ISSN 1808-2645
e m i t s m a e r d
sumário 4
expedientecontato expediente contato
contatoeditorial contatoeditorial Diretoria
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coforienta cof orienta
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acontecenoParaná acontecenoParaná
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contatoplenária contatoplenária
- Presidente: Celso Durat Junior - Vice-presidente: Vice-presidente: Rosemary Parras Menegatti - Secretária: Mariana Patitucci Bacellar - Tesoureira: Marilda Andreazza dos Anjos
Conselheiros Adriana Tié Maejima, Anaides Pimentel S. Orth, Beatriz Dorigo, Celso Durat Junior, Denise Matoso, Dionice Uehara Cardoso, Eugenio Pereira Paula Junior, João Baptista Fortes de Oliveira, Maria Elizabeth Haro, Maria Sezineide Cavalcante de Mélo, Márcia Regina Walter, Mariana Patitucci Bacellar, Marilda Andreazza dos Anjos, Marina Pires Machado, Rosangela Lopes de Camargo Cardoso, Rosângela Maria Martins e Rosemary Parras Menegatti. Subsedes
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pordentro pordentro
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contatoentrevista contatoentrevista
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contatorepercussão contato repercussão
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matériacapa matéria capa
- Londrina
Avenida Avenida Paraná, 297- 8° andar - sala 801 e 802 - Ed. Itaipu - CE P 86010-390 Fone: (43) 3026-5766/ (43) 8806-4740 Conselheira: Denise Matoso Coordenador: José Antonio Baltazar e-mail:
[email protected] [email protected]
- Maringá
Avenida Avenida Mauá, 2109 - sala 08 - CEP 87050-020 Fone: (44) 3031-5766/ (44) 8808-8545 Conselheira: Rosemary Parras Menegatti e-mail:
[email protected] [email protected]
- Cascavel
Rua Paraná, 3033 - salas 53/54 - CE P 85810-010 Fone: (45) 3038-5766/ (45) 8808-5660 Coordenador: Harumi Tateiva e-mail:
[email protected] [email protected]
Representações Setoriais
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colunaética coluna ética
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contatoartigo contato artigo
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políticaspúblicas políticas públicas
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políticaspúblicas políticas públicas
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psicólogodasilva psicólogodasilva
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conselhoética conselho ética
- Campos Gerais - e-mail: camposgerais@crppr
[email protected] .org.br
Representante efetivo: Marcos Aurélio Laidane - Fone: (42) 8802-0949 Representante suplente: Lúcia Wolf - Campo Mourão - e-mail: campomourao@crppr
[email protected] .org.br Representante efetiva: Cons. Maria Sezineide Cavalcante de Mélo - Fone: (44) 8828-2290 Representante suplente: Patrícia Roehrig Domingues dos Santos - Guarapuava - e-mail:
[email protected] [email protected] Representante efetiva: Egleide Montarroyos de Mélo - Fone: (42) 8801-8948 Representante suplente: Tânia Mansano - Foz do Iguaçu - e-mail:
[email protected] [email protected] Representante efetiva: Mara Julci K. Baran - Fone: (45) 8809-7555 Representante suplente: Serena Nogueira e Silva Bragança - Sudoeste - e-mail:
[email protected] [email protected] Representante efetiva: Maria Cecília M. L. Fantin - Fone: (46) 8822-6897 Representante suplente: Geni Célia Ribeiro - Norte Pioneiro - e-mail: nortepioneiro@crppr
[email protected] .org.br Representante efetivo: Lucas Renato Ribeiro Chagas - Fone: (43) 8813-3614 Representante suplente: Ana Amélia de Lima e Valéria Aranha Meneghel. - Litoral - e-mail:
[email protected] [email protected] Representante efetiva: Kamilla Scremim Scremim Figueiredo - Fone: (41) 8848-1308 Representante suplente: Silmara de Souza Lima - e-mail:
[email protected] - Paranavaí
[email protected] Representante efetiva: Carla Christiane Amaral Barros Alécio - Fone: (44) 8828-7726 - Umuarama - e-mail:
[email protected] Representante efetiva: Cons. Adriana Tié Maejima Maejima – Fone: (44) 8808-8553 Representante suplente: Orlete Maria Pompeu de Lima - União da Vitória - e-mail: uniaodavitoria@crppr
[email protected] .org.br Representante efetiva: Marly Perrelli - Fone: (42) 8802-0714 Representantes suplentes: Alexsandra Esteves e Marínea Maria Fediuk Produção
Contato: informativo bimestral do Conselho Regional de Psicologia 8 - Região. (ISSN - 1808-2645)
Avenida Avenida São José, 699 - CEP 80050-350 - Cris to Rei - Curitiba - Paraná
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sindicatodos sindicatodos psicólogosdoParaná psicólogos doParaná
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contatoagenda contatoagenda
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inscrição CRP-08
Fone: (41) 3013-5766. Fax: (41) 3013-4119 www.crppr.org.br / e-mail:
[email protected] [email protected] Site: www.crppr.org.br Tiragem: 11.000 exemplares. Impressão: Maxigráfica e Editora Ltda. Jornalista Responsável: Licemar Vieira Melo (9635/SRTE-RS) Colaboração: Viviane Martins de Souza Comissão de Comunicação Social do CRP-08: Maria Elizabeth Nickel Haro e Mariana
Patitucci B acellar. acellar.
Projeto Gráfico: RDO Brasil - (41) 3338-7054 - www.rdobrasil.com.br Designer Responsável: Leandro Roth - Diagramação: Eduardo Rozende. Ilustração (Psicólogo da Silva): Ademir Paixão Preço da assinatura anual (6 edições): R$ 20,00 Os artigos são de responsabilidade de seus autores, não expressando, necessariamente, a opinião do CRP-08.
contatoeditorial A Copa do Mundo na ótica da Psicologia. Esse é o tema da matéria de capa desta edição da Contato. O propósito é provocar uma reflexão, a partir de algumas áreas da Psicologia (escolar, organizacional e esporte), sobre um dos mais significativos eventos esportivos do mundo, que mobiliza multidões, revela emoções e desperta sentimentos de coletividade, pertencimento e, quem sabe até, de patriotismo? Esta edição inaugura uma série de reportagens para abordar o tema Saúde Mental, que pretende lançar um olhar sobre vários aspectos, entre esses: o funcionamento, a estrutura, a preparação dos profissionais e a reinserção social dos usuários dos serviços de Saúde Mental, a partir da Lei da Reforma Psiquiátrica. Essa série, planejada de maneira coletiva, almeja ser interativa. A pretensão é desencadear um diálogo entre a categoria, a partir da participação dos psicólogos do Paraná que atuam nos equipamentos de saúde.
A Contato Entrevista é sobre os direitos da pessoa com deficiência. Os entrevistados foram o Secretário Especial dos
Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba, Irajá de Brito Vaz, e as duas psicólogas que são responsáveis pela assessoria na área de deficiência intelectual Denise Maria Amaral de Oliveira Moraes (CRP-08/03416) e Fernanda Costa Peixoto Primo (CRP-08/12328). Há, nesta edição, informações sobre o processo eleitoral do CRP-08 e a chapa que concorre à gestão 2010/2013 do Conselho Regional de Psicologia do PR. A programação e dados referentes a inscrições para o XIV Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional de Psicologia do Esporte, que acontecem de 18 a 21 de agosto em Curitiba, também estão contemplados. Os preparativos para o III Encontro de Psicologia e Políticas Públicas, que acontece em setembro também foi abordado.3 Boa leitura!
coforienta
Meu cliente pensa em se matar, o que eu faço agora? Cada vez mais, profissionais têm procurado a Comissão de Orientação e Fiscalização deste Conselho para receber orientações em relação a casos que envolvem risco de suicídio. Estas são situações bastante complexas, já que há eminente risco de morte e o psicólogo, como profissional da área da saúde, necessita tomar providências.
pode ser útil é “Prevenção do Suicídio – Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental”, disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_prevencao_suicidio_saude_mental.pdf. Esse Manual, editado pelo Ministério da Saúde dentro da Estratégia Nacional de Prevenção ao Suicídio, traz alguns parâmetros para avaliar o grau do risco de suicídio, além de ações necessárias para Apesar dessas situações serem todas únicas e deman- situações de baixo, médio e alto risco. Dentre as possíveis darem discussões específicas, seguem abaixo algumas re- ações, citamos algumas: fazer contato e responsabilizar os flexões gerais que podem ajudar os profissionais a lidarem familiares, fazer contato com o médico psiquiatra, acionar com esse tipo de demanda. um serviço de emergência e incluir o cliente em outros programas terapêuticos. Primeiramente, podemos refletir sobre o sigilo profissional. O sigilo, conforme art. 9º do Código de Ética ProSendo um profissional de saúde, no momento em que fissional do Psicólogo, é dever do profissional. Contudo, o psicólogo toma conhecimento de uma situação de risco de esse mesmo documento prevê, nos princípios I e II, a obri- suicídio, é sua responsabilidade tomar as providências cagatoriedade do psicólogo respeitar e promover a integrida- bíveis ao caso, isto é, o profissional não pode eximir-se de de do ser humano, bem como a saúde e qualidade de vida. sua responsabilidade, o que poderia configurar negligência Assim, após reflexão crítica da situação vivenciada, cabe ao profissional. Ainda que se trate de um adulto, se nesse mo profissional se posicionar frente ao contexto e, para isso, o mento ele está sem condições psíquicas para gerenciar sua art. 10 aponta que: vida, caberá a equipe e familiares protegê-lo. “Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9 e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.”
Nesse sentido, caberá ao profissional avaliar o risco, bem como as estratégias possíveis para atender ao caso. No que se refere aos riscos apresentados, um documento que
Por fim, vale lembrar a importância do registro documental de todo o atendimento, conforme prevê a Resolução CFP n° 001/2009, pois esta é uma forma de comprovar todas as ações que o profissional desenvolveu a fim de dar o melhor encaminhamento ao caso.
acontecenoParaná Prévias orçamentárias do CRP- 08
Desde o mês de maio estão acontecendo, em vários municípios do Paraná, as reuniões prévias orçamentárias do CRP-08. As reuniões têm como pauta:
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esclarecimento sobre o orçamento e Plano de Ação do CRP-08; 4 planejamento de Ação (cursos, participação em reuniões plenárias, etc...); 4Políticas Públicas no setor.
Em setembro vão acontecer as seguintes reuniões orçamentárias:
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Em julho e agosto estão previstas as seguintes prévias orçamentárias: 10/07/2010 - Em Guaratuba, às 10h30. 423/07/2010 - Em Maringá, às 19h. 430/07/2010 - Em Cascavel, às 19h. 431/07/2010 - Em Toledo, às 10h. 406/08/2010 - Em Franscisco Beltrão, às 17h. 407/08/2010 - Em Pato Branco, às 10h. 4
Polícia de Curitiba investiga a morte da psicóloga Rejane Neppel Godoy
13/08/2010 - Em Campos Gerais, às 19h. 414/08/2010 - Em Irati, às 11h. 421/08/2010 - Em Foz do Iguaçu, às 10h30.
11/09/2010 – Em Guarapuava, às 14h. 417/09/2010 – Paranavaí, às 18h. 418/09/2010 – Campo Mourão, às 10h30. 4
Psicólogos do Paraná, participem das prévias orçamentárias, venham discutir com o Conselho as necessidades e anseios da categoria na sua região e ajudem o CRP-08 a definir as ações a serem desenvolvidas em 2011. E, em 28 de agosto, compareçam à Assembleia Orçamentária do CRP08, em Curitiba, oportunidade na qual, entre outros assuntos, serão definidas as anuidades de 2011.
de Recursos Humanos, estava desaparecida desde o dia 05 de abril. A psicóloga saiu no horário de almoço e não retornou mais ao trabalho. O corpo de Rejane Godoy foi encontrado no dia 19 de maio, no Viaduto dos Padres (BR-277, Km 42), caminho que liga a capital ao litoral paranaense. Segundo os peritos do Instituto Médico Legal de Curitiba a causa da morte foi traumatismo craniano.
Corpo da psicóloga paranaense foi encontrado no dia 19 de maio.
A Delegacia de Vigilância e Capturas de Curitiba está investigando o crime que resultou na morte da psicóloga Rejane Neppel Godoy (CRP-08/09101), de 44 anos. A psicóloga, que era servidora pública munici pal em Cu ritiba – trabalhava na Secret aria Municipal
6 contato
Assista a transmissão on-line do evento ou compareça à sede do CRP-08, em Curitiba. Toda quarta feira, às 19h, www.crppr.org.br
Mobilizações pelo combate à Violência e à Exploração Sexual Infantil
Materia l de divulgaçã o enviado pel o CRP-08 para distribuição nas manifestações do dia 18 de maio.
Nem a chuva impediu a realização de uma grande passeata em São Mateus do Sul no Dia Nacional de Com bate à Violência e à Exploração Sexual contra a Criança e o Adolescente, 18 de maio. A iniciativa foi da Prefeitura Municipal, com apoio de várias entidades, entre elas a Representação Setorial do CRP-08 de União da Vitória. Em maio, além da passeata, aconteceram palestras em várias escolas do município e na Câmara Municipal, além de discussões com o Poder Judiciário e Legislativo sobre o tema. No dia 18 também houve manifestações em vários outros municípios do Paraná, com o mesmo propósito, entre eles Foz do Iguaçu. Em União da Vitória a mobilização aconteceu no dia 22 de maio.
Mobilizaç ão em São Mat eus do Sul, dia 18 de maio.
o v i u q r A : s o t o F
O CRP-08 enviou a todas as representações setoriais e subsedes um material de conscientização sobre a violência e a exploração sexual contra a criança e ao adolescente para ser distribuído entre a comun idade. No material havia informações sobre os principais tipos de violência contra crianças e adolescentes (física, psicológica, exploração sexual, negligência e violência sexual), o que preveem o Código Penal Brasileiro e o Estatuto da Criança e do Adolescente sobre esses cr imes. Também foi divulgado o número do Disque Denúncia (100), válido em todo o território nacional, para casos de violência e abuso sexual infantil.
Nem a chuva imped iu a mobili zação em São Ma teus do Sul .
contato 7
Processo eleitoral no CRP-08: conheça as propostas da chapa concorrente
Nossa proposta é dar sequência ao fortalecimento da paz que busque maior segurança na mobilidade das da profissão de Psicólogo no Paraná. pessoas. Dizemos fortalecer a profissão e não a Psicologia, pois esta já está devidamente reconhecida como prática há mais de um século. Mas, apesar de sua existência na história, a profissão de psicólogo só foi regulamentada no Brasil em 27 de agosto de 1962, enfrentando algu mas resistências de corporações profissionais que se viram ameaçadas em seus ofícios. Decorrido quase meio século de nossa profissão, cremos ser preciso fortalecê-la, sensibilizando o poder público e setores da iniciativa privada sobre os avanços que as universidades produzem, bem como o desenvolvimento de novas práticas profissionais. Seja no campo clássico da psicoterapia, identificada diretamente com nossa profissão, nos consultórios e nos serviços públicos de saúde, ou na pesquisa neuropsicológica, proporcionar a interdisciplinaridade e a interdiscursividade com outros profissionais e campos de sa ber. Ressalte-se a importância do trabalho do psicólogo, tendo em vista que 50% das demandas por t ratamento de saúde têm origem psíquica¹. Sendo assim, devemos sensibilizar os governantes que o profissional da Psicologia pode ajudar não só as pessoas que buscam os serviços de saúde, como auxiliar um melhor direcionamento de recursos, com maior eficiência. Fortalecendo a profissão contra a prática corporativa que tenta tornar privativo, de uma única profissão, o tratamento de saúde; justamente no momento histórico que já ficou provado que múltiplos olhares sobre aquele que sofre, é respeitar não só as diversidades culturais e as idiossincrasias pessoais, como um encaminhamento mais eficaz de tratamento.
