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1 - INTRODUÇÃO A brita é considerada um dos principais insumos para construção civil e se destaca como uma das principais substâncias minerais devido ao valor total de sua produção. Entretanto os produtores de brita não tem acompanhado os avanços tecnológicos que proporcionam uma maior competitividade da indústria mineral brasileira no cenário mundial. Os motivos pelos quais isso tem ocorrido são: 1. Os preços e mercado da produção de brita têm um caráter essencialmente local, ou seja, dificilmente ela é transportada a grandes distâncias, diferente de outras substâncias minerais cujo principal mercado é a exportação. 2. A produção de brita é realizada normalmente por empresas de pequeno e médio porte, na maioria das vezes de propriedade familiar e dirigida por pessoas cuja experiência não está centrada na atividade mineral. Essas empresas, freqüentemente com recursos limitados e com carência de pessoal qualificado, têm dificuldades de buscar avanços tecnológicos. As empresas do setor de produção de brita, mesmo as de pequeno porte, possuem diversos estágios em seu processo produtivo, compreendendo o desmonte, carregamento, transporte, manuseio, peneiramento e britagem da rocha. A otimização do processo de produção dessas empresas, que passa pela redução de custos e aumento da produtividade, com manutenção, ou melhoramento, dos parâmetros qualitativos do produto é freqüentemente difícil, utilizando-se o método empírico da tentativa e erro, causando grandes perdas de produtividade.
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A Mineradora Itamirim com o intuito de modernizar sua linha de britagem, vem investindo em mão de obra especializada, com a contratação de profissionais especializados na área administrativa e de produção, bem como na estruturação de novos equipamentos, procurando com o uso de conceitos modernos de gestão, otimizar seus processos, fornecendo produtos de qualidade sempre voltada para o uso sustentável dos recursos minerais. Esse trabalho tem como objetivo elaborar um Plano de Aproveitamento Econômico, que atende a exigência requerida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, bem como explicitar todas as mudanças estruturais, modelos de gestão, aplicados hoje pela Mineradora Itamirim Industria e Comercio Ltda. 2 – CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO Requerente:
Mineradora Itamirim Indústria e Comercio Ltda. Endereço do Empreendimento: Rodovia MA, 110 s/n, Povoado de Nambuaçu de Baixo – Município de Rosário - MA – CEP 65.100-000 Endereço para correspondências: Rodovia MA, 110 s/n, Povoado de Nambuaçu de Baixo – Município de Rosário - MA – CEP 65.100-000, Caixa Posta 05 Telefone: (98) 3235.6857/4264/8114.1008 Responsável Técnico pelo PAE: Engenheiro de Minas Ben-Hur Nóbrega Extração: Brita Capacidade
de Produção: 30 m3 /h
3 – CARACTERIZAÇÃO DO DEPOSITO MINERAL 3.1 – Geologia Regional A geologia da região está representada por rochas do Craton de São Luiz. São rochas do embasamento cristalino pertencente ao Escudo Brasileiro. O território brasileiro encontra-se compreendido em uma feição 6 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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tectônica crustal denominada Plataforma Sul-Americana cuja evolução e cratonização do seu embasamento se iniciaram no Pré-Cambriano e completou-se ao se encerrar este Período e ao alvorecer do Paleozóico. Seus afloramentos ocorrem em extensas regiões estáveis no chamado Escudo Brasileiro e Guianense. O Escudo Brasileiro é o resultado da cratonização oriunda da superposição de vários ciclos tecto-orogênicos principais, assim denominados: Brasileiro (550 a 900 Ma), Minas (900 a 1.300 Ma), Transamazônico (1.800 a 2.600 m. a), e Guianense (2.700 m.a). O Escudo Brasileiro é divido em cratons, cuja consolidação se processou no Arqueano. O Craton de São Luiz, no qual está encravada á área, compreende uma faixa de rochas cristalinas do Escudo Brasileiro, que se inicia desde o Horst de Rosário e se prolonga na direção NW, até o Estado do Pará. O Craton de São Luís compreende rochas de composição graníticas a tonalitica: tonalitos, granitos, granodioritos, riólitos, dacitos, trondhjemitoss, xistos, gnaisses, ardósias, quartzitos, filitos, mica-xisto, etc. A geologia da área do processo em pauta esta representada por rochas graníticas e por rochas gnáissicas, entre as quais predominam os granitos. Os granitos são leucocráticos. Entre os minerais principais predominam os constituintes claros (feldspato e quartzo). Entre os minerais máficos, a mica (o outro mineral principal) predomina, mas aparece em menor quantidade em relação aos demais constituintes essências (feldspato e quartzo). As rochas metamórficas, representadas pelos gnaisses estão pouco presente na área. Apesar do incipiente metamorfismo ocorrente, observa-se na rocha o alinhamento dos minerais leucocráticos e máficos, em camadas alternadas. 7 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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Determinações radio métricas K-Ar e Rb-Sr (em rocha total), de rochas do Horst de Rosário e do vale do rio Gurupi, do Craton de São Luiz, indicam idade em torno de 2.000 m.a., portanto pertencentes ao Ciclo transamazônico. As rochas do Craton de São Luiz, por idade, são correlacionáveis ás rochas do Oeste do Continente Africano. 3.2 – Geologia Local A geologia das áreas são basicamente de granitos aflorantes em média e baixa altitude, imersos em rochas sedimentares cretáceas da formação Itapecuru, terciárias da formação barreiras e quartenárias de cobertura aluvial, todas da suite areno argilosa. Estes granitos são de idade pré-cambiana superior, sobre os quais foram assentadas as rochas sedimentares. Sua composição básica principal é de plagioclásio saussurutizado, quartzo, mica branca, acessórios (zircão), secundários (epidoto/clinozoisita, fe-clorita, carbonato, sericita. Sua Granulometria é de fina a grossa (0,3 a 8,0 mm). Predominantemente grossa. Os cristais de plagioclásio encontram-se idiomórficos a subidiomórficos, mesmo intensamente alterados. Possui um microfissuramento transgular. As microfissuras são preenchidas por epidoto/clinozoisita, clorita carbonato e sericita. Esse corpo rochoso, trata-se de uma rocha ígnea plutônica intensamente hidrotermalizada, porém preserva sua textura original. O quartzo encontra-se totalmente recristalizado e ocorre intersticialmente ao plagioclásio.
