TECNOLOGIA CONSTRUÇÃO CIVIL II
PISO E REVESTIMENTOS PAVIMENTO RODAPÉ , SOLEIRA, PEITORIL
Maurício Faustino Gonçalves Engenheiro civil e de Segurança do Trabalho
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PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO
PISO CERÂMICO Piso cerâmico não vidrado Porcelanato Piso cerâmico vidrado Piso cerâmico decorado Piso cerâmico antiderrapante Peça de acabamento
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO
PISO CERÂMICO Piso cerâmico não vidrado Porcelanato Piso cerâmico vidrado Piso cerâmico decorado Piso cerâmico antiderrapante Peça de acabamento
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO TERMINOLOGIAS: Dimensões nominais Dimensões de fabricação Dimensões reais Espessura de fabricação Limites de tolerâncias das dimensões reais Face exposta Tardoz ou face de assentamento
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO GENRALIDADES QUALIDADE – MAIOR OU MENOR GRAU ABSORÇÃO CARACTERISTICAS FÍSICAS, MECÂNICAS, QUIMICAS E DIMENSIONAIS GRUPO
GRAU DEABSORÇÃO USO RECOMENDADO
I
0% a 3%
Pisos, paredes, piscinas e saunas
IIa
3% a 6%
Pisos, paredes, piscinas
IIb
6% a 10%
Pisos e paredes
III
> 10%
Paredes
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO RESISTÊNCIA À ABRASÃO - CLASSIFICAÇÃO Resistência ao desgaste superficial. ABRASÃO
DESGASTE APÓS
RESISTÊNCIA
TIPO DE AMBIENTE
Grupo 0
100 ciclos
PEI 1
150 ciclos
Baixa
Banheiros, Dormitórios
PEI 2
600 ciclos
Média
Ambientes sem portas para o exterior
PEI 3
1500 ciclos
Média alta
Cozinhas, corredores, Halls residenciais, sacadas e quintais
PEI 4
12000 ciclos
Alta
Áreas comerciais, hotéis, show rooms, salões de venda
PEI 5
> 12000 ciclos
Altíssima
Áreas públicas ou grande circulação: shopping centers, aeroportos etc.
Desaconselhável para pisos
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO RECEBIMENTO DO MATERIAL NA OBRA: MARCA DO FABRICANTE IDENTIFICAÇÃO QUALIDADE TIPO DE REVESTIMENTO CERÂMICO TAMANHO NOMINAL (N) TAMANHO DE FABRICAÇÃO (W) NATUREZA SUPERFICIE CLASSE DE ABRASÃO PARA PISOS ESMALTADOS TONALIDADE DO PRODUTO ESPESSURA RECOMENDADA PARA JUNTA
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO ARMAZENAMENTO: ARMAZENAMENTO CAIXA ATÉ 1,5 m DE ALTURA PILHAS ENTRELAÇADAS SEPARAR ESTOQUE TIPO DE PEÇA LOCAL DEVE SER COBERTO E FECHADO
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO APLICAÇÃO Com argamassa convencional: Peças previamente molhados; Comprimidos com cabo de colher de pedreiro ou marreta de borracha; Manter constantemente limpos; Juntas preenchidas após 72 h ( ente 1 mm e 5 mm); Usar argamassa não muito rígida (traços 1:4 / 1: 0,25:5 – em volume) Dimensões juntas Dessolidarização das paredes laterais;
Argamassa colante: O uso dispensa a imersão da peça na água.
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO FERRAMENTAS NECESSÁRIAS Maquina cortadora; Maquina perfuradora; Espaçadores plásticos; Desempenadeira dentada; Esquadro; Torques; Rodo de borracha ou espátula; Colher pedreiro; Régua Linha de náilon; Nível de bolha; nível de mangueira; Lápis carpinteiro; trena;
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO PATOLOGIAS: DESTACAMENTO PISO DA BASE: Argamassa muito rígida; Camada insuficiente; Ausência de juntas; Retração da base; Assentamento peças extremamente secas; Dilatação higroscópica; Dilatação térmica; Deflexão acentuada da laje; AS JUNTAS DE DILATAÇÃO NO CONTRAPISO DEVEM SER RIGOROSAMENTE REPRODUZIDAS NO REVESTIMENTO CERÂMICO.
