A INICIAÇÃO – IYAWÔ IYAWÔ A iniciação no Candomblé é um processo extremamente complexo e lento, além de ser um assunt assuntoo com com muitas muitas restri restriçõe çõess para para ser discu discutid tidoo publi publicam cament ente. e. Portanto, vamos nos ater às mais básicas informações, deixando bastante claro que o descrito aqui não é uma rera eral, pois na maioria dos casos, cada nação !semento da reliião", cada fam#lia !rupo de pessoas liadas através de um mes mesmo elo elo anc ancest estral ral" e cada casa de Candom ndombl bléé !rup rupoo perte ertenncen ente te especificamente especificamente a uma casa" tem rituais espec#ficos. espec#ficos. Assim como $á muitas variações associadas à pr%pria palavra que identifica a &eliião dos 'risá no (rasil ) Candomblé, $á também diversos tipos de iniciação. *stes tipos classifica classificam)se, m)se, basicamente, basicamente, em iniciação iniciação de ados+ e de não ados+. ados+. Apenas para exemplificar, $á dois con$ecidos exemplos de iniciados que podem ser classificados como não ados+- os án !$omens" e as /01di !mul$eres", também c$amadas A2345. 6estes dois casos, o!a" seuidor!a" é escol$ido por um 'risá manifestado durante uma cerim7nia de Candomblé e, ap%s um dado per#odo, é confirmado!a". s iniciados não ados+, ao contrário dos ados+, não pode podem m inic inicia iarr outr outras as pess pessoa oass e t8m t8m suas suas obri obria açõ ções es9t 9tar aref efas as muit muitoo bem bem delimi delimitad tadas as dentro dentro do lado lado brasil brasileir eiroo da relii reliião, ão, que tem como como filoso filosofia fia o princ#pio de que não é poss#vel dar a ninuém aquilo que não recebemos, ou se2a, aquilo que não temos para dar. :m án ou uma /01di também tem a opção de ser iniciado na condição de ados+, permitindo que no futuro este án ou /01di ven$a a desempen$ar a função de (àbál%r;sà ou <4ál%r;sà, respectivamente. =niciação e confirmação são conceitos totalmente distintos, uma ve> que a confirmação tem o ob2etivo de transmitir um 45 a um iniciado. ?udo, exatamente tudo, dentro de uma casa de Candomblé deve ser feito com a auto autori ri>a >açã çãoo ou sob sob o coma comand ndoo da <4ál <4ál%r %r;s ;sàà ou (àbá (àbál% l%r; r;sà sà que, que, como como 2á mencionado, foi iniciado!a" na condição de ados+. Até que ele se2a iniciado, iniciado, ele será classificado como como ab#4án. @% para confirmar com outras palavras o que 2á dissemos anteriormente, o ab#4án poderá ficar uma vida inteira nesta condição se assim os 'risá dese2arem. Por
outro lado, se os 'risá decidirem pela iniciação, durante um Candomblé !neste contexto, a cerim7nia pblica" este ab#4án poderá bolar no santo expressão que define define como sendo a primeira primeira manifestaçã manifestaçãoo f#sica f#sica do 'risá, 'risá, a qual tomamos a liberdade de acrescentar à nossa definição inicial de manifestação f#sica que di> que o abi4an deve ser iniciado o mais breve poss#vel. Ap%s a definitiva decisão sobre a iniciação, a <4ál%r;sà determinará através do 2oo quando o processo processo terá in#cio. in#cio. A partir deste momento, ele deu in#cio a um processo que durará @*?* anos na esmaadora maioria das nações, fam#lias e casas. :ma ve> que r# foi devidamente reverenciado, é $ora de iniciar o tratamento do 'risá ancestral da ;4àB%. @eundo a tradição étu, até DE aborisá podem ser iniciados em con2unto, o que nunca sinifica que o serão simultaneamente, pois a iniciação está intimamente vinculada ao 'risá de cada pessoa e somente a <4ál%r;sà poderá reali>ar a cerim7nia principal. Com base nestes fatos, entendemos que somente um ab3risá poderá ser iniciado dentro de um mesmo espaço de tempo. Por outro lado, as cerim7nias preliminares e posteriores à iniciação poderão ser feitas de forma simultFnea e, por isto, o per#odo é normalmente aproveitado para iniciar mais de uma pessoa. A este rupo de noviços damos o nome de barco, sendo que cada membro, por ordem seqGencial !na maioria dos casos, de acordo com a ordem ritual dos 'risá ancestrais", recebe um dos seuintes nomesHofono Hofono I Hofoniti Hofonitin$o n$o I Jomo I Jomuti Jomutin$o n$o ) Kamo Kamo I Kamoti Kamotin$o n$o I Limo I Limotin$o I Homo ) Homotin$o primeiro derau é passar pelo ritual de *(&M !oferenda à cabeça" sendo denominados a partir dessa data como A(MNO6. A(MNO6 poderá ficar a vida inte inteir iraa ne nest staa condi ondiçã çãoo se o 'r;s 'r;sàà assi assim m o dese dese2a 2arr ou deve deverá rá ser ser inic inicia iado do imediatamente em decorr8ncia da manifestação f#sica do 'r;sà, con$ecida como bolar no santo. Através do 2oo será previstos a data do in#cio do processo, determinado pelo 'r;sà do iniciado e pelo 'r;sà da casa, etc... . *sse processo durará no m#nimo sete anos.