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4 – MÉTODO DE LAVRA A escolha do método de lavra é uma das decisões mais importantes que são tomadas durante o estudo de viabilidade econômica. Nessa fase de planejamento, faremos a seleção baseada em critérios geológico, social, geográfico e ambiental, por outro lado, avaliaremos as condições de segurança e higiene durante toda a vida útil da mina. Outros aspectos relativos à estabilidade da mina, à recuperação do minério e à produtividade máxima também serão considerados. O método de lavra é a técnica de extração do material, portanto, o projeto será elaborado em torno da técnica utilizada para lavrar o depósito. Os trabalhos de infra-estrutura serão diretamente relacionados com o método. Embora possam ocorrer modificações durante os serviços de lavra, implicando custos adicionais, essas alterações, podem ou não geral melhorias na eficiência operacional, assim, o método a ser empregado permitira certa flexibilidade em termos de variações na técnica de extração. Dessa Forma, os aspectos técnicos da seleção do método, como: tipo e dimensionamento dos equipamentos, desenvolvimento e seqüência de lavra poderão sofrer variações durante o processo. Na escolha do método, verificamos a redução dos impactos causados ao meio ambiente, as condições de estabilidade durante a vida útil da mina, sua flexibilidade, sua adaptação às diversas condições geológicas e à infra-estrutura disponível, permitindo atingir a máxima produtividade reduzindo o custo unitário. As características físicas desse depósito limitam as possibilidades de aplicação de alguns métodos de lavra, bem como: profundidade e a extensão do capeamento; mergulho do corpo; espessura do depósito; as águas superficiais e subterrâneas; drenagem e bombeamento; considerações geotécnicas; características geológicas. Outras considerações como 9 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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estabilidade política do País, questões sociais e geográficas e a situação financeira da empresa influenciaram diretamente na escolha do método. O método de lavra proposto para essa jazida é o método de lavra a céu aberto por bancadas. O método consiste no desenvolvimento da lavra em bancadas com frentes variando de 8 a 12 metros. Esse processo realiza as seguintes operações: Perfuração e Desmonte de Rochas, Carregamento e Transporte do Minério. O beneficiamento é realizado a partir de uma unidade de britagem utilizando britadores primários e secundários com a classificação feita por peneiramento. Dessa forma, consegue-se alta mecanização e alta produtividade horária. 5 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE LAVRA O projeto de extração da Mineradora Itamirim, prever a lavra de brita para uso como agregado na construção civil. As principais atividades relativas à lavra dessa substância mineral estão relacionadas abaixo:
Planejamento e Controle de lavra Preparação e desenvolvimento Decapeamento da jazida Perfuração de Rochas Desmonte de Rochas Carregamento do Material Transporte do Material Britagem Recuperação das áreas Revegetação
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5.1 – Planejamento e Controle de Lavra A base do sucesso no gerenciamento de toda empresa de mineração, evidenciada pela competitividade presente na economia de mercado, está geralmente condicionada a eficientes decisões estratégicas, as quais invariavelmente demandam significativos níveis de experiência prática e conhecimento científico. Novas tecnologias têm sido amplamente reconhecidas como a chave para alcançar melhores índices de competitividade na indústria da mineração, garantindo entre outros benefícios a redução de custos, além de ganhos em flexibilidade e produtividade. O processo de planejamento e controle de lavra aqui proposto, será desenvolvido segundo o enfoque em três horizontes distintos: a) Planejamento da Vida da Mina – Onde definiremos a reserva lavrável; a capacidade de produção; a infra-estrutura. b) Planejamento em longo prazo – Será elaborado a estratégia de lavra e operação, objetivando otimizar o lucro e maximizar a vida útil da mina c) Planejamento em curto prazo – Os objetivos traçados em longo prazo serão traduzidos em bases mensais, semanais e diárias. Focados no controle da qualidade do material lavrado, controle dos custos, otimizando a produtividade. Nosso procedimento, portanto, consistirá na elaboração dos procedimentos, métodos e rotinas que otimizarão o processo de lavra, sempre respeitando e executando os objetivos e métodos propostos no plano de controle ambiental. Portanto, os seguintes parâmetros serão considerados: topográficas da área de lavra; configuração geométrica das bancadas; volume material; sistema de deposição de estéril; restrições ambientais; seqüência temporal das operações unitárias; caracterização geológica da jazida. 11 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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No curto prazo usaremos a programação e parâmetros estabelecidos no longo e configuraremos o plano de lavra, estabelecendo-se os volumes anuais, mensais e diários a serem lavrados, bem como a geometria da lavra e os procedimentos operacionais. No controle da lavra estabeleceremos planilhas para gerenciar a atividade de lavra objetivando a otimização do processo, controlando os desvios entre o que foi previsto e o realizado, permitindo dessa forma corrigir as eventuais divergências, existentes no processo, através da identificação dos fatores geradores dessas discrepâncias (tabela 2). No controle avaliaremos aspectos geométricos verificados por levantamento topográfico permitindo determinar os volumes lavrados e os avanços das frentes de lavra; aspectos geológicos, mergulho, bem como a interação com as outras operações unitárias. A primeira etapa da avaliação da vida útil da mina foi de estudo bibliográfico, no qual foi acrescido o estudo geológico da superfície com caminhamento de toda a área do processo com o uso de GPS barométrico, da marca Garmin, modelo GPS Map 76 CSX, com boa precisão planimétrica e altimétrica, que permitiu em todo do contorno da área aflorante da jazida na área do processo nº 806.115/2005, marcar pontos ao longo da jazida. Numa segunda etapa, calculamos uma cota média máxima da área aflorante, sendo esta de: 37,00 metros. Estabelecemos então como cota mínima as cotas das praças 1 e 2, com cotas de aproximadamente: 27 metros e 32 metros
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A terceira etapa consistiu em isolar a área do Licenciamento, que totaliza 50 ha, e que se encontra num altiplano rochoso com cota máxima de 46,00 metros, o que vem a determinar as seguintes reservas. 5.1.1- Cubagem 5.1.1.1 - Reserva Medida Para cálculo da reserva medida, utilizamos toda área aflorante e decapeada, que consta no planejamento de lavra. Área esta livre com dimensões bem definidas e características geológicas ideais para utilização como brita. Tabela 1 – Cálculo da Reserva Medida na área aflorante:
Frentes de Lavra Altura (m) Frente 1 Frente 2 Frente 3 Frente 4 Frente 5 Total
7 10 7 9 8
Largura (m) 81 173 54 98 93
Comprimento (m) Volume (m3) 45 40 50 40 50
25515 69200 18900 35280 37200 186095
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Tabela 2 – Cálculo da reserva medida no rebaixo na área aflorante: Na área aflorante hoje, executaremos um rebaixo de piso na cota 21 metros, com plenas condições operacionais para o método de lavra em cava por bancadas.
Frentes de Lavra Altura (m) Frente 1 6 Frente 2 6 Frente 3 Frente 4 Frente 5 Total
6 6
Largura (m) 81 173
Comprimento (m) Volume (m3) 131 63666 40 41520
54 98
50 40
16200 23520 0 144906
Assim, teríamos como reserva medida: 331.001 m 3 (529.601,60 ton) 5.1.1.2 - Reserva Indicada: Como reserva indicada e por não termos certeza da espessura do capeamento da área requerida, mas através de estudos geológicos locais, que nos confirmaram a existência do maciço na área requerida, consideramos somente o rebaixo.
Volume = área x espessura restante Volume = (50 ha x 10,00 m) - (volume medido) Volume = 4.572.395 m3 (7.315.832 m3)
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Para efeitos dos cálculos do Plano de Lavra, serão utilizados apenas os valores da reserva medida, uma vez que a reserva ora indicada, necessita de melhor entendimento da Lavra em subsuperfície. 5.1.2 – Planejamento em Longo Prazo No Planejamento em longo prazo, alguns aspectos, foram considerados, entre eles: capacidade dos equipamentos de britagem; demanda, oferta e preço da brita no mercado; condições e restrições ambientais; taxas de produção; custos operacionais e disponibilidade de equipamentos. Devido aos fatores citados acima, traçamos o planejamento segundo os seguintes aspectos. Dados do Planejamento
Capacidade de produção da instalação de britagem – 30 m3 /h Horas trabalhadas por dia – 8 horas Dias trabalhados por mês – 22 dias Disponibilidade mecânica dos equipamentos – 70% Eficiência de Produção – 70% (media da eficiência anual, agravada pelo período de inverno que envolve os meses de dezembro a maio) Produção Mensal – 2.587,20 m3 (4.139,52 ton) Produção Anual – 31.046,40 m3 (49.674,24 ton) Vida Útil – 13 Anos
A figura 2 e tabela 3 mostram a sequência de lavra planejada até final de 2011.
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Tabela 3 – Dados do planejamento em longo prazo Volume Volume Seções Comprimento Largura in situ Solto Peso solto (m) (m) Altura (m) (ton) (m3) (m3) Frente 1 20 81 7 11340 17010 27216 Frente 2 20 95 10 19000 28500 45600 Frente 5 20 93 8 14880 22320 35712 Total 45220 67830 108528
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Figura 1 – Área da jazida em exploração da Mineradora Itamirim
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Figura 2 – Planejamento de lavra
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A Mineradora Itamirim disponibilizara para esse planejamento os seguintes equipamentos: 02 Escavadeiras Hidráulicas; 03 Caminhões; 02 Carregadeiras; 03 Perfuratrizes Pneumáticas; 02 Compressores; 03 Martelos Pneumáticos; 01 Britador de Mandibulas 80 x 50; 01 Britador Cônico; 01 Peneira de 4 x 1,5 com 04 Decks; 08 transportadores; 01 Kombi de Apoio 5.1.3 – Planejamento em Curto Prazo No planejamento à curto prazo, foram estabelecidas uma produção mensal de 2.587,20 m3 (4.139,52 ton), com detonações de 02 bancadas por mês de aproximadamente 1.293,60 m3 (2.069,76 ton.). Tabela 4 – Planilha de Controle de Produção Diária
Faixas 8:00 as 9:00 9:00 as 10:00 10:00 as 11:00 11:00 as 12:00 12:00 as 13:00 13:00 as 14:00 14:00 as 15:00 15:00 as 16:00 16:00 as 17:00 17:00 as 18:00 Total
MAPA DE PRODUÇÃO Produção
Data: Produção
Planejada Acumulada Realizada Acumulada 15 m3 15 m3 15 m3 30 m3 15 m3 45 m3 15 m3 60 m3 60 m3 60 m3 15 m3 75 m3 15 m3 90 m3 15 m3 15 m3
Justificativas*
Almoço Almoço
105 m3 120 m3
* Nessa coluna, coloca-se as justificativas para a não realização do Planejado
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Tabela 5 – Planilha de Controle de Produção Anual
Faixas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
MAPA DE PRODUÇÃO ANUAL Produção Produção Planejado Acumulado Realizado Acumulado 2587,20 m3 2587,20 m3 2587,20 m3 5174,40 m3 2587,20 m3 7761,60 m3 2587,20 m3 10348,80 m3 2587,20 m3 12936,00 m3 2587,20 m3 15523,20 m3 2587,20 m3 18110,40 m3 2587,20 m3 20697,60 m3 2587,20 m3 23284,80 m3 2587,20 m3 25872,00 m3 2587,20 m3 28459,20 m3 2587,20 m3 31046,40 m3 31046,40 m3
Justificativas*
* Nessa Coluna, coloca-se as justificativas para a não realização do Planejado
5.2 – Cálculo do Fluxo de Caixa Os critérios financeiros utilizados nesse plano foram baseados no fluxo de caixa descontado que têm duas importantes características: por um lado supõem a consideração de todos os fluxos de caixa (positivos e negativos) associados a um determinado projeto de investimento ao longo de sua vida útil e, por outro lado, fazem uso do princípio do desconto. Esses critérios são comumente referidos como critérios baseados em fluxos de caixa descontados. Entre esses critérios, os analisados aqui, serão o seguinte: a) critério do valor presente líquido;
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b) critério do índice de lucratividade; c) critério da taxa interna de retorno. 5.2.1 - Critério do valor presente líquido O valor presente líquido (VPL) de um projeto é igual à diferença entre o valor presente das entradas líquidas de caixa associadas ao projeto e o investimento inicial necessário, com o desconto dos fluxos de caixa feito a uma taxa mínima de atratividade i definida pela empresa. O valor presente líquido pode ser representado pela expressão: VPL
t n
t
FC t / 1 i t 0
onde:
t é um ponto no tempo, geralmente um ano; n é a vida total do projeto, normalmente em anos;
i é a taxa de desconto atribuída como sendo atrativa ao projeto; FC é o fluxo de caixa em cada ponto no tempo.
