Recursos Hidráulico de la Cuenca Candarave - Tacna, parte 1

UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERIA FACULTAD DE INGENIERIA CIVIL DEPARTAMENTO ACADEMICO DE HIDRAULICA E HIDROLOGIA

RECURSOS HIDRAULICOS CICLO ACADEMICO 2016-I REPRESA POZO AZUL TRABAJO ESCALONADO N° 01 Código ESTUDIANTES

:

-C HAVARRIACORMAN,EDER - PUENTEVALLEEDER -R AMOSESTRADA,KEVIN. - SAIRITUPAC ESPINOZA, MELISA

DOCENTE

:

Ing. CabreraCabrera

FECHAE NTREGA

:

03d eM ayod el 2016

20101107J 20101139I 20122572C

UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERÍA FACULTAD DE INGENIERÍA CIVL DEPARTAMENTO ACADÉMICO DE HIDRAULICA E HIDROLOGÍA

INDICE

Capítulo 1 DESCRIPCION GENERAL DE LA CUENCA ......................................................... 3 1.1

Ubicación el proyecto: .................................................................................................. 3

1.2

Ubicación geopolítica del proyecto: .............................................................................. 3

1.3

Ubicación del área de riego y la estación hidrométrica:............................................... 4

1.4

Antecedentes ................................................................................................................. 5

Capítulo 2 : ANALISIS Y TRATAMIENTO DE LA PLUVIOMETRIA.................................... 9 2.1.

Recopilación y An álisis de I nformación Hidrométrica .................................. 9

2.1.1 Análisis de Consistencia ....................................................................................... 10 Análisis Estadístico: Salto ................................................................................................... 10 Corrección de la Información Inconsistente ...................................................................... 11

Capítulo 3 : DETERMINACION DEL VOLUMEN UTIL DEL PROYECTO ......................... 17 3.1

ANALISIS DE DEMANDA DE IRRIGACION ........................................................ 17

3.1.1

Estimación de los coeficientes de Kc ...................................................................... 17

3.1.2

Estimación del uso consuntivo de las zonas en estudio utilizando CROPWAT. .... 17

3.1.3

Estimación de la precipitación efectiva ................................................................... 18

3.1.4

Determinación de la demanda bruta del proyecto ................................................... 18

3.2

ANALISIS DE DEMANDA DE ABASTECIMIENTO POBLACIONAL ............... 26

3.3

ANALISIS DE OFERTA DEL PROYECTO ............................................................. 31

3.4

VOLUMEN UTIL DE DISEÑO DE LA PRESA ....................................................... 32

BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 34 ANEXOS .................................................................................................................................... 35

RECURSOS HIDRAULICOS

Página 1


INTRODUCCION Uno de los aspectos más importantes del planeamiento de sistemas de recursos hidráulicos, es la regulación de agua por medio de embalses para proyectos de agua potable, centrales hidroeléctricas, irrigación, etc. La zona sur de nuestro país, en especial el departamento de Tacna se caracteriza por ser zonas secas en la costa y poco húmedas en la sierra. Geomorfológicamente la zona sur varia de cota altitudinal en distancias cortas. Esta geografía atípica nos permite plantear proyectos de almacenamiento agua. El Estudio de obras hidráulicas del de Rio Callazas forma parte del esquema de aprovechamiento hídrico de la cuenca del Rio Locumba para su aprovechamiento en especial para irrigación. El presente trabajo tiene como finalidad estudiar la vialidad de las obras hidráulicas en Callazas, partiendo de un análisis de los estudios básicos hasta el desarrollo de la Ingeniería de Detalle.


Página 2


Capítulo 1 DESCRIPCION GENERAL DE LA CUENCA

1.1

Ubicación el proyecto:   

1.2

Departamento: Tacna Provincia: Candarave Distrito: Candarave

Ubicación geopolítica del proyecto:

Ilustración 1.1: Ubicación geopolítica del proyecto de riego para los distritos de Candarave Candarave


Página 3


1.3

Ubicación del área de riego y la estación hidrométrica:

Ilustración 1.2: Ubicación de las áreas de cultivos a irrigar

Utilizamos la estación meteorológica CANDARAVE (latitud: 17°16′06″S, longitud: 70°15′01″O), la cual se encuentra ubicada en un área agrícola.

Ilustración 1.3: Ubicación de la estación de Candarave.


Página 4


Antecedentes

1.4

Producción  

Productos Agrícolas: Papa, Maíz, Habas Especies de Ganado: Vacuno, Ovino, porcino y caprino

FAO


Página 5


GEOCATMIN

BUSQUEDA REGIONAL: Tacna Candarave Candarave

ANALISIS DE RECURSOS: Tacna Candarave Candarave RECURSOS HIDRAULICOS

Página 6


PLANO GEOLOGICO


Página 7


PLANO DE CULTIVO

Ilustración 4. volcanes activos


Página 8


Capítulo 2 : ANALISIS Y TRA TAMIENTO DE LA PL UVIOMETRIA 2.1. Recopilación y Análisis de Información Hidrométrica

Sobre el Rio Callazas se tiene una estación hidrométrica de la Empresa Hidroeléctrica. Registro de caudales medios mensuales en el Rio Callazas. DESCARGA MEDIA ME NSUAL 3(m /s) Año 1955 1956

En e -

Fe b -

2.85

Ma r -

3

Abr -

2.6

1957

1.62

1.81

2.23

1958

2.38

2.53

3.09

1959

1.56

1.88

2.62

2 1.73 1.66 1.69

Ma y 1.96

J un

J ul

-

Ag o

-

1.89

1.82

1.67

1.65

1.6

1.6

1.58

1.52

1.56

S ep

1.81

1.63

1.53

1.57

1.64

1.58

1.62

1.67

1.58

1.56

Di c

Qm

2.21

1.62

1.65

1.6

N ov

2.3

1.75

1.67

1.6

Oct

1.9

1.51

1.71

1.86

1.6

1.56

1.55

1.91 1.69

1.74

1.88

1960

3.91

2.53

1.66

1.66

1.63

1.63

1.59

1.57

1.59

1.6

1.55

1.65

1961

2.65

3.45

2.64

1.97

1.67

1.57

1.6

1.59

1.59

1.58

1.6

2.1

2.47

1962

2.51

5.96

4.15

3.5

2.11

1.66

1.49

1.44

1.55

1.36

1.4

1.58

3.14

1963

1.9

5

11.1

3.82

1964

2

2.79

2.65

2.04

1965

1.72

2.12

1.85

1.54

1.47

1.6

1.61

1.61

1.69

1.67

1966

1.7

1.81

1.91

1.8

1.66

1.33

1.34

1.39

1.44

1.46

1967

1.71

2.54

3.11

1.78

1.45

1.47

1.47

1.44

1.45

1.41

1.35

1.36

1.66

1968

1.7

1.93

3.05

1.76

1.54

1.48

1.43

1.41

1.34

1.35

1.58

1.37

1.48

1969

1.51

1.87

1.75

1.36

1.34

1.4

1.42

1.43

1.45

1.39

1.35

1.54

1970

2.33

2.15

1.94

1.41

1.29

1.34

1.35

1.39

1.38

1.42

1.42

1.35

1971

1.78

3.29

2.34

1.5

1.37

1.37

1.31

1.33

1.32

1.32

1972

3.27

2.41

2.91

3.41

1.91

1.5

1.45

1.37

1.39

1.43

1973

2.6

6.61

8.41

4.03

2.47

1.45

1.38

1.5

1974

4.03

7.51

6.15

2.73

2.28

2.28

2.21

2.39

2.26

2.05

1975

2.72

5.8

8.14

3.67

2.83

2.25

2.09

1.99

1.98

1.91

1976

3.17

4.37

4.45

2.86

2.2

1.62

1.39

1.41

1.45

1.4

3 1.82

2.35

2.35

1.76

2.25

1.79

2.18

1.82

1.57

1.42

2.09

1.68

2.11

1.55

2.64

1.49

1.96

2.14

1.62

1.65

1.66

1.45

1.52

1.32

1.4

1.41

2.17

1.41

1.51

1.98

2.02

1.89

2.17

1.22

1.32 1.41

1.65 1.63 1.74

1.58 1.65 1.96 2.91 2.95 3.15 2.45 2.11

1977

1.48

3.14

6.74

2.58

1.59

1.51

1.48

1.41

1.42

1.39

1.43

1978

2.91

2.23

1.64

1.54

1.42

1.46

1.42

1.48

1.44

1.33

1.3

1979

1.89

1.53

2.43

1.57

1.52

1.5

1.52

1.48

1.42

1.42

1.4

1.46

1.46

1980

1.5

1.55

1.8

1.49

1.57

1.32

1.31

1.33

1.32

1.31

1.32

1.31

1.66

1981 1982

1.58 2.13

3.56 1.86

2.38 1.65

1.6 1.53

1.38 1.32

1.39 1.21

1.36 1.19

1.38 1.19

1.34 1.23

1.38 1.23

1.36 1.23

1983

1.1

1.07

1.19

1.43

1.32

1.26

1.23

1.18

1.21

1.32

1.4

1.42

1.53 1.15 1.54

1.96

3.42

2.37

1.44

1.16

1.15

1.24

1.19

1.08

1.21

1985

1.65

4.23

2.95

2.1

1.49

1.43

3.13

1.32

1.25

1.28

1.26

2.53

2.53

1986

4.41

5.19

4.14

3.02

2.22

1.76

1.62

1.62

1.47

1.4

1.38

1.81

2.01

1987

5.6

3.96

1.91

1.34

1.27

1.22

1.39

1.32

1.33

1.28

1988

1.95

1.44

1.34

1.45

1.33

1.27

1.3

1.48

1.39

1.28

1989

1.9

2.85

1.94

2.44

1.34

1.26

1.28

1.15

1.25

1.28

1.26

1.3

1.35

1990

1.54

1.48

1.21

1.41

1.3

1.41

1.4

1.39

1.39

1.4

1.26

1.34

1.69

2.81

2.27

2.65

1.89

1992

1.59

1.57

1.5

1.5

1993

2.23

1.45

1.73

1.15

1.14

1.44

1.22

1994

2.02

5.92

2.18

2.07

1.81

1.58

1995

1.83

1.54

1.99

1.33

1.14

1.1

1.44

1.39

1.25

1.34

1.25

1.3

1.26

1.22

1.21

1.4

1.2

1.5

1.5

1.58

1.64

1.23

1.36

1.57

1.57

1.82

1.42

1.27

1.18

1.51

1.34

1.37

1.2

1.22

1.64

1.47 1.22 1.62

1984

1991

1.65

1.65 1.58

1.45

1.39

1.55

1.36

1.57

1.72

1.78

1.76

2.07

1.67

1.41 1.4 1.99 1.52 1.61

2.41

2.06

1.43

1.26

1.18

1.3

1.35

1.34

1.46

1.49

1997

1.38

3.67

2.92

1.84

1.55

1.5

1.29

1.2

1.23

1.11

1.21

1.14

1.4

1998

1.81

1.99

1.4

1.39

1.4

1.56

1.35

1.26

1.16

1.24

1.25

1.18

1.89

1999

1.24

5.17

4.67

2.07

1.32

1.17

1.1

1.06

1.03

1.06

1.04

1.15

1.56

2000

2.05

3.39

2.81

1.34

1.21

1.24

1.24

1.2

1.15

1.19

1.14

1.28

2.21

2001

2.21

6.09

6.18

2.57

1.21

1.21

1.19

1.15

1.12

1.08

1.1

1.21

2002

1.29

3.47

4.38

4.41

2.08

1.5

1.49

1.48

1.48

1.48

1.56

1.48

2003

1.57

1.72

1.74

1.5

1.45

1.41

1.45

1.34

1.3

1.29

2004

1.64

2.61

1.59

1.47

1.32

1.28

1.34

1.3

1.27

1.27

2005

1.52

3.12

1.75

1.38

1.23

2006

2.17

3.6

4.64

2.4

1.4

2007

1.95

2008

1.94

2009

1.46

1.67 1.33 2.42


2.76 1.32 3.25

1.26 1.23 1.43

1.25

1.22

1.23

1.22 1.27

1.28

1.2 1.22

1.27

1.3 1.23

1.24

1.32 1.25

1.17

1.2 -

1.21

1.23

1.14

1.17 -

1.28

1.25

1.23

1.18

1.2 -

1.28

1.24

1.28

1.2

1.24 1.26

1.29

1.27

1.18

1.42

1996

1.33

1.68

1.99

1.18

1.16 -

1.3 -

Página 9

1.76

2.05 1.51 1.48 1.48 1.93 1.46 1.28 1.56


2.1.1 Análisis de Consistencia

Representamos la relación de caudales medios versus el tiempo en meses:

Se observa del grafico que existe una inconsistencia de salto aproximadamente en el mes 313, que correspondería al año 1982. Se procederá a realizar su análisis estadístico para su verificación y corrección de ser necesaria Análisis Estadístico: Salto

Agrupamos en dos series y calculamos los siguientes parámetros estadísticos: Serie

Años

n

Xp

S

n.S

S2

1

1956 - 1981

312

2.00

1.15

1.33

413.61

2

1982 - 2008

324

1.66

0.85

0.72

233.44

Donde: - n: cantidad de datos

-

- Xp: promedio del grupo de dato

- S: deviación estándar

Consistencia en la Media

Calculamos el parámetro estadístico “t de Student” td = 4.289 Luego de las tablas estadísticas calculamos el valor teórico considerando: * Nivel de significación: 5%

* Grados de libertad: n 1+n2-2 = 634

tt = 1.645


Página 10


Análisis: td > tt : La información NO es consistente en la media para el 5% de significación.

-

Consistencia

en

la

Desviación

Estándar Calculamos el parámetro

estadístico “F de Fisher” Fd = 1.8399 Ahora calculamos el valor de “F” teórico considerando: * Ni vel d e significación: 5%

* G rados de libertad: Numerador: n 1-1 = 311 Denominador: n2-2 = 323

Ft = 1.294 Análisis:

Fd > Ft: La información NO e s consistente e n la media para el 5% desi gnificación.

Corrección de la Información Inconsistente

Ahora debemos escoger cuál de las dos series es inconsistente para realizar su corrección. De acuerdo a la información recopilad a en el “ESTUDIO HIDRO GEOLÓGICO DE EVALUACIÓN DE LA INCIDENCIA DE LA EXPLOTACIÓN DE AGUAS SUBTERRÁNEAS MEDIANTE POZOS TUBULARES EN LAS NACIENTES DEL RIO CA LLAZAS” pre sentado por el Ing. Car los Pagador – IRH en el año 2008, se construyeron pozos de extracción de agua subterráneas a principios de la década de los 80’s lo que ha generado impactos negativos en la disponibilidad hídrica.


Página 11


Entonces, corregimos la segunda serie:

3

DESCARGA MEDIA MENSUAL (m /s) Año

1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Sep

Oct

Nov

D ic

Ene

Feb

M ar

Abr

M ay

Jun

Jul

Ago

1.42 1.40 1.22 1.45 1.75 1.55 1.64 1.45 1.63 1.46 1.38 1.35 1.89 1.88 1.74 1.42 1.33 1.15 1.31 1.27 1.77 1.51 1.48 1.49 1.49 1.35

1.42 1.54 1.40 1.49 1.64 1.49 1.49 1.49 1.64 1.61 1.48 1.38 1.97 1.88 1.77 1.26 1.44 1.19 1.36 1.22 1.76 1.50 1.47 1.44 1.42 1.30

1.41 1.65 1.99 1.46 1.62 1.65 1.57 1.46 1.47 1.68 1.63 1.59 2.09 2.14 2.03 1.39 1.44 1.17 1.30 1.25 1.87 1.49 1.45 1.43 1.42 1.34

1.30 1.84 1.98 3.19 2.21 1.79 2.22 1.51 1.57 1.72 1.85 1.88 2.17 2.57 1.36 1.29 1.35 1.31 1.49 1.39 1.75 1.49 1.40 1.54 1.44 1.35

1.24 2.41 2.00 5.74 7.35 2.39 2.33 1.84 3.56 1.90 2.77 2.49 2.23 3.02 1.63 2.20 1.43 2.54 2.75 1.50 1.88 1.97 1.82 2.70 2.40 2.38

1.20 4.39 5.48 6.79 5.13 1.70 3.61 1.76 2.83 1.87 1.72 7.79 1.84 2.55 4.73 2.45 6.76 4.35 8.01 4.45 2.08 3.29 3.98 4.63 2.01 1.56

1.36 2.96 3.75 5.37 2.34 1.57 2.38 1.39 3.35 1.78 2.10 2.71 2.45 1.69 3.71 1.65 6.08 3.56 8.13 5.70 2.11 1.91 2.13 6.05 3.49 1.54

1.69 1.71 2.60 3.85 1.56 1.71 3.06 1.66 2.32 1.78 1.31 2.56 1.55 1.46 2.25 1.63 2.56 1.57 3.24 5.73 1.78 1.75 1.62 3.00 1.46 1.42

1.54 1.33 1.77 2.77 1.48 1.55 1.57 1.52 1.70 1.70 1.30 2.20 1.30 1.35 1.85 1.65 1.55 1.40 1.39 2.58 1.72 1.55 1.42 1.65 1.41 1.41

1.46 1.31 1.69 2.14 1.40 1.48 1.46 1.66 1.63 1.57 1.41 1.90 1.25 1.51 1.79 1.87 1.34 1.43 1.39 1.78 1.67 1.49 1.45 1.56 1.43 1.37

1.42 1.43 4.00 1.95 1.64 1.51 1.49 1.65 1.45 1.52 1.40 1.79 1.42 1.58 1.50 1.58 1.25 1.43 1.37 1.77 1.72 1.58 1.48 1.52 1.42 1.43

1.35 1.37 1.55 1.95 1.55 1.76 1.31 1.63 1.45 1.41 1.41 1.79 1.60 1.57 1.38 1.46 1.19 1.38 1.32 1.77 1.56 1.51 1.48 1.48 1.37 1.39

2.1.2. Análisis de Frecuencia

Para conocer la potencialidad de una corriente de agua, es necesario conocer con qué frecuencia ocurren caudales iguales o superiores a un valor determinado. Dado que la cuenca del Rio Callazas no se encuentra regulada, se utilizara el Método de Curva de Duración para calcular la persistencia de los caudales medios.


Página 12


2.1.2.1. Series de Tiempo

2.1.2.2 curva de duración


Página 13


Para un análisis más detallado de la oferta hídrica se ha calculado la persistencia mensual


Página 14


2.1.3 Regulación de embalse

El aprovechamiento de los recursos hídricos de un rio prevé la retirada de un valor de caudal mayor que el mínimo, se hace necesaria la reserva de los excesos sobre el caudal de derivación para atender los periodos cuyos caudales naturales sean menores que aquel derivado. Dicho análisis de regulación de caudales se realiza sobre el periodo crítico de diseño del embalse. A continuación se presenta el análisis para diferentes periodos críticos de años consecutivos Año Hidrológico 1956 1957 1957 1958 1958 1959 1959 1960 1960 1961 1961 1962 1962 1963 1963 1964 1964 1965 1965 1966 1966 1967 1967 1968 1968 1969 1969 1970 1970 1971

1 año 1.714 1.906 1.688 1.877 1.959 2.475 3.138 2.141 1.655 1.633 1.737 1.657 1.476 1.576 1.655

2 años 1.810 1.797 1.782 1.918 2.217 2.806 2.639 1.898 1.644 1.685 1.697 1.566

1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981

1.965 2.915 2.948 3.150 2.450 2.109 1.646 1.576 1.463 1.657 1.666

2.440 2.931 3.049 2.800 2.280 1.877 1.611

1.526 1.616 1.810

3 años 1.769 1.824 1.841 2.104 2.524 2.584 2.311 1.810 1.675 1.676 1.623 1.570 .569 1 1.732 2.178

Año Hidrológico 1982 1983 1983 1984 1984 1985 1985 1986 1986 1987 1987 1988 1988 1989 1989 1990 1990 1991 1991 1992 1992 1993 1993 1994 1994 1995 1995 1996 1996 1997

1 año 1.945 2.453 3.177 2.473 1.679 2.010 1.584 2.050 1.668 1.646 2.451 1.813 1.933 2.145

2.609 3.004 2.849 2.570 2.068 1.777

1997 1998 1999 2000 2001 2002 003 2 2004 2005 2006 2007

1.655 2.310 1.873 2.755 2.533 1.805 1.753 1.765 2.374 1.729 1.487

1.402

2 años 1.674

2.199 2.815 2.825 2.076 1.844 1.797 1.817 1.859 1.657 2.049 2.132 1.873 2.039 1.900

3 años 1.933 2.525 2.701 2.443 2.054 1.758 1.882 1.767 1.788 1.922 1.970 2.066 1.963 1.911 2.036

1.982

1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982


1.520 1.560 1.662

1.534

1.562 .565 1 1.595 1.575 .671 1

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

2.092 2.314 2.644 2.169 1.779 1.759 2.069 2.052 1.608

Página 15

1.946 2.313 2.387 2.364 2.030 1.774 1.964 1.956 1.863


2.2 Recopilación y análisis de información pluviométrica

Para el diseño de c audales máximos tenemos siguiente data pluviométrica de precipitación máxima 24h. AÑO ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL SEP NOV AGO OCT 1963

11.5

1964

20.5

1965

9.0

24.0

13.7

18.0

3.6

0.0

1.8

2.5

8.0

18.0

7.7

13.0

4.0

0.0

0.0

2.0

0.0

22.0

8.5

3.0

1.0

0.0

0.0

2.0

7.0

8.0 0.0 0.0

14.7 9.0 0.8

11.8 12.0 10.2

1966

6.0

23.5

22.0

0.0

18.0

0.0

0.0

0.0

0.0

9.0

10.0

30.5

1967

13.5

20.0

9.0

9.0

1.0

0.0

3.0

0.0

3.0

16.5

2.0

16.2

1968

25.6

11.0

32.8

3.0

6.0

9.0

1.0

12.5

14.3

1969

18.2

20.7

8.0

5.0

0.0

0.0

0.0

1.5

7.0

1.0

6.7

22.0

1970

23.0

15.3

9.7

1.6

5.1

0.0

0.0

0.0

0.0

5.8

0.0

10.3

1971

18.7

16.5

9.5

5.5

0.0

0.0

0.0

0.0

0.0

0.0

7.5

23.0

1972

19.0

27.0

17.2

12.2

0.0

0.0

0.0

0.0

3.2

12.0

1973

16.0

15.3

26.0

12.4

0.0

0.0

0.0

5.2

5.2

2.0

0.0

0.0

1.2 2.2

7.5

19.0 6.5

1974

23.0

21.0

15.0

32.7

0.0

0.0

0.0

12.0

3.0

0.0

1975

19.0

14.2

12.4

2.5

3.0

1.0

0.0

0.0

0.0

1.5

1976

17.0

13.5

25.5

13.5

3.0

0.0

0.0

1.0

8.0

1977

27.0

24.5

19.5

9.4

0.0

0.0

0.0

0.0

2.3

1978

24.5

6.5

14.2

6.5

0.0

0.0

1.5

0.5

0.0

1.5

20.5

8.0

1979

12.2

9.5

10.5

0.0

0.0

0.0

0.0

9.5

1.5

9.0

8.9

22.9

1980

9.8

14.0

17.8

2.7

0.0

0.0

0.0

0.5

0.4

20.0

9.0

13.0

1981

15.0

17.0

9.5

6.0

0.0

0.0

0.0

5.0

2.0

0.0

4.5

17.0

1982

14.0

20.0

12.5

11.5

0.0

0.0

0.0

0.0

7.4

7.5

3.4

7.9

1983

9.4

15.1

12.8

3.7

0.0

0.0

0.0

0.0

5.0

0.0

0.0

15.7

1984

28.0

26.0

18.5

10.4

1.0

4.0

0.0

4.4

0.0

12.5

27.2

6.2

1985

13.0

20.4

21.1

13.0

2.0

2.0

0.0

1.2

3.9

0.0

21.8

11.2

8.5

27.3

0.0

14.8

0.0

0.0

16.0

7.1

11.2

10.8

1986

30.8

39.5

10.8

4.9

2.4

0.0

8.2

2.0

0.0

0.0

2.5

1987

25.5

18.2

8.0

0.0

0.0

4.2

10.2

0.0

0.0

11.2

6.4

9.5

1988

25.0

13.8

18.2

7.2

0.0

0.0

0.0

0.0

0.0

2.2

0.0

11.0

1989

35.6

19.8

20.1

10.3

0.0

2.8

1.2

0.0

0.0

0.0

0.0

4.0

1990

14.8

10.5

12.9

5.0

2.6

24.0

0.0

0.0

0.0

8.1

17.4

20.0

1991

23.5

10.2

20.2

7.8

0.0

11.5

0.0

0.0

0.0

16.0

12.5

1992

7.8

6.9

0.4

0.0

1993

19.7

13.2

15.6

6.0

0.2

3.1

0.2

17.8

1.1

4.2

4.5

14.4

17.2 13.0

16.1 9.0

5.6 19.3

15.2 11.5

3.3 0.3

0.0 0.0

0.0 0.0

0.0 0.0

0.0 0.5

0.0 7.4

3.2 4.7

7.6 11.2

1996

9.1

17.6

10.6

9.5

2.0

0.0

0.0

1.8

1.2

0.0

7.6

23.7

1997

23.8

21.0

15.2

5.4

6.3

0.0

0.0

6.4

9.2

2.1

3.4

14.3

1998

30.5

12.8

4.9

0.7

0.0

3.5

0.0

0.0

0.0

0.5

28.5

10.5

1999

7.6

22.3

34.5

9.0

0.0

0.0

0.0

0.0

10.4

1.4

0.0

8.5

2000

17.6

17.5

11.0

6.8

4.0

0.5

0.1

0.0

0.0

7.5

3.0

5.8

2001

27.8

14.8

14.3

12.2

0.5

2.2

0.4

3.5

1.6

5.2

2.7

6.0

0.0

2.2

0.0

1.2

0.0

5.3

7.0

23.4

11.4 18.3

1994 1995


Página 16

DIC


Capítulo 3 : DETERMINACION DEL VOLUMEN UTIL DEL P ROYECTO

3.1 ANALISIS DE DEMANDA DE IRRIGACION 3.1.1 Estimación de los coeficientes de Kc Para estimar los coeficientes de los 3 cultivos requeridos hemos tomado como referencia el manual de la FAO, la página de la Autoridad Nacional del Agua (ANA) y el articulo de la FAO ( Yield Response to water). A continuación, mostramos en la tabla 1 resumen con los valores de Kc de algunos cultivos con su respectiva referencia que se ha considerado y se puede considerar y en la tabla 2 el periodo vegetativo. Tabla 3.1: Kc de los cul tivos

Cultivo Alafalfa Papa Oregano

Kc inicio 0.81 0.48 0.65

Kcmedio 0.95 1.15 0.80

Kcfinal 0.82 0.75 0.60

Refer encia FAO FAO ANA

Fuente: FAO y ANA Tabla 3.2: Periodo vegeta tivo Cedulas/Meses Alfalfa Papa Oregano

Enero

Febrero

Marzo

Abril

Mayo

Junio

Julio

Agosto

Septiembre

O ctubre

Noviembre Diciembre

******

Fuente: FAO

3.1.2

Estimación del uso consuntivo de las zonas en estudio utilizando CROPWAT.

El uso consuntivo o evapotranspiración es un parámetro relacionado con el clima que expresa el poder evaporante de la atmosfera. En la zona de estudio se utilizó los datos de la estación de Candarave en lo que se ha considerado las siguientes variables climáticas para su cálculo en el programa CROPWAT: Temp Min, Temp Max, Humedad, Viento e Insolación, los cálculos de los parámetros se encuentran en el Anexo 02.

Gráfico 3.1: Uso consuntivo de Candarave


Página 17


3.1.3

Estimación de la precipitación efectiva

La estimación de la precipitación efectiva, utilizando la precipitación de la estación de Candarave para estimar la precipitación media de la cuenca. Se ha usado el análisis de frecuencia en el que se considera un adecuado valor de precipitación efectiva correspondiente a una frecuencia del 90%. El valor total de precipitación efectiva se distribuye entre los meses del período vegetativo usando la relación indicada por el año 2014 del registro del SENAMHI.

Gráfico 3.2: Precipitación mensual y precipitación efectiva de la zona de Candarave

3.1.4

Determinación de la demanda bruta del proyecto

Estimar la demanda bruta del proyecto para cada mes. Las eficiencias serán estimadas tomando en cuenta lo siguiente:   

Suelo franco arcilloso Canales de concreto Riego por aspersión

Para el cálculo de la demanda se han seguidos los siguientes pasos: - Una vez obtenido la evapotranspiración y presión efectiva de cada cultivo, se procederá a ingresar los datos de cultivo (Kc, etapa, profundidad radicular, agotamiento crítico, factor de rendimiento y altura de cultivo) en el programa CROPWAT. A continuación, mostraremos los datos de los cultivos para cada cultivo de referencia: 

CULTIVO DE OREGANO

Gráfico 3.3: Datos del cultivo Orégano en el programa CROPWAT


Página 18


- Después de ingresar los datos de cultivo, se procede con las características del suelo: Tabla 3.3: Caract erísti cas del suelo franco arcill oso y franco arenoso

Fuente: FAO

Algunos cálculos para un suelo tipo franco arcilloso: Humedad de suelo disponible total (CC-PMP) = 190 mm/metro Tasa máxima de infiltración de la precipitación = 0.8cm/hora <> 192 mm/día

- Posteriormente, el programa calcula el Requerimiento de Agua del Cultivo (RAC) para el orégano y de igual manera para los demás cultivos. Cabe indicar que el CROPWAT te calcula la demanda cada 10 días, por lo que se debe sumar para obtener la demanda por mes.

Gráfico 3.4: Datos del suelo franco arcilloso

Gráfico 3.5: Datos del suelo franco arenoso


Página 19

UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERÍA FACULTAD DE INGENIERÍA CIVL DEPARTAMENTO ACADÉMICO DE HIDRAULICA E HIDROLOGÍA Tabla 3.4: Datos de l área de cultivo

Cultivo

Oregano Pa p a Alfalfa Total

Area(hec) %Area(hec)

1360.00 900.00 5372.00 7632

18 12 70 100.00

Gráfico 3.6: Demanda del cultivo Orégano

Vol(MMC) = Req. Riego * Área Q(l/s) = Vol(MMC)*10^-3/(#díasx24x3600)


Página 20


DEMANDA HIDRICA DEL OREGANO Estación

Candarave

1360.00 hec

*area

Dias

31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

M eses

E n e ro Febrero M a rz o Abril Mayo Junio Julio Agosto Septiembre Octubre Noviembre Diciembre

Req. Riego (mm/mes) 133.50

Q (riego)

Q (riego)

(m³/seg)

(l/seg/hec)

Vol. (MMC) 1.82

39.10 1

0.68

1.89

0.50

0.78

0.57

163.20

2.22

0.83

0.61

137.70

1.87

0.72

0.53

130.30

1.77

0.66

0.49

116.50

1.58

0.61

0.45

116.00

1.58

0.59

0.43

129.10

1.76

0.66

0.48

137.00

1.86

0.72

0.53

63.70 1

2.23

0.83

0.61

119.20

1.62

0.63

0.46

127.90

1.74

0.65

21.94

Total

0.48

8.35

6.14

Tabla 3.5: Volumen y Caudal de demanda del Orégano

é

=

.

- De esta misma manera se desarrolla para cada cultivo, para así obtener la demanda bruta del proyecto. 

CULTIVO DE PAPA

Gráfico 3.7: Datos del cultivo Papa en el programa CROPWAT

- Después de ingresar los datos de cultivo, se procede con las características del suelo y para este cultivo va ser un suelo franco arcilloso.


Página 21


- Posteriormente, el programa calcula el Requerimiento de Agua del Cultivo (RAC) para la papa.

Gráfico 3.8: Demanda del cultivo de la papa Tabla 3.6: Volum en y Cauda l de deman da de la papa .

DEMANDA HIDRICA DE LA PAPA

D i as

31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

Estación *area

Candarave

M eses

Req. Riego (mm/mes)

900.00 hec

Enero 240.90 Febrero 231.30 M a rz o 235.10 Abril 153.00 Mayo 0.00 Junio 0.00 Julio 0.00 Agosto 0.00 Septiembre 0.00 Octubre .00 0 Noviembre 88.00 Diciembre 118.40

Total

Q (riego)

(m³/seg)

(l/seg/hec)

2.17

0.81

2.08

0.86

0.96

2.12

0.79

0.88

0.90

1.38

0.53

0.59

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.00

0.79

0.31

0.34

1.07

0.40

9.60 =


Q (riego) Vol. (MM C)

0.44

3.69

4.11

.

Página 22

UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERÍA FACULTAD DE INGENIERÍA CIVL DEPARTAMENTO ACADÉMICO DE HIDRAULICA E HIDROLOGÍA 

CULTIVO DE ALFALFA

Gráfico 3.9: Datos del cultivo alfalfa en el programa CROPWAT

- Después de ingresar los datos de cultivo, se procede con las características del suelo y para este cultivo va ser un suelo franco arcilloso. - Posteriormente, el programa calcula el Requerimiento de Agua del Cultivo (RAC) para la papa.

Gráfico 3.10: Demanda del cultivo de la alfalfa


Página 23


DEMANDA HIDRICA DEL ALFALFA Estación *area

D i as

31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

M eses

Candarave

5372.00 hec

Req. Riego (mm/mes)

Enero 168.70 Febrero 44.60 1 M a rz o 149.00 Abril 145.20 Mayo 153.00 Junio 136.80 Julio 136.30 Agosto 151.70 Septiembre 163.50 Octubre 13.00 2 Noviembre 148.50 Diciembre 159.50

Total

Q (riego)

Q (riego)

(m³/seg)

(l/seg/hec)

Vol. (MM C) 9.06

3.38

7.77

3.21

0.63 0.60

8.00

2.99

0.56

7.80

3.01

0.56

8.22

3.07

0.57

7.35

2.84

0.53

7.32

2.73

0.51

8.15

3.04

0.57

8.78

3.39

0.63

11.44

4.27

0.80

7.98

3.08

0.57

8.57

3.20

0.60

100.45

38.21

7.11

Tabla 3.7: Volumen y Caudal de demanda de la alfalfa.

=


.

Página 24


Quedando de la siguiente manera: DEMANDA HIDRICA DE IRRIGACION Estación

Candarave

*area total

D i as

31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

M eses

Enero Febrero M a rz o Abril Mayo Junio Julio Agosto Septiembre Octubre Noviembre Diciembre

7632.00 hec

Req. Riego (mm/mes)

Vol. (MMC)

543.10 515.00 547.30 435.90 283.30 253.30 252.30 280.80 300.50 376.70 355.70 405.80

13.05 11.74 12.34 11.05 9.99 8.93 8.90 9.91 10.65 13.67 10.39 11.37

Total

131.99

Q (riego)

Q (riego)

(m³/seg)

(l/seg/hec)

4 .8 7 4 .8 5 4 .6 1 4 .2 6 3 .7 3 3 .4 5 3 .3 2 3 .7 0 4 .1 1 5 .1 0 4 .0 1 4 .2 5

0 .6 4 0 .6 4 0 .6 0 0 .5 6 0 .4 9 0 .4 5 0 .4 4 0 .4 8 0 .5 4 0 .6 7 0 .5 3 0 .5 6

Tabla 3.8: Dema nda bruta de l proyect o de Candarav e

Finalmente calculamos el máximo volumen útil bruto con el módulo de riego. á


=

.

Página 25


3.2

ANALISIS DE DEMANDA DE ABASTECIMIENTO POBLACIONAL

Fuente: INEI

CANDARAVE

Año Población 2000 3563 2001 3545 2002 3530 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015


3511 3487 3458 3425 3387 3344 3300 3254 3207 3158 3108 3056 3001

Página 26


Candarave 3600

3500

3400

n 3300 ió c la b o P 3200

3100

3000

2900 1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

2014

2016

Año

Fuente: INEI


Página 27


TACNA

A ño Población 1940 3634 1961 66024 1972 95444 1981 143085 1993 218353 2000 269033 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015


274878 280596 286166 291563 296767 301728 306461 311038 315534 320021 324498 328915 333276 337583 341838

Página 28


POBLACION DEL DEPARTAMENTO DE TACNA 400000

350000

300000

250000 N O I C A200000 L B O P

150000

100000

50000

0 1940

1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020

AÑO


Página 29


DEMANDA HIDRICA POBLACIONAL

D i as

M eses

31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

Enero Febrero M a rz o Abril Mayo Junio Julio Agosto Septiembre Octubre Noviembre Diciembre

Req.Caudal (l/s) 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01 1358.01

Total


Vol. (MMC)

Q (riego) (m³/seg)

3.64 3.29 3.64 3.52 3.64 3.52 3.64 3.64 3.52 3.64 3.52 3.64

1.36 1.36 1.36 1.36 1.36 1.36 1.36 1.36 1.36 1.36 1.36 1.36

42.83

Página 30


Finalmente calculamos el máximo volumen útil bruto con la demanda poblacional del departamento de Tacna. á

=

.

DEMANDA HIDRICA DEL PROYECTO Estación

Candarave

7632.00 hec

*area total

Di a s

31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

IRRIGACIONABASTECIMIENTO Vol. (MMC) Vol. (MMC) Vol. (MMC)

M e se s

En e r o Fe bre ro Mar z o A br il May o J u ni o Julio A go s to Se p ti e m bre O ct u b r e Novi e mbre D i ci e m b r e

Total

13. 05 11. 74 12. 34 11. 05 9. 99 8. 93 8. 90 9. 91 10. 65 13. 67 10. 39 11. 37

3. 64 3. 29 3. 64 3. 52 3. 64 3. 52 3. 64 3. 64 3. 52 3. 64 3. 52 3. 64

1 3 1 .9 9

Q (riego)

16. 68 15. 03 15. 98 14. 57 13. 63 12. 45 12. 54 13. 54 14. 17 17. 31 13. 91 15. 01

42.83

Q (abastecimiento) Q (demanda)

(m ³ /se g)

(m ³ /se g)

4. 87 4. 85 4. 61 4. 26 3. 73 3. 45 3. 32 3. 70 4. 11 5. 10 4. 01 4. 25

(m ³ /se g)

1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36 1. 36

6. 23 6. 21 5. 97 5. 62 5. 09 4. 80 4. 68 5. 06 5. 47 6. 46 5. 37 5. 60

1 7 4 .8 1

á

=

.

3.3 ANALISIS DE OFERTA DEL PROYECTO Con el proyecto se plante incrementar la oferta de caudal a través del almacenamiento del recurso hídrico, captando las fuentes que durante las épocas de lluvia se pierden. A continuación, se muestra el caudal mensual generado por las precipitaciones de acuerdo al proceso de los datos establecidos por la estación Candarave. Para un análisis más detallado de la oferta hídrica se ha calculado la persistencia mensual, cuyos datos se encuentran en la tabla 5.9 y el cálculo del volumen se encuentra en la tabla 5.10. Tabla 3.9: Ofert a hídrica men sual (m3/s )

P (%)

Sep

Oct

Nov

Dic

Ene

Feb

Mar

Abr

M ay

Jun

Jul

A go

0.25

1.51 1.39

1.57 1.40

1.66 1.51

2.41 1.94

3.67 2.54

3.11 2.38

2.40 1.66

1.67 1.45

1.57

0.5

1.56 1.39

1.41

1.52 1.39

1.48 1.39

0.75

1.26

1.28

1.2 6

1.3 2

1 .62

1.86

1.75

1.44

1.32

1.27

1. 29

1.26

0.9 0.95

1.18 1.12

1.20 1.11

1.22 1.14

1.18 1.15

1.50 1.29

1.53 1.44

1.43 1.32

1.34 1.26

1.21 1.16

1.21 1.17

1.23 1.19

1.19 1.15


Página 31

UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERÍA FACULTAD DE INGENIERÍA CIVL DEPARTAMENTO ACADÉMICO DE HIDRAULICA E HIDROLOGÍA Tabla 3.10: Determinación del volumen de oferta

Meses

Vol. oferta (MMC)

Q oferta (l/s)

Enero Febrero Marzo Abril Mayo

2160.00 2480.00 2333.33 1920.00 1760.00

5.79 6.00 6.25 4.98 4.71

Junio Julio Agosto Septiembre Octubre Noviembre Diciembre

1693.33 1720.00 1680.00 1680.00 706.67 1 1680.00 1760.00

4.39 4.61 4.50 4.35 4.57 4.35 4.71

3.4 VOLUMEN UTIL DE DISEÑO DE LA PRESA Una vez tenido la Demanda y Oferta, hacemos un balance u análisis Oferta-Demanda para determinar el volumen útil que requerirá almacenar la presa. A continuación, calculamos el volumen útil, cuyos resultados se encuentran en la tabla 5.11.

Di a s

31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31

Q oferta (m³/s) P(75%)

M e se s

Q oferta (m³/s)

Vol. Vol.ofertaVol. oferta demanda Vol.deman (MMC) (MMC) da (MMC)

Q oferta (l/s)

Enero Febrero

1.62 1.86

2.16 2.48

2160.00 2480.00

5.79 6.00

16.68 15.03

Marzo

1.75

2.33

2333.33

6.25

15.98

Abril

1.44

1.92

1920.00

4.98

14.57

Mayo

1.32

1.76

1760.00

4.71

13.63

Junio

1.27

1.69

1693.33

4.39

12.45

Julio

1.29

1.72

1720.00

4.61

12.54 13.54

Agosto

1.26

1.68

1680.00

4.50

Septiembre

1.26

1.68

1680.00

4.35

14.17

Octubre

1.28

1.71

1706.67

4.57

17.31

Noviembre

1.26

1.68

1680.00

4.35

13.91

Diciembre

1.32

1.76

1760.00

4.71

15.01

Total

59. 22

1 74. 81

Vol util

-10.90 -9.03 -9.73 -9.59 -8.91 -8.06 -7.93 -9.04 -9.81 -12.73 -9.56 -10.30 -115. 6 0

115.60 MMC

Tabla 3.11: Calcu lo del Volum en útil

Considerando un caudal ecológico del 10%, entonces: ú

ú


ó

=

= 10% ∗1 15.60 = 11.56

. + . =

.

Página 32


- Eficiencia de Riego: Para determinar la eficiencia del riego, se tiene en consideración tres factores: la eficiencia de conducción, referido a los canales existentes, eficiencia de la distribución, referido a las troncales y cabeceras de canal y la eficiencia de aplicación referida a la técnica del agricultor para el aprovechamiento óptimo del recurso, es así que la eficiencia se define como el producto de las 3 eficiencias. Así tenemos:

=

∗

Donde: Ec = Eficiencia de Conducción Ed = Eficiencia de Distribución Ea = Eficiencia de Aplicación

∗

Considerando: Eficiencia Conduccion

0.90

Eficiencia Distribucion

0.95

Eficiencia aplicación

0.75

Ef

0.64

Volumen útil diseño = 127.16/0.64

Volumen útil diseño=81.54 MMC


Página 33


BIBLIOGRAFIA Manual de la FAO Manual del CROPWAT AGRO AL DIA AUTORIDAD NACIONAL DEL AGUA MINISTERIO DE AGRICULTURA SENAMHI

http://www.fao.org/nr/water/aquastat/irrigationmap/per/index.stm http://www.fao.org/nr/aquastat http://geocatmin.ingemmet.gob.pe/geocatmin/


Página 34


ANEXOS


Página 35


ANEXO 01 Datos históricos de precipitación de la estación Candarave


Página 36

UNIVERSIDAD NACIONAL DE INGENIERÍA FACULTAD DE INGENIERÍA CIVL DEPARTAMENTO ACADÉMICO DE HIDRAULICA E HIDROLOGÍA Estación : CANDARAVE , Tipo Convencional - Meteorológica

De p ar t a me n to: T A C N A Lat i t u d: 17°16'16''

P r o v i n ci a: CA N DA R A V E

T e m p e r a t u r aT e m p e r a t u r a Día/mes/año

M( a°cx)

Di s t r i t o: C A N D A RA V E

Lo ng i t ud: 70°15'14''

A l t i tu d: Tempe ratura Bul bo

M( °icn)

