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1. INTRODUÇÃO CONCEITO:
Entomologia Agrícola
Fenômeno natural que consiste na regulação do número de plantas e animais por inimigos naturais, que constituem os agentes de mortalidade biótica.
MÉTODOS DE CONTROLE DE PRAGAS POR...
Todas as espécies de plantas e animais têm inimigos naturais atacando seus vários estágios de vida.
Aqui serão enfatizados: Insetos (parasitóides Insetos (parasitóides e predadores) Prof. Frank Magno da Costa Curso: Agronomia Bloco III 2015.1
1. INTRODUÇÃO
Entomopatógenos (fungos, bactérias, vírus, protozoários, nematóides, rickéttsias e mollicutes)
2. BREVE HISTÓRICO
Biocontrole
Conhecimento da existência de inimigos naturais remonta o SÉC. III deve ser considerado Chineses usaram formigas predadoras de pragas de citros
componente de programas inter e multidisciplinares de MIP
Citou a emergência de Apanteles glomeratus de glomeratus de lagartas de Pieris Pieris sp. Ao lado de out ras medid as de controle de insetos e ácaros. Alicerce de programas modernos de controle de pragas, junto com o nível de controle, amostragem e taxonomia. Aldrovandi Aldrov andi
2. BREVE HISTÓRICO Antonio Vallisnieri Vallisnieri 1º a escrever sobre controle biológico
Citando pupas de forma incorreta, considerando-as ovos
2. BREVE HISTÓRICO 1830 Fungos, bactérias e protozoários identificados como causadores de doenças em insetos
Fez a mesma citação de Aldrovandi, porém de forma correta
1870 1ª tentativa de controle de insetos por meio de patógenos
Início séc. XVIII, ut ilizou-se ilizou-se joaninhas como agentes de controle natural
1873 Paralelamente naturalistas europeus evidenciaram himenópteros da família Ichneumonidae parasitando lagartas
1ª transferência internacional de predador (ácaro), EUA para França, para controlar filoxera
Início séc. XIX, surgiu a idéia de que cada espécie de inseto fitófago possuía seu próprio complexo de parasitóides e predadores.
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2. BREVE HISTÓRICO
3. PROCEDIMENTOS
1888 Introdução na Califórnia de uma joaninha trazida da Austrália Introdução
Conservação
Multiplicação
pulgão-branco-dos-citros
joaninha
X
Cada um representará um tipo de controle biológico Icerya purchasi
Rodolia cardinalis
completado 2 anos após a l iberação da joaninha
1975 176 casos de sucesso parcial ou total de biocontrole
4. CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO No início, utili zava-se apenas esse tipo de controle biológico
Clássico
Natural
4. CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO Década de 50 Utilização diminuída
Importação
Aplicado
uso de inseticidas orgânicos sintéticos
parasitóides e predadores
Morte dos inimigos naturais
Colonização
Recentemente Controle a longo prazo
Liberação de pequeno número de insetos
Introduzido no Brasil
Parasitóide (Ásia)
Ageniaspis citricola
X
População de inimigos naturais teria de aumentar com o passar do tempo e se aplicaria somente a plantas perenes ou semiperenes
4. CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO Ageniaspis citricola Parasitóide de ovos / l agartas de 1º ínstar
4. CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO EMBRAPA, introduziu Vespinha
Se estabelecerá somente em áreas
Fatores inerentes a fisiologia da planta
Competição interespecífica Fatores climáticos, etc.
Mosca-das-frutas
X
Não houver aplicação sistemática de inseticidas não-seletivos
Preferência por tamanho de folhas
Phyllocnists citrella
Diachasmimorpha longicaudata
Ceratitis capitata
Produzida em grande escala no Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA
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4. CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO
4. CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO Controle biológico
CENA Cria as moscas-das-frutas
Parasitada pelas vespinhas
Envia as pupas para o local onde se pretende controlá-las
Processo dinâmico que sofre influência de: Fatores climáticos; Disponibilidade de alimentos;
Recentemente Enviadas 24milhões de pupas parasitadas e esterilizadas para o Amapá para um programa internacional de controle de
Competição; Aspectos dependentes e independentes de densidade.