A escolha entre diversos cenários rentáveis e comparáveis de um mesmo projeto (alternativas mutuamente exclusivas), de acordo com esse critério, recairá sobre a alternativa que produzir o maior VPL. 5.2.2 – Relação do Benefício Custo Descontado O método da relação Benefício-Custo Descontado (RBCD), também designado Relação Benefício-Custo, consiste na relação entre o VAE valor atual das entradas líquidas (benefícios) e o VAI - valor atual dos investimentos (custos), na fase pré- operacional, ou seja: A RBCD mede, portanto, a relação entre o retorno e o investimento, a uma determinada taxa 21 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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de desconto; ou seja, a RBCD avalia, em termos de valor atual, qual a entrada de caixa para cada unidade monetária investida. 5.2.3. Critério da taxa interna de retorno A taxa interna de retorno de um projeto é a taxa que torna o valor presente das entradas líquidas associadas ao projeto, igual ao investimento inicial, ou equivalentemente, à taxa que torna o VPL do projeto igual a zero. O caráter rentável ou não de um projeto depende da posição relativa da taxa interna de retorno (TIR) do projeto e da taxa mínima de rentabilidade que a empresa exige para seus investimentos. Todo o projeto cuja taxa interna de retorno seja superior a essa taxa, é considerado rentável. Entre diversas variantes comparáveis e rentáveis de um mesmo projeto de investimento, o dirigente de empresa que utiliza esse critério de rentabilidade escolherá aquela cuja TIR seja maior. 5.2.4 - Projeção de Preço e Vendas Em São Luís e regiões o mercado de brita, possui uma demanda reprimida. Portanto, o mercado é extremamente promissor. Através de uma pesquisa de mercado na região, avaliamos que o preço médio da brita ficaria em torno de R$ 55 / m3, retirando na pedreira, sem incluir o frete. Assim o que for produzido hoje é vendido. Na tabela abaixo, mostramos a projeção de vendas.
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Tabela 6 – Projeção de Produção e Vendas na Mineradora Itamirim PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO E VENDAS DA MINERADORA ITAMIRIM VENDAS/ANO
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Total
Período Total Produzido (ton)
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
Jan/Dez
2009/2018
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
496742 ton
Brita 1 (50%)
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
248371 ton
Brita 0 (25%) Pó de Pedra (25%)
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
124186 ton
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
124186 ton
Total Vendido (ton)
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
49674
496742 ton
Brita 1 (100%)
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
24837
248371 ton
Brita 0 (100%) Pó de Pedra (100%)
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
124186 ton
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
12419
124186 ton
Preço Brita FOB
34,37 R$/ton
Preço Pó FOB
25,00 R$/ton
Vendas Brita (R$)
1.590.942
1.590.942
1.590.942
1.590.942
1.590.942
1.590.942
1.590.942
1.590.942
1.590.942
1.590.942
15.909.417
Brita 1
853.652
853.652
853.652
853.652
853.652
853.652
853.652
853.652
853.652
853.652
8.536.518
Brita 0
426.826
426.826
426.826
426.826
426.826
426.826
426.826
426.826
426.826
426.826
4.268.259
Pó
310.464
310.464
310.464
310.464
310.464
310.464
310.464
310.464
310.464
310.464
3.104.640
5.2.5 - Investimentos Iniciais e Custos A Mineradora Itamirim, ja encotra-se em operação, os investimentos iniciais com equipamentos ja foram feitos e os mesmos ja foram depreciados e amortizados. Os valores citados no investimento desse projeto são respectivos a recuperação dos mesmos. Os custos operacionais, foram obtido através de conhecimentos dos equipamentos, dados de produção e projeções comparativas com outros projetos. Os custo operacionais e administrativos são mensais.
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5.2.5.1 – Projeção dos Investimentos e Custos
Investimentos iniciais Reforma de Equipamentos Saúde e segurança no trabalho Meio Ambiente Desenvolvimento de mina Total
R$ 125.232,00 R$ 53.000,00 R$ 45.500,00 R$ 119.200,00 R$ 342.932,00
No planejamento financeiro da Mineradora Itamirim, em 2013, a empresa já irá se encontrar em um nível adequado de eficiência, qualidade e desenvolvimento sustentável. Ano este, o qual ocorrerá um investimento substancial na aquisição de equipamentos. Investimentos 2013 1 - Instalação de Britagem 2 - Escavadeiras hidráulicas 1 – Carregadeira 2 - Caminhões Total
R$ 1.500.000,00 R$ 1.350.000,00 R$ 350.000,00 R$ 500.000,00 R$ 3.700.000,00
Custos Material empregado diretamente na produção Mão de obra utilizada diretamente na produção Outras despesas diretas
R$ 18.606,50
R$ 223.278,00
R$ 15.244,25 R$ 487,68
R$ 182.931,00 R$ 5.852,16
Sub total direto Mão de Obra Indireta Despesas de Administração ou Vendas Outras Despesas indiretas Sub total direto Volume (ton) Custo Total (R$) Custo Unitário (R$)
R$ 412.061,16 R$ 10.850,00 R$ 21.246,38 R$ 100,00
R$ 130.200,00 R$ 254.956,56 R$ 1.200,00 R$ 386.356,56
4139,52
49.674,24 R$ 798.417,72 16,07 R$/ton 24
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Preço Médio de Venda Preço Médio de Venda
Decapeamento Diesel Lubrificantes Peças Mão de Obra + Encargos Material de desgaste Pneus Outros
R$ 3.807,64 R$ 1.540,00 R$ 154,00 R$ 154,00 R$ 1.550,00 R$ 308,00 R$ 77,00 R$ 24,64
Vol.Solto Tonelada
2587 m3 4139,52 ton
R$/m3 R$/ton
1,47 R$/m3 0,92 R$/ton
Perfuração de Rochas
R$ 4.822,99
Diesel Lubrificantes Peças Mão de Obra + Encargos Material de desgaste Outros
R$ 1.890,00 R$ 189,00 R$ 65,00 R$ 2.270,75 R$ 378,00 R$ 30,24
Vol. Solto Tonelada
55,00 R$/m3 34,38 R$/ton
2587 m3 4140 m3
R$/m3 R$/ton
1,86 R$/m3 1,17 R$/ton
Desmonte de Rochas
R$ 8.560,10
Explosivos Acessórios
R$ 4.350,00 R$ 870,00
Mão de Obra + Encargos Outros
R$ 3.270,50 R$ 69,60
Vol. Solto Tonelada
2587 m3 4139,52 m3 25
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R$/m3 R$/ton
3,31 R$/m3 2,07 R$/ton
Carregamento Interno
R$ 4.115,50
Diesel Lubrificantes Peças Mão de Obra + Encargos Material de desgaste Pneus Outros
R$ 1.750,00 R$ 175,00 R$ 175,00 R$ 1.550,00 R$ 350,00 R$ 87,50 R$ 28,00
Vol. Solto Tonelada
2587 m3 4139,52 ton
R$/m3 R$/ton
1,59 R$/m3 0,99 R$/ton
Transporte Interno
R$ 5.639,20
Diesel
R$ 2.450,00
Lubrificantes Peças Mão de Obra + Encargos Material de desgaste Pneus Outros
R$ 122,50 R$ 245,00 R$ 2.170,00 R$ 490,00 R$ 122,50 R$ 39,20
Vol. Solto Tonelada
2587 m3 4139,52 ton
R$/m3 R$/ton
2,18 R$/m3 1,36 R$/ton
Britagem
R$ 7.393,00
Lubrificantes Peças Mão de Obra + Encargos Material de desgaste Outros
R$ 534,00 R$ 324,00 R$ 4.433,00 R$ 1.750,00 R$ 352,00 26
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Vol. Solto Tonelada
2587 m3 4139,52 ton
R$/m3 R$/ton
2,86 1,79 R$/m3 R$/ton
Carregamento Externo
R$ 2.871,38
Diesel Lubrificantes Peças Mão de Obra + Encargos Material de desgaste
R$ 1.430,00 R$ 143,00 R$ 143,00 R$ 775,00 R$ 286,00
Pneus Outros
R$ 71,50 R$ 22,88
