possui
habilitação
(no
Brasil,
DRT). O mito de criar barriga se dá devido ao esforço repetitivo de " estufar a barriga " forçando o grupo muscular abdominal para fora, deixando o aspecto de grávida. No sentido inverso, também são utilizados movimentos de hipercontração abdominal seguido de um relaxamento. Dessa forma, a prática da dança do ventre funciona como um exercício abdominal, fortalecendo e definindo a musculatura da região do ventre. O intuito da dança do ventre não é o da sedução, sendo esta uma imagem errada e deturpada.
Técnica da Dança Módulo 1
Vamos
encontrar em nosso
estudo
e
pesquisa acerca da dança
árabe, várias explicações no que concerne a esta arte. O nosso objetivo aqui é, facilitar o entendimento do aluno com relação a essa técnica. Não
existe
uma
verdade
absoluta
e
a
todos
momento
surgem
novidades que mudam completamente o cenário da dança. Mas vamos trabalhar em cima da opinião e senso comum com o objetivo de melhor orientá-la no seu aprendizado.
Dança árabe – Dança do Ventre Em estilos, a dança se divide em: –
Clássica
–
Moderna
–
Tradicional
–
Folclórica
As músicas árabes utilizadas para dançar podem ser: –
Clássicas
–
Modernas
–
Tradicionais
–
Folclóricas
Ainda podemos encontrar outros estilos de dança tais como: Andaluz – Uma mistura de dança do ventre com dança flamenca, inspirada
nos povos
vezes
músicas
as
flamenca
e
da região os
da andaluzia, na maioria
figurinos
possuem
toques
de
das
dança
Tribal – Uma mistura de dança indiana, persa... com dança do ventre, com figurinos e músicas característicos Sambra
–
Uma
mistura
de
dança
do
ventre
com
movimentos,
figurinos e música das danças ciganas.
Para
entendermos
necessário
um
os
estilos
conhecimento
de
acerca
dança,
primeiro
dos instrumentos
se e
faz
ritmos
árabes. A musica árabe é extremamente sofisticada e complexa.Nos shows de
Dança
do
Ventre
e
canto,
nos
países
árabes,utilizam-se
orquestras que podem ter quatro músicos: durbakista, keyboard, baixo e percussão. Nos shows maiores, a orquestra tem até 70 músicos, com instrumentos árabes, como o Kanun, Mázhar, Míjuez, Alaúde, além de todos os instrumentos da orquestra sinfônica e instrumentos eletrônicos.
História da música e instrumentos musicais por Wafaaq Salman Tradução e adaptações: Thiago Gabriel Apareceu primeiro em Al-Wafaa News edição #14 Primavera, 1993 Reescrita na edição # 30 , 1997 A
palavra
ciencia
"Musica"
de compor
vem
do
grego
"Mousiki"
que
melodias. Qilm al-musiqa era
significa o
a
nome dado
pelos Arabes para a teoria Grega da musica para distingui-la de Qilm al-ghinaa'que era a teoria prática Arabe. A origem da teoria Arabe da musica era uma Semita antiga que teve impacto sobre, se nao foi a fundação da teoria Grega. "Claro, que os Arabes e Persas possuiram uma teoria da musica bem
antes
de
serem
influenciados
pelas
traduções
feitas
do
Grego no final do 8° e começo do 9° seculo." No meio
do 9° seculo,
os
efeitos
das
teorias
musicais dos
Gregos antigos sobre a musica começaram a ser sentidas. Entre esses temas estava os Problemas de Aristotenes e De anima, os comentários passado,
de
dois
Themistius
trabalhos
e
por
Alexander
Aristoxenus,
Aphrodisiensis os
dois
livros
no de
musica de Euclid e os Harmonicos de Ptolomeu, todos que foram traduzidos para o Arabe como sabemos atraves de Al-Farabi. A
ciencia
da
quadrivium,
musica
e
foi
agora
estudada
se pela
tornou maioria
um
dos
dos
cursos
do
estudantes
do
periodo. O primeiro a lidar com o rec'm achado tesouro dos "Antigos"
foi
Al-Kindi
(d.874).
Sete
tratados
da
teoria
da
musica aparecem com seu nome. 4 deles sobreviveram: 3 deles estao em Berlim e o quarto está num museu Bretão.Depois de AlKindi, nos temos um intervalo de aproximadamente um seculo na documentaçao.Seguinte a Al-Kindi estava o grande teorico AlFarabi.
Seu
Livro
"Al'kitab
Al'kabiir"
incluia
imensa
e
detalhada informaçao sobre musica e instrumentos musicais. "Al-Farabi era um bom matemático e físico, e isso possibilitouo
para
fazer
justiça
ao
que
os
Arabes
chamavam
Teoria
Especulativa, até mesmo para nao repetir os erros dos Gregos. Mesmo porque ele era algo mais. Ele era um musico praticante e podia apreciar a arte tao bem quanto a ciencia, o que era mais do que Themistius podia fazer, assim como Al-Farabi mencionou por ele mesmo. Como um "performer" com uma reputaçao, ele podia trazer a arte pratica para casar com as discussoes.Ainda mais, ele era mais abrangente que os Gregos em lidar com as bases fisicas do som, ele podia também fazer contribuiçoes valorosas para acusticas
fisiologicas, as
sensaçoes
da
intonaçao,
uma
questao que os Gregos deixaram praticamente intocada." Al-Farabi (d.950) descreve um instrumento musical chamado AlTunboor Al-Baghdadi que era usado no seu tempo. "Henry George Farmer
em
seu
livro;
"Fatos
Históricos
para
a
Influencia
Musical Árabe.", nota que "a influencia devido ao contato com a cultura Árabe a respeito dos instrumentos musicais é mais vasta do que geralmente era conhecido. A origem das palavras "lute", "rebec", guitarra e "naker" vem do Arabe Al-'ud, rabab, qithara e naqqara, é um fato conhecido [ver Dicionário Oxford]" Outras palavras como adufe, albogon, anafil, exabeba, atabal, e atambalare originalmente Árabes também. Derivam de Al-duff, Albooq, Al-nafeer, Al-shabbabe, Al-Tabl e Al-Tinbal. O adufe é um tamborim quadrado. Outro tipo de tamborim mencionado no livro de
Farmer
é
um
tipo
redondo
chamado
panderete.
"A
palavra
equivale ao Árabe bendair." O Bendair lembra o Taar, mas sem os disquinhos
metalicos.O
instrumento
tem uma intonaçao como
o
tambor do lado Oeste. O Taar é um outro tipo de tamborim com pratinhos que chacoalham na lateral. O albogon, vindo do árabe al-booq, era em um caso uma "corneta", e em outro um tipo de saxofone melhorado pelo Sultao Al-Hakim II de Andaluzia. AlShalahi
(13° seculo)
nos
informa que
os Cristãos pegaram
o
instrumento emprestado pelos Árabes.O anafil era uma Trompeta longa e delgada. Farmer menciona que "É geralmente admitido pelos
nossos
veio dos Arabe
antiquarios
musicais
que a
trompeta
Arabes."A origem das palavras atabal
al-Tabl
e
do
Persa
al-Tinbal,
é
clara
e o
cilindrica atambal
do
suficiente
filologicamente", diz Farmer:"Isso deve vir em consequencia de que a formadora é a palavra mais velha, e de que a mais nova foi
adotada
no
tambor.Al-Tumboor musica
militar.
tempo parece Foi
das
Cruzadas."
ser identico
adotado
Al-Tabl a
é
Al-Tabl.
pelas forças
um
grande
Pertence
a
armadas Ocidentais
para controlarem a hora das Cruzadas. Essas bandas antes de tal adoção eram apenas servidas por Trompetas e Cornetas.Além do instrumento
previamente
citado,
ha
muitos
outros
cujo
nome
Arabe ou origem não foram bem esclarecidos. "Praticamente, toda a familia de tambores foi para a Europa Ocidental atraves de contato Arabe, ou foi popularizada por esse meio." Por exemplo,
o pequeno tambor (naker, timbale)que era chamado "le tambour de Perses." O naker (originalmente naqqara) ou o pequeno tambor é um instrumento timpanico com um corpo duplo hemisférico tocado com baquetas de madeira. É um dos instrumentos essenciais usado com Maqam e data da era Abbasida (por volta do 12° seculo) quando Baghdad se tornou capital do Mundo Muçulmano. Dirbakka, dunbug e Tabla são varios nomes de um tipo de tambor. Tabla é uma palavra Árabe enquanto que dunbug, um termo usado no Iraq e outros países do Golfo, é uma palavra Persa. A palavra dirbakka (ou derbakki) é uma "giria" usada na Laventina (Siria, Líbano, Jordania e Palestina.) O Tabla tem aproximadamente 40 cm de comprimento e é tocado tanto solto em uma das pernas ou suspenso por uma corda sobre o ombro esquerdo e levado sobre o braço esquerdo. É batido com ambas as mãos e produz sons diferentes quando batido próximo a lateral e perto do meio. O Tabla Iraquiano ou dunbug que é apenas
usado
no
Iraque
hoje
tem
aproximadamente
10
cm
em
diametro e é especialmente usado para musica popular ou estilo Gypsy. O
Kaithaar
é
um
instrumento
interessante
dada
a
origem
da
guitarra de dorso chapeado na Europa. Tem sido argumentado que a
palavra
Espanhola
guitarra
(com
t)
é
derivada
do
Arabe
qitara, mais do que do Grego kithara (Ki0apa) (com th). Parece que as palavras Arabes qitara ou qithara, eram apenas usadas quando se lidava com o instrumento Grego ou Bizantino, enquanto kaithaar era usado
para o
instrumento
Arabe .
Henry
George
Farmer diz que "até Al-ShalaHi diz que a palavra Kaithaar é pós-classica. Ele denota uma curta definição desta por Abu Bakr Al-Turtushi (d. 1126), que diz que esse é "um instrumento de cordas." Mais importante, entretanto, é um verso por Ibn Abd Rabbihi (d.940)."Entre os instrumentos de cordas, está o Arabe qanoon, que se tornou o Europeu Kanon, Canon e Canale no mesmo
tempo. Al-qanoon
é
um instrumento
trapezoidal
com um alcance
de 3
oitavas que é tocado com o auxílio de um plectro e utilizando os dedos de ambas as mãos. O número total de cordas pode variar entre 64 e 82. Quatro teoris sao propostas por escolares Arabes e Europeus a respeito
da
origem
do
al-qanoon:
Uma
diz
que
al-qanoon
é
originariamente Greek, outra indica que foi originado no antigo Egito,
a
terceira
diz
que
foi
originado
de
um
instrumento
musical retangular usado na antiga Assiria que tinha cordas paralelas no topo de uma caixa sonora, e a quarta teoria diz que qanoon é originariamente Indiano.Há varias teorias sobre a origem
da
palavra
qanoon
também,
entretanto,
dados
de
uma
utilização mais antiga da palavra qanoon como um instrumento "acrodophone" durante a era Abbasida, por volta do 10° seculo, foi mencionada nas estorias das mil e uma noites. Al-'ud possue uma forma de meia-pera com "tiras de madeira, o 'ud tem de 10 a 12 cordas, é tocado com um pequeno plectro. Mr. Farmer em "O Legado do Islam (1931) escreveu: "O legado do Islam para a Europa Ocidental em instrumentos musicais foi de grande importancia. Houveram muitos tipos distintos Arabes intruduzidos. Com esses instrumentos
vieram
prioritariamente
muitos
devido
ao
benefícios. contato
Menestreis
Arabe,
apenas
Europeus, tinham
a
cithara e harpa entre os instrumentos de cordas, e eles apenas tinham
seus
ouvidos
para
lhes
gruiar
enquanto
entoavam.