outro lado, se os 'risá decidirem pela iniciação, durante um Candomblé !neste contexto, a cerim7nia pblica" este ab#4án poderá bolar no santo expressão que define define como sendo a primeira primeira manifestaçã manifestaçãoo f#sica f#sica do 'risá, 'risá, a qual tomamos a liberdade de acrescentar à nossa definição inicial de manifestação f#sica que di> que o abi4an deve ser iniciado o mais breve poss#vel. Ap%s a definitiva decisão sobre a iniciação, a <4ál%r;sà determinará através do 2oo quando o processo processo terá in#cio. in#cio. A partir deste momento, ele deu in#cio a um processo que durará @*?* anos na esmaadora maioria das nações, fam#lias e casas. :ma ve> que r# foi devidamente reverenciado, é $ora de iniciar o tratamento do 'risá ancestral da ;4àB%. @eundo a tradição étu, até DE aborisá podem ser iniciados em con2unto, o que nunca sinifica que o serão simultaneamente, pois a iniciação está intimamente vinculada ao 'risá de cada pessoa e somente a <4ál%r;sà poderá reali>ar a cerim7nia principal. Com base nestes fatos, entendemos que somente um ab3risá poderá ser iniciado dentro de um mesmo espaço de tempo. Por outro lado, as cerim7nias preliminares e posteriores à iniciação poderão ser feitas de forma simultFnea e, por isto, o per#odo é normalmente aproveitado para iniciar mais de uma pessoa. A este rupo de noviços damos o nome de barco, sendo que cada membro, por ordem seqGencial !na maioria dos casos, de acordo com a ordem ritual dos 'risá ancestrais", recebe um dos seuintes nomesHofono Hofono I Hofoniti Hofonitin$o n$o I Jomo I Jomuti Jomutin$o n$o ) Kamo Kamo I Kamoti Kamotin$o n$o I Limo I Limotin$o I Homo ) Homotin$o primeiro derau é passar pelo ritual de *(&M !oferenda à cabeça" sendo denominados a partir dessa data como A(MNO6. A(MNO6 poderá ficar a vida inte inteir iraa ne nest staa condi ondiçã çãoo se o 'r;s 'r;sàà assi assim m o dese dese2a 2arr ou deve deverá rá ser ser inic inicia iado do imediatamente em decorr8ncia da manifestação f#sica do 'r;sà, con$ecida como bolar no santo. Através do 2oo será previstos a data do in#cio do processo, determinado pelo 'r;sà do iniciado e pelo 'r;sà da casa, etc... . *sse processo durará no m#nimo sete anos.
A iniciação é alo muito particular de cada rixá, por isto cada ;4àB% tem seus pr%prios rituais. Porém, o básico é feito em todos. *ste básico consiste na raspaem da cabeça e na abertura de incisões !através de métodos compat#veis com cada rixá" em diversas partes do corpo da ;4àB%. *stas incisões !béré" t8m o prin princi cipa pall ob2e ob2eti tivo vo de inse inseri rirr o às5 às5 ) um prep prepar arad adoo que que dete determ rmin inar aráá a ancestralidade da ;4àB%. *ntre estas incisões está a principal de todas ) o s+, que é feita ao alto da cabeça e que o iniciado portará enquanto estiver no ài4é !espaço ocupado fisicamente pelos seres viventes". A <4álàlàs1 transfere e planta planta o às1 na noviça por intermédio de um ciclo ciclo ritual que culmina quando, no centro da cabeça da ;4àB%, ela coloca e consara o s+. Hurante esta fase da iniciação, tudo é feito sob a lu> de vela !quando o rixá da ;4àB% não exie outro tipo primitivo de iluminação", ao som de cantias espec#ficas para o momento e diante das poucas pessoas autori>adas pelo rixá. Jeito isto, será dado in#cio aos sacrif#cios animais animais pedidos pelo rixá da ;4àB%. Ao contrário do que se pensa, seundo a tradição étu, animais não são sacrificados sobre a ;4àB%, pois se acredita que o calor do sofrimento causado pela morte do anim animal al não não deve deve atin atini irr o inic inicia iado do.. á méto método doss espe espec# c#fi fico coss e pess pessoa oass especialmente determinadas para que não se2a estabelecido um elo entre o sofrimento f#sico do animal sacrificado e a pessoa diretamente envolvida no ritual, exceto no que di> respeito a aluns poucos animais. :m a um, as ;4àB% são submetidas ao processo de iniciação, que pode durar $oras que parecem nunca acabar, dependendo do taman$o do barco ) rupo de iniciados. Apesar de 2á serem c$amados de ;4àB%, ainda t8m uma dura fase de aprendi>ado pela frente- danças, re>as, comportamento diante dos mais vel$os, tudo sempre atrelado atrelado ao seu rixá. *les ainda ainda serão apresentad apresentados os por sete ve>es !queimar !queimar efun" àqueles da sua fam#lia que estiverem interessados em con$ec8)los. Hependendo do rixá, durante estas apresentações serão pintados com Bà2i !a>ul", 3sn !vermel$o" e 1fun !branco" demonstrando sua ascend8ncia e também para que as à2é !entidades feiticeiras" não se aproveitem deles, não os persia.
Jinali>ados os procedimentos internos de iniciação, é c$eada a $ora da cerim7nia pblica. Aliás, todos randes rituais do Candomblé culminam em cerim7nias pblicas, que assumem o papel de confirmadoras do ocorrido, de prefer8ncia com a participação de pessoas de outras casas e até mesmo outras fam#lias. A presença de pessoas pertencentes a outras nações em uma sa#da de ;4àB% é considerada uma rande $onra e, normalmente, terão peso imensurável na escol$a da <4ál%r;sà para aquele que tirará o nome da ;4àB%. Hependendo da casa, a cerim7nia pblica será precedida por novos rituais que incluem novos sacrif#cios. á até mesmas casas9fam#lias que reali>am o ritual9sacrif#cio finais pouco antes da primeira apresentação pblica. Qas, $o2e em dia, devido à rande especulação, ou os ;4àB% saem cobertos por um tecido branco nesta primeira apresentação, ou 2á o fi>eram na madruada anterior. ápice da iniciação ) que consiste na apresentação do s+ !ob2eto ritual#stico altamente sarado" em pblico, é atinido de uma forma mais discreta do que o era antiamente. 6a atualidade, é mais dif#cil ver um s+ em cerim7nias pblicas. He qualquer maneira, o final desta fase inicial será uma cerim7nia pblica onde os ;4àB% mostrarão por tr8s ve>es que nasceram para uma nova vida, será o R2# r0S <4àB%. 6a primeira ve>, eles serão apresentados vestidos de branco, com a pintura sarada !*fun,sun e Ta2#" com o ;0%d#d1 !pena ritual#stica, um dos s#mbolos da iniciação" amarrado na cabeça por pal$a da costa. 6a frente deles estará a 2ubona estendendo a 1n# ) esteira, para que eles batam paB% para os locais sarados da casa e apresentem o dobále e o 4;n0á para o (abalorisá =4aBo é retirado para o on0% e é feito o sacrif#cio da *t no ibá do santo e sobre um prato onde será besuntado com as penas e posto no ori do i4aBo. (abalorisa terá preparado a ema de ovo com dend8 lambu>ará com a pena e porá na l#nua do i4aBo para que o santo libere a fala e d8 o seu orun0%. 6a seunda ve>, as roupas serão as mesmas, s% vai se tirar a pintura da cabeça e do corpo e o =4aBo entrará apenas com as penas sobre o e2é no Adosu.