Vol. Solto Tonelada
2587 m3 4139,52 ton
R$/m3 R$/ton
1,11 R$/m3 0,69 R$/ton
Custo Administrativo
R$ 29.325,00
Mão de Obra e Encargos Combustível Energia Material de Escritório Material de Limpeza Alimentação Água Telefone Manutenção e Conservação
R$ 10.850,00 R$ 300,00 R$ 150,00 R$ 50,00 R$ 45,00 R$ 1.500,00 R$ 50,00 R$ 130,00
Contador Marketing e Publicidade Pró-Labore + Encargos Consultorias Outros
R$ 100,00 R$ 320,00 R$ 15.500,00 R$ 200,00 R$ 100,00
R$ 30,00
Vol. Solto Tonelada
2587 m3 4139,52 ton
R$/m3
11,33 R$/m3 27
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R$/ton
7,08 R$/ton
Custos Totais Custos Totais Mensais Custos Totais Anuais Custo Total/m3 Custo Total/ton
R$ 66.534,81 R$ 798.417,72 25,72 R$/m3 16,07 R$ / ton
5.2.5 - Impostos e Taxas A empresa é tributada pelo sistema de lucro presumido. Assim, as aliquotas cobradas serão distribuidas dessa forma: a) Taxas e tributos que incidem sobre o faturamento bruto
Cofins → 3 %;
PIS → 0,65 %
ICMS → 17 %
IPI → 5 %
Outros → 1,28 %
b) Taxas e tributos que incidem sobre o faturamento líquido
CFEM → 2%
c) Imposto sobre o Lucro líquido
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido → 1,08 %
Imposto de Renda → 1,20 %
5.2.6 - Fluxo de Caixa Conforme pode-se observar nas tabelas anteriores, temos as seguintes caracterisitas do projeto. 28 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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Dados:
Vida Útil → 10 Anos;
Investimentos Iniciais → R$ 342.932,00 Investimentos 2013 → R$ 3.700.000,00 Receita Operacional Anual → R$ 1.590.942,00 Taxas e Tributos sobre o Faturamento → R$ 428.440,68 Custo Operacional Anual → R$ 798.417,72 Imposto sobre a Receita Líquida (CFEM) → R$ 23.250,03 Estimativa de gasto para o Plano de Exautão da Mina – R$ 550.000,00
Depreciação (Depreciaremos os equipamentos em 05 anos)
Depreciação e Valor Residual
Bens a Depreciar
Anos Depreciação
Valor Residual
1 - Instalação de Britagem
5
R$ 500.000,00
R$ 200.000,00
2 - Escavadeiras Hidráulicas
5
R$ 405.000,00
R$ 189.000,00
1 -Carregadeira
5
R$ 105.000,00
R$ 49.000,00
2 Caminhões
5
R$ 150.000,00
R$ 70.000,00
Total
Depreciação
R$ 1.160.000,00 R$ 508.000,00
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Tabela 7 – Fluxo de Caixa
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5.2.7.1 – Avaliações financeiras do Fluxo de Caixa VPL = R$ 106.786 O VPL foi considerado, usando uma taxa de atratividade i = 15 %.
RBCD = R$ 1,31 Quando usamos o fluxo de caixa descontado, considerando o valor do dinheiro ao longo do tempo é maneira correta de análise financeira. Portanto temos que para cada R$ 1,00 investido temos um retorno de R$ 1,31
TIR = 9,99 % O projeto é viável.
5.3 - Preparação e Desenvolvimento As operações de preparação e desenvolvimento são desenvolvidas inicialmente na fase de implantação da lavra e quando se inicia um nova frente de lavra. Compreende: os acessos principais e secundários, desmatamentos, deslocamentos, limpeza, e remoção do solo orgânico da área de lavra. Os acessos principais fazem a interligação entre a área de lavra com a área de beneficiamento e estocagem; enquanto os acessos secundários fazem a interligação da área de lavra com as áreas de deposição do estéril (bota- fora). Na
fase
operacional,
as
operações
de
preparação
e
desenvolvimento são realizadas e estendidas de modo a acompanhar o mesmo 31 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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ritmo do avanço das frentes de lavra, diluindo – se adequadamente os custos ao longo dos anos de operação da mina.
O desmatamento, quando for necessário, deposição de estéril, e acessos será efetuado por uma escavadeira hidráulica FX 215 FIATALLIS. Consiste basicamente na retirada da vegetação existente na área. A escavadeira retira esse material e carrega nos caminhões, acumulando-os fora da área de lavra. Este material, posteriormente, também será integralmente aproveitado na recuperação das áreas lavradas. 5.4 - Decapeamento da Jazida Na seqüência das atividades da lavra, após a preparação e desenvolvimento, procede-se o decapeamento da área de lavra. Essa etapa consiste basicamente da remoção da cobertura vegetal e do volume de solo na interface vegetação jazida. Esse material é carregado por escavadeira hidráulica FX 215 e transportado por caminhões Ford Cargo para recuperação de áreas degradadas. O transporte do material removido do decapeamento será gradativamente transportado para a área de deposição de estéril, posteriormente designado para a recuperação das áreas degradadas, conforme o PRAD. O transporte entre as frentes da lavra e as pilhas de deposição de estéril serão efetuados por caminhões basculantes. A distância de transporte de estéril é de aproximadamente 2000 metros. As estradas de transportes de estéril terão largura mínima de 10 metros e declividade máxima de 5 %. Serão construídas com material 32 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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grosseiro em sua base e encascalhadas com material arenoso fino, obtendose compactação e acabamento.
A pilha de estéril terá largura máxima de 50 m, comprimento de 100 m e altura aproximada de 5 metros. 5.5 – Lavra da Jazida A seleção do método de lavra é um dos principais elementos em qualquer análise econômica de uma mina e sua escolha permite o desenvolvimento da operação. Numa etapa de maior detalhe, pode constituirse como fator preponderante para uma resposta positiva do projeto. A seleção imprópria tem efeitos negativos na viabilidade da mina. O método de Lavra a céu aberto realizado através de bancadas, proposto neste requerimento, consiste na conformação do maciço favorável ao desmonte de fatias de rochas em cada etapa de extração. Na bancada, três superfícies são características: Praça – na qual operam os equipamentos de carga (escavadeira) e transporte (caminhões basculantes); Face – Superfície vertical ou levemente inclinada. Inclinação esta, feita após o desmonte; Topo – área superior da bancada onde operam os equipamentos de perfuração. 5.5.1 – Dimensionamento dos equipamentos
a) Dados do equipamento e perfuração:
Carreta de perfuração sobre esteira, tração pneumática, articulações por meio de pistões hidráulicos Hastes de perfuração – 03 metros 33
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Diâmetro de perfuração – 3 polegadas Produtividade da perfuratriz – 15 m/h Volume a ser perfurado – 2587,20 m3 Malha de Perfuração: Afastamento (A)- 1,50 m; Espaçamento (E)- 3,00 m. Altura da Bancada (Hb): 10 metros
Obs.: Detalhes sobre a malha de perfuração será visto no plano de desmonte.
b) Cálculo do total de metros perfurados/mês (MP) Número de furos = Vol. Mensal / Vol. Furo (Vol.Furo = Hb x A x E)
Número de furos = 2587,20/(10 x 1,5 x 3,0) = 58 Furos
MP = 58 x 10 = 580 m
Como o turno de trabalho será realizado em 22 dias de 08 horas trabalhadas temos: Total perfurado por mês: 15 x 8 x 22 = 2640 m.
Portanto, uma carreta de perfuração em somente um turno de trabalho realizaria a meta de perfuração desejada com folga.
