AS INFOR INFORMA MAÇÕ ÇÕES ES QUE QUE VÊM VÊM A SEGU SEGUIR IR FORA FORAM M POR POR MIM MIM COMPILADAS, DURANTE O PERÍODO DE ESTUDOS E TRABALHOS NOS GRAUS GRAUS DE APREN APRENDIZ DIZ (1994/ (1994/95) 95),, DE COMP COMPANH ANHEIR EIRO O (1996/ (1996/97) 97) E DE MESTRE MESTRE MAÇOM MAÇOM (1998 (1998 ATÉ HOJE) HOJE).. FORAM RETIRADAS DE DIVERSOS LIVROS E CATÁLOGOS MAÇÔNICOS DE MUITOS AUTORES, DOS MANUAIS DO G OMG DAS INFORMAÇÕES ESCRITAS E VERBAIS RECEBIDAS EM MINHA LOJA, A AUGRESPGRBENGRBENF E EXCCENTLOJ SIMB "ESTRE "ESTRELA LA CALD CALDENS ENSE", E", ORIE ORIENTE NTE DE POÇO POÇOSS DE CALD CALDAS AS – MG, MG, E DA COLABORAÇÃO DE MUITOS IRMÃOS, INTERESSADOS NO APRENDIZADO DOS IRMÃOS, SENDO IMPOSSÍVEL FAZER UMA BIBLIOGRA BIBLIOGRAFIA FIA COMPLETA COMPLETA DEVIDO DEVIDO ÀS ATUALIZA ATUALIZAÇÕES ÇÕES CONSTANTES CONSTANTES.. DESDE JÁ AGRADEÇO A TODOS OS ESCRITORES MAÇONS E OS IRMÃOS QUE COLABORARAM COMIGO. O ÚNICO INTÚITO DESTE DESTE TRABALHO É AJUDAR AOS NOVOS IRMÃOS A FAMILIARIZAR-SE MAIS RAPIDAMENTE RAPIDAMENTE COM NOSSA ORDEM, E COM ISSO RETRIBUIR ÀQUELES ÀQUELES IRMÃOS QUE QUE ME PROPORCIONARAM TAIS CONHECIMENTOS. TODA MANIFESTAÇÃO DOS IRMÃOS COM A FINALIDADE DE MELHORAR MELHORAR OU CORRIGIR CORRIGIR ESTE TRABALHO TRABALHO SERÁ SERÁ RECEBIDA RECEBIDA COM MUITO CARINHO. OS IRMÃOS QUE NÃO PERTENCEM AO G.´.O.´.M.´.G.´., DEVERÃO FAZER AS ADAPTAÇÕES ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS NECESSÁRIAS AOS RITUAIS RITUAIS E REGULAMENTOS DE SUAS POTÊNCIAS. LUÍS AN ANTONIO GA GAIGA MAIO/2012
M I
TODAS ESTAS INFORMAÇÕES SÃO FRANQUEADAS SOMENTE AOS MAÇONS. 2
AS INFOR INFORMA MAÇÕ ÇÕES ES QUE QUE VÊM VÊM A SEGU SEGUIR IR FORA FORAM M POR POR MIM MIM COMPILADAS, DURANTE O PERÍODO DE ESTUDOS E TRABALHOS NOS GRAUS GRAUS DE APREN APRENDIZ DIZ (1994/ (1994/95) 95),, DE COMP COMPANH ANHEIR EIRO O (1996/ (1996/97) 97) E DE MESTRE MESTRE MAÇOM MAÇOM (1998 (1998 ATÉ HOJE) HOJE).. FORAM RETIRADAS DE DIVERSOS LIVROS E CATÁLOGOS MAÇÔNICOS DE MUITOS AUTORES, DOS MANUAIS DO G OMG DAS INFORMAÇÕES ESCRITAS E VERBAIS RECEBIDAS EM MINHA LOJA, A AUGRESPGRBENGRBENF E EXCCENTLOJ SIMB "ESTRE "ESTRELA LA CALD CALDENS ENSE", E", ORIE ORIENTE NTE DE POÇO POÇOSS DE CALD CALDAS AS – MG, MG, E DA COLABORAÇÃO DE MUITOS IRMÃOS, INTERESSADOS NO APRENDIZADO DOS IRMÃOS, SENDO IMPOSSÍVEL FAZER UMA BIBLIOGRA BIBLIOGRAFIA FIA COMPLETA COMPLETA DEVIDO DEVIDO ÀS ATUALIZA ATUALIZAÇÕES ÇÕES CONSTANTES CONSTANTES.. DESDE JÁ AGRADEÇO A TODOS OS ESCRITORES MAÇONS E OS IRMÃOS QUE COLABORARAM COMIGO. O ÚNICO INTÚITO DESTE DESTE TRABALHO É AJUDAR AOS NOVOS IRMÃOS A FAMILIARIZAR-SE MAIS RAPIDAMENTE RAPIDAMENTE COM NOSSA ORDEM, E COM ISSO RETRIBUIR ÀQUELES ÀQUELES IRMÃOS QUE QUE ME PROPORCIONARAM TAIS CONHECIMENTOS. TODA MANIFESTAÇÃO DOS IRMÃOS COM A FINALIDADE DE MELHORAR MELHORAR OU CORRIGIR CORRIGIR ESTE TRABALHO TRABALHO SERÁ SERÁ RECEBIDA RECEBIDA COM MUITO CARINHO. OS IRMÃOS QUE NÃO PERTENCEM AO G.´.O.´.M.´.G.´., DEVERÃO FAZER AS ADAPTAÇÕES ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS NECESSÁRIAS AOS RITUAIS RITUAIS E REGULAMENTOS DE SUAS POTÊNCIAS. LUÍS AN ANTONIO GA GAIGA MAIO/2012
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O COMPAN COMPANHEI HEIRO: RO: É o Obreiro reconhecido apto para exercer sua arte, e consciente de sua energia de trabalho, cujo dever é realizar praticamente o plano teórico traçado traçado pelos Mestres. Mestres. O irmão se torna torna Companheiro Companheiro no desejo desejo de conhecer os Mistérios da Natureza e da Ciência, bem como o significado da letra Iôd e da Letra G. Os Companheiros têm assento ao Sul da Loja e devem trabalhar ao lado de seu Mestre, com LIBERDADE, ALEGRIA e FERVOR FERVOR.. Sua idade idade é de 5 anos, anos, e esse esse número número refer refere-se e-se à QUINTESSÊNCIA, concebido como espírito universal das coisas ou como um quinto quinto princípio, princípio, reduzindo reduzindo à unidade unidade o quaternári quaternárioo dos Elementos. Alude também, aos cinco sentidos, que revelam o mundo exterior, objeto de estudo do Companheiro, enquanto que o número três indica indica que o Aprendiz Aprendiz deve encerrarencerrar-se se em seu mundo interio interior. r. INTRODUÇÃO O Aprendizado Maçônico equivale à infância, infância, vez que, o Iniciado é nova criatura que fatalmente progride no seu crescimento, obviamente simbólico, atingindo a virilidade em busca da maturidade. Três são as imposiç imposições ões da jornada jornada em direção direção ao Companheirismo Companheirismo:: Trabal Trabalho, ho, Ciênci Ciênciaa e Virtud Virtude. e. O Trabalho significa o esforço pessoal que abrange uma série de fatores, como a perseverança, o ideal, o entusiasmo, entusiasmo, enfim, a disposição de prosseguir na jornada encetada. A Ciência diz res resppeit eito à instrução, ão, não bast asta o traba abalho "operativo" representado pela freqüência às sessões e desempenho dos encargos, é preciso o interesse em direção à cultura. 3
Tem-se discutido muito, se um profano analfabeto pode ser submetido à iniciação. A Maçonaria não exige uma elite intelectual, mas o interesse em evoluir; se o Iniciado for analfabeto, ele terá a obrigação de instruir-se, vez que a educação lhe é facilitada com uma multiplicidade de cursos para adultos existentes no País e até programados através de correspondência ou programas televisivos. Nunca é tarde para a instrução. Percorrido o caminho do Aprendizado, surge a oportunidade de encontrar a instrução. Essa é necessária para desenvolver o intelecto e abrir caminhos para a compreensão filosófica. Aí o Companheiro estará apto a praticar a Virtude. Cinco são as etapas a transpor e cada uma, simboliza uma parte da Ciência, a saber: Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética e Geometria. Esse agrupamento, diante do progresso intelectual de nossos dias, nos parece tímido; contudo são aspectos científicos tradicionais que resumem uma maior gama de conhecimentos, como veremos mais tarde. Comparando a alegoria do sistema solar, o Companheirismo equivale ao posicionamento entre os equinócios da primavera e do outono, vez que, a Terra fecundada das chuvas primaveris, desenvolve todos os frutos que garantem a continuidade das espécies. A Loja do 2o Grau difere da Loja de 1o. Grau, os pontos diferenciais, a saber: - Cinco pontos luminosos; - A Estrela Flamejante brilha no centro de Loja, - No "Ara do Trabalho", sobre o qual são colocados, uma Régua, um Malhete, um Cinzel, uma Colher de Pedreiro e um Esquadro. - O traje é igual ao do Aprendiz, sendo que a Abeta do Avental será abaixada. - O Companheiro estará à ordem, mudando a postura, erguendo o braço esquerdo, pousando o direito sobre o coração na forma convencional. - Possui Palavra de Passe que lembra uma espiga de trigo. - A Palavra Sagrada é a mesma inserida na Coluna "J". - O Sinal é o convencional, bem como o Toque. - A Marcha é a do Aprendiz acrescida de dois passos oblíquos. 4
- A Bateria consta de cinco golpes; a Aclamação é a mesma do Aprendiz; o seu Salário é a passagem de uma Coluna para outra, da perpendicular ao Nível. - A Lenda do Grau revela a maturidade do homem. - O Trolhamento difere do Aprendiz e possui cinco perguntas; a idade do Companheiro é de Cinco Anos. - O Ritual Iniciático difere do Ritual do 1o. Grau; cinco são as viagens probatórias; e o juramento é o convencional.
CERIMÔNIA DE ELEVAÇÃO Cerimônia de Iniciação só existe no Pr.’. Gr.’. As outras cerimônias são de Elevação para o grau de Companheiro e de Exaltação para o grau de Mestre Maçom. Nesta cerimônia o neófito não usa venda porque ele já conhece a Verdade, sua vista já é forte suficiente para resistir a luz dentro do Templo, mas não ainda para subir ao Or.’. Ele usou venda quando, como profano bateu nas portas do Templo e foi necessário ocultar de sua vista a Loja em trabalhos maçônicos. No Gr.’. de Ap.’. o profano deve esclarecer suas idéias sobre o Vício e a Virtude e no exame para o Seg.’. Gr.’. deve esclarecer o que aprendeu sobre a Verdade e a prática da Virtude; sem Virtude não de pode chegar à Verdade. A Elevação ao Seg.’. Gr.’. não é um prêmio, não é uma honra, não é um estímulo. É a continuação de um caminho de perfeição que o verdadeiro maçom tem-se traçado e que começou na sua cerimônia de iniciação. Diferentes nomes têm-se dados a esta cerimônia. Em algumas potências sul-americanas, sempre dentro do R.’.E.’.A.’.A.’., o Ap.’. está com a vista vendada e a cerimônia recebe o nome de Iniciação para o Seg.’. Gr.’. nas Lojas inglesas o nome dado é de “passing”, nome usado pelos operativos. Na França é Recepção no Seg.’. Gr.’.. Em outras potências sul-americanas, incluindo as Potências brasileiras, se fala de Aumento de Salário. Que a horizontal se faça vertical, a vertical horizontal, e assim sucessivamente, criando degraus para continuar na etapa de elevação. 5
Elevação lembra a subida à montanha como símbolo de elevação e purificação. Praticando valores morais, subimos pela Escala de Jacó. Nos ritos órficos (feitos em honra a um deus) o iniciado subia por uma escada de madeira. Lembremos os Ziqqurat ou ziguratos, que são templos de muita altura construídos pêlos babilônios e assírios, com uma estrutura piramidal construídos em degraus sucessivamente regressivos, com escadas externas e um escrínio (cofre ou armário no topo); o mais alto dos conhecidos foi a Torre de Babel. O homem procura se elevar para ficar mais perto de Deus. É o que vemos nos degraus que sobem ao Or.’. Primeira Viagem: Ferramentas: Maço e Cinzel, simbolizando a Vontade ativa, firme e perseverante e o Livre Arbítrio; fortifica-se a Vontade para chegar ao Livre Arbítrio.(Ver: Livre Arbítrio) Lembra os 5 órgãos dos sentidos. (Ver: Sentidos) Segunda Viagem: Ferramentas: Régua e Compasso, simbolizando a Harmonia e o Equilíbrio. Com elas podem-se construir todas as figuras geométricas existentes. Deus geometriza. A Régua traça a linha de conduta e o Compasso traça um círculo que indica o alcance de nossa linha de conduta. Esta Viagem tem por objetivo o estudo da Arquitetura e também a Agrimensura, que no Antigo Egito era sagrada e secreta. Terceira Viagem: Ferramentas: Régua na mão esquerda e Alavanca apoiada no ombro direito. Alavanca simboliza Potência e Resistência; Potência para regular e dominar a inércia dos instintos; a Alavanca é a Fé que move montanhas. Está relacionada com a Matéria. Tem duas extremidades: o Pensamento e a Vontade. Esta Viagem lembra as sete artes liberais do mundo antigo. (Ver: Artes Liberais) Quarta Viagem: Ferramentas: Régua e Esquadro que simboliza os propósitos segundo o ideal que inspira. Viagem destinada ao estudo da Filosofia. 6
Quinta Viagem: Sem ferramentas demonstrando o perfeito desenvolvimento das faculdades internas já enumeradas. Existe uma discussão pelo fato de o Ap.’., candidato a Comp.’., não portar ferramentas alegando-se que estaria ocioso, mas a verdade é que é uma Viagem de meditação, igualmente proveitosa para o trabalho que virá. Esta Quinta Viagem tem o mesmo sentido horário, conforme o rito de circunvolução. É errado o sentido inverso que em alguns textos ou rituais chegou a ser estabelecido pouco tempo atrás. A Espada contra o peito simboliza a proteção do Anjo da Guarda para o Homem que, expulso do Éden precisa defender-se do Mal que existe no mundo externo; que ele não entre no seu Templo interior. Das 5 Viagens do Comp.’. quatro são de estudo e uma de contemplação. As Viagens do Ap.’. estão estreitamente relacionadas com as quatro formas clássicas da matéria; as Viagens do Comp.’. não tem obstáculos físicos e são de tipo operativo e intelectual procurando a conquista das disciplinas cerebrais. Na antigüidade o viajante recebia todas as honras, hospedagem, alimento, vestuário, para poder prosseguir sua viagem; podia ser um enviado de Deus, um anjo portando uma mensagem importante para os homens ou um Profeta ou Grande Iniciado na procura de conhecimento para transmitir aos homens. As 5 Viagens são feitas conforme o rito da circunvolução; o Exp.’. deve conduzir o Ap.’. pelo braço esquerdo para não perder contato com o Altar. Na abertura dos trabalhos no Seg.’. Gr.’., o Oficiante abre o L.’. da L.’. em Amós, Cap. VII, Vers. 7 e 8. Após a leitura dos versículos, sobrepõese o Esq.’. e o Comp.’. entrelaçados com a perna esquerda do Comp.’. por cima e a direita por baixo das pernas do Esq.’.. O Profeta Amós (o nome significa aquele que leva algo consigo) foi um precursor do monoteísmo universal e criticou, no seu livro, violentamente diversas nações, em especial Judá e Israel pela hipocrisia religiosa, os costumes impuros, a corrupção dos que deveriam aplicar a lei, etc. Ele era um humilde homem do povo que querendo eliminar de Israel os maus governantes que abusavam do povo indefeso, percorreu o país durante 15 anos, clamando pelo retorno da justiça honesta e 7
ameaçando com o castigo divino. Amós pedia para o povo estudar para deixar de ser escravos, purificar suas mentes com a prática da virtude, conhecer e aplicar as tradições de seus antepassados para voltar a ser um povo forte e respeitado. Amós criticava o desnível entre ricos e trabalhadores sendo ele mesmo um cultivador de sicômoros, árvore que servia para a construção. Na sua visão do prumo Amós anuncia que os muros dos Templos, dos Tribunais e das casas dos hebreus, estão condenados a cair, pois eles foram construídos sem as ferramentas que dão estabilidade, conhecimento que foi esquecido por preguiça e por soberba. Aqui, o símbolo do prumo aparece em toda sua expressão moral e intelectual e com a mesma aplicação social que prega nosso Ritual. A perna do Comp.’. que fica por cima da perna do Esq.’. é uma alegoria que o espírito está superando á matéria. Ela está no lado Sul que é o lado mais iluminado da L.’. onde sentam os MM.’. e CComp.’. que desenvolvem, simbolicamente, um trabalho superior ao da Col.’. de AAp.’..
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ALGUMAS DEFINIÇÕES A
(ORDEM ALFABÉTICA)
ALAVANCA É o instrumento do poder de uma vontade inflexível, quando aplicada inteligentemente. A ALAVANCA é a potência e a resistência. ALFABETO MAÇÔNICO
AMÓS – QUEM FOI O nome significa aquele que leva algo consigo. Pesquisas consideram Amós (750 AC) como o mais antigo dos Profetas Menores. A denominação de Profetas Menores refere-se exclusivamente à breve extensão de cada uma das obras escritas desses homens, que podem ser considerados no mesmo nível dos chamados Maiores. Amós foi o primeiro a colocar todas as nações da Terra debaixo da jurisdição moral do mesmo Deus de Israel, sendo um precursor da conceição de um monoteísmo universal. A tese central do livro está 9
contida no cap. 2, 6-16. Amós denuncia, com vocabulário e fraseados considerados dos mais violentos de toda a literatura universal, a hipocrisia religiosa, a vida religiosa que nada mais é senão uma espécie de sistema de segurança e ao mesmo tempo de alienação, não só do homem como de Deus. Amós dizia de si mesmo: Eu não sou profeta nem filho de profeta. Sou pastor e colho frutos de sicômoros (Amós 7,14). Amós surgiu quando pairava sobre os pequenos estados da Palestina a sombra ameaçadora da Assíria, no reinado de Jeroboão II (781-743 AC). Sua missão consistia em anunciar que Israel seria conquistada por vontade de Javé. Chegou o fim para meu povo de Israel. Não continuarei mais a perdoá-lo. Naquele dia, os cantos do palácio serão gritos de aflição oráculo do Senhor Javé. Uma multidão de cadáveres lançados em qualquer parte ! Silêncio ! (Amós 8, 2 e 3). Para esse Profeta, o grande escândalo, o crime imperdoável da sociedade israelita, é a exploração dos pequenos pelos grandes. Ouvi isto: vós que engolis o pobre e fazeis perecer os humildes da terra dizendo (...) compraremos os necessitados por dinheiro e os pobres por um par de sandálias (...). Não estremecerá a terra por causa disto? Amós 8,4 e 8). Essa afirmação da destruição de Israel por seu próprio Deus obrigava a uma revisão dos conceitos que, até então, se tinham feito de Javé. Ele é um Deus que detesta o culto exterior e suas exigências são de ordem exclusivamente moral e espiritual. Os Profetas romperam assim com a conceição de que o ritual, ou manifestação exterior do culto, seria a base da religião, dando maior importância à vida moral interior. As exigências morais são feitas não só a Israel mas a todas as nações, das quais Javé é Senhor soberano e Juiz (Amós 1, 3 a 2, 16). Essa afirmação rompe os quadros estreitos da religião nacional e lança as bases para a concepção de Javé como uma divindade única para todos os homens. ... Para Amós, o pecado de Israel era a injustiça social. ...
ARTES LIBERAIS GRAMÁTICA - Segundo o Aurélio é "o estudo ou tratado dos fatos da linguagem falada e escrita e das leis naturais que a regulam". 10
É a arte de falar corretamente. O Aprendiz, como regra geral pouco fala, mas o Companheiro para instruir-se deve manejar seu idioma corretamente, tanto no falar como no escrever. Sendo a maçonaria, também, uma Escola, essa parte que compreende à comunicação, deve ser fielmente observada; o Maçom deve ser humilde e aceitar as correções que possam lhes ser feitas . O discurso é a forma de o Maçom expressar-se aplicando o linguajar correto, buscando as belas palavras do vernáculo e fugindo da gíria; a perfeição é buscada também no uso da palavra. As regras vernaculares não podem ser deixadas para trás; a concordância, os acentos e o belo discurso devem preocupar todo Maçom. RETÓRICA - Segundo o mesmo dicionarista, Retórica "é a arte de bem falar; conjunto de regras relativas à eloqüência; livro que contém essas regras; ornatos empolados ou pomposos de um discurso". É a arte que dá eloqüência, força e graça ao discurso. O discurso pode ser apresentado escrito ou de improviso; em ambos os casos, as palavras deverão ser "medidas", exteriorizadas com acerto e elegância, banindo-se os empolamentos supérfluos, os termos vulgares; sobretudo, ser comedido; diz o sábio: "Se queres agradar, fales pouco"; não é o discurso longo e cansativo, repetitivo e vazio que há de atrair as atenções dos ouvintes; cada palavra proferida deve ter o seu "peso" exato. A eloqüência surge do agrupamento de palavras corretas formadoras de frases exatas, obedecidas as regras gramaticais. Esta arte, nos dias atuais, não vem sendo observada, mas ela não caiu em desuso; o falar do Maçom deve sempre agradar; a frase deve ter o conteúdo sábio; o ouvinte deve obter desse discurso, o alimento espiritual e científico. LÓGICA - Prossegue o Aurélio: "Ciência que estuda as leis do raciocínio; coerência". Embora "ciência", não deixa de ser uma Arte; a arte do raciocínio metódico; o conduto do pensamento para que se torne compreensível; a colocação exata do pensamento a ser transmitido, usando as premissas corretas. 11
A Palavra é um dom e quem o possuir não deve mantê-lo, apenas para si, mas exteriorizá-lo. A palavra consola, anima,excita e entusiasma. ARITMÉTICA - É a arte de calcular; é a ciência dos números; todo Maçom deve saber que é a chave de todas as ciências exatas. Ninguém prescinde da Aritmética no seu trato social. Difere da Matemática que é a ciência que tem por objetivo as medidas e as propriedades das grandezas. GEOMETRIA - É a arte de medir. O Companheiro inspirado na letra "G", que representa a imagem de Inteligência Universal, deve possuir o conhecimento sobre as medidas, medem-se todos os aspectos da Natureza exterior e interior; medem-se as palavras e as obras e para tanto, são usados instrumentos específicos. Na construção ela é vital porque nada pode ser feito, sem uma medida adequada, desde o ponto, às linhas retas e curvas e todas as demais dimensões. A construção principal a que deve dedicar-se o Maçom, é a do seu próprio Templo, símbolo de presença de Deus em si mesmo, no seu corpo físico, mental e espiritual. Os instrumentos de medida são símbolos que devem ser usados com razão e equilíbrio. ASTRONOMIA - E a arte de conhecer os astros e os seus movimentos; não deve ser confundida com a Astrologia que é a "arte de e conhecer o futuro pelos astros". Conhecer a lei que movimenta os astros, satélites, planetas é conhecer o Universo. A maioria dos símbolos maçônicos tem estreita ligação com a Astronomia. Há o Universo exterior e o Universo "de dentro"; conhecê-los é o maior desafio do Maçom. A Astronomia é simbolizada de forma genérica, na Abóboda Celeste dos templos maçônicos. MÚSICA - É a arte dos sons e de suas alterações; em Maçonaria, os sons são considerados de importância relevante, a partir das "Baterias", de Aclamação, dos Tímpanos, dos fundos musicais, dos rumores iniciáticos. 12
Os sons sensibilizam todo ser humano e conseqüentemente, a Natureza; o som é produzido pela vibração das moléculas do ar e podem ser definidos em agudos e graves. A percepção das nuanças sonoras apura o ouvido e sensibiliza a Audição. Toda cerimônia iniciática e mesmo todo trabalho em Loja, não dispensa o fundo musical, tanto que é mantido um oficial como Mestre de Harmonia. A educação do "ouvido", ou seja, o despertar da sensibilidade da audição, faz parte daquilo a que Platão se referia como "música das esferas celestiais", que eram os sons que podia absorver do Universo, através de um apurado ouvido espiritual. Os sons propagam-se na atmosfera e são permanentes; os sons espirituais são como os de estratosfera: silenciosos, mas sempre, vibratórios. A Música conduz o pensamento à meditação, e das Artes Liberais ela é a maior representação. Essas vibrações, o Maçom as recebe através da Audição e do Tato; todo o organismo capta os sons, os detém, analisa e coloca no "depósito" que é a mente. O cérebro absorve todos os sons, sem limites e os acumula qual poderoso computador.
