Entidade Acreditada
Planificação da Formação
Conteúdos: Conteúdos:
Princípios
•
regras
a
orientadores
e
seguir
na
elaboração de planos de unidades de formação e na planificação de sessões de ensino-aprendizagem;
RH Center- Formação e Consultoria em Recursos Humanos Lda. R. Engº Adelino Amaro da Costa, 15, 2º- Sala 2.2 4400- 351 V. N. Gaia Telf. 22 370 15 46 Telefax. 22 371 11 30 Email:
[email protected]
Planificação da Formação
Objectivos: No final deste módulo, deverá será capaz de :
•
Identificar os princípios orientadores para a concepção concepção e elaboração elaboração de planos de unidades de formação;
•
Planificar sessões de ensino-aprendizagem.
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Planificação da Formação
Objectivos: No final deste módulo, deverá será capaz de :
•
Identificar os princípios orientadores para a concepção concepção e elaboração elaboração de planos de unidades de formação;
•
Planificar sessões de ensino-aprendizagem.
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Planificação da Formação
Índice 4 Planificação a Formação: princípios orientadores Como preparar um plano de formação
4
Política de formação
4
Análise da situação inicial inicial
5
Análise das funções e actividades actividades profissionais
5
Análise das necessidades necessidades de formação
6
Especificação dos objectivos
8
Selecção e elaboração dos suportes didácticos
9
Avaliação do plano de formação formação
10
Organização dos recursos
11
Planificação das sessões de ensino-aprendizagem
13
Plano de sessão
13
Fases de preparação do plano de sessão
13
Aspectos a observar observar na preparação da sessão sessão
15
Tema
15
Objectivos
15
Pré-requisitos
16
Avaliação
17
Estratégia
17
Materiais e equipamentos
18
Actividades pedagógico-didácticas pedagógico-didácticas
18
Tempo previsto
18
Principais etapas de desenvolvimento de uma sessão
19
Análise dos resultados
21
Introdução
21
Instrumentos de Avaliação
22
Pontos-chave na Avaliação
22
Verifique os seus Conhecimentos I
23
Estrutura de planos de sessão
24
Desenvolvimento de uma sessão
30
Exemplos de planos de sessão
32
Verifique os seus conhecimentos II
36
Proposta de Correcção
38
Bibliografia
40 3
Planificação da Formação
PLANIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO Princípios orientadores para a concepção e elaboração de planos de unidades de formação Um plano de formação é um documento, cuja elaboração é feita normalmente pelo responsável da formação da empresa/instituição e contempla os seguintes aspectos:
•
Os resultados esperados da formação;
•
O que se fará para os obter;
Como avaliar esses esses resultados.
•
COMO PREPARAR UM PLANO DE FORMAÇÃO? A elaboração de um plano de formação comporta oito etapas fundamentais. Seguidamente iremos abordá-las, referindo os seus aspectos mais significativos.
POLÍTICA DE FORMAÇÃO Nesta etapa são definidas, embora em termos gerias, as orientações que determinam a política de formação a seguir. Estas orientações são fornecidas pelo responsável da política geral da empresa ou da instituição (dependendo do âmbito) e focam essencialmente os seguintes aspectos: •
•
As razões que justificam a formação - Porquê formar ? Que tipo de pessoa pessoa se quer conseguir conseguir através da formação - Quem
formar ? •
Que mudança se espera no meio - Para quê formar ?
São também definidos •
Os meios globais a atribuir à formação
Prioridades
•
•
Valores a preservar
•
Estratégias a seguir 4
Planificação da Formação
ANÁLISE DA SITUAÇÃO INICIAL
Esta etapa consiste na análise das condições iniciais. Antes de se iniciar a formação é necessário conhecer as características da população a formar , onde vai ser recrutada e quais as condições de admissão. Esta análise comporta também a determinação dos recursos disponíveis (materiais financeiros e humanos).
É necessário saber à partida qual o tempo, pessoal, local e materiais
disponíveis para realizar a formação. Podemos resumir esta etapa nos seus quatro aspectos mais significativos:
-
Condições de admissão ;
-
População visada (a quem se dirige a formação) ;
-
Recursos disponíveis ;
-
Condicionalismos.
Exemplo: - A formação dirige-se prioritariamente a indivíduos fortemente motivados e desejosos de aumentar os seus conhecimentos profissionais.
Análise das funções e actividades profissionais Em função dos resultados que se esperam obter com a formação que dependem, como sabemos, dos objectivos e das necessidades da empresa/instituição, teremos de analisar o(s) posto(s) de trabalho ou a profissão que nos vai servir de modelo, isto é, aquele cujo desempenho satisfaz o perfil final que pretendemos obter.
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Planificação da Formação
Para que possamos realizar esta análise é fundamental obter respostas para as seguintes questões: •
Quais as principais funções que o titular do posto de trabalho ou profissão assume e/ou vai assumir?
•
Quais as situações que encontra no exercício das suas funções?
•
Quais as principais tarefas e operações que realiza?
•
Quais os conhecimentos teóricos necessários?
Para que se possam obter respostas a estas questões, podemos utilizar, entre outras, as seguintes técnicas:
•
Observação (observando o titular do posto de trabalho)
•
Entrevista (entrevistando o titular, superiores e subordinados)
•
Bibliografia (consultando literatura existente sobre a profissão)
EXEMPLOS: A enfermeira exerce as seguintes actividades: . Prepara o tratamento . Aplica o tratamento . Aplica os materiais . Lê a prescrição ...
ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO Uma vez definida a política de formação, que aponta para as necessidades de formação em termos globais e feita a análise da situação inicial, que nos fornece as características da população a formar, é necessário identificar e especificar as necessidades da empresa/instituição ao nível do seu pessoal.
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Planificação da Formação
Este levantamento de necessidades visa essencialmente diagnosticar o tipo de situações que podem ser ultrapassadas com a formação e situar os indivíduos, naquilo que poderemos chamar ponto de partida. •
PONTO DE PARTIDA corresponde à situação inicial (tendo em conta os pré-requisitos);
•
PONTO DE CHEGADA corresponde ao perfil final.
A análise das necessidades comporta fundamentalmente dois aspectos:
1 - ANÁLISE QUALITATIVA •
Que tem por finalidade a determinação das necessidades de formação (saber, saber-fazer, saber-estar).
2- ANÁLISE QUANTITATIVA •
Que visa essencialmente a determinação do número de pessoas a formar.
EXEMPLOS: - Na formação prevista, devem privilegiar-se os aspectos comportamentais, a fim de resolver problemas interpessoais. - Incluir na formação materiais que abordem técnicas de gestão. por forma a proporcionar aos participantes a oportunidade de melhorar as suas capacidades de planificação. - Ao nível das necessidades de formação detectou-se que os operadores de máquinas - ferramentas. da secção A. têm dificuldades na execução das seguintes tarefas: . Leitura de desenho técnico . Selecção das ferramentas em função dos materiais... - O número de operador a formar é de 15
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Planificação da Formação
ESPECIFICAÇAO DOS OBJECTIVOS
Os objectivos derivam das necessidades de formação e do perfil final que se pretende atingir, isto é, do comportamento que se espera que os formandos alcancem.
É, portanto, absolutamente necessário exprimir esses objectivos em termos
operacionais, isto é, de que os comportamentos esperados sejam observáveis, para que se possa avaliar em que medida eles são ou não atingidos. Para além dos aspectos focados, a expressão dos objectivos sob forma operacional apresenta vantagens pedagógicas evidentes: com a especificação dos objectivos operacionais visa-se a obtenção de uma lista de todos os
saberes, saberes-fazer e saberes-estar que devem constituir o objecto da formação. A lista deve ser bastante precisa e detalhada, para que cada assunto possa ser objecto de uma só sequência de aprendizagem.
EXEMPLOS: - O participante deverá ser capaz de distinguir os efeitos provocados por causas sistemáticas e os efeitos atribuídos ao acaso; - Os técnicos formados deverão ser capazes de identificar três causas possíveis de insucesso num dado sistema; - No final da acção os operadores da secção A. deverão ser capazes de: . Definir projecção ortogonal; . Identificar as vária vistas de uma peça
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Planificação da Formação
SELECÇAO E ELABORAÇAO DOS SUPORTES DIDÁCTICOS
Após a definição dos objectivos da formação é necessário prever: •
Como se irá desenvolver a formação
Que situações de ensino / aprendizagem terão de ser criadas
•
para atingir os objectivos, •
Quais os meios que devemos utilizar
Para isso deve ter-se em conta os seguintes aspectos: •
Escolha de métodos pedagógicos adequados aos objectivos, à população e aos meios;
•
Concepção de programas que se adaptem à população. aos objectivos e aos condicionalismos;
•
Determinação dos materiais (consumo e outro) necessários à realização da acção.
EXEMPLOS: -
Os futuros vendedores serão colocados em situação real a fim de adquirirem, com ajuda de vendedores experimentados, as atitudes e os conhecimentos necessários;
-
A fim de atingir os objectivos da formação. os formandos recebem primeiramente uma formação teórica na sala e posteriormente uma formação prática, no posto de trabalho.
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Planificação da Formação
AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO Para analisar a eficácia do plano de formação é preciso verificar se os resultados esperados foram ou não atingidos. Para esse efeito é necessário o seguinte: •
Especificar de forma precisa os níveis de desempenho a atingir;
Conceber instrumentos de avaliação;
•
•
Definir os meios e as técnicas para os avaliar ;
•
Prever a forma de explorar os resultados obtidos;
•
Prever o que fazer com os formandos que não atingem de forma satisfatória o domínio dos objectivos.
Tendo em conta que a principal finalidade da avaliação é apreciar em que graus os objectivos foram atingidos, não devemos realizar juízos de valor sobre as pessoas formada, mas saber se foi alcançado o que se pretendia e as medidas a tomar em função desse resultado.
ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS Nas etapas anteriores estudamos como preparar o plano desde o levantamento das necessidades de formação empresa até à concepção dos meios pedagógicos, que há de servir de suporte ao desenvolvimento da acção. Agora iremos debruçar-nos sobre a forma de o concretizar, isto é, determinar como se vão mobilizar e organizar os recursos de que se dispõe ou que se seleccionarão para seguir o caminho planeado. Os recursos são essencialmente pessoas, locais, materiais e documentos, equipamentos, tempo, fundos disponíveis... 10
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Em resumo, organizar os recursos é prever: PESSOAL: Qualificação, número, formação FUNDOS: Aquisição, repartição, gestão LOCAIS: Equipamentos, área e disponibilidade MATERIAIS: Aquisição e disponibilidade ACOLHIMENTO: Prever como acolher as pessoas a formar
Exemplo: - Com vista à realização da acção, recrutar-se-ão 2 formadores, cujo perfil corresponde às exigências da matéria a leccionar. - Os horários de funcionamento e a afectação dos formandos, deverão ser enviados ao responsável pelo Departamento, 10 dias antes do Início da acção. - A acção vai decorrer durante 6 semanas, tendo início no próximo dia - do mês - terminando no dia - do mês seguinte. A sala onde vai decorrer a formação teórica é a 2B. É necessário preparar a sala de formação e disponibilizar o material e equipamento que consta na nota interna com 2 dias de antecedência. Os participantes serão avisados através de nota interna da data de realização da acção e das condições de frequência.
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Planificação de Sessões de Ensino / Aprendizagem Uma sessão de formação deverá ser concebida e desenvolvida recorrendo a metodologias e técnicas diversificadas, utilizando meios didácticos variados e proporcionar o envolvimento activo e criativo dos formandos e facilitar o processo de ensino/aprendizagem.
PLANO DE SESSÃO
Define: •
OS RESULTADOS QUE SE ESPERA ATINGIR COM A FORMAÇÃO
•
A ESTRATÉGIA E MEIOS A UTILIZAR PARA OS OBTER
•
A FORMA DE VERIFICAR/CONTROLAR OS RESULTADOS OBTIDOS
Por esse facto, um plano de sessão deve reflectir preocupações ao nível da:
Preparação Desenvolvimento Análise de resultados
Fases da preparação do plano de Sessão Preparação A sessão deve ser cuidadosamente preparada, o que não exclui o improviso se ele se impuser. A preparação é, por conseguinte, a concretização de uma reflexão indispensável à organização da sessão. É uma etapa importante da acção pedagógica, que tem por finalidade tomar decisões e proceder às escolhas dos métodos e meios mais adequados para atingir os objectivos previstos, assim como seleccionar os materiais necessários à sua concretização. 12
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Um plano bem elaborado é também um auxiliar de memória útil, e permite:
Antes da sessão . Preparar o material necessário ao seu desenvolvimento. . Seleccionar os equipamentos e os métodos e definir estratégias.
Durante a sessão . Lembrar os pontos-chave da acção didáctica, evitando desvios em relação aos objectivos previstos. A preparação escrita tem a vantagem de poder ser explorada posteriormente noutra lição, desde que os objectivos sejam os mesmos.
Permite ainda: •
Anotar as dificuldades sentidas pelos formandos e/ou formador.
•
Anotar, após a sessão, as alterações julgadas úteis e necessárias
Aspectos a observar na preparação de uma sessão Já foram referidas as vantagens da preparação com vista ao desenvolvimento de uma sessão de ensino/aprendizagem. Iremos agora focar os principais itens que devem estar contidos, na nossa perspectiva, na elaboração de um plano.
Tema Consideramos importante que o plano seja identificado pelo tema ou título da matéria a desenvolver. Este procedimento permite o agrupamento de várias sessões do mesmo tema podem eventualmente vir a constituir "unidades de formação", por matéria específica desde que ordenadas pedagogicamente. 13
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Objectivos (gerais e específicos) da sessão Os objectivos de uma sessão devem •
Ser definidos de forma precisa (em termos de comportamentos observáveis) que seja possível verificar/avaliar/controlar o grau de domínio atingido, ambiguidade. Caso os mesmos não tenham sido plenamente alcançados devem ser analisados os motivos/causas e identificadas as recuperações a fazer.
•
Ser redigidos de forma clara tendo em vista não só as capacidades que se espera venham a ser adquiridas pelos formandos ao nível de saber e saber-fazer, mas também ao nível das atitudes/comportamentos.
Exemplo Objectivo geral No final da sessão os formandos deverão ser capazes de desenhar as projecções
ortogonais de um cilindro, cujas dimensões são fornecidas,
utilizando os instrumentos de desenho e folhas de papel quadriculado A4.
Objectivos específicos Os formandos deverão ser capazes de: . Traçar a linha de eixo . Desenhar o alçado principal . Desenhar a planta . Citar o número de vistas necessário para identificar o cilindro . Aplicar o símbolo representativo do diâmetro
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Pré-requisitos (Conhecimentos anteriores)
É fundamental analisar os conhecimentos anteriores dos formandos, isto é, verificar as competências adquiridas. Este procedimento é indispensável para alcançar cor o domínio dos objectivos previstos. Como os pré-requisitos são geralmente muito numerosos, alguns são gerais (ler um texto em francês...) outros são específicos (escrever, a partir da designação, as fórmulas químicas dos ácidos, sais, óxidos...), e na prática não é possível verificá-los todos, devem ser indicados (caso seja necessário) apenas aqueles que são específicos e/ou imprescindíveis para a compreensão/apreensão da matéria prevista para a sessão em causa.
Avaliação É necessário prever como e quando controlar o domínio dos objectivos e, quando se justifique, os pré-requisitos. O controlo oral e/ou visual no final da sessão pode não ser suficiente. Justificase, em alguns casos, exercer o controlo através de testes escritos e/ou de
exercícios práticos. Estes instrumentos de avaliação devem ser seleccionados ou concebidos
aquando da preparação da sessão e testados antes da sua aplicação prática.