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5.5.2 – Desmonte de Rochas 5.5.2.1 – Plano de Fogo Dados do Plano de fogo
Rocha: Altura daGranito bancada (Hb): 10,0 m Diâmetro de perfuração: 76 mm (3”) Ângulo de Inclinação dos furos (α): 12 3 Explosivo de carga de fundo (Emulsão encartuchada); ρ = 1,15 g/cm Diâmetro da carga de fundo: 57,15 mm (2 ¼ ”) 3 Explosivo de carga de coluna (ANFO); ρ = 0,75 g/cm 3 Densidade da Rocha: 2,70 g/cm ⁰
Condições de carregamento: furos secos
a) Cálculo do Afastamento (A) e 1,15 1,5 x D e 0,01232 1,5 x 57,15 1,57 m 1,5 2,70 r
A 0,01052
b) Cálculo do espaçamento (E)
E = 2A = 3,00 m c) Cálculo da Subfuração (S) S = 0,3 x A = 0,45 m d) Cálculo da altura de perfuração (Hf) Hf = Hb/cosα + S/cosα = 10/cos12 + 0,45/cos12 = 10,68 m e) Cálculo do Tampão 35 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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T = 0,7 x A = 1,05 m
f) Cálculo da Razão linear de Carregamento (RL) 2
RL =
d f
4000
x e
Para a emulsão:
RLE =
3,14 76 4000
2
x 1,15 5,21
kg/m
Para o Anfo:
2
RLANFO =
3,14 76 x 0,75 3,40 4000
kg/m
g) Cálculo da altura da carga de fundo (Hcf) Hcf = 0,3 x Hc = 0,3 (10 – 1,05) = 2,68 m
h) Cálculo da carga de fundo (CF) CF = RLE x Hcf = 5,21 x 2,68 = 14,0 kg i) Cálculo da altura da carga de coluna (Hcc) Hcc = Hf – Hc – T = 10 – 2,68 – 1,05= 6,27 m
j) Cálculo da carga de coluna (CC) 36 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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CC = RLANFO x Hcc = 3,40 x 6,27 = 21,32 kg
k) Cálculo do volume de rocha por furo (V) V = Hb x A x E = 10 x 1,5 x 3,0 = 45 m3
l) Cálculo da razão de carregamento (RC) CF CC
RC =
V
3
= 785 g/m
____________________________________________ Eng° de Minas Ben-Hur Mendes Nóbrega de Oliveira Registro Nacional: 060667029-7 / Registro no CREA: 12892D
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5.5.2.2 - Plano de Ligação
Plano de Ligação da Mineradora Itamirim
200 ms
190 ms
125 ms
50 ms
115 ms 40 ms
180 ms
105 ms
30 ms
170 ms
160 ms
95 ms
20 ms
85 ms 10 ms
150 ms 160 ms 170 ms
75 ms 0 ms
85 ms 10 ms
95 ms 20 ms
180 ms
105 ms 30 ms
190 ms
115 ms 40 ms
200 ms
125 ms 50 ms
Frente de Lavra (Afastamento – 1, 50 m; Es a amento – 3,00) m
Furo com Não Életrico de Ligação com Cordel Detonante NP5 e Retardo de 10 ms Ligação com Cordel Detonante NP5 e Retardo de 75 ms Con unto Manto im Es oleta de 1,20 metros
____________________________________________ 38 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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Eng° de Minas Ben-Hur Mendes Nóbrega de Oliveira Registro Nacional: 060667029-7 / Registro no CREA: 12892D
5.5.3 – Dimensionamento dos equipamentos de carregamento e transporte A usina de britagem fica a uma distancia de 2000 m da área de lavra, com alturas das bancadas de 10 metros. Equipamento da Mineradora Itamirim
02 Escavadeiras FX 215 FIATALLIS 02 Carregadeira FW 140 FIATALLIS 02 Caminhões Ford Cargo 2628 01 Caminhão Ford Cargo 2422 03 Perfuratrizes Pneumáticas 01 Compressor Chicago 900 ppm 01 Compressor Atlas Copco 900 ppm 02 Marteletes Pneumáticos
5.5.3.1 – Dimensionamento da Escavadeira Qma x C . f .
1
t C
. E .F
Onde: Q max = Produção Máxima C = Capacidade da Caçamba(Concha da Escavadeira) f = fator de carga da caçamba para tipo de Material (0,6 – Rocha bem fraturada) t c = 30 seg E = Eficiência de Produção (70%) F = Fator de Correção para ângulo de giro e altura de corte (altura da pilha de desmonte = 2 metros. A altura ótima de corte seria 2,38 metros.
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Assim 2 / 2,38 = 0,84. Ângulo de Giro 120º e 84% da altura ótima, temos F= 0,86
Q max = 1,0 x 0,60 (rocha bem fraturada) x 3600/30 x 0,70 x 0,86 = Q max = 60,70 m 3 /h (97,12 ton/h)
5.5.3.2 – Dimensionamento dos Caminhões
Q (m3 /h) = C. 1/tcmin. E Onde:
C = Capacidade da Caçamba = 14 m3 tcmin = Tempo de Ciclo Mínimo = 20 min E= Eficiencia = 70%
Q (m3 /h) = 14 x 60/20 x 0,70 Q (m3 /h) = 29,4 m3 /h (47,04 ton/h)
a) Dados das vias de acesso, rampas e equipamentos
Inclinação das rampas – 10%
Inclinação das vias de acesso – 0% Largura das rampas – 6 m Distancia da área de lavra a usina – 2000 m Comprimento da rampa – 50 m Distancia rampa ao patio de basculamento – 30 m Capacidade do Caminhão – 14 m3 Produtividade do caminhão – 29,4 m3 /h (47,04 ton/h)
Caçamba da escavadeira FX 215 – 1,0 m3 Produtividade da Escavadeira 21 ton – 60,7 m3 /h (97,12 ton/h) 40
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Tempo de ciclo mínimo escavadeira 21 ton – 0,5 min Velocidade do caminhão vazio trecho ida lavra – 45 km/h Velocidade do caminhão carregado trecho volta lavra – 25 km/h Velocidade do caminhão vazio trecho descida rampa – 28 km/h Velocidade do caminhão carregado trecho subida rampa – 15 km/h Velocidade do caminhão vazio trecho praça – 45 km/h Velocidade do caminhão carregado trecho praça – 25 km/h
b) Cálculo dos tempos variáveis
t
V
2000x0,06 45
2000x0,06 25
50x0,06 28
50x0,06 15
30x0,06 45
30x0,06 25
t V 7,89 min
c) Cálculo dos tempos fixos Quant. de carga:
C c
14 1,0
Tcarga= 0,5 x 14 = 7 min
14
Tempo de carga
= 7 min
Tempo de posicionamento
= 1,00 min
t f
8 min
Tempo de ciclo de transporte mínimo
t
c min
7,89 8 15,89 min 41
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15,89 Número de Caminhões 2,26 Unidades 7
Se adotássemos 3 caminhões, com a escavadeira governando a produção, a frota de caminhões, teria uma capacidade de transportar:
Pt = 29,4 x 3 = 88,2 m 3 /h
Produção esta, acima da produção da escavadeira e da usina de britagem. Se adotarmos dois caminhões a produção máxima da frota seria:
Pt = 29,4 x 2 = 58,8 m 3 /h
Produção essa, semelhante a da escavadeira, maior ainda que a da usina de britagem. Entretanto, trabalhamos com estoque regulador, ou seja a produção excedente do britador e estocada no pátio para suprir de material o britador com a carregadeira alimentando-o em eventuais paradas dos equipamentos da lavra ou mesmo de falta de material da pedreira. Concluindo, será preferível adotar-se os seguintes equipamentos para carregamento e transporte:
Escavadeira hidráulica de 21 ton, capacidade da caçamba de 1,0 m3 – 01 Unidade Caminhões traçados (caçamba de 14 m3) – 02 Unidades
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A escavação será efetuada com escavadeiras hidráulicas. O processo consiste na escavação em bancadas, com alturas máximas de 2 metros. Com estimativa de pit final com altura em cota negativa de 10 metros, a mina será desenvolvida com 2 níveis intermediários, cada qual com 10 metros e bermas operacionais com larguras de 20 metros, larguras essas satisfatórias para manobras das carregadeiras e caminhões. Na escavação da jazida procura-se obter uma seqüência de escavação carregamento e transporte ótimo e uma adequada geometria de cava. O ajuste desses dois fatores permitira a otimização do rendimento, o desgaste minimizados dos equipamentos, e a segurança operacional, com isso procuramos obter a satisfação dos clientes, atendendo-os com um produto de qualidade, com eficiência logística e preços competitivos no mercado consumidor. 6 - BRITAGEM a) Equipamentos de Britagem
Alimentador Vibratório MV 27070 Britador Primário 8050 E Calha vibratória CV 100 Série 156 Peneira Vibratória CVB 1845 IV Série 154 Rebritador 937 SX 08 Transportadores de Correia
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6.1 – Análise Granulométrica da Instalação de Britagem Análise granulometrica do material da pedreira 3
Alimentação: 30 m /h MALHA + 50 - 50 + 25 - 25 + 19 - 19 + 9,5 - 9,5 + 4,8 - 4,8 TOTAL
% RET 71 5 2 4
% ACUM. PASS 29,00 24,00 22,00 18,00
% ACUM. RET 71 76 78 82
m3/h 21,30 1,50 0,60 1,20
3 15 100
15,00 0,00
85 100
0,90 4,50 30,00
Britagem Primária: Britador 8050 Análise granulometrica britador primário regulado com 3 ½ " na posição fechada Alimentação britador primário: material acima de 50 mm → 21,30 m3 /h MALHA % RET % RET. REAL. % ACUM. PASS % ACUM. RET m3/h + 50 45 31,95 39,05 31,95 9,59 - 50 + 25 26 18,46 20,59 50,41 5,54 - 25 + 19 5 3,55 17,04 53,96 1,07 - 19 + 9,5 10 7,1 9,94 61,06 2,13 - 9,5 + 4,8 6 4,26 5,68 65,32 1,28 - 4,8 8 5,68 0,00 71 1,70 44 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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TOTAL
100
71
21,30
Análise granulometrica resultante da britagem primária (Pilha Pulmão I) DESMONTE BRIT. PRIMÁRIA SOMA % MALHA + 50 - 50 + 25 - 25 + 19 - 19 + 9,5 - 9,5 + 4,8 - 4,8 TOTAL
% RET 0,00 5,00 2,00 4,00 3,00 15,00 29,00
% RET 31,95 18,46 3,55 7,1 4,26 5,68 71
% RET 31,95 23,46 5,55 11,1 7,26 20,68 100
% ACUM. % ACUM. PASS RET 68,05 31,95 44,59 55,41 39,04 60,96 27,94 72,06 20,68 79,32 0,00 100
m3/h 9,59 7,04 1,67 3,33 2,18 6,20 30,00
Sabe-se que 39,04 % passam na tela de ¾ " portanto a alimentação do britador secundário regulado à 5/8 " → 18,29 m3 /h Análise granulometrica Britador Secundário
MALHA + 50 -- 50 25 + + 25 19 - 19 + 9,5 - 9,5 + 4,8 - 4,8 TOTAL
% RET 0
% REALIZADA 0,00
00 65 28 7 100
0,00 0,00 39,62 17,07 4,27 60,96
% ACUM. PASS 60,96
% ACUM. RET 0,00
60,96 60,96 21,34 4,27 0,00
0,00 0,00 39,62 56,69 60,96
m3/h 0,00 0,00 0,00 11,89 5,12 1,28 18,29
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Fazendo o balanço final do material, temos
MALHA
BRIT. PRIM. BRIT. SEC.