Fortalecer a questão da avaliação psicológica, atribuindo o valor que merece, seja para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), seja nas demais áreas que demandam a sua aplicação. Fortalecer a profissão na representação da Psicologia junto aos Conselhos de Controle Social, influenciando nas diretrizes e formulação de políticas públicas nas mais diversas áreas. Dar continuidade à luta pela humanização, tratamentos substitutivos e direitos das pessoas com sofrimentos psíquicos.
Atuar, junto a outros Conselhos e Sindicatos Profissionais, de forma a solidificar, garantir e incrementar o trabalho do psicólogo no acesso dos serviços, pela defesa dos direitos constitucionais da população. Buscar espaços de discussões com as e sferas do Poder Público na elaboração de c ritérios para os Concursos Públicos na área de atuação. Fortalecer a Psicologia escolar como área de proteção e promoção do desenvolvimento do ser humano. Ampliar o contato com as instituições de ensino superior, promovendo encontros e discussões com os professores e futuros psicólogos, mantendo a identidade, unidade e a diversidade da formação profissional.
Consolidar o papel do psicólogo nas situaçõ es traumáticas provocadas por desastres ambientais, acidentes e situações violentas, para atenuar a dor e o sofriFortalecer a profissão junto aos Sistemas de Jus- mento coletivo. tiça, auxiliando os operadores do Direito e assistentes sociais com nossos instrumentos e métodos, reconheciFortalecer a profissão para atuar, na ética profisdos mundialmente, a tomarem decisões embasadas na sional dentro do contexto esportivo e, na busca de uma ciência psicológica. melhor qualidade de vida. Promover o fortalecimento da profissão na área Neste sentido dar maior visibilidade as intervende trânsito, auxiliando na construção de uma cultura ções da Psicologia.
¹ Dados fornecidos por Jorge Alberto Costa e Silva, Diretor da Divisão Geral de Saúde mental da OMS em entrevista a Revista Veja ed.
nº 1398, de 28 de junho de 1995
8 contato
Integrantes da Chapa
A chapa que concorre à gestão 2010/2013 do Con- Vera Regina Miranda (CRP-08/01386) selho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) é en- Harumi Tateiva (CRP-08/02512) cabeçada pelo psicólogo João Baptista Fortes de Oliveira José Antônio Baltazar (CRP-08/03359) (CRP-08/00173), que concorre à reeleição. Suzana Maria Borges (CRP-08/01855) Integram a chapa os seguintes psicólogos:
Amarilis de Fátima Wozniack Falat (CRP-08/06610) Célia Regina Cortellete (CRP-08/00457)
João Baptista fortes de Oliveira (CRP-08/00173)
Karin Odette Bruckheimer (CRP-08/03984)
Rosangela Lopes de Camargo Cardoso (CRP-08/01520)
Carolina de Souza Walger (CRP-08/11381)
Sérgio Luis Braghini (CRP-08/15660)
Andrea Simone Schaack Berger (CRP-08/09933)
Anaides Pimentel da Silva Orth (CRP-08/01175)
Paula Matoski Butture (CRP-08/12879)
Márcia Regina Walter (CRP-08/02054)
Benedito Guilherme Falcão de Farias (CRP-08/04130)
Maria Sezineide Cavalcante de Mélo (CRP-08/03183)
Fernanda Rosseto (CRP-08/12857)
Bruno Jardini Mäder (CRP-08/13323)
Nelson Fernandes Junior (CRP- 08/07298)
Ludiana Cardozo Rodrigues (CRP-08/14941)
Guilherme Bertassoni da Silva (CRP-08/10536)
Márcia Regina da Silva Santos (CRP-08/03336)
Carlos Nicolau Piffero Steibel (CRP-08/04726)
Maria Sara de Lima Dias (CRP- 08/04400)
Liliane Casagrande Sabbag (CRP-08/01407)
Eleição do próximo plenário do CRP- 08 acontece dia 27 de agosto
Como a legislação eleitoral brasileira não permite o voto facultativo, o voto dos psicólogos na eleição do dia 27 de agosto é obrigatório. Conforme o Presidente da Comissão Eleitoral do CRP-08, psicólogo Dionísio Banaszewski (CRP-08/04735), “é importante que a categoria compareça à eleição, por ser esse um momento democrático da Psicologia no Paraná. É um momento de confraternização entre os psicólogos, momento da categoria, que tantas interferências, ou tentativas de interferências tem sofrido no campo profissional, Titulares da Comissão Eleitoral do CRP-08: da esquerda para mostrar forças. Essa é a oport unidade dos psicólogos se direita: Deisy Joppert, Dionísio Banaszewski e Tonio Luna. posicionarem em relação ao seu conselho profissional, enA eleição do novo plenário (diretoria e conselhei- tidade que existe para zelar pela prática profissional ética, ros) do CRP-08 vai acontecer no próximo dia 27 de agos- responsável e de qualidade”. to. Haverá urnas na sede, em Curitiba, e nas subsedes de Também são titulares da Comissão Eleitoral do Cascavel, Londrina e Maringá, para os psicólogos com domicílio nessas cidades. Os demais psicólogos do Paraná CRP-08 os psicólogos Tonio Luna (CRP-08/07258) e Deisy votarão por correspondência, a mesma deverá ser enviada Joppert (CRP-08/01803). Os psicólogos Mauro Carsten aos profissionais no início de agosto e retornar a sede do (CRP-08/4001), Guilherme do Valle (CRP-08/02932) e Celina Moy (CRP-08/14284) são suplentes da Comissão. CRP-08 antes do dia 27 de agosto.
contato 9
contatoplenária
Deliberações das Plenárias de Abril e Maio
. e ma io d ia 21 d ia r á n Ple P l e ná r i a d i a 1 7 d e a b r i l .
Abril
Reunião com o CRESS - Foi informado à plenária que, por iniciativa do CRP-08, através da COF, foram realizadas duas reuniões com o Conselho Regional de Serviço Social do PR (CRESS), nos dias 12 e 29 de março. O objetivo das reuniões foi organizar ações conjuntas de fiscalizações nos equipamentos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). 4
No dia 17 de abril, na sede do CRP-08, em Curitiba, aconteceu uma reunião plenária. Na oportunidade foram discu-
tidos, entre outros assuntos, os seguintes:
Políticas públicas para o idoso - A Comissão de Gerontologia informou que está pesquisando as políticas públicas relacionadas ao idoso e organizando documento, a ser publicado no site do CRP-08, com link dos demais sites que tratam do assunto. 4
Maio No dia 07 de maio foi realizada na sede do CRP-08, em Curitiba, uma reunião plenária. Na oportunidade, entre ou-
4 Atuação
do Psicólogo na área hospitalar – A Comissão de Psi-
cologia Hospitalar fez uma apresentação do tema “Qual a atuação do psicólogo no hospital?” Essa atuação, conforme a Comissão, refere-se à avaliação e intervenção através de acompanhamento sistemático, sobre os efeitos do adoecer e do tratamento na realidade psíquica. A comissão também abordou a regulamentação da atuação do psicólogo na área hospitalar. 4Orientações
da Vigilância Sanitária de Curitiba – A Comis-
tros temas, discutiu-se sobre: 4O
papel do Psicólogo nas Organizações - O plenário debateu
o papel do psicólogo nas Organizações e outras áreas de atuação. Foi sugerida a organização de cursos à distância, em parceria com a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), focando a área de Psicologia Organizacional. Foi lembrado que há folderes produzidos pelo CRP-08 sobre Psicologia Organizacional e do Trabalho. O material foi elogiado nacionalmente e precisa ser mais divulgado, especialmente nas feiras de gestão e debates com a área da Administração.
são de Orientação e Fiscalização do CRP-08 (COF) apresentou as orientações da Vigilância Sanitária para Consultórios de Psicologia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, os consultórios deverão garantir: 1- Ventilação do ambiente; 2- 4 APAF - Foi apresentada a pauta da Assembleia das Políticas da Pisos e superfícies que permitam boas condições de manutenção Administração e das Finanças, evento do Sistema Conselhos de e limpeza; 3- Pia para lavagem das mãos, sabonete líquido, papel Psicologia (CFP e Conselhos Regionais) que acontece duas vetoalha e lixeira. Psicólogos que utilizem a acupuntura deverão, zes ao ano (maio e dezembro), bem como revisto, junto com as além dos itens citados, observar os demais requisitos: 1- Agulhas comissões, o posicionamento e ações do CRP-08 em relação aos descartáveis; 2- Recipiente específico para descarte de agulhas mesmos. Na pauta da APAF de maio (dias 15 e 16, em Brasília) e destinação regularizada junto a empresa licenciada; 3- Uso de estavam previstos os seguintes assuntos: Credenciamento de S ites, luvas de proteção; 4- Piso lavável; 5- superfícies que permitam Ato Médico, Psicologia das Emergências e Desastres, Apoio ao desinfecção; 6- Capacitação comprovada na especialidade. Para Projeto de Lei SUAS, GT Bacharelado, IV Conferência Nacional requerer ou renovar a licença, o profissional de Curitiba deverá de Saúde Mental, Psicologia Hospitalar, Avaliação do Evento Naacessar o site da Prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br) – Vigilância cional de Psicologia em Interface com a Justiça, A escuta de crianSanitária – Requerimento – Protocolo SMS. Fone: (41) 3350- ças e adolescentes, O Exame Criminológico, Assistente Técnico 9456. A Licença Sanitária para atividade de Psicologia tem a na Perícia Psicológica e a Apreciação da Resolução Normativa validade de trê anos. Nº167/2007-ANSS.
10 contato
o v i u q r A : s o t o F
- Foi apresentado ao plenário o r elatório da Assembleia
Na plenária do dia 21 de maio, em Curitiba, entre os assun-
4 APAF
tos discutidos estavam:
das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF), realizada nos dias 15 e 16 de maio de 2010, em Brasília. O CRP aguarda envio de relatório final, com as deliberações da APAF, pelo Conselho Federal de Psicologia.
Material do GT sobre Álcool e outras Drogas - o material, desenvolvido pelo GT Nacional sobre Álcool e outras Drogas, será repassado aos colaboradores e conselheiros do CRP-08. 4
4 Minuta
A Comissão de Comunicação Social apresentou proposta de Media Training, para capacitar conselheiros e colaboradores de comissões, que se dispõem a atender os veículos de comunicação, no sentido de trabalhar questões relativas ao relacionamento com a mídia. A plenária sugeriu levantamento de custos e posterior discussão. 4 Media
Training –
4 Políticas Públicas
– A Psic. Fernanda Rossetto (CRP-08/12857)
participou da 4ª Conferência Estadual das Cidades realizada em Foz do Iguaçu, de 07 a 09 de abril de 2010. Na oportunidade houve a eleição para composição do Conselho Estadual das Cidades (CONCIDADES) e a psicóloga conquistou a vaga de suplente para o CRP-08.
de Resolução sobre Supervisão de Estágio - A Comis-
são de Orientação e Fiscalização (COF) apresentou a minuta de resolução que regulamenta a responsabilidade do psicólogo na função de supervisor local de estágio curricular, obrigatório ou não obrigatório, com o objetivo de normatizar a relação de estágio e exercício profissional, envolvendo o CRP, Instituição de Ensino e Parte Concedente do Estágio. 4Campanha
de Combate à Violência e à Exploração Sexual de
Crianças e Adolescentes - A Representação Setorial de União da
Vitória fez apresentação das ações desenvolvidas na Campanha de Combate à Violência e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio. O trabalho foi bastante elogiado por todos. Nas cidades de União da Vitória e, especialmente, de São Mateus do Sul houve grande mobilização e adesão das pessoas 4Comissão de Dependência Química. - Psic. Carmem Lúcia A. à Campanha, com participação nas palestras, passeatas e divulBastos e Mello (CRP-08/02344) informou que está representando gação dos materiais de orientação (folder e cartazes) produzidos o CRP-08, como suplente, da Psic. Maricelma Bregola – de Ma- pelo CRP-08. ringá, no Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas. Devem ampliar a discussão quanto a internações involuntárias; CRACK; 4 Avaliação Psicológica para os CMAEs - A Representação Setodescriminalização da maconha. Houve discussão sobre comuni- rial do Norte Pioneiro relatou a dificuldade enfrentada por psicódades terapêuticas. logos da Setorial quanto às exigências de realização de avaliação psicológica para os Centros Municipais de Atendimento Especia4 Comissão de Psicologia Ambiental - Psic. Maria Otávia lizado (CMAEs). D´Almeida Santos (CRP-08/04191), apresentou síntese da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI 2010), reali- 4 III Encontro de Psiquiatria e II Encontro de Saúde Mental de zada de 10 a 13 de março de 2010, no CIETEP, em Curitiba (PR), Foz do Iguaçu - A Representação Setorial de Foz do Iguaçu fez a contando com 100 palestrantes, dos 5 continentes e 3.500 partici- divulgação da proposta de organização do III Encontro de Psiquia pantes. O tema central foi: “Inovar para viver e conviver melhor. tria e II Encontro de Saúde Mental de Foz do Iguaçu. O diálogo a respeito de múltiplos caminhos na construção coletiva de realidades urbanas mais inovadoras e humanizadas”. 4 Descom patibi lizaçã o da Diretori a - Conselheiro João Baptista Fortes de Oliveira (CRP-08/00173) informa que atendendo 4Comissão de Psicologia Escolar/Educacional - Foi apresentao disposto em Regimento Eleitoral os Conselheiros – membros do ao plenário um levantamento, feito pela Comissão, referente às da Diretoria não podem ser candidatos às eleições para nova políticas públicas na área de Educação. Esse material vai compor gestão do CRP ou CFP, assim solicita sua desincompatibilizaum documento único, a ser produzido pelo CRP-08, que se refere ção da Diretoria, bem como da Conselheira Rosangela Lopes de as políticas públicas para as áreas com as quais a Psicologia faz Camargo Cardoso, por serem candidatos para a próxima gestão interface. do CRP-08 (gestão 2010/2013). O plenário acata a desincompatibilização, por unanimidade, e elege sua nova Diretoria, para o Na plenária de 22 de maio, em Curitiba, entre os temas período entre 25 de maio e 10 de setembro de 2010, a qual passa discutidos estavam: a ser assim composta: Psic. Celso Durat Junior (CRP-08/04537) – Conselheiro Presidente, Psic. Rosemary Parras Menegatti 4CRP e formandos – Foi sugerida maior aproximação do CRP (CRP-08/03524) – Conselheira Vice-Presidente, Psic. Marilda com as Instituições de Ensino Superior, através dos Conselheiro s, Andreazza dos Anjos (CRP-08/01970) – Conselheira Tesoureira Colaboradores e Representantes Setoriais, para esclarecer a im- e Psic. Mariana P. Bacellar (CRP-08/10021) - Conselheira Se portância do registro profissional aos graduandos. cretária.3
contato 11
pordentro
Curitiba na expectativa dos Congressos Brasileiro e Internacional de Psicologia do Esporte “Psicologia do Esporte: qualidade de vida, ética e de- de Paranaense de Psicologia do Esporte (SOPEPAR), do senvolvimento de talentos”. Esse será o tema do XIV Con- Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) e da gresso Brasileiro e VII Congresso Inter nacional de Psicologia Pontifícia Universidade Católica do Para ná (PUCPR). do Esporte que serão realizados na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) de 18 a 21 de agosto. Nessa matéria vo cê obtém informações sobre a pro gramação e as inscrições do evento. O evento é uma realização conjunta da Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte (SOBRAPE), SociedaProgramação
- MINICURSO 3:
Prof.ª Birgit Keller – UFPR
Tema: Educação Cerebral pode benefi-
Coord.: Psic. Leonardo Pestillo de Oli-
Seis minicursos, quatro conferências e 10 ciar atletas e técnicos mesas-redondas integram a programação Dr. Emílio Takase – SC do XIV Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional de Psicologia do - CONFERÊNCIA 2: Esporte, bem como a oportunidade para Horário: 10h30 às 12h Tema: Análise crítica sobre o treinaapresentar livros da área. Confira: mento de crianças no esporte 18/08 - QUARTA-FEIRA - CONFERÊNCIA DE ABERTURA Horário: 19h às 20h 4
Tema: O futuro da Psicologia do Espor-
te: novas visões e desafios Dr. Dietmar Samulski – MG 19/08 - QUINTA-FEIRA - MINICURSOS Horário: 8h às 10h 4
- MINICURSO 1: Tema: “Intervencão psicológica em
atletas olímpicos”
Psic. Dr. Benno Beck er Junior (CRP-
07/02049) – RS - MESAS Horário: 14h às 15h30
- MESA 1: Tema: Qualidade de Vida Psic. Beatriz Dorigo (CRP-08/06615) - UTP-PR Psic. Raphael di Lascio (CRP-08/00967) - UTP-PR Prof. Rodrigo Reis(PUC-PR) Coord.: Psic.Talita Marques (CRP-08/ 10841) – PR
veira (CRP-08/12613) - PR - MESA 3: Tema: Avaliação Psicologica no Esporte Psic. Claudia Barbosa (CRP-08/05631) - PR Psic. Andréa Pesca (CRP-12/02714) – SC Psic.Johann Melcherts Hurtado (CRP-08/04438) – PR Coord.: Psic. Gabriela Vorraber (CRP-08/11541) – PR - MESA 4: Horário: 15h30 às 17h
Tema: Psicologia do Esporte no futebol Psic.Flávia Justus (CRP-08/ 08818) - PR Dr. Afonso Machado - SP Psic.João Ricardo Cozac (CRP-06/46314-6) - SP Coord.: Psic. Marcio Geller (CRP-07/9856) – RS
Psic. Gustavo Bello – Membro da SOSU-
- CONFERÊNCIA 3:
PE – Uruguai
Horário: 19h às 20h
- MESA 2: Tema: Stress e Psicologia do Esporte - MINICURSO 2: Psic. Joao Ricardo Nickenig Vissoci Tema: Dinâmica de Grupo no Futebol (CRP-08/12469) – PR Psic. Marcio Geller (CRP-07/9856) – RS Dr. Franco Noce - MG
12 contato
Tema: O esporte Paraolímpico no Brasil Ivaldo Brandão Vieira – Pre sidente da Assoc iaç ão Nacion al dos Despo rto s
Adaptados –ANDE
“Conversando com os Autores”
Horário: 20 às 21h Obs.: Para apresentação de Livros no “Con-
versando com os Autores”, será preciso efetivar inscrição no Congresso, estar em dia com o CRP, e doar, no mínimo, um exemplar para a biblioteca do Conselho e um para sorteio den-
tro das atividades do Congresso.