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO PATOLOGIAS: AFLORAMENTO DE MANCHAS: Capilaridade do rejuntamento (água penetra na base); Problemas relacionado a produção do revestimento; Eflorescência (quando queimadas baixas temperaturas); Exsudação do cimento
CONTRAPISO SOBRE O TERRENO: O SOLO PRECISA SER COMPACTADO PEDRISCO PARA DRENAGEM DE AGUA SUBTERRANEA; CONTRAPISO IMPERMEABILIZADO, AREJADO E SECO
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO DESENHOS DE COLOCAÇÃO:
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO CERÂMICO
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PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO HIDRAULICO São fabricados de cimento e areia, prensados, planos, arestas vivas, cores firmes e uniformes, desempenados e isento de umidade. São resistentes ao desgaste e à abrasão. Devem ser assentados sobre uma camada de argamassa convencional com espessura mínima de 2 cm. Juntas inferiores a 1,5 mm. Áreas com dimensões superior a 5 m em qualquer direção, devem ter juntas de dilatação.
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO HIDRAULICO
PISO E PAVIMENTAÇÃO GRANILITE Também chamados de marmorite. Piso rígido, polido, com junta de dilatação, moldado in loco. São a base de cimento com agregados de mármore triturado e areia. Devem ser executados por empresas especializadas, com mão de obra qualificada, maquinas e ferramentas, as granilhas e as juntas plásticas, As cores variam de acordo com a granilha e corante colocados.
PISO E PAVIMENTAÇÃO GRANILITE As superfícies onde é aplicado o granilite devem ser limpas, molhadas, regularizadas. A espessura varia de 12 mm a 15 mm de argamassa, mármore triturado (granilha). É comprimida com rolo de 30 kg a 50 kg, excedendo a argamassa em 1 mm a 2 mm. As juntas poderão ser de perfis extrudados de PVC, com espessura maior que 1 mm e 2,5 cm de altura. Painéis dimensões nunca menores 1 m de lado, mas nunca superior a 1,6 m².
PISO E PAVIMENTAÇÃO GRANILITE Cura mínima de seis dias. Polimentos com água e abrasivos. Polimento do piso junto ao rodapé e juntas devem ser a seco, com maquina elétrica portátil. O polimento dos rodapés, resaltos, peitoris são feitos com maquina portátil ou manualmente. Imediatamente após o polimento devem ser aplicada uma camada de cera branca comum.
PISO E PAVIMENTAÇÃO GRANILITE A textura alem de polida, pode ser lisa, sem polimento ou antiderrapante. Tem alta resistência a abrasão, é impermeável, imune a ação de óleos.
Conservação com água, sabão e cera.
PISO E PAVIMENTAÇÃO CIMENTADO Nivelamento piso; Apiloamento superfície; Guias removíveis –para juntas dilatação; Espalhamento camada concreto em quadros alternados – xadrez; Espessura mínima de 6 cm ( depende sobrecarga); Caimento > 0,5 % em áreas molhadas; Acabamento sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento ainda no estado plástico do concreto.
PISO E PAVIMENTAÇÃO CIMENTADO Afloramento argamassa – polvilhar cimento ; Acabamento liso – desempenadeira de aço; Acabamento áspero – desempenadeira de madeira; Juntas; Cimentados externos – juntas no máximo de 2,5 m; Cura é obrigatória – 7 dias ; Formas em quadros – concretar alternado.
Retirar as formas 2 dias após concretagem;
PISO E PAVIMENTAÇÃO CIMENTADO
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEÇA PRE-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES Blocos maciços sem armadura; Área de até 0,30 m²; Espessura maior 4 cm; Assentamento direto solo – apiloamento e camada de 5 cm de areia; Peças vazadas – plantio de grama; Verificar adequação ao trafego .