6essa seunda sa#da é que será escol$ida dentre os convidados a pessoa quem vai tomar o nome do =4aBo. Hepois de tirado o nome, o =4aBo dança alumas cantias de fundamento da nação, e é posto para dentro. 6a terceira sa#da se apresentará com roupas e indumentárias do risá, lembrando seus atributos e $ist%rias, comemorando)se, assim, o novo nascimento, através de danças e rituais. Passado o per#odo do ele ) o colar sarado que foi colocado no pescoço da ;4àB% durante o processo de iniciação e que não pode ser removido, exceto através de ritual espec#fico ) e que, dependendo da casa ou fam#lia, deverá ser carreado por DU semanas !tr8s meses", devendo ser respeitado evitando)se todos os pra>eres mundanos, o i4àB%, teoricamente, entra em seu ritmo social normal até o primeiro ano, quando então cumprirá com novas obriações c$amadas de Sdn 0#ni. o2e em dia, na tentativa de tornar o ele ob2eto de respeito máximo, muitas casas não deixam seus ;4àB% entrarem para a vida social portando o colar sarado ) preferem tirá)lo do pescoço dos seus fil$os antes que estes partam para a vida moderna que os auarda lá fora. Qas isto não sinifica que eles estarão livres dos 5Bos V ?alve> eles se2am liberados para comer com tal$eres em um almoço de ne%cios, mas isto poderá ser o máximo permitido, pois dormir no c$ão sobre a 1n# e as re>as antes das refeições que não se2am exiidas pela vida profissional continuarão sendo alumas poucas das suas muitas obriações para com os 'risá. Aluns 5Bos, dependendo do 'risá, da casa, da fam#lia, etc., não estarão limitados somente ao per#odo do ele, ou se2a, deverão ser respeitados por toda vida do iniciado. Como ensinado pela 2ubona, enquanto eles forem ;4àB%, eles 2amais poderão sentar no mesmo n#vel que os irmãos mais vel$os, nem ol$ar diretamente em seus ol$os. W a $ierarquia intr#nseca ao Candomblé !ou seria à cultura NorbàX" se mostrando- um irmão mais novo não deve nunca ficar acima !fisicamente" de um irmão mais vel$o. Ao contrário das demais culturas, o Yol$o nos ol$osZ s% funciona para pessoas do mesmo n#vel $ierárquico, os que estão abaixo devem sempre ol$ar para o c$ão.
*sta educação inicial mostrará quem é a pessoa para o resto de sua vida dentro da reliião. Hepois precisará cumprir com suas obriações aos tr8s anos !Sdn 0[tà". á casas onde também são cumpridas obriações no quinto ano. Jinalmente, vem às obriações que são a confirmação final da iniciação e que são feitas aos sete anos !Sdn =28", quando então a ;4àB% se tornará um *bome !mais vel$o" através de uma cerim7nia pblica, onde poderá receber o con2unto de s#mbolos da maioridade, comumente c$amado de He0á.
A partir da#, o *bome, como é normalmente c$amado, estará pronto para abrir sua pr%pria casa, caso este se2a seu camin$o !definido no momento da sua concepção e revelado pelo 2oo de b>ios", dando oriem à sua pr%pria fam#lia com base nos ensinamentos que adquiriu durante os sete anos da iniciação do aprendi>ado inicial. Hurante o referido per#odo, é esperado que ele ten$a sido submetido a provas, e estado presente em rituais suficientes para que este2a $abilitado a, pelo menos, interpretar corretamente as ca#das dos b>ios, pois muito do que praticará de aora em diante, aprenderá à medida que os 'risá diam que ele precisa iniciar os ab3risá que cru>arem seu camin$o. Aqueles que não t8m o camin$o para assumirem a função de abrirem suas pr%prias casas, continuarão atuando dentro daquela onde foram iniciados, podendo receber caros e9ou t#tulos !45" que determinarão os seus papéis 2unto à sua fam#lia !
atabaques são considerados essenciais para a invocação dos deuses. A festa do candomblé tem in#cio com a matança, que é o sacrif#cio de animais para os orixás. 6esta cerim7nia s% tomam parte os fieis do candomblé, não tendo acesso o publico. Ainda pela man$ã roda)se o Pad8 ou despac$o de *\], este é feito para que ele não atrapal$e a cerim7nia e tudo ocorra normalmente. Há)se prosseuimento a festa, cantando sete cantias para cada orixá, afim de c$amá) los. A =4alorixá tra> na mão um Ad2á, e sacode)o para cada orixá que baixa, entra em transe medinico. s orixás vão baixando radativamente e estando todos no barracão, são levados para o &onc% !quarto de santo" onde são vestidos de acordo pelas e0edes ou ãs, com tra2es t#picos do respectivo santo. Hepois de prontos, a =4alorixá inicia um cFntico convidando)os a entrarem no barracão e dançarem, todos os assistentes ficam de pé, enquanto os santos) não mais as fil$as) fa>em sua entrada triunfal, acolitados pelas e0edes munidas de alvas toal$as. &eceber um 45 eralmente implica sentar na cadeira !cadeira, trono, representava na Ofrica que o indiv#duo tin$a alta posição social, assim como usar o eru)espanta mosca, o uarda)sol e outros s#mbolos de prest#io e poder". A confirmação é o ato em que o pai)de)santo ou 'risá senta o lo45 na cadeira, para indicar que ele aora tem status alto, posição elevada, etc. naquele /bé !comunidade". Ao abrir sua pr%pria casa, a <4ál%r;sà não perde o v#nculo com a casa onde foi iniciada, podendo, inclusive, manter um 45 recebido previamente naquela casa, ou até ser confirmada para um 45 naquela ou em outra casa ap%s ter constitu#do sua pr%pria fam#lia. Ao aceitar o 45, o Ad%^+ passa a ter maior responsabilidade no terreiro. Caso não corresponda à altura, por desma>elo ou incompet8ncia, responderá, diretamente, ao 'risá que o desinou. s caros são vital#cios. Pelo pouco que aqui foi exposto, imainamos que se2a poss#vel notar que a iniciação é um processo muito mais complexo do que muitos imainam e ela não tem o nico ob2etivo de formar <4ál%r;sà, pois um /bé depende !e muito" de pessoas com os mais diversos camin$os, todas de rande importFncia na manutenção não s% da reliião, mas da imensa cara cultural tra>ida do oeste africano pelos escravos para o (rasil e que tanto influenciou a cultura do pa#s.
