Manual do Professor História em sala de aula Ensino Fundamental 6o ao 9o ano 6o ano
Sumário Apresentação .............................................. 3 Mapa de conteúdos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Matriz de habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Caderno 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Unidade 0 – Introdução aos estudos históricos . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Unidade 1 – As origens do ser humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Unidade 2 – O povoamento da América . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Caderno 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Unidade 3 – Mesopotâmia e Egito antigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Unidade 4 – Fenícios Fenícios,, hebreus e persas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Caderno 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Unidade 5 – O mundo grego antigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Unidade 6 – O domínio helenístico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Caderno 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Unidade 7 – Roma antiga: da formação à crise da República . . . . 34 Unidade 8 – Roma imperial: poder e cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
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Apresentação Caro professor, O Sistema UNO de Ensino elaborou o manual que você tem em mãos de maneira minuciosa e planejada, com o objetivo de auxiliá-lo no planejamento de suas aulas, explorando todas as possibilidades e potencialidades do nosso material. . 8 9 9 1 e d o r i e r e v e f e d 9 1 e d 0 1 6 . 9 i e L e l a n e P o g i d ó C o d 4 8 1 . t r A . a d i b i o r p o ã ç u d o r p e R
Em cada disciplina, o manual do professor traz orientações detalhadas sobre as propostas das unidades desde o início, com a identificação do conhecimento prévio do aluno sobre o que será estudado, passando pela teoria e finalizando com uma série de atividades que procuram valorizar o repertório do aluno no processo de ensino-aprendizagem. Como diferencial da coleção, o programa “Trabalhando habilidades”, presente em todas as disciplinas, vai auxiliá-lo a ampliar o conhecimento do aluno de forma natural e gradual, ajudando-o a aprimorar o desenvolvimento de habilidades que lhe serão úteis durante o ciclo final do Ensino Fundamental e também no Ensino Médio. O manual do professor do Sistema UNO de Ensino deve ser utilizado como uma ferramenta, encorajando encorajando a parceria entre conteúdo e agentes do aprendizado, com o objetivo principal de contribuir para um processo de educação permanente, de participação social e de consolidação da cidadania. Boa aula!
Mapa de conteúdos TEORIA E ATIVIDADES
Unidade 0. Introdução aos estudos históricos
Aber tura
Capítulos 1. O trabalho do historiador, 276 2. O tempo e a história, 280 Atividades, 284
1. As origens do ser humano
1. A evolução do ser humano, 292 2. A vida humana no Paleolítico, 294 3. Neolítico e a revolução agrícola, 300 4. O surgimento das cidades, 304 Atividades, 298, 308
2. O povoamento povoamento da América
1. O ser humano chega à América, 314 2. Como viviam os primeiros americanos, 318 3. O ser humano chega ao Brasil, 326 4. A agricultura, a arte da cerâmica e as moradias, 330 Atividades, 322, 333
3. Mesopotâmia e Egito antigo
1. Mesopotâmia: antigo berço da c ivilização, 268 2. O Egito antigo, 278 Atividades, 274, 284
4. Fenícios, hebreus e persas
1. A civilização fenícia, 292 2. Os hebreus: em busca da Terra Prometida, 296 3. Os persas, 306 Atividades, 302, 310
5. O mundo grego antigo
1. A formação da civilização grega antiga, 284 2. A vida social, econômica e política na Grécia antiga, 296
Atividades, 290, 303 6. O domínio helenístico
1. O império de Alexandre e o helenismo, 308 2. Arte, cultura e pensamento na Grécia antiga, 312 Atividades, 316
7. Roma antiga: da
1. A formação da Roma antiga, 292
formação à crise da
2. A República romana, 300
República
3. A crise da República romana, 305 Atividades, 297, 309
8. Roma imperial: poder e cultura
1. O Império Romano: da formação às crises, 316 2. A sociedade e a cultura na Roma antiga, 326 Atividades, 332
* Para a descrição das habilidades relacionadas, consulte a matriz geral de habilidades neste manual.
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SEÇÕES ESPECIAIS Programa da disciplina
Programa de habilidades Leitura de texto e imagem
Fazendo história
Trabalhando habilidades *
Análise de diferentes vestígios do passado: documentos históricos, 288
Pinturas rupestres, 310
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Trabalho com imagem de arte rupestre,
Habilidades
340
H2, H3, H5, H11
Lenda: uma criação coletiva, 338
Tutmés III, um governante exemplar, 288
Documentos do passado: a arte como
Habilidades
O episódio que deu origem à Páscoa
fonte dos acontecimentos, 314
H5, H11
judaica, 312
A beleza para os antigos gregos, 332
Habilidades
A expansão da Macedônia, 320
H4, H5, H11, H14
A Revolta de Espártaco, 312
A cronologia: um importante instrumento
Habilidades
do historiador, 340
H11, H14
A alimentação na Roma antiga, 338
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Matriz de habilidades Novo Enem – Ciências Humanas 1. Compreender os elementos culturais que
constituem as identidades.
2. Compreender as transformações dos
espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.
3. Compreender a produção e o papel
histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
4. Entender as transformações técnicas e
tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
5. Utilizar os conhecimentos históricos para
compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente do indivíduo na sociedade.
6. Compreender a sociedade e a natureza,
reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
I. Domínio de linguagens
II. Compreensão de fenômenos
H1 – Interpretar historicamente e/ou
H2 – Analisar a produção da memória
geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura.
pelas sociedades humanas.
H6 – Interpretar diferentes representações
H7
gráficas e cartográficas dos espaços geográficos.
– Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações.
H11 – Identificar registros de práticas de
H12 – Analisar o papel da justiça
grupos sociais no tempo e no espaço.
como instituição na organização das sociedades.
H16 – Identificar registros sobre o papel
H17 – Analisar fatores que explicam
das técnicas e tecnologias na organização do trabalho e/ou da vida social.
o impacto das novas tecnologias no processo de territorialização da produção.
Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.
H22 – Analisar as lutas sociais e
H26 – Identificar em fontes diversas o
H27 – Analisar de maneira crítica
processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.
as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e(ou) geográficos.
H21 –
conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.
IDENTIFICAR E INTERPRETAR
EXPLICAR
PRINCIPAIS VERBOS Progressão do domínio cognitivo
Domínio cognitivo
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Conhecimento: memorização de fatos
Compreensão: imprime significado,
específicos, de padrões de procedimento e de conceitos.
traduz, interpreta problemas, instruções, e os extrapola.
* O texto na cor preta indica as habilidades trabalhadas neste ano; o texto na cor cinza indica habilidades trabalhadas em outros anos do Ensino Fundamental ou trabalhadas apenas no Ensino Médio. A matriz geral de habilidades contempladas no Ensino Fundamental do 6o ao 9o ano consta no Manual Geral desta disciplina.
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III. Enfrentamento e resolução de situações-problema
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IV. Capacidade de argumentação
V. Elaboração de propostas
H3 – Associar as manifestações culturais do
H4 – Comparar pontos de vista expressos
H5 – Identificar as manifestações
presente aos seus processos históricos.
em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura.
ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades.
H8 – Analisar a ação dos estados nacionais
H9 – Comparar o significado histórico-
H10 – Reconhecer a dinâmica da
no que se refere à dinâmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
organização dos movimentos sociais e a importância da participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.
H13 – Analisar a atuação dos movimentos
H14 – Comparar diferentes pontos de
H15 – Avaliar criticamente conflitos
sociais que contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatos de natureza histórico–geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais ao longo da história.
H18 – Analisar diferentes processos de
H19 – Reconhecer as transformações
H20 – Selecionar argumentos favoráveis
produção ou circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais.
técnicas e tecnológicas que determinam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.
ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.
H23 – Analisar
a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.
H24 – Relacionar cidadania e
democracia na organização das sociedades.
H25 – Identificar estratégias que
H28 – Relacionar o uso das tecnologias com
H29 – Reconhecer a função dos recursos
H30 – Avaliar as relações entre
os impactos socioambientais em diferentes contextos histórico-geográficos.
naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
preservação e degradação da vida no planeta nas diferentes escalas.
APLICAR
CONFRONTAR; ESTABELECER RELAÇÕES
promovam formas de inclusão social.
JULGAR
Progressão do domínio cognitivo Aplicação: utiliza o aprendizado em novas
Análise: de elementos, de relações e
Avaliação: julga com base em evidência
situações.
de princípios de organização. Síntese: estabelece padrões.
interna ou em critérios externos.
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Caderno 1 Propósitos educativos Habilidades
Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes acerca de aspectos da cultura. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos. Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura. Identificar as manifestações ou representações da diversidade dos patrimônios cultural e artístico em diferentes sociedades. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos.
Competências Problematizar. Sistematizar. Estabelecer relações. Aplicar. Confrontar. Explicar. Identificar. Interpretar. Julgar.
Aprendizagem esperada
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Compreender o trabalho do historiador e as etapas da produção do conhecimento histórico. Reconhecer e diferenciar diversas fontes históricas e métodos de investigação distintos. Apreender a importância da interdisciplinaridade na pesquisa e no estudo da história. Compreender a importância do tempo no estudo da história, as diferentes periodizações e durações do tempo histórico. Entender o processo que deu origem aos seres vivos. Reconhecer as primeiras formas de organização dos seres humanos na luta pela sobrevivência. Compreender a importância das transformações físicas para a evolução da espécie primata à espécie Homo. Perceber que a descoberta de técnicas de produção do fogo provocou importantes avanços na vida dos primeiros seres humanos. Compreender os conceitos de Paleolítico e Neolítico.
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Unidade 0 – Introdução aos estudos históricos Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
A construção do conhecimento histórico. Registros de diferentes fontes históricas.
Métodos de investigação.
