Est\u00e1ndares de Derechos Humanos / \ u e 0
EST\u00c1NDARES DE DERECHOS HUMANOS PARA LA IMPLEMENTACI\u00d3N DE UN SISTEMA DE JUSTICIA PENAL JUVENIL
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Esta publicaci\u00f3n fue realizada por la Direcci\u00f3n Nacional de Asistencia Direct Grupos Vulnerables de la Secretar\u00eda de Derechos Humanos del Ministerio de Just rechos Humanos de la Naci\u00f3n con la colaboraci\u00f3n del Fondo de las Naciones U la Infancia (UNICEF). Directora Nacional: Lic. Victoria Mart\u00ednez Equipo T\u00e9cnico: Dra. Daniela Vetere, asesora jur\u00eddica Dra. Mar\u00eda Lucila Passini, asesora jur\u00eddica Dra. Constanza Argentieri, asesora jur\u00eddica Dra. Natalia Dasso, asesora jur\u00eddica Dra. Valeria Mon\u00f3poli, asesora jur\u00eddica Colaboraci\u00f3n en la edici\u00f3n: Lic. Nuria Bril, soci\u00f3loga Lic. Alberto Celesia, soci\u00f3logo Edici\u00f3n, dise\u00f1o y diagramaci\u00f3n: \u00c1rea de Comunicaci\u00f3n y Pre rechos Humanos del Ministerio de Justicia y Derechos Humanos. Buenos Aires, noviembre 2007
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ÍNDICE Presentación...........................................................................................................
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Marco normativo.................................................................................................... 9 I. Constitución Nacional.......................................................................................... II. Normas jurídicas que surgen del Derecho Internacional de los Derechos Humanos: ...... III. Normas del derecho interno ............................................................................. 6 III.I. Efectos de la Sanción de la Ley 26.061 en el fuero penal de menores......... 4 Derechos y garantías sustantivas y procesales......................................................... 7 I. Garantías sustantivas. Concepto. Enumeración...................................................... II. Garantías procesales. Concepto. Enumeración ................................................... 4 III. Garantías de Ejecución....................................................................................... 40 Solución alternativa de conflic fl tos. La llamada “ Justicia Restaurativa4”............. 4 I. A nálisis y F undamento s.............................................................................. II. Criterio de oportunidad....................................................................................... 45 III. Institutos Procesales. De nición. Características ................................................ 46 IV. Intervención de los equipos interdisciplinarios en mecanismos de Justicia Restaurativa..................................................................................................... 54 57 Características del nuevo régimen penal juvenil..................................................... 59 I. Destinatarios del sistema....................................................................................... 60 II. Edad mínima de responsabilidad penal............................................................ III. Justicia especializada......................................................................................... 6 III.I. Marco normativo........................................................................................ 6 III. II. El principio de especialidad y el rol de los actores en el pro65 ceso..............
Medidas cautelares durante el proceso: Estándares para su aplicació7n................... I. Marco Normativo. Antecedentes Jurisprudenciales............................................... 75 II. Requisitos para la aplicación de la prisión preventiva.......................................... 78 8 Sanciones................................................................................................................ 8 I. El principio educativo en el derecho penal juvenil................................................ 85 II.Sancio nes n o p riv ativ as d e lib erta d............................................................................... III. Sanciones no privativas de libertad. Conceptos. Enumeración. Cara cterísticas... 88 IV. S ancio nes re stric tiv as d e lib erta d a mbula toria . E xcepcio nalid ad d e su a plicaci ón......................................................................................................... 90
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97 Juris prudencia ............................................................................................ 99 I. S iste ma U niv ersa l...................................................................................... 0 II. S i ste m a In t e r a m e r ic a n o............................................................................. III. Ju r isp r u d e n c i a N a c i o n a l........................................................................... IV. Ju risp rudencia P rovin cia l.........................................................................
Anexos.................................................................................................................... 9 • O bservaci ón G e ne ral N °1 0 ( 2 0 0 7 ) d e l C o mi té d e lo s D e recho s d e l N iño a l Esta do A rg e nt in o “L o s D e recho s d e l N i ño e n la Ju stic i a d e m e no res” ................ • Plazos máximos d e dete nción preventiv a aplic ada a p erso nas menore s de 18 59 a ñ os. T abl a c o mp arat iv a d e 1 5 p aíse s d e A m éric a L atin a .............................. • Topes de pena de prisión aplicada a personas menores de 18 años. Tabla compa6 rativa de 15 países de América Latina.............................................................. • Recomendaciones y O bse rvaciones al Esta do Argentino por p arte d e lo s orga 6 ni sm os in t ernaci on a l es d e p rot ección d e d e rechos h u mano s ..........................
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PR ESE NTA CIÓN
La S ecreta ría d e D erechos H um anos d el M iniste rio d e Ju s tic ia y D erechos H um d e la N a ción p res enta u n n uevo d ocumento d e tra ba jo e n e l m a rco d e su s c omp ete cias d e p romoció n d e la p rotección d e lo s d erechos, la a s iste ncia e n la p la nific a ció d e p lanes, p rograma s y d efensa d e lo s d erechos h uma nos, la c oordinación d e to do l rela cio nad o c on e l c ump lim iento d e la s n orma s q ue re conozca n y re g la mente n lo d erechos fu nd am enta les e n e l p a ís, la fo rm ula ció n d e p olític as, p royección d e n orm y e jecució n d e p rograma s q ue g arantic en la ig ua ld ad d e o p ortu nid ad es y la n o d isc m ina ción d e g rupos y p erso na s . La p rim era e dic ión d el d ocum ento q ue a quí se p res enta , se re a liz ó e n e l a ño 2 0 y se d enominó “E s tá nd ares M ínimos d e D erechos H uma nos p ara u na n ueva le y d Ju s tic ia P enal Ju venil”, m edia nte e l m ism o se b usc ó e lab ora r u n in s umo d e tra ba j b rin de h erramie nta s a ju rista s , le gisla dores y o tros a cto res c on re s p ons ab ilid ad e ref orma le g al y la m odific a ción d e la s p rá ctic a s re s p ecto d e la in fa ncia y ju ventu d
Su p rop ós ito fu e e nuncia r lo s e s tá nda res d e d erechos h uma nos q ue su rg en d e la Cons titu ció n N a ciona l, d e lo s in s tru mento s in terna ciona les d e d erechos h uma no m uy e sp ecia lmente d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño (C DN). D ichos in tru m ento s so n e l “p iso ” d el c ua l se d ebe p a rtir p ara d eb atir u na n ueva le y d e ju s tic juvenil q ue, u na v ez sa nciona da, p ondrá a l E s ta do a rgentin o a la a ltu ra d e la s o b lig ciones a sumid a s fre nte a la c omunida d in ternacio na l y d a rá c ump lim iento a l re s p lo s d erechos fu ndam enta les d e lo s jó venes q ue se a cus e d e in f rin gir la s le yes p ena La id ea d e e la bora r u n tra ba jo d e e s a s c a racte rístic a s p or p arte d e e s ta S ecret con la c oopera ció n d e U NICEF A rg entin a , su rge d e su fu nción d e d a r se g uimiento a plic a ción d e lo s in stru mento s in ternacionales d e d erechos h umanos y a s im ism o p or e l c um plim iento d e ta les d erechos.
El tra ba jo p ublic a d o e n e l a ño 2 0 04 a porta ba e s tá nda res d e d erechos h uma nos e la m a te ria , c on e l p ropós ito d e p rom over la re f orma d el ré gim en a ctu a l y su su s titu p or u n n uevo siste ma d e ju s tic ia p ena l ju venil. En e s ta o p ortu nid a d c ons id eramos o portu no c ontin ua r c on a quel p ropós ito c o ta ndo y a ctu aliz a nd o e l c ontenid o e n ta nto se h a n p roducid o u na se rie d e c amb io s a va nces q ue a merita n u na re visió n d e lo p ublic a do e n e s e m omento, a s í c omo ta m g enerar c oncie ncia so bre la o blig a to rie da d d e la a p lic a ción d irecta d e lo s e s tá nd a in terna ciona les d e d erechos h uma nos e n e s ta m ate ria . El 2 8 d e se ptie mbre d e 2 00 5 se sa ncionó la L ey 2 6 .0 6 1 d e P rotección In tegral d lo s D erechos d e N iña s, N iños y A doles centes , q ue tra jo a p areja do u n im p orta nte a ce e n lo q ue a la c ondic ión ju ríd ica d e la in fa ncia y a d oles cencia se re fie re. Ad emá s , se o bserva u na in teres ante te ndencia e n e l p roces o d e la c ons tru cció d e u n siste m a d e ju s tic ia p ena l ju venil. C ab e d esta ca r q ue c ua nd o se in ició la a ctu g estió n e xistía , a l ig ua l q ue h oy, u na g ra n c a ntid ad d e p royecto s le gisla tiv os q ue p te ndía n m odific a r e l a ctu a l R égimen P ena l d e la M inorid ad .
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Sin e mb a rgo, m ientra s la m a yoría d e lo s p royecto s b usc a b a e s ta ble cer p equeña s ref orma s, o in troducir a lo s n iños a l ré gim en p ena l d e a d ulto s d esd e e da des m á s te m p rana s , h oy se o b serva q ue u na a mp lia m a yoría p retende d eroga r e l siste ma a ctu a l p ara in s ta la r u n ré gim en p enal ju venil q ue, e n m a yor o m enor m ed ida , se a decua a lo p rin cip ios e ma na dos d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño. E n lo s p royecto a ctu a lm ente c on e sta do p arla menta rio se o bserva n im p orta nte s p untos d e ac uerd o volu nta d p olític a d e d eja r a trás e l v iejo siste m a a rbitra rio y v iola torio d e d erechos fu nda menta les .
Sin e mba rgo, y a p esa r d e e s to s im porta nte s a va nces, e xiste u n d eba te to da vía d ifíc d e sa ld ar. E n ta l se ntid o, se p ercibe q ue to da vía e xiste u n te mor fu nda do q ue, u na v e m odific ad a la le y, n o se lo gre in sta lar u n n uevo siste ma y q ue la s v iej as p rá ctic a s tiñ nuevam ente d e in tervencio nes p unitiv a s la v ida d e lo s jó venes . Por o tro la do, h ay q uie nes so s tie nen la n ecesid a d d e c omp render q ue e l n uevo rég im en - d ond e la sa nción d e la le y e s só lo e l p rim er p a so - d ebe se r u n lím ite a la in tervenció n p ena l d el E s ta do. La im ple m en ta ció n d e u n n u ev o ré g im e n, e n to n ce s, g aran tiz ará e l in i ci o d e u n a m e jora su sta n tiv a e n la c o ndic i ón ju ríd ica d e la in fa n cia y d e la a d ol esce ncia . Pa ra e llo , e l n uevo siste ma d eb erá c a racte riz arse p or se r d e in tervenció n m ínim a res petu oso d e g a rantía s p rocesa les y su s ta ntiv as, e im ple mentarse p rio rita ria mente d ida s q ue n o im pliq uen re s tric ció n a la lib erta d c ua ndo se a pliq uen sa nciones , re curriendo a d isp ositiv os d iversos e ntre lo s q ue se e ncuentre n la re pa ració n d el d año, la p resta ció n d e se rvicios a la c omunida d, la lib erta d v igila d a, e tc.
Ad emá s , c ua nd o se a pliq ue u na m ed ida d e p riv a ción d e lib erta d, só lo d ebiera u tilizarse d e m a nera e xcep cio na l, p a ra lo s d elito s m ás g raves , ta xativ a mente e numerad y p or tie mp o d ete rm ina do, c ua ndo n o re s ulte p osib le a p lic ar o tras m edida s. Por o tra p arte , e s ta tra nsfo rm ación e s tá sie nd o a comp añad a d e im porta nte ju risp rud encia a n ivel n a ciona l e in terna ciona l q ue ta mbién se a na liz a e n e l te xto d e e s ta p ublic ación. Deb e re conocerse q ue la ju risp rudencia h a e fectu a do a va nces e n m a te d e ju s tic ia p enal ju venil y h a d ictad o c ontundentes fa llo s b rin da ndo c rite rio s p a ra la a plic ación d irecta d e lo s e s tá nd ares d e la C ons titu ció n N a ciona l, d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño y o tros in s tru mento s d e d erechos h uma nos. 1
Todo e s te in teres ante p roces o d e tra nsfo rma ción n os h a h echo re p la nte a r la n ece sid a d d e a ctu a liz a r e s te c uad ernillo , re cogie nd o e s to s c a mb io s , b usc ando a d emá s e es ta o portu nid a d a porta r h erramie nta s e n la im p le menta ció n d e la n ueva le y d e ju s tic p ena l q ue e s peram os se a p róxim a mente sa ncionada .
Entre otros, corresponde destacar: Incidente de Incompetencia en autos: Maldonado, Daniel Enrique y otro s/ robo
agravado por el uso de armas en concurso real con homicidio cali cado - causa Nº 1174C - CSJN - 07/12/200 G.F.D. y O. s/ expediente tutelar - 06/12/06 Cámara Nacional Criminal y Correccional Federal, sala 1ª.
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Por ta nto , e n e s ta e d ic ión a dem á s d e e nuncia r la s n ormas in terna ciona les q ue d b en te nerse p res ente p a ra e s tru ctu ra r e l n uevo ré gim en, p retendemos d esa rrolla nos n uevos in s titu tos q ue su rgen d el d erecho c omp arad o y d e lo s p royecto s c on e p arla menta rio , a s í c omo ta mbién o bserva r lo s a va nces ju risp rudenciales e n m ate jus tic ia p enal ju venil. De e s ta m a nera, se e s pera q ue e s ta p ub lic a ción re s ulte u n a porte m ás, q ue c o b uya a q ue A rgentin a c ontin úe a va nza nd o e n e l c a mino y a e mp rendido, d a nd o c u p lim iento y h a ciendo re a lm ente e fectiv os lo s d erechos h uma nos d e n iños, n iña s y jóvenes .
Dr. Eduardo Luis Duhalde Secretario de Derechos Humanos Ministerio de Justicia y Derechos Humanos de la Nación
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MARCO NORMATIVO
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A fin d e situ a r e l e s ta d o a ctu a l e n la A rgentin a d el ré gim en a plic a ble a p erso na m enores d e 1 8 a ños e n c onflic to c on la le y p ena l, se c ons id eró im porta nte re a liz a una desc rip ció n d el m a rco ju ríd ico v igente. P ara e llo , se e fectú a u n re corrid o p o norma s d e je ra rquía su perio r - la C ons titu ció n N a ciona l (C N) y lo s in s tru mento s in naciona les so bre d erechos h um a nos - p ara lu eg o d esc rib ir la s n orma s infra c ons titu nale s q ue c omple ta n e l a ctu al o rd enam iento ju ríd ico e n A rgentin a . As im ism o, e s n ecesa rio e s p ecific a r q ue e s ta d esc rip ció n se re a liz a d esd e u na m d a c rític a, e n d ond e se c ons id erará q ue la C ons titu ció n y lo s in s tru mento s so bre d chos h uma nos m arca n e l e s tá nda r m ínimo q ue e l E s ta do d ebe re s peta r c ua ndo e f in tervencio nes e n la v ida d e la s p erso na s su jetas a su ju risd icció n, y e s p ecia lmen m omento d e le g isla r so b re a s unto s p ena le s . E s to s e s tá nda res d eben se r a plic a do to d os lo s o p era dores d el siste ma , ju eces, fisc ale s , d efenso res, o c ua lquie r o tro a g d el E s ta do, sin p erjuicio d e la re form a n ormativ a q ue d eba e fectu a rse, y a q ue su r a quella s n ormas c on m á xim a je ra rq uía e n e l o rdenamiento ju ríd ico a rgentin o.
I. LA C O NS TITUCIÓN NACI ONAL
En lo q ue la C onstitu ció n N a ciona l se re fie re, c a be m encio nar lo s a rtíc ulo s 1 6 , 1 y 1 9 , q ue m arca n c la ros lím ite s a la in tervenció n e s ta ta l c oercitiv a so b re la v id a d p erso na s . E l a rtíc ulo 1 6 re conoce e l d erecho a la ig ua lda d a nte la le y, e l a rtíc ulo 1 cons ag ra la s g a rantía s d el d erecho p enal d e a cto y e s ta ble ce la s g arantía s c ons titu nale s q ue rig en e l d ebido p roces o, y e l a rtíc ulo 1 9 , p or su p arte , re conoce e l d erec a la in tim ida d, d elim ita ndo la in tervenció n c oercitiv a d el E s ta d o e n la v id a d e lo s se huma nos.
II. N O RM AS JU R ÍDICA S Q UE SU R GE N DEL DE R EC HO IN T ER NA CIONAL DE L O DE R ECHO S HUM ANOS En e l á m bito in terna ciona l, h a n su rgido u na se rie d e in s tru mento s q ue la R epú Arg entin a h a ra tific a do e n u s o d e su so b era nía , q ue m a rca n e l p iso m ínim o a l c ua le gisla ció n in terna d el E s ta d o d ebe a decuarse y lo s e stá nda res d e p rotección d e d chos q ue e l E s ta do se e ncuentra o b lig ad o a re s p eta r.
Los in s tru m ento s in terna ciona les m encio na dos a c ontin ua ció n tie nen d istin to le s d e o blig a to rie d ad p a ra A rgentin a , y a se a u n tra ta do o b ien o tro tip o d e in s tru m q ue a un sie ndo e n p rin cip io n o v incula nte s , c om o la s R eg las o D irectric es, c ons titu un m odo d e in terpreta ció n y a plic a ción d e d ichos tra ta dos y , p or lo ta nto , fo rm an u
corpus iuris que
ja el contenido y los alcances de los deberes que incumben al Estado.
Esto h a sid o e sta b le cid o p o r la C o rte In t era m eric ana d e D e recho s H u mano s, a lo la r d e su ju risp rud encia .
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Re sp e ct o a l v alo r d e e sa ju risp ruden ci a 2, la C o rte S u prem a d e Ju stic ia d e la N ación Arge nt in a h a e sta b le cid o : “11. Q ue la ya recordada “jerarquía constitucional” de la Convención Am e ricana sobre Derechos Hum a nos (consid. 5°) ha sido establecida por voluntad expresa del constituyente, “en las condiciones de su vigencia” (art. 75, inc. 22, párr, 2°) esto es, tal com o la Convención citada efectivam ente rige en el ám bito internacional y considerando particularm ente su efectiva aplicación jurisprudencial por los tribunales internacionales com p etentes para su interpretación y aplicación. De ahí que la aludida jurisprudencia deba servir para la interpretación de los preceptos convencionales en la medida en que el Estado Argentino reconoció la com petencia de la Corte Interam ericana para conocer en todos los casos relativos a la interpretación y aplicación de la Convención Am ericana (confr, arts.75, Constitución Nacional, 62 y 64 Convención Am ericana y 2°, ley 23.054). 3
Esto s e s tá nda res m ínim os d e d erechos h uma nos e n g eneral, y d e d erechos h uma d e n iños, n iñas y a doles centes , e n p a rtic ula r, su rgen d e tra tad os in terna ciona les, a nos d e lo s c ua les e n n ues tro p a ís tie nen je rarquía c ons titu cio na l c onform e e l a rtíc ulo 7 5 in c. 2 2 . E s encia lmente, d eb emos d esta car la C onvención so bre lo s D erechos d el Niño (e n a dela nte C DN) , P a cto In terna ciona l d e D erechos C ivile s y P olític os, la C onvenció n A meric ana so bre D erechos H uma nos, la C onvención c ontra la T ortu ra y o tro tra tos o p ena s c ruele s , in huma nos o d eg ra da nte s , e ntre o tros . En o tro o rd en d e c osa s , e xiste n in s tru mento s in terna ciona les q ue, si b ien su n atu le za ju ríd ica n o e s la d e tra ta do, re s ulta n d e g ran im p orta ncia a l m omento d e v ela r p el c umplim iento d e lo s d erechos a llí re conocid os. C om o se m encio na ra , c onforma n un corpus iuris q ue a yud a a u na m ejor in terpreta ció n d e lo s in stru m ento s, a la v ez q u p ermite e s ta b le cer p auta s m uy c oncretas d e a p lic a ción. E l C omité d e lo s D erechos d Niño (e n a dela nte e l C omité ) a dvirtió q ue “e s os in s tru m ento s c om ple menta la s d isp ciones d e la C onvención y p roporciona n o rie nta ció n p a ra la a plic a ción d e lo s d erech reconocid os e n e lla 4…” En e l c aso d e ju s tic ia p ena l ju venil p od em os d esta car la s R egla s M ínima s d e la s Naciones U nid a s p a ra la A d ministra ció n d e la Ju s tic ia d e M enores (R eg la s d e B eijin la s R eg las d e la s N a ciones U nid a s p a ra la P rotección d e lo s M enores P riv a dos d e L ib ta d, L a s R egla s M ínima s d e la s N aciones U nid a s so bre la s M edida s n o P riv a tiv as d e Lib erta d (R egla s d e T okio) y la s D irectric es d e la s N a ciones U nid a s p a ra la P revenci d e la D elin cuencia Ju venil (D irectric es d e R ia d).
2 Caso Villagrán Morales y Otros. Sentencia del 19 de noviembre de 1999. Serie C. N° 63, párrafo 188 Corte interamericana de Derechos Humanos, Opinión Consultiva OC 17/2002 de 28 de agosto de 2002, Condició Derechos del Niño, párrafo 23 y 24; Sentencia “Instituto de Reeducación del Menor” vs. Paraguay. Sen de septiembre de 2004, párrafo 148. 3 “Giroldi, Horacio David y otro s/ recurso de casación- causa 32/93” - CSJN - 07/04/1995. 4 Comité de los Derechos del Niño, Informe sobre el décimo período de sesiones, octubre/noviembre de 1995, CRC/C/46, para. 214.
Estándares de Derechos Humanos /
a) Convención sobre los Derechos del Niño Este instrumento internacional fue aprobado por la Asamblea General de las Nac Unidas el 20 de noviem bre de 19 89 , Argentina lo ratificó en 19 90 y le otorgó rango cons titucional en el año 19 94 en virtud del art. 75 inc. 22 de la Cons titución Na ciona A partir de la Convención, Argentina as um ió el comp romiso de res petar y ha cer res petar los derechos allí reconocidos, adecuando además su legislación interna, co sus ins tituciones a los es tánda res internacionales en ma teria de infancia que fija es d ocumento d e d erechos h uma nos. En e s te se ntid o, la C onvención sie nta la s b a ses d e u na re lació n ju ríd ica e ntre e Esta d o y la so cie d a d c on la s p ersonas m enores d e 1 8 a ños d e e d ad , fo rta lecie ndo reconocim iento d el n iño c om o su jeto d e d erecho y d eja ndo d e la d o su a nte rio r c o d eració n c omo o b jeto d e tu tela . Siguie ndo e s to s lin eamie nto s , la C onvención re conoce a l n iño lo s m ism os d erechos q ue tie nen to d as la s p erso na s , m á s a lgunos d erechos q ue le s so n p rop io s p o cond ic ión p artic ula r d e su jeto e n u na e ta pa d e d esa rrollo . L a C orte In tera meric a Derechos H uma nos h a e xp res ad o q ue:
“(… ) Tal com o se señalara en las discusiones de la Convención sobre los Derechos del Niño, es im portante destacar que los niños poseen los dere chos que corresponden a todos los seres hum a nos –m enores y adultos- y tienen adem ás derechos especiales derivados de su condición, a los que
corresponden deberes especí cos de la familia, la sociedad y el Estado.”
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En lo q u e re fie re a la te m á t ic a d e ju stic i a p e nal ju v enil, lo s a rtíc u lo s e spe cí fic os q u esta b le cen la s b ases a l re spe ct o so n e l 1 2 , 2 5 , 3 7 y 4 0. En p rim er lu g a r, e l a rtíc ulo 1 2 e n ta nto re conoce e l d erecho d el n iño a se r e s cu cha do e n to do p rocedim iento ju dic ia l o a dm inistra tiv o q ue lo a fecte y e l d erecho a expresa r su o pin ión lib remente e n to dos lo s a s unto s , m a te ria liz a ndo d e e sta fo rm d erecho a la d efensa m ate ria l.
El a rtíc ulo 2 5 re s ulta d e in terés e n e s te c ua dernillo e n ta nto e s ta ble ce q ue c ua niño so metid o a u na m ed id a, tie ne d erecho a u n e xa men p erió d ic o d el tra ta mie nto a q ue e s té so metid o y d e to da s la s d emá s c ircuns ta ncia s p rop ia s d e la a plic a ción d e medida.
Los a rtíc ulo s 3 7 y 4 0 , p or su p a rte , e s ta ble cen lo s e s tá nda res m ínimos d e d ere huma nos a plic a bles e n e l siste ma p ena l p a ra la s p erso na s m enores d e 1 8 a ños . E a rtíc ulo s re conocen to da s la s g a rantía s su s ta ntiv a s y p roces ales d el d ebido p roc la e xcepcio na lid a d d e la p riv a ción d e lib erta d, a s í c om o ta mbién e l d erecho a n o se so metid o a to rtu ra s , tra tos o p ena s c ruele s , in huma nos o d eg rad a nte s .
5 Corte Interamericana de Derechos Humanos, Opinión Consultiva OC 17/2002 de 28 de agosto de 2002, Condición Jurídica y Derechos del Niño, párrafo 54.
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b) Re gl as y D i rec tri ce s Re gl as de B e ijin g :
Las R e gl a s Mí nim as de las Naciones Unidas para la Adm inistración de la Justicia de M e nores , ante rio re s a la sa n ció n d e la Co nv e nci ó n so bre lo s D e re ch os d e l N i ñ o, su rgieron e n e l S exto C ong res o d e la s N aciones U nid a s so bre P revención d el D elito y Tratam ie nto d el delin cuente c ele brad o e n C a raca s (V enezuela ) e n e l a ño 1 9 8 0 y fu ron a prob ada s e l 2 9 d e n oviembre d e 1 9 8 5 e n la s re uniones p repa ra toria s re g io na le p ara e l S éptim o C ongres o d e la s N a ciones U nid a s c ele brada s e n B eijin g . 6
Al lí se fo rm ula ron v ario s p rin cip i os b ásic os q u e sirv e n c om o m o de lo p ara e l tra t am ien to d e jó v enes q u e c o me ta n a cci on es tip ific ad as c o mo d e lito s e n e l á mb i to lo ca l. Las re gla s se d eben a p lic ar c on im p a rcialid ad , sin d istin ció n a lguna p or m otiv os d raza , c olo r, se xo, id iom a, re lig ión, o pin ión p olític a o d e c ua lquie r o tra ín dole, o rig en na ciona l o so cia l, p osic ión e conómic a, o c ualq uie r o tra c ond ic ión, p romovie ndo e l b ienes ta r d el n iño, a fin d e re ducir a l m ínimo lo s p erjuicios q ue o cas io na c ua lquie r tip o d e in tervenció n e s ta ta l. En to d a s la s e t a p as d e l p roceso p e nal, la s R e gl a s fija n e stá nd ares d e g aran tía s p roce sa l es q u e d e be n re spe ta rse a seg ura nd o e l d e b i do p roceso.
Re gl as p a ra la p rotecc ió n de los m e nores p riva do s de lib e rtad : Las Reglas de las Naciones Unidas para la Protección de los Menores Privados de Libertad fu e ro n ap ro b ad as p o r la A s am b l ea Ge n e ral el 1 4 d e d i ci em b r e d e 1 9 9 0 b a jo
resol ució n 4 5 /1 1 3 .
El o bjeto d e la s p res ente s R egla s e s e s ta ble cer la s n orma s m ínimas q ue d eb en se a cepta da s y re s p eta d as p or lo s E s ta dos P arte s p a ra la p rotección d e lo s jó venes a lo cua les se le s h a ya a plic a d o u na sa nción p riv a tiv a d e la lib erta d . Di ch as re g la s tie nen p o r fin alid ad c o ntrarresta r lo s e f ecto s p e rjud ic i a les d e la d e te n ci ón e n to d as su s fo rmas y fo m en ta r la in t eg ració n so cia l . Las m ism as d eb en a plic a rse a to d os lo s c entros y e s ta ble cim iento s d e d ete nción d e c ualq uie r c la s e o tip o e n d ond e h aya p erso na s m enores d e 1 8 a ños p riv ad a s d e lib erta d. Cab e d e sta ca r la im porta nci a q ue e ste in stru m en to re v iste , e n ta n to d e fin e la p riv a ci ón d e lib e rta d. E n ta l se n tid o , la R e gl a 1 1 .b e x presa : “Por privación de libertad se entiende toda form a de detención o encarcelam iento, así com o el internam iento en un establecim iento público o privado del que no se perm ita salir al m enor por su propia voluntad, por orden de cualquier autoridad judicial, adm inistrativa u otra autoridad pública”. 6 Resolución 40/33 adoptada por la Asamblea General de las Naciones Unidas, el 29 de noviembre de 1985.
Estándares de Derechos Humanos / 5
Es te c oncepto ta mbién fu e re cogid o e n e l P rotocolo F a culta tiv o d e la C onvenc contra la T ortu ra y O tros T ratos o P ena s C ruele s , In huma nos o D eg rad ante s y , a n in terno, e n e l D ecreto 4 1 5 /0 6 q ue re gla menta la L ey 2 6 .0 6 1 d e P rotección In tegra lo s D erechos d e N iños, N iña s y A doles centes .
Re gl as de T o ki o: Las Reglas Mínimas de las Naciones Unidas sobre las Medidas no Privativas de la Libertad 7sie n ta n lo s p r in c ip i o s b á sic o s p a ra la p r o m o c ió n d e la a p lic a c i ó n d e m e d i d a s
q ue n o im p liq u en la p riv aci ón d e la lib e rta d o q u e se an su stitu t iv as d e la p risió n .
El o b jeto d e la s R egla s e s p roporciona r a lo s E s ta dos o p ciones p a ra in troducir e ordena miento s ju ríd icos m ed ida s n o p riv a tiv a s d e la lib erta d a fin d e re ducir la a p ción d e la s p ena s d e p risió n y ra cio na liz ar la s p olític a s d e ju s tic ia p enal. Es ta s R egla s e s ta ble cen q ue c ad a E s ta do P a rte d eb erá fija r e n su le g isla ció n in una a mp lia se rie d e m edid as, d esd e la fa s e a nte rio r a l ju icio h a sta la fa s e p oste rio sente ncia , sig uie ndo la s b a ses d el p rin cip io d e m ínima in tervenció n e s ta ta l. Es te in s tru mento re s ulta d e g ra n u tilid a d a fin d e g a rantiz a r q ue la p riv a ción d b erad se a pliq ue c omo u na m edida d e ú ltim o re curso , e n c umplim iento c on lo e xig p or la C DN.
Di rec tri ce s de Ria d :
Las Directrices de las Naciones Unidas para la prevención de la delincuencia juvenil 8 fue ro n apro badas con poste rioridad a la sa nción de la Conv e nción so bre lo s Derechos d el N iño. L a s m ism a s e s ta ble cen lo s c rite rio s y e s tra tegia s q ue d eben fij p ara p revenir la “d elin cuencia ” d e jó venes c om o p arte e s encia l d e la p revención d d elito .
Las d irectric es e nfa tiz a n e n la n ecesid a d d e p rocurar u n d esa rrollo a rm onios o d p erso na lid a d a p artir d e la p rim era in fa ncia , d ebiénd ose c entrar la a tención e n e p rocura nd o su fu nción a ctiv a y p a rtic ipa tiv a.
As im ism o, se re conoce la n ecesid a d y la im p orta ncia d e a p lic ar u na p olític a p r g res iv a d e p revención b asa d a e n la e la bora ció n d e m edida s q ue e vite n c rim inaliz p ena liz a r a l n iño p or u na c onducta q ue n o c aus e g ra ves p erjuicios a su d esa rrollo n p erjudiq ue a lo s d emá s. Las p olític a s d e p revención q ue c ad a p a ís a dopte d eb en fa vorecer la so cia liz a c e in tegració n e fic a z d e lo s n iños y jó venes , e n p a rtic ula r e n su fa milia y e n la c om nidad.
7 Resolución 45/110 adoptada por la Asamblea General de las Naciones Unidas, el 14 de diciembre de 1990. 8 Resolución 45/112 adoptada por la Asamblea General de las Naciones Unidas, el 14 de diciembre de 1990.
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III. N O RM AS DEL DE R ECHO INT ER NO
En e s te a pa rta do, c om o e n p ublic aciones a nte rio res , se p roced e a d esc rib ir su cinta mente e l fu nciona mie nto d el lla ma do “siste ma tu tela r”, p ues to q ue b a jo e sta ló gic fu ncionaron, y e n c ierta m edid a fu ncionan, la s n orma s ju ríd icas a plic ables a la s p erso na s m enores d e e da d e n e l á mb ito d e la ju s tic ia p ena l. El siste ma ju ríd ico a p lic a ble a la in fa ncia se p res enta c omo u n e ntra ma do c om ple d e le yes, in s titu cio nes y p rá ctic a s, q ue h a su bsistid o d urante c a si u n sig lo. E n e l a ño 1 9 1 9 se sa ncionó la L ey 1 0 .9 0 3 , ta mbién lla mad a d e P a tro na to d e M enores , q ue d io in icio a la c ons tru cción d e lo q ue la d octrin a lla ma ría “siste m a tu tela r”.
Durante su v igencia , h a sta la sa nción d e la L ey 2 6 .0 6 1 e n se ptie mbre d e 2 0 0 5 , se d isc utió a m plia m ente si e s ta le y re ves tía c a rácte r lo ca l o n a ciona l. P or ta l m otiv o con p oste rio rid a d a la sa nción d e la le y, a lguna s p rovin cia s sa ncionaron su s p ropia s yes p rovin cia les, c on d isp osic iones sim ila res b a sa da s e n la m ism a ló g ic a tu telar, o tra en c a mbio , a p lic a ron d irecta mente la L ey 1 0 .9 0 3
La L ey d e “P atro nato d e M enores ” d isp onía q ue a nte e l h echo d e q ue u na p erso na m enor d e 1 8 a ños d e e da d (lla ma da d irecta mente “m enor” e n e l te xto ) se e ncontrara e un su puesto “p elig ro m a te ria l o m oral”, se d a ría in tervenció n a l Ju ez d e la ju risd icció crim ina l y c orrecciona l (a rtíc ulo 1 4 ). Según la ló g ic a im plíc ita e n la le y, e n p rim er lu ga r, e s to s “m enores ” e n ”situ a ción irregular” e ra n to dos a quello s q ue se p erciben c omo e n rie s go o a b andona dos, q uie frecuentan sitio s “in morales ” o so n in cita dos p or su s p a dres a re aliz a r a cto s p erjudiciales p ara su sa lud, q uie nes p ra ctic a n la m endic id a d, la v ag a ncia , e tc. (ta l c omo se d esc rib iera e n e l a rtíc ulo 2 1 ) y , e n se g undo lu ga r, e ra n “m enores d elin cuentes ” to d a quello s a q uie nes se le s im puta u n d elito o in fracción a la le y p ena l. Es d ecir, la s situ a ciones e n la s q ue e l Ju ez p uede in tervenir, b a jo e s te e ncuad re n o m ativ o, in clu yen ta nto a q uella s situ aciones e n la s q ue u n “m enor” e ra v íctim a d e a lg d elito o v iola ció n a su s d erechos e conómic os y so ciale s ; c om o a quella s situ a ciones e la s q ue é s te re s ulta im puta do d e u n d elito .
Frente a lo s “m enores d e e da d” e n ta les situ aciones , la le y e s ta b le cía p ara e l E s ta la fu nción d e tu tela r a tra vés d el Ju ez d e M enores (p erte necie nte a l fu ero p ena l), q u cump liría su ro l, n o d esd e e l p la no e s tric ta mente ju ríd ico, sin o d esd e u n p la no m ora y so cia l, a s im ila b le e n u n a s pecto in form al a “u n b uen p a dre d e fa milia ” q ue, sin e m b argo, se e ncontraba in diso luble mente u nid o, e n e l se ntid o fo rma l, a l p oder c oercitiv d el E s ta do. La in tervenció n d el Ju ez im plic ab a, p or lo ta nto , su p ropia d efin ición re s pecto d e q uié nes se ría n su s “o bjetos d e p rotección” y re queriría n d e su “tu tela” ; fre nte a q uie te nía n la fa culta d d e “d isp oner”, e ncontrando c omo ú nic o lím ite a su in tervenció n q lo s “m enores ” a lca nzaran la m ayoría d e e d ad (2 1 a ños e n e l o rd enamiento ju ríd ico a rgentin o).
Estándares de Derechos Humanos / 7
Entre su s d ecisio nes re s pecto d e “lo s m enores d e e da d” p odía in clu s o a p lic a r la p riv ación d e lib erta d , e ufemístic a mente lla ma da “in terna ción” o “m ed ida s tu tela entre o tros .
Es te m od elo d e in tervenció n d isc recio nal d el E s ta do a ctu a b a a tra vés d e su s ó r (ju dic ia l y /o a dm inistra tiv o) b ajo e l a rg umento d e la p rotección. E s a s í q ue m edia m ecanism os d e “tu tela” q ue se e s tim a ba n d e “re educación” o “re s ocia liz a ción”, la p erso na m enor d e e da d se leccionad a p or la a gencia ju dic ia l e ra se p ara da e n m uc caso s d e su m edio fa milia r y c omunita rio p orque é s te e ra c ons id erado u n fa cto r d “d esv iada fo rm ación”. D e e s ta m anera se e vita ba - se g ún e s te a rg umento - q ue se c virtie ra e n u n fu turo d elin cuente a d ulto . Sin e m ba rgo, e s ta p rá ctic a so lo lo gró a q uello q ue p retendía e vita r: la se pa ra ció d e lo s n iños y n iña s d e su s fa milia s y su c ons ecuente in s titu cio na liz a ción q ue, le jo d e e vita r p roble mas , fu e u na p rofecía a uto -cump lid a . In clu s o la s p rá ctic a s e n a lg in s titu tos o “re forma to rio s ” h a n c ontrib uid o a g enerar e n lo s n iños y a doles cente d ucta s d elic tiv a s.
En e s te c ontexto , la ju s tic ia a ctu ó e n c a da c a so c omo e jecutora d e p olític a a s iste cial, lo q ue re s ulta in compa tib le c on la s fu nciones ju risd iccio na les y c on la ló gic a una p olític a p úblic a . In tervencio nes d isc recio na les d e e s te tip o so n in comp atib le lo s d erechos y g arantía s fu nda mentales q ue to do se r h uma no p osee e n u n E s ta do d Derecho.
a) El Ré gi me n Pe n al de la M i norida d de
9 8 0. Dec reto- Le y N °
. 7 8 / .8 0
El siste ma h a sta a quí d esc rito n o se a g ota ba c on la L ey d e P a tro nato (a ctu a lm e d eroga da p or la L ey 2 6 .0 6 1 d e P rotección In teg ral d e lo s D erechos d e N iños, N iña Ad oles centes ), sin o q ue e l m ism o c ontin úa fu nciona ndo, e n p a rte , a tra vés d el R ég m en P enal d e la M inorid a d c reado p or e l D ecreto - L ey N º 2 2 .2 7 8 d e 1 9 8 0 (m odific p or e l D ecreto - L ey N º 2 2 .8 0 3 ) , a p rob ad o p or la ú ltim a d ictad ura m ilita r. E s ta n o im p one u na a ctu a ción d iferencia da se gún la s d iferente s fra nja s e ta ria s d e q ue se tr
a ) h a sta lo s 1 6 a ños : la n orma e s ta ble ce q ue lo s n iños, n iña s y a doles centes so “n o p unib les ” 9. L a n o p unib ilid ad - e s d ecir, la im pos ib ilid ad ju ríd ica, a unque no fá ctic a , d e a p lic ar p ena - se e s ta b le ce p a ra a q uello s n iños, n iñas y a d oles te s q ue n o h ubieran c umplid o lo s 1 6 a ños , c on la p osib ilid a d d e d isp oner d el “n iño” h a sta lo s 2 1 a ños si se e ncuentra e n “p elig ro m a te ria l o m oral” se g ún im pres ió n p ersona l d el ju ez, y n o c omo re proche e s ta ta l d eriv a do d el p res un hecho ilíc ito c ometid o.
