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Rite Écossais Ancien & Accepté Guide des Maçons Écossais Pesquisa e Tradução: Oficina de Restauração do Rito Escocês Antigo e Aceito Porto Alegre – RS Fundação: 15/08/2005
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
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Rito Escocês Antigo e Aceito Guide des Maçons Écossais Pesquisa e Tradução:
Oficina de Restauração do Rito Escocês Antigo e Aceito Porto Alegre - RS
GRAU APRENDIZ
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RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
1804
Guide des Maçons Écossais “Primeiro Ritual formulado para os Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito” – Albert Pike: Soberano Grande
Comendador do Supremo Conselho dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Jurisdição Meridional dos Estados Unidos da América ( O Pórtico e a Câmara do Meio – O Livro da Loja . São Paulo: Landmark, 2002. p 10.)
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Origens Históricas do Rito Escocês Antigo e Aceito para os Graus Simbólicos Fonte: Grand Orient de France
Em 1804, uma nova obediência foi criada em Paris, a “Grande Loja Geral Escocesa”. Ela se tornou a guardiã do Rito Antigo Aceito. Os membros dessa nova Grande Loja foram em grande parte franceses das Américas, regressos a Paris em seguida à queda de São Domingos. Trouxeram em sua bagagem os usos maçônicos muito diferentes daqueles que se praticavam na época na França, tanto, nos graus simbólicos como nos altos graus. Para os graus simbólicos, os Maçons da Grande Loja Geral Escocesa se ligaram à outra grande corrente da primeira Franco-maçonaria especulativa britânica, a Maçonaria dita dos “Antigos”. Esta, surgida em Londres em 1751, continuou desconhecida na França durante todo o século XVIII, onde as Lojas praticavam os ritos que haviam recebido da Primeira Grande Loja de Londres, em meio aos anos 1720. A Maçonaria dos “Antigos” foi, no entanto, a mais praticada nos Estados Unidos. A algumas dezenas de quilômetros das costas americanas, as ilhas francesas tiveram contato freqüente com essa corrente maçônica e até formaram em São Domingos, uma Grande Loja Provincial dos Antigos. Sobre os altos graus, os franceses nas Américas continuaram praticando um sistema de 25Em – depois 33 –sistema graus que haviam recebido da França meridional em 1761. Paris, esse esteve apagado nos anos 1770 – 1780, por ter dado lugar a uma codificação em 4 ou 5 Ordens adotadas pelo Grande Oriente de France. Os adeptos do Rito Antigo Aceito atraíram para a sua causa os Maçons que depois de 1802, sob o nome de “Escoceses”, contestavam a estandardização dos altos graus pelo Grande Oriente. A Grande Loja Geral Escocesa unira por isso, sob a denominação de Rito Escocês Antigo e Aceito particularidades ritualísticas de origem e de natureza diversas. A discussão de 1804 reavivou dois debates clássicos da Maçonaria do século XVIII: os “Modernos” e os “Antigos”, essencialmente relativo aos graus
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7 simbólicos e o conflito na França entre o Grande Oriente e os “Escoceses” dos altos graus. A análise do texto que serviu de referência para o Rito Escocês Antigo e Aceito – o Guia dos Maçons Escoceses – revela uma forte semelhança com “As três batidas bem definidas” (The three distinct knocks), usado para a divulgação do ritual da Grande Loja dita dos “Antigos”. Lembremo-nos que em 1751 apareceu em Londres essa Segunda Grande Loja ao lado da Primeira Grande Loja, fundada em 1717. Os “Antigos” praticavam um ritual diferente daquele da Primeira Grande Loja, notadamente nos seguintes pontos: 1) as palavras do primeiro e segundo graus são Booz e Jackim e não, Jackim e Booz; 2) o Primeiro Vigilante se situa no Ocidente na frente do Venerável e o Segundo Vigilante no meio da Coluna do meio-dia, em frente à Coluna dos Aprendizes; 3) que tendo também por iniciais as letras M.B., a palavra do terceiro grau é, sensivelmente, diferente. Com espírito polêmico a nova Grande Loja dos “Antigos” (1751), qualificou a Primeira Grande Loja(1717) como dos “Modernos” ( que foram, na realidade, os mais antigos). O que foi na origem um apelido, depois se consagrou pelo uso e a expressão Grande Loja dos Modernos designa agora a Maçonaria que surgiu em 1717. Os historiadores, por longo tempo, acreditaram no discurso dos tradicionais, “Antigos”. Eles foram separatistas que dizpela respeito ao retorno aos usos por eles considerados malnotratados Primeira Grande Loja. Os “Antigos” foram, em maioria, oriundos da imigração irlandesa para Londres e por essa condição receberam uma acolhida hostil nas Lojas inglesas. Daí a preocupação de constituírem uma organização onde se sentissem à vontade. As diferenças de ritual não vieram de inovações da Primeira Grande Loja, mas do fato que na Irlanda e, ao que parece, na Escócia, foi reorganizado o patrimônio ritualístico inicial da velha Maçonaria Operativa, de pouco diferente.deAssim, XVII,a apergunta: palavra do Maçom– do maneira primeiroum grau foi composta Jackimnoe século Booz (para Jackim? respondia-se: Booz). Quando nos detemos na forma dos rituais dos anos 1720 – 1730, que separam em dois graus os segredos do velho grau operativo de Aprendiz aceito, vemos que os ingleses mostram Jackim no primeiro grau e Booz no segundo, enquanto que os Irlandeses e os Escoceses mostram o inverso. O ritual dos “Antigos” não é mais ou menos simbólico que o dos “Modernos”. Ele hierarquiza os símbolos de maneira um pouco diferente e apresenta algumas variantes nas cerimônias.
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8 À estrutura ritualística da Maçonaria dos “Antigos” , os dignitários da nova Grande Loja Geral Escocesa acrescentaram os usos do Rito Escocês. As origens dessa corrente particular da Maçonaria francesa, seja a partir de Marselha, ou depois, de Avinhão, que se esboçaram na segunda metade do século XVIII na França meridional e depois em Paris, permaneceram misteriosas. É possível que seja efetivamente um escocês que esteja na origem da Loja-mãe Escocesa de Marselha em 1751. A especificidade das Lojasmãe Escocesas de Marselha, de Avinhão e depois de Paris passa na sua essência pelos altos graus. No entanto, por razões que não estão muito claras, os graus azuis praticados por essas Lojas-mãe apresentam algumas particularidades, como o lugar dos grandes castiçais em torno do quadro da Loja e o significado da relação simbólica com o Venerável e os dois Vigilantes. Por um descuido semântico veio-se falar em graus simbólicos do Rito Escocês. Enfim, o Guia dos Maçons Escoceses adota em diversos pontos os costumes ou as preocupações da Maçonaria francesa, mantidos durante o século XIX, como a presença dos Expertos entre os Oficiais ou de certos elementos de instrução. Refletindo o interesse da época pelo hermetismo e as iniciações da antigüidade, o Guia dos Maçons Escoceses associa as viagens e as provas da Iniciação aos quatro elementos. gosto dos Maçons pelasLoja discussões de estrutura fizeram os dirigentesOdopouco Grande Oriente e da Grande Geral Escocesa entabolarem rapidamente negociações para cessar a divisão. Em alguns dias um acordo foi alcançado e a Grande Loja Geral Escocesa se estabeleceu no Grande Oriente, que declarou por sua parte “unir em si todos os ritos”. Infelizmente, a aplicação do acordo encontrou dificuldades na parte dos altos graus e foi rompido em 1805. Finalmente, houve a conciliação e entre 1805 e 1816 o Grande Oriente geriu as Oficinas do primeiro ao décimo oitavo graus. O Supremo Conselho administrou as Oficinas do décimo nono trigésimo terceirodos graus. Enfim, em 1816, uma maioria dos membros do ao Supremo Conselho Soberanos Grandes Inspetores Gerais do 33º Grau e último do Rito Escocês Antigo e Aceito decidiu unir-se ao Grande Oriente de France. A partir dessa época, os 33 graus do Rito Escocês Antigo e Aceito foram praticados dentro do Grande Oriente de France, sob sua gestão, o qual se investiu, por isso, de uma legitimidade escocesa incontestável. Assim, depois de 1804, a Obediência tratou de manter a continuidade das Lojas azuis trabalhando no Rito Escocês Antigo e Aceito.
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Insígnias dos Oficiais Venerável – um compasso entrelaçado com um esquadro Primeiro Vigilante – um nível – um prumo Segundo Orador –Vigilante um livro aberto Secretário – duas penas em aspa Tesoureiro – duas chaves encruzadas Hospitaleiro – uma bolsa Primeiro Experto – uma espada Segundo Experto – uma espada Primeiro Diácono – uma serra Segundo Diácono – uma serra Mestre de Cerimônias – uma vara e uma espada encruzadas Chanceler – um sinete Arquiteto – duas réguas encruzadas Cobridor – uma trolha As insígnias no Rito Escocês Antigo e Aceito são em cor dourada, pendentes do pescoço através de uma fita azul. As fitas podem ser bordadas.
Entrada no Templo Os Irmãos da Loja, à medida que chegam, gravam o ne varietur na tábua de presenças, vestem o avental e se acomodam no lugar desejado. Os Irmãos que desempenham cargos dirigem-se ao lugar em que está o colar com a jóia do cargo e o vestem. O Mestre de Cerimônias verifica se os cargos estão preenchidos e vai no átrio onde estão o Venerável e os Vigilantes.
Mestre de Cerimônias – Venerável, os cargos estão preenchidos. M. de CCer. caminha na frente dos Vigilantes e do Venerável, na direção do portal do Templo. Ao chegar, bate com o bastão no piso.
vai entrar. de Cerimônias Mestre
– Atenção, Irmãos. Todos em pé! O Venerável
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10 Os Irmãos ficam em pé, sem sinal. O Venerável entra pelo lado norte do ocidente e segue até o sólio. O Mestre de Cerimônias acompanha atrás. O Cobridor fecha as portas do Templo. Os Vigilantes vão para o respectivo lugar e o Mestre de Cerimônias vai para o seu. Quando o Venerável senta, todos sentam.
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Decoração e utensílios da Loja - A pedra bruta diante o Primeiro Vigilante. - A pedra cúbica de ponta diante o Segundo Vigilante. - O pavimento mosaico em losangos à frente do altar dos juramentos. - O estandarte desenrolado atrás do Secretário. - O Livro Sagrado com o esquadro e o compasso colocados sobre o
altar dos juramentos e um banco ou almofada em baixo. - Bolsa para o tronco de beneficência e o saco das proposições. - As fitas (colares) dos Oficiais e os balandraus dos Mestres de Cerimônias. - As varas dos Mestres de Cerimônias; as alabardas dos dois Diáconos; o ritual do Grande Experto; os três malhetes. - O malhete grande para a pedra bruta; espadas para os Oficiais; o Livro dos Membros da Loja, objetos de escrita na mesa do Secretário. - A Loja tem a forma de um quadrado longo, se dirigindo de oeste para leste, arredondada ao fundo, recoberta por uma abóbada, onde estão espalhadas estrelas sem nome. - A Loja é decorada em azul. - No friso ornamental na parte superior da parede existe uma corda com doze nós, misteriosamente distantes um do outro. Na extremidade está a borla entalhada que repousa sobre as duas colunas da Ordem. - De cada lado da porta do oeste, por onde entram os Obreiros, há uma coluna em bronze, cujo capitel é da Ordem Coríntia. Cada uma dessas colunas possui três romãs entreabertas.
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12 - No fuste da coluna da esquerda de quem entra está gravada a letra B; na coluna da direita está a letra J. - Um lugar elevado sobre um degrau com um altar retangular, um pouco à frente da coluna J, para o Segundo Vigilante. - Um lugar elevado de dois degraus com um altar retangular, um pouco à frente da coluna B, para o Primeiro Vigilante. - Ao sul e ao norte estão as cadeiras colocadas longitudinalmente para os membros da Loja. Os Aprendizes colocam-se na coluna do norte, os Companheiros, na coluna do sul e os Mestres, em ambas. - O trono e o altar do Venerável ficam elevados em três degraus. - Acima do trono está um dossel em estofo azul com uma franja em ouro. No interior do dossel, sobre a cabeça do Venerável ou atrás, vê-se um delta transparente no qual se lê o grande nome de Deus em caracteres hebraicos dentro. Dos dois lados do trono, atrás, vê-se o sol, à direita do Venerável, e a lua, à esquerda. - O altar do trono é retangular e sobre ele estão um malhete e uma espada. - De cada lado do trono estão mesas; uma para o Secretário, à esquerda do Venerável e outra para o Orador, à direita. Ao lado do Secretário a mesa para o Hospitaleiro e ao lado do Orador a mesa para o Tesoureiro. Ao lado do Hospitaleiro, o Chanceler ou Guarda Selos. - A cadeira do Mestre de Cerimônias fica ao lado do Tesoureiro; o outro Mestre de Cerimônias senta-se em frente, ao lado do Chanceler. - No meio da sala, sobre o pavimento de mosaico, está o quadro da Loja. - Há três iluminações obrigatórias que aí são colocadas em esquadria,
anosaber: norte.uma a leste, na direção do sul. Duas a oeste, uma no sul e outra
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Para a recepção - A Câmara de Reflexões munida de uma banqueta, uma luz, um livro de moral, um copo com água e um pedaço de pão ou de biscoito. - Uma corda, quadro móvel de tela de papel para o pórtico da Loja, uma taça, um copo d’água e um de biter, sobre o altar do Venerável para a prova do juramento. - Os objetos de ruidosas para a primeira viagem e os obstáculos. - Os archotes acesos a 3ª bacia viagem; elástico, uma pequena cafeteira, um palito, umapara pequena paraum a sangria. - Os dois recipientes com líquido inflamável para a primeira Iluminação.
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ABERTURA O Venerável em pé, chapéu na cabeça, bate e diz:
Venerável – Irmão Segundo Diácono, qual é o dever de um maçom em Loja? 2º Diácono – Ver se a Loja está coberta. Venerável – Irmão Segundo Diácono, fazei o vosso dever. O Irmão Cobridor, armado com sua espada, deve ir, com o Segundo Diácono, ao exterior do templo para verificar se há alguém. Se houver, o Segundo Diácono retorna e avisa ao Venerável. O Cobridor permanece no vestíbulo. Não são dadas batidas no Pórtico. Não havendo alguém, ambos retornam e o 2º Diácono bate três pancadas iguais no Pórtico.
2º Diácono – Venerável, a Loja está coberta. Venerável – Irmão Primeiro Vigilante, qual é o segundo dever? 1º Vigilante – Assegurar se todos os Irmãos presentes são maçons. Venerável – Quereis vos assegurar disso, Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes? O Primeiro e o Segundo Vigilantes, percorrendo sua Coluna, observam todos os Irmãos à ordem do grau.
2º Vigilante – Todos os Irmãos de minha Coluna são maçons. 1º Vigilante – Todos os Irmãos de minha Coluna são maçons. Venerável – Irmão Segundo Diácono, qual é o vosso lugar em Loja? 2º Diácono – À direita do Irmão Primeiro Vigilante, se ele o permitir.
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Venerável – Qual o vosso dever, nesse lugar?
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2º Diácono – Transmitir as ordens do Irmão Primeiro Vigilante ao Segundo Vigilante e ver se os Irmãos se mantém convenientemente nas Colunas.
Venerável – Onde é o lugar do Irmão Primeiro Diácono?
2º Diácono – À direita do Venerável, se ele o permitir. Venerável – Para que, Irmão Primeiro Diácono? 1º Diácono – Para transmitir as ordens do Venerável ao Irmão Primeiro Vigilante e a todos os Oficiais, a fim de que os trabalhos sejam prontamente executados.
Venerável – Onde é o lugar do Irmão Segundo Vigilante? 1º Vigilante – Ao Sul. Venerável – Para que, Irmão Segundo Vigilante? 2º Vigilante – Para melhor observar o sol em seu meridiano, chamar os obreiros do trabalho à recreação, chamá-los de volta da recreação ao trabalho, a fim de que ao Venerável resulte honra e proveito.
Venerável – Onde é o lugar do Irmão Primeiro Vigilante? 2º Vigilante – No Oeste. Venerável – Para que, Irmão Primeiro Vigilante? 1º Vigilante – Como o sol se deita no oeste para terminar o dia, da mesma forma o Primeiro Vigilante aqui se coloca para fechar a Loja, pagar os obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.
Venerável – Onde se coloca o Venerável?
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1º Vigilante – No leste. Venerável – Para que, meu Irmão? 1º Vigilante – Como o sol se eleva no leste para iniciar o dia, da mesma
forma o Venerável aí se coloca para abrir a Loja, dirigi-la nos seus trabalhos e ilumina-la com suas Luzes. O Venerável descobre-se e vira-se em seguida para o Primeiro Diácono. Fazem mutuamente o sinal gutural. O Venerável pronuncia em voz baixa no ouvido do Primeiro Diácono a palavra sagrada e volta a cobrir-se. O Primeiro Diácono a conduz ao Primeiro Vigilante e volta para seu lugar. O Primeiro Vigilante a envia pelo seu Diácono ao Irmão Segundo Vigilante. O Segundo Diácono volta para seu lugar. O Segundo Vigilante, após tê-la recebido, bate uma pancada e diz:
2º Vigilante – Tudo está justo e perfeito. O Venerável se descobre e diz:
Venerável – À glória do Grande Arquiteto do Universo e em nome de São
João da Escócia, eu declaro esta Loja aberta e coberta. Não é permitido falar nem passar de uma Coluna para outra sem a permissão do Vigilante de sua Coluna. A mim, meus Irmãos, pelo sinal..., pelo aplauso..., pela saudação: Houzé! Houzé! Houzé! Em seus lugares, meus Irmãos! Depois ele diz:
Venerável – Irmão Secretário, queira nos fazer a leitura dos trabalhos da última sessão. (!) - Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, convidai os Irmãos que ornamentam vossas Colunas para se manterem em ordem e em silêncio para ouvirem a leitura dos últimos trabalhos.
2º Vigilante – Irmãos que ornamentam minha Coluna, o Venerável vos convida para ouvirem em ordem e em silêncio a leitura dos últimos trabalhos.
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1º Vigilante – Irmãos que ornamentam minha Coluna, o Venerável vos convida
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para ouvirem em ordem e em silêncio a leitura dos últimos trabalhos.