Estratégia Uma vez estabelecidos os objectivos, definidos os pré-requisitos e escolhido o processo de avaliação, há que conceber a estratégia, ou seja, seleccionar os
métodos e os meios a utilizar para favorecer a aprendizagem, definir os pontos-chave, os tipos de intervenção, os motivos de interesse – aspectos fundamentais para o envolvimento dos formandos. 15
Planificação da Formação
A motivação dos formados depende de diversos factores. É fundamental prever, no plano de sessão, a criação de situações em que: •
Sejam clarificados os objectivos da sessão, realçando a sua futura aplicabilidade;
•
Sejam utilizados conhecimentos estruturantes anteriores, isto é, a matéria da sessão deve ser relacionada com outras já conhecidas;
•
Os formandos realizem actividades de auto-aprendizagem e trabalhos de grupo, por exemplo, a procura e descoberta de soluções para problemas;
Sejam
•
feitos
pontos
de
situação
relativos
ao
processo
de
ensino/aprendizagem.
Materiais e equipamentos No plano de sessão deverão estar anotados todos os materiais, equipamentos e documentos que o formador e os formandos deverão utilizar ao longo da sessão. A operacionalidade dos materiais e equipamentos deverá ser verificada
previamente de acordo com as especificações próprias. Muito do insucesso que se verifica em algumas sessões tem origem na não observância destes aspectos. O plano pode referir em que fase/momento da sessão deverão ser
utilizados.
Exemplo Apresentar acetato 5A antes da apresentação do equipamento X,...
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Actividades pedagógico-didácticas A preparação da sessão deve conter uma descrição breve das actividades de ordem pedagógico-didáctica que deverão conduzir o formando à aquisição dos saberes. A planificação das actividades poderá ser elaborada sob a forma de lista sequencial, contendo os pontos-chave (momentos importantes) a observar no decorrer da sessão.
Tempo previsto O plano deve conter a duração prevista para a realização da sessão. Este aspecto permite verificar se foi ou não possível atingir os objectivos nesse espaço de tempo. Em função dos resultados poderão ser feitas correcções de forma a adequar os objectivos e a estratégia ao tempo disponível. O plano pode especificar o período previsível para cada fase da sessão.
Exemplo Introdução – 15 min Abordagem do tema – 25 min Actividades práticas – 30 min Avaliação final – 15 min
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PRINCIPAIS ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DE UMA SESSÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM
A. Introdução
A sessão deve iniciar-se com uma introdução, na qual o formador deve
comunicar aos formandos os principais objectivos da mesma (expressos em termos de comportamentos observáveis). Sempre que possível, devem relacionar-se os objectivos com a matéria dada anteriormente, com os saberes, a experiência ou vivência dos formandos. Este controlo pode efectuar-se por meio de um teste ou, como se faz habitualmente, através de uma "sondagem informal". Neste último caso, trata-se de um
controlo (breve revisão) que fornece valores não muito significativos, mas justifica-se porque não é muito viável realizar, para cada sessão, um teste escrito ou oral de pré-requisitos. Um outro aspecto extremamente importante a ter em consideração na abordagem da matéria é a forma como se procede para Interessar/envolver
o formando. A forma como estimula o seu desejo de aprender é fundamental. A falta de aproveitamento resulta, na maioria dos casos, do facto de o formando não estar motivado para aprender porque não lhe foi dada qualquer explicação (lógica) sobre a importância do(s) assunto(s) e a sua aplicabilidade e/ou ligações com a vida profissional/prática. A motivação é de tal forma importante, que o formador tem, por vezes, que sobrevalorizar a matéria a abordar, socorrendo-se do papel de «actor» que em muitas ocasiões tem de assumir. O processo de motivação nem sempre é fácil, mas se o formador conseguir
criar a necessidade de aprender no formando, a satisfação dessa necessidade conduz a uma mais fácil aprendizagem.
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Planificação da Formação
Uma aprendizagem será tanto melhor quanto mais variada e intensa for a sua motivação.
Resumindo, a introdução comporta os seguintes aspectos: COMUNICAÇÃO DOS OBJECTIVOS DA SESSÃO AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS ANTERIORES RELACIONADOS COM OS OBJECTIVOS DA SESSÃO PROCESSO DE MOTIVAÇÃO
B. Desenvolvimento Após a introdução do tema, respeitando os aspectos atrás citados, entra-se no desenvolvimento da sessão. Esta fase consiste na abordagem da matéria que serve de base às actividades de Ensino/aprendizagem a desenvolver na sessão. A forma de desenvolvimento, assim como os métodos e/ou técnicas pedagógicas a utilizar, depende, como sabemos, do conteúdo, da população, das condições e dos equipamentos disponíveis. O formador (de acordo com a situação real) seleccionou, na fase de preparação, os métodos e os meios que melhor se adaptam à situação. No entanto, é importante prever estratégias alternativas para uma alteração
da sequência, provocada pelos próprios formandos, e a necessidade de atender às diferenças individuais (na medida do possível) entre os formandos, acompanhando e forma individualizada a sua aprendizagem. Não existem receitas para a fase de desenvolvimento de uma sessão. No entanto, consideramos importante que o formador respeite os princípios subjacentes ao processo de aprendizagem, evite a utilização excessiva dos
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Planificação da Formação
métodos afirmativos, proporcione actividades diversificadas, facilite o envolvimento dos formandos e forneça feedback constante.