Tempo no estudo da história.
Periodização.
Conteúdos procedimentais
Ler imagens históricas.
Ler documentos históricos.
Levantar hipóteses.
Analisar fontes.
Conteúdos atitudinais
Respeitar o patrimônio histórico.
Mapa dos conceitos-chave História
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Tempo Medidas
Processo
Espaços
Sujeitos, ações e relações
Séculos Investigação
Calendários Periodização
Metodologia e interdisciplinaridade Vestígios
Temporalidades Duração
Historiografia e versões históricas Fontes
Estratégias para a ação docente Abertura (p. 274-275) As páginas de abertura apresentam texto e algumas imagens que têm como objetivo introduzir os temas que serão abordados nas unidades. Esse levantamento dá a você a oportunidade de explorar os conhecimentos prévios dos alunos e avaliar o grau de informação da classe, a fim de orientar melhor a condução dos assuntos. As aberturas trazem imagens representativas do conteúdo central da unidade: podem ser um painel, uma ilustração, um mosaico de fotos, um mapa pictórico, uma charge, entre outras. Além das imagens, há uma sequência de questões que possibilitam, relacionar o tema a algumas questões da atualidade. As imagens de abertura desse caderno sintetizam o conteúdo essencial da história e os procedimentos fundamentais da construção do conhecimento histórico. São registros da atividade humana produzidos em momentos distintos que proporcionam aos alunos um primeiro contato com o assunto tratado na unidade. Para isso, você pode começar perguntando o que representam tais 9
imagens. Procure incentivá-los a perceber que elas são um dado essencial da história humana, que é a produção de registros e de linguagens. Aproveite as respostas às questões para explicar que a história é o estudo das ações humanas no passado e no presente. Comente que o conhecimento das ações humanas no decorrer do tempo é feito por meio de vestígios e marcas deixadas pelas diferentes sociedades, a exemplo de suas construções, e se tornam fontes históricas. Esses vestígios informam sobre as ações humanas; se achar pertinente, cite sucintamente a história dos personagens que aparecem nas imagens: Hitler, Gandhi e Marx. O caderno trata de conteúdos temporalmente distantes e, por outro lado, próximos da realidade dos alunos; nesse sentido, eles devem ser estimulados a perceber essas aproximações e esses distanciamentos. As respostas aos itens de 1 a 4 dependem do conhecimento prévio de cada aluno. Portanto, são pessoais. Para a primeira questão espera-se que eles percebam que, por meio dos documentos escritos, monumentos, relatos orais etc., é possível ter uma ideia do que ocorreu no passado. Na questão 2, entre as figuras que aparecem, as mais possíveis de serem identificadas são as de Gandhi e Hitler, já que são bastante divulgadas pela mídia. Caso não identifiquem o outro personagem, esclareça que se trata de Karl Marx. Na questão 3, os lugares que aparecem nas imagens são Stonehenge, localizado na Inglaterra, a Mesquita Azul, em Istambul, e o centro financeiro dos Estados Unidos com o World Trade Center, antes conhecido como Torres Gêmeas, em Nova York. Para a questão 4, espera-se que eles percebam que são imagens provavelmente retiradas de livros, jornais e selos; que algumas são fotografias e outras, desenhos. Retratam também pessoas e construções. Quanto às outras quatro questões (p. 275), também é possível que os alunos não tenham informações acerca do que é solicitado. Contudo, encare essas atividades como a possibilidade de fazer um diagnóstico da classe, já que o curso está começando. Com base no que responderem, você terá a oportunidade de reparar os possíveis equívocos que surgirem. Espera-se como respostas corretas o seguinte:
Questão 1: Objetos que podem nos fornecer informações sobre o passado.
Questão 2: O historiador trabalha com as fontes históricas fazendo a análise e interpretação delas. Por meio de seus estudos e diagnósticos, pode depreender o que pode ter ocorrido no passado.
Questão 3: Provavelmente há diferenças entre o período de construção de Stonehenge e das Torres Gêmeas. O aluno poderá perceber essa diferença, por exemplo, quando comparar o tipo de material utilizado e a aparência das construções. Questão 4: É possível perceber transformação (na comparação entre as formas de construção e o material utilizado), além de permanência ou continuidade (todas, apesar das diferenças, são grandes construções e parecem arranha-céus).
Capítulo 1 − O trabalho do historiador (p. 276) Nesse capítulo, o aluno será levado a perceber o essencial da produção do conhecimento histórico: questionamento, investigação, recortes, hipóteses, sujeitos, processos, periodização, ações e relações. Em razão da idade dos alunos do 6o ano, a parte introdutória tem como objetivo principal trabalhar conteúdos e conceitos básicos para o aprendizado da história. Com base no conhecimento prévio deles, é possível introduzir conceitos operatórios de tempo, medida de tempo, periodização, vestígio, fonte, sujeitos. Tais conceitos serão utilizados ao longo de todos os conteúdos de História do Ensino Fundamental do 6 o ao 9o ano. Portanto, é importante garantir a aprendizagem por meio das atividades.
Um ponto de partida interessante para esse tópico é a discussão a respeito do trabalho do historiador: investigação, leitura de documentos, tipos de documentos etc. Vale a pena questionar se os alunos têm ideia de como é o trabalho do historiador. Peça que deem exemplos. Com base nas respostas, você pode explicar o conteúdo do capítulo e, se necessário, fazer correções em eventuais equívocos. Se achar pertinente, aproveite o capítulo e reforce a importância da preservação do patrimônio histórico para saber o que ocorreu no passado. 10
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Capítulo 2 − O tempo e a história (p. 280) Uma possibilidade de trabalhar a questão “tempo e história” é reunir os alunos em grupos de no máximo quatro componentes. Você pode pedir que pesquisem sobre o calendário utilizando o quadro “comparando calendários”, que está na página 281. Em seguida, experimente fazer a seguinte pergunta: todos os povos contam o tempo do mesmo jeito? Peça que cada grupo apresente, rapidamente, uma resposta e uma justificativa com base no que leram nos textos e observaram no quadro. Depois que ouvir as respostas, vale a pena explicar que o tempo é contado de diferentes formas e esse fato está relacionado à cultura. A partir de então, é possível passar para a explicação sobre a periodização tradicional da história, lembrando-se de reforçar o aspecto crítico dessa forma de organizar os fatos. Se achar conveniente, proponha as atividades para serem feitas em casa e, na aula seguinte, organize o debate entre os grupos.
Leitura de texto e imagem (p. 288) Se for conveniente e de acordo com o andamento das aulas, peça que os alunos façam em casa a atividade da seção “Leitura de texto e imagem” e se preparem para fazer o debate em sala de aula. . 8 9 9 1 e d o r i e r e v e f e d 9 1 e d 0 1 6 . 9 i e L e l a n e P o g i d ó C o d 4 8 1 . t r A . a d i b i o r p o ã ç u d o r p e R
Nessa seção, há uma série de documentos de diferentes épocas. Enfatize para os alunos que tais materiais são de diferentes autores e períodos, e ajude-os a perceber essa diversidade. Aproveite para mostrar também que a forma de retratar o mesmo tema difere de acordo com o autor. Vale a pena ensinar a investigar cada um dos documentos, chamando a atenção para o título, a fonte e a data. Comente que é importante sempre procurar saber a origem do documento.
Enriqueça sua aula Livros e artigos
CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (Orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. CHESNEAUX, J. Devemos fazer tábula rasa do passado? São Paulo: Ática, 1995. CHIQUETTO, M. Breve história da medida do tempo. São Paulo: Scipione, 1996. MARTINS, M. H. P. Preservando o patrimônio e construindo a identidade. São Paulo: Moderna, 2001. MENEZES, U. B. Fontes visuais, cultura visual, história visual: balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História, v. 23, n. 45, jul. 2003. SCHIMIDT, M. A.; CAINELLI, M. A construção das noções de tempo. Em: Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. SIMAN, L. M. C. A temporalidade histórica como categoria central do pensamento histórico: desafios para o ensino e a aprendizagem. Em: DE ROSSI, Vera Lúcia Salles; ZAMBONI, Ernesta (Orgs.). Quanto tempo o tempo tem! Campinas: Alínea, 2003. Documento em site
BARCA, I. Marcos de consciência histórica de jovens portugueses. Currículo sem Fronteiras, v. 7, n. 1, p. 115-126, jan./jun. 2007. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2011. Sites
Arquivo do Estado (www.arquivoestado.sp.gov.br). Instituto Brasileiro de Museus (www1.museus.gov.br).
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Unidade 1 – As origens do ser humano Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais
Características dos primeiros humanos (Homo habilis, Homo erectus, Homo neanderthalis, Homo sapiens sapiens).
Paleolítico e Neolítico.
Nomadismo e sedentarização.
Revolução agrícola.
Metalurgia.
Cidade.
Ler imagens históricas.
Ler documentos históricos.
Levantar hipóteses.
Respeitar o patrimônio histórico. Respeitar as diferenças étnicas e culturais.
