Psico sicodi diag agnó nóst stic ico o – Prof Profa. a. Dra. Dra. Ana Ana C Cri rist stin ina a A. A. do do N Nas asci cime ment nto o
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A ENTREVISTA INICIAL EM PSICODIAGNÓSTICO CONCEITO
- Para TRINCA (1984 a entre!ista inicia" se caracteri#a como sendo o $rimeiro $r imeiro encontro entre o $sicó"ogo e o $aciente. $a ciente. Ne"a% atra!&s do contato direto com o $aciente% $odemos sa'er como e"e & e $or)e so"icito) a cons)"ta $sico"ógica. Por s)a !e#% C*N+A (, defende )e se) o'eti!o & : /0... disc)tir e2$ectati!as% e2$ectati!as% c"arear metas de tra'a"3o% co"3er informa5es so're o entre!istado e se)s $ro'"emas6 - De certa forma essa $rimeira entre!ista comea com a marca7o da cons)"ta. Destacam-se as in)ncias das $rimeiras im$ress5es do entre!istador so're o entre!istado desde a sa"a de es$era. :"ementos como a$arncia% tom de !o#% gestos in)enciam de so'remaneira as $rimeiras im$ress5es entre $sicó"ogo e c"iente. Im$ress5es estas carregadas de fantasias e de conte;dos $essoais de cada )m dos $ares. QUAL O MODELO (ESTRUTURA) MAIS ADEQUADA A UMA ENTREVISTA INICIAL? - Para ara > e ?i"! ?i"!ar ares es (, (,@ @ o mode mode"o "o da entr entre! e!is ista ta inic inicia ia"" & semidirigida. Ao comear de!e ser direti!a $ara )e o en)adre (contrato% o'eti!os $ossa ser a$resentado. :m seg)ida% )ti"i#amos a entre!ista a'erta $ara )e e"e e2$resse "i!remente s)as dic)"dades. No na" de!e ser direti!a tam'&m $ara $reenc3er "ac)nas (as$ectos )e n7o se mostraram c"aros. OBJETIVOS - :sc"arecer so're o $sicodiagnóstico (O que consiste esse atendimento? Porque está sendo indicado B. - Contrato de tra'a"3o (dias% 3orrio% fre)ncia% d)ra7o% 3onorrios% regras instit)cionais. - De"imitar e iniciar a e2$"ora7o do moti!o da cons)"ta. ETAPAS DA ENTREVISTA INICIAL
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Psicodiagnóstico – Profa. Dra. Ana Cristina A. do Nascimento
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L o momento em )e as 3a'i"idades do $sicó"ogo s7o mais e2igidasG Iniciar co"eta de dados so're o moti!o da cons)"taG A$"icar o roteiro de $erg)ntas (aten7o a form)"a7o de $erg)ntasG *ti"i#ar estrat&gias !er'ais $ertinentes as caracterHsticas do c"iente. M :NC:RRA=:NT< - :!itar a introd)7o de ass)ntos no!os o) )e gere $ert)r'a7o emociona"G - D $istas )e a entre!ista est terminandoG - Rea"i#e )m res)mo (sHntese dos $rinci$ais temas disc)tidosG - Jericar se o c"iente $oss)i d;!idasG - Dei2e c"aro $ara e"e as ra#5es e )ando ocorrer a $ró2ima entre!ista. -
AT:NEF< N*NCA TRAN?
DURANTE O DESENVOLVIMENTO DA ENTREVISTA DEVEM-SE COLETAR INFORMAÇÕES SOBRE: - ?intomas e sinaisG - Padr5es de com$ortamento ma" ada$tati!o (fragi"idadesG - Agentes estressoresG - Conitos inter$essoais. - Jer'a"i#a5es (o quê, como, quando verbaliza . CaracterHsticas de s)a "ing)agemQ c"are#a o) conf)s7o com )e se e2$ressa. Tom de !o#. Conte;dos das !er'a"i#a5esQ )ais os as$ectos de s)a !ida )e esco"3e $ara comear a fa"ar% )ais os )e $romo!em '"o)eios e ansiedades. -
- In!estigar o c)rso do $ro'"ema (Há quanto tempo ocorre? Incio insidioso ou s!bito? - Perce'er a $rimeira im$ress7o )e nos des$erta o c"iente. ?e e"a se mant&m o) m)da ao "ongo da entre!ista (Aten7o "ing)agem cor$ora". - ?e o c"iente inc")i os trs tem$os de s)a !idaQ $assado% $resente e f)t)ro. N7o de!e restringir-se a )m o) dois desses tem$os. Isto fa!orece a a$recia7o da ca$acidade de insig"t de forma a )nir se) $assado com se) $resente e se) f)t)ro. Prender-se a )m desses tem$os $ode con!erter-se n)ma f)ga defensi!a.
