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Instrução Acuidade Visual e Auditiva Noturna Início da fita com música de fundo ... Data Display - A Equipe ... apresenta ... - Figura pisca ouve - Instrução Individual Básica - UD I - Utilização do terreno - Assunto 8 - ACUIDADE VISUAL E AUDITIVA NOTURNA
- LIGAR A FITA - DATA DISPLAY
I - INTRODUÇÃO A Equipe de Instrutores do Curso Básico, através des desta sessão de Acuid uidade Visual e Auditiva da Matéria Instrução Individual Básica, most mostra rará rá a impo import rtân ânci cia a do ades adestr tram amen ento to do homem para o combate noturno. Em sessões anteriores, mais especificamente na matéria Instrução Individual Básica, os senhores aprenderam a nomenclatura e valor militar dos acidentes do terreno, avaliaram distâncias, designaram alvos e obje objeti tivo vos, s, difer diferen enci ciar aram am co cobe bert rtas as e abri abrigos gos e exec execut utar aram am a obse observ rvaç ação ão diur diurna na do terr terren eno. o. Vamos, agora, portanto, complementar o nosso conh co nhec ecim imen ento to exer exercit citan ando do a noss nossa a audiç audição ão e visão à noite. Os objetivos da nossa instrução são: - Identificar Identificar os principais sons produzidos no campo de batalha. - Progredir à noite. Para isso seguiremos o seguinte sumário: I - Introdução II - Desenvolvimento
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Generalidades Acuidade Auditiva Acuidade Visual Progressão à noite III - Conclusão Há trinta anos, os mais avançados disp dispos osit itiv ivos os para para visã visão o notu noturn rna, a, er eram am os aparelhos INFRAVERMELHOS . Tendo seu raio de ação limitado, necessitavam de uma uma fonte fonte para para ilumin iluminar ar a área área dos alvos alvos.. Além dessas, tinham como desvantagem o fato de que, o inimigo, equipado com detectadores infravermelhos, podia ver a fonte luminosa. Em meados dos anos 60, surgiram os intensificadores de imagem, operando com a luz exis existe tent nte e das das es estr trel elas as,, da lua, lua, do clar clarão ão das das cidades, ou do fogo do campo de batalha, com alcance de até 2.000 metros. Na déca década da de 70, a tecn tecnol olo ogia gia aplic plicad ada, a, desenvolveu a tal ponto os equipamentos para para visã visão o notu noturn rna a, que passaram este a equipar os CC, Bld e helicópteros colocando-os ECD ECD mano manobra brarr e enga engaja jar-s r-se e no co comb mbat ate e mais mais facilmente à noite. Em 1.982, durante o conflito no Atlântico Sul entre ingleses e argentinos pelo arquipélago de Falkland ou Malvinas, verificou-se por parte do Exército Britânico, maior emprego dos combates noturnos sobre os diurnos. Rece Re cent ntem emen ente te,, dura durant nte e a guer guerra ra do Golf Golfo o Pérsico, entre o Iraque e as Forças Aliadas pela reconquista do território Quaitiano, observou-se, por parte das Forças Forças Aliadas, Aliadas, o maciço emprego dos instrumentos óticos de visão noturna, principalmente pelo EUA e Inglaterra. Iss sso o dem demons onstra tra que que, se co cons nsid ider erad adas as as perspectivas atuais e futuras do combate
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noturno, assim como a participação do homem neste contexto, trata-se de um assunto da maior básica do importância na formação combatente. - SLID 08 O Brasil, acompanhando o desenvolvimento dos equipamentos de visão noturna, já fabrica intensificadores de visão de imagem, através da iniciativa privada da DF Vasconcelos. As Forças Armadas brasileiras a partir de 1.983, passaram a adquirir quantidade deste equipamento, a fim de estudar e realizar testes com os mesmos. Hoje eles já são amplamente utilizados na Marinha e na Aeronáutica. Dentro entre em breve as guarnições dos carros de combates e as frações de reconhecimento da força terrestre estarão, certamente, dotadas de equipamentos de visão noturna.
