PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
Imagem da Capa
ESPECIALIZAÇÃO: DESIGN GRÁFICO DISPLINA: COMUNICAÇÃO VISUAL PROFESSOR: ACILON HIMERCÍRIO BAPTISTA CAVALCANTE
[email protected] COORDENADOR TÉCNICO: PROF. MÁRCIO R. DO CARMO PEREIRA
[email protected]
1
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
Caros Alunos e Colegas, Assim como aprendemos a ler o alfabeto no início de nossa vida, há uma série de elementos ao nosso redor que merecem a devida atenção de forma que aprendamos a tecer leituras e assim aproveitar de forma mais contundente tudo o que a vida tem a nos oferecer... Uma boa música é muito mais prazeirosa quando reconhecemos reconhecemos os símbolos sonoros ou cantados na mesma. O mesmo pode ser dito de paisagens, edifícios, a natureza e mesmo cidades. Desta, a Disciplina de COMUNICAÇÃO VISUAL, assim como as letras do alfabeto e as notas musicais, fazem parte de um código presente em toda a natureza e que transferimos para a nossa concepção de espaço sempre que nos propomos a construir e desenvolver qualquer artefato que vá ocupar as três coordenadas cartesianas. Sejam Bem Vindos,
Prof. Esp. Acilon HB Cavalcante
2
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
A avaliação consiste no desenvolvimento de um manual de Marca para uma empresa que será escolhida em sala de aula, conforme o material desta apostila. O Manual deve conter: 1 – Estudo de Logo. 2 – Todos os posicionamentos Possíveis Possíveis da marca. 3 – Aplicação da marca em material impresso e digital. 4 – Manual de Sinalização obedecendo a NBR 9050.
3
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
SUMÁRIO 1. Introdução Introdução - O que é Comunicação Comunicação Visual Visual 2. Leitura e Metodologia Visual. 2.1. Organização Espacial. 2.2. Elementos Visuais: Linha, Superfície, Volume, Cor, Textura e Luz. 3. Identidade Visual. 3.1. Criação de Manual de Marca. 5. Ferramentas de Comunicação Visual (Softwares).
4
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
1. INTRODUÇÃO - O que é comunicação Visual?
A Partir do Gráfico acima extraído do livro Design e Comunicação Visual de Bruno Munari, podemos refletir acerca de algumas perguntas: 1 – Qual a diferença entre dados e Informação? 2 – Toda informação é Conhecimento? A Comunicação Visual é expressa através de uma mensagem visual. Para entender o que é uma mensagem visual é necessário perceber os tipos de linguagem: 1 – Linguagem Oral. 2 – Linguagem Escrita. 3 – Linguagem Visual. 4 – Linguagem Corporal. A Comunicação visual está logicamente ligada à linguagem visual, o que à priori pareceria uma redundância já que todas as linguagens são de alguma forma visuais, no entanto, o que esta classificação pretende abranger é qual o principal órgão e sentido do ser a interpretar tais mensagens. Com o advento das mídias digitais, este tipo de comunicação torna-se cada vez mais interativo à medida em que adota novos meios iteração. É comum hoje ver em aeroportos projetos projetos de comunicação visual que integram som com imagem e às vezes cheiro e tato. A isto chamamos de processos de imersão, mas entre os sentidos principais do ser humano estão a fala e a visão, e para que estes processos de iteração cheguem ao receptor da mensagem hoje é necessário que este primeiramente veja a mensagem, a não ser em casos de deficiência deficiência visual, claro. Portanto este material começa com o intuito de responder as perguntas acima, e usar tanto dados quanto informações para enriquecer nosso conhecimento sobre comunicação visual e nossa forma de ler o mundo. Para isso iremos primeiramente entender como se dá a leitura visual, as formas, orientações e direções espaciais. Depois, como em um alfabeto, entenderemos quais são as letras com as quais escrevemos a comunicação visual, a linha, a superfície, a cor, a textura, o volume e a luz. Isto tudo servirá de base para os projetos que pretendemos executá-los. A terceira parte deste material inclui a identidade visual e os elementos que dela fazem parte, a logo, a sinalização, o manual de marca, os impressos e assim por diante. Por fim, há um apanhado das ferramentas que orientam o designer no desenvolvimento de projetos de comunicação visual e na conclusão serão expostas as expectativas sobre esta disciplina, de seu professor e seus alunos.