ARITMÉTICA (Ver: Artes Liberais) ASTRONOMIA(Ver: Artes Liberais) AVENTAL DE COMPANHEIRO Em algumas Lojas é branco e sem adornos como o de Aprendiz. Em outras Lojas tem as rosetas de azul pálido adicionadas ao avental, que indicam o progresso que está sendo feito na ciência da regeneração, e que a espiritualidade do Companheiro começa a brotar e desabrochar plenamente. O Companheiro cinge o Avental de modo diferente do Aprendiz; a Abeta triangular levantada no Aprendiz, agora é dobrada dirigindo o ápice para baixo. Enquanto Aprendiz, é inexperiente no desbaste da pedra bruta de seu próprio caráter e domínio de suas paixões, tem a necessidade de cobrir-se 13
e proteger-se também na região epigástrica (sede dos instintos animalescos).
A COLOCAÇÃO DO AVENTAL A participação na Grande de Obra, de uma maneira diferente da do Aprendiz, leva consigo a necessidade de colocar-se de modo distinto o "vestuário de trabalho" representado pelo avental: a lapela triangular levantada no primeiro grau, deve agora dobrar-se dirigindo sua ponta para baixo. Enquanto o Aprendiz, por ser, inexperiente em sua obra de desbastar a pedra bruta de seu próprio caráter e dominar suas paixões, tem a necessidade de cobrir-se e proteger-se também na região epigástrica (que se considera como o assento dos instintos animais), esta necessidade desapareceu para o artista que se fez experto em seu trabalho e, aprendendo dominar-se, pode descobrir sem perigo tal região. Além disso, enquanto o triângulo com a ponta voltada para cima representa o fogo ou o elemento ativo do enxofre que tem que despertar em si e que deve animá-lo, assim como suas mais elevadas aspirações nas que tem que fixar constantemente o olhar para sustentar-se e dirigir-se, cessa esta necessidade para o Companheiro, que se estabilizou firme e irrevogavelmente em seus propósitos e cuja fidelidade é sua qualidade mais característica. O triângulo dirigido com a ponta para baixo representa agora a água ou elemento passivo do sal, quer dizer, seu nível de equilíbrio ou condição de igualdade, que é a conseqüência da firmeza e da perseverança em seus primeiros esforços. Representam assim os dois triângulos, respectivamente, o prumo e o nível que caracterizam os dois graus: a Força que o primeiro busca em sua Palavra Sagrada por meio de seu conhecimento do real; estabelecimento na consciência de tal Força, presente dentro de seu próprio coração, que com sua firmeza, fidelidade e perseverança, quer conseguir o segundo. 14
No centro da lapela deveria representar-se, neste grau, o pentagrama ou estrela que o simboliza, imagem do ideal ativo presente em seu ser que se acha estabelecido na condição de equilíbrio, firmeza e igualdade indicada pela lapela dobrada sobre o avental. Está muito difundido também o costume de dobrar de um lado, neste grau, a parte inferior do avental, para indicar que o Companheiro não é, um maçom completo. Este costume, estranha por certo às corporações medievais das quais herdou seu simbolismo a Maçonaria Moderna, representa a nosso juízo uma superficialidade, por quanto o maçom completo ou Mestre, tem outros signos e emblemas que o diferenciam do Companheiro. O Obreiro da Liberdade e do Progresso, Companheiro de seus Mestres e de seus semelhantes, deve levar como distintivo seu avental perfeitamente estendido, dobrando unicamente a parte superior para distinguir-se do Aprendiz, como símbolo de sua ativa participação no Trabalho Construtor que é o objetivo de nossa Instituição.
B BATERIA É certo número de golpes ou pancadas, simbólicos, que durante a abertura, desenvolvimento e encerramento dos trabalhos de uma Loja são dados pelo Venerável e os Vigilantes com a ajuda do Malhete. A bateria de Companheiro é de cinco golpes. BATERIA DE LUTO Consiste em golpear no antebraço esquerdo, em memória a algum irmão que partiu para o Oriente Eterno.
C CADEIA DE UNIÃO É uma tradicional prática de fraternidade que deve realizar-se, principalmente depois de terminados os trabalhos de uma Loja e serve para comunicar a Palavra Semestral, fornecida pelo Grão-Mestre. 15
CÂMARA DO MEIO Local onde os Companheiros, obreiros do Templo de Salomão, recebiam semanalmente seus salários, após terem subido a ESCADA EM CARACOL. Ao chegarem ao cimo da escada os antigos irmãos companheiros, se encontravam diante da CÂMARA DO MEIO, cuja porta, embora aberta, estava, simbolicamente fechada pelo 2º Vigilante, para todos que estivessem abaixo do grau de companheiro. Depois de darem o S, o T e as PP e outras provas convincentes de que eram Companheiros o 2º Vigilante dizia-lhes: -PASSE, Chib, que assim tinham permissão para entrar na CÂMARA DO MEIO, e sua atenção era despertada por caracteres hebraicos, que atualmente são representados em Loja, por um triângulo eqüilátero, tendo no centro, a letra Iôd, que significa Deus, o Grande Geômetra do Universo, a quem todos devemos submeter e adorarmos. Em algumas Lojas a letra “IOD” é substituída pelo “Olho Que Tudo Vê” (Delta Luminoso).
CINZEL (Ver: Maço e Cinzel) CIRCUNVOLUÇÃO NO TEMPLO No Ocidente é feita no sentido horário, com o lado direito do corpo sempre voltado para o centro do Templo. Do Ocidente segue-se ao Norte, Grade do Oriente, Sul e novamente ao Ocidente, sempre em torno do Altar dos Juramentos. A circulação deve ser feita em passos naturais, sem o Sinal de Ordem. Entretanto, quando o Irmão cruzar o eixo do equador do Templo, deve parar, postar-se à Ordem e fazer saudação ao Delta, após o que se dirige naturalmente para o ponto desejado, sem o Sinal de Ordem. No Oriente, também a circulação se faz com passos naturais, sem necessidade da observância do sentido horário. Mas, ao cruzar o eixo ou 16
equador do Templo, o Irmão deve parar e fazer a saudação ao Delta Luminoso. Ao dirigir-se ao Venerável ou às autoridades maçônicas, deve parar, fazer a saudação do Grau e postar-se à ordem, exceto os Irmãos portadores de instrumentos de trabalho, que farão apenas um leve meneio de cabeça.
COLUNA B Fica a esquerda da entrada do Templo, significa "FORÇA", sua altura era de 18 côvados, sem contar com o capitel, que media cinco côvados, além do rendilhado de 2 côvados, e o diâmetro de 4 côvados, supostamente ocas, para guardarem os tesouros e as ferramentas dos Aprendizes e Companheiros. Cada côvado equivale a três palmos, ou seja 0,6m. Eram feitas de bronze. Foram colocadas na entrada do Templo, como recordação aos filhos de Israel da coluna milagrosa de fogo, que os iluminou na fuga da escravidão egípcia, e das nuvens que os ocultaram de Faraó e das tropas enviadas para capturá-los. Assim quando entrassem no Templo, para celebrar seu culto divino, eles teriam sempre diante dos olhos, a lembrança da redenção de seus antepassados. É a coluna dos Aprendizes, e onde os mesmos recebem seus salários, baseando-se na razão.
J
B
COLUNA J Fica a direita da entrada do Templo, significa "ESTABILIDADE" sua altura era de 18 côvados, sem contar com o capitel, que media 5 côvados, além do rendilhado de 2 côvados, e o diâmetro de 4 côvados, supostamente ocas, para guardarem os tesouros e as ferramentas dos Aprendizes e Companheiros. Cada côvado equivale a três palmos, ou seja 0,6m.Eram feitas de bronze. Foram colocadas na entrada do Templo, como recordação aos filhos de Israel da coluna milagrosa de fogo, que os 17
iluminou na fuga da escravidão egípcia, e das nuvens que os ocultaram de Faraó e das tropas enviadas para capturá-los. Assim quando entrassem no Templo, para celebrar seu culto divino, eles teriam sempre diante dos olhos, a lembrança da redenção de seus antepassados. É a coluna dos Companheiros, que sem afastar-se da disciplina racional do Aprendiz , deverá para tornar-se perfeito pensador, exercitar sua imaginação e desenvolver sua sensibilidade. É a coluna na qual os Companheiros recebiam seus salários. Elas representam à dualidade Bom e Mau; Masculino e Feminino; Força e Beleza; - e, como cabe a “B” representar o feminino, a beleza, a mãe, o passivo, cabe a Coluna “J” representar o aspecto positivo, o masculino; o forte; o pai; o ativo dessa dualidade.
INTERPRETAÇÃO Não podemos separar a interpretação das colunas postadas no pórtico do Templo, pois são intimamente ligadas entre si. Assim sendo tentaremos dar o significado das duas colunas e então interpretaremos a coluna J. As duas colunas que se encontram no ocidente e à entrada do Templo da Sabedoria são o símbolo do aspecto dual de toda nossa experiência no mundo objetivo ou o Reino dos Sentidos. Representam os princípios dos opostos, na qualidade manifesta em quase todos os nossos órgãos, os dois lados, direita e esquerda, os dois sexos. Cosmicamente correspondem aos princípios da Atividade e da Inércia, da Energia e da Matéria, da Essência e da Substância e metafisicamente pelos aspectos masculino e feminino da Divindade, que, como Pai e Mãe celestiais, como deuses e deusas se encontram em quase todas as religiões. O Princípio de Vida, é em nós, nosso Pai e nossa Mãe e o Pai-Mãe do Universo, do Universo em todos os seres. Algumas religiões dão mais importância a um ou a outro desses dois aspectos, mas em realidade são complementares e inseparáveis da Única Realidade.
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COLUNAS ZODIACAIS
São em número de doze e circundam o Templo. Como no Templo de Salomão estas colunas simbolizam os signos do Zodíaco, isto é, as constelações que o Sol percorre no espaço de um ano solar. Representam também os meses do ano.
COMPASSO Serve para desenhar o círculo onde devemos traçar nossos programas de trabalho, no qual nossos meios de realizações estarão restritos. É a nossa realidade "concreta". É a harmonia dos pólos. CONSAGRAÇÃO Ao juramento segue a consagração que se faz, à semelhança da do Aprendiz, "pelos golpes misteriosos do grau" que nesta Segunda Câmara são, como é natural, diferentes. Sua posição de joelhos não constitui de nenhuma maneira um ato de humilhação em relação com os presentes, senão tão só uma disposição adequada de receptividade em presença do Mistério que tem que cumprir-se nele neste momento culminante da Cerimônia, e do qual o Rito da Consagração é simplesmente a representação exterior. Assim como o batismo da igreja pode de certa maneira comparar-se com a iniciação do Aprendiz, a cerimônia da confirmação tem analogia com a consagração do Companheiro: se trata, pois, de um ato solene e sagrado, no qual se administra ao recipiendário a crisma ou união que o consagra em definitivo como membro fiel da Ordem, depois de uma Aprendizagem no que adquiriu um melhor conhecimento dela e pôs a prova sua firmeza e perseverança manifestando a real natureza de seus propósitos. 19
Não pudera, portanto, receber-se devidamente a consagração numa posição distinta: as Forças Espirituais que convergem neste momento por cima de sua cabeça, representada pela espada, devem receber-se numa especial disposição interior, a qual se acompanha uma adequada posição exterior, que ao mesmo tempo é símbolo da primeira. Os golpes misteriosos que soam sobre sua cabeça e suas costas, representam o momento final na qual ditas Forças se manifestam do interior ao exterior e de cima para baixo, e vibra então em todo sua personalidade, desde a cabeça a ponta dos pés, um som novo, uma nova tonalidade, uma manifestação mais luminosa de sua Divina Essência: o Companheiro Maçom nasceu neste momento no recipiendário, que se converteu, por seus próprios esforços, em Obreiro e Militante da Inteligência Criadora, e que, com sua atividade construtiva ao serviço de seus semelhantes, tomará parte, com esta nova investidura, na Grande Obra da Construção Universal.
CONSCIÊNCIA Significa "com conhecimento". Pelo pensamento, chegando a Consciência, chegamos a "dar-nos conta". Com a Consciência, o homem se sente que é "EU", e "pensa porque é". Por ser "EU" penso, e, porque penso, adquiro a consciência de meus pensamentos. (Ver: Faculdades do Ser Humano) CORAÇÃO ARRANCADO Antes que faltar a seu juramento, o Companheiro prefere "que lhe arranque o coração, destroçando-o e jogando-o aos abutres". Que representa este coração arrancado e qual é o significado simbólico dos abutres? Esta penalidade alegórica, a que o Companheiro se condena no caso de infidelidade as obrigações que acaba de contrair (ou seja, dos deveres implícitos em sua nova qualidade, aos que acaba de reconhecer) tem um notável parecer com o mítico castigo de Prometeu quem, depois de haver formado os primeiros homens, mesclando a terra com a água (a semelhança do Eloin hebraico), sobe ao Céu com a ajuda de Minerva (a Sabedoria ou Princípio da Inteligência) para roubar ali, o Fogo Sagrado, a 20
Chispa Divina que devia animá-los, e a quem por tal atrevimento, condena Júpiter, o Deus Pai da Criação, a ser atado nas montanhas do Cáucaso, de onde um abutre tinha que devorar-lhe constantemente as entranhas. Vulcano (o forjador dos metais nas entranhas da terra) se acha encarregado da execução da sentença; enquanto Hércules (a Força Heróica que triunfa de todos os obstáculos) se converte depois em seu libertador, matando o abutre, ou seja o pensamento negativo que atormentava seu coração, condenando-lhe a um estado de Impotência (as cadeias que o atam). É evidente que deve existir uma analogia entre a pena simbólica do Companheiro e este relato mitológico. O coração é, pois, o símbolo da Vida que anima ao organismo (formado de pó e de água, quer dizer, produto da evolução natural dos elementos, desde baixo até em cima, desde o mais denso ao mais sutil) assim como do Centro Interior do homem; de seu ser, se sua consciência, de seu eu. Aqui se manifesta a Chispa Divina, o fogo sagrado que Prometeu, evidentemente símbolo do impulso evolutivo, arrebata em sua ascensão ao Céu, e que representa o discernimento da realidade superior que constitui o Mundo Divino, com a ajuda do Princípio Inteligente que é a Mente Universal, emanada diretamente de Júpiter. Enquanto o castigo não pode ser senão conseqüência da prostituição da mai elevada conquista do mesmo Impulso Evolutivo, o que produziu o homem e cuja natureza o diferencia dos demais seres da natureza fazendo que preponderem nele seus ideais (a Chispa Divina) sobre suas paixões, desejos e tendências materiais (a água e a terra) que constituem seu ser inferior. Júpiter não representa neste caso nenhum princípio de despótica vingança, senão unicamente a Lei Impessoal, segundo a qual cada indivíduo se decreta seu próprio castigo, pela inobservância da mesma. E Vulcano, o executor material do castigo, representa aqueles metais ou qualidades ordinárias do homem, que o escravizam ou atam ao Cáucaso da matéria, até que não se amalgamam no mercúrio filosófico da iniciação. O abutre é o símbolo do remorso interior e do anseio que se ainda no coração do homem, com a consciência de sua escravidão e o desejo de sua 21
liberação, que se realiza pelos esforços do Iniciado, personificado por Hércules, quem, com a força que nasce com conhecimento de sua divina origem acode a libertar ao homem inferior, que é ele mesmo, da escravidão da matéria, destruindo a ilusão devoradora da Vida de seu coração. O Companheiro, fiel a seu Ideal, deve, pois, cuidar de não prostituir sua vida entregando-se às paixões, fazendo-a pasto ou alimento de seus desejos ou instintos inferiores, a escravidão do que e o remorso consecutivo seriam seu próprio castigo. Isto é o que significa o juramento.
CORDA COM NÓS Ou Corda de 81 nós, circunda o Templo quase a altura do teto. Suas pontas terminam pendentes, uma de cada lado da porta de entrada. Representam estas pontas pendentes, que a Maçonaria estará sempre aberta para os demais irmãos que dela necessitar, e receber profanos limpos e puros, para se tornarem maçons. Os nós em número de 81, representam matematicamente o quadrado de nove na tábua de multiplicar de Pitágoras e três elevado à quarta potência. Simbolicamente representa os maçons formando a Cadeia de União, recebendo a Palavra Semestral. É o laço de união com o Íntimo Deus Interior.
D DECORAÇÃO É um conjunto de adornos que ornamentam uma Loja, variando de acordo com o grau em que está funcionando. DECORAR AS COLUNAS O ato dos Oficiais e demais maçons de uma Oficina, ocuparem os seus devidos lugares para os trabalhos maçônicos. 22
DELTA LUMINOSO Fica acima do trono do Venerável, no Oriente de uma Loja Maçônica. Ali brilha o Delta Luminoso, com o Olho Divino no centro. É o símbolo do Poder Supremo e também do Princípio – ONISCIÊNCIA – que é a suprema realidade, em seus três lados, ou qualidades primordiais que o definem. De ambos os lados do Delta, que representa a Verdadeira Luz, a Luz da Realidade Transcendente, aparecem o Sol e a Lua os dois luminares visíveis, manifestações diretas e reflexos dessa luz invisível, que ilumina a Terra, e que, simbolicamente, representam à luz. O Delta é constituído pelo Triângulo Eqüilátero, considerado a figura mais perfeita formada por linhas retas, e por isso representa a Perfeição e também a harmonia e a sabedoria. Os seus lados constituem um ternário, que desde a mais alta antiguidade, tem caráter sagrado, e o Ternário tem por emblema essencial o Delta Luminoso. Esse símbolo é triplo por si mesmo e nele se distingue o triângulo, a irradiação que dele sai e o círculo de nuvens. (Ver: Onisciência) DELTA SAGRADO É o emblema da Trindade, chamada de Triada, Trindade, etc. Nos Templos franco-maçônicos está geralmente envolvida de uma “glória”. É o símbolo da tripla força indivisível e divina que se manifesta como Vontade, Amor e Inteligência cósmicos, ou ainda, os Pólos positivo e negativo, e o efeito de sua união. DEUS É o Ser Supremo admitido em todas as religiões. É a Existência Suprema, Criadora e Indefinível, cujo estudo constitui uma das bases da Maçonaria e ao qual os Maçons dão à denominação de Grande Arquiteto do Universo. Com estas simples palavras é definido o Princípio Criador, segundo a concepção maçônica. (Ver: Deveres para com o G.`.A.`.D.`.U.`.) 23
DEVERES DO COMPANHEIRO Deveres para com o Grande Arquiteto do Universo O Grande Arquiteto do Universo, ou Deus, é o ser invisível e incriado, misterioso em sua forma e ação; existe sem ser percebido; atua sem interferência humana; criou e cria constantemente e forja a humanidade. Pelo mistério insondável é respeitado e adorado; somente Ele tem o direito à adoração exclusiva; repartir essa adoração com algum ser criado, dentro da Natureza ou no Cosmos, não passa de idolatria, prática que a Maçonaria condena. A Maçonaria não seleciona "uma espécie de religião"; as aceita todas, uma vez que Deus seja o ponto central e que não haja idolatria. O homem tem a sua liberdade de escolha quanto à forma de adorar a Deus, de cultuá-lo e de manifestar a sua religiosidade que deve visar o grande respeito para com Deus e tolerância para com os seus semelhantes, amando-os com ternura e fraterna amizade. Os deveres para com Deus abrangem a crença numa vida futura em um local que é denominado de Oriente Eterno, onde se supõe a presença visível de Deus e o desvendamento dos mistérios. Os Maçons, quando reunidos em Loja, elevam preces a Deus para demonstrar o seu respeito e a sua submissão, invocando as benesses de que necessita para usufruir uma vida digna no seio da Natureza e da Sociedade. O Maçom crê em Deus como sendo o criador do Universo, conhecido e desconhecido, o que é atual e o que será amanhã. Não há lugar nos trabalhos maçônicos cogitar da existência ou não de Deus; duvidar de sua existência significa falta de respeito. Deus existe e é o criador; o demais, será supérfluo e negativo. Isso não significa uma crença cega, um dogma ou uma ilusão; constitui um princípio que deve ser aceito, caso contrário o profano não será iniciado. O nome dado a Deus de Grande Arquiteto do Universo designa o Ser Construtor, ou seja, o Construtor do Universo. Sabemos que existem múltiplos Universos; ninguém cogita em definir e separar esses Universos; ao Maçom basta saber que Deus é o criador do Universo onde habita. 24
O Cosmos é tão incomensurável que a inteligência humana, com raras exceções não abarca; assim, Deus deve ser considerado o Construtor do homem e isso resulta em certeza de que essa construção foi divina. Ao apelar-se à mercê de Deus para alguma de nossas humanas necessidades, o Maçom não deve esquecer que “faz parte desse Deus" e que assim, tem o direito de ser beneficiado pela vontade de um Deus amoroso, um Deus, Pai. A adoração revela-se através de atos de respeito; é uma adoração mística que ocorre por ocasião da abertura do Livro Sagrado e das preces; contudo, a adoração deve ser em "Espírito"; a nossa mente deve encontrar o caminho da Comunhão, da aproximação, da vidência e do contato direto com o Poder Maior. A veneração deve ser permanente e não apenas durante os trabalhos em Loja; o Iniciado é Maçom permanente e sua ligação com a Divindade é trabalho constante; da Pedra Bruta que o homem é, uma vez burilada, compreenderá muito melhor a influência de Deus em sua vida, inspirador do Amor Fraterno, da Paz e da Amizade. Deveres do homem para consigo mesmo Porque o homem é criatura de Deus, ele é um todo "santificado", assim deve tratar à sua mente e ao seu corpo com respeito. A parte física não poderá ser bombardeada com a ingestão de alimentos inapropriados e de substâncias químicas nocivas. O excesso em tudo, é prejudicial, mesmo que seja, simplesmente, na ingestão de água; o que dizer então das demais bebidas, em especial, as alcoólicas que leva à decadência e ao vício? Certas religiões não permitem a ingestão de certos alimentos; os hebreus e os orientais desprezam a carne de suínos; os ocidentais lutam para afastar de sua mesa, as carnes vermelhas; há os vegetarianos que só se alimentam com vegetais grãos e frutos; os maometanos não ingerem bebidas alcoólicas. O ar respirado há de ser puro portanto, o uso de cigarros e assemelhados, é nocivo à saúde; os tóxicos químicos levam à degradação e à morte; assim, os que se entregam aos vícios, estão usando mal o seu corpo físico com as conseqüências funestas de todos conhecidas. 25
Deveres para com o próximo Duas são as máximas a serem observadas: Não fazer aos outros o que não desejarias que te fizessem; faze aos outros o que desejarias que os outros te fizessem. Há uma compensação nessas duas máximas; uma, negativa, que traduz o bem-estar, a paz e a tranqüilidade; tranqüilidade; a outra, positiva, positiva, que traz satisfação, segurança e felicidade. A comunidade é formada por cidadãos com deveres iguais, mas a cumprir; a omissão é uma grande falha da sociedade. O "Ama o próximo como a ti mesmo", revela um espírito de igualdade; esse amor é amplo e sem barreiras. O próximo sempre é o "outro", não importando se membro da mesma família, se concidadão, se Maçom. O Maçom crê na existência de Deus como Pai criador; logo, todos os por Ele criado, são irmãos. A Maçonaria destaca os deveres para como o próximo num sentido lato, pois, todos são esse "próximo". Há Maçons que entendem que esse amor é devido, exclusivamente, aos demais Maçons. Os deveres para com os Maçons, são outros; derivam derivam de uma Iniciação que une os seres humanos como se essa união união fosse de sangue, ou seja, de parentesco. Observando uma família, entre pais e filhos e irmãos, nota-se um comportamento natural de afeto. O que distingue o próximo do familiar é justamente esse afeto. Entre Irmãos Maçons, além do relacionamento como se fossem o "próximo", há um liame iniciático que conduz a um afeto, às vezes maior que o familiar. A fragilidade que se observa na sociedade é essa ausência de afeto; a família já não possui o amor que deveria registrar todos os atos da vida e por essa ausência é que que a sociedade fracassa; o ponto ponto central da sociedade é a família. O Maçom, antes de tudo, deve ser um chefe de família ideal. Os proponentes de candidatos, nem sempre se preocupam em observar o ambiente familiar do proposto. 26
Existindo falhas na "célula mater", essas refletirão na vida profissional, social e religiosa. religiosa. A Maçonaria Maçonaria não sendo uma religião, religião, todavia todavia possui uma vivência religiosa na expressão lata do vocábulo: vocábulo: "religare" (religio); unir Deus à criatura. O Maçom deve prever os acontecimentos que envolvem o próximo e levar a esse a sua colaboração; não se deve esperar que seja feito o pedido de auxílio; esse deve ser espontâneo. O grande "pecado" é o "deixar de fazer", quando alguém necessitado cruz cruzaa o nosso nosso cami caminh nho. o. O cida cidadã dãoo deve deve pre prest starar-lh lhee assis assistên tênci ciaa espontânea. Fazer a Caridade não é dar esmolas, mas dar assistência. A primeira máxima revela a disposição disposição de respeito; valorizar o próximo próximo tendo por base a própria vivência; ser justo na análise fria que se faça a alguém; nem sequer, um olhar desprezível é aconselhável, pois se esse olhar for dirigido a nós, sentiremos o seu efeito; no mínimo um mal-estar. O ideal será a observância das duas máximas ao mesmo tempo. O fazer aquilo que gostaríamos que nos fizessem parte do pensame pen samento nto;; a força força do pen pensame samento nto atrai atrai o semelha semelhante nte.Pa .Para ra o necessitado, sendo nós também, um necessitado, pouco poderemos realizar, mas não possuindo "nem ouro nem prata para dar", demos a nossa simpatia, a nossa solidariedade pois, dois infelizes poderão suportar o infortúnio melhor que se agissem isoladamente.A filantropia é uma das bases da solidariedade humana; o Maçom tem o dever de dar; é "melhor dar que receber", máxima evangélica. Para receber é preciso um ato de atração; parte do pensamento positivo; tornar-se tornar-se receptivo receptivo é abrir Caminho para para o recebimento recebimento de qualquer qualquer benesse. Mas para ser receptivo é preciso ser dadivoso. São Francisco, em sua célebre oração, resumiu: "E dando que se recebe". Nas sessões maçônicas, em especial, através da Cadeia de U nião, o Maçom permuta permuta benesses. benesses. O desequilíbrio social social torna uma uma Nação frágil; cada um de nós, deve tentar, pelo menos equilibrar o meio ambiente onde atua. Para conseguir a primeira máxima, deve ser cumprida a segunda; elas subsistem em harmonia plena. 27
A ação derivada do cumprimento dos deveres do Maçom, resulta na prática de uma virtude. O Maçom virtuoso é o Maçom completo, o Maçom iniciado.