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEÇA PRE-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEÇA PRE-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEÇA PRE-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEÇA PRE-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEÇA PRE-MOLDADA DE CONCRETO SIMPLES
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEDRA DECORATIVA PLACA DE PEDRA NATURAL – empresa especializada
PISO E PAVIMENTAÇÃO PEDRA DECORATIVA MOSAICO PORTUGUÊS – empresa especializada
PISO E PAVIMENTAÇÃO SOALHO DE TACOS Peças retangulares Encaixe macho fêmea Madeira seca estufa Adesivo plástico a base de PVA – cola branca
PISO E PAVIMENTAÇÃO SOALHO DE TÁBUAS Tábuas corridas – encaixe longitudinal macho fêmea. Dimensões usuais : Largura: 10 cm a 20 cm; Comprimento: de 2,5 m a 5,5 m; Espessura: 18 mm
PISO E PAVIMENTAÇÃO CARPETE E FORRAÇÃO
PISO E PAVIMENTAÇÃO LADRILHO VINÍLICO SEMI FLEXIVEL De resina de PVC; Textura lisa; Isolante acústico e eletricidade estática;
PISO E PAVIMENTAÇÃO PLACA DE BORRACHA SINTÉTICA Placas com garras – assentadas com argamassa; Placas lisas – assentadas com adesivo; Uso em rampas, escadas,tráfego intenso pessoas; Cuidados com a umidade;
PISO E PAVIMENTAÇÃO PISO MELAMINICO DE ALTA PRESSÃO Chapas de revestimento de substratos rígidos; Principais tipos: Convencional – ambientes internos residenciais; Fogo retardante – convencional com propriedades retardadoras chamas; Reforçado – ambientes internos comerciais, hospitais e escolas; Reforçado/ fogo retardante – reforçado com propriedades retardadoras chamas;
PISO E PAVIMENTAÇÃO PISO MELAMINICO DE ALTA PRESSÃO Podem ser aplicados sobre: Base cimento e areia; Placas para pisos elevados; O substrato deve estar seco e sem umidade;
PISO E PAVIMENTAÇÃO PISO MELAMINICO DE ALTA PRESSÃO Características: Resistência a desgaste; Resistência a manchas e produtos químicos não abrasivos; Resistência a alta temperatura; Resistência à água fervente; Resistência a impactos; Estabilidade de cores; Estabilidade dimensional; Facilidade limpeza;
PISO E PAVIMENTAÇÃO PISO MELAMINICO DE ALTA PRESSÃO
PISO E PAVIMENTAÇÃO PISO MELAMINICO DE ALTA PRESSÃO
PISO E PAVIMENTAÇÃO PISO MELAMINICO DE ALTA PRESSÃO
PISO E PAVIMENTAÇÃO PISO MELAMINICO DE ALTA PRESSÃO
SOLEIRA Uso na interligação de ambientes com diferentes revestimentos; Áreas molhadas – desnível mínimo de 0,5 cm. Areas externas – desnível mínimo de 2 cm.
NORMA DE DESEMPENHO Abrange aspectos tão diversos porque inova, deixa de enfocar materiais e componentes e pensa na edificação como um produto, que, como tal, deve ter um desempenho global mínimo determinado em norma, independentemente dos sistemas construtivos que forem utilizados. Ao contrário da maioria das normas brasileiras e do mundo todo, a norma de desempenho não é prescritiva, pois regulamenta a forma como a edificação deve se comportar depois de entregue. Assim, a norma considera as exigências do usuário em tópicos de segurança, estanqueidade, higiene, conforto e durabilidade, traduzidos na forma de critérios e possibilitando respostas técnicas possíveis e desejáveis.
NORMA DE DESEMPENHO Desempenho estrutural Segurança contra incêndio Segurança Resistência ao escorregamento Segurança na circulação Segurança no contato direto Estanqueidade Desempenho térmico Desempenho acústico Desempenho iluminítico Durabilidade e manutenibilidade Saúde, higiene e qualidade do ar Funcionalidade e acessibilidade Conforto táctil, visual e antropodinâmico Adequação ambiental
NORMA DE DESEMPENHO Anexo A - Verificação da resistência de pisos a cargas verticais concentradas - Método de ensaio Anexo B - Verificação da infiltração de água a partir da superfície do piso Anexo C - Verificação do comportamento do piso sob a ação da água - Método de ensaio Anexo D - Verificação da resistência do piso a produtos químicos Anexo E- Determinação do fator de planeza (FP) de pisos acabados ou de superfície regularizada para aplicação de revestimentos de piso de pequena espessura Anexo F (informativo) Níveis de desempenho
PISOS DE CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Uso de concretos de alta durabilidade tornou-se uma prática comum em muitas aplicações, especialmente para estruturas, pisos industriais e obras de reparo e reabilitação. O desenvolvimento e o manuseio de concretos de alta durabilidade requerem mais do que simples engenharia, pois se trata de uma arte prática com embasamento teórico. Dado que os pisos são extremamente susceptíveis a problemas de fissuração por retração, empenamento de bordas e desgaste superficial, o uso deste tipo de concreto representa um grande avanço na busca de pisos de concreto de elevada durabilidade e de baixa manutenção.
PISOS DE CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO