Universidade Estadual do Sudoeste da Ba Bahi hiaa – UES UESB B – Programa de Pós‐Graduação em em Agronomia Agronomia
. . Orientador: A Orientador: An n s e l m o Eloy Eloy SS . V Vii a n a
r g n r a o con nen e amer cano – reg es quen es América do Sul 1000 a. C., nas sociedades indígenas da da América América Central, em rituais mágicos‐religiosos Utilizado em rituais aborígenes americanos e para curar doenças
É um enigma que tantas culturas indígenas espalhadas neste continente, as quais difi ficcilmente podiam contactar‐se, vivenciassem ritual semelhante mágico ‐ religioso, sagrado, no qual o sacerdote, cacique ou pajé e seu seuss cir circun cunsta stant ntes es ent entrrava vam m em tr trans ansee asp aspir iran an o o fumoo do taba fum tabacco.
– o tabaco (Espanha)
Luis de Góes (1542) – Portugal, cultivado pela arm c a ea , em s oa An ré T evet 1556 – cu tivou no jar im em seu mosteiro em Paris. Jean Nicot (1560) – França (maior difusão)
‐ 1560: enviou as primeiras sementes de
ta aco ra n a a rança atar na e Médicis, com intuito de aliviar suas enxaquecas, com isso o tabaco se espalhou pela Europa ‐ Erva da rainha ou catarinária.
RAPÉ
O tabaco espalhou‐se pela Europa como rastilho de . , praticamente se fumava cachimbo em todo o continente: nobres lebeus soldados e marinheiros. Para os ricos, criaram‐se as "Tabagies", onde homens e mulheres se reuniam em tertúlias, fumando longos cachimbos. Rapidamente o tabaco integrou ‐se a todas as populações do mundo civilizado.
Nicotiana – homenagem à Nicot (“Nicotina”)
A palavra "tabaco" originou ‐se do termo taino tabaco, que " " fumavam a erva. Polêmica sobre a prioridade do tabagismo: Nicot X Thevet 1737 – primeira classificação científica de Linneu, re istrando Nicotiana tabacum Nicotiana rustica, Nicotiana glutinosa, Nicotiana penicilata
, , chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tu is‐ uaranis
Costume dos índios em rituais reli iosos e cura de doenças, antes da chegada dos portugueses Consumo: comido, bebido, mascado, aspirado e fumado Exploração rudimentar
part r o s c. ‐ per e çoamento produtivo – principal produto de exportação
Comércio de escravos – fumo de corda
Exportação do fumo de corda Bahia
o s stema
,
Abertura dos portos às nações amigas do Brasil X esconcen raç o as reas pro u oras para as ou ras províncias brasileiras
A partir de 1850, Rio Grande do Sul e Santa Catarina , razão do cultivo que passava a ser realizado em pequenas propriedades (colônias europeias)
A pro ução e ta aco no Brasi para ins comerciais inicia no século XVII sob o monopólio português quan o a me r po e co on a passou a ncen var esse cultivo, sobretudo no Nordeste Brasileiro, com a Europa
Fornecimento de mão de obra escrava (canaviais)
uas o as oram comerc a za as so a orma e umo para cachimbo, rapé, tabaco para mascar e charuto, até ‐ , , industrialização sob a forma de cigarro. Seu uso ‐
partir de meados do século XX, ajudado pelo desenvolvimento de técnicas avan adas de ro a anda e marketing
PROPAGANDAS
cu o
– ac m o
Século XIX – Charuto
Século XX – Cigarro
BA: maior produtor de charuto RS e SC: maiores produtores de cigarro
o e umar o a aco como mera emons raç o e ostentação se originou na Espanha com a criação daquilo . diversos continentes e, somente por volta de 1840, . , finalidade terapêutica original do tabaco já havia erdido seu lu ar nas sociedades civilizadas ara o hábito de fumar por prazer.
ta aco atua mente a ma s mportante cu tura agrícola não‐alimentícia do planeta e contribui países.
A indústria de cigarros produz no mundo cerca de 5,5 r es e c garros por ano. Pode ser consumido, usado em pesticidas, sob a forma de tartarato de nicotina, ou usado para fins medicinais. orma men e usa a como uma roga recrea va.
om e ro , em 1 22 Reconhecimento da importância da cultura do fumo Comércio interno e exportação X exportação do açúcar em baixa O tabaco e o café re resentavam o ue de mais rentável possuíamos
or es e mo vo, em 1 se em ro 1 22, om e ro , assinou o Decreto Imperial nº 3, que criou e ." Brasil Reino serão, em um campo verde, uma esfera esfera do ouro circulada por 19 estrelas de prata em um círculo azul e uma coroa real com os diamantes ajustados sobre o protetor, os lados de que embracado por duas plantas do café e do tabaco, como emblemas de seus [ riquezas do reino ], em suas cores apropriadas e serão amarrados no fundo com o fitão nacional.
Brasão do Império do Brasil durante o reinado de Dom Pedro I.
Importância marcada até os dias atuais – Brasão da República ‐ Manue Deo oro a Fonseca
deputado Zé Silva Propomos a substituição do ramo de fumo por esta , , notórios malefícios que o tabagismo causa à saúde humana A Câmara analisa pro eto que modifica o Brasão das Armas Nacionais, substituindo a coroa composta de ramos de café e de fumo por uma coroa de ramos de .
A partir da década de 1960, surgiram os primeiros relatórios médicos que relacionavam o cigarro ao pulmão do fumante e, a seguir, ao do não ‐fumante (fumante passivo). Fumar, a partir de então, passou a ser encarado como uma dependência à nicotina, que precisa ser esclarecida, tratada e acompanhada.
DOENÇAS
A nicotina é um alcalóide policíclico sendo o composto ativo do tabaco. É uma variação do composto chamado de pirrolidina. Esse composto consiste em um ciclopentano com um de seus carbonos substituídos por um nitrogênio.
e to eu or zante a n cot na az com que e a se a altamente viciante, causando sérios problemas quando se en a parar e a m n s rar essa roga. Sintomas como dificuldade em se concentrar, aumento de peso, taquicardia entre outros são observados em pessoas que en am parar e umar.
Para servir de ajuda, foram lançados no mercado viciantes, mas que se ligam a sítios semelhantes do sistema nervoso e a udam o fumante a lar ar aos poucos a necessidade pela nicotina.
Cigarro com menor teor de nicotina, mas esse não se torna muito efetivo á ue a essoa acaba tra ando a fumaça mais fundo e ele não ajuda a diminuir o gesto de levar o ci arro à boca.
agroneg c o umo exerce gran e mport nc a na atividade econômica brasileira:
Arrecadação de grandes somas de impostos (73 %) nvo ve ma s e 50 m agr cu ores Bilhões de cigarros vendidos no Brasil (> mercado latino)
(usinas de beneficiamento e fábricas de cigarros) – Maior exportador mundial
‐ .
. Brasil – 951.933 t n a – 30.000 EUA – 271.363 t
(FAO, 2011)
Brasil:
‐ rodu ão: 806.6 8 t ‐ área plantada: 405.297 ha ‐1 ‐ .
a ores pro u ores: ‐ u : 790.90 9 ‐ AL e BA: 15.619 t (1,9%) (IBGE, 2012)
Produção 396.861 toneladas Área plantada 202.731 ha Rendimento médio 1.95 t/ha PARANÁ Produção 156.834 toneladas . Rendimento médio 2.22 t/ha
237.313 toneladas 118.280 ha 2.01 t/ha ALAGOAS 11.273 toneladas . 1.18 t/ha
ua men e, no u o ras s o pro uz os a acos claros da variedade Virginia e Burley (84% e 14%) zaç o e es u as a ase e en a e e r cas Esses tabacos são do tipo flavour que dão sabor ao cigarro, os preferidos pelo mercado internacional. O restante da produção brasileira de tabaco é cultivado principalmente nos Estados da Bahia e de Alagoas, onde predomina ainda o tabaco para a fabricação de charutos e cigarri as.
Figura 1. Brasil, principais regiões e Estados produtores de tabaco em folha ‐ 1940 a 2006.