"A
origem do al-'ud é um fato complexo de lidar. Há 6 teorias sobre
a
origem
do
al-'ud:
Uma
diz
que
é
originariamente
Sumério, a segunda diz que é Persa, a terceira que é Egípsia, a quarta que é Ariana, a quinta que é Judia e a sexta que é Akkadia do antigo Iraque.A palavra 'Ud vem da palavra arabe que
denota
madeira.
Pinturas
de
instrumentos
tipo
'Ud
foram
descorbertas em ruínas no antigo Egito e Mesopotamia. Persas e Indianos
o
tocavam
em
tempos
antigos.
Entretanto,
foram
os
Arabes (durante a era Abbasid), que melhoraram o 'Ud, chamaramno assim e o passaram para o Ocidente. Outro instrumento de corda é al-SanToor. A palavra al-SanToor pertence
a
familia
de
linguas
Semitas;
Arabe,
Hebraico,
Aramaico e Amharico. No Torah ou Antigo Testamento, a palavra "p'samterion" foi traduzida para o Grego como "psalterim" e para
o
Latin
tornou-se
"psalterium".
Na
tradução
Arabe
do
Torah, a palavra se tornou "SanTeer". Al-SanToor pertence a familia dos chrodofones e consiste de 72 (a 100) cordas. É trapezoide e tocado com dois pauzinhos. É dito que sua origem é da Babilonia antiga .Al-jawza é atualmente comum no Iraque. É um dos principais instrumentos usados com o Maqaam. Al-jawza é chamado assim porque é feito de Jawz Al-Hind ou Côco Indiano. Têm
4
cordas
e
uma
caixa
sonora
arredondada.Musicologistas
Arabes são capazes de traçar suas proprias formas folcloricas da tempo antigo dos Beduinos, cujas caravanas musicais -the huda- animavam suas vaijens desérticas. Os
outros
dois
instrumentos
mais
famosos
usados
na
musica
Beduina são o naay e rababeh ou rebec.Rababeh é um instrumento de uma corda simples com uma caixa sonora quadrada tocado como um violino. O rababeh foi levado para a Espanha pelos Arabes e distribuido a partir dela para a Europa com o nome rebec. É usualmente referido que Al-Farabi (10° seculo) foi o primeiro a mencionar o rababeh. Entretanto,Ali de Isphahan mencionou que o rababeh era usado na corte de Baghdad 2 seculos e meio antes disso. Esse instrumento é cotado como como um dos precursores do violino Europeu. O medieval xelami é na verdade o Arabe Zulami. Um instrumento inventado em Baghdad no começo do seculo nono.
A
exabeba
era
uma
pequena
flauta
lembrando
a
Arabe
Shabbabe ou Al-naay. Al-naay é um termo Persa. Palavras Arabes para
o
mesmo
instrumento
podem
ser
beQaSaba,
Shabbabe
ou
minjara. Al-naay é uma flauta vertical e um dos instrumentos mais antigos empregados na música Arabe. É apenas um simples tubo aberto feito de cana de açucar onde o instrumentalista sopra
diagonalmente
atraves
da
abertura.
Os
"cachimbos
de
vento" ,flautas simples, datam de antes da idade da Pedra e foram achados em todo hemisfério ocidental em tempos antigos.
Os instrumentos mais utilizados nas músicas árabes são: (ver anexo 1)
ps: É importante que estudemos os ritmos árabes, pois só assim iremos
conseguir
entender
os
diferentes
estilos
e
tipos
de
dança que possam existir.
Danças Folclóricas Dança Baladi Dança Gawaaze Meleya Leaff Dança com bastão, bastão duplo, bengala/ Raks al assaya Dança das Flores Khaleege Dança do Jarro Dabke Dentre outros
Como
folclore
entendemos
ser,
tudo
o
que
retrata
num
determinado momento a cultura de um lugar e de um povo.Por exemplo: Frevo, folclore do ceará. Não obstante, a dança árabe
também
possui
determinadas
seus
folclores,
regiões,
que
danças
possuem
que
são
figurino,
comuns
a
ritmo
e
características próprias para serem executadas.
Vamos
aqui
citar
alguns
tipos
de
danças
folclóricas
que
enriquecerão seu estudo e aprendizado na dança.
Dança dos Pescadores Dança egípcia realizada tanto por homens como mulheres, na qual os homens representam os pescadores e as mulheres representam os "peixes" que
estarão
na rede.
A
rede,
nesta
dança
pode
aparecer como um objeto real ou imaginário, através de mímica. O ritmo usado é o Fallahi. O traje é de marinheiro, coletes, calças e bonés típicos. Port said é uma cidade no litora do Egito,tal é Port Said. A sua construção foi determinada pela necessidade de haver um vasto porto, que fosse uma estação de navios, à entrada do canal, e primitivamente, para que engenheiros, maquinistas, directores de obras tivessem um centro.
Dança Baladi ou Dança Folclórica Urbanizada Muito difundida no Egito aonde as moças do campo vem para cidade grande e mostram suas raízes. O Baladi é quase sempre uma dança improvisada representada por movimentos suaves e ritmados por uma mulher que dança para sua aldeia. Dança de camponesas egípcias com pouca ou nenhuma movimentação de braços e deslocamentos e ênfase nos movimentos de quadril. O Baladi é uma dança popular dançada em caráter solo. Sua música contém improviso de um músico solando (taksim) e histórias de amor cantadas chamadas mawales. A partir desta dança novas "correntes" expandiram-se e através das várias influências que sofreu: ásiática, conferindo-lhe graça e postura, Índia e Pérsia, movimentos da cabeça, mãos e braços e da Turquia as ondulações, fizeram surgir um novo estilo de dança, a Raks el Sharqi , a dança clássica do mundo árabe. Quando se fala em daça Baladi não a como não falar de
Fifi Abdo A bailarina de maior sucesso atualmente no Egito. Dotada de um quadril incrívelmente potente na sua dança, forte e impressionante. Foi empregada doméstica de um músico que descobriu seu talento e iniciou sua carreira. Ganhou destaque ao demosntrar a força de seus quadris nos movimentos do baladi
puro. Fifi de sempre, o mesmo jeito de moleca, de menina baladi. A inovação fica por conta da Fifi cantando e de umas loucuras inusitadas que ela faz como, por exemplo, dançar um baladi escalando e fazendo uns movimentos no solo. Masa gente perdoa essas coisas, afinal, se não ousasse, não era Fifi... Em destaque tbem temos ! Najua Fouad Foi a maior bailarina do Líbano. Ainda ministra aulas mas sua performance decaiui muito após seu envolvimento com dogras na década de 70.
Hagallah Essa dança de celebração é realizada pelos beduínos da região de Mersa Matruh, próximo à Líbia. Relacionado ao kaf (palmas). O
Hagallah é
encontrado também
Médio.
Acredita-se
hag'l,
que
que
designa
a
em outras partes do Oriente
palavra
"saltar,
Hagallah,
pular".
É
venha
realizado
do
árabe
junto
dos
noivos no Zaffe (procissão), que corresponde também à época de colheita. Hagallah
refere-se
à
dança,
música
e
esta
celebração.
Familiares e amigos acompanham com cantos e palmas, mostrando sua solidariedade para com os noivos. A figura central da festa é uma bailarina, que pode ser membro da família da noiva. A bailarina pode estar total ou parcialmente coberta por véus. Ela dança à frente de um homem, denominado de kefafeen. Esta dança não representa uma disputa entre homens e mulheres, mas denota o poder entre estes gêneros, suas graças. A
mulher
caminha
com
passos curtos e
shimmies à
frente da
procissão. Ela pode portar um bastão ou um véu em suas mãos. O bastão não é manuseado como na dança Raks Al Assaya. No Iraque, há uma espada
versão para e
os
homens
o
Hagallah,
tentam
tirar
onde a seu
bailarina
véu.
porta
Algumas
uma
vezes
o
resultado é desastrosos, podendo haver feridos. O jogo sedutor na festa de casamento é muito complexo e hoje se encontra deturpado nas grandes cidades. No final da cerimônia, a bailarina ajoelha-se diante do kefafeen e entrega seu bastão
ou seu véu. E ele lhe dá um ou dois braceletes como símbolo de força e sorte diante da nova proposta.
Raksat al Assaya Pertencente ao repertório masculino o conhecido Tahtib, porém, tem seu lado feminino raksat al assaya. O uso deste por elas pode possuir um efeito figurativo. Ao desarmar o homem, a mulher egípcia toma o seu bastão, demonstrando sua graça e habilidade, e pretendendo igualar-se ao companheiro. Hoje, esta dança é conhecida mundialmente e nos últimos anos vem fazendo parte das apresentações de dança oriental. Inserida no contexto folclórico egípcio pelo mestre e coreógrafo egípcio Mahamoud Reda, onde uma das primeira bailarinas a a dançar com o bastão fora Fifi Abdo. Os instrumentos típicos para o Said são o Tabla (instrumento de percussão, parecido com um grande tambor), o Mizmar (instrumento folclórico de sopro) e o Rebaba (viola de uma ou duas cordas tocadas com um arco feito de crina). Os principais movimentos com o bastão são: os giros verticais, horizontais e transversais sempre em harmonia com o trabalho dos giros, deslocamentos e etc... Requer muita habilidade do bailarino. A precisão e a destreza são fundamentais contrastando com alguns movimentos brutos. Deve-se ter cuidado pois, na tentativa de atingir uma maior velocidade no giro do bastão, o movimento torna-se "pesado" quando não se treina o suficiente. A apresentação normalmente é acompanhada de palmas das pessoas que assistem. O traje deve ser fechado. Como vestidos ou as galabias que são as mais utilizadas . Podem ser um pouco mais folgados, preferencialmente com aberturas laterais para o deslocamento. É uma dança muito forte e geradora de muita alegria e entusiasmo. As musicas adequadas são os ritmos folclóricos, Said puro , ou said+baladi seguido do maqsoum, malfuf.