SOMA(%)
% ACUM. PASS
% ACUM. RET m3/h
100,00 100,00 49,28 24,95 0,00
0,00 0,00 50,72 15,22 75,05 7,30 100,00 7,48
- 50 + 25 - 25 + 19 - 19 + 9,5 - 9,5 + 4,8 - 4,8
11,10 7,26 20,68
39,62 17,07 4,27
0,00 50,72 24,33 24,95
TOTAL
39,04
60,96
100,00
30,00
A produção acima citada, refere-se a capacidade instalada da usina de britagem. Entretanto alguns fatores precisam ser considerados para efeito de produção efetivamente realizada. Produção = Capacidade Instalada x Eficiência de Produção x Disponibilidade Mecânica. Assim, Produção = 30 x 0,7 x 0,7 = 14,7 m 3/h ≈ 15 m3 /h = 24 ton/h
A produção de material produzida pela instalação mensal e anual de acordo com a seguinte programação de produção é: 46 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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Dados: Horas Trabalhadas diárias → 8 horas Dias Trabalhados Mês → 22 Dias
As produções citadas serão em m 3 e tonelada, conforme legislação vigente no DNPM. (Consideramos densidade média de 1,6 ton/m3 Produção do Material:
Material Brita 01 Brita 00 Pó de Pedra
Prod. Mensal Prod. Anual (m3) (m3) 1293,60 m3 15523,20 m3 646,80 m3 7761,60 m3 646,80 m3
7761,60 m3
Prod. Mensal (ton) 2069,76 ton 1034,88 ton
Prod. Anual (ton) 24837,12 ton 12418,56 ton
1034,88 ton
12418,56 ton
7 – SERVIÇOS AUXILIARES 7.1 - Edificações Nas Instalações da Mineradora Itamirim, foram construídas as seguintes edificações:
Setor administrativo: um galpão com 500 m 2 onde utiliza-se para administração, almoxarifado, refeitório, cozinha, banheiros e acomodações. Construído com alvenaria e telhas convencionais
Galpão de 600 m2 para manutenção de equipamentos
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Na usina de britagem foi construída um sala para a equipe que gerencia a produção de 60 m2, bem como um compartimento de 4 m 2, utilizado para os quadros de comando da instalação de britagem.
7.2 - Água A água necessária ao abastecimento domestico será proveniente da cidade de Rosário, transportada em carros, e será armazenada em depósitos no setor admnistrativo, dentro dos padrões da vigilância sanitária. 7.3 - Energia A energia será fornecida pela CEMAR, através uma sub-estação rebaixadora, utilizando-se um transformadores de 500 KVA, que fornecera a energia necessária a usina de britagem e ao setor administrativo. 8 – PLANO DE CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS A atividade mineral constitui-se numa das atividades econômicas que mais causam impactos ambientais negativos ao meio ambiente. No entanto, apesar dos problemas que possam vir a ocorrer com o meio ambiente em questão, a mineração é uma atividade de suma importância à sobrevivência do homem moderno, dada a presença dos bens de origem mineral em praticamente todas as atividades humanas, além do crescimento constante da construção civil. Um dos grandes desafios ambientais hoje é permitir o atendimento a esta crescente demanda, procurando melhorar a produtividade do processo exploratório, uma vez que tais recursos naturais são exauríveis, passíveis de total esgotamento nos próximos anos, 48 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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Portanto, nessa fase, apresentamos um plano de controle de Impacto ambientais, referente explotação de brita pela Mineradora Itamirim, objetivando descrever quais medidas serão adotadas visando minimizar e compensar os efeitos negativos do empreendimento, e seu referido passivo ambiental, adequando-se à legislação ambiental vigente, a través de recomendações e avaliações técnicas que sustentarão a implantação e operação do empreendimento dentro das normas legais, conciliando-o com a restauração do ambiente impactado e com o uso futuro da área. As ações mitigadoras buscam corrigir, minimizar e compensar os efeitos negativos do empreendimento e, por outro lado, otimizar os efeitos positivos. 8.1 – Impactos Ambientais Os Impactos Ambientais do Processo Exploratório provoca modificações ambientais. A exploração de brita provoca danos, na maioria dos casos, reversíveis, desde que devidamente previstos e avaliados. No caso específico do empreendimento da Mineradora Itamirim na região em questão, temos os seguintes impactos ambientais:
Alteração na Paisagem – a operação e movimentação de equipamentos e material provocam modificações da paisagem nos locais da extração.
Supressão da Vegetação – provocada pela operação de equipamentos, disposição do material minerado e do capeamento e pelo transporte da produção.
Compactação do Solo – provocada pela movimentação dos equipamentos de carregamento e transporte,
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Poluição Sonora – provocada pelos equipamentos de extração, carregamento e transporte.
Poluição Atmosférica – tanto o processo extrativo quanto a estocagem e o tráfego de veículos ocasionam acréscimos nos índices de poluição atmosférica, não só pela possibilidade de agregação de partículas minerais à atmosfera, como também de gases e partículas provenientes da queima de combustíveis.
Contaminação hídrica por óleos, graxas e outros efluentes: o manuseio inadequado de óleos e graxas, a falta de manutenção de motores dos equipamentos, os vazamentos e ausência de medidas preventivas para evitar os lançamentos diretos nos corpos d’água e no solo, trazem danos am bientais significativos ao ecossistema, podendo criar conflitos de uso desses recursos. Pode gerar: Contaminação hídrica e o escoamento de águas de drenagem da chuva pelas pilhas de materiais;
Instabilidade das margens e taludes
Alterações no tráfego – provocada pela alteração ou inserção do fluxo de veículos de transporte e extração mineral, contribuindo para os índices de poluição atmosférica e sonora, trepidação e riscos de acidentes de trânsito;
Produção de resíduos sólidos provenientes de atividade humanas – na ocupação do meio físico, o homem tende a lançar o “lixo” (sacos plásticos, garrafas PET, latas, pneus, etc.) diretamente sobre o solo e/ou a água, poluindo-os. Essa atividade danosa pode ser facilmente evitada com algumas orientações em educação ambiental patrocinadas pela empresa, até o limite da área de influência indireta do empreendimento ou onde convir à empresa;
Danos às populações – decorrente da substituição de atividades tradicionais, que serviam como subsistência dessas populações, devido ao emprego sistemático e crescente dos recursos naturais para fins mineratórios. A própria atividade também inibe a pecuária, em razão do desconforto imposto aos 50
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animais (o estresse pode gerar pesadas perdas sobre a produção). No entanto, em algumas fases do processo produtivo, essas pessoas podem vir a ser empregadas no empreendimento, muito embora a mecanização da produção mineral limite o acesso ao trabalho, além da desqualificação profissional. Tudo isto pode contribuir para um aumento da pobreza das cidades circunvizinhas.
Lançamento de materiais oriundos do desmonte de rocha, 7.2 – Medidas Mitigadoras No planejamento ambiental devem ser considerados todos os elementos e fatores ambientais inerentes ao problema, sejam eles ligados ao desenvolvimento ou à proteção do meio ambiente. A adoção de medidas mitigadoras constitui numa poderosa arma contra a deterioração ambiental e seus efeitos sobre os recursos naturais. Estas medidas incluem, presumivelmente, o abastecimento, o tratamento e a distribuição da água, a coleta, o tratamento e a destinação final dos esgotos, a drenagem e a minimização das cheias, os resíduos sólidos, e o monitoramento ambiental dos recursos vegetais. Essas medidas visam propor ações de prevenção, correção e controle dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. São usadas, quando pretendemos minimizar os efeitos nocivos da poluição já declarada, diretamente no meio ambiente em questão, junto com outras técnicas de caráter preventivo. O combate à poluição com o simples emprego de técnicas corretivas torna-se bastante oneroso, devendo, portanto sempre vir acompanhado de técnicas que diminuam a incidência de agentes impactantes sobre o local de exploração. O combate à poluição e à degradação ambiental é um problema de suma importância, envolvendo interesses econômicos, políticos, sociais e técnicos. 51
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Sob o ponto de vista técnico, o ataque ao problema se apresenta em três fases distintas que podem ser atacadas simultaneamente ou cada uma por si. A primeira fase é a prevenção, onde procuramos evitar que a poluição exista. A segunda é a correção, onde se executam obras e se desencadeiam mecanismos para debelar um fato já consumado. Finalmente, vem a fase do controle, devendo ser constante, existindo desde o momento da elaboração do projeto, continuando durante a execução do mesmo, e por todo o período de uso e ocupação do referido ambiente. Para qualquer uma das fases é necessária a fixação de parâmetros mínimos que definam a qualidade ambiental para cada finalidade específica. Estabelecem-se assim, algumas medidas mitigadoras dos impactos ambientais decorrentes da implantação do respectivo empreendimento sobre a área de influência direta e indireta do empreendimento:
Recomposição da paisagem natural, com a correta restauração da área após o período de exploração, que será realizada com aterramento e plantio da mesma.
Planejaremos trajetos para acesso aos locais, em áreas de menor declividade acompanhando as curvas de nível, evitando assim, processos erosivos;
Programaremos medidas de controle e monitoramento ambiental durante os serviços de terraplanagem;
Desenvolveremos um planejamento voltado ao uso e reordenamento do solo
Faremos um planejamento de recomposição da vegetação pós-lavra;
Promoveremos a recomposição da vegetação, preferencialmente espécies da flora nativa da região;
utilizando 52
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Solos compactados serão nivelados e semeados
Utilizaremos vegetação para estabilizar taludes e facilitar a infiltração de água;
Modificaremos os trajetos projetados nos locais considerados frágeis se verificarmos como de risco ambiental para a flora e fauna;
Manteremos espaços livres com vegetação;
Minimizaremos a poluição sonora com a utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual - Protetor Auricular e Óculos) e programas de conscientização do trabalhador para seu uso;
Possuiremos uma bacia de decantação de sedimentos, onde realizaremos limpezas periódicas;
Faremos um programa de manutenção preventiva de máquinas e equipamentos;
A troca de óleo lubrificante dos equipamentos será efetuada somente na área de oficina com objetivo de impedir contaminações no local;
Somente será permitido o transporte de combustível para abastecimento das máquinas, dentro de recipientes fechados evitando o seu derramamento no solo;
Levantamento de todas as interferências sobre as águas superficiais e subterrâneas, com a definição de medidas de atenuação, com vistas a garantir a qualidade ambiental dos aqüíferos; 53
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Proibiremos a execução de queimadas para a limpeza da área de trabalho;
Protegeremos as superfícies de terrenos expostas pelas operações de terraplanagem, com materiais naturais (terra vegetação, etc.);
Sistema de iniciação do explosivo com iniciador não elétrico e retardo, objetivando controle de vibração e lançamento;
Placas com informações sobre horários de detonação;
Sirenes para avisos de detonação.
As recomendações técnicas e exigidas neste plano de controle de impactos ambientais, proporcionará o pleno desenvolvimento das atividades, minimizando os impactos ambientais negativos decorrentes da extração de brita. O empreendimento proposto não gera apenas impactos negativos, mas também impactos positivos, que em médio prazo contribuirá positivamente no processo de desenvolvimento da região, através da demanda por bens e serviços, gerando emprego, renda e impostos, proporcionando ainda, a conservação do meio ambiente e melhorias na qualidade de vida. 9 – PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (PRAD)
A extração de brita é um sistema de extração que produz incontestáveis danos ao meio ambiente. Esse processo gera um passivo ambiental muito grande,
A principal justificativa desse estudo é apresentar uma utilização pós mineração da área do empreendimento de exploração de brita da Mineradora Itamirim, propondo uma destinação final adequada, quer seja sob o ponto de vista ambiental, econômico e/ou social. 54 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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A experiência demonstra que a reabilitação da área minerada torna-se mais fácil e menos onerosa se realizada concomitantemente com a fase de lavra, pois dessa forma os recursos naturais existentes resultantes da atividade mineira, são remanejados para a recuperação de setores degradados.
As atividades básicas no planejamento da recuperação, geralmente incluem a definição dos objetivos, o estabelecimento do uso futuro da área e a elaboração de um plano de recuperação. Em síntese, a partir da identificação e avaliação inicial, o planejamento da recuperação da área degradada seguirá o seguinte roteiro:
Estabelecimento do compromisso do empreendedor com os trabalhos de recuperação;
Avaliação detalhada da área degradada, envolvendo a identificação dos processos de degradação, identificação dos impactos ambientais existentes e definição dos indicadores ambientais;
Definição dos objetivos da recuperação, compreendendo o estabelecimento dos resultados ou metas a serem alcançados a curto e médio prazo e da definição do uso pós-mineração;
Elaboração de um plano de recuperação, compreendendo a escolha dos métodos e técnicas que serão empregados na recuperação, descrição dos procedimentos e medidas que serão adotadas, formulação de um programa de monitoramento e manutenção das medidas implementadas. 55
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Nesse trabalho, seguiremos uma metodologia que propõe uma seqüência de atividades para a execução da revegetação das áreas degradadas:
Planejamento; Obras de drenagem na área lavrada; Remoção da cobertura vegetal; Decapeamento e desenvolvimento da mina (armazenamento da camada fértil do solo e deposição do estéril); Lavra e beneficiamento; Recomposição topográfica (preenchimento da cava com estéril, rejeito e solo e aspectos paisagísticos); Trato da superfície final (colocação da camada fértil do solo, descompactação e correção de fertilidade); Controle da erosão; Revegetação (preparo do solo, seleção de espécies e semeadura. A espécie selecionada para esse projeto será a serrapilheira); Manutenção e monitoramento; Uso futuro do solo.
10 - SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO São dotadas as medidas constantes do PCMSO e PCMAT, exigidos pelas autoridades competentes (Ministério do Trabalho e Delegacia Regionais do Trabalho). Entre outras, são aplicadas as seguintes normas: Uso
de EPI’s (botas, luvas, capacetes, óculos).
Uso de roupas adequadas (fardamento). Quanto à higiene e a saúde dos trabalhadores, dispõem-se de:
Banheiros e sanitários, em número proporcional ao de trabalhadores. 56
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Refeitório e de área de descanso. Exames médicos adimensional, na contratação de novos trabalhadores. Exames médicos, na demissão de trabalhadores. Exames médicos periódicos para os trabalhadores em exercício. Campanhas de conscientização e esclarecimento aos trabalhadores, planejada por técnicos capacitados, quanto ao uso correto de EPI’s, fornecido pela empresa. São fixadas na área, normas de segurança aos operários. Os trabalhadores que se recusarem a usar os EPI’s serão alertados verbalmente; e em caso de reincidência serão comunicados por escrito para que não se criem situação legais posteriores.
11 - DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL A mão de obra da Mineradora Itamirim:
1 Engenheiro de Minas 1 Gerente 2 operadores de escavadeira 1 operador de Carregadeira 2 motoristas de caminhões 1 Encarregado de Britagem 2 Operadores de Britagem 2 auxiliares de Britagem 1 Cozinheira 1 Faturista 1 Porteiro 3 Vigias
12 - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO – PGR. O empreendimento deverá se cercar de todos os cuidados inerentes ás operações de maior perigo dentro do seu contexto operacional 57 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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com objetivo de atender a segurança dos trabalhadores, transeuntes, vizinhança, clientes e do meio ambiente. Para tanto, se faz necessário o cumprimento de uma rotina operacional, cumprido um elenco de normas e procedimentos da legislação brasileira, para evitar/minimizar a possibilidade de acidentes de trabalhadores na mina. Nas operações de lavra em questão, os riscos possíveis de acontecerem são:
Riscos físicos e químicos Acidentes do trabalho Riscos decorrentes da utilização de maquinas, equipamentos e veículos. Estabilidade do talude (a própria jazida) Risco que envolvem a operação de desmonte de rocha O PGR é contemplado com o Plano de Emergência, Plano de
Salvamento. Na mina, as áreas de maior risco são: carregamento e transporte da substância mineral, com o uso de máquinas e equipamentos, na instação de britagem e na operação de desmonte de rochas. Os riscos podem aqui ser detalhados como:
Armazenamento, Transporte e Manuseio de Explosivos e Acessórios
A emissão de CO na atmosfera local, pela maquinas e veículos.