DEZ
(Ver: Simbologia Numérica)
DIFE DIFERE RENÇ NÇAS AS RITU RITUAL ALÍS ÍSTI TICA CASS ENTR ENTREE O 1º E O 2º GRAU GRAUSS 1- O nom nomee da da ceri cerimô môni niaa par paraa ing ingre ress ssar ar no no 1º Gr.’ Gr.’.. cham chamaa-se se Iniciação Iniciação e para ingressar ingressar no 2º Gr.’. Gr.’. é conhecida conhecida como Elevação. Elevação. Em Maçonaria somente existe uma Cerimônia de Iniciação quando um profano é admitido no Primeiro Grau da da Ordem. 2 – Na cer cerimô imôni niaa de Inic Iniciaç iação ão par paraa o 1º 1º Gr.’ Gr.’.. o prof profano ano pass passaa pela pela Câmara de Reflexões e para ser elevado ao 2o Gr.’. vai diretamente para o Templo. Na Câmara de Reflexões, o candidato escreve seu Testamento porque ele irá a morrer como profano para depois renascer como Maçom. 3 – Na cerimônia cerimônia de de Iniciaçã Iniciaçãoo o candidato candidato entra entra no Templo Templo com a vista vendad vendadaa e na cerimôn cerimônia ia de Elevação Elevação,, o Ap.’. Ap.’. não fica com com a vista vista vendada. a) O candidato fica com a vista vendada para preservar os símbolos, sinais e ritualística de de uma cerimônia cerimônia maçônica, pois não sabemos ainda ainda se ele irá a ser aprovado. b) A vista ainda débil do profano deve ser protegida da luz que vem do Or.’.. c) Também preservamos a identidade dos Maçons presentes no Templo de eventuais conhecidos conhecidos do profano e que, identificados por ele, poderia causar problemas de ordem familiar, profissional, político ou doutrinário. d) A venda sobre os olhos significa as trevas e os preconceitos do mundo profano, o que não se aplica a um irmão que já é Ap.’.. e) O Ap.’. que está sendo elevado, já conhece uma Loja em trabalhos, conhece conhece seus IIr.’. IIr.’. e se ver um um conhecido conhecido pela primei primeira ra vez não haverá haverá problema porque ele já jurou e prometeu não revelar a ninguém todo o acontecido acontecido em Loja. Loja. 28
f) A vista do Ap.’. já é forte o suficiente para, desde o Oc .’. suportar a luz que vem do Or.’.. 4 – Na cerimônia de Iniciação, o profano realiza 3 viagens e na cerimônia de Elevação as viagens são 5. Na cerimônia de Iniciação o profano é submetido às provas dos 4 elementos do mundo antigo: terra, ar, água e fogo (a terra, na Câmara de Reflexões). O Ap.’., sendo elevado, já passou por essas provas e agora ele precisa conhecer o uso das ferramentas do 2º Gr.’.. (Ver: Instrumentos do Comp.`. Maçom) 5 – Na cerimônia de Iniciação, o profano é submetido a diversas perguntas sobre assuntos que interessam à Maçonaria, incluindo a crença ou não em Deus; na cerimônia de Elevação as perguntas para o Aprendiz, são apenas para certificar-se do seu entendimento dos estudos sobre o Seg.`. Grau. A Loja precisa conhecer, antes da sua definitiva aceitação, se o pensamento do profano está de acordo com os princípios da Ordem. O Ap.’. já é conhecido da Loja e não mais precisa ser questionado. 6 – A idade do Ap.’. é 3 anos e do Comp.’., 5 anos. A idade do Ap.’. é de 3 anos, porque na antigüidade esse era o tempo necessário para seu preparo. O 3 indica que o Ap.’. deve-se encerrar em seu mundo interior. A idade do Comp.’. lembra a “Quintessência” e os “Cinco Sentidos” . (Ver: Quintessência e Sentidos) A idade do Comp.’. significa que ele está mais avançado na vida maçônica que o Ap.’. mas ainda tem muito caminho para percorrer até chegar à perfeição iniciática. 7 - O Sinal do Ap.’. é diferente do Sinal do Companheiro. Ambos SS.’. lembram o juramento do grau, acrescentando o Companheiro o compromisso de amar fervorosa e dedicadamente seus irmãos e ele, com sua m.’. d.’. levantada reafirma a sinceridade da promessa feita. 8 – A Marcha do Ap.’. tem 3 passos e a do Comp.’. tem 5 passos. Ambas lembram o número do Grau, que se repete na idade, nas batidas, no Toque, etc. 29
9 – Os passos da marcha do Ap.’. tem uma direção só e a do Comp.’. desvia-se de direção. A Marcha do Ap.’. tem uma direção única simbolizando que ele ainda não pode apartar-se de seu caminho porque sem maiores conhecimentos ele se perderia e não conseguiria voltar mais. O Comp.’. está suficientemente instruído para marchar em mais de uma direção mas sempre seguindo a linha reta em que foi colocado pela Ordem; ele pode-se desviar e voltar simbolizando que se nos desvia a afetividade, podemos voltar a linha reta pela razão, ou que tomamos luz dos Mestres para levar para nossos irmãos AAp.’., ou que podemos procurar a verdade em outros caminhos. 10 - As PP.’. e SS.’. são diferentes. A P.’. S.’. do Ap.’. significa força, moral, apoio e a do Comp.’. significa estabilidade, firmeza. Ambas lembram a respectiva coluna da entrada do Templo. 11 – O Ap.’. não tem P.’. de P.’. De acordo com a antiga tradição, o Ap.’. ficava 5 anos encerrado no Templo para o qual entrava após 2 anos de observação por parte dos CC.’. e dos MM.’. sem se comunicar com o mundo profano e, caso deixasse o Templo, ele jamais voltaria, não precisando assim de P.’. de P.’. 12 – A forma de transmitir a P.’. S.’. é diferente. Como o Ap.’. não sabe ler nem escrever, sabendo apenas soletrar, não pode dar a P.’. S.’. precisando que quem a pede, dê a primeira letra e ele da à segunda. O Comp.’. não é mais ignorante e ele pode dar a P.’. S.’. sem ter que receber auxílio. 13 – A abertura do L.’. da L.’. é diferente. No grau de Ap.’. o L.’. da L.’. é aberto no Salmo 133 e são lidos os versículos 1, 2 e 3 que elogia a fraternidade que deve reinar entre os Irmãos. No grau de Companheiro o L.’. da L.’. é aberto em Amós, cap. 7, e são lidos os versículos 7 e 8, que critica os israelitas que não usaram o prumo nas construções. 14 – A colocação do Esq.’. e Comp.’. são diferentes. No grau de Ap.’. sobrepõe- se o Esq.’. e o Comp.’. sobre o L.’. da L.’.; o Comp.’. com as pontas voltadas para o Oc.’. cobertas pelas pernas do Esq.’. que apontarão para o Or.’.. O Esq.’. simboliza a parte material que por 30
enquanto no Ap.’. sobrepõe- se à parte espiritual representada pelo Comp.’. No grau de Comp.’. sobrepõe- se o Esq.’. e o Comp.’. entrelaçados sobre o L.’. da L.’.; o Comp.’. com as pontas voltadas para o Oc.’. ficará com a ponta que aponta para o Sul sobre o Esq.’. e a outra sob o mesmo, simbolizando que no Comp.’. a parte espiritual começa a sobrepor à parte material e é na parte do Sul (o Norte permanece nas trevas, no Hemisfério Norte) que a parte espiritual começa a se destacar. 15 – As colunas B e J no grau de Ap.’. ficam encimadas por 3 romãs e no grau de Comp.’. a coluna B por um globo terrestre e a coluna J por um globo celeste. No grau de Ap.’. as romãs simbolizam a união entre os maçons, a igualdade deles, à procura de Deus, à ajuda aos seus semelhantes e lembra outros valores dos maçons. No grau de Comp.’. o globo terrestre e o globo celeste simbolizam a universalidade da Ordem. 16 – A Loja de Comp.’. tem janelas. A Loja de Ap.’. não tem janelas, estando iluminada unicamente pela luz que vem do Or.`.. Uma Loja de Comp.’. é iluminada por 3 janelas situadas no Or.’., no Sul e no Oc.’.; no Setentrião (Norte) não existe janela porque a luz nunca vem dessa direção (hemisfério Norte). 17 – O Ap.’. usa o avental com a abeta levantada e o Comp.’. abaixa a abeta de seu avental. O Ap.’. usa a abeta levantada para proteger o chacra localizado na região epigâstrica dos cascalhos da pedra bruta que ele está desbastando; e para lembrar permanentemente a ele que a parte espiritual (representada pelo triângulo) deve estar acima da parte material (representada pelo retângulo) do avental. O Comp.’. já terminou o desbaste da pedra bruta (não precisa de proteção) e ele já conhece a diferença entre a parte espiritual e a material; não precisa ser lembrado.
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E
ESCADA CARACOL Escada no Templo de Salomão, em cujo cimo chegava-se a CÂMARA DO MEIO DO TEMPLO , na qual os antigos irmãos companheiros subiam para receber seus salários. Era constituída por 3, 5 e 7 ou mais degraus, porque TRÊS governam a Loja, CINCO a constituem e SETE ou mais a tornam perfeita. A lenda da escada em caracol pode também ser considerada como alegoria, na qual um jovem, tendo passado à adolescência como Aprendiz, e a virilidade como Companheiro, tenta, ousadamente, avançar e subir, apesar do caminho tortuoso e a sua subida difícil, na esperança de, pela diligência e pela perseverança, chegar à idade madura como um Mestre esclarecido.(Ver:Três,Cinco e Sete) ESCADA DE JACÓ E SEUS SÍMBOLOS
Composta de muito degraus, cada um deles representa uma das Virtudes exigidas ao Maçom para caminhar em busca da perfeição moral. Em sua base, centro e todo, destacam-se três símbolos, muito conhecidos do mundo profano: FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE, virtudes teologais que devem ornar o espírito e o coração de qualquer ser humano, principalmente do Maçom, que não se deve esquecer, jamais, de depositar FÉ no G.’.A.’.D.’.U.’. , ESPERANÇA, no aperfeiçoamento moral, e ter CARIDADE para com seus semelhantes. A Fé é a sabedoria do espírito, sem a qual o homem nada levará a termo. A Esperança é a força do espírito, amparando-o e animando-o nas dificuldades encontradas no caminho da vida. A Caridade é a beleza que adorna o espírito e o coração bem formados, fazendo com que neles se abriguem os mais puros sentimentos humanos. 32
É o caminho iniciático da perfectibilidade. Nesta escada aparecem três símbolos: - A Cruz que significa a Fé, ou seja, os sentimentos de confiança e
certeza e a convicção da existência do G.A.D.U.; - A Âncora, que simboliza a Esperança e sugere aos maçons a segurança com que se pode alcançar os verdadeiros objetivos da vida; e - O Cálice, que simboliza a Caridade, o verdadeiro amor que o maçom deve dedicar ao próximo, cuja prática está na disposição de auxiliar o nosso semelhante.
ESPADA Embora, use-se também a espada na 5ª viagem, esta não é ferramenta do grau de companheiro, mas representa a proteção do sigilo que o agora companheiro deverá conservar consigo, ou partilhar com irmãos do mesmo grau ou superior. A ESPADA é o Poder do Verbo Criador. ESPADA SOBRE O PEITO Nesta revisão do caminho recorrido, a espada apontada sobre seu peito recorda ao novo companheiro seu ingresso no Templo, na cerimônia de iniciação como Aprendiz. Este é, efetivamente, um dos sentidos simbólicos da mesma. Como na iniciação do Aprendiz, a espada sobre o peito indica fundamentalmente a dor que sempre nos faz "dirigir para dentro", pensar, reflexionar, discernir e saber. Não pode existir sabedoria que não se faça de alguma maneira amadurecido com a dor; assim como também 33
todos nossos sentidos e faculdades nasceram e se manifestaram evolutivamente sob seu estímulo benéfico. Para o Companheiro, a espada do Experto que o impulsiona em seu movimento retrógrado, representa sobre tudo, aquele irrefreável desejo que nasce em seu mesmo coração e o impulsiona a abandonar todas as regras que seguiu até então, para conquistar a liberdade que lhe aparece como Bem Supremo e como a coisa mais desejável. Ao mesmo tempo, nasce uma espécie de remorso que esconde em si o constante anelo de progresso inerente em todo ser humano, e que o segue constantemente naquela recaída, que é a primeira conseqüência da liberdade que acreditou poder conquistar abandonando as regras seguidas até então; este mesmo remorso, esta voz da consciência que representa a espada, e faz sentir sempre mais forte a regra interior que será para ele desde agora Lei Suprema de sua conduta. Portanto mais que uma ameaça, a espada representa uma indicação: mostra ao Companheiro onde tem de buscar de agora em diante a régua perdida, a lei de sua conduta, e o novo instrumento (o sétimo instrumento necessário na Grande Obra de Construção Individual) que em seu próprio coração, nas profundezas de seu eu, no centro se seu Ser, deve haver efetivo, com o reconhecimento de sua verdadeira natureza, e com a intuição que o faz canal e veículo da Inspiração Divina. Este é o sentido real da espada que se acha apontada sobre seu peito, já não para ameaçá-lo, senão para guiá-lo a reconhecer o privilégio de sua Divina Liberdade e fazer de tal privilégio o uso mais sábio e mais inteligente. Assim, pois, mostra a espada ao novo Companheiro a necessidade de conhecer-se a si mesmo, para que possa assim contestar a pergunta Quem somos?, que é o problema iniciático deste grau.
ESPIGA DE TRIGO É tomada como símbolo da universalidade, da evolução espiritual e da indestrutibilidade da vida, e nos mistérios de Elêusis o era do supremo mistério. Simboliza o 2º Grau (Companheiro). (Ver: Palavra de Passe) 34
ESQUADRO Permite controlar o corte das pedras que devem ser estritamente retangulares, para se ajustarem, com exatidão, entre si. O Esquadro determina as condições de solidariedade. É o emblema da Sabedoria, pois ensina-nos que a perfeição consiste, para o indivíduo, na justeza com que se coloca na sociedade. É a jóia (móvel) usada pelo Venerável Mestre, que nos induz a corrigir os defeitos que nos impeçam de manter, firmemente, nossa posição na construção humanitária. O ESQUADRO é o TAU, é a Experiência e o Acerto. ESTRELA FLAMEJANTE OU FLAMÍGERA A pentagonal, um dos ornamentos da Loja. É o símbolo da Divindade Cósmica, e para tornar isto mais evidente, traz inscrita em seu centro a letra "G", alusiva a DEUS (ou Geômetra). O Fogo Sagrado sob a Estrela, é o reflexo deste e o símbolo de nosso Espírito, "feito à imagem e semelhança do Criador". É o emblema individual do Companheirismo, "o astro que ilumina a Loja de Companheiros", onde figura ao Oriente, acima do Venerável, ou ao Ocidente, entre Colunas, ou ainda acima do pedestal do 2º Vigilante. É considerada o símbolo do Companheiro, porque o Companheiro é chamado a tornar-se foco ardente, fonte de luz e de calor. A generosidade de seus sentimentos deve incitá-lo ao devotamento sem reservas, mas com discernimento, porque está aberta a todas as compreensões. Suas cinco pontas significam figurativamente os quatro membros dos homens e a cabeça que os governa. Como símbolo das faculdades intelectuais, domina o quaternário dos elementos ou da matéria. Assim, a Estrela Flamejante é, mais particularmente, emblema do PODER e da VONTADE. A Estrela Flamejante está colocada entre o Sol e a Lua, de maneira que com eles, forme um triângulo, irradiando a luz do Sol e da Lua, afirmando que a inteligência e a compreensão procedem, igualmente, da RAZÃO e da IMAGINAÇÃO. (Ver: Simbologia Numérica) 35
EXALTAÇÃO Vencido o interstício legal, o candidato achando-se em condições de subir de grau, apresentará um trabalho escrito sobre qualquer tema do grau. Posteriormente, em sessão previamente marcada, haverá a sabatina do candidato, em Loja. No caso do candidato ser aprovado o mesmo será exaltado ao Grau de Mestre Maçom. A exaltação dos candidatos se fará em sessão especial.
F FACULDADES DO SER HUMANO PENSAMENTO - O pensamento é a faculdade que temos de conhecer as coisas e nos relacionar intimamente com elas: a faculdade por meio da qual nossa mente plasma uma imagem das coisas exteriores, que percebe por meio dos sentidos, e na base a qual forma conceitos e idéias mais ou menos particulares ou gerais, concretas ou abstratas, com mais ou menos claridade segundo seja a intensidade da impressão e da reflexão. Dado que tudo no Universo é vibração, podemos dizer também que o pensamento é vibração da mente, assim como o som é do ar, a luz do éter, com a eletricidade, o calor, etc. Esta vibração mental afeta uma forma e um aspecto particular, com os quais os reconhecemos interiormente nesta consciência. Por conseguinte, o pensamento é o produto da atividade de nossa mente estimulada pela ação exterior dos sentidos ou interior da vontade, e desta atividade adquirimos consciência em diferentes graus, segundo se manifesta interiormente a luz de nosso eu e interiormente o percebemos nessa luz. Assim como há pensamento consciente há também pensamento subconsciente, que está mais alem do raio da consciência, o qual se desenvolve na forma mais ou menos automática, relacionando-se sempre com o pensamento consciente, do que representa como uma penumbra, um reflexo ou ressonância obscura, porem não por esta razão inteligente. 36
CONSCIÊNCIA - O estudo do pensamento leva naturalmente ao da consciência, sendo esta causa direta ou indireta de todo pensamento, seja consciente, seja reflexo ou subconsciente. Consciência (no latim conscientia) vem de conscire que significa "dar-se conta", "perceber", "fazer-se sábio", "adquirir conhecimento" de algo. É a faculdade central e primordial de nosso ser, o que chamamos nosso eu e que é o fundamento permanente de todas nossas experiências. É o fulcro interior e o centro de gravitação indistintamente de todas as manifestações de nossa personalidade. A celebre frase de Descartes "cogito, ergo sum" expressa, no fundo uma inexatidão. Na realidade não somos porque pensamos, senão melhor, pensamos porque somos: o fato de ser é fundamental, sendo anterior a nossa capacidade de pensar. Em vez de ser uma necessária demonstração de nossa existência, pensar numa consciência da mesma: e o fato de ser, anterior a toda outra consideração. Se não fossemos, tampouco poderíamos pensar que pensamos, nem portanto que somos. Enquanto somos, pensamos, e adquirimos consciência de nossos pensamentos. Base de todas nossas faculdades, nossa consciência é a luz interior que nos ilumina, "aquela luz que ilumina a todo homem que vem a este mundo", que dizer a percepção da realidade objetiva. Sem ela seríamos simplesmente autômatos inconscientes, incapazes de pensar, saber, julgar, querer, eleger e dirigir-mos. Seu desenvolvimento, ou melhor dito liberação e expressão, caracteriza no homem o desenvolvimento de suas mais elevadas possibilidades. INTELIGÊNCIA - Estreitamente relacionada com o pensamento e com a consciência, se acha a inteligência, palavra que provem do latim intelligere, quer dizer, inter-legere ou inter-ligare "ler dentro" ou entreligar". É pois a faculdade de ler ou penetrar dentro da aparência das coisas, interligando-as e reconhecendo o laço ou nexo interior que as une e manifesta sua "gênesis" origem nas diferentes analogias. Por meio de sua Inteligência - ou consciência aplicada ao pensamento - o homem chega a conhecer a verdadeira natureza do mundo que o rodeia, de si mesmo e todas as coisas que caem sob seus sentidos; compara estas 37
coisas, as classifica, as distingue e as relaciona umas com as outras e se forma assim conceitos e idéias sempre mais abstratas e gerais, retirados do particular e concreto. Assim, pode descobrir, reconhecer e formular as Leis e Princípios que governam o Universo, assim como os que governam seu próprio ser interior, sua própria vida íntima psíquica, intelectual e espiritual. A inteligência, é pois, o uso consciente que fazemos de nossa faculdade de pensar, sendo este uso consciente do pensamento o que nos distingue dos seres inferiores (que também pensam, porem com um grau inferior de consciência, e portanto, de inteligência), e ao mesmo tempo caracteriza e mede o desenvolvimento ou grau de manifestação da consciência. Desde inteligência instintiva, quase automática, que caracteriza o reino mineral, determinando a afinidade atômica e governando a formação dos cristais assim como a atividade físico-química, passamos a um grau superior de inteligência (igualmente instintiva, porem menos automática) no reino vegetal, cujas funções são mais complexas e mais livres, em que seja difícil falar de liberdade nos reinos inferiores, segundo o sentido humano da palavra. Certo grau rudimentar de liberdade se manifesta naquela inteligência que produz a afinidade eletiva, que é a causa da seleção e evolução das espécies, seja no reino vegetal como no animal. Chegamos assim aos instintos da vida animal, e, destes, a inteligência humana, caracterizada pela razão consciente que pode ascender do concreto ao abstrato, da percepção puramente física, ao discernimento de uma realidade metafísica. VONTADE - Companheira da inteligência e de seu desenvolvimento, em seus estados sucessivos, a Vontade é a faculdade de desejar e querer. A vontade é a gêmea da Inteligência: enquanto esta é a faculdade passiva e luminosa de nosso ser, a que determina e guia nossos juízos, a Vontade é aquela faculdade ativa por excelência, que nos impulsiona a ação, traduzindo-se em esforço construtor ou destrutivo, segundo a particular direção da Inteligência. As duas faculdades estão assim constantemente relacionadas e se determinam e influenciam mutuamente. 38
O Pensamento, dirigido pela Inteligência, prepara a linha ou direção na qual se canaliza e segundo a qual atua a Vontade, enquanto esta, por sua vez determina e dirige a atividade intelectiva do pensamento, sendo a Consciência o centro motor estático determinante das duas. Assim como há consciência e subconsciência, pensamento consciente e pensamento subconsciente e, portanto, inteligência racional como instintiva, há também uma vontade instintiva ou automática ao lado da vontade inteligente ou racional. A primeira é a que constitui nossos desejos e nossos impulsos, em comum com os animais e seres inferiores, enquanto a segunda é o resultado da reflexão, o fruto de uma determinação inteligente. Por sua íntima natureza, o progresso destas duas faculdades deve estar constantemente relacionado. A marcha do Aprendiz, indica este processo: a cada passo do pé esquerdo (passividade, inteligência, pensamento), deve corresponder igual passo do pé direito (atividade, vontade, ação) em esquadro, ou seja em acordo perfeito com o primeiro.