Sin e mba rgo, la se gunda p arte d e e s te a rtíc ulo h a b ilita a lo s ju eces d e m enore in tervenir d isc recio na lmente, a dopta nd o m edida s q ue p ueden re s ulta r re s tric tiv d erechos. A demá s , y p ese a tra tarse d e m ed ida s su puesta m ente p roteccionista s se re s p eta n la s g arantía s q ue to da p erso na p osee, lo c ua l v iola lo e s ta ble cid o e n lo a rtíc ulo s 1 6 , 1 8 y 1 9 d e la C ons titu ció n d e la N ación, lo s a rtíc ulo s 1 2 , 3 7 y 4 0 d e la
9 Y hasta los 18 años de edad en el caso de delitos de acción privada y con pena menor a dos años de prisión.
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Convención so bre lo s D erechos d el N iño, lo s a rtíc ulo s 8 y 2 5 d e la C onvención A meric ana so bre D erechos H uma nos, y lo s a rtíc ulo s 9 , 1 4 y 1 6 d el P a cto In terna ciona l d Derechos C ivile s y P olític os, e ntre o tros . En general, esta disposición tutelar puede ser dictada por tiempo indeterminado e incluso consistir en privación de libertad, en los términos de lo establecido en la Regl 11 .b. de las Reglas de las Na ciones Unida s para la protección de los menores priva do d e la lib erta d. 10 b ) 1 6 y 1 7 a ños : p a ra lo s a d oles centes c om prendid os e n e s ta fra nja d e e d ad se e s ta ble ce u n ré gim en d e p unib ilid ad e n lo s m ism os té rminos q ue p ara lo s a dulto s , p a ra lo s d elito s d e a cción p úblic a c on m á s d e d os a ños d e p risió n. E sto sig nific a q ue, p ese a q ue e xiste u n lla mad o R égimen P ena l d e la M inorid a d , n o existe d istin ció n e ntre la s p enas a plic a bles a lo s a doles centes d e 1 6 y 1 7 a ños y la s a plic ab les a lo s a dulto s . C omo c ons ecuencia d e e llo , e n la A rgentin a se h an d icta do p ena s d e p risió n y re clu s ió n m uy e xte nsa s e in clu s o h a sta p erpetu a s p o d elito s c ometid os p or jó venes a nte s d e c um plir lo s 1 8 a ños d e e da d. P or o tra p arte , a unque la s d isp osic iones d e la p risió n p reventiv a n o so n a plic a bles a la s p erso na s m enores d e 1 8 a ños d urante e l p roces o 11 , a e s to s a doles centes se lo s p riv a d e lib erta d , d enomina nd o “in terna ción” o “m edida d e p rotección”, o “trata mie nto tu tela r” a la s m edida s q ue se le s a plic a n. El R égimen P ena l d e la M inorid a d n o tie ne e n c uenta la im puta ció n d e u n d elito c o el fin d e d isp oner d e u na p erso na m enor d e e da d, y a q ue la s m ed ida s so n to ma da s ind ependie nte mente d e la d eclara ció n d e re s pons a bilid a d p enal, p or su s c a racte rístic p erso na les , su su puesta “p elig ros id a d” , su situ a ción fa milia r, e tc., to d os in dic a dore q ue su rg en d e n umeros os e s tu d io s q ue se re a liz a n p revia mente e n su p erso na . E s te fu ncionam ie nto re s p ond e a lo s p rin cip ios d e lo q ue la d octrin a c onoce c omo “d erech p ena l d e a uto r”, y d e n ingún m od o se c orres p ond e c on e l p rin cip io d e c ulp a bilid a d p el a cto , e s ta ble cid o e n la C ons titu ció n d e la N ación y e n lo s in s tru mento s in terna ciona le s d e d erechos h uma nos q ue g oza n d e je ra rquía c ons titu cio nal. El siste ma a ctu al h a g e ne rado n u me rosas c rític as. S e h a a f irm ado q u e: “El sistem a que se aplica en la Argentina com bina lo peor de la tradición tutelar con lo peor de la tradición penal. En otras palabras, no protege sino castiga; y castiga sin garantías ni derechos, porque la intervención estatal sobre personas m enores im putadas de delitos se justifica sobre la base de argum entos tutelares en lugar de sobre argum entos represivo-sancionatorios, propios del derecho penal liberal” . 12
10 La Regla 11.b de las Reglas de las Naciones Unidas para la protección de los menores privados de libertad expresa: “Por privación de libertad se entiende toda forma de detención o encarcelamiento, así como el internamien
en un establecimiento público o privado del que no se permita salir al menor por su propia voluntad, por orden de
cualquier autoridad judicial, administrativa u otra autoridad pública”. El Código Procesal Penal de la Nación establece en el artículo 315: “Las disposiciones sobre la prisión preven tiva no regirán con respecto a los menores de dieciocho (18) años, siéndoles aplicables las correspondientes norm de su legislación especí ca”. 12 Beloff, Mary, “Los adolescentes y el sistema penal. Elementos para una discusión necesaria en la Argentina actual”; en Revista Jurídica de la Universidad de Palermo Año 6, Nº 1 octubre de 2005; pág. 102.
Estándares de Derechos Humanos / 9
En e l m ism o se ntid o , c on g ra n c la rid ad se h a se ñ al a d o q u e:
“En el curso del siglo XX, se configuró un derecho del m enor (en sentido objetivo) de discutible autonom ía científica, pero que ha cuajado en varios cuerpos. La ideología tutelar que lo generó cum p lió la función de ocultar la carencia de políticas sociales respecto de la infancia y la juventud, m ediante los conceptos de situación irregular y abandono m a terial y m oral, que habilitaron una indiscrim inada intervención judicial o sólo adm inistrativa. [… ] Las m edidas im puestas a adoles centes y a niños, cuando configuran institucionalizaciones, tienen los efe tos deteriorantes de las instituciones totales considerablem ente agravad porque son m ucho peores en sujeto en edad evolutiva que en un adulto. La prisionización de niños y adolescentes llevada a cabo con el nom bre que sea, provoca deterioros irreversibles, pues no tiene un efecto regresi vo com o en el adulto, sino directam ente im peditivo de la evolución m á s o menos com ún de la persona. [… ] En la Argentina, la legislación de niños y adolescentes no está codificada sino dispersa en la ley civil, laboral, provisional, en la ley de facto 22.278, etc. Los aspectos penales que lindan el derecho penal se hallan regulados por la ley de facto 22.278, que m o dificó la ley 14.394 y que, a su vez, fue m odificada por las leyes 22.803, 23.264 y 23.742, caracterizadas todas por su fuerte ideología tutelar, en abierta contradicción con las disposiciones del derecho internacional y, adem á s, de la Constitución (inc. 22 del art. 75). Por consiguiente, m uchas de sus norm a s son inconstitucionales. ” 13
Ca b e d esta ca r q ue p or e llo h an sid o e fectu adas d iferente s re com endaciones y o b ciones a la A rgentin a re s pecto d e la le gisla ció n y p rá ctic a s v igentes e n e s ta m ate ria en e l á mbito d el siste m a u niv ersa l, c omo ta m bién d el siste ma in tera meric a no d e p te cción d e d erechos h uma nos. En p rim er lu g a r, se p uede m encio nar a l C om ité d e D erechos d el N iño d e N a cio Unid a s q ue, e n o cas ió n d e la s o bserva ciones fin a le s e fectu a da s a A rgentin a e n v i d el a rt. 4 4 d e la C DN, h a e xp res ad o:
“62… el Com ité reitera su profunda preocupación por el hecho de que la Ley Nº 10.903 , de 1919, y la Ley N º 22.278, que están vigentes y se basan en la doctrina de la “situación irregular”, no distingan claram ente entre los niños que necesitan atención y protección y los niños que tienen conflictos con la justicia. A este respecto, el Com ité observa que el Congreso está debatiendo varios proyectos de ley para reform a r el sistem de justicia de m enores, en virtud de los cuales un juez puede ordenar la detención de un niño sin las debidas garantías procesales únicam ente po su condición social, y que esa decisión no puede apelarse… “ . Por tal m o tivo recom endó que Argentina “a) Revise sus leyes y prácticas relativas a 14
13 Eugenio R. Zaffaroni, Alejandro Alagia y Alejandro Slokar, Derecho Penal. Parte General, 2da. Edición, Ed. Ediar, Buenos Aires, 2002, ps. 186/188. 14 Actualmente derogada por la Ley 26.061.
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sistema de justicia de menores para lograr cuanto antes su plena conform i dad con las disposiciones de la Convención, en particular los artículos 37, 39 y 40, así como con otras norma s internacionales en la m a teria, como las Reglas mínima s de las Naciones Unidas para la adm inistración de la justicia de menores (Reglas de Beijing) y las Directrices de las Naciones Unidas para la prevención de la delincuencia juvenil (Directrices de Riad); b) Acelere el proceso mencionado en a), entre otras cosas asignando suficientes recursos huma nos y financieros; c) Se asegure de que exista una clara distinción, en cuanto a procedim ientos y trato, entre los niños que tienen conflictos con la justicia y los niños que necesitan protección; d) Recurra a la prisión, incluso la prisión preventiva, únicam ente como me dida extrema, por períodos que sean lo m á s breves posible y no superen la duración del período previsto por la ley, y garanticen que los niños siempre estén separados de los adultos; e) Aplique m edidas alternativas a la prisión preventiva y otras form a s de privación de la libertad, cuando ello sea posible; f) Incorpore en sus leyes y prácticas las Reglas de las Naciones Unidas para la Protección de los M enores Privados de Libertad, sobre todo para que esos menores puedan utilizar procedim ientos de denuncia eficaces que abarquen todos los aspectos del trato que reciban; g) Adopte las medidas necesarias para mejorar las condiciones de encarcelam iento; h) Teniendo en cuenta el artículo 39, adopte las m edidas apropiadas para promover la recuperación y la reintegración social de los niños que han pasado por el sistema de justicia de menores; i) Solicite asistencia, entre otras entidades, al ACNUDH, el Centro de las Naciones Unidas para la Prevención Internacional del Delito, la Red internacional sobre justicia de menores y el UNICEF, por conducto del Grupo de Coordinación sobre Asesoramiento y Asistencia Técnicos en Materia de Justicia de M enores. ” 15
Po r o t ra p arte , e l G rupo d e T ra b aj o so b re la D e te nción A rbi traria d e N aci on es U n id as m ani festó e n o casió n d e la v i sita re aliz ad a a la A rg e nt in a e n 2 0 0 3 q ue: “73. Particular atención debe prestarse al cum plim iento de la Convención sobre los Derechos del Niño en lo relativo a la práctica de arresto y detención de m enores. Debe respetarse lo establecido por los instrum entos internacionales respecto a la edad m ínim a de responsabilidad penal. Debe revisarse la práctica de detener niños en razón de su supuesta protección, de detener niños m endigos, de detener “niños de la calle”, y erradicarse su envío a com isarías de policía. El poder judicial debe ser invitado a revisar la actuación de los jueces que m a ntienen niños en detención durante m eses sin haberles escuchado. El poder ejecutivo debe revisar la situación de los niños en los institutos de m enores. Debe distinguirse el tratam iento reservado a los niños en conflicto con la ley con aquél reservado a los m enores en situación de riesgo o en situación irregular y el reservado a los niños que sufren carencias particulares, y sobre todo revisarse la necesidad y conveniencia de disponer la detención de dichos menores” . 16
15 Observaciones Finales del Comité de los Derechos del Niño: Argentina, CRC/C/15/Add.187, párrafos 62 y 63.. 16 Informe del Grupo de Trabajo sobre la Detención Arbitraria de la Comisión de Derechos Humanos de Naciones Unidas. Resumen de su visita a la Argentina, 23 de diciembre de 2003. E/CN.4/2004/3/Add.3.
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En e l m arco d e l siste m a in t era m eric ano , la C o rte In t eram eric ana d e D e recho s H um no s, e n la se n te n ci a e n e l C aso B u la cio d e l 1 8 d e se ptie m b re d e 2 0 03 d e ci di ó q u e:
“5. el Estado debe garantizar que no se repitan hechos com o los del presente caso, adoptando las m edidas legislativas y de cualquier otra índole que sean necesarias para adecuar el ordenam iento jurídico interno a las normas internacionales de derechos hum anos, y darles plena efectividad, de acuerdo con el artículo 2 de la C onvención Americana sobre Derechos Humanos. ” 17
A e sto se d ebe a g reg ar q ue e xiste n a lguna s in s ta ncia s d e so lució n a misto s a a ctu m ente e n e l á mbito d e la C omisió n In tera meric a na d e D erechos H um anos, p or la a cación d e se nte ncias d e p risió n y re clu s ió n p erpetu a a p ersona s p or d elito s c ome a nte s d e c umplir 1 8 a ños d e e d a d, e n la s c ua les la A rgentin a se e ncuentra tra ba ja a fin d e lo grar u na so lució n v ia ble a e s te c onf lic to.
As im ism o, re cie nte mente , se h a c ele brad o u na a ud iencia d e situ a ción d e n iños, niña s y a doles centes p riv a dos d e lib erta d e n A rgentin a a nte la C om isió n In tera m cana e n la q ue p artic ipa ron O NG´s y fu nciona rio s d el E s ta do c on e l fin d e d eba tir la situ a ción d e e s te se cto r d e la p obla ció n y la s a cciones q ue la A rgentin a re aliz a e n sentid o.
En sín tesis, se re afirm ó e l c ompromiso d e tra b a ja r p a ra im p le m enta r p olític a s p b lic as a ctiv a s, e im pulsa r la s m ed ida s le gisla tiv a s, a dministra tiv as o d e o tra ín do necesa ria s p a ra g a rantiz a r lo s d erechos d e la s p erso na s m enores d e 1 8 a ños q ue se encuentre n e n situ a ción d e e ncierro, c omprometié ndose la C IDH a d a r se guimie la im ple menta ció n d e e s ta s m edida s. Con e l c orrer d e lo s a ños , la ju risp rudencia h a id o re cogie ndo e s a s n umeros a s c tic a s q ue se le e fectu a ron a l siste ma . E n e l a ño 2 0 0 5 , la C orte S up rema d e Ju s tic i la N a ción se p ronunció so bre la a p lic a ción d e p ena s d e p risió n y re clu s ió n p erpetu p erso na s p or d elito s c om etid os a nte s d e lo s 1 8 a ños d e e da d. E n ta l se ntid o d i “25) Que, una característica distintiva y criticable que ha tenido este sistema judicial de menores es que históricamente no ha establecido una línea divisoria clara entre el niño imputado de un delito de aquel otro niño desamparado o incluso del que fue víctima, en efecto, para esos casos el juez tiene respuestas similares, entre ellas disponer de ellos, que en muchos casos ha implicado internación. Esto surge claramente no sólo del art. 2 de la ley mencionada sino también de la hermeneútica de la ley de Patronato de Menores nº 10.903, conocida como “Ley Agote” (art. 21).26) Que otra característica, no menos censurable de la justicia penal de menores es que se ha manejado con eufemismos. Así, por ejemplo, los menores no son, por su condición, sujetos de medidas cautelares tales como la prisión preventiva ni tampoco privados de su libertad, sino que ellos son “dispuestos”, internados” o “reeducados” o “sujetos de medidas tutelares”. Estas medidas, materialmente, 17 Bulacio, Walter, Corte Interamericana de Derechos Humanos. Caso Bulacio vs. Argentina. Sentencia 18 de septiembre de 2003
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han significado, en muchos casos, la privación de la libertad en lugares de encierro en condiciones de similar rigurosidad y limitaciones que aquellos lugares donde se ejecutan las penas de los adultos. En la lógica de la dialéctica del derecho de menores, al no tratarse de medidas que afectan la “libertad ambulatoria”, aquellas garantías constitucionales dirigidas a limitar el ejercicio abusivo de la prisión preventiva u otras formas de privación de la libertad aparecen como innecesarias.27) Que, siguiendo este esquema, la justicia de menores históricamente se ha caracterizado por un retaceo de principios básicos y elementales que se erige en todo debido proceso, tales como el de legalidad, culpabilidad, presunción de inocencia, proporcionalidad y defensa en juicio 18.”
Tamb ié n o tros trib una le s in f erio res h a n e s ta ble cid o sim ila res c ues tio na mie nto s a l norma tiv a v ig ente e n d istin ta s ju risd iccio nes d el p aís, d e lo c ual p ued e in f erirse u na te ndencia c recie nte d e la ju risp rudencia . E s to s c ues tio nam ie nto s q ue se h a n v enido efectu a nd o d esd e á mb ito s d octrin a rio s , a ca démic os, e tc., p oco a p oco h an id o im pa ta ndo e n la ju risp rudencia , e llo tra jo a p areja do la a plic a ción d e e s tá nd ares d e d erec hum anos, a un c onta ndo c on u n m a rco n ormativ o a dverso. E n sín tes is, g arantiz ar lo d erechos d e la s p erso nas n o p ued e re ducirse a c ontar c on e l m a rco n orma tiv o p rop icio, sin o q ue e n u n E s ta do d e D erecho to dos lo s a gente s d el E s ta d o se e ncuentra n oblig a dos a h acer c ump lir la s n orma s c ons titu cio na les y d el d erecho in terna ciona l d lo s d erechos h uma nos.
Por to d o lo e xpues to , se c onclu ye e s te a pa rta do e xp res a ndo q ue, p ara a djudic a r cons ecuencia s ju ríd icas a lo s a doles centes p or a cto s q ue se a n d ecla ra dos e n la le y como d elito s , d ebe se guirse u n p roces o q ue c ontemple e l p leno re s peto d e la s g a ran tía s c ons titu cio na les d el d ebido p roces o, d entro d e u n ré g im en d iferencia do d el d e lo a dulto s, d onde la p riv a ción d e lib erta d se a u na sa nción e xcepcio na l. A nte s d e é s ta , se d ebe c ontempla r la a plic ación d e u n a b anic o d e sa nciones , ta les c omo re pa ra ció n d e d año, ó rdenes d e o rie nta ció n, p res ta ció n d e se rvicios a la c omunida d , e ntre o tras. E es te se ntid o, se h a e xp res ad o q ue: “la persona que resulta imputada como autor de un delito o partícipe en él es tratada como inocente por el orden jurídico - y debe ser tratada de esa manera, en el caso concreto, por los funcionarios competentes del Estado que la persiguen o juzgan - hasta tanto una sentencia firme no declare la necesidad de someterla a una pena o a una medida de seguridad o corrección ”. 19
b) Ley N° 6.06 de Protección Integral de Derechos de Niñas, Niños y Adolescentes
Desd e la in corporació n, e n 1 9 9 0 , d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño (C DN) a l d erecho p ositiv o in terno, e in clu s o c on e l o torga miento d e je ra rquía c ons titu ciona l e n 1 9 9 4 , la d isc usió n d esa tad a so bre la n ecesa ria a d ecuación le gisla tiv a a e s d ocumento h a sid o e xtre ma d amente a rd ua . 18 Maldonado, Daniel Enrique y otro s/ robo agravado por el uso de armas en concurso real con homicidio calicado causa Nº 1174C - CSJN - 07/12/2005”... 19 Maier, Julio B. J “Los niños, como titulares del derecho al debido proceso”, en Justicia y Derechos del Niño N° 2, , UNICEF, Buenos Aires, octubre de 2001, págs. 9 y 10.
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Finalm ente, e l p aís h a d ad o e s te p a so fu nda mental e n d efensa d e lo s d erechos huma nos a l sa nciona r la L ey N º 2 6 .0 6 1 d e P rotección In teg ral d e lo s D erechos d e Niña s, N iños y A doles centes . La ley sancionada tiene - felizmente - vocación universal y apunta a establecer e
marco jurídico adecuado, otorgando lineamientos generales para la plani cación de
políticas públicas efectoras de derechos. Este espíritu es el que se corresponde co principios generales del derecho internacional de los derechos humanos: universa indivisibilidad, no discriminación, pro homine, irrenunciabilidad e interdependenc
La nueva ley otorga el marco norma tivo necesario pa ra rea liza r las reforma s profundas que deben emprenderse, pa ra empeza r a poner al pa ís a la altura de lo que la nuevas generaciones dema ndan y pa ra dar cumplimiento a las ob liga ciones intern na les contraídas al ratifica r los ins trumentos de derechos huma nos, en es pecial la C vención sobre los Derechos del Niño. Cabe destacar entre sus aspectos fundament • S e e sta b le ce q ue tie ne p o r fin alid ad la p rot ección d e lo s d e recho s d e lo s n i ño s, ni ñas y a d olesce nt es (a rtíc ulo 1 ) . • S e d esa rrolla e l p rin cip io re cto r d el in terés su perio r d el n iño, e nte ndid o é s com o la m á xima sa tisfa cción in tegral y sim ultá nea d e lo s d erechos y g arantía conocid os (a rtíc ulo 3 ) . E s te p unto re viste v ita l im p orta ncia , y a q ue e n re ite r oca s io nes e l c oncep to d e in terés su perio r h a sid o m uy c ritic a do p or su c arác a mb iguo, in determinad o e im p reciso . • S e o bserva q ue e n e l T ítu lo II P rin cip ios , D erechos y G a rantía s se re ite ra u n tá logo d e d erechos q ue y a h a bía n sid o re conocid os e n la C ons titu ció n N a cio y e n lo s d iferente s in s tru m ento s d e d erechos h uma nos. S in e mba rgo, a lguno ello s h an sid o re conocid os d e fo rma m á s a mp lia p or la p res ente le y. • S e h ace u n a d i stin ció n fu n dame nt a l d e la situ aci ón a n te la q u e se e n cu en tra e ni ño , c on e l fin d e sa b er q u é re spu esta d e be d arse c onf orme a la C D N.
• S e c rea e l S iste ma d e P rotección In teg ral d e D erechos, q ue e s ta b le ce u na org anización m edia nte la c ua l la s in stitu cio nes a d ministra tiv a s o ju dic ia les se encuentra n d ota d as d e d isp ositiv os q ue se a ctiv arán a nte la v iolació n o a men d e lo s d erechos d e lo s n iños, n iña s y a doles centes . La le y c rea la S e cr et arí a N a ci on al de N i ñe z, A d ol es c en ci a y F a mi lia c omo in tu ció n in terministe ria l c uyo fin se rá e s ta ble cer lo s lin ea mie nto s y p a rámetros d e p olític as p úblic a s d e in f ancia , te nie nd o c omo m eta e fectiv iza r lo s d erechos y g a ra reconocid os a lo s n iños, n iña s y a doles centes .
Para d arle u n v e rdade ro c arácte r fe dera l, se c rea e l C o n s e j o F e der a l de N i ñ e z , A d o les c en ci a y F a mi lia , q ue e sta rá p re sid id o p or q uie n e je rz a la titu la rid ad d e la S ec re ta ría Na cional d e N iñez, A doles cencia y F a milia , e in tegrad o p or lo s re pres enta nte s d e órga nos d e P rotección d e D erechos d e N iñez, A doles cencia y F a milia e xiste nte s o a crea rse e n c a da u na d e la s p rovin cia s y d e la C iud ad A utó noma d e B uenos A ire
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Asim i sm o , se c rea, e n e l á m bi to d e l P o de r L e g i sla t iv o, la fig u ra d e l De f e n so r de los Derechos de la s Ni ñas, N i ño s y A d ol es c en tes .
III. I. EFECTOS DE LA SANCIÓN DE LA LEY 6.06 EN EL FUERO PENAL DE MENORES Uno d e lo s p unt os fu nd ame nt a les a c onsid e rar re sp e cto d e lo s e f ecto s d e la sa n ci ón de la Ley 26.061 es la derogación expresa de Ley 10.903 denominada “Ley de Patronato”. La le y 2 6 .0 6 1 d eroga la L ey 1 0 .9 0 3 d e m anera e xp res a a tra vés d el a rt. 7 6 , y p or lo ta nto , la fa culta d ju dic ia l d e “d isp oner” d e u n n iño, n iña o a d oles cente p or lo s m otiv a nte s se ña lad os . E s d ecir, e l E s ta d o a ctú a c omo g arante d e lo s d erechos q ue n iños, niña s y a doles centes p ud ies en te ner v uln erad os o a menaza dos , y a ba nd ona la in trom sió n a rb itra ria e n la v ida d e e llo s . Es a s í q ue la le y 2 6 .0 6 1 se o cupa e s p ecífic a mente d e e sta ble cer q ué ó rg anos e s tata les so n c omp etente s p a ra a boca rse a la lla ma da “p rotección in tegral d e lo s d erech d e lo s n iños, n iña s y a doles centes ”, y p res crib e q ué m ed ida s, y c on q ué lím ite s , p od to ma r e l E s ta do p a ra g arantiz a r la re s titu ció n d e lo s d erechos d e n iños, n iña s y ad o centes a nte u na situ a ción d e v uln eració n. En e s te o rd en d e id ea s , se c ons id era q ue a l e s tip ula rse u na ó rbita d e c om pete ncia e s pecífic a e n e l m a rco d e la A d ministra ció n p a ra e l a borda je e s ta ta l d e la p rotección a nte la a mena za o v uln eració n d e d erechos, h a c esa do to da c omp ete ncia q ue p udiera h a berle c orres pondid o a l ju ez d e m enores q ueda ndo reserva do a lo s m a gistra dos p erte necie nte s a l fu ero d e fa milia e l c ontrol d e le galid ad d e la s m edid as d e p rotección a dop ta da s (C onf. A rts. 3 3 a 4 1 L ey 2 6 .0 6 1 ) . Por o tra p a rte , la le y 2 6 .0 6 1 n o só lo d erog a la fa culta d d e d isp osic ión sin o q ue in clu s o e s ta b le ce e n e l a rt. 1 9 – con e l fin d e te rmina r c on lo s e ufemism os u tiliz a dos ha sta e s e m omento-, la d efin ición d e p riv a ción d e lib erta d e n u n se ntid o a m plio c onfo rme la R egla 1 1 b d e la s R egla s d e N a ciones U nid as p ara lo s M enores P riv a dos d e Lib erta d , y a c om enta da . A s im ism o, d ebe d esta ca rse e l a rtíc ulo 2 7 e n ta nto e s ta b le c la s g a rantía s m ínima s e n c ua lquie r p rocedim iento ju d ic ial o a d ministra tiv o q ue a fe a un niño, niña o adolescente. Su ste n ta n do e l c rite rio in corpo rado p o r e sta le y , la ju stic ia crim i nal y c o rrecci on a l fed eral h a e sta b le cid o q ue: “Ningún sistem a legislativo puede sostener su vigencia en confrontación con los principios y reglas constitucionales. Derogada la ley 10.903, la subsistencia del régim en penal de m inoridad en su actual configuración es contraria a las nuevas reglas y principios que gobiernan toda práctica estatal sobre la m a teria, y así debe ser declarado para ser consistente con los com promisos asum idos por el Estado… Por ende, com p robada la abierta contradicción del artículo 1º de la ley 22.278 y del artículo 412 del Código Procesal Penal de la Nación, norm as sobre las cuales basa su existencia el presente expediente tutelar, con la Convención Internacional sobre los Derechos del Niño -de jerarquía constitucional-, según las
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condiciones de su vigencia -cfr. art. 75, inc. 22, C.N.- (Fallos 318:514), su inconstitucionalidad debe ser declarada de oficio. Este proceder signific privar de validez a lo actuado en base a aquel régim en tutelar e im p one la necesidad de dar intervención inm ediata al organism o específico que prevé la ley 26.061, tal com o con acierto propicia la Sra. Fiscal General Adjunta, Dra. Eugenia Anzorreguy . 20
En sín tes is, e l e s p íritu d e la le y re s ulta a corde a lo s p rin cip ios g enerales d el d e in terna ciona l d e lo s d erechos h uma nos. P or lo ta nto , re s ulta e vid ente q ue se h a d un g ra n p a so e n to do a q uello q ue se re f ie re a la c ondic ión ju ríd ica d e la in f anc
Finalm ente, la sa nción d e la n ueva L ey 2 6 .0 6 1 d ebe se r e l in icio d e o tras re f orm p endie nte s , e ntre la s q ue se e ncuentra la sa nción d e u n siste ma d e ju s tic ia p enal ju nil q ue d erogue a l R égimen P ena l d e la M inorid a d.
20 C. 39.520 - “Incidente de Incompetencia en autos: G.F.D. y O. s/expediente tutelar” - CNCRIM Y CORREC FED - Sala I - 06/12/2006.
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DERECHOS Y GARANTÍAS SUSTANTIVAS Y PROCESALES
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En este capítulo se intentan esbozar algunos conceptos básicos en relación a los chos y garantías en el proceso penal. Para ello, debe tenerse presente que la Constitu Nacional determina cómo debe ser el accionar y la respuesta del Estado, y cuáles se sus límites frente a la afectación de bienes jurídicos protegidos legalmente.
El d erecho p ena l e s la h erram ie nta m á xima c on la q ue se p uede c ontar a nte u n cond ucta c a lific a da c omo d isv alio s a – previa mente d esc rip ta e n la le y- q ue a fecta d rechos d e te rceros . E s p or ta l m otiv o, q ue su u tiliz a ción d eb erá se r re s tric tiv a y re tu osa d e d erechos in div id ua les re conocid os. L a fa culta d d e a plic a r sa nciones p en a demás, so lo p od rá e fectu a rse lu eg o d e la tra mita ció n d e u n p roces o a cord e a la s p auta s y p rin cip ios q ue la C ons titu ció n e s ta b le ce.
En ta l se n tid o , la d o ct rin a e x presa q u e lo s d e recho s “son facultades o prerrogativas reconocidas fundam entalm ente a los hom bres” , m i e n tra s q u e la s g a ra n tía s instituciones o procedim ientos de seguridad creados a favor de las personas, para dispongan de los m edios que hacen efectivo el goce de sus derechos subjetivos.” 21
Las g arantía s c o nstitu cio na l es tie n en c o mo fin alid ad p rot eg er, a seg ura r o h ace r v a le r la titu l a rid ad o e l e j erci ci o d e u n d e recho, so n “vínculos norm ativos idóneos para asegurar efectividad a los derechos subjetivos” 23 . E n o t ra s p alabra s, so n d e fin idas como lo s m edios o in s tru mento s q ue la C ons titu ció n N acional p one a d isp osic ión lo s h a bita nte s p a ra so s te ner y d efend er su s d erechos fre nte a la s a uto rid ad es, in d uos o g rupos so cia les24. Las lla m a da s g a rantía s p enale s , p or su p a rte , se c ons titu yen c omo lo s lím ite s q la C ons titu ció n N a ciona l e s ta ble ce fre nte a l p oder p unitiv o d el E s ta d o. C onf orme es e l d erecho p roces a l p ena l e l e nca rgad o d e a plic ar y p oner e n p rá ctic a la s a lud id g arantía s .
Las g arantía s p rocesal es e nto n ce s so n “las instituciones o procedim ientos de seguridad creados a favor de las personas, para que dispongan de los m e dios que h efectivo el goce de sus derechos subjetivos”. 25
En lo q ue h ace a la te má tic a d e ju s tic ia p ena l ju venil, la n ueva c oncepción d e n i niña s y a doles centes c omo su jetos d e d erecho e xig e, in duda ble mente , e l re conoc m iento y e s tric to re s p eto d el c onj unto d e d erechos y g a rantía s q ue e n e l siste ma tu le s fu e d eneg ad o p or in clu irlo s d entro d e la c a te g oría d e in ca pa ces o co nsid erarlo m eros o bjetos d e p rotección.
21 Bi dart C a m p os, G e rm á n “M a nual de D e recho C o nstitucional A rgentino” S e gunda E d ición Actualizada, Ed .Ed iar, B u enos A i res, 1974, pág.,185. 22 Oo. C it. P ág. 185. 23 Ferrajoli, L uigi, D erecho y R azón.T eoría del G arantism o Penal, T rotta, M adrid, 1995. 24 Valcarce, A rondin “E l derecho a la jurisdicción y el acceso a la justicia”, JA , 1996 - I, p. 73 25 Conf. B idart C ampos, G ermán, “M anual de derecho constitucional argentino”, p. 195 citad Ca rlos E n rique “G a rantías constitucionales en el proceso penal”, ob. cit., p. 4.
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Al n iño, c om o a to d a p erso na , le c orres p ond en to dos lo s d erechos y la s g a rantía s q ue ta nto n ues tra C ons titu ció n, e s pecia lmente e n lo s a rtíc ulo s 1 6 , 1 8 y 1 9 , c omo lo in s tru mento s in terna ciona les d e d erechos h um anos le re conocen. Esp ecífic amente, lo s a rtíc ulo s 3 , 1 2 , 2 5 , 3 7 y 4 0 d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño, lo s a rtíc ulo 8 y 2 5 d e la C onvención A meric ana so b re D erechos H u m anos, e l a rtíc ulo 9 , 1 4 y 1 5 d el P a cto In terna ciona l d e D erechos C ivile s y P olític os, entre o tros , e s ta ble cen e l p iso m ínim o d e d erechos y g arantía s q ue d eben se r re s pe d os c ua ndo se a legue, a cus e o d ecla re c ulp ab le a a lgún n iño, n iña y /o a d oles cente d ha ber in f rin gid o la le y p ena l.
Así lo h a e x p resa d o la C orte S u prem a a l e sta b le cer q u e “(… ) los niños poseen los derechos que corresponden a todos los seres hum anos, m e nores y adultos, y tien adem ás derechos especiales derivados de su condición (… ) ” . 26
Se d eb e d esta ca r q ue si b ien n ues tro siste ma d e g obierno e s d e c a rácte r fe d era l, y p or ta nto la le g isla ció n p roces al e s u na fa culta d n o d ele ga da c onform e su rge d e n ue tra C arta M a gna, e xiste u n n úcleo fe deral d e g a rantía s al c ual la le gisla ció n p roces a d eberá a decua rse. E s te n úcleo su rge d e la p ropia C ons titu ció n y d e lo s in s tru mento in terna ciona les d e d erechos h uma nos c on je ra rquía c ons titu cio na l c onform e e l A rt. 7 in c. 2 2 , d e la ju risp rudencia d e la C orte S up rema d e Ju s tic ia d e la N a ción y d e m uy reconocid a d octrin a e n m a te ria d e d erecho c ons titu cio na l 27. A s im ism o, la s g a rantía m ínimas d e p rocedim iento e s pecífic a s e n e s ta m a te ria se e ncuentra n e s ta ble cid a s e a rtíc ulo 2 7 d e la L ey 2 6 .0 61 d e P rotección In tegral d e lo s D erechos d e N iña s, N iños y Adolescentes. En e s te m a rco, u na le y d e ju s tic ia p ena l ju venil d eberá re s peta r e s tric ta mente lo s es tá nda res q ue su rgen d el o rdenamiento ju ríd ico, y a dem ás d eberá c rear u n siste m jus tic ia c on a lguna s c a racte rístic a s e s p eciales , q ue su cin ta mente se in tenta rán e nu ciar e n e s ta p ublic a ción. N o o bsta nte e llo , re s ulta fu nd a menta l d esta ca r, q ue si b ien ref orma le ga l e n m a te ria p ena l ju venil se e ncuentra p endie nte , e s ta situ a ción e n m o a lguno h a bilita a lo s o perad ores a a plic a r m edida s c oa ctiv a s re s pecto d e n iña s, n iño a doles centes in cump lie ndo la s g a rantía s v igentes e n n ues tro o rdenam iento ju ríd ico As im ism o, la s re forma s p roces ales p ueden p roducir u n g ra n im p a cto e n la c ons tru ción d e u n n uevo ré gim en, a lgunas lo h a n h echo, in corp orand o in s titu tos p roces a les en su le gisla ció n q ue p ermite n m odific ar su s ta ntiv a mente e l ré gim en a plic a b le, so n ejemplo d e e llo la re g ula ció n d e la su s pens ió n d el p roces o a p rueba , la in corporació d el p rin cip io d e o portu nid a d, la m ediació n, e ntre o tros . Fi nalm e nt e, a sí lo h a e nte ndi do la C orte In t era meric ana d e D e rechos H um ano s a l expresar que:
26 Maldonado, Daniel Enrique y otro s/ robo agravado por el uso de armas en concurso real con homicidio calificado causa N º 1174C - CSJN - 07/12/2005. 27 V e r entre otros, M a ier, Julio B.J, op. cit, pág. 9; B i dart C a m p os, G e rm á n, “M a nual de D e recho C o nstitucional argentino”, E d . E d iar, B u enos A ires 1972.
Estándares de Derechos Humanos /
”los Estados tienen la obligación de reconocer y respetar los derechos y libertades de la persona hum ana, así com o proteger y asegurar su ejercic a través de las respectivas garantías (artículo 1.1), m edios idóneos para que aquéllos sean efectivos en toda circunstancia, tanto el corpus iuris de derechos y libertades com o las garantías de éstos, son conceptos inseparables del sistem a de valores y principios característico de la sociedad dem ocrática. En ésta “los derechos y libertades inherentes a la persona, sus garantías y el Estado de Derecho constituyen una tríada, cada uno de cuyos com ponentes se define, com pleta y adquiere sentido en función de los otros” . 28
I. G ARA NT ÍAS SUS T ANTI VAS . C O NC EPTO . E NUM ER ACIÓN.
a) Princ ip i o de le g al ida d (Arts. 1 8 CN, 37 y 4 0 CDN): E ste p rincipio c onocido como nullum crimen, nulla poena sine lege su p o n e la e x iste n c i a d e u n a le y an ter io r al h e cho d el p roces o q ue tip ifiq ue u n c omporta m ie nto re procha ble e n fo rma ta xa tiv p ermitie ndo ju icios d e v a lo r p or p a rte d el ju ez. N inguna p erso na p uede se r so m d a a u n p roces o n i sa nciona da p or u n h echo q ue a l tie mpo d e su o currencia , n o e p revia mente d efin ido d e m anera e xpres a e in eq uív oca c omo d elito e n la le y. E sín tes is, ta nto e l d elito , c omo la p ena d eben e s ta r d ete rminados e n u na le y a nte a l h echo c ometid o p or la p ersona , p rohib iéndose la u tiliz ación d e c ua lquie r tip o a na logía . E l p rin cip io d e le g alid ad ta mbién im plic a q ue n o se p odrá im p oner u n p ena m á s g ra ve q ue la a plic a b le e n e l m om ento d e la c omisió n d el d elito , si e xiste un c a mbio le g isla tiv o se d ebe a plic ar sie m pre la p ena m á s le ve y b enefic iar a l n con d icho c a mbio .29 b) Prin c ip i o de ig u al dad an te la le y (Art. 1 6 CN): Dura nte la tra mita ción del pro ceso se d eb e g a rantiz ar a la p erso na m enor d e d iecio cho a ños e l d erecho a la ig ua lda d a nte la le y sin d isc rim ina ción. E s to sig nific a q ue d eben re s peta rse to lo s d erechos y g arantía s d e la s p ersona s so metid as a la ju risd icció n d el E s ta do in dependiente mente d e la ra za , c olo r, se xo id ioma , re lig ión, o p in ión p olític a o d otra ín dole, o rig en n a cional, é tnico o so cia l, c ondic ión e conóm ic a , d isc a pa cida cua lquie r o tra c ondic ión d el n iño o d e su fa milia . En ta l se ntid o , la C o rte In tera m eric ana d e D e rechos H u mano s h a e x presad o q u e: “La noción de igualdad se desprende directam ente de la unidad de naturaleza del género humano y es inseparable de la dignidad esencial de la persona, frente a la cual es incom patible toda situación que, por considerar superior a un determinado grupo, conduzca a tratarlo con privilegio; o que, a la inversa, por considerarlo inferior, lo trate con hostilidad o de cualquier forma lo discrimine del goce de derechos que sí se reconocen a
28 Condición Jurídica y Derechos Humanos del Niño, Opinión Consultiva OC-17/2002 del 28 de agosto de 2002. 29 Comité de los Derechos del Niño, Observación General N° 10, 2 de febrero de 2007, CRC/C/GC/10, Pág. 14
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quienes no se consideran incursos en tal situación de inferioridad. No es adm isible crear diferencias de tratam iento entre seres hum a nos que no se correspondan con su única e idéntica naturaleza”. 30
Especí camente en lo que respecta a niños, niñas y adolescentes, cabe manifestar que:
“La CDN es justam ente un tratado contra una especie de discrim inación, la de no considerar a los niños dentro de la categoría de las personas huma nas. Por ello, el prim er criterio debe ser que se les deben reconocer a los niños, niñas y adolescentes todos los derechos que les corresponden a los adultos a no ser que exista un derecho fundam ental específico de los niños que resultara m ás favorable (… ) .” 31
c) Prin c ip i o de c u lp a bi lida d (Arts. 1 8 CN y 4 0 CDN): L a aplic ación de este p rin cipio im plic a la p rohib ición d e p erseguir p ena lm ente a u na p erso na se gún su s c a racte rístic a s p ersona les , su e ventu a l “p elig ros id a d” , su situ a ción fa m ilia r, so cia p olític a, e ntre o tras , sin o q ue la ta rea ju dic ia l se a gota e n la a verig ua ció n d e la verda d so b re e l h echo d elic tiv o y la a plic a ción d e la le y p enal. D e e s ta m a nera, se im p id e la in tervenció n d el ó rga no ju d ic ial c ua ndo e llo n o g uard e re la ció n c on lo a conte cid o e n e l p roces o, g a rantiz ando q ue c ua lquie r in tervenció n c oactiv a q ue se a pliq ue a nte s d e la se nte ncia se e ncuentre fu nda da e s tric tam ente e n c ues tio nes d carácte r p roces a l. En e ste se n tid o la C o rte S u prem a d e Ju stic i a d e la N aci ón h a e x p resa d o: “11) Que, en principio, no corresponde a la competencia de esta Corte interpretar el alcance específico de la expresión “peligrosidad” contenida en el art. 41 del Código Penal. Sin embargo, lo que no puede autorizarse es que tal expresión se convierta en la puerta de ingreso de valoraciones claramente contrarias al principio de inocencia, al derecho penal de hecho, o bien, llegado el caso, al non bis in idem. En efecto, la valoración de un procedimiento en trámite como un factor determinante para elevar el monto de la pena no puede suceder sin violar el principio de inocencia. Y si esto es así respecto de los ma yores, no puede ser de otro modo respecto de los menores bajo el inefable ropaje de la “peligrosidad”, pues si algún efecto ha de asignársele a la Convención del Niño es, sin lugar a duda, que a ellos les alcanza el amparo de las garantías básicas del proceso penal.“ 32
d) Prin c ip i o de les i vi dad (Art. 5 D ire ctric es d e Riad): E ste p rincipio e s c onocido como e l “p rin cip io d e in s ig nific a ncia o b a g ate la ” , se gún e l c ua l lo s h echos q ue repres ente n a f ecta cio nes m ínima s a lo s b ienes ju ríd icos n o c omporta n e l g ra do m ínimo d e le s ió n n ecesa rio p ara g enerar la re a cció n ju s tific a da d el ius puniendi es ta tal e n u n E sta do d e D erecho. 30 P ropuesta de M o dificación a la C o nstitución P o lítica de C o sta R i ca relacionada con la N a turalización. Op inión C o nsultiva O C - 4/84 de 19 de enero de 1984. Se rie A N o . 4, párr. 55. 31 Ci llero B ruñol, M i guel, “L o s D e rechos del N i ño: de la P roclam a ción a la P rotección E fectiva”, Justicia y De rechos del N iño, N ° 3, U N ICEF, Bu enos A i res, pág.50. 32 Maldonado, Daniel Enrique y otro s/ robo agravado por el uso de armas en concurso real con homicidio calificado causa N º 1174C - CSJN - 07/12/2005”.
