Pág.
METODOLOGIA VISUAL
1
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
OBJETIVO
VIDEOS
• Adquirir conhecimento dos princípios técnicos de leitura, interpretação e produção de linguagens visuais;
• Marca Olimpiadas 2016: hp://.youtue hp:// .youtue.com/atch?v=cFnL .com/atch?v=cFnL4eo2094 4eo2094 • Marca de São Paulo: hp://.youtue.com/atch?v=LMtHFXty2E • Técnicas de ponlhismo: hps://vimeo.com/33091687 • Uso da linha e do ponto no Design Gráco: hp://.youtue.com/atch?v=VcQHYOAlk0 &feature=player_emedded • Proporo àurea: hp://.youtue.com/atch?v=2VuS8JOr7s
• Potencializar o senso críco para para que os alunos se sintam esmulados a reer sobre as implicaões psicológicas e sociais dos projetos de design, produzindo design, produzindo novos conhecimentos e aplicando-os (sempre que possível) no dia a dia. BIBLIOGRAFIA DA UNIDADE
• DONIS, A. Dondis. Sintaxe da Linguagem Visual. 2ed. São Paulo: Marns Fontes, 2003. LIVRO BASE ESTÁ DISPONIVEL NA BIBLIOTECA. QUEM ACHAR MELHOR LER NA TELA DO COMPUTADOR, SEgUE O LINk PARA PARA DOwNLOAD: hp://.4shared.com/oce/X hp://.4sha red.com/oce/XR6yt20/Sintax R6yt20/Sintaxe_ e_ da_Linuaem_Visual.html
1. O QUE É ALFABETISMO VISUAL? ( CARÁTER CARÁTER E CONTEÚDO) Seundo Dondis (2003) “O alfaesmo sinica que um rupo comparlha o sinicado atriudo a um corpo comum de informações”. Ojevos: Seus ojevos são os mesmos que movaram o desenvolvimento da linuaem escrita, seundo Dondis (2003): “Construir um sistema ásico para a aprendiaem, a idencação, a criação e a compreensão de mensagens visuais que sejam acessveis a todas as pessoas, e não apenas àquelas que foram especialmente treinadas, como o projesta, projest a, o arsta, o artesão (...)” Uma ve conhecendo a tcnica da linuaem veral, o indivíduo é capaz de produzir não apenas uma, mas uma variedadede soluções criavas para os prolemas da comunicação veral, mas tamm um eslo pessoal.
REFERÊNCIA DAS IMAGENS • .desinontherocs.xp.com.r • .chocoladesin.com • . loor.or • .hyperat.com • .acdesin.com.r
O alfaesmo visual deve operar, de aluma maneira, dentro desses limites. Não se pode controlá-Io mais riidamente que a comunicação veral. A primeira experiência por que passa uma criança em seu processo de aprendizagem ocorre através da consciência tál. Alm desse co- nhecimento “manual”, o reconhecimento inclui o olfato, a audição e o paladar, num intenso e fecundo contato com o meio amiente. Esses sendos são rapidamente intensicados e superados pelo plano icônico (a capacidade de ver, reconhecer e compreender, em termos) visuais, as forças amientais e emocionais. A experiência visual humana fundamental no aprendiado para que possamos compreender o meio amiente, e reair a ele conforme nossas experiências visuais, sociais e culturais.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
OU
2
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
A informação visual o mais ano reistro da história humana. As pinturas das cavernas representam o relato mais ano que se preservou sore o mundo tal como ele podia ser visto há cerca de trinta mil anos. Amos os fatos demonstram a necessidade de um novo enfoque da função não somente do processo, como tamm daquele que visualia a sociedade” (aspectos sociais e culturais) 1.1 Diferenas entre arte e design A concepcão contemporânea das artes visuais avançou para além da mera polaridade entre as elas artes e as artes aplicadas (desin). Passou a aordar questões relavas à expressão sujeva e à função ojeva. 1.1.1 Arte Caracterscas: Interpretações individuais, expressões criadoras, sujevismo. Exemplo: Um pintor de cavalete que traalhe para si mesmo, está asicamente exercendo uma avidade que lhe dá prazer e não o leva a preocupar-se com o mercado, sendo, assim, quase que inteiramente sujeva. 1.1.2 Design Caracterscas: “A forma acompanha a função”, Funcionalidade, ojevidade, produção em srie. Exemplos: - O desiner de aviões, tem suas preferências limitadas pela indaação de quais formas a serem montadas, quais proporções e ma- teriais são realmente capazes de voar. - O desiner ráco avalia se o projeto de ordem práca (criação de uma peça ráca), conceitual (elaoração de visão ou ideia) ou estratica (aconselhamento ou consultoria), detecta quais a formas de solucioná-lo com ase em sua formação acadêmica, hailidades prácas, experiência prossional e aaem cultural e propõe soluções às necessidades do clliente/serviço. Ou seja, a forma do produto nal depende daquilo para que ele serve.