O Asé
*neria máica, universal sarada do orixá. *neria muito forte, mas que por si s% é neutra. Qanipulada e diriida pelo $omem através dos orixás e seus elementos s#mbolos. elemento mais precioso do =l8 é a força que asseura a exist8ncia dinFmica. W transmitido, deve ser mantido e desenvolvido, como toda força pode aumentar ou diminuir, essa variação está relacionada com a atividade e conduta ritual. A conduta está determinada pela escrupulosa observação dos deveres e obriações, de cada detentor de axé, para consio, seu orixá e para com seu il8. desenvolvimento do axé individual e do rupo impulsiona o axé de il8. axé dos iniciados está liado, e diretamente proporcional a sua conduta ritual ) relacionamento com seu orixá_ sua comunidade_ suas obriações e seu babalorixáZ. A força do axé é contida e transmitida através de certos elementos e substFncias materiais, é transmitido aos seres e ob2etos, que mantém e renovam os poderes de reali>ação. axé está contido numa rande variedade de elementos representativos dos reinos- animal, veetal e mineral, quer se2am da áua ) doce ou salada ) da terra, floresta ) mato ou espaço urbano ). *stá contido nas substFncias naturais e essenciais de cada um dos seres animados ou não, simples ou complexos, que compõem o universo. s elementos portadores de axé podem ser arupados em tr8s cateorias: 1) "sangue" vermelho 2) "sangue" branco 3) "sangue" preto sanue vermel$o compreendea) do reino animal: o sangue. b) do reino vegetal: o epô (óleo de dendê), osn (pó vermelho), oi!n (mel sangue das #lores), #avas (sementes), vegetais, legumes, gr$os, #rutos (obi, orobô), ra%&es...
c) 'o reino mineral: cobre, bron&e, ots (pedras), areia, barro, terra... sanue branco: a) do reino animal: sêmem, saliva, em% (hlito, sopro divino), plasma (em especial do igbin espcie de caracol ), inan (velas)
b) reino vegetal: #avas (sementes), seiva, sumo, lcool, bebidas brancas e*tra%das das palmeiras, !irosn (pó claro, e*tra%do do ir+sn) ori (espcie de manteiga vegetal), vegetal, legumes, gr$os, #rutos, ra%&es...
c) reino mineral: sais, gi&, prata, chumbo, ots (pedras), areia, barro, terra... sanue preto: a) do reino animal: cin&as de animais b) reino vegetal- sumo escuro de certas plantas, o il (e*tra%do do %ndigo) a/i (pó a&ul), carv$o vegetal, #avas (sementes), vegetais, legumes, gr$os, #rutos, ra%&es... c) 0eino mineral: carv$o, #erro, osun, ots (pedras), areia, barro, terra. *istem lugares, sons, ob/etos e partes do corpo (dos animais em especial) impregnados de a*- o cora$o, #%gado, pulmes, moela, rim, ps, m$os, rabo, ossos, dente, mar#im, órg$os genitais- as ra%&es, #olhas, gua de rio, mar, chuva, lago, poo, cachoeira, orô (re&a), ad/ (espcie de sineta), ils (ataba4ues). ?oda oferenda e ato ritual#stico implica na transmissão e revitali>ação do asé. Para que se2a verdadeiramente ativo, deve provir da combinação daqueles elementos que permitam uma reali>ação determinada. &eceber as signi#ica, incorporar os elementos simbólicos 4ue representam os princ%pios vitais e essenciais de tudo o 4ue e*iste. 5ratase de incorporar o ai! e o orn, o nosso mundo e o alm, no sentido de outro plano. 6 as de um ilê um poder de reali&a$o transmitido atravs de uma combina$o 4ue contm representaes materiais e simbólicas do "branco", "vermelho" e "preto", do ai! e orn. 6 as uma energia 4ue se recebe, compartilha e distribui, atravs da prtica ritual. 7 durante a inicia$o 4ue o as do ilê e dos ori*s "plantado" e transmitido aos iniciados.
A =4álorixá é ao mesmo tempo i4álasé, >eladora dos ibás !assentos ) representação material do orixá na terra, local espec#fico para receberem suas oferendas, local que se entra em comun$ão com os orixás", tudo relacionado aos orixás, >elar pela preservação do asé que manterá viva e ativa a vida do il8.
1º DIA (DOMINGO) !" #ONAN *b% de `s+ de &ua ED 0 farin$a de mesa ED Karrafa de Canin$a da &oça ED C$aruto ED Lidro de dend8 pequeno
ED Jol$a de Comio)6inuém)Pode das randes !se o i4aBo for $omem fol$a mac$o se for mul$er fol$a f8mea" ED Lela branca ED Jaca virem ED Jrano maro preto eva se o =4aBo à meia noite numa encru>il$ada, deverá estar vestido com uma roupa bem vel$a que não queira mais, leve também um lençol branco. C$eando na encru>il$ada faça um sara4e no i4aBo com este frano, peça que ele cuspa no bico do alo, e dia ele mesmo e quem estiver fa>endo o eb% para ele, Z*\] QA\ Q=, Q *Q=&A6 6= \Z, depois fale em nossa l#nua mesmo pedindo a *xu que afaste as ma>elas do fil$o, as doenças, os feitiços e etc... Jaça um pad8 lá na $ora com farin$a e dend8 e deposite em cima da fol$a de comio)ninuém)pode, acenda a vela ao lado e o c$aruto c$ame pelo nome do *\] catiço que a pessoa ou o Pai de @anto ten$a devoção e entreue esta oferenda e os inimios. Prenda bem as asas com as patas do bic$o e comece a copar com o obé virem em cima do pad8, não separe o ori do corpo, apenas corte e deixe sanrar, ao terminar o sanue, deixe o frano com o corpo no c$ão e o ori em cima do pad8, não deixe de barria pra cima. Abra o ti e derrame em volta de tudo fa>endo um circulo e deixe a arrafa ali 2unto com o obé. i4aBo tem as roupas rasadas ali mesmo e volta enrolado no lençol branco. @aia e não ol$e para trás, volte por um camin$o diferente do que foi. Ao c$ear na &oça aluém 2á deverá estar auardando para despac$ar a rua, entra)se sem falar com ninuém e toma)se um ban$o de nea)mina, elevante, fol$a de bananeira, manueira, aroeira, pereun e func$o co>idos, da cabeça aos pés. ?ome um c$á bem forte de erva cidreira com bastante açcar, deverá então ir dormir, no barracão ainda, com um o2á no ori. (@- A partir deste dia não comer mais carne vermel$a.