Venerável – Irmão Secretário, tendes a palavra. Quando termina a leitura:
Venerável – (!) 1º Vigilante – (!) 2º Vigilante – (!) Venerável – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, perguntai aos Irmãos que ornamentam vossas Colunas se eles têm observações a fazer na redação da Prancha; a palavra está concedida.
2º Vigilante – Irmãos que ornamentam minha Coluna, tendes observações a fazer na redação da Prancha? .................... Irmão Primeiro Vigilante, há silêncio em minha Coluna. 1º Vigilante – Irmãos que ornamentam minha Coluna, tendes observações a fazer na redação da Prancha? .................... Venerável, há silêncio em minha Coluna.
Venerável – Irmãos, não havendo mais observações, está aprovada a Prancha.- ( havendo visitantes) - Irmão Mestre de Cerimônias, queira se dirigir até o átrio do Templo para verificar os Visitantes. O Mestre de Cerimônias se dirige até o átrio e volta para prestar contas, ficando entre os dois Vigilantes. Vai colocar sobre o altar os certificados dos Irmãos Visitantes e retorna para junto desses. O Venerável chama os Expertos e o Orador e verifica com eles os certificados. A seguir, envia os Irmãos Expertos; um para telhar os Visitantes, outro leva objetos de escrita para pegar a assinatura dos Irmãos Visitantes para comparar com a dos certificados. Terminada a conferência...
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Venerável – Irmão Cobridor, anunciai ao Irmão Mestre de Cerimônias que ele pode introduzir os Caríssimos Irmãos Visitantes. O Cobridor abre a porta do Templo para informar ao Mestre de Cerimônias e já admitir os visitantes, que entram e aguardam entre os Vigilantes. Estes anunciam os Caríssimos Irmãos Visitantes. Se o Venerável entender, faz as perguntas a seguir. Se não, manda o Mestre de Cerimônias levar o Visitante até o lugar que lhe cabe.
Venerável – Caríssimos Irmãos, de onde vindes? Visitante – Da Loja de São João Venerável – Que trazeis? Visitante – Saúde, alegria, prosperidade e receptividade a todos os Irmãos. Venerável – Não trazeis mais nada? Visitante – O Mestre de minha Loja vos saúda por 3 vezes 3. Venerável – Que se faz em vossa Loja? Visitante – Elevam-se Templos à virtude e cavam-se masmorras para os vícios.
Venerável – Que vindes fazer aqui? Visitante – Vencer minhas paixões, submeter minhas vontades e fazer novos progressos na Maçonaria.
Venerável – Que desejais, meu Irmão? Visitante – Um lugar entre vós. Elelugar vos éque concedido. Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o Venerável querido Irmão– ao lhe é destinado.
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SESSÂO SEM INICIAÇÃO
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Venerável – Irmão Secretário, tendes a palavra para a leitura do expediente. Após o término da leitura pelo Secretário, o Venerável abre a ordem do dia. Após o término da ordem do dia, o Venerável anuncia o Saco das Proposições.
SESSÃO COM INICIAÇÃO - RECEPÇÃO Venerável – Irmão Experto, assegurai-vos se o profano está na Câmara das Reflexões. O Experto vai até lá e volta para fazer o seu relato. Confirmada a presença...
Venerável – (!) 1º Vigilante – (!) 2º Vigilante – (!) Venerável – Meus Irmãos, o escrutínio foi favorável ao profano F........ A Ordem dossetrabalhos que assim proceda?chegou até o momento da sua recepção. Sois de opinião Os Irmãos levantam a mão.
Venerável – Irmão Experto, queira levar objetos de escrita até o profano e dizei a ele que as provas pelas quais vai passar são tão perigosas que torna-se prudente que ele faça seu testamento.
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20 O Experto se dirige até o profano e comunica. Quando é avisado por um sinal combinado que o testamento está pronto, vai buscá-lo. Entrega-o ao Venerável que encaminha para o Orador.
Venerável – Irmão Orador, queira ler o testamento. Concluída a leitura do testamento...
Venerável – Irmão Tesoureiro, estais satisfeito? Tesoureiro – Sim, Venerável. Venerável – Irmão Experto, retornai até o profano, preparai-o e trazei-o à porta do Templo, onde o anunciareis.
O Experto vai buscar o profano na câmara das reflexões, venda os seus olhos, retira os seus metais, veste-lhe uma camisa com altura do pescoço até a cintura, o peito esquerdo descoberto, o joelho direito nu, o pé esquerdo com chinelo e uma corda ao pescoço.
Experto – (bate forte uma pancada na porta do Templo) 2º Vigilante – (!) – Irmão Primeiro Vigilante, batem à porta do Templo como profano.
1º Vigilante – (!) – Venerável, batem à porta do Templo como profano. – Vede quem é, meu Irmão e qual é o temerário que ousa Venerável interromper nossos trabalhos. O Irmão Cobridor abre a porta e coloca a ponta de sua espada no peito do candidato de modo a não feri-lo. Procura fazê-lo sentir o frio do ferro.
Cobridor – Quem é o audacioso que vem forçar a entrada deste Templo? contenhais vossa Experto um profano– aParai, esta Respeitável Loja.espada. Sou o Irmão Experto que apresenta
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Venerável – Armai-vos de vossas espadas, um profano está na porta do
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Templo. – Irmão Experto, é uma indiscrição vos apresentardes aqui com um profano. Que pretendeis? Que pedis?
Experto – Que ele seja admitido entre nós. Venerável – Como pode ele se atrever a tal aspiração? Experto – Porque ele é livre e de bons costumes. Venerável – Pois que ele é livre e de bons costumes, perguntai seu nome, sobrenome, onde nasceu, sua idade, sua religião, seu estado civil e seu endereço atual. A porta deve estar entreaberta. O Experto e o candidato estão no lado de fora. O Mestre de Cerimônias, do lado de dentro da porta, transmite as respostas ao Venerável.
Venerável – Profano, que vedes? Que sentis? Profano – ( ajudado pelo Experto) - Não vejo nada, mas sinto a ponta de uma arma.
Venerável – Compreendei que a arma cuja ponta sentis é a imagem do remorso que deve rasgar vosso coração, de modo que nunca vos torneis traidor da Maçonaria e da sociedade na qual pretendeis ter a felicidade de ingressar e que o estado de cegueira no qual vos encontreis, simboliza aquele em que permanecerá todo o mortalsenhor? que não conhecer o sentido da verdade que começais a trilhar. – Que quereis,
Profano – Ser recebido Maçom. Venerável – É de vossa própria vontade, sem constrangimento, que vos apresentais?
Profano – ............
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Venerável – Refleti bem sobre o pedido que fizestes. Vós passareis por provas terríveis que exigem muita firmeza de caráter pois, mesmo o mais decidido, pode ser suscetível. Estais bem certo em submeter-vos? Sentis coragem para desafiar os perigos aos quais vossa indiscrição irá vos expor?
Profano – ............ Venerável – Pois se assim é, não respondo mais por vós. – Irmão Experto, levai o profano para fora do átrio. Conduzi-o por onde deve passar todo aquele temerário que se apresenta neste augusto recinto. Irmãos, guardai vossas espadas. Sentemos. O profano é levado a fazer duas ou três voltas na área próxima do átrio. Abre-se silenciosamente a porta do Templo. Nesse lugar, coloca-se um quadro em papel. Põe-se o candidato diante da tela, próximo o bastante para rompê-la com o corpo, após a ordem do Venerável.
Venerável - Jogai o profano na caverna. Dois Irmãos doIrmãos candidato o seguram comdoforça e o empurram para a frente. Doisatrás outros mantém os braços candidato entrelaçados. Fecha-se a porta do Templo com impacto e depois se observa total silêncio. O Experto conduz o candidato para entre os dois Vigilantes e fica ao lado.
Venerável – Conduzi o candidato até junto do Irmão Segundo Vigilante e o fazei pôr-se de joelhos. – Profano, participai da oração que vamos dirigir em vosso favor ao criador de todas as coisas. – (!) – De pé e à Ordem.
Meus Irmãos, humilhemo-nos diante do Soberano Árbitro dos Mundos. Reconheçamos Seu poder e nossa fraqueza. Contenhamos nossos espíritos e nossos corações nos limites da eqüidade e caminhemos nas vias da retidão. Elevemonos até o Mestre do Universo. Ele é único, Ele existe por simesmo. É a Ele que todos os seres devem a existência. Ele age em tudo e por tudo. Invisível aos olhos dos mortais, Ele
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vê todas as coisas. É Ele que invoco, é a Ele que dirijo minhas palavras e minhas preces. Digna-Te, ó Grande Arquiteto! Digna-Te, eu te peço, proteger os obreiros da paz aqui reunidos; aquece seu desvelo, fortifica seu ânimo na luta cansativa das paixões, inflama seus corações de amor às virtudes e orienta seu sucesso, assim como do novo aspirante, que deseja participar dos nossos augustos mistérios! Presta a esse candidato Tua assistência e apoio com Teu braço poderoso, durante as provas a que ele vai se submeter!
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F.............., em quem depositais vossa confiança?
Profano – ........... Venerável – Pois que depositais vossa confiança em Deus, segui com passo firme a mão que vos guia e não temeis nenhum perigo. O Experto faz o candidato levantar-se e o conduz para entre as Colunas.
Venerável – (!) 1º Vigilante – (!) 2º Vigilante – (!) Todos sentam-se em silêncio.
QUESTIONAMENTOS Venerável – Antes que esta assembléia, da qual sou nada além que um integrante, venha vos admitir às provas, ela vai sondar vosso coração, interrogando vosso espírito sobre princípios de moral. – F............., acreditais em um ser supremo?
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Candidato – ........... Venerável – Essa crença que honra o vosso coração não é somente patrimônio do Filósofo. Ela é também do homem primitivo, pois desde que ele percebeu que ela existe, pergunta à toda a natureza pelo seu pai e o silêncio dessa natureza muda é o que lhe conduz aos pés do organizador dos mundos. É a ele que rende homenagem nas cerimônias de natureza mais primitiva. – Que entendeis por virtude?
Candidato – ........... Venerável – Sim, é uma disposição habitual da alma que leva a fazer o bem. – Que entendeis por vício?
Candidato – ............. Venerável – É, enfim, o oposto da virtude. É um hábito infeliz que arrasta para o mal. E é para lançar um freio sadio sobre o impulso impetuoso do desejo, para nos elevarmos acima dos vis interesses que atormentam a multidão profana é que nos reunimos neste Templo. Nele, trabalhamos sem cessar para acostumarmos nosso espírito a não se entregar às grandes afeições e a jamais conceber idéias sólidas de glória e de virtude. Não é o vício que deve impor seus costumes, acima dos princípios eternos da moral sadia, para que se consiga dar à alma o justo equilíbrio de força e de sensibilidade, que constitui a sabedoria, ou seja, a ciência da vida. Mas, o trabalho é penoso. É, no entanto, aquele do qual sereis forçado a vos livrar se persistirdes no desejo que manifestais de serdes recebido Maçom. Chegastes aqui talvez com idéias diferentes. Se essas se mostrarem, idéias grosseiras e mentirosas de um vulgar com as quais mais vos tarde, apresentais, se trabalhar com constância paraignorante o vosso aperfeiçoamento moral estiver abaixo de vossas forças, então, ainda há tempo; podereis vos retirar. – Persistis na intenção de serdes recebido Maçom?
Candidato – ............ Venerável – Toda a sociedade tem suas leis, todo o associado deveres a cumprir. Mas, como seriaRespeitável imprudente impor-se obrigações antes de conhecê-las, é da sabedoria desta Assembléia dizer-vos quais serão vossos deveres.
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25 O primeiro será o silêncio absoluto sobre tudo o que virdes a entender e descobrir entre nós, assim como tudo o que entenderdes, verdes ou ouvirdes em conseqüência. O segundo de vossos deveres é aquele que faz com que a Maçonaria seja a mais sagrada das fraternidades e com o qual ela jamais deixará de ser a mais nobre e a mais respeitável das instituições. Esse dever, que há na essência de nossa sociedade, é, como já vos disse, o de combater as paixões que desonram o homem e conduzem-no à infelicidade, praticar as virtudes mais amenas e benéficas, socorrer seu Irmão, atender suas necessidades, aliviar seus infortúnios, assisti-lo com conselhos e esclarecimentos. O que em um profano é uma qualidade rara, não o é num Maçom, ou seja, o cumprimento do seu dever. Pois, toda a vez que puder ser útil, deve sê-lo, sem jamais, tirar proveito. Caso contrário, será uma infidelidade. Cada socorro que recusar dar ao seu Irmão será um perjúrio e se a consolação e a verdadeira amizade são cultivadas em nossos Templos, o são, menos por serem sentimentos e mais por um dever, que, assim, se tornam virtudes. O terceiro de vossos deveres, e do qual não contraireis a obrigação antes de serdes recebido Maçom, será o de obedecerdes os estatutos gerais da Ordem e as leis particulares desta Loja e o de vos submeter a tudo o que será determinado em nome desta Respeitável Assembléia, na qual vós solicitais ser admitido. Agora que conheceis os principais deveres de um Maçom, vos sentis com forças e com firme e inquebrantável vontade de colocá-los em prática?
Candidato – ........... Venerável – Antes de ir mais longe, exigimos vosso juramento de honra. Mas, esse juramento ser feito sobre sagrada. eSeavós sois sincero podereis beber comdeve confiança. Mas,uma se ataça falsidade dissimulação acompanharem vossa promessa, não jureis. Afastai rapidamente essa taça e evitai o efeito imediato e terrível da bebida. – Consentis em jurar?
Candidato – ........... Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, aproximai do altar o aspirante. O Mestre de Cerimônias conduz o candidato ao degrau mais baixo do altar.
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Venerável - Irmão Sacrificador, apresentai ao aspirante a taça sagrada tão fatal aos perjuros. O Irmão Sacrificador aproxima uma taça onde há água e aguarda o sinal do Venerável para dar a bebida ao aspirante. Deverá haver também um pouco de líquido bem amargo em uma pequena garrafa que será derramado quando o recipiendário tiver bebido quase toda a água.
Venerável – ( ao candidato ) – Repeti comigo vossa primeira obrigação. – Eu me comprometo com o silêncio absoluto sobre todos os gêneros de provas às quais será submetida minha coragem. Se eu falsear meu juramento e faltar com meus deveres, se é o espírito de curiosidade que para cá me conduz, - ( o Venerável faz sinal ao Sacrificador para dar a taça com água ) – eu consinto que a doçura desta bebida - ( o Venerável faz o segundo sinal e derrama-se líquido amargo na taça ) – transforme-se em amargor e que seu efeito salutar transforme-se contra mim em sutil veneno. O Sacrificador faz o candidato beber o conteúdo amargo da taça.
Venerável – (!) 1º Vigilante – (!) 2º Vigilante – (!) Venerável – Que vejo, senhor? Percebo em vós alguma alteração. Vossa consciência desmentirá, apesar de tudo, as afirmações de vossa boca e a doçura da bebida terá se transformado em amargor? – Afastai o profano. O candidato é conduzido para entre os dois Vigilantes.
Venerável – Se tendes a intenção, senhor, de nos enganar, o mal não fica sem solução para vós; sois livre para vos retirar. Eu afasto, no entanto, a idéia aflitiva de que tenhais vos tornado indigno da opinião favorável que todos nós concebemos de vós. Mas, não posso calar por muito mais tempo: para entrardes em nossa sociedade edúvida. nos assegurardes de vossa vocação, a submeter-vos sem E haveis entendido que falar tendes dessasgrandes provas provas no mundo profano, mesmo
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27 qualquer idéia que tenhais formado, é o que necessitais superar ainda. Pensai, senhor. O momento aproxima-se e uma vez começadas as provas, não sereis mais o senhor de vós para decidir recuar. Se não vos sentis com forças de as suportar, peçais para vos retirar, pois o podereis ainda. – Respondei: persistis na intenção?
Candidato – ........... Venerável – (!) 1º Vigilante – (!) 2º Vigilante – (!) Venerável – Irmão Experto, apoderai-vos do profano e fazei-o sentar-se na berlinda das reflexões. O Irmão Experto se apodera do profano, fá-lo dar uma volta sobre si mesmo e o senta na pedra bruta. Faz-se grande silêncio.
Venerável - Que ele fique entregue à sua própria consciência! Que a escuridão que cobre os seus olhos e o horror de uma solidão silenciosa sejam suas únicas companhias. – (!) – Depois da pausa, o Irmão Terrível levanta o candidato, que fica voltado para o Venerável.
Venerável – Tereis refletido bem, senhor, sobre as conseqüências de vossa caminhada? Pela última vez vos advirto de que as provas são tão terríveis que muitos aí sucumbem. Assim, anuncieis vós mesmos o vosso fim! Quereis retornar ao mundo profano, ou persistis em fazer-vos ser recebido Maçom?
Candidato – ........... Venerável – (!) 1º Vigilante – (!) 2º Vigilante – (!) http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Venerável – Irmão Terrível, apoderai-vos do profano e fazei-o realizar sua primeira viagem. Envidai todos os esforços para conduzi-lo sem acidentes. O Irmão Terrível (1º Experto) faz o profano realizar sua primeira viagem, andando lentamente pelo norte e pelo sul, em posições de defesa de obstáculos. Ouve-se granizo e trovões. Correntes rolam aos pés do recipiendário. Após passar por trás do Segundo Vigilante, o condutor bate com a mão do recipiendário três pancadas no ombro esquerdo do Segundo Vigilante, que se levanta, aponta o seu malhete no peito do candidato e diz:
2º Vigilante – Quem está aí? Experto – É um profano que pede para ser recebido Maçom. 2º Vigilante – Como ele ousou esperar consegui-lo? Experto – Porque ele é livre e de bons costumes. 2º Vigilante – Pois que, se assim é, passe. O candidato é reconduzido para entre os dois Vigilantes.
Experto – Irmão Segundo Vigilante, a primeira viagem está terminada. 2º Vigilante – (!) – A primeira viagem está terminada, Venerável. Venerável – Bem, senhor, como vos sentis nesta primeira viagem? Ireis tentar os acasos de uma segunda? Candidato – ..........
Venerável – Irmão Terrível, fazei o profano executar a segunda viagem. Anda menos lentamente com as mesmas cerimônias observadas na primeira viagem, se aproxima do Primeiro Vigilante e, auxiliado pelo condutor, o recipiendário bate com sua mão três pancadas no ombro esquerdo do Primeiro Vigilante. Esse, levanta-se, aponta o malhete no peito do candidato e diz:
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1º Vigilante – Quem está aí?