3
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
Na área do desin supõe-se que todo memro da comunidade seja capa não apenas de produir, mas tamm de dar um expressão individual e única a seu traalho atravs do desin. Porém, a expressão das próprias ideias rida, primeiro pelo processo de aprendiado e seundo pelas exiências da funcionalidade. Existe, porm, uma enorme importância no uso da palavra “alfaesmo” em conjunção com a palavra “visual”.
4
• Análise e entendimento de elementos de manipulação visual • Apreciação estca dos meios visuais e de comunicação. • Sinicado associado com várias imaens e sensações ópcas. • O impacto de imaens sore o consciente e o inconsciente . 2. O QUE É LINGUAGEM?
A visão é natural. Criar e compreender mensagens visuais natural at certo ponto, mas a ecácia, em amos os nveis, só pode ser alcançada atravs do estudo. A sintaxe visual existe. Há linhas erais para a criacão de composicões. Há elementos ásicos que podem ser aprendidos e comoreendidos por todos os estudiosos dos meios de comunicação visual. Esses elementos ásicos podem ser usados em conjunto com tcnicas manipulavas, para a criação de mensagens visuais claras. A capacidade intelectual decorrente de um treinamento para criar e compreender as mensagens visuais está se tornando uma necessidade vital para quem pretrende traalhar com atvidades liadas à comunicação. Provavelmente o alfaesmo visual torne-se um dos paradimas fundamentais da eduação em um futuro mais distante. Sintezando:
Alfaeação visual a sensiilidade à forma como as imaens são uliadas e manipuladas para conter mensaens precisas e reunirem informação. É a capacidade de entender o que está a ser visto numa imaem, incluindo certas convenções tais como perspecva e profundidade, equilrio, auçamento, preferência pelo ânulo superior esquerdo, posivo e neavo, etc.
Linuaem qualquer e todo sistema de sinos que serve de meio de comunicação de idias ou sen mentos atravs de sinos convencionais, sonoros, rá cos, gestuais, etc. Consideramos linuaem todas as formas de comunicação que o homem criou ao longo dos tempos. Uma coisa certa. O alfaesmo visual jamais poderá ser um sistema tão lógico e preciso quanto a linguagem. As linguagens são sistemas inventados pelo homem para codicar, armaenar e decodicar informações. Sua estrutura, portanto, tem uma lóica que o alfaesmo visual incapa de alcançar.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
5
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Lemrem-se: USAR A LíNgUA é DIFERENTE DE SER ALFAbETIzADO.
O que usamos para nos comunicar visualmente? Nossas escolhas são propositais? Em quais suportes?
Linuaem veral: A linuaem veral a da palavra arculada podendo ser oral ou escrita.
Para responder a essas peruntas preciso examinar os componentes individuais do processo visual em sua forma mais simples.
Linuaem não-veral: As outras todas são não-verais. Linuaens que se valem dos sons, como a música, as linguagens corporais e a comunicação visual, que serão o nosso foco de estudo e se sudividem em: Não-Intencional: “Comunicação visual casual a nuvem que passa no céu, não certamente com a intenção de nos adverr de que está para chear um temporal” (Munari, 1997). Intencional: “Comunicação intencional , pelo contrário, a srie de nuveninhas de fumaça que os ndios faiam para se comunicar, atravs de um códio preciso, uma informação precisa.” (Munari, 1997).