Seco (°c) 7

01- e n e - 14

2 1. 3

4. 3

02- e n e - 14

2 1. 6

03- e n e - 14

2 1. 5

4. 3

3. 9

04- e n e - 14

2 1. 8

4. 7

14 . 3 14 . 1 14 . 5 14 . 8

21 21.3 21

19 10.3 10.2 10 10.9

1 6. 2

4. 9

14 . 5

15.2

10.2

06- e n e - 14

1 5. 1

4. 6

12 . 1

14.1

9.2

07- e n e - 14

1 7. 1

4. 2

9.3

10.3

7 7.7

9.2

9.9

8.4

0

1 6. 2

3. 2

10 . 2

1 6. 4

2. 1

9.3

12.1

9.4

4.2

9.4

7.3

10- e n e - 14

1 4. 4

2. 4

8.3

14.2

9.2

7.2

10.1

8.3

1 7. 8

3. 2

10 . 4

12- e n e - 14

1 8. 1

3. 4

9.4

13- e n e - 14

1 6. 3

4. 1

12 . 3

16.2

11.1

14- e n e - 14

1 8. 3

3. 1

13 . 1

18.1

15- e n e - 14

1 8. 1

4. 2

12 . 3

17.3

16- e n e - 14

1 0. 4

3. 4

10 . 3

17- e n e - 14

1 3. 2

3. 1

18- e n e - 14

1 6. 2

19- e n e - 14

1 7. 2

20- e n e - 14

1 7. 1

21- e n e - 14

16.2

12.3 9.4

9.2

8.3 9.2

4 .1

C 3 SE

5 .6

0

NE 3 .3

0

1

NE 2

10.1

0

0

10.3

8.4

13 . 1 4

9.2

0

3 .9

SE

11.2

10.2

13.2

8.1

0

1 .2

SE

9.2

8.3

9.2

9.3

10.4

10.3

8.2

4. 1

11 . 3

14.3

11.1

9.4

10.4

9.4

0

0

3. 3

12 . 4

16.4

9.4

11.2

13.1

8.1

0

1 .2

SE

2. 1

11 . 2

16.3

9.3

10.3

12.2

8.2

0

9 .2

SE

1 6. 4

3. 2

12 . 2

16.4

10.2

11.1

12.3

9.3

22- e n e - 14

1 5. 4

1. 2

7.2

16.6

9.3

6.4

12.1

23- e n e - 14

1 5. 2

1. 4

11 . 3

16.1

9.1

9.3

12

24- e n e - 14

1 7. 2

2. 1

13 . 1

16.3

8.3

11.4

13.4

7.4

0

0

SE

25- e n e - 14

1 6. 4

0. 1

12 . 1

15.1

8.1

10.3

12.3

7.3

0

0

SE

26- e n e - 14

1 6. 4

1. 2

13 . 2

16.2

9.2

11.1

13.1

8.1

0

0

SE

27- e n e - 14

1 6. 9

2. 1

11 . 3

16.5

28- e n e - 14

1 6. 2

0. 3

8.9

16

29- e n e - 14

1 6. 8

1. 3

8.3

16.3

8.2

5.2

8.2

6.4

30- e n e - 14

1 6. 4

1. 2

10 . 3

15.2

8.1

6.4

9.3

7.2

0

0

SE

31- e n e - 14

1 7. 2

1. 3

10 . 2

15.9

9.2

8.1

8.1

5.1

0

0

SE

2 1. 8

0. 1


21.3

9.1 8.1

6.4 5.1

9.3

11.4 7.8

4.2

0

8.3

8

0

0 0

0 0

0

8 3 .5

4 2

SE

4 4 5

SE

4

SE

3

SE

4 5 4 5

SE SE

0

4 2

NE

5 .8

0

6

NE

8 .3

0

8.4

5.1

0

0

7.4

SE

1 4 .6

0

4

NE

11.3

8.2

2 3

10.4

8.4

5

NE NE

0 0

0

3

C

0

9.2

2

1 4 .7

0

2 3

9 .3

0

9.4

1 SE

SE

2.3

7.3

13.1 13.2

SE

0 0

8.2

V e locid ad

del Viento 13h (m/s)

SE 0

8.1

Di r e cc i o n

i e n t1o3 h

0

0

8.4

09- e n e - 14 11- e n e - 14

9.3

0 0

8.7

12.4

V

0 0

10.5 10

8.1

19

5.9 7

9.9

9.5

7

6

9.7 9.8

7.8

19

08- e n e - 14

17.3

7.3

13

7.8 7.9

05- e n e - 14

16.1

Precipitac ion (mm ) del

Humedo (°c)

13

20

3435

Temper atura Bul bo

4 2

SE

6 6 5 6

Página 37


ANEXO 02 Cálculos para determinar los parámetros para obtener la demanda.


Página 38


Coordenadas

Altitud

Nombre

Provincia

Distrito

Latitud

Longitud

(m)

Candarave

Candarave

Candarave

17º 16’ 16’’

70º 15’ 14’’

3435

17.2711111 70.2538889

Estacion Candarave Temperatura ºC

Temperatura de bulboºC

Presión de vapor seco

ehumedo

Humedad

Viento

Precipitación

Mes

Máxima

Enero

21.8

0.1

Febrero

19.4

-0.1

18.2

2.3

1796.08

705.72

39.29

6

2.1

Marzo

19.8

0.2

19.4

4.2

1919.35

793.52

41.34

6

3.9

Abril Mayo

20.2 20.7

1.3 -1.6

19.8 19.1

4.1 4.2

1962.06 788.67 40.20 1887.86 793.52 42.03

4

0.0

Junio

19.9

-1.2

19.5

3.6

1929.95

764.81

39.63

4

0.0

Julio

20.1

-1.0

19.8

3.2

1962.06

746.18

38.03

3

Agosto

19.9

Septiembre

21.0

2.0

20.9

4.0

2083.82

783.85

37.62

3

0.0 0.0

Mínima

0.9

Seco 21.3

19.4

Húmedo 4.2

4.7

e

2129.71

1919.35

793.52

818.17

Relativa (%) (m/s) 37.26

6

(mm) 83.5

4

42.63

0.0

0.0 4

0.0

Octubre

21.8

2.6

21.2

5.0

2118.16

833.28

39.34

7

Noviembre

21.9

2.0

21.0

5.2

2095.21

843.49

40.26

3

5.7

Diciembre

21.9

2.1

21.5

4.1

2152.99

788.67

36.63

3

1.2

Datosdel Suelo

Tipo:Franco

CC-PMP

150

mm/m

Infiltracion

35

mm/m

150

mm/m

% ADT Hum.inicial

0


Página 39

Recursos Hidráulico de la Cuenca Candarave - Tacna, parte 1

Recommend Documents