20/08 - SEXTA-FEIRA - MINICURSOS Horário: 8h às 10h 4
Psic. Márcia Walter (CRP-08/02054) -PR Psic. Daniele Seda (CRP-05/37229) -RJ Psic. Wilson Bispo da Fonseca (CRP-03/02634)- BA Coord.: Psic. Dr. Benno Becker Jr. (CRP-07/2049) – RS
21/08 – SÁBADO - MESAS Horário: 9h às 10h30 4
- MESA 8: Tema: Técnicas de intervenção em es-
porte: um olhar da Psicologia Compor-
tamental - APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS Psic. Carla di Pierrô (CRP-06/65399) - SP ORAIS E PAINÉIS Psic. Silvia Souza (CRP-08/07243) - PR Horário: 14h às 17h
- MESA 9: Tema: Variáveis que prejudicam ou beHorário: 17h30 às 19h - MINICURSO 4: neficiam o Rendimento no Esporte Tema: Prevenção do stress, overtraining Psic. Cloves Amorin (CRP-08/03741) - PR e burnout no esporte - MESA 6: Prof. Osvaldo Manzotti – PR Dr. Dietmar Samulski – MG Tema: Preparação psicológica em es - Dr. Luis Carlos Moraes – MG Coord.: Psic. Carolina Walger (CRP-08/11381) portes de alto rendimento - MINICURSO 5: Psic. Adriana Lacerda (CRP-05/26267) - RJ - CONFERÊNCIA 4: Tema: Técnicas cognitivas comporta- Psic. Samia Hallage (CRP-06/35915-3) - SP Horário: 10h30 às 12h mentais para atletas de alto nível Psic. Ruth Pauls (CRP-08/05866) – PR Tema: Olimpíadas 2016 Psic. Dr. Benno Becker Jr. Coord.: Psic. Cassiano Ferreira Novo Conferencista a confirmar (CRP-07/02049) – RS (CRP-08/08266) - PR - MESAS
- MINICURSO 6:
- MESA 7: Tema: Esporte par a Crianças: o papel Tema: Pesquisa em Psicologia do Esporte do Psicólogo Psic. Gilberto Gaetner (CRP-08/05000) - PR Prof.ª Drª. Lenamar Vieira – PR Prof. Ricardo Coelho – PR Dr. Afonso Machado – SP - MESA 5: Coord.: Psic. Eugênio Pereira de Paula Jr Horário: 10h30 às 12h (CRP-08/06099) - PR Tema: Ética no esporte INSCRIÇÕES:
As inscrições poderão ser feitas pelo site do CRP-08 (www.crppr.org.br). O valor da inscrição varia conforme a categoria e a data de pagamento do boleto bancário. Confira abaixo: PROFISSIONAIS: de 1º a 31/07 - R$ 220,00 (duzentos e vinte reais). A partir de 1º/08 - R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). MEMBROS SOBRAPE: de 1º a 31/07 - R$ 180,00 (cento e oitenta reais). A partir de 1º/08 - R$ 220,00 (duzentos e vinte reais). ESTUDANTES GRADUAÇÃO (com comprovação): de 1º a 31/07 - R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). A partir de 1º/08 - R$ 180,00 (cento e oitenta reais).
- MESA 10: Horário: 14h às 16h
Tema: Excelência no Esporte Dr. Dietmar Samulski - MG, Psic. Gustavo Bello – Uruguai Dr. Benno Becker - (CRP-07/2049)-RS Coord.: Psic. Márcia Walter (CRP-08/02054) – PR
1. Critérios para devolução de valores de inscrição, no caso de desistência: até o dia 05/ 08/ 2010 é de 70% do valor pago, após não haverá devolução do valor pago pela inscrição. 2. Cada inscrição dá direito a participação nas ativi dades gerais do Congresso e realização de um minicurso. Caso o inscrito deseje realizar mais de um minicurso deverá fazer inscrição à par te, pagando mais R$ 30,00 (trinta reais) pelo curso extra. 3. Não serão abertas inscrições apenas para os minicursos. Somente poderão r ealizar os minicursos os inscritos no Congresso.
Inscrições de trabalhos: O prazo de inscrições de trabalhos (pôster ou exposição oral) foi prorrogado, encerra-se no dia 23/07. Informações sobre as nor mas de apresentação estão disponíves no site www.crppr.org.br/congressoesporte.
contato 13
contatoentrevista
Os direitos da Pessoa com Deficiência
O secretário Irajá de Brito Vaz entre as psicólogas Denise Maria A. de O. Moraes (à esque rda) e Fernanda Cost a P. Primo (à dire ita).
Há avanços na busca pela garantia dos direitos da dados obtidos nesse órgão, existem hoje, em Curitiba, apro pessoa com deficiência em Curitiba. A capital paranaense ximadamente 250 mil pessoas com algum tipo de deficié o primeiro município do Estado a contar com uma Secre- ência. taria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Para falar dos avanços que representa a criação desCriada pelo Decreto Municipal 303, em 29 de mar- se Secretaria para a garantia dos direitos das pessoas com ço de 2010, a Secretaria tem por missão articular com ou- deficiência, assim como das principais demandas e desafios tros órgãos municipais, ações e projetos que visem à in- enfrentados, entrevistamos o Secretário Municipal dos Diclusão social e à realização da acessibilidade plena para as reitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba, Irajá de Br ito pessoas com deficiência no município de Curitiba. Vaz, e as duas psicólogas da Secretaria, Fernanda Costa Peixoto Primo (CRP-08/12328) e Denise Maria Amaral de A Secretaria conta com quatro assessorias de área, Oliveira Moraes (CRP-08/03416) – Assessora da Área da sendo elas: física, visual, auditiva e intelectual. Segundo Pessoa com Deficiência Intelectual. Contato: O que representa esse novo espaço para as pessoas com deficiência, em Curitiba, em termos de garan-
à ocupação de um espaço social, como
Secretário: Tem um aspecto que eu
no mercado de trabalho?
tia de direitos?
Secretário: A acessibilidade precisa
percebo como muito relevante, e isso eu falo enquanto pessoa com deficiência. [O Secretário tem deficiência física e é cadeirante]. Parece-me que os encaminhamentos dados por pessoas com deficiência têm outro peso, porque elas vivenciam a deficiência e sabem das necessidades dessas pessoas.
Secretário: A palavra chave é o incre-
mento da intersetorialidade. Antes nós atuávamos como Assessoria Especial de Assistência à Pessoa com Deficiência e estávamos ligados diretamente à Secretaria de Governo do Município – foi assim por 18 anos. Havia dificuldade de tratar algumas questões apesar da boa vontade das outras secretarias. O status de secretaria veio justamente promover e facilitar essa relação intersetorial entre nós e as demais secretarias do municí pio na negociação das questões de acessibilidade. Já tínhamos esse espaço, mas como Secretaria a tratativa é outra. o v i u q r A : s o t o F
Contato: Est á cor ret o dizer que as reivindicações das pessoas com deficiência não são só relativas à acessibi-
ser entendida em várias dimensões, entre elas: a educação, o transporte, o tra balho, ent re outras, e a Secretaria atuará em todas essas frentes. É importante destacar que, enquanto Assessoria Es pecial, nós já havíamos conseg uido uma mudança significativa: há seis anos havia um assessor para responder por tod as as áre as de def iciência. A partir de 2004, passamos a contar com quatro assessores, cada um responsável por uma área de deficiência: física, auditiva, visual e intelectual. Essa estrutura permanece na Secretaria. Esta forma de trabalhar facilita o t rabalho e melhora os resultados, pois quem res ponde pela área de deficiência possui profundo conhecimento e experiência na mesma. Há outro asp ecto relevante nesse sentido.
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são 250 mil pessoas com deficiência, em Curitiba, (300 mil, se considerarmos Curitiba e região metropolitana), é um universo grande, com várias de-
mandas a serem atendidas. Secretário: Sim. Mas nós ainda esta-
mos atendendo pouca gente. Na área física não chegamos a atender 3% das pessoas com deficiência do município. Contato: E porque essa baixa procura? Secretário: Havia uma tendência a es-
lidade arquitetônica – adaptações no espaço físico, mas também em relação
Contato: Segundo dados da Secretaria
Contato: ...Que aspecto?
conder o deficiente, mantê-lo em casa.
Hoje as pessoas já estão aceitando e falando abertamente que possuem familiares com deficiência. Aos poucos, com a ocupação dos espaços sociais, a demanda pelos serviços tendem a aumentar. No caso dos ônibus adaptados, por exemplo, a malha de transpor te já começa a atingir alguns lugares que não eram alcançados antes.
a única capital brasileira a atingir o ín- Secretário: Sim. Nós temos três imdice de 100% da frota adaptada. portantes leis que embasam o trabalho e as reivindicações da Secretaria. A Contato: Ess a adaptação, aqui em Convenção Inter nacional dos DireiCuritiba, por exemplo, ajuda a ga- tos da Pessoa com Deficiência (aprorantir o acesso dos deficientes às es- vada pela Assembléia Geral das Nacolas especiais também? ções Unidas em 2006) que conta com a assinatura de 192 países, inclusive o Secretário: Aqui em Curitiba nós temos Brasil, se comprometendo a assegurar um sistema inédito no Brasil, que busca e promover a plena realização de todos Contato: Exist e um decret o feder al, a pessoa com deficiência e a leva até a os direitos humanos e liberdades funinclusive, que determina a adaptação escola especial. São os ônibus do Sistema damentais para as pessoas com defido transporte urbano para atender às Integrado de Transporte para o Ensino ciência. Os direitos assegurados nessa Especial (SITES) – os ônibus azuis com Convenção foram inseridos na Consti pessoas com deficiência . faixas amarelas que circulam pela cidade. tuição Brasileira através de uma emenSecretário: Sim, nós temos o decreto O SITES realiza encontros anuais para da constitucional. Além da Convenção 5.296/4, que estabelece o prazo para capacitação dos motoristas e atendentes nós temos a NBR 9050 da ABNT, que até 2014 todos os ônibus sejam adapta- que trabalham neste transporte, para os trata das adaptações arquitetônicas dos. Curitiba atualmente tem 85% da auxiliar quanto à melhor maneira de pro- para a acessibilidade, e o Decreto Fefrota já adaptada e 66% dos alimenta- ceder perante às pessoas com deficiência deral 5296 de 2004 que estabelece nordores tem elevadores. Mas isso ain- que fazem uso do mesmo. mas gerais e critérios básicos para a da não resolve o problema. Existem promoção da acessibilidade em várias muitas linhas que ainda não atendem Contato: Todo o trabalho da Secre- dimensõe s. Essas são ferramentas leas pessoas com deficiência, mas acre- taria será no sentido de garantir o gais que nos auxiliam na luta pela gaditamos que até 2014 Curitiba deverá cumprimento de leis que tratam dos rantia dos direitos da pessoa com deatingir a sua meta e possivelmente será direitos da pessoa com deficiência? ficiência.
Entrevista com as psicólogas da Secre-
Contato: E que trabalho vocês fazem, a
taria, Fernanda Costa Peixoto Primo e
partir dessas demandas que chegam?
Denise Maria Amaral de Oliveira Mo-
raes – Assessoras da Área da Pessoa com Deficiência Intelectual.
Contato: Quais são as principais demandas psicossociais recebidas pela
Secretaria? Denise: A Secretaria trabalha com to-
das as áreas de deficiência. Existe uma demanda grande que vem do Ministério Público, pelas escolas especiais, familiares e pela sociedade civil como um todo. Recebemos os mais variados casos, tais como: pessoa com deficiência desaparecida, casos de cárcere privado, sem direito à educação, saúde, ou seja, t rabalhamos no sentido de promover a efetivação dos direitos das pessoas com deficiência.
