A G ∴ D ∴ G ∴A ∴ D ∴ U ∴ SERENÍSSIMA GRANDE LOJA DO ESTADO DE MATO GROSSO AUG∴ e RESP∴LOJ∴ SIMB∴ ESTRELA DE DAVI Nº 68
TERCEIR TERCEIRA A INSTRUÇÃO INSTRUÇÃO DE COMPANHEIRO COMPANHEIRO MAÇON Grau II
C∴ M∴ ANDREY SARTORI
Cuiabá MT 2013
A G ∴ D ∴ G ∴A ∴ D ∴ U ∴ SERENÍSSIMA GRANDE LOJA DO ESTADO DE MATO GROSSO AUG∴ e RESP∴LOJ∴ SIMB∴ ESTRELA DE DAVI Nº 68
TERCEIRA INSTRUÇÃO DE COMPANHEIRO MAÇON Grau II
Cuiabá, MT 2013
II
S∴ F∴ U∴ IR ∴ V∴ M∴ IR 1º VIG ∴ IR 2º VIG ∴ Objetivo do Estudo Apresentar, aos IIr ∴, o aprendizado atingido referente aos ensinamentos ministrados na leitura da terceira Instruço de Compan!eiro Maçon" Objetivo da Instrução #ornecer as e$plicaç%es necessárias & compreenso da simbologia 'ue en(ol(e o grau de C∴ M∴, conforme ensinamentos mostrados em )o*a na leitura do +itual de C∴ M∴
Terceira Instrução Meus IIr"", em meu ultimo trabal!o, se (-s lembrai bem, dei$ei uma pergunta muito pertinente como refle$o. / uem somos n-s ois bem, longe de mim me atre(er a dar 'ual'uer resposta conclusi(a a essa pergunta, porem nesse nosso ltimo trabal!o de C""M"" posso dizer com a min!a e$clusi(a certeza de 'ue at4 esse momento de min!a (ida e entendendo como nica e e$clusi(amente a min!a (erdade, acredito 'ue somos uma obra acabada e$ternamente e inacabada internamente"
5ei$em/me e$plicar mel!or.
6$ternamente somos seres iguais a 'ual'uer outro ser !umano" Temos o mesmo numero de p4s, braços, dedos, cabeça, ol!os, boca, nariz, orel!as, e assim por diante" 6m maioria absoluta no nosso planeta, esses seres 'ue a'ui !abitam so recon!ecidos como seres !umanos por essas caracter7sticas nicas" III
orem internamente, temos algo 'ue nos difere de todos os outros, somos um uni(erso, sem fim, sem limites, seres nicos e ao mesmo tempo interligados" 8esse mundo interior somos infinitos e por tanto, tudo 'ue 4 infinito 4 imperfeito pois está inacabado" A pala(ra imperfeiço no possui somente um nico sentido, o a maioria das pessoas entende como algo ruim, desordenado ou ca-tico" A imperfeiço assume a'ui um sentido de busca pela perfeiço, ou se*a, o 'ue nos mo(e como pessoas ou seres espirituais 4 a nossa imperfeiço"
9omos internamente por tanto, seres incompletos, e se assim no fosse, simplesmente parar7amos de buscar o nosso aperfeiçoamento, ficar7amos inertes, pois a perfeiço por si s- 4 inerte, e para fugir dessa inercia 4 'ue a perfeiço criou o seu oposto"
Internamente estamos sempre em busca de algo para nos preenc!er, se*a a procura de um mist4rio, de uma pala(ra, de um 5eus" internamente, nunca estaremos completos ou saciados de con!ecimento, acredito agora 'ue entendo o significado da frase 'ue diz.