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- Jinc)"a7o en!o"!endo a )a"idade das diferentes re"a5esQ Pais e "3osG Casa"G Irm7os% etc. Inc")indo o ti$o de !Hnc)"o )e o c"iente (e se for o caso se)s $ais esta'e"ecem com o $sicó"ogo. - Identicar o m!"# m$%"&'! mostra-se como )m sina" (com$ortamentos o'ser!!eis sendo !er'a"i#ado como a"go incSmodo. : iniciar a $es)isa do m!"# $!'%!'% )e re$resenta a )ei2a im$"Hcita s)'acente ao manifesto. :ssa )ei2a mostra-se mais s)'eti!a% constit)indo-se% $or !e#es% como o !erdadeiro moti!o )e tra# o c"iente cons)"ta (a"g)mas "in3as teóricas n7o o consideram. - In!estigar a fonte de encamin3amento $ode in)enciar a $artici$a7o no $sicodiagnósticoQ - ?e $roc)ram o $sicó"ogo $or iniciati!a $ró$ria tendem a co"a'orar e se en!o"!er mais no $rocessoG )ando encamin3ados $or terceiros% em m)itos casos torna-se mais difHci" contar com s)a co"a'ora7o% $or)e n7o foram e"es )e atentaram $ara o fato de )e a"go n7o est 'em e )e e2iste )m $ro'"ema )e se im$5e em s)a !ida. ENTREVISTA INICIAL NO DIAGNÓSTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES - De maneira gera"% tanto o $ai como a m7e de!em ser con!idados $ara a entre!ista. Ao $edir )e o $ai tam'&m $artici$e o co"ocamos tam'&m n)m $a$e" de res$onsa'i"idade. )ando c3amamos só a m7e% damos desta)e a se) $a$e" no gr)$o fami"iar e atri')Hmos )nicamente a e"a a res$onsa'i"idade $e"o )e se) "3o &. - Para SANTIAGO (a$)d TRINCA% 1984 a entre!ista inicia" de!e ser rea"i#ada só com os $ais. Desta forma fa!orece-se o'ter )m con3ecimento so're os mesmosG - U $ara OCAMPO (199> & im$ortante a $resena de am'os na entre!ista (crianaVado"escente e $aisG < "3o & emergente de )m gr)$o fami"iar no )a" a m7e e o $ai desem$en3am $a$&is de im$ortWncia (mesmo )ando & )ma g)ra $raticamente a)sente. Ao $edir )e am'os com$aream a entre!ista% im$"ica na o'ser!a7o in loco% $or $arte do $sicó"ogo% dos $a$&is )e desem$en3am cada )m de"es% na re"a7o do casa"% com o "3o e com o $sicó"ogoG QUANDO A CRIANÇA*ADOLESCENTE COMPARECE + ENTREVISTA: - A crianaVado"escente n7o ! o $ro'"ema da mesma foram )e os $ais% $or isso tende a !er o entre!istador como agente dos $ais% )ma g)ra aterrori#ante o) seme"3ante ao $rofessor. - De!e-se faci"itar a $artici$a7o da crianaVado"escente na entre!ista% estim)"ando o mesmo a e2$or s)as o$ini5es so're os ass)ntos disc)tidos.
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Portanto% e2igir 3a'i"idade e esforo do $sicó"ogo $ara fa#-"a sentir-se !ontade e coo$erar. - De!e ser in!estigado com a crianaVado"escente se tem con3ecimento so're o moti!o de s)a !inda ao $sicó"ogo. - < $sicó"ogo de!e fa#er ent7o )m 're!e re"ato do )e sa'e a res$eito da crianaVado"escente. Indaga-se s)a o$ini7o so're o )e "3e est acontecendo. - NF< ?: D:J: $es)isar so're sit)a5es emocionais de tens7o )ma !e# )e ansiedades intensas $odem s)rgir sem )e a crianaVado"escente estea $re$arada $ara enfrent-"as. NO CASO E,CLUSIVO DE ENTREVISTAS COM CRIANÇAS:
- ?)'meter a criana a )ma entre!ista de$enderQ da s)a idade crono"ógicaG da faci"idade !er'a" com )e se e2$ressa. - X)sca-se estim)"ar s)a !er'a"i#a7o% $erg)ntando-"3e so'reQ < )e fa# e $ensa so're a esco"aG Xrin)edos% ogos e 3eróis $referidosG ?o're se)s $ais% irm7osG ?e)s medos e $reoc)$a5es. NO CASO E,CLUSIVO DE ENTREVISTAS COM ADOLESCENTES:
- De!e-se e2$"icar aos $ais e ao ado"escente )e a)i"o )e for a'ordado com os $ais ser esc"arecido ao ado"escente% mas o )e for !isto com e"e car em sigi"o. - ?e $recisar entrar em contato com o)tras $essoas do m)ndo do ado"escente ($rofessores% m&dicosQ de!er cons)"tar o ado"escente e se)s $ais so're estas entre!istas.
R::RYNCIA?Q CUNHA, J. Psicodiagnóstico-V. 5.ed. Revisada e Ampliada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2. !CAMP!, M.". e Cola#s. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas . $%o Pa&lo: Marti's (o'tes,)**5. - !+HMR, . !+HMR, $. A entrevista clinica utilizando o DSM-IV- T. V.! . Porto Alegre: Artmed. 2.
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