Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
MIPA DIPA
3%
Agentes Favorecedores Comunicação da vagina com o meio peritoneal Menstruação Criptas do colo uterino
Mecanismos de Defesa Microbiota vaginal Histiócitos Muco cervical Descamação periódica do endométrio Maior resistência peritônio pélvico
Doença Inflamatória Pélvica Aguda Fatores de Risco DST Promiscuidade sexual DIU MIPA prévia Duchas vaginais
Doença Inflamatória Pélvica Aguda Etiologia Chlamydia trachomatis Neisseria gonorrhoeae Mycoplasma homnis Gardnerella vaginalis Escherichia coli Bacterioides sp Peptococus sp Peptostreptococus sp Proteus sp
Doença Inflamatória Pélvica Aguda Quadro Clínico Tríade Dolorosa Dor à mobilização cervical Dor anexial Peritonite Febre Corrimento vaginal purulento
Doença Inflamatória Pélvica Aguda Exames Complementares β-HCG
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Padrão Ouro
HMG (com leucocitose) VHS Cultura cervical USG–TV Laparoscopia
Laparoscopia
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Indicações
Seqüelas
• • • •
Gravidez ectópica (RR 6 – 10) Infertilidade (30 %) Algia pélvica crônica Hidrossalpinge Abscesso tubo-ovariano Aderências Peri-hepáticas (síndrome de Fitz-HughCurtis)
Dor em baixo ventre com dúvida diagnóstica Falha de tratamento após 72 horas Drenagem de abscesso Classificação
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Tratamento
Diagnóstico Diferencial • • • • • • •
Doença Inflamatória Pélvica Aguda
Fase I
Gravidez ectópica Apendicite aguda Torção anexial Endometriose Infecções do trato urinário Litíase ureteral Aderências pélvicas
Salpingite aguda sem peritonite Erradicar sintomas e infecção Fase II Salpingite aguda com peritonite Preservar estrutura e função tubária
Doença Inflamatória Pélvica Aguda Tratamento Fase III Salpingite aguda com evidência de oclusão ou
Drenagem cirúrgica abscesso com antibióticos amplo espectro
abscesso tubo-ovariano Preservar função ovariana Fase IV Abordagem cirúrgica
Rotura absceso tuboovariano
Tratamento intensivo
Preservar a vida
Antibioticoterapia
Doxiciclina 100 mg VO 12/12 h 10-14 d + Ceftriaxone 250 mg Peni Cristalina 4 a 5 Milhões 4/4 h 10 d Cloranfenicol 1 g ou MetronidazoL 500 mg Gentamicina 80 mg 8/8 h ou Clindamicina 900 mg 8/8 h Gentamicina 1,5 mg/kg 8/8 h ou Ceftriaxone 1g 12/12 h com Azitromicina 2 g
Hospital Albert Einstein – 2011 Em relação à doença inflamatória pélvica aguda, é correto afirmar: a) em mais da metade dos casos, a laparoscopia de urgência é essencial para se firmar o diagnóstico b) na maioria das vezes o diagnóstico é feito com base no quadro clínico, sem exames invasivos e o tratamento inicial é com antibioticoterapia empírica c) a presença de abscessos pélvicos é comum na apresentação inicial, o que justifica a realização de laparoscopia ou laparotomia para drenagem d) quando o quadro é leve, o tratamento inicial é feito apenas com anti-inflamatórios, pois na maioria das vezes é autolimitado e) a presença de parceiro sexual único praticamente descarta a possibilidade da doença
a) o tratamento com anti-inflamatórios não esteroidais é suficiente em função de se tratar de quadro de salpingite aguda leve autolimitada b) a conduta imediata deve ser a laparoscopia de urgência para diagnóstico de certeza antes de se instituir antibioticoterapia c) após início da antibioticoterapia, deve-se realizar laparoscopia de urgência para firmar diagnóstico de certeza e, na presença de abscessos pélvicos, procede-se à respectiva drenagem d) o quadro clínico é bastante sugestivo de doença inflamatória pélvica aguda e a antibioticoterapia empírica é a melhor abordagem terapêutica inicial para a maioria dos casos desse tipo e) a doença inflamatória pélvica aguda não é a primeira hipótese diagnóstica para este caso, pois a paciente apresenta parceiro sexual único