Ceratitis capitata
4. CONTROLE BIOLÓGICO CLÁSSICO Fundamental existência de uma estrutura de quarentena No Brasil existe o Sistema Quarentenário Costa Lima
5. CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL Refere-se a população de inimigos naturais que ocorrem naturalmente
Atendendo a um dos preceit os básicos do controle biológico CONSERVAÇÃO
EMBRAPA em Jaguari úna, SP.
Tais parasitóides e predadores devem ser preservados pela manipulação do seu ambiente de al guma forma favorável
Casos de sucesso no Brasil PRAGA DE PASTAGENS
Importação de:
Uso de inseticidas seletivos em épocas corretas; Redução de dosagens de produtos químicos; Manutenção de seu habitat ou fontes de alimentação.
X
São muito importantes em MIP, pois são responsáveis: Morte natural no agroecossistema; Antonina graminis
Neodusmetia sangwani
5. CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL
Nível de equilí brio das pragas.
6. CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO Preceito básico de controle biológico, chamado de multiplicação Evoluiu a apartir de 1970, com o desenvolvimento de dietas artificiais para insetos
Após criação massal em laboratório, faz-se a liberação de parasitóides e pr edadores
N. D. E. S O N E G Ó T A P
S E R O D A D E R P
S E D I Ó T I S A R A P
CONTROLE BIOLÓGICO
N. C.
Rápida redução da população da praga para o nível de equil íbrio N. E.
N. D. E. = Nível de dano econômico N. C. = Nívelde controle N. E. = Nível de equilíbrio
Aceito pelo usuário, pois tem ação rápida, semelhante a inseticidas convencionais
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6. CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO
6. CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO Adultos do campo ou laboratório
Países desenvolvidos
Dieta em solução
postura
Firmas que comercializam os inimigos naturais
Ovos desinfestados externamente
Controle de qualidade
Lagartas em dieta artificial
Parasitóide ou predador devem ser criados sobre um hospedeiro
5%
95%
pupas
Lagartas submetidas ao parasitismo
Necessária a criação de duas espécies de i nsetos Criação em hospedeiro natural
Lagartas alimentadas ou não Desenvolvimento dos parasitóides
adultos
Controle de qualidade
EX.: Parasitóide larval de lagarta dessa espécie
Diatraea saccharalis
criado sobre a
6. CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO Alguns casos utiliza-se hospedeiro alter nativo criados sobre ovos de traças, pragas de grãos armazenados ou óvulos de bicho-da-seda Trichogramma
PRODUÇÃO DO HOSPEDEIRO
5%
95%
PRODUÇÃO DO PARASITÓIDE
Manutenção do parasitóide
liberação
7. CATEGORIAS DE PARASITISMO 1. PARASITÓIDE PRIMÁRIO Desenvolve-se sobre hospedeiros não parasitados
2. HIPERPARASITÓIDE OU PARASITÓIDE SECUNDÁRIO Definições Parasitóide
Predador
Desenvolve-se em outro parasitóide. Existe vários níveis Um parasitóide mata o hospedeiro e exige apenas um indivíduo para completar o desenvolvimento; o adulto tem vida livre.
3. ENDOPARASITÓIDE
Organismo de vida livre durante todo o seu ciclo de vida e que mata a presa; usualmente é maior que a presa e requer mais do que um indivíduo para completar o seu desenvolvimento.
Solitário
Uma única larva completa seu desenvolvimento em um hospedeiro
Gregário
Várias larvas se desenvolvem até a maturidade em um único hospedeiro
7. CATEGORIAS DE PARASITISMO 4. ECTOPARASITÓIDE Desenvolve-se externamente (larva alimenta-se inserindo as peças bucais através do tegumento da vítima). Pode ser solitário ou gregário
Desenvolve-se internamente no corpo do hospedeiro.
7. CATEGORIAS DE PARASITISMO 7. ADELFOPARASITISMO OU AUTOPARASITISMO Parasitam indivíduos da própria espécie EX.:
5. MULTIPARASITISMO
Coccophagus
scutellaris,
o
macho é
parasitóide obrigado da fêmea
Mais de uma espécie de parasitóide ocorrem dentro ou sobre um único hospedeiro
6. SUPERPARASITISMO Vários indivíduos de uma espécie de parasitóide podem desenvolver-se num hospedeiro
8. CLEPTOPARASITISMO Parasitóide ataca preferencialmente hospedeiros que já estejam parasitados por outra espécie.
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8. FORMAS EXPLORAÇÃO DO HOSPEDEIRO Coinobiontes
8. EXPLORAÇÃO DO HOSPEDEIRO Idiobiontes
Parasitóides permitem que o hospedeiro cresça e continue a se alimentar após o parasitismo
Ecto ou endoparasitóides de ovos e pupas, que matam seus hospedeiros antes da emergência e, portanto, se desenvolvem em hospedeiros mortos ou paralisados.