Mapa dos conceitos-chave Pré-história
Eras
Fósseis
Paleolítico
Neolítico
Caça e coleta
Revolução agrícola
Nomadismo
Sedentarização
Divisão social do trabalho
Aldeias
Pesquisa Agricultura e pecuária
Hominídeos
Especialização do trabalho
Tecnologia
Cidades Centralização política
Excedente
Trocas comerciais
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Hipóteses
Estado
Evolução
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Estratégias para a ação docente Abertura (p. 290-291)
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Uma das possibilidades de trabalhar as imagens de abertura com os alunos é enfatizar que a história da evolução é pontuada por rupturas que marcaram a extinção de algumas espécies e o aparecimento de outras. Para exemplificar, você pode citar o desaparecimento dos dinossauros, há 65 milhões de anos, e o aparecimento dos hominídeos, entre 6 e 7 milhões de anos atrás, quando teve início a linhagem que deu origem ao Homo sapiens, o homem moderno. Depois dessa explicação, você pode propor a observação das imagens e a realização das atividades com a classe, procurando concretizar a passagem do tempo proposta. Quanto às primeiras quatro questões, somente a quarta é absolutamente pessoal e tem o objetivo de motivar o aluno. Os itens 1 e 2 podem ser respondidos com a observação da linha cósmica: a primeira forma de vida é a aquática, e os seres humanos não estão entre elas, pois seu aparecimento é recente. O item 3 pode ser respondido a partir das ilustrações presentes na imagem principal: a maioria das espécies, animal e vegetal, presentes nela já não existe mais, como os dinossauros, mamutes, plantas pré-históricas etc. Depois de conversar com os alunos sobre as questões acima, peça que se reúnam em grupo para responder aos próximos itens e que observem os elementos da imagem. Avise também que se trata de levantamento de hipóteses, já que eles ainda não conhecem o assunto. No geral, as respostas são pessoais porque dependem do conhecimento prévio de cada aluno. Respostas corretas a essas questões não devem ser cobradas. Todas as questões serão respondidas adequadamente durante as aulas que correspondem à unidade. No entanto, crie condições que auxiliem os alunos a chegarem às respostas corretas. Essa atividade pode ser realizada por meio da construção de um quadro com as hipóteses deles. Possíveis respostas às questões (p. 291): Questão 1: Sim. Porque as etapas do processo evolutivo mostradas na ilustração estão de acordo com estudos científicos nessa área. Questão 2: Segundo estudos científicos, os primeiros humanos viviam como nômades em abrigos provisórios como cavernas e migravam em busca de comida e melhores locais de moradia. Questão 3: Com materiais encontrados na natureza como madeira, pedra e ossos. Questão 4: Ambos podem estudar a evolução humana desde sua origem, mas de pontos de vista diferentes. O mais certo é que o especialista na evolução humana é conhecido como antropólogo.
Capítulo 1 − A evolução do ser humano (p. 292) Para trabalhar, procure evidenciar que se trata do processo de transformação biológica pela qual os seres humanos passaram. Inicie o assunto pedindo que os alunos levantem hipóteses a respeito de como teria sido o aparecimento dos seres humanos na Terra. Em seguida, explique que ainda hoje não se chegou a uma resposta conclusiva. Você pode trabalhar o processo de transformação dos seres humanos aproveitando as imagens da linha do tempo das páginas 292 e 293. Não se preocupe em exigir dos alunos os nomes das espécies, mas em fazer com que entendam que houve um longo processo de transformações para que os primeiros hominídeos chegassem ao ser humano moderno.
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Capítulo 2 − A vida humana no Paleolítico (p. 294) Apresente as principais características do Paleolítico, tais como a vida nômade, as estratégias de alimentação e os instrumentos produzidos no período. Esses mesmos aspectos deverão ser trabalhados ao tratar do Neolítico. Em seguida, é possível propor as atividades.
Capítulo 3 − O Neolítico e a revolução agrícola (p. 300) Procure explorar as principais diferenças entre o Paleolítico e o Neolítico. Em seguida, você pode aproveitar o mapa que está nas páginas 302 e 303 para trabalhar com os alunos as características do Neolítico. Nas figuras que aparecem, mostre os produtos e animais específicos de cada região. Enfatizar a ideia de que os níveis de desenvolvimento entre os povos era diferente. Alguns avançaram para o Neolítico enquanto outros permaneceram no Paleolítico. Contudo, é preciso deixar claro que o fato de povos apresentarem diferentes estágios de desenvolvimento não significa que uns tenham sido mais evoluídos que outros. Reforce que cada povo desenvolveu seu modo de vida para atender às suas necessidades.
Capítulo 4 − O surgimento das cidades (p. 304) Procure apresentar o surgimento das cidades como parte do processo das mudanças que ocorreram no período Neolítico. Você pode utilizar o mapa da página 305 e demonstrar a importância dos rios para a formação das civilizações. Ao desenvolver esse assunto, se possível, converse com o professor de Ciências para que, juntos, possam propor o desenvolvimento de um projeto sobre a importância da água para a sobrevivência na Terra. Dentro desse tema maior, é possível trabalhar com os subtemas a preservação dos rios, a água no cotidiano dos seres vivos, os benefícios e malefícios causados pela água e a situação da água no município onde vivem.
Atividades dos capítulos 3 e 4 (p. 308) Proponha as atividades que correspondem aos capítulos 3 e 4 em grupo. Para corrigi-las, é possível pedir que dois componentes de cada grupo leiam para a classe as respostas às questões solicitadas por você. Se for o caso, faça a correção devida.
Leitura de texto e imagem (p. 310) Essa seção ajudará os alunos a compreender a arte na pré-história. Ela apresenta textos sobre a arte rupestre, bem como imagens para que o assunto seja aprofundado. Se achar conveniente e de acordo com o andamento das aulas, você pode pedir que os alunos façam o item “Opine” (p. 311) como tarefa de casa. Na aula seguinte, se possível, peça que alguns leiam o que escreveram. O assunto proposto nesse item também pode ser transformado em um debate em sala de aula.
Enriqueça sua aula Livros
ALIMEN, M.; STEVE, M. Pré-história. Lisboa: Meridiano, s.d. DENNET, D. C. A perigosa ideia de Darwin. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. FUNARI, P. P. A. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003. GUGLIELMO, A. R. A pré-história: uma abordagem ecológica. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção Tudo É História.) LEAKEY, R. E. A origem da espécie humana. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
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LEAKEY, R. E.; LEWIN, R. Origens: o que novas descobertas revelam sobre o aparecimento de nossa espécie e seu possível futuro. São Paulo: Melhoramentos, 1982. ORSER, C. E. Introdução à arqueologia histórica. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1992. SILVA, A. C. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. Filmes
A pré-história e as primeiras civilizações. Brasil, 1994. (A história da humanidade 1.) O filme faz um panorama sobre importantes períodos e grandes acontecimentos históricos. Retrata o Paleolítico, o Neolítico, a Idade dos Metais, o surgimento da escrita, a civilização mesopotâmica e seus legados, o cristianismo e enigmas históricos, como os desenhos de Nazca, no Peru. 2001 − Uma odisseia no espaço. EUA, 1968, 141 min. Clássico do cineasta Stanley Kubrick, o longa-metragem é um épico que retrata desde primatas pré-históricos lutando pela sobrevivência até o futuro espacial, quando, no século XXI, uma equipe de astronautas parte para o espaço em uma nave que entra em pane e começa a eliminar os tripulantes.
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Mistérios da humanidade. EUA, 1988, 60 min. Documentário produzido pela National Geographic embasado em conhecimentos científicos, como o uso de fósseis e de métodos de datação, para contar como se deram a origem do ser humano e o processo evolutivo. A Guerra do fogo. França/Canadá, 1981. 97 min. Dirigido por Jean-Jacques Annaud, o filme, baseado em um romance francês de 1911, retrata um período na pré-história onde dois grupos de hominídeos, diferentes em suas habilidades, entram e disputam a posse do fogo e do território. A tribo da caverna dos ursos (The Clan of the Cave Bear). EUA, 1986. 98 min. O filme, baseado no romance de Jean M. Auel e dirigido por Michael Chapman, conta a história da menina Ayla, uma Cro-Magnon que é encontrada por uma tribo de Neandertais. O Elo perdido. EUA, 1988. 90 min. Com direção de David Hughes, o filme mostra a saga do último homem-macaco, há um milhão de anos, após o massacre de sua família por humanos que faziam ferramentas e conheciam o fogo.
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Unidade 2 – O povoamento da América Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais
Hipóteses sobre o povoamento da América.
O modo de vida dos primeiros americanos.
O povoamento das terras que chamamos Brasil.
O modo de vida dos primeiros seres humanos das terras que chamamos Brasil.
Ler imagens históricas. Ler documentos históricos.
Levantar hipóteses.
Interpretar textos.
Trabalhar com mapas.
Respeitar a diversidade étnica e cultural.
Mapa dos conceitos-chave Ocupação humana
Tempo
Processo
Espaço
Deslocamento
Migração
Povoamento
Nomadismo
Sedentarização
Caça e coleta
Agricultura Sítios arqueológicos
Hipóteses
Pesquisa arqueológica
Estratégias para a ação docente Abertura (p. 312-313) Se possível, para trabalhar a abertura desse capítulo, passe um trecho do filme A era do gelo 2. Em seguida, e com base nas imagens do livro, proponha oralmente as questões aos alunos. Pelas respostas, é possível saber o conhecimento prévio da maioria e corrigir equívocos com mais facilidade. Além disso, a atividade permite que você consiga criar situações significativas para o processo de aprendizagem. 16
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Aproveite a imagem de abertura para explicar que o filme A era do gelo 2 se passa no fim da era glacial, quando a temperatura da Terra aumentou e, com o derretimento do gelo, o nível dos oceanos começou a subir e vários lagos foram formados. Comente que animais como os que aparecem na cena − o mamute, o bicho-preguiça, o tigre-dentes-de-sabre e os gambás − começaram a migrar em busca de lugares seguros. Quanto às primeiras quatro perguntas, esperam-se as seguintes respostas: Questão 1: Os animais são tigre-dentes-de-sabre, bicho-preguiça, mamutes e gambás. Questão 2: Alguns animais parecem estar tranquilos, como os gambás e o mamute fêmea; outros estão com uma feição de preocupação, como o mamute macho, o bicho-preguiça e o tigre-dentes-de-sabre. Questão 3: Atrás dos personagens aparecem placas de gelo sobre a água. Questão 4: Os animais presentes na imagem são semelhantes ao elefante, ao tigre, à pre guiça e aos gambás modernos. Depois de conversar com os alunos sobre as questões acima, peça que se reúnam em grupo para responder aos próximos itens. No geral, as respostas são pessoais porque dependem do conhecimento prévio de cada aluno. Respostas corretas a essas questões não devem ser cobradas. Todas as questões serão respondidas adequadamente durante as aulas que correspondem à unidade. No entanto, crie condições que auxiliem os alunos a chegarem às respostas corretas: Questão 1: O período histórico retratado no filme é o do fim da era glacial. Questão 2: Não. Os grupos humanos também migraram em busca de comida e melhores locais para morarem. Questão 3: Uma das teorias é que os humanos atravessaram o estreito de Bering, a outra é que os povos americanos eram autóctones, ou seja, um grupo humano surgido no próprio continente americano. Questão 4: Vestígios arqueológicos, como restos funerários e objetos antigos.