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Al re sp e ct o se h a e x presa do q u e:
“resultarán insignificantes aquellos hechos que por su m ínim a lesión al bien jurídico, o su escasa entidad desde el punto de vista de su dim ensión en térm inos político-crim inales, no deban ser perseguidos, a fin de m a nte ner un nivel m ínim o de racionalidad en el estatal”. 33
Ning una p ersona m enor d e 1 8 a ños p ued e se r sa ncionad a c onf orm e la s p revisio d e la le y p enal ju venil si n o se c omprueba q ue su c onducta d aña o p one e n p elig un b ien ju ríd ico p rotegid o. El p rin cip io d e le siv id ad p uede se r in terpreta do, ta nto c omo e l c rite rio d e o por d ad p roces al re gla do, c omo u na c ausa q ue o bsta e l in icio d e la p ersecució n p en Am ba s in terpreta cio nes , p rim a fa cie , p a recie ra n a d ecua rse a lo s e s tá nd a res in cionales d e d erechos h uma nos e n m ate ria d e in fa ncia y a d oles cencia .
e) P rinc ip i o de r a ci on al ida d y p rop orci on al ida d de la s s a nc io n es (a rtíc ulo 4 0 C DN): Las sa nciones q ue se im ponga n a las p erso na s c ondenad a s p or la c omisió n d e u d elito d eben se r ra cio nales y p roporcionales a l h echo c ometid o y a l d a ño c a us a No p odrá n im ponerse, p or n ingún tip o d e c ircuns ta ncia sa nciones in determina Es pecífic a mente e n m ate ria d e in fa ncia se p revén d os d isp osic iones : la R eg la N d e la s R eg las d e B eijin g q ue e s ta ble ce q ue e l siste m a d e ju s tic ia d e m enores h a hinca p ié e n e l b ienes ta r d e lo s n iños y g arantiz a rá q ue c ua lquie r re s p ues ta se r to d o m om ento p roporciona da a la s c ircuns ta ncia s d el d elin cuente y d el d elito y a rtíc ulo 3 7 in ciso b d e la C DN q ue e s ta ble ce q ue la p riv a ción d e la lib erta d d e la p erso na s m enores d e 1 8 a ños d eb e se r sie mpre la e xcep ció n y e l ú ltim o re curso En ta l se ntid o e l C o mi té d e D e rechos d e l N i ño h a e x presad o q u e:
“70. Tras la celebración de un juicio im parcial y con las debidas garantías legales, de conform idad con el artículo 40 de la Convención sobre los Derechos del Niño, se adopta una decisión sobre las m edidas que se habrán de im poner al m enor al que se haya declarado culpable de un delito. Las leyes deben ofrecer al tribunal/juez, o a cualquier otra autoridad u órgan judicial com p etente, independiente e im parcial, una am plia variedad de alternativas posibles a la internación en instituciones y la privación de libertad, algunas de las cuales se enum eran en el párrafo 4 del artículo 40 de la Convención sobre los Derechos del Niño, a fin de que la privación de libertad se utilice tan sólo com o m edida de últim o recurso y durante el período m á s breve que sea posible (artículo 37 b) de la Convención).
71. El Com ité desea subrayar que la respuesta que se dé al delito debe ser siem p re proporcionada, no sólo a las circunstancias y la gravedad de delito, sino tam bién a la edad, la m enor culpabilidad, las circunstancias y las necesidades del m enor, así com o a las diversas necesidades de la 33 A l agia, A l ejandro, Slokar, A l ejandro y Zaffaroni, E u genio R a úl, T ratado de D e recho P e nal, E d . E d iar, segunda edición, B u enos A i res, 2002, pag. 494/9.
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sociedad, en particular a largo plazo. La aplicación de un m étodo estrictamente punitivo no está en arm onía con los principios básicos de la justicia de m enores enunciados en el párrafo 1 del artículo 40 de la Convención (véanse párrafos 5 a 14 supra).” 34
f) P rin c ip i o de h u man i dad (Art. 37 in ciso a y c d e la C DN): Ninguna p erso na p uede ser so metid a a to rtu ra s , n i a o tros tra tos o p enas c ruele s , in hum anos o d eg rad a n A su v ez, e l o bjetiv o d e la sa nción, e n e l c a so d e lo s a d oles centes c ondenad os p or la c om isió n d e u n d elito , e s e l re s peto p or la d ignid a d h uma na y e l fo rta lecim iento p or e l re s p eto d el n iño p or lo s d erechos h um anos y lib erta des fu nd amentales d e te rceros , c om o a s í ta m bién fo menta r su se ntid o d e la d ig nid a d y v a lo r: “El Comité reitera que las penas de castigos corporales son contrarias a estos principios y al artículo 37, en el que se prohiben toda forma de tratos o penas crueles, inhumanos o degradantes (véase también la Observación general Nº 8 (2006) del Comité -El derecho del niño a la protección contra los castigos corporales y otras formas de castigo crueles o degradantes). Cuando un meno cometa un delito grave, se podrá considerar la aplicación de medidas proporcionales a las circunstancias del delincuente y a la gravedad del hecho, y se tomarán en consideración las necesidades del orden público y las sanciones. En el caso de los menores, siempre prevalecerá sobre estas consideraciones la necesidad de salvaguardar el bienestar y el interés superior del niño y de fomentar su reintegración social”. 35
II. G A RANT ÍAS PR OC E SALE S. C O NCEPTO . E NUM ER ACIÓN a) E l De b id o p roc es o (Arts. 1 8 CN, 37 y 4 0 CDN): S e entie nde por d ebido proceso a l c onjunto d e d erechos y g arantía s e num era dos e n la C ons titu ció n y n orma s in tern ciona les q ue, só lo a l se r re s peta dos , p ermite n c ons id erar c omo v á lid o e l ju zgam ien d e u na p ersona p or u n ó rga no c omp etente y la d ecisió n q ue se a su c ons ecuencia . 36 La C o rte In teram eric ana d e D e rechos H u manos e n ta l se ntid o h a e x p resa d o q u e: “115.Las garantías judiciales son de observancia obligatoria en todo proceso en el que la libertad personal de un individuo está en juego. Los principios y actos del debido proceso legal constituyen un conjunto irreductible y estricto que puede am pliarse a la luz de nuevos avances en el Derecho de los derechos hum a nos. Com o estableciera este Tribunal en su opinión consultiva sobre el Derecho a la Inform ación sobre la Asistencia Consular en el M a rco de las Garantías del Debido Proceso Legal: el proceso es un m edio para asegurar, en la m a yor m edida posible, la solución justa de una controversia. A ese fin atiende el conjunto de actos de diversas características generalm ente reunidos bajo el concepto 34 Comité de los Derechos del Niño, Observación General N° 10, 2 de febrero de 2007, CRC/C/GC/1 35 Comité de los Derechos del Niño, Observación General N° 10, 2 de febrero de 2007, CRC/C/GC/1 36 Maier, Julio B., “Los niños como titulares del derecho al debido proceso”, en Justicia y Derechos 2, UNICEF, Buenos Aires, octubre de 2001.
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de debido proceso legal. El desarrollo histórico del proceso, consecuent con la protección del individuo y la realización de la justicia, ha traído consigo la incorporación de nuevos derechos procesales. Son ejem plo de este carácter evolutivo del proceso los derechos a no autoincrim inarse y declarar en presencia de abogado, que hoy día figuran en la legislación y en la jurisprudencia de los sistem a s jurídicos m á s avanzados. Es así com se ha establecido, en form a progresiva, el aparato de las garantías judicia les que recoge el artículo 14 del Pacto Internacional de Derechos Civiles Políticos, al que pueden y deben agregarse, bajo el m ism o concepto, otra garantías aportadas por diversos instrum entos del Derecho Internaciona (El Derecho a la Inform a ción sobre la Asistencia Consular en el M a rco de las Garantías del Debido Proceso Legal, supra nota 8, párr. 117). 37
Los a rtíc ulo s 1 6 , 1 8 , 1 9 d e la C ons titu ció n N a ciona l, lo s a rtíc ulo s 1 2 , 2 5 , 3 7 y 4 d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño, lo s a rtíc ulo s 8 y 2 5 d e la C onvenció Americ a na so b re D erechos H uma nos, y lo s a rtíc ulo s 9 , 1 4 y 1 6 d el P acto In terna c d e D erechos C ivile s y P olític os, e ntre o tros , e s ta ble cen la s b ases d el siste m a e n e se g a rantiz an lo s p rin cip ios re cto res d e to d o p roces o p ena l, in clu id o e l n uevo p ro p ena l ju venil. En lo que re ere a los derechos del niño la Corte Interamericana ha expresado que:
“116 Por lo que toca a la m a teria que ahora interesa, las reglas del debido proceso se hallan establecidas, principal pero no exclusivam ente, en la Convención sobre los Derechos del Niño, las Reglas de Beijing, las Regla de Tokio y las Directrices de Riad, que sirven al propósito de salvaguarda los derechos de los niños som etidos a diferentes actuaciones por parte de Estado, la sociedad o la fam ilia.
117.Las reglas del debido proceso y las garantías judiciales deben aplicarse no sólo a los procesos judiciales, sino a cualesquiera otros proceso que siga el Estado, o bien, que estén bajo la supervisión del m ism o (supra 103)”. 38
Entre e s to s p rin cip ios p odemos m encio nar, e l p rin cip io d e in ocencia , la d ob le in ta ncia y re curso e fectiv o, e l N on b is in id em (o p rohib ición d e la d ob le p ersecució p ena l), d erecho a se r in forma do, Ju ez n a tu ral, im p arcia l e in d ep end iente , d erech a bste nerse d e d ecla ra r, p rin cip io c ontradic torio , a plic ación d e la le y p enal m á s b na, e ntre o tros .
Los a doles centes , q ue in f rin ja n la le y p ena l c omo se m encio na ra , g oza n d e to d la s g a rantía s q ue rig en p ara e l p roces o d e a dulto s , a s í c omo ta mbién d e u n a quella g arantía s p roces a les e s pecífic as p or se r p ersona s m enores d e 1 8 a ños d e e da d
37 Co rte Interam e ricana de D e rechos H u m a nos, O p inión C o nsultiva O C 17/2002 de 28 de agosto de 2002, Co ndición Jurídica y D e rechos del N i ño, párrafo 115. 38 Co rte Interam e ricana de D e rechos H u m a nos, O p inión C o nsultiva O C 17/2002 de 28 de agosto de 2002, Co ndición Jurídica y D e rechos del N i ño, párrafo 116 y 117.
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A c ont in u ació n se d e sa rrol la e l c ont en id o e spe cífic o d e c i erta s g aran tía s.
c) Prin c ip i o de ino c en ci a (A rts. 1 8 C N y 4 0 C DN) E ste p rin cip io e sta ble ce q ue to da p e rson a se p resum irá in o ce nt e h asta ta nto se le c o mp rue be , p o r m e di os e sta b le cid o s en la le y , su re spo nsab ilid ad e n lo s h e chos q u e se le a trib uye n. Co nsecue ntem en te , e sta g aran tía e x ig e q ue la im posic i ón d e u n a p e na e sté p reced id a p o r u na se n te n ci a d e c onden a (a rtíc u lo 4 0 in ciso 2 . b. I. d e la C D N) . Es d e d esta ca r q ue e s te p rin cip io e s u no d e lo s m á s v uln erados e n e l siste ma a ctu En ta l se ntid o, la s m edida s c oactiv a s a p lic ab les a lo s a doles centes , lla mad as tu tela r se d ete rmina n sin la e xiste ncia d e u na d eclara ció n d e re s p ons ab ilid ad d e la c omisió o p a rtic ip a ción e n e l d elito . As imismo, se observa frecuentemente en los nuevos regímenes de jus ticia penal juvenil, e inclus o en los proyectos de ley que hoy se encuentran en discusión en la Argentina , que al momento de regular la situa ción de los niños que no hubieren cumplido la edad mínima de res pons abilida d pena l, generalmente se permite la aplica ció de m e d i da s q u e no o b stan t e c a rec e r de n a tu r a l e z a p e n a l s o n ig u a l m e n t e c o a c tiv a Esto ha sido motivo de preocupación, puesto que no destierra por completo el sistem tutelar, y vuelve a habilitar la intervención del Estado sin respetarse el debido proces El C omi té d e D e recho s d e l N i ño, a l re spe ct o d ijo q u e: “La presunción de inocencia es fundam ental para la protección de los derechos hum anos del niño que tenga conflictos con la justicia. Esto significa que la carga de la prueba de los cargos que pesan sobre el niño recae en la acusación”. 40
d) Derecho a c o ntar c o n a siste n ci a le tra da es p eci al iza da (A rt. 4 0 C DN) L a C DN cont em pl a ta n to la d e fensa m ate ria l , re f erid a a l e jerci ci o d e lo s d e recho s e sta b le cid o s p o r la s g aran tía s m e ncio n ad a s, a sí c om o la d e fensa té c n i ca . Esta última se funda, básicamente, en la noción de “asistencia jurídica” (principio de inviolabilidad de la defensa). Este derecho debe estar garantizado por el Estado en form gratuita, debe ser representado por un profesional del derecho especializado en la mate debe prever la facultad de elección (artículo 40 inciso 2.b.II de la CDN). En este sentido el Comité de Derechos del Niño manifestó que: “Conform e a lo dispuesto en el apartado b) del párrafo 3 del artículo 14 del Pacto, el niño y la persona que le preste asistencia debe disponer del tiem p o y los m edios adecuados para la preparación de su defensa. Las com unicaciones entre el niño y la persona que le asiste, bien sea por
39 S e ha observado que en varios de los proyectos de creación de un sistem a penal juvenil, se prevé respecto de niños y niñas no punibles la rem i sión de su situación de m a nera “casi autom á tica” al organism trativo local a fin de que éste aplique las m e didas de protección que considere. 40 CRC/ C/ G C/10 página 15.
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escrito u oralm ente, deberán realizarse en condiciones que garanticen q se respetará plenam ente su confidencialidad, de conform idad con lo previsto en el inciso vii) del apartado b) del párrafo 2 del artículo 40 de la Convención, y el derecho del niño a no ser objeto de injerencias en su vida privada y su correspondencia (artículo 16 de la Convención)”. 41
e) Derecho a ser oído (Art. 18 CN, 12 CDN): El derecho a ser oído de niños y adolescentes, es el aspecto material del derecho de defensa, exige el conocimiento previo por pa niño de los hechos que se le imputan para poder ejercerlo adecuadamente. La CDN lo r en el artículo 12, estableciendo que “… se dará en particular al niño oportunidad de se chado, en todo procedimiento judicial o administrativo que afecte al niño…”. Así, el Ar de la normativa internacional mencionada no “obliga” al niño a manifestar sus opinion Este derecho implica que el niño además de expresar sus opiniones tendrá derecho a participar del proceso activamente, presentar pruebas, impugnar las decisiones que lo afecten, etc.
f) Plazo Razonable (Arts.8.1 de la Convención Americana sobre Derechos Humanos, 14.3.C. del Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos y 40 CDN): El “plazo razona-
ble es la expresión más signi cativa que utiliza la dogmática de los derechos fundamentales
para regular la prerrogativa del imputado a que su proceso termine tan pronto como sea posible”.42
Así, el derecho de todo imputado a que el proceso penal al que se haya sometido nalice de nitivamente dentro de un plazo razonable se halla consagrado en diversos instrumentos
internacionales de derechos humanos con jerarquía constitucional en la República Argentina. De esta manera, y a título ilustrativo, la Convención Americana sobre Derechos Humanos y el Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos, rezan respectivamente:
“Toda persona tiene derecho a ser oída, con las debidas garantías y dentr de un plazo razonable por un juez o tribunal com petente, independiente e im p arcial, establecido con anterioridad a la ley, en la sustanciación de cualquier acusación penal form ulada contra ella… ” 43
“Durante el proceso, toda persona acusada de un delito tendrá derecho, en plena igualdad a las siguientes garantías m ínim a s: (… ) c) A ser juzgad sin dilaciones indebidas…” 44
A esta situación de excesiva duración del procedimiento penal debe prestársele es atención cuando el imputado resulta ser un adolescente. Así lo han reconocido divers instrumentos internacionales de derechos humanos, particularmente aquellos que re
especí camente los derechos los niños, niñas y adolescentes.
41 CRC/ C/ G C/10 página 16. 42 P a stor, D a niel R ., P l azo razonable en el proceso del E stado de derecho. U n a investigación acerca del problem a de la excesiva duración del proceso penal y sus posibles soluciones, E d . A D -HO C, 20 Ai res, A rgentina, p.47. 43 Cf. A rt.8.1 de la C o nvención A m ericana sobre D e rechos H u m a nos. 44 Cf. A rt. 14.3.C . del P a cto Internacional de D e rechos C iviles y P o líticos.
8 / Estándares de Derechos Humanos
Esta b le ce a sí la C o nv en ci ón so b re lo s D e rechos d e l N iño : “Que a todo niño del que se alegue que ha infringido las leyes penales o a quien se le acuse de haber infringido esas leyes se le garantice, por lo menos, lo siguiente: (… ) iii) Q ue la causa será dirim ida sin dem ora por una autoridad u órgano judicial com petente, independiente e im parcial en una audiencia equitativa conform e a la ley… ” En e s te se ntid o, la s R eg las M ínimas d e la s N a ciones U nid a s p a ra la A dministra ció d e la Ju s tic ia d e M enores (R eg las d e B eijin g) e xp res a n e n la R egla : “P revención d e d m oras in neces a ria s .2 0 .1 . T odos lo s c aso s se tra mita rán d esd e e l c omienzo d e m a ne exped ita y sin d emoras in neces a ria s .” En e l c o me nt ario a e sta re g la se p recisa q u e: “la rapidez en la tram itación de los casos de m enores es de fundam ental im portancia. De no ser así, peligrarían cualesquiera efectos positivos que el procedim iento y la resolución pudieran acarrear. Con el transcurso del tiem po, el m enor tendrá dificultades intelectuales y psicológicas cada vez ma yores, por no decir insuperables, para establecer una relación entre el procedim iento y la resolución, por una parte, y el delito, por otra”. 45
De e s ta m anera, d esd e e l o rden ju ríd ico in terna ciona l, se h a im p uesto a lo s E s ta d la o blig a ción d e g arantiz a r e l d erecho d e to d a p ersona y , e n p a rtic ula r, d e to do a d ol cente so metid o a u n p roces o p enal a q ue la re s olució n fin al d el m ism o te nga lu ga r sin d emora, lo c ontrario im plic a rá e nto nces, u n p roces o irra zonab le .
g) Princ ip i o de p riva ci dad (Art. 4 0 CDN): Toda perso na m enor de dieciocho años d e e da d tie n e d e recho a q ue se re spe te su v i da p riv ada y la d e su fa milia y a q u e n o se d i vu lg u e la id e nt id ad a l se r so m et id a a p roceso o sa n ci on ad a . Los ju eces c ompetente s d eben g arantiz a r q ue la in f orm ació n q ue b rin d en so b re es ta dístic a s ju dic ia les n o c ontravenga e l p rin cip io d e c onfid encia lid a d n i e l d erech la p riv acid ad (a rtíc ulo 4 0 in ciso 2 .b.VII d e la C DN y 2 2 d e la L ey 2 6 .0 6 1 ) .
h) Pa rtic i pa ci ón de los p a dres o res p on sa bl es e n el p roc es o (Art. 4 0 CDN): Los p ad res , re s pons ab le s o p ersonas a la s q ue la p erso na m enor d e d iecio cho a ños a dhi a fectiv amente, sí a sí lo re quiere, p ueden to ma r c onocimiento d e la e volució n d e la s a ctu a ciones e in tervenir e n e l p roces o p a rtic ip ando d e la s a ud iencia s . i) P riva ci ón de lib e rtad du rante e l p roc es o c o mo m e di da e x ce pc io n al (Arts. 1 8 CN, 4 0 C DN) L a o rga niza ción fe deral d el E s ta d o A rg entin o h a d eja do e n la s a uto nomía s p rovin cia les la fa culta d d e re gula r lo s p rocedim iento s q ue h ag an a p lic ab le la le y d e fo ndo sa nciona da p or e l C ong reso N a ciona l. E n e s te se ntid o la p riv ación d e la lib erta d urante e l p roces o, e s to e s, re q uisito s p a ra su p rocedencia , d uració n, e tc c orres p on a la s ju risd iccio nes lo ca les . N o o bsta nte e llo , c ons id eramos n ecesa rio m encio na r lo es tá nda res q ue p revén lo s in s tru mento s in ternaciona les e s pecífic os d e in fa ncia so b es ta c ues tió n a fin d e q ue se an a plic a dos e n la s le g islac iones lo ca les . 45 Cf. C o m e ntario a la regla 20.1 de las R e glas de B e ijing.
Estándares de Derechos Humanos / 9
La R egla 1 1 B d e la s R eg las d e la s N a ciones U nid a s p a ra la p rotección d e lo s m e res p riv ad os d e lib erta d46 e s ta ble ce e l c oncepto d e “p riv ación d e lib erta d”, h a bié recogid o d icho c oncepto p or e l D ecreto 4 1 5 /0 6 q ue re g la m enta la L ey 2 6 .0 6 1 . E l a 3 7 in c. b C DN e sta ble ce q ue lo s E s ta dos v ela rá n p or q ue “ningún niño sea privado su libertad ilegal o arbitrariam ente. La detención, el encarcelam iento o la prisión d niño se llevará a cabo de conform idad con la ley y se utilizará tan sólo com o m edida de últim o recurso y durante el período m á s breve que proceda.” Po r su p arte , la s R e gl a s M í ni mas d e las N aci on es U n id as so b re la s m e di das n o p vativ as d e la lib e rta d (R e g l as d e T o ki o) e sta b le cen su R e g l a N ° 6 . La prisión preventiva como último recurso , c u yo p u n t o 6 . 1 se ñ al a q u e en el p r o c ed im i en to p e n a l só l o se recurrirá a la p risió n p rev en tiv a c o mo ú l tim o re curso , te n ie n do d e bi dame nt e e n c u en la in v estig aci ón d e l su pue sto d e lito y la p rotecci ón d e la so cie d ad y d e la v íct im a. A su v e z la ju risp rud enci a h a a p lic ad o e sto s e stá n dares y h a d i ch o q u e:
“En el ám bito penal, este es el sentido del principio de inocencia, que supone que toda persona acusada de haber com etido un delito goza de un estado de inocencia y este estado sólo es posible desvirtuarlo luego de un juicio en el que se presente la acusación, se posibilite el derecho de resistir a aquélla, se produzcan las pruebas de cargo y de descargo, y finalm ente se dicte una sentencia por un tribunal im p arcial en base a los elem entos presentados ante él. Antes de que ello se produzca no es posible justificar una intervención coactiva por parte del estado.
Sin em bargo, los derechos de la persona im putada de la com isión de un deli pueden ser restringidos eventualm ente con m otivo del proceso penal segu do en su contra, siem p re que se cum plan ciertas condiciones. Así, en prim lugar la m edida coercitiva debe estar prevista por una ley que establezcan e formaclara y precisa los requisitos que deben observarse en el dictado de d medida; por otra parte, estas m edidas deben ser proporcionales y adecuadas a los fines que se persigan. En este sentido, aún cuando esté autorizada legalm ente, no cualquier m edida es constitucionalm ente válida sino que ésta debe ser la adecuada para lograr el fin perseguido y debe ser la menos restrictiva posible en térm inos de lim itación de derechos.
Particularm ente, en relación con la libertad am b ulatoria nuestra Carta Ma gna restringe aún m á s las posibilidades de lim itarla coactivam ente ex trem a ndo de este m odo los requisitos exigidos. Así, en su artículo 14, CN, consagra el derecho de toda persona a la libertad personal y el 18 autoriz su lim itación sólo cuando sea consecuencia de la im posición de la pena estatal a través de un “juicio justo”.
Sin em bargo, este derecho puede ser restringido excepcionalm ente en e ma rco de un proceso penal cuando se reúnan ciertas circunstancias, a saber: sospecha fundada de que el im p utado ha participado en un hecho reprim ido con pena privativa de la libertad de efectivo cum plim iento prueba de que en caso de que el im p utado perm a nezca en libertad se 46 A d optadas por la Asam b lea G e neral en su resolución 45/113, de 14 de diciem b re de 1990.
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pondrá en peligro los fines del proceso; y prueba de que dichos fines no pueden ser resguardados m ediante una m edida m enos restrictiva. Es decir que, una vez probado el peligro procesal en el caso concreto, es necesario advertir que la privación de la libertad de una persona debe decretarse sólo com o ultim a ratio, cuando hayan fracasado otras m edidas asegurativas del proceso y quede dem ostrado que los fines perseguidos no pueden ser alcanzados m ediante una m edida m enos lesiva de los derechos de las personas”. 47
A su v ez y , a tento a l c arácte r d el a doles cente c omo p erso na e n u na e tap a d e d esarrollo y e l e f ecto n ega tiv o q ue e s ta m ed ida p or su n atu ra leza , y p or su p erma nencia tie ne so bre su c recim iento y p erso na lid a d e s q ue, la s le yes p rovin cia les d eb ería n e s ta ble cer su a bso luta e xcep cio nalid a d, (p a ra lo s d elito s m á s g raves y c ua nd o e xista u p elig ro re al d e fu ga o e nto rp ecimiento d e la in ves tig a ción) y p or u n p lazo d ete rmina lo m á s b reve p osib le.
Partic ula rme nt e e n re f erenci a a la s p e rson a s m e nores d e e d a d , la ju risp rud en ci a expresa que: “Del conjunto de norm as que rigen el proceso penal seguido contra una persona m enor de edad en nuestro país se desprende que cualquier m edida que im plique la reclusión de aquélla en un establecim iento de régim en cerrado del que no pueda ausentarse voluntariam ente supone privación de la libertad (cualquiera sea el nom bre que se le de a la m edida que así lo dispone: encarcelam iento preventivo, internación, etc.). Atento a ello, la persona som etida a dicha m edida tiene derecho a que un tribunal com petente controle la legalidad del encerram iento. Por otra parte, se colige de las norm a s citadas que la privación de la libertad del im putado sólo puede justificarse por m otivos cautelares, y que es excepcional -es decir, sólo es aplicable cuando resulte probado que otras m edidas m enos restrictivas hayan fracasado o vayan a fracasar- y procede por el tiem po m á s breve. 48
Por to d o lo d icho e nte nd emos q ue la p riv ación p rovisio na l d e lib erta d c omo m e d ida c a utela r a l se r d e c a rácte r e xcepcio na l y m ed id a d e u ltim a ra tio só lo p rocedería cua nd o e l d elito fu era g rave y p udiera se r sa nciona do c on p ena p riv a tiv a d e lib erta d en c entro e s p ecia liz a do sie m pre q ue e xista p elig ro d e fu g a o e nto rp ecimiento d e la in ves tig a ción p or p arte d el a doles cente im puta do.
III. G ARA NT ÍAS DE E JEC UC IÓN Este p unto se d esa rrolla rá e n e l c a pítu lo re ferid o a “sa nciones ” a tento a q ue a l e x p lic a r la s d iferente s sa nciones q ue se p od ría n a plic ar a u n a doles cente e n c a so d e q u recib a u na c ondena , se a borda rán la s g a rantía s q ue c orres ponden e n la e jecució n d la s m ism as.
47 C.22.909 “F a m o so, E l izabeth y otro s/procesam i ento e internación” C N CRIM Y C O RRE CC de la C a pital Fe deral. S a la I, del 17 de m a rzo de 2004. 48 “O b . C it.”
Estándares de Derechos Humanos / 4
SOLUCIÓN ALTERNATIVA DE CONFLICTOS. LA LLAMADA ”JUSTICIA RESTAURATIVA”
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Estándares de Derechos Humanos / 4
I. A NÁL ISIS Y FU NDAME NT OS
En e s te a pa rta do se in tenta in troducir u n d eb ate so bre a lg una s c ues tio nes q ue s han id o d esa rrolla nd o e n lo s ú ltim os tie mp os. C omo y a e s sa bid o, e xiste u na c orrie d e p ens a mie nto q ue c ues tio na fu erte mente e l siste m a p ena l tra d ic iona l, e s pecia su s e fecto s n eg ativ os y e l e s caso lo g ro d e lo s fin es d e la p ena , c ua lquie ra d e e llo s a lo s q ue se a d hiera , e s p ecia lmente se c ues tio na la p ena d e p riv a ción d e lib erta d c o sa nción p rin cip a l. As í fu e q ue su rgieron n ueva s fo rma s d e so lució n d e c onf lic tos q ue n o sig uen la s es tru ctu ra s tra dic iona les d e lo s p roced im iento s e n m a te ria p ena l. E s a llí d onde e tra n m a yor d esa rrollo la s p ráctic a s d e “ju s tic ia re s ta urativ a ” o “ju s tic ia re p a rad o
La ju s tic ia re s ta urativ a o re pa ra dora se b a sa fu nda menta lmente e n la id ea d e so lu ció n d e c onf lic tos so cia les y n o e n e l c oncepto tra dic iona l d e d elito . E s to c onlle nuevos re s ulta d os , c om o so n e l ro l a ctiv o q ue se le a s ig na a la v íctim a, q ue se tra d en u n m ayor p rotag onism o d entro d e la re s olució n d el c onflic to, e n la p osib ilid a d q se o frece a l o f enso r d e re f le xio na r so bre la s c ons ecuencia s d e su s p rop ia s a ccion fin a lm ente e n lo s b a jos n ivele s d e re incid encia q ue e llo g enera. Se h a e xpres a do q ue la ju s tic ia re s ta urativ a “c ons iste e n u n p roces o e n e l q ue to lo s a f ecta dos p or la in jus tic ia tie nen la o portu nid a d d e ju nta rse a a naliz a r d icha in tic ia y v er q ue se p ued e h acer a l re s pecto p a ra sa nearla ” . 49 Los “Principios Básicos sobre la utilización de program as de justicia restaurativa en m ateria penal” d e fine n e ste tip o d e p ro ce sos co mo aqu e llo s e n q u e las d i stin t as p arte s q ue se h a n v isto a f ecta da s p or u n d elito p a rtic ipan, a m enudo c on a yuda d e u n fa c lita d or, e n la so lució n d e la s c ues tio nes d ima nantes d e e s e d elito , h a ciendo h inca en la s n ecesid a des in d iv id ua les y c ole ctiv a s y e n la re integració n d e la v íctim a y e res p ons ab le p enal. 50 El C onsejo E conóm ic o y S o ci a l d e la s N acion es U n id as so stie n e q u e:
“Por “proceso restaurativo” se entiende todo proceso en que la víctima delincuente y cualesquiera otras personas o m iem b ros de la com unidad afectados por un delito participen conjuntam ente de form a activa en la resolución de cuestiones surgidas del delito, a m enudo con la ayuda de un tercero justo e im parcial. Ejem p los de procesos restaurativos son la mediación, la celebración de conversaciones y las reuniones para decidir sentencias”. 51
49 S o lar, M a ría de los Á n geles, “S e m i nario, Justicia R e staurativa con A d olescentes infractores de L e y P enal en el m arco de la C onvención sobre los D erechos del N iño”, en R evista de D erechos del N iño dos/2003. P rograma de D erechos del N iño del C entro de Investigaciones Jurídicas de la U nivers Portales, pág. 254. 50 P e dro R . D a vid, Justicia R e paradora, restitutiva, restaurativa; m e diación penal y probation, com e ntario corresponde al P rólogo del L i bro Pu blicado por la E d . L e xisN e xis, B s. As. 31/10/2005). 51 Re solución 2002/12 del C o nsejo E c onóm i co y S o cial. E / 2000/IN F /2/A d d.2, P á g. 35.
44 / Estándares de Derechos Humanos
Por e llo , se c ons id era q ue d entro d e la s c a racte rístic a s e s p eciales q ue d ebe te ner siste ma d e ju stic ia p ena l ju venil, lo s p roces os d e ju s tic ia re s ta urativ a h a n p a sa do a se im porta nte s a lte rna tiv a s a lo s p roces os tra d ic iona les d e e njuiciam ie nto y a dquirie r un ro l p rota gónic o e n la c omp le menta rie d ad d e lo s p roces os m á s fo rma le s e n e l d erecho comparado. En ta l se ntid o, se h a e xp res a do q ue “H oy e n d ía , la e xperie ncia d e m uchos p a íse s es q ue la m ayoría d e la s v íctim a s y d e lo s in fracto res to ma rá n p arte d el p roces o d e jus tic ia re s ta urativ a , si se le s o f rece d icha o p ortu nid ad , y q ue la a precia rá n. A mb os cons id eran q ue e l p roces o re s ta urativ o e s m ucho m á s ju s to y h uma no q ue e l p roces a nte lo s trib una le s , y a q ue se h a d em ostra d o q ue re ducen sig nific a tiv a mente e l m ie a l c rim en e ntre la s v íctim a s y d ism inuyen la re incid encia , ta nto en la c om isió n d e contravenciones o fa lta s c omo d elito s .” 52 La C onvención so bre lo s D erechos d el N iño n o h ace m enció n e xpres a a l té rm ino “ju s tic ia re s ta urativ a”, c oncepto q ue c omo ta l, e s p oste rio r a e lla y p roced ente d el d erecho a nglos a jón. S in e mba rgo, e l a rtíc ulo 4 0 3 b ) e xp res a q ue “S iemp re q ue se a a propia do y d eseab le, la a dopción d e m edida s p a ra tra ta r a e s os n iños sin re currir a p rocedim iento s ju dic ia les , e n e l e nte ndim iento d e q ue se re s p eta rán p lena mente lo d erechos h uma nos y la s g a rantía s le ga les .” Es a s í q ue, d el ju eg o a rmónico d e su s d isp osic iones , e s pecia lmente lo s a rtíc ulo s 1 3 7 y 4 0 , y su in terp reta ció n a la lu z d e la s re gla s y d irectric es d e la s N a ciones U nid as en m a te ria d e n iñez y a doles cencia , c a be c oin cid ir e n la o blig a to rie da d d e su re gulación e n la le gisla ció n in terna e n lo s c aso s d e a d oles centes a cus a dos d e la c omisió n d un d elito . El c ontenid o d e lo s m eca nism os d e ju s tic ia re s ta urativ a , a s í c om o lo s m omentos p cesa les p ara su a plic a ción, la s c ons ecuencia s o e fecto s q ue se d eriv a n d e la s d ecisio y c ump lim iento d e lo s a cuerdos a rrib a dos, so n c ues tio nes re la tiv a mente n oved osa s Por e llo , e l m a yor d esa fío q ue se p res enta ra dic a e n v ela r p orque e n la im ple m enta ció d e lo s p rog rama s n o se a fecte n g a rantía s c ons titu cio na les , ta les c om o la p res unción in ocencia , la in vio lab ilid ad d e la d efensa , e tc. Se o bserva q ue d istin tos in s titu tos re s ponden a lo s p rin cip ios y p ostu la dos d e la lla ma da ju s tic ia re s ta urativ a, e ntre e llo s , e l in s titu to d e la “re misió n d el c aso ” , la “m d iació n”, la “su s p ens ió n d el p roces o a p rueba ” y la “c oncilia ció n”. S i b ien to d as e lla cons titu yen a lte rna tiv a s a l m odelo p unitiv o re trib utiv o, la s c a racte rístic a s d e c a da m ucha s v eces n o e s tá n c laramente d efin ida s, se c onfunden, o su p erp onen, p or lo q u se in tenta rá d efin ir y c oncep tu a liz ar a lg una d e e lla s . Sin e mba rgo, e xiste n p untos c omunes q ue c a racte riz a n e s to s p roces os d e so lució d e c onflic tos . E jemp lo d e e llo e s e l c la ro p osic iona mie nto re s pecto d e lo s e fecto s n e tiv os y e s tig ma tiz a ntes q ue p roducen e l p a so p or in s ta ncias fo rma le s d e c ontrol so c y la a plic a ción d e u na sa nción o p ena, e n p artic ula r la p riv ación d e lib erta d.
52 M a ster, G u y, “R e flexiones sobre el D e sarrollo Internacional de la Justicia R e staurativa”, en R e vista de De rechos del N i ño, N ú me ro uno/2002. P rograma de D e rechos del N i ño del C e ntro de Investigacion dicas de la U n iversidad D i ego P o rtales, pág. 240.
Estándares de Derechos Humanos / 45
Es ta s p rá ctic a s in tenta n d a r res pues ta a l d elito d e u n m od o m á s c ons tru ctiv o q la s re s pues ta s b rin d ada s p or e l siste ma p unitiv o tra d ic ional y c ontrib uyen a lo q conoce c omo p revención te rcia ria , p lanes d iseña dos p ara e vita r q ue lo s a doles ce entre n in neces aria mente e n c onta cto c on e l siste ma d e ju s tic ia , y c ometa n n uevo d elito s .