LIVRE ARBITRIO - Como coroamento e conseqüência necessária do estudo das faculdades humanas, chegamos ao problema do determinismo e do livre arbítrio, um problema sobre o qual muito se discutiu doutos e sábios em todos os tempos, pois de sua solução depende a irresponsabilidade ou responsabilidade do homem e, portanto, a utilidade de todo esforço. A solução deste problema é de importância fundamental para o maçom, pois se o homem não for livre em suas ações e determinações a Maçonaria, como Arte Real da Vida, não teria razão nenhuma de existir. O Companheiro, que reconheceu interiormente a verdadeira natureza de suas faculdades, se acha agora perfeitamente capacitado para resolver-se. É sem dúvida, que a vontade, e por conseqüência a atividade do homem e o fruto de suas ações, se acham determinados pelo o que ele pensa, julga e vê interiormente. Assim pois, o que o faz único e como obra em determinadas circunstância, o que elege constantemente (seja esta eleição 39
consciente ou inconsciente), depende de sua maneira de pensar, de sua claridade de mente, de seu juízo e de seus conhecimentos. Por conseqüência, livre arbítrio e liberdade individual existem para o homem em proporção do desenvolvimento de sua Inteligência e de seu Juízo. Para o homem inteiramente dominado por suas paixões, instintos, vícios e erros, não existe o livre arbítrio, como existe para o homem iluminado e virtuoso. Os instintos e as paixões determinam constantemente seus atos assim como os do animal e o ata ao julgo de uma fatalidade que é a conseqüência ou concatenação lógica das causas e dos efeitos, ou seja a dupla reação interior e exterior de toda ação. Mas para quem se esforça constantemente em dominar-se e dominar suas paixões, elegendo constantemente o mais reto, justo e elevado, o livre arbítrio, no sentido mais amplo da palavra, é uma realidade, pois por meio desse esforço se liberta dos vínculos que atam ao homem instintivo a seus erros e paixões: conhece a Verdade e a Verdade o faz livre. Portanto, assim como o homem passa do domínio do instinto ao domínio da inteligência, e da cega obediência a suas paixões a uma clara e inteligente determinação ou, em outras palavras, do erro à Verdade e do vício à Virtude, assim passa igualmente do domínio da fatalidade que é própria de sua natureza instintiva ou inferior, ao domínio da liberdade, própria de sua natureza divina ou superior, e esta se afirma constantemente sobre aquela. Este é o caminho da liberdade que a Maçonaria indica aos homens nas diferentes viagens ou etapas de seu simbólico progresso. Caminho e progresso que se realizam por meio do esforço individual sobre a Senda da Verdade e da Virtude, as duas colunas que dão acesso ao Templo da Divina Perfeição de nosso Ser.
FAMÍLIA A Maçonaria por ser uma associação de pessoas com os mesmos interesses e por sua fraternidade, é considerada uma grande família: a família maçônica. A expressão “em família”, maçonicamente serve para designar as Sessões em que, em caráter excepcional, são abolidas as formalidades 40
ritualísticas, principalmente o uso da palavra, que não depende da formal e normal tramitação.
FERRAMENTAS (Ver: Instrumentos do Comp.`. Maçom)
G G.`.A.`.D.`.U.`. (Ver: Deus e Deveres do Comp.`. para com o G.`.A.`.D.`.U.´.) GENIO (Ver: Letra G) GEOMETRIA
(Ver: Artes Liberais e Letra G)
GERAÇÃO (Ver: Letra G) GLOBO TERRESTRE E CELESTE Esferas que encimam as colunas B.`. e J.`., respectivamente, e assinalam a Universalidade da Maçonaria.
GNOSE (Ver: Letra G) GRAMÁTICA (Ver: Artes Liberais) GRÃO DE TRIGO O Iniciado é simbolizado pelo Grão do Trigo, atirado e sepultado no chão, para que germine e abra; para que inicie um novo ciclo com seu próprio esforço, pois contém em si mesmo todas as possibilidades da vida e iniciará seu caminho para a Luz. (Ver: Palavra de Passe) 41
GRAVIDADE (Ver: Letra G)
H HEXAGRAMA (Ver: Simbologia Numérica) HIRAM Rei de Tiro, que manteve amizade e aliança com Davi e depois com o sábio Rei Salomão. Ajudou a edificar o Templo de Jerusalém, enviandolhes material e operários, bem como o hábil artífice HIRAM-ABIFF. Foi uma dos três Grão-Mestres na construção do Templo. HIRAM-ABIFF Também chamado de HIRAM-ABI. Hábil decorador e metalúrgico, foi enviado por Hiram, Rei de Tiro, ao sábio Rei Salomão, para trabalhar os querubins, colunas e adornos do suntuoso Templo de Jerusalém. Responsável pela fabricação das Colunas de bronze e dos vasos sagrados, nos terrenos argilosos das margens do Rio Jordão, entre Sucó e Zeredatá. Foi um dos três Grão-Mestres da construção do Templo, junto com o Rei Salomão e o Rei Hiram.
I IDADE DO COMPANHEIRO 5 anos. I.`.N.`.R.`.I.`. Tetragrama que encerra o significado secreto da Palavra Sagrada. Esta Palavra Sagrada não é pronunciada. É solicitada por meio de interrogatório especial nos Graus Superiores 42
INSTRUMENTOS DO COMPANHEIRO São 09 os instrumentos do grau de Companheiro que aparecem no Painel do Grau, sendo que os 06 primeiros são utilizados nas viagens na sessão de Elevação: 1 -O MALHETE (ou MAÇO) é a Fortaleza
.
2 -O CINZEL é a Determinação. 3 -A RÉGUA é o Equilíbrio. 4 -O COMPASSO é a Harmonia dos pólos
.
5 -A ALAVANCA é a Potência e a Resistência. 6 -O ESQUADRO é o TAU, é a Experiência e o Acerto. 7 -O PRUMO é o Ideal realizador para o mundo. 8 -O NÍVEL, é o Esforço, a Superação e o Equilíbrio. 9 -A TROLHA (pá de pedreiro) é o Serviço e a Caridade
.
OBS.’. A ESPADA Embora, use-se também a espada na 5ª viagem, esta não é ferramenta do grau de companheiro, mas representa a proteção do sigilo que o agora companheiro deverá conservar consigo, ou partilhar com irmãos do mesmo grau ou superior. A ESPADA é o Poder do Verbo Criador.
INTELIGÊNCIA É a faculdade que penetra, para ler no interior das aparências. Por meio da Inteligência (que é a Consciência aplicada ao Pensamento) o homem chega a conhecer a natureza de todas as coisas que caem sobre seus cinco sentidos, e, assim por meio desta faculdade, já poderá conhecer as Leis 43
que governam o Universo, e, sobretudo, AQUELAS QUE GOVERNAM SEU PRÓPRIO MUNDO INTERNO, SUA PRÓPRIA VIDA ÍNTIMA, FÍSICA, MENTAL E ESPIRITUAL. Com a Inteligência, o homem se distingue do animal, porque com ela, já pode usar a Vontade, bem como usar conscientemente o intento do Pensamento, o que o distingue dos seres inferiores à sua escala. (Ver: Faculdades do Ser Humano)
J JANELAS São três as janelas que iluminam a Loja de Companheiros, e ficam situadas respectivamente no Oriente, Sul e Ocidente. No Norte não existe janela porque a luz nunca vem dessa direção. As janelas servem para iluminar a Loja à entrada e à saída dos Obreiros. Enquanto o Templo não tem no grau de Aprendiz nenhuma janela, significando-se com isto que a luz há de se buscar unicamente no interior, o companheiro reconhece e utiliza no mesmo três janelas que se abrem respectivamente ao Oriente, ao Ocidente e ao Meio dia e servem, segundo nos diz, para iluminar aos obreiros quando vêem ao trabalho, enquanto trabalham e quando se retiram. Estas janelas se referem, evidentemente, a Luz que o Companheiro, depois de havê-la buscado em seu foro interno em seu estado de Aprendiz, se acha agora em grau de perceber, as novas capacidades intelectivas que se desenvolveram nele, e que o permitem agora sentar-se na região clara do Sul, podendo suportar a plena luz do Sol e julgar as coisas com maior profundidade. A janela do Oriente representa seu conhecimento metafísico da Realidade do universo e dos Princípios e Leis que o governam, constituindo o fundamento geométrico-genético da "realidade objetiva". Esta se percebe e reconhece pela janela do Ocidente, símbolo da ciência física, do conhecimento e da experiência exterior das coisas. Enquanto a janela do Meio-dia, se refere, como é evidente, a seu próprio mundo interior, a sua consciência e inteligência, por meio das quais trabalha, elaborando e relacionando interiormente os materiais e conhecimentos obtidos do 44
exterior em harmonia com os planos (Princípios e Leis) reconhecidos através da janela do Oriente. As três janelas denotam, por conseqüência, três distintos gêneros de experiência que podem considerar-se como três mundos distintos: o Mundo Divino, ou experiência da realidade transcendente, o Mundo Interior ou experiência da realidade subjetiva, e o Mundo Exterior ou experiência da realidade objetiva, segundo os quais o Companheiro tem que Orientar o Templo de sua vida individual, para que seja constantemente iluminado em seus três lados ou gêneros de atividade, quando ingressa no Templo, enquanto trabalha nele, e quando se retira. O ingresso no Templo corresponde, pois, a capacidade de abstrair-se das coisas e imagens exteriores, concentrando sua atenção na Realidade Transcendente que constitui o Mundo Divino. A janela através da qual se percebe esta simbólica Luz do Oriente, ou seja, da origem das coisas, se acha dentro de nosso mesmo "eu", ao Oriente ou origem de nossa vida e de nosso ser. A percepção desta Luz, ou seja, o impulso vital de nosso Ser Espiritual, é a que marca ou assinala o início da atividade maçônica. O trabalho é a mesma atividade interior de nossa Inteligência, iluminada pelo desenvolvimento (Meio dia) de suas faculdades mentais: a lógica e a memória, a percepção e o juízo, a compreensão e o discernimento, relacionando os Princípios com suas expressões visíveis e as Causas com os Efeitos. E quando o sol se acerca ao Ocidente, quer dizer, quando a Realidade nos apresenta unicamente em sua aparência exterior, é quando saímos de nosso íntimo Santuário, para enfrentarmos com o mundo da matéria. As horas que transcorrem entre o meio dia e o por do sol são portanto as que caracterizam o mais proveitoso e fecundo trabalho do Companheiro, quando podem colocar-se em seus lugares os materiais preparados pelos Aprendizes nas horas da manhã. Ou seja, simbolicamente, tirar proveito das luzes, experiências e conhecimentos adquiridos, aplicando-os construtivamente. Neste trabalho se esforça o Companheiro em "ajudar os Mestres", posto que até que não haja adquirido a capacidade de sentar-se ao Oriente, estabelecendo-se no estado de consciência superior que caracteriza o Magistério, deve forçosamente limitar-se a aplicação dos planos ou 45
ensinamentos que recebe, empenhando-se por meio das mesmas em alcançar a perfeição. E se dedica a esta tarefa com alegria fervor e liberdade, caracterizando esta atitude mental todo esforço efetivo sobre a senda do Progresso.
JÓIAS DA LOJA 3 móveis: o ESQUADRO, (Insígnia do Venerável Mestre) o NÍVEL ( que decora o Ir. 1º Vigilante) o PRUMO ( que decora o Ir. 2º Vigilante) São chamadas de Jóias móveis, porque, além de passar a novos serventuários, o Esquadro regula o talhe das pedras, de que o Nível assegura a posição horizontal, enquanto o Prumo permite que sejam colocadas verticalmente.
3 fixas: a PEDRA BRUTA a PEDRA CÚBICA
a PRANCHETA DA LOJA
JURAMENTO Eleito o Reto Caminho da Verdade e da Virtude, lhe abre novamente a senda do Oriente, até que chegue diante da área, aonde tem que dobrar o 46
joelho esquerdo, significando com ele o domínio adquirido sobre seus instintos e paixões conservando a direita em esquadro, como prova de retidão e firmeza de sua Vontade, para tomar somente a obrigação inseparável deste grau, na que permanece segundo a cumpre. A primeira obrigação do Companheiro é um grau maior de discrição, do que se exigiu ao Aprendiz: não deve o Iniciado do Segundo Grau calar-se unicamente em presença dos profanos sobre os Mistérios da Ordem, senão que deve cuidar de não revelar aos Aprendizes o que não lhes pertence conhecer. Quer dizer, que não deve falar aos iniciados que se encontram em seus primeiros esforços, de coisas que não podem compreender e suportar e que, por conseguinte, melhor que proveitosas, lhes seriam inúteis e daninhas: "os lábios da Sabedoria devem permanecer mudos a não ser para os ouvidos da compreensão", proporcionando o Iniciado suas palavras a exata medida do entendimento de quem os ouve. A segunda e terceira se referem a seus deveres para com a Ordem e seus Irmãos, dos quais promete ser fiel e leal companheiro, defendendo-os, socorrendo-os e livrando-os, quando estiver em seu poder, de todo perigo que os ameace. A quarta e a quinta são seus deveres de Maçom para consigo mesmo: esforça-se constantemente sobre a Senda da Verdade e da Virtude, servindo-se dos instrumentos dos quais aprendeu o uso, e mantendo-se fiel ao Ideal mais elevado de sua consciência. A disciplina do silêncio que lhe exige, a semelhança dos pitagóricos, com os quais tem o iniciado deste grau especial parentesco, o fará exercitar-se mais proveitosamente no estudo e na reflexão, progredindo na Lógica que entre as sete artes, o Companheiro especialmente deve conhecer, exercitando-se alem disso, por meio da mesma, na Aritmética e na Geometria. O grau maior de fidelidade à Ordem que lhe exige um melhor e mais profundo conhecimento de seu caráter e finalidades, o farão na mesma um Obreiro útil, verdadeiro companheiro de seus iguais e Mestres, confirmando com um propósito mais definido e uma maior habilidade sua boa vontade de Aprendiz, e cooperando com eles na Grande Obra de Construção Universal que constitui o objeto social da Instituição. 47
Finalmente, seus esforços constantes para o Bem e sua fidelidade ao Ideal, com aquela firmeza e perseverança que o diferenciam do Aprendiz, são as qualidades que farão evidente a parte mais nobre e elevada de seu ser, fazendo brilhar sua própria luz interior, a chispa Divina que constitui sua Mônada Imortal, franqueando-se progressivamente o Caminho do Magistério.
L LETRA “G” e "IÔD" Letra que significa DEUS, o Grande Geômetra do Universo. Na ESTRELA FLAMEJANTE, significa o VERBO CRIADOR E O FOGO CRIADOR. Encontra-se simbolizada no meio de um triângulo eqüilátero, a qual era vista pelos antigos irmãos companheiros ao adentrar a CÂMARA DO MEIO DO TEMPLO. A letra "G" significa: GEOMETRIA, GERAÇÃO, GRAVIDADE, GÊNIO E GNOSE. GEOMETRIA: Aplicável à construção universal, da qual nos ensina a polir o homem e torná-lo digno de ocupar seu lugar no edifício social. GERAÇÃO: O Companheiro é chamado a fazer "obra da vida", pondo em ação sua energia vital e aprofundando-se nos Mistérios da existência. E tudo isso se origina da Geração, cujas leis inspiraram as mais belas doutrinas da antigüidade. GRAVIDADE: A atração universal que tende a aproximar os corpos da ordem física, corresponde na ordem social, a uma força misteriosa análoga, que tende à reunião e, mesmo, à fusão das almas. Corresponde a força que une os corações, que assegura a solidez do edifício maçônico, cujos materiais são seres vivos, unidos e indissolúveis pela profunda afeição que sentem uns pelos outros. O Amor Fraternal é na Maçonaria o princípio vital de ordem, harmonia e estabilidade, assim como a Gravidade o é dos corpos celestes. GÊNIO: Para chegar a ser GÊNIO, necessário é que se entregue às influências superiores, que se entusiasme, que vibre aos acordes de uma harmonia mais elevada. É necessário exaltar nossas faculdades intelectuais 48
e imaginativas, mas, desde que o Espírito calculadamente, adquira posse de si mesmo, não saindo dos limites do talento, podendo se conter. GNOSE: Em grego quer dizer "CONHECIMENTO". É o conjunto de noções comuns a todos os iniciados que, a força de pesquisar se encontram na mesma compreensão da causa das causas.
SUA SIGNIFICAÇÃO Dentro da Estrela Flamígera se encontra um sinal ou símbolo, que se identificou com a letra "G" do alfabeto latino, embora seu significado original fosse, talvez, um pouco diferente. A letra "G" se localiza exatamente no centro do Pentagrama, e é digno de nota que, inscrevendo-se nele uma figura humana, o centro corresponde exatamente às partes genitais. É assim, bem evidente a relação fundamental desta letra com o Gênesis e a "geração" em todos os seus aspectos, representando, em primeiro lugar,'o "CENTRO CRIADOR", origem de toda manifestação e as diferentes expressões da "Força Criadora", manifesta tanto no homem como nos demais seres viventes, por intermédio dos órgãos reprodutores. A "Força Criadora", que se situa no centro de todo ser e toda a coisa, que produz na ordem natural orgânica a "geração", tem uma importância fundamental no duplo processo da involução e da evolução como bem o demonstra a lenda Bíblica da queda do homem, associada com o uso indevido desta Força, procedente da misteriosa Árvore da Vida. Efetivamente, segundo seja usada, esta Força pode conduzir o homem tanto à decadência como à sublimidade; esta última é privilégio do Iniciado, que, tendo dominado os sentidos, canaliza a força geradora para o objeto supremo: a criação, dentro de si mesmo de um ser superior, um VERDADEIRO MESTRE. LÍRIOS Ornamento dos capitéis das colunas J e B que pela alvura simbolizam PUREZA, CASTIDADE, INOCÊNCIA. LIVRE ARBÍTRIO Muito têm discutido sábios e doutos, em todos os tempos, porque de sua 49
solução depende a irresponsabilidade ou responsabilidade do homem, e em conseqüência, a utilidade de todo seu esforço. Falamos do problema do determinismo e do livre arbítrio. A solução deste problema é de fundamental importância para o Maçom, pois se o homem não fosse livre em suas ações e determinações, a Maçonaria, como Arte Real da Vida, não teria nenhuma razão de existir. O Companheiro, que reconheceu no seu íntimo a verdadeira natureza de suas faculdades e possibilidades, está agora perfeitamente capacitado para resolvê-lo. É fora de qualquer dúvida que a vontade e por conseqüência a atividade do homem e o fruto de suas ações, estão determinadas pelo que ele pensa, julga e vê interiormente. Assim, o que alguém faz e como o faz, em determinadas circunstâncias, é o que o distingue. Em conseqüência, Livre Arbítrio e liberdade individual existem para o homem na proporção do desenvolvimento de sua INTELIGÊNCIA e de seu modo de julgar. Para o homem dominado por suas paixões, instintos, vícios e erros, não existe o livre arbítrio, como existe para o homem iluminado e virtuoso. Os instintos e as paixões determinam constantemente seus atos e o amarram ao jogo de uma fatalidade que nada mais é do que a conseqüência lógica das causas e efeitos, ou seja, a reação interior e exterior de toda ação. Mas para quem se esforça constantemente em dominar-se e dominar suas paixões, seguindo o mais reto, justo e elevado, o livre arbítrio, no sentido mais amplo da palavra é uma realidade, pois por intermédio desse esforço se liberta dos vínculos que subjugam o homem instintivo aos seus erros e paixões: Portanto, assim como o homem passa do domínio do instinto ao domínio da inteligência; da cega obediência à suas paixões a uma clara e inteligente determinação, ou, em outras palavras: do Erro à Verdade e do Vício à Virtude, assim passa igualmente do domínio da fatalidade que é própria de sua natureza instintiva ou inferior, ao domínio da liberdade, própria de sua natureza divina ou superior. Este é o caminho da Liberdade que a Maçonaria indica aos homens no seu simbólico progresso. Caminho e progresso que se realizam através do esforço individual sobre 50
o Caminho da Verdade e da Virtude, as duas Colunas que dão acesso ao Templo da Divina Perfeição de nosso Ser.
LIVRE= Ter liberdade de ação e pensamento. O que tem o poder de decidir e de agir por si mesmo, independentemente. ARBÍTRIO= Resolução que só depende das vontade. O verdadeiro maçom deve ter LIVRE-ARBÍTRIO, porque, se não fosse para o homem ter liberdade, não ser livre, não haveria razão para existir. O homem dominado por suas paixões, não tem a liberdade individual que existe para o homem virtuoso e iluminado. O homem escravo de suas paixões é escravo de si mesmo e dos demais, enquanto que o homem liberto é o Rei do Mundo, Rei de si mesmo. "CONHEÇA A VERDADE E A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRE". (Ver: Faculdades do Ser Humano)
LIVRO DA LEI O LIVRO DA LEI SAGRADA, representa o Código Moral que cada um de nós respeita e segue, a filosofia que cada qual adota e, enfim, a Fé que nos governa e anima. Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los. Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas. Trabalho, por meio do qual os homens dignificam e se tornam independentes economicamente . Em resumo, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade.