/ o 'ue nos mo(e no so as respostas e sim as perguntas"
6ssa nossa capacidade inerente de sermos seres !umanos e encontrarmos uma consci:ncia interior de 'ue nunca saberemos tudo, de 'ue nossa mente ;sentido de c4rebro< 4 infinita, de 'ue estamos sempre nos perguntando o por'u:, como se algo sempre nos falta/se" 6ntendi 'ue e$ternamente somos completos e perfeitos e de 'ue tudo 'ue está ao nosso redor 4 assim perfeito e belo" Mas internamente somos uma criaço imperfeita, no sentido de criaço incompleta"
9-crates nunca fez tanto sentido como agora 'uando disse. = >s- sei 'ue nada sei"?
uando entrei para maçonaria busca(a a perfeiço, mas agora meus IIr"" busco apenas ser !o*e mel!or 'ue ontem e assim por diante" ois sei 'ue mesmo essa tarefa to fácil 4 e$tremamente dif7cil de concluir" Certo dia ou(i algu4m dizer I@
'ue se a perfeiço e$iste ela de(e ser muito c!ata" 8o posso discordar dessa frase, pois 'uando ou(imos a pala(ra perfeiço, damos a ela um sentido nico de 'ue nossa *ornada terminou, de 'ue alcançamos o 8ir(ana eterno, de 'ue agora tudo será perfeito, sem dor, sem medo, sem sofrimento, sem morte, sem doença, sem -dio, sem mais aprendizado, sem mais perguntas"
o*e c!eguei & concluso >imperfeita? de 'ue no 'uero ser perfeito" uero apenas ser eu mesmo, em busca de algo 'ue me faça !o*e mel!or 'ue ontem" uero ser como a imperfeiço, 'uero ser incompleto e ter uma (ida eternamente incompleta" ois o 'ue me mo(e para frente em busca de um sentido para essas pala(ras so *ustamente as min!as perguntas" 8o e$iste um fim, nem a'ui nem tal(ez do outro lado da (ida 'ue no con!ecemos, eis um dos mist4rios da morte" Bma de nossas buscas mais implacá(eis se*a tal(ez tentar entender o 'ue (em depois dessa (ida"
uero descobrir todos os dias 'ue nada sei, 'uero ter min!a *ornada sempre incompleta, para continuar camin!ando por essa ou pela outra (ida" uero me sentir um buscador de con!ecimentos, somente isso" uero me sentir (i(o, um ser pensante, com d(idas e as (ezes com medo, 'uero continuar sentido todos os por menos 'ue a (ida imp%e, se*a como ser !umano, se*a como ser espiritual" uero continuar sendo imperfeito" enso 'ue se no !ou(e dificuldades, dor, medo, angustia, sentimentos dos mais di(ersos em nossas (idas, no ter7amos *amais !ist-rias para contar e muito menos saber7amos se estamos ou no e(oluindo"
A e(oluço no 4 alcançada somente com coisas boas e mara(il!osas, mas de um e'uil7brio, ou as (ezes >dese'uil7brio?, entre o perfeito e o imperfeito" 8o podemos dizer 'ue o doce 4 doce sem nunca termos pro(ado do amargo" Como dizer 'ue a (ida 4 boa, se no sentirmos a morte" 8o 'uero ter medo de e$perimentar a (ida, mas tamb4m no 'uero dei$ar de e$perimentar a morte, pois essa 4 tal(ez a nossa nica certeza, a de 'ue todos (amos um dia morrer, com o sem medo"
@
A maçonaria at4 a'ui meus IIr"" me ensinou isso" Ainda ten!o um longo camin!o a percorrer e 'ue se*a infinito esse camin!o, nessa ou em outra (ida, pois foi a'ui nessas lin!as 'ue encontrei a min!a paz interior" az interior 'ue tento alcançar todos os dias buscando um e'uil7brio para min!a *ornada" Alguns podem dizer 'ue estou louco, e s- posso responder com uma nica frase.
/ le(a/se uma (ida praticando"
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Conc!"#o
“A !r"!i#$% & u'a bu()a i*+*i,a -a i'!r"!i#$%./
C∴ M∴ A85+6 9A+TD+I
Referencias
@II
Sem referencias. Fonte única – o autor.
@III