Los p roces os “re s ta urativ os” c ons titu yen u n p a rad ig ma q ue e nfa tiz a e n la re pa ción, q ueb rando lo s p rin cip ios d e la ju s tic ia o rdina ria , la c ual se b a sa e n e l p ronun ciamie nto d e sa nciones q ue se e xtie nden, in clu s o, h asta la p riv a ción d e la lib erta d Ad emá s , lo s p roces os re sta urativ os g eneran u na p a rtic ip ación fu nda menta l d e la c nida d e n la c ons tru cción d e la re s pues ta a l d elito .
Desd e e l p unto d e v ista p roces a l p ena l, e s ta s p rá ctic as p ueden a plic a rse a tra v d el p r in c ip i o de o p or tu n ida d p r oc es a l, q ue p odrá se r o n o re gla do. E n ta l se ntid remisió n o la m ed ia ció n p odrá n so lic ita rse p or m edio d el pedido d el M iniste rio P b lic o, d esistie ndo d e c ontin ua r la a cción p ena l o su s pend ié ndola y c omo c orola rio d p rin cip io d e in tervenció n m ínima . Ta mb ié n p odrá p reverse q ue se u tilic en m eca nism os re s ta urativ os d urante to trá mite p roces a l, a s í, p or e jemplo, la c oncilia ció n o la su s pens ió n d el ju icio a p ru p ueden te ner lu ga r d urante la su s ta ncia ció n d el p roces o.
En sín tes is, e xiste n d iverso s m odos e in s ta ncias p a ra la a plic a ción d e lo s m ecan m os, p ero c ua lquie ra se a su im p le menta ció n, se p ued e so s te ner q ue a tento la e xp cia, y lo s re s ulta dos o bte nid os e n lo s p rograma s , la a plic a ción d e m éto dos a lte rna p ara la re s olució n d e c onflic tos c on a doles centes im p uta dos p ena lm ente, p arece se una a lte rna tiv a p ropic ia p a ra g enerar e n e llo s la re s pons ab ilid ad p or su s p ropia s a nes, y la c oncie ncia d e la s c ons ecuencia s a nte lo s d emás.
II. C R ITE RIO DE O POR T UNIDAD Los fu nciona rio s d el M iniste rio P úblic o F isc a l so n titu la res d e la a cción p enal p ca d e o f ic io e n lo s c aso s e n lo s q ue se a p roced ente c onforme a l siste ma p roces a l p d e ca da ju risd icció n. S in e mb argo, la in trod ucción d e e s te p rin cip io d e in tervenc p ropone q ue e n c ierto s c a so s y b ajo c ierta s c ondic iones , lo s re presenta nte s d el M te rio P úblic o F isc a l, titu la res d e la a cción, so lic ite n a la a uto rid ad ju d ic ial q ue p re cinda , to tal o p arcia lmente, d e la a cción p ena l (a nte s o lu ego d e h ab er sid o e jercid la lim ite a u na o v a ria s in f racciones o a a lg una d e la s p erso na s q ue h aya n p a rtic ip en el hecho.
En té rminos g enerales , se e ntie nde q ue d eb ería p roced er e s ta so lic itu d p a ra a llo s h echos q ue, p or su in s ig nific a ncia n o a fecte n e l in terés p úblic o. A su v ez, p ro p ara d elito s c uya p ena m áxima n o se a e leva da , sie ndo n ecesa rio e l c ons entim iento ofendido.
53 M u zio, M a riano E z equiel, “L a experiencia en la P rovincia de B u enos A i res” en “C o nceptos, D e bates y Ex periencias en Justicia P e nal Juvenil”, S e cretaría de D e rechos H u ma nos, M i nisterio de Justicia Hu ma nos de la N a ción, B u enos A i res, junio 2007.
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Si b ien e n m uchas le gisla cio nes se u tiliz a c om o su puesto p a ra la a plic a ción d e e s te p rin cip io, la e xiste ncia d e u n p erjuicio físic o o p s íq uic o e n la p erso na d el a uto r m en d e e da d , se p odría e nte nder q ue e s to n o n ecesa ria mente d ebe se r u n re q uisito , p ues q ue lo q ue o rie nta su in troducción e n e l siste m a d e ju s tic ia p ena l ju venil e s , a demá s d e re s ponsa b iliz a r a l a d oles cente, fo menta r e l re s peto p or lo s d erechos fu nda ment y su fo rma ción in teg ral. T ale s su puesto s n o g ua rda n v incula ció n c on e s to s o bjetiv os.
Como se e xpres a ra, la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño, p rocura e l e s ta blecimiento d e e s te tip o d e in s titu tos d e a cuerdo a l se ntid o q ue le b rin da a l p roces o p en juvenil p a ra la v ida d el a doles cente. 54 Po r su p arte , la D i rectriz 5 d e la s D i rectric e s d e R i ad e sta b le ce q ue: “Deberá reconocerse la necesidad y la im portancia de aplicar una política progresista de prevención de la delincuencia, así com o de estudiar sistem áticam ente y elaborar m edidas pertinentes que eviten crim inalizar y penalizar al niño por una conducta que no causa graves perjuicios a su desarrollo ni perjudica a los dem á s…” . Al h a bla r d e d esp ena liz a ción o d esju d ic ia liz a ción se h a ce re f erencia a l c onjunto d m edid as q ue p retenden n o in corporar a l c ircuito ju dic ia l a u n d ete rmina do n úmero d caso s , p rocura nd o e vita r lo s e f ecto s d isv a lio s os d el p roces o p ena l.
III. IN S TITUTO S P R OC E SALE S. DEF INICIÓN. C A RA CT E RÍST ICAS. a) Re mi si ón de l c a so El instituto de la “remisión” se encuentra previsto en la Regla 11 de las Naciones Unidas para la Administración de la Justicia (Beijing). La misma expresa: 11. Rem isión de casos. 11.1 Se exam inará la posibilidad, cuando proceda, de ocuparse de los m enores delincuentes sin recurrir a las autoridades com petentes, m encionadas en la reg 14.1 infra, para que los juzguen oficialm ente. 11.2 La policía, el M inisterio Fiscal y otros organism os que se ocupen de los casos de delincuencia de m enores estarán facultados para fallar dichos casos discrecionalm ente, sin necesidad de vista oficial, con arreglo a los criterios establecidos al efecto en los respectivos sistem a s jurídicos y tam b ién en arm onía con los principios contenidos en las presentes Reglas.
11.3 Toda rem isión que signifique poner al m enor a disposición de las instituciones pertinentes de la com unidad o de otro tipo estará supeditada al consentim iento del m enor o al de sus padres o su tutor; sin em bargo, la decisión relativa a la rem isión del caso se som eterá al exam en de una autoridad com petente, cuando así se solicite. 54 A rtículo 40 inc.3 b C D N .
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11.4 Para facilitar la tram itación discrecional de los casos de m enores, se proc rará facilitar a la com unidad program a s de supervisión y orientación tem p ora restitución y com p ensación a las víctim a s. Cab e d e sta ca r q u e e sta R e gl a e s a nte rio r a la sa n ci ón d e la C onv en ci ón so b re lo De rechos d e l N i ño , p o r e l lo se d e b e n p recisa r a lg uno s p u ntos. De la re d a cci ón d e la R e gl a y su c o me nt ario , p arece in f erirse q ue la d e riv aci ón q u se p ret en de e s a lo s se rvi ci os “a p oy a dos p o r la c o mu ni dad. ” Así, e l c o me nt ario e x presa :
“la rem isión, que entraña la supresión del procedim iento ante la justicia penal y, con frecuencia, la reorientación hacia servicios apoyados por la comunidad, se practica habitualm ente en m uchos sistem a s jurídicos… ello la rem isión desde el com ienzo y sin envío a servicios sustitutorios (sociales) puede constituir la respuesta óptim a . Así sucede especialm e cuando el delito no tiene un carácter grave y cuando la fam ilia, la escuela y otras instituciones de control social oficioso han reaccionado ya de forma adecuada y constructiva o es probable que reaccionen de ese m odo.” En e ste se n tid o se h a e x presad o q u e “la d i feren cia fu n dame nt a l e ntre la re m isió n el c rite rio d e o p ortu n id ad e s q u e la p rim e ra v a a com p añada ju sta m en te d e la re m isi ó n a p rog ra ma s de a p oy o. ” 55 Ento nces, la re misió n im plic a la su pres ió n d el p roced im iento a nte la ju s tic ia p y la re orie nta ció n h a cia se rvicios a poyad os p or la c omunid a d, p uede u tiliz a rse e n q uie r e ta pa d el p roces o y e s p ecia lmente e n lo s d elito s q ue n o tie nen c a rácte r g ra p or su in s ig nific a ncia n o a fecte n e l in terés p úblic o. Se h a e x presa do e n ta l se ntid o q ue:
“11. Una prim era línea de soluciones se enm a rca dentro de lo que en inglés se denom ina diversion. En caso de que ocurra un hecho subsum ible en principio en un tipo penal, esto es, ocurra un hecho considerado un “crim en” por una com unidad, es posible derivar el asunto, idealm ente sin ninguna clase de contacto previo con el ám b ito penal, siquiera policial (aunque es casi im posible de im p lem entar con tal alcance en la práctica), a una instancia com unitaria de solución de esta clase de conflictos. Esta alternativa requiere m ecanism os com unitarios muy afianzados y probablem ente sólo sea susceptible de ser llevada a cabo en com unidades pequeñas, ya que la dinám ica de las relaciones sociales y la vida en grandes centros urbanos no facilitan la utilización de esta opción. Se presenta com o una alternativa com plicada frente a la
55 M a xera, R i ta, “M e canism o s R e staurativos en las nuevas legislaciones penales juveniles: L a tinoam e ricana y E spaña”, Instituto L a tinoam e ricano de N a ciones U n idas para la P revención del D e lito y T ratam De lincuente - IL A NU D -, en w w w.ilanud.org.cr.
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respuesta penal, pero aún así puede resultar posible experim entarla y desarrollarla en los contextos adecuados. Los tipos de pedagogía e intervenciones sociales que pueden im plem entarse en el m a rco de la diversion son m uy ricos, porque no están contam inados por la lógica penal o, por lo m enos, no deberían estarlo. Los m ejores ejem plos de diversion a nivel mundial son los que presenta Nueva Zelanda bajo las form a s de asambleas, grupos o círculos fam iliares. En estos casos, la ingeniería institucional sobre la cual se m ontan esos procedim ientos no penales está altamente desarrollada, es adecuada a los fines que se persiguen y encarga a los servicios sociales (no a la policía) la tarea de concretar las soluciones alternativas”. 56
Este in s titu to se e ncuentra ta mbién p revisto p or la y a c ita da D irectriz N º 5 y p or la D irectriz 5 8 d e la s N a ciones U nid as p a ra la P revención d e la D elin cuencia Ju venil (Riad ) q ue e xpres a : “Deberá capacitarse personal de am bos sexos encargado de hacer cum plir la ley y de otras funciones pertinentes para que pueda atender a las necesidades especiales de los jóvenes; ese personal deberá estar al corriente de los program a s y posibilidades de rem isión a otros servicios, y recurrir a ellos en la m edida de lo posible con el fin de sustraer a los jóvenes al sistem a de justicia penal”. Esto s m eca nism os d e sa lid a a ntic ipa da d el p roces o p ena l sirv e p a ra m itig a r lo s e f to s n eg a tiv os d e la c ontin ua ció n d el p rocedim iento e n la a dministra ció n d e ju s tic ia d adolescentes. Como re q uisito fu nda menta l p a ra q ue o p ere la re misió n se rá n ecesa rio e l co nsen m iento d el a doles cente, e n ta nto , lo s p rograma s a d ond e se d eriv a e l c a so so n in s ta n cias q ue se c aracte riz an p or n o se r d e a plic ación c oactiv a .
Pa ra fin a liz a r, c a be p regunta rse si e s te m éto do a lte rna tiv o d e so lució n d e c onf licto s p ermitirá a lo s a doles centes p res unto s in fracto res re conocer su re s pons a bilid a d y visu aliz a r e l d a ño c a us a do. S in d eja r d e re conocer su s v enta j as c omp arativ a s, e n ta n p roces o m á s in forma l y c orto , d eberá v ela rse p or n o in currir e n c ierta s in terpreta cio a l m omento d e su a p lic ación p or m ed io d e la s c ua les se d eriv e a lo s a doles centes a in s ta ncias d e p rotección d e d erechos, c ometié ndose in jerencias a rbitra ria s e n su v i Es d ecir, d esju d ic ia liz ar y re mitir u n c a so , n o p od rá – o n o d eberá- tra ducirse e n la a plic ación d e m edida s a nte la a m enaza o v uln eració n d e d erechos, sin o re m itir e l c a a m eca nism os c omunita rio s d onde e l c onflic to p ued a re s olverse d e u n m odo m enos fo rma l, m enos tra umá tic o o e s tig m atiz ante p a ra e l n iño, c omo p or e jemplo in s ta nci es cola res , o d e m ed iació n c omunita ria , e tc. En conclusión, es de suma importancia en este tipo de mecanismos de nir de mane -
ra concreta las características de las medidas aplicables, el momento procesal para su implementación, los delitos que pueden ser comprendidos, y la institución que puede 56 Be loff, M a ry, ¿S o n posibles m e jores prácticas en la justicia juvenil?, en “C o nceptos, debates y experiencias en justicia penal juvenil”, S e cretaría de D e rechos H u ma nos, M i nisterio de Justicia y D e rechos de la N a ción, B u enos A ires, junio de 2007, op cit. pág 37.
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in stru men ta r d ichos p roced im i ento s y c o nt rol a rla s, v e la n do sie m pre p o r e l re spe to d lo s d e recho s y g arantía s d e lo s a d ol esce nt es.
b) Me di ac ió n La m ed iació n e s la e xpresió n m ás e xte ndid a d e la Ju s tic ia R esta urativ a e im plic una d ism inución d el p oder p unitiv o d el E s ta do y u n m ayor e jercicio e n la b úsq ued la so lució n d e c onflic tos . C ons titu ye u na a decuad a a lte rna tiv a p a ra lo s jó venes q u encuentre n e n c onf lic to c on la le y p ena l.
Ad emá s la m edia ció n se a j us ta a l p r in c ip i o de p r o p o r c i o n a l ida d q ue, c omo y a fu explic a do e n e l p res ente tra ba jo, e s n ecesa rio p a ra e s ta ble cer m ed id as o sa ncion te nga n re la ció n c on e l in jus to p rovoca do, d e fo rma d e e vita r sa nciones p unitiv a s q exceda n la g ra veda d d el h echo c ometid o, q ueda ndo a s egurad o a demá s d e e s ta fo q ue la re s pues ta fre nte a lo s d elito s c ometid os p or a doles centes se a la m ás a decu La m ed ia ció n h a sid o d efin ida c omo “u n p roces o, la m a yor d e la s v eces fo rm al, e el c ual u n te rcero n eutral in tenta , fa cilita ndo e l in tercam bio d e la s p a rte s , q ue a q conf ronte n su s p ropio s p untos d e v ista y , c on su a yud a , e ncuentre n u na so lució n a conf lic to q ue lo s o pone” . 57 En e l m a rco ju ríd ico in terna ciona l la D irectriz N º 5 7 , d e la s D irectric es d e R iad recomie nda e s ta ble cer u n p ues to d e m edia dor o u n ó rg ano a nálog o in d ep endiente p ara lo s jó venes q ue g a rantic e e l re s pecto d e su c ond ic ión ju ríd ica , su s d erechos y in teres es .58
Ta mb ié n e n e s te tip o d e m ecanism os se p ued e o b servar e l c ump lim iento d e v a rio objetiv os e s encia les q ue su rgen d e la C DN y d e o tros in s tru mento s in terna ciona l ta les c omo la d esju dic ializ a ción d e lo s c onf lic tos , e l fo mento d e la d ig nid a d d e lo s le s centes , e l fo mento d e re s p eto p or lo s d erechos p ropio s y d e te rceros , la im porta d e la re integ ració n d el n iño y d e la a s unción d e u n p a pel c ons tru ctiv o e n la so cie d y e l v a lo r p eda gógico a l q ue d ebe a s pirar e l d erecho p enal ju venil. Con e l p rocedim iento d e la m edia ció n, se p roduce u n c a mbio fu nda menta l e n e objeto d e la re a cció n p unitiv a d el E s ta do, q ued ando e nfo ca da e s ta re acció n e n e l conf lic to m ism o y n o d irig id o e n e l a uto r c omo su ced e e n e l siste ma tra dic iona l. E cam bio e n e l o b jeto p ermite q ue e l e s fu erzo d e lo s a cto res e s té d irig id o a re s ta ble la s c ond ic iones e ntre la s p a rte s p revia s a l c onf lic to, e n lu g a r d e la c onfronta ció n d siste ma p enal c on e l in fracto r sin m á s o bjetiv o q ue a rrib a r a u na se nte ncia . Ca b e d esta car q ue lo s p roces os d e m edia ció n tie nen c ierta s v enta j as c ompa ra en ta nto , la v íctim a tie ne u n ro l m á s a ctiv o y u na p a rtic ipa ción m á s p rotag ónic a e la re s olució n d el c onflic to. P ero a dem ás ta mbién re s ulta u n m odo d e fo rta lecer lo
57 Bo nafe-S c hm i dt, L a m é diation pénale en F rance et aux É t as-U n is cit. E n Justicia R e staurativa, P o sible Re spuesta para el D e lito C o me tido por A d olescentes, K e me lma jer de C a rlucci, A í da, E d . R u binzal 2004 pág. 277. 58 “M e diación P e nal con Jóvenes Im p utables “, D r. A rsenio F . M e ndoza, disertación realizada en las V II Jornadas N a cionales de M e diación, organizadas por el C o legio P ú blico de A b ogados de la C a pit agosto de 2005.
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p roces os d e c ons tru cción y d e p a cific a ción d e la so cie da d , y a q ue p ermite v er a q uié caus ó u n d año c omo u n su jeto, q ue c omo ta l tie ne u na h isto ria , n ecesid ad es, u na fa m ilia , e tc. E l p roces o d e m ed ia ció n a yuda a q ue, q uie n su fre u na o f ensa , p ued a v i su a liz a r a su o fenso r c omo u n o tro, ig ua l y a la v ez c a pa z d e re pa rar a q uel d año q ue caus ó. E s d e d esta car q ue e n g ra n c a ntid a d d e c a so s , la v íctim a n o se v e sa tisfe cha p el c a stig o im p uesto a l o f enso r p or e l siste ma d e ju s tic ia tra d ic ional, sin o q ue d ele ga e d icho siste m a, q ue le e s a jeno, la re s olució n d e u n c onflic to q ue d eja d e p erte necerle Pa ra e l jo ven, ta m bién p uede se r u n p roces o c ons tru ctiv o, e n ta nto p ued e v isu aliz el d año q ue c a us ó y te ner la o portu nid a d d e re p ara rlo . E n ta l se ntid o, m ucha s v eces, p or n o d ecir m ayorita ria mente , q uie n su fre la a p lic ación d e u na p ena , n o la p ercibe como u na o portu nid a d d e “re s ocia liz a ción”, sin o m á s b ien c omo u n c a stig o q ue le e s im puesto p or la in f racción. E s to n o le s p ermite to ma r c oncie ncia d e q ue su s a ccione a fecta ron d erechos d e te rceros , o v isu aliz a r a q uie n su fre e l d a ño c omo u n su jeto. De e s ta fo rma , la m edia ció n tie ne c omo fin a lid a d g enerar u n c a mb io e n la fo rma d e a dm inistra r lo s c onflic tos y la p a rtic ip ación m á s a ctiv a d e la v íctim a , q uie n h a sid d esp laza da d entro d el siste ma p enal a ctu a l, y d esv incula da d el p roces o. En d efin itiv a , se e s tim a q ue e s te m eca nism o p ued e p romover u n se ntid o d e m a yo so lid a rid a d q ue p retende c ontrib uir a fo menta r la zos, m edia nte la a propia ció n d el c flic to p or la s p ropia s p a rte s y la c omunid ad . En e l p rocedim iento d e la m ediació n p ena l d ebe te nerse e n c uenta e l d erecho d el a doles cente a e xpres a r su o pin ión e n c ualq uie r e tap a d el m ism o, g enerándose d e e m anera, u n m ed io d e d iá logo, re fle xió n y c ons enso , re forzá nd os e e l se ntid o d e la res pons a b ilid ad m edia nte la e xposic ión o ra l d e lo s h echos y la o p ortu nid ad d e re ctific a rse. La doctrina ha sostenido como características esenciales del proceso de mediación59 :
Vo lu n tar i ed ad en la m e di ac ió n • D e b e e x istir e l lib re c onsentim i en to d e la s p arte s, ta n to p ara in i ci a r c o mo p ara a b a nd onar la m e di a ció n e n c u a l qu ie r m ome nt o. • E s pecia lm ente, se d ebe te ner e n c uenta la v olu nta d d el jo ven im putad o e n ta n to se p res upone q ue la s m ed ida s q ue se d eriv en d el re s ulta d o d el p roces o se rá d e c ump lim iento v olu nta rio . D eb e p ermitirse la p a rtic ip ación a ctiv a d e la s d os p arte s e n la so lució n d el c onf lic to, e s pecialm ente d erecho e l n iño a e xpres a r su opin iones e n lo s té rminos d el a rt. 1 2 d e la C DN y d e la v íctim a a e xpres a rse. • A d em á s, d e b e p rev erse la p artic ipación a ctiv a d e l a b og a d o d e fen so r té cni co d e l n i ño d e m o do d e v e la r p o r e l re sp e to irre stric t o d e la s g aran tía s p e nale s. • S e p o drá fa cilita r la p artic i paci ón d e lo s p ad res o re p resen ta n te s le g al es d e l n i ño en e l p roceso d e m e di a ció n , sin q ue e l lo im p liq u e u n a e x ig e ncia sin e q u a n o n 59 K e m e lm a jer de C a rlucci, A í da, “Justicia R e staurativa. P o sible respuesta para el D e lito com e tido por Pe rsonas M e nores de E d ad”. E d . R u binzal K u lzoni 2004 pág. 292.
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pa ra llevar a ca bo el proces o. La pa rticipa ción de los padres o rep res entantes legales , debe ser tomada solo a modo de acompa ña miento durante el proces o, siendo protagónica la decisión y voluntad del adolescente como sujeto de derech
Co nfide n ci al ida d en el p roc ed im i en to • L a c onfid encia lid a d d e la m ed iació n se d ebe p rever, d e m od o ta l q ue n o p u d a u tiliz a rse lo a llí d eba tid o c omo p rueba d e c ulp a bilid a d e n e l p roced im ien p ena l. E n ta l se ntid o, e n e l p roces o so lo p odrá n c ons ta r si se h a a rrib a do a u a cuerdo o n o.
Ne ut ra lida d de l Me di ad or • C ab e d esta ca r q ue e l fa cilita d or n o re suelv e e l c onflic to, sin o q ue d ebe a ce a la s p a rte s , b usc a ndo c oncilia r la s p osic iones d e a mba s, fo m enta ndo e l d iá l p ero sin in terferir e n la d ecisió n fin al, p ues to q ue lo s re s ulta dos d eben se r c o tru id os e ntre la s p a rte s .
• E l m ed ia dor d eberá re a liz ar u n tra ba jo c on la s p arte s d e m a nera se p ara da , p cia nd o e l e ncuentro e ntre v íctim a y v ictim a rio u na v ez q ue se o btie nen la s g a ra m ínima s d e q ue e l e ncuentro p ueda fu nciona r, im pid iend o d e e s ta fo rma q ue la víctim a se e ncuentre n ueva mente re -victim izad a, o q ue a l a doles cente se lo h enfrenta r a u na situ a ción re a lm ente irre pa ra ble . • E l m edia dor c ola bora e n la d efin ición y c oncreció n d el p rob le ma , e n la to m d e a cuerdos y p od ría in clu s o d a r se g uimiento a su c ump lim iento . E l m edia d se p osic iona c omo g arante d el a cuerdo a l q ue lle guen a m ba s p a rte s y m a ntie su n eutralid ad e im p a rcialid ad , m otiv o p or e l c ua l la m edia ció n n o p ued e se rea liz ad a p or e l ju ez n i p or n ingún o tro re p res enta nte d irecto d el siste ma d e jus tic ia. • S ería a conseja ble e s ta b le cer q uié nes p ued en so lic ita r la a pertu ra d e la m e ción. E n ta l c a so , d eb iera n e s ta r fa culta dos e l M iniste rio P úb lic o F isc a l, la v m a, e l a doles cente o su a boga do d efenso r.
• R esp ecto d el m om ento p roces a l p ara so lic ita r la m ediació n, se e s tim a q ue ta mbién d ebiera q ueda r c ons ig na do e n la n orma y tra ta r d e e s ta ble cer la m a a mp litu d p osib le. S i b ien e xiste n d ivergencia s d octrin a ria s so b re e l m omen p roces al e n q ue se p ued e so lic ita r, se c ons id era recomenda ble e s ta r h a bilita d esd e e l in icio fo rma l d e la a p ertu ra d el e xpediente h a sta e l p erío do d e d eb a ora l. S in p erjuicio d e e llo , se ría im p orta nte q ue e l tie mpo tra nsc urrid o e ntre l com isió n d el d elito y e l p roces o d e m ed ia ció n se a ra zona ble . • E n re la ció n c on lo s a cuerdos a lo s q ue se a rrib e c om o re s ulta d o d e la m ediación, lo s m ism os p odrán o rie nta rse a la re p a ració n o c ompensa ció n d el d año p edido d e d isc ulp a s o a cciones e n b enefic io d e la v íctim a o d e la c omunida d. Es te c ontenid o d ebe se r p reciso y c oncreto, q ued ando d ete rmina do d e m ane explíc ita e l tip o d e a ctiv ida d, e l tie mp o y la fo rma d e lle va rla a c a bo, im pid ien q ue se g enere e n e l a doles cente u na situ a ción d e in certid umbre p roces a l. E s
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caracte rístic a d e c l a rid ad c o nl le v a a la fa ctib i lid ad d e q u e lo p act ad o p ued a se r im ple m en ta d o y se c u mp la re alm e nt e. • U na d ific ulta d q ue se o bserva re s pecto d el re s ulta d o d e lo s a cuerdos, ra dic a en q ue lo s m ism os n o p ued en se r id éntic os a lo s e s ta b le cid os e n la le g isla ció n com o sa nciones . E n ta l se ntid o se h a e xpres a do: “15. ¿Cuál tiene que ser el contenido de la reparación (sea introducida por la vía procesal, sea introducida com o pena)? Esta pregunta es m uy im p ortante ya que si el contenido de la salida reparatoria sin juicio (por aplicación del principio de oportunidad, por ejem plo) es sim ilar a la que acontecería luego de un juicio donde se debata y pruebe la responsabilidad del adolescente en los hechos, el m odelo tiene un problem a, por lo m enos en térm inos pedagógicos, que es una finalidad propia de todo proceso penal juvenil (com o los m a estros italianos enseñan). El m odelo tendría así una seria dificultad en térm inos de su justificación. En consecuencia, las sanciones reparatorias no pueden tener el m ism o contenido que aquellas medidas reparatorias ordenadas antes del juicio de responsabilidad. Las dificultades prácticas son evidentes, pero es preciso tener claras las diferencias teóricas para introducir reform a s”. 60
• T a mbié n d eben d ete rmina rse la s c onsecuencia s p recisa s a nte e l c umplim ien o in cumplim iento d e la s m ed id as fija d a s e n e l p roces o d e m ed iació n y lo s e fec to s d e la a pertu ra d el p roces o d e m ed iació n, e s p ecific á nd os e q ue é s ta im plic a la su s pens ió n d el p lazo d e p res crip ció n. • E s n ecesa rio te ner e n c uenta q ue e ste p roces o d e m ed iació n d ebe a plic a rse a d elito s c on c ierta e ntid a d im p id iendo q ue e s to s p rog rama s se c onvie rta n e n u n ejercicio d el c ontrol so cia l. • Estos procesos no debieran preverse para delitos que quedarían archivados sin más
trámite, como es el caso de los delitos de menor gravedad (bagatela/insigni cancia).
• P or ú ltim o, si b ien e nte ndemos q ue la m a yor c a ntid a d d e d elito s d eb ería n p oder se r so metid os a la in s ta ncia d e m ed iació n, e l d eba te a ctu al e s tá c entrad so bre lo s tip os d e d elito a in clu ir y la g ra ved ad d e lo s m ism os. E n e s te se ntid o, d entro d e lo s tip os p ena le s q ue m a yor o b jeció n re cib e re s p ecto d e su in clu s ió n d entro d e e s ta fo rma d e so lució n d e c onf lic to, so n a quello s q ue a f ecta n la in teg rid a d se xual - p or la situ a ción d e v uln eració n e n q ue se e ncuentra la v íctim a - o a quello s d elito s c ontra la v ida d e m ayor g raveda d c om o lo e s e l h omicid io.
c) C o nc ilia c ió n La c oncilia ció n e s u n a cto ju risd iccio na l v olu nta rio e n e l c ua l se g enera u n a cuerd entre e l a uto r y la v íctim a c on e l fin d e c omp oner e l c onf lic to. A cuerdo q ue tie ne lu g en e l á m bito d el p roces o p enal y e s lle va do a c a bo p or e l ju ez.
60 Be loff, M a ry, ¿S o n posibles m e jores prácticas en la justicia juvenil?, en C o nceptos, debates y experiencias en justicia penal juvenil, S e cretaría de D e rechos H u ma nos, M i nisterio de Justicia y D e rechos H de la N a ción, B u enos A ires, junio de 2007, op cit. pág 38.
Estándares de Derechos Humanos / 5
La c oncilia ció n e s u na p osib le so lució n ju risd iccio nal fu nd ad a e n e l p rin cip io d q ue la ju s tic ia p enal d ebe se r u tiliz a d a c om o ultima ratio p a ra la so lució n d e lo s c on flic tos . E s te p roceso se m ate ria liz a a tra vés d e u na c onvoca toria a a udiencia q ue re liz a e l ju ez lu eg o d e h ab er sid o fo rmula da la a cus a ció n y h a sta ta nto la c a us a n o se eleva da a ju icio. El a rreglo c oncilia torio p uede p roced er d e o f ic io, a in s ta ncia d e p a rte , o a p etic d el o f endido o d e la v íctim a . L os a dulto s re s p ons a b le s p ueden a compa ña r a l a dol cente d urante la a udiencia d e c oncilia ció n y a p oya r e l a cuerdo o a s um ir o blig a cio q ue c ons te n e n e l m ism o, p ero n o su s titu ir la v olu nta d d el a doles cente. En la c oncilia ció n, e l ju ez p enal ju venil d ebe ir o rie nta ndo la d isc usió n c on la finalid ad d e lo grar e l a cuerdo. E n e l c aso d e q ue se c umpla n la s o blig a ciones p a cta en e l a cuerdo d e c oncilia ció n, se e xtin guen la s a cciones le ga les d eriv ada s d el h ec d elic tiv o. E l ju ez lo h ará c ons ta r d e e s a fo rma e n u na re s olució n q ue d a p or te rmi el p roces o. In cum plid a s la s o b lig a ciones q ue se p acta ron e n e l a rreg lo c oncilia to contin uará c on e l p roced im iento p or la v ía p ena l. 61
d) S u sp en si ón de l p roc es o a p rue ba La su s pens ió n d el p rocedim iento a p rueba e s u n in s titu to p roces a l m ed iante e l c u p roduce la e xtin ció n d e la a cción p enal m ediante e l so metim iento d el a dolescente a plimiento dedetermina da s reglasdecond ucta fijad aspor eljuez durante unplazo de d ete rm ina do. C ump lid a s la s m ism a s sa tisfa cto ria mente , se p roduce la e xtin ció n d a cción p ena l. P ero si é s ta s n o so n c umplid a s e l trib unal tie ne la fa culta d d e re vocar m edid a y re tom ar la p ersecució n p ena l c ontra é l. El in s titu to d e la su sp ens ió n d el p roces o a p rueb a , se e ncuentra a ctu a lm ente p to e n n uestro o rdena miento ju ríd ico y e n ta l se ntid o la ju risp rudencia h a c ons id e su im ple m enta ció n e n lo s p roces os p enale s se guid os a p erso na s m enores d e 1 8 a d e e da d.62 Di ch o in stitu to tie ne u n a d ob l e fin alid ad , e n p rim e r lu g a r lim ita r lo s e f ecto s e stigm atiz ant es d e la re acció n p e nal y la c arga d e l p roceso g e ne ran e n lo s a dol esce nt es.
En se gundo lu ga r, se c ons titu ye c omo u n in s tru mento e f ic a z p a ra re m ed ia r e l c g estio na mie nto d e la o rga niza ción ju dic ia l y d esc om prim ir la a d ministra ció n d e ju cia e vita ndo q ue lo s trib una le s v ea n p ertu rba d o su fu nciona mie nto p or e l tra ta m d e la s c a us as m á s le ves . La a plic ación d el in s titu to c ons titu ye u na b úsq ueda d e m edios a lte rna tiv os d e q ue re s ulte n m enos g ra vos os q ue la p riv a ción d e la lib erta d. E n e ste se ntid o, e s u so lució n a lte rna tiv a a la q ue se re fie ren lo s a rtíc ulo s 3 7 y 4 0 d e la C DN.
61 P rof. C a rlos T i ffer S o tom a yor, “D e un derecho tutelar a un derecho penal m í nim o /garantista: nueva ley de justifica penal juvenil” en http://w w w.cinterfor.org.uy. 62 Ca usa N º 8364 “C H .M . J. y C . G. N . M . p/robo agravado por su com i sión en poblado y en banda”, T .O.M . Nº 3 Su spensión del Juicio a P rueba, B u enos A i res, febrero 17 de 2006.
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Lo s p r esu p u estos q u e d e be n te n erse e n c uen ta a l m o me nt o d e c o nced er la su spe nsió n d e l p roceso a p rue ba so n : - C la rid a d e n la s re gla s d e c onducta : la s re gla s d e c ond ucta u o blig a ciones fija da p or e l ju ez d eb en se r c la ras , p recisa s y p or tie mpo d ete rminad o. P or tra tarse d e p erso na s q ue g oza n d el d erecho a se r tra tad os c om o in ocentes q ue se d esp rende p rin cip io d e in ocencia , e s ta s re gla s d eb en se r a plic a da s e n fo rma re s tric tiv a . - F ija ció n d e u n p la zo d e tie mpo d ete rmina d o y ra zonab le : E l la pso d e tie mpo e n e cua l e l a d oles cente q ued a su j eto a p rueba , d ebe se r d ete rmina do y p roporciona l a la g raveda d d el h echo im p uta do.
- V olu nta rie da d e n la d ecisió n d e p a rte d el a doles cente: d ebe e xistir u na m a nifes tación e xpres a d e la v olu nta d d el im puta do y e l jo ven d ebe p res ta r su c ons entim ien p ara so meterse a l p rocedim iento . - Garantía de la presencia del abogado de con anza o de o cio del adolescente en la au -
diencia: para ello el abogado debe contar con toda la información en poder del tribunal o del ministerio público relevante para la decisión acerca de la suspensión del procedimiento.
Ca be m a nifes ta r q ue e s te in s titu to fu e in trod ucid o a l o rdena miento ju ríd ico n a ciona l m edia nte L ey N ° 2 4 .3 1 6 y se e ncuentra p revisto e n lo s a rtíc ulo s 2 7 b is, 7 6 b is, te y q uá ter d el C ód igo P ena l d e la N a ción y e n e l a rtíc ulo 2 9 3 d el C ódigo P roces al P ena d e la N a ción. L a le y n o lim ita la a plic a ción d el in s titu to a la s p ersona s m a yores d e eda d, p od ría se r u na h erramie nta ú til a fin d e a decuar la s p rá ctic as a lo s p ostu la dos la C DN e n m a te ria d e ju s tic ia p enal. A p esa r d e e llo , se o b serva q ue su u tiliz ación e s m uy e s ca sa . E s ta d iferencia e n la a p lic ación d e e s te in s titu to a lo s p roces os d e a dulto d e a d oles centes , e n d esm ed ro d e lo s a doles centes , im plic a u na v iola ció n a la g a rantía d e n o d isc rim ina ción e ig ua lda d a nte la le y.
IV. INT ER VE NCIÓN DE L O S E Q UIPO S IN T ER DISCIPLINA RIOS E N ME CANISM OS DE JUS T ICIA RES T AUR ATIVA
La in tervenció n d e e s to s e q uipos n o só lo d ebe lim ita rse a a quello s c a so s e n q ue un d elito le e s im putad o a u n a d oles cente y c omienza c ontra é l u n p roces o p enal q ue culm ina e n la re aliz a ción d e u n ju icio o ral, sin o q ue e s d e fu nd a menta l im porta ncia su p artic ipa ción e n la s d istin tas in s ta ncias q ue p ropone la ju s tic ia re s ta urativ a, c omo p ejemplo la m ed ia ció n.
El fu nciona mie nto y lím ite s q ue e s to s e q uipos d eb ería n te ner e n e s ta in s ta ncia , h sid o m uy c lara m ente re s uelto s p or la L ey O rgá nica 5 /2 0 0 0 d e E s pa ña , q ue re gula la res pons a b ilid ad p enal d e lo s a d oles centes y e sta ble ce la in corporació n d e e q uipos in te rd isc iplin a rio s e n la in s ta ncia d e m edia ció n c on la s sig uie nte s c aracte rístic a s: -E n p rim er lu ga r, e s to s e quip os b rin da n u n in forme a p edido d el fisc a l so b re la “situ a ción p s ic oló gic a , e duca tiv a y fa milia r d el m enor, a s í c omo su e nto rno so cia l” y en g eneral, so bre c ua lquie r o tra c ircuns ta ncia re leva nte a lo s e f ecto s d e la a d opc d e a lg una d e la s m edid a s p revista s e n le y.
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-E l e q uipo té cnico in forma , si lo c ons id era c onvenie nte , so b re la p osib ilid a d d e és te e fectú e u na a ctiv id ad re pa ra dora o d e c oncilia ció n c on la v íctim a , c onform la s n ormas q ue rig en e l in s titu to d e la m ediació n, c on in d ic ación e xpres a d el c o te nid o y la fin a lid ad d e la m encio na da a ctiv ida d, n o sie ndo n ecesa rio e n e s te c a ela bora r u n in forme q ue so lic ita e l fisc a l. -E l e q uipo m ultid isc iplin ario n o sie mp re tie ne la o blig a ción d e re a liz a r in forme rela ció n a l a d oles cente y su m edio to da v ez q ue, e l fisc a l c omunica a l e quip o c u es , e n p rin cip io, e l d estin o q ue e l M iniste rio P úb lic o c ons id era d arle a la c aus a d ecir, si irá o n o a ju icio y si a d mite la in s ta ncia d e m edia ció n o n o. E llo im p lic a q ue p a ra e l su p uesto q ue se a in f orma da la v ia bilid a d d e la m ed iació n, n o se rá n cesa ria la fo rmula ció n d e u n in forme sin o q ue so la mente in tervendrá u n p sic ólo o tra b aja dor so cia l p ero e n su c a rácte r d e m ed ia dor.
Resu lta in teres a nte e l siste ma e s ta b le cid o p or la le y e s p añola e n e l se ntid o q ue n se e s ta ble ce c omo re gla e n to dos lo s c a so s e n q ue u n a doles cente re s ulte im puta d un d elito la n ecesa ria in tervenció n d e u n e quipo in terdisc iplin a rio p a ra la e la bora d el in f orme in div idua l y fa milia r, sin o q ue só lo se rá re a liz a do e n c a so d e n o se r p o la in s ta ncia d e m edia ció n o e n c a so q ue fra ca s e lo c omprometid o e n d icha in s ta nc
Otro p unto a tractiv o d e la le y e s q ue p osib ilita q ue la in s ta ncia d e m edia ció n se su gerid a p or e s to s e quip os ju s tific a ndo d e m a nera e sp ecífic a su c ontenid o y fin a lo q ue c onlle va a q ue e n c aso d e se r a cepta da , n o se re alic e in f orm e a lguno so bre e adolescente. Por o tra p a rte se im p id e, a l n o p oder d esem peña rse lo s m ed ia dores c omo “re a d ores d e in f ormes” n i v iceversa , q ue se v uln ere e l d erecho d e d efensa d el a doles c y e l d eb er d e im pa rcia lid a d c on e l q ue d eben c onta r lo s m ed ia dores .