Capítulo 1 − O ser humano chega à América (p. 314) Trabalhe o assunto com base nos mapas que aparecem nas páginas 314, 315 e 316 e apresente pontos de vista distintos sobre a chegada do ser humano à América. Procure fazer com que os alunos percebam a polêmica que envolve o assunto e atentem para o fato de que a descoberta de novas fontes históricas pode tanto reforçar como contestar as hipóteses atuais. Vale a pena salientar que, embora a teoria mais aceita por historiadores e arqueólogos seja a de que o homem teria chegado ao continente americano atravessando o estreito de Bering, há cerca de 12 mil anos, pesquisas recentes contestam essa hipótese. Objetos arqueológicos encontrados na América apontam que a travessia teria acontecido há 40 mil ou 50 mil anos. Pesquisadores brasileiros atualmente sustentam que grupos humanos com feições semelhantes às dos australianos e africanos provavelmente vieram pelo estreito de Bering, pois na Ásia também se encontravam tais grupos.
Capítulo 2 − Como viviam os primeiros americanos (p. 318) Uma das maneiras de trabalhar esse tópico é relembrar com os alunos as características dos períodos Paleolítico e Neolítico. Em seguida, é possível propor que leiam os textos sobre os primeiros americanos e classifiquem os povos estudados pintando de amarelo as características que correspondem ao Paleolítico e, de vermelho, as do Neolítico. Em seguida, peça que façam as atividades das páginas 322 a 325.
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Capítulo 3 − O ser humano chega ao Brasil (p. 326) Comente as hipóteses sobre a origem dos primeiros habitantes do Brasil, bem como suas características. Em seguida, procure retomar alguns conceitos aprendidos nas aulas correspondentes à unidade de introdução para trabalhar os sítios arqueológicos do Brasil. Mais importante que saber os nomes e a localização deles é entender a importância que têm. Se achar pertinente, destaque a importância da preservação da memória.
Capítulo 4 − A agricultura, a arte da cerâmica e as moradias (p. 330) Você pode situar os povos brasileiros do período demonstrando suas características específicas: produção de cerâmica e moradia. Aproveite o conteúdo para retomar o conceito de diversidade já trabalhado na unidade 1. Em seguida, é possível propor as atividades que estão entre as páginas 333 e 337.
Leitura de texto e imagem (p. 338) A proposta dessa seção é a discussão sobre a lenda e sua utilização como documento histórico.
Programa: Fazendo história (p. 340) Nessa seção, o aluno é convidado a analisar uma imagem e retirar dela informações sobre as características do povo que a produziu.
Programa: Trabalhando habilidades (p. 342) As atividades 1 e 2 têm como objetivo permitir que o aluno entrem em contato com fontes de dados científicos que tratam da evolução da espécie humana. A atividade 2, mais especificamente, permite que eles estabeleçam associações entre fontes iconográficas e os conhecimentos obtidos na unidade. A leitura da ilustração possibilitará ao aluno ampliar suas informações sobre populações pré-históricas brasileiras.
Enriqueça sua aula Livros
CUNHA, M. C. (Org.). História dos índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. FUNARI, P. P. A.; NOELLI, F. S. Pré-história do Brasil. São Paulo: Contexto, 2002. (Repensando a história.) GONZALEZ, M. Rei dos mares, deus na Terra. Cenários da pré-história brasileira . Santos: Comunnicar, 2009. MARTIN, G. Pré-história do Nordeste do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1996. MEGGERS, B. J. América pré-histórica. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. PROUS, A. Arqueologia brasileira. Brasília: Editora da UnB, 1991. SCHAAN, D. P. Marajó - Arqueologia, iconografia, História e patrimônio . Herechim: Habilis Editora LTDA, 2009. TENÓRIO, M. C. (Org.). Pré-história da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1999. THOMPSON, R. L.; CREMO, Michael A. A história secreta da raça humana. São Paulo: Aleph, 2008. (Coleção Novo Pensamento.) VILLAGRAN, X. S. Geoarqueologia de um sambaqui monumental. Estratigrafias que falam . São Paulo: Annablume, 2011.
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Caderno 2 Propósitos educativos Habilidades
Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem. Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos históricos e(ou) geográficos. Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
Competências Aplicar. Confrontar. Estabelecer relações. Identificar. Interpretar. Problematizar. Relacionar. Resumir. Sistematizar.
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Aprendizagem esperada
Compreender o processo de ocupação da Mesopotâmia e do Egito. Reconhecer a importância dos rios para a formação de uma civilização. Compreender a estrutura social, política, econômica e religiosa das civilizações estudadas. Saber as semelhanças e diferenças entre as civilizações da Mesopotâmia e do Egito. Compreender os conceitos de politeísmo, monarquia teocrática e Estado. Entender os mecanismos que impulsionaram os povos do mundo antigo a se mover por diversos territórios e a fazer contato com outras culturas. Reconhecer as semelhanças e diferenças de organização política e econômica entre os diversos povos estudados. Aprender a origem do monoteísmo. Saber a importância das estratégias de dominação impostas pelos povos conquistadores. Compreender que na maior parte dos casos os seres humanos são movidos por suas necessidades de sobrevivência diante das condições físicas do lugar onde estabeleceram moradia.
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Unidade 3 – Mesopotâmia e Egito antigo Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais
Civilizações da Antiguidade.
Organização social, política e econômica das civilizações antigas.
Especificidades de povos como os da Mesopotâmia e do Egito.
Estado.
Politeísmo.
Ler e interpretar textos e mapas. Analisar imagens. Classificar e ordenar fatos históricos. Estabelecer relações.
Conteúdos atitudinais
Respeitar a multiplicidade étnica e cultural. Respeitar a memória histórica e o patrimônio cultural das antigas sociedades.
Mapa dos conceitos-chave Civilização
Constitui-se de Relações sociais
Relações de poder
Critérios
Processos
Relações econômicas
Agricultura Hereditariedade
Centralização
Descentralização
Artesanato
Função Estruturas e regimes Propriedade
Trocas comerciais
Cidade-Estado
Grupos
Estado teocrático Aristocracia
Monarquia
Sacerdotes
Império
Comerciantes Artesãos Servos Escravos Cultura
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Politeísmo
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Estratégias para a ação docente Abertura (p. 266-267) Explore as imagens da abertura, bem como as questões como motivação para o conteúdo das aulas. Você pode anotar na lousa algumas das respostas dos alunos às questões propostas. Aproveite para explicar que há mais de 3 mil anos, às margens de importantes rios do Oriente Médio (Tigre e Eufrates) e do norte do continente africano (Nilo), duas importantes civilizações floresceram: a mesopotâmica e a egípcia. Destaque para os alunos que elas foram responsáveis pelo desenvolvimento da escrita e pela construção de grandes monumentos. Mostre as imagens de trechos da escrita cuneiforme (assíria ou suméria), dos signos do alfabeto egípcio e das pirâmides de Gizé presentes nas páginas de abertura. A imagem principal, a representação dos guerreiros assírios, pode ser um ponto de partida para explicar o caráter bélico de antigas civilizações. Comente que esse povo era conhecido como guerreiro, tendo dominado a Mesopotâmia durante certo período e desenvolvido práticas bélicas variadas e artefatos resistentes.
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Depois que todo o conteúdo for trabalhado, aproveite para rever com a classe as questões apresentadas e comparar o que sabia com o que aprendeu sobre o assunto. Quanto às respostas, espera-se o seguinte: Questão 1: Lutam. Questão 2: Pirâmides são a resposta mais provável. Questão 3: De cima para baixo, estão as imagens de escrita cuneiforme; um relevo presente em uma construção egípcia, onde é possível ver a figura de um faraó com a coroa, os símbolos da cobra e de Rá presos a ela, e a barba postiça costumeiramente usada por esse líder; detalhe de um relevo assírio mostrando um leão ferido por flechas – a caça desse grande felino era um passatempo dos governantes mesopotâmicos; e a imagem de uma estatueta de pessoa que parece estar sentada com as mãos juntas ao colo, usando algum tipo de chapéu, e na parte de baixo das vestes há escritas cuneiformes. Essa última imagem é a de um escriba da Mesopotâmia e será estudada mais detalhadamente na teoria da unidade. Questão 4: Esses símbolos pertencem à cultura egípcia. Há grande chance de o aluno ter visto algumas das imagens já que essa sociedade foi inúmeras vezes retratada pela mídia. Em relação às questões da página 267, espera-se o seguinte: Questão 1: Grande número de trabalhadores. Questão 2: Mais pessoas para trabalhar (escravos, por exemplo), terras e outras riquezas que poderiam ser saqueadas. Questão 3: Resposta pessoal, pois depende exclusivamente das referências de cada aluno. Questão 4: Embora se espere que o aluno responda sim, o exemplo solicitado é absoluta mente pessoal.