LÓGICA
(Ver: Artes Liberais)
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M MAÇO E CINZEL Instrumentos destinados a trabalhar a PEDRA BRUTA, mostram-nos como devemos corrigir nossos defeitos, tomando resoluções sábias, o Cinzel é uma Determinação enérgica que o Maço (que é a Fortaleza) põe em execução. MAÇONARIA – O QUE É? Além do disposto no Preâmbulo da nossa Constituição, temos, como definição da Maçonaria, mais os seguintes pontos: 1) - Um reconhecimento implícito da universalidade da Verdade, sobre qualquer opinião, crença, confissão ou convicção; 2) - A necessidade de obedecer à Lei Moral, como característica e "conditio sino qua non" da qualidade de Maçom; . 3) - A prática da tolerância em matéria de crenças,opiniões ou convicções; 4) - O respeito, reconhecimento e obediência às autoridades constituídas, reprovando-se toda forma de insurreição ou rebeldia, embora não se considere como crime que mereça a expulsão da Loja; 5) - A necessidade de fazer dentro das Lojas um "Trabalho Construtivo", buscando o que una os Irmãos e afugente o que os separe; 6) - A prática de uma fraternidade sincera e efetiva, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião, deixando fora da Loja todo litígio, questiúncula ou diferença pessoal; 7) -Considerar e julgar os homens por suas qualidades interiores espirituais, morais e intelectuais e não as "aparências exteriores" raça, posição social, nascimento e fortuna. A divulgação destes princípios realmente universais que constituem a essência do humanismo e cuja perfeita aplicação faria desaparecer toda e qualquer diferença entre os homens, todo motivo de luta e de inimizade fazendo imperar a Harmonia e a Paz; nas Constituições de Anderson ou os antigos Landmarks foi o que atraiu à Instituição um número crescente de simpatias e ocasionou sua rápida expansão e difusão por muitos países. Todos os idealistas se sentiram no dever de colaborar, encontrando nela 52
um campo de ação apropriado para expressar e realizar seus elevados propósitos. Qualquer que haja sido vosso propósito e anseio de vosso coração ao ingressardes na Augusta Instituição, que vos acolheu fraternalmente, é certo que não haveis entendido, de início, toda a importância espiritual desse ato e as possibilidades de progresso que vos são dadas a perceber. A Maçonaria é uma Instituição Hermética no triplo e profundo sentido da palavra: o segredo maçônico é de tal natureza, que jamais poderá ser violado ou traído, por ser "mística" e "individualmente" realizado por aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com sinceridade e fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da Real Arte. A Maçonaria não se revela efetivamente, senão a seus adeptos, aos que se entregam a ela, sem reservas mentais para fazerem-se verdadeiros maçons, é dizer, Obreiros Iluminados da Inteligência Construtora do Universo, que deve manifestar-se em sua mente como “verdadeira Luz" que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras e ações. Isto se consegue por meio de provas que constituem os meios com os quais se faz manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente na vida rotineira, as provas simbólicas iniciais e as provas posteriores do desalento e da decepção. Quem se deixa vencer por estas, assim como aquele que ingressa na Ordem com um espírito superficial, não conhecerá nada daquilo que a Ordem encerra sob sua forma, não conhecerá seu propósito real e a oculta Força Espiritual que a anima interiormente. Seu Tesouro está profundamente escondido na Terra: só escavando, ou seja, procurando-o por trás das aparências, podemos encontrá-lo. Quem passa pela Instituição como se fosse uma sociedade qualquer ou um Clube Profano, jamais a conhecerá; somente nela permanecendo por longo tempo, com fé inabalável, esforçando-nos em transformar-nos em verdadeiros maçons e reconhecendo o privilégio inerente a esta qualidade, se nos revelará seu Tesouro Oculto.
MAÇONARIA AZUL É uma Loja Simbólica ou Oficina para a prática dos graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. (1: 2: 3:) 53
MAÇONARIA BRANCA Nome dado aos graus filosóficos (31 ao 33) do Rito Escocês Antigo e Aceito- R.’.E.’.A.’.A.’.. (Consistório) MAÇONARIA NEGRA Nome dado aos graus filosóficos (19 ao 30) do Rito Escocês Antigo e Aceito – R.’.E.’.A.’.A.’. (Kadosh) MAÇONARIA VERMELHA Nome dado aos graus filosóficos (4 ao 14) do Rito Escocês Antigo e Aceito – R.’.E.’.A.’.A.’.. (Capítulo) MARCHA DO GRAU Aos três passos cuidadosamente medidos do Aprendiz, o Companheiro acrescenta mais dois, diferentes dos anteriores: o primeiro para o Sul e o segundo o reconduz na linha reta de seus esforços. Alusão por demais clara ao significado simbólico da quinta viagem, assim como à liberdade relativa que caracteriza este grau, cuja conquista é conseqüência da fidelidade na prática da Arte Real. Os cinco passos da marcha que recordam as cinco viagens, se repetem nos cinco golpes do Toque e da Bateria. O Maçom verdadeiramente sábio, não será nunca o que se propõe a atingir os últimos graus no mais curto prazo de tempo, e sim, ao contrário, o que concentre todos os seus esforços para entender e realizar perfeitamente aquele grau em que se encontra, sendo esta a maneira mais positiva para alcançar o verdadeiro progresso. A longa permanência em um determinado grau, será assim, para ele, a oportunidade e o privilégio para melhor realizar as possibilidades deste grau, que por nenhum motivo hão de conceituar-se inferiores às possibilidades dos graus superiores. Ainda que aspire um grau superior, deve o Maçom FAZER-SE SUPERIOR a seu próprio grau, sendo esta superioridade íntima a base real de toda superioridade real ou efetiva. E este conceito não se aplica unicamente à Maçonaria, senão também a vida em todos os seus aspectos, da qual a Maçonaria é uma fiel e profunda representação simbólica: Em qualquer carreira, estado ou condição, será sábio quem, antes de aspirar a um melhoramento ou promoção exterior, SE ESFORCE em alcançar o máximo proveito no 54
estado ou condição em que se encontre, até que chegue a SUPERAR INTERIORMENTE seu próprio estado e em conseqüência, mais capacitado de assumir de uma maneira eficiente as maiores responsabilidades que se lhe ofereçam.
MEDALHA CUNHADA Maneira de dizer dinheiro em papel ou moeda. MESTRE INSTRUTOR Nas corporações de canteiros e pedreiros, o noviço para sua Aprendizagem sob o guia de um Mestre da arte ao qual se confia para que faça dele um obreiro capacitado, obrigando-se este a servi-lhes por certo números de anos, sendo todo o trabalho realizado durante este tempo por conta de seu Mestre. Uma vez que o Aprendiz cumpriu o tempo fixado e seu Mestre estava satisfeito dele, este o apresentava aos demais como um obreiro devidamente preparado, e ao qual se podia confiar qualquer trabalho, e deste momento podia ser contratado livremente recebendo o salário que lhe correspondia.Viajava então para praticar a arte e aperfeiçoar-se na mesma e, à medida que crescia sua habilidade no uso dos diferentes instrumentos, chegava a emancipar-se gradualmente das regras que havia respeitado em seus primeiros passos, adquirindo a genialidade que fazia dele um artista. A cerimônia de recepção no segundo grau maçônico reflete em seu simbolismo estas etapas de trabalho e de experiência que constituem o programa iniciático do companheiro, a mística fórmula que deve este compreender e realizar por meio do esforço pessoal, que é a base de todo o progresso. Igualmente em toda a forma de ensinamento teórica ou prática, e de maneira especial no ensinamento iniciático, o noviço ou discípulo tem que se submeter ao guia particular de um Mestre Instrutor que dirija e vigie seus passos e esforços sobre a senda de progresso, até que alcance a capacidade de caminhar por si mesmo, sem a necessidade de que seus passos sejam continuamente vigiados. Assim se fazia nas iniciações antigas, confiando-se todo neófito a um guia particular que lhe instruía e respondia por ele, e por meio da instrução 55
recebida e das capacidades adquiridas, quando seu instrutor o achava conveniente, lhe dava ou reconhecia o segundo grau que fazia do misto um ponto ou "vidente", preparado e capacitado para realizar a segunda parte do programa, encaminhando-se gradualmente por seus próprios esforços e sob a guia de sua própria Luz interior, para o Magistério. O mesmo deveria fazer-se em todas as Lojas Maçônicas, quando se queira levar a cabo um labor efetivo, sem deixar nunca aos Aprendizes entregues a si mesmos, ou ao cuidado geral do Segundo Vigilante. Uma vez reconhecidas suas capacidades e tendências particulares, o Mestre da Loja deveria confiar cada Aprendiz a um Mestre Instrutor, ocupado diretamente de sua instrução e progressos. E só quando a juízo deste os avanços são efetivos e há compreendido o essencial da Doutrina Maçônica do primeiro grau, e seria proveitoso os estudos dos novos símbolos que se relacionam com o segundo. Então deveria propor, na Câmara respectiva, para um aumento de salário.
MESTRE MAÇOM É o título recebido pelo Companheiro Maçom após sua passagem por sobre o "ataúde" e sua "assimilação ao Mestre Hiram". Corresponde ao 3º grau da Maçonaria Simbólica. MORAL INTRODUÇÃO A Maçonaria exige de seus membros, entre outras condições, boa reputação moral. Exige tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem estar social. Os ensinamentos maçônicos orientam seus membros a se dedicar a felicidade de seus semelhantes, não somente porque a razão e a moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz irmãos. Que entendemos por moral? Que procede conforme a honestidade e à justiça, que tem bons costumes: diz-se de tudo que é decente, educativo e instrutivo. Parte da Filosofia que trata dos atos humanos, dos bons costumes, e dos deveres do homem em sociedade e perante os da sua 56
classe. Conjunto de preceitos ou regras para dirigir os atos humanos segundo a justiça e a equidade natural. Modo de proceder. (Fonte: Dicionário Brasileiro da Enciclopédia Mirador). ANÁLISE HISTÓRICA DA MORAL A moral aparece junto com a sociedade humana. A moral da sociedade primitiva não censurava o canibalismo, o incesto, a matança de anciãos, etc. devido ao seu nível extremamente baixo de desenvolvimento cultural. A tribo era coletivista e para sobreviver cultuava nos seus membros o heroísmo, a honra, a audácia, a defesa, a ajuda mútua, a força física, etc. “Virtus”, expressão latina que designava a força física e o valor e começou a ser utilizado no sentido da virtude. Na sociedade escravista as relações humanas incluem somente os homens livres ficando os escravos fora da moral. A moral exigida dos homens livres era fidelidade ao estado escravista, as suas leis, vigiar e desprezar os escravos, valor nas guerras, etc. A crueldade e, inclusive, matar um escravo não acarretava nenhum sentimento de piedade ou remorso; era normal. Mas quando a sociedade cresceu, o estado escravista não respondeu às suas maiores necessidades econômicas. O regime feudal considerava o membro da gleba, um homem, mas um homem inferior que estava incluído dentro da transação de compra e venda de uma propriedade, mas o senhor já não tinha mais o direito de vida ou morte sobre ele. A Igreja Católica apóia tanto o sistema escravista como o sistema feudal. Ela pertence, social e economicamente, à classe dominante. A moral do senhor feudal proibia-lhe dedicar-se ao comércio e aos ofícios, mas era lícito o direito de pernada, ou jogar ao baralho a sorte dos servos da sua propriedade. A virtude dos servos era o trabalho e a obediência. A Revolução Francesa libera o homem da opressão do feudalismo. Cria a liberdade de ação e pensamento, nascem os ideais humanistas mas são afetados pelas péssimas condições econômicas. É gerada uma moral individualista. Robespierre chama o patriotismo como uma “virtude suprema” mas acaba se convertendo em ódio social e estandarte de guerra de dominação. 57
Pelo anterior, pode-se ver que não existe uma moral eterna e imutável. A moral é histórica, conjuntural e determinada pela classe dominante. MORAL MAÇÔNICA A moral maçônica constitui o objeto da sua filosofia racionalista. Esta moral está contida nos símbolos e rituais que, como todos nos sabemos, tem-se mantido sem variação no decorrer dos séculos. A moral maçônica, ao invés da profana, é imutável. Numerosos irmãos nossos através dos séculos tem rendido a vida lutando contra as falsas definições de moral imposta em benefício de dogmas, privilégios e sistemas exclusivistas. Sendo a Maçonaria uma instituição universal, essencialmente ética, filosófica e iniciática, educa seus membros para serem homens de bem, com sólidos princípios morais e que lutem para seu aperfeiçoamento em benefício individual e social. O maçom deve ser útil ao progresso moral. Manter uma moral maçônica precisa do domínio das paixões, reconhecer e corrigir nossos defeitos, cultuar a inteligência e praticar os valores maçônicos.
MÚSICA (Ver: Artes Liberais)
N NÍVEL É a jóia (móvel) usada pelo 1º Vigilante, que nos assegura a posição horizontal e exige que o Maçom tenha como iguais a todos os homens. O NÍVEL, é o Esforço, a Superação e o Equilíbrio.
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O ONISCIÊNCIA Onisciência ou omnisciência é a capacidade de saber tudo infinitamente, incluindo pensamentos, sentimentos, vida, passado, presente, futuro, e todo universo, etc. A onisciência é um conceito vastamente aplicado nas artes, como na literatura e em produções cinematográficas . Na maioria das religiões monoteístas esta habilidade extraordinária é tipicamente atribuída a um único Deus Supremo, onde o conceito da onisciência se mantêm tradicionalmente como uma verdade absoluta.
ORLA DENTEADA É a guarnição que circunda o Pavimento Mosaico, simbolizando a união que deve existir entre todos os homens, sendo assim uma reprodução material e permanente da Cadeia de União. Ela nos mostra o princípio da atração universal, simbolizando o Amor. Representa com seus múltiplos dentes, os planetas que gravitam em torno do Sol; os povos reunidos em torno de um Chefe; os filhos reunidos em volta dos pais; enfim representa os maçons reunidos no seio da Loja, cujos ensinamentos e cuja moral aprendem, para espalhá-los aos quatro ventos da Orbe. ORNAMENTOS DA LOJA DE COMPANHEIRO Pavimento Mosaico : É o belo piso da Loja. Estrela Flamejante: brilha no centro da Loja, para iluminá-la. Orla Denteada: limita e decora as extremidades, do Pavimento Mosaico.
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P PAINEL DA LOJA DE COMPANHEIRO Na construção do Templo de Salomão, a maioria dos obreiros era de Aprendizes e Companheiros. Os Aprendizes recebiam semanalmente como pagamento, uma ração de trigo, vinho e azeite. Os Companheiros eram pagos em dinheiro e recebiam na Câmara do Meio do Templo. Entravam ali através de um pórtico, do lado do Sul. Ao passarem por este pórtico sua atenção era despertada por duas grandes colunas: a da esquerda, denominada B, significa FORÇA, e a da direita, chamada J quer dizer ESTABILIDADE, porque DEUS disse: "Em força, Eu firmarei esta casa a fim de que ela se mantenha para todo o sempre". A Altura destas Colunas era de 18 côvados e o diâmetro de 4 côvados. (Verbete: côvado) [Do lat. cubitu.]S. m.1. (Antiga unidade de medida de comprimento equivalente a três palmos, ou seja, 0,66 m; ) Eram ocas, a fim de servirem de arquivo para a Fraternidade, pois dentro delas, depositavam-se os registros constitucionais. Suas paredes tinham espessura de 4 polegadas. Essas Colunas eram feitas de bronze, nos terrenos argilados das margens do Jordão, entre Sucó e Zeredatá, onde Salomão ordenara fossem fundidos todos os vasos sagrados, sob a direção de Hirã Abi. Encimando as Colunas, viam-se capitéis de cinco côvados de altura, cercados por delicado rendilhado de bronze e ornados de lírios e romãs. Rendilhado de Bronze: Pela conexão de suas malhas, significa UNIDADE, UNIÃO, HARMONIA; Os Lírios: pela alvura, simbolizam PUREZA, CASTIDADE, INOCÊNCIA; As Romãs: pela exuberância de suas sementes, simbolizam a ABUNDÂNCIA e FERTILIDADE. Além disso as Colunas eram encimadas por duas esferas, uma representando o mapa do Globo Terrestre e outra do Globo Celeste, ambas assinalando a UNIVERSALIDADE DA MAÇONARIA. 60
O primeiro detalhe que é visto no Painel de Comp.’. é uma espiga de trigo na parte externa do Templo perto de uma queda d’água ou pequeno rio. Estes dois elementos estão intimamente relacionados com a P.’. de P.’. do Comp.’. e que está detalhada na 2ª. Instr.’. do grau. Esta palavra é de origem hebraica e de pronunciação exata sempre discutida; também merece dúvidas, até hoje, a forma certa da sua escritura já que os escritos hebraicos pré-masoréticos (anterior aos masoretas que são os gramáticos hebreus que trabalharam na masora ou exame crítico da Bíblia para determinar a verdadeira interpretação do texto sagrado) não usavam acentuação, signos nas vogais ou pontuação, podendo carregar o acento em qualquer sílaba. Autores pensam que a pergunta feita pelos soldados galaaditas do general Jefté aos fugitivos efrainitas, que procuravam os vaus do rio Jordão que conduzem a cidade de Efraim, fosse mal compreendida pelos fugitivos, explicável pelo nervosismo frente à possibilidade de perder a vida nas mãos dos inimigos vitoriosos. A palavra teria dois significados: Sch.’. como espiga de trigo e Sib.’. como corrente de água. Eles correndo através dos campos de trigo para entrar na corrente de água do rio Jordão, haver-se-iam confundido e respondido Sib.’. olhando para o rio que representava sua salvação e que estava tão perto. Mas, frente a esta especulação surge com mais força a dificuldade da pronuncia correta de Shib.’. conforme nos fala o Livro dos Juízes.
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Recentemente, Schib.’. tem sido traduzida como semente de cereal e Sib.’. como uma comida em conjunto, conforme a Mishnah, a compilação das leis tradicionais das escolas farisaicas (anos 70 à 250 dc). A interpretação da Mac.’. inglesa para Sch.’. é “espigas de cereal que pendem perto de uma corrente de água” que pode sugerir muitas interpretações, como símbolo da riqueza material ou espiritual que pode alimentar o gênero humano, símbolo do trabalho que alimenta o homem. Lembremos que nos mistérios eleusinos aos neófitos era-lhes mostrada uma semente de cereal como símbolo da imortalidade que ele poderia alcançar se superar as provas da iniciação. A mitologia grega, com Demeter e Perséfone, também acompanha o grão que permanece oculto na terra durante o Inverno e renasce com a chegada da Primavera. Na entrada do templo estão as duas colunas B e J, as mesmas que o Comp.’. conheceu quando Ap.’. somente que desta vez as colunas estão encimadas com duas esferas simbolizando a da coluna B o Globo Terrestre e a da coluna J o Globo Celeste ambas assinalando a universalidade da Maç.’. Pelas medidas desproporcionadas delas são do estilo babilônico e estão ornadas de motivos egípcios; lembram as existentes no átrio do Templo de Luxor e não sustentam nada sendo unicamente decorativas. Após as duas colunas bem no pé da escada se vê a figura de um homem com vestes antigas que apresenta o 1º Vig.’. pronto para exigir o T.’., o S.’. e P,.’. de P.’. do grau dos CComp.’. antes de subir a escada de caracol. Muitos acreditam que essa figura é o Cobridor do Templo, mas Assis Carvalho lembra que o Templo de Jerusalém não tinha Guarda Externo e o Guarda Externo no Ritual Maç.’. não tem mais de 600 anos, mas o Ritual do Comp.’. na mesma 2ª. Instrução nos aclara que o 1º Vig.’. ficava aguardando os CComp.’. para pedir deles a P.’. de P.’..
PALAVRA DE PASSE Significa ABUNDÂNCIA e está representada, no Painel da Loja do 2º grau, por uma ESPIGA DE TRIGO, junto a uma QUEDA D'ÁGUA. A palavra Chib teve sua origem na época em que um exército dos 62
efraimitas atravessou o Rio Jordão, para combater Jefté, famoso general gileadita. Seus adeptos deveriam pronunciar a palavra Chib para obterem permissão de passagem. Por sua vez os efraimitas, por defeito vocal, próprio do seu dialeto, não pronunciavam Chib e sim Sib e esta diferença de pronuncia custavam-lhes a vida. Por isso Salomão resolveu adotá-la como palavra de passe dos Irmãos Companheiros. Após a identificação com esta palavra, os irmãos companheiros se dirigiam a ESCADA EM CARACOL, que atingida em seu topo os irmãos companheiros se encontravam diante da CÂMARA DO MEIO DO TEMPLO. A Palavra de Passe lembra ao Companheiro como conseguir o acesso do primeiro ao segundo grau. O significado de "ESPIGA" (símbolo de sua própria madureza, assim como da fecundidade e utilidade de seus esforços) a relaciona com os mistérios de'Eleusis e é bem provável que a simples tradução do Grego "stachys", que tem o mesmo significado e cuja etimologia provem do radical "sta" (estar) considerando-se a espiga como "o que está" ou "estaciona na posição alcançada". Em Hebraico sua etimologia a relaciona com o radical semítico "SBL" que significa "verter, derramar, espargir, proceder" donde se deriva também "shabil" "vereda”, “caminho", "espiga" significa também "ramo corrente de água", Ainda em hebraico, separando-se as sílabas do vocábulo, foi-lhe dado o sentido de "produzir a pedra preciosa", sem dúvida de alguma importância para nós. Foi considerada, ainda como uma hebraização de Cibeles (que representa a terra fecunda e produtiva de muita importância nos Mistérios) ou, ainda, do Grego "sibo lithon" ou "sebo lithon", respectivamente, cultivo ou honro a pedra", com significado análogo em hebraico. Em latim "spica" significa "agudez, penetração" e se relaciona com o verbo "specere" - olhar (em sanscrito "spac" com o mesmo sentido), relacionando a palavra, em sua acepção latina com a capacidade de ver, penetrar a fundo as coisas, próprio do Iniciado (... Pesquisador). Concluindo, esta palavra reúne em si os significados de "estabilidade produtora, caminho fecundo, sublime maturação, produção preciosa, penetração clarividente", que podem considerar-se, vantajosamente, 63
como símbolos do que significa realmente o místico passo do primeiro ao segundo grau.
PALAVRA SAGRADA Significa ESTABILIDADE, FIRMEZA. É o nome de uma das colunas de bronze, erguidas à entrada do Templo de Salomão, onde os Companheiros recebiam seus salários. Ao ser solicitada esta palavra ao Companheiro, o mesmo deve dá-la, pois não mais lhe será dada a primeira letra como no caso de Aprendiz, pois o Companheiro já não é mais ignorante. Já fez prova de iniciativa intelectual. Assim pode-se pedir que dê, antes de receber. A Palavra Sagrada do Companheiro deriva do verbo Hebraico KUN que significa "estar firme, fundar, estabelecer". Podemos assim traduzi-Ia: "(Ele) estabelece ou estabelecerá, fundará, confirmará". Relacionada com a Palavra de Aprendiz que significa "Nele a força" e que denota a FÉ em uma realidade ou Poder Superior, a Palavra do Companheiro tem um evidente sentido paralelo e complementar de ESPERANÇA, resposta nesta mesma Força ou Realidade interiormente reconhecida, que se estabelece ou confirma efetivamente em um resultado particular, objeto ao mesmo tempo, da FÉ e da ESPERANÇA. Em outras palavras, para chegar a ser verdadeiramente operativa e fecunda a simples FÉ do Aprendiz, deve estabelecer-se interiormente uma condição de absoluta firmeza, sem a mínima sombra de dúvida, pois apenas com esta condição pode produzir os verdadeiros milagres que se atribuem a Fé é que São Paulo enumera em suas Epístolas (Romanos 5). O estabelecimento interior de uma condição de absoluta confiança no Poder da Realidade conduz naturalmente à Esperança. Assim, estas duas palavras, intimamente relacionadas uma com a outra, iniciam no reconhecimento e no uso efetivo do Poder Supremo, da Força Universal da Criação, que age sempre de dentro para fora, expressando em nosso próprio mundo objetivo as condições interiores que as estabeleceram em nosso foro individual. PALAVRA SEMESTRAL Palavra fornecida pelo Grão-Mestre, que serve para identificar o maçom. Ela é fornecida através da Cadeia de União. 64
PAVIMENTO MOSAICO Seus ladrilhos de iguais dimensões, alternativamente brancos e pretos, traduzem a rigorosa exatidão, que a tudo equilibra, no domínio de nossos sentimentos, submetidos, fatalmente, á lei dos contrastes. Sua relação com o Companheiro, consiste na ação, na luta contra todos os obstáculos, no trabalho penoso, mas perseverante, empreendido por um ideal de realizar. O esforço, sofrimento provado, é o prêmio da vida, cujas alegrias são exatamente proporcionais às ações empregadas para possuílas. PEDRA BRUTA É a matéria sobre a qual se exercitam os Aprendizes. É uma das três jóias imóveis da Loja. Representa o homem grosseiro e ignorante, suscetível, porém de ser educado e instruído. PEDRA CÚBICA Serve para que os Companheiros ajustem seus instrumentos de trabalho. É uma das três jóias imóveis da Loja. Representa ao Companheiro, que livre de erros e preconceitos, adquiriu os necessários conhecimentos e a habilidade para participar, utilmente da Grande Obra de Construção Universal. A Pedra Cúbica, ou seja, a individualidade perfeitamente desenvolvida em todas as suas faces, não é precisamente o que se necessita para o Edifício Social: uma pedra desse gênero constitui a exceção e seria condenada a não ser aproveitada por não ajustar-se com as demais. O que se necessita para os propósitos construtivos da Maçonaria, é uma pedra em perfeita esquadria nas seis faces, não importando suas dimensões, contanto que haja proporcionamento e paralelismo dos lados horizontais e verticais respectivamente, para um aproveitamento útil com a ajuda do nível e do prumo.