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Experto – É um profano que pede para ser recebido maçom. 1º Vigilante – Como ele ousou esperar consegui-lo? Experto – Porque ele é livre e de bons costumes. 1º Vigilante – Pois que, se assim é, passe. O candidato é reconduzido para entre os dois Vigilantes.
Experto – Irmão Primeiro Vigilante, a segunda viagem está terminada. 1º Vigilante – (!) – A segunda viagem está terminada, Venerável. Venerável – Vencestes bem as dificuldades. Isso é um presságio feliz para a continuação de vossas provas. Mas, aquelas das quais acabais de sair nada representam em comparação com a terceira viagem que vos resta fazer. Deveis recolher neste momento, as forças de vossa alma, sedurante elas ainda não se esgotaram. Se contra a nossatodas expectativa vierdes a sucumbir as terríveis e perigosas viagens, sofreremos por vossa sorte, iremos lastimar vosso infortúnio e lamentar sinceramente que tanto zelo e tanta perseverança não tenham obtido sucesso. – Irmão Terrível, fazei o profano realizar sua terceira viagem, passandoo pelas chamas purificadoras. O candidato faz sua terceira viagem em meio às chamas. Se aproxima do Venerável e pára. O Irmão Terrível faz o recipiendário bater com a sua mão direita três pancadas no ombro esquerdo do Venerável. Esse levanta se, aponta o malhete no peito do candidato e diz:
Venerável – Quem está aí? Experto –É um profano que pede para ser recebido Maçom. Venerável – E como ele ousou esperar consegui-lo?
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Experto – Porque ele é livre e de bons costumes. Venerável – Pois que, se assim é, passe. O candidato é reconduzido para entre os dois Vigilantes.
Experto – Venerável, a terceira viagem está terminada. Venerável – Vossas viagens estão felizmente terminadas. E eu não saberia como provocar mais vossa coragem. Mas que ela não vos abandone. Não chegastes ainda no fim dos vossos trabalhos. As provas que enfrentareis a seguir, embora de um outro gênero, não são menos difíceis. A Ordem na qual solicitais entrada poderá, talvez, exigir de vós que derrame até a última gota do vosso sangue. Se vos sentis com coragem de vos oferecer pela Ordem em holocausto, deveis neste momento, dar-lhe prova de segurança de outra maneira que não seja apenas por palavras e por promessas verbais. Será pelo próprio sangue derramado hoje que todas as vossas promessas devem ser seladas. Vós consentis?
Candidato – .......... Venerável - Em que parte do corpo consentis que se vos abra a veia? Candidato – .......... Venerável – Irmão Terrível, fazei vosso dever. Adequai, no entanto, a extensão do sacrifício ao estado de ânimo do aspirante. A Loja confia em vossa sabedoria e na vossa prudência. Prende-se a tira da sangria e aplica-se no candidato a ponta de um palito. Um Irmão, com uma pequena cafeteira, derrama um pequeno filete de água morna sobre a picada. A seguir,...
Venerável – Cada passo que destes na caminhada que empreendestes foi marcado pelo sucesso e vós triunfastes até o presente sobre todos os obstáculos. Mas, senhor, não chegastes ainda ao fim de todas as provas. Todo o profano que recebido Maçom,por deixa deassepartes pertencer. Ele pertence agora umadeseja Ordemser que está espalhada todas do globo. Mas, para que aa
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31 diferença das línguas não impeça um Maçom de ser reconhecido como tal, existem em todas as Lojas do universo um selo carregado de caracteres hieroglíficos, conhecido unicamente pelos verdadeiros maçons. Esse selo aplicado sobre o corpo, com ferro em brasa, imprime uma marca indelével. Consentis, senhor, receber essa impressão gloriosa de modo que possais dizer, quando mostrada, eu também sou Maçom? Aquece-se uma vela e aplica-se o lado quente no braço do candidato.
Venerável – Este, senhor, é o momento de pôr em prática o segundo de vossos deveres; nós temos na Loja a viúva que conta com nossa assistência para ela e para sete órfãos. A morte do pai os mergulhou na maior indigência. Vou enviar até vós um Irmão ao qual direis em voz baixa quanto destinais para o alívio dessa desafortunada mãe de família, pois é preciso que saibais, senhor, que os atos de benemerência de um maçom não são considerados atos de ostentação ou de vaidade, usados tanto para orgulhar aquele que dá como para humilhar aquele que recebe, pois devem sempre permanecer em segredo. O Hospitaleiro pergunta no ouvido do candidato que responde em voz baixa. Em seguida vai comunicar ao Venerável.
Venerável - Eu não esperava menos, senhor, do vosso bom coração. A Loja, pela minha palavra, vos manifesta toda a gratidão. Podereis, também, contar com a gratidão dessa maravilhosa viúva e com as bênçãos ingênuas e tocantes de suas sete crianças. Pequena pausa.
Venerável - Vós ireis, em pouco tempo, recolher, senhor, o prêmio de vossa firmeza durante as provas e dos sentimentos que agradam ao Grande Arquiteto do Universo como os de piedade e de benemerência que acabais de manifestar. – Irmão Mestre de Cerimônias, entregai o candidato ao Irmão Primeiro Vigilante para que esse lhe ensine a dar o primeiro passo no canto de um quadrado longo, pelo qual chegue até o altar onde prestará sua obrigação. O Primeiro Vigilante ensina o passo. O candidato ajoelha com o esquerdo e coloca a mão direita sobre o Livro Sagrado.
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Venerável – (!) – Silêncio. De pé e à Ordem. O iniciando vai prestar o juramento temível. Senhor, repeti comigo vossa obrigação solene.
Eu, .........., de minha livre vontade, em presença do Grande Arquiteto do Universo e diante desta Respeitável Assembléia de Maçons, juro, solene e sinceramente, jamais revelar os segredos da franco-maçonaria que me sejam confiados, por um bom e legítimo Irmão ou mesmo Loja regularmente constituída; de jamais os escrever, gravar, traçar ou imprimir, nem formar qualquer caracter pelo qual os segredos possam ser revelados. Sob pena de ter a garganta cortada, a língua arrancada até a raiz e enterrada na areia do mar, a fim de que o fluxo e o refluxo me levem para um eterno esquecimento. Amém. O recipiendário beija o Livro Sagrado. O Mestre de Cerimônias conduz o candidato para entre os dois Vigilantes. Apagam-se todas as velas ou outras luzes. Sem ruído, colocam-se no meio do Templo duas terrinas cheias de álcool, uma de cada lado; um Irmão deita-se no meio, o rosto voltado para o piso,com como se estivesse morto. Todos Irmãos se armam de espadas seguras a mão esquerda, ponta paraos cima, dirigidas para o candidato. O Venerável desce do Trono e fica ao lado do recipiendário. Ele bate três golpes de malhete; no primeiro o Mestre de Cerimônias desfaz o primeiro nó do lenço, no segundo, o segundo nó e no terceiro golpe a venda cai.
Venerável – A claridade pálida e lúgubre representa as chamas sombrias que devem iluminar a vingança que reservamos covardes que tornam perjuros; essas espadas dirigidas contra vósàqueles são empunhadas porseinimigos irreconciliáveis, dispostos a cravarem-nas em vosso peito se fordes infeliz, violando vosso juramento. Em qualquer lugar da Terra que vos refugieis, nenhum poderá servir de asilo, pois carregareis convosco a vergonha da infâmia. O sinal de vossa reprovação vos precederá com a rapidez do relâmpago. Aí encontrareis os maçons inimigos do perjúrio e a punição, a mais terrível, vos espera. Repõe-se a venda no candidato que é levado para o átrio. Acende-se as velas de maneira que o brilho da Loja contraste com a penumbra que ele
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33 enchergara antes.O Irmão que deitara, levanta-se.O candidato é trazido de volta para o Templo.
Venerável – (os Irmãos continuam dirigindo suas espadas na direção do candidato, mas com a ponta para baixo) – Irmão Primeiro Vigilante,
sobre quem repousa uma das colunas deste Templo, a paciência e a coragem do aspirante o fizeram sair vitorioso do longo combate entre o homem profano e o homem maçom. É ele digno de ser admitido entre nós?
1º Vigilante – Sim, Venerável. Venerável – Que pedis por ele? 1º Vigilante – Muita luz. Venerável – (!) – Que a luz seja feita. Deixa-se cair a venda aos pés do candidato.
( com suave ) –dirigidas Que a aparência dessas pare no de vos assustar. –Elas nãovoz estão mais contra vós. Nósespadas confiamos Venerável vosso juramento, pois ele nos pareceu sincero. O dia feliz da confiante amizade, enfim, ergueu-se sobre vós. Não nos vejais senão como Irmãos e amigos que conquistastes e que estão prontos para correrem em vosso socorro e a usarem suas armas em vossa defesa e na defesa da vossa honra. – (!) . Os Irmãos largam as espadas e retornam ao seu lugar. Todos ficam de pé e à Ordem. O Venerável retorna ao trono.
Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o novo amigo ao trono. O neófito chega ao trono e põe o joelho dir. no chão. O Venerável encosta o lado plano da lâmina da sua espada sobre a cabeça do candidato e diz:
À Glória do Grande Arquiteto do Universo, em nome e sob os auspícios de......... e do Sereníssimo Grão-Mestre e pelos poderes que me são confiados por esta
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34 Respeitável Loja, eu vos recebo e constituo Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito e membro nato desta Respeitável Loja. - Sentai, meus Irmãos. O Mestre de Cerimônias levanta o neófito e o conduz até a direita do Venerável que, revestindo-o do avental, lhe diz:
Venerável – Recebei este avental que nós denominamos vestimenta. Ele vos dá o direito de ter assento entre nós e nunca deveis vos apresentar aqui sem esse revestimento. O Venerável, a seguir, entrega-lhe as luvas masculinas e diz:
Venerável – Não conspurqueis nunca a brancura deslumbrante dessas luvas,
mergulhando vossas mãos nas águas pantanosas do vício.As luvas são o símbolo da vossa admissão no Templo da virtude. O Venerável pega as luvas femininas e diz:
Venerável – Estas são destinadas para aquela a quem vós mais amais, convencido ( pausa ) – Meu que umos Maçom jamais uma escolha indigna mesmo. –sinais Irmão, Maçons parafará se reconhecerem entre side têmsi palavras, e toques. O sinal se faz colocando a mão direita estendida na garganta de maneira que a laringe fique entre o indicador e o polegar. Eleva-se o cotovelo até a altura da mão, de modo a formar uma linha horizontal. Puxa-se, em seguida, a mão horizontalmente, formando um esquadro. Esse sinal recorda o juramento que prestastes e a punição que está ligada à sua criminosa infração. O toque se faz colocando o polegar entre a primeira e a segunda falanges da mão
direita. Depois, se avança A Palavra Sagrada é Booz.a unha do polegar e se faz pressão. Não há Palavra de Passe. O Venerável, em seqüência, beija o neófito uma vez na testa e dá o abraço fraternal em três etapas.
Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o neófito até o Irmão Grande Experto. Sentemos. – (aguarda chegar) – (!) – Irmão Experto, recebei os sinais, palavra e toque do neófito.
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Experto – (depois de examinar o neófito) – Irmão Segundo Vigilante, os
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sinais, a palavra e o toque estão justos.
2º Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, os sinais, a palavra e o toque estão justos.
1º Vigilante – Venerável, os sinais, a palavra e o toque estão justos. Venerável – Irmão F............., podeis sair para vestir-vos e retornar. O Mestre de Cerimônias acompanha o neófito e retorna com ele ao interior doTemplo, sem bater. Depois de entrar, mostra-lhe a bateria do grau de Aprendiz, ensina-lhe a transmitir a palavra e a realizar a marcha. Depois, leva o neófito até a pedra bruta, onde o ensina a trabalhar como Aprendiz.
Venerável - Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o querido Irmão para entre as duas Colunas. – Irmão F............., este dia é para vós um dia de favor e de glória. Ocupai o lugar na ponta da Coluna do Norte. Ela é aquela que ocupareis neste grau. Merecei o lugar pela vossa assiduidade aos nossos trabalhos e pela prática virtudes maçônicas a vós tributadas no juramento, das quais vossos Irmãosdas deram os primeiros exemplos. Tornai-vos merecedor de avançar em nossos segredos e de receber os favores que a Loja nunca recusa àqueles que se tornam dignos. – De pé e à Ordem! – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciai em vossas Colunas respectivas que nos felicitamos pela aquisição que a Loja acaba de fazer de um novo Irmão e de um novo amigo.
1º Vigilante – Irmãos da Coluna do Norte, vos anuncio que nos felicitamos pela aquisição que a Loja acaba de fazer de um novo Irmão e de um novo amigo.
2º Vigilante – Irmãos da Coluna do Sul, vos anuncio que nos felicitamos pela aquisição que a Loja acaba de fazer de um novo Irmão e de um novo amigo.
Venerável – Aplaudamos o nosso novo Irmão e amigo. Todos os Irmãos levantam e fazem a bateria do grau.
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Mestre de Cerimônias – Venerável, permiti que em nome e junto do neófito eu agradeça os aplausos que nossa Respeitável Loja acaba de dispensar-lhe.
Venerável – Podeis fazê-lo, Irmão Mestre de Cerimônias. O Mestre de Cerimônias e o neófito aplaudem com a bateria do Grau. Todos sentam. O neófito é conduzido para a ponta da Coluna do Norte.
Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, restituí os metais ao Neófito. ( aguarda a execução). - Irmão Orador, gratificai a
Loja com uma peça de arquitetura.
O Orador faz os cumprimentos e apresenta o seu trabalho.
Venerável – (!) – De pé e à Ordem, meus Irmãos! – Rendamos graças ao Grande Arquiteto pelos trabalhos deste dia. – Grande Arquiteto do Universo, fonte fecunda e imortal de luz, de bondade e de virtude! Cedendo ao movimento do Seu coração, os Obreiros deste Templo Te rendem mil ações de graças e retribuem a Ti tudo o que fizeram de bom, de útil e de glorioso neste dia solene, quando viram aumentar o número de seus Irmãos. Continuai a proteger os trabalhos e dirigi-los cada vez maisena direção dasejam perfeição. Que a harmonia, a união a concórdia o tríplice cimento que serve para ligar as obras desses maçons. Amizade! Benemerência! Paixões das almas nobres e sensíveis, deliciosa satisfação dos corações delicados, sustentai e ornamentai eternamente este Templo, no qual todos os nossos esforços tenderão para mantê-lo e que a prudência, discrição, modéstia e amenidade, sejam sempre o apanágio dos Irmãos desta Oficina, reconhecidos no mundo profano pelos seus dizeres, pela sua postura, pelas suas ações, como sendo dos verdadeiros Filhos da Luz!
Todos sentam
DESCRIÇÃO ALEGÓRICA DO QUADRO DA LOJA Venerável – Vos felicito, meu Irmão, por terdes vindo do mundo profano para ver os primeiros segredos da Maçonaria, desvendados aos vossos olhos. Estas figuras respeitáveis, Colunas, o Templo construído pelos Maçons.degraus, Ele existeasapenas nosrepresentam corações. Juntos, sob de os Salomão, auspícios
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37 da sabedoria, recordamos em uma amável fraternidade, as virtudes da idade de ouro. Esta escada é a que conduz ao Templo. Nela é que vós subis antes de chegardes ao trono por três passos. Ela representa a alegoria dos esforços que deve fazer todo o Maçom para elevar-se na direção da virtude. Os losangos marchetados designam o pavimento mosaico e esse mosaico, formado por diferentes peças de ligação, representa os Maçons que, embora de nacionalidade e religião diferentes, são, todavia, unidos pela mais terna fraternidade. Tudo aqui é simbólico, mesmo as circunstâncias de vossa recepção. A câmara escura na qual fostes preparado vos lembra que em segredo e com profundo recolhimento é que decidis o avanço na série de caminhadas, que jamais seriam arriscadas e nem perigosas para vós. Fostes despojado de todos os metais, que são fonte comum da corrupção do coração humano e um obstáculo ao progresso da virtude. A venda que colocaram nos olhos vos fez sentir que devíeis entregar-vos com confiança aos homens virtuosos e aos desejos da Ordem. Estáveis semi-nu para vos fazer ver que em qualquer estado em que vos encontreis, deveis correr em direção ao socorro dos vossos Irmãos. Esse estado de nem nu e nem vestido representa a inocência e vos adverte que se encontrardes nessa situação um de vossos Irmãos, deveis socorrê-lo e dividir vossas posses com ele e mostralhe ainda que se deve estimar o pobre como rico,é sem se ele for virtuoso. viagens que fizestes servem paratanto compreenderdes queonão dificuldades queAs se chega à luz. A espada que vos puseram no peito significa o quanto são necessários esforços continuados e seguros se desejarmos não pisar em falso durante a procura. As duas Colunas situadas na entrada do Templo representam o lugar onde se reúnem os Aprendizes e os Companheiros para receberem seu salário. Com essas Colunas e com aquela que está no ponto leste ou no oeste será escrito: Força, Sabedoria, Beleza. Forçasobre para as sustentar, para ornar e Sabedoria são as bases quais seBeleza estabelecem as nossas Lojas.para criar. Esses pontos
AS JÓIAS IMÓVEIS Venerável - Vedes no quadro três objetos que são chamados as Jóias Imóveis da Loja. Todas as três são simbólicas. A primeira que vos mostro é uma pedra bruta. Desbastar essa pedra significa reformular aquilo que há de defeituoso em nossos costumes, para sermos doces, humanos, caritativos, honestos, sociáveis,
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38 ou seja, propensos a nos tornarmos bom Maçom e, assim, sermos dignos de graus mais elevados. Aquela é a que se chama de pedra cúbica na ponta; é a jóia simbólica do Companheiro. Esta tábua de traçar é a jóia do Mestre.