EX.: Parasitóides ovo-larva
São parasitóides de ovos, pupas e adultos, além dos parasitóides larvais que, com “picadas”, paralisam permanentemente a presa.
Parasitóides larva-pupa Parasitóides larvais que não paralisam permanentemente seu hospedeiro na oviposição
EX.: Braconídeos moscas-das-frutas
parasitóides
larva-pupa
de
9. VANTAGENS E LIMITAÇÕES VANTAGENS:
Protege
EX.: Trichogramma
9. VANTAGENS E LIMITAÇÕES LIMITAÇÕES:
a biodiversidade, agindo no ecossistema;
Especificdade (especialmente para culturas com muitas
pragas); Especifidade,
Não
não causando desequilíbrio;
deixa resíduos e nem afeta polinizadores;
Exige conhecimento de tecnologia, às vezes de difícil
implementação, especialmente pelo nível cultural do agricultor; Aumenta
o lucro do agricultor ????;
Diminue perdas
10. PARASITÓIDES E PREDADORES PARASITÓIDES
10. PARASITÓIDES E PREDADORES PARASITÓIDES
Dentre os parasitóides destacam-se:
...Dentre os parasitóides destacam-se:
Moscas da famíli a Tachinidae
...Microimenópteros de diversas famílias
Microimenópteros de diversas famílias
Braconidae
Bethylidae
Trichogrammatidae
Aphelinidae
Chalcididae
Ichneumonidae
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10. PARASITÓIDES E PREDADORES PARASITÓIDES
10. PARASITÓIDES E PREDADORES PREDADORES Dentre os predadores destacam-se:
...Dentre os parasitóides destacam-se:
Carabídeos
Joaninhas
...Microimenópteros de diversas famílias Percevejos Nabis
Orius
Geocoris
Podisus
Crisopídeos
Cynipidae
Encyrtidae
Scelionidae
Pteromalidae C h r y s o p e r l a spp.
10. PARASITÓIDES E PREDADORES ...PREDADORES Sirfídeos
Ácaros fitoseídeos
10. PARASITÓIDES E PREDADORES Iniciou-se em 1921
Cochonilha branca do pessegueiro
Prospaltela berlesi
X
Vespas
Tesourinhas
P s e u d a u l ac a p s i s p e n t a g o n a
10. PARASITÓIDES E PREDADORES Alguns exemplos Cana-de-açúcar
10. PARASITÓIDES E PREDADORES Alguns exemplos
Caso de maior impacto, pois a infestação passou de ~10% para 2%, economia de 8 milhões de dólares/ano
Cotesia flavipes
soja
Diatraea sacch aralis T ri s s o l c u s b a s a l i s
X
Percevejos
X
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10. PARASITÓIDES E PREDADORES Alguns exemplos
10. PARASITÓIDES E PREDADORES Alguns exemplos
Tomate industrial
Trigo
T ri c h o g r a m m a p r e t i o s u m
T ut a a b s o l u t a
Microimenópteros
X
Pulgões
X
10. PARASITÓIDES E PREDADORES Alguns exemplos
10. PARASITÓIDES E PREDADORES Alguns exemplos
Pastagens
Florestas
Neodusmetia sangwani
Antonina graminis
X
11. ENTOMOPATÓGENOS Utilização de microrganismos entomopatogênicos Visando à manutenção da população das pragas em níveis não prejudiciais
Lagartas desfolhadoras
Podisus nigrispinus
X
11. ENTOMOPATÓGENOS ...Métodos de emprego de microrganismos ...Introdução inoculativa ou colonização EXs.:
Compatíveis com todos os outros métodos de controle
Métodos de emprego de micr organismos
Baculovirus
Oryctes rhinocerus
1. Introdução inoculativa ou colonização Introdução de entomopatógenos como agentes naturais de controle Transferência de pequena quantidade de inóculo pela introdução de insetos contaminados, cadáveres ou pulverizações em populações de pragas
X
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11. ENTOMOPATÓGENOS Cigarrinhas-das-folhas