Fernanda: Nós articulamos com as demais Secretarias e Instituições, promovendo a garantia dos direitos das pessoas com deficiência. Realizamos visitas domiciliares, nas instituições especializadas, nos órgãos públicos, visando orientar, conscientizar e sensibilizar as pessoas quanto a forma mais adequada de lidar com as pessoas com deficiência, considerando suas potencialidades.
do pela família a muito tempo, sem ter consciência de outras possibilidades – o que é esclarecido por nossa equipe após o acolhimento e est abelecimento de vínculo. E isso nossa formação em Psicologia nos habilita a fazer. Contato: Quais as principais dificul-
dades que vocês enfrentam? Denise: Nossa maior dificuldade diz
respeito à falta de conhecimento da sociedade quanto às características das deficiências, bem como o uso inadeDenise: Muitas vezes, o conteúdo de quado de posturas em relação às pesum relatório difere do que constatamos soas com deficiência, o que pode gerar nas visitas realizadas. Por exemplo, a algumas atitudes discriminatórias nas denúncia de uma pessoa com defici- famílias, nas escolas, nas empresas, etc. ência ser mantida em cárcere pr ivado, Algumas pessoas confundem a defici pode revelar no momento da visita um ência intelectual com o transtorno menfamiliar que repete um padrão adota- tal. Nós atendemos pessoas com defi-
contato 15
ciência intelectual – que se refere ao funcionamento cognitivo significativamente abaixo da media. Já os casos de transtorno mental que chegam até nós são encaminhados para serem atendidos pelo programa de saúde mental d a Secretaria Municipal de Saúde. Contato: Nas abordagens, que você s realizam junto aos familiares da pessoa com deficiência, vocês também aproveitam para prestar esclareci-
intelectual e transtornos globais do de- Contato: Existe uma parc eria entre senvolvimento precisam de um olhar as escolas regulares e especiais no diferenciado. processo de inclusão? Fernanda: Um fator importante é a
Denise: Sim. O processo de inclusão deve
acessibilidade, que não se restringe em adaptar o ambiente escolar – espaço físico, mas acima de tudo em adaptações curriculares, tecnologia assistiva e tra balhos de sensibilização com a equipe e colegas, facilitando o acesso do aluno com deficiência ao ensino regular.
acontecer de forma gradativa e responsável, sem que haja prejuízos para o aluno. Sendo necessário para isso um trabalho em parceria, através de acompanhamento sistemático ou de encaminhamento inicialmente simultâneo, objetivando o desligamento do ensino especial.
mentos em relação aos direitos e de-
veres? Fernanda: Sim. Articulamos outras
Secretarias e Instituições a fim de oferecer constantemente suporte a estes familiares. Muitas vezes, por exemplo, são oferecidos diversos atendimentos para garantia das pol íticas públicas existentes, mas não há adesão da família ou do responsável.
Contatos com a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba:
Av. Engenheiro Rebouças, 875 – Jardim Botâni co Curitiba (Próximo ao estádio do Paraná Clube) Telefones: (041) 3362-7284/3262-5504 E-mail:
[email protected]
Contato: Vocês também trabalham no sentido de buscar a inclusão nas escolas regulares das pessoas com de ficiência , e nes se sentido há uma ar-
ticulação com a Secretaria Municipal de Educação? Denise: A inclusão no ensino regular é
um trabalho desenvolvido com excelência pela Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais da Secretaria Municipal de Educação, com a qual trabalhamos constantemente e mantemos ótimo relacionamento. Contato: Existe uma dificuldade de inclusão dos deficientes na escola re-
gular? Denise: Felizmente o processo possui
um alto índice de sucesso. Porém é necessário analisar caso a caso considerando qual o programa mais adequado para atender às necessidades individuais de cada pessoa. Cabe ressaltar que casos mais complexos de deficiência
16 contato
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O fenômeno do CRACK
Bruno Jardini Mäder (CRP-08/13323)*
Em recente crônica no jornal “Gazeta do Povo” sobre a epidemia do Crack (Saúde sem dinheiro não vence a epidemia do crack, de Celso Nascimento, publicada na Gazeta do Povo em 02/05), alguns temas levantados nos chamara m a atenção. O primeiro deles é a falta do cumprimento da obrigação constitucional do investimento de 12% do orçamento em programas da saúde, este dado é alar mante. Realmente a saúde não pode ficar à mercê da negligência dos gestores, em todas as esferas de governo.
Assim, a saúde teria ação mais efetiva neste último ponto. Trabalhar a compulsão é função da Saúde Mental, proporcionar ao usuário recursos psíquicos e emocionais para lidar com esta compulsão. A abordagem pela redução de danos mostra maior efetividade e aderência do que a pro posta de abstinência imediata. Neste sentido, a par ticipação e apoio dos familiares são fu ndamentais. Trabalhar no restabelecimento e fortalecimento deste vínculo ta mbém é função da Saúde. Mas a política de educação é de grande serventia neste ponto, bem como os espaços da Assistência O debate sobre o problema que envolve o crack colo- Social, esporte, cultura e lazer. Espaços de convivência e ca a atenção a saúde em questão, pois seu tratamento não é cultura fazem parte do tratamento da dependência química fácil, nem existem respostas prontas. Nos parece que o pro- e de qualquer transtorno mental. blema aponta para uma intersecção entre várias políticas. O O primeiro tópico (que se refere a necessidade dos crack é sim um problema da saúde, mas também é da educação, da segurança pública e da sociedade em geral. usuários se distanciarem da oferta da droga) justifica a pro posta de internamento. Entretanto, o que poderíamos espeSabe-se que para o tratamento para transtornos men- rar deste internamento? Um distanciamento da oferta e um tais, o simples internamento em hospitais psiquiátricos vem tratamento que vise uma ref lexão sobre o uso? A contenção sendo questionado há 20 anos e o tratamento territorializado, da crise de abstinência? Quais são os sintomas desta crise na rede substitutiva, vem demonstrando efetividade. Neste nos usuários de crack? sentido, aproveitamos a crônica para disparar o debate. O internamento dos usuários de crack deve ter tamConcordamos que investimentos na saúde não foram bém uma função de proteção àqueles que estão em risco. O bem direcionados. O estado do Paraná não investiu na am- internamento deve visar à reabilitação do usuário. Este de pliação da rede substitutiva, as vagas dos CAPS não são sufi- bate inclui a segu rança em dois aspectos: a necessidade de cientes para a população de abrangência, não foram viabiliza- diminuir a oferta do crack nos territórios em que o usuário dos leitos de saúde mental em hospitais gerais, nem os CAPS está com sua família, e a prevenção e repressão . Um interIII. No entanto, para adolescentes foram abertos 114 leitos em namento compulsório não pode ter o caráter de privação de hospitais psiquiátricos. Discordamos que a solução seja a cria- liberdade que uma medida judicial possui. A repressão da ção de mais leitos e o internamento compulsório proposto. violência, a não impunidade de criminosos e o internamento para tratamento de adição são ações que têm as suas fu nções, mas não podem ser tomadas como a resposta absoluta O tratamento e o enfrentamento do crack nos ao problema. impõem dificuldades: 4os
usuários necessitam do distanciamento da ofer-
ta da droga, fazem o uso justamente no território
em que vivem; 4os vínculos familiares estão estremecidos; 4há forte compulsão ao uso.
O crack deve ser combatido sim, e os recursos da Saúde devem ser utilizados para este fim. No entanto, a Saúde não se restringe à abertura de leitos e internamentos... Sem a intersetorialidade efetiva, unindo esforços de diversas políticas e atores sociais de out ras esferas (não somente da Saúde) a questão do crack não será solucionada.
*Coordenador do Núcleo de Articulação em Políticas Públicas do CRP-08 (NAPP-08).
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matériacapa
A Copa do Mundo
na ótica da Psicologia
A
Copa do Mundo na ótica da Psicologia, esse é o tema da matéria de capa dessa edição da Contato. A partir de algumas áreas da Psicologia (escolar, organizacional e esporte), pretende-se lançar um olhar reflexivo sobre um dos mais significativos eventos esportivos do mundo, que mobiliza multidões, revela emoções e desperta sentimentos peculiares de coletividade, pertencimento e, quem sabe, até de patriotismo
Nessa matéria também há discussões proposta s pela área de Psicologia do Esporte, no sentido de promover o debate sobre o despertar de sonhos em torno do futebol, já que, nesse contexto de Copa do Mundo, histórias pessoais de jogadores brasileiros, por exemplo, que passaram dificuldades, lutaram, se superaram e, hoje, são reconhecidos como estrelas do futebol – tem bons salários, estão em clubes reconhecidos, são famosos, etc - ganham notoriedade. Como trabalhar com isso? Pequenos torcedores
No dia de estreia da seleção brasileira na Copa da África – 15 de junho, contra a Coréia do Norte - acompanhamos a torcida, em dois am bientes distintos: uma escola de educação infantil e uma microempresa de confecção. No primeiro, além de acompanharmos o grande entusiasmo dos pequenos torcedores, verificamos com a coordenação pedagógica e professores como o tema foi trabalhado nesse ambiente. No outro, a torcida Crianças de uma escola de educação infantil de Curitiba assistiram de trabalhadoras, costureiras, que, no ambiente de juntas o jogo de estreia do Brasil trabalho, deram pausa às suas máqu inas para torcer pelo time que representa o país. Esses dois ambientes permitem reflexões nas Munidos de vuvuzelas, apitos, camisetas, rostinhos pintados áreas de Psicologia Escolar/Educacional e Organizacional. e bandeiras, foi assim que os pequenos torcedores (crianças de 2 a 5
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e m i t s m a e r d : m e g a m i
anos) de uma escola de educação infantil de Curitiba (Canto dos Encantos) aguardavam, impacientes, o jogo da seleção brasileira começar. BRA-SIL/BRASIL/BRA-SIL– cantavam eles, num entusiasmo barulhento, movimentando suas bandeiras.
Não faltaram bandeiras e vuvuzelas na torcida
Quase não ficavam sentados e cruzavam os dedinhos (a pedido da professora). O jogo, em si, independente da performance técnica do time, foi uma festa para essa torcida. Quando os dois gols saíram então, a sala quase veio abaixo, com os pulos de alegria. Assistir ao jogo juntos foi apenas uma das atividades da escola que vinha trabalhando com o tema Copa do Mundo há mais de uma semana, e vai continuar até o final do mês. “A copa está nos permitindo explorar temas como: o futebol, os diversos países que participam do mundial, a cultura dos povos – como vivem, a língua, as vestimentas - o continente africano, o Brasil, nossas cores, nossa bandeira, passando essa noção de que o noss o país é o Brasil, que nós somos brasileiros. Tudo, claro, respeitando a idade deles e o que eles têm capacidade de aprender, nesse sentido. E isso foi trabalhado pelos professores nas diferentes at ividades, como educação física, inglês, capoeira e até o ballet”, afirmou a coordenadora pedagógica Jocimara Andrade de Lara.
Psicologia Escolar/Educacional
Assim como na escola descrita, várias outras escolas tam bém estão explorando o tema Copa do Mundo na sa la de aula. Segundo a psicóloga escolar/educacional Maria Elizabeth Nickel Haro (CRP-08/00121), “esse evento é uma grande oportunidade dos educadores trabalharem aspectos sociais, subjetivos e coletivos, a partir da paixão pelo futebol”. Para a psicóloga, a Copa do Mundo é um momento especial “em que as identificações com os grandes ídolos se intensificam, as opiniões se inflamam e o desejo de fazer parte daquele time tão es pecial e o sentimento de coletividade afloram. Pelo prazer do jogo, poucos se dão conta de tudo o que envolve o jogar”. Maria Elizabeth apresenta um conjunto de elementos que, segundo ela, estão implícitos no futebol, sem que sejam nomeados ou percebidos, e que podem, em vários momentos, ser trabalhados na escola. 1- Regras: não há possibilidade de entendimento e acordo numa ativi-
dade grupal em que não hajam regras estabelecidas e seguidas. 2- Alinhamento de metas: qualquer trabalho em equipe persegue objetivos em comum. Não há jogador de futebol que não saiba
que a meta é o gol, é completamente impensável supor que sequer um deles não saiba disso. As metas unem um grupo com habili-
dades heterogêneas em torno de estratégias e acordos, de forma a
explorar os diferenciais individuais da melhor forma possível. 3- Persistência: não há equipe que, de início, funcione no seu potencial máximo. O alcance da sintonia e da harmonia é buscado a partir da identificação de falhas, dificuldades e fracas sos. Ajustes individuais e coletivos nem sempre fáceis precisam ser
elaborados e enfrentados. Frustração é algo a ser traduzido em
A professora Gilmara Wohlke Gameiro de Matos, que trabalha na escola com alunos de 2 e 3 anos, explorou, de maneira lúdica, os países que participam da Copa, o mascote do mundial, músicas que se referem ao Brasil e utilizou até um poema de Cecília Meireles – A Bola. Ela comentou “no começo estávamos pensando em falar da África, depois do Brasil. Mas eles, os alunos, nos trouxeram contribuições, a partir do que ouviam em casa, pela TV ou por outras pessoas, sobre o futebol, o mascote, o Brasil. Eles se entusiasmaram pelo tema e estavam ansiosos por poder torcer juntos pela seleção. Eles veem a nossa empolgação ou a empolgação dos pais, e acabam se empolgando também”.
desafio, jamais derrota ou desistência. 4- Fortalecimento de auto-estima: confiar em si mesmo e nas parcerias estabelecidas em jogo acontece não somente a partir de vitórias e sucessos, mas a partir do reconhecimento de si pró-
prio, da conscientização de pontos fracos e fortes, e do trabalho
diário de auto-superação. 5- Comunicação: a articulação entre as metas e as estratégias de jogo será efetivada a partir da expressão clara das mesmas, de
forma a poder ser compartilhada e apropriada pelo grupo. 6- Senso de coletividade: o sentimento de pertença demanda não só
o olhar para si mesmo, mas o reconhecimento da existência e do espaço do outro. A noção de que em jogos de grupo não há como ganhar sozinho traz de carona a solidariedade e a proatividade. Torcida no trabalho
Numa microempresa de confecção de Curitiba (LA Krüger), as 22 funcionárias e o proprietário deram uma pausa no trabalho e foram torcer juntos pela seleção brasileira, no jogo de estreia da Copa do Mundo. Pequenos torcedores, muito barulho.
“Quem não gosta de futebol na hora acaba se animando, e se você não faz isso (liberar a equipe para as sistir aos jogos) no dia
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seguinte o pessoal vem reclamar, já trabalham sem vontade, sem ritmo”, comenta o microempresário Egon Krüger.
objetivo comum. Reforçar esse conceito em um período em que a equipe já está sensibilizada tende a contribuir.
Para o microempresário, a oportunidade é de confratern ização entre os funcionários, “de torcermos juntos pelo Brasil”.
Entrar no clima da Copa do Mundo, criando na empresa um ambiente temático, pode ser produtivo?
Pausa no trabalho, numa microempresa de Curitiba, para assistir ao jogo de estreia do Brasil.
Mariana: A primeira questão a ser avaliada é se a cultura da empresa comporta uma decoração mais descontraída. Por exemplo, pode ser invasivo para a cultura de uma organ ização com ambiente de trabalho mais formal, colocar bandeirinhas vende e amarelas penduradas. Caso o conjunto de valores da empresa não conflite com essa ideia, a decoração temática pode criar um ambiente mais alegre e contribuir para a sensação de coletividade citada anteriormente.
É importante que os gestores da empresa percebam as possi bilidades que o período da Copa do Mundo traz, criando oportunidades para melhorias da organização e para a manutenção da qualidade de vida da sua equipe.
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Assim como na microempresa, em várias outras organizações Brasil afora, os funcionários assistiram juntos o jogo da seleção brasileira, mas houve aquelas que dispensaram os seus f uncionários para assistir o jogo em qualquer outro ambiente, que não o de trabalho. “A Copa do Mundo toma uma di mensão bastante ampla no Brasil, pois o futebol é percebido como um representante da cult ura brasileira, tendo em vista seu hist órico de vitórias nesse esporte. Acompanhar os jogos da Copa do Mundo se tornou uma questão cultural do povo”, avalia a psicóloga organizacional Mariana Patitucci Bacellar (CRP-08/10021). Segundo ela, diante desse fato, as empresas se veem com algumas questões a lidar. A psicóloga aborda essas questões e apresenta sugestões: Como trabalhar com uma equipe que traz esse valor em sua bagagem cultural sem interferir na produção da organização? Mariana: Visando esse respeito e qualidade de vida do tra balhador, nos dias dos jogos da Copa, que aconteçam em horário de expediente, é importante que seja possibilitado a todos o acompanhamento dos resultados, que deve ser feito de acordo com as possi bilidades da empresa e atividades dos cargos. Isto é, sendo possível, libera-se a equipe total ou parcialmente para assisti r aos jogos, não sendo, deve-se garantir que a equipe seja informada dos acontecimentos no decorrer da partida.