AS JÓIAS MÓVEIS Venerável - O esquadro unido ao compasso é o atributo do Venerável. Aprendemos que devemos regular nossas ações pela eqüidade. O nível, atributo do Irmão Primeiro Vigilante, representa o símbolo da igualdade e aprendemos que é a única virtude que nos torna todos iguais. A perpendicular que porta o Irmão Segundo Vigilante serve para nos lembrar sempre que as graças vêm do alto e que devemos sem parar pedi-las ao Grande Arquiteto do Universo quando temos necessidades. Vos resta ainda, meu querido Irmão, muitas coisas para serem aprendidas. Desejaria vos levar a conhecer todos os nossos segredos e conduzir vossos passos até esse santuário; mas, vos basta saber, por enquanto, a média dos mistérios grau, que acabo de vos proporcionar quando do prazer da entradado emprimeiro nossos Templos. Neles é que ireis adquirir o conhecimento dos outros segredos da Maçonaria à medida em que fizerdes progresso na caminhada da virtude e das provas de zelo que derdes pela Arte Real
SACO DAS PROPOSIÇÕES Venerável – ( ! ) – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciai em vossas Colunas que vai circular o Saco de Proposições.
1º Vigilante – ( ! ) – Irmãos da Coluna do Norte, anuncio-vos que vai circular o Saco de Proposições.
2º Vigilante – ( ! ) – Irmãos da Coluna do Meio dia, anuncio-vos que vai circular o Saco de Proposições. Está anunciado em minha Coluna, Irmão Primeiro Vigilante. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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1º Vigilante – Está anunciado em ambas as Colunas, Venerável Mestre.
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Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, desempenhai a vossa missão. O M. de CCer. levanta-se, faz os sinais de Aprendiz, segura a bolsa com ambas as mãos no lado esquerdo da cintura e se dirige para o Oriente e depois para os Vigilantes. Apresenta a bolsa para os Oficiais na Coluna do Norte, na Coluna do Sul e na mesma seqüência para os Mestres. Vai aos Companheiros e a seguir aos Aprendizes. Findo o giro, dirige-se ao trono e entrega a bolsa ao Venerável, que faz a verificação do número de colunas gravadas colhidas e que ficarão sob malhete para a sessão seguinte. O Mestre de Cerimônias retorna ao seu lugar.
TRONCO DE BENEFICÊNCIA Venerável – ( ! ) - Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciai em vossas Colunas que vai circular o Tronco de Beneficência em favor dos necessitados.
1º Vigilante – ( ! ) - Irmãos de minha Coluna, anuncio-vos que vai circular o Tronco de Beneficência em favor dos necessitados. 2º Vigilante – ( ! ) - Irmãos de minha Coluna, anuncio-vos que vai circular o Tronco de Beneficência em favor dos necessitados. Está anunciado na Coluna do Meio dia.
1º Vigilante – Está anunciado em ambas as Colunas, Venerável Mestre. Venerável – Irmão Hospitaleiro, desempenhai a vossa missão. O Hospitaleiro levanta-se, faz sinais de Aprendiz, toma a bolsa, que conduz com as duas mãos no lado esquerdo da cintura, e dirige-se para o Venerável, contornando o pavimento de mosaico e o trono. A seguir, vai ao Primeiro Vigilante e ao Segundo Vigilante, contornando os altares por trás para apresentar a bolsa na esquerda das três Luzes. Segue a mesma circulação do Saco das Proposições. Ao final, o Hospitaleiro coloca-se entre Colunas.
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2º Vigilante – ( ! ) – Venerável, o Tronco de Beneficência fez o seu giro e encontra-se suspenso.
Venerável – ( ! ) – Irmão Hospitaleiro, conduzi o Tronco de Beneficência ao Irmão Orador e auxiliai-o na conferência. Após a conferência, o Orador pede a palavra direto ao Venerável, para informar. O produto do Tronco fica com o Hospitaleiro.
Orador – Venerável Mestre, o Tronco de Beneficência produziu a medalha cunhada no valor de ................
Venerável – Meus Irmãos, o Tronco de Beneficência produziu a medalha cunhada no valor de ................
A PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL OU DA LOJA EM PARTICULAR Venerável – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, perguntai em vossas Colunas se os Irmãos têm alguma coisa a declarar para o bem da Ordem em geral ou desta Respeitável Loja em particular.
2º Vigilante – Pergunto se os Irmãos de minha Coluna têm alguma coisa a declarar para o bem da Ordem em geral ou desta Respeitável Loja em particular. – (concluídos os pronunciamentos) – Irmão Primeiro Vigilante, minha Coluna está em silêncio.
1º Vigilante – Pergunto se os Irmãos de minha Coluna têm alguma coisa a declarar para o bem da Ordem em geral ou desta Respeitável Loja em particular. – (concluídos os pronunciamentos) – Venerável, minha Coluna está em silêncio.
Venerável – Irmão Secretário, fazei a leitura do esboço dos nossos trabalhos. Terminada a leitura ...
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Venerável - Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciai que se algum
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Irmão tiver observações a fazer sobre o esboço dos trabalhos, a palavra lhes está concedida.
2º Vigilante – Se algum Irmão na Coluna do Sul tiver observações a fazer
sobre o esboço dos trabalhos, a palavra está concedida - (concluída) – Irmão Primeiro Vigilante, minha Coluna está em silêncio.
1º Vigilante – Se algum Irmão na Coluna do Norte tiver observações a fazer sobre o esboço dos trabalhos, a palavra está concedida - (concluída) – Venerável, minha Coluna está em silêncio.
Venerável – Não havendo mais nenhuma observação a ser feita, o esboço dos trabalhos do dia está aprovado.
A seguir, o Venerável anuncia o fechamento da Loja.
INSTRUÇÃO Venerável – Irmão Primeiro Vigilante, há alguma coisa entre nós? 1º Vigilante – Um culto. Venerável – Qual é ele? 1º Vigilante – É segredo. Venerável – Qual é esse segredo? 1º Vigilante – A Maçonaria. Venerável – Sois Maçom? 1º Vigilante – Meus Irmãos me reconhecem como tal. Venerável – Que homem deve ser um Maçom? http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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1º Vigilante – Aquele que nasceu livre. Venerável – Como fostes preparado para ser recebido Maçom? 1º Vigilante – Primeiro, no coração. Venerável – Onde vos levaram a seguir? 1º Vigilante – Em um quarto contíguo à Loja. Venerável – Como foi essa preparação? 1º Vigilante – Eu não estava nu e nem vestido, privado de todos os metais, com uma corda ao pescoço; fui assim levado até a porta do Templo pela mão de um amigo que tive prontamente e que mais tarte reconheci como Irmão.
Venerável – Como soubestes que estáveis à porta do Templo, eis que vossos olhos estavam tapados?
1º Vigilante – Porque fui parado e em seguida admitido. Venerável – Como fostes admitido? 1º Vigilante – Por uma grande pancada. Venerável – Que vos disseram, então? – Quem está aí? Ao que respondi: alguém que pede para ser 1º Vigilante recebido Maçom.
Venerável – Como esperáveis obtê-lo? 1º Vigilante – Porque nascera livre e de bons costumes. Venerável – Que vos disseram, então?
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1º Vigilante – Para informar meu nome, minha idade, minhas qualificações
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civis, minha religião e o lugar onde nascera.
Venerável – Após isso, que vos foi ordenado? 1º Vigilante – Entrar. Venerável – Como entrastes? 1º Vigilante – Tendo a ponta de uma espada ou outra arma apontada para meu peito esquerdo.
Venerável – Que vos perguntaram? 1º Vigilante – Se eu sentia ou via alguma coisa. Venerável – Que respondestes? 1º Vigilante – Que sentia mas que nada via. Venerável – Por quem fostes recebido após vossa entrada? 1º Vigilante – Pelo Irmão Segundo Vigilante. Venerável – Como ele dispôs de vós? 1º Vigilante – Me entregou ao Mestre que me ordenou ficar de joelhos e participar de uma oração ou de recitá-la. Venerável – Que vos perguntaram?
1º Vigilante – Em quem eu depositava minha confiança. Venerável – Que respondestes? 1º Vigilante – Em Deus.
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Venerável – Que fizeram a seguir? 1º Vigilante – Pegaram minha mão direita, disseram-me para nada temer e seguir meu guia sem perigo.
Venerável – Onde vos levou o guia? 1º Vigilante – Ele fez-me dar três voltas na Loja. Venerável – Onde encontrastes obstáculos? 1º Vigilante – Ao sul, atrás da Coluna do Segundo Vigilante, atrás do Primeiro Vigilante à oeste e a leste, atrás do Venerável.
Venerável – Que perguntaram eles? 1º Vigilante – Quem está aí? Ao que respondi como na porta do Templo: alguém que pede para ser recebido Maçom.
Venerável – Que fez a seguir o vosso Mestre? 1º Vigilante – Ele me conduziu ao oeste, no Irmão Primeiro Vigilante, para receber instruções.
Venerável – Quais as instruções que ele vos deu? 1º Vigilante – Me ensinou a dar o primeiro passo no ângulo de um quadrado longo a fim de que eu chegasse no Altar e prestasse meu juramento. Venerável – Onde o prestastes?
1º Vigilante – Sobre o terceiro degrau do Oriente. Meu joelho esquerdo, meu pé direito e o peito direito nus, minha mão sobre o Livro Sagrado com o esquadro e o compasso; aí prestei o juramento solene dos Maçons.
Venerável vos foi dita? – Depois que prestastes a obrigação, qual a primeira coisa que http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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1º Vigilante – Me perguntaram o que desejava mais.
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Venerável – Que respondestes? 1º Vigilante – A Luz. Venerável – Quem vos deu a Luz? 1º Vigilante – O Mestre e todos os Irmãos. Venerável – Quando recebestes a Luz, o que impressionou vossa visão? 1º Vigilante – Um Livro Sagrado, um esquadro e um compasso. Venerável – O que disseram que eles significam? 1º Vigilante – Três grande Luzes da Maçonaria. Venerável – Explicai-me. 1º Vigilante – O Livro Sagrado regula e governa nossa fé, o esquadro, nossas ações e o compasso, nos mantém nos justos limites para com todos os homens e particularmente para com nossos Irmãos.
Venerável – Que vos mostraram a seguir? 1º Vigilante – Três sublimes Luzes da Maçonaria: o sol, a lua e o Mestre. Venerável – Para que servem? 1º Vigilante – O sol, para reger o dia, a lua, para reger a noite e o Mestre, para reger a Loja.
Venerável – Que fizeram de vós? – O Mestre pegou minha mão direita, deu o toque e me disse: 1º Vigilante levantai, meu Irmão.
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Venerável – Que é que compõe uma Loja? 1º Vigilante – Três, cinco e sete. Venerável – Por que três compõe uma Loja? 1º Vigilante – Porque três grandes Maçons trabalharam na construção do Templo de Salomão.
Venerável – Por que, cinco? 1º Vigilante – Porque todo o homem é dotado de cinco sentidos. Venerável – Quais são os cinco sentidos? 1º Vigilante – A audição, o olfato, a visão, a gustação e o tato. Venerável – Que uso eles têm na Maçonaria? 1º Vigilante – Três são de grande uso. Venerável – Explicai. 1º Vigilante – A visão é empregada para se ver os sinais. O tato, para sentir o toque e reconhecer um Irmão tanto na escuridão como na claridade e a audição, para entender a palavra.
Venerável – Por que sete compõe uma Loja? 1º Vigilante – Porque sete são as ciências liberais. Venerável – Podeis nomeá-las? 1º Vigilante – A Gramática, a Retórica, a Lógica, a Aritmética, a Geometria, a Música e a Astronomia.
Venerável – Que utilidade têm elas para os Maçons? http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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1º Vigilante – A Gramática nos ensina a escrita e a palavra. A Retórica, a arte
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de falar e de discutir sobre quaisquer assuntos. A Lógica, a arte de raciocinar e de distinguir o verdadeiro do falso. A Aritmética, o poder dos números. A Geometria, a arte de medir a terra, assim como os egípcios a praticavam para recuperar a sua terra na mesma quantidade, após os transbordamentos do Nilo, que submerge freqüentemente o país. Durante o tempo de duração da enchente os Egípcios fugiam para as montanhas e, para evitar disputas que surgiam entre eles por esse motivo, eles inventaram a Geometria para lhes socorrer no retorno, retomando cada um a mesma quantidade de terra de antes da enchente. Essa regra foi depois observada e praticada por todas as nações. A Música ensina a virtude dos sons e a Astronomia, a conhecer os corpos celestes.
Venerável – Qual a forma da vossa Loja? 1º Vigilante – Um quadrado longo. Venerável – Qual a sua largura? 1º Vigilante – De leste a oeste. Venerável – Qual o comprimento? 1º Vigilante – Do sul ao norte. Venerável – Qual a altura? 1º Vigilante – Da terra ao céu. Venerável – Qual a profundidade? 1º Vigilante – Da superfície da terra ao centro. Venerável – Por que? 1º Vigilante – Porque a Maçonaria é universal. Venerável – Por que vossa Loja está situada de leste a oeste?
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1º Vigilante – Porque todos os Templos o são assim. Venerável – Por que assim? 1º Vigilante – Porque o Evangelho foi primeiro pregado no leste e se estendeu a seguir para o oeste.
Venerável – Que sustenta a vossa Loja? 1º Vigilante – Três grandes pilares. Venerável – Quais são seus nomes? 1º Vigilante – Sabedoria, força e beleza. Venerável – Que representa o pilar da sabedoria? 1º Vigilante – Os Maçons no leste. Venerável – Que representa o da força? 1º Vigilante – O Primeiro Vigilante no Oeste. Venerável – Que representa o da beleza? 1º Vigilante – O Segundo Vigilante no sul. Venerável – Por que os que estão à leste representam o pilar da sabedoria? 1º Vigilante – Porque eles dirigem os obreiros e mantém a harmonia entre eles.
Venerável – Por que o Primeiro Vigilante representa o pilar da força? 1º Vigilante – Porque o sol finda sua trajetória a oeste. Assim, o Primeiro Vigilante situa-se nessa parte para pagar os Obreiros, dos quais as provações são a força e o apoio da sua existência.
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Venerável – Por que o Segundo Vigilante representa o da beleza?
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1º Vigilante – Porque ele se coloca no sul, que é o meio da beleza do dia, para fazer repousarem os Obreiros e ver se eles retornam ao trabalho no tempo estabelecido, a fim de que o Mestre aproveite o seu trabalho.
Venerável – Por que dizemos que a Loja está apoiada em três grandes pilares? 1º Vigilante – Porque a sabedoria, a força e a beleza são as perfeições de tudo e nada pode durar sem isso.
Venerável – Por que? 1º Vigilante – Porque a sabedoria cria, a força sustenta e a beleza adorna. Venerável – Vossa Loja é coberta? 1º Vigilante – Sim, por uma abóbada celeste com nuvens de diferentes tonalidades.
Venerável – De onde sopram os ventos para os Maçons? 1º Vigilante – De leste para oeste.
FECHAMENTO Venerável – (!) – De pé e à Ordem, meus Irmãos!. – Irmão Segundo Diácono, qual é o vosso lugar em Loja?
2º Diácono – À direita do Irmão Primeiro Vigilante, se ele o permitir, Venerável – Para que, meu Irmão? 2º Diácono – Para transmitir as ordens do Irmão Primeiro Vigilante ao Segundo e velar para que os Irmãos fiquem ordeiramente nas Colunas.
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Venerável – Onde se situa o Irmão Primeiro Diácono? 2º Diácono – À direita do Venerável, se ele entender de o permitir. Venerável – Para que, Irmão Primeiro Diácono? 1º Diácono – Para levar as ordens do Venerável ao Irmão Primeiro Vigilante e a todos os Oficiais, a fim de que as ordens sejam prontamente executadas.
Venerável – Onde se situa o Irmão Segundo Vigilante? 1º Diácono – Ao Sul. Venerável – Para que, Irmão Segundo Vigilante? 2º Vigilante – Para melhor observar o sol no seu meridiano, enviar os Obreiros do trabalho à recreação e chamá-los da recreação para o trabalho, a fim de que ao Venerável resulte honra e proveito.
Venerável – Onde se situa o Irmão Primeiro Vigilante? 2º Vigilante – A oeste. Venerável – Para que, Irmão Primeiro Vigilante? 1º Vigilante – Como o sol se põe a oeste para terminar a trajetória do dia, do mesmo modo o Primeiro Vigilante aí se coloca para fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.
Venerável – Os Obreiros estão satisfeitos? 1º Vigilante – Eles o testemunham com seu silêncio em ambas as Colunas. Venerável – Irmão Segundo Vigilante, que idade tendes em qualidade como Aprendiz?
2º Vigilante – Três anos, Venerável Mestre.
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Venerável – Quanto tempo trabalham os Aprendizes?
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2º Vigilante – Desde o meio-dia até a meia-noite. Venerável – Que horas são? 2º Vigilante – Meia-noite plena. Venerável – (tirando o chapéu) – Em nome de Deus e de São João da Escócia, a Loja de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito está fechada. Juremos antes, nada revelar dos trabalhos deste dia. Todos estendem a mão.
Todos – Eu juro. Venerável – A mim, meus Irmãos, pelo sinal... e pela bateria (...) A saída é informal.
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Rito Escocês Antigo e Aceito Guide des Maçons Écossais Pesquisa e Tradução: Oficina de Restauração do Rito Escocês Antigo e Aceito Porto Alegre - RS
GRAU COMPANHEIRO
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RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
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Guide des Maçons Écossais “Primeiro Ritual formulado para os Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito” – Albert Pike: Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Jurisdição Meridional dos Estados Unidos da América (O Pórtico e a Câmara do Meio – O Livro da Loja. São Paulo: Landmark, 2002. p.10.)
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Decoração da Loja A Loja, no grau de Companheiro, é decorada como no grau de Aprendiz. lugarmas do delta coloca-sea aexplicação estrela flamejante. O quadro místico é o No mesmo, acrescenta-se da pedra cúbica. No meio da Loja devem estar espalhados: Um maço Um esquadro Um cinzel Uma régua Um compasso Uma espada Um sapato (alpargata) Uma pinça Uma trolha Os Irmãos estão paramentados, a saber : o Mestre, de cordão azul e os Companheiros, de avental com a abeta abaixada. Os títulos dos dignitários são os mesmos que no grau de Aprendiz.
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ABERTURA
– (!) – Irmão Primeiro Vigilante, qual é o primeiro dever de um Venerável Vigilante em Loja de Companheiro?
Primeiro Vigilante – Ver se todos os Irmãos presentes são Companheiros Maçons.
Venerável – (!) – Meus Irmãos, de pé e à Ordem como Companheiro, de frente para o leste. Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, ide percorrer vossas Colunas respectivas e assegurai-vos se todos os Irmãos presentes são Companheiros Maçons.