A NOITE “CADETE! Tu certamente me conheces. Não? Sou aquela que te acalenta e acolhe após duras jornadas. Sou quem te dá todo o refrigério após o dia de trabalho. Sou sempre jovem e bela, e no entanto, tem mais de mil séculos minha existência. Antes do surgimento da luz, eu já reinava. Tenho mágicos poderes; trago nos seios os filtros milenares do amor e da ternura; amo toda a humanidade e toda a criatura. Sob o meu véu diáfano, abrigo e acolho todos os amantes e beijo as flores com orvalho leve. Sou boa e má. Dou tudo a quem me ama e odeio a quem me despreza. Se o meu amor é infinito, meu ódio é implacável. No ribombar das batalhas é para mim que todos correm. Quero ser tua
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aliada mas, para isso, é necessário que me conquiste, pois do contrário serei tua inimiga mortal e responsável por teu fracasso no combate. Eu sou a noite. Serei teu véu se me amares; porém se violares minha escuridão com as luzes e ruídos estranhos, serei tua MORTALHA!...
- DESLIGAR A FITA - PETARDO TIRO DAS ARMAS: Mtr(s) e Can 106 mm30seg - LIGAR A FITA
Já nos relatórios de combate da 2ª Guerra Mundial, lia-se: “DÊEM MAIS INSTRUÇÃO NOTURNA AO COMBATENTE”. A precisão do tiro noturno, das armas de tiro tenso, era prejudicada pelo descrédito do soldado no combate noturno. Atualmente, nos campos de batalha, onde se desenvolve os combates mais modernos, a noite torna-se a amante dos combatentes mais bem treinados do mundo. Bem, para começar, é difícil o trabalho de interpretar ruídos? É uma coisa de outro mundo, descobrir pelo som, de onde ele vem e o que está acontecendo? Certamente que não. Temos feito isto durante toda a vida. O toque de alvorada diário, por exemplo, indica que ao seu término, o cadete deverá estar de pé. Atitude que todos tomam com a máximo boa vontade, principalmente no inverno. Eis uma outra situação em que o cadete deve estar em condições de, a qualquer momento, fazer face a um grande inimigo. Por exemplo, dia de licenciamento, num
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sofá, a namorada ao seu lado, ele está quase, quase... Súbito, ouve passos firmes e apressados, proveniente do corredor. É a sogra, em patrulha de reconhecimento noturno, deduz o jovem candidato a noivo. Após sumário estudo da situação, decide executar um rápido retraimento para o lado oposto do sofá, até que passe o perigo. Depois, então, se for o caso, retornará suas ações de combate passando, se necessário, ao corpo-a-corpo. Deste modo, com raríssimas exceções, os senhores já têm desenvolvidas, suas habilidades de interpretar sons. Resta, agora, transferi-los para os fins de combate.
II - DESENVOLVIMENTO a. Generalidades A noite é a inseparável companheira dos melhores combatentes do mundo. A noite oferece imprescindível proteção para as nossas ações, sendo de grande valia para a maioria de nossas operações. Nas operações noturnas, a noite será a grande aliada dos combatentes mais bem treinados e adestrados, e a maior inimiga dos despreparados. E lembrem-se, como profissionais militares e condutores de homens, veremos nossos erros e descuidos cobrados com vidas humanas. À noite, nossa capacidade visual é em muito, diminuída, perdemos praticamente, a capacidade de perceber detalhes, e passamos a confundir moitas, troncos de árvores caídos, pedras e cupinzeiros com homens ou animais. Isto é agravado pelo fato do homem, devido a escuridão, estar com medo. Então começa dar asas à imaginação atirando a
RUÍDO PASSOS
DE
- DESLOCAMENTO NO BANCO - ABRAÇAR CAIR DO BANCO / APAGA LUZ
- DATA DISPLAY -RETORNA SUMÁRIO - APONTA DESENVOLVIMENTO APONTA GENERALIDADES
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esmo, alarmando a tropa e revelando-se para o inimigo. Se quisermos combater à noite, o medo terá que ser controlado. Vamos, portanto, conhecê-lo um pouco melhor. O medo nada mais é que uma reação do corpo a uma atitude mental. Revela-se por uma sensação de mal estar, sente-se a compressão das vísceras de baixo para cima; a necessidade de urinar; o aumento da tensão muscular provocando tremores; os vasos sangüíneos do rosto contraem-se, causando a palidez facial; a adrenalina é injetada no sangue em quantidades anormais e o homem apresenta um aspecto próprio e característico de medo. Como dominar o medo? Fundamentalmente o medo tem origem em duas causas: CONDICIONAMENTO O e o DESCONHECIMENTO. Muitas pessoas condicionaram em si, provavelmente na infância, o medo. Como por exemplo medo do escuro, medo de cemitério, etc... O medo manifesta-se também, ante tudo aquilo que não se conhece, ou que se esteja acostumado. Visto desta forma, o medo pode ser dominado. pelo ENTUSIASMO pelo ADESTRAMENTO pela DESCONTRAÇÃO MUSCULAR O entusiasmo facilita a tomada de decisões e age como mola propulsora da vontade e do otimismo. Estimulamo-lo através do espírito militar do sentimento do dever. O adestramento capacita o homem ao combate. Somente a capacidade profissional