Ritmos folcloricos para dança com Bastão Maksoum Compasso 4/4, é um ritmo muito forte, no que se refere ao sentimento de animação. É considerado uma forma mais acelerada do ritmo baladi. Maksoum significa "cortado ao meio", alguma coisa que foi partida pela metade, isto deve-se provavelmente ao seu acento forte no contratempo entre o tempo um e dois. Sua diferença em relação ao ritmo Baladi é que o Maksoum principia-se com um Dum enquanto o Baladi, com dois Duns. É
amplamente utilizado na música moderna egípcia. Possui duas variações, uma rápida (normal) e uma lenta. Se tocado da forma mais lenta, torna-se uma variação de Masmoudi. O Baladi e o Maksoum são os ritmos básicos da música árabe. MAKSOUM Destros Direit Dum-D a Canhoto Esquer Dum-D s da Dum-ta
D,Dum, D D,Dum, D
ta,Dum ta
Said Traduzido diretamente para o português significa feliz, é um ritmo árabe bastante popular executado em ocasiões festivas. Na essência, Saaid é um Maksoum com sabor diferente. Muito popular no alto Egito, é o reverso do Baladi. Os dois Duns que iniciam o Baladi, aqui são encontrados no centro do compasso. Usualmente tocado de forma acelerada, possui acentos fortes, com sobreposições de graves por todo o compasso. Algumas vezes, o Saaid é tocado com uma antecipação do primeiro tempo, o que lhe dá uma característica mais quebrada e rica. Ritmo 4/4, originário de El Saaid, no Alto Egito, era chamada originalmente Raks Al Assaya ou Dança da Bengala, dançada por mulheres e é uma versão suave e muito mais delicada que a dos homens. Tradicionalmente usado para "Tahtib", uma dança marcial masculina, na qual os homens simulam lutar com longos bastões que fazem às vezes de uma arma. Seus movimentos são fortes, ágeis, marcados por saltos, giros e batidas de bastões. SAID Destros Direit DumD Dum,dum-D a Canhoto Esquer Dum,E Dum,Dum,E s da Dum,ta
DumDum,ta
Baladi Compasso 4/4, é sem dúvida o mais conhecido e mais utilizado ritmo para a dança do ventre. Este é um ritmo inserido no grupo dos derivados do Maksoum. Maksoum simples é a base de muitos ritmos e especialmente importante na música egípcia. Se você escuta música oriental
com acompanhamento de percussão, certamente reconhece o tradicional DT-TD-T do Maksoum. O Baladi é uma versão folclórica do significado da terra, do campo e envolve no Egito um pouco de regionalismo Maksoum, caracterizado pelos familiares dois dums que lideram a frase. A palavra Baladi significa meu povo, pode representar a terra natal e tudo o que tenha origem popular. Este ritmo é muito típico e o mais executado pelos músicos e cantores pop, principalmente no Egito, já que possui forte apelo comercial. Sempre seus acentos devem ser muito bem representados durante a dança. O Dum duplo tende a submergir quando há acompanhamento melódico por isso, às vezes, pode não ser ouvido de imediato, então utiliza-se como base, uma versão simples de Maksoum. Existem inúmeras variações do Baladi; e algumas possuem seu próprio nome, como por exemplo o Masmoudi Saghir (Masmoudi "pela metade"). Alguns músicos afirmam que o Baladi é, na verdade, uma versão folclórica do Maksoum. BALADI D2 Destros Direit Dum-Dum DED, Dum-DED a Canhoto Esquer Dum-Dum EDE, Dum-EDE s da Dum-Dum taka-tá, Dum taka-tá (emenda) taka-dum-dum taka-tá, Dum taka-tá BALADI
1D Destros Direit Dum DDED, Dum-DED a Canhoto Esquer Dum EEDE, Dum-EDE s da
Dum tatakata, Dum taka-tá (emenda) taka-dum taka-tá, Dum taka-tá
Malfouf Ritmo 2/4 egípcio bastante utilizado na Dança do Ventre, sobretudo nas entradas e saídas do palco, porque fornece uma conexão com os fluxos dos movimentos. O ritmo Malfouf também é chamado de "Laff" no Egito e significa "algo embrulhado, enrolado". Seus acentos nos Tácks dão um sabor especial. É muito similar ao nosso baião. Usado também em alguns folclores árabes e danças específicas, como por exemplo, o "Melea-Laff", a dança do lenço enrolado, típica egípcia e também "Raks El Shamadã", a dança do candelabro. Na primeira dança citada ele é mais acelerado e na segunda ele
é mais calmo. Malfouf é comum também no acompanhamento nas danças de grupo e coreografias modernas ou tradicionais. Durante espetáculos de dança do ventre é utilizado como "ponte" de movimento, ou seja, faz a passagem de uma situação cênica para outra. Para o estudo você pode desenvolver uma versatilidade de deslocamentos com a utilização do Malfouf. Laaf MALFUF Destros Direit Dum DEED Dum-DEED a Canhoto Esquer Dum EDDE Dum-EDDE s da Dum taka-katá, Dum taka-katá
Ayubi É um ritmo 2/4 simples e rápido, usado para acelerar (ou "aquecer") uma performance. Ele se encaixa bem com outros ritmos e geralmente é utilizado para "acentuar" outro ritmo. Não é executado durante tempos muito longos, pois torna-se monótono. É bem parecido com o ritmo Soudi. AYOUBI Destros Direit Dum-DE-D,Dum DED,Dum a Canhoto Esquer Dum-ED-E, Dum-ED-E,Dum s da Dum-taka-tá, Dum
taka-tá,Dum
Dum-Dum taka, Dum-Dum, taka, Dum-Dum-taka Comum e claro, é tocado no oriente desde a Turquia até o Egito. Lento para a dança tribal do norte da África, chamada "Zaar", que é realizada para afastar maus espíritos. São feitas oferendas de caças, carneiros, cabras, novilhos ou camelos jovens, num tipo de ritual. No Marrocos, numa versão mais acelerada, é presente no folclore e é tocado num compasso de 6 tempos. O som dele, dizem alguns, ilustra em forma de música o andar dos cavalos no deserto. Existe uma dança típica beduína que pode ser apreciada no Egito, onde um homem monta sem cela um cavalo árabe e comanda os movimentos do animal com seus pés. A música tem como base rítmica o Ayubi e a melodia desenhada por mizmar (flauta). Tudo permeado de improviso. Quando tocado com dois Duns, chama-se "Bayou".
Na dança, Ayubi aparece em momentos de transição na música e você necessita usar de criatividade, pois ele por si só é linear e não provoca inspiração gratuita. Atualmente este ritmo é executado dentro de espetáculos de dança, mas sem o objetivo ritualístico.
DABKE E THATIB A dança em si , é usada como forma de laser, mas principalmente como arte que desenvolve a criatividade do praticante, na beleza dos movimentos do corpo, e na harmonia da música, que traz nas melodia lembranças dos costumes e tradições. O ato de dançar o dabke despertando a alegria, o amor e a felicidade dos dias festivos das colheitas na primavera.
Origem e significados do Dabke A palavra Dabke traduzida significa, bater os pés . sendo que um dabíke significa um homem que dança o Dábke (a pronuncia correta da palavra acentuada). Nos tempos mais remotos o dábke era praticado apenas pelos homens, por isso que é conhecida como dança masculina. Surgiu na região das montanhas do Líbano e por influência de povos semitas, Berberos e povos de diversas outras regiões, pois como conhecimento histórico o Líbano foi palco de diversas invasões, como conseqüência a cultura foi sendo lapidada aos poucos. Em tempos antigos, antes de forros estáveis serem instalados nos lares Libaneses. Seus forros planos eram feitos de galhos de árvores que eram tapados com barro. Quando aconteciam as mudança de estação, especialmente o inverno, o barro rachava e consequentemente surgiam as goteiras em tempos chuvosos, era necessário um conserto. O dono da casa chamava seus vizinhos para ajuda- Al-Awneh- e os vizinhos iriam subir no forro. Eles seguravam as mãos, formavam uma linha e começavam a bater os pés enquanto caminhavam sobre o forro com a finalidade de ajustar o barro. Depois de um tempo, Al-Awneh, ficou conhecido como Dalunah, uma forma improvisada de Dabke cantado e dançado era para manter o compasso que era acompanhado por poucos instrumentos apenas um primitivo derbake de pele de peixe com estrutura de barro, uma table, acompanhados por um, nay e um mijwiz instrumentos musicais primitivos, marcavam o ritmo dos homens, que trabalhavam na correção das rachaduras dos telhados das casas feitas de argila. O ritmo primitivo conhecido como Dalunah,, tornou-se a base de todos os dabke´s, existentes. Como no inicio Dalunah, uma forma improvisada de Dabke cantado e dançado. Ele era usado para manter os homens trabalhando no tempo frio (isso estimulava maior energia pela pressão sangüínea). Conforme o tempo emergiu, a dança Dabke se tornou
uma das tradições Libanesas mais famosas. Hoje o Dabke é performance em toda casa Libanesa. O Dabke anima a vida, quando amigos e parentes se juntam em volta do mezze (petisco) Libanês com arak ou vinho e começam a praticar a dança.. Uma curiosidade imposta por Tasha Banat, ele diz que o dabke às vezes é dançado com um bastão, mas que não tem nenhuma relação com o Tahtib ou dança da bengala egípcia (Said). Ele diz que quando um galho reto de oliva é encontrado (algo muito incomum, considerando o jeito que as oliveiras crescem) é considerado sinal de boa sorte. O ramo pode ser retirado da árvore e esculpido em forma de uma bengala sem gancho, em geral em espiral. Então ele é levado durante a dança e pode ser balançado ou segurado no alto, para enfatizar, mas não é usado como instrumento marcial como o Assaya é no Tahtib... é apenas um símbolo de boa sorte! restaurantes, buffets e demais eventos.
Introdução das Mulheres no Dabke Como o passar dos ano as mulheres, as mulheres passaram a fazer parte do dabke, dançando um dabke misto ou um estilo tipicamente feminino com seus trajes medievais, típicos ou tradicionais. Nos dabkes mistos normalmente as mulheres tomam a posição ao lado esquerdo do cônjuge ou parceiro sendo que nos desenho coreográficos uma das mulheres destaca-se tanto pelo traje como pela posição que ocupa pois ela será responsável para puxar todas as demais mulheres no seu grupo. Assim como o Ras o homem principal, ou ponteiro que puxas o dabke nas longas correntes humanas que se formam. Os desenho dos passos femininos em comparação aos masculinos são mais suaves com marcações de pés, mas leves e sem as quebra de movimento muitas vezes utilizadas pelos homens. Como as populares caídas, abaixadas, pulos e saltos, conhecidos como mortal Árabe.
Desenvolvimento do dabke Tipicamente Libanesa. Nos dias de hoje o dabke tornou-se a dança tradicional e Nacional do Líbano é representada por todo o país, por dançarinos. Também dançasse o dabke nas regiões da Síria, Palestina e Jordânia Cada país te seu estilo próprio mas sem fugir as tradições. No inicio usava-se roupas tradicionais montanhesas. O tema da dança sempre está ligado á vida cotidiana nas aldeias.
As músicas populares com seu estilo próprio seguiam sem limite para parar, sendo assim, pode-se dançar o Dabke durante vários minutos sem intervalos . Com o passar dos anos as musicas foram ganhando novos instrumentos, e consequentemente o dabke foi sofrendo influências de outros passos, atualmente, usam-se, muitos passos de bale clássico, os cantos ainda tradicionais ganharam uma nova roupagem e deu espaço a peças teatrais, surgindo grandes obras Clássica ou modernas Árabes. Convém ressaltar alguns tipos de cantos que foram se formando ao longo dos anos, cantos este tipicamente utilizados, em situações especificas como as músicas Liturgicas no estilo as quais são religiosas e não podem ser dançadas, normalmente utilizadas para funerais ou orações outro estilo mais comuns como o dalaouna que consiste em colocar uma sufixo com terminação ouna no termino de uma estrofe, existem outros ritmos que diferem os cantos dos dabkes mas na sua execência todos os dabkes trazem em suas poesias, uma historia de um povo sofrido, o canto de marcha dos soldados, uma canção de amor, as boas nova de um casamento na colônia, ou simplesmente festejando uma boa colheita de trigo ou tâmaras.