:
‐ a ace ras o araguaçu 950 t ‐ Governador Mangabeira(950 t) ‐ Cruz das Almas (541 t) (IBGE, 2011)
Condi ões edafoclimáticas – melhor fumo ara charuto do BR
Sul:
Produção de cigarros Tecnologia Organização do setor produtivo
Nordeste:
Produção de fumos escuros (charutos, cigarros escuros e fumo de corda) equenas propr e a es
Dicotiledônea Família Solanaceae Gênero Nicotiana (67 espécies) ‐ Nicotiana tabacum L. (Brasil, EUA, Índia, China) ‐ co ana rus ca uropa e r ca ‐ Nicotiana alata (Turquia e Irã)
Autógama (95% autofecundação)
a) Planta herbácea ou semilenhosa, de caule grosso, ereto e poucos ramos, coberto de pelos protetores e pelos , , , ,
c) Folhas: ‐ parte comercial ‐ pilosas e pegajosas ‐ at 100 cm e compr mento ‐ verde‐amarelada ‐ 20 a 30 folhas/planta ‐ acúmulo de nicotina
d) Inflorescência: ‐ panícula (até 150 flores) e) Fruto: ‐ cápsula bivalve ‐ .5 5. ‐ , ‐ 8.000 a 20.000 sementes/grama ‐2 ‐ , , ‐ conserva germinação por 15 a 20 anos
a) Ciclo: 100 dias (60 a 150 dias) b) Região de cultivo: ‐ 60° N a 40° S ‐ climas tem erados e tro icais ‐ – ° ° ‐ crescimento e acúmulo de nicotina ‐ empera uras a xas ‐ fumos fortes e fumos suaves
‐
e
uv os a e: ‐ 00 a 1.200 mm anua s ‐ 90 a 150 mm/mês ‐ falta de chuvas ‐ chuvas na colheita
f Luminosidade: Para produção de folhas finas, claras, para capa de charutos ou ci arros finos – sombreamento da cultura Para fumos mais pesados – maior luminosidade às lantas
g en os e gea as: e am p an as, rasgam o as, epos a poeira, aumento transpiração (enrijecimento de folha)
fumos leves – até , % de nicotina nas folhas curadas – folhas curadas
1 – DESTINADAS À CONFECÇÃO DE CIGARROS: ‐ “Fumos Nobres”, leves e de sabor adocicado ‐ folhas claras, sedosas, elásticas e largas ‐ cura em estufa
a) Grupo Amarelinho: ‐ folhas mais largas ‐ qua i a e superior ‐ cura em estufa ou galpão ‐ Erval, Santa Cruz, Amarelinho b) Grupo Virgínia: ‐ folhas mais estreitas e compridas ‐ menos nicotina ‐ cura somente em estufa ‐ Virgínia Brigth, Dixie Brigth, Coker
, cura em estufas com temperatura e umidade controladas. Neste rocesso ue dura a roximadamente uma semana ele adquire cores claras, que variam entre o amarelo ‐dourado e o laranja. O aroma e o sabor deste tabaco são leves e vivos. O méto o e estu a, tam ém con eci o como ue cure , á origem a cigarros com maior teor de açúcar e níveis de médio .
2 ‐ VARIEDADES DESTINADAS À CONFECÇÃO DE CHARUTOS:
“ ” cura em galpões desidratação lenta
a var e a e ur ey um a aco e a p o , po s curado em galpões ventilados naturalmente. Adquirem uma escuro. Por terem um longo processo de cura, que leva de 40 dias a 2 meses, em intenso contato com o ar, este tipo de tabaco perde grande parte de seus açúcares naturais e desenvolvem um sabor forte.
a) Variedades rodutoras de folhas ara ca as: ‐ ‐ folhas perfeitas e elásticas ‐ nervura não sa ente ‐ coloração amarelo‐cinza, com discreto brilho ‐ pouco aroma
Capa clara: Sumatra, Flórida, Vuelta Abajo Capa escura: Havana, Brasil‐Bahia, Arapiraca, Virgínia escuro
mesmas variedades anteriores, porém imperfeitas
3 ‐ VARIEDADES DESTINADAS A CONFECÇ O DE FUMO EM CORDA:
“Fumos negros” Maior teor de nicotina Mais rústicos Folhas longas, largas, cerosas e pesadas Matura ão uniforme secas ao sol Variedades: Goiano, Arapiraca, Crioulo, Jorginho, Azulão, Brasil‐Bahia