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pode gerar a autoconfiança, imprescindível ao combatente, e particularmente, aos condutores de homens. Um exercício de respiração pode ajudar a se obter a descontração muscular. Inspire e expira lenta e profundamente, procurando relaxar, simultaneamente, os músculos tensos. E, lembre-se sempre destes processos, para dominar o medo. Certamente eles lhe serão úteis um dia. A observação durante a noite compreende: observação utilizando a vista e/ou ouvido, sendo este preponderante, visto ser aquela de rendimento muito limitado. As operações realizadas durante a noite tem muita importância, pois devido a obscuridade podem realizar-se sem que o inimigo perceba deslocamento de tropa, substituições, retraimento e movimentos de ações ofensivas como: ocupação de uma linha de partida mais próxima do inimigo; reforçamento de uma frente; golpes de mão, etc. Todas essas ações visam a obtenção da surpresa. Assim teremos que treinar a observação noturna, pois, freqüentemente, agiremos a noite, enquadrados em uma fração ou em missões individuais, como vigia ou mensageiro. b. Acuidade Auditiva A noite ouve-se melhor do que dia, e por esta razão devemos produzir o menor ruído possível nos deslocamentos e trabalhos para não sermos pressentidos pelo inimigo. Qualquer que seja a situação ou operação a noite, a disciplina e o silêncio são fatores
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RETORNAR SUMÁRIO/APONTAR ACUIDADE AUDITI VA
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preponderantes do bom êxito, pois todo indivíduo ou tropa que não obedecer estes princípios, estará, fatalmente, se revelando ao inimigo. sons
Fatores que influem na percepção dos
A conformação do terreno dificulta ou auxilia a percepção dos sons. Em terrenos planos ouve-se menos que numa depressão ou em um vale. Os ruídos produzidos em um terreno baixo ouve-se melhor para quem se acha no alto do que os produzidos nos altos para quem se acha em baixos. No tempo frio ou depois de uma forte chuva, os sons são percebidos melhor que em tempo seco. Naturalmente a direção dos ventos influirá na percepção dos sons. Devemos, ainda, abstrair ruídos mais ou menos permanente, para que possamos perceber ruídos produzidos pelo homem ou por animais. Por exemplos: ruídos longínquos de trens ou de caminhões, barulho de chuva, vento na folhagem, barulho de queda d’água e etc. O capacete deforma os sons, sendo necessário a sua retirada quando queremos ouvir melhor. Educação do ouvido A educação do ouvido tem por finalidade acostumar o ouvido a interpretar os sons produzidos a noite, de modo a desenvolver a acuidade auditiva, bem como perceber a presença do inimigo pelos ruídos por ele produzidos. Devido a pouca visibilidade, a noite o ouvido torna-se o mais valioso auxiliar das operações noturnas, razão pela qual devemos
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- DESLIGAR FITA LOCUTOR COMANDA: RETIRAR O CAPACETE - LIGA FITA
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usar o terreno da melhor forma possível, para podemos melhor ouvir o inimigo. Incidentes sonoros Prestem atenção agora! A partir deste momento, terão que observar absoluta disciplina de luzes e ruídos. A nossa frente está a noite. Escura. Misteriosa. Povoada de lendas, de fantasias, de animais, de insetos... Aterrorizante para os que trazem um condicionamento negativo em relação a ela. Desconhecida para os que nunca a sentiram de perto. Para os que a conhecem bem, apenas uma noite. Diversos ruídos serão produzidos a partir de agora. Façam o máximo de silêncio. Cada um procurará identificar e avaliar a distância a que forem produzidos. Procurem, inicialmente, neutralizar os ruídos naturais - conforme já foi ensinado acostumando-se com os sons próprios da noite, como os que se fazem ouvir no momento, deste local. Ouçamos o silêncio... Aprendamos agora, a perceber e identificar sons que poderiam ocorrer numa situação de combate:
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FALA LOCUTOR
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02) Um vigia, de seu posto de escuta, - EQP F ouviria um homem tossindo a 100 metros, da seguinte forma: 03) Se o posto de escuta estivesse a 200
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metros, ele seria ouvido da seguinte maneira: 04) Já a 300 metros, o vigia ouviria - EQP G assim: 05) Deslocando-se à noite, sem seguir os princípios aqui ensinados, um homem ao pisar em galhos secos, produziria para nós o seguinte - EQP E ruído, a 100 metros à direita de nossa posição: 06) A 200 metros este ruído já seria mais - EQP F difícil de ser percebido. Mesmo assim procuremos identificá-lo: - SLID 15 o - EQP E
07) Perceberíamos facilmente engatilhamento de um FAL, por um atirador imprudente que se encontra a 100 metros à - EQP F nossa direita.