O encanto do futebol e a Psicologia do Esporte
Em tempos de Copa do Mundo, histórias pessoais de jogadores são divulgadas, muitas delas marcadas pela dificuldade e superação. Nessa época, segundo a psicóloga do Esporte e Educadora Física Beatriz Dorigo (CRP-08/06615), de Curitiba, “aumenta ainda mais o encanto e o desejo em se tornar um grande jogador de futebol, ser famoso, rico e ainda fazer o que gosta é como trabalhar brincando, mas a realização deste sonho é alcançada por poucos, comprovado estatisticamente pelas categorias de base de todo o país, as chamadas peneiras, é como um funil, que apenas alguns conseguem chegar à categoria profissional”. Beatriz Dorigo esclarece que a Psicologia do Esporte além de desenvolver um trabalho com as equipes, procura direcionar o trabalho com vários focos, como com os atletas de sucesso, com intuito de administrar as dificuldades, como ansiedade, pressões, lidar com a fama entre outros, por outro lado também direciona um trabalho, principalmente nas categorias de base, “com atletas que não conseguem atingir suas metas, que são dispensados pelos clubes e o sabor amargo desta derrota dá lugar à frustração e a um sentimento de culpa por tudo e por todos que depositaram confiança, tempo e até mesmo carona nestes sonhos, como alguns pais”.
A sensação de coletividade pode ser aproveitada?
A psicóloga pondera que é impossível vivermos uma vida sem frustrações. “Frustrações não podem ser evitadas e sim su peradas. A verdade é que toda frustração quando não é superada, torna-se um obstáculo para novos desafios da vida”, afirma ela.
Mariana: O período da copa do mundo é um evento que mobiliza nas pessoas o patriotismo e senso de união. Oport unidade interessante para as empresas trabalharem temas como trabalho em equipe, companheirismo, integração, competitividade, entre outros fatores. Uma organização é composta por pessoas em prol de um
Beatriz Dorigo defende que a Psicologia do Esporte é fundamental na orientação, durante todo o processo de peneira, para preparar, direcionar e fortalecer os participantes para uma possível dispensa, sem perder o foco na meta inicial. A psicóloga conclui fazendo uma referência a Jung, “Para realizar é preciso sonhar”.
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colunaética
A Ética como fator
de Empregabilidade Comissão de Ética do CRP-08
Os estudos e pesquisas atuais a res- competência profissional o conhecimento téc peito do mercado de trabalho relatam enfati- nico e por idoneidade a conduta ética. Podecamente a empregabilidade como fator pre- se dizer então que a empregabilidade de um ponderante para um profissional entrar e se profissional, ou a sua competitividade, é memanter no mercado de trabalho, seja qual for dida pelo conhecimento técnico e ét ico que sua formação ou o segmento em que atua. ele possui e apresenta ao mercado. Embora muitas vezes trabalhe como profissional autônomo, o psicólogo também preciArticulando o exposto até o momensa estar atento ao seu grau de empregabilida- to com um questionamento comum direciode, para assim conquistar seus clientes. nado aos membros do Conselho Regional de Psicologia essa reflexão chega ao seu cerne. Entende-se por empregabilidade a Frequentemente, as indagações a respeito de condição de ser empregável, isto é, conse- quais atos levam um psicólogo a sofrer proguir emprego e estar sintonizado com as no- cesso ético, ou, quais são as denúncias mais vas necessidades que o trabalho apresenta. comuns recebidas pelo Conselho são traziUm profissional com empregabilidade tem das à tona. Uma análise superficial podeas chances de atuação amplificadas pela ria responder que as inf rações comumente grande atratividade que exerce frente aos citadas se referem aos artigos que vedam o seus possíveis contratantes. Empregabilida- profissional de emitir documentos sem funde nada mais é do que a capacidade de se damentação e qualidade técnico-científica, manter valioso e atraente para o mercado, e o obrigam a respeitar o sigilo profissional através da adequação do profissional às no- a fim de proteger a intimidade dos atendidos vas necessidades e dinâmica dos novos mer- em seu exercício profissional. cados de trabalho. De fato, tais tipificações são comuns Nunca , em todo o período da his- nos processos tramitados. Todavia, o que a extória, houve demanda tão elevada por pro- periência nos mostra vai um pouco além dos fissionais qualificados, um novo paradig- enquadramentos anteriormente citados. O moma exige educação e capacitação ao longo tivo que mais levam psicólogos a sofrerem prode toda existência das pessoas. A formação cessos éticos é a falta de atualização profissiodos profissionais deve ter como foco a ca- nal, visto anteriormente como importante fator pacitação e educação continuad a. Assim, o de empregabilidade. Inúmeros profissionais profissional qualificado evidencia um dife- conquistam seu diploma após os cinco anos rencial competitivo, o qual lhe confere em- (ou mais) de estudos acadêmicos e depois se pregabilidade. fecham em um consultório, em uma empresa, em uma escola, sem buscar atualização. As teorias sobre empregabilidade propõem seis pilares para que o profissional Lamentam-se da falta de tempo, garanta a sua segurança e a sua capacidade da baixa remuneração e das mudanças lede gerar trabalho. São eles: Adequação Voca- gais que só atrapalham as suas atividades. cional, Competência Profissional, Idoneidade, É evidente que um curso de formação exiSaúde Física e Mental e Rede de Relaciona- ge dedicação e tempo, mas o que dizer da mentos. Dos seis pilares dois merecem consi- atualização amplamente constatada em ferderável destaque, COMPETÊNCIA PROFIS- ramentas acessíveis, como a internet, onde SIONAL e IDONEIDADE. Entendem-se por se encontram inúmeras publicações científi-
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cas, e mais: incontáveis são os eventos, congressos, revistas e jornais que chegam com passivamente na casa ou consultório dos psicólogos através das comunicações do Conselho Federal e do Conselho Regional. Diversas divulgações sobre projetos de lei em andamento, decretos, reformulação de testes psicológicos... Somente na última década 13 novas leis que impactam nas atividades dos psicólogos foram aprovadas e uma média de 17 resoluções por ano foram publicadas pelo sistema conselho. Ainda hoje existem psicólogos que dizem não conhecer a impactante resolução 007/2003, que reza sobre a elaboração de documentos escritos produzidos pelo psicólogo decorrente de avaliação psicológica, que há sete anos regulamenta essa atividade. Qual será então a situação de regulamentações mais recentes, como a resolução 001/2009, por exemplo, que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos. Até quando acreditarão os psicólogos que o desconhecimento das novas regras deve ser compreendido e relevado, sem acarretar penalidade por atos anti-éticos? Fazer vistas grossas às novas regras é negligenciar o indivíduo que recorre aos serviços do psicólogo e negligenciar, também, a sua própr ia carreira profissional. Buscar informações, conhecimento, atualização, formação e ter conduta ética faz parte da construção da empregabilidade dos psicólogos e, cer tamente, o mercado de trabalho garantirá o espaço para aqueles que se atualizarem e basearem a sua conduta na ética e na competência profissional. Enquanto isso algumas subjetividades permanecem prejudicadas pelos profissionais c om baixa empregabilidade, ou por que não dizer com baixa idoneidade e competência técnica?
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A jornada do Herói
e o processo de individuação Vinícius Romagnolli Rodrigues Gomes¹ e Solange Ramos de Andrade²
RESUMO: A partir da articulação entre História e Psicologia, sintetizada pelos estudos acerca do mito e da religião, objetiva-
los jamais desaparecem da “atualidade” psíquica, podendo mudar de aspecto, mas com a função permanecendo a mesma.
mos analisar a representação simbólica e arquetípica do Herói. Para realizar tal estudo, optamos pela pesquisa bibliográfica a partir das leituras de autores como Carl Gustav Jung, Mircea Eliade e Joseph Campbell. Nas obras de tais autores encontramos um tema em comum: os mitos e os símbolos. Aos poucos, tais temáticas centralizaram nossa atenção e se tornaram foco das
nossas leituras e consequentemente de nossa pesquisa. PALAVRAS-CHAVE: Mitos; Arquétipos; Herói. INTRODUÇÃO
Mesmo diante da dessacralização do homem moderno (que alterou o conteúdo de sua vida espiritual), não se rompeu com as matrizes da sua imaginação e com as questões mitológicas. Assim sendo, o interesse pelas imagens e símbolos não diminuíram, pois esses nos oferecem um possível ponto de partida para a renovação espiritual do homem moderno. A partir disso, Eliade fala da “redescoberta” do simbolismo, citando a psicanálise, a superação do “cientismo” da filosofia, o renascimento do interesse religioso pós 1°guerra e as múltiplas experiências poéticas, como fatores que contribuíram para tal retorno da atenção do público sobre o símbolo como um modo autônomo de conhecimento. (ELIADE,1991).
Durante séculos os seres humanos usaram mitos, contos Eliade cita, em sua obra, o psicólogo Carl G. Jung, o qual de fadas e o folclore para explicar os mistérios da vida e t ornálos suportáveis. Os mitos têm a misteriosa capacidade de conter e apontava para os “dramas” do mundo moderno, os quais seriam detransmitir paradoxos, permitindo-nos enxergar o verdadeiro cer- rivados de um desequilíbrio da psique, tanto individual como cone da questão. Cada parte concentra-se numa área particular da letiva, provocado em grande parte pela esterilização crescente da vida e nos conflitos e alegrias característicos com os quais lida- imaginação. Assim sendo, ter imaginação seria ver o mundo em sua mos. As histórias e imagens míticas podem aliviar os conflitos totalidade e isso explicaria a ruína do homem a quem falta tal “imainternos e ajudar-nos a descobrir uma profundidade, riqueza e ginação”; ele é cortado da realidade profunda da vida e de sua alma. sentido maiores na vida. Uma das grandes funções curativas do O símbolo, o mito, a imagem podem ser camuflados, degradados, mito está no fato dele nos mostrar que não estamos sozinhos em porém jamais extirpados, tendo sobrevivido até os dias de hoje. nossos sentimentos, temores, conflitos e aspirações. OS ARQUÉTIPOS NA PSICOLOGIA JUNGUIANA A IMPORTÂNCIA DO SIMBOLISMO A busca por uma compreensão de tais mitos e símbolos A importância dos símbolos e dos mitos é ressaltada pelo parece ser inerente ao homem, movendo-o em direção a uma historiador romeno Mircea Eliade (1907-1986), o qual conside- “busca” por respostas. E é a parti r dessa busca de compreensão ra o pensamento simbólico como consubstancial ao ser huma no; de seu mundo interno, que o psiquiatra suíço Carl G ustav Jung precedendo até mesmo a linguagem e a razão discursiva. Eliade (1875-1961) procurou resgatar o universo simbólico humano e diz que o símbolo revela certos aspectos da realidade – os mais formulou seu sistema interpretativo. profundos – que desafia qualquer outro meio de conhecimento e Jung percebeu que a compreensão dos símbolos era cruvai além, atribuindo às imagens, símbolos e mitos, a capacidade de responder a uma necessidade e de revelar as modalidades mais cial para o entendimento da natureza humana. Então, explorou secretas do ser. Assim sendo, temos que cada ser histór ico traz as correspondências entre os símbolos que surgem na vida dos consigo uma parte da humanidade anterior à História, logo a par- indivíduos e as imagens simbólicas religiosas subjacentes, siste a-histórica de todo ser humano não se perde, mas traz a marca temas mitológicos, e mágicos de muitas culturas e eras. A partir da lembrança de uma existência mais rica e completa. Os símbo- de tais estudos, sugeriu a existência de duas camadas da psique
inconsciente; a pessoal e a coletiva. O inconsciente pessoal seria gadas por um fio condutor comum. Assim, desde os mitos antigos, aquele que inclui conteúdos mentais adquiridos durante a vida do passando pelas fábulas e os contos de fadas até os mais recentes suindivíduo e que foram esquecidos ou reprim idos, enquanto que o cessos de bilheteria do cinema americano, a humanidade vem coninconsciente coletivo seria uma estrutura herdada, comum a toda tando e recontando sempre as mesmas histórias. Esta história oculta a humanidade, composta dos arquétipos. dentro de outras histórias é chamada por Campbell de “A Jornada do Herói Mitológico”, ou de Monomito, e tem servido de base e orientaO conceito de inconsciente coletivo permitiu que Jung ção para profissionais que estudam e se dedicam às diversas formas tentasse resolver duas questões que considerava relevantes: ex- do contar histórias, desde psicólogos, escritores e contadores de his plicar a semelhança entre conteúdos simbólicos individuais e te- tórias, dramaturgos, roteiristas e críticos de cinema. mas místicos recorrentes ao longo da história da humanidade e A nossa “aventura” da vida não é ímpar, imprevisível e peintegrar a História como um elemento formador da psique individual. O inconsciente na perspectiva junguiana é, portanto, uma rigosa, mas é antes de tudo a série de metamorfoses padronizadas entidade viva, independente de nossa percepção dele, acima das pelas quais os homens têm passado, em todas as partes do mundo, noções dualistas de bem e mal. É a outra parte de nossa psique em todos os séculos e sob todas as aparências assumidas pelas civilizações. Assim sendo, se pudermos recuperar algo esquecido por que o ego desconhece. nós mesmos, ou por uma geração ou por toda civilização a que perCom a descoberta do inconsciente coletivo e suas estrutu- tencemos, poderemos ser portadores da boa nova, heróis culturais ras, os arquétipos, Jung lançou uma nova luz na interpretação dos do nosso tempo. Campbell também nos fala sobre a universalidade mitos, das visões e dos sonhos; suas descobertas mudaram com- da mitologia, sobre os conteúdos simbólicos que se repetem nas pletamente o universo mental do homem moderno, traçando um mais diversas culturas e das diferentes ciências e que, atualmente, caminho para que tal homem saia de sua crise espiritual, pois, para contribuem para desvendar os ensinamentos e o aspecto intempoJung, o mundo moderno está em crise, e essa crise é provocada por ral da mitologia. Assim sendo, o termo arquétipo é utilizado por um conflito ainda não resolvido nas profundidades da psique. Jung para designar a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar; seriam as tendências estruturais invisíveis Diante de tais concepções, Jung faz uma interpretação do símbolo que criam imagens ou visões que correspondem a aldos mitos como fenômenos psíquicos que revelam a própria na- guns aspectos da situação consciente. Para Jung, essas “imagens tureza da psique. Para Jung, os mitos condensam experiências primordiais” se originam de uma repetição constante de uma mesvividas repetidamente durante milênios; experiências típicas pe- ma experiência durante gerações e tendem a produzir a repetição e las quais passaram e ainda passam os seres humanos. O mito elaboração dessas mesmas experiências em cada geração. procura explicar os principais acontecimentos da vida; fenômenos naturais, origens do homem e do mundo através de deuses, A partir deste conceito, podemos compreender o Herói semideuses e heróis. A partir disso, vemos que todas as culturas enquanto uma figura arquetípica, a qual reúne os atributos necestêm os seus mitos, muitos dos quais são expressões particulares sários para superar de forma excepcional um problema de dimende arquétipos comuns a toda humanidade. Assim sendo, os mi- são épica. Essa figura varia consoante a época e é marcado por tos são formas de expressão dos arquétipos, falando daqu ilo que uma projeção ambígua, representando a condição humana na sua é comum aos homens de todas as épocas. complexidade psicológica, social e ética e por outro lado transcende essa condição, representando facetas e virtudes (como fé, Os mitos se referem ainda às realidades arquetípicas, isto coragem e determinação) que o homem não consegue, mas que é, situações que todo ser humano se depara ao longo da sua vida gostaria de atingir. O heroísmo é um fato profundamente arraie vão além ao explicar, auxiliar e promover as transformações gado no imaginário e na moralidade popular; feitos de coragem psíquicas tanto no nível individual como no coletivo de certa cul- e superação inspiram modelos e exemplos em diversos povos e tura. Toda mitologia se torna, assim, uma forma de tomada de culturas, constituindo assim figuras arquetípicas. Situações de consciência; um elemento para nos identificar. Existem mitos guerra, conflito e competição são ideais para a realização de feiuniversais e os de cada cultura, mitos iguais para todas as épocas tos históricos; a inspiração heróica surge muitas vezes da problee novas roupagens, porque o que é arquetípico é o tema e, a partir mática imposta pelo ambiente ou por uma situação adversa, cuja deste tema, podem surgir novas formas de colocação. solução exige um esforço extraordinário.