M e t a rh i z i u m a n i s o p l i a e
11. ENTOMOPATÓGENOS Aschersonia;
Cocchonilhas
Nectria;
X
X Aleirodídeos
Myriangium; Fusarium;
11. ENTOMOPATÓGENOS
11. ENTOMOPATÓGENOS
Métodos de emprego de micr organismos
Métodos de emprego de micr organismos
2. Produto microbiano
3. Conservação ou proteção
Aplicados em concentrações elevadas
Feita pela manipulação do ambiente: Certos cultivares;
Os mais utili zados são à base de: B a c i l l u s t h u r i n g i e n s i s (Dipel,
Espaçamentos;
Thuricide)
Tratos culturais;
Beauveria bassi ana (Boveril)
Sistemas de cultivo;
M e t a rh i z i u m a n i s o p l i a e (Metarril)
Defensivos seleti vos que conservem entomopatógenos;
B a c u l o v i r u s a n t i c a r s i a (Baculo-soja, Baculoviron)
11. ENTOMOPATÓGENOS
11. ENTOMOPATÓGENOS
Métodos de emprego de micr organismos
Métodos de emprego de micr organismos
4. Iscas
4. Iscas
Alguns entomopatógenos são f ormulados como iscas Bacillus thuringiensis
Cupins
Beauveria bassian a
Diatraea sacch aralis
X
X
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11. ENTOMOPATÓGENOS
11. ENTOMOPATÓGENOS
Métodos de emprego de micr organismos
Métodos de emprego de micr organismos
4. Iscas
4. Iscas Moleque-da-bananeira
M e t a rh i z i u m a n i s o p l i a e
M e t a rh i z i u m a n i s o p l i a e
X
Metamasius hemipterus
X Sphenophorus levis
11. ENTOMOPATÓGENOS
11. ENTOMOPATÓGENOS
Métodos de emprego de micr organismos
Métodos de emprego de micr organismos
5. Enzimas e metabólitos tóxicos
7. Entomopatógenos modificados geneticamente
Avermectinas são lactonas isoladas de estreptomicetos
com
excelente
Baculovirus de A u t o g r a p h a c a l i f o r n i c a - vEGTDEL
ação Genoma foi reduzido, com aumento de 15-30% na virul ência, e tem sido testado para controle d e H e l i o t h i s v i r e s c e n s
inseticida, acaricida e nematicida 6. Plantas transgênicas
Esse mesmo baculovirus (Ac NPV) recebeu um gene que carrega informações do veneno do escorpião A n d r o c t o n u s australis, o qual modifica a condução de íons de sódio nos neurônios do inseto, produzindo paralisia e morte rápida das larvas
Toxinas de B a c i l l u s t h u r i n g i e n s i s , são principais constituintes das plantas transgênicas usadas para o controle de lagartas de al guns coleópteros. Atualmente existem cultivares transgênicos para o controle de lagartas de fumo, batata, milho, arroz, tomate etc.
12. FUNGOS ENTOMOPATÓGENOS Contaminam insetos e ácaros, penetrando através do tegumento, podendo atuar por via oral, anal etc. Ex.: Nomuraea
rileyi
X
Anticarsia gemmatalis
Sob alta umidade e t emperaturas amenas Ex.: E n t o m o p h o r a , E n t o m o p h a g a , N eo z y g i t e s e B a t k o a
PRODUTO
PATÓGENO
ARROZ + FUNGO
Metarhizium anisopliae
PRAGA
EMPRESA / LOCAL
ARROZ + FUNGO
Metarhizium anisopliae
Cigarrinhas
IB, Brasil
ARROZ + FUNGO
Metarhizium anisopliae
Cigarrinhas
IPA, Brasil
ARROZ + FUNGO
Metarhizium anisopliae
Cigarrinhas
Asplana, Brasil
ARROZ + FUNGO
Sporothrix insectorum
Percevejo-de-renda (seringueira)
IB, ESALQ, Brasil
BIO-BLAST
Metarhizium anisopliae
Cupins
EcoScienc e, EUA
BIOTEC
Metarhizium anisopliae
Cigarrinha-da-cana
Biotec, Brasil
BOVERIL
Beauveria bassiana
Cupins, ácaros
Itaforte, Brasil
HONGO BLANCO
Beauveria brongniartii
Premnotrypes spp.