Capítulo 1 − Mesopotâmia: antigo berço da civilização (p. 268) Você pode pedir que os alunos leiam o boxe da página 268 sobre o Crescente Fértil. Em seguida, procure conduzir a explicação sobre o assunto com base na observação dos dados oferecidos pelos mapas da mesma página. É possível relacionar o assunto dessa aula ao conteúdo já trabalhado sobre a relação dos rios com a sobrevivência dos seres vivos. É fundamental garantir que os alunos compreendam os conceitos de Estado e politeísmo. Em seguida, proponha que as atividades (p. 274) sejam feitas em grupo. Quando for pertinente, corrija oralmente. 21
Capítulo 2 − O Egito antigo (p. 278-283) Você pode iniciar o trabalho sobre Egito com os mapas da página 278. Aproveite para retomar os conceitos já vistos e demonstrar que eles podem ser aplicados também na realidade egípcia (desenvolvimento com base no Crescente Fértil – pode ser utilizado o mapa da página 268, sobre esse tema – formação do Estado e politeísmo). Em seguida, proponha as atividades das páginas 284 a 287 e faça a correção oralmente.
Leitura de texto e imagem (p. 288) Essa atividade auxilia na compreensão de como se organizava o Estado egípcio (que pode ser utilizado para o entendimento mais amplo sobre a formação do Estado na Antiguidade). Se achar pertinente e de acordo com o andamento da aula, seria muito interessante que ela fosse feita em sala de aula, dando especial atenção à correção. Uma boa opção é propor a atividade da página 284 para casa e trabalhar a seção “Leitura de texto e imagem” em sala de aula.
Enriqueça sua aula Livros
ANUKIT, Y. Da Mesopotâmia ao terceiro milênio: Iraque, a ressurreição de um povo . Rio de Janeiro: Fissus, 2005. BAKOS, M. M. Fatos e mitos do antigo Egito . Porto Alegre: PUC-RS, 2001. BOUZON, E. O Código de Hamurábi . Petrópolis: Vozes, 1987. _____. Ensaios babilônicos: sociedade, economia e cultura na Babilônia pré-cristã . Porto Alegre: PUC-RS, 1998. CARDOSO, C. F. Deuses, múmias e ziggurats: uma comparação das religiões antigas do Egito e da Mesopotâmia. Porto Alegre: PUC-RS, 1999. _____. O Egito antigo. São Paulo: Brasiliense, 1996. (Coleção Tudo é história.) CLARK, T. R. Símbolos e mitos do antigo Egito. São Paulo: Hemus, s.d. DONADONI, S. (Org.). O homem egípcio. Lisboa: Presença, 1994. FUNARI, R. S. Imagem do Egito antigo. Um estudo de representações históricas. São Paulo: Annablume/Unicamp, 2006. LANGE, K. Pirâmides, esfinges e faraós. Belo Horizonte: Villa Rica editoras reunidas Ltda., 1991. LEICK, G. Mesopotâmia: a invenção da cidade. Rio de Janeiro: Imago, 2003. MELLA, F. A. A. Dos sumérios a Babel - A Mesopotâmia . São Paulo: Hemus, 2004. MCCALL, H. Mitos Da Mesopotâmia. São Paulo: Moraes, 1994. (Coleção) O passado lendário. PINSKY, J. As primeiras civilizações. São Paulo: Atual, 1994. REDE, M. Família e patrimônio na antiga Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Mauad, 2007. Site
Discovery Channel (www.discoverybrasil.com) Filmes
Egito: em busca da eternidade. EUA, 1983, 60 min. Documentário produzido pela National Geographic sobre a arte e a cultura do Egito antigo e os esforços para preservá-las. Faraó. Polônia, 1966, 120 min. Filme que se passa no Egito antigo e retrata a disputa entre militares e religiosos pelo poder político e econômico do Império. 22
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Unidade 4 – Fenícios, hebreus e persas Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais
Semelhanças e diferenças entre as organizações política e econômica dos diversos povos da Antiguidade.
Monoteísmo.
Imperialismo.
Ler e interpretar textos e mapas.
Analisar imagens.
Classificar e ordenar fatos históricos.
Conteúdos atitudinais
Estabelecer relações.
Mapa dos conceitos-chave
Respeitar a multiplicidade étnica e cultural. Respeitar a memória histórica e o patrimônio cultural das antigas sociedades.
Civilizações
Constituem-se de . 8 9 9 1 e d o r i e r e v e f e d 9 1 e d 0 1 6 . 9 i e L e l a n e P o g i d ó C o d 4 8 1 . t r A . a d i b i o r p o ã ç u d o r p e R
Relações sociais
Relações de poder
Relações econômicas
Critérios
Processos
Agricultura
Hereditariedade
Centralização
Descentralização
Função Estruturas e regimes
Artesanato Troca comerciais
Propriedade Cidade-Estado Estado teocrático
Grupos Monarquia Aristocracia Império Sacerdotes Comerciantes Artesãos Servos Escravos Cultura
Politeísmo Monoteísmo
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Estratégias para a ação docente Abertura (p. 290-291) Uma das possibilidades de trabalhar as imagens de abertura é pedir que os alunos as observem e falem de suas impressões. Como há vestígios da escrita, você pode perguntar se eles reconhecem alguns tipos de letras que aparecem. Se possível, faça oralmente as perguntas propostas e anote as respostas na lousa para que os alunos possam compará-las com os conhecimentos que adquiriram depois das aulas.
Quanto às três primeiras questões, espera-se o seguinte: Questão 1: Algumas perecem desenhos; outras, sílabas ou letras separadas, independentes umas das outras; e outras ainda parecem sílabas ou letras juntas, grudadas umas às outras. Questão 2: O soldado parece em posição altiva. Questão 3: Uma armadura. Questão 4: Sim, a armadura parece requintada no que diz respeito ao trabalho artístico so bre o metal. Depois de conversar com os alunos sobre as questões acima, peça que se reúnam em grupo para responder aos próximos itens. No geral, as respostas são pessoais porque dependem do conhecimento prévio de cada aluno. Respostas corretas às essas questões não devem ser cobradas dos alunos. Todas as questões serão respondidas adequadamente durante as aulas que correspondem à unidade. No entanto, crie condições que auxiliem os alunos a chegar nas respostas corretas. As atividades da página 291 podem ser trabalhadas por meio de exemplos de situações atuais. Mostre a importância da escrita ligada à educação e ao desenvolvimento tecnológico das sociedades, o que se refere à questão 1. Na questão 2, é possível trazer para a aula outras imagens de guerreiros persas ou fenícios, para que, através delas, o aluno possa tirar suas conclusões. Se necessário explique os conceitos de “altivo” e “submisso”. Nas questões 3 e 4 o uso de reportagens de jornais e revistas pode ser um excelente recurso didático.
Capítulo 1 − A civilização fenícia (p. 292) Para apresentar os povos desse capítulo, procure trabalhar mapas para garantir que os alunos consigam fazer uma transposição mais amena entre os conhecimentos abstrato e concreto. Uma das possibilidades é pedir que copiem de um atlas os mapas das regiões estudadas. Para isso, proponha que levem à sala de aula papel vegetal, lápis de cor e um atlas histórico. Oriente-os para que desenhem o mapa com lápis preto e que o pintem com marrom na parte de terra, verde nas partes férteis, azul-claro nos rios e azul-escuro nos mares e oceanos. Se houver disponibilidade, faça essa atividade para cada povo que será estudado. Quando o mapa estiver pronto, é possível explicar a matéria. Reforce os principais aspectos dos povos da Fenícia: comércio, escrita e navegação.
Capítulo 2 − Os hebreus: em busca da Terra Prometida (p. 296) Uma das possibilidades de trabalhar o assunto é explorar o mapa da região, situando geograficamente os alunos. Em seguida, destaque as principais características dos hebreus. Peça a eles que resolvam as atividades (p. 302-305) em grupo, para que a correção seja feita oralmente.
Capítulo 3 − Os persas (p. 306) Aproveite para trabalhar os mapas desse tópico e destacar as principais características dos persas. Ao concluir o conteúdo, vale a pena propor um quadro sinótico dos três povos estudados 24
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até agora. Se for conveniente e de acordo com o andamento das aulas, peça que os alunos façam a leitura dos textos em casa e destaquem as semelhanças e diferenças entre fenícios, hebreus e persas do ponto de vista da economia, da localização e da organização social. Depois, é possível pedir que façam as atividades (p. 310-311).
Leitura de texto e imagem (p. 312) Essa atividade proporciona um aprofundamento a respeito da cultura judaica, tendo como proposta um pequeno texto e a imagem que retrata como teria sido o êxodo do Egito. Com base nisso, se for possível, proponha uma representação teatral para a cena.
Programa: Trabalhando habilidades (p. 318) As atividades têm como objetivo ampliar as informações acerca das civilizações da Antiguidade oriental. Para cumprir esse objetivo e desenvolver as habilidades requeridas no 6 o ano, os alunos devem trabalhar com mapas e registro iconográfico.
Enriqueça sua aula . 8 9 9 1 e d o r i e r e v e f e d 9 1 e d 0 1 6 . 9 i e L e l a n e P o g i d ó C o d 4 8 1 . t r A . a d i b i o r p o ã ç u d o r p e R
Livros
ALVES, F. (Org.). Contos mágicos persas. São Paulo: Aquariana, 2009. (Coleção Arca da Sabedoria.) BRIGHT, J. História de Israel. São Paulo: Paulus, 2004. CHOURAQUI, A. Os homens da Bíblia. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. ÉSQUILO. Persas. São Paulo: Edições 70, 1998. HARDEN, D. B. Fenícios. Lisboa: Verbo, 1968. HOOKER, J. T. (Org.) Lendo o passado: do cuneiforme ao alfabeto . A história da escrita antiga. São Paulo: Melhoramentos/Edusp, 1996. JOSEFO, F. História dos hebreus: obra completa. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000. Filme
Os dez mandamentos. EUA, 1956, 220 min. O filme conta a vida do patriarca hebreu Moisés e sua liderança como libertador de seu povo durante a partida do Egito até a Terra Prometida.