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CARACTERÍSTICAS DE UN NUEVO RÉGIMEN PENAL JUVENIL
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I. DES T INA TA R IOS DEL S IST EM A 6 Pa ra in icia r e s te a p arta d o, y a fin d e e nuncia r la s p rin cip ale s c a racte rístic a s q d eberá te ner e l n uevo ré gim en d e ju s tic ia p ena l ju venil, c a be re corda r q ue e l m a cons titu cio na l e xig e la se pa ra ció n e ntre la s c a us a s p enale s y a quella s c ues tio nes tiv a s a la p rotección y a s iste ncia de n iñas, n iños y a d oles centes .
En ta l se ntid o , e l C o mi té d e D e recho s d e l N i ño (e n a d el a n te C RC) h a e x p resa do q ue se d e be e fectu ar “una clara distinción, en cuanto a procedim i ento y trato, entre los niños que tienen conflictos con la justicia y los niños que necesitan protección”.
Pa ra a q uello s n iños, n iñas y a doles centes q ue v ea n a mena za dos o v uln erad os su d erechos se a p lic a n la s d isp osic iones d e la L ey N ° 2 6 .0 6 1 (y su s D ecretos R egla m ta rio s N ° 4 1 5 /0 6 y 4 1 6 /0 6 ) q ue re gula n e xha us tiv am ente la s m ed id as a p lic ab les p res g ua rda r ta les d erechos c onforme la re s pues ta q ue d eba se r d ad a. A demás , se d a plic a r la n orma tiv a d e c ad a ju risd icció n p rovin cia l re f erid a a la p rotección d e la in cia y a d oles cencia a corde a lo s p rin cip ios d e la m encio na da le y n a cional. El p rin cip i o re cto r e n e sta m ate ria e s q u e n i ng un a p e rso na d e be se r a l canz ad a p o el siste m a p e nal, e n ta nto n o se le im p ut e u n h e ch o tip i fic ad o c o mo d e lito . 65 La C o mi sió n In t era meric ana d e D e rechos H um ano s (en a del a nte C IDH ) e n o casió n d e u n c aso so b re n i ño s d e te n id o s e n H o nduras, in sistió e n q u e:
“la detención de un m enor de edad por actos no delictivos, sino sencillamente porque se encuentra en una situación de abandono social, riesgo, orfandad o vagancia, representa un grave peligro para la infancia hondu reña. El Estado no puede privar de su libertad a niños y niñas que no han cometido hechos tipificados com o delitos, sin incurrir en responsabilidad internacional por violación del derecho a la libertad personal (Art. CDN)”. 66
Asim ism o , a ju i ci o d e l C RC, e s in ace pt a ble la p riv aci ón d e lib e rta d e n e l c aso d e ni ño s q u e n e ce sita n p rot ección p o r p arte d e l E sta d o. 67
Del m ism o m odo, c onf orme se e xplic ara e n e l c a pítu lo so bre la lla ma da Ju s tic ia Resta urativ a , to da s la s g a rantía s d e la a d ministrac ión d e ju stic ia d eb en ig ualmen a plic a rse a lo s p rocedim iento s q ue n o in volucren u na sa nción p enal. A s í, la R eg la 3 la s R eg las d e B eijin g, q ue re gula n la a dministra ció n d e la ju s tic ia d e m enores , d isp q ue la s m ism a s se a plic arán n o só lo a lo s jó venes im putad os d e d elito , sin o ta mbié en to dos lo s p rocedim iento s q ue p ued an a fecta r o re s trin g ir d erechos d e n iños, n o adolescentes.
63 En la elaboración de este capítulo participó el D r. Martiniano T erragni. 64 Comité de los D erechos del N iño, O bservaciones F inales: A rgentina, C RC/C/15/A dd.187, p 65 Unión inter-parlam entaria y U NICEF, Child protection, H andbook for P arliam entarians N dig, S u iza, 2004, p. 135. 66 Co m i sión Interam e ricana de D e rechos H u m a nos, C a so 11.491 “M e nores D e tenidos v. H o nduras”, Informe No . 41/99, O EA/ Se r.L/ V/ II.95 D o c. 7 rev. en 573 (1998), 10.03.1999. 67 H o dgkin, R a chel y N e w e ll, P e ter, Ma nual de A p licación de la C o nvención sobre los D e rechos del N i ño, preparado para U N ICEF, art. 37, p.522. E n adelante: M a nual de A p licación de la C o nvención.
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Por lo ta nto , lo s d estin a ta rio s d el siste m a d e Ju s tic ia P ena l Ju venil só lo d eb erán se la s p erso na s m enores d e 1 8 a ños d e e da d a l m om ento d el h echo in ves tig a do re s pect d e la s c ua les se a cus e o d ecla re c ulp a bles d e h a ber c ometid o h echos c ons id erados como d elito s p or e l o rd ena miento ju ríd ico. L a e xiste ncia d e u n c onf lic to c on la le y p ena l e s lo q ue d eb e m a rca r la p osib ilid a d d el a pa ra to e s ta ta l p unitiv o d e to m ar in te venció n e n e l c a so .
II. E DAD M ÍNIMA DE RES PONSA BILIDAD PE NAL
De c onformida d c on e l A rt. 4 0 .3 d e la C DN y la R egla 4 d e la s R egla s d e B eijin g, el E s ta do se h a o blig a do a e s ta ble cer u na e da d m ínima d eba jo d e la c ual se p res um irá q ue lo s n iños y n iña s n o tie nen c a p acida d p a ra in f rin g ir la s le yes p enale s . En p a rtic ula r, y d e a cuerdo a la R egla 4 .1 e l c om ienzo d e e s ta e d ad m ínima n o d e b erá fija rse e n u na e da d d ema sia d o te mpra na , h a bid a c uenta d e la s c ircuns ta ncias q a compa ña n la m a durez e mocio na l, m enta l e in telectu a l d el n iño. E s te p rin cip io tie n su fu nda mento e n e l c oncepto d e re s p ons ab ilid ad , e l q ue p erdería to d o se ntid o si se fija la e da d e n la c ual n iño n o p ueda c omprend er la s c ons ecuencia s d e su s a cto s o si no se e s ta b le cie ra e da d m ínima a lguna . La fija ció n d e la e da d m ínim a e s u na d e la s c ues tio nes m á s d eba tid a s a l m omento d e lo grar u n c ons enso p ara la sa nción d e la le y p ena l ju venil. E l d eb a te g ira e n to rno d istin tas c ues tio nes . E n p rim er lu g a r, se d isc ute c uál d eb e se r e s a e da d m ínima . E n g undo lu g a r, se d ebate so bre e l a lcance d e ta l lím ite , e s to e s , si se lim ita la p ersecuc p ena l o so la mente se e s ta ble ce la im pos ib ilid a d d e im p os ic ión d e p ena. La c ons ecuencia e n e l p rim ero d e lo s c a so s se ría q ue, a l re nunciar e l E s ta d o a la p ersecució n p ena l d eba jo d e c ierta e da d, e s d ecir, n o se in icia a la a cción p ena l, n o p udiend o re a liz arse ju icio a lg uno d e re s pons a bilid a d n i a plic a rse m edida s c oactiv a virtu d d e ta l h echo. P or o tra p a rte , e n e l se gund o d e lo s su p uesto s , e l E s ta do in ves tig la p osib le c om isió n d e u n d elito y su a uto ría , g oza nd o e l n iño o n iña im p utad o o imp uta d a d e la s g a rantía s d el d ebido p roces o, c omo p or e jem plo e l d erecho a se r o ído, p ero e n e s te c aso , n o p odría n re cib ir p ena a lguna.
Por o tra p a rte , e s n ecesa rio a cla ra r q ue la im posib ilid ad d e a p lic ar m edid a s c oa c va s p ena le s p or d eb ajo d e la e d ad p ena l n o im plic a p ropic ia r la e xclus ió n d e lo s n iño d el siste ma d e p rotección d e d erechos, sin o q ue n o se d ebe c ons id erar q ue to do n iño a l q ue se a cus e o im pute la c om isió n d e u n d elito se e ncuentra n ecesa ria mente v uln rado e n su s d erechos y p or ta nto d eb e a p lic á rsele u na m edida d e p rotección p or p arte d e la a uto rid ad a dministra tiv a.
En p rin cip io, p a recie ra q ue ta l ló gic a n o re s ulta a corde a lo s p rin cip ios d e la C DN Es ta ble cer q ue p or d eb ajo d e la e d ad m ínima se re mitirá e l c aso a uto m átic a mente a siste ma d e p rotección d e d erechos h aría in currir n uevam ente a l E s ta d o e n la s p rá ctic d el siste m a q ue se p retende d eroga r. En ta l se n tid o, se h a e x presad o q u e “si e l E sta d o re n un ci a a to da in t erve nció n c o a c tiv a, e x ce pt o e n lo s c aso s e n q u e se h a c o me tid o d e lito , lo ú n ic o q u e p o dría h abi lita rlo
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a in tervenir - y n o c oa ctiv a mente- e s u n p res up uesto d e a mena za o v iola ció n d e d chos d el n iño, a d oles cente o jo ven d e q ue se tra ta . P resumir q ue d etrá s d e la im p ción d e u n d elito d irig id a a u n n iño h ay sie mpre u n d erecho a menaza do, re s pond e a la ló g ic a tu tela r. 68
Por ta l m otiv o, n o e s p osib le e n e s te m arco la a uto m átic a d eriv ación d el c a so a in s ta ncias a dm inistra tiv a s d e p rotección d e la in f ancia . A s í ta mbién, se h a c ons id d o q ue “… c om o m ínim o, h a bría q ue in vertir la re g la . E n lu ga r d e fu nciona r c on e d eriv a ción a uto má tic a , h a bría q ue v erific a r la su p uesta situ a ción d e a mena za y , re ento nces, e fectu a r la d eriv a ción”. 69
En e s te se ntid o, e s im porta nte d esta ca r q ue la so lic itu d d e in tervenció n d e la a to rid a d a dministra tiv a a fin d e g a rantiz ar d erechos v uln erados , p or e jemplo so cia económic os y /o c ultu ra les , p roced e n o só lo re s p ecto d e a quello s n iños y n iña s q u encuentre n p or d eba jo d e la e da d m ínima e s ta b le cid a p or la le y p enal ju venil, sin to d as la s p erso na s m enores d e 1 8 a ños , se le s im puta re o c ondena re p or la c om isió d e u n d elito o n o.
Por o tra p arte , p or e ncima d e e s a e d a d m ínima y h a sta c umplir lo s 1 8 a ños , lo s jóvenes a cus ad os d e c om ete r u n d elito d eberán se r tra ta dos c onf orme a su e da d, e sig nific a la p rohib ición a bso luta d e tra tarlo s , ju zga rlo s y sa ncionarlo s c omo p erso a dulta s . A rgentin a , ta mb ién e n e s to , p res enta u na d eud a p endie nte , y a q ue n o só l p revé la p risió n c om o c a si la ú nic a p ena a p lic a ble y re cib ir c ondena e n ig ua l fo rm q ue u n a dulto p or u n d elito q ue c ometió a nte s d e lo s 1 8 a ños , sin o q ue a demá s e xist caso s d onde se h a n a p lic ad o c ondena s d e p risió n e levad a s , y h a sta d e p risió n p erp a jó venes p or d elito s c ometid os a nte s d e c ump lir lo s 1 8 a ños , e xistie ndo u n c onflic con lo e s ta ble cid o e n la C DN. A l re s pecto la C orte S uprema d e Ju s tic ia d e la N a ció ha expresado:
“Que en el m arco de un derecho penal com patible con la Constitución y su concepto de persona no es posible eludir la lim itación que a la pena im pone la culpabilidad por el hecho, y en el caso particular de la culpabilidad de un niño, la reducción que se deriva de la consideración de su inm a durez em ocional o afectiva universalm ente reconocida com o producto necesario de su etapa vital evolutiva, así com o la inadm isibilidad de la apelación a la culpabilidad de autor, por resultar ella absolutam ent incom patible con nuestra Ley Fundam ental. En tales condiciones, no res ta otra solución que reconocer que la reacción punitiva estatal debe ser inferior que la que correspondería, a igualdad de circunstancias, respec de un adulto”. 70
68 Be loff, M a ry: “A l gunas confusiones en torno a las consecuencias jurídicas de la conducta transgresora de la ley penal en los nuevos sistem a s de Justicia L a tinoam e ricanos”, Justicia y D e rechos del UN ICEF, Bu enos A i res, diciem b re 2001, pág. 25. 69 Be loff, Ma ry “R e sponsabilidad P e nal Juvenil y D e rechos H u m a nos”, Justicia y D e rechos del N i ño N º 2, UN ICEF, Bu enos A i res, 2001, pág. 83,. 70 Co rte S u prem a de Justicia de la N a ción, M . 1022. X X X IX , causa N º 1174C ‘M a ldonado, D a niel E n rique y otro s/robo agravado por el uso de arm a s en concurso real con hom i cidio calificado”, consi del 07/12/2005.
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III. JUS T ICIA ES PEC IAL IZADA El p rin cip io d e e s pecia lid a d q ue rig e e n e s ta m ate ria se re la cio na d irecta mente c la e s p ecific ida d 71 d e u n siste ma d e ju s tic ia p ena l d iferencia do d el siste ma d e a dulto Es ta e s pecia liz ación, sin e mb a rgo, n o tie ne la s m ism as c a racte rístic a s d el tra d ic ion siste ma tu telar, e n ta nto n o se e ncuentra a l m a rgen d e lo e s ta ble cid o e n la C ons titución N a cional sin o q ue e s re s p etu osa d e to dos lo s d erechos y g a rantía s q ue la m ism es ta ble ce. La e s p ecializ ación e s ta rá d a da e nto nces p or n orma s, p roced im iento s , ju zga dos y trib una le s d iferencia dos d e lo s p revisto s e n e l siste ma d e ju s tic ia p ena l d e a d ulto s . L juzga dores , e n e ste n uevo siste ma re s uelv en lo s c onflic tos ju ríd icos a p unta ndo a q u lo s a doles centes in volucrados e n e sto s p rocesos p ued a n c omprend er e l d a ño c ausa y q ue la s e ventu a le s c ons ecuencia s ju ríd ica s d eriv a d as d e su a cto n o v iolen e l p rin c p io d e p roporcionalid ad , a plic a nd o e n p rim er lu g ar la s sa nciones n o p riv ativ as d e la lib erta d, y u tiliz ando só lo e s ta sa nción c omo m ed ida d e ú ltim o re curso y p or e l m eno tie mp o p osib le. En e s ta in telig encia , e l C om ité d e lo s D erechos d el N iño re comie nd a q ue to d os lo fu ncionario s q ue te nga n c onta cto s c on n iños e n e l á mb ito d el siste ma d e ju s tic ia d e m enores re cib an u na fo rm ación a decuad a. 72
III.I. M A RCO N O RM ATIVO La C D N e sta b le ce e l p rin cip i o d e e spe ci a lid ad q u e d e b e sig na r ta n to e l c o nten id o com o e l p rocedim i en to d e la ju stic i a p e nal ju v en il. A sí, e sta b le ce:
“...los Estados parte tom a rán todas las m edidas apropiadas para prom over el establecim iento de leyes, procedim ientos, autoridades e instituciones específicos para los niños de quienes se alegue que han infringido las leyes penales o a quienes se acuse o declare culpable de haber infringido esas leyes...”. 73
Dicho p rin cip io ta mbién su rge d e la C onvención A meric a na so bre D erechos H um nos (C ADH) q ue e s ta ble ce e n su a rtíc ulo 5 .5 “C ua ndo lo s m enores p ueda n se r p roce d os, d eb en se r se pa rad os d e lo s a d ulto s y lle va dos a nte trib unale s e s pecia liz ad os, c la m ayor c ele rid a d p osib le, p a ra su tra ta mie nto .” Co mo c o nsecue ncia d e lo m e ncio n ad o, lo s p rin cip i os q u e d e b e rá re spe ta r la le y d e resp onsa bilid ad p e nal ju v en il se tra ducen e n : • L o s p rocesos p e nale s se g ui d os c o nt ra a dol esce ntes d e be rán c o nt a r c o n un a le y d e fo n do , u n p roced im ien to , y a cto res p rocesa l es e sp e cia l iz ado s 71 A rt. 40.3 d) C D N ; Re gla 22 de las R e glas de B e ijing; U n ión inter-parlam e ntaria y U N IC EF , Ch ild protection, H a ndbook for P a rliam e ntarians No 7, S RO-Ku ndig, S u iza, 2004, p. 136. 72 M a nual de A p licación, O b servaciones F i nales del C o m i té de los D e rechos del N i ño: A rgentina, C RC/ C/ 15/A d d.35, para. 18, 15 de febrero de 1995. 73 Cf. A rtículo 40 inc. 3 de la C D N .
Estándares de Derechos Humanos / 6
en m a te ria d e in fa ncia y a doles cencia e n c onflic to c on la le y p enal, lo c u conlle va n ecesa ria mente a l c onocimiento d e o tras d isc ip lin a s re lacio nada s c on la m ate ria . • L os a doles centes se rá n so metid os a e s ta ju s tic ia e s pecia l, m ientra s q en e l c a so d e e ncontrarse im puta dos p erso na s a dulta s p or e l m ism o h ec deb erán se r ju zg ad as p or la ju s tic ia p enal o rdinaria . 74
La C orte In tera meric ana d e D erechos H umanos in terp retó e l c rite rio d e e s pec d ad y , a tra vés d e la O pin ión C ons ultiv a N ° 1 7 , fijó la c ondic ión d e lo s n iños, n iñas y a doles centes p or la c ua l se d ebe c rea r u na ju s tic ia p ena l ju venil c on e l a lca nce a n m encio nad o, y a l re s pecto e s ta ble ce: “... los m enores de 18 años a quienes se atribuya la com isión de conductas previstas com o delictuosas por la ley penal, deberán quedar sujetos, para los fines del conocim iento respectivo y la adopción de las m edidas pertinentes, sólo a órganos jurisdiccionales específicos distintos de los correspondientes a los m a yores de edad...”. 75
Siguie ndo e s te c rite rio , la C orte S uprema d e Ju s tic ia d e la N a ción, m á ximo trib d e n ues tro p a ís, a l d ete rm ina r q ue lo s n iños, n iña s y a d oles centes p or su c ond ic ió tie nen d erechos e s p ecífic os, a dop ta e l lla m ad o p rin cip io d e “a uto nomía p rogres iv Este p rin cip i o h a sid o to m ad o p o r la C orte , e x p resa n do q u e:
“… la responsabilidad que se afirm a respecto de los adolescentes necesariam ente es diversa a la de un adulto, en tanto se la asum e com o un correlato de la autonom ía, presente, desde un punto de vista norm a tivo, de m anera diversa en un adulto y en un adolescente o niño. En térm inos sim ples, esta idea se puede expresar afirm a ndo que el Estado reconoce a los m enores de edad ciertos y determ inados ám bitos de ejercicio autónomo de sus derechos, asum iendo, por su parte, que el adulto detenta plena autonom ía para la gam a com pleta. Por ello, el Estado no puede asum ir un nivel de exigencia idéntico respecto de am bos, ni atribuir en base a su autonom ía/responsabilidad, consecuencias equivalentes. Dicha exigenc aum enta, progresivam ente, en form a paralela al reconocim iento de espacios de desarrollo y ejercicio autónom o del sujeto (… ) De esta form a , el m enor de edad no es considerado com o una persona incom pleta o en formación, sino com o un sujeto pleno, titular de derechos, pero diferente configurando una categoría diversa, requerida de reconocim iento y resp to en sus diferencias. La afirm a ción de su responsabilidad deriva precisa mente de este reconocim iento.” Asim ism o , c o nt in ú a d ici en do :
74 E n este sentido, la idea que guía este ordenam i ento de com p etencias se relaciona con que en casos de imputación conjunta los jóvenes no siem p re sean llevados a audiencias de juicio, sino que ese co pueda ser resuelto por vías alternativas. 75 Cf. C o rte Interam e ricana de D e rechos H u m a nos, O p inión C o nsultiva N ° 17/2002, párrafo 109.
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“32) Q ue, partiendo de la prem isa elem ental, aunque no redundante, de que los m enores cuentan con los m ism os derechos constitucionales que los adultos, no debe perderse de vista que de dicho principio no se deriva que los m enores, frente a la infracción de la ley penal, deban ser tratados exactam ente igual que los adultos. En efecto, lo contrario im plicaría arribar a un segundo paradigm a equivocado - com o aquel elaborado por la doctrina de la “situación irregular”- de la justicia de m enores, pues reconocer que los m enores tienen los m ism os derechos que el im putado adulto, no im plica desconocerles otros derechos propios que derivan de su condición de persona en proceso de desarrollo (… ) 33) Q ue estos derechos especiales que tienen los m enores por su condición, no constituyen sólo un postulado doctrinario, sino que su reconocim iento constituye un imperativo jurídico de m á xim a jerarquía norm a tiva, derivado de los tratados internacionales suscriptos por nuestro país, en especial de la Convención del Niño y el Pacto de San José de Costa Rica. Así, en lo que aquí interesa, la Convención del Niño establece los principios fundam entales para el sistem a penal de m enores en los artículos 37 y 40 de la Convención. El Com ité de los Derechos del Niño, intérprete de dicha Convención, ha recom endado a los Estados Parte asegurar “la total im p lem entación en la justicia penal juvenil a los estándares de la Convención Internacional del Niño en particular a los arts. 37, 39 y 40 de la Convención, así como a las Reglas M ínim a s de las Naciones Unidas para la Adm inistración de la Justicia Juvenil (Reglas de Beijing) y a la Guía de las Naciones Unidas para la Prevención de la Delincuencia Juvenil (Reglas de RIAD) (Dom inica CRC/C/15/Add.238. 2004).” 76
En ig ua l lín e a, la C ámara d e A p el a cio n es e n lo C rim i nal y C o rrecci on al F e de ral d e la
Capital Federal, rea rmó el principio de especialidad explicando uno de sus alcances:
“ .... el artículo 40, inciso 3 de la Convención sobre los Derechos del Niño refiere que los Estados Partes tom a rán todas las m edidas apropiadas para promover el establecim iento de leyes, procedim ientos, autoridades e instituciones “específicos” para los niños de quienes se alegue que han infringido las leyes penales o a quienes se acuse o declara culpable de haber infringido esas leyes; y en form a concordante con esa disposición, la Corte Interam ericana de Derechos Hum a nos ha observado que los m enores de 18 años a quienes se atribuya la com isión de una conducta delictuosa deben quedar sujetos a órganos jurisdiccionales, distintos de los correspondientes a los m a yores de edad (O .C. nº 17/2002) (...) En consecuencia, es desacertado supeditar la efectivización del principio de que los m enores de edad sean juzgados por tribunales especializados a una eventual m o dificación de las reglas de distribución de com petencia que contiene la ley procesal, toda vez que corresponde tam bién a los tribunales locales el
76 Co rte S u prem a de Justicia de la N a ción, “R e curso de hecho deducido por el defensor oficial de D a niel
Enrique Maldonado en la causa Maldonado, Daniel Enrique y otros s/robo agravado por el uso de armas en
concurso real con hom i cidio calificado C a usa Nº 1174C ” , sentencia del 7 de diciem b re de 2005.
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deber de adoptar las m e didas necesarias para evitar que el Estado inc en responsabilidad internacional por incum plim i ento de un tratado.” En p aral el o y e n re la ció n d i recta c o n la e sp e cific i dad d e la ju stic i a ju v en il, e l T rib nal O ra l d e M e nores N º 3 d e la C api ta l F e de ral a firm ó:
“… el Tribunal (… ) rem a rca (… ) la indudable jerarquía constitucional de la medidas de protección de niños y adolescentes a que se encuentra obliga do el Estado argentino, y el respeto debido a las características del proce penal de m enores y la especialidad de tal proceso, pues tal principio integra el llam a do bloque de constitucionalidad federal plasm a do en el Art 75 Inc. 22, en particular por la expresa m ención de tales principios en la Convención Am ericana (Art. 5 y Art. 19) el Pacto Internacional de Derechos Económ icos, Sociales y Culturales (Art. 10) y el Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos (Arts. 10 ap. 2b y 24 ap.1)”.78
III.II. EL PRINCIPIO DE ESPECIALIDAD Y EL ROL DE LOS ACTORES EN EL PROC a) E l ju e z En ra zón d e lo s p rin cip ios c ons titu cio nales q ue d eb en re gir e l siste ma , e s n ece es cla recer a lgunas c ues tio nes q ue d eberán te nerse e n c uenta e n e l d iseño d e la ju p ena l ju venil. En p rim er té rmino, e l ju ez d ebe h a cer c umplir la le y p ena l ju venil, d ebiendo a b te nerse d e to ma r in tervenció n e n c ues tio nes a jena s a l h echo m otiv o d el p roces o. d ecir, d eb e c eñirse a in ves tig a r e s tric tam ente si e l h echo tip ific a do c omo d elito se cometid o o n o y , si e l a doles cente im puta do d el m ism o e s p ena lm ente re s pons ab le
Es to im p lic a q ue to da s a quella s c ues tio nes re lativ a s a la v id a p riv ad a d el jo ven su fa milia , d e la c omunida d, o la s m edida s d e p rotección q ue se a n n ecesa ria s a plic a nte la v iola ció n d e su s d erechos, n o d eben se r c ompetencia d el ju ez p enal ju venil ( virtu d d e lo s a rtíc ulo s 1 6 , 1 8 , 1 9 C N y 4 0 1 y 2 a ) d e la C DN) . 79
77 Cám a ra de A p elaciones en lo Crim i nal y C o rreccional F e deral de la C a pital F e deral, S a la II, causa n° 22.821, “Incidente de incom p etencia de L .Y.A.”, del 28/12/2005. 78 T ribunal O ral de M e nores N º 3 de la C a pital F e deral, causa n° 3995, “Incidente de incom p etencia prom ovido por el D e fensor en la causa 3995 seguida a N . Q.”, del 8/6/2006. 79 A rt. 18 C N : “N i ngún habitante de la N a ción puede ser penado sin juicio previo fundado en ley anterior al hecho del proceso, ni juzgado por com isiones especiales, o sacado de los jueces designados por l del hecho de la causa. N adie puede ser obligado a declarar contra sí m ismo; ni arrestado sino en orden escrita de autoridad com petente. E s inviolable la defensa en juicio de la persona y de los d (…)” Art. 19 C N: ”L as acciones privadas de los hom bres que de ningún m odo ofendan al orden y a pública, ni perjudiquen a un tercero, están sólo reservadas a D ios, y exentas de la autoridad de lo dos. N ingún habitante de la N ación será obligado a hacer lo que no m anda la ley, ni privado de lo no prohíbe.” A rt. 16 C DN: Ningún niño será objeto de injerencias arbitrarias o ilegales en su vida su fam ilia, su dom icilio o su correspondencia ni de ataques ilegales a su honra y a su reputación. tiene derecho a la protección de la ley contra esas injerencias o ataques. A rt. 40 inc. 1 y 2 a) L o Partes reconocen el derecho de todo niño de quien se alegue que ha infringido las leyes penales o
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En re la ció n a e s te p unto, q ue se rá d esa rrolla do e n m a yor p rofundid ad m á s a dela n se e s tim a q ue e l ju ez p odrá to ma r c onocimiento d e c ierto s a s p ectos d e la v id a p erso d el jo ven im puta do, a ra íz d e la e va lua ción q ue re a lic en lo s e q uipos in terdisc iplin a rio s , p ero lu ego d e d eclara da la re s pons a bilid a d d el a doles cente y a l só lo e f ecto d e e ta ble cer u na sa nción p roporcionad a, a corde a la s re a le s p osib ilid a des d e c umplim ie p or p arte d el jo ven. D ebe d esta carse a demá s q ue e l c ontenid o d el in form e so b re e l a doles cente y su m edio n o p od rá ja má s a grava r su situ a ción p osib ilita ndo la a p lic a c d e u na sa nción m ás g ra vos a . Por o tra p arte , e s n ecesa ria la u tiliz a ción d e u n le ngua je c omp rensib le p a ra lo s a d le s centes d urante la tra mita ció n d el p roces o (a udiencias , re s olucio nes , e tc.), e vita n excesiv os fo rma lism os q ue h a ga n im pos ib le p ara e llo s la c omprensió n d e lo q ue se res uelv e e n la s c a us as e n la s q ue se e ncuentra n in volucrados .
Los m a gistra dos tie nen la re s pons a bilid a d d e h a cer c omprensib le lo q ue su cede e el p roces o y la s c ons ecuencia s d el m ism o; p or lo ta nto d eben e xpresa rse d e u n m od ta l q ue e l a doles cente e ntie nda p or sí m ism o a quello q ue lo a fecte e n su s d erechos p ara a s í ta mbién p oder d efenderse a decua da mente, c onta nd o p ara e llo c on e l a uxilio d el d efenso r e s pecializ a do. Esto s p rin cip ios e ma na n d el o rdena miento ju ríd ico re ferid o a la te má tic a d e ju s tic p ena l ju venil e n lo s c uales se se ñala la c a rga q ue se im pone a lo s m a gistra dos , la q u d ebe h acerse e xte nsiv a a l re s to d e lo s su j etos p roces a les y o pera d ores d el siste ma , e p artic ula r a q uie nes tie nen a su c a rgo la ta rea a cus a toria . 80 Las “R egla s d e B eijin g” e xpres a n a s í: “E l p rocedim iento fa vorecerá lo s in teres es m enor y se su s te nta rá e n u n a m biente d e c omprensió n q ue p ermita q ue e l m enor p a tic ipe e n é l y se e xpres e lib remente ” (R egla 1 4 .2 ) .
La d o ct rin a p rocesa l p e nal m ás d e sta ca d a ta m bi én se h a re f erid o e n e l se n tid o m e ncio na d o a l e sta b le cer q u e “(… ) tanto la im p utación originaria com o la acusación sean am pliam ente conocidas y com p rendidas por el im p utado. Para dar cum p lim ient a este requisito se debe tener en cuenta tanto el grado de com prensión com o el grado de preparación propio de cada im putado (… ) ”. 81
acuse o declare culpable de haber infringido esas leyes a ser tratado de m anera acorde con el fom sentido de la dignidad y el valor, que fortalezca el respeto del niño por los derechos hum anos y las lib fundamentales de terceros y en la que se tengan en cuenta la edad del niño y la im portancia de prom reintegración del niño y de que éste asum a una función constructiva en la sociedad. Q ue no se alegu ningún niño ha infringido las leyes penales, ni se acuse o declare culpable a ningún niño de haber in
esas leyes, por actos u omisiones que no estaban prohibidos por las leyes nacionales o internacionales en el
momento en que se com etieron; b) Q ue a todo niño del que se alegue que ha infringido las leyes pen a quien se acuse de haber infringido esas leyes se le garantice, por lo m enos, lo siguiente: i) Q ue se sumirá inocente m ientras no se pruebe su culpabilidad conform e a la ley; ii) Q ue será inform ado sin
y directamente o, cuando sea procedente, por intermedio de sus padres o sus representantes legales, de los
cargos que pesan contra él y que dispondrá de asistencia jurídica u otra asistencia apropiada en ción y presentación de su defensa. 80 Así, el A rt. 40 inc. 1 de la C D N 81 Binder, A ., Introducción al D e recho P rocesal P e nal, E d . A d -H o c, B u enos A i res, 1993.
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En o tro o rden d e c osa s , e l n uevo ro l d el ju ez d ebe d iferenciarse c la ra mente d el q ue le e ra a s ig na do e n e l siste ma tu tela r. L a ju s tic ia p ena l ju venil n o p ued e se r u n fu ero “m enor” - e s d ecir, re gid o p or p rin cip ios n o ju ríd icos - d entro d el siste ma d e jus tic ia p enal 82 . E l siste m a tu tela r h a sid o c ritic a do fu erte mente p orque se a s ig na lo s m a gistra d os u n a lto g ra do d e d isc recio na lid ad , q ue p od ría d ar lu ga r a situ acio a rbitra ria s e n ta nto se a lega ba q ue e jercía n u na fu nción p rotecciona l o tu itiv a . P o contrario , e n u n siste m a d e ju s tic ia p ena l ju venil, e l ju ez se e ncarga e xclus iv am en d e la re s olució n d e c onflic tos ju ríd icos e n e l m a rco d e u n p roces o c ontradic torio . A el re conocim iento d e lo s d erechos d e lo s n iños c om o lím ite a la a cción d el E s ta do e m uy d isp a r, h a bilitá ndose la d isp osic ión tu tela r d e lo s m enores “d esv ia dos ” o c on c d ucta s a ntiso cia les (e s ta s m edida s, a demá s , re s trin gen o p riv a n d e d istin tos d ere entre e llo s la lib erta d).
En ig ual se ntid o se h a d icho q ue “e l im a g ina rio q ue o rie nta a m uchos o pera dor d el d erecho (… ) e s q ue e l ju ez d e la ju s tic ia d e la n iñez y la ju ventu d n o e s tá d entro d la “n obleza d el m undo ju ríd ico”, p ues c ons id era q ue tra ta c ues tio nes n o ju ríd icas, n científic as, e n la lín ea d e q ue e s ta ju risd icció n e s u na ju risd icció n su ba lte rna ” El d esa f ío d el n uevo p a rad ig ma re s id e e nto nces e n q ue to d os lo s a gente s d el E s -ju dic ia les o a dm inistra tiv os- y la p ropia so cie d ad c omprenda n q ue “e l ju ez” a ctú p leno e jercicio d e la ju risd icció n, c um plie ndo e l p a pel d e ju zg ador d e c onflic tos e órbita p ena l. 84 En ta l se ntid o, e l c omentario a la R egla N º 2 2 d e la s R egla s d e B eijin g , e s p ecific q ue e s n ecesa ria p ara lo s o pera d ores n o só lo u na fo rma ción e n d erecho sin o ta m - a unque d e fo rma m ínima - e n so cio logía , p s ic olo g ía , c rim inolo gía y c iencia s d el comp orta mie nto . Resp ecto d el e xpediente “a ctu ario ” y e l “tu tela r” re s ulta n ecesa rio e fectu a r u n m enció n q ue h a ce a la in d ependencia ju dic ia l, te nie ndo e n c uenta e l ro l q ue d ebie d esa rrolla r e l ju ez e n e l siste ma p ena l ju venil. R ecordemos q ue e l ré g im en p ena l d m inorid ad in s ta urad o p or e l d ecreto - le y N ° 2 2 .2 7 8 y m odific a d o p or la le y N ° 2 3 .8 es ta ble ce la fa culta d d e ju ez p ara d isp oner d e u n n iño, n iña o a d oles cente.
Es to im p lic a e n la a ctu a lid ad q ue, ju nto c on e l e xp ediente “a ctu a rio ” e n e l q ue se in ves tig a e l h echo q ue se le im puta a l a d oles cente y su re s pons ab ilid ad , d ond e se d crib e la a cción típ ica y a ntiju ríd ica in corporando e lem ento s q ue su s te nta n la a cc im p uta da o q ue d emuestra la in existe ncia d e la m ism a , e xiste n ta m bién a bie rta s d el m ism o in icio d el p roces o a ctu a ciones “tu telares ”. E s ta s ú ltim a s c ontie nen in fo so bre la p ersona d el im puta do, su s c ond ic iones so cio –am bienta les , la s c a racte rísti d e la fa milia , y la c om unid ad q ue lo ro d ea , lo s e xám enes p s ic oló gic os q ue lo s o pe d ores le re a liz a n, e tc.
82 D e hecho, esta visión de la actual justicia juvenil se refleja en los apartados o lim itados espacios físicos que ocupa en las oficinas de justicia y la inadecuada estructura edilicia para atención al púb que debe ser m o dificada. 83 Co sta S a raiva, Joao, Justicia y D e rechos del N i ño, U N IC EF , Bu enos A i res, año 2000, pág. 44. 84 Co sta S a raiva, Joao, Justicia y D e rechos del N i ño, U N IC EF , Bu enos A i res, año 2000, pág. 44.
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Se e ntie nde q ue la a pertu ra d el e xp ediente tu tela r v uln era e l p rin cip io d e im pa rc d ad q ue su rge d e la C ons titu ció n N a ciona l, y d e d iverso s in s tru mento s in terna ciona d ista nciándose d el “p erfil d el ju ez” q ue e l n uevo siste m a d e ju s tic ia p ena l re quiere. En e ste se n tid o la C o rte S u prem a d e Ju stic i a d e la N aci ón se ñ al ó q u e: “...la im parcialidad del juzgador puede ser definida com o la ausencia de prejuicios o intereses de éste frente al caso que debe decidir, tanto en relación a las partes com o a la m a teria” . 85
Así p o r e j em pl o lo e x presa F e rraj ol i: “e s in d isp e nsa ble p ara q u e se g aran tic e la a j en id ad d e l ju e z a lo s d o s in tereses c ont rapue sto s (...) e sta im p a rci al id ad d e l ju e z re s pecto de los nes perseguidos por las partes debe ser tanto personal como institucional”. 86
As im ism o, e l c onocimiento p or e l ju ez o trib una l d e la v ida p erso na l d el im p uta d o a s í c omo in formación q ue p ued a su rgir e n lo s in f ormes q ue so bre é l o su fa m ilia se rea lic en (p s ic oló gic os, so cio a mb ienta les , e ntre o tros), a f ecta la g a rantía d e im p ar lid ad ju dic ia l. N o o bsta nte , d icha in f orma ción, p odría se r u tiliz a da e n b enefic io d el im puta do c omo c orrectiv o d e su c ulp a bilid a d, p or e jemp lo a l m omento e n q ue se res uelv a la im pos ic ión d e la sa nción. No o bsta nte , p a ra e l c a so q ue e l im puta do se a d eclara do re s pons ab le y lu eg o d e es ta d ecla ra ció n, p odrá e l T rib una l c onta r c on e l in f orme re aliz a do p or e l e quip o inte rd isc iplin a rio a fin d e im poner la sa nción q ue c ons id ere m á s a corde a la situ a ción d el m ism o.
b) El Mi ni ster i o P ú bl ic o Fi sc al El fu ncionam ie nto d el M iniste rio P úb lic o F isc a l e s tá e s ta ble cid o e n la s D irectric so bre la F unció n d e lo s F isc a le s . 87 E ntre la s m ism a s in teres a d esta ca r e s pecia lmen tre s d e e lla s : “2.b) Los scales tendrán una formación y capacitación adecuadas y serán
conscientes de los ideales y obligaciones éticas correspondientes a su cargo, de la protección que la Constitución y las leyes brindan a los derechos del sospechoso y de la víctima , y de los derechos huma nos y libertades fundamentales reconocidos por el ordenamiento jurídico nacional e internacional De e s ta D irectriz se d esp rende n ecesa ria m ente q ue la fo rma ción y c a pa cita ció n será “a decuad a” c uando la m ism a se a re aliz a da d e m a nera e s pecífic a e n la m a te ria d ejercicio d el fisc al. E s to e s , si e l fisc a l e jerce su m a gistra tura e n e l fu ero p enal ju ven su fo rm ación só lo se rá a d ecua da c uando te ng a c onocimiento s so bre lo s c ontenid os d es te fu ero, ju nto c on c onocimiento s so b re o tras d isc ip lin as q ue tie nen lu g ar e n e s ta 85 CSJN , L l erena H o racio L u is s/ abuso de arm a s y lesiones - arts. 104 y 89 del Código P e nal” sentencia del 17 de m a yo de 2005. 86 F e rrajoli, L u igi; D e recho y R a zón, trad. Ibáñez, P refecto A n drés, T rotta, M a drid, 1995, pág. 581. 87 A p robadas por el O c tavo C o ngreso de las N a ciones U n idas sobre P revención del D e lito y T ratam i ento del De lincuente, celebrado en L a Ha bana (C u ba) del 27 de agosto al 7 de septiem b re de 1990.