08) Ouçamos este mesmo - EQP G engatilhamento de fuzil à distância de 200m metros deste local: 09) Se a 300 metros, ouviríamos assim:
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10) Se ao prepararmos nosso equipamento, não tivermos o devido cuidado, poderemos ser facilmente identificados, como este militar que se desloca com seu - EQP F equipamento mal ajustado, a 100 metros: 11) Um equipamento igualmente mal ajustado, seria percebido da seguinte maneira a -EQP G uma distância de 200 metros: - SLID 17
12) Ficaria um pouco mais difícil ouvirmos este ruído a uma distância maior, - SLID 18 como a 300 metros:
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13) A Baioneta é uma arma branca - EQP E utilizada no combate corpo a corpo. Num combate noturno, devemos sempre antes do assalto, armar nossa baioneta, caso contrário, poderemos comprometer o sigilo de toda a operação. Ouçam o ruído produzido por uma baioneta, sendo armada a 100 metros à direita de nossa posição:
14) Será que se armarmos nossas baionetas a 200 metros das posições inimigas, - EQP F ainda seremos ouvidos? vejamos... 15) Já sabemos que à noite é melhor a propagação do som. Assim, poderemos ouvir facilmente a conversa entre dois militares completamente despreocupados, à distância de - EQP E 100 metros: 16) A 200 metros a conversa também é bastante perceptível. Ouçam...
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17) A distâncias maiores, nem sempre se entende as palavras, mas o ruído produzido - SLID 19 pode denunciar a presença inimiga, como a - EQP G destes homens que conversam animadamente a 300 metros daqui: 18) Apesar de ser uma arma menor, o - EQP E manejo de uma pistola também poderá quebrar o sigilo de uma operação. A 100 metros este ruído seria ouvido por nós desta forma: - EQP F
19) O manejo de uma pistola, agora a
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200 metros: 20) E a 300 metros ainda perceberíamos - EQP G o ruído e conseguiríamos identificá-lo como o manejo de uma pistola: 21) Uma troca de carregadores do FAL, durante a noite, deverá ser feita com muito cuidado. Caso contrário, fatalmente, - EQP E revelaremos a nossa posição ao inimigo, como este soldado que, descuidadamente, troca o carregador de seu fuzil, a 100 metros: - EQP F 22) Um outro soldado procederá da mesma forma, trocando o carregador de seu fuzil, a 200 metros:
23) E a 300 metros, ainda conseguiríamos perceber o ruído da troca de - EQP G carregadores: 24) Durante a noite, um leve descuido poderá ser fatal, denunciando nossa presença ao inimigo. Assim como acontece a este militar, - SLID 20 que exausto, resolveu parar para beber água, a - EQP E 50 metros de nossa posição, não prestando a devida atenção aos ruídos produzidos pelo seu cantil: - SLID 21 - EQP E
25) Verifique agora o ruído produzido por um combatente com sua picareta, realizando trabalhos de sapa numa posição preparada a - EQP F 100 metros deste local:
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26) Este mesmo trabalho seria percebido - EQP G da seguinte forma a 200 metros: 27) Agora, percebam o mesmo ruído, a 300 metros de nossa posição: - SLID 23 28) Ouviremos agora um ruído bastante - EQP H
característico; é importante que o conheçamos e saibamos identificá-lo: o ruído produzido por uma VBTP M113 a 400 metros de nossa posição.