Métrica Rítmica Ao contrário das musicas americanas, latinas e européias, as músicas de dabke na sua grande maioria, tanto as clássicas com a populares, não seguem a velha regra dos 44 compassos . Assim como a música , a dança segue no mesmo trajeto, pois as marcações estão na sua maioria em contra tempos quebrados em três e meio, quatro e meio ou seis e meio dependendo do ritmo a ser empregado. E da forma com que a coreografia é desenvolvida. Os dabkes populares , são formados por músicas típicas, e na sua maioria com mais de um ou dois séculos que foram editadas. Estas músicas foram ganhando novas roupagens ao passar dos anos e sem perder o contesto histórico que trazem nas letras as tradições do povo a que se refere. Os dabkes clássicos na parte música são cantos longos com uma introdução longa do solar de um cantor, que através de seu canto conta uma história que pode ser interpretada pelos dançarinos, assim como uma opera musical. Este estilo é muito comum em festivais como o Famoso Festival de Balbek realizado anualmente no mês de setembro. Na prática, o dabke popular é desenvolvido em filas que podem se quebrar em formações geométricas variadas. Os dançarinos podem dar as mãos ou colocá-las no quadril, com os cotovelos para fora. O líder é quem determina os passos da dança, guiando da ponta da fila girando seu lenço branco ou masmah no tempo da batida. Quando os outros dançarinos estão acompanhando devidamente, ele começa a enfeitar o passo que acabou de criar
com pulos, giros e viradas em que for hábil. Ele pode sair da fila e se mover nela para fazer passos sozinho ou desafiar os outros a dançarem sozinhos. O líder fica na ponta direita da fila, mas há pelo menos uma exceção notável, que é a (hora/debka) israelita, onde o líder fica na ponta esquerda da fila e esta move na direção oposta. O ritmo pode ser uma marcha reta e batida de pé, ou pode vir intrinsecamente sincopado. Os movimentos dos dançarinos variam de uma pisada à frente a um passo contínuo simples, dobrar o joelho várias vezes, uma combinação de pulo e chute e o batimento ritmado com o pé. Há também pulinhos, saltinhos e movimentos trabalhados com os pés. O sentimento (sensação) da dança é ditado pelos músicos particularmente o flautista tocando o Ney e pelo RAS (líder). A vantagem da flauta e também da table, na dança é que aquele que as toca, também pode participar da dança. Às vezes seu toque parece levar os dançarinos a um transe onde eles andam arrastando de sacudindo por muito tempo sem mudar o passo. Outras vezes ele pode incentivar pulos, gritos e até exaustão. Essa dança é realizada por grupos profissionais em apresentações e também por pessoas comuns em festas de casamento, etc...
Ritmos Para Dabke Jabalee Basicamente folclórico, os jabalees são pessoas muito simples, que moram nas montanhas do Líbano. Dança de roda usado muito nos países árabes, para comemorar um casamento ou algum acontecimento de muita alegria. JABALEE Destros Direit a Canhoto Esquer s da
Dum,Dum,Dum,Dum,DumDE,DE Dum,Dum,Dum,Dum,Dum, ED,ED
Dum,Dum,Dum,Dum,Dum Taka, Taka Dum,Dum,Dum,Dum,Dum, Taka taka
Malfouf Ritmo 2/4 egípcio bastante utilizado na Dança do Ventre, sobretudo nas entradas e saídas do palco, porque fornece uma conexão com os fluxos dos movimentos. O ritmo Malfouf também é chamado de "Laff" no Egito e significa "algo embrulhado, enrolado". Seus acentos nos Tácks dão um sabor especial. É muito similar ao nosso baião. Usado também em alguns folclores árabes e danças específicas, como por exemplo, o "Melea-Laff", a dança do lenço enrolado, típica egípcia e também "Raks El Shamadã", a
dança do candelabro. Na primeira dança citada ele é mais acelerado e na segunda ele é mais calmo. Malfouf é comum também no acompanhamento nas danças de grupo e coreografias modernas ou tradicionais. Durante espetáculos de dança do ventre é utilizado como "ponte" de movimento, ou seja, faz a passagem de uma situação cênica para outra. Para o estudo você pode desenvolver uma versatilidade de deslocamentos com a utilização do Malfouf. Laaf MALFUF Destros Direit Dum DEED Dum-DEED a Canhoto Esquer Dum EDDE Dum-EDDE s da Dum taka-katá, Dum taka-katá
Ayubi É um ritmo 2/4 simples e rápido, usado para acelerar (ou "aquecer") uma performance. Ele se encaixa bem com outros ritmos e geralmente é utilizado para "acentuar" outro ritmo. Não é executado durante tempos muito longos, pois torna-se monótono. É bem parecido com o ritmo Soudi. AYOUBI Destros Direit Dum-DE-D,Dum DED,Dum a Canhoto Esquer Dum-ED-E, Dum-ED-E,Dum s da Dum-taka-tá, Dum
taka-tá,Dum
Dum-Dum taka, Dum-Dum, taka, Dum-Dum-taka Comum e claro, é tocado no oriente desde a Turquia até o Egito. Lento para a dança tribal do norte da África, chamada "Zaar", que é realizada para afastar maus espíritos. São feitas oferendas de caças, carneiros, cabras, novilhos ou camelos jovens, num tipo de ritual. No Marrocos, numa versão mais acelerada, é presente no folclore e é tocado num compasso de 6 tempos. O som dele, dizem alguns, ilustra em forma de música o andar dos cavalos no deserto. Existe uma dança típica beduína que pode ser apreciada no Egito, onde um homem monta sem cela um cavalo árabe e comanda os movimentos do animal com seus pés.
O ritmo tbem surgem como base em músicas para dabke, na versão para dabke ela ganha um toque acelerado alternando entre outros toques. A música pode ter como base rítmica o Ayubi e a melodia desenhada por mizmar (flauta). Tudo permeado de improviso. Quando tocado com dois Duns, chama-se "Bayou". Na dança, Ayubi aparece em momentos de transição na música e você necessita usar de criatividade, pois ele por si só é linear e não provoca inspiração gratuita. Atualmente este ritmo é executado dentro de espetáculos de dança, mas sem o objetivo ritualístico.
UM POUCO SOBRE O POVO
BEDUINOS
A península arábica localiza-se na Ásia ocidental, entre o mar Vermelho, o oceano Índico e o golfo Pérsico; é quase tão grande quanto a Europa ou a Índia, mas, ao contrário destas, é uma região árida. Com exceção das regiões montanhosas do sudoeste (Iêmen), a maior parte dos seus três milhões de quilômetros quadrados apresenta um clima desértico, que dificulta a sobrevivência do homem. Apesar disso, sabe-se hoje que as primeiras tribos cruzaram esse deserto em cerca de 1500 a.C., época em que ocorreu a domesticação do camelo. O povo árabe era formado por tribos de beduínos, que viviam do pastoreio. A escassez das chuvas nas regiões desérticas impôs a esse povo um deslocamento constante em busca de pastagens para os animais. Na região sul da península, a ocupação deu-se de maneira mais perene: no Iêmen as primeiras povoações surgiram antes da domesticação do camelo. No início da era cristã, surgiram ali alguns remos poderosos. Nas regiões mais ricas em chuvas e nos oásis mais férteis, algumas cidades cresceram através do comércio de caravanas que percorriam o interior do deserto. Antes do século VII, ou seja, antes do surgimento do islamismo, o povo árabe estava dividido em dois grupos: os árabes do deserto, no interior da península, e os árabes das cidades, no sudoeste da península; o traço de união entre esses grupos era a língua. A tribo era o fundamento de toda a vida social e política. A manutenção dessa ordem tribal era reforçada pelas leis de solidariedade, que tornavam a segurança de cada um de seus membros uma questão de interesse coletivo: cada membro da tribo podia mobilizar todo o grupo quando se sentisse ameaçado; ao mesmo tempo, qualquer membro de tribo inimiga podia ser alvo de uma revanche. Esse principio de solidariedade tribal reforçava os laços de união entre os membros de cada tribo e acentuava os particularismos. O COMÉRCIO DE CARAVANAS A região do Iêmen era ligada à Palestina por uma rota de comércio de caravanas que atravessava o interior do deserto. Algumas cidades, ao longo dessa rota, surgiram e prosperaram. Para proteger esse comércio e atrair as tribos vizinhas,
algumas dessas cidades criaram as “casas de Deus”, templos para a adoração coletiva dos deuses de cada tribo. Realizavam, também, feiras anuais, durante as quais se impunha uma paz sagrada entre as tribos rivais, garantindo a tranqüilidade necessária para as transações comerciais. Duas cidades se destacaram nessa época: · Iatreb, situada no oásis do mesmo nome, era particularmente fértil e se tomou rica graças à cultura de tâmaras e cereais, que se destinavam a mercados distantes, às caravanas e às tribos beduínas que visitavam seus mercados. · Meca, um pouco mais ao sul de Iatreb, tomou-se grande centro comercial e de peregrinação, graças ao templo da Caaba, pedra mística que atraía, anualmente, milhares de peregrinos. As cidades da Arábia eram habitadas por comerciantes e artífices e governadas por um conselho de representantes das famílias mais poderosas e ricas de cada tribo.
A dança A dança tambem esta presente na cultura de algumas tribos de, que cavolga pelos deserto com seus belos puro sangues cavalos de origem arabe, muito bem retratados nos contos, a danças de estilo forte, marca a expressão viril, das tribos guerreras que até hoje ainda cavalgam pelo deserto.
Tahtib Originaria de El Said, região do alto Egito, Nos tempos antigos, quando chegava o final da tarde, os pastores que tangiam rebanhos com bengalas ou bastões dançavam alegremente com suas famílias, nos Oásis e em volta das tendas, nas noites enluaradas. Sabemos que o uso do bastão faz parte da dança "tahtib", e este instrumento, que hoje é usado como forma de adorno ou para demonstrar habilidades, símbolo de virilidade entres os homens o bastão, também serviu em tempos remotos como arma de defesa e ataque nas lutas e combates. O tahtib pode ser dançando com um ou dois bastões sendo eles de preferencia retos e maciços, os bastões originais são pesados por serem feitos de cana egipcia uma especie do cana reino. Atualmente temos encontrados bastões feitos em taquara ou bambu por serem mais leves para o manuzeio
Ritmos para dançar Tahtib dum tak takdum ta Maqsound : tak dum tak dum taktak dumdumdum ta Said Dabke :
Laff :
dum taktak dum taktak dum São três ritmos básicos muitas vezes executados na sua raiz mais simples, com marcações bem fortes e caracteristicas.
O que é FallaHeen A palavra Fallaheen (falahi) vem da palavra felahin, a qual se refere as pessoas do meio rural que tem como atividade principal a agricultura. Berço de uma das mais importantes civilizações antigas, o Egito é um dos primeiros paises do mundo onde a agricultura começou a ser praticada. Apenas 4 % das terras egípcias são aproveitadas para o cultivo já que 95% do território é dominado pelo deserto as exceções são a costa do mar Mediterrâneo e as margens do rio Nilo. O Nilo é fonte de vida e de trabalho do povo egípcio. Por isso 90% da população concentra-se numa estreita faixa de terra de 50 mil kilometros quadrados. Deste que a barragem de Assuã foi ampliada em 1969, deu-se irrigação para prática da agricultura o ano todo o que não ocorria anteriormente pois só era praticada pelos fallahens quando ocorriam as cheias do Rio. Os produtos mais cultivados por estes povos são algodão cana-de-açúcar, cravo da índia, milho, arroz, trigo e tomate.