5
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
2. Leitura e Metodologia Visual: Assim como somos alfabetizados na gramática para entendermos os livros ou mesmo esta apostila, também na comunicação visual podemos passar pelo mesmo processo. Os elementos visuais: linha, superfície, volume, cor, textura e luz são como letras que se agregam no alfabeto de movimentos e orientações espaciais. Quando se tem o domínio destas ferramentas é possível fazer diversas composições e expressar mensagens de caráter visual de qualquer natureza. A semiótica divide a apreensão da linguagem em três níveis, indo da impressão material à apreensão de convenções sociais ligadas à determinados elementos. Aqui, começaremos por este alfabeto e em dados momentos compreenderemos seus níveis de interpretação interpretação para nos auxiliar na criação de composições de natureza gráfica. 2.1 – Movimentações e Direções Espaciais. Resumo prático de limites e direções epaciais: Elementos: 1 – Limites da Composição. 2 – Peso Visual. 3 – Centro Geométrico e Centro Perceptivo. 4 – Direcional de Leitura. 5 – Área de maior concentricão de energia.
6
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia 2.1.1 – Composições Estáticas e Dinâmicas.
a) Estáticas – Tem relação com o descanso, com a morte, por isso a linha de referência é a horizontal. b) Dinâmicas – Tem relação com o movimento, por isso a linha de referência é a diagonal. Obs. Quando a linha é vertical, esta pode ter uma conotação estática ou dinâmica, vai depender da relação com outros elementos visuais. Exemplos: a) dinâmica:
b) Estática:
7
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
2.2.2 – Composições Simétricas e Assimétricas. O que caracteriza a simetria e a assimetria é a distribuição distribuição dos elementos nos hemisférios direito e esquerdo de qualquer composição. Exemplos: a) Simétrica:
b) Assimétrica:
8
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
Elementos Visuais: 2.2.1 – Linha. Características: 1 - Unidimensional, Unidimens ional, através dela compreendemos o espaço directional, 2 – Sequencial, pode-se introduzir intervalos. 3 – Continuidade, ela deve dar a ilusão de ser continua. 4 – Ausência de peso. 5 – Imaterialiade, as linhas são subjetivas, é impossível tocar nelas. 2.2.2 – Superfície. Características: 1 – Bidimensional. 2 – Delimitam uma área. 3 – Podem apresentar profundidade, profundidade, mas sem uma terceira dimensão. 2.2.3 – Volume. A Característica do volume está relacionada à 3a. Dimensão: altura x largua x profundidade. Enquanto a superfície apresenta duas dimensões, o volume coloca-se com três. Em geral, a representação da natureza e de tudo o que existe nela em representado representado em 03 dimensões, mas nem sempre foi assim: Exemplo: Miniaturas Medievais:
Na Era Medieval, uma das características características das representações era a falta de profundidade, que só foi desenvolvida no renascimento com os arquitetos que desenvolveram desenvolveram a perspectiva. A Perspectiva pode ser classificada quanto ao números de pontos de fuga existente. As principais são: 1 Ponto de Fuga: Para representação de ambientes e interiores. 2 Pontos de Fuga: Paisagens, Prédios.. 3 Pontos de Fuga: Imagens aéreas.
9
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
Exemplos:
2.2.4 – Cores. a) Classificação das Cores: Tonalidades. Primárias x Secundárias. Complementares. Quentes e Frias.
b) Funções das Cores na Comunicação Visual. 1 - a de impressionar a retina, 2 - a de provocar uma reação e 3 - a de construir uma linguagem própria comunicando uma idéia, tendo valor de símbolo e capacidade. capacidade.
c) Fatores que influenciam na escolha das cores: Sociológicos, psicológicos psicológicos e fisiológicos. Psicológicos: As cores quentes são estimulantes e produzem as sensações de calor, proximidade, opacidade, secura e densidade. Em contraste, as cores frias parecem nos transmitir as sensações de frias, leves, distantes, transparentes, úmidas, aéreas e acalmantes.