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Caderno 3 Propósitos educativos Habilidades
Interpretar histórica e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas. Associar as manifestações culturais do presente a seus processos históricos. Identificar as manifestações ou representações da diversidade dos patrimônios culturais e artísticos em diferentes sociedades. Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.
Competências
Compreender os elementos culturais que constituem as identidades. Entender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
Aprendizagem esperada
Descrever a formação populacional da Grécia antiga e sua localização geográfica. Caracterizar e reconhecer os diferentes períodos históricos da Grécia antiga. Compreender a estrutura e a função da mitologia grega. Relacionar as guerras e a expansão territorial da civilização grega antiga. Comparar a estrutura social das diferentes cidades gregas. Contextualizar os conceitos de democracia, cidadania e escravismo para os gregos da Antiguidade.
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Unidade 5 – O mundo grego antigo Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
Formação da civilização grega antiga. Vida social, econômica e política da Grécia antiga.
Conteúdos procedimentais
Ler imagens históricas. Ler documentos históricos. Levantar hipóteses.
Conteúdos atitudinais
Respeitar o patrimônio histórico.
Respeitar as diferenças étnicas e culturais.
Dominar os conceitos acerca do exercício da cidadania e da prática da democracia.
Mapa dos conceitos-chave Grécia antiga
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Relações sociais
Relações políticas
Regimes políticos
Aristocracia Genos
Assembleia
Monarquia
Oligarquia
Democracia
Dependentes Pólis
Rei
Cidadãos
Arconte
Submetidos
Diarquia
Estrangeiros
Conflitos políticos Guerra
Hegemonia
Processos
Servos Diáspora
Colonização
Escravos
Estratégias para a ação docente Abertura (p. 282-283) Uma forma de abordar o tema é instigar os alunos a falar sobre o que sabem da cultura grega antiga. Você pode auxiliá-los comentando a preservação de alguns elementos e mitos gregos na sociedade atual, como o cavalo de Troia, as edificações, as roupas, as Olimpíadas e as guerras.
A imagem da abertura representa a lenda grega que deu origem à maratona que teria acontecido durante o combate entre gregos e persas nas Guerras Médicas. Ela mostra o papel do mensageiro na comunicação entre as cidades durante o combate e propicia que os alunos identifiquem a guerra como um elemento importante para a sociedade antiga. Você pode aproveitar o assunto para estimulá-los a refletir sobre como ocorrem as guerras nas sociedades atuais. 27
Proponha as primeiras três questões, cujas respostas podem ser as seguintes: Questão 1: Parece estarem lutando ou guerreando. Questão 2: Cena de luta. Questão 3: Escudos, lanças, espadas, arcos. Questão 4: Arquitetura grega. Depois de conversar com os alunos sobre as questões citadas, peça que se reúnam em grupo para responder aos próximos itens da página 283. No geral, as respostas são pessoais porque dependem do conhecimento prévio de cada aluno e não devem ser cobradas, embora as duas primeiras questões possam ser respondidas com base nas imagens e no texto disponíveis na abertura. Questão 1: A atividade guerreira era importante no mundo grego antigo, pois além de con quistas militares e territoriais, os povos vencedores poderiam obter riquezas com os saques das cidades tomadas. Questão 2: Na arquitetura, os jogos olímpicos. Questão 3: Luta greco-romana, a maratona, lançamento de dardo etc.
Capítulo 1 − A formação da civilização grega antiga (p. 284) Uma das possibilidades de iniciar o estudo da Grécia antiga com os alunos é trabalhar a localização geográfica da península Balcânica e o processo de ocupação populacional. Em seguida, você pode contextualizar a época de formação da civilização grega e periodizá-la de acordo com os acontecimentos mais importantes. Depois, sugira as atividades (p. 292-295).
Capítulo 2 − A vida social, econômica e política na Grécia antiga (p. 296) Procure destacar as diferenças entre as principais pólis, Atenas e Esparta, considerando os aspectos sociais, políticos e econômicos. Reforce e debata os conceitos de democracia, cidadania, imperialismo e escravismo.
Enriqueça sua aula Livros
ARISTÓTELES. Poética. Em: Aristóteles. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Coleção Os Pensadores.) HESÍODO. Os trabalhos e os dias. São Paulo: Iluminuras, 1996. JONES, P. V. (Org.). O mundo de Atenas: uma introdução à cultura clássica ateniense . São Paulo: Martins Fontes, 1997. MOSSÉ, C. Atenas: a história de uma democracia. Brasília: Editora da UnB, 1997. TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Editora da UnB, 1982. Filme
Troia. EUA, 2004, 162 min. O épico, baseado no poema de Homero, conta a guerra de Troia, que teria acontecido entre os séculos 1300 a.C. e 1200 a.C. entre gregos e troianos, tendo sido motivada pelo rapto de Helena, rainha de Esparta, pelo príncipe de Troia.
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A Grécia antiga. Brasil, 1994, 31 min. O filme mostra os quatro períodos da civilização grega, a arte desse povo, as relações com outros povos vizinhos, a mitologia, a ciência e os filósofos gregos. O Colosso de Rhodes. Itália, 1961. 120 min. A história se passa em 208 a.C., quando um herói grego, Darios, está visitando seu tio em Rodes – onde construíram a estátua em homenagem a Apolo – para guardar seu porto. No entanto, Darios se envolve com um grupo de rebeldes, que planejam tirar o rei tirano do poder. 300. EUA, 2007. 116 min. 300 é um relato da Batalha das Termópilas, da Antiguidade, na qual o rei Leônidas e 300 espartanos lutaram até a morte contra Xerxes e seu numeroso exército persa. A guerra de Troia. Itália, 1962. 105 min. Essencialmente é a história do cerco a Troia, sob o ponto de vista de Eneas. Eneas, segundo a interpretação do poeta Virgilio, é o mais sábio dos Troianos que, depois de dez anos de guerra, se tornou o defensor principal de se encontrar um fim para ela. . 8 9 9 1 e d o r i e r e v e f e d 9 1 e d 0 1 6 . 9 i e L e l a n e P o g i d ó C o d 4 8 1 . t r A . a d i b i o r p o ã ç u d o r p e R
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Unidade 6 – O domínio helenístico Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais
O império de Alexandre.
Helenismo.
Arte, cultura e pensamento na Grécia antiga.
Ler imagens históricas. Ler documentos históricos.
Conteúdos atitudinais
Respeitar o patrimônio histórico. Respeitar as diferenças étnicas e culturais.
Levantar hipóteses.
Mapa dos conceitos-chave Cultura
Mito/Mitologia Politeísmo
Unificação cultural
Deuses e semideuses
Ciência Filosofia Medicina Matemática Artes Pintura Teatro Heróis Esculturas
Estratégias para a ação docente Abertura (p. 306-307) As imagens da abertura têm como objetivo sensibilizar os alunos para a importância da produção cultural no mundo antigo. Assim como nas aberturas anteriores, espera-se que eles identifiquem, com base em seus conhecimentos prévios, as informações contidas nas imagens. Peça que respondam às questões das páginas de abertura, que visam ao reconhecimento do legado cultural da Grécia antiga. 30
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Você pode aproveitar os legados da civilização grega, como a filosofia, a medicina, a política e o culto ao corpo, que estão presentes em vários aspectos de nosso cotidiano, para trabalhar as imagens de abertura. Além disso, ajude o aluno a perceber que, embora as influências das tradições gregas tenham permanecido, muitas delas foram modificadas com o tempo, como o conceito de ideal de beleza e culto ao corpo. A beleza física na Grécia era cultuada nos heróis e nos atletas e vinha acompanhada do gosto pelas artes e pelo conhecimento. Hoje, o conceito de beleza está mais relacionado ao culto ao corpo.
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Com exceção do item 3, cuja resposta é pessoal, nas duas primeiras questões os alunos podem responder o seguinte: Questão 1: A semelhança é que se trata do mesmo texto, o Juramento a Hipócrates. A dife rença está na forma das letras e das palavras. Questão 2: O corpo humano está representado detalhadamente, como em uma figura técni ca, mostrando os ossos e os músculos. Questão 3: Hipócrates, considerado o Pai da Medicina. Questão 4: Apolo, Esculápio, Higeia e Panaceia. É possível buscar informações sobre esses deuses para complementar a informação das respostas dos alunos. Peça que conversem sobre as respostas dadas nas questões citadas, e que respondam em grupo às perguntas da página 307. As respostas são pessoais porque dependem do conhecimento prévio de cada um. Não devem, portanto, ser cobradas dos alunos; contudo, encaminhe as discussões para que possam chegar às respostas corretas. Questão 1: Em uma sociedade de filósofos, a arte era considerada o meio mais puro de ex pressão existente. Mais do que qualquer outro trabalho manual humano. Questão 2: Na Grécia antiga, o ideal de beleza estava em tudo o que era ligado aos deuses e em seus feitos, bem como nos heróis. Nos dias atuais, o ideal de beleza é muito variado, e pode abranger qualquer ideal estético. Questão 3: Ciências, a medicina, a matemática, a filosofia. Questão 4: Como os gregos eram politeístas, tinham nos deuses enorme confiança, pedindo o auxílio destes em todos os procedimentos ou ações a serem realizados.