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te má tic a. E s d ecir, e l E s ta do d eberá fija r rig uros amente lo s c onocim iento s y re qu q ue d eberán se r e xig idos a la h ora q ue u n a bog ad o p retend a p ostu la rse c omo fisc p ena l ju venil. En o t ro o rde n d e c o sa s e x presan la s d i rectric e s:
“18. De conform idad con la legislación nacional, los fiscales considerarán debidam ente la posibilidad de renunciar al enjuiciam iento, interrum pirlo condicional o incondicionalm ente o procurar que el caso penal no sea considerado por el sistem a judicial, respetando plenam ente los derechos del sospechoso y de la víctim a . A estos efectos, los Estados deben explora plenam ente la posibilidad de adoptar sistem a s para reducir el núm ero de casos que pasan la vía judicial no solam ente para aliviar la carga excesiva de los tribunales, sino tam bién para evitar el estigm a que significan la pr sión preventiva, la acusación y la condena, así com o los posibles efectos adversos de la prisión.
19. En los países donde los fiscales están investidos de facultades discrecionales para pronunciarse sobre el enjuiciam iento de un m enor, deberá tenerse especialm ente en cuenta el carácter y la gravedad del delito, la protección de la sociedad y la personalidad y los antecedentes del m enor. Cuando se pronuncien, los fiscales tendrán especialm ente en cuenta las posibles alternativas del enjuiciam iento de conform idad con las leyes y procedim ientos pertinentes en m a teria de justicia de m enores. Los fiscal harán todo lo posible por em prender acciones contra m enores únicam e en los casos que sea estrictam ente necesario.”
Es ta s D irectric es b rin da n a l E sta do e l c rite rio a se guir a l m omento d e le gisla r. C recorda r q ue fo rma n p a rte d el “c orpus iu ris” d e d erechos h umanos, p ero a demá s encuentra n e n c oncorda ncia c on e l p rin cip io pro-homine. C ons ecuentem ente la n u le gisla ció n, p a ra e s ta r a corde a to d as la s n orma s in terna cionales se ña la da s , d ebi in corporar e l p rin cip io d e o portu nid a d re gla do c on e l a lca nce y fin a lid ad d esc rip t En d e fin i tiv a, e l M i ni ste rio P ú blic o F i sc al, e n su fu n ci ón d e “p arte d e l p roceso d e b e te n er e n c u en ta e n su s p e tic i ones “…los intereses sociales indisponibles relativos a la seguridad como también los intereses indisponibles del adolescente, sobre todo su libertad, en procura de la solución más adecuada para la composición del conflicto.” 88
c) El a b og ad o de fen so r Qu ie n es e j erzan la d e fen sa d e lo s a d ol esce ntes e n c o nf lic t o c o n la le y p e nal, d e b e rán a j usta rse a la s n ormas y a p rin cip i os b ásic o s q u e rig e n e l e j ercici o d e la p rof esió
88 G a rrido de P a ula, P a ulo A l fonso, E l M inisterio P ú blico y los D e rechos del N i ño y del A d olescente en el Brasil, Justicia y D e rechos del N i ño Nº 2, U N ICEF, año 2000 pág. 70.
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en g eneral, a demá s d e te ner u n c onocimiento e s pecífic o d e la le y p ena l, d e la le y p ena l ju venil e s pecífic am ente, y d e lo s te ma s p rin cip a le s e n m a te ria d e in fa ncia y a d le s cencia p a ra d e e s ta m a nera e jercer u na c orrecta d efensa . Los p rin cip ios b á sic os so b re la fu nción d e lo s a b oga dos su rgen d el O cta vo C ongreso d e la s N a ciones U nid a s so bre P revención d el D elito y T rata mie nto d el D elin cuen cele brado e n L a H a ba na , C ub a, d el 2 7 d e a gos to a l 7 d e se ptie mbre d e 1 9 9 0 . E n lo q u a e s ta m a te ria re s pecta in teresa re ma rcar d os d e lo s p rin cip ios a llí e nuncia dos : 1.Toda persona está facultada para recurrir a la asistencia de un abogado de su elección para que proteja y dem uestre sus derechos y los defienda e todas las fases del procedim iento penal. Este p rim e r p u nt o g arantiz a n e ce sa ria m en te q u e e l a d olesce nt e c uente c o n u na d e fen sa le trad a y la p o sib ilid ad d e q u e la m i sm a se a e leg id a p o r é l d e fo rm a v o lu n ta ria . 9. Los gobiernos, las asociaciones profesionales de abogados y las instituciones de enseñanza velarán por que los abogados tengan la debida formación y preparación, y se les inculque la conciencia de los ideales y obligaciones éticas del abogado y de los derechos hum anos y libertades fundam entales reconocidos por el ordenam iento jurídico nacional e internacional. En m a te ria d e in f a ncia y a d oles cencia , a s í c omo le so n e xig idos c onocimiento s es pecífic os a lo s in tegrante s d el p oder ju dic ia l q ue v an m á s a llá d e lo e s tric ta mente juríd ico, ig ua l o b lig ación d eb erá se r e xig ida e n la d esig nació n d e lo s d efenso res té c cos o fic ia les a fin d e q ue la d efensa se a a decua da , p ermitie ndo p la nte a r e s tra tegia s sea n e fic iente s y e fic aces p a ra h a cer v a le r lo s d erechos d el jo ven im puta do. 89 Finalm ente, sa nciona da la n ueva le y q ue re coja lo s p rin cip ios d e la C DN y d e lo s in s tru mento s c omple menta rio s, 90 re gulando d e m a nera e fic az lo s d erechos d e lo s a le s centes so metid os a p roces o p enal, la fu nción d el d efenso r se rá e nto nces la d e v e p or la a plic a ción y e l c um plim iento d e lo s d erechos d e su d efend ido e n e l m a rco d el p roces o p enal ju venil.
d) L o s E q ui po s m u ltid i sc ip l ina ri os La C D N n o e sta ble ce la c reaci ón d e e q uipo s m u ltid isc ip l in ario s e n e l m arco d e l p roceso p e nal se g ui do c o nt ra a d ol esce nt es. S i b ien d e su te x to , e sp e ci al me nt e d e lo s
89 L e y N ° 26.061. A rtículo 27.: L o s O rganism o s del E stado deberán garantizar a las niñas, niños y adolescentes en cualquier procedim iento judicial o adm inistrativo que los afecte, adem ás de todos aquello chos contem plados en la C onstitución N acional, la C onvención sobre los D erechos del N iño, en los t internacionales ratificados por la N ación A rgentina y en las leyes que en su consecuencia se dicten, guientes derechos y garantías: a) A ser oído ante la autoridad com petente cada vez que así lo solicite niño o adolescente; b) A que su opinión sea tom ada prim ordialm ente en cuenta al m omento de arriba decisión que lo afecte; c) A ser asistido por un letrado preferentem ente especializado en niñez y ado
desde el inicio del procedimiento judicial o administrativo que lo incluya. En caso de carecer de recursos
económ i cos el E stado deberá asignarle de oficio un letrado que lo patrocine; d) A participar activ todo el procedim i ento; e) A recurrir ante el superior frente a cualquier decisión que lo afecte. 90 D i rectrices de R i ad, N º 58 “(… ) S e deberían establecer tam b ién servicios de defensa jurídica del niño”.
Estándares de Derechos Humanos / 7
a rtíc ulo s 3 7 y 4 0 , su rge n lo s d e recho s y g aran tía s e n e l p roceso p e nal, n o se e n cu en tra en tre e l lo s p rev ista e x presa men te la c o nf ormaci ón d e e sto s e q uip o s. No o bsta nte , su in tervenció n e s tá e s ta b le cid a e n la s R egla s M ínima s p a ra la A d nistra ció n d e Ju s tic ia d e M enores in s tru m ento q ue fo rma p a rte d el “c orpus iu ris” lo s d erechos h uma nos e n m a te ria d e in f ancia . En e l m ism o se ntid o, la c rea ción d e u na n ueva ju s tic ia p enal im plic a la n ecesa r redefin ición d e la s fu nciones y lím ite s d e lo s e quip os m ultid isc iplin ario s , se ña la n p artic ula rm ente la e ta p a d el p roces o e n q ue d eberán d esemp eñarse. Las fu nci on es y lím i te s d e e sto s e q uip o s e n lo s in stru m ento s in t ernacion al es su rge n d e la s R e g la s d e B e ijin g q ue e sta b le cen lo sig u ie n te :
Reglas Nº 16: Inform es sobre investigaciones sociales . Del contenido de esta regla se desprende que deben existir equipos m ultidisciplinarios en la justicia juvenil que brinden al juez la inform a ción necesaria sobre el adolescente im p utado de la com isión de un delito para arribar a una “solución justa”. 92
La R e gl a N º 2 2 re f ie re a la n e ce sid ad d e p e rso na l e spe ci a liz ad o y c ap aci ta do y esta b le ce q u e:
“22.1) Para garantizar la adquisición y el m a ntenim iento de la com peten cia profesional necesaria a todo el personal que se ocupa de casos de los adolescentes, se im partirá enseñanza profesional, cursos de capacitació durante el servicio y cursos de repaso, y se em plearán otros sistem as ade cuados de instrucción”.
Es n ecesa rio d istin guir e ntre la s fu nciones d el e q uipo, a quella s q ue a p unta n a la ela bora ció n d e in formes q ue p ermite n a dop ta r a l ju ez “u na d ecisió n ju s ta ” , d e a q q ue se d esemp eña n e n la s in s ta ncia s d e e jecució n d e u na p ena . Así se h a d i ch o q u e:
“El diseño legal que incorpore equipos m ultidisciplinarios a la nueva jus ticia penal para adolescentes, el diseño institucional, los perfiles y los roles de los profesionales que integren los equipos (… ) deben estar (…
91 Ca be recordar que la C o rte ha definido el concepto “corpus iuris”: “E l corpus iuris del D e recho Internacional de los D erechos H umanos está form ado por un conjunto de instrum entos internacionales d y efectos jurídicos variados (tratados, convenios, resoluciones y declaraciones). (C IDH, O pinión OC-16/1999, P ág. 115). E n este sentido reitera la existencia del “corpus iuris” en el caso V illagrá y otros y hace referencia a las D irectrices de R iad y R eglas de B eijing no com o fuente de obligacio el E stado, pero sí se refiere al contenido de ciertas reglas y directrices com o descriptivas de debe incumben al Estado.
92 16.1 P a ra facilitar la adopción de una decisión justa por parte de la autoridad com p etente, y a m e nos que se trate de delitos leves, antes de que esa autoridad dicte una nueva resolución definitiva se investigación completa sobre el medio social y las condiciones en que se desarrolla la vida del menor y sobre las circunstancias en las que se hubiere cometido el delito.
7 / Estándares de Derechos Humanos
claram ente definidos a partir de una concepción garantista (… ) se acepte como tal y sea consecuencia de la determ inación de la responsabilidad penal del adolescente”. 93
Ca be d esta ca r re s pecto d e la re aliz a ción y u tiliz a ción d e lo s in formes re a liz ad os p lo s e quip os q ue, si b ien e l ju ez te ndrá a cceso a la in forma ción n ecesa ria re s p ecto d e la s c ircuns ta ncia s p ersona les d e lo s a d oles centes a q uie nes d ebe ju zg ar, la u tiliz aci d e e s ta in formación só lo p uede te ner c omo fin a lid a d b rin da rle a l T rib una l u n p a no rama a mplio so bre la s c ond ic iones y situ a ciones e n la s q ue e l a doles cente c om etió e d elito a l m omento d e fija r la p ena . Co n e l fin d e q u e la in f ormaci ón q u e c o no zca e l ju e z o trib u nal n o v u ln e re la s g a ran tía s d e l a d ol esce nt e im p ut a d o, d e be ría te n erse p resen te lo sig u ie n te : • S ó lo p o dría u t iliz arse re spe ct o d e l jo v en p ara m e jorar su situ aci ón , c omo co rrectiv o d e la c ulp abi lid ad. • E l ju ez p od rá c onta r c on la in forma ción e la bora d a p or e l e quip o m ultid isc ip lin a rio so b re e l a d oles cente im p uta do, p ref erente mente u na v ez resuelta la re sp ons a bilid a d d el jo ven, p a ra d ete rm ina r la sa nción a a p lic a y sie mp re q ue e s to re d unde e n b enefic io d el m ism o. En o tro o rd en d e c osa s , a q uello s e quipos m ultid isc iplin a rio s q ue se d esempeñen d urante la e jecució n d e la s sa nciones d eberán ta m bién se r e s tric ta mente re s petu oso d e lo s d erechos d e lo s jó venes , d eb iendo te ner ro les d efin idos y fu nciones e s ta ble cid p revia mente , a fin d e e vita r in jerencias ilíc ita s e n la v ida d e lo s a d oles centes .
93 Be loff, M a ry, “R e sponsabilidad P e nal Juvenil y D e rechos H u m a nos”, Justicia y D e rechos del N i ño, N ° 4, U N ICEF, Bu enos A i res, 2002, pág. 50
Estándares de Derechos Humanos / 7
MEDIDAS CAUTELARES DURA EL PROCESO: ESTÁNDARES PA SU APLICACIÓN
74 / Estándares de Derechos Humanos
Estándares de Derechos Humanos / 75
Es g aran tía d e to d a p e rson a p e rseg ui da p e nalm e nt e p e rmane ce r e n lib e rta d d u ran la tra m ita ció n d e su p roceso p e nal. Ca b e re corda r q ue e l p rin cip io d e p res unción d e in ocencia e xp res a q ue to da p so na d ebe se r tra ta da c omo ta l h a sta ta nto se a d ecla ra da p ena lm ente re s pons ab hecho q ue se le im p uta. Solo e xcepcio na lm ente, la p riv a ción d e la lib erta d p rocede d urante la su s ta nci d el p roces o (c omo m edida c autela r) p a ra lo c ua l la le y e xig e e s tric tos re ca udos fo le s y su s ta ncia les . Es n ecesa rio a cla rarar q ue lo re f erid o a la s m ed ida s c a utelares e s u na c ues tió n cesa l q ue d eb e se r re gula da p or la s p rovin cia s e n su s c ódigos p roces a les , re s peta lo s e s tá nda res d e d erechos h umanos q ue su rgen d e la C ons titu ció n N a ciona l, d e in s tru m ento s in terna ciona les so b re d erechos h um anos.
I. M A RCO N O RM ATI VO . A NTE CE DE NTE S JU R ISPRUDE NCIAL ES
En lo q ue re fie re a n iños, n iña s y a doles centes , e l a rtíc ulo 3 1 5 d el C ódigo P roc Pena l d e la N a ción (C PPN) p a ra e l á mbito n a cional y fe dera l d isp one q ue n o rig en l d isp osic iones so b re p risió n p reventiv a c on re s pecto a lo s m enores d e 1 8 a ños No o b sta nte e llo , e l m i sm o c u erp o le g a l e n e l a rtíc ulo 4 1 1 d isp o ne q u e:
“la detención de un m enor sólo procederá cuando hubiera m otivos para presum ir que no cum plirá la orden de citación, o intentará destruir los rastros del hecho, o se pondrá de acuerdo con sus cóm plices, o inducirá a falsas declaraciones. En tales casos el m enor será alojado en un estable cim iento o sección especial, diferentes a los de los m a yores, donde se lo clasificará según la naturaleza y m odo de ejecución del hecho que se le atribuye, su edad, desarrollo psíquico y dem á s antecedentes y adaptabilidad social. Toda m edida a su respecto se adoptará previo dictam en del asesor de m enores”.
Cons id erand o la s p res crip cio nes d el c ódig o, re s ulta q ue é ste n o p revé e xp res a te la p risió n p reventiv a p ara lo s a doles centes im puta dos d e d elito s. S in e mba rgo, s es ta ble ce la p riv ación d e lib erta d d urante e l p roces o, e s ta ble cie ndo c omo re quisito tre s su p uesto s : 1 - n o c um plirá la o rden d e c ita ció n, 2 - in tenta rá d estru ir lo s ra s tro s d el h echo y 3 - se p ondrá d e a cuerdo c on su s c ómplic es, o in ducirá a fa lsa s d ecla ra cio ne Es decir, que se aplica la privación de libertad a los adolescentes, aunque no se denomine estrictamente “Prisión preventiva”. Queda claro además que procede, en princip io, ante los
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mismos presupuestos que rigen para adultos. En este sentido se expresó el Comité de De chos Humanos de Naciones Unidas en su Comentario General Nº 13 en el que sostuvo qu los adolescentes deben gozar al menos de las mismas garantías y protección que le son a dados a los adultos en los términos del art. 14 del Pacto Internacional de Derechos Civile y Políticos, por tanto un adolescente no puede estar nunca en una situación más perjudic que un adulto en iguales circunstancias en el marco de un proceso. Ahora b ien, si la p riv a ción d e lib erta d c ons titu ye u na m ed id a e xcepcio na l e n e l p r ceso p ena l d e a dulto s , m ayor e xcepcio na lid a d d eb iera e xistir a la h ora d e p riv a r a u niño d e su lib erta d (a rt. 2 9 in ciso s b y d y artíc ulo 3 7 in c. b , c y d ) te nie ndo e n c uenta el “p lus d e d erechos” d el q ue g oza n lo s a d oles centes p or su c ond ic ión d e ta l. Es n ecesa rio d esta ca r q ue la s d isp osic iones d el C PPN m encio na da s y d e la C DN h sid o e s casa mente u tiliz a da s p or lo s ju eces n acionales d e m enores , q uie nes ju s tific a la p riv a ción d e lib erta d d e lo s n iños, n iña s y a doles centes m ed ia nte la u tiliz a ción d e eufem ism os ta les c omo la d enominad a “in ternación” o “tra ta mie nto tu telar” a plic a la L ey 2 2 .2 7 8 /2 2 .8 0 3 , so bre la c ua l y a se h a fo rmula do u na a mp lia c rític a e n c apítu lo a nte rio res . Esto h a tra ído c omo c orola rio u na in cip iente ju risp rudencia p or p arte d e a lgunos trib una le s , lo s c uales h a n a plic ad o e l a rt. 4 1 1 d el C PPN 94. C ab e d esta ca r, e n e s te se tid o, e l re cie nte F a llo P lena rio N ° 1 2 d e la C áma ra N a cional d e C asa ció n P ena l e n e q ue se a s im ila la “in terna ción” a p riv a ción d e lib erta d. En e s te p recedente se re suelv e a plic a r la s re g ula cio nes d el in s titu to d e la p risió n p reventiv a p revista s e n la L ey N ° 2 4 .3 9 0, a la “in terna ción” d e a doles centes so metid a p roces o”95, y e n ta l se ntid o se so s tu vo q ue“ …toda in ternación tu telar e n in s titu cio cerrad a s, d isp ues ta ju dic ialmente re s pecto d el m enor d e 1 6 a 1 8 a ños d e e dad so me d o a ju icio p ena l, c ons titu ye p riv ación d e lib erta d…”
Teniend o e n c uenta la situ a ción a ctu a l, la n ueva n orma d eberá re g ula r e s te p unto y es ta ble cer si se p odrá n a plic a r m edida s c autela res a p erso na s m enores d e 1 8 a ños p la im puta ció n d e u n d elito . D ebe te nerse e n c uenta q ue la re gula ció n d e la s m edida s a plic ab les se rá m ate ria d e c ompetencia d el d erecho p roces al lo ca l, la c ua l n o h a sid d eriv a da a la N a ción. Por e llo , y te nie nd o p res ente e l n úcleo fe d era l d e g a rantía s q u se e ncuentra n re conocid as e n la C onstitu ció n N a ciona l, u na le y d e ju s tic ia p enal juvenil p od rá e s ta ble cer c ierta s p a utas y lin ea mie nto s g enerales e n lo q ue se re fie re a l a plic ación d e m edid as d urante e l p roces o. La R e gl a 1 7 d e la s R e gl a s p ara la p rotecci ón d e m e no res p riv ado s d e lib e rta d , e n su p rim e ra p arte , e sta ble ce q u e “Se presum e que los m e nores detenidos bajo arresto o en espera de juicio son inocentes y deberán ser tratados com o tales”.
94 T ribunal O ral de M e nores S , F .O. legajo disposicional N ro. 2495. 95 P l enario N ° 1229 de junio de 2006. R e curso de inaplicabilidad de ley adm i tido en la causa N º 5908 del registro de la S ala I del C uerpo, caratulada “C . F., M. R. s/recurso de inaplicabilidad de ley”, para re sobre el siguiente tem ario: “S i corresponde aplicar el cóm puto previsto en la ley N ° 24.390 a las m de internación dispuestas respecto de m enores som etidos a proceso penal (ley N ° 22.278))”D ECL como doctrina plenaria que, corresponde aplicar el cóm puto previsto en la ley N ° 24.390 a las m e internación dispuestas respecto de m enores som etidos a proceso penal (ley N °22.278).
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La im p os ic ión d e m ed ida s c a utelares ú nic am ente p uede fu nda menta rse e n ra z nes p roces a les : p a ra a s eg ura r la c omp a rencia d el a doles cente a lo s a cto s p roces es encia les y p ara q ue e l a d oles cente n o in terfie ra u o bsta culic e d e o tra m a nera e d esa rrollo d e la s in ves tig a ciones ju dic ia les .
Es te o bjetiv o p roces a l d e e vita r p oner e n p elig ro lo s fin es d el p roces o e s e l ú nico le gítim o p a ra la a plic a ción d e u na m edida c a utela r, m á xime c ua ndo n orma tiv a me la s m ism a s n o p oseen u n c arácte r so cio educa tiv o. S i e s to s re quisito s n o se re s pe la m ed ida c a utela r se c onvertirá e n u na p ena a ntic ipa da e n v iolació n a l p rin cip io d es ta do d e in ocencia .
La R e g l a 1 7 c o nt in ú a d i cien do q u e “En la m e dida de lo posible, deberá evitarse y lim itarse a circunstancias excepcionales la detención antes del juicio. En consecu deberá hacerse todo lo posible por aplicar m e didas sustitutorias”. Se desprende entonces que la nueva regulación deberá prever la aplicación de didas cautelares e incluso podría prever la aplicación de una medida restrictiva d libertad.
Resp ecto d e la s m edida s c a utelares n o re s tric tiv a s d e la lib erta d , p ueden c ita r como e j emplo la s ó rdenes d e n o c oncurrir a d ete rmina dos lu ga res , n o in jerir c ier su s ta ncia s o n o fre cuentar c ierta s c om pa ñía s , re a liz ar tra ta mie nto s, e ntre o tras g la 1 3 .2 d e la s R egla s d e B eijin g e xpres a q ue “Siem p re que sea posible, se adopta m edidas sustitutorias de la prisión preventiva, com o la supervisión estricta, la cus perm anente, la asignación a una fam ilia o el traslado a un hogar o a una institución educativa”. Debiera a dem ás , sie mpre te nerse e n c uenta lo s fu nd am entos q ue h ab ilita n la a cación d e u na m ed ida c a utela r y la im p orta ncia d e d elim ita r su a plic a ción a u n p l d ete rm ina do. En lo q u e re spe ct a a la p riv aci ón d e lib e rta d c om o m e di da c aut el a r, la R e gla 1 3 .1 d la s R e gl a s d e B e ijin g d i sp o ne q u e “Sólo se aplicará la prisión preventiva com o últim o recurso y durante el plazo m ás breve posible”. En lo s p royecto s q ue a ctu a lm ente tie nen e s ta do p a rla menta rio se o b serva q ue u número sig nific a tiv o e s ta ble ce c omo re q uisito p a ra la d ete nción p reventiv a q ue e lito im puta do se a su s ceptib le d e se r p enad o c on p ena d e p riv a ción d e lib erta d e fe Esto n o se re la cio na c on la g ra vedad d e la in fracción sin o c on la o blig a to rie d ad d e q ue la in fracción se a o bjeto d e u na sa nción d e ig ua les c aracte rístic a s a la s q ue se e im p onie nd o c om o m ed id a c a utela r. Ad emá s , la d ete nción d e u n jo ven d urante e l p roces o c omo m edida c autelar só d ebiera p oder re a liz a rse c uando se c ump le n lo s re quisito s p revisto s e n e l a rtíc ulo d el C PPN, y a m encio na dos. Ca b e re corda r q ue ta mb ién e l a rt. 3 7 in c. b ) d e la C DN e s ta ble ce q ue la p riv a ci d e la lib erta d d ebe se r d isp ues ta c om o ú ltim o re curso y d urante e l p erío do m á s b p osib le. S iend o e s te p rin cip io a plic a ble a la p riv ación d e lib erta d c uando se e s ta b
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com o sa n ci ón , e n m ayor m e di da d e be v e la rse p or su c u mp lim ien to c u a nd o e s e sta b leci da c om o m e di da c aut ela r y n o e x iste a un d e cl a ració n d e re spo nsab ilid ad. 96 El re q uisito “ú ltim o re curso ” sig nific a q ue la d ete nción n o se ju s tific a a m enos q u no e xista o tra m a nera d e e vita r u n rie s go su s ta ncia l d e fu g a , la c omisió n d e d elito s a ciona les o la fa lsific a ción d e p rueba s 97 y sie mpre d eberá se r p or e l p erío do m á s b rev que proceda. Debe p reverse, ta mbién, u n p la zo m á ximo d e d uració n p a ra la s m ed ida s c a utelar p riv ativ a s d e lib erta d, ta les c omo e l a rres to d omicilia rio o la in terna ción p roviso ria As í, e n e l su p uesto d e h a ber tra nsc urrid o e l p lazo p revisto sin q ue se h ubiere d icta d sente ncia , d eb e d eja rse sin e f ecto la m ed ida, re cup era nd o e l a doles cente su lib erta in med ia ta d e p leno d erecho. L os p royecto s c on e s tad o p a rla menta rio p revén p la zos q ue v a n d esd e lo s 2 a lo s 3 m eses . Esto g enera la o blig a ción d e p arte d e lo s trib una le s d e a trib uir m á xim a p rio rid a d a la m á s rá p id a tra mita ció n p osib le d e lo s c a so s e n lo s q ue se re curra a la d ete nción p reventiv a c om o m edid a p reca uto ria 98 . As im ism o, d eberá e va lua rse la a p lic ación d e c ierto s in s titu tos d el d erecho p roces q ue p ueden a f ecta r d erechos fu nd am enta les , c omo p or e jemplo la p osib ilid ad d e recuperar la lib erta d b a jo fia nza, y a q ue re s ulta d isc rim ina to rio y v iolatorio d el p rin cip d e ig ualda d re s p ecto d e jó venes d e e s ca so s re curso s .
II. RE Q UISITO S PA R A LA APLIC ACIÓN DE LA P R ISIÓN PR EV E NT IVA Se d ebe ta mbién o bserva r la p rotección d e lo s d erechos d e lo s a doles centes e n situ a ción d e p risió n p reventiv a q ue su rg en d el a rt. 3 7 d e la C DN y d e la s m encio na da Reg la s 1 3 y 1 7 . A llí se e s ta b le ce q ue e n a q uello s c aso s d onde se o rdene la p risió n p reventiv a d eberán o bserva rse lo s sig uie nte s re quisito s : • Q u e se a p o r e l p l a z o m ás b rev e p o sib l e y c om o ú l tim o re curso ; 99 • Q u e se re alic e e n u n lu g ar e spe ci a l iz ado p ara a d ol esce nt es: se pa rá n do se a jóv en es d e a d ul to s, a h o mb res d e m ujeres y a p rocesa d os d e c o nd en a dos;
96 P a lum m o L a ntes, Javier: E l proceso penal juvenil en el U ruguay a partir del código de la niñez y la adolescencia, el segm e nto judicial del sistem a penal juvenil, en Justicia y D e rechos del N i ño, nú UN ICEF, Bu enos A i res, 2006. 97 U n ión inter-parlam e ntaria y U N IC EF , Ch ild protection, H a ndbook for P a rliam e ntarians N o 7, S RO -K u ndig, S u iza, 2004, p. 130 - 131. 98 L a ya citada R e gla 17 de las R e glas para la P rotección de los M e nores P rivados de L ibertad expresa que “Cuando (… ) se recurra a la detención preventiva, los tribunales de m enores y los órganos de inves deberán atribuir m áxima prioridad a la m ás rápida tram itación posible de esos casos a fin de que la ción sea lo m ás breve posible. L os menores detenidos en espera de juicio deberán estar separados d declarados culpables.” 99 V e r en A N EX O II, cuadro com p arativo de legislación en A m érica L a tina.
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Asim ism o se d e be :
• V e la r p or e l c um plim i ento d e la p roh ib i ci ón a b so l ut a d e to rtu ra y d e to d a fo r m a d e tra t os o p e nas c rue le s, in hum a nos o d e grad a n te s; 100 • Velar por la aplicación de todos los derechos y garantías previstos en las Regla • M íni mas p ara e l T ra t am ie nto d e R e cl usos ; 101 • N o tific ar e n fo rma in m ed ia t a a lo s p adres o tu tores; • R e al iz ar o b lig ato ria m ente u n e x am en m é di co in m edia t o d e to d a p e rso na m e nor d e d iecio cho a ños q ue se a d ete nid a p or c ualquie r m otiv o; • R esp eta r la p rohib ición e xp res a d e in comunic a ción. • R esp eta r su in teg rid a d se xua l, su in tegrid a d físic a y su in tegrid ad p s íq • R esp eta r su lib erta d d e c oncie ncia , o p in ión y re lig ión; • Brin d a r a s iste ncia m éd ica , p sic oló gic a y físic a ; • V ela r p or la c ontin uid a d e n la e duca ció n fo rma l y p romoció n d e la e duc no fo rma l, e nseña nza y c a pa cita ció n p rofes io nal, u o tra fo rma d e a s iste nc y p rá ctic a q u e le p e rmi ta d e sem pe ñar u n p ape l c o nstru ctiv o y p rod uctiv o e n la so cie da d ; • Garantizar el acceso a actividades sociales, culturales, deportivas y recreativ • Garantizar el as es oramiento jurídico, si es necesario gratuito, la comunicac reg ula r y c onfid encia l c on su s a s es ores .
A m odo d e sín tes is, la p osib ilid a d ju ríd ica d e d icta r u na m edid a p riv ativ a d e la lib erta d d urante e l p roced im iento n o se rá in compa tib le c on lo s e s tá nd ares d e d ere huma nos, p ero é s ta d eberá se r sie mpre e xcep cio nal y lo m á s b reve p osib le, a dem se d ebe v erific a r q ue n o se p ued a a rrib a r a l m ism o re sulta do d e o tra m a nera, m e p erjudic ia l p a ra e l a d oles cente im puta do.
100 L l am a da “violencia institucional” contra niños en com i sarías argentinas criticada por el C o m i té de los De rechos del N i ño en sus O b servaciones F i nales: A rgentina, C RC/ C/ 15/A d d.187, para. 36-37. 101 Re solución 663 C I [X X IV ], 31 julio 1957.
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SANCIONES
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Es te c ap ítu lo p retende a na liz a r la s d istin ta s sa nciones o c ons ecuencia s ju ríd ic a plic a bles a q uie n se a d ecla ra do re s ponsa b le d e la c omisió n d e u n d elito e n e l m a d e u n p roces o p ena l ju venil. T am bié n p retend e a naliz a r la m oda lid ad d e su u tiliz ción, a p a rtir d e la fin a lid a d q ue d ebería p erseguirse e n e s te tip o d e p roces os En u n ré g im en d e re s pons a bilid a d p ena l ju venil, so lo p odrá n a plic a rse sa ncion a quello s jó venes m enores d e 1 8 a ños q ue se a n d ecla ra dos p ena lm ente re s pons a b la c omisió n d e u n d elito p or u n trib una l c ompetente y d esp ués d e u n p roces o d ond se h ubiera n re s peta d o la s g a rantía s su s ta ntiv as y p roces a les . E s ta s sa nciones d e d iferente s a la s d e lo s a d ulto s p uesto q ue su re s pons a bilid a d e s d istin ta e n ta nto le exig ible u na c onducta c onforme a su e da d, d esa rrollo y m a duració n. La piedra angular que diferencia un sistema de justicia juvenil del sistema tutelar es que:
“no se puede y no se debe prom over la (des)responsabilización técnica de que ha sido judicialm ente considerado responsable de determ inado delito. La función del educador es com p render y no absolver. Form a parte del desarrollo personal y social del joven en conflicto con la ley, el proceso de confrontación con su propia realidad personal y social; y en ella, por supuesto, están incluidos sus delitos”. 102
I. EL P R INCIPIO E DUCATIVO E N EL DE R EC HO PE NAL JUV E NIL
Da do q ue lo s m enores d e 1 8 a ños so n p erso na s q ue se e ncuentra n a traves a ndo eta pa d e c recim iento y d esa rrollo , la s c ons ecuencia s ju ríd icas q ue d evienen d e la r p ons ab ilid ad d e su s a cto s sie mpre d eberán te ner u n fin so cio ed ucativ o. E s to sig n q ue su o bjetiv o se rá p romover la c a pa cid ad d e re s p ons a biliz a ción d el a d oles cent in corporando m ecanism os q ue le p ermita n e l m a nejo c ognitiv o y e m ocio na l d e lo fa cto res q ue in cid en e n su c onducta y la p revisió n d e la s c ons ecuencia s d e la m ism Ta mb ié n se h a e xp res ad o“ ¿C uál e s la n a tu ra leza d e e s a m ed ida so cio -educativ a ? E d ebe re s ponder a d os ó rdenes d e e xig encia s , o se a , d ebe se r u na re a cció n p unitiv la so cie da d a l d elito c ometid o p or e l a d olescente y , a l m ism o tie mp o, d ebe c ontrib a su d esa rrollo c om o p erso na y c omo c iud ada no” . 103 En ta l se ntid o, e l In s titu to In tera meric ano d el N iño h a se ña la do q ue re s ulta n ec es ta ble cer p rogramas c on é nfa s is e n la re s pons a biliz ación, q ue p rop ong an u n p ro en e l c ual se p romueva la a s unción p or p a rte d el a doles cente d e la re s p ons a bilid a d e la s c ons ecuencia s d e la in fracción, e n p artic ula r d e la s v incula da s a l d a ño g ene a la v íctim a. P or e jem plo: se rvicio c omunita rio , re pa ra ció n a la v íctim a 104, e tc.
102 G ó m e z D a Co sta, A n tonio C a rlos, “P e dagogía y Justicia”, en “Infancia, L e y y D e m o cracia”, E m ilio G a rcía M é ndez - M a ry B e loff, C o mp iladores, E d . De palma , S a nta F é de B o gotá - B u enos A i res, 1999, p 103 G ó m e z D a Co sta, A n tonio C a rlos, ob. cit. pág.63. 104 Instituto Interam e ricano del N i ño, P rototipo B a se: S i stem a N a cional de Infancia y A d olescencia, m a rzo 2003.
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Asim i sm o , re spe ct o d e l a b ord aje d e l a d ol esce nt e q u e c om e tió u n a in f racci ón a la le y p e nal se h a d i cho q u e:
“El cam i no m á s correcto a nuestro m o do de ver, consiste en crear cond ciones -a través de la presencia de educadores en su entorno, dispuesto a m antener con él una relación de apertura, reciprocidad y com promisopara que él, sintiéndose com prometido y aceptado, tom e conciencia de la naturaleza y extensión de sus actos”. 105
Teniend o e n c uenta e llo , c a be re a liz a r a lguna s re f le xio nes so bre la fin a lid a d d el p roces o p ena l ju venil y a q ue se h a d isc utid o a m plia m ente so bre su s fin es y e l d e la s sa nciones p ena le s . Mientra s q ue e n u n p rin cip io se h a bla ba d e la fin a lid a d “re -so cia liz ad ora” , “d e reinserción”, o “re ed uca ción”, “tra ta mie nto ” , e tc., d e la p ena, m á s re cie nte mente se a trib uyó a la s sa nciones e n e l d erecho p enal ju venil u na fin a lid a d so cio educa tiv a . E m otiv ó a q ue e n c ierta s le g isla cio nes c ompa ra da s se e vita ra lla ma r “sa nción” o “p en a la s c ons ecuencia s ju ríd ica s q ue tra ía la d ecla ra ció n d e re s pons a bilid a d p enal e n lo s p roces os c ontra a doles centes , d enominá nd os ela s “m ed ida s so cio -ed ucativ a s”. E ta mb ién e s a trib uib le a l p asa je d e u n siste m a d onde so brea bunda ba n lo s e ufem ism o con la irre s pons a bilid a d q ue e llo im plic a p a ra e l E s ta do y lo s a cto res d el siste ma , a o siste ma d ond e e l p a radig m a e s e l d e re s p eto d e lo s d erechos h uma nos y la c ons ecue res pons a b ilid ad d el E s ta do y su s a gente s . En este sentido se ha sostenido que: “para superar el m odelo tutelar es necesario asum ir que estos sistem a s de responsabilidad son sistem a s penales, y com o tales, im p lican un m a l que el Estado dirige con la intención de provocar un sufrim iento m ínim o, proporcionado a las circunstancias de que el destinatario es un adolescente y al delito que haya com etido, pero eso no le hace perder el carácter de restricción coactiva de bienes y derechos, y de reproche”. Continúa diciendo que “(...) “ayudar” no puede ni debe ser la justificación del sistema de justicia penal juvenil. Por lo dem á s, todo adolescente im putado de la comisión de un delito o encontrado responsable y condenado a una sanción penal juvenil es titular de todos los derechos sociales, económ icos y culturales de los que toda persona m enor de 18 años es titular. Sólo es restringido en algunos derechos específicos consignados en la sentencia judicial en la m edida del daño que causó y de su responsabilidad por haberlo causado (… ) ”. 106
Ahora b ien, c a be a cla ra r q ue la p ena o sa nción d ará c omo re s ulta do e l a prend iza d e lo s jó venes d e c ierto s p rin cip ios , e s pecialm ente se p retenderá fo menta r e l re s pe d el jo ven p or lo s d erechos y lib erta des d e te rceros (a rt. 4 0 C DN) . D ebe d eja rse e n claro q ue e sta fin a lid a d e d uca tiv a d ifie re d el c oncep to ta l c omo e s e nte ndid o p or la s ciencia s d e la e duca ció n y la p ed ag og ía . 105 G ó m e z D a Co sta, A n tonio C a rlos ob. cit., pág.66. 106 Be loff, M a ry “L o s D e rechos del N i ño en el S i stem a Interam e ricano de P rotección de D e rechos H u m a nos” en Justicia y D e rechos del N iño Nº 3, U N ICEF, Bu enos A i res, 2001, páginas 37 y 38.
Estándares de Derechos Humanos / 85
En este sentido, se ha expresado que:
“A diferencia de esta educación “a través de la pena”, que requiere de - y cuenta con - el contexto coactivo de la justicia penal, la educación de la que se habla en la pedagogía y en las ciencias de la educación aspira al desarrollo de la personalidad, contando con su autonom ía y participación y considerando plenam ente su subjetividad… La “educación” en el derecho penal de adolescentes, en cam bio, tiene un único objetivo sostenible desde el punto de vista constitucional, cual es la “dirección parcial del comportam iento”, en el sentido de la exigencia de un com portam iento legal.” Y lu ego se a grega q ue “… la educación del derecho penal de adolescentes, com o advierte Albretch (… ) es entendida com o un efecto de la pena, ya sea en el sentido de una intim idación individual (a través del “efecto educativo de la retribución”) ya en el sentido de una “re-socializa ción” (art. 40 CDN). 107
Es e nto nces e l fin (re ) so cia liz ad or, o d e re integració n y fo mento d el re sp eto d e d erechos d e te rceros , aq uel q ue p ersig uen lo s re gím enes p ena le s ju venile s . L a C venció n so bre lo s D erechos d el N iño e xp res a q ue c ua nd o se a cus e o d ecla re c ulp a a u n a doles cente d e h a ber in frin gid o la s le yes p ena le s d eb erá p rocura rse q ue la p “fo rta lezca e l re s p eto d el n iño p or lo s d erechos h umanos y lib erta des fu nda menta d e te rceros y (… ) q ue se te nga n e n c uenta la e da d d el n iño y la im porta ncia d e p ro ver la re integració n d el n iño y q ue e s te a s um a u na fu nción c ons tru ctiv a e n la so cie (a rt. 4 0 ).