Musica Falahi tem é o nome q se da ao ritmo utilizado por este povo nas sua celebrações, ele tem significado semelhante ao maksound. Dependendo do sentido da canção , palmas podem ser substituídas, por batidas regulares ou nenhuma das duas são usadas. As mãos para este ritmo são muito importantes. Todas as variações podem ser tocadas em uma certa ordem e num tempo determinado elas podem também ser usadas numa batida básica, ao fundo dando sustentação a outros ritmos. Você pode usar um pouco das variações do maksound por falahi, se você toca-las em um longo tempo . O tempo mais longo é o mais simples para estas variações. O traje A vestimenta fellaheen é simples e básica na mulheres uma galabia com babados e com os cabelos cobertos por um longo véu e uma espécie de tiara.
ritmo
Maksoum MAKSOUM
Destros Direit Dum-D a Canhoto Esquer Dum-D s da Dum-ta
D,Dum, D D,Dum, D
ta,Dum ta
FALAHI Destros Direit Dum-D-E a Canhoto Esquer Dum-D-E s da Dum-ta-ka
Raksat Al
D,Dum, D D,Dum, D
ta,Dum ta
Mannadil
Conhecida como dança dos lencinho, é um estilo folclórico extremamente feminino. Tem como rítimo base um saffe ( ritmo egipcio ) porem a dança é praticada no Líbano. Durante as festividades das colônias e Pequenos festivais
Raksat Ghawazee Leyla bint ish-Shamaal é a pessoa que escreveu o artigo a seguir. Eu apenas traduzi para que todas que ainda não podem ler em Inglês também possam aproveitar as informações abaixo. Lulu Sabongi 25 de novembro 2003 As ghawazee são as dançarinas públicas existentes no Egito. Hoje em dia se usa o termo ghawazee pra qualquer dançarina que se apresente em eventos ao ar livre, como casamentos de pessoas simples ou festivais religiosos. Durante algum tempo, mesmo no ápice do período islãmico clássico, de 800 ac até 1300 ac, o termo ghawazee, que pode ser traduzido como " invasores do coração", provavelmente se referia as dançarinas livres que se apresentavam publicamente e aos cantores, pertencentes ao Nawar, descendentes dos ciganos Romanis, que migraram para o sul do Egito, na área rural durante a Idade Média. Instrumentos musicais antigos como Mijwiz e o Rebab, representados nas paredes de tumbas egípcias, são ainda hoje utililizados pelos músicos nawar. Os movimentos das ghawazee assim como sua música
tradicional não parecem ter se modificado com o tempo. É como se pouco ou nada tivesse sido tocado pela modernidade.
Nos últimos 20 anos, uma família de músicos e dançarinas do sul do Egito se tornou famosa. As Banaat Maazin, literalmente , filhas de Maazin, tem sido dançarinas por gerações, e são muito conhecidas por seu estilo peculiar nas apresentações. Elas aprenderam a dança de suas mães e avós. O patriarca , Yusef Maazin, morreu há muitos anos atrás, e agora apenas Khairecya, a mais nova das filhas de Maazin, ainda se apresenta. Suas irmãs e primas se casaram, o que geralmente encerra a carreira de uma dançarina, ou se aposentou por outra série de razões, incluindo a falta de trabalho em função da pressão exercida pelo ressurgimento dos grupos fundamentalistas muçulmanos. Yusef não tinha filhos para se tornarem músicos ou gerenciarem as dançarinas perpetuando os negócios da família. Como a história da família se perdeu, a tradição oral deste estilo de dança também pode desaparecer porque as filhas se recusam a aceitar que suas crianças cresçam na mesma profissão familiar. Em sua forma típica de dança folclórica Egipcia, a seqüência ghawazee não é coreografada, em lugar disso, as dançarinas, usualmente tocando sagat, e músicos seguem um programa musical familiar que não tem uma estrutura fixa, com configurações típicas de dança, intercaladas com esquemas de entretenimento, como por exemplo ter um Rabeb colocado sobre o peito da bailarina enquanto está sendo tocado. As dançarinas freqüentemente imitam as danças tradicionais masculinas, como o tahteeb ou danças de luta, ou mesmo a dança dos cavalos, brincando durante sua dança com um bastão ou bengala. Em casamentos e festivais, as ghawazee muitas vezes dançam em grupo, formado por pessoas da sua própria família. Quando existe a possibilidade, dançam sobre pequenos palcos e até mesmo nas mesas. As vezes se revezam dançando sózinhas ou em pares, ou em pequenos grupos que se modificam em sua formação durante o decorrer da dança. Apesar da dança ser ao vivo, os movimentos são muito relaxados e ambos, musicos e dançarinas se mesclam muito bem. As apresentações em casamentos podem durar de seis a oito horas, e os artistas descansam muito pouco durante todo o tempo. Tenho sido uma estudante de dança oriental desde 1988, estudei dança tradicional do oriente Médio e também danças folclóricas do norte da África com inúmeros professores conhecidos nacionalmente por terem viajado para o Egito e visto as danças em sua forma autêntica em casamentos ou festivais religiosos mawalid - Estes instrutores incluem, Barbara Siegel ( Habiba). Sandra Shore( Cassandra) e Zahara Zuhair. Sou também muito sortuda por ter tido a oportunidade de ter visto a dança ao vivo. Numa viagem a Turquia e Egito em 1996, enquanto estava em
Luxor, eu assisti a uma aula apresentação com Khairecya Maazin.
de
dança
seguida
de
uma
Khairecya contratou um grupo de 4 músicos para aquele dia, tivemos dois percussionistas tocando tabla e tabla baladi, e dois rebabs. Provavelmente o melhor exemplo de musica do interior do alto Egito é disponível em fita cassete e cd, pelo famoso músico saidi Metqal Kanawe e sua banda. Instrumentos típicos da região incluem o que conhecemos pelo nome de derbak, Tabl baladi, mizmar, snujs e Rebab. Ela acompanhava os músicos enquanto dançava com seus snujs, tocando acentos simples, ou triplos, e combinações múltiplas em qualquer seqüência que ela quisesse. Entre as ghawazee os snujs são tocados improvisadamente, para dar base as frases de ritmo,muito raramente são utilizados para iluminar ou tornar mais claros a melodia. Snujs são instrumentos de percussão, geralmente utilizados para auto acompanhar a própria bailarina e nunca deveriam ser usados por propósitos visuais. Ghawazze que não é fluente com o instrumento simplesmente não o utiliza. Khaireeya não ensinava os passos quebrando em pedaços didaticamente como as professoras ocidentais, mas simplesmente ia através deles com a música. Pela maior parte do tempo ela costumava manter o shimmie vibrando, parada ou em movimento enquanto sobrepunha os mesmos a um outro movimento de quadril. Ocasionalmente adicionava outros passos como shimmies com os ombros, ou deslizamentos de cabeça ou até mesmo pisava o chão para enfatizar os acentos da música. Pisotear também poderia ser a forma utilizada em casamentos populares para quebras a mesa onde as dançarinas se apresentavam. A quebra da mesa e outros truques simples circenses ,tais como balançar uma cadeira pelos dentes, são vistos como ultrajantes e raramente presenciados por platéia ocidental, mesmo hoje em dia.
Khaireeya freqüentemente trocava seus passos meio largos para seguir mudanças no ritmo, e parecia confusa quanto solicitada a repetir os mesmos. Assim como suas colegas, não existia para ela o conceito de coreografia- ela apenas dança. Isto é muito típico de outras ghawazee também e esta característica oferece um vívido contraste com as dançarinas profissionais e professores no Cairo, muitos dos quais com conhecimento em dança clássica. A maioria destes profissionais, como Mahmoud Reda - fundador e diretor do Grupo Reda no Cairo- e Madame Daulet Ibrahim - no passado membro do grupo folclórico nacional do Egito e coreógrafa da bailarina Nagua Fouad. Esses nomes acabaram se tornando famosos no Ocidente como instrutores em workshops, dentro dos Estados Unidos e Europa, assim como responsáveis pela preparação e direção das estrelas em ascensão, que se apresentam nos hotéis cinco estrelas e night clubs do Cairo, Alexandria, Casablanca e Tanger. Apesar destes
professores serem fluentes e muito bem formados no estilo regional e folclórico da dança, eles criaram shows com uma abertura inusitada para a modernidade, talvez em função de ter um público mais sofisticado, acabaram por oferecer uma abordagem mais elaborada, e porque não dizer ocidentalizada em suas criações. Historicamente, apesar de muitas ghawazee serem famosas e muito solicitadas como artistas, sua raiz cigana era e continuou a ser um motivo para deixá-las a margem da sociedade. Isto se deve aparentemente a duas razões. Em muitas áreas do Oriente Médio, incluindo o Egito, o caráter moral das dançarinas e músicos que se apresentam publicamente para platéias mistas de homens e mulheres, é altamente suspeita. Muitas das dançarinas eram e ainda podemos encontrar hoje outras que são, prostitutas, e, em diversas épocas a palavra ghazeeya foi usada como sinônimo com a palavra "prostituta" no Egito. No século dezesseis durante o reinado Otomano, dançarinas eram categorizadas junto aos grêmios e grupos comerciais de cortesãs para propósitos de taxação de impostos. Também por serem ciganos eram vistos como estrangeiros ou forasteiros na comunidade em que viviam, e portanto insatisfatórios como fazendo parte do dia a dia da comunidade. Isto é ilustrado claramente por um sério insulto , que pode ser escutado até hoje na parte sulista do Egito, " yabn al-ghazeeya" literalmente traduzindo, "filho da ghazeeya". Isto acaba contribuindo para o isolamento cultural e a resultante natureza estática da sociedade Nawar, a qual isola suas tradiçõesincluindo as apresentações, e o estilo ghawazee, das modernas e ocidentais influências, e ajuda a preservá-las. O artigo de vestuário conhecido como casaco ghawazee, é talvez o mais famoso traje usado por artistas de rua no Egito, graças a artistas europeus como Gerome. Derivado de um traje que é no final das contas, persa em sua origem, este casaco ou colete, teria sido introduzido na parte norte ou baixo Egito com a expansão do Império Otomano no século XVI. Outrossim, a maioria das descrições do casaco ghawazee, mostrando o mesmo enrolado ou cortado logo abaixo do busto, são do século XVIII ou depois desta época, o que permitiu pintores ocidentais ter sua própria versão deste traje, eternizado em telas que contavam as impressões sobre esta parte do mundo. Enquanto ensinava, Khaireeya usava um vestido de corte similar ao que é chamado de "l'ancient tunic" por antrolologistas, muitas vezes referido como vestido baladi por dançarinas. O colete e a saia usada para apresentações, favorecida pelas ghawazee durante a maior parte do século vinte - o qual evoluiu do colete turco do séc. dezoito e foi supostamente criado por ancestrais de Banaat Maazin- foi substituído por vestidos com bordados e franjas e cintos similares aos usados como trajes folclóricos no placo, e hoje em dia utilizados por bailarinas profissionais no Cairo. Por outro lado, os mesmos trajes hoje usados no Cairo derivam
dos vestidos folclóricos cobertos por fileiras e fileiras de franjas de canutilho e contas, que as ghawazee criaram para os shows turísticos nos anos cinquenta. Por último, seria bom enfatizar o quanto este estilo de dança tem se perdido. A contínua ameaça de violência em festas de casa ca same ment nto o por po r fu fund ndam amen enta tali list stas as re reli ligi gios osos os te tem m des destr truí uído do a tradição de contratar dançarinas para as cerimônias de bodas em algu al guma mas s ár área eas s do Eg Egit ito. o. Em al algu guma mas s oc ocas asiõ iões es, , as ca casa sas s da das s famí fa míli lias as qu que e con contr trat atar aram am um uma a ba bail ilari arina na, , fo fora ram m li lite tera ralme lment nte e post po stas as ab abai aixo xo po por r gr grup upos os en enfu fure reci cido dos. s. Co Cons nseq eque uent ntem emen ente te , auto au tori rida dade des s lo loca cais is pe perm rmit item em a da danç nça a de fo form rma a le lega gali liza zada da medi ant e u m a co ncessã o , o qu e oco rr e é qu e pa r a t e r a auto au tori riza zaçã ção o of ofic icia ial, l, os re requ quer erim imen ento tos s e im impo post stos os pa pago gos s sã são o alta al tame ment nte e pr proib oibit itiv ivos os.N .Nes esta ta at atmos mosfe fera ra, , a ge genu nuín ína a dan dança ça da das s ghawazee pode desaparecer completamente, e apenas aquelas que tenham se esforçado para aprender delas e reproduzir de forma verdadeira aquilo que viram, poderão manter este estilo vivo em algum outro lugar. Para aquelas que desejam recriar uma forma tradicional de dança como a dança de Banaat Maazin, tome muito cuidado para manter a prec pr ecis isão ão ta tant nto o qu quan anto to fo for r po poss ssív ível el. . Em tr troc oca, a, se seu u cu cuid idad ado o servirá para prolongar a existência dessa forma histórica de danç da nça, a, e ma mantê ntê-l -las as et etnic nicam amen ente te e te tecn cnica icame ment nte e dis disti tint ntas as do gênero conecido como forma geral pelo nome de Dança Oriental. Glossário almah, awalem (pl.) Artistas egípcias preparadas ou eruditas bint, banaat (pl.) filha menina. ghazeeya, ghawazee (pl.) dançarina, "invasora do coração" jawhari Cortesãs turcas e escravas, literalmente
jóias.