CAMPBELL E A TRAJETÓRIA DO HERÓI
Em sua obra “O Herói de mil faces”, Joseph Campbell, paralelamente às teorias de Carl Jung sobre os arquétipos e o inconsciente coletivo, trabalha com a noção de que as histórias estão li-
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Campbell vê, na figura arquetípica do herói, aquele que conseguiu vencer suas limitações históricas, pessoais e locais e alcançar formas válidas e humanas. A primeira tarefa é retirar-se da cena mundana e iniciar uma jornada pelas regiões causais da psique (onde residem as dificuldades) a fim de as tornar claras e erradicar as dificuldades. A segunda tarefa é, por conseguinte,
retornar ao nosso meio, transfigurado, e ensinar a l ição de vida renovada que apreendeu. A aventura do herói é, antes de qualquer coisa, uma tarefa de autodescoberta e de autodesenvolvimento. O PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO
Podemos notar que a aventura do herói nada mais é do que o processo de individuação, conceito central da teoria junguiana e que representa a própria finalidade da vida; um processo de profundo autoconhecimento, no qual nos confrontamos com velhos medos e conteúdos que desconhecemos de nós próprios. Ao nos entregarmos a esse caminho nada racional, Jung considera que a vida parecerá ser conduzida por uma sabedoria maior, a qual denominou Self (Si - mesmo), o centro de cada um de nós. Individuar-se significa fazer o ego (a consciência da superfície) ir ao encontro desse centro. Representa separar-se da massa, do turbilhão inconsciente e adquirir autonomia, tornando-se, assim, uma totalidade psicológica, sem divisões internas, atingindo a personalidade total e a realização pessoal. Nessa perspectiva, o processo de individuação se mostra como a base da nossa existência. Em algum momento a psique chama o ego a voltar-se para si (o chamado para aventura do qual Campbell nos fala), a conhecer-se, a vasculhar no interior as verdades até então buscadas no exterior. A partir daí novos horizontes se abrem para a realização pessoal. Entretanto, se o ego se recusa a tal autoconscientização (recusa o chama do para a aventura), a vida tende a se encaminhar a u m conflito insustentável, podendo derivar daí certas doenças, fracassos e até mesmo a morte (que também pode ser uma morte simbólica). Acessar o inconsciente nos faz ver que os conflitos da humanidade acontecem primeiro dentro de cada um de nós, sutilmente, para depois se exteriorizar. Para Jung, entendermo-nos com aquilo que não conhecemos de nós mesmos, integrando as pectos inconscientes a aspectos conscientes é o grande passo que falta ao homem. Só assim deixaremos de ver o inimigo no outro e o reconheceremos onde sempre esteve: dentro de nós mesmos. É a partir desse autoconhecimento de cada indivíduo, dessa volta do ser hu¬mano às suas origens, ao seu próprio ser e à sua verdade individual e social, que podemos ter o início da cura da cegueira que domina o mundo de hoje. CONSIDERAÇÕES FINAIS
mesmo com suas “mil faces” e as novas roupagens que recebem de acordo com o momento histórico, estes permanecem presentes na “atualidade psíquica” de cada i ndivíduo ou grupo social. É nesse sentido que as obras de Campbell, Eliade e Jung se aproximam: ao buscar revelar a existência de uma lógica do símbolo, ou seja, que certos grupos de símbolos se mostram coerentes e encadeados logicamente entre si e que, assim, seriam passíveis de serem formulados sistematicamente e traduzidos em termos racionais. Assim sendo, podemos notar a importância fundamental de tais autores para um “resgate” ou uma “redescoberta” do simbolismo, bem como para ampliar o interesse pela Histór ia e a Psicologia das Religiões.
REFERÊNCIAS CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 2007. CAMPBELL, Joseph. O poder do mito com Bill Moyers ; org. por Betty Sue Flowers ; tradução de Carlos Felipe Moisés. -São Paulo: Palas Athena, 1990. CAVALCANTI, Tito R. de A. Jung (Folha Explica). São Paulo: Publifolha, 2007. CERTEAU, Michel de. A Escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. CHARTIER, Roger. À beira da falésia: A história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. ELIADE, Mircea. Imagens e Símbolos. São Paulo: Martins Fontes, 1991. JUNG, Carl G. Memórias, Sonhos, Reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. JUNG, Carl G. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. SILVEIRA, Nise da. Jung Vida e Obra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. TODOROV, Tzevan. As Estruturas Narrativas. São Paulo: Perspectiva, 2006. YOUNG-EISENDRATH, Polly; DAWSON, Terence. Manual de Cambridge para Estudos Jungianos. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Por fim, podemos notar a grande importância dos símbolos, mitos e arquétipos na nossa existência, tendo em vista que
1 Atualmente é aluno do curso de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e
2 Possui graduação em Curso de Graduação em História pela Universidade Estadual Paulista
aluno do curso de Psicologia do Centro Universitário de Maringá (CESUMAR). Pós-gradu-
Júlio de Mesquita Filho (1985) , mestrado em História pela Universidade Estadual Paulista
ando em Psicanálise, tem experiência na área de História, com ênfase em História das Re-
Júlio de Mesquita Filho (1994) e doutorado em História pela Universidade Estadual Paulista
ligiões e na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social e Psicologia Junguiana.
Júlio de Mesquita Filho (2000) . Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Estadual
de Maringá, docente do Programa de Pós-graduação em História (PPH-UEM).
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Em 2010, o Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) iniciou o ciclo de pesquisas pela Psicologia Hospitalar praticada em estabelecimentos públicos. Como a rede pública hospitalar é pequena no Est ado, optou-se por convidar para a participação na pesquisa, gestores e profissionais dos hospitais privados contratados pelo SUS, entendendo-se que, no Estado, tais e stabelecimentos com põem a rede pública, ainda que não estatal. Em março houve uma reunião, na sede do CRP-08, da qual também partici param profissionais que atuam em hospitais privados não vinculados ao SUS, que, mesmo não fazendo parte do objeto da pesquisa, ofereceram um contraponto interessante para a própria compreensão do tema principal. De acordo com as observações da coordenadora da Comissão Hospitalar do CRP-08, Márcia Regina da Silva Santos (CRP-08/02054), o ambiente hospitalar é, tradicionalmente, uma área de hegemonia médica e a entrada de outros profissionais, neste ambiente, como é o caso dos psicólogos, costuma gerar dificuldades. É necessário, em muitos casos, que os psicólogos conquistem o espaço de trabalho, como resultado de sua atitude, de sua presença e da competência demonstrada no dia a dia da instituição. Em boa parte dos hospitais, a Psicologia compõe com a Fisioterapia, a Terapia ocupacional e o Serviço Social, a Unidade de Serviços Auxiliares, mas o grau de envolvimento na estrutura hospitalar pode variar substancialmente. Há hospitais como o de Campo Largo, ainda em processo de im plantação, onde os psicólogos estão partici pando da própria estruturação da instituição, na construção de protocolos de atendimento e encaminhamento. Na maioria dos casos, os psicólogos participam do gerenciamento da política de ¹ Socióloga e técnica do CREPOP no CRP-08.
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O que fazem e o que pensam os psicólogos que atuam em Políticas Públicas? Carmen Ribeiro ¹ humanização; realizam acolhimento às famílias, às vítimas de violência sexual, prestam atendimento nas UTIs, pronto-socorros; neonatologia, clínica cirúrgica, setor de trans plantes, de infectologia, ortopedia, neurologia, nefrologia, hematologia e de cardiologia, além do trabalho com grupos operativos junto aos profissionais que atuam no hospital.
to importante para definir as relações que se estabelecem no processo de trabalho. Muitas vezes, a avaliação sobre a dificuldade em conseguir um contrato de trabalho, leva a que os profissionais aceitem condições de trabalho precárias ou a realização de funções que não condizem com os limites de atuação da profissão.
O trabalho interdisciplinar desenvolvido pelo Hospital Pequeno Príncipe, Hospital de Clínicas da UFRPR e pelo Hospital Evangélico no atendimento às vítimas de violência sexual é uma referência para a Região Metropolitana de Curitiba. Este é um serviço diferenciado que está sendo visto como modelo para a expansão para outras regiões do Estado, na medida em que congrega o atendimento médico, psicológico e pericial de forma conjunta, com a presença no hospital dos peritos do Instituto Médico Legal. Este é um Programa em funcionamento desde 2002 em Curitiba e região, que tem se mostrado bastante exitoso.
Não há no âmbito dos hospitais uma definição prévia de abordagens que devem ser utilizadas pelos profissionais da Psicologia. Todos se referiram à autonomia que o profissional tem em definir a linha teórica que irá utilizar, observando sempre a com patibilidade com o tipo de serviço e as condições reais como, o tempo de permanência do paciente, o tipo de patologia e de intervenção, entre outros aspectos.
Por outro lado, há hospitais em que há uma única psicóloga, realizando inúmeras atividades, muitas delas em nítido desvio das funções próprias da Psicologia. Os psicólogos presentes na reunião se ressentem da falta de entendimento por parte dos gestores e dos demais profissionais da saúde, sobre o papel da Psicologia Hospitalar. Esta realidade, muitas vezes, provoca situações conflituosas, resultado de expectativas inadequadas. Para as equipes dos hospitais privados presentes, este pro blema não se apresenta, uma vez que mantêm contratos terceirizados de trabalho, ficam claramente definidas as funções. Para alguns dos participantes, apesar das diferenças existentes entre estas formas de contratação, a postura do profissional é mui-
Ficou muito evidente para a equipe do CREPOP que a maioria dos psicólogos dos hospitais públicos não parece se sentir como integrante do SUS. Provavelmente, isto não é exclusivo dos profissionais da Psicologia, mas resulta da desvinculação dos serviços, da ausência de referência e contra referência, que permeia a estrutura do SUS. Igualmente, pode-se perceber a dificuldade em definir funções e a necessidade de se estruturar como um serviço específico, com estrutura administrativa/funcional estabelecida e diferenciada das demais profissões. Isto é mais sentido nas equipes dos hospitais do SUS. Nos hospitais privados e com o contrato terceirizado, o psicólogo tem clareza do que lhe compete, ou seja, do serviço que foi contratado.3
III Encontro de Psicologia e Políticas Públicas:
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Reflexões e Práticas Com objetivo de proporcionar a troca de informações teórico-metodológicas e de experiências práticas entre profissionais que respaldem a atuação na área das Políticas Públicas para o enfrentamento da exclusão e da violência, a terceira edição do Encontro de Psicologia e Políticas Públicas terá o tema: “Políticas Públicas para o Enfrentamento da Exclusão e da Violência”.
O evento será realizado na PUCPR, em Curitiba, nos dias 17 e 18 de setembro de 2010. Na programação estão previstas cinco oficinas, duas Conferências e duas mesas-redondas, possibilitando debater sobre a realidade do trabalho do psicólogo nos seguintes eixos das políticas públicas: saúde mental, segurança pú blica, cultura da paz, violência de gênero, pessoas em situação de vulnerabilidade e inclusão social.
O público-alvo é psicólogos, profissionais das áreas correlatas e estudantes. São 230 vagas. Para garantir uma vaga, o interessado deve fazer a inscrição pelo site: www.crppr.org.br. As cinco oficinas (paralelas) programadas para o dia 17 de setembro, das 14h às 18h, vão abordar os seguintes temas: Violência e Juventude; Dependência Química e Redução de Danos; Trabalho com o Agressor; População em Sit uação de Rua; e Acessibilidade.
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PAI-PJ
Programa de Atendimento Integral ao Paciente Judiciário (PAI-PJ) são de Belo Horizonte, é um programa no per pét ua. qual escuta e acolhe pessoas com sofri- Com a criamento psíquico que cometeram crimes. ção em 2001, Para muitos, o manicômio, a cadeia é a o Pai PJ proporcionou melhor solução para essas pessoas, mas a muitos pacientes sua para o Pai PJ eles são vistos como se- recuperação, com muita res humanos, apesar dos seus crimes, responsabilidade no atendimento clínico, sendo tratados e reintegrados à socieda- jurídico e a inserção social. de, capazes de terem uma vida normal, O judiciário é informado da com emprego e família. evolução de cada caso detalhadamente. O projeto nasceu de uma parceria Já passaram mais de 400 pacientes pelo do Tribunal de Justiça de Minas Gerais programa e os que por ali passaram, vicom o Centro Universitário Newton Pai- vem normalmente, a reincidência é zero va e o Projeto de Saúde Mental do Muni- dos crimes contra as pessoas. cípio de Belo Horizonte. Este projeto é um grande avanAntes do projeto, os pacientes ju- ço para o desenvolvimento de uma culdiciários não tinham nenhuma chance de tura da Paz e para construção de polítirecuperação, restando a segregação e a pri- cas de inclusão social. No período da tarde serão realizadas duas mesas-redondas. A primeira, das 13h30 às 15h30, abordará o tema “Violência e Saúde Mental”. A segunda será realizada das 16h às 18h e tratará do tema ‘Violência e Gênero”.
O Encontro é um projeto construído pelos colaboradores do NAPP e coordenado pelo psicólogo Bruno Jardini Mäder (CRP-08/13323). 3 Comissão Organizadora:
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No dia 18 de setembro, a partir das 9h, será proferida Conferência pela psicóloga mineira Fernanda Otoni, coordenadora do PAI-PJ – Programa de Atendimento Integral ao Paciente Judiciário, que abordará o tema: Segurança e Saúde Mental.