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PENSAMENTO É a faculdade de conhecer as coisas e relacionar a mente do Pensador com estas coisas. E assim se pode entender o que disse o Mestre: "Tal como pensa o homem em seu coração, assim é ele". O ser humano se imagina como pensa, pensa como sente e sente como deseja, desta regra conclui-se que, para pensar bem, devemos ter bons desejos e bons sentimentos. (Ver; Faculdades do Ser Humano)
PRANCHETA ou TÁBUA DE DELINEAR Serve para o Mestre desenhar e traçar. Simbolicamente exprime que o Mestre guia o caminho dos Aprendizes e traça os trabalhos para por eles serem executados, a fim de desbastar a Pedra Bruta. Representa a memória, faculdade preciosa de que somos dotados para fazermos julgamento, conservando o traçado de todas as nossas percepções. É também a escrita maçônica. Diante da face frontal, Norte, do Altar, fixado em um cavalete, coloca-se a Prancheta ou Tábua de Delinear, confeccionada em uma prancha de madeira, onde se encontram traçadas, duas figuras: a cruz quádrupla formada por duas linhas paralelas cruzadas, ( # ) simbolizando a capacidade limitada do homem, e a cruz de Santo André com o formato de um “xis”, ( × ) com quatro ângulos opostos pelo vértice simbolizando o infinito, os opostos. É o Painel Alegórico da Loja. A Pranha é o saber! PRUMO É a jóia (móvel) usada pelo 2º Vigilante, que nos permite que as pedras talhadas pelo Esquadro, sejam colocadas verticalmente, e incita o iniciado a elevar-se acima de todas as mesquinharias, fazendo-o conhecer o valor das coisas. O PRUMO é o Ideal realizador para o mundo.
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Q QUATRO ELEMENTOS DA NATUREZA
AR O ar representa o meio onde todas as ações e realizações humanas têm seu início, ou seja, o nosso mundo das idéias. Espiritualmente falando, ele representa o éter ou plano astral que, em linguagem mais moderna, pode muito bem ser chamado de psique ou inconsciente. É também o elemento representante da mente com suas freqüentes transformações. O elemento ar está dessa forma, diretamente associado ao pensamento. Ar = Corpo Mental = Pensamento FOGO O fogo representa o desejo, a vontade, a mudança, a purificação, a transformação, a energia da ativação que em termos estritamente espirituais, pode ser representado pelo poder da fé. Segundo o hermetismo tradicional, esse elemento é governado pelas Salamandras e tem um significado espiritual muito forte, por representar a Energia Divina. Em quase todas as religiões em que se utiliza de rituais, o fogo é utilizado como forma de representação da Luz Divina. As velas, as fogueiras são objetos que representam a força desse elemento. Fogo = Corpo da Criação ou Etéreo = Memória ÁGUA A água, segundo a maioria das correntes herméticas, está relacionada às emoções do inconsciente, ou seja, as emoções que nutrem os nossos sonhos e ideais na vida. A água pode muito bem representar, no processo espiritual construtivo, a energia da esperança que alimenta e mantém 67
ativa a fé ou a crença do iniciado. iniciado. Esse elemento de caráter feminino, em sua essência tem o poder de ativar a intuição e a emoção. Água = Corpo Emocional ou Astral = Desejo
TERRA A terra representa, hermeticamente falando, o lado visível da vida ou a manifestação concreta de todas as sementes que germinam no mundo das idéias, mediante a ação concreta do Iniciado. Esse elemento ativa nossa energia interna para a realização e para a ação de coisas concretas. Representa ainda o nosso próprio organismo e tudo o mais relacionado ao mundo material. Geralmente, em hermetismo, esse elemento pode ser representado pelo símbolo da cruz que representa a materialização da essência divina. Terra = Corpo Físico = Ação Simplificando: Tudo começa com o elemento AR no mundo das idéias onde predomina o caos de pensamentos e crenças variadas que desprendem energia aleatoriamente e sem foco. A partir de uma introspecção do Iniciado, caminhando pelos recônditos misteriosos do ser, predomina o elemento FOGO, representando aqui a energia da vontade direcionada (a fé). Em seguida deve predominar o elemento ÁGUA, representativo do sentimento de convicção que deve nascer do fogo secreto da fé, transformando essa crença inicial, em uma esperança constante, vital para a concretização do processo criativo. Finalmente, surge a predominância do elemento TERRA, representando a materialização da vontade que surgiu dos recônditos interiores do ser. Essa é a forma para representar o simbolismo dos quatro elementos em nosso processo de criação de coisas psíquicas, espirituais e até físicas. QUEM SOMOS? É a pergunta que deve ser respondida pelo Companheiro, assim como foi respondida DONDE VIEMOS?, quando Aprendiz. DIVINO MESTRE, quando disseram: "VÓS SOIS DEUSES". E assim pod podemos emos respo responde nder: r: “SOMOS “SOMOS DEUSES DEUSES", ", mas incon inconsci scient entes es de nossa divindade, e por isso necessário se torna que a iniciação interna, nos 68
abra a Inteligência à Luz da Verdade. Devemos pois nos aperfeiçoar, estudar para compreender QUEM SOMOS.
QUATERNÁRIO (Ver: Simbologia Numérica) QUINTESSÊNCIA No princípio princípio criou criou Deus os céus e a terra. Foi a criação criação dos elemento elementoss Ar e Terra. O espírito de Deus se movia sobre a face das águas. A Água tinha sido criada. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus. Foi a criação do Fogo. O Fogo do Sol Sol evaporava a Água que que subia em forma de de Ar úmido e caia sobre a Terra novamente como Água. E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra que era Ar, Água, Fogo e Terra, e soprou soprou em suas narinas o “fôlego “fôlego da vida”. Aos Aos quatro elementos que eram matéria inerte, foi agregada uma alma, um espírito. Todos Todos os aanim nimais ais (Gênes (Gênesis is 1:30) 1:30) inclui incluindo ndo o Home Homem m (Gêne (Gênesis sis 2:7) 2:7) receberam um sopro de vida (nefesh, em hebraico). Entretanto Entretanto somente Adão recebeu algo novo e inédito no Universo: o hálito vivo de Deus (neshamah, (neshamah, em hebraico) hebraico) com com o que ambos, criatu criatura ra e Criador, Criador, se tornam inseparavelmente ligados. Foi isso que distinguiu o Homem dos outros animais. Nasce a quintessênc quintessência ia na versão das das Sagradas Escritu Escrituras. ras. No Dicionário Brasileiro da Enciclopédia Mirador vemos que quintessênc quintessência ia é: substânc substância ia etérea etérea e sutil considerad consideradaa pelos alquimistas alquimistas como o quinto elemento, além da água, ar, terra e fogo, e que é obtida após cinco destilações sucessivas; é o elemento mais puro do organismo humano. Ele pode também ser escrito como quinta-essência. Os alquimistas se esforçaram pela busca de um elemento primordial do qual derivariam derivariam todos os demais. Diferentes Diferentes pensadores pensadores antigos antigos tentam definir este elemento primordial que para uns seria um dos quatro elementos unidos ou, simplesmente, o ouro representante simbólico do Sol, da Luz, do Poder Criativo e da Revelação Divina. Para os cabalistas cabalistas a quintessên quintessência cia se forma de Quatro Quatro pela pela adição de de Um. Quatro são os elemento elementos: s: Ar, Ar, Água, Água, Terra e Fogo. Fogo. Um é o “ESPÍRITO” “ESPÍRITO” dominando os quatro elementos. 69
A Meta Metafífísi sica ca con consi side dera rava va a quin quinte tess ssên ênci ciaa como como o esp espír írititoo ou caus causaa universal de todas as coisas. Na filosofia hindu o alento da vida manifesta-se em cinco elementos que são: Prithivi (Terra) que atua dos pés até os joelhos; Apas (Água) (Água) que atua dos joelhos joelhos ao ânus; Tejas (Fogo) que atua do ânus ao coração; Vayu (Ar) que atua do coração ao entre cenho; e Akash (Éter) (Éter) que atua desde desde o entre cenho cenho (rosto) (rosto) ao alto da cabeça. cabeça. De onde se desprende desprende que que para a filosofia filosofia hindu hindu a quintessênc quintessência ia é o Akash e se localiza localiza na cabeça, cabeça, onde fica fica o centro centro das faculdade faculdadess intelectua intelectuais, is, sede da inteligência e de onde são governados os outros quatro elementos. A Maçonaria Maçonaria não poderi poderiaa ficar ausent ausentee da procura procura da quintessênc quintessência ia que enceta enceta um profundo signifi significado cado iniciátic iniciáticoo e tem escolhido escolhido o Grau de Companheiro para este estudo que muito se relaciona com o número 5 e a Estrela Estrela de Cinco Cinco Pontas. Pontas. Porém, antes de adentrarmos nesta área temos que alertar o Irmão para não con confu fund ndir ir quin quinte tessê ssênc ncia ia com com a quinta quinta ciên ciênci ciaa (que (que é a Geome Geometr tria ia – Ver: Ver: Artes Artes Liber Liberais) ais) e que nas nas língua línguass portug portugues uesaa e espanh espanhola ola tem tem onomatopéia parecida. A letra “G” dentro da Estrela Estrela de Cinco Pontas simboliza Deus Deus (God em inglês) e também Geometria, que é a quinta ciência do mundo antigo (Gramática, (Gramática, Retórica, Retórica, Lógica, Lógica, Aritmética, Aritmética, Geometria, Geometria, Astron Astronomia omia e Música). Música). E sendo a Geometria Geometria a quinta ciência ciência chega chega a ser natural esta confusão entre os que estão iniciando este estudo, e às vezes, com o intuito intuito de procur procurar ar uma nova nova interpret interpretação ação se argumenta argumenta que que a Geometria Geometria é a quintessên quintessência. cia. Estudando o Homem, vemos que nele se encontram os quatro elementos no seu sistema sistema ósseo (Terra), (Terra), no seu líquido líquido existente existente internam internamente ente (Água), no processo digestivo e a fonte de calor do sangue (Fogo) e no sistema sistema respiratório respiratório (Ar). Mas o Homem tem tem dentro dele dele um quinto quinto elemento responsável pela vida intelectual, afetiva, espiritual, religiosa, e que nos faz aproximar de Deus. “ A quintessênc quintessência ia representa representa o espírito espírito de de Deus dentro do Homem”. 70
Na recepção de um candidato à Ordem Maçônica encontramos os quatro elementos na Câmara de Reflexões nas viagens e quintessência vem a ser o neófito purificado após todas elas. Esse estado superior nos leva a não ser um simples freqüentador da Loja e sim a participar dentro dela com um estado especial de sabedoria que eleve o nível espiritual dos trabalhos. Compreenderão nossos Irmãos que, entendido o princípio da quintessência ele pode ser aplicado em nossa vida particular, familiar, profissional, etc., quando devemos atuar com algo mais do que nossa capacidade normal nos permite. Existe dentro de nos algo superior que normalmente nos não aproveitamos seja por indolência, preguiça, desconhecimento e preferimos fazer estritamente o que nos é solicitado. (Ver: Simbologia Numérica)
R RÉGUA Permite traçar linhas retas, que podem ser prolongadas ao infinito. Simboliza o direito inflexível e a lei moral, no que tem de mais rigoroso e imutável. É a nossa realidade "abstrata". A Régua é o Equilíbrio. RENDILHADO DE BRONZE Ornamento dos capitéis das colunas J e B, que pela conexão de suas malhas significa UNIDADE, UNIÃO, HARMONIA. RETÓRICA (Ver: Artes Liberais)
ROMÃS Ornamento dos capitéis das colunas J e B que pela exuberância de suas sementes simbolizam ABUNDÂNCIA, FERTILIDADE. 71
ROMÃS SOBRE OS CAPITÉIS Simbolizam as Lojas e os Maçons espalhados pela face da Terra. Suas sementes unidas lembram a fraternidade e união entre os homens.
S SALMO DO COMPANHEIRO Amós VII – 7 e 8 7 - E eis que o Senhor estava sobre um muro, levantado a prumo; e tinha um prumo na sua mão. 8 - E o SENHOR me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que Eu porei o prumo no meio SALOMÃO Segundo filho de Davi e de Bersabé, foi o terceiro Rei de Israel, em sucessão ao seu pai, e governou quarenta anos (1016 a 976 a.C.). Seu pai Davi, resolveu edificar um templo a Jeová e o incumbiu desta honrosa tarefa. O jovem Rei Salomão iniciou a obra quatro anos após sua ascensão ao trono, com a valiosa colaboração de HIRAM, Rei de Tiro, e que juntamente com HIRAM-ABIFF, foram os três Grão-Mestres da construção do Templo de Jerusalém. SENTIDOS VISÃO: O olho humano é o órgão da visão; é um órgão duplo a comandar a visão cruzada da esquerda e da direita, a visão pode ser considerada a geratriz da imaginação; em um diminuto espaço de alguns milímetros, o Olho recolhe o Universo inteiro, distingue as cores e suas nuances e transmite ao cérebro todas as sensações da Natureza; ela define a Beleza e fecunda a imaginação. Paralelamente transforma o "panorama" em visão espiritual, adentrando no infinito dos corpos ingressando num mundo esotérico e celestial. Na Iniciação ao 1º Grau, a visão do Recipiendário é tolhida através de uma venda; na Iniciação ao Grau 2o, o Iniciando já não sendo "cego", participa com os olhos desvendados. 72
Para a meditação, os olhos devem ter as pálpebras cerradas para provocar "visões", dentro de um campo experimental esotérico. AUDIÇÃO: O ouvido é o conduto harmonioso dos sons materiais e espirituais; socialmente representa a comunicação; espiritualmente, conduz a Voz da Consciência. A Natureza alia a Visão com a Audição e assim o ser humano contempla toda beleza e mistérios notando que dela faz parte e parte relevante, de domínio e observação. TATO: O tato dá ao homem a certeza da posse para, respeitar assim, o que é "meu" e o que "não é meu", para equilibrar o convívio social. O tato revela o esforço físico para obter a informação completa; o tato é exercido através do maior órgão do organismo humano que é a pele e subsiste, mesmo sem a visão. O tato é o condutor das vibrações; ele as obtém fisicamente, quando houver o "contato" e espiritualmente, quando essas vibrações forem elétricas; o tato espiritual é obtido através de práticas apropriadas. OLFATO: Os odores expelidos pela Natureza são absorvidos pelo órgão do olfato, o nariz; os perfumes são agradáveis e os maus odores, desagradáveis, comprovando o equilíbrio existente; o olfato é sutil e penetrante. Os desejos são excitados pelos odores sexuais; os perfumes das flores atraem os insetos que, removendo o pólen e o transportando, fecundam outras espécies. Os sentidos que mais nos aproximam da Natureza, são a visão e o olfato; os perfumes e a beleza agradam à Vida e lhe dão sentido. GOSTO: O sentido do gosto simboliza a sensibilidade mais próxima do mundo físico; o alimento necessário ao ser humano é selecionado pelo gosto alterado pelo uso do "sal" que acentua o gosto abrindo o apetite; para a alimentação são exigidos todos os cinco sentidos em conjunto. É dito, ao refinamento do ser humano, que esse "possui bom gosto", demonstrando isso que esse sentido pode tornar-se mais sublime. Na sociedade, ao erguer-se um brinde são, simbolicamente, atraídos todos os cinco sentidos. 73
O da visão, ao contemplar o vinho no cálice; o do tato, ao segurar esse recipiente; o do olfato, aspirando o perfume da bebida, o do gosto, ao saboreá-la e finalmente, o de audição, no tilintar das taças batendo-as uma na outra. Os sentidos estão, sempre alertas durante o repouso e no sono, ele suspendem a atividade, posto nos sonhos se possa usá-los, o que demonstra que eles atuam psiquicamente; os sentidos mais constantes são os da visão e do olfato, pois esse último tem ligação estreita com a respiração. Os sentidos "espirituais" são os da visão e o da audição; o da visão, através do "terceiro olho"; o da audição, captando a "música das esferas".
SETENÁRIO (Ver: Simbologia Numérica) SIMBOLOGIA NUMÉRICA DEZ = DÉCADA = UNIÃO COMPLETA 1 + 2 + 3 + 4 = 10
O 1 representa o ponto. É o ponto sem dimensão, porém o "gerador" de todas as formalidades imaginárias. É o NADA contendo o TODO em potencial. É o CRIADOR, princípio anterior a toda manifestação, o Arqueu, o Obreiro, por excelência. O 2 representa a linha. É um ponto ( 1) em movimento, portanto a ação, a irradiação, a expansão, ou a emanação criadora, o VERBO ou o TRABALHO. O 3 representa a superfície. Apresenta-se como o plano em que se precisam as intenções, em que o IDEAL se determina e se fixa. É o domínio da lei necessária, que governa toda ação, impondo a toda arte suas regras inevitáveis. 74
O 4 representa o sólido cuja medida é o cubo. Mostra a obra realizada através da qual se nos revela a ARTE, o TRABALHO e o OBREIRO.
TETRAGRAMA HEBRAICO O SER dos SERES, o SER em Si. AQUELE que é representado na Bíblia por quatro letras, que formam a Palavra Sagrada, cuja pronuncia é proibida. IÔD = a primeira dessas letras, é a menor do alfabeto grego. É apenas uma vírgula, na qual se quis ver o GERADOR masculino, o semem paterno que engedra a criança. Concentra-se em seu NADA, toda virtude expansiva do que deverá nascer e desenvolver-se. É o princípio ativo e significa o ser que pensa, que quer, que manda. É o FOGO REALIZADOR, o Arqueu, que se manifesta pelo Artista, Obreiro, Operador, Criador ou Gerador. HÉ = Segunda letra do Tetragrama, corresponde ao sopro, que saindo do interior, se espalha em derredor. Simboliza o sopro animador, a vida emanada do IÔD para propagar-se através do espaço, sob a forma de irradiação vital. Representa em suma a VIDA. Sem o HÉ, o IÔD não seria ativo, não poderia exercer o ato de pensar, querer e mandar, porque HÉ é a expressão do Trabalho, a operação ou o VERBO, tomado no sentido gramatical. VAU = Tem em hebraico a mesma função de nossa vogal "e". É o símbolo do que liga o abstrato ao concreto, o indivíduo ao coletivo geral o universal. VAU é aquilo que liga, que estabelece a união, relação entre a causa e o efeito. HÉ = repete-se no final do tetragrama para exprimir o resultado final da atividade: Trabalho executado, Obra em via de execução. Criação em via de realização. QUATERNÁRIO 1º - Princípio Ativo (Sujeito) - IÔD 2º - Atividade desenvolvida por esse princípio (Verbo) HÉ 3º- Aplicação da atividade, que se regula e adapta conforme o objetivo VAU 4º - Resultado produzido (Objeto) - HÉ 75
QUINTESSÊNCIA O Ser manifesta-se unicamente pela ação. Não agir equivale a não existir, porque aquele que existe está em perpétuo trabalho. Nada é inerte, nada é morto; tudo vive: os minerais e os corpos celestes, os vegetais e os animais. A vida, entretanto difere de um ou outro reino da natureza. Ela hierarquiza-se por toda parte, segundo as espécies, e até segundo os indivíduos. Assim é que, entre os homens, uns vivem uma vida mais elevada e mais completa que outros. Esta vida é proporcional ao desenvolvimento do princípio da personalidade, porque o ser inferior, é um autômato que reage mecanicamente, sob a ação das forças que o tornam verdadeiro joguete. Sua vida permanece material ou elementar, porque resulta unicamente, da luta dos Elementos que se opõem dois a dois, como indica o esquema AR
CORPO ÁGUA
FOGO MATERIAL
TERRA
O AR leve e sutil, abranda, contrabalançando, a atração da TERRA, espessa e pesada, que embrutece e materializa. Fria e úmida a ÁGUA, contrai aquilo que o FOGO seco e quente, tende a dilatar. Esses elementos são tidos como os coordenadores do mundo material. O que triunfa nesse momento é o princípio da hominalidade: o homem propriamente dito domina o animal. Cinco impôs-se ao quatro. A QUINTESSÊNCIA prevaleceu sobre o quaternário dos elementos. Chegando a perfeição, o homem tipo será exaltado sobre a cruz, para realizar o mistério da redenção. A Razão, (Logus ou Verbo) resplandece nele, remediando o obscurantismo do Instinto, causado pela queda. O Estado de espiritualidade, de iluminação, é atingido; as trevas interiores 76
são dissipadas e é então que o ASTRO HUMANO, a ESTRELA FLAMEJANTE, brilha em todo seu esplendor. (Ver: Quintessência)
ESTRELA FLAMEJANTE Este astro central da Loja de Companheiro não é, ainda, poder iluminativo igual ao do Sol. Sua luz é suave, não tem irradiação resplandecente e é facilmente suportada. Ela condensa-se numa espécie de nimbo, que foi comparado a uma flor desabrochada, representada por uma rosa de cinco pétalas. Símbolo da QUINTESSÊNCIA, portanto, daquilo que o homem tem de mais puro e elevado, a ROSA é unida a CRUZ, num emblema de pura espiritualidade, a respeito do qual é muito cedo para explanar-se aqui. Por mais poderosas que sejam, as forças exteriores devem ser dominadas pela energia que tem sua sede na própria personalidade. É por esse motivo que o homem deve criar e desenvolver, em si próprio, um princípio mais forte que os Elementos, com os quais entra em luta, nas provas iniciáticas. Enquanto combate, conserva-se Aprendiz. HEXAGRAMA Cinco nasceu do quatro. Seis é constituído pelo ambiente sintético emanado do cinco. A atividade psíquica que envolve nossa personalidade, compõem-se à luz hermética, de ÁGUA vaporizada pelo FOGO, ou de ÁGUA ígnea, isto é o fluido vital carregado de energias ativas. Essa união do FOGO e da ÁGUA é representada graficamente por uma figura muito conhecida por signo de SALOMÃO.
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Dos dois triângulos entrelaçados, um é masculino-ativo e o outro é feminino-passivo. O primeiro representa a energia individual, o ardor que se eleva da própria personalidade; o segundo, representado por um triângulo invertido, em forma de taça, é destinado a receber o orvalho depositado pela umidade, através do espaço. A ESTRELA FLAMEJANTE, corresponde ao Microcosmo, isto é, ao homem considerado como um mundo em miniatura, ao passo que os dois triângulos entrelaçados designam a Estrela do Macrocosmo, isto é, do mundo em toda sua extensão infinita.