rebab reba b in inst stru rume ment nto o de co cord rdas as fo folcl lclór óric ico o to toca cado do co com m um ar arco co, , poderíamos dizer que seria o avô do violino mijwiz flauta com palheta dupla, com possibilidades para som grave. mulid, mawalid (pl.) Festival religioso muçulmano, que data do século doze antes de Cristo. tabla Tambor em forma de taça, tocado com as mãos, muitas vezes chamado de derbak tabl beledi Tambor dupla face tocado com varas. sagat jogo de quatro címbalos de dedo feito de bronze, usados no polegar e no dedo do meio de cada mão.
Dança das Flores
A da danç nça a da das s fl flor ores es ta tamb mbém ém é co conh nhec ecid ida a co como mo da danç nça a da primavera, ou seja, justamente por que nesta estação do ano que mais se adapta ao surgimento das mesmas, com as floradas dos pess pe sseg egue ueir iros os e de dema mais is pla plant ntas as, , pa para ra os ar arab abes es a es estaç tação ão da das s flores, flores, representa representa o surgimento surgimento d de e uma nova nova vida, vida, de uma nova nova caminhada. E m al guma s pa ise s com o Lib an o e S iria , a prim aver a representa algo mais ela traz, a alegria e felicidade e a vida, é muito muito com comum um oc ocorrerem orrerem grandes festivais festivais no no mês de set setembro embro data em que se inicia a primavera. Assim como é de costume as festas são para homenagear homenagear as colheitas colheitas e a vida do campones campones alegre e festivo que dela vive. No egito um casamento campones possui rituais simples mais que tem em seus detalhes coisas comuns e representativas muito importantes importantes e com muitos muitos signifi significados, cados, o povo Baladi seja ele ele falahi ou Saied tem algo em comum com a dança das flores. Na realidades o rito se incia com a água onde as mulheres limpa o palco onde sera realizado o casamento, a água retirada do rio tem a pureza e o poder de retirar tudo que a de ruim no ambi am bien ente te, , log logo o a se segu guir ir su surge rgem m as mu mulh lher eres es co com m se seus us ces cesto tos s chei ch eios os de pet petal alas as de fl flor ores es co colo lori rida das s e de ar arom oma a ag agra radáv dável el para pa ra pe perf rfum umar ar o am ambi bien ente te e tr traz azer er a al aleg egri ria a a es esta ta no nova va primavera que se inicia, esta parte do ritua é importantissima pois as flores enfeitam e dão o colorido fino e elegante ao loca lo cal, l, en enrr rriq ique uece ce os ol olho hos s de qu quem em ch cheg ega a pa para ra re rece cebe ber r os noivos, elas tbem criam um tapete colorido de flores para que os noivos possam passar . Eis que surgem então o fogo este mais importante de todos. Uma Um a mu mulh lher er condu conduzi zind ndo o um o ca cand ndel elab abro roso sobr bre e su sua a ca cabe beça ça, , iluminado por dezenas de velas brancas, o brilho intenso, traz a luz que iluminara os caminhos dos noivos até o altar , a funç fu nção ão do fo fogo go da das s vel velas as é limp li mpar ar o amb ambie ient nte e dos dos ma mal l espiritos que ali ainda percistem em ficar. A luz ilumina e traz tr az a paz que qu e rei reina nará rá ne nest sta a nov nova a fam famili ilia a que surge surgem m com a primavera. Mais não termina ai atraz dos noivos ainda existe um gran gr ande de co corte rtejo jo co com m co conv nvida idado dos s e cl clar aro, o, nã não o po podi diam am fal falta tar r os músicos, que vão animar a festas, por 3 dias seguidos. Bem em em resu resumo mo é import importante ante sabe saber r que a dança dança das flore flores s tem seu papel importante, ela representa apenas uma parte, um terço apenas, de um ritual, ritual, que foi tranformada tranformada em em danç dança a mais poss po ssui ui se seu u si signi gnifi fica cado do de dent ntro ro do co cont ntest esto o ge gera ral l da das s da danç nças as arabes.
Danza de la Flores La danza de las flores también se es conocido como baila del res resort orte, e, cua cualqui lquiera era, , exa exacta ctamen mente te por porqué qué en est esta a est estaci ación ón del año es que más si adapta al brote las flores, como las florad flo radas as de lo los s árboles árboles de melo melocot cotón ón y excesi excesivam vamente ente otra otras s plan tas , par a lo s árabe s , la est ació n de la s flor es, representa el brote de una nueva vida, de un nuevo caminado. E n a lguno s país e s com o Lí ban o y Si rio , e l res orte representa algo más. El trae, la alegría y la felicidad y la
vida, vida , es está tá muy co comú mún n oc ocur urrir rir lo los s gr gran ande des s fe fest stiv ival ales es en la las s fechas del mes de septiembre donde si inicia el resorte. Así como com o es lo cos costum tumbre bre que quela la fies fiestas tas son par para a agrade agr adecer cer las cosechas y la vida del campesino alegre y festivo que de ellas vive. En él Egipto rituales rituales simples simples del campo como una unión, tien ti ene e en sus cost co stum umes es detal detalle les s mu much chos os repre represe sent ntat ativ ivos os, , impo im port rtan ante tes s y co con n mu much chos os si sign gnif ific icad ados os, , la ge gent nte e de Bal Balad adi i , Falahi o Saied , tienem algo con la danza de las flores. En la realidad el ritual se incia con el agua, donde las mujeres limpian el palco donde a de se realizar la unión, el agua quitada del río, tiene el purenes y la energía de quitar todo que del malo tiene en el ambiente, pronto para seguir las muje mu jere res s co con n su sus s ce cest stos os ll llen enos os de los lo s pé péta talo los s de flo flore res s coloridas y del aroma agradable perfumar el ambiente y traer la alegría a este nuevo resorte que si el iniciado, esta parte del ritual es importantissima por lo tanto las flores adornan y dan el colorante fino y elegante al lugar, enrriquece los ojos de quié qu ién n ll lleg ega a pa para ra re reci cibi bir r lo los s fi fian ancé cés, s, ta tamb mbie ien n cr crea ean n un una a alfo al fomb mbra ra col color orid ida a de fl flor ores es de mo modo do qu que e lo los s fi fian ancé cés s pue pueda dan n pasa pa sar. r.Aq Aquí uí es qu que e ap apar arec ecen en en ento tonc nces es el fu fueg ego, o, este es te má más s importante de todos. Una mujer que conduce uno el candelabro en su cabe cabeza za, , ilumina iluminado do por por muchas muchas velas ve las blan blanca cas, s, el brill brillo o inte in tens nso, o, trae tr ae la luz luz que ilum ilumin ina a el cam camin ino o de los fian fiancé cés s hasta el altar, la función del fuego de las velas es limpiar el ambi am bien ente te de los espi espiri rito tos s malvad malvados os que perc percis iste tem m allí al lí en quedar. La luz ilumina y trae la paz que reinará en esta nueva familia que aparecen con el resorte. Más que no acaba allí lo trae tr ae de lo los s fi fian ancé cés s to toda daví vía a ex exis iste te gr gran an co cort rtej ejo o co con n la las s huéspedes y claramente, no podían carecer a los músicos, que van cantar e tocar la musica, por 3 días seguidos. Resumiendo es importante bien saber que la danza de las flor fl ores es ti tien ene e su pa pape pel l im impo port rtant ante, e, re repre prese sent nta a sol solam amen ente te un una a porción, un terço solamente, de un ritual, que fue tranformado en danza pero tienes su significado dentro de la generalidad de las competencias de las danzas árabes.
SIWA Folclore de Siwa Geografia Siwa Si wa esta esta local localiz izad ada a na regi re gião ão de Mersa Mersa Matru Matruh, h, próxi próximo mo à Líbia Siwa é um oasis, próximo próximo do litoral litoral de alexandria alexandria e da cidade do Cairo, encrustado no deserto do Saara assim dizendo, Oasis d de e Siwa é uma região região de popu população lação n na a sua grande grande m maioria aioria negros e mulatos simples no seu modo de vida porem possuem em seu vilarejo, as suas paisagens mais belas do egito, que mudam
conforme as ações da natureza como tempestades de areia e a ação do sol sobre a paisagem . .
A dança Essa dança de celebração é realizada pelos beduínos da região de Mersa Matruh, Esta dança não representa uma disputa entre homens e mulheres, como quase todas as danças folcloricas egipcias, a dança de Siwa também traz consigo os seu siginificados, sendo que um deles, o qual estaremos retratando neste momente, se trata de um cerimonial, que começa desde o momento em que os futuros noivos se encontram, até os ritus básicos do casamento. Assim como na hagalla tão conhecida por nos brasileiros, A dança Siwa, assim dizendo, começa desde o momento em que os noivos sonham um com o outro idealizando como será o futuro deles, passando pelo momento do encontro, as vezes um uma pequena disputa entre os homens para conquistar o coração da escolhida, algo raro mais acontece. O interessate que na dança de Siwa existe um toque mais romantico entre os noivos. Tanto os amigos do noivo como as amigas da noiva, acompanham com cantos e dança, mostrando sua solidariedade para com os noivos. A figura central da festa sempre é o casal, toda a atenção da festa esta voltada a eles.
Os trajes As bailarina trajam uma galabia de cores brancas e pretas com lenço amarrado na cabeça. Elas participam sempre ao lado da noiva . O homem traja muitas vezes uma bata branca ou túnica curta e calça cheruei branca com turbate na cabeça.