André Luiz Vendel - CRP-08/14073 Bruno Jardini Mader - CRP-08/13323 Carmen Regina Ribeiro - Socióloga Célia Mazza de Souza - CRP-08/02052 Claudia Cobalcchini - CRP-08/07915 Dione Maria Menz - CRP-08/05491 Guilherme Bertassoni da Silva - CRP-08/10536 Maria Sezineide Cavalcante de Melo - CRP- 08/03183 Vitor Lemes de Resende - Estudante de Psicologia
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psicólogodasilva
Psicologia dos Anjos Por Tonio Luna e Angelo Horst
Algumas vezes recebo e-mails de estudantes de Psicologia com dúvidas sobre a profissão. Especialmente alguns parecem mais idealistas, no melhor sentido da palavra. Seguem abaixo as conversas eletrônicas de um deles que prendeu muito minha atenção, em um momento de decisão de nossa conversa. Minhas perguntas têm, como sempre, a intenção de provocar algum movimento. PSILVA - Política e cidadania são a mesma coisa, em línguas diferen-
tes. Por que falar nisto ao invés de copa e futebol? ANJO - Talvez porque, ganhando ou perdendo a copa, durante os próximos quatro anos iremos discutir futebol. Cidadania? Talvez voltemos a falar dela somente daqui há dois anos. Se fossemos políticos, com a mesma intensidade que somos técnicos de futebol, cidadania não precisaria ser ensinada na escola. PSILVA - Será esta escolha uma questão de prazer, ou seja, escolho o futebol por que é mais fácil? Mas a política, no bom e mau sentido, também influencia o futebol não é? ANJO - Afinal, se perdermos a copa, a culpa é do Dunga. Se perdermos quatro anos politicamente, a culpa é de quem? Ninguém quer carregar esse fardo, ninguém quer ser responsável. E mais importante do que a política inf luenciar o futebol é não deixar esta ser influenciada por ele. PSILVA - Mas futebol não é esporte, não é saudável? ANJO - E muito! Sobretudo para quem pratica. Uma política saudável requer atuação, como uma equipe unida. Se não quisermos nos tornar sedentários de direitos, precisamos “correr atrás da bola”. Torcer é importante, mas não o suficiente. Se fosse assim, teríamos ganho todas as copas do mundo... PSILVA - Acho que você se aproveita do fato de ser estudante para dar uma resposta tão pouco psicológica. Onde está a Psicologia nisto?
ANJO - Como terapeuta, pensei que você fosse capaz de reconhecê-
la nas entrelinhas. Ou a tua Psicologia limita-se aos quatro cantos de seu consultório e às “faltas cometidas” p elos teus pacientes? PSILVA - Ah, há quanto tempo a Psicologia fica como algo reconhecido nas entrelinhas. Chega de marginalidade, de espaços imaginários, de lugares seguros e defendidos pelos pensamentos. Isto sim é limitar algo em quatro quantos! Não está na hora de se explicitar o que se quer? ANJO - Que sejamos agentes de mudança e não, como no futebol, apenas meros expectadores da política e da Psicologia. O verdadeiro cidadão é aquele que se reconhece como parte das decisões políticas de seu país e, principalmente, dos rumos de sua profissão ano a ano, dia após dia. PSILVA - Uma resposta política, esta, a sua. Quando não sabe o que responder ou não quer se comprometer, usar obviedades. Que tal ser mais sincero e me responder a pergunta anterior? ANJO - Conferências, Mobilizações contra o PL do Ato Médico, Pré-Congressos, Congresso Regional de Psicologia, Congresso Nacional, Eleições no CRP, para citar alguns. Quantas oportunidades destas você aproveitou? PSILVA - Aproveitei-as todas e juntei um monte de certificados. O que seria aproveitar oportunidades em sentido pleno? ANJO - Não desmereça aqueles que, diferente de você, buscam mais do que “juntar” certificados. Eles encontram sentido pleno ao perceberem que seus certificados não têm relevância se os rumos de tua profissão e de teu país forem os piores. A partir deste ponto a correspondência ficou deliciosamente impublicável e pessoal. Sei que encontrei um futuro psicólogo que, descendo dos céus, terei orgulho de ter como colega de profissão.3
Agradeço ao estudante de Psicologia Angelo Horst por dar vida a este texto.
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sériescontato
série SAÚDE MENTAL
A LEI
DA REFORMA PSIQUIÁTRICA Contextualização e Avanços
(Ambiental, Clínica, Hospitalar, Saúde, de lançar um olhar, provocar reflexões, Tanatologia e Trânsito), além do Núcleo e propiciar um diálogo com os psicólode Articulação em Psicologia e Políti gos do Paraná sobre o modelo (substicas Públicas (NAPP-08) que, em contutivo) proposto para Saúde Mental, a junto, planejaram essa iniciativa. Pode partir das Lei da Reforma Psiquiátriser que, a partir do envio de informaca (Lei 10.216/01). Assim pretende ser ções dos psicólogos do Paraná, que atua série de reportagens “Saúde Mental: am nos equipamentos de saúde, outros uma série em construção”, cuja primeiAo todo foram programadas seis assuntos entrem em discussão. ra matéria está nesta edição. reportagens para a série. Mas essa é apenas uma intenção inicial da ComisHoje temos nosso ponto de parA partir da lei serão discutidas são de Comunicação Social e de outras tida para uma discussão que pretende as implicações do modelo (substitutivo) seis comissões temáticas do CRP-08 ser ampla e participativa. Uma série interativa que preten-
e m i t s m a e r d
para: os usuários, os profissionais de saúde envolvidos (formação e trabalho em equipe multiprofissional), os serviços disponibilizados às pessoas com transtornos mentais (estrutura e equipe), bem como será discutida a reinserção social dos usuários desses serviços.
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A Lei da Reforma Psiquiátrica
A responsabilidade do Estado
A Lei Nacional da Reforma Psiquiátrica (10.216/01) dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Entre as principais mudanças para a saúde mental, trazidas pela lei, estão: a garantia dos direitos aos portadores de transtorno mental, a responsabilização do Estado pelo desenvolvimento de políticas para a área, pela previsão de serviços comunitários de saúde mental, a utilização da internação hospitalar como última alternativa para tratamento dos portadores de transtorno mental e a busca da reinserção social, como finalidade do tratamento.
A Lei 10.216/01 estabelece que é responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família. Internação
Pela Lei da Reforma Psiquiátrica, a internação dos portadores de transtor no mental pode acontecer quando os recursos extra-hospitalares - entre esses, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os ambulatórios, as UnidaDireitos des Básicas de Saúde, os Serviços comunitários de saúde mental, as unidades básicas de saúde – mostrarem-se inEntre os direitos da pessoa com transtor nos men- suficientes. tais, estabelecidos pela lei, no seu parágrafo único, estão: Pela Lei, o tratamento, em regime de internação, 4o acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde; será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo servi4 ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar ços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacio sua recuperação pela inserção na família, no trabanais, de lazer, e outros. lho e na comunidade; A reinserção social 4receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento; 4 ser tratada, preferencialmente, em ser viços comunitáA reinserção social do paciente em seu meio é o rios de saúde mental. que se deve buscar com o tratamento, conforme a lei.
O Contexto Histórico
tornos mentais em nosso País, retirando-os do lugar de ‘não cidadãos’, onde corpos e mentes encontravam-se aprisionados, para falar/agir em nome da cidadania e do direito e acesso a um tratamento digno”, afirma a psicóloga.
A coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP-08, Cleia Oliveira Cunha (CRP-08/00477), fez uma avaliação dos avanços representados pela Lei da Reforma Faz-se necessário lembrar, que a Lei, tramitou no Psiquiátrica no Brasil. “A reforma psiquiátrica é um processo Congresso Nacional por 12 anos e o que foi aprovado é um político e social, formado de atores, instituições e forças de substitutivo do Projeto de Lei Original. diferentes origens”, avalia a psicóloga. Como esta matéria é um ponto de partida para uma Cleia Cunha defende que para comentar o significado discussão que se pretende realizar, trazendo a contribuição dos avanços legislativos é necessário falar de sua história e da categoria, Cléia Cunha destacou alguns pontos que confazer da lembrança um momento presente para que nunca se sidera significativos neste processo histórico: esqueça, mesmo que seja enquanto resgate histórico, que o modelo hospitalocêntrico era o significado da violência nos 4 Ela ocorreu com a participação de movimentos da sociedade civil, incluindo familiares e associações de pessoas manicômios, a mercantilização da loucura e a hegemonia de uma rede privada de assistência. com transtornos mentais; 4 Retira
“Falar de Reforma Psiquiátrica e da Política de Saúde Mental do SUS é afir mar os direitos de pessoas com tra ns-
o modelo de assistência centrado no hospital psi-
quiátrico, reduzindo o número de leitos e desinstituciona-
lizando pessoas com longo histórico de internação;
A quarta reportagem da série discutirá o usuário no modelo substitutivo - o que muda para ele? Onde buscar atenrede integrada de atenção à saúde mental; dimento? Como buscar? 4 Institui nor mas federais regulamentando a implantação de serviços de atenção diária; A quinta reportagem da série vai discutir a so4 Estabelece nor mativas para f iscalização e classif icação ciedade no sentido de refletir sobre a reinserção social dos serviços; das pessoas com transtorno mental (Programa Volta para 4 Enquanto política possui fonte de financiamento, atribui e responsabiliza as três esferas de poder da administração Casa). pública pelas ações a serem desenvolvidas. E para concluir a série pretende-se falar da promo“Mas, cabe aqui lembrar, que os Manicômios Judici- ção da saúde mental, como ferramenta de prevenção à doários continuam como um desafio para Reforma Psiquiátrica ença mental, avaliando se ela foi ou n ão contemplada no enquanto duplo espaço de exclusão e violência”, conclui a co- modelo substitutivo que surgiu a partir da lei da Reforma ordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP-08. Psiquiátrica, bem como discutir as novas propostas para a área. Próximos temas Participe A próxima reportagem da série “Saúde Mental: uma Para que a série consiga provocar reflexões sobre os série em construção” será sobre a estrutura da Saúde Mental no modelo substitutivo, abordando os segu intes aspectos: diversos aspectos que envolvem a Saúde Mental é impor – Que estr utura é essa? Ela funciona? E o modelo hospita- tante que os profissionais do Paraná atuantes nessa área locêntrico deixou de existir? A atenção básica no Sistema participem, relatem as suas realidades, falem de suas dificuldades e assertivas, enfim, ajudem a construir a série de Público e no Privado. reportagens que, edificada coletivamente, pretende ser es Na sequência virá a repor tagem sobre o profissional sencialmente INTER ATIVA. Envie um e-mail para comunesse novo modelo (formação - clínica escola, equipes mul-
[email protected] e participe da construção da Série Saúde Mental. tidisciplinares, psicoterapia nos CAPS, etc...). 4Substitui progressivamente os leitos psiquiátricos por
uma
conselhoética Edital de Censura Pública O Conselho Regional de Psicologia - 8a Região, em obediência ao disposto na Lei no 5.766/71, Decreto no 79.822/77 e Código de Processamento Disciplinar, pelo presente Edital, torna pública a decisão deste Conselho Regional de Psicologia - 8ª Região, no Processo Ético Disciplinar no 002/2008, em aplicar a pena de CENSURA PÚBLICA a Psicóloga VANDA LÚCIA MATIODA CRP-08 /09596 por infração aos seguintes artigos do Código de Ética Profissional dos Psicólogos: Artigo 1º - São deveres fundamentais dos Psicólogos: alínea “c” - Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses servi- ços utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional; alínea “d”- Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia. Artigo 2º - Ao psicólogo é vedado: alínea “a” - Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negli- gência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão; alínea “g” - Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico - cientifica; alínea “h” - Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encamin hamento de serviços .
Curitiba, 18 de junho de 2010. Psic. Celso Durat Junior - CRP-08/04537 - Conselheiro Presidente do CRP-08.
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sindicatodos psicólogosdoParaná
Sindicato? Gestão 2010-2013 O que faz um sindicato existir? Um sindicato existe pelo Artigo 8º. da Constituição Federal. É um direito dos trabalhadores. Um sindicato funciona pela existência de uma diretoria, composta por um quadro eleito, funcionários e por colaboradores, que oferecem seu trabalho e con hecimento em favor dos profissionais. Um sindicado tem força quando os profissionais conhecem, acreditam e participam no fortalecimento de sua profissão. Sem o protagonismo dos profissionais a categoria fica fragilizada e enfraquecida.
História Em 13 de abril de 1973, ocorre o encaminhamento de documentação para registro da Associação dos Psicólogos do Estado do Paraná (APPEP). ao órgão competente, nasce aí o em brião do que viria a tornar-se o nosso sindicato . Visão – Unificar, ampliar, organizar e defender a categoria dos psicólogos, através de ações planejadas
e alinhadas ao Estatuto, nos próximos três anos. Missão – Ser reconhecido como um Sindicato que ofereça suporte aos profissionais psicólogos do Es-
tado do Paraná. Valores – Conduzir as ações do Sindicato dentro de preceitos éticos. União para fortalecer a categoria dos psicólogos. Promover o exercício da cidadania junto aos psicólogos. Defender os direitos trabalhistas e humanos dos psicólogos. Conquistar benefícios em prol
da qualidade de vida dos psicólogos.
Quem é quem Eugenio Pereira de Paula Jr. (Presidente) – Neuropsicólogo, mestre e es-
pecialista em educação. É professor universitário e consultor em Psicologia escolar/educacional e do esporte. Marly Perrelli (Delegada representante) - Mestre em Psicologia, atua nas áreas de Psicologia organizacional e do trabalho, Psicologia militar e Psicologia clinica. Coordenadora do curso de Psicologia da UnC - Universidade do Contestado/SC. Participe
Envie ao sindicato informações sobre suas condições de tra balho ou que melhorias você gostaria de ver. Comunique e denuncie as condições degradantes a que os psicólogos estão sujeitos.
Diretoria Presidente: Eugenio P. de Paula Junior - CRP-08/6099 Vice-Presidente: Rogéria Sinimbu Aguiar - CRP-08/05128 Secretário: Sérgio Luis Ferraz Spinato - CRP-08/4902 Tesoureiro: Luciano Nadolny - CRP-08/7098 Suplentes: Salete Coelho Martins - CRP-08/4667 e Nilce Noélia P. Brito - CRP-08/4519 Conselho Fiscal (Efetivo): Mauro Cesar Carsten - CRP-08/4001, Telmara Carsten Vieira - CRP-08/10228 e Deolindo Dorta de Oliveira - CRP-08/4031 Conselho Fiscal (Suplentes): Mariana Patitucci Bacellar - CRP08/10021 e Ceciana A. Schallenberger - CRP-08/12508 Delegados Representantes (Efetivos): Marly Terezinha Perelli CRP-08/4561 e Mara Julci K. Baran - CRP-08/02832 Delegados Representantes (Suplentes): Cesar A. C. de Marchi Gonçalves - CRP-08/9034 e Cristiane Maria Dierka - CRP08/10891 Assessoria jurídica: Solange Teixeira Carrilho Filon - OAB 10.790-PR
Sindicato dos Psicólogos no Estado do Paraná. Rua Dr. Muricy, 390 - Conjunto 201 - Centro - Curitiba - PR - 800010-120 Fone: (41) 3224-4658 - Fax: (41) 3224-4658 - E-mail:
[email protected] - www.sindypsipr.com.br
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contatoagenda XVIII CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO JUNGUIANA DO BRASIL EM CURITIBA Promovido por: Associação Junguiana do Brasil (AJB) e Instituto Junguiano do Paraná (IJPR) | Data: 21 a 24/10 | Local: Teatro HSBC (Av. Luiz Xavier, 11 A - XV de Novembro – Centro - Curitiba) Mais informações e inscrições: www.ajb.org.br/congresso
CURSOS EM AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS/ 2010 EM CURITIBA Cursos de testes psicológicos: PMK: de 29 a 31/07 | Zulliger: 7 e 8/08 Formação em Avaliação Psicológica- Início: 14/08 | H-T-P de John Buck: 4 e 5/09 | Pfister: 9 e 10/10 | Coordenação: Paulo Vaz (CRP-08/03118) | Informações: Rua Nunes Machado, 472 - sala 702 – Centro – Curitiba - PR.| Fone: (41) 3323-5344 Celular: (41) 9112-8187 E-mail:
[email protected]
CURSO DE GESTALT-TERAPIA DE CURTA DURAÇÃO EM MARINGÁ Ministrante: Ênio Brito Pinto - SP - CRP 06/14675 Data: 28 de Agosto de 2010 - Carga Horária: 8 horas Informações e Inscrições: www.espacogestalt.com.br (44) 3224-0115 ou (44) 3354-7607
CURSO HIPNOSE CLÍNICA (TEÓRICO - PRÁTICO) EM CURITIBA Promoção: Dr. Rui Fernando Cruz Sampaio - Psicólogo CRP 08/2752 e Médico Psiquiatra CRM 14.918, Perito Criminal Fundador do Laboratório de Hipnose Forense do Inst. de Criminalística do PR. | Data: 30/07 a 1º/08/2010. Local: Centro Empresarial Emiliano Perneta - R. Emiliano Perneta, 680, 1º andar, Conj. 105 – Curitiba - PR. | Mais informações e inscrições: www.ruisampaio.com.br;
[email protected] ou (41) 3222-3294 ou 9975-8823
QUALITÁ AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS E TREINAMENTOS LTDA PROMOVEM EM CURITIBA Curso de Teste de Zulliger – ZSC em Curitiba | Ministrante: a autora Anna Elisa Villemor-Amaral | Carga Horária: 16 h/a | Datas: 30 e 31/07 | Diretora: Psic. Adriane Picchetto Machado (CRP-08/02571). Mais informações: www.qualitapsi.com.br
INTERCEF PROMOVE CURSOS PARA PSICÓLOGOS EM CURITIBA Curso de Técnicas e Recursos na Psicoterapia Início: 27/08/2010 (uma sexta-feira ao mês) Cursos para 2011 em Terapia Sistêmica Inscrições abertas | Informações: www.intercef.com.br
[email protected] | Tel/fax: (41) 3338-8855
CURSOS EM MARINGÁ 20/08 a 19/11: Curso Intensivo de Extensão em Avaliação Psicológica.20/08: Avaliação Psicológica Para Cirurgia Bariátrica . Coordenação: Lysle Marley Farion de Aguiar- CRP: 08/6930 Informações: www.avaliacaopsicologica.com
INSTITUTO DA FAMÍLIA – FTSA DE LONDRINA Reconhecida pelo MEC e afiliado ao Chicago Center for Family Health - Universidade de Chicago promove: Cursos de Pós-Graduação (especialização): Aconselhamento Familiar e Formação em Terapia de Casal e Família e os de extensão: Dinâmica dos Grupos, Psicodrama e suas Práticas, Formação de Pais. Mais informações: (43) 33710200.