SETENÁRIO Sete é o número da harmonia, resultante do equilíbrio estabelecido por elementos dessemelhantes. Esse equilíbrio e essa harmonia são representados pela figura abaixo: A adição dos números opostos dá, sempre, em resultado, o número 7. A última dessas combinações, isto é 3 + 4, é a que mais, de perto, se refere à Maçonaria. Três, (triângulo), mais quatro, (tetragrama), dão em
resultado o emblema abaixo:
Como sabeis, este é o símbolo do Delta Sagrado, sendo o Tetragrama central substituído, às mais das vezes, por um olho: "OLHO QUE TUDO VÊ". Nada mais se poderá dizer sobre o número sete, mais do domínio do Mestre que do Companheiro. Já, por certo, compreendestes que a Quintessência, elevada ao Tetragrama e ao Hexagrama, representa a essência do ser, isto é, a alma humana purificada, fortificada, temperada pelas provas da existência e tendo atingido um estado que lhe permite 78
realizar o que o vulgo profano denomina milagres. O Companheiro não deve ignorar que a realização integral da Grande Obra está reservada ao iniciado perfeito, ao Mestre. Para ser Mestre, é preciso ter previamente adquirido as
virtudes e os conhecimentos que o tornem digno disso. Eis o que nos ensina a tradição sobre a SIMBOLOGIA NUMÉRICA do 2º Grau. SINAL DE COMPANHEIRO A m.’. dir.’. sobre o cor.’., reafirma a promessa em COOPERAR na obra do G.’.A.’.D.’.U.’. , e a m.’. esq.’. aberta e levantada, forma a Estrela de Cinco Pontas, que é o símbolo do homem triunfante em suas provas. SUA SIGNIFICAÇÃO Quando desejamos externar um pensamento, no mundo profano, devemo-lo efetuar com palavras claras e precisas, as quais terão seu sentido e sua real e desejada aplicação hoje, no entanto, mutáveis com o decorrer do tempo. Na nossa linguagem e entendimentos maçônicos usamos os símbolos, que embora possam ter as mais diferentes interpretações, não deixam, entretanto nenhuma dúvida quanto ao seu significado, através dos séculos, esotérica, e exotericamente. O Sinal de Companheiro - Lemos no Ritual do Comp.`., no momento em que o Aprendiz presta o Juramento, o seguinte trecho: "Se eu for perjuro, seja-me arrancado o coração para servir de pasto aos abutres". Temos aí uma das mais belas interpretações a dar ao simbolismo. Não é que, por ser perjuro, seja-lhe arrancado o coração e dado de pasto aos abutres, pois seria a prática de um grave crime... e nós não somos criminosos. A m.’. dir.’. colocada sobre o cor.’. é sinal de um amor fraterno para todos os iniciados. Eleva também a m.’. esq.’. descrevendo um esquadro. Quando Aprendiz a m.’. dir.’. descrevia esse esquadro sua pessoa moral; sua inteligência sofria a lei, sem ser admitido a compreendê-la. Agora é a m.’. esq.’.; é passiva diante da Lei, mas a m.’. dir.’., aquela que opera, segue os impulsos do coração, porque o seu coração compreendeu a 79
necessidade de se submeter à Lei que rege os llr:. e não quer senão testemunhar uma ardente fraternidade. A m.’. esq.’. levantada - demonstra também o Ideal sobre o qual se fixa constantemente a inteligência, que é a parte passiva e feminina do nosso ser; e a palma da m.’. voltada para frente, demonstra a franqueza e a sinceridade de atitude. Forma aquele Pentagrama que os ocultistas consideram como o símbolo do poder, do domínio da Quintessência sobre a Tetrade dos elementos, da Inteligência sobre os instintos e das tendências inferiores. A esquadria da m.’. dir.’. – representa a Vontade, o lado ativo ou masculino do ser, dirigida para expressar fielmente a atividade construtiva, os desejos e as aspirações mais nobres do coração. O movimento que se executa - com este sinal não representa apenas o ato de "arrancar o cor.’. e atirá-lo aos abutres", mas sim, pode ver-se nele o esforço ativo para realizar o ideal na vida e nas condições materiais, que caracteriza o Trabalho do Iniciado. Finalizando - o sinal do Companheiro se refere principalmente à laboriosa atividade inspirada por um Ideal Superior que deve caracterizar constantemente este grau em qualquer ângulo da vida em todas as condições e circunstâncias em que alguém possa encontrar-se. Estes são os perenes ensinamentos que deve dar o Sinal a todo verdadeiro Companheiro que aspire a realizar em si mesmo esta privilegiada qualidade, esforçando-se, sem desfalecimento, em proceder de tal modo que sua visão se expresse em todos seus propósitos e ações, traduzindo-se em uma vida fecunda e ativa e em um trabalho sempre benéfico para seus semelhantes
SOL Misticamente este astro é uma dualidade de Espírito e Matéria, e um inesgotável manancial de vida e luz, que dele flui sem cessar. Generoso "doador da vida" como é, alimenta e sustenta todas as criaturas e é o coração de todo sistema solar. Todas as antigas religiões populares esotéricas reconheceram sua natureza dual e o tornaram como símbolo mais completo de sua Divindade. 80
T TAU EGÍPCIO Simbolizado pelo ESQUADRO, é a união do NÍVEL com o PRUMO, por meio dos quais se constrói a base que se levanta o edifício.
TEMPLO MAÇÔNICO O estudo do Hexágono e do Cubo nos conduz ao Templo-Simbólico de nossos trabalhos em seu duplo aspecto de representação do Universo e do Homem. Representando o HOMEM dentro de um Cubo, podemos formar uma idéia das três dimensões nas quais a individualidade se desenvolve em sua atividade quotidiana: - a largura corresponde ao alcance de suas mãos; a profundidade a de seus pés, que asseguram, a cada passo estabilidade e equilíbrio; e - a altura a de sua cabeça, que mostra a elevação de sua visão. O alcance de suas mãos determinará a qualidade e, a perfeição de seu trabalho e sua utilidade como força construtora no meio em que atua; o alcance de seus pés determinará seu progresso, a efetividade e valor de seus esforços; e o alcance da cabeça seu ideal e a capacidade de realizá-lo. Desdobrando no plano esse mesmo tubo, teremos presente o símbolo da cruz, como perfeita medida da extensão do homem, ou seja, de suas faculdades, poderes, capacidade ativa e realizadora, indicadas pelas dimensões verticais unidas às horizontais. O Homem na Cruz vem a ser aquele que realiza em si mesmo e em sua existência, cúbica perfeição que se identifica com o Magistério. É um símbolo iniciático antiguíssimo e da maior importância. Como o Universo aparece em forma circular ou esférico, poderíamos pensar que esta seria a forma mais adequada para representá-lo. Efetivamente muitos Templos antigos são circulares, como Templos subterrâneos da Índia, assim escavados para representar o "ovo de Brahma", outro símbolo do mundo. 81
A cúpula hemisférica de muitas igrejas e catedrais é uma evidente alusão à abóbada celeste. A forma em cruz de certas basílicas tampouco se afasta deste simbolismo, por representar os quatro elementos e os quatro pontos cardeais, os quatro braços da Divindade Criadora do Universo. Ao que se refira ao Templo Maçônico, como a forma mais apropriada é a do duplo cubo, representa uma cubatura do Universo, da mesma maneira como a pedra cúbica representa o homem, exatamente como um planisfério simboliza o globo terrestre. Podemos afirmar que o pavimento quadriculado da Loja corresponde ao planisfério, enquanto indica a superfície da terra. Segundo esta analogia, este pavimento foi considerado pelos antigos como uma perfeita imagem geográfica do mundo conhecido, o mundo Mediterrâneo, pondo-se as duas colunas sobre as margens do estreito de Gibraltar, exatamente onde se achavam as colunas de Hércules. A Grécia ocuparia o lugar do Altar e a Síria, com os países limítrofes, o Oriente. Se tomarmos o planisfério por inteiro, não será menos interessante e simbólico, pondo-se as colunas no extremo Ocidente, sobre as Américas e o altar sobre o Egito ou Síria, origem de nossos mistérios. O Oriente ficaria então entre a Austrália, a China, o Japão e o Oceano Pacífico.Analogamente o teto da Loja é uma representação da abobada celeste, e os doze signos do Zodíaco representados pelas doze colunas, seis ao Norte e seis ao Sul. Estas Colunas, que unem a terra ao céu, na Arquitetura Cósmica, são símbolos dos doze tipos Zodiacais, por intermédio dos quais, no ser humano se realiza esta união. Assim, pois, enquanto o pavimento da Loja representa a superfície do Globo Terrestre e seu teto a da abóbada celeste, suas paredes são formadas pelos próprios maçons. As simbólicas colunas que sustêm o Templo e que se apóiam, com seus embasamentos, sobre a Terra da vida material, enquanto seus capitéis se levantam livres ao céu, representam o titânico esforço do "iniciado" convertido em Obreiro da Inteligência Universal, para compreender e realizar sua missão sobre a Terra.
TETO DO TEMPLO Representa a Abóbada Celeste, de cores variadas. O caminho para atingir essa Abóbada, isto é, o Céu, o Infinito, é representado pela escada 82
conhecida como “Escada de Jacó”, nome que, como fiel guardião das antigas tradições a Maçonaria conserva.
TESOURO OCULTO Representa a Doutrina Iniciática, cujo conhecimento está reservado aos que não param na superfície e sabem aprofundar-se nos estudos. Diz-se que estes tesouros estão ocultos nas Colunas J e B TETRAGRAMA HEBRÁICO (Ver: Simbologia Numérica) TOQUE No grau de Companheiro, se traduz como: "QUEM MAIS TEM, MAIS DEVE DAR." TRÊS, CINCO, SETE TRÊS QUE GOVERNAM = Os três que governam a Loja, são: o Venerável Mestre, e os dois Vigilantes; porque TRÊS foram os 83
Grão-Mestres que presidiram a construção do Templo de Jerusalém: SALOMÃO, rei de Israel, HIRÃ, rei de Tiro, e HIRÃ ABI.
CINCO QUE CONSTITUEM A LOJA = São os três que a governam e mais dois companheiros. CINCO em consideração às cinco nobres ordens da Arquitetura: TOSCANA, JÔNICA, DÓRICA, CORÍNTIA e COMPÓSITA. SETE QUE A TORNAM PERFEITA = São dois Aprendizes adicionados aos cinco que a constituem. Tornam perfeita, porque Salomão gastou mais de sete anos na construção, acabamento e consagração do Templo de Jerusalém ao serviço de Deus. Este número é também uma alusão às sete artes e ciências: GRAMÁTICA, RETÓRICA, LÓGICA, ARITMÉTICA, GEOMETRIA, ASTRONOMIA E MÚSICA. (Ver: Escada Caracol) TROLHA Pá de pedreiro. É o instrumento que simboliza o Serviço e a Caridade. É uma espécie de pá achatada, usada pelo pedreiro para aplicar argamassa. Sob a forma triangular é adotada na Maçonaria como instrumento simbólico com que se aplica a argamassa humana destinada a realizar a unidade, tal qual o pedreiro cimenta as várias pedras para formar um só todo, que é o edifício. Instrumento de trabalho essencialmente construtivo, é o emblema característico do amor fraternal que deve unir todos os Maçons, e único cimento que os operários maçônicos podem empregar para a edificação do Templo da Solidariedade humana e do próprio caráter.
V VIAGENS INTERPRETAÇÃO E SIGNIFICADO INTRODUÇÃO 84
Assim como o Aprendiz teve de decidir entre o vício e a virtude, entre o erro e a verdade, antes de poder progredir do Ocidente ao Oriente, das trevas à Luz, assim também o reconhecimento de suas faculdades por intermédio das quais o Companheiro dará resposta à pergunta: "Quem somos?" é condição necessária para empreender as viagens ou etapas de progresso que o esperam nesta segunda fase de sua ascensão maçônica. As viagens ou etapas são em número de cinco e há um estreito paralelismo entre as faculdades e os instrumentos que o Iniciando deverá levar em cada viagem.. Como o Aprendiz, o Companheiro também deve proceder do mundo concreto, o do domínio da realidade objetiva, ao mundo abstrato ou transcendente, o mundo dos Princípios e das Causas, atravessando a região obscura da dúvida e do erro (o Norte) para voltar pela região iluminada pelos conhecimentos adquiridos (o Sul), constituindo cada viagem uma nova e diferente etapa de progresso e realização.
1ª. VIAGEM Na primeira viagem o Companheiro aprende, como conclusão de seus esforços de Aprendiz, da vontade impulsiva e da determinação inteligente com as quais, estará em condições de fazer da matéria prima de seu caráter, ou então, da pedra bruta de sua personalidade profana (aparandolhe as arestas e partes supérfluas), uma pedra lavrada, ou também, uma obra de arte.O poder de usar em perfeita harmonia, com suficiente poder da reflexão e de discernimento, estas duas faculdades gêmeas, onde prevalece o elemento equilibrante ou mercúrio, que é a inteligência iluminada pelo descortínio do verdadeiro, do Real. Isto nos põe a cavaleiro da luta entre os opostos e realiza em nós a “Pedra Filosofal”: a perfeita união do Amor e da Sabedoria, que nos dá o Poder dos Brahmanes, dirigentes espirituais da sociedade. A primeira viagem significa o primeiro ano de Aprendizado do Neófito, que deve empregar-se a fundo em conhecer a qualidade dos materiais e como prepará-los; simbolizando esse esforço o neófito leva na mão direita o maço e na esquerda o cinzel. Significa também os cinco sentidos que permitem ao homem relacionarse com o mundo exterior, observar tudo quanto o cerca e despertar a imaginação, ativando as faculdades. Examinemos esses cinco sentidos: vejamos qual o uso que o maçom deve 85
deles fazer; as conseqüências morais que se deduzem da acertada direção de seu emprego a sua interpretação simbólica. A visão é o mais caro de nossos sentidos; faz-nos apreciar a cor e a forma dos corpos; proporciona-nos o prazer de contemplar a Natureza e as maravilhas que ostenta; mostra-nos a beleza transmitindo à imaginação os magníficos ideais que desperta em nosso ser. O ouvido nos transmite a impressão do som, e assim nos faz apreciar o linguajar, que estabelece um dos principais meios de comunicação entre semelhantes e a deliciosa sensação que produzem em nosso ser os harmoniosos acordes da música. O olfato nos faz perceber a noção da existência das emanações clorosas, que se desprendem de alguns corpos e nos proporciona o meio de reconhecê-los. O gosto produz em nós, a sensação do sabor das substâncias que ingerimos a fim de nos proporcionar a alimentação necessária ao desenvolvimento e nutrição de nosso organismo. O tato nos faz sentir e apreciar a temperatura, forma e estrutura exterior dos corpos e retificar as sensações que nos produzem os outros sentidos. "Do ponto de vista moral devemos considerar os cinco sentidos como as funções de cujo estudo e exata aplicação pode tirar o homem o conhecimento de si mesmo, como de seus semelhantes”. Considerando-os em seu aspecto simbólico nos explicam a necessidade que tem o companheiro, de ver como trabalham seus Irmãos, para imitálos; de ouvir os conselhos dos Mestres; de educar o gosto, que simboliza a sensibilidade para que possa apreciar a delicadeza de sentimentos; e o olfato, que é o mais penetrante e sutil, para que possa perceber, tanto os defeitos dos homens, como aquelas nobres qualidades que os fazem virtuosos; de ter, finalmente, um tato sensível para escolher aqueles meios que proporcionem ao Companheiro a calma necessária para escutar as opiniões dos demais e a prudência indispensável para adquirir o completo domínio sobre a vontade, quando esta tente impor-se à razão.
OBJETOS USADOS NA 1ª. VIAGEM E SUA INTERPRETAÇÃO O Maço e o Cinzel, por meio dos quais o pedreiro desbasta a pedra bruta, 86
"aproximando-a a uma forma em relação com seu destino", são para o maçom as duas faculdades gêmeas da vontade e da determinação inteligente. O primeiro destes instrumentos utiliza a força da gravidade, com a massa de que se compõe, para produzir um efeito determinado: a desagregação ou a fratura de outra massa (pedra ou matéria bruta), menos homogênea e resistente que aquela que sobre ela se aplica; é uma força ou Poder cujo efeito seria constantemente destrutivo se não fosse aplicado com extremo cuidado e inteligência. Assim é, com aquelas naturezas humanas nas quais o lado energético ou volitivo tomou um desenvolvimento exagerado e indevido, em relação com o poder diretor da inteligência. Possuídas por uma idéia exclusiva a que animam como todo o ardor de sua natureza passional, porém sem o discernimento necessário para um sábio Aprendizado; estes seres constituem um perigo constante para a estabilidade do edifício social, se outros não souberem dominá-los e dirigir útil e construtivamente suas energias. Comparado com o maço o cinzel tem uma massa limitada, porém sua têmpera e fio aguçado fazem-no nitidamente distinto do primeiro, ao passo que se crava em determinada forma sobre a matéria bruta sobre a qual o aplicamos, cortando-a, em vez de quebrá-la e espedaçá-la, como o faria o maço. Entretanto, sua resistência e homogeneidade da massa, suportam perfeitamente os golpes do malho e os transmite, como efeito útil sobre a matéria operada, separando os fragmentos desnecessários sem destruir toda a obra. O cinzel sem o maço, que sobre ele aplica a energia de sua massa, seria igualmente ineficiente e incapaz de produzir por si só o trabalho sem a colaboração do maço. Assim ocorre com aqueles, puramente intelectuais que elaboram planos e projetos, mas que, por falta de energia, jamais os põe em prática, condenando-se à inércia e sujeitando-se passivamente às condições e circunstâncias, às vontades que os utilizam e os transformam em servis instrumentos. Prevalece nestas naturezas tomásicas o elemento feminino, ou passivo, constituindo a casta dos vaysias - comerciantes, artistas e empregados, nos quais domina a inteligência elaborativa, mas que, sabiamente dirigidos e utilizados formam a força silenciosa, inteligente e trabalhadora 87
de uma nação.
2ª. VIAGEM INTERPRETAÇÃO E SIGNIFICADO Esta viagem representa a segunda época dos estudos do Companheiro. Significa as sete artes elementares: Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Astronomia e a Música. A Gramática é a ciência da linguagem, de falar e escrever corretamente um idioma; ensina-nos a estrutura da linguagem e a origem dos vocábulos. A Retórica é uma arte ou coletânea de regras; uma série de princípios verdadeiros, baseados na natureza do homem, que nos ensinam o que devemos fazer, o que é preciso evitar, para falar ou escrever de modo mais elegante, eloqüente e consentânea, ao fim que nos propomos. Para falar corretamente bastam às regras gramaticais; para falar eloqüentemente e de modo adequado, dissertar, escrever ou perorar, é indispensável conhecer Retórica. A Lógica é a parte da Filosofia que nos proporciona o modo de pensar acertadamente e com coordenação, etc., nos princípios baseados na investigação da verdade. O maçom necessita saber expressar-se corretamente, a fim de que seja compreendido facilmente na exposição de suas idéias, as quais deve saber expor da maneira mais bela e eloqüente, para que seja escutado com simpatia e agrado; coordenar seus pensamentos logicamente para que adquira aquela força irresistível, conduzindo o ouvinte à plena convicção. A Aritmética é a arte de contar e é a ciência dos números, tendo por objetivo dar meios fáceis para representá-los, assim como para compôlos e descompô-los. Sua utilidade é por demais conhecida e de sua aplicação depende o cálculo das quantidades e a expressão numérica das medidas, muito necessárias ao maçom, pois trabalha na edificação de um Templo. A Geometria é a ciência que dá a conhecer a extensão, suas propriedades e suas dimensões. Dá-nos a idéia do ponto, da linha, da superfície e dos corpos; ensina-nos a construção das figuras geométricas empregadas pelo maçom como símbolo ou alegorias, de cuja exata interpretação não pode formar-se perfeito juízo sem conhecer perfeitamente todas as 88
propriedades das figuras e seus conceitos. A Astronomia é a ciência que estuda os astros e as leis de seus movimentos, admiravelmente combinados em virtude da gravitação universal. Seu estudo é de grande utilidade ao maçom, pois muito dos símbolos Maçônicos provém dessa ciência. Observai: Trabalhamos sob a abóbada celeste estrelada; no Oriente temos a representação do Sol e da Luz e finalmente designamos lugares na Loja com os nomes dos quatro pontos cardeais. A Música arte mágica, sublime, trata da combinação dos sons e suas diferentes modificações; despertam em nosso ser as mais variadas sensações. A música, no dizer de Jean Jacques Rousseau, é um dom do céu, eleva o espírito do homem às regiões do infinito e faz sentir ao maçom a sublime concepção da beleza. Nesta viagem aprendestes que o estudo é à base da instrução e que o homem necessita ser instruído ou instruir-se se aspira a ser livre, para que possa por si mesmo, distinguir entre a verdade e o erro e assim concorrer decisivamente à obra do progresso, reservada sempre à classe mais instruída e que é o objeto primordial da Maçonaria. Procurai desenvolver a vossa inteligência na medida de vossas forças para que possais realizar a obra a vós confiada.
OBJETOS USADOS NA 2ª. VIAGEM E SUA INTERPRETAÇÃO
Os instrumentos conduzidos em sua segunda viagem são de natureza inteiramente diferente dos que conduziu na primeira; enquanto os primeiros são pesados, para trabalho material, temos agora dois instrumentos mais leves e mais precisos, mais indicados para um trabalho intelectual: a régua e o compasso. Com estes, além de verificar e dirigir o trabalho feito com os anteriores (como o fazem o escultor e o artista consumado, transformando a pedra bruta em obras de arte), o Companheiro se adestra nos primeiros elementos da Geometria, que é um dos objetivos de seu estudo e que nos dá a chave da Arte de Construir, ajudando-nos a interpretar os desígnios do Grande Arquiteto do Universo. A Régua e o Compasso não são, simplesmente, dois instrumentos de 89
medida, embora a medida da terra ou mundo objetivo, seja o significado originário da palavra Geometria, dado que, por meio deles podemos construir quase todas as figuras Geométricas, iniciando pelas elementares que são a reta e o círculo. Todas essas figuras têm para o Maçom uma importância construtiva no domínio moral e intelectual. A linha reta que nos traça a régua é o emblema da retidão de todos os nossos esforços e atividades, na qual devem inspirar-se nossos propósitos e aspirações: o Maçom nunca deve separar-se da exata e inflexível linha reta de seu progresso, que lhe indica constantemente o mais justo, o mais sábio, o melhor. O Círculo mostra e define o alcance do raio de nossas atuais possibilidades, ou seja, o campo de ação dentro do qual devemos trabalhar e nos dirigir sabiamente na direção inflexível indicada pela reta que passa por seu centro. A união círculo com a reta representa a harmonia e o equilíbrio que devemos aprender entre as infinitas possibilidades do nosso ser, para uma mais perfeita e progressiva manifestação do Ideal no Material. A régua indica a perfeita união que traçamos no presente, entre o passado e o porvir, sendo mesmo o presente a necessária conseqüência do primeiro e a preparação do segundo. Com relação ao Compasso, suas pernas e os dois pontos sobre os quais elas se apóiam nos permitem reconhecer e traçar a Relação Justa e Perfeita que existe entre nosso EU e o ambiente que nos cerca, nossa linha de conduta em harmonia com os desígnios do Grande Arquiteto do Universo, que é a Suprema Lei de nossa Vida. Assim aprendemos a vencer com engenho e paciência todos os obstáculos que encontramos nos nossos caminhos, servindo-nos dos mesmos como pontos de partida, oportunidades, meios e degraus para nosso progresso.