Sociológicos: Atribuímos significados conotativos às sensações visuais que temos, como por exemplo: “Estou verde de fome.” “Ele está roxo de frio.” “Fiquei branca de susto.” 10
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia Exemplo a cor Azul "Música Blue Monday".
Nos países de clima temperado, a expressão azul significa triste, enquanto que no Brasil, que tem o céu mais azul do planeta, azul é sinônimo de felicidade.
Fisiológicos: Através de experimentos feitos por Rorschach, foi descoberto que caracteres alegres correspondem intuitivamente à cor, enquanto as reações de pessoas deprimidas correspondem à forma. Pessoas sensíveis, que se deixam influenciar, e que têm tendência à desorganização e a oscilações emocionais, são geralmente indivíduos que têm preferência pela cor. O temperamento frio, controlado e introspectivo, são características daqueles que reagem à forma. O psicólogo Bamz defende o fator idade versus preferência na manifestação de uma pessoa por determinada cor.
Vermelho: de 01 a 10 anos- idade da espontaneidade e da efervescência; Laranja: de 10 a 20 anos- idade da aventura, excitação, imaginação; Amarelo: de 20 a 30 anos- idade da arrogância, força, potência; Verde:
de 30 a 40 anos- idade da diminuição do fogo juvenil;
11
PÓS-GRADUAÇÃO Azul:
Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia de 40 a 50 anos- idade da inteligência e do pensamento;
Lilás:
de 50 a 60 anos- idade da lei, do juízo, do misticismo;
Roxo:
além dos 60 anos- idade da benevolência, do saber, da experiência.
Sensações Cromáticas: Vermelho • Associação material: guerra, sangue, sol, mulher, feridas, perigo, fogo, rubi. • Associação afetiva: força, energia, paixão, vulgaridade, coragem, furor, violência, calor, ação, agressividade. • Do latim vermiculus [verme, inseto (a cochonilha)]. Desse verme é extraída uma substância, o carmim, a qual chamamos de carmesim [do árabe: qirmezi (vermelho bem vivo)]. Essa cor simboliza encontro, aproximação.
Laranja (faz correspondência ao vermelho moderado) • Associação material: pôr do sol, festa, laranja, luz, outono, aurora, raios solares. • Associação afetiva: tentação, prazer, alegria, energia, senso de humor, advertência. • Laranja tem origem do persa narang , por meio do árabe naranja . Simboliza o flamejar do fogo.
Amarelo • Associação material: palha, luz, verão, calor de luz solar, flores grandes. • Associação afetiva: alerta, ciúme, orgulho, egoísmo, euforia, originalidade, iluminação, idealismo. • Vem do latim amaryllis. É o símbolo da luz que irradia em todas as direções.
Verde • Associação material: frescor, primavera, bosques, águas claras, folhagem, mar, umidade. • Associação afetiva: bem-estar, saúde, paz, juventude, crença, coragem, firmeza, serenidade, natureza. • Deriva do latim vidiris. É o símbolo da harmonia da faixa que existe entre o céu e o Sol. De paz repousante e reservada, favorece o desencadeamento de paixões.
Azul • Associação material: frio, mar, céu, gelo, águas tranqüilas, feminilidade. • Associação afetiva: verdade, afeto, paz, advertência, serenidade, espaço, infinito, fidelidade, sentimento profundo. • Tem origem no árabe e no persa lázúrd , por lazaward (azul). Proporciona a
12
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia sensação do movimento para o infinito. Céu sem nuvens.
Uso da Cor na Publicidade: café: marrom-escuro com toque de vermelho ou laranja; • iogurte: branco e azul; • perfumes: roxo, amarelo-ouro e prateado; • remédios em geral: azul-claro, marrom, branco e vermelho, dependendo dependendo do tipo medicinal, estimulante ou repousante.