Capítulo 1 − O império de Alexandre e o helenismo (p. 308) Para a compreensão da formação do Império Macedônico, é importante identificar geograficamente a Macedônia para que os alunos possam diferenciá-la da civilização grega. Apesar da constituição de Estados distintos, é válido observar que existiam elementos culturais comuns devido à ocupação dessas regiões por populações de origem indo-europeia. Ao longo do estudo da unidade, procure estimular a classe a descrever de que modo o império de Alexandre foi constituído e, posteriormente, extinto.
Capítulo 2 − Arte, cultura e pensamento na Grécia antiga (p. 312) Nessa etapa, os alunos devem conhecer as produções científicas e artísticas da Grécia antiga. É fundamental que sejam sensibilizados a reconhecer a importância delas. O estudo das civilizações clássicas é primordial para que se possa conhecer e criticar a civilização ocidental, que tem na Grécia uma de suas bases mais significativas. Em particular, o estudo da Grécia antiga pode proporcionar a oportunidade de analisar continuidades e rupturas no estudo da Antiguidade. No entanto, chame a atenção dos alunos para que tenham cuidado com a contextualização de alguns conceitos e com isso evitem anacronismos. Nesse sentido, a conceituação de democracia, cidadania e escravismo deve ser feita buscando estabelecer semelhanças e diferenças com o entendimento que se tem desses conceitos na contemporaneidade. Ao tratar da cidadania, por exemplo, é possível levantar os conhecimentos prévios dos alunos acerca do 31
assunto, sistematizá-los e compará-los com o que era a cidadania na Grécia antiga. Mostre semelhanças e diferenças nos conceitos de hoje e da época antiga. Provavelmente, os alunos do 6 o ano ainda não estudaram a escravidão no Brasil, mas devem ter conhecimentos prévios sobre o assunto. Distinga a escravidão que aconteceu no Brasil e na América da que existia na Grécia: as diferenças nas formas pelas quais uma pessoa livre passava a ser um escravo, nas finalidades da escravidão e nos sujeitos envolvidos nessa dinâmica.
Programa: Trabalhando habilidades (p. 326) A atividade 1 visa mostrar que as moedas também podem ser utilizadas como fonte histórica. Por isso, a análise de algumas delas nos permite reconhecer a influência grega sobre a cultura de outros povos e, ao mesmo tempo, ampliar a noção de fontes históricas. A atividade 2 tem o objetivo de ampliar o conhecimento dos alunos sobre elementos do cotidiano do povo grego e levá-los a estabelecer relações entre passado e presente.
Enriqueça sua aula Livros
DETIENNE, M.; SISSA, G. Os deuses gregos. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. (Coleção A Vida Cotidiana.) FUNARI, P. P. A. Cultura popular na Antiguidade clássica . São Paulo: Contexto, 1988. (Coleção Repensando a História.) _____. A Antiguidade clássica: a história e cultura a partir dos documentos. Campinas: Unicamp, 1995. JONES, P. V. (Org.). O mundo de Atenas: uma introdução à cultura clássica ateniense . São Paulo: Martins Fontes, 1997. PIRES, F. M. Mithistória. São Paulo: Humanitas/Fapesp, 1999. PLATÃO. Fedro: texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2003. VERNANT, J. As origens do pensamento grego. São Paulo: Difel, 2002. VIDAL-NAQUET, P. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo: Perspectiva, 1999. Filmes
Alexandre. EUA, 2004, 175 min. O filme narra a história do rei da Macedônia – Alexandre, o Grande –, seu papel como líder e estrategista militar e suas conquistas. Édipo rei . Itália, 1967, 104 min. O filme conta uma história que envolve o complexo de Édipo, quando pai tenta assassinar filho em uma pequena cidade italiana. A história se transfere da Itália para a Grécia antiga, lugar onde se passa a tragédia original escrita por Sófocles. Grécia, sua história e seus mitos. EUA, 230 min. Nesse DVD duplo, o The History Channel e a Log On apresentam o documentário que narra a busca pelas origens da mitologia e a ascensão e decadência de Atenas. As duas superproduções retratam a complexa relação entre o homem e o divino na Grécia antiga, sua efervescência cultural e o legado que já perpassa milênios.
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Caderno 4 Propósitos educativos Habilidades
Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre situações ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
Competências
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Aplicação do aprendizado em novas situações. Análise de elementos, de relações e de princípios de organização. Criação de padrões para elaboração de síntese.
Aprendizagem esperada
Caracterizar a formação da civilização da Roma antiga. Contextualizar o conceito de República na Roma antiga. Enunciar o conceito de escravidão na Roma antiga. Caracterizar a organização econômica, social, cultural e religiosa da civilização romana. Relacionar transformações entre o poder universal e uma civilização cosmopolita. Estabelecer semelhanças e diferenças entre a produção cultural grega e romana.
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Unidade 7 – Roma antiga: da formação à crise da República Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
Conteúdos procedimentais
A formação da cidade de Roma.
A organização social e política no período monárquico.
Ler imagens históricas. Ler documentos históricos.
Conteúdos atitudinais
Respeitar o patrimônio histórico. Respeitar as diferenças étnicas e culturais.
Mapa dos conceitos-chave Roma antiga
Relações de poder
Relações sociais
Aristocracia Política
Regimes
Urbe
Monarquia
Cidadania
Conflitos
Latifúndio Patrícios
Plebeus Voto
Revoltas
Clientes Participação política
Proletários
Escravos
Assembleias
Senado Direito Leis
Guerras
Reformas República Crise Império
Estratégias para a ação docente Abertura (p. 290-291) A loba, que faz parte da lenda que conta a origem de Roma, e os guerreiros romanos são destacados nas imagens. Muitos dos alunos talvez não conheçam a lenda que conta como uma loba amamentou os gêmeos Rômulo e Remo, mas a característica guerreira dos romanos, em geral, é identificada por eles, em razão dos filmes ou livros infantis que reforçam esse estereótipo. Você pode pedir que os alunos observem as imagens e fazer as questões para motivá-los diante do novo tema a ser estudado. 34
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Quanto às primeiras questões, espera-se como resposta o seguinte: Questão 1: Representa uma guerra. Questão 2: Formam grupos distintos, pois uns aparecem usando roupas militares e outros parecem não usar nenhum equipamento militar. Questão 3: A imagem da esquerda mostra a escultura de duas crianças sendo alimentadas por um animal parecido com uma loba ou cadela. Questão 4: Rômulo e Remo, personagens da lenda da fundação de Roma.
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Depois de conversar com os alunos sobre as questões citadas, peça que se reúnam em grupo para responder aos próximos itens, página 291. Proponha que observem os elementos da imagem. Avise também que se trata de levantamento de hipóteses, já que eles ainda não conhecem o assunto. As respostas são pessoais porque dependem do conhecimento prévio de cada aluno e não devem ser cobradas. Contudo, crie possibilidades para que os alunos possam chegar às respostas corretas. Questão 1: A guerra. Questão 2: Sim. Porque depois das conquistas militares sobre outros territórios os invaso res e suas tropas estabeleciam nesses locais novos governos que lhe dessem apoio, e isso normalmente era efetivado com a nomeação de algum militar de alto escalão das forças invasoras ou seus aliados políticos. Questão 3: Reino pode ser entendido como um espaço territorial de circunscrição limitada, com fronteiras demarcadas. Um império é muito maior, e a dominação não reconhece fronteiras territoriais. Questão 4: Sim, pois nas sociedades sempre houve guerras e conflitos.
Capítulo 1 − A formação da Roma antiga (p. 292) Inicie a aula contando a lenda da fundação de Roma. Em seguida, explique a formação da cidade de acordo com os achados arqueológicos. Trabalhe o povoamento da península Itálica utilizando os mapas que aparecem na página 292. Por meio de uma linha do tempo, você pode apresentar as três grandes etapas da história de Roma: Monarquia, República e Império. Explique que as informações que se seguirão pertencem ao período que durou até 509 a.C., denominado Monarquia. Destaque apenas o essencial da influência etrusca sobre os romanos. Em seguida, você pode propor as atividades das páginas 297 a 299.
Capítulo 2 − A República romana (p. 300) Depois de explicar os motivos que levaram o sistema monárquico à decadência, você pode partir para um panorama do período republicano. Procure demonstrar como o domínio do mediterrâneo levou aos romanos, ao mesmo tempo, muita riqueza e pobreza. Essa contradição pode ser trabalhada para mais tarde justificar a opção pelo Império como forma de organização política.
Capítulo 3 − A crise da República romana (p. 305) Faça uma relação dos problemas enfrentados pelos romanos no final da República e apresente as características do Império, demonstrando quais eram as expectativas de melhora.
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Enriqueça sua aula Livros
ALFÖLDY, G. História social de Roma. Lisboa: Presença, 1989. ARAÚJO, S. R. R. Intelectuais, poder e política na Roma antiga. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2010. BORNECQUE, H.; MORNET, D. Roma e os romanos. Literatura, História, Antiguidades. São Paulo: EPU, 2002. CORASSIN, M. L. A reforma agrária na Roma antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Coleção Tudo É História.) GRANDAZZI, A. As origens de Roma. São Paulo: Unesp, 2010. JOLY, F. D. A escravidão na Roma antiga. São Paulo: Alameda, 2005. LÍVIO, T. História de Roma, Livro I - A Monarquia . Belo Horizonte: Crisálida, 2008. ROULAND, N. Roma: democracia impossível?. Brasília: Editora da UnB, 1997. VIRGILIO. A Eneida. São Paulo: Cultrix, 2001. Filme
Júlio César. EUA, 1953, 120 min. O filme conta a história do general romano Júlio César, vítima de uma conspiração que culminou com seu assassinato em 44 a.C. para tirá-lo do poder de Roma. O colosso de Roma. Itália, 1964. 88 min. O filme narra a história do soldado romano Mucius, que terá de superar todas as dificuldades para levar o Império Romano outra vez à vitória, durante a nova república romana, após a queda do rei etrusco Tarquinius Superbus. Roma: construindo um império (History Channel). Brasil, 2007. 90 min. Esse documentário traz a história e a cultura de Roma e suas obras arquitetônicas e de engenharia. Muito além dos livros de história, essa visita ao passado – guiada pelo ator e historiador de arte Peter Weller – ajuda-nos a entender a trajetória que deu luz à cultura contemporânea.