[email protected]; www.ftsa.edu.br. Londrina - PR.
O GRUPO PSICOSAUDE OFERECE EM CURITIBA Curso de Psicologia Hospitalar com Ênfase em UTI e Curso de Psicologia Hospitalar a Distância Local: Hospital Vita Curitiba e Vita Batel | Início: agosto/2010 Informações: 9971-4408 (c/ Raphaella) 8418-6797 (c/ Luciane) ou pelo site www.psicosaude.com.br
O prazo para envio de anúncio para a Revista Contato, edição 71, encerra no dia 06/08 de 2010. Interessados devem enviar as informações para o e-mail
[email protected]
A partir da próxima edição da revista, os anúncios da Contato Agenda seguirão o padrão de divulgação estabelecido pelo CRP-08, disponível no site
www.crppr.org.br link “Divulgações via CRP”
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inscrição CRP-08
O CRP-08 dá as boas-vindas aos novos inscritos de Abril e Maio de 2010
novosinscritos Liziane Mocelin Santos - CRP-08/15589 Gessica Laise Gomes da Silva - CRP-08/15590 Silmara Badiak da Silva - CRP-08/15591 Cristiane Ribeiro da Silva - CRP-08/15592 Valeria de Souza Rocha - CRP-08/15593 Larissa Schikovski Angonese - CRP-08/15594 Fernanda Aparecida da Silva - CRP-08/15595 Roseli Vieira da Silva - CRP-08/15596 Priscila Gutierrez de Castro - CRP-08/15597 Maria Amerisa Lima Neri - CRP-08/15598 Luciane Petra Cantero - CRP-08/15599 Thaisa Reis - CRP-08/15600 Sallete Satiko Nakayama Sato - CRP-08/15601 Giovana Thiesen Pimentel de Lara - CRP-08/15602 Eloiza Maria da Cruz - CRP-08/15603 Silvia Tuczynsky - CRP-08/15604 Vera Maria Immich - CRP-08/15605 Priscila Nascimento Barbosa - CRP-08/15606 Gizely Sartor - CRP-08/15607 Viviane Maimone Hain - CRP-08/15608 Andre Gugelmim Valente - CRP-08/15609 Maria A. Ghermandi Menezes - CRP-08/15610 Paula Daniele Ferraresi - CRP-08/15611 Ariane Ragusa Guimarães - CRP-08/15612 Raquel Fernanda Ferreira Lacerda - CRP-08/15613 Guilherme V. Guimarães de Castro - CRP-08/15614 Mariana Fiori Nanuzzi - CRP-08/15615 Izildinha Muzel Fraga Spisla - CRP-08/15616 Fabio Henrique Arevalo - CRP-08/15617 Rosicler Batista Moreno - CRP-08/15618 Adriana Cedaro de Mendonça - CRP-08/15619 Ivanilde da Costa Silva - CRP-08/15620 Carla Devides Fabri - CRP-08/15621 Francine Riva Ferrari - CRP-08/15622 Irene Aparecida Gomes - CRP-08/15623 Dianna Schmeiske Biral - CRP-08/15624 Jessica Geovana de Castro Simões - CRP-08/15625 Eunizete Santos Meneguetti - CRP-08/15626 Daniele Quiezi dos Reis - CRP-08/15627 Maira dos Santos Cari - CRP-08/15628 Renata Lino da Silva - CRP-08/15663 Monica Menequelli - CRP-08/15664 Ana Paula Purcino Pellenz - CRP-08/15629 Caren Pesente - CRP-08/15630 Ariella de Souza - CRP-08/15631 Thays Antonie Magalhães - CRP-08/15632
Luciana Martinicorena de Souza - CRP-08/15633 Suelen Romani - CRP-08/15634 Mayara Fontana Kaleski - CRP-08/15665 Raquiel Giceli Bottega - CRP-08/15666 Sara Campagnaro - CRP-08/15667 Breno Augusto Spinassi - CRP-08/15636 Rosiclea Oliveira da Silva - CRP-08/15637 Fiamma Gallão Casagrande - CRP-08/15638 Antonio H. de Oliveira Tercetti - CRP-08/15639 Mariana M. de Abreu Teodoro - CRP-08/15640 Hellen Aguiar da Silva - CRP-08/15641 Marilisa Dorada Dias - CRP-08/15642 Jennifer Guedes Menezes - CRP-08/15643 Larissa Andrioli Marchiorato - CRP-08/15635 Domingos Savio Lazarin - CRP-08/15644 Raquel Lorena Alves - CRP-08/15645 Caroline Rezende Filipczak - CRP-08/15646 Gizelli Mendes - CRP-08/15647 Tatiana Miyuki Assahi - CRP-08/15648 Lilia José da Silva Morales - CRP-08/15649 Beatriz Serra Freire - CRP-08/15650 Alexandre Campos Cavalheiro - CRP-08/15651 Aislan José de Oliveira - CRP-08/15652 Vanessa da Silva Turbay - CRP-08/15653 Francielle Refatti Gutkoski - CRP-08/15654 Andrea Lunardelli Valente - CRP-08/15655 Thais Prado Saboia - CRP-08/15656 Tathiane Carmello Fukui - CRP-08/15657 Milena da S. M. de Paula de Souza - CRP-08/15658 Edilaine Aparecida Kubaski Silva - CRP-08/15669 Valeria Vanalli Coutinho - CRP-08/15670 Edivania Aparecida Garcia - CRP-08/15671 Luana do Rocio France - CRP-08/15668 Lais Simões Bomfim - CRP-08/15672 Kamila Knakiewicz - CRP-08/15673 Thaysa Zane Perussolo - CRP-08/15674 Mateus Hofemann Favreto - CRP-08/15675 Monica Maria Scuissiatto - CRP-08/15676 Nataly Exner - CRP-08/15677 Natalia Schimiti Chueire - CRP-08/15678 Rodrigo Ferraz Costa Almeida - CRP-08/15679 Marli Monteiro de Oliveira - CRP-08/15695 Ana Carolina Farias Paschoal - CRP-08/15696 Helenize Paranzini Bordini - CRP-08/15697 Claudete de Almeida Buzelli - CRP-08/15680 Juliana Karen Tanahashi - CRP-08/15681
reativação Geni Santina Pizolato Galindo - CRP-08/00564 Sheila Nascimento Haas - CRP-08/01452 Marilda do Rocio Pianaro - CRP-08/02808 Judite Maria Santerre Guimarães - CRP-08/03122 Rosemary Cavalcanti - CRP-08/03691 Sabrina Stella B. Tramutlo Mariano - CRP-08/04011 Lucy Terezinha Tonietto - CRP-08/04965 Doroti das Graças Ferreira Pinto - CRP-08/05309 Terezinha do C. da Silva Achkar - CRP-08/05541 Andrea Werner Zattar - CRP-08/06126 Gelia Regina M. da Cunha Gomes - CRP-08/07053 Juliana de Andrade Vilas Boas - CRP-08/07902
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Ivy Semiguem Freitas de Souza - CRP-08/15682 Drielle Sanches Martins Voltani - CRP-08/15683 Nadia Mayara dos Santos - CRP-08/15684 Mayara Lupges Siqueira Conte - CRP-08/15685 Claudia Mensor - CRP-08/15686 Ellen Jeane Rocha CRP-08/15687 Marinete Gonçalves da Silva - CRP-08/15688 Fernanda Sanagiotto Rodrigues - CRP-08/15693 Nilcemara Ribeiro - CRP-08/15689 Roberta Feltrim Stel - CRP-08/15690 Carmen Lucia Bley Martins - CRP-08/15691 Renata C. Nascimento de Freitas - CRP-08/15692 Lia Fernanda de Campos - CRP-08/15694 Elisangela Sousa Pimenta de Padua - CRP-08/15698 Cristiane Neuzeli Ramos da Silva - CRP-08/156 99 Cristiane Latreille - CRP-08/15700 Tatiane C. de Andrade Chuaí - CRP-08/15701 Karina de Marchi - CRP-08/15702 Gisely de Almeida Lima Dall’Oglio - CRP-08/15703 Sara Ines Damaceno - CRP-08/15704 Juliana Godoi - CRP-08/15705 Edson Renato Antoniacomi - CRP-08/15706 Adriana Scheschowitsch Horbatiuk - CRP-08/15707 Fabiola Angelica Mattozo - CRP-08/15708 Rafael Medeiros Sakuno - CRP-08/15709 Mariana Hauser Castilho - CRP-08/15715 Danielle Doris - CRP-08/15716 Angela Pageski Primo - CRP-08/15717 Adriana Satie Takano - CRP-08/15718 Simoni Hollanda dos Santos - CRP-08/15719 Dennis S. Hille Gomes de Meneses - CRP-08/15735 Barbara Vilas Boas Gomes - CRP-08/15720 Elaine Francieli dos Santos - CRP-08/15721 Luciana Edeliz Egéa Rodrigues - CRP-08/15722 Leticia Azevedo Silveira - CRP-08/15723 Rosana da Silva Perin - CRP-08/15724 Claudete Valin de Oliveira - CRP-08/15725 Kellen Fabiana Gonçalves - CRP-08/15726 Carolina P. Leite Gomes da Silva - CRP-08/15727 Fernanda Rafaela Martins de Melo - CRP-08/15728 Bianca Muniz Kuhn - CRP-08/15729 Leticia Pinheiro Carnio - CRP-08/15730 Ana Paula Teté de Souza - CRP-08/15731 Gisele Batista Vidovix - CRP-08/15732 Nataly Aline Capelup - CRP-08/15733 Giovanni Trentin Ferronato - CRP-08/15734
reativaçãotransferência Neiva Maria Padilha Santos - CRP-08/08255 Fernanda Claus Leite - CRP-08/09724 Angela Camargo Vargas - CRP-08/10088 Ana Paula Obrzut Bortoloto - CRP-08/10516 Leslie Lucien Monticelli Barizon - CRP-08/11268 Sandra Mara Zanatta - CRP-08/12232 Eurides Serpeloni - CRP-08/12299 Tamy Baggio - CRP-08/13548 Nicole Priscila Xavier Sallum - CRP-08/13675 Valeria Cristina Sanzovo - CRP-08/14450 Deisy Cristina Santana Pacca - CRP-08/14601
Luziane de Fatima Caldas Duda - CRP-08/03237 Silvia Maria Barbosa Andri - CRP-08/05831 Luciana Augusta Paiva Negrão - CRP-08/08376 Cristiane Elis Sanzovo - CRP-08/10100 Denize Aparecida Teixeira - CRP-08/10667 Melissa de Almeida Araujo - CRP-08/11870 Liziane Souza Leite - CRP-08/13013 Rafaela Batista Santarosa - CRP-08/14246 Fernanda Ribeiro da Gama Leme - CRP-08/14316 Edinaldo Malta da Silva - CRP-08/14397
inscriçãoportransferência Pedro A. do Nascimento Faria - CRP-08/15659 Sergio Luis Braghini - CRP-08/15660 Monica Belz Lange - CRP-08/15661 Konrad Lindmeier - CRP-08/15662 Felipe Figueiras Dable - CRP-08/15710
Danielle C. Azoubel - CRP-08/ Oliveira CRP-08/15711 Gil Mori de Almeida CRP-08/15712 Maria Isabel F. C. e Silva Batista - CRP-08/15713 Edemar de Souza - CRP-08/15714
Giani Kurtz - CRP-08/15736 Elizabete Karpinski - CRP-08/15737 Danielle Duarte Novo Carvalho - CRP-08/15738 Giuliana Carmo Temple - CRP-08/15739
Francielli Maria Vieira - CRP-08/IS-224 Fernanda Silva da Costa - CRP-08/IS-225
Silvia Rita Rodrigues - CRP-08/IS-226 Carlos Henrique Ribeiro Domingues - CRP-08/IS-227
inscriçãosecundária Leusia Flávia Pires Romano - CRP-08/IS-222 Maria José Moreira da Silva - CRP-08/IS-223
pessoajurídica(registro) Clinica Medica de Sanidade Fisica e Mental E.E. Ltda - ME - CRP-08/PJ-00558 Poimenika Psicologia Escolar e Clínica Ltda - CRP-08/PJ-00559 Vida Psicologia Ltda – ME - CRP-08/00560 Alcantara Hasegawa, Rosa e Cutolo S/S Ltda - CRP-08/PJ-00562 CAMPSI- Clinica de Atendimento Médico e Psicológico Ltda - CRP-08/PJ-00563 Psicotran Clinica de Psicologia Ltda - CRP-08/PJ-00564 Athon Consultoria em Psicologia S/S Ltda - CRP-08/PJ-00565
pessoajurídica(cadastro) L.R. Marin - Psicologia e Medicina do Tráfego - CRP-08/PJ-00533-F1 APAE de Bandeirantes - CRP-08/PJ-00557 Bioethos Centro Médico Ltda - CRP-08/PJ-00561
cancelamento CANCELAMENTO: Por falecimento: Anay Mara Koenen Funk - CRP-08/06013 CANCELAMENTO Ex-Oficio pela não entrega do Diploma: Kelly Suemi Mesquita - CRP-08/12033 Barbara F. Tavella Comegno - CRP-08/12894 Bruna Gabriel Franco - CRP-08/12897 Janaina de A. Leão Rego - CRP-08/12900 Naiane de Fatima R. Finardi - CRP-08/12966 Rosimar Avila Toneti - CRP-08/12981 Viviane Pissolato - CRP-08/12982 Zeneide Silveira Pereira - CRP-08/12983
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