O Venerável e os Vigilantes não ficam de pé e à Ordem. Os Vigilantes vão, cada um em sua Coluna, começando pelo último, ver se os presentes são maçons. Podem pedir o sinal, a palavra e o toque de cada Irmão. eConcluído à Ordem.o trabalho, os Vigilantes retornam ao seu lugar, ficando de pé
Segundo Vigilante – Todos os Irmãos da Coluna do Sul são Companheiros, Irmão Primeiro Vigilante.
Primeiro Vigilante – Venerável, os Irmãos que compõem ambas as Colunas são Companheiros. O Venerável levanta-se, descobre-se, faz o sinal de Companheiro, vira-se para o seu Diácono e comunica a palavra sagrada de Companheiro. O Primeiro Diácono leva a palavra sagrada ao Primeiro Vigilante. O Venerável cobre-se. O Primeiro Vigilante recebe a palavra sagrada e a envia pelo seu Diácono ao Irmão Segundo Vigilante. Os Diáconos transmitem a palavra e retornam ao seu lugar. Concluída a transmissão:
Segundo Vigilante – (!) – Venerável, a palavra sagrada está justa e perfeita. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Venerável – (!) (!) (!) (!) (!) Primeiro Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) Segundo Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) O Venerável descobre-se.
Venerável – À Glória do Grande Arquiteto do Universo e em nome de São João da Escócia declaro a Loja de Companheiros aberta e coberta. Não é mais permitido falar e nem passar de uma Coluna para outra sem a permissão do Vigilante da sua Coluna. A mim, meus Irmãos, pelo sinal ... e pela bateria ( ). Em sessão, meus Irmãos.
.....
O Venerável cobre-se. Todos sentam..
Venerável – Irmão Secretário, queira fazer a leitura dos trabalhos da última reunião de Companheiro.
Após a leitura...
Venerável – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, perguntai aos Irmãos que ornamentam vossas Colunas se eles têm observações a fazer na redação da prancha. A palavra está concedida.
Segundo Vigilante – Irmãos que ornamentam minha Coluna, se tendes observações a fazer na redação da prancha, a palavra está concedida. (concluídas as correções) – Irmão Primeiro Vigilante, há silêncio na Coluna do Sul.
Primeiro Vigilante – Irmãos que ornamentam minha Coluna, se tendes observações a fazer na redação da prancha, a palavra está concedida. (concluídas as correções) – Venerável, há silêncio em ambas as Colunas.
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Venerável – Não havendo mais observações, está aprovada a prancha. Irmão Mestre de Cerimônias, queira dirigir-vos até o átrio para verificar se há Irmãos visitantes.
O Mestre de Cerimônias retorna, sem formalidades, e faz seu relato, informando que não há visitantes. Havendo irmãos visitantes o Mestre de Cerimônias volta para prestar contas, ficando entre os dois Vigilantes. A seguir, coloca sobre o altar os certificados dos irmãos visitantes e retorno para junto desses no átrio.O Venerável chama os Expertos e o Orador e verifica com eles os certificados. Após, envia os Irmãos Expertos ao átrio; um para telhar os visitantes, outro leva caneta e papel para colher a assinatura dos irmãos visitantes a fim de compará-las com as dos certificados. O Cobridor entra. Terminada a conferência, o Venerável manda admitir os visitantes acompanhados do Mestre de Cerimônias.
RECEPÇÃO Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, ide preparar o candidato. O Mestre de Cerimônias cumpre. Entrega ao candidato uma régua, a qual é segurada com a mão esquerda tendo apoiada uma das pontas no ombro esquerdo; os braços nus, arregaçados, sem casaco e sem colete, abeta do avental levantada. O Mestre de Cerimônias bate na porta como Aprendiz.
Venerável – Vede quem bate assim, Irmão Primeiro Vigilante. Primeiro Vigilante – Vede quem bate assim, Irmão Segundo Vigilante. Segundo Vigilante – Vede quem bate assim, Irmão Cobridor. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Cobridor – (entreabre a porta) – Quem é? Mestre de Cerimônias – Sou eu , que conduzo um Aprendiz, o qual pede para passar do nível à perpendicular.
Cobridor – É o Irmão Mestre de Cerimônias conduzindo um Aprendiz que pede para passar do nível à perpendicular.
Segundo Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, é o Irmão Mestre de Cerimônias conduzindo um Aprendiz que pede para passar do nível à perpendicular.
Primeiro Vigilante – Venerável, é o Irmão Mestre de Cerimônias conduzindo um Aprendiz que pede para passar do nível à perpendicular.
Venerável – Perguntai seu nome, idade, suas identidades civil e maçônica. A resposta vai do Cobridor para o Segundo Vigilante, em seguida para o Primeiro Vigilante e a seguir para o Venerável.
Venerável – Como ele espera conseguir receber esse grau? Os Vigilantes repetem para o Cobridor, que pergunta:
Cobridor – Como ele espera conseguir receber esse grau? Mestre de Cerimônias – Por que ele é livre e de bons costumes. A resposta é repetida pelo Cobridor ao Segundo Vigilante, ao Primeiro Vigilante e esse ao Venerável.
Venerável – Irmão Cobridor, fazei-o entrar como Aprendiz e colocai-o entre os Vigilantes. (candidato põe-se à ordem e faz a marcha) – Irmão Primeiro Vigilante, que comandais a Coluna dos Aprendizes, o Irmão que pede para passar do nível à perpendicular, completou seu tempo e os Mestres estão satisfeitos com ele? http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Primeiro Vigilante – Sim, Venerável. Venerável – Todos concordam com sua elevação? Os Irmãos estendem a mão.
Venerável – (!) – Não impressionai-vos, meu Irmão, ao ponto de valorizardes como se fosse uma graça particular que faz hoje esta Respeitável Loja, vos passando assim tão rapidamente ao segundo grau. Devo vos falar que nos tempos primitivos era necessário trabalhar durante cinco anos, sem interrupção, na Coluna dos Aprendizes. Mas, nós não adotamos esse critério para todas as pessoas e aqueles que, como vós, estão dispensados desse prazo, devem olhar como uma concessão que convida a tornar-vos digno e a merecer, em seguida, que esta Loja abra os tesouros inefáveis de sua recompensa. Nós nos lisonjeamos por que vós não negligenciareis nada para corresponderdes à nossa expectativa e justificardes a concessão da Loja. Irmão F......., agora respondei algumas perguntas: que obtivestes, meu Irmão, como ganho ao vos tornardes Maçom?
Candidato – (Auxiliado pelo Irmão Mestre de Cerimônias) Um amigo sincero, que depois reconheci como Irmão.
Venerável – Em que estado fostes apresentado? Candidato – Nem nu, nem vestido. Venerável – Por que, isso? Candidato – Para me provar que o luxo é um vício que se impõe ao vulgar e que o homem virtuoso deve despojar-se de todo o sentimento de vaidade e de orgulho. Venerável – Por que vos cobriram os olhos?
Candidato – Para me fazer compreender o quanto as trevas da ignorância e a noite profunda das paixões que nos cegam são prejudiciais à bondade do homem. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Venerável – Por que vos fizeram viajar? Candidato – Para me fazer reconhecer que não é no primeiro passo que se chega à virtude.
Venerável – Que vistes quando vos desvendaram os olhos? Candidato – Todos os Irmãos armados de espada da qual me mostravam a ponta.
Venerável – Para que? Candidato – Para me dizer que eles estarão sempre prontos a derramarem seu sangue por mim se eu for fiel ao meu juramento, assim como para me punir se eu for desprezível, violando-o.
Venerável – Para que vos colocaram um compasso sobre o peito esquerdo nu?
Candidato – Para me mostrar que o coração de um Maçom deve ser justo e verdadeiro.
Venerável – Vós tendes, meu Irmão, cinco viagens para fazer. Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o candidato realizar a primeira.
O Cerimônias põe naPega-o mão esquerda do direita candidato, um maço umMestre cinzel,deem lugar da régua. pela mão e o conduz eme volta da Loja. No retorno ao ocidente, entre os Vigilantes, diz:
Mestre de Cerimônias – Irmão Segundo Vigilante, a primeira viagem está concluída.
Segundo concluída. Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, a primeira viagem está http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Primeiro Vigilante – Venerável, a primeira viagem está concluída. Venerável – Meu Irmão, a primeira viagem representa o tempo de um ano que um Companheiro deve empregar para se aperfeiçoar na prática da batida e com o tamanho das pedras que aprendeu a desbastar como Aprendiz, com a ajuda do maço e do cinzel. Esse emblema vos demonstra quanta perfeição teria que possuir um Aprendiz. Ele está ainda bem longe de terminar sua obra; os materiais em estado bruto consagrados à construção do Templo que ele elevará ao Grande Arquiteto do Universo e do qual ele é o material e o obreiro, não estão ainda extraídos. Demonstra que o Aprendiz não pode se dispensar de trabalho duro e penoso com o maço e da condução precisa e atenta do fiel cinzel e que ele jamais deve se afastar da linha que lhe foi traçada pelos Mestres. – Irmão F..., dai-me o sinal de Aprendiz.
O candidato executa.
Venerável – Que vos diz esse sinal? Candidato – Ele me recorda o juramento que fiz durante minha iniciação pelo qual concordei em ter a garganta cortada se revelasse os segredos que a mim fossem confiados.
Venerável – (!) – Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o Aprendiz realizar a sua segunda viagem.
O candidato segura com a mão esquerda um compasso e uma régua, e com a direita, a mão do seu condutor. Ao término da viagem em volta da Loja o candidato retorna para entre os Vigilantes.
Mestre de Cerimônias – Irmão Segundo Vigilante, a segunda viagem está concluída.
Segundo Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, a segunda viagem está concluída.
Primeiro Vigilante – Venerável, a segunda viagem está concluída. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Venerável – Meu Irmão, a segunda viagem vos anuncia que durante o segundo ano um Companheiro deve adquirir os elementos práticos da Maçonaria, ou seja, a arte de traçar linhas sobre os materiais desbastados e erguidos, o que é feito com a régua e o compasso. – Irmão F......, dai o toque de Aprendiz ao Irmão Primeiro Vigilante.
O Primeiro Vigilante vai receber o toque do candidato entre Colunas. Voltando ao seu lugar...
Primeiro Vigilante – (!) – Venerável, o toque está justo. Venerável – (!) – Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o Aprendiz realizar sua terceira viagem.
O candidato segura com a mão esquerda uma régua e carrega uma pinça apoiada no ombro esquerdo. Com a mão direita segura a mão do seu condutor. Ao término da viagem, entre Colunas:
Mestre de Cerimônias – Irmão Segundo Vigilante, a terceira viagem está concluída.
Segundo Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, a terceira viagem está concluída.
Primeiro Vigilante – Venerável, a terceira viagem está concluída. Venerável – Essa viagem, meu Irmão, representa o terceiro ano de um
Companheiro durante o qual se lhe confia a condução, o transporte e a posse dos materiais trabalhados, o que se realiza com a régua e a pinça. A pinça no lugar do compasso é o emblema do poder que acrescenta às forças individuais os conhecimentos para fazer operar aquilo que sem sua ajuda, nos seria impossível executar. - Que entendeis, meu Irmão, por Maçonaria?
Candidato – ( Mestre de Cerimônias fala baixo para o candidato repetir) - Eu entendo ser o estudo das ciências e a prática das virtudes. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Venerável – (!) – Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o Aprendiz realizar a quarta viagem.
O candidato segura o esquadro e a régua com a mão esquerda e com a direita segura a mão do seu condutor. Ao término da viagem, entre os Vigilantes:
Mestre de Cerimônias – Irmão Segundo Vigilante, a quarta viagem está concluída.
Segundo Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, a quarta viagem está concluída.
Primeiro Vigilante – Venerável, a quarta viagem está concluída. Venerável – Meu Irmão, essa viagem é o símbolo do quarto ano de um Companheiro, durante o qual ele deve se ocupar pessoalmente do erguimento do edifício, numa orientação conjunta e com a verificação da posição do esquadro nos materiais produzidos ao término da obra maçônica. Ele vos ensina que a aplicação, o zelo e a inteligência que tendes mostrado durante os trabalhos podem, por si mesmos, vos elevar acima dos Irmãos menos instruídos, menos zelosos que vós. Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o Aprendiz realizar a quinta e última viagem.
O candidato tem as mãos livres. O Mestre de Cerimônias mantém a ponta da espada sobre o coração do candidato. É fixada pelo polegar e pelo dedo indicador da mão direita do candidato. Nessa viagem o candidato é conduzido pela mão esquerda. O Mestre de Cerimônias realiza uma volta no Templo com o candidato e no retorno, fica entre os Vigilantes:
Mestre de Cerimônias – Irmão Segundo Vigilante, a quinta viagem está concluída. – Irmão Primeiro Vigilante, a quinta viagem está Segundo concluída. Vigilante
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Primeiro Vigilante – Venerável, a quinta viagem está concluída. Venerável – A quinta e última viagem designa que, suficientemente instruído pelas práticas manuais, o Companheiro deve empregar o último ano ao estudo da teoria. Aprendei nesse ano, meu Irmão, que não é suficiente estar no caminho da virtude para poder aí se manter. São necessários esforços poderosos para atingir a perfeição. Segui, pois, o caminho que para vós será traçado e tornaivos digno de ser admitido no conhecimento de outros trabalhos maçônicos. – Irmão F..., dai ao Irmão Primeiro Vigilante a palavra sagrada do Aprendiz.
O Primeiro Vigilante vai até o candidato receber a palavra sagrada. Em seguida, anuncia antes de retornar.
Primeiro Vigilante – A palavra sagrada está justa, Venerável. Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o candidato realizar seu último trabalho.
O Mestre de Cerimônias põe o maço entre as mãos do candidato, com o qual ele vai bater como Aprendiz sobre a pedra bruta.
Mestre de Cerimônias – Irmão Segundo Vigilante, o trabalho do Aprendiz está concluído.
Segundo Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, o trabalho do Aprendiz está concluído.
Primeiro Vigilante – Venerável, o trabalho do Aprendiz está concluído. Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, aproximai o candidato do Trono e fazei-o caminhar à Ordem como Aprendiz.
O Aprendiz arma o sinal, dá os passos e faz a saudação ao Venerável. Em seguida, o Venerável lhe mostra a estrela misteriosa que está acima de sua cabeça ou pendurada sobre o painel, no centro da Loja. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Venerável – Observai esta estrela misteriosa e que jamais ela se afaste de vosso espírito. Ela é o emblema do gênio que cria as grandes coisas. Ela simboliza também o fogo sagrado com que o Grande Arquiteto do Universo nos dotou. Com as chamas daquele devemos discernir, amar e praticar a verdade, a justiça e a eqüidade. O delta que vedes resplandecente de luz vos oferece duas grandes verdades e duas sublimes idéias. O nome de Deus como fonte de toda a luz, de todos os conhecimentos e de todas as ciências. Isso se explica simbolicamente pela geometria. Essa ciência sublime tem por base essencial o estudo aprofundado das aplicações infinitas dos triângulos. Sob seu emblema verdadeiro todas as verdades se revelarão aos vossos olhos, gradativamente, na medida do vosso progresso em nossa sublime arte. – Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o candidato ajoelhar-se com ambos os joelhos, junto ao trono. – (!) – De pé e à Ordem, meus Irmãos.
JURAMENTO Venerável - Irmão F........., repeti comigo vosso juramento. Juro e prometo, sob as mesmas obrigações a que fui submetido antes, guardar os segredos de Companheiro que me serão confiados, não os revelando aos Aprendizes, como me comprometi sobre os primeiros segredos, em relação aos profanos. E consinto, se me tornar perjuro, ter o coração arrancado, – ( aqui todos os Irmãos fazem o sinal ) – meu corpo queimado e minhas cinzas jogadas ao vento para que eu não seja mais lembrado entre os Irmãos, que os tenha traído. Que Deus me defenda de tal maldade! Amém.
O Venerável põe a sua espada sobre a cabeça do candidato e diz:
Venerável – Em nome e sob os auspícios de ......................................... e do Sereníssimo Grão-Mestre e pelos poderesCompanheiro que me foramMaçom. confiados por esta Respeitável Loja, eu vos recebo e constituo
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O Venerável bate cinco vezes com seu malhete sobre a espada. O Mestre de Cerimônias levanta o candidato. O Venerável abaixa a abeta do avental do candidato e lhe diz:
Venerável – Doravante, meu Irmão, sendo Companheiro, deveis usá-lo dessa forma. A partir de agora ireis trabalhar na pedra cúbica de ponta e receber vossos salários na Coluna J. O novo trabalho deve vos recordar que um Companheiro destina-se a reparar as imperfeições. Deve dedicar o seu cuidado a corrigir os defeitos dos seus Irmãos, através de exemplos e conselhos. Vou agora vos comunicar as palavras, sinal e toque. O sinal se faz colocando a mão direita sobre o coração, o polegar afastado do indicador de modo a formar um esquadro, a mão esquerda aberta, a palma voltada para a frente na altura da cabeça, o cotovelo apoiado no corpo. Nessa posição, movimentar a mão direita horizontalmente através do peito, abaixando-a junto com a mão esquerda, ao longo das pernas. O toque se faz adiantando a mão direita, pegando a do Irmão a quem vós ireis examinar e colocando o polegar entre os dedos indicador e médio. Aqui se transmite a palavra de passe, que é Schiboleth, dada antes de entrar em Loja ou ao Vigilante que a solicitar. À seguir, uma pressão longa do polegar sobre a primeira falange do dedo médio e se transmite a palavra sagrada, que é Jakin. Ireis agora, meu Irmão, Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes toques, palavras e sinal, para dar queaos eles possam reconhecer-vos como Companheiro.
O Segundo Vigilante vai até o candidato e recebe toques, palavras e sinal. Em seguida, anuncia antes de voltar ao seu lugar.
Segundo Vigilante – Irmão Primeiro Vigilante, os toques, as palavras e o sinal estão justos.
O Primeiro Vigilante vai até o candidato e recebe toques, palavras e sinal. Em seguida, anuncia antes de voltar ao seu lugar.
Primeiro Vigilante – Venerável, os toques, as palavras e o sinal estão justos.