$º DIA (%G&NDA) !" NC'&I#ADA
Ao aman$ecer ainda bem cedo, levar uma oferenda numa encru>il$ada a *su. ED Aluidar vitrificado E (ifes randes E Jrutas !maça, banana, mamão, uva moscatel, mana, um fatia melancia, laran2a". ED Lela branca açcar cristal ED Pacote de frutas cristali>adas ED C$aruto E Jol$as de mamona E Acaçás brancos Pon$a o aluidar do lado direito da encru>a, acenda a vela, pon$a os bifes randes em circulo dentro deste aluidar com as pontin$as para fora e o resto pra dentro do aluidar, despe2e o açcar, e por cima do açcar as frutas cristali>adas e por cima das cristali>adas os acaçás, as frutas ficarão do lado de fora do aluidar em cima das fol$as de mamona. *ntreue a `@ HA&O, pedindo =re !sorte" e que voc8 consia reali>ar tudo de bom e a feitura se2a de sucesso e muito 8xito. Pronuncie o seuinte-
*%+ ODA', A !A NI O'AN O#O-. #D&M.'* O #A #A O %AN %O/O0O - - ONI!OD O'&N A #A /A# *%+ I'OOOOOOOOOO 2º DIA (0'ÇA) – !" CMI03'IO
gá bem tarde da noite, porta do cemitério.
Eh eumes diferentes cortados bem pequenos Eh *0urus Eh moedas correntes Eh velas Eh Kal$os de amora com bastante fol$a Eh Pedaços de mourim branco com D metro cada ED Aluidar E pintado de branco Passe o aluidar pelo corpo da i4aBo e deposite no c$ão, passe as velas e acenda em volta do aluidar. Passe os leumes e pon$a dentro do aluidar, passe os e0urus e pon$a em cima dos leumes, passe as moedas 2oue em cima do eb%, batas os al$os quebre)os e 2oue ao lado do eb%, limpe a pessoa toda com mourim e rasue deixando também ao lado do eb%. He as costas e não ol$e para trás.
C$eando na roça tomar ban$o co>ido com saco)saco, betis c$eiroso, cana do bre2o. *m seuida um ban$o de A erva fresca quinada essa não é co>ida. s dois ban$os da cabeça aos pés. Passar um defumador de assafeti bem forte no i4aBo. ?omar um c$á bem forte de col7nia com açcar, por o2á e ir deitar.
4º DIA (5&A'0A) – !O O'I6, Ao anoitecer, preparar um eb% todo branco. E Acaçás E *0urus E Aberens E (olas de can2ica E velas E moedas antias E Palmos de barbante sisal
ED Aluidar de n. E Palmos da pessoa em mourim branco ED bandeirin$a branca a $aste é feita de talo de dende>eiro *ste eb% é feito dentro da roça, em frente ao quarto do orisá para o qual o i4aBo será raspado, este eb% tem a finalidade de louvar os ancestrais da pessoa que por ventura possam ter sido iniciado em outras vidas para aquele orisá. u se2a, é um eb% *sà. !ancestral" Passa)se o barbante sisal na pessoa inteirin$a, enrole como se estivesse fa>endo uma rodil$a e pon$a no fundo do aluidar. Comece então passando os e0urus e põe no aluidar, os aberens, os acaçás e as bolas de can2ica, passe as moedas e limpe a pessoa toda com o mourim, leve tudo isso para dentro de uma mata fec$ada. C$eando lá, forre o c$ão com o mourim que limpou o i4aBo, pon$a o aluidar em cima, enfinque a bandeira no meio do eb% e acenda as velas s% aora em volta do aluidar. *ntreue aos *@j@ H* fulano de tal, para que d8 uma tréua de vida para a pessoa e traa a prosperidade para o il8 aonde ele esta sendo iniciado que o (abalorisá possa ter muito A\W para transmitir ao i4aBo. Peça por sade e vida lona, empreo e sorte na vida. kuando as pessoas que foram entrear voltarem da mata o i4aBo então tomará um ban$o bem forte de A( !dio daqueles bem curtidos". Ainda dormindo fora do ronco. Heverá ser dado a ele para beber um c$á que fixa o risá no ori do iniciado, que é tomado pelas randes casas de axé no (rasil, D fol$as de :&:C:Q, D fol$as de AKH co>idas e bem adoçadas com bastante açcar, é necessário que este2a bem doce. He aora em diante a pessoa toma esse c$á U ve>es ao dia. Ja>)se um defumador de efirin !man2ericão seco".
7º DIA (5&IN0A) -'-AÇÃO DO 'ONC"
avar o ronco todo com áua limpa e sabão da costa, enxauar com omier% de col7nia e macaça !fol$as de osun". Por pereun e col7nia espal$ada pelos cantos do ronc% dentro de quartin$ões. 6este dia, ainda não foi preparada a esteira com as fol$as, pois esta s% é feita ap%s o eb% de cac$oeira e depois do bori.
89 DIA (%60A I'A) D%CAN%O; ?odos na roça estarão nos preparativos das coisas da cac$oeira de madruada, de sexta para sábado.