Uso da Cor no Comportamento Infantil: Uma pesquisa encomendada pelo canal Cartoon Netwok pela Kids Expert´s entrevistou 1200 crianças de 06 à 11 anos e constatou que de 600 meninos consultados, 47% fazem compras sozinhos – no entanto com o dinheiro de pais ou parentes; outros 39% obtêm os produtos com a mesada que ganham; e apenas 18% pedem que os pais comprem por eles. Entre as meninas, se dá o mesmo: 46% compram com dinheiro de terceiros, terceiros, 35% com a mesada que ganham dos pais e apenas 19% são consumidoras indiretas. 2.2.5 – TEXTURA. A textura na Comunicação Visual entra como um elemento agregador de dinâmica à identidade visual e às composições. Mas antes é necessário observarmos os que sãos características da textura: 1 – A textura é caracterizada pela repetição de elementos em uma escala micro, que permitie a comparação com materiais existentes na natureza e na indústria, como o vidro, o plástico, a madeira, areia, etc... 2 – A Caracterização Caracterização dinâmica da textura em determinado elemento elemento se dá quando ele agrega valor aos demais elementos existentes na composição. Exemplo: Logo da Apple:
13
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia Na comparação entre a logo de 1976 à 1998, colorida e uma quebra com toda forma de comunicação visual existente até o momento, quando dava-se valor à bidimensionalidade e ao monocromatismo ou no máximo à bicromoa. Na logo atual, a textura de transparência e as linhas dão uma dimensão mais dinâmica à identidade da empresa.
Há tabém outros casos de empresas que usaram a textura para modernizar a marca, principalmente com o advento das mídias digitais, características como transparência e tecnologia passaram a ser lugar comum no desenvolvimento de logomarcas: Empresas de Carro:
Empresas de Comunicação:
Ainda há empresas de tecnologia, como a própria Apple, Google e Microsoft.
14
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
2.2.6 – Luz. A Luz é caracterizada pelo contraste entre o claro e o escuro simplesmente, e não com iluminação, como se tende a acreditar. Exemplos:
Quanto maior a diferença entre o claro e o escuro, maior a vibração entre as superfícies, o que logicamente leva à uma sensação de avanço e recuo. Este elemento é comummente usado em composições artísticas e na arte publicitária. publicitária. Simbolismo da Luz. Claro: Verdade, bem, vida, sol, ser. Escuro: Ausência e Negação. Exemplos de uso da Luz na Editoração:
15
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
Nos dois exemplos, a luz é usada de acordo com a intenção das duas revistas. Uma toma partido claramente a favor e outra contra sobre o mesmo assunto. Enquanto Enquanto que na primeira há uma iluminação total em toda a composição com raios de luz ao fundo exaltando a figura objeto da matéria de capa, na segunda há uma assimetria entre a figura e a escuridão, o que denota o sentido austero e obscuro que se quer far à reportagem.
16
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
3. Identidade Visual A identidade visual consiste nas características que se pretende exprimir visualmente. Isto serve tanto para empresas, quanto para edifícios, projetos, pessoas e qualquer coisa que se possa ter uma leitura visual. Começaremos este estudo com base na identidade visual de empresas: a) Elementos que que compõem a identidade identidade visual de de uma empresa: empresa: 1 – Logótipo ou Logomarca – O primeiro elemento característico de uma empresa é seu logótipo ou logomarca, é como ela será conhecida e reconhecida pelo mercado, pela sociedade e mesmo pela cultura. 2 – Material Impresso – Este corresponde ao Design Corporativo da Emrpesa. Onde pode-se encontrar cartões de visita, papel timbrado, sites, manual de aplicação de marca em material publicitário. publicitário. 3 – Sinalização de edifícios, carros e ambientes. Este é o projeto de comunicação visual em si, onde a identidade é colocada nos ambientes e permite que haja conhecimentos de seus usuários de onde você está e pra onde você pretende ou pode ir. Exemplos: Comunicação Visual do Bank Boston.