Venerável – Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o Irmão trabalhar como Companheiro e a seguir ensinai a marcha do grau. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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O Mestre de Cerimônias leva o candidato até a pedra cúbica com ponta, onde o ensina a trabalhar, batendo cinco golpes. A seguir, ensina-o a caminhar no grau, dando os dois passos lateralizados de Companheiro. O candidato é levado com o sinal de Companheiro até o lugar à direita do Venerável, somente nessa vez, onde senta. É nesse momento que o Orador ou os outros Irmãos podem se pronunciar.
Venerável – Irmão Orador, tendes a palavra. O Orador faz o discurso lido ou de improviso.
Venerável – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, a palavra está concedida em vossas Colunas a todo aquele que quiser usá-la nesta Loja de Companheiro.
Os Irmãos que prepararam discurso ou querem falar sobre o ato, ficam em pé com o sinal, aguardando a autorização do Vigilante. Concluídos os discursos, os Vigilantes anunciam que sua respectiva Coluna está em silêncio. – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciai em vossas Colunas Venerável que vamos aplaudir a satisfação que sente a Loja de contar daqui para a frente entre os Companheiros, com o Irmão F....... .
Segundo Vigilante – Irmãos que ornamentais a Coluna do Sul, vamos aplaudir a satisfação que sente a Loja de contar daqui para a frente entre os Companheiros, com o Irmão F....... .
Primeiro Vigilante – Irmãos que ornamentais a Coluna do Norte, vamos aplaudir a satisfação que sente a Loja de contar daqui para a frente entre os Companheiros, com o Irmão F....... .
Venerável – (!) – De pé e à Ordem, meus Irmãos. A mim, pelo sinal (...), pela bateria ( .....) e pela aclamação (houzé, houzé, houzé).
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Mestre de Cerimônias – Venerável, permiti que em nome do candidato e junto com ele, agradeça os aplausos que nossa Respeitável Loja acaba de dispensar-lhe.
Venerável – Podeis fazê-lo, Irmão Mestre de Cerimônias. Mestre de Cerimônias – Comigo, Irmão F......., pela bateria (.....) Venerável – Meus Irmãos, vamos cobrir o agradecimento com a bateria de Companheiro (.....). Sentemos. Meus Irmãos, o Irmão Mestre de Cerimônias vai circular com o saco das proposições e o Irmão Hospitaleiro vai apresentarvos o tronco de beneficência. O Mestre de Cerimônias e o Hospitaleiro levantam-se, fazem sinal de Companheiro, seguram a bolsa, que conduzem com as duas mãos no lado esquerdo da cintura, e dirigem-se para o Venerável, contornando o pavimento de mosaico e o Trono. A seguir, vão ao Primeiro Vigilante e ao Segundo Vigilante, contornando os altares por trás para apresentarem a bolsa na esquerda das Luzes. Ao final, os Irmãos Mestre de Cerimônias e Hospitaleiro aguardam entre os Vigilantes as ordens do Venerável a respeito do destino a ser dado ao resultado das contribuições recolhidas.
Venerável – (!) – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, perguntai aos Irmãos que compõem vossas colunas, se eles têm algo a propor pelo bem da Ordem em geral e desta Respeitável Loja em particular.
Segundo Vigilante – Irmãos da Coluna do Sul, vos pergunto se tendes
algo a propor pelo bem da Ordem em geral e desta Respeitável Loja em particular. – (concluídas as observações) – Irmão Primeiro Vigilante, minha Coluna está em silêncio.
Primeiro Vigilante – Irmãos da Coluna do Norte, vos pergunto se tendes algo a propor pelo bem da Ordem em geral e desta Respeitável Loja em particular. – (concluídas as observações) – Venerável, minha Coluna está em silêncio.
Venerável – Irmão Secretário, fazei a leitura do esboço dos trabalhos do dia. http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Terminada a leitura...
Venerável – Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciai em vossas Colunas aos Irmãos que tiverem alguma observação a fazer sobre o esboço dos trabalhos do dia, quea palavra lhes está concedida.
Segundo Vigilante – Irmãos da Coluna do Sul, se houver observações a fazer sobre o esboço dos trabalhos do dia, a palavra está concedida. - ( os Irmãos que desejam fazer observações põem-se em pé e à Ordem no seu lugar ) – Irmão Primeiro Vigilante, minha Coluna está em silêncio.
Primeiro Vigilante – Irmãos da Coluna do Norte, se houver observações a fazer sobre o esboço dos trabalhos do dia, a palavra está concedida. – (os Irmãos que desejam fazer observações, põem-se em pé e à Ordem no seu lugar ) – Venerável, minha Coluna está em silêncio.
Venerável – Não havendo mais observações a serem feitas, o esboço dos trabalhos do dia está aprovado.
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INSTRUÇÃO Venerável – Sois Companheiro? Segundo Vigilante – Eu o sou. Examinai-me. Venerável – Como fostes preparado? Segundo Vigilante – Portando uma régua na mão esquerda, com uma das pontas apoiada sobre o ombro esquerdo.
Venerável – Como fostes introduzido na Loja? Segundo Vigilante – Por três batidas iguais. Venerável – Que vos disseram? Segundo Vigilante – Quem está aí? Venerável – Que respondestes? Segundo Vigilante – Um Aprendiz que concluiu seu tempo e pede ser recebido como Companheiro.
Venerável – Por que esperáveis ser recebido? Segundo Vigilante – Porque sou livre e puro de costumes. Venerável – Que vos disseram? Segundo Vigilante – Entrai. Venerável – Que fez a seguir o vosso Mestre? http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Segundo Vigilante – Ele me levou a fazer as cinco viagens de costume. Venerável – Que fez ele a seguir? Segundo Vigilante – Me fez prestar o juramento de costume. Venerável – Sabeis esse juramento? Segundo Vigilante – Sim, Venerável. Venerável – Podeis repeti-lo? Segundo Vigilante – Eu o farei, com vossa assistência. Venerável – Levantai e começai. Segundo Vigilante – Juro e prometo, sob as mesmas obrigações a que fui submetido antes, guardar os segredos de Companheiro que me serão confiados, não os revelando aos Aprendizes, como me comprometi sobre os primeiros segredos, em relação aos profanos. E consinto, se me tornar perjuro, ter o coração arrancado, meu corpo queimado e minhas cinzas jogadas ao vento para que eu ja mais seja lembrado entre os Irmãos, que os tenha traído. Que Deus me defenda de tal maldade! Amém.
O Segundo Vigilante senta-se.
Venerável – Após esse juramento, que vos mostraram? Segundo Vigilante – O sinal de Companheiro. Venerável – Após ter sido admitido Companheiro, trabalhastes nesse grau? Segundo Vigilante – Sim, na construção do Templo. Venerável – Onde recebestes vosso salário? http://slide pdf.c om/re a de r/full/r itua l-de -a pre ndiz -c ompa nhe iro-me stre -ma c om-1804
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Segundo Vigilante – Na Coluna J. Venerável – Quando chegastes na Coluna J, que vistes? Segundo Vigilante – Um Vigilante. Venerável – Que vos pediu ele? Segundo Vigilante – A palavra de passe. Venerável – Vós a destes? Segundo Vigilante – Sim, Venerável. Venerável – Qual é ela? Segundo Vigilante – Schiboleth Venerável – Como chegastes à Coluna B? Segundo Vigilante – Pelo pórtico do átrio. Venerável – Vedes agora algo de notável? Segundo Vigilante – Sim, Venerável. Venerável – Que vedes? Segundo Vigilante – Duas belas Colunas de bronze, B e J. Venerável – Que altura têm elas?
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Segundo Vigilante – Vinte e cinco pés cúbicos com um capitel de cinco pés, que perfazem trinta pés. Segundo a Bíblia o pé cúbico tem seis polegadas inglesas.
Venerável – Como estão terminados e ornamentados os capitéis? Segundo Vigilante – Com folhas de lis e gomos de romã. Venerável – As duas Colunas são ocas? Segundo Vigilante – Sim, Venerável. Venerável – Qual a espessura da parede exterior? Segundo Vigilante – Quatro polegadas. Venerável – Onde foram fundidas? – Na planície do Jordão, num terreno de argila entre Segundo Vigilante Simoth e Zarthan, onde os vasos sagrados de Salomão foram moldados.
Venerável – Quem os fundiu? Segundo Vigilante – Hiram Abif, arquiteto do Templo.
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FECHAMENTO Venerável – Irmão Segundo Diácono, onde é o vosso lugar em Loja? Segundo Diácono – À direita do Primeiro Vigilante, se ele o permitir. Venerável – Para que, meu Irmão? Segundo Diácono – Para levar as ordens do Irmão Primeiro Vigilante ao Segundo e ver se os Irmãos permanecem ordeiramente nas Colunas.
Venerável – Onde é o lugar do Irmão Primeiro Diácono? Segundo Diácono – À direita do Venerável, se ele o permitir. Venerável – Para que, Irmão Primeiro Diácono? Primeiro Diácono – Para levar as ordens do Venerável ao Irmão Primeiro Vigilante e a todos os Oficiais, a fim de que as ordens sejam prontamente executadas.
Venerável – Onde fica o Irmão Segundo Vigilante? Primeiro Diácono – No Sul. Venerável – Para que, Irmão Segundo Vigilante? Segundo Vigilante – Para melhor observar o sol no seu meridiano, enviar os obreiros do trabalho à recreação e os chamar da recreação ao trabalho, a fim de que ao Venerável resulte honra e proveito.
Venerável – Onde fica o Irmão Primeiro Vigilante?
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Segundo Vigilante – No Oeste. Venerável – Para que, Irmão Primeiro Vigilante? o solVigilante se põe a oeste paraaterminar a trajetória Primeiro Vigilante do dia, do mesmo modo–oComo Primeiro se coloca oeste para fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.
Venerável – (!) (!) (!) (!) (!) Primeiro Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) Segundo Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) O Venerável descobre-se, vira-se para o lado do seu Diácono, transmitelhe a palavra sagrada e se cobre. O Primeiro Diácono vai leva-la ao Primeiro Vigilante que a envia pelo Segundo Diácono ao Irmão Segundo Vigilante. Os Diáconos comunicam a palavra e voltam ao seu lugar.
Segundo Vigilante – (!) – Venerável, tudo está justo e perfeito. Venerável – (descobrindo-se) – Pela Glória do Grande Arquiteto do Universo e em nome de São João da Escócia, a Loja de Companheiros do Rito Escocês Antigo e Aceito está fechada. A mim, meus Irmãos, pelo sinal (...) e pela bateria (.....). ________________________
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Rite Ecossais Ancien & Accepté Guide des Maçons Écossais Pesquisa e Tradução: Oficina de Restauração do Rito Escocês Antigo e Aceito
GRAU MESTRE RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
1804
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Guide des Maçons Écossais “Primeiro Ritual formulado para os Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito” – Albert Pike: Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Jurisdição Meridional dos Estados Unidos da América ( Pórtico e a Câmara do Meio – O Livro da Loja. São Paulo: Landmark, 2002. p 10.)
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Preâmbulo
Câmara de Reflexão Essa peça deve estar lúgubre. Há nas paredes frases análogas à recepção, que as pequenas particularidades devem tornar importantes. O Irmão Preparador deve ser instruído dos seus deveres para com o Recipiendário. Ele deve preparar seu espírito e sua imaginação para as palavras sensatas e moralistas relativas à importância do grau solicitado. Ele deve pegar o chapéu e a espada do Aspirante e remetelos ao Respeitabilíssimo Mestre pelo Irmão Mestre de Cerimônias. Essa Câmara deve estar iluminada apenas por uma vela amarela grande. Um esqueleto falando. Nos escombros, devem estar outros instrumentos quebrados. A postura do Irmão Preparador contribui muito para o desenvolvimento desta cerimônia importante.
Decoração da Loja A Loja deve estar revestida de preto. Espalhadas caveiras em branco com os ossos cruzados em oblíquo e uma ampulheta. Lágrimas brancas devem estar agrupadas em 3, 5 , 7.
Iluminação: Nove velas, sendo três em cada candelabro.
Vestuário: Todos os Mestres, sempre que possível, de preto, chapéu dobrado com uma aba grande, luvas brancas, avental do grau, faixa azul.
Tratamentos em Loja: Venerável = Respeitabilíssimo Vigilantes = Venerabilíssimo Mestres = Veneráveis
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Decoração da Câmara do Meio Há um esquife no meio da Loja, coberto com um lençol mortuário onde estão espalhados crâneos de caveira, ossos e lágrimas. Estende-se em volta desse esquife a sobra do pano caído para representar a Câmara do Meio. No canto dessa Câmara, do lado do meio dia, no seu ocidente, um ramo de acácia sobre a pequena colina formada pelo volume do esquife. Na cabeça do esquife coloca-se um esquadro no chão. No pé um compasso aberto.
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Abertura dos Trabalhos O Respeitabilíssimo Mestre bate um golpe de malhete, que é repetido pelos Vigilantes.
Respeitabilíssimo – Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, qual é o primeiro dever de um Vigilante antes de abrir a Loja de Mestre?
Primeiro Vigilante – É ver se o Templo está coberto internamente e externamente. Respeitabilíssimo – Assegurai-vos disso, meu Venerabilíssimo Irmão. O Irmão Primeiro Vigilante envia seu Diácono até a porta do Templo, onde bate sete pancadas com intervalos iguais. Se não há visitantes, o Cobridor não bate. No retorno, entre os Vigilantes, assegura que o Templo está bem coberto.
Primeiro Vigilante – Respeitabilíssimo Mestre, a Loja de Mestre está bem coberta. Respeitabilíssimo – Qual é o segundo dever? Primeiro Vigilante – Assegurar se todos os Veneráveis Irmãos aqui presentes são Mestres.
Respeitabilíssimo – Venerabilíssimos Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, percorrei vossa Coluna e assegurai-vos de que todos os Irmãos aqui presentes estão revestidos como Mestre. – (!) - De pé e à Ordem. O Respeitabilíssimo Mestre vira-se para o leste. Todos os Irmãos fazem o mesmo, de maneira que ninguém possa ver o que se passa a oeste e no sul. Cada Irmão Vigilante se aproximam do último Irmão mais próximo dele, faz o reconhecimento e passa sucessivamente até o último Irmão, de maneira que todos os Irmãos presentes sejam reconhecidos por sinal, palavra e toque. Os Irmãos investidos em cargos não são telhados.
Segundo Vigilante – Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, todos os Veneráveis Irmãos de minha Coluna são Mestres Maçons. Primeiro Vigilante – Respeitabilíssimo Mestre, todos os Veneráveis Irmãos aqui presentes são Mestres Maçons.
Respeitabilíssimo – Venerável Irmão Segundo Diácono, onde é o vosso lugar em Loja de Mestre?
Segundo Diácono – À direita do Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, se ele o permitir.
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Respeitabilíssimo – Para que, Venerável Irmão? – Para transmitir do Venerabilíssimo Primeiro Vigilante ao Segundo e velar para as queordens os Veneráveis Irmãos Irmão se mantenham Segundo Diácono convenientemente nas Colunas.
Respeitabilíssimo – Onde fica o Venerável Irmão Primeiro Diácono? Segundo Diácono – À direita do Respeitabilíssimo Mestre, se ele o permitir. Respeitabilíssimo – Para que, Venerável Irmão Primeiro Diácono? Primeiro Diácono
– Para transmitir as ordens do Respeitabilíssimo Mestre ao Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante e a todos os Oficiais, a fim de que os trabalhos sejam prontamente executados.
Respeitabilíssimo – Onde fica o Venerabilíssimo Irmão Segundo Vigilante? Primeiro Diácono – Ao sul. Respeitabilíssimo – Para que, Venerabilíssimo Irmão Segundo Vigilante? Segundo Vigilante – Para melhor observar o sol em seu meridiano, enviar os Obreiros do trabalho à recreação, chamá-los da recreação ao trabalho, a fim de que o Respeitabilíssimo Mestre obtenha honra e proveito.
Respeitabilíssimo – Onde fica o Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante? Segundo Vigilante – A oeste. Respeitabilíssimo – Para que, Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante? Primeiro Vigilante – Como o sol se põe a oeste para terminar a trajetória do dia, assim aqui fica o Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante para fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.
Respeitabilíssimo – Onde fica o Respeitabilíssimo Mestre? Primeiro Vigilante – A leste. Respeitabilíssimo – Para que, Venerabilíssimo Irmão? Primeiro Vigilante – Como o sol se levanta a leste para abrir a caminhada do dia, da mesma forma o Respeitabilíssimo Mestre aí se coloca para abrir a Loja, dirigi-la nos seus trabalhos e ilumina-la com suas Luzes.
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Respeitabilíssimo – (!) (!) (!) (!) (!) (!) (!) Primeiro Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) (!) (!) Segundo Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) (!) (!) O Respeitabilíssimo Mestre se descobre, vira-se para o seu Diácono, que também se descobre, fazem mutuamente o sinal do grau, e comunica em voz baixa a Palavra de Mestre. Ambos voltam a se cobrir. O Diácono vai levar a Palavra ao Primeiro Vigilante que a envia, pelo seu Diácono, ao Segundo Vigilante, o qual, após recebe-la:
Segundo Vigilante – (!) – Respeitabilíssimo Mestre, tudo está justo e perfeito. Respeitabilíssimo – ( descobrindo-se) – Meus Veneráveis Irmãos, à glória do Grande Arquiteto do Universo e em nome de São João da Escócia, a Loja de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito está aberta. Não é mais permitido falar nem passar de uma Coluna para a outra sem a permissão do Venerabilíssimo Irmão Vigilante da Coluna. A mim, meus Veneráveis Irmãos, pelo sinal,... – Em sessão! – Sentemo-nos. – Venerável Irmão Secretário, queira nos fazer a leitura dos trabalhos da última sessão. Quando termina a leitura:
Respeitabilíssimo – (!) Primeiro Vigilante – (!) Segundo Vigilante – (!) Respeitabilíssimo – Venerabilíssimos Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, perguntai aos Veneráveis Irmãos que ornamentam vossas Colunas se eles têm observações a fazer na redação da Prancha. A palavra está concedida.
Segundo Vigilante
– Veneráveis Irmãos que ornamentam minha Coluna, tendes observações a fazer na redação da Prancha? – (a palavra é concedida a todos que estão de pé e à Ordem) – Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, há silêncio em minha Coluna.
Primeiro Vigilante
– Veneráveis Irmãos que ornamentam minha Coluna, tendes observações a fazer na redação da Prancha? – (a palavra é concedida a todos que estão de pé e à Ordem) – Respeitabilíssimo Mestre, há silêncio em ambas as Colunas.
