Incidência e Posicionamento para o estudo radiográfico do tórax Prof Gustavo
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Incidência ou projeção Incidência corresponde a relação entre o posicionamento posicionamen to do paciente e a incidência do raio central (RC) do feixe de radiação. Descreve a direção do feixe de raios x
Tipos de incidências • Rotina : corresponde ao numero mínimo
de incidências necessárias para o estudo de uma determinada região anatômica do corpo humano. • Complementa Complementares: res: são incidências que podem ser acrescentadas as incidências de rotina para esclarecer uma hipótese diagnostica
Tipos de incidências • Panorâmicas:s Panorâmicas:são ão incidências que
resultam em radiografia da totalidade da região anatômica em estudo. • Localizadas: são incidências complementares complementa res que resultam em radiografias de parte de uma região anatômica do corpo que pela área colimada produzem uma imagem com mais detalhe.
Tipos de incidência Antero-Posterior(AP): AP): • Antero-Posterior( Com o paciente na posição posterior , o raio central (RC) incide paralelo ao plano sagital, entrando pela região anterior mais próxima do filme
Tipos de incidências • Postero-
Anterior(PA):Com o paciente na posição anterior o raio central (RC) incide paralelo ao plano sagital entrando pela região posterior e saindo na anterior mais próxima do filme
tipos incidências • Perfil latero-medial
(PE):com o paciente posicionado com a região em perfil medial (interno) o raio central RC incide paralelo ao plano coronal entrando pelo lado direito.
Tipos de incidências • Obliqua antero-
posterior(OAE/OAD): com o paciente posicionado em obliqua posterior,o raio central(RC) incide obliquo ao plano sagital e ao plano frontal (coronal) entrando pela região anterior
Tipos de incidências • Axial : o raio central
(RC) incide perpendicular ao plano transversal (horizontal)
Tipos de incidências • Obliquas postero-
anteriores (OPD / OPE):com o paciente em obliqua anterior o raio central(RC)incide obliquo sagital e ao plano frontal(coronal) entrando na região posterior.
Tipos de incidências • Tangencial:o raio
central (RC) tangencia a estrutura a ser examinada.
Tipos de incidências • Raios horizontais: o
raio central (RC) e paralelo ao plano do chão .são utilizados na posição de decúbito lateral (direito ou esquerdo).
Tipos de incidências • Raios horizontais: o
raio central (RC) e paralelo ao plano do chão .são utilizados na posição de decúbito dorsal ou ventral(direito ou esquerdo).
Tipos de incidências • Podalica é também
denominada caudal ou inferior o raio central(RC)incide obliquamente no sentido podalico (ou inferior) do corpo.
Tipos de incidências • Cefálica: e também
denominada cranial ou superior o raio central (RC) incide obliquamente no sentido cefálico(ou superior) do corpo.
Planos e linhas do tórax • Vários planos e linhas imaginarias podem
ser traçadas no tórax, com o objetivo de facilitar a localização de estruturas anatômicas e o posicionamento do paciente para o exame radiográfico
Principais planos do tórax • Plano sagital mediano : dividi o tórax
verticalmente em metades direita e esquerda. • Plano frontal : também denominado plano coronal, divide o tórax verticalmente em parte anterior e posterior • Planos medioclaviculares direito e esquerdo são planos sagitais que passam pelo ponto médio das clavículas e pelos respectivos pontos medio-inguinais ( cada um situado na metade da distancia entre a espinha ilíaca anterosuperior de cada lado e a sínfise pubiana.