A caixa de ferramentas de todas as comunicações visuais são os elementos ásicos, a fonte composiva de todo po de materiais e mensaens visuais, alm de ojetos e experiências: o ponto, a linha; as formas ásicas, o crculo, o quadrado, o triânulo; a direção; o tom; a cor; a textura; a escala ou proporção; a dimensão e o movimento. São esses os elementos visuais ásicos; a parr deles otemos matria-prima para todos os nveis de inteliência visual, e a parr deles que se planejam e expressam todas as variedades de manifestações visuais, ojetos, amientes e experiências. 3. ELEMENTOS BÁSICOS DA COMUNICAçãO VISUAL
2.1 características das mensagens visuais Qualquer acontecimento visual uma forma com conteúdo, mas o conteúdo extremamente inuenciado pela importância das partes constuvas, como a cor, o tom, a textura, a dimensão, a proporção e suas relações composivas com o sinicado. Palavras como sinicado, experiência, estca e elea colocam-se todas em conüidade no mesmo ponto de interesse, isto , aquilo que extramos da experiência visual, e como o faemos. Isso arane toda a experiência visual, em qualquer nvel e de qualquer maneira em que ela se dê. Porém... Se tudo o que vemos comunica alo, como podemos pensar que existe domnio sore a comunicação?
Para analisar e compreender a estrutura total de uma linguagem visual, é conveniente concentrar-se nos elementos visuais individuais, um por um, para um conhecimento mais aprofundado de suas qualidades especcas. A uliação dos componentes visuais ásicos como meio de conhecimento e compreensão tanto de categorias completas dos meios visuais quanto de oras individuais um mtodo excelente para explorar o sucesso potencial e consumado de sua expressão. 3.1 PONTO - Unidade visual mínima(pág 53-56). “Qualquer ponto tem rande poder de atração visual sore o olho, exista ele naturalmente ou tenha sido colocado pelo homem em resposta a um ojevo.”(DONDIS, 2003). Quando vistos, os pontos se ligam, sendo, portanto, são capazes de dirigir o olhar.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
Em-rande número justapostos, os pontos criam a ilusão de tom ou de cor. O arsta Seurat, “antecipou” o processo de quadricromia a meio-tom, pelo qual são atualmente reproduzidos, na impressão em grande escala.
6
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
3.2 LINHA - Arculadora, uida (pág 55-56) Pode ser imprecisa e indisciplinada, dura, rígida e sisuda, delicada e ondulada. Seundo white (2005), ela uia o olhar independente do contexto a qual esteja inserida. Onde quer que seja uliada, o instrumento fundamental da pr-visualiação, o meio de apresentar, em forma palpável, aquilo que ainda não existe, a não ser na imainação. A linha raramente existe na naturea, mas aparece no meio amiente:na rachadura de uma calçada, nos os telefônicos contra o cu, nos ramos secos de uma árvore no inverno, nos caos de uma ponte. Estudo de caso Hyperakt: “O Estúdio 360 da wNYC
pediu-nos para criar um novo vocaulário visual que reita o papel muldimensional do professor. Iniciamos o projeto com uma premissa muito simples: a educação a chave para o proresso humano, pois o ensino está entre as prossões mais importantes para a humanidade. Dessa forma, qualquer novo vocaulário visual deve capturar a emoção e a maia de avar o potencial que inato em todos os alunos. Deve celerar o processo de desenvolvimento de idias, reer a naturea colaorava do ensino e prestar homenaem às atuais ferramentas visuais uliadas no ensino” Fonte: hp://hyperat.com
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
7
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
8
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL
9
UNIDADE 1
Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
Felipe Cumaru, Esp.
2.3 Formas básicas (pág 57-58) Existem três formas ásicas: o quadrado, o crculo e o triânulo eqüilátero, cada qual com caracterscas especcas. Todas as formas ásicas são uras planas e simples, fundamentais, que podem ser facilmente descritas e construdas, tanto visual quanto veralmente. Seundo Dondis (2003) a cada forma se atriiu uma rande quandade de sinicados, aluns por associação, outros por vinculação aritrária, outros por percepções siolóicas e psicolóicas. A parr de cominações e variações innitas dessas três formas ásicas, derivamos todas as formas sicas da natureza e da imaginação humana;
AGRESSIVO
ROMâNTICO
ESTÁVEL
Ação, conito,
Innitude, calide,
Enfado, honesdade,
tensão;
proteção.
redão e esmero.