ANÁLISE DOS RESULTADOS (AVALIAÇÃO) “ A avaliação exerce um poderoso efeito sobre a aprendizagem. Uma pesquisa feita no Estado de Nova Iorque demonstrou que os instrumentos de avaliação usados tinham mais efeito sobre o que era ensinado que os próprios programas de estudo" Ralph W. Tixler, Princípios básicos del currículo y del aprendizage
Introdução Ao planear a sessão, o formador define os objectivos que os formandos deverão alcançar, assim como as situações (estratégias) que permitem que a aprendizagem se concretize. As provas de avaliação têm por finalidade medir esses comportamentos, evidenciar se os objectivos fixados foram alcançados, e em que grau. As provas de avaliação destinam-se, como é evidente, a
testar as competências adquiridas em função dos objectivos fixados.
O formador deve ter, portanto, uma visão clara e precisa dos objectivos a
atingir , não só para que oriente a aprendizagem com segurança, como também para elaborar os instrumentos de avaliação que realmente meçam
o que foi estabelecido como meta a alcançar durante o processo de aprendizagem dos formandos. A verificação dos resultados não deve ocorrer somente no final da sessão, mas também durante todo o processo de ensino/aprendizagem, isto é, a avaliação deve ser (sempre que possível) contínua.
A avaliação deve ser um sistema permanente de observação e comparação com o padrão previamente estabelecido. As provas e testes de avaliação são fundamentalmente um procedimento didáctico, de acompanhamento da aprendizagem, de diagnóstico e controlo. 20
Planificação da Formação
Servem para determinar, por um lado, em que grau foram atingidos os objectivos fixados e, por outro lado, a eficiência do ensino e das actividades planeadas e promovidas pelo formador. Por outras palavras, os procedimentos de avaliação (provas e testes) são
instrumentos de verificação não só da aprendizagem dos formandos mas também da eficiência do formador e dos meios postos à sua disposição.
Instrumentos de avaliação Para uma avaliação correcta é necessário que os instrumentos previstos na fase de preparação permitam, de forma clara e objectiva, medir os comportamentos esperados. Os vários tipos de provas deverão ser testados previamente. A escolha do tipo de prova depende, como é óbvio, dos objectivos que se pretendem atingir.
Pontos-chave na avaliação
Os instrumentos de avaliação devem ser elaborados de acordo com os objectivos que se pretendem atingir;
A primeira preocupação do formador deve ser clarificar o que avaliar e não como avaliar;
Um instrumento de avaliação necessita de ser bem aplicado, para ser eficiente.
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Planificação da Formação
Verifique os seus conhecimentos I
Assinale com um (X) na coluna correspondente as afirmações que se seguem referentes à fase de preparação de um plano de sessão, conforme as considere verdadeiras ou falsas:
Afirmações
V
F
1 Durante a sessão devemos preparar todo o material necessário ao seu desenvolvimento. 2 A preparação escrita permite anotar, após a sessão, as modificações julgadas úteis e necessárias. 3 A indicação do tema da matéria a desenvolver permite agrupar várias sessões por forma a constituir “unidades de formação”. 4 Os objectivos devem ser definidos em termos de comportamentos observáveis para que a concretização do plano resulte. 5 Todos os pré-requisitos dos formandos devem ser testados em profundidade antes de se iniciar a sessão. 6 O controlo oral e/ou visual no final da sessão é o suficiente para controlar os resultados da aprendizagem. 7 Na definição da estratégia deve prever-se qual o processo de motivação que vamos utilizar no decorrer da sessão. 8 No plano de sessão devem estar anotados todos os materiais e equipamentos necessários ao seu desenvolvimento.
Veja a proposta de correcção na página 38
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Planificação da Formação
Estrutura de Planos de Sessão
A estrutura de alguns planos de sessão aqui apresentada não deverá ser encarada como modelo único. A sua apresentação mais não pretende do que servir de base, para que cada formador possa, com maior ou menor adaptação, construir o seu próprio plano de sessão.
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Planificação da Formação
(EXEMPLO I)
PLANO DE SESSÃO
FORMADOR: MÓDULO:
TEMA:
DURAÇÃO:
LOCAL:
PRÉ-REQUISITOS: DESTINATÁRIOS: OBJECTIVOS GERAIS:
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
ESPECÍFICOS:
AUXILIARES PEDAGÓGICOS
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
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Planificação da Formação
GUIÃO
FASES
ESTRATÉGIAS
TEMPO
Introdução Desenvolvimento Avaliação
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Planificação da Formação
( Exemplo lI}
PLANO DE SESSÃO
TEMA: SESSÃO ____________ I_______________ TEMPO PREVISTO:
DATA :
MATERIAL E EQUIPAMENTO NECESSÁRIO A UTILIZAR
A DISTRIBUIR
OBJECTIVO(S) DA SESSÃO :
GERAIS
ESPECÍFICOS
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Planificação da Formação
Guião INTRODUÇÃO (Motivação)
DESENVOLVIMENTO (Sequência pedagógica do ensino) . O que vai fazer? . O que vai mandar fazer? . O que vai dizer? . Quando? . Como? . Com quê?