Unidade 8 − Roma imperial: poder e cultura Quadro de conteúdos Conteúdos conceituais
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O Império Romano: da formação às crises. A sociedade e a cultura na Roma antiga.
Conteúdos procedimentais
Conteúdos atitudinais
Ler imagens históricas.
Ler documentos históricos.
Identificar as heranças culturais romanas em nossa sociedade.
Respeitar o patrimônio histórico. Respeitar as diferenças étnicas e culturais.
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Mapa dos conceitos-chave Império romano
Cultura
Relações sociais
Relações de poder
Crise
Principado
Liberdade religiosa Ruralização Augusto Politeísmo
Monoteísmo Proprietários
Deuses . 8 9 9 1 e d o r i e r e v e f e d 9 1 e d 0 1 6 . 9 i e L e l a n e P o g i d ó C o d 4 8 1 . t r A . a d i b i o r p o ã ç u d o r p e R
Cristianismo
Senado Artes Arquitetura
Magistratura
Colonos
Servos
Esculturas Pinturas Teatro Literatura
Estratégias para a ação docente Abertura (p. 314-315) Uma das possibilidades de trabalhar o assunto com os alunos é abordar a imponência das grandes construções romanas, como o Fórum e o Coliseu, e o poderio dos imperadores, representados nas imagens. Essa é uma boa oportunidade para eles observarem a imagem das construções e apontarem o que conhecem: colunas, arcos, o Coliseu. Comente que, por meio do caráter guerreiro e expansionista, os romanos conquistaram um vasto território. Lembre que a Roma antiga não existe mais, porém, muitos costumes e valores nos influenciam até os dias atuais, com o direito e as leis. Sobre as questões da página 314: Questão 1: É visível nas imagens as colunas greco-romanas do fórum, o Coliseu, o chão em mosaico e um arco. Esse arco, Arco de Sétimo Severo, é uma construção dos anos 202 e 203 erigida como homenagem do Senado ao imperador Sétimo Severo e seus dois filhos para comemorar a vitória sobre os partas, obtida em duas campanhas militares no ano de 195. Na imagem principal, é possível observar a Igreja de São Lucas e Santa Marta, que foi fundada no século VI com o nome de Igreja de Santa Marta e no final do século XVI tornou-se a Academia de São Lucas. 37
Questão 2: Sobre o cavalo está a figura de César Augusto, e, à direita, a estátua de Marco Aurélio. Ambos foram imperadores romanos. Questão 3: A figura de César Augusto aparece montada em um cavalo e não possui nenhuma armadura ou arma de guerra. Já a figura de Marco Aurélio aparece vestindo uma armadura peitoral. Questão 4: Uma moeda com uma face cunhada nela. A pessoa que tem a face estampada é Annia Galeria Faustina, nascida em 105 d.C., filha do prefeito de Roma, M. Annio Vero e mulher do imperador Antonino Pio. Faustina era uma imperatriz muito ligada às obras de caridade. Ficou conhecida como Faustina, a Mãe. Com a ascensão de Antonino ao trono imperial, foi declarada Augusta pelo Senado. Morreu em 141 e foi consagrada por seu marido, que mandou cunhar moedas com sua face. Proponha aos alunos que observem os elementos da imagem. Lembre que se trata apenas de levantamento de hipóteses. No geral, as respostas são pessoais. Contudo, crie condições para os alunos chegarem às possíveis respostas: Questão 1: O fórum era utilizado pelos antigos romanos como local de encontro para o de bate político, encontros religiosos e transações comerciais; era o centro da vida cotidiana de Roma. O Coliseu era um espaço onde ocorriam várias disputas de caráter interativo, como as lutas de gladiadores e as corridas de bigas. Questão 2: Na arquitetura, nas artes, nas leis, a filosofia etc. Questão 3: As moedas estampadas com rostos eram uma forma de homenagear ou exaltar pessoas importantes da sociedade romana. Questão 4: A preservação do patrimônio histórico romano garante que a memória e a cultura daquela sociedade cheguem até nós.
Capítulo 1 − O Império Romano: da formação às crises (p. 316) O processo de crise do Império pode ser visualizado por meio de uma dinâmica, para a qual serão necessários novelos de lã de diferentes cores. Cada cor deverá representar um sujeito, um fato histórico, ou até mesmo um conceito ligado à história de Roma. O objetivo é que os alunos possam entender como o declínio do Império está relacionado a seu desenvolvimento. Assim, cada um deve segurar um novelo de lã e dizer o que ele representa – por exemplo, o imperador ou o cristianismo. Essa representação estará relacionada à outra, e o novelo se desenrolará, estabelecendo ligações. Ao final, uma teia de relações e significados terá se formado, possibilitando aos alunos identificar o processo histórico sobre o desenvolvimento e a crise do poder de Roma. A respeito das lacunas e saltos de datas presentes nas informações sobre as dinastias do império, serão apresentados os personagens referentes a esses momentos. Com a queda do último imperador da dinastia Júlio-Claudiana, passaram pelo poder três imperadores: – Galba (68-69): Governador da Espanha, marchou contra Roma e foi reconhecido pelo Senado como o novo imperador no lugar de Nero. O governo terminou com seu assassinato pelas tropas pretorianas que colocaram Oto no poder. – Oto (69): Era governador da Lusitânia, tornou-se partidário de Galba, mas organizou seu assassinato quando descobriu que Galba havia indicado Pisano Liciniano como sucessor e não Oto. – Vitélio (69): General dos exércitos do Reno, foi convencido por adversários de Galba e Oto a expulsá-los do poder. Vencendo a batalha, assumiu o trono mas não conseguiu lidar com o exército que o levou ao poder, iniciando outra batalha contra os Flávios, que vinham conseguindo grande progresso militar. Ao término desta guerra, Vespasiano assume o poder. Da dinastia dos Severos temos: – Pertinax (193): Após a morte de Cômodo, Públio Helvio Pertinax foi nomeado imperador pela guarda pretoriana e assentido pelo Senado. No poder, promoveu uma série de medidas populares. Porém, desconfianças da guarda pretoriana levaram a seu assassinato em março de 193. 38
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– Dídio Juliano (193): Quatro meses após ter assumido como imperador, Marco Dídio Severo Juliano foi substituído por Sétimo Severo. A má administração levou à sua queda. – Geta (211-212): Recebeu de seu pai a nomeação para se tornar imperador, pois este estava preocupado com a saúde mental de outro filho, Caracala, o primeiro na opção de sucessão de seu pai, Sétimo Severo. Contudo, Geta fora assassinado por Caracala. – Macrino (217-218): Marco Opélio Macrino arquitetou a morte de Caracala e proclamou-se o primeiro imperador que chegou ao cargo sem ter sido senador. Suas nomeações ilícitas provocaram hostilidades no Senado. A incompetência militar e administrativa de Macrino o levou a ser executado, assumindo em seu lugar Heliogábalo. O processo inflacionário ocorrido na península Itálica no século III foi resultado do aumento de moeda em circulação. Como a quantidade de metal puro não era suficiente, incorporava-se ao metal puro (ouro ou prata) metais menos nobres, diminuindo o valor real da moeda.
Capítulo 2 − A sociedade e a cultura na Roma antiga (p. 326) Faça com os alunos um panorama dos elementos da educação, do direito, da arquitetura e das artes da Roma antiga. Em seguida, proponha as atividades das páginas 332 a 337. . 8 9 9 1 e d o r i e r e v e f e d 9 1 e d 0 1 6 . 9 i e L e l a n e P o g i d ó C o d 4 8 1 . t r A . a d i b i o r p o ã ç u d o r p e R
Leitura de texto e imagem (p. 338)
Nessa atividade, os alunos terão a oportunidade de conhecer a alimentação romana. Também poderão ser convidados a refletir sobre as consequências da crise do Império Romano na alimentação. Se for possível, procure organizar um debate sobre a alimentação no passado e atualmente. Se ampliada, essa reflexão pode ser feita em conjunto com Ciências.
Programa: Trabalhando habilidades (p. 341) A atividade 1 ajuda a ampliar o conhecimento dos alunos sobre o legado cultural greco-romano. Para tanto, aproveite para pedir que observem as ilustrações e as comparem com informações arquitetônicas que veem em seu cotidiano. A atividade 2 tem por objetivo familiarizar o aluno com a interpretação variada de um fato histórico.
Enriqueça sua aula Livros
ARIÈS, P.; DUBY, G. (Orgs.). História da vida privada: do Império Romano ao ano mil . São Paulo: Companhia das Letras, 1989. CARCOPINO, J. Roma no apogeu do Império. São Paulo: Companhia das Letras/Círculo do Livro, 1990. Filmes
Roma – A última fronteira. EUA, 2009. 150 min.
Usando pesquisas arqueológicas e científicas, combinadas com as reconstruções das batalhas em computação gráfica, o filme conta a história de como Roma conquistou a Grã-Bretanha. Júlio César. EUA, 2009. 180 min.
Nesse filme é apresentado a história do grande general romano Júlio César. Sua ascensão ao poder foi marcada por sacrifício, assassinato e traição. Com a bela Cleópatra em um dos braços e uma espada no outro, César tomou o controle de um vasto território, legiões de seguidores, colhendo inimigos e criando história, antes de cair nas mãos de Brutus, até então seu maior aliado.
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