Também a emissão de poeiras e partículas sólidas na atmosfera pode causar sérios ricos á saúde do trabalhador.
Manutenção e operação da instalação de britagem 58
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Operação de carregamento e transporte da brita
Para gerenciar o controle de riscos na mina foram adotados alguns procedimentos:
As estradas de acesso a jazida devem possuir duas vias, para que o trafego flua normalmente nos dois sentidos;
Pontos de riscos, como curvas, aclives e declives, serão proibidos estacionamentos e pessoas circulando;
Existirá orientação da velocidade máxima permitida nos trechos;
Nas entradas e saídas, serão colocadas placas de sinalização indicativa de trafego, de acordo com a legislação de transito em vigor.
Na praça da mina alem do mais, será destacado um funcionário para orientar os motoristas a trafegar com mais segurança neste recinto;
Para maior segurança, nas estradas serão construídas caneletas que drenam as águas das chuvas;
No verão as estradas e a praça da mina são molhadas por aspersão de água, utilizando-se um carro pipa, para que não haja emissão de poeiras;
Os veículos de transporte e material e pessoas serão equipados com sinal sonoro de ré acoplado ao sistema de câmbio de marchas;
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O veiculo responsável pelo transporte de explosivos e acessórios, será equipado com sirene para advertência dos horários de desmonte
Durante o horário de trabalho será obrigatório aos operários da mina o uso de equipamento individual de proteção - EPI (máscaras, óculos, luvas, proteção auricular e botas);
Em relação à emissão de CO 2, a lavra, por ser executada “a céu aberto”, estar localizada em local amplo e muito arejado, a emissão de CO 2 na atmosfera pelas máquinas e veículos não afetará o padrão atmosférico local e nem causará danos à saúde dos trabalhadores; Para garantir estabilidade dos taludes, serão construídas caneletas nos pontos críticos, canalizando as águas pluviométricas para drenagem natural, evitando desmoronamentos. Os trabalhadores da mina são informados sobre os riscos no local de trabalho, que possam afetar a sua segurança e saúde e orientados a interromper suas tarefas sempre que constatar que representa riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde, ou de terceiros, comunicando imediatamente o fato ao seu superior hierárquico que tomará as medidas cabíveis. Este programa é gerenciado por um supervisor que a monitora e o avaliara freqüentemente. 12.1 - Plano de Emergência e Salvamento Para atender adequadamente os casos fortuitos de acidentes na área da mina faz-se necessário adotar normas e procedimentos de atendimento emergencial /salvamento, em que contempla: 60 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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a) Treinamento para identificar e qualificar o sinistro b) Treinamento para combater o sinistro, quando possível. c)
Treinamento para evacuar o local do sinistro, sem pânico.
d) Definir tarefas e responsabilidade especifica por empregado e) Noções básicas de “primeiros socorros” f)
Ocorrendo situações de emergência, algum dos empregados presentes, mas não envolvidos prestará socorro á (s) vítimas (s) e comunicara imediatamente o ocorrido ao gerente da mina (ou á outro responsável) para que sejam tomadas as medidas necessárias.
g) Em caso de funcionário acidentado, um dos presentes prestará imediatamente os primeiros socorros a vitima, enquanto outro comunicara de imediato o ocorrido ao supervisor para providenciar o transporte imediato do acidentado para o hospital ou pronto socorro mais próximo. Caso não se encontre o supervisor ou outra pessoa responsável pela empresa pela empresa, os próprios companheiros podem tomar as providencias necessária. h) Qualquer que seja o tipo de acidente, o dono do empreendimento deverá ser imediatamente avisado. Em caso de incêndio a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também deverão ser imediatamente avisados. i)
Os números dos telefones de emergência como: Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Policia etc., deverão esta disponível em lugares bem visíveis. 61
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13 - PLANO DE FECHAMENTO DA MINA Após a exaustão da jazida mineral proceder-se-á o FECHAMENTO DA MINA. Para tanto, o primeiro passo será comunicar oficialmente ao Departamento Nacional de Produção Mineral, em requerimento justificativo acompanhado de:
a)
Relatório dos trabalhos efetuados
b)
Plano de desmobilização das instalações e equipamentos; a infraestrutura do empreendimento indicando o destino a ser dado aos mesmos.
c)
Planta da mina na qual conste as áreas lavradas e recuperadas, áreas impactadas e recuperadas e por recuperar, área de disposição do solo orgânico, estéril e rejeitos, vias de acesso, e outras obras civis.
d)
Drenagem das águas.
e)
Aptidão e intenção de uso futuro da área.
f)
Relatório das condições de saúde ocupacional durante a vida útil do empreendimento.
O fechamento da mina devera ser planejado antecipadamente para que as operações antecedentes sejam propagadas, visando deixar a área em condições viáveis de recuperação do solo. Durante o fechamento da mina os seguintes procedimentos deverão ser adotados:
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As áreas mineradas ou desativadas que ofereçam perigo, devem ser cercadas e sinalizadas contra o acesso inadvertido (de animais, pessoas estranhas), evitando os riscos de acidentes.
Os taludes desativados, principalmente nas áreas de elevação topografia, deverão ficar com ângulos de inclinação suavizando, recobertos com solo e vegetação.
Os taludes com pontos críticos serão munidos de caneletas para drenar as águas pluviométricas para a drenagem natural, evitando a erosão da área minerada.
O solo fértil disposto nos setores desativados e já minerado deverá ser espalhado no sentido de mitigar as alterações topográficas.
Proibir deposição de entulho, lixo ou materiais com características físicas incompatíveis com a do solo minerado.
Monitorar e controlar processos erosivos e possíveis alagamento no período de chuva, em toda área da mina.
Durante todo período de fechamento da mina, até a área ser liberada para outro uso, será mantido no local um sistema de vigilância com a pretensão de evitar a invasão da área e da depredação das matérias ainda não retirados.
As maquinas, equipamentos e veículos serão desmobilizados e guardados sobre vigilância em pátio da mina, onde aguardarão o destino final (venda; ou deslocamento para outra mina, se for o caso).
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As construções civis deverão ser vendidas juntamente com a área (total ou parcialmente) da mina. Se o titular não decidir utilizá-las para outra finalidade.
As estradas de acesso a mina serão todas fechadas e bloqueadas.
A área total da mina só será desmobilizada de segurança quando o equipamento maquina, veículos e matérias forem retirados, e a área estiver adequadamente recuperada e apta a ter outra finalidade.
14 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL QUE PODEM SER USADOS Botas Luvas Máscaras Protetores auriculares Óculos de proteção 15 - USO FUTURO DA ÁREA DE LAVRA A área após a exaustão da jazida pretende-se aproveitá-la tanto para fins recreativos, como para fins de criação de peixes (Piscicultura). 16 – CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES ATIVIDADES
2009
2010
ANO 2011 2012
2013
2014
Planejamento e Controle da Lavra Preparação e Desenvolvimento
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Decapeamento da Jazida Lavra a Céu Aberto Recuperação das Áreas Revegetação
ATIVIDADES
ANO 2015
2016
2017
2018
Planejamento da Lavra Preparação e Desenvolvimento Decapeamento da Jazida Lavra a Céu Aberto Recuperação das Áreas Revegetação
O Planejamento e Controle da Lavra é uma fase que envolve toda a vida útil da lavra, pois as divergências do planejado para o realizado, deve ser monitorado diariamente. No ano de 2009-2012, faremos a preparação e desenvolvimento da mina, com a procura de novas frentes e jazidas. O decapeamento da jazida ocorrerá de forma proporcional à evolução da lavra. A lavra a céu aberto será realizada em varias frentes de acordo com a avaliação geológica da jazida e o planejamento de lavra. A extração será feita durante toda a vida útil da mina bem como a recuperação da área e revegetação. Essas últimas ocorrerão de forma simultânea. Após lavrada, a área passa por planejamento, recuperação e revegetação.
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ANEXO I Fotos da Mineradora Itamirim
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Foto 1 – Escavadeira FX 215
Foto 2 – Área de Lavra
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Foto 3 - Equipamentos Mineradora Itamirim
Foto 4 - Paiol de Explosivos 68 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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–
Foto 5 Operação de Carga e Transporte
Foto 6 - Instalação de Britagem 69 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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Foto 7 - Operação de Britagem
Foto 8 – Usina de Britagem 70 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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ANEXO II Plantas de Situação da Mineradora Itamirim 71 http://slidepdf.com/reader/full/plano-de-aproveitamento-economico
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Planta de Detalhe da Cava Planta de Detalhe da Área Administrativa e Usina de Britagem Diagrama Esquemático da Usina de Britagem
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