Estudo de caso Agencia Venture Three (V3): O prefeito de Londres, boris Johnson, anunciou em 2009 que iria contratar
uma consultoria para criar uma marca para as olimpadas de Londres. 10 aências concorreram, porm a proposta da Venture Three não foi aceita. Mas rende uma oa análise quanto as formas utiliadas. “Londres não pode ser resumida em um lootipo. Ela muito diversa e o resultado final seria fatalmente acaar em um clichê. Em ve disso, queramos criar alo icônico, e mais importante, alo que qualquer pessoa pudesse usar. Essa simplicidade rutal sinifica ser desenhado em estêncil, esoçado, ou criado no PoerPoint. Londres. Complexa, diversa, emocionante, ecltica, onita, rande, pequena, cidade loal. Não uma ideia, mas muitas. E muitas ideias para capturar em uma única ideia de marca. Londres. Precisa de um cone e não de outra ideia. Um novo cone para Londres. Valente. Com visão de futuro. Poderoso. Uma tela aerta com usos e possiilidades ilimitadas. Vivificados por pessoas e ideias. Sem idade, sem raças, sem sexo, sem classes. Londres despojada à sua essência asoluta” (Stuart watson - diretor do projeto). Fonte: hp://loor.com
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
MARCA OFICIAL OS JOGOS OLÍMPICOS
10
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
MARCA NÃO OFICIAL PROPOSTA PELA VENTURE THREE
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
11
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL
12
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
2.4 Direo (pág. 59-60) Todas as formas ásicas expressam três direções visuais ásicas e sinicavas: o quadrado, a horiontal e a vercal ; o triânulo, a diaonal; o crculo, a curva. Todas as forças direcionais são de rande importância para a intenção composiva voltada para um efeito e um sinicado denidos. Horiontal-vercal: Referência primária do homem, em termos de em-estar e maneailidade. Relação entre o oranismo humano e o meio amiente; estailidade em todas as questões visuais; equilrio. Diaonal: é a formulação oposta, a força direcional mais instável, e, conseqüentemente, mais provocadora das formulações visuais. Seu sinicado ameaçador e quase literalmente perturador. Curvas: sinicados associados à aranência, à repeção e à calide.
2.5 Tom(pág. 60-64) Vemos raças à presença ou à ausência relava de lu, mas a lu não se irradia com uniformidade no meio amiente, seja-ela emida pelo Sol, pela Lua ou por aluma fonte arcial. As variaçõesde lu ou de tom são os meios pelos quais disnuimos ocamente a complexidade da informação visual do amiente. Em outras palavras, vemos o que é escuro porque está próximo ou se superpõe ao claro, e vice-versa. Quando oservamos a tonalidade na naturea, estamos vendo a verdadeira luz.
Quando falamos de tonalidade em artes rácas, pintura, fotoraa e cinema, faemos referência a alum po de pimento, nta ou nitrato de prata, que se usa para simular o tom natural. Entre a lu e a oscuridade na naturea existem centenas de radações tonais especcas, mas nas artes rácas e na fotoraa essas radações são muito limitadas. O acrscimo de um fundo tonal reforça a aparência de realidade atravs da sensação de lu reeda e somras projetadas. O valor tonal outra maneira de descrever a lu. graças a ele, e exclusivamente a ele, que enxeramos.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
13
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
Fonte dos cartazes: designontherocks.xpg.com 2.6 Escala (pag. 72-75) A escala pode ser estaelecida não só atravs do tamanho relavo das pistas visuais, mas tamm atravs das relações com o campo ou com o amiente. Em termos de escala,os resultados visuais são uidos, e não asolutos, pois estão sujeitos a muitas variáveis modicadoras. Usada nos projetos e mapas para representar uma medida proporcional real. Exemplo: 1cm:1Om, ou 1cm:20m. No loo terrestre são representadas distâncias enormes através de medidas pequenas. Nas questões de desin que envolvem conforto e adequação, tudo o que se farica está associado ao tamanho mdio das proporções humanas. A produção em srie certamente reida pelas proporções do homem mdio, e todos os ojetos randes, como carros e anheiras, são a elas adaptados (salvo a industria da moda) Existem fórmulas de proporção nas quais a escala pode asear-se; a mais famosa a seção áurea rea, uma fórmula matemáca de rande eleância visual. A seção áurea foi usada pelos reos para conceer a maior parte das coisas que criaram.