Principais linhas do tórax • Vista frontal : • 1- linha mediana anterior • 2a- linha medioclavicular direita • 2b- linha medioclavicular esquerda
Principais linhas do tórax vista frontal Linha médio clavicul ar direita
Linha medioclavicular esquerda
Principais linhas do tórax vista posterior • Linha mediana posterior • Linha escapular direita • Linha escapular esquerda
Principais linhas do tórax vista lateral • Linha axilar anterior • Linha axilar media • Linha axilar posterior
Pontos anatômicos de referência superficial do tórax • São úteis para a identificação de
estruturas anatômicas facilitando a realização do exame radiográfico são: • vértebra proeminente • Incisura jugular
Pontos de reparos
Vértebra Proeminente (sétima vértebra cervical) A vértebra proeminente pode ser um importante ponto de referência para a localização do raio central (RC) na radiografia de tórax em PA. Ela pode ser prontamente palpável na maioria dos pacientes aplicando-se uma leve pressão com as pontas dos dedos na base do pescoço. C7 é o primeiro processo proeminente a ser sentido quando se palpa gentil e firmemente a face posterior do pescoço com a cabeça fletida para frente. Com um pouco de prática, esse ponto de referência pode ser prontamente localizado na maioria dos pacientes,especialmente se a cabeça e o pescoço estiverem fletidos para a frente.
Posicionamento PA
Incisura jugular • .A incisura jugular é um ponto de
referência importante para a localização do RC na incidência AP de uma radiografia de tórax. Essa estrutura é facilmente palpável como uma incisura ou depressão profunda na porção superior do esterno, abaixo da cartilagem tireóidea (comumente conhecida como (pomo-deadão)
Posicionamento AP
Exame de tórax • Rotina PA/ PERFIL ESQUERDO • Complementares: decúbito lateral
esquerdo ou direito (laurell), apico lordótica (fleischner)
PA TORAX Posição do Paciente
Paciente na posição ortostática, com os pés um pouco afastados, peso igualmente distribuído sobre os dois pés Queixo elevado, apoiado contra o porta-filme Mãos sobre a porção inferior dos quadris, com as regiões palmares para fora e cotovelos parcialmente flexionados Ombros rodados para a frente contra o porta-filme para permitir que as escápulas se movam lateralmente, "saindo da frente" dos campos pulmonares. Também pressione os ombros para baixo para que as clavículas se posicionem abaixo dos ápices
PA TORAX • Posição da Parte • Alinhar o plano médio sagital com o RC e com a linha média do porta filme
•
• • •
com iguais margens entre a região lateral do tórax e os lados do portafilme. Assegure-se de que não haja rotação do tórax.Eleve ou abaixe o RC e o porta-filme, quando necessário, ao nível de T 7 para pacientes de porte médio. (A parte superior do porta-filme estará 4 a 5 cm acima dos ombros na maioria dos pacientes de porte médio.) Raio Central-RC perpendicular ao porta-filme e centralizado com o plano mediossagital, ao nível de T 7 (18 a 20 cm ) abaixo da vértebra proeminente ou até o ângulo inferior da escápula.Centralizar o chassi com o RC- DFoFi de 180 cm. Colimação Colimar os quatro lados para a área dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado deve estar ao nível da vértebra proeminente, e as bordas laterais, nas margens externas da pele.) Respiração A exposição é feita ao final da segunda inspiração profunda e completa.
Tórax PA
PERFIL ESQUERDO TORAX •
Posição do Paciente
Paciente na posição ortostática, com o lado esquerdo contra o chassi, a menos que O problema do paciente seja do lado direito, quando deverá ser realizado um perfil direito, no caso de o protocolo do serviço de radiologia incluir essa opção. O peso deve estar bem distribuído sobre os dois pés.Os braços elevados acima da cabeça com o queixo levantado.