29) Como vimos até aqui, um ruído, por mais insignificante que nos possa parecer, poderá ser facilmente identificado. Vejamos agora se os senhores já conseguem identificar um ruído de uma situação de combate. Prestem atenção e procurem identificar esta ruído: Identificaram? Parece que não! Vamos tentar novamente. Apurem seus ouvidos, façam absoluto silêncio. Auxiliares de instrução, repetir o último incidente! Assim acabamos de ouvir e interpretar alguns sons característicos. Muitos outros produzidos pelo inimigo, poderão ser da mesma forma interpretados. É sempre bom termos em mente alguns fatores que influem na propagação e percepção do som, tais como: o estado atmosférico a natureza do terreno a direção do vento abstração dos sons permanentes
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EQP C/EXPLOSIVO 500 g - LIGA FITA
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retirada do capacete c. Acuidade Visual RETORNAR À noite, nossa capacidade visual é em SUMÁmuito, diminuída, perdemos praticamente, a RIO/APONTAR capacidade de perceber detalhes, e passamos a ACUIDADE confundir moitas, troncos de árvores caídos, VISUAL pedras e cupinzeiros com homens ou animais. Isto é agravado pelo fato do homem, devido a escuridão, estar com medo. Então começa dar asas à imaginação atirando a esmo, alarmando a tropa e revelando-se para o inimigo. Se quisermos combater à noite, o medo terá que ser controlado. Princípios da visão noturna
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O uso eficaz dos olhos durante a noite requer a aplicação dos princípios da visão noturna que são os seguintes: - APONTAR - APONTAR Adaptação à escuridão - APONTAR Visão fora do centro Esquadrinhamento - APONTAR
Adaptação à escuridão É a propriedade que tem os olhos de se adaptarem aos lugares de pouca visibilidade após 30 minutos que permanecer em local escuro. Isso, também, poderá realizar-se DISPLAY permanecendo, o combatente, em uma área -- DATA DATA DISPLAY iluminada por lâmpadas vermelhas, ou - DATA DISPLAY usando óculos vermelhos durante 20 minutos, seguidos por 10 minutos no escuro. Esse processo poderá economizar tempo valioso, permitindo, ao combatente, estar numa área iluminada para receber ordens, inspecionar
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equipamento, antes de deslocar-se para a escuridão. - APONTAR Visão fora do centro É a técnica que serve para manter a atenção dirigida a um objetivo sem olhá-lo - DATA DISPLAY diretamente. Portanto, devemos fazê-lo olhando acima, abaixo ou de cada um dos lados do objetivo. Olha-se de lado com os olhos, nunca olhamos diretamente sobre o que queremos ver e sim acima, abaixo e para os lados. Somente assim, conseguiremos observar alguma coisa. Esquadrinhamento É o uso da visão fora de centro para observar uma área ou um objeto. é empregada, porque à noite, somente conseguiremos reter imagens por cerca de 4 a 10 segundos, após o que, a imagem desaparece. Assim quando a imagem desaparecer, devemos desviar um pouco os olhos com movimentos curtos, rápidos e irregulares, por cima, para abaixo e de ambos os lados do objetivo. Deve-se concentrar a atenção em um alvo, sem contudo, olhá-lo diretamente. Detemos o olhar apenas alguns segundos em cada ponto de observação, porque os olhos não poderão ver enquanto estiverem em movimento. Empregado os princípios da visão noturna, vocês deverão identificar os incidentes à frente, procurando avaliar as distâncias a que foram produzidos. Não façam comentários com o companheiro ao lado daquilo que estiverem vendo. INCIDENTES VISUAIS
- APONTAR
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30) A noite, sob quaisquer condições de - EQP E luminosidade, dificilmente deixaremos de perceber um sinal como este, produzido quando - EQP F um homem, a 100 metros e à nossa direita, acende seu cigarro. 31) As chamas produzidas por um fósforo e uma vela, são facilmente identificadas no terreno, como veremos agora, a 200 metros, ainda à direita. 32) Um facho de luz, também pode chamar a atenção. Podemos constatar neste militar que se desloca a 300 metros de nós, - EQP G com uma Lanterna acesa: 33) Um combatente manipulando uma LUMI..., que serve para balizamento, será visto da seguinte forma a 100 metros:
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34) Já a 300 metros, a iluminação da - EQP G LUMI... é assim: 35) Os faróis de um Blindado M113 a 400 - EQP H metros, destaca-se na noite da seguinte maneira: - EQP H
36) A fim de balizarmos o pouso de aeronaves, utilizamos uma lanterna de luz estroboscópica. Observem esta lanterna a 400 metros: - EQP F
37) O combatente, que deseja acender um lampião a gás, deve tomar o cuidado em fazê-lo dentro de uma barraca ou dentro de um abrigo ou fosso no terreno. Vejam esta atitude
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irresponsável tomada a 200 metros: * Normalmente, o disparo de uma arma revela sua posição durante a noite. Na seqüência, veremos uma séria de tiros de - SLID 24 diversas armas, em distâncias variadas. - EQP E Procurem memorizar o Som produzido e o Tipo de Clarão do cada uma delas, associando-os às - EQP F respectivas distâncias. 38) Observem o tiro da Pistola de 9mm a 100 metros e à direita de nossa posição: - SLID 25 39) Uma outra Pistola de 9mm, atirando a 300 metros:
- EQP F
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40) Vejamos agora o tiro de uma arma já bastante familiar para o cadete do primeiro ano: FAL a 200 metros, utilizando munição Traçante: 41) O mesmo Fuzil 7,62 a 300 metros: 42) As rajadas de um FAP - Fuzil - SLID 26 Automático Pesado - seriam observadas da seguinte forma, a 100 metros, à nossa direita, - EQP E também com munição Traçante: 43) O FAP novamente, agora a 300 - EQP G metros: 44) Observemos agora, o tiro da - SLID 27 metralhadora de mão BERETTA de 9mm, - EQP F posicionada a uma distância de 200 metros: 45) Novas rajadas de metralhadora de - EQP G mão Beretta, agora a 300 metros:
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46) Vejamos, a seguir, o tiro de uma - SLID 28 metralhadora MAG calibre 7.62mm, realizado a - EQP E 100 metros de nossa Posição: 47) Uma metralhadora pesada produz um som bastante característico. Procurem estabelecer a diferença entre o tiro desta metralhadora, e os tiros das outras - SLID 29 metralhadoras já vistas. Observem a metralhadora .50 em - EQP E uma posição 100 metros à Direita. 48) Os morteiros são armas de tiro curvo, capazes de bater o inimigo mesmo abrigado ou nas contra-encostas. Procuremos identificar não somente o arrebentamento da granada na região de alvos à nossa frente, mas também o ruído produzido pela carga de projeção. Observemos, então, o tiro de uma - SLID 30 peça de um Morteiro 60 mm em posição a - EQP F 200 metros `a nossa direita, em uma encosta e sobre um alvo 700 metros à esquerda de nossa Posição: - SLID 31 49) Outra arma de tiro curvo é o - EQP I Morteiro de 81 mm. Observemos o tiro de uma peça de Mrt 81mm de uma posição à nossa direita e sobre um alvo situado 700 metros `a nossa Esquerda: 50) Os Mrt 4.2 ou 120mm, também são - SLID 32 bastante característicos com seus tiros curvos. Observemos o tiro de uma peça de Mrt 4.2 / 120mm de uma posição próxima à fazenda Macuco a Sudeste de onde estamos sobre um alvo à nossa Frente. Morro do Barranco. - EQP I
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51) Os canhões sem recuo, São armas anticarro que produzem um forte clarão à frente e à retaguarda da arma. À nossa direita, a 100 metros, encontra-se em posição uma peça de - SLID 33 Canhão Sem Recuo 57 mm, que realizará um - EQP E tiro sobre um alvo a 700 metros à nossa Frente: - SLID 34
52) O canhão sem recuo, de calibre maior, é o de 106 mm¸ que atira acoplado sobre uma viatura de um quarto de tonelada. Também à nossa direita, a 100 metros, temos um canhão sem recuo 106 mm, pronto para - EQP E bater um alvo localizado a 700 metros à nossa frente. Observem o clarão produzido pelo tiro - SLID 35 desta Arma. - EQP J