Respeitabilíssimo
Não havendo mais observações, está aprovada a Prancha. Venerável Irmão Mestre de Cerimônias, queira se dirigir até o átrio para verificar se há visitantes. –
O Mestre de Cerimônias se dirige até o átrio e volta para prestar conta, ficando entre os dois Vigilantes. Depois, vai colocar sobre o altar do Trono os certificados dos Irmãos Oficina de Restauração do REAA – Porto Alegre – RS
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Visitantes e retorna para junto desses. O Respeitabilíssimo Mestre chama os Expertos e o Orador para verificar com eles os certificados. A seguir, envia os Irmãos Expertos, um para telhar os Visitantes, o outro levando caneta e papel para colher a assinatura dos Irmãos Visitantes e voltar para comparar com a dos certificados. Terminada a conferência:
Respeitabilíssimo – Venerável Irmão Cobridor, anunciai ao Venerável Irmão Mestre de Cerimônias que ele pode introduzir os Caríssimos Irmãos Visitantes. O Cobridor dirige-se até a porta do Templo para informar e abri-la. Os visitantes admitidos permanecem entre os Vigilantes, que os anunciam nas Colunas
Segundo Vigilante – Veneráveis Irmãos de minha Coluna, vos anuncio que o(s) Irmão(s) Visitante(s) foi(foram) admitido(s) e aguarda(m) entre as Colunas.
Primeiro Vigilante
– Veneráveis Irmãos de minha Coluna, vos anuncio que o(s) Irmão(s) Visitante(s) foi(foram) admitido(s) e aguarda(m) entre as Colunas.
Respeitabilíssimo – Caríssimo(s) Irmão(s), de onde vindes? Visitante – Da Loja de São João. Respeitabilíssimo – Que trazeis? Visitante – Saúde, alegria, prosperidade e receptividade a todos os Irmãos. Respeitabilíssimo – Não trazeis mais nada? Visitante – O Mestre de minha Loja vos saúda por 3 vezes 3. Respeitabilíssimo – Que se faz em vossa Loja? Visitante – Elevam-se Templos à virtude e cavam-se masmorras para os vícios. Respeitabilíssimo – Que vindes fazer aqui? – Visitante na Maçonaria.Vencer minhas paixões, submeter minhas vontades e fazer novos progressos
Respeitabilíssimo – Que desejais, meu Irmão? Visitante – Um lugar entre vós. Respeitabilíssimo – Ele vos é concedido, Caríssimo Irmão. Venerável Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o querido Irmão ao lugar que lhe é destinado.
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Recepção Faz-se deitar no ataúde o último Mestre recebido, os pés para o leste, calcanhares em esquadro, a mão direita sobre o coração, a esquerda estendida ao longo do corpo. Uma mortalha branca desde os pés até a cintura do avental. Levanta-se seu avental até abaixo do lábio inferior e se cobre o restante da face com um pano tingido de sangue. Apagam se todas as velas com exceção de uma de cera amarela colocada sobre o altar do Respeitabilíssimo Mestre.
Respeitabilíssimo – Venerável Irmão Mestre de Cerimônias, ide preparar o candidato. Preparação O candidato deve estar sem sapatos, os braços e os mamilos nus, sem os metais. Deve ter um pequeno esquadro no braço direito, uma corda na cintura enrolada com três voltas e um avental de Companheiro. O Mestre de Cerimônias, acompanhado do Candidato, dá uma batida na porta do Templo. O Experto vai fazer o reconhecimento e comunica ao Primeiro Vigilante.
Primeiro Vigilante – (!) – Veneráveis Irmãos, o Venerável Irmão Mestre de Cerimônias está na porta do Templo, apresentando um Companheiro que completou seu tempo e pede sua iniciação no grau de Mestre. O Experto entreabre a porta, que assim permanece
Respeitabilíssimo – Por que, Venerável Irmão Mestre de Cerimônias vindes perturbar nossa dor? Nossos gemidos e nossos soluços não são o bastante para mandar afastar toda a pessoa suspeita e particularmente um Companheiro, talvez um daqueles que causam a nossa dor? Armemo-nos, Veneráveis Irmãos, talvez a justiça divina o entregue à nossa vingança. Venerável Irmão Experto, juntai a vós o Irmão Terrível e fazei-vos acompanhar de quatro Irmãos armados, apoderai-vos do Companheiro e o revistei da cabeça aos pés. Examinei principalmente suas mãos. Observei atentamente suas vestes. Tirei seu avental e me enviai. Enfim, assegurei-vos se não existe nele algum sinal que possa revelar o crime horroroso que cometeu. O Experto pega bruscamente o candidato para revistá-lo e arrancar-lhe o avental. O Experto entra no Templo com o avental. Permanecem do lado de fora, o candidato, o Irmão Mestre de Cerimônias, o Irmão Terrível e os Irmãos armados. A porta do Templo continua entreaberta.
Experto – Respeitabilíssimo Mestre, já atendi vossas preocupações e executei vossas ordens, mas nada encontrei no Companheiro que indique tenha ele cometido uma morte.
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Suas vestes estão brancas, suas mãos estão limpas e seu avental que eu vos trago está sem mancha.
Respeitabilíssimo – Meus Veneráveis Irmãos, possa o Grande Arquiteto do Universo
fazer que eu esteja errado e que esse Companheiro não seja um daqueles que deva prosseguir nossa vingança. Mas, para recebe-lo entre nós, devemos adotar medidas as mais severas e fazer a mais minuciosa procura, pois, se esse Companheiro é inocente, ele não ignora certamente o motivo da nossa dor. Teria ele que escolher um momento assim perigoso para se apresentar aqui? Não devia ele temer que nossas suspeitas se voltassem para ele? Meus Veneráveis Irmãos, introduzindo-o neste recinto, o interrogaremos e sem dúvida, suas respostas nos informarão o que devemos pensar dele. Sois dessa opinião? Veneráveis Irmãos, manifestei-vos como de costume. Os Irmãos levantam a mão em sinal de consentimento.
Respeitabilíssimo – Venerável Irmão Cobridor, já que essa Respeitável Assembléia é de opinião que se receba o Companheiro, pergunteis como ele atreveu-se esperar ser admitido entre nós? O Mestre de Cerimônias orienta o candidato a responder:
Candidato – Pela Palavra de Passe. Cobridor – ( repetindo) – Ele diz que pela Palavra de Passe, Respeitabilíssimo Mestre. Pela Palavra de Passe? Essa resposta temerária confirma minhas Respeitabilíssimo suspeitas: como pode –ele conhecê-la? É, sem dúvida, por causa do seu crime. Eis uma
prova da sua audácia e das suas ausências. Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, ide à porta do Templo e examineis bem esse Companheiro. O Primeiro Vigilante vai até fora da porta, examina o candidato e diz:
Primeiro Vigilante – Sua audácia é extrema, seu comportamento indica um requinte de malvadez. Ele vem, estou seguro, espiar o que se passa aqui, ou enganar nossa boa fé sob a máscara da hipocrisia. O Primeiro Vigilante examinando mais de perto, olha a mão direita do candidato e a repele, dizendo:
Primeiro Vigilante – Céus! É ele! Agarra na camisa e lhe diz com voz ameaçadora:
Primeiro Vigilante – Fala, infeliz. Como darás a Palavra de Passe e quem te a deu? Candidato – Meu condutor a dará por mim, pois, não a conheço.
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Primeiro Vigilante
– Respeitabilíssimo Mestre, o Companheiro confessa que não conhece a Palavra de Passe, mas que seu condutor a dará por ele.
Respeitabilíssimo – Fazei-o dá-la, Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante. Primeiro Vigilante – ( dirigindo-se para o candidato ): Dai-me a Palavra de Passe. Mestre de Cerimônias – Schiboleth Primeiro Vigilante – A palavra está justa, Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabilíssimo – Fazei entrar o Companheiro. Que aqueles que o guardam não o deixem nem um instante. Que se coloquem com ele no ocidente. O Primeiro Vigilante retorna ao seu lugar. Todos entram, se posicionando no ocidente. O Irmão Terrível atrás do candidato, segura-o pela corda, fazendo-o entrar de costas.
Respeitabilíssimo – Companheiro, fosteis muito temerário em vos apresentar aqui num momento em que todos os vossos camaradas são, por justo motivo, suspeitos. As marcas de dor e de consternação que vedes em nossas faces, o luto que nos envolve, os tristes despojos contidos no ataúde, tudo deve vos desenhar a imagem da morte. E ainda, se essa morte tivesse sido de causa natural a lamentaríamos sem dúvida. Mas, temos um crime para punir e um amigo para vingar. Dizei-me, estais incluído nesse horrível atentado? Sois do mesmo grupo dos infames Companheiros que o cometeram? Mostra-se o corpo que está no ataúde.
Candidato – Não! Enquanto o candidato fica de costas durante a viagem que vai fazer, o Irmão que está no ataúde se levanta de modo que não seja visto por ele.
Respeitabilíssimo – Venerável Irmão Mestre de Cerimônias, fazei o candidato realizar a sua viagem. O Irmão Mestre de Cerimônias segura a mão direita do candidato e o conduz. O Irmão Terrível segura-o atrás pela corda e os Irmãos armados o escoltam dois a dois de cada lado. Dessa maneira é feita a volta na Câmara do Meio. Em seguida, passando por trás do Respeitabilíssimo Mestre, o Mestre de Cerimônias bate com a mão do candidato três vezes no ombro do Respeitabilíssimo Mestre. Esse, colocando seu malhete sobre o coração do candidato, diz:
Respeitabilíssimo – Quem vem lá? Mestre de Cerimônias – Um Companheiro que completou seu tempo e pede para passar para a Câmara do Meio.
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Respeitabilíssimo – Como espera ele consegui-lo? Mestre de Cerimônias – Pela Palavra de Passe do Mestre. Respeitabilíssimo – Como a dará se ele não a conhece? Mestre de Cerimônias – Eu a darei por ele. Respeitabilíssimo – Dai-me a Palavra de Passe. Mestre de Cerimônias – Tubalcain Respeitabilíssimo – Passai, Tubalcain. O candidato é conduzido para o ocidente.
Respeitabilíssimo – Fazei avançar o candidato até o altar dos juramentos, caminhando com os três passos do primeiro grau no canto direito de um quadrado longo, formando um esquadro; no segundo grau, por dois passos de Companheiro e o esquadro e, por fim, um único passo para aproximação do altar.
O candidato começa a marcha no ângulo do lado sul da Loja, dá os passos com o sinal do primeiro grau. Troca o sinal de Aprendiz; dá os dois passos com o sinal do segundo grau e, por fim, um passo de aproximação. O último passo em cada grau é completado no esquadro. A seguir fica de joelhos, a mão direita sobre o Livro Sagrado. Cada uma das duas pontas do compasso sobre os mamilos.
Juramento Eu, F......., de minha livre vontade e perante esta respeitável Loja dedicada a São João da Escócia, juro e prometo solenemente jamais revelar os segredos de Mestre Maçom, senão àquele reconhecido como tal; obedecer as ordens de uma Loja regular de Mestre; guardar todos os segredos de meus Irmãos, assim como os meus próprios, exceto nos casos de morte ou de traição; jamais lhes fazer mal ou causar sofrimento a quem quer que seja; lhes servir em tudo o que estiver no meu alcance; jamais seduzir sua mulher, filha ou irmã, prometendo mais ainda, cumprir minhas obrigações, sob pena – (Respeitabilíssimo: (!) – pega a mão do Recipiendário e lhe orienta para fazer o sinal de Mestre) – de ter o corpo cortado em duas partes: uma levada para o sul e a outra para o norte; minhas entranhas queimadas, as cinzas jogadas ao vento a fim de que não reste nada de mim; que o GADU me preserve. Amém. Oficina de Restauração do REAA – Porto Alegre – RS
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O candidato beija o Livro Sagrado três vezes e permanece de joelhos. O Respeitabilíssimo Mestre pela mão Assim direitaque e dá o toque deaAprendiz. Depois, Sagradalhe de pega Companheiro. o candidato pronuncia, diz: pergunta a Palavra
Respeitabilíssimo: Levantai, Irmão Jakin. Ireis, meu Irmão, representar o maior homem do mundo maçônico, nosso Respeitável Mestre Hiram, que foi morto durante a construção do Templo, conforme vou vos ensinar. Os Irmãos se reúnem em torno do esquife. O Segundo Vigilante ao sul, armado de uma régua de 24 polegadas. O Primeiro Vigilante à oeste, armado de um esquadro e o Respeitabilíssimo Mestre armado de seu malhete, a leste.
Respeitabilíssimo – David, rei de Israel, tendo escolhido o projeto de erigir um Templo ao Eterno, juntou, para tal fim, imensos tesouros. Mas, o rei, tendo se afastado da senda da virtude, tornou-se indigno da proteção do Grande Arquiteto do Universo e entregou ao seu filho, Salomão, a missão de levantar o Templo ao Mestre do Universo. Antes de começar a grande obra, Salomão comunicou ao Rei de Tiro, seu vizinho, amigo e aliado, que lhe enviou Hiram, famoso Arquiteto. Salomão, tendo reconhecido as virtudes e o grande talento de Hiram, promoveu-o em pouco tempo para o posto mais elevado, dando-lhe a direção dos Obreiros e a guarda da planta do Templo. Os trabalhos sendo imensos e o número dos Obreiros estando proporcional, distribuiu esses últimos em diversas classes e lhes estabeleceu um salário proporcional ao seu talento. Os Aprendizes, Companheiros e Mestres tiveram uma palavra para se fazerem reconhecer e receber o tributo de suas dificuldades. Os Aprendizes se reuniam na Coluna B, os Companheiros na Coluna J e os Mestres na Câmara do Meio. Quinze Companheiros com o seu tempo prestes a terminar e não tendo podido obter a Palavra de Mestre, porque seu tempo não havia ainda expirado, combinaram obter pela força a Palavra de Mestre do Respeitável Mestre Hiram, a fim de passarem por Mestres em seus países e receberem o pagamento proporcional. Doze desses Companheiros se arrependeram. Os outros, com nomes de Sterkin, Oterfurt e Abiram, obstinaram-se em sua intenção. Os três Companheiros, sabendo que Hiram fazia diariamente ao meio dia, sua prece no Templo, enquanto os Obreiros repousavam, foram assim se colocar; Sterkin na porta do sul, Oterfurt na do oeste e Abiram na porta do leste, esperando o momento quando Hiram se apresentasse para sair. Hiram dirigiu-se primeiro para a porta do sul onde Sterkin lhe pede a Palavra de Mestre, ao qual Hiram responde que não poderá recebe-la dessa maneira. Que é preciso que ele espere com paciência o término do seu tempo. Que, além disso, não poderia dá-la sozinho, pois deverá estar acompanhado dos reis de Israel e de Tiro, tendo feito juramento de não dá-la, senão em conjunto. Sterkin, insatisfeito com a resposta, lhe dá um golpe com a régua de 24 polegadas na garganta. Aqui o Mestre de Cerimônias conduz o Recipiendário até o Segundo Vigilante que lhe segura pela camisa e lhe diz:
Segundo Vigilante – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não!
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Segundo Vigilante – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não! Segundo Vigilante – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não! Então, o Segundo Vigilante dá um golpe com a régua na gola e o Mestre de Cerimônias conduz o Recipiendário ao Primeiro Vigilante.
Respeitabilíssimo – Hiram fugiu para a porta a oeste onde encontra Ortefurt, que lhe fez a mesma pergunta e diante do seu recuo lhe aplica sobre o mamilo esquerdo um golpe violento com o esquadro de ferro com o qual estava armado. O Primeiro Vigilante segura o Recipiendário pela camisa e diz:
Primeiro Vigilante – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não! Primeiro Vigilante – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não! Primeiro Vigilante – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não! O Primeiro Vigilante dá um golpe com o esquadro no peito do Recipiendário. O candidato é conduzido até o Respeitabilíssimo Mestre, que diz:
Respeitabilíssimo – Hiram, aturdido, reúne todas as suas forças e escapa para a porta do leste. Mas, aí se encontra Abiram, que lhe faz a mesma pergunta que os dois anteriores e que, diante de sua recusa, desfere um terrível golpe de malhete que o prostra morto a seus pés. O Respeitabilíssimo Mestre segura o Recipiendário pela camisa e diz:
Respeitabilíssimo – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não! Respeitabilíssimo – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não! Oficina de Restauração do REAA – Porto Alegre – RS
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Respeitabilíssimo – Dai-me a Palavra de Mestre Recipiendário – Não!
O Respeitabilíssimo Mestre dá um golpe de malhete sobre a testa do Recipiendário e lhe empurra. Dois Irmãos ficam atrás para segurar. Deita-se no esquife e é coberto com o lençol mortuário. Coloca-se na sua mão direita um ramo de acácia.
Respeitabilíssimo – Os assassinos, ao se encontrarem, perguntaram reciprocamente a Palavra de Mestre. Mas, vendo que eles não haviam podido obter a Palavra e desesperados por terem cometido um crime inutilmente, nada mais pensaram senão em evitarem de serem reconhecidos. Com efeito, eles raptaram o corpo de Hiram, o esconderam sob os escombros e durante a noite levaram-no para fora de Jerusalém, até uma montanha onde foi enterrado. O Respeitável Mestre Hiram, não compareceu mais no trabalho como era costume. Salomão mandou que fossem feitas minuciosas procuras, que resultaram infrutíferas. Quando os doze Companheiros que haviam se arrependido, suspeitaram da realidade, se reuniram e resolveram entre eles ir ao encontro de Salomão, com as luvas e os aventais brancos, como testemunho de sua inocência e o informaram do que havia se passado. Salomão enviou os doze Companheiros à procura do Mestre Hiram e nesse caso, onde eles o encontrassem, procurassem junto, sinais da Palavra do seu grau. Disse que se eles não conseguissem encontra-la, ela estaria, então, perdida, salientando que não havia mais que três pessoas que a conheciam e que ela não podia ser dada senão por eles três reunidos, do que Hiram fazia parte. Salomão acrescentou que de hoje em diante, o primeiro sinal feito ao ser encontrado o corpo de Hiram, (supondo-se que ele esteja morto) e a primeira palavra pronunciada, serão os substitutos dos antigos sinal e palavra. Os Companheiros tiveram a promessa de Salomão de serem recompensados pelo Mestre se eles chegassem ao objetivo de suas buscas. Eles viajaram durante cinco dias sem, no entanto, nada encontrarem. O Primeiro Vigilante passa para a direita com a metade dos Mestres e o Segundo Vigilante com a outra metade à esquerda e fazem três voltas em torno do esquife. O Respeitabilíssimo Mestre permanece no mesmo lugar, junto ao corpo.