INIAA, Peru
METABIOL
Metarhizium anisopliae
Cigarrinhas
Tecnicontrol, Brasil
METAQUINO
Metarhizium anisopliae
Cigarrinhas
CODECAP, Brasil
METARRIL
Metarhizium anisopliae
Cigarrinhas e tripes
Itaforte, Brasil
MICROGERMIN
Verticillium lecanii
Mosca-branc a, pulgões
Chr. Hansens
MYCOTOL
Beauveria bassiana
Mosca-branc a, tripes gafanhotos
Mycotech, EUA
MYCOTAL
Verticillium lecanii
Mosca-tripes, tripes
Koppert, Holanda
VERTICILLIM
Verticillium lecanii
Sugadores e mastigador es
NPO Vector, Rússi a
12. FUNGOS ENTOMOPATÓGENOS Cigarrinhas ESALQ/USP, Brasil
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13. BACTÉRIAS ENTOMOPATOGÊNICAS Mais importante é Bacillus thuringiensis e suas variedade Produz esporos e crist ais protéicos que são ingeridos pelos insetos Existem dezenas de formulações no mercado internacional, sendo as mais comuns Dipel e Thuricidae
Aplicado na dosagem de 200-750/ha, dependendo da praga a ser controlada
14. VÍRUS ENTOMOPATOGÊNICOS No Brasil B a c u l o v i r u s a n t i c a r s i a,
vírus da poliedrose (VPN) utilizado para controle da lagarta-da-soja
Utiliza-se lagartas infectadas pelo vírus (50-70 lagartas grandes maceradas com um copo de água por hectare). Suspensão com os poliedros do vírus passa por uma peneira Colocada em um pulverizador com 100-200 L H20 Outro VPN é o de Spodoptera frugiperda
14. VÍRUS ENTOMOPATOGÊNICAS Vírus da granulose (VG)
PRODUTO
PATÓGENO
PRAGA
EMPRESA / LOCAL
Bac-Control
Bacillus thuringiensis kurstaki
Lagartas
Agricontrol, Brasil
Bactec Bernan BTII
B. t. morrisoni
Lagartas
Bactec Co., EUA
Bactimos
B. t. israelensis
Pernilongos
Duphar, EUA
Bactivec
B. t. israelensis
Pernilongos
Labiefan, Cuba
Bactospeine
B. thuringiensis
Lagartas
Roger Belon, França
Bactur
B. t. kurstaki
Lagartas
Geratec, Brasil
Biospor
B. t. kurstaki
Lagartas
Hoeschst, Alemanha
Condor
B. t. kurstaki
Lagartas
Ecogen, EUA
Cut lass
B. t. kurstaki
Lagartas
Ecogen, EUA
Delfin
B. t. kurstaki
Lagar tas
Sandoz, EUA
Dipel
B. t. kurstaki
Lagar tas
Abbott, EUA
Doom
Bacillus popilliae
Besouro japonês
Fairfax, EUA
Inpalbac
B. t. israelensis
Pernilongos e Borrachudos
Inpal S.A., Brasil
Lavillus M
Bacillus moritai
Pernilongos e Mosca-domésti ca
Sumitomo, Japão
Mattch
Toxina Cry AC + CryIC
Spodoptera sp.