53) Observemos agora um carro de combate M 41, que está à nossa esquerda e realizará um tiro com canhão 90 mm, montado sobre sua torre, batendo um alvo 700m metros - EQP F à nossa frente: 54) Outra arma que produz um clarão bastante característico é o Lança Chamas. Observem o disparo desta arma localizada à nossa direita e a 200 metros da nossa posição: - SLID 36
55) A Artilharia apoia o combate através dos fogos dos Obuses de 105 e 155 mm. 1250 metros à Sudeste de nossa posição na região sul de Faz do Macuco, encontra-se em posição no terreno, um Obuseiro 105 mm Auto Rebocada. Iremos observar a realização de um tiro de Artilharia sobre a Cota 499, longo à nossa frente e a 2060 metros da posição de tiro. Atentem para os ruídos produzidos pelo disparo
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do Obus seguido pelo sibilar da granada que terminará com o arrebentamento na área de alvos. Esta identificaçã, poderá poupar a vida do combatente que souber perceber o momento certo de progredir, sob uma área batida por - EQP M (2 TIROS) - LIGAR FITA fogos de Artilharia. Observem Agora: Como puderam observar os incidentes luminosos e os ruídos são de suma importância para nós combatentes. Veremos agora como tomarmos -RETORNA precauções a fim de evitar que o inimigo possa SUMÁRIO ouvir ruídos e ver nosso corpo e equipamento. PROGRES-/APONTA SÃO À d. Progressão à noite NOITE/LUZ E TEATRO SLID O gorro de instrução faz menos barulho quando atrita-se com galhos, moitas ou arames, 37/APONTAR
além de não distorcer os sons como o capacete. Deveremos escurecer as partes visíveis do corpo como o rosto, costa das mãos, orelhas e pescoços. O botão superior da camisa do uniforme deverá ser abotoado, a fim de prevenir o contraste da região clara do peito e da garganta. O “Sutache”, assim como as divisas, deverão ser escurecidas. Devemos tirar o brilho do coturno. * Devemos atentar para o fato de que a camuflagem noturna é diferente da camuflagem diurna, que se preocupa em, tão somente, quebrar os contornos da face, sem escurecê-la totalmente. O Equipamento do Combatente deverá estar bem preso ao corpo, assim como,
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sua mochila não poderá conter objetos soltos que façam barulho. Será fácil verificarmos o ajustamento do Equipamento, mandando que o militar saltite no mesmo lugar. As partes brilhantes do equipamento deverão ser escurecidas. O fuzil deverá estar com o zarelho, bandoleira e o carregador preso por fita isolante para que não façam barulho durante os deslocamentos. O combatente deverá conduzir armas silenciosas como: facas, arco e flecha e garrotes utilizados principalmente para o silenciamento de sentinelas. A Gr Mão não Identifica seu lançador. É fácil de ser transportada e causa grande confusão nas linhas inimigas, sendo, desta forma, uma arma excelente para o Combate Noturno. As lanternas deverão ser ensurdecidas, ou seja, taparemos o visor de forma a apenas permitir a passagem de uma réstia de luz pela abertura. Assim poderá ser utilizada para consulta de Cartas, Fotografias Aéreas e etc. Com o cuidado do combatente ocultar-se debaixo de seu poncho.
VERIFICAÇÃO IMEDIATA Proporcionaremos agora, a título de verificação, mais algumas oportunidades para que os Cadetes se exercitem na identificação e localização de objetivos, através de luzes e ruídos. Quando for solicitado a um Cadete a identificação de um incidente, este deverá, ficar de pé e em voz alta e clara, voltando-se para a
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- DEMONSTRAR
- DEMONSTRAR - DESLIGA FITA FALA DO LOCUTOR - DATA DISPLAY
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retaguarda, dizer o que observou e a que distância julga ter o incidente ocorrido. Todos deverão procurar exercitar-se e confirmar ou corrigir sua observação após a resposta correta. Coloquem seus sentidos em alerta! Silêncio ... e Atenção...