II. SANCIONES NO PRIVATIVAS DE LIBERTAD Es imperioso que exista una variada gama de medidas aplicables como sanción, do las penas no restrictivas de libertad sean la regla, y la pena privativa de libertad const una excepción.
En p rim er lu ga r e l fu nda mento p a ra la im ple menta ció n d e e s ta s sa nciones se e n cuentra e n e l a rtíc ulo 4 0 .4 d e la C DN q ue e xp res a : “S e d isp ondrá d e d iversa s m ed ta les c omo e l c uid ad o, la s ó rdenes d e o rie nta ció n y su p ervisió n, e l a s es oram ie nto lib erta d v igila da , la c olo ca ció n e n h og a res d e g ua rda , lo s p rograma s d e e nseña nz fo rma ción p rofes io nal, a s í c omo o tras p osib ilid a des a lte rna tiv a s a la in terna ción e titu cio nes , p a ra a s eg ura r q ue lo s n iños se an tra tad os d e m a nera a propia da p a ra su es ta r y q ue g ua rde p roporción ta nto c on su s c ircuns ta ncia s c omo c on la in fracció Por su parte la Regla 18.1 de las Reglas de Beijing establece la necesidad de implementa una pluralidad de medidas resolutorias. En tal sentido expresa: “Para mayor exibilidad y para evitar en la medida de lo posible el con namiento en establecimientos penitenciarios, la autoridad competente
podrá adoptar una amplia diversidad de decisiones. Entre tales decisiones
107 Co uso, Jaim e “P rincipio educativo y (re)socialización en el derecho penal juvenil, página 51, en Justicia y De rechos del N i ño Nº 8, U N ICEF, Bu enos A i res, 2006.
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algunas de las cuales pueden aplicarse sim ultáneam ente, figuran las siguientes: a) Ó rdenes en m ateria de atención, orientación y supervisión; b) Libertad vigilada; c) Ó rdenes de prestación de servicios a la com unidad; d) Sanciones económ icas, indem nizaciones y devoluciones; e) Ó rdenes de tratam iento interm edio y otras form a s de tratam iento; f) Ó rdenes de participar en sesiones de asesoram iento colectivo y en actividades análogas; g) Ó rdenes relativas a hogares de guarda, com unidades de vida u otros establecim ientos educativos; h) O tras órdenes pertinentes… Comentario: La regla 18.1 constituye un intento de enum erar algunas de las respuestas y sanciones im portantes a que se ha recurrido hasta la fecha y cuyos buenos resultados han podido com p robarse en diferentes sistem a s jurídicos. En general, constituyen opciones prom etedoras que convendría difundir y perfeccionar… Los ejem p los citados en la regla 18.1 tienen en común, ante todo, el hecho de que se basan en la com unidad y apelan a su participación para la aplicación efectiva de resoluciones alternativas. Las correcciones aplicadas en la com unidad son una m edida tradicional que asum e en la actualidad m últiples facetas. Por ello debería alentarse a las autoridades pertinentes a que prestaran servicios de base com unitaria… ” En te rce r lu g a r, c ab e a g reg a r q u e e l a rtíc u lo 8 d e la s R e gl as M íni mas d e la s N aci one s U n id as so b re la s M e di das n o P riv ativ as d e la L i be rta d o R e gl as d e T o ki o e x p resa : “Im posición de sanciones. 8.1)La autoridad judicial, que tendrá a su disposición una serie de sanciones no privativas de la libertad, al adoptar su decisión deberá tener en consideración las necesidades de rehabilitación del delincuente, la protección de la sociedad y los intereses de la víctim a , quien será consultada cuando corresponda. 8.2) Las autoridades com petentes podrán tom ar las m edidas siguientes: a) Sanciones verbales, com o la am onestación, la reprensión y la advertencia; b) Libertad condicional; c) Penas privativas de derechos o inhabilitaciones; d) Sanciones económ i cas y penas en dinero, com o m ultas y m ultas sobre los ingresos calculados por días; e) Incautación o confiscación; f) M andam iento de restitución a la víctim a o de indem nización; g) Suspensión de la sentencia o condena diferida; h) Régim en de prueba y vigilancia judicial; i) Im posición de servicios a la com unidad; j) O bligación de acudir regularm ente a un centro determinado; k) Arresto dom iciliario; l) Cualquier otro régim en que no entrañe reclusión; m ) Alguna com binación de las sanciones precedentes”. As im ism o, e l C omité d e lo s D erechos d el N iño e n su s ú ltim a s O bserva ciones F i na le s p ara la A rgentin a re comendó a plic a r m edida s a lte rnativ a s a la p riv a ción d e la lib erta d, sie m pre q ue e llo se a p osib le. 108 También el Comité en la Observación General Nº 10 ha expresado que:
“Tras la celebración de un juicio im p arcial y con las debidas garantías legales, de conform i dad con el artículo 40 de la Convención sobre los 108 O b servaciones F i nales del C o m i té de los D e rechos del N i ño: A rgentina, C RC/ C/ 15/A d d.187, para. 63 e). Año 2002.
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Derechos del Niño, se adopta una decisión sobre las m edidas que se habrán de im poner al m enor al que se haya declarado culpable de un delito. Las leyes deben ofrecer al tribunal / juez, o a cualquier otra autoridad u ó gano judicial com p etente, independiente e im parcial, una am plia varieda de alternativas posibles a la internación en instituciones y la privación de libertad, algunas de las cuales se enum eran en el párrafo 4 del artículo de la Convención sobre los Derechos del Niño, a fin de que la privación de libertad se utilice tan sólo com o m edida de últim o recurso y durante el período m á s breve que sea posible (artículo 37 b) de la Convención). 109
Los e jemp los m encio na dos e n lo s in s tru mento s in terna ciona les tie nen e n c omú a nte to d o, e l h echo d e q ue se b a sa n e n su re a liz a ción e n la m ism a c omunidad y a p a su p artic ipa ción p ara la a plic a ción e fectiv a d e re s olucio nes a lte rnativ as. 110 A s im tie nen c omo o b jetiv o e vita r lo s c ontraproducente s e f ecto s d e u na sa nción p riv a tiv la lib erta d . Desd e e s ta c oncepción, se rá n ecesa rio e s ta b le cer u na d iferencia c la ra e ntre la m edid a s a plic a b les c omo c ons ecuencia d e la d ecla ra ció n d e re s pons a bilid a d p en a quella s o tras q ue se d eriv en d e la te rmina ción a ntic ipa da d el p roces o. E llo , e n ta la s p rim eras so n sa nciones y p or ta nto m á s g ra vos a s q ue la s se gunda s.
As im ism o, d ebe e fectu a rse u na a cla ra ció n q ue ta mbién se h a se ña la do 111 . D eb te nerse e s pecia l c uid a do re s pecto d e la a plic a ción d e la s sa nciones n o p riv ativ as d lib erta d, e n ta nto p ueden n o re f le ja r e l p ropós ito d esp enaliz a dor b usc a do, sin o q veces, se p ueden p res enta r c omo n uevas fo rma s “e ncubierta s ” d e in tervenció n p te d el siste ma ju d ic ial y d e c ontrol so cia l. P a ra lo grar d iferenciar a mba s in tencion d ebe v a lo rar la fin a lid a d c on la q ue se d ecide la a plic ación d e la m ed ida ; e s d ecir, si q ue se b usc a e s e vita r la in terna ción d el jo ven e n c entros d e re clu s ió n, o si e l o bje es la a ctiv ida d ju dic ia l p or e ncima d e la ta rea q ue le c ompete a la fa milia , a la e s cu o a lo s se rvicios so cia les. En e l c a so d e d elito s le ves , e ventu ale s y sin a nte cedente s ju dic ia les; la s sa ncio no p riv ativ a s d e la lib erta d , q ue se a plic an d entro d e u n c ontexto in s titu cio nal, fu d as so lo e n la n ecesid ad d e re s ocia liz ación y e duca ció n d el n iño o a doles cente, p u d en te ner u n m a tiz in tervencio nista q ue n o se a jus ta a la fin a lid a d a la q ue d ebier res p ond er y q ue re plic a e l siste ma tu telar q ue se p retende d erog a r. Distin to e s e l c a so d e d elito s m á s g ra ves , o d e re incid encia , e n lo s q ue la a plic a d e m edid a s n o p riv a tiv a s d e la lib erta d a pa rece, e n p rin cip io, c omo u na fo rma d e e el e ncarcela mie nto d el a doles cente y la s c ons ecuencia s n ega tiv a s q ue a carrea . Q sea é s te e l m ejor re s ulta d o d el p rin cip io d e re integ ració n, v isto d esd e su se ntid o n tiv o: e s to e s , e l e vita r lo s e fecto s d eso cia liz ad ores y la s c ons ecuencia s e s tig matiz d e la p riv ación d e la lib erta d.
109 Co m i té de D e rechos del N i ño, O b servación G e neral N º 10 (2007), L o s derechos del niño en la justicia de me nores. C RC/ C/ GC/10 25 de abril de 2007, párrafo 70. 110 Co m e ntario oficial a la R e gla 18.1 de las R e glas de B e ijing. Couso, Jaime , ob.cit, pág 51.
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Po r e sta s ra z on es re sul ta im porta n te d e te cta r c u á l e s e l d e lito q ue e stá e n ju e go y cuá l e s e l c o nt ex to e n e l q u e se d e sa rrolla la a plic aci ón d e la sa nción.
III. S A NCIONES N O PR IVAT IVAS DE LIBE R TAD . C O NC EPTO S. E NUM ER AC IÓN. CA RA CT E RÍST ICAS Conforme surge de los diversos proyectos con estado parlamentario, se esbozan algunas de niciones conceptuales a modo de ejemplo, y sin perjuicio de la aplicación de otras me didas, es necesario resaltar que todas deber ser por tiempo determinado a n de evitar violar
derechos constitucionalmente reconocidos:
a) Amonestación: La amonestación es una llamada de atención realizada por el juez al adolescente, d gida a hacerle comprender la gravedad de los hechos cometidos y las consecuencia que los mismos han tenido o podrían haber tenido, tanto para la víctima como para el propio adolescente, instándole a cambiar de comportamiento y formulándole rec mendaciones para el futuro. Sin perjuicio de ello, el juez deberá tomar contacto con los padres, tutores o guardadores a efectos que ejerciten las obligaciones derivadas de su calidad de tales. b) Advertencia con apercibimiento: La advertencia con apercibimiento consiste en un reproche que el juez efectúa en forma verbal al adolescente en presencia de sus padres o responsables y su defensor, con noti cación que en caso de cometer un nuevo delito se le podrá aplicar una sanción
más rigurosa, que incluso puede afectar su libertad personal.
c) Órdenes de orientación o supervisión: Las órdenes de orientación y supervisión consisten en mandas o prohibiciones esta blecidas por el Juez o Tribunal para imponer determinadas pautas de conducta al a lescente. Si se incumple cualquiera de estas obligaciones, el Juez o Tribunal podrá, o cio o a petición de parte, modi car la orden impuesta.
d) Disculpas personales ante la víctima: Para el cumplimiento de la medida de disculparse personalmente del daño o lesión causada a la víctima del delito, el juez requerirá previamente la opinión del adolescente, del scal y el consentimiento de la víctima. A los nes de su cumplimiento, se
podrá labrar un acta en donde se dejará constancia de las partes presentes, sus manifestaciones, de las disculpas ofrecidas y de su aceptación.
e) Reparación del daño: Consiste en resarcir, restituir o reparar el daño causado por el delito, en forma integ y a satisfacción de la víctima, la que deberá prestar su consentimiento y conformida con la misma. La sanción de reparación del daño comprende: I. La restitución de la cosa obtenida por el delito y si no fuere posible, el pago del precio de la misma; II. La indemnización por el daño material y moral causado, incluyendo el pago de los tratamientos curativos que, como consecuencia del delito, sean necesa-
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rios para la recuperación de la salud de la víctima. En los casos de delitos contra la libertad y el normal desarrollo psicosexual, además se comprenderá e de los tratamientos psicoterapéuticos necesarios para la víctima; y III. El resarcimiento de los perjuicios ocasionados. La sanción se considerará cumplida cuando el Juez determine, previa co a la víctima, que el daño se ha reparado en la mejor forma posible. f) Servicios en bene cio de la comunidad:
Consiste en realizar tareas gratuitas, de interés general, en entidades de asistenc blicas o privadas como hospitales, escuelas, parques u otros establecimientos sim Las tareas deberán asignarse según las aptitudes de la persona menor de diecioc años, quien las cumplirá preferentemente en tiempo libre a
n de no perjudicar la
asistencia a la escuela o la jornada normal de trabajo. En ningún caso podrán implicar riesgo o peligro para ella, ni menoscabo de su dignidad. En los casos en que sea posible, la naturaleza del servicio prestado por el ado deberá estar relacionada con la especie del bien jurídico lesionado. Dentro del plan individualizado de ejecución, la unidad administrativa para el cumplimiento de la sanción deberá contener: I.El lugar donde se deberá realizar el servicio; II.El tipo de servicio que se deberá prestar; III. El encargado del adolescente dentro de la entidad donde se va a prestar el servicio, y IV. La duración del servicio que va a prestar.
g) Inhabilitación: La inhabilitación consistirá en la prohibición de asistir a determinados lugares o f cuentar determinadas personas, así como la de conducir vehículos si el hecho se hubiere cometido por utilización de los mismos. h) Órdenes de tratamiento: Consiste en la obligación de someterse a un tratamiento médico o psicológico. Si juez considera necesario imponer un tratamiento médico o psicológico, solicitar viamente un informe pericial. Si el informe lo aconseja, el juez instruirá al profes o centro especializado que asuma la tarea, sobre el deber de informar periódicam los resultados de la misma. i) Otras reglas de conducta: La imposición de reglas de conducta consiste en la determinación de obligacion prohibiciones ciertas y determinadas que deberán tener relación con las circuns cias que rodearon al hecho, en tanto resulten adecuadas para prevenir la comisi de nuevos delitos. Se podrán adoptar en forma sucesiva, simultánea o progresiv siguientes: a) Fijar residencia en lugar determinado; b) Abstenerse de concurrir a determinados lugares, realizar alguna actividad o relacionarse con determinadas personas (inhabilitación); c) Abstenerse de ingerir bebidas alcohólicas; d) Presentarse periódicamente al juzgado, delegación de minoridad u otro centro similar
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e) A dopta r u na o cupa ció n u o fic io si su c a pa cida d, e da d o d isp onibilid a horaria lo p ermite n; f) S omete rse a u n tra ta mie nto m édico y /o p s ic oló g ic o, p revio in forme q a credite su n ecesid a d (ó rd enes d e tra tam ie nto ).
IV. SANCIONES RESTRICTIVAS DE LA LIBERTAD AMBULATORIA. EXCEPCIONALIDAD DE SU APLICACIÓN
a) L i be rtad a sistida : La lib erta d a s istid a e s la d isp osic ión ju dic ia l a p lic a ble a u n a d oles cente a uto r d un ilíc ito p ena l q ue le p ermite p erma necer e n su n úcleo d e o rig en; p osib ilita nd m ed iante la a mp lia ta rea d e u n o p era dor so cia l, la re visió n d e su s c ondic iones d e in s erción e n e l m edio c omunita rio y fo rta lecié ndola s c on e l o bjeto d e d isu a d irlo d e la fu tura c omisió n d e c onducta s sa nciona da s . C ons iste e n c umplir p rog ra ma s e duca tiv os y re cib ir o rie nta ció n y se guimiento p or p arte d el Ju ez in terv niente o , a su re querim iento , d e la a uto rid a d a dministra tiv a c on c ompetencia e m ate ria d e p rotección d e la n iñez y d e la a doles cencia o d e o rga niza ciones n o g ubernam enta les h ab ilita da s , c on la a s iste ncia d e e s pecia lista s . P odrán in clu i en d icho p la n m edid as c omo la p rohib ición d e a s istir a d ete rminad as re unione recin tos o e s pectáculos p úb lic os, d e v isita r d ete rm ina dos lu g ares o a p roxim a rse a la v íctim a , a su s fa milia res o a o tras p erso na s , u o tras c ondic iones sim ila res . Debe se r, e n su ma , u na m edida ju d ic ia l e f ic a z p ara in s erta r a l a doles cente e n un p royecto d e v id a e nma rca do e n p rin cip ios d e c onviv encia so cia l q ue d ebe d esa rrolla rse a p artir d e a cciones a cord a da s c on e l jo ven, te ndiente s a p romov la re cup eració n d e su c a pa cid ad p a ra d esa rrolla rse c omo p erso na . D eb e q ueda cla ro q ue c uando se d ice q ue la lib erta d a s istid a e s u na m ed ida a plic a ble p or una a uto rid a d ju d ic ia l y p or tie mpo d ete rmina do, se e s tá h a cie nd o m enció n a q ue e lla se o rig ina e n u n p roces o le g a l, y p or e llo tie ne e l c a rácte r d e d ecisió n judic ia l. N o se tra ta d e u n c ontrato te ra péu tic o e n e l q ue u n p a ciente d ecide b usc ar u n tra tam ie nto y tie ne la lib erta d d e a ba ndonarlo c ua ndo q uie ra . P or e l contrario , su c umplim iento e s c ompulsiv o. b) L i be rtad a sistida es p eci al : Es ta m oda lid a d d e lib erta d a s istid a d eb erá a s eg ura r la a s iste ncia d el a doles ce a u n p rograma in tensiv o d e a ctiv ida des so cio educa tiv as y d e re ins erción so cia en e l á mbito c omunita rio , q ue p ermita la p a rtic ipa ción e n e l p roces o d e e duca ción fo rma l, la c a pa cita ció n la b ora l, la p osib ilid a d d e a cceder a p rogramas d e tra ta mie nto y re ha bilita ció n d e d rog as e n c entros p revia mente a cred ita dos p or lo s o rg anism os c ompetente s y e l fo rta lecim iento d el v ínculo c on su fa milia o a d ulto re s p ons ab le . E n la re s olució n q ue a pruebe e l p lan, e l trib una l fija rá la frecuencia y d uració n d e lo s e ncuentro s o blig a to rio s y la s ta reas d e su pervisió q ue e jercerá. c) L i be rt ad v i gi la d a: La lib erta d v igila da e s a q uella q ue se o torg a a l a d oles cente q ue h a c umplid o p a cia lmente la sa nción p riv a tiv a d e lib erta d. C ons iste e n la im p os ic ión d e re g la s d conducta c uyo e fectiv o c ump lim iento se rá re s pons ab ilid ad d el ó rga no té cnico d esc entraliz ad o a tra vés d e o pera dores e s p ecializ a dos e n la m a te ria .
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d) Priva ci ón de lib e rtad en c e ntro es p eci al iza do y d o mi ci liar i a: C onf orme se h a e xpres a do a lo la rgo d el p res ente tra ba jo, la p riv a ción d e la lib erta d se p odrá a plic a r c omo sa nción a lte rna tiv a , e xcep cio na l, d e ú ltim o re c y p or e l p erío d o m á s b reve, so lo p a ra d elito s g ra ves q ue la le y ta xa tiv amente debe enumerar. El a rt. 3 7 in c. b d e la C onvención so b re lo s D erechos d el N iño p revé q ue la d e te nción, e l e nca rcela mie nto o la p risió n d e u n n iño se u tiliz a rá c om o m edid a últim o re curso y d urante e l p erío do m á s b reve p osib le.
Es ta s c a racte rístic as d e última ratio y d e m ínima d uració n d e la p riv a ción d e la lib erta d im plic a n la u tiliz a ción p revia d e o tras sa nciones n o p riv ativ a s d e lib erta d o d e “d iversa s m edid as” 112 ta l c omo so n lla ma da s p or la n ormativ a in te rna ciona l.
La e xcepcio na lid a d v iene d a da p or la a plic a ción d e la p riv a ción d e la lib erta hechos e xcep cio na lm ente g ra ves y v iolento s . D e a hí q ue d eb e p reverse e xpr sa m ente , sin d eja r e s pa cio a in terpretacio nes , c uá les so n lo s d elito s q ue p ue lle ga r a d a r lu ga r a sa nciones p riv a tiv a s d e la lib erta d p a ra u n a doles cente infra cto r. Es n ecesa rio fija r c omo e s tá nda r m ínimo p a ra la a plic a ción d e u na sa nción q im pliq ue p riv a ción d e la lib erta d , y a se a e n e l d om icilio , d urante lo s fin es d e sem ana o e n c entros e s pecia liz a d os, la n ecesid a d d e q ue se a u n im pera tiv o p el ju ez e l fu nda menta r d e m anera p recisa lo s m otiv os q ue lle va ron a la n o imp lem enta ció n d e u na sa nción m enos g ra vos a .
La re s olució n 4 d el S exto C ongreso d e la s N a ciones U nid a s h a fija do c om o lím te a la p ena p riv ativ a d e la lib erta d la n o e xiste ncia d e o tra re s pues ta a decua res trin g ie ndo e l a isla mie nto e n e s ta ble cim iento s p enite nciario s e n d os a s pe en c antid a d (ú ltim o re curso ) y e n tie mp o (e l m á s b reve pla zo p osib le) . La p ena p riv a tiv a d e lib erta d d eberá te ner u n to pe sig nific a tiv a mente in fer la q ue re s ulte a plic a ble a l siste ma d e a d ulto s p or lo s m ism os d elito s . C a be d ta ca r q ue e n la g ra n m a yoría d e lo s p royecto s d e le y c on e s ta do p a rla menta r p ena m á xima a plic a ble a lo s a d oles centes e s d e 3 a ños p a ra lo s jó venes d e 1 4 1 5 a ños , y d e 5 p a ra lo s jó venes d e 1 6 y 1 7 a ños 113. Pa ra fin a liz ar e s te a pa rta do, e s n ecesa rio re corda r q ue la a plic a ción d e u na p res tric tiv a d e la lib erta d a m bula toria n o im p lic a la re s tric ció n d e o tros d erec d e lo s jó venes . Los in stru m en to s in t ernacion al es q u e re conocen lo s d e recho s d e la s p e rso na s p riv ad as d e la lib e rta d , e n p artic u la r d e lo s jó v en es, so n :
112 A rt. 40 inciso 4 C D N . 113 P royectos: 6789 -D - 2005 D i putado E m ilio G a rcía M é ndez, 1727 -S - 2006 S e nadora M a ría C . P e rceval, 995 -S - 2006 S e nadora S o nia E scudero, 841-S -2006 S e nadora M a ría L . Le guizam ó n, 391 -S - 2006 Vi lma Ibarra.
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• E l A rt. 3 7 C D N • A rt. 2 5 C D N • L a s R egla s d e la s N a ciones U nid a s p a ra la p rotección d e lo s m enores priv a dos d e lib erta d y Regla s d e B eijin g . (E l C om ité d e D erechos d el N iño en su s o b servaciones fin a le s e f ectu a d as a l E s tad o a rgentin o, e xpres a men recomendó a la A rgentin a in corp orar e s as R eg la s e n su s le yes n acionales y e n la s p rá ctic as ) 114 . • C onvención c ontra la T ortu ra y O tros T ra tos o P enas C ruele s , In hum ano o D egra da nte s , A .G. re s . 3 9 /4 6 , a nexo, 3 9 U .N.GAOR S upp . (N o. 5 1 ) p . 9 7 , O NU D oc. A /3 9 /5 1 (1 9 8 4 ) y su P rotocolo F aculta tiv o re cie nte mente ratific a do p or la R ep úblic a A rgentin a . • R egla s M ínima s p a ra e l T rata mie nto d e R eclus os (a proba da s p or e l P rimer C ong res o d e la s N aciones U nid a s so b re la p revención d el d elito y tra tamie nto d el d elin cuente) . E n ta l se ntid o, e n la R egla 2 7 d e la s R egla s de B eijin g se p revé e xp líc ita mente la a plic a ción d e la s R eg las M ínim as pa ra e l T ra ta mie nto d e R eclus os . 115 • P rin cip ios p ara la p rotecci ón d e to d a s la s p e rso na s so m etid as a c u a l qu ie r fo rm a d e d e te n ción o p risió n (G A R e s 4 3 /1 79 , 9 . 1 2 .1 9 8 8 ).
Ga ra ntía s p a ra a d ol es c en tes p riva do s de lib e rtad Es n e ce sa rio d e sta ca r q u e la p riv aci ón d e lib e rta d n o re strin g e o t ros d e recho s c o ns titu cio na l me nt e re con ocid o s. E n ta l se n tid o la C o rte ID H e x presó: “153. Ante esta relación e interacción especial de sujeción entre el interno y el Estado, este último debe asumir una serie de responsabilidades particulares y tomar diversas iniciativas especiales para garantizar a los reclusos las condiciones necesarias para desarrollar una vida digna y contribuir al goce efectivo de aquellos derechos que bajo ninguna circunstancia pueden restringirse o de aquéllos cuya restricción no deriva necesariam ente de la privación de libertad y que, por tanto, no es perm isible. De no ser así, ello implicaría que la privación de libertad despoja a la persona de su titularidad respecto de todos los derechos humanos, lo que no es posible aceptar. 154. La privación de libertad trae a m enudo, com o consecuencia ineludible, la afectación del goce de otros derechos hum a nos adem ás del derecho a la libertad personal. Pueden, por ejem plo, verse restringidos los derechos de privacidad y de intim idad fam iliar. Esta restricción de derechos, consecuencia de la privación de libertad o efecto colateral de la mism a , sin em bargo, debe lim itarse de m a nera rigurosa, puesto que toda restricción a un derecho hum a no sólo es justificable ante el Derecho Internacional cuando es necesaria en una sociedad dem ocrática” .
114 Observaciones Finales del Comité de los Derechos del Niño: Argentina, CRC/C/15/Add.187, para. 63 f). 115 E n particular, el com e ntario oficial correspondiente reconoce que algunos principios fundam e ntales relativos a los m e nores delincuentes en establecim ientos penitenciarios están recogidos ya en las nim a s para el tratam i ento de los reclusos (cuartos destinados al alojam i ento, características arqu
de los locales, camas, ropas, quejas y peticiones, contactos con el mundo exterior, alimentación, atención
mé dica, servicios religiosos, separación por edades, personal, trabajo, etc.), así com o los relativo
didas punitivas, disciplinarias y de coerción aplicables a los delincuentes peligrosos.
Estándares de Derechos Humanos / 9
Continúa diciendo:
“161. En este sentido, los artículos 6 y 27 de la Convención sobre los Derechos del Niño incluyen en el derecho a la vida la obligación del Estado de garantizar “en la m á xim a m edida posible la supervivencia y el desarrollo del niño”. El Com ité de Derechos del Niño ha interpretado la palabra “desarrollo” de una m a nera am plia, holística, que abarca lo físico mental, espiritual, m oral, psicológico y social. M irado así, un Estado tien respecto de niños privados de libertad y, por lo tanto, bajo su custodia, la obligación de, inter alia, proveerlos de asistencia de salud y de educación para así asegurarse de que la detención a la que los niños están sujetos no destruirá sus proyectos de vida. En este sentido, las Reglas de las Nacion Unidas para la Protección de los M enores Privados de Libertad establece que: 13. No se deberá negar a los m enores privados de libertad, por razón de su condición, los derechos civiles, económ icos, sociales o culturales que les correspondan de conform idad con la legislación nacional o el derecho internacional y que sean compatibles con la privación de la libertad”. 116
De lo s in s tru m ento s in ternaciona les d e d erechos h uma nos y a m encio na dos e n p res ente tra b a jo p uede d esta ca rse e l re conocim iento d e a lg unas d e la s g a rantía joven p riv a do d e lib erta d, e ntre e lla s :
Priva ci ón de L i be rtad en C e ntro Es p eci al iza do : Se pa ra ci ón de jó v en es y a d ul tos e n de t en ci ón , e n tre p roc es a do s y c o nden ad os Art. 3 7 c ) C D N; R e gl a 2 6 .3 R e gl a s d e B e ijin g ; R e g la 8 d ) R e gl a s M í nimas p ara e l T ra m ien to d e R e cl usos; Art. 1 0 .2 b ) P act o In t ernaciona l d e D e recho s C i vi le s y P o lític o s. La p ena p riv ativ a d e la lib erta d d eb e lle va rse a c ab o n ecesa ria mente e n u n c en es pecia liz ad o se pa ra do d e lo s a dulto s , a demá s d ebe e xistir se pa ra ció n e ntre a qu jóvenes q ue se e ncuentre n e n e l c entro c om o m ed ida c a utelar y a q uello s q ue se e cuentre n c ump lie nd o u na sa nción. El S exto C ongreso d e la s N a ciones U nid a s so b re P revención d el D elito y T ra tam to d el D elin cuente, e n su re s olució n N º 4 , so b re la e la boració n d e n orma s d e ju s tic d e m enores , e s pecific a q ue n o d eb e m antenerse a n ingún n iño e n u na in s titu ció n d d e se a v uln erable a la s in flu encia s n ega tiv a s d e re clu s os a dulto s . El c om enta rio d e la R egla N º 1 9 .1 d e B eijin g re ma rca la s m últip les in f lu encia s g ativ a s q ue to do a mb iente p enite ncia rio e jerce in evita ble m ente so bre e l in div id cua l e s d ifíc il d e n eutraliz ar. E s to su ced e so bre to d o e n e l c a so d e lo s n iños y ad ole centes , lo s c ua les so n e s p ecialmente v uln erable s a la s in flu encia s n eg ativ a s d ebi la e ta pa d e d esa rrollo e n q ue e llo s se e ncuentra n.
116 Co rte Interam e ricana de D e rechos H u m a nos, C a so “Instituto de R e educación del M e nor de P a raguay”, sentencia de 2 de septiem b re de 2004.
94 / Estándares de Derechos Humanos
El C omité d e D erechos H uma nos d e la s N a ciones U nid a s e s p ecific ó q ue la se pa ración d e lo s jó venes d e lo s a dulto s c onstitu ye u na e xig encia in condiciona l d el P a cto: “A ju icio d el C omité d e D erechos H um anos, se gún se d esp rend e d el te xto d el P a cto, el in cump lim iento p or lo s E s ta d os P a rte s d e la s o blig aciones e nuncia d as e n e l a pa rta b ) d el p á rrafo 2 n o p ued e ju s tific a rse c ualquie ra q ue se an la s c ons id eracio nes q ue se a leg uen.” 117
La p roh ib i ci ón a b so lu ta y e x pres a de la to rtu ra y de to d a fo rma de tr a tos o p e na s crue les , inh u manos o de g ra dan tes (A rt. 2 5, 3 7 a C DN, d el A rt. 7 P ac to In te rn ac io na l d e D e recho s C i vile s y P o lític o s; y d e la C onv en ci ón c ont ra la T o rtu ra y O t ros T ra t os o Pe nas C rue le s, In h um a nos o D e g ra d an te s y su P rot ocol o F aculta t iv o ):
En lo q ue a e s te p unto se re fie re, d ebe a cla ra rse q ue n o e s la n a tu raleza m ism a d el a sin o e l im pa cto e n la v íctim a lo q ue d ete rminará si u n a cto e s c onsid erado c omo to rtu La s c a racte rístic a s d e la v íctim a , c omo su e da d, so n fu nda menta les p a ra e s te a ná lisis. As í, p or e j emp lo, se h a e s ta ble cid o q ue e l c onfin am iento so lita rio c ons titu ye u n tra to cruel, in huma no o d egra da nte c ua ndo se a plic a a jó venes .
El C omité h a d esta ca d o la im p orta ncia d el e s ta b le cim iento , e n e s pecia l p ara lo s niños c olo ca d os e n in s titu cio nes , d e p rocedim iento s d e d enuncia 118 . E l C om ité e s p cific ó e n su s R ecom enda cio nes p ara la A rgentin a la n ecesid ad d e u n “m ecanism o de presentación de denuncias al que se pueda recurrir fácilm e nte y que tenga en cue los intereses del niño”. 119
El C RC a l re spe ct o h a e x presa d o q ue:
“Todo niño tendrá derecho a dirigir, sin censura en cuanto al fondo, peticiones o quejas a la adm inistración central, a la autoridad judicial o a cualquier otra autoridad com petente e independiente, y a ser inform ado sin dem ora de la respuesta; los niños deben tener conocim iento de estos mecanism os y poder acceder a ellos fácilm ente. Deberá facultarse a inspectores calificados e independientes para efectuar visitas periódicas y para hacerlas sin previo aviso por propia iniciativa; deberán hacer especial hincapié en m a ntener conversaciones con los m enores en condiciones de confidencialidad”. 120
Proh ib i ci ón a b so lu ta de l c a stig o c o rp oral (Art. 3 7 y 1 9 CDN; Regla 17.3 R eglas de Be ijin g ; R e gl a 6 7 R e gl a s p ara la p rotecci ón d e lo s m e no res p riv ad os d e lib e rta d; A rt. 5 4 D i rectric e s d e R i a d .): También existe una observación explícita del Comité en este punto que recomienda a la Argentina que prohíba expresamente los castigos corporales en todas las instituciones121 117 Co m i té de D e rechos H u m a nos de las N a ciones U n idas, O b servación G e neral N º 9 sobre el A rtículo 10, HRI/GEN/ 1/R e v.2, para.2. 118 Co m i té de los D e rechos del N i ño, O rientaciones G e nerales para los inform e s periódicos, para. 61; M anual de A p licación de la C o nvención, p. 515. 119 Observaciones Finales del Comité de los Derechos del Niño: Argentina, CRC/C/15/Add.187, para. 37 f). 120 O p . C i t. P á rrafo 89. 121 Observaciones Finales del Comité de los Derechos del Niño: Argentina, CRC/C/15/Add.187, para 38 - 39.
Estándares de Derechos Humanos / 95
Los a dolesce nt es a loj ad os d e be n te ner u n tra t o ju sto y a d ecuado a su e d ad y c o nd ici on es d i gn a s d e d e te n ción .
Proh ib i ci ón ex pres a de in c om un ic a ci ón , derecho de v i si ta s, p riva ci dad c o ntac to fam iliar :
Es d e v ita l im p orta ncia e l c onta cto d el jo ven c on su fa milia y v ínculos sig nific a tiv Esto g enera, e n p rim er lu ga r, q ue e l jo ven p ued a a travesa r su sa nción sin se r p riv d e e s te d erecho, p ero a dem ás ta mbién im p lic a e l c ontrol p a ra la p revención d e m tra tos o c ua lquie r fo rma d e to rtu ra . E n ta l se ntid o, e xp res ó e l C RC:
“Todo niño privado de libertad tiene derecho a m antener contacto con su fam ilia por m edio de correspondencia y visitas. Para facilitar las visitas, s internará al niño en un centro situado lo m á s cerca posible del lugar de residencia de su fam ilia. Las circunstancias excepcionales en que pueda lim itarse ese contacto deberán estar claram ente establecidas en la ley y quedar a la discreción de las autoridades com petentes”. 122
Acceso a servicios educativos, los que no pueden ser suspendidos en ningún caso: Resu lta fu nda mental q ue to dos lo s a d oles centes p ueda n fin a liz a r su e d ucació n q ue e lla n o se v ea in terrumpida p or la a p lic ación d e u na sa nción. E s to b rin d ará m res h erram ie nta s a l jo ven p a ra su d esenvolv imiento e n la v ida . E s d e v ita l im porta q ue se p ueda c ontin ua r la e s cola rid a d e n in s titu cio nes e xtra m uros , e s d ecir, d e la comunida d. S i e s to re sulta ra im pos ib le se rá n ecesa rio q ue lo s c ertific a dos e mitid hag an re ferencia a la p riv a ción d e lib erta d d el jo ven a fin d e e vita r d isc rim ina cion su c ontra p or p a rte d e o tras in s titu cio nes e d ucativ a s o in s erción e n la v ida la bora En e ste a sp e ct o e l C RC h a e x presa d o q ue:
Todo m e nor en edad de escolaridad obligatoria tiene derecho a reci una enseñanza adaptada a sus necesidades y capacidades y destinada a prepararlo para su reinserción en la sociedad. Adem á s, siem pre que sea posible, tiene derecho a recibir form a ción para ejercer una profesión que lo prepare para un futuro em pleo.”
“
123
Derecho a a ten ci ón m é di ca y p sic o ló g ic a a d ecu ad a: Es d e d esta car q ue re s ulta fu nd am enta l q ue lo s a doles centes q ue se e ncuentre p riv ad os d e lib erta d d eben te ner g arantiz a do su a cceso a la salu d , a lo s se rvicios o to lóg ic os y d e sa lud m enta l c omo c ua lquie r o tro jo ven e n lib erta d. E l C omité d e D chos d el N iño h a e xp res ad o a l re s p ecto:
Todo m e nor tiene derecho a ser exam inado por un m é dico inm e dia me nte después de su ingreso en un centro de me nores/correccional y
“
122 Co m i té de D e rechos del N i ño, O b servación G e neral N º 10 (2007), L o s derechos del niño en la justicia de me nores. C RC/ C/ GC/10 25 de abril de 2007, párrafo 87. 123 Co m i té de D e rechos del N i ño, O b servación G e neral N º 10 (2007), L o s derechos del niño en la justicia de me nores. C RC/ C/ GC/10 25 de abril de 2007, párrafo 89.
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recibir atención m é dica adecuada durante su estancia en el centro, cuand sea posible, en servicios e instalaciones sanitarios de la com u nidad”. 124
Ca pa ci ta c ió n de l p e rson al (Regla 22, Reglas de Beijin g): El p ersonal q ue se d esem peñe e n e s ta s in s titu cio nes d eberá e s ta r d ebida mente c p acita do p a ra e l tra ba jo c on a doles centes . D eberá p rocura rse a d emá s q ue e xista su ciente p erso na l p rofes io na l p ara e l tra ba jo c on lo s jó venes , in tenta nd o q ue e l p erso d estin a do a la se g urid a d n o se a e l q ue p reva lezca . S e d eb erá p rocura r q ue lo s p rof esio na les q ue tra ba jen co n lo s a doles centes e s té n d estin ad os a la re a liz a ción d e c urso d e fo rma ción, ta lle res d e a rte , c a p acita ció n p a ra e l e mpleo, y c ua lquie r o tra a ctiv id q ue p udiera a greg a rse a la e d uca ció n fo rma l.
Frecuente y pronta concesión de libertad condicional (Regla 28, Reglas de Beijing)
Es in d isp ens a ble q ue la su s titu ció n d e u na sa nción q ue se le a plic a a l n iño n o se a p una m edida m á s g ra vos a . D eja r a bie rta la p osib ilid a d d e la a plic a ción d e u na m edida m g ravos a p or e l in cumplim iento o c um plim iento re ta rda do d e la s sa nciones so cio edu cativ a s, lle g ando in clu s o a la p riv a ción d e la lib erta d, im p lic a la p érdida d e é s ta d e su c a rácte r e xcepcio na l y u na p alm a ria v uln eració n d el p rin cip io d e p rohib ición d e a grava mie nto d e la situ a ción p roces a l d el n iño. De e sta fo rma d e be q u eda r e l im i nado e l su pue sto d e in cum pl im i en to d e o tras sa n ci on es c o mo h abi lita ció n p ara la a p lic aci ón d e la p riv aci ón d e la lib e rta d .
124 Co m ité de D e rechos del N i ño, O b servación G e neral N º 10 (2007), L o s derechos del niño en la justicia de me nores. C RC/ C/ GC/10 25 de abril de 2007, párrafo 89.
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JURISPRUDENCIA
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Estándares de Derechos Humanos / 99
En e s te c a pítu lo se b usc a ilu s tra r c ómo se h a id o c onf orm ando a quello q ue se h d enomina d o “ l a c o nd i c i ó n ju r íd i c a de la in f an c ia ”, y a se a d esd e la ju risp rudenc nivel in terna cional, la ju risp rudencia n acional, o a tra vés d e o tras re s olucio nes d orga nism os in terna ciona les d e p rotección d e d erechos h uma nos. La C onvención so bre lo s D erechos d el N iño p roduj o u n g ra n im pa cto q ue p erm d ar m ayor v isib ilid a d a la te má tic a d e n iñez y a doles cencia . E s to e n p a rte h a g ene e im pulsa d o la d efensa d e lo s d erechos d e n iños, n iña s y a doles centes ta nto a n iv in terna ciona l c omo n a ciona l.