PERFIL ESQ.TORAX Centralizar o paciente em relação ao RC e ao chassi anterior e posteriormente. A posição é a de perfil verdadeiro (o plano coronal é perpendicular, e o plano sagital é paralelo ao chassi, Abaixar o RC e o chassi ligeiramente em relação à incidência PA, se necessário. • Raio Central RC perpendicular, direcionado para a região média do tórax, ao nível de T 7(8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular). • DFoFi de 180 cm • Colimação Colimar os quatro lados dos campos pulmonares (borda superior do campo iluminado ao nível da vértebra proeminente). • Respiração A exposição é feita no final da segunda inspiração profunda e completa. •
TORAX Perfil esquerdo
Tórax decúbito lateral •
Posição do Paciente
Prancha cardíaca na maca ou almofada radiotransparente sob o paciente. Paciente deitado sobre o lado direito (decúbito lateral direito) e sobre o lado esquerdo (decúbito lateral esquerdo) O queixo e ambos os braços do paciente elevados acima da cabeça para não encobrirem os campos pulmonares; região dorsal do paciente mantida firmemente contra o chassi; a maca estabilizada com segurança, para evitar que o paciente se mova para a frente, deteriorando a imagem resultante; travesseiro sob a cabeça do paciente Joelhos ligeiramente flexionados e plano coronal paralelo ao chassi sem rotação do corpo
Tórax decúbito lateral •
Posição da Parte
Ajustar a altura do chassi para centralizá-lo com o tórax Ajustar o paciente e a maca para centralizar o plano mediossagital com o RC (parte superior do chassi cerca de 2,5 cm acima da vértebra proeminente). •
Raio Central
RC horizontal, direcionado para o centro do chassi, ao nível de 8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular. Um feixe horizontal tem de ser usado para mostrar nível hidroaéreos ou pneumotórax • DFoFi de 180 cm • Colimação Colimar a área dos campos pulmonares • Respiração A exposição é feita no final da segunda inspiração profunda
Tórax decúbito lateral
Apico lordótica (fleischner) •
Posição do Paciente
Paciente de pé cerca de 30 cm distante do chassi, de costas, reclinando-se para trás, de modo a encostar os ombros,pescoço e a região posterior da cabeça contra o chassi.As duas mãos do paciente devem ser apoiadas nos quadris, com as regiões palmares voltadas para fora; os ombros devem ser rodados para a frente.
Apico lordótica (fleischner) •
Posição da Parte
Centralizar o plano mediossagital com o RC e com a linha central do chassi. Centralizar o chassi com o RC (A parte superior do chassi deve estar cerca de 7 a 8 cm acima dos ombros no paciente de porte médio.) •
Raio Central
RC perpendicular ao chassi, centralizado com a porção média do esterno 9cm abaixo da incisura jugular. • DFoFi de 180 cm • Colimação Colimar a área pulmonar de interesse. • Respiração A exposição é feita no final da segunda inspiração • profunda e completa.
Apico lordótica (fleischner)
Chassis utilizados na rotina de tórax • PA: mulher 35x35 • Homem de porte normalmente 35x43
(catorzão) • Homem alto pode variar e colocar o chassi 35x43 em pé devido as dimensões do tórax (maior comprimento do pulmão). Mas se não conseguir assim mesmo aumentar a Dfofi para ate 200cm.
Chassis utilizados na rotina de tórax • PERFIL : É utilizado o chassi 30 x 40 (conhecido como “30”) • Tanto para homem ou para mulher • Dependendo da rotina do local pode-se utilizar o
35x35 para mulheres e homens de porte médio mas à a probabilidade de cortar a estrutura devido ao grau de expansão do tórax. • Homens e mulheres muito obesos ou com cifose (corcunda) pode utilizar o 35x43 para o perfil a fim de não perder parte da base do tórax.
Biotipo
Grau de inspiração • Uma regra geral para
pacientes adultos de porte médio é exibir um mínimo de dez costelas em uma radiografia de tórax em PA de boa qualidade.
Grau de inspiração
Posicionamento do tórax pa
Rotação do paciente
Sombra mamarias
Posicionamento perfil de torax
Posicionamento perfil tórax
Imagens patológicas •
CANCÊR DE PÂNCREAS COM METÁSTASE PULMONAR PADRÃO ALVEOLAR
Imagens patológicas • Múltiplos nodulos
Imagens patológicas • metástase pulmonar
Imagens patológicas • Pneumonia de lobo
inferior direito
Imagens patológicas • tuberculose
Imagens patológicas • ATELECTASIA