17
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
Fonte: Arcoweb.com.br Arcoweb.com.br A Comunicação visual deve acompanhar ainda todo e qualquer evento em que a empresa esteja presente, a exemplo dos estandes em feiras: Estande Vale na FIPA 2009.
18
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
Neste frontão da Vale há a aplicação do supergráfico, que responde como identidade da companhia em todas as suas peças publicitárias, como no exemplo abaixo, em um display de maquete:
Todas as aplicações da marca e da identidade visual de uma empresa estão em seu manual de marca e manual de sinalização, de onde nós iremos aprofundar o estudo agora: 3.3.1 – Elementos do Manual de Marca. 1 – Aplicação da marca – Esta deve ser colocada no formato de módulos, pois as dimensões podem variar de acordo com a superfície em que se deseja aplicar a marca: Veja o exemplo do manual do governo do Estado do Pará:
19
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
O Mesmo manual ainda apresenta as diferenças quanto a aplicação dos nomes das Secretarias por extenso e em siglas:
2 - Outro elemento que deve conter no manual de marcas, é a paleta de cores usada, como neste exemplo da Sindiquimios:
As paletas de cores ainda variam de acordo com a Mídia: Mídias Digitais: RGB e Hexadecimal. Mídia Impressa: CMYK 3 – Família de Fontes: As Fontes devem ser escolhidas de forma a representar os ideais e características da empresa. A tipografia institucional é formada normalmente por uma fonte principal e uma auxiliar, de modo a criar projetos complexos e hamoniosos. Normalmente se usa uma fonte serifada e outra sem serifa.
20
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
4 – Redimensionamento Redimensionamento da Marca: Ocorre dentro da m odulação proposta. proposta.
Acompanha também uma área de proteção, uma margem na qual não deve haver nenhuma interferência para não prejudicar a leitura da Marca. 3.3.2 – Manual de Sinalização. O Manual de sinalização pode ser um projeto separado ou vir integrado ao manual de marca, segue os elementos de aplicação do manual de marca e às vezes limita os componentes de sinalização. sinalização. 1 – Sinalização em Carros:
21
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
2 – Impressos:
3 – Brindes
4 – Mídias Digitais. Newletters, sites, cd-roms e aplicativos multimídia.
22
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
5 – É ainda importante ter o que não se pode fazer com a marca, quanto mais detalhado for o manual de marca, menos dificuldades existirão na hora de se expor ou proport algum trabalho para esta marca.
4. Aplicando Comunicação Visual em Prédios e Ambientes. Para aplicar qualquer projeto de Comunicação Visual em Prédios e Ambientes, é necessário antes de tudo ter conhecimento da norma da ABNT que regula a acessibilidade, a NBR 9050. Nela, há símbolos universais para a comunicação visual no que respeita escadas, banheiros, acessos e segurança. 4.1 – Cones de Visão: A figura abaixo levanta os cones de visão de uma pessoa em cadeira de rodas:
4.2 – Sinalização Direcional – Indica o caminho a ser seguido no prédio.
23
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia 4.3 – Sinalização de emergência – Indicada para alertar rotas de fuga e saídas de emergência em situações de risco.
4.4 – Quadro mínimo de necessidade de informação:
4.5 – Símbolos Universais a) Acesso Universal:
b) Deficiência Visual
c) Deficiência auditiva.
24
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
d) Símbolos Complementares:
A norma também prevê a distância mínima para leitura de determinadas informações.
E tais medidas para a criação de tótens, placas e sinalizações são expressas também na norma.