<º DIA (%,!ADO) CACOI'A !O'I Pela madruada de sexta para sábado seue para a cac$oeira o i4aBo, o (abalorisá a 2ubonã e outra pessoa. i4aBo vestido com uma roupa de ração. Hescalço. evando uma quartin$a com um pinto amarrado por fio de pal$a da costa pendurado na quartin$a. C$eando na cac$oeira, a 2ubona vai à frente e coloca primeiro a oferenda para ssãe, seuida da oferenda das =4ás, loo à frente a oferenda para soosi. Passa)se o seuinte eb% no i4aBo ainda na beira dáua, fei2ão branco co>ido, can2ica co>ida, fradin$o co>ido, pipocas, DD acaçás, DD e0urus e DD moedas e deixe tudo cair na áua, esse local será diferente o qual o =4aBo fará o r7. i4aBo acomoda)se numa pedra, acende velas para sun nas pedras. ouva)se sun e ssãe. Amarre o pintin$o de leite pela pata direita com um fio lono de pal$a da costa, a outra ponta da pal$a amarra)se na base da quartin$a sem áua, acomoda)se no 2oel$o direito seurando com a mão direita e a outra ele estará seurando uma copa de P*&*K:Q com fol$as apoiada no 2oel$o esquerdo. babalorisá toca
as costas e o peito do i4aBo com a cabaça rande, bata a cabaça contra a pedra, é dado in#cio ao Apolo- (abalorisá bate com o vo na testa do =4àB% peando)o de surpresa, imediatamente todos que estão ali presentes ban$am o =4aBo com muita áua da cac$oeira, o (abalorisá pea o pintin$o, mol$a, passa sabão da costa e esfrea)o no =4aBo todo até que ele este2a desfalecido, retira o fio de pal$a da costa da base da quartin$a e 2oue tudo dentro da cabaça, o pintin$o, o fio de pal$a da costa e o sabão da costa, a cabaça estará acomodada no colo do i4aBo forrado com morim branco por dentro. * dá in#cio a atulaem- tire dos pontos principais do ri do =4aBo- nuca, frente, lado esquerdo, lado direito e alto da cabeça e deposite dentro da cabaça. *m seuida o babalorisá dá um ban$o de a2eb% no =4aBo, esfreando em seuida um acaçá e uma bacia de *b%, seuido de um novo ban$o. (abalorisá dá um (an$o de Aluá, Ta2#, osun, efun e ervas do santo. (abalorisá corta a roupa do =4aBo pelas costas e dá para que a 2ubonã uarde. As bordas do morim são postas todas para entro da cabaça cobrindo tudo que foi ali dentro. W enrolado um o2á no or# do =4aBo, este então enc$erá a quartin$a dele com áua da cac$oeira. Colocará na cabeça seurando com a mão direita e na mão esquerda a copa de pereun. =4aBo será envolto com lençol branco e posto uma coroa de mariBo na cabeça.
Ao c$ear à roça a rua é despac$ada, para que o a2é não entre. Há)se alo para que o i4aBo coma, e pon$a para dormir, não se previne a ele de nada que vai se fa>er depois.
A NOI0 3 I0O O !O'I NO IYAWO (ori de =4aBo é acompan$ado de Kalin$a da Anola!*t", U franos e D pombo. cone do ori da et servirá para o Ados do =4aBo nos efuns. Ainda no (ori do =4aBo que é moldado o ri deste, tira)se o d do =4aBo. Pelo aman$ecer antes de levantar o (ori, retira)se os axés do ri do =4aBo e pon$a o 2á aberto entre as pernas dele que também estará aberta e dobradas, entreue os b>ios nas mãos dele e perunte o seuinte a eleY que procuras, o poder do rixá ou o poder do Hin$eiroXZ
@e a resposta for do rixá, perfeito, anote o d e faça sua ouvação, pedindo tudo de bom para o =4aBo. @e ele responder o poder do din$eiro, a nica forma de tirar o d novamente será atar os b>ios 2unto ao peito dele na matança do risá ao levantar com a matança é desatado o o2á e deixam)se os b>ios cair ao c$ão anote então o d.
(=ID A-O%0I#A D !O'I); Pela madruada de sábado para domino levanta)se o (&=, lava)se novamente a cabeça do i4aBo com nova erva quinada composta apenas de capeba e saião. Há ban$o no i4aBo 2á com sabão da costa e a erva fresca do porrão dele.!com fol$as do santo da pessoa".
-'-A'ANDO A %0I'A DO IYAWO COM O#A% Qarcar com efum no c$ão os pontos aonde colacará os axés de eni.
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Pon$a ali onde está marcado, mil$o de alin$a torrado,fradin$o torrado,eb7 co>ido,acaçá,efum,ossum,Ba2#,obi ralado,orobo ralado. Jol$as da eni será as fol$as do orisá a ser iniciado no i4aBo. Jol$as que deve ter embaixo de qualquer esteira independente de qual se2a o orisá, P*&*K:Q,K(,@A=,**LA6?* * &=P*P*.
Cante bastante para ssãe e re>e, durante o processo de colocar as fol$as em cima destes axés postos nas marcas. Por final, salpique áua ali em cima das fol$as, cantando para xum. * estenda a esteira forrando em seuida com lençol branco. Jicara uma quartin$a com pereum sempre a cabeceira do i4aBo,2unto com uma vela e uma quartin$a. W importante lembrar que em aluns axés canta)se fol$as todos os dias, exceto sexta feira !vide apostila de @j@j6N<6 I CFntico das Jol$as"
>º DIA (DOMINGO) 19 'A%-AGM (#AG!3) -'IMI'O &M Por volta das D-E faça a primeira raspaem do =4aBo. Coloque 0ele, xaoro, i0an, mo0an, umbiueira, ides e 4ans !fios de contas". As cantias para raspaem e por o ele encontra)se em uma das painas dessa apostila. *m seuida efun. efun tem que ser reali>ado até as D $oras da tarde. i4aBo não deverá comer nada antes do efun, deverá fa>8)lo com fome. Pon$a a roupa branca da primeira sa#da no i4aBo, pon$a ele sentado no apoti, uma fol$a de pereun nas mãos, que foi tirada daquele arbusto que trouxe da cac$oeira, pinte ele todo com efun, pon$a o e0odidé na cabeça dele preso por uma pal$a da costa. H8 um pouco de áua da quartin$a dele para ele beber. ?udo será feito à lu> de velas no ronco, e a sa#da no barracão também tudo apaado, s% a lu> de velas, *xu deverá ser despac$ado antes. Ap%s o i4aBo todo pronto com pintura e acess%rios, reali>e a matança. primeiro efun será esse primeiro oro de matança. &e>a para pintar com efun-
!aba e?@ onB ae Areo orBsE !aba e?@ onB ae
Areo orBsE &epete)se esta re>a até o fim da pintura. Adoxa)se o i4aBo cante-
/enFen Os@n oB so oro A Bna Bna /enFen os@n oB so oro A Bna Bna ?ira o i4aBo com as cantias de i4aBo, d8 voltas e retire ele do barracão com a cantia de retirada...