Respeitabilíssimo – Os Companheiros relataram a Salomão que as buscas foram inúteis. Ele ordenou, então, que nove Mestres fizessem uma segunda busca, que se estendeu até o Monte Líbano. No segundo dia, um deles, excessivamente cansado, decidiu repousar sobre um pequeno monte. Percebendo que a terra remexidae há pouco, se aproximou e, escavando, encontrou o cadáver. Chamou seus fora camaradas lhes informou sua triste descoberta, presumindo que fosse o corpo de nosso Respeitável Mestre, que, sem dúvida, tinha sido assassinado. Não atrevendo-se, por respeito, avançar em suas buscas, recobriram a cova e, para que pudesse depois localiza-la, cortaram um ramo de acácia, que plantaram em cima e se retiraram na direção de Salomão, a quem fizeram seu relato. - Juntemos nossos antigos Mestres, meus Veneráveis Irmãos e vós, Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, ide à frente de vossa Coluna e não poupeis esforços em vossas buscas. O Primeiro Vigilante dá quatro voltas para a direita, em torno do cadáver. Na última, ele levanta o lençol, pega o ramo de acácia que havia sido dada para o Recipiendário
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segurar e o faz colocar a sua mão direita sobre o peito. Ao término, coloca o ramo de acácia sobre o pano e diz ao Respeitabilíssimo Mestre:
Primeiro Vigilante – Respeitabilíssimo Mestre, encontramos uma cova recentemente escavada, onde há um cadáver que se presume seja do nosso Respeitável Mestre Hiram, onde está plantado um ramo de acácia para sinalizar o lugar.
Respeitabilíssimo – Salomão mergulhou na mais viva dor, pois, julga que o corpo só pode ser do grande arquiteto Hiram e ordena que seja feita a exumação e trazido para Jerusalém. Os antigos Mestres se revestiram de avental e de luvas brancas e, no segundo dia foram até o Monte Líbano, onde fizeram o levantamento do corpo. – Imitemos nossos antigos Mestres e experimentemos, juntos, levantar os restos mortais de nosso infeliz Mestre Hiram. O Respeitabilíssimo Mestre faz duas voltas em torno do esquife. Chegando à porta do sul, do lado do candidato, o Respeitabilíssimo Mestre pára e, retirando o ramo de acácia, diz:
Respeitabilíssimo – Chegamos ao lugar que contém o corpo do nosso Respeitável Mestre Hiram. Este ramo de acácia é o sinistro indício. A terra me parece efetivamente removida há pouco, confirmando nossas horríveis suspeitas. O Respeitabilíssimo Mestre puxa lentamente o lençol que cobre o candidato, até descobri-lo. Em seguida, faz três vezes o sinal de horror, dizendo a cada vez:
Respeitabilíssimo – Ah! Senhor meu Deus! - Ah! Senhor meu Deus! - Ah! Senhor meu Deus! Todos os Irmãos fazem o mesmo; o sinal de horror e a frase.
Respeitabilíssimo – É mesmo o corpo do nosso Respeitável Mestre. Vamos, meus Veneráveis Irmãos, nos desencumbir do doloroso dever que Salomão nos determinou, de exumar o cadáver. O Respeitabilíssimo Mestre pega o candidato pelo dedo médio da mão direita e diz:
Respeitabilíssimo – Booz Pega o segundo dedo e diz:
Respeitabilíssimo – Jakin. A seguir, pega o pulso direito e, com a ajuda dos dois Vigilantes, que ficam de cada lado do candidato, levanta-o pelos cinco pontos de perfeição, pronunciando:
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Respeitabilíssimo - Mohabon O Respeitabilíssimo Mestre sobe para o Trono e os Irmãos retornam aos seus lugares e permanecem de pé e à Ordem. O candidato é levado até o pé do Trono, ajoelha-se com ambos os joelhos e segura as duas pontas de um compasso sobre os dois mamilos.
Respeitabilíssimo – Veneráveis Irmãos, vamos renovar o juramento. Caro Irmão
F......, repeti comigo: - “Eu, F........, renovo o juramento que já prestei, de preferir a morte a revelar os segredos dos Mestres que me venham a ser confiados.” O Respeitabilíssimo Mestre segura a espada e diz:
Respeitabilíssimo – Em virtude dos poderes de que estou investido pela .................................................. e dos que me concede esta Respeitável Loja, vos recebo e constituo Mestre Maçom. O Respeitabilíssimo Mestre bate sete vezes na espada colocada sobre a cabeça do Recipiendário. A seguir, levanta-o com as duas mãos e o beija. Em seguida, lhe comunica os sinais, palavras e toque.
Respeitabilíssimo – Agora, vou comunicar-vos sinais, palavras e toques do grau. O
primeiro sinal é feito levantando as duas mãos para o alto, acima da cabeça, deixá-las cair, batendo uma vez no avental e dizer: “Ah! Senhor meu Deus!” O segundo sinal é o de retirar a mão direita aberta atravessando o ventre, como para abri-lo. O toque se faz pegando-se mutuamente pela garra da mão direita, o pé direito contra o pé direito, joelho contra joelho, peito contra peito e a mão esquerda reciprocamente sobre o ombro, pronunciando-se a Palavra Secreta: Mohabon. A Palavra de Passe é “Tubalcain”. – Venerável Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o jovem Mestre até os Venerabilíssimos Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes para que lhes comunique os sinais, palavra e toque. Sentemos. Os Vigilantes tendo recebido, o candidato fica entre as Colunas.
Segundo Vigilante – Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, os sinais, palavras e toques estão justos.
Primeiro Vigilante – Respeitabilíssimo Mestre, os sinais, palavras e toque estão justos. Respeitabilíssimo – (!) Primeiro Vigilante – (!) Segundo Vigilante – (!) Respeitabilíssimo – Venerabilíssimos Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciem em vossa Coluna que os Mestres aqui presentes hão de reconhecer no futuro o querido Irmão F......... como Mestre Maçom desta Respeitável Loja e que se unam a mim neste momento para aplaudirmos a sua recepção. Oficina de Restauração do REAA – Porto Alegre – RS
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Primeiro Vigilante – Veneráveis Irmãos da minha Coluna, o Respeitabilíssimo Mestre determina que no futuro reconheçam o querido Irmão F....... como Mestre Maçom desta Respeitável Loja e que se associem neste momento para aplaudirmos a sua recepção.
Segundo Vigilante – Veneráveis Irmãos da minha Coluna, o Respeitabilíssimo Mestre determina que no futuro reconheçam o querido Irmão F........ como Mestre Maçom desta Respeitável Loja e que se unam neste momento para aplaudirmos a sua recepção.
Respeitabilíssimo – De pé e à Ordem, Veneráveis Irmãos. Pelo sinal (.....), pela bateria: * * * * * * * e pela aclamação: Houzé! Houzé! Houzé! – Sentemos. O Mestre de Cerimônias leva o candidato à leste, à direita do Respeitabilíssimo Mestre.
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Instrução – Respeitabilíssimo – Sois Mestre? Primeiro Vigilante – Os Mestres me reconhecem como tal. Respeitabilíssimo – Onde fostes recebido? Segundo Vigilante – Em uma Loja Regular. Respeitabilíssimo – Como fostes preparado para serdes recebido Mestre? Primeiro Vigilante – Os pés foram descalços, os braços e o peito nus, tiraram-me todos os metais. Assim fui conduzido à porta da Loja.
Respeitabilíssimo – Como foste admitido? Segundo Vigilante – Por cinco pontos diferentes. Respeisabilíssimo – Que vos perguntaram? Primeiro Vigilante – Quem vem lá? – Que respondestes?
Respeitabilíssimo Segundo Vigilante – Um Maçom que completou seu tempo como Aprendiz e Companheiro e pede para ser recebido Mestre.
Respeitabilíssimo – Como pretendeis consegui-lo? Primeiro Vigilante – Pela Palavra de Passe. Respeitabilíssimo – Podeis transmiti-la? Segundo Vigilante – Sim, Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabilíssimo – Dizei-a. Primeiro Vigilante - Tubalcain Respeitabilíssimo – Que vos fizeram? Segundo Vigilante – Me fizeram andar em volta da Loja. Respeitabilíssimo – Onde reencontreis um obstáculo? Oficina de Restauração do REAA – Porto Alegre – RS
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Primeiro Vigilante – Atrás do Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabilíssimo – Que vos perguntou? Segundo Vigilante – Ele me fez a mesma pergunta que haviam feito na porta do Templo.
Respeitabilíssimo – Que fez ele convosco? Primeiro Vigilante – Me fez conduzir a oeste para receber as instruções. Respeitabilíssimo – Quais as instruções que recebestes? Segundo Vigilante – Quando fui para oeste, ensinaram-me: 1º - saudar o
Respeitabilíssimo Mestre com o sinal de Aprendiz e caminhar no primeiro grau do canto direito de um quadrado longo, com meu outro pé formando um esquadro; 2º - dar dois passos sobre o mesmo quadrado longo, meu outro pé formando um esquadro e fazer o sinal de Companheiro; 3º - dar três passos sobre o mesmo quadrado longo, ajoelhar com os dois joelhos nus, meu corpo ereto, minha mão direita sobre o Livro Sagrado, as duas pontas do compasso em meu peito direito e esquerdo, onde prestei o juramento solene de Mestre.
Respeitabilíssimo – Sabeis repetir o vosso juramento? Primeiro Vigilante – Me esforçarei, Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabilíssimo – Levanteis e comeceis. Segundo Vigilante – Eu, F......., de minha livre vontade e perante essa Respeitável Loja
dedicada a São João da Escócia, juro e prometo solenemente jamais revelar os segredos de Mestre Maçom, senão àquele reconhecido como tal; obedecer as ordens de uma Loja regular de Mestre; guardar todos os segredos de meus Irmãos, assim como os meus próprios, exceto nos casos de morte ou de traição; jamais lhes fazer mal ou causar sofrimento a quem quer que seja; lhes servir em tudo o que estiver no meu alcance; jamais seduzir sua mulher, filha ou irmã, prometendo, mais ainda, cumprir minhas obrigações, sob pena de ter o corpo cortado em duas partes; uma levada para o sul e a outra para o norte, minhas entranhas queimadas, as cinzas jogadas ao vento, a fim de que não reste nada de mim. Que o Grande Arquiteto do Universo me ajude. Amém.
Respeitabilíssimo – Onde o fizeste? Primeiro Vigilante – A oeste. Respeitabilissimo – Para onde ides? Segundo Vigilante – Para leste. Oficina de Restauração do REAA – Porto Alegre – RS
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Respeitabilíssimo – Por que deixastes o oeste para irdes para o leste? Primeiro Vigilante – Por que a luz do Evangelho apareceu primeiro no leste. Respeitabilíssimo – Que ides fazer no leste? Segundo Vigilante – Procurar uma Loja de Mestre. Respeitabilíssimo – Que vos mostraram a seguir? Primeiro Vigilante – O sinal de Mestre, que se faz atravessando o ventre com a mão direita de lado. Em seguida, pega-se a mão direita e dá-se o toque de Aprendiz.
Respeitabilíssimo – Acompanha uma palavra? Segundo Vigilante – Sim, Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabilíssimo – Podeis comunica-la? Primeiro Vigilante – Booz. Respeitabilíssimo – Quereis ir mais longe? Segundo Vigilante – De Aprendiz a Companheiro. Respeitabilíssimo – Passai, que vos seguirei. Primeiro Vigilante – Ele colocou o polegar da sua mão direita entre os dedos indicador e médio da minha mão, que é o toque de passe e que se responde por Schiboleth.
Respeitabilíssimo – Que fizestes, a seguir? Segundo Vigilante – Ele me deu o toque de Companheiro, fazendo uma pressão longa da unha do polegar sobre a primeira falange do dedo médio e me perguntou: Que é isso?
Respeitabilíssimo – Que respondestes? Primeiro Vigilante – O toque de Companheiro. Respeitabilíssimo – Acompanha uma palavra? Segundo Vigilante – A Palavra Sagrada de Companheiro. Respeitabilíssimo – Tem ela um nome?
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Primeiro Vigilante – Sim, Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabilíssimo – Podeis transmiti-la? Segundo Vigilante – Jakin Respeitabilíssimo – Que vos disse, então? Primeiro Vigilante – Disse-me que eu representara um dos maiores homens da Maçonaria, nosso Respeitável Mestre Hiram, que foi assasinado durante a construção do Templo.
Respeitabilíssimo – Após o discurso usual, que fizeram convosco? Segundo Vigilante – Conduziram-me aos Venerabilíssimos Irmãos Primeiro e Segundo e aos Veneráveis Mestres, que me fizeram as mesmas perguntas que Sterkin, Oterfurt e Abiran haviam feito a Hiram, abatendo-me da mesma maneira.
Respeitabilíssimo – Que fizeram convosco, a seguir? Primeiro Vigilante – Após receber um leve golpe na cabeça, me derrubaram. Respeitabilíssimo – Como foste levantado? Segundo Vigilante – Pelos cinco pontos da Maçonaria. Respeitabilíssimo – Explicai-os. Primeiro Vigilante – 1º - mão contra mão, significa que empregarei sempre minhas mãos para servir meus Irmãos nas suas necessidades; 2º - pé contra pé, significa que não temerei desviar-me do meu caminho para ir ajudar meus Irmãos; 3º - joelho contra joelho, que eu me ajoelharei diante do Ser Supremo para interceder por meu Irmão como se fosse por mim; 4º - peito contra peito, para simbolizar os segredos que me sejam confiados; 5º - a mão esquerda nas costas designa que apoiarei sempre meus Irmãos tanto quanto me seja possível.
Respeitabilíssimo – Para que fostes privado de todos os metais? Segundo Vigilante – Para que durante a construção do Templo de Salomão, não se ouvisse ruído causado por nenhum instrumento de metal.
Respeitabilíssimo – Para que, isso? Primeiro Vigilante – Para que o Templo não fosse conspurcado.
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Respeitabilíssimo – Como foi possível que esse grande edifício pudesse ser construído sem a ajuda de instrumentos de metal?
Segundo Vigilante – Porque os materiais foram preparados nas florestas do Líbano, transportados por meios especiais para essa finalidade; levantados e colocados com suportes de madeira feitos expressamente para isso.
Respeitabilíssimo – Por que os pés descalços? Primeiro Vigilante – Porque que o lugar onde eu fui recebido estava purificado e que Deus havia dito à Moisés: tira teus sapatos porque o lugar onde estás é uma terra santa.
Respeitabilíssimo – O que sustenta vossa Loja? Segundo Vigilante – Três grandes pilares. Respeitabilíssimo – Como se denominam? Primeiro Vigilante – Sabedoria, Força e Beleza. Respeitabilíssimo – Que representam eles? Segundo Vigilante – Três grandes Mestres: Salomão, Hiram, Rei de Tiro, Hiram Abif. Todos filhos da Viúva.
Respeitabilíssimo – Esses três grandes Mestres estiveram envolvidos na construção do Templo?
Primeiro Vigilante – Sim, Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabilíssimo – Quais foram suas obrigações recíprocas? Segundo Vigilante – Salomão forneceu as provisões e a prata para pagar os obreiros; Hiram, Rei de Tiro, forneceu os materiais e Hiram-Abif ficou encarregado da execução dessa grande obra.
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ENCERRAMENTO
Respeitabilíssimo – (!) – De pé e à Ordem, meus Veneráveis Irmãos. – Venerável Irmão Segundo Diácono, qual é vosso lugar em Loja?
Segundo Diácono – À direita do Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante, se ele o permitir.
Respeitabilíssimo – Para que, Venerável Irmão? Segundo Diácono – Para transmitir as ordens do Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante ao Segundo e ver se os veneráveis Irmãos permanecem ordeiramente nas Colunas.
Respeitabilíssimo – Onde fica o Venerável Irmão Primeiro Diácono? Segundo Diácono – À direita do Respeitabilíssimo Mestre, se ele o permitir. Respeitabilíssimo – Para que, Venerável Irmão Primeiro Diácono? Primeiro Diácono – Para transmitir as ordens do Respeitabilíssimo Mestre ao Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante e a todos os Oficiais, a fim de que os trabalhos sejam prontamente executados.
Respeitabilíssimo – Onde fica o Venerabilíssimo Irmão Segundo Vigilante? Primeiro Diácono – Ao sul. Respeitabilíssimo – Para que? Primeiro Diácono – Para melhor observar o sol em seu meridiano; enviar os Obreiros do trabalho à recreação e da recreação para o trabalho, a fim de que ao Respeitabilíssimo Mestre resulte honra e proveito.
Respeitabilíssimo – Onde fica o Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante? Primeiro Diácono – A oeste. Respeitabilíssimo – Por que, Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante? Primeiro Vigilante – Como o sol se põe a oste para terminar a trajetória do dia, do mesmo modo o Venerabilíssimo Irmão Primeiro Vigilante se coloca a oeste para fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.
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Respeitabilíssimo – Os Obreiros, estão satisfeitos? Primeiro Vigilante – Eles o testemunham em ambas as Colunas.
Respeitabilíssimo – Venerabilíssimo Irmão Segundo Vigilante, que idade tendes? Primeiro Vigilante – Sete anos, Respeitabilíssimo Mestre Respeitabilíssimo – Durante que tempo trabalham os Mestres? Primeiro Vigilante – Desde o meio dia até a meia noite. Respeitabilíssimo – Que horas são? Primeiro Vigilante – Meia noite plena, Respeitabilíssimo Mestre. Respeitabiliíssimo – Pois que sendo meia noite, à Glória do Grande Arquiteto do
Universo e em nome de São João da Escócia, declaro essa Loja de Mestres fechada. – (!) (!) (!) (!) (!) (!) (!)
Primeiro Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) (!) (!) Segundo Vigilante – (!) (!) (!) (!) (!) (!) (!) Respeitabilíssimo – A mim, meus Veneráveis Irmãos, pelo sinal (...) e pela bateria (...). Todos os Irmãos fazem o sinal de Mestre e a bateria na manga (sete vezes), sem aclamação.
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