BENZIMENTO Desenvolvido e ministrado por Jorge Scritori
Aula Digitada 08 Parte 03 Obs.: este documento é a transcrição fiel do discurso das vídeo -aulas, portanto poderá conter erros gramaticais mantendo a originalidade da origem.
Olá meus irmãos. Estamos Estamo s aqui na nossa oitava aula do curso de “Benzimento”. Lembrando que houve uma fusão do módulo I presencial com o módulo II presencial e nós estamos disponibilizando aí todo esse conteúdo na Plataforma Umbanda EAD – Ensino à Distância – Qualidade e Excelência no Ensino à Distância. E agora nesse bloco a gente tem uma situação bem interessante, o material desse benzimento é: caneta de quadro branco - caneta a base de água. E aí a imaginação ela vai longe porque através de sinais – e aí eu estou fazendo alguns desses sinais nas minhas mãos (imagem vídeo) – eu posso estar elaborando uma série de atividades de benzimentos no meu organismo. Então pra isso, é claro, é importante ter uma noção básica em relação a determinados sinais como funcionam, o que significam e aí a gente começa a perceber que se tem um campo de trabalho muito vasto. Aí você pode perguntar “Pow, Jorge, mas como é que isso funciona? Você faz o desenho com a canetinha na mão e benzimento acontece?” Não nessa forma só. Eu preciso de um desencadear, eu preciso de um fator determinante. Aí eu vou terminar aqui as marcações e a gente já entra na explicação. Quando a gente fala em sinais ou em símbolos existe um conceito Antropológico que o símbolo ele serve para organizar uma ideia, ele serve pra organizar organ izar um padrão de informação, por exemplo, eu desenhei aqui o símbolo do “ômega”, do trabalho e aí eu posso buscar em determinadas culturas o que esse símbolo vai representar. Quando eu falo, por exemplo, da estrela de seis pontas, a estrela de cinco pontas, em cada cultura, em cada padrão estrutural eu vou ter um valor em relação a essa estrutura. Mas, eu tenho um significado pessoal, então, aquele elemento ele já está inserido na minha colocação, eu afirmo que é um símbolo de determinada força, porque é uma maneira de organizar o conceito e valor que eu tenho em relação a isso. Então, essa canetinha a base de água, ela acaba me criando o quê? Muitas possibilidades de trabalho, todo e qualquer símbolo que possa ser colocado, que posa ser marcado no corpo, palma de mão, dorso de mão, articulação de punho, pés, costas, alguns pontos na altura da coluna, eu posso estar desencadeando uma reza para o organismo total. Um outro exemplo que eu gosto de comparar, aqueles tratamentos pra, aurículas, aurícula acupuntura quando você faz a marquinha na orelha ora você pressiona com agulha ora você pressiona com semente, são pontos – nesse caso são pontas já mapeados – mas, que correspondem a todo organismo. Quando eu uso a simbologia de sinal, eu estou buscando essas estruturas de trabalho no meu organismo. Então aqui, por exemplo, eu fiz uma cruz com as quadro saídas – é um símbolo de cura, um símbolo de trabalho espiritual – eu repeti aqui no dorso da mão. Então, eu posso estar desencadeando um benzimento de cura a partir desse símbolo, eu posso estar desencadeando um benzimento de trabalho, de progresso a partir desse símbolo (imagem vídeo), eu posso estar desencadeando um trabalho de proteção, de guarda, de reposição desse símbolo (imagem vídeo). Então, essa caneta cria uma infinidade de possibilidades. Eu gosto também de quando necessário e se o ambiente permite eu faço pequenas marcas com essa caneta mesmo, parede, em vidro e faço a estrutura do benzimento desencadeando ali uma ação. Então, hoje particularmente 90% dos benzimentos que eu faço eu uso a caneta a base de água, eu marco no corpo da pessoa e começo a rezar em cima do corpo da pessoa. Antigamente, em outras culturas era muito comum se ter o corpo marcado, se ter o organismo marcado por determinadas estruturas simbólicas, de representação seja de força, de guerra, de poder, de cura, de transformação. Então, o símbolo, ele é muito vivo dentro de
todos nós e quando eu entendo essa vivacidade do símbolo, eu consigo entender que através do símbolo eu posso o quê? Eu posso abraçar o organismo de qualquer pessoa, através do símbolo eu consigo alcançar a estrutura de poder da pessoa e eu consigo desencadear um benzimento que é como se fosse um benzimento “intravenoso”, ele vai estar percorrendo ali todo o organismo, to da estrutura de trabalho da pessoa, fazendo com que tenha o quê? Um tempo resposta muito importante. Vou fazer um aqui em cima da nossa cruz marcada de cura e eu posso desencadear com os dedos também: “Deus Pai – e eu vou fazer uma junção agora da estrutura do símbolo/ o benzimento e o benzimento cantado – Deus Pai, força, poder e bondade. Pela Sua glória, Sua honra e a Sua proteção. Que neste momento esse cruzado, marcado, ungido, abençoado. Possa manifestar o Seu poder e o Seu potencial máximo de cura, que o meu sistema imunológico posso estar em alta, posso estar receptivo a manifestação espiritual positiva, possa estar receptivo a estabilização e a estruturação a partir do seu duplo etéreo espiritual e simbólico. (canto): Desce Pai Velo desce as suas flores estão no altar, desce Pai