ANÁLISE DOS RESULTADOS . Como avaliar? . O que perguntar? . Quando?
CONCLUSÃO
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Planificação da Formação
( Exemplo lII)
PLANO DE SESSÃO NOME:
DATA:
TEMA: OBJECTIVO GERAL: No final da sessão os formandos deverão ser capazes de DESTINATÁRIOS: LOCAL:
OBJECTIVOS
Conteúdos Programáticos TEMPO
ESPECÍFICOS
DINAMIZAÇÃO
(TÓPICOS)
AVALIAÇÃO
MÉTODOS E TÉCNICAS
Meios e Material
No final da sessão os formandos
deverão 1.
1.
•
•
ser capazes de:
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Planificação da Formação
( Exemplo lII)
PLANO DE SESSÃO NOME:
DATA:
TEMA: OBJECTIVO GERAL: No final da sessão os formandos deverão ser capazes de DESTINATÁRIOS: LOCAL:
OBJECTIVOS
Conteúdos Programáticos TEMPO
ESPECÍFICOS
DINAMIZAÇÃO
(TÓPICOS)
AVALIAÇÃO
MÉTODOS E TÉCNICAS
Meios e Material
No final da sessão os formandos
deverão 1.
1.
•
•
ser capazes de:
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Planificação da Formação
DESENVOLVIMENTO DE UMA SESSÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM INTRODUÇÃO No sistema de formação profissional, o formador tem como principal função formar indivíduos para o exercício de uma determinada profissão ou posto de trabalho. Para que isto seja possível não basta que tenha conhecimentos profissionais e um bom domínio dos métodos e técnicas pedagógicas. É necessário experiência na transmissão de conhecimentos, e esta só se adquire, com a prática. Por esse facto, propomos-lhe que prepare e desenvolva uma sessão ensino/aprendizagem com base nos conhecimentos anteriores (pré-requisitos que adquiriu com a frequência deste módulo, tendo em conta o seguinte aspecto:
Planificação da Formação
DESENVOLVIMENTO DE UMA SESSÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM INTRODUÇÃO No sistema de formação profissional, o formador tem como principal função formar indivíduos para o exercício de uma determinada profissão ou posto de trabalho. Para que isto seja possível não basta que tenha conhecimentos profissionais e um bom domínio dos métodos e técnicas pedagógicas. É necessário experiência na transmissão de conhecimentos, e esta só se adquire, com a prática. Por esse facto, propomos-lhe que prepare e desenvolva uma sessão ensino/aprendizagem com base nos conhecimentos anteriores (pré-requisitos que adquiriu com a frequência deste módulo, tendo em conta o seguinte aspecto: A sessão será gravada em vídeo, para posterior visionamento e análise.
REGRAS A OBSERVAR NA PREPARAÇÃO, DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO Preparação •
A sessão a desenvolver deve ser curta (10 a 15 min.), mas conter necessários para a transmissão e compreensão do tema.
Exemplos dos temas •
A forma de utilizar ou redigir um documento (cheque, vale postal, etc.)
•
As partes constituintes de uma máquina (torno mecânico, limador, etc.)
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Planificação da Formação
Recomendações/sugestões •
Apresentar, por escrito, um plano de sessão no qual se indique o que pretende transmitir e como, tendo em conta que apenas dispõe de 10 a 15 minutos para desenvolvimento total da sessão.
•
Centrar a preparação mais na forma como vai transmitir a matéria do que no seu conteúdo, uma vez que a finalidade é, fundamentalmente, melhorar as capacidade pedagógicas.
•
Para a realização da sessão deve preparar e disponibilizar os meios materiais (material de consumo, ferramentas, utensílios, etc).
•
Pode utilizar auxiliares pedagógicos concebidos ou não para o efeito, adequados à situação.
Desenvolvimento •
A sessão desenvolve-se em sala ou oficina adequada, dependendo das exigências do tema e dos condicionalismos existentes.
•
No início, deve ser comunicado o perfil do formando, a quem se dirige a sessão
•
Pode acordar-se com os outros participantes, para que estes desempenhem o "papel» de formandos, com as características requeridas.
Análise •
Após o desenvolvimento da sessão procede-se ao seu visionamento e análise. Os critérios da análise a utilizar podem ser definidos pelo grupo e pelo animador da sessão.
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Planificação da Formação
EXEMPLOS DE PLANOS DE SESSÃO
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Planificação da Formação
PLANO DE SESSÃO NOME: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX TEMA: Recrutar e Seleccionar DATA: 17 de Julho de 2003 OBJECTIVO GERAL: No final da sessão os formandos deverão ser capazes de utilizar correctamente os conceitos básicos do recrutamento e selecção e respectiva aplicabilidade organizacional.
DESTINATÁRIOS: Activos com qualificação de nível superior desempregados e inscritos nos centros de emprego. OBJECTIVOS
Conteúdos Programáticos
ESPECÍFICOS
(TÓPICOS)
Conhecer o conceito de descrição e análise de funções, Interpretar a relevância de uma análise de funções, Distinguir os verbos operatórios necessários para uma descrição de funções Aplicar os verbos operatórios , Conhecer formas de levantamento de funções, Entender a Avaliação de Desempenho.