Os movimentos básicos femininos. A mulher caminha com passos curtos e pequenos pulinhos para as laterais as mão com pouco movimento estão quase sempre elevadas a sima dos ombros, os punhos sempre quebrados e com quase nenhum movimento nas mãos, a bailarina pode portar um véu em suas mãos ou não. O jogo sedutor na festa de casamento ao contrario da hagalah( dança das palmas) não é muito complexo, ao final o noivo presenteia a noiva com um lindo tecido vermelho que lhe é enrrolado a cintura da noiva simbolizando assim o laço entre os noivos.
Os movimentos básicos masculinos
Um pouco mais complexo que o movimentos das mulheres, pois em Siwa é comum os homens se reunirem para beber, cantar, tocar e principalmente dançar, a dança masculina Siwa, possui uma pequena oscilação nos quadris e trocas variadas nos passos. as mão trabalham o tempo todo com movimentos o que mais imprecionam pelo cincronismo perfeito que os homens executam em seus movimentos. Em resumo o sincronismo dos homens e a delicadeza dos moviementos femininos juntos formam uma dança rica em detalhes que ao ritmo do ayub ou maqsound encantam aos olhos de quem participa ou estudo este estilo folclorico egípcio.
Dança do Jarro Raks Al Barik Dança do Jarro. A vida em regiões desérticas e a forte repressão sexual, estimularam a mente de cantadores e músicos. Alguns compunham versos e rimas de amor para cantar a beleza das moças que iam buscar água na fonte, no rio ou nos grandes posso comunitarios localizados nos pequenos vilarejos. Essa tradição é tão antiga que se perde no próprio tempo. As mulheres, para carregarem os pesados jarros cheios de água, colocavam tecidos sobre a cabeça e andavam equilibrando os grandes potes. Muitos desses jarros eram feitos de barro. Em regiões como na Tunísia o jarro é um elemento que faz parte da cultura e do cotidianos da população A habilidade de equilibrar um jarro sobre a cabeça, nasceu um tipo de dança comum no Norte da África. Muitos senhores de escravas ofereciam para seus hóspedes, exóticas apresentações na hora de servir o vinho. As coreografias eram marcadas por giros e movimentos rápidos dos pés, sem que uma gota sequer do conteúdo dos jarros caísse no chão. Ao final da apresentação, o líquido era despejado em taças de metal para ser bebido pelos convidados. A versão masculina da dança constitui na abilidade do Derjek equilibrar muitas vezes até quinze jarros sobre a cabeça como um malabarismo incrível. Derjek é uma ilha localizada no litoral da Tunisia onde são fabricados a maioria dos jarros vendidos pelos comerciantes são famosos pela sua qualidade considerados os melhores jarros. O traje bem atipico ao comum, a dança nesta região utilizasse de muita rena nas mãos e nos pés , muitos adornos q podem ser em ouro ou prata usados nos pés, pescoço, orelhas e nos braços e principalmente como vestimenta o Sari tecido muito comum na Tunisia, pois assim como em outros paises dos emirados, é muitos comum a utilização de objetos e tecidos vindos da India.
Dança dos lençinhos Rakast al manadil A Tunizia foi palco de diversas invasões e domições otomanas e Françesa, durante a invasão da França era extremamente proibido a utilizar ou exibir as cores do pais, sugeito a penalidades. A dança dos lencinhos surgiu mediante ao protesto inposto pelas mulheres tunizianas frente a repressão impostas pelos invasores da França, utilizandos de pequenos lencinhos brancos e vermenlhos elas desfilavam pelas ruas em cortejo ao ritmo tipico da da zaffe ritmo tbem usado para casamentos e para danças tipicas em seu país, balançando e agitando seus pequenos lenços em protesto a invasão e as doutrinas inpostas pelos invasores.
Andaluz muito mais q uma dança. Existe toda uma historia por traz deste segredo ! Árabe andaluz é um dialeto da língua árabe. Era falada na Península Ibérica (p.iberica--- A Península Ibérica é uma península da Europa localizada no sudoeste deste continente. É ocupada por três estados, Portugal, Espanha e Andorra, e um território britânico, Gibraltar. Durante a época dos descobrimentos tornou-se a principal potência mundial, devido à supremacia de Portugal e Espanha em relação aos outros territórios. ) Al-Andalus (em árabe: ننندلس )اfoi o nome dado à Península
Ibérica pelos seus conquistadores islâmicos do século VIII, tendo o nome sido utilizado para se referir à península independentemente do território politicamente controlado pelas forças islâmicas. ) ela foi extinta com a Reconquista. Contudo, tem um papel importante na literatura e na formação dos idiomas da península, dos quais fazem parte o português e o espanhol. De início integrado na província norte-africana do império omíada, o Al-Andalus seria um emirado (756–929) e é um título que foi posteriormente um califado (Califa (يفننةخ) usado por Abu Bakr, o sogro de Maomé, quando ele o sucedeu como líder da Ummah, ou comunidade do Islão, em 632. Os primeiros quatro califas são conhecidos como os "Califas Correctamente Guiados" (al-Khulufa al-Rashidun ). O detentor deste título clama a soberania sobre todos os muçulmanos. ) independente do poder abássida (929–1031). Com a dissolução do califado em 1031, o território pulverizou-se em vários reinos Taifa. Com a reconquista dos territórios pelos cristãos, descendentes dos godos (Os godos eram um dos povos germanos que, de acordo
com suas tradições, era originário das regiões meridionais da Escandinávia (especificamente de Gotland e Götaland). Eles migraram em direção ao sul e conquistaram partes do Império Romano. ), que se refugiaram na região das Astúrias, no norte da península, num processo que ficou designado historicamente por Reconquista, o nome Al-Andalus foi-se adequando ao cada vez menor território sob ocupação árabe-muçulmana, na metade sul da península, aproximadamente a mesma área da antiga província romana Hispânia Bética, cujas fronteiras foram progressivamente empurradas para sul, até à tomada de Granada pelos Reis Católicos. A região ocidental da península era denominada Gharb Al-Andalus ("o ocidente do Al-Andalus") e incluía o actual território português. De uma maneira geral, o Gharb Al-Andalus foi uma região periférica em relação à vida económica, social e cultural do Al-Andalus. CRONOLOGIA
1º período: Nos primeiros tempos, a Hispânia muçulmana era governada pelos emires dependente do Califado de Damasco (1º período).
2º período: Depois, o emirado torna-se independente, fixa-se a capital em Córdova e os emires tomam o título de Califas, fundando-se assim o Califado de Córdova;
3º período: Finda a hegemonia da família do primeiro-ministro Almançor, o vitorioso, começa a anarquia, pela ambição dos generais, e dá-se a decomposição do Califado. Assim começa o 3º período – dos reis dissidentes: Córdova aboliu o Califado, proclamando a República, e com a desagregação do Califado formam-se por toda a Hispânia variadíssimos pequenos estados independentes e rivais. Aproveitando tal desordem, os cristãos apressam o movimento da Reconquista. A população sob o domínio muçulmano era muito heterogénea e constituída por árabes e berberes, uns e outros muçulmanos, moçárabes (são os hispano-godos que, sob o domínio muçulmano conservaram a sua religião, mas adoptaram as formas de vida exterior dos muçulmanos), ou cristãos arabizados e judeus. Os moçárabes que constituíam a maioria da população gozavam de liberdade de culto e tinham leis próprias, mas a troco dessas vantagens eram obrigados ao pagamento de dois tributos: o imposto pessoal de capitação, e imposto predial sobre o rendimento das terras. Poucos anos depois da invasão muçulmana, os cristãos (hispanogodos e lusitano-suevos) acantonados nas serranias do Norte e Noroeste da Península, iniciaram a reconquista do território, formando novos reinos que se foram estendendo sucessivamente para o sul.
A dança classica do seculo XVIII Al-Andaluz desenvolveu uma música complexa e delicada que se inspirava nas culturas do Magrebe, da Espanha e do Médio Oriente. O refinamento persa - através de Ziryab -, a sobriedade árabe e a jovialidade berbere fundiram-se com a herança hispanovisigoda e a Hebreia para criar no califato e nos reinos taifas uma arte autóctona. A bailarina de dança oriental (dança do ventre) que reflecte através das suas danças o testemunho da herança de Al-Andaluz. Os movimentos inspirados por ritmos hipnóticos da música desenham formas com um sentido cénico muito subtil e digno de apreciar. Danças de poder e autoridade e de origem sagrada recriadas com elementos étnicos de estilo árabe são apenas alguns dos géneros de dança que este grupo representa em palco. Com este espectáculo, o espectador é transportado à época das Zambras (do árabe Samar), onde os mouriscos adornavam as suas veladas, nas quais se bailava e cantava ao som de instrumentos como o alaúde, a kamanya, a xababa, a darbouka ou as castanholas. A assim como a musica q possui frazes e palavras cortadas a dança se desenvol com giros e deslocamentos quebrados o ritmo arabe puro marca em 3, 6 e 9 tempos desenha os movimentos classicos desta dança.
Fusão Arabe Flamenco
Andaluz muito mais q uma dança. Existe toda uma historia por traz deste segredo ! Árabe andaluz é um dialeto da língua árabe. Era falada na Península Ibérica (p.iberica--- A Península Ibérica é uma península da Europa localizada no sudoeste deste continente. É ocupada por três estados, Portugal, Espanha e Andorra, e um
território britânico, Gibraltar. Durante a época dos descobrimentos tornou-se a principal potência mundial, devido à supremacia de Portugal e Espanha em relação aos outros territórios. ) Al-Andalus (em árabe: ننندلس )اfoi o nome dado à Península
Ibérica pelos seus conquistadores islâmicos do século VIII, tendo o nome sido utilizado para se referir à península independentemente do território politicamente controlado pelas forças islâmicas. ) ela foi extinta com a Reconquista. Contudo, tem um papel importante na literatura e na formação dos idiomas da península, dos quais fazem parte o português e o espanhol. De início integrado na província norte-africana do império omíada, o Al-Andalus seria um emirado (756–929) e é um título que foi posteriormente um califado (Califa (يفننةخ) usado por Abu Bakr, o sogro de Maomé, quando ele o sucedeu como líder da Ummah, ou comunidade do Islão, em 632. Os primeiros quatro califas são conhecidos como os "Califas Correctamente Guiados" (al-Khulufa al-Rashidun ). O detentor deste título clama a soberania sobre todos os muçulmanos. ) independente do poder abássida (929–1031). Com a dissolução do califado em 1031, o território pulverizou-se em vários reinos Taifa. Com a reconquista dos territórios pelos cristãos, descendentes dos godos (Os godos eram um dos povos germanos que, de acordo com suas tradições, era originário das regiões meridionais da Escandinávia (especificamente de Gotland e Götaland). Eles migraram em direção ao sul e conquistaram partes do Império Romano. ), que se refugiaram na região das Astúrias, no norte da península, num processo que ficou designado historicamente por Reconquista, o nome Al-Andalus foi-se adequando ao cada vez menor território sob ocupação árabe-muçulmana, na metade sul da península, aproximadamente a mesma área da antiga província romana Hispânia Bética, cujas fronteiras foram progressivamente empurradas para sul, até à tomada de Granada pelos Reis Católicos. A região ocidental da península era denominada Gharb Al-Andalus ("o ocidente do Al-Andalus") e incluía o actual território português. De uma maneira geral, o Gharb Al-Andalus foi uma região periférica em relação à vida económica, social e cultural do Al-Andalus. A dança classica do seculo XVIII Al-Andaluz desenvolveu uma música complexa e delicada que se inspirava nas culturas do Magrebe, da Espanha e do Médio Oriente. O refinamento persa - através de Ziryab -, a sobriedade árabe e a jovialidade berbere fundiram-se com a herança hispano-
visigoda e a Hebreia para criar no califato e nos reinos taifas uma arte autóctona. A bailarina de dança oriental, que reflecte através das suas danças o testemunho da herança de Al-Andaluz. Os movimentos inspirados por ritmos hipnóticos da música desenham formas com um sentido cénico muito subtil e digno de apreciar e que nos transporta a época das Zambras (do árabe Samar), onde os mouriscos adornavam as suas veladas, nas quais se bailava e cantava ao som de instrumentos como o alaúde, a kamanya, a xababa, a darbouka ou as castanholas. A assim como a musica q possui frazes e palavras cortadas a dança se desenvol com giros e deslocamentos quebrados o ritmo arabe puro marca em 3, 6 e 9 tempos desenha os movimentos classicos desta dança.