3ª. VIAGEM INTERPRETAÇÃO E SIGNIFICADO A terceira viagem representa o terceiro ano ou o terceiro estágio dos estudos do Companheiro. Significa o estudo da Arquitetura, que é a Arte de construir e constitui a base, a razão de ser e a representação das origens da Maçonaria. O maçom ergue Templos, imateriais, à virtude e 90
ao progresso, assim como o pedreiro constrói edifícios materiais. Estes e outros artífices que trabalhavam na construção de Templos Religiosos na Antigüidade formaram as primeiras Lojas e aos quais, mais tarde, se uniram intelectuais para constituir as Lojas em que, adotando a significação simbólica da Construção, iniciaram o trabalho "moral" da edificação de um Templo à Virtude, tendo como base a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. Isto explica a necessidade do maçom possuir os conhecimentos da Arquitetura e da Geometria para que as obras que encete ostentem a perfeição. Segundo os historiadores a Arquitetura teve suas origens no Egito; porém foram os gregos que a levaram ao requinte. Os gregos conheciam três ordens de Arquitetura: a Dórica, a Jônica e a Coríntia. Mais tarde foram incluídas mais a Toscana e a Composta, derivadas das anteriores. As ordens de Arquitetura estão caracterizadas principalmente pela forma, dimensões e adornos das Colunas. O diâmetro dessas, tendo por unidade o módulo, serve para determinar a altura, que varia segundo o número de módulos que determinam à altura do fuste. O adorno dos Capitéis indica a ordem arquitetônica. A ordem mais antiga e simples é a Dórica, cuja coluna representa a nobreza do Corpo humano, do homem, enquanto a Coríntia tem a beleza da mulher. Compreendereis agora a necessidade de o maçom conhecer a Arquitetura, pois é necessário saber que classe de ornamento é a mais adequada para decorar as diferentes partes do Templo que edificamos. O Companheiro deve possuir um tato todo especial para saber selecionar o material, os adornos etc., pois devem corresponder ao trabalho a que se propõe. No entanto, este conhecimento não deve torná-lo orgulhoso, nem se crer superior a outros Irmãos; ao contrário, o maçom quanto mais se instrua, mais antigo na Ordem, há de se tornar mais tolerante e mais benévolo com seus Irmãos.
OBJETOS QUE USAMOS NA 3º. VIAGEM E SUA INTERPRETACÃO
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Conservando a régua nas mãos, na terceira viagem, leva mais a alavanca. Este instrumento, como o compasso, se caracteriza pelos dois pontos sobre os quais é aplicado (potência e resistência) e um terceiro ponto que lhe serve de apoio, tem uma função eminentemente ativa, já que, com seu auxílio, podemos mover os objetos mais pesados, aplicando uma força apropriada. Representa o meio ou possibilidade que se nos oferecem, com o desenvolvimento de nossa inteligência e compreensão (o braço maior da alavanca ou potência) para regular e dominar, em qualquer momento, a inércia da matéria. As duas mãos que devem aplicar-se sobre este instrumento, para que o esforço seja mais efetivo, representam as duas faculdades (ativa e passiva) da vontade e do pensamento, que devem aqui cooperar com o uso do maço e do cinzel concentrando a força de seus músculos sobre o extremo livre da alavanca. A alavanca pode considerar-se como símbolo da Inteligência humana em seu conjunto, que tem o seu Fulcro, ou ponto de apoio, no corpo físico, sendo a Vontade, a Força ou Potência que sobre ela se aplica. Podemos ver também, na alavanca, o símbolo da Fé. Diz o Evangelho que a fé remove montanhas e é suficiente que haja Fé dentro de uma semente de mostarda. Quer dizer que a menor semente da Fé pode crescer, quando aplicada inteligentemente, realizando-se assim o que disse Arquimedes: "Dai-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu deslocarei o mundo". É inútil este instrumento se não se lhe aplica a Vontade com absoluta firmeza de propósitos e perseverança, assim como se o Pensamento, em vez de encontrar-se sobre si mesmo com iluminado discernimento, se deixa desviar por considerações errôneas e falsas crenças que o afastariam daquela clara visão, em que consiste a clarividência do Iniciado.
4ª. VIAGEM INTERPRETAÇÃO E SIGNIFICADO Esta quarta viagem simboliza o quarto ano ou o quarto estágio dos estudos do Iniciado. Ela foi feita com a régua e o esquadro nas mãos, para compreenderdes que a linha reta é o caminho que, como o mais curto entre dois pontos, deve guiar-vos ao conhecimento da ciência, sem esquecer que a retidão de intenções nos aproximará à possível perfeição. 92
Vamos examinar alguns nomes que ficaram na história, pelos seus feitos nos mais variados setores do saber e que nos interessam de perto: SÓLON - Célebre Filósofo e legislador Ateniense, um dos sete sábios da Grécia, que viveu, mais ou menos, 650 anos antes de Cristo. Nas leis que baixou, distinguia perfeitamente aos obreiros construtores Dionisianos aos quais concedia especiais privilégios. Estas leis foram tomadas por Numa como modelo para a organização dos Códigos de Arquitetos de Roma, aos quais alguns escritores atribuem serem antecessores dos maçons. SÓCRATES - nascido em Atenas 470 anos antes de Cristo, se dedicou com afinco ao estudo das Ciências, sendo seus Mestres Anagágoras e Arquelau. Iniciou uma nova fase ou época da filosofia grega, pois todas as escolas posteriores, por divergentes que pareçam, dele emanam. Foi antagonista declarado da Sofística e, em geral, de toda e qualquer especulação, vendo como temerária e inútil à ciência que ultrapassasse os limites da razão e que não tivesse por objeto a perfeição moral do homem. Sua obra consistiu em excitar o homem à observação de si mesmo (Nosce te ipsum - Conhece-te a ti mesmo), e em tornar a alma humana o princípio e o objetivo da Filosofia. Foi fundador da moral, posto que foi o primeiro que entreviu sua existência e assentou as bases do direito natural. A filosofia de Sócrates não foi só uma ciência, foi também uma arte; realizou durante sua vida quanto pôde de bom e de belo, pondo em prática seus ensinamentos. Mestre dos homens, soldado intrépido e correto magistrado, cumpria fielmente os deveres de sua vida pública e privada. PLATÃO - Este sábio Ateniense, a quem cognominaram "divino" nasceu em 421 antes de Cristo. Possuía no mais alto grau, essas brilhantes qualidades da imaginação, espírito inventivo, o talento de coordenação, vivacidade de concepção, comunicando nova vida aos objetos. Foi discípulo de Sócrates e fundador da Escola Acadêmica. Escreveu numerosas obras de filosofia, tendo sido iniciado nos mistérios Egípcios. Seus conhecimentos científicos eram tão extensos que chegavam a assombrar os seus discípulos. PITÁGORAS - Viveu na Grécia pelos idos de 580 antes de Cristo. Poucos homens puderam rivalizar com Pitágoras que era admirado como maravilhoso e sobrenatural. Viajou muito, tendo sido iniciado nos mistérios Egípcios, adquirindo aí suas doutrinas sobre a Divindade e da Geometria. Deu forma metódica aos conhecimentos científicos e fez 93
alguns importantes descobrimentos no ramo das ciências. Ninguém ignora que a ele se deve o teorema geométrico: "triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos". Dava grande importância às propriedades dos números atribuindo-lhes determinadas significações ou representação simbólica das grandes idéias. A Escola Pitágoras é digna de aplausos, por ter sido a cúpula, digamos, de várias idéias felizes, cuja demonstração o tempo e a experiência fizeram válidas. LICURGO - Filho de Eumono, rei de Sparta. Depois de haver viajado por muitos países e muito estudar as suas leis e costumes, retornou a Pátria, dando-lhe uma Constituição quase perfeita, existindo tal harmonia em suas partes integrantes que o povo compreendeu que não necessitava mais leis para ser feliz. Este sábio legislador foi o primeiro que conheceu as fraquezas e as virtudes do homem e soube conciliar a lei com os deveres e necessidades do cidadão comum. Nesta viagem aprendestes que a Maçonaria rende homenagem à sabedoria e oferece aos estudiosos grandes exemplos a imitar, recordando-lhes os méritos extraordinários dos filósofos gregos, os quais converteram este pequeno povo em foco luminoso do Oriente, donde se propagou ao Ocidente à luz das ciências e da beleza da Arte.
OBJETOS USADOS NA 4ª. VIAGEM E SUA INTERPRETACÃO
Ainda com a régua na mão o futuro Companheiro leva também o Esquadro, a fim de obter a experiência que necessita para poder se encaminhar ao Mestrado de sua Arte. Assim como a união coordenada da régua com o compasso indica a capacidade de dar cada passo, em vista do objetivo a que nos propomos, dentro do limite de nossas atuais possibilidades, assim igualmente sua associação (a régua) com o esquadro representa a necessária retificação de todos nossos propósitos e determinações, segundo o critério e o Ideal que nos inspira. 94
Particularmente, o esquadro unido a régua ensinam ao maçom que o FIM JAMAIS JUSTIFICA OS MEIOS, senão que sempre parte de preparar o candidato, dando como razão para isso o que se praticava nos tempos antigos. Era uma regra entre os hebreus, que "nenhum homem entrasse no Templo com seu bastão, nem com sapatos nos pés, nem com vestimentas exteriores, nem com dinheiro nos bolsos". Contudo, o verdadeiro caráter da preparação não tende a uma regra geral dessa índole, a venda não é simplesmente o símbolo do estado de cegueira ou de ignorância, de sua incapacidade para perceber a verdadeira Luz. Como preparação para a admissão ao Templo, é evidente uma continuação da obscuridade reinante na Câmara de Reflexões, uma cegueira voluntária, um isolamento das influências do mundo exterior e da ilusória luz dos sentidos como meio para chegar à percepção espiritual da Vida. A corda que cinge a cintura nos recorda o cordão umbilical que une o feto à mãe no período de sua vida intra-uterina. Indica também o estado de escravidão às suas paixões, erros e preconceitos, em que o homem se encontra nas trevas do mundo profano, o peso da fatalidade, que sobre ele pesa, mostra seu desejo, vontade e capacidade de libertar-se deste jugo e desta escravidão, aceitando voluntariamente as provas da vida e cooperando com sua disciplina. Desta maneira, estes mesmos obstáculos, dificuldades e contrariedades se convertem em degraus e meios de progresso. Finalmente, o triângulo de nudez (joelho direito - peito esquerdo - pé esquerdo) que constitui o terceiro elemento da preparação simbólica, é um despojar voluntário de tudo o que não seja estritamente necessário e que constituiria um obstáculo ao progresso ulterior - o espólio de todo convencionalismo que impeça a sincera manifestação de seus sentimentos e de suas mais profundas aspirações (nudez do mamilo esquerdo); do orgulho intelectual, que impede o reconhecimento da Verdade (nudez do joelho direito); da insensibilidade moral, que impede a prática da Virtude (nudez do pé esquerdo). A perfeita sinceridade de propósitos é, pois, a primeira condição de todo progresso; porém é necessário também um bem formado espírito de humildade (que não deve ser confundido com a falsa modéstia, nem com a ignorância das divinas possibilidades que existem em nós), dado que nosso progresso deve desenvolver-se em um plano superior à ilusão da 95
personalidade. Com a primeira dessas qualidades abrimos o nosso coração e com a segunda nossa inteligência ao sentimento e à percepção daquela Realidade que Cristo chamou de "Reino dos Céus", meta de toda iniciação. Chega, pois, o momento na evolução individual no qual todas as regras, ensinamentos e ajuda exterior, que até então foram de extrema utilidade, já não servem, e quase são um obstáculo ao progresso ulterior. Devem então ser abandonadas, convertendo-se o Artista em Instrumento do Divino Gênio, buscando um perfeito Ideal, fazendo-se o Iniciado veículo e expressão daquela Luz que brilha e daquela Voz que se faz ouvir dentro do seu próprio coração. Mas .......CUSTA CHEGAR LÁ.
5ª. VIAGEM INTERPRETAÇÃO E SIGNIFICADO Certamente notastes que nas viagens anteriores leváveis instrumentos de trabalho nas mãos e que nesta viajastes de mãos vazias, embora levando cingido o Avental, símbolo do trabalho. Esta viagem, neste conceito, pode ser a imagem sensível e viva da liberdade social; porém deveis entender que só é digno de gozar dessa liberdade o homem que produz, que trabalha moral e fisicamente em benefício de seus semelhantes. Olhai a Estrela Flamígera, com seus raios brilhantes, que guia o maçom através das obscuras sendas da ignorância, da superstição e das falsas idéias que dominam o mundo profano, para que possais chegar facilmente aos cinco degraus que conduzem ao interior do Tempo, e que são: 1°) - inteligência para compreender; 2°) - retidão para trabalhar; 3°) - valor para difundir; 4°) - prudência para aproveitar; e 5°) - amor à humanidade para o sacrifício e a abnegação. Terminadas as viagens resta-nos recomendar-vos que fixeis em vossa imaginação tudo quanto haveis observado e aprendido, para que possais comunicar esses conhecimentos aos que venham depois de vós ocupar as colunas do verdadeiro saber.
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VONTADE É a faculdade de desejar e de trabalhar. A Inteligência guia nosso ser para desejar o bom e o justo: a Vontade nos impulsiona à ação. Essas duas faculdades são como gêmeas e se completam mutuamente.
Z ZODÍACO Designa a zona circular, ou faixa, pela qual passa a eclíptica e que contém as doze constelações que o Sol parece percorrer durante o ano; a representação da mesma zona, com as constelações desenhadas e figuradas por signos.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
SOIS COMP.`.MAÇOM? E.`.V.`.A.`.E.`.F.`. COMO PODEIS JUSTIFICAR TAL AFIRMATIVA? Porque adquiri consciência de mim mesmo; agora sei o que sou e posso afirmar com segurança o grau que possuo. O QUE É SER COMPANHERO? É ser o obreiro reconhecido apto a realizar os planos traçados pelo M.`.M.`. COMO UM COMP.`. FAZ-SE RECONHECER? Por um S.`. duas PP.`. e um T.`. QUAL O SALMO DO COMPANHEIRO? Amós VII : 7 e 8. 7 Mostrou-me também assim: e eis que o Senhor estava sobre um muro, levantado a prumo; e tinha um prumo na sua mão. 8 E o SENHOR me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele. QUE SIGNIFICA A LETRA “G”? O G.´.A.´.D.´.U.´. Também, Geometria, Geração, Gravidade, Gênio e Gnose 98
COMO SE DEFINE A ”GEOMETRIA” TRATADA AQUI? Da construção universal; daquela que nos ensina a polir o homem e a torná-lo digno socialmente. QUAL A RELAÇÃO ENTRE ”GERAÇÃO” E O COMP.’.? O Companheiro é chamado a fazer a obra da vida, pondo em ação sua energia vital e aprofundando-se nos mistérios da existência. Tudo isso tira sua origem da Geração, cujas leis inspiram as doutrinas da antiguidade. EM QUE A “GRAVIDADE” INTERESSA À MAÇONARIA? A atração universal que tende a aproximar os corpos na ordem física; corresponde na ordem social a uma força misteriosa que une as almas e corações, o que assegura a solidez do edifício maçônico. EM QUE CONSISTE O GÊNIO? Na exaltação fecunda de nossas faculdades intelectuais e imaginativas. O QUE SIGNIFICA GNOSE? Em grego quer dizer conhecimento. É o conjunto de noções comuns a todos os iniciados que, a força de pesquisar se encontram na mesma compreensão da causa das causas. QUAIS OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO COMPANHEIRO? São 09 os instrumentos que aparecem no Painel do grau de Companheiro, sendo os seis primeiros utilizados nas viagens na sessão de Elevação: 1- O MALHETE (ou MAÇO) é a Fortaleza. 2 -O CINZEL é a Determinação. 3 -A RÉGUA é o Equilíbrio. 4 -O COMPASSO é a Harmonia dos pólos 99
5 -A ALAVANCA é a Potência e a Resistência. 6 -O ESQUADRO é o TAU, é a Experiência e o Acerto. 7 -O PRUMO é o Ideal realizador para o mundo. 8 -O NÍVEL, é o Esforço, a Superação e o Equilíbrio. 9 -A TROLHA (pá de pedreiro) é o Serviço e a Caridade.
A ESPADA É UM INSTRUMENTO DO GRAU? Embora, use-se também a espada na 5ª viagem, esta não é ferramenta do grau de companheiro, mas representa a proteção do sigilo que o agora companheiro deverá conservar consigo, ou partilhar com irmãos do mesmo grau ou superior. A ESPADA é o Poder do Verbo Criador. QUAIS OS ORNAMENTOS DE UMA LOJA DE COMP.`.? O pavimento Mosaico, a Estrela Flamejante e a Orla Denteada. DESCREVA O AVENTAL DE COMPANHEIRO Em algumas Lojas é branco e sem adornos como o de Aprendiz, porém deve ser usado com a abeta para baixo. Em outras Lojas tem as rosetas de azul pálido adicionadas ao avental, que indicam o progresso que está sendo feito na ciência da regeneração, e que a espiritualidade do Companheiro começa a brotar e desabrochar plenamente. O QUE É A “CÂMARA DO MEIO”? Local onde os Companheiros, obreiros do Templo de Salomão, recebiam semanalmente seus salários, após terem subido a ESCADA EM CARACOL. Ao chegarem ao cimo da escada os antigos irmãos companheiros, se encontravam diante da CÂMARA DO MEIO, cuja porta, embora aberta, estava, simbolicamente fechada pelo 2º Vigilante, para todos que estivessem abaixo do grau de companheiro. Depois de darem o S, o T e as PP e outras provas convincentes de que 100
eram Companheiros o 2º Vigilante dizia-lhes: -PASSE, Chib, que assim tinham permissão para entrar na CÂMARA DO MEIO, e sua atenção era despertada por caracteres hebraicos, que atualmente são representados em Loja, por um triângulo eqüilátero, tendo no centro, a letra Iôd, que significa Deus, o Grande Geômetra do Universo, a quem todos devemos submeter e adorar.
O QUE REPRESENTA A “ESPIGA DE TRIGO”? Simboliza o 2º Grau (Companheiro). Significa Abundância . É tomada como símbolo da universalidade, da evolução espiritual e da indestrutibilidade da vida, e nos mistérios de Elêusis o era do supremo mistério. DESCREVA A ESTRELA FLAMEJANTE OU FLAMÍGERA A pentagonal, um dos ornamentos da Loja. É o símbolo da Divindade Cósmica, e para tornar isto mais evidente, traz inscrita em seu centro a letra "G", alusiva a DEUS (ou Geômetra). O Fogo Sagrado sob a Estrela, é o reflexo desta e o símbolo de nosso Espírito, "feito à imagem e semelhança do Criador". É o emblema individual do Companheirismo, "o astro que ilumina a Loja de Companheiros", onde figura ao Oriente, acima do Venerável, ou ao Ocidente, entre Colunas, ou ainda acima do pedestal do 2º Vigilante. É considerada o símbolo do Companheiro, porque o Companheiro é chamado a tornar-se foco ardente, fonte de luz e de calor. A generosidade de seus sentimentos deve incitá-lo ao devotamento sem reservas, mas com discernimento, porque está aberta a todas as compreensões. Suas cinco pontas significam figurativamente os quatro membros dos homens e a cabeça que os governa. Como símbolo das faculdades intelectuais, domina o quaternário dos elementos ou da matéria. Assim, a Estrela Flamejante é, mais particularmente, emblema do PODER e da VONTADE. A Estrela Flamejante está colocada entre o Sol e a Lua, de maneira que com eles, forme um triângulo, irradiando a luz do Sol e da Lua, afirmando que a inteligência e a compreensão procedem, igualmente, da RAZÃO e da IMAGINAÇÃO. A Espada é o Poder do Verbo Criador. 101
QUAL A IDADE DO COMP.`.? 5 ANOS QUE SIGNIFICA A “PALAVRA DE PASSE” DO GRAU DE COMP.`.? Significa ABUNDÂNCIA e está representada, no Painel da Loja do 2º grau, por uma ESPIGA DE TRIGO, junto a uma QUEDA D'ÁGUA. A palavra Chib teve sua origem na época em que um exército dos efraimitas atravessou o Rio Jordão, para combater Jefté, famoso general gileadita. Seus adeptos deveriam pronunciar a palavra Chib para obterem permissão de passagem. Por sua vez os efraimitas, por defeito vocal, próprio do seu dialeto, não pronunciavam Chib e sim Sib e esta diferença de pronuncia custavam-lhes a vida. Por isso Salomão resolveu adotá-la como palavra de passe dos Irmãos Companheiros. Após a identificação com esta palavra, os irmãos companheiros se dirigiam a ESCADA EM CARACOL, que atingida em seu topo os irmãos companheiros se encontravam diante da CÂMARA DO MEIO DO TEMPLO. QUE SIGNIFICA O SINAL DE COMPANHEIRO? A mão sobre o Cor.`. lembra o compromisso de amar seus irmãos e recorda o juramento prestado. QUE SIGNIFICA A “PALAVRA SAGRADA” DO GRAU DE COMP.`.? Significa ESTABILIDADE, FIRMEZA. É o nome de uma das colunas de bronze, erguidas à entrada do Templo de Salomão, onde os Companheiros recebiam seus salários. Ao ser solicitada esta palavra ao Companheiro, o mesmo deve dá-la, pois não mais lhe será dada a primeira letra como no caso de Aprendiz, pois o Companheiro já não é mais ignorante. Já fez prova de iniciativa intelectual. Assim pode-se pedir que dê, antes de receber.
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COMO SE TRADUZ O “TOQUE” DO GRAU DE COMP.`.? No grau de Companheiro, se traduz como: "QUEM MAIS TEM, MAIS DEVE DAR." O QUE DESPERTAVA A ATENÇÃO DOS COMPS.`. AO ADENTRAREM O TEMPLO DE SALOMÃO, PELO PÓRTICO SUL? E O QUE REPRESENTAVAM? Duas grandes colunas ornadas em bronze. A da esquerda denominada B, significava Força e a da direita denominada J exprimia a Estabilidade. COMO ERAM ESTAS COLUNAS? Eram ocas e serviam de arquivos para a Ordem, onde eram guardados todos os registros constitucionais e os tesouros. Também serviam para guardar as armas de defesa a ataques inimigos. O QUE REPRESENTA O TESOURO OCULTO NAS COLUNAS? A doutrina iniciática, cujo conhecimento está reservado aos que não param na superfície e sabem aprofundar-se nos estudos. O QUE REPRESENTA A PASSAGEM DA COLUNA “B” (Aprendiz) PARA A COLUNA “J” (Companheiro)? Uma modificação no programa iniciático. Tendo terminado seu trabalho na Pedra Bruta está agora trabalhando a Pedra Cúbica, acertando suas arestas. O QUE REPRESENTA OS INTRUMENTOS DE TRABALHO NAS VIAGENS DE COMPANHEIRO? Que deve servir-se destes instrumentos para transformar a Pedra Bruta em Pedra Cúbica. QUAIS SÃO ESTES INSTRUMENTOS? A princípio = maço e cinzel; em seguida = régua e compasso; depois = régua e alavanca e finalmente = régua e esquadro. 103
PARA QUE SERVE O “ESQUADRO”? Permite controlar o corte das pedras que devem ser estritamente retangulares, para se ajustarem, com exatidão, entre si. O Esquadro determina as condições de solidariedade. É o emblema da Sabedoria, pois ensina-nos que a perfeição consiste, para o indivíduo, na justeza com que se coloca na sociedade. É a jóia (móvel) usada pelo Venerável Mestre, que nos induz a corrigir os defeitos que nos impeçam de manter, firmemente, nossa posição na construção humanitária. O ESQUADRO é o TAU, é a Experiência e o Acerto. PARA QUE SERVE O COMPASSO? Serve para desenhar o círculo onde devemos traçar nossos programas de trabalho, no qual nossos meios de realizações estarão restritos. É a nossa realidade "concreta". É a harmonia dos pólos. QUAL A RELAÇÃO ENTRE A RÉGUA E O COMPASSO? A régua, permitindo traçar linhas retas que podem prolongar-se ao infinito, simboliza o direito inflexível, a lei moral no que ela tem de mais rigoroso e imutável. A esse absoluto se opõe o círculo da relatividade, cujo raio se mede pelo afastamento das pernas do compasso. A QUE ALUDE A ALAVANCA? Ao poder total de uma vontade inteligentemente aplicada. POR QUE A RÉGUA DEVE JUNTAR-SE À ALAVANCA? Porque a vontade só é inflexível, quando posta ao serviço do direito absoluto. POR QUE NA ÚLTIMA VIAGEM O COMP.`. NÃO LEVA INSTRUMENTO? Porque a sua transformação em pedra cúbica está completa e assim não mais tem de se preocupar com o seu aperfeiçoamento. 104