DINAMIZAÇÃO MÉTODOS E TÉCNICAS
No final da sessão os formandos deverão ser 1. Apresentação do tema; 2. Exposição do objectivo específico; capazes de: 3. Verificação dos pré-requisitos;
TEMPO
“O que vos parece ser uma descrição de funções? ”
4. Noção de Descrição e análise de funções; 5. Os verbos operatórios; 6. Levantamento de funções; 7. A Avaliação de Desempenho; 8. Síntese oral.
1. 5 min; 2. 3 min; 3. 5 min.;
LOCAL: Vila Nova de Gaia
Expositivo
Meios e Material Uso do quadro para brainstorming, esquemas
•
•
Interrogativo
•
Retroprojector
•
Activo
AVALIAÇÃO
•
Marcadores
Diagnóstica: Oral (para cada objectivo específico) Formativa:
•
4. 60 min.;
Acetatos
•
5. 15min;
Oral (No fim da Sessão)
Fichas de registo das tarefas de uma função •
6. 30 min;
Tabela de verbos operatórios
7. 40 min;
•
8. 15 min..
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Planificação da Formação
Plano de Sessão TEMA: Estruturas de malha de trama. PRÉ-REQUISITOS: CONHECIMENTOS ANTERIORES: O que é malha - sua definição. Elemento básico da malha - a laçada. Distinção entre malha e teia e malha de trama. Formação das laçadas de ponto direito e de ponto esquerdo. Princípios básicos da tecnologia da tricotagem. O tear de malha Elementos tricotadores: agulhas e platinas Guia-fios Leitos Excêntricos. Órgão formador de laçadas Alimentador
Planificação da Formação
Plano de Sessão TEMA: Estruturas de malha de trama. PRÉ-REQUISITOS: CONHECIMENTOS ANTERIORES: O que é malha - sua definição. Elemento básico da malha - a laçada. Distinção entre malha e teia e malha de trama. Formação das laçadas de ponto direito e de ponto esquerdo. Princípios básicos da tecnologia da tricotagem. O tear de malha Elementos tricotadores: agulhas e platinas Guia-fios Leitos Excêntricos. Órgão formador de laçadas Alimentador
DESTINATÁRIOS: Formandos de todos os cursos das Áreas de Manutenção e Produção (e) os cursos de formação de costureiras e chefes de linha)...
OBJECTIVOS: No final da sessão o formando deverá ser capaz: OBJECTIVO GERAL: Classificar, dentro de cada um dos três tipos de estruturas fundamentais de malha de trama, as amostras de malha fornecidas.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Distinguir a estrutura de malha simples. Distinguir a estrutura de malha dupla. Distinguir a estrutura de malha ponto esquerdo.
MATERIAIS PE EQUIPAMENTOS: Diversas amostras dos tipos fundamentais de malha de trama. Contra-malhas (ou lupas); Estiletes. Fotocópias com o resumo da matéria dada. 34
Planificação da Formação
AUXILIARES PEDAGÓGICOS: Acetatos com o resumo da matéria. Acetatos representativos dos tipos de malha de trama.
TEMPO DE DURAÇÃO: 20 Minutos. LOCAL: INSTRUMENTOS DE AVALlAÇAO: A própria clarificação efectuada pelos formandos.
DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO INTRODUÇÃO Revisão da matéria dada. Indicação dos objectivos. Motivação.
DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA Situação de ensino/aprendizagem: Método expositivo intercalado com método interrogativo. » Actividade do formador: Indicação de uma amostra típica de cada um dos tipos de malha. . »Actividade do formando: Identificar as diferenças entre cada uma das amostras típicas. Classificar as amostras fornecidas.
AVALIAÇÃO (SíNTESE FINAL) . - Método interrogativo . - Classificação das amostras O FORMADOR
O COORDENADOR DA ÁREA DE MANUTENÇÃO
____________________
__________________________
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Planificação da Formação
Verifique os seus Conhecimentos II
Exercício 1
Apresentamos-lhe agora um plano de sessão com algumas falhas. A nossa sugestão é que leia o plano atentamente e corrija ou melhore os aspectos que achar necessário. No final desta tarefa, pode consultar a página 39 e comparar a sua correcção com a proposta por nós.
Bom trabalho!
Veja a proposta de correcção na página 38
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Planificação da Formação
PLANO DE SESSÃO NOME: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
TEMA: Direito Laboral
DATA: 10 de Setembro de 2003
OBJECTIVO GERAL: No final da sessão os formandos deverão ser capazes de aplicar correctamente a legislação laboral, resolvendo e identificando problemas (casos práticos) recorrendo àquela.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Conteúdos Programáticos
MEIOS E MATERIAL
TEMPO
AVALIAÇÃO
No final da sessão o formando deverá ser capaz de identificar, por escrito, e com 1. As causas de cessação.