Velho desce que estão os seus filhos a lhe esperar, esses filhos precisam de muita fé e transmutação. Vem Obaluaiyê trazer a Divina inspiração, vem Obaluaiyê trazer a Divina inspiração. Ensine esse povo todo a lhe esperar de bom coração, ensina pra todos nós o que é Divina inspiração. Abre um portal de luz fazendo a cruz aqui nesse chão e traz do campo Santo todo o amor, toda devoção. E traz do campo Santo todo amor, toda devoção. Desce Pai Velho desce as suas flores estão no altar, desce Pai Velho desce que estão seus filhos a lhe esperar, esses filhos precisam de muita fé e transmutação. Vem Obaluaiyê trazer a Divina inspiração. Vem Obaluaiyê trazer a Divina inspiração, ensine esse povo todo a lhe esperar de bom coração, ensina pra todos nós o que é Divina inspiração. Abre um portal de luz fazendo a cruz aqui nesse chão e traz do campo Santo todo o amor, toda devoção. E traz do campo Santo todo amor, toda devoção. E traz do campo Santo todo amor, toda devoção. Que assim seja e assim será”. Então, desencadeei um trabalho de cura em cima da oração, em cima do símbolo direto no organismo e ainda utilizei um benzimento cantado e essas marcas, podem, terminou de benzer eu posso levantar agora passar uma água, tirar com algumas coisa, ela não precisa ficar permanentemente e nem precisa sair todo o pintado na rua. Então, é uma estrutura de trabalho que nos cria o quê? Nos cria muitas possibilidades em estar trabalhando um corpo, estar trabalhando uma situação, um organismo, um ambiente e um dos elementos mais simples dentro do benzimento que é a estrutura do quê? A caneta a base de água. Isso vai exigir de você um tratado e um estudo em relação a símbolos e simbologia dentro das mais diversas culturas, dentro das mais diversas tradições, mas pra lhe dar com o conteúdo é preciso ter conteúdo, pra lhe dar com conhecimento é preciso ter conhecimento. Então, cabe aí a cada um agora no material da Plataforma, o material fornecido tem lá alguns símbolos, a figura dos símbolos. E pra quem deve estar se perguntando desde a parte que eu passei benzimento cantado, é, durante o curso serão disponibilizados – não sei em que momento entre aula isso vai acontecer, acredito que seja entre as primeiras quatro aulas – serão disponibilizadas dez mídias cantadas, que são dez mídias que são usadas no benzimento, são dez mídias cantadas, tocadas, que são ladainhas, são cantos, são pontos que são utilizados no benzimento. A maioria do que foi cantado aqui vai estar disponível nessa mídia e tem também algumas que a gente acaba colocando no meio, uma cantiga ou outra que faz parte do quê? Faz parte da contextualização nova da estrutura do benzimento. Então, nós estamos aqui na nossa oitava aula, esse é o nosso penúltimo bloco, então, a gente para pra pensar que houve toda uma evolução até agora: a gente criou aí um sistema, há uma técnica de benzimento. Você não está em qualquer Plataforma de ensino à distância, você não está fazendo um curso que é qualquer curso ou com qualquer pessoa. Você está aprendendo com uma pessoa que segue uma tradição, você está dentro de uma Plataforma que tem um manejo de tecnologia, de qualidade, de gravação, de captação muito superior. Ninguém aqui está brincando com câmera caseira dentro de
casa, a gente usa a estrutura do Terreiro, abrimos mão da estrutura profissional, do estúdio que a Plataforma tem porque o manejo dos elementos, a movimentação, a quantidade de material que é usada não iria comportar dentro do estúdio. Mas, a captação de vídeo, a captação de áudio, tudo de primeira qualidade. Então, há uma estrutura que a gente para agora pra desenvolver uma linha de pensamento. O nosso último bloco são considerações finais, quero falar sobre a questão da elaboração desse trabalho até agora, da proposta desse trabalho e quero estar colocando algumas coisas em relação a alguns tipos de benzimento, algumas situações que a gente pode estar encarando aí no dia-adia a questão do “bucho virado”, “espinhela caída”, sobre “quebranto” - a gente já falou, principalmente pra criança - então tudo isso faz parte de um grande universo. Procure aproveitar bem o material que está sendo disponibilizado, as mídias que estão sendo disponibilizadas, tem alguns vídeos que são recomendações, tem recomendação de leitura também, tem algumas bibliografias que fazem parte que são referência do curso. Então, a gente está numa estrutura de trabalho aí completa complexa até aqui - que vai demandar do exercício, vai demandar da sua prática, da sua dedicação e da sua aplicação. Esse é o curso de “Benzimento”, eu sou Jorge Scritori. Estamos na Plataforma Umbanda EAD Ensino à Distância – Qualidade e Excelência de ensino à distância, já aí há mais de sete anos. O “Benzimento” com mais de três anos desde a primeira gravação e agora esse novo formato onde houve a fusão do módulo I com módulo II gerando esse conteúdo completo. Então, a gente vai finalizar esse bloco agora e aí vamos para as considerações finais do nosso último bloco, finalizando aí a nossa oitava aula, finalizando o nosso curso de “Benzimento”. Meu muito obrigado até aqui, aguardo você já pra próxima atividade.
DIGITAÇÃO – Equipe Umbanda EAD