Mycogen, EUA
M - Press
B. t. japonensis
Escarabeídeos
Mycogen, EUA
PRODUTO
PATÓGENO
PRAGA
EMPRESA / LOCAL
Baculo-soja
VPN
Anticarsia gemmatalis
Nova Era, Brasil
Baculo-viron
VG
Cydia pomonella
EUA
Baculoviron
VPN
Anticarsia gemmatalis
Tecnivita, B rasil
Baculovírus
VPN
Anticarsia gemmatalis
Nitral, Brasil
Baculovírus anticarsia
VPN
Anticarsia gemmatalis
EPAGRI, Brasil
Baculovírus anticarsia
VPN
Anticarsia gemmatalis
IAPAR, Brasil
Baculovírus anticarsia
VPN
Anticarsia gemmatalis
EMBRAPA/CNPso, Brasil
Baculovírus anticarsia
VPN
Anticarsia gemmatalis
COODETEC, Brasil
Baculovírus anticarsia
VPN
Anticarsia gemmatalis
EMBRAPA-AEE, B rasil
Baculovírus erinnys
VPN
Erinnyis ello
IAPAR, Brasil
Baculovírus phthorimaea
VG
Phthorimaea operculella
CIP e SENASA, Peru
CYD-X
VG
Cydia pomonella
Espro Inc., EUA
GEMSTAR LC
VPN
Helicoverpa e Heliothis
Biosys, EUA
Granupon
VG
Cydia pomonella
Alemanha
Protege
VPN
Anticarsia gemmatalis
Geratec (Defensa), Brasil
SPOD-XLC
VPN
Spodoptera frugiperda
Biosys, EUA
15. OUTROS PATÓGENOS DE INSETOS Protozoários Principais vias de contaminação é oral e transovigênica Tais agentes são de difícil manipulação e formulação
E r i n n y i s e l l o ,
Brasil
mandarová-da-mandioca, empregado no sul do Malamoeba locustae
Ocorre em mais de 40 espécies de gafanhotos Mattesia grandis
Incide sobre o bicudo-do-algodoeiro, além de alguns lepidópteros e himenópteros Adelina
spp.
Provoca doença em coleópteros dos gêneros Tribolium e Tenebrio
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15. OUTROS PATÓGENOS DE INSETOS Nosema locustae
16. NEMATÓIDES ENTOMOPATOGÊNICOS Coenorhabditis elegans
Ocorre em gafanhotos, sendo que aplicações desse protozoário na dose de 1,6 x 109 a 2,3 x 109 esporos/ha Misturadas com farinha de trigo reduziram a população de Melanoplus sanguinipes em até 60% Nosema sp. ocorre em broca-da-cana no Brasil e causa problemas na criação desse inseto em laboratório
Ataca Mahanarva
fimb riolata
Hexamermis sp. Diatraea sacch aralis M a h a n a rv a p o s t i c a t a Steinernema
Vairimorpha necatrix
Migdolus
sp.
Ocorre em mais de 30 espécies de insetos da ordem Lepidoptera
PRODUTO
Heliothis virescens
Trichoplusia ni
Helicoverpa zea
Spodoptera frugiperda
PATÓGENO
PRAGA
EMPRESA / LOCAL
Bioflea Halt
Steinernema carpocapsae
Pulgas
Farnam, EUA
Bio safe-N
Steinernema carpocapsae
Larvas de besouros
Biosys, EUA
Bio vector
Steinernema carpocapsae
Larvas de besouros de citros
Biosys, EUA
Defend
Steinernema carpocapsae
Diversas
Pittman-Moore, EUA
Entonem
Steinernema feltiae
Diversas
Koppert, Holanda
Exhibit
Steinernema carpocapsae
Insetos de solo
Ciba-Geig y, EUA
Guardian
Steinernema carpocapsae
Lagartas , cupins
Better Yeld Insects, Canadá
Interrupt
Steinernema carpocapsae
Diversas
Farnam, EUA
Larvanem
Heterorhabditis megidis
Larvas de besouros
Koppert, Holanda
Magnet
Steinernema feltiae
Diversas
Amycel, EUA
Nemasys
Steinernema feltiae
Larvas de besouros e outras
Agric. Gen. Comp., UK
Nematoden
Heterorhabditis sp.
Besouros
Andermatt Biocontrol, suíça
Otinem
Heterorhabditis bacteriophora
Larvas de besouros
Bioenterprises Pty Ltd. Austrália/EUA
Piambiot
Steinernema sp.
Lagartas, besouros etc.
Technowards, Itália
ProAct
Steinernema scapterisci
Diversas
Biocontrol, EUA
Scanmask
Steinernema carpocapsae
Diversas
Better Yeld Insects, Canadá
Broca-da-bananeira
17. RICKÉTTSIAS E MOLLICUTES Podem ser encontrados associados a insetos promovendo danos:
Glândulas salivares Aparelho reprodutor Sistema nervoso
Necessário estudos mais aprofundados para avaliar seu potencial no controle micr obiano
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