SUS-SP – 2011 Mulher de 22 anos, solteira, previamente saudável, dá entrada em atendimento de urgência com queixa de dor em baixo ventre há cerca de uma semana. Nega alterações urinárias ou gastrointestinais. Está no 8º dia do ciclo menstrual e a última menstruação normal se encerrou há cerca de 4 dias. Questionada, referiu parceiro sexual masculino único há três meses, fazendo uso do coito interrompido como método anticoncepcional. Apresenta BEG, temperatura axilar de 38,1ºC, dor à palpação do abdome inferior, com descompressão brusca negativa e ruídos hidroaéreos presentes. Ao exame ginecológico, colo uterino hiperemiado e presença de leucorreia amarelada. Toque vaginal: dor importante à mobilização do colo uterino, sem massas palpáveis. Neste caso:
Distopias Genitais
Distopias Genitais Prolapso Retroversão Inversão
Aparelho de Fixação Uterino Aparelho de Suspensão: - lig. Pubovesicouterinos - paramétrios laterais - lig. úteros-sacros
Aparelho de Sustentação Diafragma Pélvico M. elevador do ânus: pubococcígeo – pp. dito pubo-vaginal pubo-retal ileococcígeo M. isquiococcígeo
Etiopatogenia Tocotraumatismo Hipoplasia
Diafragma Urogenital M. transverso profundo do períneo Cunha perineal: m. transverso superficial do períneo m. bulboesponjoso m. isquiocavernoso esfíncter estriado do ânus feixes pubo-retais do m. elevador do ânus
Fáscias Endopélvicas de Halban
Classificação Multíparas Virgens/Nulíparas
I grau II grau III grau
Prolapso Uterino Padronização dos pontos de medida pelo sistema de classificação da distopia genital proconizado pela Sociedade Internacional de Continência (Bumpetal5). Aa: Ponto Aa Ba: Ponto Ba C: Ponto C D: Ponto D Ap: Ponto Ap Bp: Ponto Bp HG: Hiato genital CP: Corpo perineal CVT: Comprimento vaginal total
Quadro Clínico Sensação de “bola” na vagina
Diagnóstico Clínico (com histerometria)
Tratamento Cirúrgico: Manchester Histerectomias Colpocleise ou cirurgia de Le Fort
SES - RJ - 2011 O conhecimento da anatomia das estruturas da pelve e do assoalho pélvico permite ao ginecologista realizar procedimentos com maior segurança. O conhecimento das estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos é de grande importância no tratamento das distopias genitais. A opção que contém as estruturas referentes ao diafragma pélvico é: a) ligamento cardinal e uterossacro b) músculo elevador do ânus e coccígeo c) músculo bulbo cavernoso e isquiocavernoso d) músculo transverso profundo e superficial do períneo
UFF – 2011 Observado o perfil das pacientes seguintes, assinale a alternativa em que se descreve o caso clínico de indicação de colpocleise. a) viúva, 85 anos com história de 10 partos normais, prolapso de parede vaginal anterior e posterior estádio II, sem queixas urinárias b) paciente, 60 anos, com incontinência urinária de esforço com pressão de perda de 52 cm H2O e prolapso de paredes vaginais anterior e posterior estádio III c) viúva, 75 anos, nulípara, renal crônica, prolapso uterino estádio IV e eco endometrial de 15 mm d) viúva, 80 anos, coronariopata, sem atividade sexual há 25 anos, com prolapso de cúpula vaginal IV e) paciente, 55 anos, submetida a histerectomia há 14 anos, prolapso de paredes vaginais anterior e posterior estádio II, incontinência urinária de esforço com pressão de perda de 92 cm H2O