FLAMENCO É uma arte popular aplicada ao modo particular de dançar, cantar e tocar guitarra proveniente da região de Andaluzia, no sul da Espanha. A Andaluzia é formada por oito províncias que são: Sevilla, Granada, Málaga, Córdoba, Jerez, Huelva, Cádiz e Almería. Os primeiros testemunhos do surgimento dessa arte datam do século XVI. Os locais de origem seriam Sevilla, Jerez e Cádiz, as três cidades consideradas a "Santíssima Trindade" do Flamenco. Suas raízes estão calcadas num sedimento artístico composto por diferentes e sobrepostas civilizações como a árabe, judaica, hindu-paquistã, bizantina, cigana, entre outras. Os mouros predominaram na Espanha de 711 a 1492. Os ciganos têm um importante papel no desenvolvimento do flamenco. Com a intenção de abandonarem a Índia (séc. XIV) após uma série de conflitos bélicos e invasões de conquistadores estrangeiros ocorridas em vários territórios, os ciganos foram para o Egito onde eram conhecidos como GHAWAZEE (As ghawazee são as dançarinas públicas existentes no Egito. Durante algum tempo, mesmo no ápice do período islãmico clássico, de 800 ac até 1300 ac, o termo ghawazee, que pode ser traduzido como " invasores do coração", provavelmente se referia as dançarinas livres que se apresentavam publicamente e aos cantores, pertencentes ao Nawar, descendentes dos ciganos Romanis, que migraram para o sul do Egito, na área rural durante a Idade Média. Instrumentos musicais antigos como
Mijwiz e o Rebab, representados nas paredes de tumbas egípcias, são ainda hoje utililizados pelos músicos nawar. Os movimentos das ghawazee assim como sua música tradicional não parecem ter se modificado com o tempo. É como se pouco ou nada tivesse sido tocado pela modernidade.)onde permaneceram até sua expulsão. Conscientes de que deveriam se dividir em grupos para assim conquistarem a Europa, uma parte desses povos se estabeleceram na Espanha por volta de 1425, trabalhando como pastores e artesãos. Durante essa época, os ciganos conheceram um período de paz que lhes permitiu uma certa integração com o folclore andaluz. Decretada a perseguição às tribos nômades pela Coroa de Castella em 1499, e com a expulsão dos não cristãos e os de raça considerada impura como os judeus, ciganos e árabes através das medidas severas adotadas pela Santa Inquisição, os grupos foram obrigados a se estabelecer nas montanhas e outros locais desabitados para sobreviverem. Com o convívio e mistura dos diferentes costumes e tradições dessa gente perseguida, foi surgindo uma nova forma de expressão cultural. Nesse instante nascia a música flamenca, a arte do flamenco. O cante* é marcado pela melancolia, pelo fatalismo e pelo sentimento trágico da vida. Nascia aí o cante jondo*. Para os ciganos a música é parte integrante do dia a dia e essencial nas datas festivas. Tudo o que necessitam para iniciá-la é uma voz e acompanhamento rítmico, como palmas ou golpes dos pés no solo. Passada a repressão mais severa aos ciganos a partir das últimas décadas do séc. XVIII, eles foram se integrando ao convívio dos espanhóis . Assim começaram a surgir os payos*, interessados em conhecer e interpretar a música gitana*. No final do séc. XIX, a música flamenca com a guitarra já incorporada estabeleceu suas formas tal qual a conhecemos hoje, levando-se em conta que, por estar viva, continua a evoluir. É correto afirmar, que só depois da inclusão da guitarra é que se introduziu o sapateado aos bailes. Em 1929, Antonia Mercé, "La Argentina", cria a primeira companhia de balé espanhol, que estréia na Ópera Comique de Paris. Já em 1949, Vicente Escudero apresenta também na capital francesa suas primeiras criações como bailarino. Na música flamenca, encontramos diferentes ritmos, agrupados em famílias de acordo com a estrutura, melodia e temática comun entre eles. Em quase todos os palos* se pode bailar, ainda que existam bailes sem cante e temas puramente vocais. Na interpretação dos ritmos, observamos melodias alegres e outras mais tristes. A primeira pode estar relacionada à etnia andaluza, um povo alegre e sensível às artes. Já os tristes, dentre outros temas, se referem exatamente a essa angústia dos povos errantes que desembarcavam na Espanha e eram tratados como estranhos, vivendo em lugares pouco povoados, de clima frio e úmido e vegetação escassa. A palavra flamenco foi usada pela primeira vez em 1835. Acredita-se que o termo deriva do árabe fellah (camponês) e mengu (fugitivo), e foi usada como sinônimo de cigano andaluz.
Estudiosos sustentam ainda a referência de flamenco ao termo "flamância" de origem alemã, que significa fogosidade ou presunção, e que era aplicada aos ciganos por seu temperamento. *cante -canto *payos - não ciganos *palos - ritmos *gitana -cigana *cante jondo - canto profundo
FUSÃO TRIBAL
Não é dança do ventre, nem tampouco pode ser considerado folclore. Também não é etnicamente tradicional. O Estilo Tribal divide gostos e opiniões, e deixa uma dúvida: o que é afinal esta dança? Para quem ainda não conhece, Estilo Tribal é uma modalidade de dança que, tendo como base a dança do ventre, funde arquétipos, conceitos e movimentos de danças étnicas das mais variadas regiões, como o Flamenco, a Dança Indiana e danças folclóricas de diversas partes do Oriente, desde as tradicionais manifestações folclóricas já bem conhecidas pelas bailarinas de dança do ventre às danças tribais da África Central, chegando até mesmo às longínquas tradições das populações islâmicas do Tajisquitão. Para usar uma terminologia apropriada que não cause dúvida, espanto ou revolta nas defensoras da tradição, chamamos esta modalidade de Estilo Tribal Folclórico Interpretativo. Este estilo surgiu nos EUA, nos idos dos anos 70, quando a bailarina Jamila Salimpour, ao fazer uma viagem ao Oriente, se encantou com os costumes dos povos tribais daquela região. De volta à América, Jamila resolveu inovar e mesclar à dança do ventre as demais manifestações culturais que havia conhecido em sua viagem. Com sua trupe Bal Anat, Jamila passou a desenvolver coreografias que aliavam acessórios das danças folclóricas aos passos característicos da dança do ventre, baseando-se em lendas tradicionais do Oriente para criar uma espécie de dançateatro, acrescentando à isso um figurino mais condizente com o vestuário tradicional das verdadeiras mulheres orientais, abandonando então as lantejoulas e miçangas características dos trajes bedleh. Um exemplo que temos desta nova forma de dança é a tão popular Dança da
Cimitarra .Segundo
Jamila, a primeira bailarina que comprovadamente apresentou esta dança, várias lendas sobre o uso da espada pelas mulheres do Oriente, em forma de dança, existem, mas nenhuma delas pode ser tida como real, já que o próprio povo daquela região não aceita esta dança como parte de suas lembranças culturais. Ao lado temos uma foto de kilma farias bailarina de fusão tribal em João Pessoa na Paraiba Escola de Dança do Theatro Santa Roza Pça Pedro Américo, s/n, Centro João Pessoa - PB Fone 55 (83) 32184383
[email protected] Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia lua, surgem duetos, trios, quartetos, pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade. Nos anos 80, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA. Masha Archer, discípula de Jamila, ensina a sua aluna Carolena Nericcio as técnicas do Estilo Tribal, criadas por Jamila pra obter um melhor desempenho de suas bailarinas. Esta técnica baseia-se nos trabalhos de repetição e condicionamento muscular (e mental) do Ballet Clássico, adaptados aos movimentos das danças étnicas. Incentivada pelas diferenciações do novo estilo, Carolena forma sua própria trupe, que dará novos contornos à história do Estilo Tribal.
O figurino utilizado por Jamila e sua trupe cobria o torso da bailarina, sendo composto (ainda hoje mantido por esta trupe) basicamente por batas do tipo djellaba ou galabias. Isso
tirava, segundo Carolena, um pouco da intenção e visualização do movimento. Surge então um novo visual ao Estilo, que até os dias de hoje continua predominando no cenário Tribal: saia longa e larga, sem abertura nas laterais ou calça pantalona ou salwar (bombacha indiana), choli (blusa curta de manga longa ou semi, que é tradicionalmente utilizada pelas mulheres indianas embaixo do sari), sutiã por cima da choli, xales, cintos, adereços, moedas, borlas, para incrementar o traje, dar maior visualização aos giros e tremidos etc. Além deste novo figurino, Carolena e sua trupe Fat Chance Belly Dance trouxeram ao Estilo Tribal a complementação com movimentos oriundos da Dança Indiana e Flamenca, e a característica mais forte atualmente no Estilo Tribal: a improvisação coordenada. Esta improvisação parece uma brincadeira de "siga o líder", e baseia-se numa série de códigos e sinais corporais que as bailarinas aprendem, trupe a trupe, que indicam qual será o próximo movimento a realizar, quando haverá transições, trocas de liderança etc. Para a audiência, ficará a impressão de que aquela trupe está desenvolvendo uma coreografia diversas vezes ensaiada, mas ao contrário, elas estão improvisando todas as seqüências na hora, sem que com isso percam o sincronismo e a simetria em cena. Ainda falando das inovações trazidas por Carolena, a nova postura desenvolvida por suas bailarinas e as posições corporais diferenciadas na execução dos passos dão amplitude aos movimentos, sendo então melhor visualizados pelo público. Nos anos 90, o Estilo Tribal, passou a demonstrar com mais força a presença da Dança Indiana e ainda mais danças folclóricas foram adaptadas ao Estilo, tudo representado de uma forma simbólica e interpretativa, sem com isso querer traduzir a realidade destas danças, já que estão totalmente fora de seu contexto original.
No Brasil, Shaide e a Cia. Halim , de São Paulo, capital, estão desenvolvendo um trabalho baseado nestas inovações pelas quais o Estilo passou, que acabaram por originar uma nova corrente denominada Neo Tribal, que possibilita a mescla entre a improvisação coordenada do Fat Chance e o estilo coreografado do Bal Anat e sua dança teatralizada, ainda permitindo que novos elementos folclórico-culturais e novas influências sejam acolhidas pelo estilo.Shaide atualmente desenvolve um trabalho de conscientização corporal em suas bailarinas, por meio do uso da biomecâmica (cinesiologia) dos passos, aliados à postura e com um trabalho paralelo de acompahamento fisioterapêutico individualizado, bailarina por bailarina, desde o aquecimento,