Tudo sque e transforma em unidade e passvel de repeção. Por mais estranho que pareça, o sistema unicado da produção em srie incorpora esses efeitos, e as soluções criavas do desin com freqüência se vêem limitadas pelos elementos de que se dispõe para traalhar.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
Aprender a relacionar o tamanho com o ojevo e o sinicado essencial na estruturação da mensaem visual. O controle da escala pode faer. uma sala grande parecer pequena e aconchegante, e uma sala pequena, aerta e arejada. Esse efeito se estende a toda manipulação do espaço, por mais ilusório que possa ser. Exemplo: Caso um empresa de forncecimento de áua necessite estampar sua logo (em grande escala) em uma torre de concreto, ela provavelmente irá contratar um pintor para faê-lo. No entanto, este precisa visualiar a marca em escala, e sudividida em unidades pra representá-la da forma mais el possivel.
14
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
do claro-escuro, a dramáca enfaação de lu e somra. A perspecva tem fórmulas exatas, com reras múlplas e complexas. Recorre à linha para criar efeitos, mas sua intenção nal produir uma sensação de realidade. Há alumas reras e mtodos astante fáceis de demonstrar, como a uliação de um ou dois pontos de fua.
2.7 Dimenso A representação da dimensão em formatos visuais idimensionais tamm depende da ilusão. A dimensão existe no mundo real. Mas em nenhuma das representações idimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotoraa, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal arcio para simulá-Ia a convenção tcnica da perspecva. Os efeitos produidos pela perspecva podem ser intensicados pela manipulação tonal, atravs
A dimensão real é o elemento dominante no desenho industrial, no artesanato, na escultura e na arquitetura, e em qualquer material visual em que se Iida com o volume total e real. Esse um prolema de enorme complexidade, e requer capacidade de pr-visualiar e planejar em tamanho natural.
Pág.
METODOLOGIA VISUAL Introdução ao conteúdo do alfabesmo visual
15
UNIDADE 1 Felipe Cumaru, Esp.
2.7 Movimento (pág. 80-82) Como no caso da dimensão, o elemento visual do movimento se encontra mais freqüentemente implcito do que explcito no modo visual. Contudo, o movimento talve seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana. As técnicas, porém, podem enganar o olho; a ilusão de textura ou dimensão parecem reais raças ao uso de uma intensa manifestação de detalhes, como acontece com a textura, e ao uso da perspecva e lu e somra intensicadas, como no caso da dimensão. A suestão de movimento nas manifestações visuais estácas mais dicil de conseuir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade,mas está implícita em tudo aquilo que vemos, e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida. Como o modelo de leitura ocidental e a usca de um eixo e uma ase numa imaem.
Sintezando: Todos esses elementos apresentados nesta pequena aposla, constuem os inredientes ásicos
com os quais contamos para o desenvolvimento do pensamento e ,da comunicação visuais. Apresentam o dramáco potencial de transmir informações de forma fácil e direta, mensaens que podem ser apreendidas com naturalidade por qualquer pessoa capaz de ver. Mesmo assim, a linuaem connua dominando os meios de comunicação. A linuaem separa, nacionalia; o visual unica. A linuaem complexa e dicil; o visual tem a velocidade da lu, e pode expressar instantaneamente um grande número de idéias. Esses elementos básicos so os meios visuais essenciais. A compreenso adequada de sua natureza e de seu funcionamento constui a base de uma linguagem que no conhecerá nem fronteiras nem barreiras.