180m
recurso ao Código do Trabalho, as causas 2. Despedimento. 3. Rescisão com justa causa e sem
de cessação do contrato de trabalho.
justa causa. No final da sessão o formando deverá ser
4. Revogação da rescisão.
capaz de, em 20 minutos, analisar e
5. Trabalho de grupo;
identificar por escrito, qual a situação de
6. Correcção do Trabalho;
cessação numa minuta distribuída, bem
7. Síntese oral;
como completar os espaços em branco
8. Avaliação – teste;
para
9. Correcção do teste escrito de
que
essa
mesma
causa
de
cessação pudesse ter eficácia real e elaborar uma comunicação de revogação
FORMATIVA
Uso do quadro para
•
exemplificação de casos concretos. Fotocópias
Cada formando deverá ser capaz de identificar por escrito, e com recurso Código do Trabalho, as causas de cessação do contrato de trabalho. •
•
(Distribuição de Legislação e Minutas de formas de cessação, e tabelas exemplificativas – uma para cada formando)
avaliação;
10. Dúvidas e questões
da rescisão unilateral ou por mutuo acordo.
SUMATIVA Cada formando deverá ser capaz de identificar, perfeitamente, em 20 minutos, por escrito, qual a situação de cessação, descrita numa minuta distribuída, bem como completar os espaços em branco para que essa mesma causa de cessação pudesse ter eficácia real, bem como elaborar uma carta de revogação da rescisão unilateral ou cessação por mutua acordo, com indicação dos preceitos legais respectivos. •
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Planificação da Formação
Proposta de correcção Verifique os seus conhecimentos I - pág. 24 Exercício 1 Assinale comum (X) na coluna correspondente as afirmações que se seguem referentes à fase de preparação de um plano de sessão, conforme as considere verdadeiras ou falsas: Afirmações
V
F X
1 Durante a sessão devemos preparar todo o material necessário ao seu desenvolvimento. 2 A preparação escrita permite anotar, após a sessão, as modificações
X
julgadas úteis e necessárias. 3 A indicação do tema da matéria a desenvolver permite agrupar várias sessões por forma a constituir “unidades de formação”.
X
4 Os objectivos devem ser definidos em termos de comportamentos X
observáveis para que a concretização do plano resulte.
X
5 Todos os pré-requisitos dos formandos devem ser testados em profundidade antes de se iniciar a sessão. 6 O controlo oral e/ou visual no final da sessão é o suficiente para controlar os resultados da aprendizagem.
X
Planificação da Formação
Proposta de correcção Verifique os seus conhecimentos I - pág. 24 Exercício 1 Assinale comum (X) na coluna correspondente as afirmações que se seguem referentes à fase de preparação de um plano de sessão, conforme as considere verdadeiras ou falsas: Afirmações
V
F X
1 Durante a sessão devemos preparar todo o material necessário ao seu desenvolvimento. 2 A preparação escrita permite anotar, após a sessão, as modificações
X
julgadas úteis e necessárias. 3 A indicação do tema da matéria a desenvolver permite agrupar várias sessões por forma a constituir “unidades de formação”.
X
4 Os objectivos devem ser definidos em termos de comportamentos X
observáveis para que a concretização do plano resulte.
X
5 Todos os pré-requisitos dos formandos devem ser testados em profundidade antes de se iniciar a sessão. 6 O controlo oral e/ou visual no final da sessão é o suficiente para X
controlar os resultados da aprendizagem. 7 Na definição da estratégia deve prever-se qual o processo de motivação
X
que vamos utilizar no decorrer da sessão. 8 No plano de sessão devem estar anotados todos os materiais e equipamentos necessários ao seu desenvolvimento.
X
Verifique os seus conhecimentos II - pág. 38 Exercício 1 Apresentamos-lhe agora um plano de sessão com algumas falhas. A nossa sugestão é que leia o plano atentamente e corrija ou melhore os aspectos que achar necessário. No final desta tarefa, pode consultar a página 41 e comparar a sua correcção com a proposta por nós. (Ver próxima página)
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Planificação da Formação
Bibliografia
BOTERF, Guy, L`Ingéniere et L´Évaluation de la Formation, Les Éditions D`Organisation, 1980.
BOTERF, Guy, Le Schéma Directeur des Emplois et des Ressources
Humaines, Les Éditions D´Organisation, Paris, 1988.
CAMARA, Pedro; GUERRA, Paulo, RODRIGUES, Joaquim, Humanator
- Recursos Humanos e Sucesso Empresarial , Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos, Ed. Compacta, 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1992.
Planificação da Formação
Bibliografia
BOTERF, Guy, L`Ingéniere et L´Évaluation de la Formation, Les Éditions D`Organisation, 1980.
BOTERF, Guy, Le Schéma Directeur des Emplois et des Ressources
Humaines, Les Éditions D´Organisation, Paris, 1988.
CAMARA, Pedro; GUERRA, Paulo, RODRIGUES, Joaquim, Humanator
- Recursos Humanos e Sucesso Empresarial , Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos, Ed. Compacta, 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1992.
DIAS, José Manuel, Elaboração de Programas de Formação , Colecção Formar Pedagogicamente, IEFP, Lisboa, 1992
D`HAINAUT, L.; VASALILLET, C., Concepção de um Plano de
Formação, Turim O.I.T., 1984.
FERRÂO, Luís, Manual Prático de Formação de Formadores , Edições Técnicas, Lidel, Lisboa, 2000
MEIGNANT, Alain, A Gestão da Formação, Colecção Gestão e Inovação, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1999.
OLIVEIRA, Fernando Roberto, Plano de Formação: etapas e
metodologias, Colecção Formar Pedagogicamente, IEFP, Lisboa, 1992
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