NR INCIDENT E 07 26 28 19 37 39
CADETE NOME E CIA
RESPOSTA CERTA -ENG FAL 100 M - PICARETA 200 M - DSL M 113 400M - ENG PISTOLA 200 M - TIRO FAP 100 M - TIRO DE BERETTA 200 M - TIRO DE MAG 100 M
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(À NOITE) ENCERRAMENTO Agora, vocês já conhecem um pouco de mim! Sabem que...Eu sou a noite! Deusa das trevas, filha do caos e da terra! A mão inevitável e inflexível do destino; mãe do sono e da morte! Aqueles que já me conhecem - intimamente - chamam-me a senhora do bom conselho. Sou boa para os que me entendem. Quero ser amiga e gostar de vocês! Como prova, vou recordar os detalhes mais importantes que lhes foram
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ensinados hoje. Quero que vocês saibam como me penetrar, descobrir meus mistérios mais profundos e saber utilizá-los. Mas... se não me conquistarem corretamente, eu os entregarei aos seus inimigos e farei com que passem por todos os tipos de torturas. Ouçam!... Antes de saírem para uma missão, será preciso permanecer, pelo menos, meia hora junto a mim, para adaptação de suas vistas ao escuro. As imagens que apresento, têm contornos e dimensões imprecisas. Se não tiverem confiança no que vêem, meu primo, Medo, tomará conta de vocês e minha filha, Morte, estará próxima. Para observarem qualquer objeto pouco visível, basta olhar um pouco fora dele, acima, abaixo e de cada um dos lados, mantendo a atenção no objeto e empregando golpes de vista, curtos e rápidos. Assim Eu os ajudarei a vê-lo melhor. Deitem-se no terreno comigo e verão melhor os objetos aproximando, pois estes se destacam no fundo em que se projetam. Cuidado para não confundirem pedras e troncos de árvores com homens, e saibam obedecer à disciplina de luzes. Qualquer luminosidade para mim é agressão, e certamente lhes será fatal. Aproveitem bem o meu terreno, não caminhando à vontade. Sejam delicados ao tocar-me. Progridam sobre meu corpo devagar, procurando um solo que abafe o barulho dos seus pés durante o deslocamento. Aprendam como engatilhar, como deitar e como rastejar comigo. Não corram. Sejam cuidadosos para não tropeçar na vegetação e não produzirem ruídos
- EQP B/DEMONSTRAR - ACENDE LUZ -PATRULHA PADRÃO
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com o equipamento ou com a arma. Usem-me em completo silêncio. De vez em quando, parar e escutar é importante para que continuem vivos - pensem nos companheiros e na missão que têm que cumprir. Penetrem-me sem imaginar coisas! Sou toda de vocês! Quero que se sintam satisfeitos comigo! Venham meus combatentes noturnos. Entreguem-me estes corpos palpitantes e usemme da melhor maneira que aprenderam. Venham, que Eu tomarei conta de vocês e pouparei suas vidas. Os mais fortes quando ficam a sós comigo, são envolvidos por mim em negro e suave abraço. E quando o vento canta nas folhas, arrepiam-se e tremem por dentro. Venham... Estou de braços abertos à espera de vocês...
- CONGELAR - PROSSEGUIR
- APAGA LUZ
- DESLIGA FITA - TEATRO PTR TIRO DAS ARMAS ACENDE CEMITÉRIO
CONCLUSÃO - DATA DISPLAY
Acabamos de observar uma patrulha que se - APONTAR deslocava despreocupadamente, sem observar - FALA LOCUTOR a disciplina de luzes e ruídos, tendo como conseqüência , a morte de seus integrantes. Cadete! A partir de agora, cabe a você, como combatente individual e futuro comandante, transmitir aos seus subordinados os ensinamentos do combate noturno, para obter êxito em suas missões. Está encerrada a Instrução de Acuidade Visual e Auditiva Noturna. O Curso Básico agradece a presença dos
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ilustres convidados que prestigiaram esta instrução, assim como, aos diversos cursos e seções desta Academia, pelo valioso apoio em pessoal e material.
PRÁTICA DA INSTRUÇÃO Os cadetes irão percorrer, agora, um itinerário balizado onde haverá alguns incidentes audiovisuais. Os cadetes deverão identificar os incidentes a preencher uma verificação posteriormente. O itinerário será realizado por duplas - EQP R havendo um pequeno intervalo entre elas. Ao - REALIZAÇÃO DE PISTA PRÁTICA final, todos devem entrar em forma, dentro das POR Cia, a comando do SgtDia. DUPLAS
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