25
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
5. Ferramentas de Comunicação Visual. a) Adobe Photoshop Adobe Photoshop é um software caracterizado como editor de imagens bidimensionais,desenvolvido pela Adobe Systems. É considerado o líder no mercado dos editores profissionais de imagens digitais e trabalhos de pré-impressão. Apesar de ter sido concebido para edição de imagens para impressão em papel, o Photoshop está a ser cada vez mais usado para produzir imagens destinadas à internet. Enquanto o Photoshop é utilizado por profissionais, monopolizando este mercado, com seu preço elevado, surgem outros programas concorrentes, para outras faixas de usuários, como por exemplo, o GIMP, um programa gratuito.
b) CorelDRAW O CorelDRAW é um programa de desenho bidimensional para design gráfico, que foi desenvolvido pela Corel Corporation, Canadá. É um aplicativo de ilustração vetorial e layout de página, que possibilita a criação e a manipulação de vários objetos, como desenhos artísticos, publicitários, logotipos, capas de revistas, livros, CDs, imagens para aplicação na Internet (botões, ícones, animações gráficas) confecção de cartazes e outros. Tem como concorrentes principais os programas Adobe Illustrator, Macromedia Freehand, em ambiente software proprietário. Em software livre, o concorrente é o Inkscape.
26
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
c) Adobe Fireworks O Fireworks é um editor de imagens, desenvolvido pela Macromedia e adquirido pela Adobe. Suas funcionalidades são direcionadas a publicação gráfica na Internet, por isso inclui suporte a GIF animado, PNG e imagens fatiadas, além de ótima compressão de imagens.
27
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
d) Adobe InDesign O software Adobe InDesign rompe as barreiras entre a publicação on-line e off-line. Cria materiais de impressão atrativos, layouts profissionais para impressão e publicação digital, conteúdo imersivo para reprodução no tempo de execução do Adobe Flash Player e documentos PDF interativos.
e) Adobe Ilustrator. Este software é para a criação de ilustrações e designs diferenciados de leiautes e outras criações. É considerado o melhor software de ilustração pelos profissionais da área.
28
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
e) VECTOR WORKS O Vector Works é considerado o melhor software de CAD existente, com mais recursos e interativo, permite o planejamento total de totens, leitura de arquivos do auto-cad e representação 3D do projeto.
29
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
CONCLUSÃO Excetuando a linguagem oral, praticamente todo processo de comunicação é visual, pois a sociedade atual coloca no sentido da Visão todo os seus valores. Sentenças populares como “Quem não é Visto não é lembrado” ou “Em terra de cedo quem tem olho é rei”, mostram o valor que nós damos à tudo àquilo que é visível, até mesmo por uma herança religiosa na passagem em que São Tomé só acredita na ressurreição de Jesus após vê-lo. Assim, fica claro imaginar que o profissional que trabalha a Comunicação Visual deve, antes de tudo, entender como se dá a cognição de tudo aquilo que é visível, como lemos e como podemos escrever o que é visual, a sinalização, posicionamento de totens, ergonomia em todos os seus sentidos e os valores culturais e artísticos que compõem o imaginário. Até a palavra imaginário faz referência à imagem, e esta, será o nosso objeto de trabalho e estudo neste curso de Comunicação Visual. Obrigado à todos, Acilon HB Cavalcante.
30
PÓS-GRADUAÇÃO Excelência em Meio Ambiente e Tecnologia
REFERÊNCIAS Design e comunicacao visual: contribuicao para uma metodologia didatica (Livro) MUNARI, Bruno. . Design e comunicacao visual: contribuicao para uma metodologia didatica. Sao Paulo: Martins Fontes, 2001. Número de Chamada: 745.4/M963 - MFN: 2724
Planejamento visual grafico (Livro) RIBEIRO, Milton. . Planejamento visual grafico. 8.ed. Brasilia: LGE, 2003. Número de Chamada: 686/R484 - MFN: 3529 Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma (Livro) GOMES FILHO, Joao. . Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 5.ed. Sao Paulo: Escrituras, 2003. Número de Chamada: 701.8/G633 - MFN: 3443
NBR 9050 – Disponível em www.mpdft.gov.br/sicorde/ NBR9050 -31052004.pdf
BLOGS – CHMKT - http://www.chmkt.com.br/ BECO DESIGN - http://www.beco.wordpress.com PODEVIDEO – HTTP://www.pode HTTP://www.podevideo.blog video.blogspot.com spot.com
31