-rBeBra cantBa: OHroto FeJ é FB E ao FB E K OrL enB FB E ao FB E ao FB E K FB E ao FB E K A @n bé %e@na cantBa: OrBsE Fota E beré .E enB .E enB .E enB .E enB Oor@n to n Pse /oEJeo
.E enB .E enB .E enB .E enB 0erceBra cantBa: IFKLHe aQpé BHRJK "?ér é PFKLHe AQpé IHRJK "?ér é Canta para o aos@ o BRao: /enFen Os@n oB so oro A Bna Bna /enFen os@n oB so oro A Bna Bna Cante para a pBnt@ra o BRao: !aba e?@ onB ae Areo orBsE !aba e?@ onB ae Areo orBsE %e@Bo a cantBa: AoS nB ?E @ ao O érBo AoS nB ?E oarE O érBo %e@Ba a CantBa arE BKra OTo
Uara BKra AraFet@ @re Uara BKra Cante umas cantias para aquele orisá e coloque para dentro.
'etBraa o saVo: RJK nBbo LnJ RJK nBbo LnJ; AJ nP é e PRJK NBbo LnJ RJK nBbo LnJ RJK nBbo LnJ AJ nP é e PRJK NBbo LnJ *ste ritual será repetido durante dias seuidos.
-'IMAI'A 'A(O'O) D MA0ANÇA
Antes de o i4aBo sentar no apoti devera ser posto um acaçá no apoti e um mourim branco por cima, bacia para bater e2é com os temperos dentro e a0asá, os bic$os lavados, bande2a de axé preparada, obés, o2á para o cabrito, obi e orobo, velas. ?ra> o i4aBo para o salão, com roupa de ração, e atacam amarrado ao peito, tra> o bic$o de pés, com laço amarrado, o i4aBo bate paB% para o bic$o e bate ori com ele fa>endo pedidos, seurando nos c$ifres. Ja> ele dar pequeno 2in0as antes de sentar no apoti. (abalorisá então com ad2á nas mãos louva o orisá do i4aBo invocando)o, a o2ubona cru>a o i4aBo todo com áua da quartin$a. Com comidas do santo nas laterais !vide apostila de qualidades e fundamentos de cada orisá".
animal de patas depois de lavado as partes consideradas su2as é condu>ido, puxado por uma corda forte, a mesma que será enrolada no seu focin$o entoando)se a cantia -
Mo rTbK Mo rTbK s Mo rTbK @euidamente ofereça a fol$a de aroeira ou oiabeira ao animal cantando-
ran orBsJ OrBsJ Fo be reo ran orBsJ OrBsJ Fo be reoo Assim que o animal pear a fol$a canta)se-
O P aBnan O P an o O P aBnan O P an o Para saudar o animal tocando em sua cabeça ! sinifica que o animal irá morrer ao invés da pessoa, uma espécie de troca" canta)se-
Ao bK nB e AE ?orHFan AE ?orHFan bobo o Ao bK nB e AE ?orHFan AE ?orHFan JBRé
Ap%s retirada a corda será cortada em partes iuais canta)se-
DBe Fo sa e nB aXoe /L sH nB Be oFQn o eve)o à direção da bacia que 2á estará com acaças dentro com áua pronta para receber o e2é e canta)se copando o bic$o o seuinte-
* sorL sorL * bE a Fara rL * sorL sorL * bE a Fara rL Ao cair o sanue então cante
* sorL rBsJ pao * sorL Tn é pao * sorL OrBsJ pao * sorL Jalar o nome do orBsJ e repetir... soro * ba pa ra ara * ba pa ra ara 6o momento da separação do corpo do animal, é exaltada a sua condição de proteção que o ato oferecerá ao i4aBo, cantandoOrB a bLH Oé Ea nB RH o OrH a bLH Oé ae refrão final é modificado no momento exato em que a cabeca recebe o corte final e é puxada separando)aem definitivo do corpo-
OrB a bLH
Oé Ea nB RH o OrH a bLH Oé ta ?J oZ
ouva)se un o dono do obé-
!BrB bBrB oFe O@n a erBo !BrB bBrB oFe O@n ba rere 6a $ora da retirada da corda canta)se -
/L sB nB Be tTn aEb /L sH nB Be OFQn Ap%s retirada a corda será cortada em partes iuais canta)se-
DBe Fo sa e nB aXoe /L sH nB Be oFQn o
Ap%s escorrido todo o e25 e bem batido por uma pessoa de santo i4aba, peue com uma meia cabaça e 2oue em cima do ibá, do ori do i4aBo, em cima das curas, e d8 um pouco para que ele tome. *ntrea)se o or# do quadrpede para que o orisà seure com os dentes e e todos os bic$os sacrificados nos braços do santo ele se levanta e dança a cantia da morte-
rQ aa 0LrT Jsé 0LrT Jsé
rQ aa 0LrT Jsé 0LrT Jsé santo deixa cair sobre o axé da casa os bic$os que estavam nos braços dele retira)se o ori da boca do orisà e louva)se para aquele orisá incorporado, todos dançam com ele. Ap%s esta dança o orisà é recol$ido para o ronco onde deverá ser acomodado na eni para que fique por um tempo com aquele e2é em cima e penas pela qual foi coberto. Canta)se para a tiraem das penas-
an pL pL !o a Re Re an pL pL !o ao an pL pL !o a Re Re an pL pL boo; Para se cortar as patas do quadrpede bate)se primeiro com o obé nas 2untas cantando-
A sBns %s Fo a % r@n A sBns * ss /o a s r@n Kalin$a danola-
/@en F@en F@en !aba bB a bB et@
/@en F@en F@en !aba bB a bB oro /@en F@en F@en !aba bB a bB et@ /@en F@en F@en !aba bB a bB oa A alin$a tendo desfalecido canta)se-
ran bobo OrBsa ?é ?é et@ ran bobo OrBsa ?e ?e et@ o ?empera)se a matança.
149 DIA – %A!ADO – DIA DO NOM 6o D dia será o nome do i4aBo, fa>)se necessário que ele este2a bem alimentado, bem descansado e despreocupado, re>a)se à tarde e pon$a)o para dormir.
CAN0IGA% 'A% -A'A CA0A'[ 'A%-A' A' /&'A%:
'A%-A' A' /&'A ! CQ 6ALAA"OrBsJ Ebé OrBsJ Ebé 0a nB obé bére re 0a nB obé bére re AE sBré K For@ abé
-A'A CO#OCA' /#[6AO'O[I/AN MO/AN D IYAWO; 0LtK LrKbé /ee BRao orBsJ 0LtK LrKbé \aoro BRao orBsJ ( ]aB se repetBno a cantBa B^eno noe e t@o _@e se cooca no BRao); &'&-IN IYAWO – CA''GO á quem faça o urupin antes do nome do i4aBo, eu prefiro fa>er depois que todos foram embora, s% com as pessoas da casa. Pela madruada, acorda)se o i4aBo, leve)o para um outro c7modo , e vai se levantando tudo que estiver desde o inicio da feitura e bori, e colocando na bacia que que será despac$ado no mato ou mar ou cac$oeira. :m aluidar cabeça de boi estará arrumado com uma quartin$a com áua no meio, colobos com comidas diferentes de orisá, ebo,pipoca,fei2ão preto co>ido temperado,omolo0un,acara2é,e0uru,acaçá. 6o fundo do aluidar areia de praia. Apaue todas as lu>es ,ser tudo feito a lu> de velas. i4aBo estará vestido com a roupa que foi cortada pelas costas na cac$oeira s% que aora essa roupa está costurada, o (abalorisá terá tirado o 0ele,os acess%rios todo do corpo, ele é levado até a porta do barracão com esse aluidar cabeça de boi na cabeça, lá c$eando ele deposita o aluidar no c$ão e a roupa é rasada novamente e 2oada em cima do carreo , o i4aBo corre para dentro do $on0% novamente, que 2á estará limpo sem nen$um vest#io das fol$as e de tudo que se encontrava antes. i4aBo não poderá sentar nem deitar enquanto as pessoas que levaram o carreo não voltarem. Hurante o processo de carreo canta o seuinte-
rQ pP rQ an 0a nB s`ebo 'e aa
rQ pB oo rQ an 0a nB s`bo re Aa o o
Ap%s tomado ban$o é posto o 0ele e acess%rios tudo de novo no i4aBo.
A% Ainda pela man$ã cedo, arrumar as fol$as de mamona com os talos ao lado, costelas do cabrito separadas anteriormente, acaças, acara2és, o0as, pedaços de obi, pedaços de orobo, atarés, penas dos bic$os, um pouco de cada comida !omolo0un,eb7,pipocas,ebo4á,amalá, axox%, fradin$o torrado, mil$o torrado, fei2ão preto torrado, pad8 de dend8, aluá de mil$o, moscatel, áua, omie0% , D cesto rande na porta do barracão com uma quartin$a ao lado e D vela acesa. Cante o ritual de @asan4#n todo e passe depois ao ritual de afex. !Adquira a apostila @asan4#n I CFntico das Jol$as" Pon$a em cada fol$a um inrediente desses enquanto vai se cantando -
Ita oo Ita OV Ita rBF@ Gbobo Gber@n é ?erminado de por todas as comidas nas fol$as parta o obi e o orobo e divida cada um em pedaços e pon$a nas fol$as, concluindo a divisão do obi e orobo sobre as comidas o (abalorisá vai esparir omitor7 !omie0%", aluá e moscatel sobre tudo, quando então dá)se inicio ao ritual com o =4aBo, ele bem abaixado pea cada fol$a no c$ão enquanto o a2udante do (abalorisá vai batendo com o atori de
mamona nas costas do =4aBo até que ele c$eue na porta onde está o cesto e deposite ali a trouxin$a de mamona e o a2udante põe o talo referente aquela fol$a ali no cesto também. =4aBo retorna e pea a seunda fol$a, e vai se repetindo até a ltima. Hurante esse processo de pear a fol$a o (abalorisá cantará o seuinte-
Oro a?e\T Oara Foba K Oro a?e\T Oara Foba K kuando o cesto é então levado para a rua todos encostam)se na parede e cantamIFT a be rere IF@ a be rere OsB é a @n K BFT a be rere Pr%xima
3 @n ae 3 @n anan %e sé Foo @ ?o K 3 @n ae o 3 @n anan %e sé Foo @n ?o K o A vela é levada 2unto com o carreo, no retorno de quem levou o carreo a áua da quartin$a é despac$ada no portão entoando)se esta cantia-
!ér@n é OB E K !ér@n é OB E K bK a porta ( Hando de comer aos pés do =4aBo) 6o retorno do carreo do Afexu temos na 6ação de et o eb% de un que é feito na porta do =l8 Asé.
Põe)se o =4aBo em pé na porta com o pé direito fora do c$ão esticado a frente, põe no pé do i4aBo um acaçá em cima do dedão, no c$ão estará um in$ame cará assado com taliscas de mariBo, fei2ão fradin$o torrado um acaça em cima do fradin$o, um eb7, e frutas diversas, copa)se um alo !ou Hanola" em cima de un do portão e escorre um pouco em cima do acaçá que está no pé do i4aBo e um pouco na canela dele, coloque um pouco de pena em cima do e2é do pé e canela, tempere com tudo que se tempera a matança, arruma)se a matanca no un do portão, somente penas, e manda preparar o axé com ur8ncia, pois o =4aBo ficará com a perna no ar até que volte o axé para ser entreue a un. Hurante todo esse ritual canta)se muito para un. C$eando o axé arria)se nos pés de un, fa>)se os pedidos para o =4aBo, bate paB% e então o =4aBo poderá por os pés no c$ão. D pombo branco é passado no =4aBo apresentado a un e solto com vida pelo =4aBo pedindo abertura de camin$os, pa>, sade, felicidade e prosperidade. =4aBo é levado a tomar um ban$o de fol$as de saião, elevante e fortuna quinados com Ba2# e efun.
O!%'=AÇ%
@empre ao terminar o *fum tira toda a roupaem do i4aBo, uarda a fol$a de pereum 2unto com o adoxu. 6o final de todos os efuns e da sa#da somará fol$as de pereun e adoxus impa)se bem o i4aBo com um pedaço de mourim especifico para isso. H8 alo para ele comer, para que ele não ficar entediado conte todos os dias alumas lendas sobre o orisá dele ou de outros também. &epete esse ritual de efum durante os seis dias, o sétimo será a sa#da do i4aBo, e s% será feita com a presença do publico.