En e l p rim ero d e lo s n ivele s m encio na d os , y e n lo q ue a ju s tic ia p enal ju venil se ref ie re, se u bic a n la s re comenda ciones e mitid a s p or lo s ó rga nos q ue m onito rea n la a plic a ción d e d istin tos tra ta dos d e D erechos H uma nos e n e l siste ma u niv ersa l (C CAT, H RC) , a s í c omo ta mbién la s re comenda ciones y o bserva ciones d e la C omisió Intera meric a na d e D erechos H uma nos y la s se nte ncia s y o p in iones c ons ultiv a s d Corte In tera meric a na d e D erechos H um anos, q ue p rom ueven e l e f ectiv o g oce d e d erechos re conocid os e n lo s in s tru mento s in terna ciona les q ue rig en la m a te ria A n ivel n a ciona l, e l a va nce e n e l re conocim iento d e lo s d erechos y g a rantía s d e in fa ncia y a d olescencia e n m a te ria p enal h a sid o le nto , p ues to q ue c ontin úa v igen el ré gim en p ena l d e la m inorid a d q ue re s pond e a la ló gic a d el siste ma tu tela r d e la m inorid ad . N o o b sta nte e llo , lo s m á ximos trib una le s d el p a ís h a n c omenza do h ac g ún tie mpo a trás a a plic a r la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño y o tros tra t in terna ciona les d e d erechos h uma nos c on je ra rquía c ons titu cio na l (a rt. 7 5 in c. 2 res olver la s c ues tio nes q ue se p la nte a ba n e n to rno a lo s d erechos y g a rantía s d e lo niños, n iña s y a doles centes so metid os a l ré gim en p ena l, m a rcando e l e s tá nda r m d e d erechos y g a rantía s q ue d eb en re s p eta rse e n to do p roces o p enal e n e l q ue e s in volucrad os . Muchos d e lo s fa llo s y re comenda ciones y a h a n sid o m encio nad os a lo la rgo d e e p ublic ación, a unque se e s tim a q ue e s d e g ran u tilid a d la p res ente siste m atiz ación una m a yor c omprensió n.
I. S I ST EM A U NIVE RS AL Co rrespo nde a su v e z m e ncio na r re com end aci on es fo rm ula d as p o r o rganism o s inte rnaci on a les d e im p orta n te v alo r a la h ora d e d e fin ir la p o lític a p e nal ju v en il. El C omité d e D erechos d el N iño e f ectu ó la R ecomend ació n N ° 1 0 e n e l m es d e febrero d e 2 0 0 7 “ D erechos de l N i ñ o e n la Ju s tic i a de m e no r es ” , e n v irtu d d e la c p ete ncia q ue le a s ig na e l a rt. 4 5 in c. d , C DN. Los p u nt os q u e in t eresa n d e sta ca r so n lo s sig u ie n te s:
00 / Estándares de Derechos Humanos
• A lenta r a lo s E s ta d os P a rte s e n e l d esa rrollo e im p le m enta ció n d e u n siste ma d e ju s tic ia p enal ju venil p a ra la p revención d e la d elin cuencia ju venil b asa do e lo p revisto p or la C onvención; • P roveer a lo s E s ta dos d e u na g uía ú til p ara e l c ontenid o d e e s te siste m a d e jus tic ia, c on e s p ecia l a tención e n la p revención d e la d elin cuencia ju venil, la in troducción d e m edid as alte rna tiv a s q ue re s p onda n a la d elin cuencia ju venil p or fu era d el p roces o ju d ic ia l; • P romover la in corporació n d e e s tá ndares in terna ciona les p revisto s e n d istin in s tru mento s , e n p a rtic ula r la s R egla s d e B eijin g , la s D irectric es d e R iad y la s Reglas de La Habana. La R ecomenda ció n e s ta ble ce lo s p rin cip ios d el d erecho p ena l ju venil y lo s e stá nd res q ue d eb en te nerse e n c uenta c omo m ínimo p a ra n o in cump lir c on lo s p ostu la d os d e la C DN e n la m a te ria . Sostie ne la R ecom end ació n q ue n o só lo d eb erán te nerse e n c uenta la s g a rantía s q su rgen d e lo s a rtíc ulo s 3 7 y 4 0 , sin o q ue e s d e su ma im porta ncia e l re s peto de lo s d e rechos y ga rantía s q ue su rgen d e lo s a rts. 2 , 3 , 6 y 1 2 d e la C DN y d e lo s in stru m ento comp le menta rio s (R egla s d e B eijin g, D irectric es d e R iad, R egla s d e L a H ab a na ). Po r o t ra p arte , m e ncio n a lo s a spe ct os a te n er e n c u en ta a l m o me nt o d e re g ul ar e l nu ev o siste m a d e ju stic ia p e nal ju v enil:
• P rev en ci ón : R ec om ie nd a a lo s E sta do s P arte s in te gra r e n su s p olític as d e ju s ticia juvenil con fines preventivos, las Directrices de Riad ba sad as en la pa rticipa ción de la familia, de la comunidad, de la escuela y de las organizaciones voluntarias. • In c orpo ra r in stitu tos p rop ios de u n s i ste m a de ju stic i a resta u ra tiv a , c om o a lte rnativ a s a lo s p roces os d e e njuiciamie nto e n m a te ria d e ju s tic ia p enal, e s p cífic a mente e l in s titu to d e la “R emisió n d el C a so ” . (a rt. 4 0 in c. 3 b C DN, R egla 1 1 y 1 4 d e la s R egla s d e B eijin g ) • E d ad Mí ni ma : El Comité c onsideró la n ecesid ad d e proveer a lo s Esta dos Parte s cla ras re comend aciones y g uía s p a ra fija r la e d a d m ínim a d e p unib ilid ad to da vez q ue se d ete cta n v a rie d a des m uy a mplia s e n lo s m ínimos d e e da d fija d os p or lo s E s ta d os P a rte s . La p auta e s tá fija d a p or e l A rt. 4 0 a p art ad o in c is o a de la C DN q ue sig nific a q u p or d eba jo d e la e d ad m ínima e l n iño n o p ued e se r d ecla ra do re s pons a ble e n u n p roceso p ena l, p ud iendo, d e se r n ecesa rio , a plic a rse m edida s d e p rotección p a ra su in t rés su perio r. S obre d icha e da d, lo s a doles centes p ueden se r fo rma lm ente so m etid o p roces o p enal. La R egla 4 d e B eijin g re comie nda q ue e l c omienzo d e la e da d m ínima n o d eb e fija rse a u na e d ad m uy te mpra na . C ons ecuentemente , la e da d p or d eba jo d e lo s 1 2 a ñ no e s a cepta d a in terna ciona lmente c omo e da d m ínima .
Estándares de Derechos Humanos / 0
Los E s ta dos P a rte s q ue h a ya n fija do u na e d ad p or d eb ajo d e lo s 1 2 a ños d eb en eleva rla a d icho m ínimo, d ebiend o c ontin uar e s te in cremento d e e da d a u n n ivel m eleva do y , e l C omité so lic ita a lo s E s ta dos P a rte s q ue te ng an e d ad es m ás e leva da d ism inuirla a 1 2 a ños .
La e da d m áxima p a ra la a plic a ción d e le yes p enale s ju venile s e s tá fija da h a sta lo 1 8 a ños a l m omento d e la c omisió n d el d elito m otiv o p or e l c ua l, e s re comenda ció d el C omité q ue lo s E s ta dos P arte s q ue c ons id eran a lo s n iños d e e ntre 1 6 y 1 7 a ño como jó venes a dulto s a plic ándoles la n orma tiv a d e a d ulto s , m odifiq uen e sta p rác
Ga ra ntía s du rante e l p roc es o : L as g ara ntía s p ara u n p ro ce so ju sto e stá n c on te nid as p rin cip a lm ente e n e l a rt. 4 0 in c is o d e la C DN. E s te a rtíc ulo e numera u na lista d g arantía s q ue lo s E sta dos P a rte s d eb en re s p eta r y g a rantiz ar p ara q ue lo s n iños a l cua les se le s im pute q ue h aya n c om etid o a lg ún d elito te nga n u n p roces o ju s to El C omité d esta ca q ue e s c ondic ión c lave p a ra u na e f ectiv a im ple menta ció n d e g arantía s la c a lida d de la s p e rs on as in v ol uc ra das e n la a dministra ció n d e la ju s juvenil. C ons ecuentemente e s im porta nte e l e ntre na mie nto y c a pa cita ció n d e lo s fes io na les q ue in tervienen e n to d o e l p roces o p ena l d e n iños.
As im ism o, e l C omité re conoce q ue la s g a rantía s p revista s e n e l a rt. 4 0 in ciso 2 d la C DN e s ta ble cen e l p iso m ínimo, d eb iendo lo s E s ta d os P a rte s fija r e s tá nd ares m eleva dos . E ntre la s g a rantía s m encio na da s , se e ncuentra n:
a ) P resun ci ón d e in o ce ncia , b ) In f ormación d e lo s c argos: e l C omité o pin a q ue p roveer la in f orma ción d el n a su s p a dres o re pres enta nte s le ga les n o e s u na a lte rna tiv a p a ra c om unicarse c el n iño. L a in f orm ación d eb e se r su min istra da d e m anera d irecta a l n iño. E l C o recomie nda q ue lo s E s ta dos P a rte s fije n p la zos lím ite s p a ra lo s p erío d os e ntre la com isió n d el a cto y la fin a liz ación d e la e ta pa d e in ves tig a ción p olic ia l, la d ecisió d el fisc a l d e im poner c a rgos c ontra e l n iño y la d ecisió n fin a l d e trib una l. c) D e fen sa té cni ca u o t ra a siste n ci a, d ) D ecisio nes sin d ila cio nes y e n p res encia d e su s p ad res : e s to s p la zos d eb en se m ás c orto s q ue lo s d e lo s a dulto s y lo s n iños d eben c ontar e n to da s la s e ta pa s d p roces o, e mpeza nd o p or e l in terroga torio e n se de p olic ia l, c on u na d efensa té c u o tra a s iste ncia a d ecua da , e) L ib erta d p a ra d ecla ra rse c ulp a ble: e l C omité re com ie nda q ue c ua ndo h a ya c fes ió n v olu nta ria d e p arte d el n iño se to me e n c uenta su e d ad , la d uració n d el inte rroga torio y la p res encia d el a b oga do o a s iste ncia , d e lo s p a d res o re p res enta le ga les . A sim ism o, e l C omité re comie nda e l e ntre na mie nto y c ap acita ció n d e la a uto rid a des p olic ia les u o tra a uto rid a d d e in ves tig ación p a ra e vita r p ráctic a s q conlle ven a lo s te s tim onios o c onf esio nes in ducid a s, f) E l d erecho d e a pelar, g ) A s iste ncia g ra tuita d e u n in térprete y h) E l R esp eto a su v ida p riv a da .
Fo rm as a l ter n ativa s de fin a liz a ci ón de l p roc es o : E l C om ité e nfa tiz a la s p osib ilid a d e s d e la s a u to rid ad e s c o mp et en te s, e sp e cífic ame nt e lo s ó rgano s d e p e rsecució n p e nal, d e fo m en ta r la a p lic aci ón d e fo rmas a l te rnativ as d e fin aliz aci ón d e l p roceso p e nal.
0 / Estándares de Derechos Humanos
En d i ch os p rocesos a l te rnativ o s d e be n a p lic arse la s m i sm as g aran tía s q ue la s p rev ista s en e l a rt. 4 0 d e la C D N p ara lo s p rocesos p e nale s.
La o rga ni za ci ón de la Ju stic i a Juv e ni l: A fin d e im ple me nta r to da s la s g ara ntía s enumerad a s p recedente mente e s n ecesa rio e l e s ta b le cim iento d e u na e fectiv a o rga zación d e la ju s tic ia ju venil, ta l c omo lo p revé e l a rt. 4 0 in ciso 3 d e la C DN e n c uanto a la s le yes , p rocedim iento s , a uto rid ad es e in s titu cio nes e s pecífic os p ara n iños. Le ye s y p roc ed imi en tos : El Comité c onsidera q ue q ueda lib rado a lo s Esta dos Parte d e ci dir si la s le y es d e n i ño s d e be n in clu i rse e n u n c apí tu l o se pa rad o a la le y g e ne ral p e nal y p rocesa l p e nal o si sa n ci on a n u n a le y e spe cífic a d e ju stic i a p e nal ju v en il. Au to rida d es e in stitu c io n es : La ju stic ia ju venil re quiere e l esta blecimiento d e unid ade s e spe ci a liz adas como p o lic ía s, trib unale s, fisc ale s y d e fen so res. El C omité re comie nda a lo s E s ta dos P a rte s in clu ir a la s O NGs e n e l p roceso a ctiv d e d esenvolv imiento e im ple menta ció n d e la p olític a d e ju s tic ia ju venil y d e p rovee lo s d e lo s re curso s n ecesa rio s p ara e llo .
Ob ten ci ón de da tos, ev al uac io n es e in v estig a ci on es : El Comité so licita a lo s Estad o s P arte s la re col ecci ón c o nsta nte d e in f orm aci ón re l ev an te y la re aliz aci ón d e in v es tig aci ones so b re la s p rá ctic as d e la a d mi ni stra ció n d e la ju stic ia ju v enil. II. S IST EM A IN T ER AME RICA NO En primer lugar interesa a los efectos de este apartado hacer una mención respecto de las resoluciones emanadas de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos y de la Corte Interamericana de Derechos Humanos que son de trascendental importancia a n de
establecer los estándares de derechos humanos que deben ser aplicados por los Estados.
Ro ac h y P i nk erton . C ASO 9647 . Inf orme
/87
Tema: Aplicación de las normas Ius Cogens en el Derecho Interno
La C omisió n In tera meric ana d e D erechos H uma nos (C IDH) b asó su d ecisió n e n la Decla ra ció n A meric a na so b re D erechos H uma nos, e n ta nto e l E s ta do d enuncia do n es p a rte d e la C onvención A meric a na so b re D erechos H uma nos.
En su p etic ión a nte la C IDH lo s p etic iona nte s a lega ron q ue lo s E s ta dos U nid os viola ron e l d erecho a la v id a, d erecho e s pecia l d e p rotección a la in fa ncia y la p rohib ción c ontra p ena s c ruele s , in f a ma nte s o in usita da s d e la D ecla ració n A meric ana d e lo Derechos y D eberes d el H ombre a l e jecuta r a p erso na s p or c rím enes c ometid os a nte d e la e da d d e d iecio cho a ños . Recomendación de la Comisión
La C IDH m ani fie sta e n p rim e r lu g a r q u e “L o s E sta d os U n id o s so n E sta d o M i em b ro d e la O rg ani zaci ón d e E sta dos A m eric anos, p e ro n o so n u n E sta d o P arte d e la C onv en -
Estándares de Derechos Humanos / 0
ci ón A m eric ana so b re D e rechos H u mano s y , p o r lo ta nto , n o p u ed e o pin arse q ue e sté en c o ntrav ención d e l A rtíc u lo 4 (5 ) d e la C o nv en ci ón .” (p árr. 4 7 ) Como c ons ecuencia d e lo s a rtíc ulo s 3 j, 1 6 , 5 1 e , 1 1 2 y 1 5 0 d e la C a rta – de la OEA-, la s d isp osic iones d e o tros in s tru mento s d e la O EA so bre lo s d erechos h um a dq uirie ron fu erza o b lig a to ria . T a le s in s tru mento s , a p roba d os c on e l v oto d el G o no d e E s ta d os U nid os, so n lo s sig uie nte s : - D e cl a ra ció n A m eric ana d e lo s D e recho s y D e be res d e l H om bre (B o go tá , 1 9 48 ). - E sta tut o y R e g l am ento d e la C omi sió n In tera m eric ana d e D e rechos H u manos. Al fu nd ar la d ecisió n la C orte a na liz ó q ue a l h a ber E s ta dos e n lo s E s ta dos U nid q ue p ena n c on la m uerte a lo s n iños y o tros q ue n o, e l E s ta do fe deral n o g arantiz a p or lo ta nto v iola , e l d erecho a la v ida e n c ondic iones d e ig ua ld ad e n to dos lo s E s ta d e la fe deració n.
Así concluyó: “El hecho de que el Gobierno de los Estados Unidos deje a discreció de cada Estado de la Unión la aplicación de la pena de muerte al menor de edad ha p ducido un mosaico de leyes que sujetan la severidad del castigo no a la naturaleza d crimen sino al lugar donde éste se cometió. El ceder a las legislaturas estatales la d de si un menor de edad puede ser o no ejecutado no es equivalente a dejar a discrec de cada Estado de la Unión la determinación de la mayoría de edad para adquirir be alcohólicas o para contraer matrimonio. La falla del gobierno federal consiste en n berse adueñado de la legislación del más fundamental de todos los derechos, el dere a la vida. De ahí que los Estados Unidos tengan un muestrario de legislación arbitra que trae como consecuencia la aplicación arbitraria de la privación de los derechos a vida y a la igualdad ante la Ley, lo cual es contrario a los artículos I y II de la Declara Americana de los Deberes y Derechos del Hombre, respectivamente”. (párr. 63)
Co rte In tera me ri ca na de Derechos Humanos . C a so “ Villa g rá n M o ra les y Otr o 9 de no v iem bre de 999 Tema: Valor de los Instrumentos Internacionales de Derechos Humanos de la Infancia
La C omisió n In tera meric a na p res entó a nte la C orte In tera meric ana u na d em an contra la R ep úblic a d e G uatemala . L a d emanda se fu nda menta e n la v iola ció n p or e Esta d o G ua tema lte co d e lo s a rts.1 .1 , 7 , 4 , 5 .1 , 5 .2 8 .1 , 2 5 , 1 9 d e C onvención A mer na so bre D erechos H uma nos y lo s a rts. 1 , 6 y 8 d e la C onvención In tera meric a na p Prevenir y S a ncio na r la T ortu ra . El h echo q ue o rig ina d icha p res enta ció n, se re fie re a d os jó venes y tre s n iños q vivía n e n la c a lle d e u n b a rrio c arencia do d e G ua tema la q ue fu eron se cuestra d os tu ra dos y a s es in ad os p or p erso na l d e la s fu erza s p olic ia les n a ciona les . A su v ez, to lo s p roces a dos p or e l h echo fu eron a bsu elto s p or lo s T rib unale s q ue c omponen e l d er Ju dic ia l d e d icho E s ta do a l c ons id erar q ue n o e xistía n p rueba s su f ic iente s Desarrollo
La C orte d io p o r p rob a do lo s h e chos d e nu ncia d os y re solvi ó q ue e l E sta do G u at e-
04 / Estándares de Derechos Humanos
m alte co h a bía v iolad o lo s a rts.1 .1 , 4 , 5 .1 , 5 .2 , 7 1 9 , 8 .1 , 2 5 d e la C onvención A mericana so b re D erechos H uma nos y a rts. 1 , 6 y 8 d e la C onvención In tera meric a na p ara Prevenir y S a ncio nar la T ortu ra , p a ra lo c ua l so s tu vo: “La interpretación evolutiva del Derecho Internacional de los Derechos Huma nos (… ) es consecuente con las reglas generales de interpretación de los tratados consagradas en la Convención de Viena de 1969. Tanto esta Corte com o la Corte Europea han señalado que los tratados de derechos huma nos son instrum entos vivos, cuya interpretación tiene que acom pañar la evolución de los tiem pos y las condiciones de vida actuales (… ) ” (considerando 193) “(… ) Tanto la Convención Am e ricana com o la Convención sobre los Derechos del Niño form an parte de un muy comprensivo corpus iuris internacional de protección de los niños que debe servir a esta Corte para fijar el contenido y los alcances de la disposición general definida en el art. 19 de la Convención Am ericana” (considerando 194 ) (el resaltado no está en el original)
Opinión Consultiva OC 7/ 00 de la Corte Interamericana de Derechos Humanos. 8 de agosto de 00 . Tema: Condición Jurídica y Derechos Humanos del Niño
En e l a ño 2 0 0 2 , la C orte In tera meric a na d e D erechos H um anos (“la C orte ” ) e n re p ues ta a la so lic itu d e fectu a da p or la C om isió n In tera meric a na d e D erechos H uma n (“la C om isió n”) y , e n e jercicio d e su fu nción c ons ultiv a d e a cuerdo a l a rt. 6 4 .1 d e la Convención A meric ana so bre D erechos H uma nos d ictó la O pin ión C ons ultiv a N ° 1 7 p or la c ua l se ntó c ierto s c rite rio s e n to rno a la c ondic ión ju ríd ica d e la In fa ncia a s í como d e su s d erechos y g arantía s e n lo s p roced im iento s ta nto a d ministra tiv os c om judic ia les e n lo s q ue su s in teres es se e ncuentre n c omp rometid os. Re sp e ct o a la c o ndic i ón ju ríd i ca d e lo s n i ño s, la C o rte se h a e x presa do, fija n do lo s sig u ie n te s c rite rio s: En re la ció n a lo s in stru m en to s ju ríd i cos q u e d e b e n se r u t iliz ad os p ara la p rot ecci ón d e lo s d e recho s d e n i ñas, n i ño s y a d ol esce nt es, la C o rte so stu v o: “ (… ) el Tribunal destacó la existencia de un “m uy com prensivo corpus iuris de derecho internacional de protección de los derechos de los niños” (del cual form a n parte la Convención sobre los Derechos del Niño y la Convención Am ericana sobre Derechos Hum a nos), que debe ser utilizado como fuente de derecho por el Tribunal para establecer “el contenido y los alcances” de las obligaciones que ha asum ido el Estado a través del artículo 19 de la Convención Am ericana”. (párr. 24) A su v e z, la C orte h a e x presad o: “(…) Tal como se señalara en las discusiones de la Convención sobre los De-
Estándares de Derechos Humanos / 05
rechos del Niño, es importante destacar que los niños poseen los derecho que corresponden a todos los seres humanos – menores y adultos - y tiene además derechos especiales derivados de su condición, a los que corresp
den deberes especí cos de la familia, la sociedad y el Estado.” (párr. 54)
En c u a n to a la la s g arantía s q u e rig e n lo s p rocesos ju d ic i a l es o a d mini stra t iv o s h esta b le cid o lo sig u ie n te :
“Que en los procedim ientos judiciales o adm inistrativos en que se resuelven derechos de los niños se deben observar los principios y las norma s del debido proceso legal. Esto abarca las reglas correspondientes a juez natural –com petente, independiente e im parcial-, doble instancia, presunción de inocencia, contradicción y audiencia y defensa, atendiendo las particularidades que se derivan de la situación específica en que se encuentran los niños y que se proyectan razonablem ente, entre otras ma terias, sobre la intervención personal de dichos procedim ientos y las medidas de protección que sea indispensable adoptar en el desarrollo de éstos.” (pto. 10) En m ate ria p e nal ju v enil y re spe cto d e lo s te m a s q u e h an sid o e x pu esto s, la C o rte ha e sta b le cid o lo sig u ie n te :
“(… ) el proceso debe reconocer y resolver los factores de desigualdad re de quienes son llevados ante la justicia (… ) la presencia de condiciones de desigualdad real obliga a adoptar m edidas de com pensación que contribuyan a reducir o elim inar los obstáculos y deficiencias que im pidan o reduzcan la defensa eficaz de los propios intereses (… ) ” (párr. 97) En c u a nto a l p rin cip i o d e le g a lid ad p e nal su rge : “La actuación del Estado (persecutoria, punitiva, readaptadora) se justi ca,
tanto en el caso de los adultos como en el de los menores de cierta edad, cuando aquéllos o éstos realizan hechos previstos como punibles en las le penales. Es preciso, pues, que la conducta que motiva la intervención estata sea penalmente típica. (…) el principio de legalidad penal “implica una clara de nición de la conducta incriminada, que je sus elementos y permita des lindarla de comportamientos no punibles o conductas ilícitas sancionable con medidas no penales. Esta garantía, contemplada en el artículo 9 de la Convención Americana, debe ser otorgada a los niños.” (párr. 108)
“(… ) la conducta que m otive la intervención del Estado (… ) debe hallarse descrita en la ley penal (… ) otros casos, com o son los de abandono, desva lim iento, riesgo o enferm edad, deben ser atendidos en form a diferente, a la que corresponde a los procedim ientos aplicables a quienes incurren en conductas típicas.” (pto. 12 del decisorio) Garantía P rocesa l d e e spe ci a lid ad-esp e cific i dad: “
Una consecuencia evidente de la pertinencia de atender en forma
06 / Estándares de Derechos Humanos
renciada y especí ca las cuestiones referentes a los niños, y particularmente,
las relacionadas con la conducta ilícita, es el establecimiento de órganos jurisdiccionales especializados para el conocimiento de conductas penalmente típicas atribuidas a aquéllos. Consecuentemente, los menores de 18 años a quienes se atribuya la comisión de conductas previstas como delictuosas por la ley penal, deberán quedar sujetos, para los nes del conocimiento respectivo y
la adopción de las medidas pertinentes, sólo a órganos jurisdiccionales especícos distintos de los correspondientes a los mayores de edad.” (párr. 109)
“Las normas internacionales procuran excluir o reducir la “judicialización” de los problemas sociales que afectan a los niños, que pueden y deben ser resueltos, en muchos casos, con medidas de diverso carácter, al amparo del artículo 19 de la Convención Americana, pero sin alterar o disminuir los derechos de las personas. En este sentido, son plenamente admisibles los medios alternativos de solución de las controversias, que permitan la adopción de decisiones equitativas, siempre sin menoscabo de los derechos de las personas. Por ello, es preciso que se regule con especial cuidado la aplicación de estos medios alternativos en los casos en que se hallen en juego los intereses de los menores de edad. (…)”. (párr. 135)
Bu la c io , Wa lter , C o rte In tera me ri ca na de Derechos Humanos . C a so Bu la c io v s. Argen tin a . S e nten ci a 8 de s e ptiem bre de 0 0
De conformidad con lo dispuesto en los artículos 50 y 51 de la Convención American sobre Derechos Humanos, la Comisión Interamericana de Derechos Humanos sometió a la Corte una demanda contra la República Argentina y solicitó a la Corte que declarara la violación en perjuicio de Walter David Bulacio de los artículos 4 (Derecho a la Vida), 5 (Derecho a la Integridad Personal), 7 (Derecho a la Libertad Personal) y 19 (Derechos d Niño), así como los artículos 8 (Garantías Judiciales) y 25 (Protección Judicial) en detri mento de aquél y sus familiares, todos ellos en relación con el artículo 1 (Obligación de Respetar los Derechos) de la Convención Americana. Igualmente, la Comisión solicitó a Corte que ordenara al Estado adoptar diversas reparaciones pecuniarias y no pecunia Finalm ente 2 6 d e fe b rero d e 2 0 0 3 , a nte e l re conocim iento d el E s ta do d e su re s p ons ab ilid ad in terna ciona l p or la v iolació n a lo s d erechos h uma nos d e W a lte r D a vid Bula cio y su fa milia y re conoce q ue W a lte r D a vid B ula cio fu e v íctim a d e u na v iola ció a su s d erechos e n c ua nto a u n in a propia do e jercicio d el d eb er d e c usto d ia y a u na d ete nción ile g ítim a p or in cumplim iento s p roced im enta les , se firm ó e l a cuerdo d e solu ció n a misto s a e ntre e l E s ta do, la C omisió n y lo s re pres enta nte s d e lo s fa m ilia res d la p res unta v íctim a. E n e s te se ntid o la C orte e s ta ble ció la s m ed ida s a c ump lir p or p a d el E s ta d o ta nto p ecunia ria s c omo n o p ecunia ria s . En e ste ú l tim o su p ue sto c o rresp o nd e re sa l ta r la s sig u ie n te s c onsid e racio n es re aliz a d as a l E sta d o A rge nt in o:
A) Inv estig a ci ón y S a nc ió n de los R e sp on sa bl es Re sp e ct o d e e ste p u nto la C o rte e sta b le ce q u e:
Estándares de Derechos Humanos / 07
“110. Esta Corte ha señalado en diversas ocasiones que el Estado parte de la Con vención Am ericana tiene el deber de investigar las violaciones de los derechos huma nos y sancionar a las autores y a quienes encubran dichas violaciones. Y to persona que se considere víctim a de éstas o bien sus fam iliares tienen derecho d acceder a la justicia para conseguir que se cum pla, en su beneficio y en el del con junto de la sociedad, ese deber del Estado. 125
111. La protección activa del derecho a la vida y de los dem á s derechos consagra en la Convención Am ericana, se enm a rca en el deber estatal de garantizar el libr y pleno ejercicio de los derechos de todas las personas bajo la jurisdicción de un Estado, y requiere que éste adopte las m edidas necesarias para castigar la privac de la vida y otras violaciones a los derechos hum a nos, así com o para prevenir que se vulnere alguno de estos derechos por parte de sus propias fuerzas de segurida o de terceros que actúen con su aquiescencia. 126
112. Esta Corte ha señalado reiteradam ente que la obligación de investigar debe cump lirse “con seriedad y no com o una sim ple form a lidad condenada de antem a ser infructuosa” . La investigación que el Estado lleve a cabo en cum plim iento de esta obligación “[d]ebe tener un sentido y ser asum ida por el [m ism o] com o un deber jurídico propio y no com o una sim p le gestión de intereses particulares, qu dependa de la iniciativa procesal de la víctim a o de sus fam iliares o de la aportaci privada de elem entos probatorios, sin que la autoridad pública busque efectivam te la verdad”. 127
128
115. El derecho a la tutela judicial efectiva exige entonces a los jueces que dirija el proceso de m odo de evitar que dilaciones y entorpecim ientos indebidos, conduzcan a la im punidad, frustrando así la debida protección judicial de los derech huma nos.
118. De conform idad con los principios generales del derecho y tal com o se desprende del artículo 27 de la Convención de Viena sobre el Derecho de los Tratado de 1969, las decisiones de los órganos de protección internacional de derechos h m anos no pueden encontrar obstáculo alguno en las reglas o institutos de derech interno para su plena aplicación.
119. Adem ás, conviene destacar que el Estado ha aceptado su responsabil internacional en el presente caso por la violación de los artículos 8 y 25 d
125 Cfr., C a so Juan H u m b erto S á nchez, supra nota 4, párr. 184; C a so del C a racazo, R e paraciones, supra nota 5, párr. 115; C aso L as Palmeras, R eparaciones, supra nota 5, párr. 66; C aso Trujillo O roza, R epa supra nota 30, párr. 99; C aso Bámaca Velásquez, R eparaciones, supra nota 30, párrs. 76 y 77; y C toral B enavides, R eparaciones, supra nota 30, párrs. 69 y 70. 126 Cfr., C a so Juan H u m b erto S á nchez, supra nota 4, párr. 110; C a so B á m a ca V e lásquez, supra nota 30, párr. 172; y C aso de los “N iños de la C alle” (V illagrán M orales y otros). S entencia de 19 de noviem 1999. S erie C N o. 63, párrs. 144-145. E n igual sentido, C omentario G eneral N o. 6 (D écimo sexta 1982), párr. 3, supra nota 123; M aría F anny S uárez de G uerrero v. C olombia. C omunicación N o de febrero de 1979), U .N.Doc. S upp. N o. 40 (A /37/40) en 137 (1982), pág. 137. 127 Cfr., C a so Juan H u m b erto S á nchez, supra nota 4, párr. 144; C a so B á m a ca V e lásquez, supra nota 30, párr. 212; y C a so de los “N iños de la C a lle” (V i llagrán M o rales y otros), supra nota 69, párr. 22 128 Cfr., C a so Juan H u m b erto S á nchez, supra nota 4, párr. 144; C a so B á m a ca V e lásquez, supra nota 30, párr. 212; y C a so de los “N iños de la C a lle” (V i llagrán M o rales y otros), supra nota 69, párr. 22
08 / Estándares de Derechos Humanos
Convención Americana, que consagran los derechos a las garantías judiciales y a la pro tección judicial, respectivam ente, en perjuicio de Walter David Bulacio y sus fam iliare (supra 31-38). Asimismo, esta Corte ha tenido com o probado (supra 69.C.6) que a pesar de haberse iniciado varios procesos judiciales, hasta la fecha m á s de doce años después de los hechos nadie ha sido sancionado com o responsable de éstos. En consecuencia, se ha configurado una situación de grave im punidad.
120. La Corte entiende com o im punidad la falta en su conjunto de investigación, per secución, captura, enjuiciam iento y condena de los responsables de las violaciones d los derecho protegidos por la Convención Am ericana, toda vez que el Estado tiene la obligación de com b atir tal situación por todos los m edios legales disponibles ya que im p unidad propicia la repetición crónica de las violaciones de derechos hum anos y la total indefensión de las víctim a s y de sus fam iliares. 129
121. A la luz de lo anterior, es necesario que el Estado prosiga y concluya la investigación del conjunto de los hechos y sancione a los responsables de los m ism os. Los fam iliares de la víctim a deberán tener pleno acceso y capacidad de actuar en todas las etapas e instancias de dichas investigaciones, de acuerdo con la ley interna y las norm as de la Convención Am ericana. Los resultados de las investigaciones antes aludidas deberán ser públicam ente divulgados, para que la sociedad argenti conozca la verdad sobre los hechos (supra 96).”
B) Ga ra ntía de no re p etic i ón de los h e chos les i vo s El T rib u nal re aliz ó a l gu nas c o nsid e racio nes re l acio na d as c o n la s c o nd ic i ones d e d e te n ci ón d e lo s n iño s y , e n p artic u la r, a cerca d e la p riv aci ón d e la lib e rta d a lo s n i ño s.
“124. Com o lo ha señalado en ocasiones anteriores, esta Corte reconoce la existen cia de la facultad, e incluso, la obligación del Estado de “garantizar su seguridad y ma ntener el orden público”. Sin em bargo, el poder estatal en esta m a teria no es ilim itado; su actuación está condicionada por el respeto a los derechos fundam entales de los individuos que se encuentren bajo su jurisdicción y a la observación de los procedim ientos conform e a Derecho. 130
130.Por otra parte, el detenido tiene tam bién el derecho a notificar a una tercera persona que está bajo custodia del Estado. Esta notificación se hará, por ejem plo, a un fam iliar, a un abogado y/o a su cónsul, según corresponda. El derecho de establecer contacto con un fam iliar cobra especial im portancia cuando se trate de detenciones de m enores de edad. En esta hipótesis la autoridad que practica la detención y la que se halla a cargo del lugar en el que se encuentra el m enor, debe inm ediatam ente notificar a los fam iliares, o en su defecto, a sus representantes pa que el m enor pueda recibir oportunam ente la asistencia de la persona notificada.
129 Cfr., C a so Juan H u m b erto S á nchez, supra nota 4, párrs. 143 y 185; C a so L a s P a lm e ras, R e paraciones, supra nota 5, párr. 53.a); y C a so del C a racazo, R e paraciones, supra nota 5, párrs. 116 y 117. 130 Cfr., C a so Juan H u m b erto S á nchez, supra nota 4, párr. 86; C a so H i laire, C o nstantine y B e njam i n y otros, supra nota 5, párr. 101; y C a so Bá ma ca V e lásquez, supra nota 30, párr. 174; y C a so Du rand y U g nota 30, párr. 69. V i d., en un sentido parecido, C a so del C a racazo, supra nota 3, párr. 127.
Estándares de Derechos Humanos / 09
132. Los establecim ientos de detención policial deben cum p lir ciertos estándare mínim os, que aseguren la observancia de los derechos y garantías establecido en los párrafos anteriores. Com o ha reconocido este Tribunal en casos anteriore es preciso que exista un registro de detenidos que perm ita controlar la legalidad las detenciones. 131
132
134.Cuando se trata de la protección de los derechos del niño y de la adopción de m edidas para lograr dicha protección, rige el principio del interés superior de niño, que se funda “en la dignidad m ism a del ser hum a no, en las características p pias de los niños, y en la necesidad de propiciar el desarrollo de éstos, con pleno aprovecham iento de sus potencialidades”. 133
135. En este sentido, se han formulado diversas consideraciones especí cas sobre la de -
tención de niños, que, como lo ha señalado esta Corte y se reconoce en diversos ins trumentos internacionales, debe ser excepcional y por el período más breve posible. 134
136. Para salvaguardar los derechos de los niños detenidos, especialm ente su der a la integridad personal, es indispensable que se les separe de los detenidos adulto Y, como lo estableciera este Tribunal, las personas encargadas de los centros de de tención de niños infractores o procesados deben estar debidam ente capacitadas p el desempeño de su cometido . Finalmente, el derecho de los detenidos de estable cer comunicación con terceros, que les brindan o brindarán asistencia y defensa, s corresponde con la obligación de los agentes estatales de com unicar inmediatam la detención del menor a esas personas, aún cuando éste no lo haya solicitado. 135
136
137.La Corte considera probado que en la época de los hechos se llevaban a cabo en la Argentina prácticas policiales que incluían las denom inadas razzias, deten nes por averiguaciones de identidad y detenciones por edictos contravencionale de policía. El M emorandum 40 facultaba a los policías para decidir si se notificab o no al juez de m enores respecto de los niños o adolescentes detenidos (supra 69.A.1). Las razzias son incom patibles con el respeto a los derechos fundam enta les, entre otros, de la presunción de inocencia, de la existencia de orden judicial para detener - salvo en hipótesis de flagrancia - y de la obligación de notificar a lo encargados de los m enores de edad.
C) Adecuación de la normativa interna a la normativa de la Convención Americana
“141.De conformidad con el artículo 2 de la C onvención Americana, los Estad Partes se encuentran en la obligación de adoptar, con arreglo a sus procedim
131 Cfr., E u r. C o urt H R, D o ugoz v. Greece Judgm e nt of 6 M a rch 2001, R e ports of Judgm e nts and D e cisions 2001-II, parrs. 46 and 48. C o uncil of E u rope. C o mm ittee on the P revention of T o rture, E u ropean Ge neral R e port [C PT/Inf (99), 12], paras. 33 - 34. 132 Cfr., C a so Juan H u m b erto S á nchez, supra nota 4, párr. 189; y C a so de la “P a nel B l anca” (P a niagua Mo rales y otros), R e paraciones, supra nota 30, párr. 203. 133 Cfr., C o ndición jurídica y derechos hum a nos del niño, supra nota 4, párr. 56. 134 Cfr., A rtículo 37.b de la C o nvención sobre los D e rechos del N i ño; y reglas 13 y 19 de las R e glas M ínima s de N a ciones U n idas para la A d ministración de Justicia de M e nores (R e glas de B e ijing) (198 135 Cfr., C o ndición jurídica y derechos hum a nos del niño, supra nota 4, párr. 78. 136 Cfr., C o uncil of E u rope. C o m m ittee on the P revention of T o rture, 9th G e neral R e port [C P T/ Inf (99) 12], para. 21.
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constitucionales y a las disposiciones de esta Convención, las m edidas legislativas de otro carácter que fueren necesarias para hacer efectivos los derechos y libertad protegidos por la m ism a Convención”. Fi nalm e nt e, e n lo q ue a t añ e a l p resen te tra b a j o, la C o rte d e ci di ó q u e:
4. El Estado debe proseguir y concluir la investigación del conjunto de los hechos de este caso y sancionar a los responsables de los m ism os; que los fam iliares de la víctim a deberán tener pleno acceso y capacidad de actuar, en todas las etapas e instancias de dichas investigaciones, de conform idad con la ley interna y las norm as de la Convención Am ericana sobre Derechos Hum a nos; y que los resultados de las investigaciones deberán ser públicam ente divulgados, en los térm inos de los párrafos 110 a 121 de la presente Sentencia.
5. El Estado debe garantizar que no se repitan hechos com o los del presente caso adoptando las m edidas legislativas y de cualquier otra índole que sean necesarias para adecuar el ordenam iento jurídico interno a las norm a s internacionales de derechos hum anos, y darles plena efectividad, de acuerdo con el artículo 2 de la Convención Am ericana sobre Derechos Hum anos, en los térm inos de los párrafos 122 a 144 de la presente Sentencia.”
Co rte In tera me ri ca na de Derechos Humanos . C a so “ Institu to de R e ed uc ac ió n de Me nor v s. P a ra gu ay ”, de s e ptiem bre de 0 0 4 Tema: Análisis de los derechos de niñas, niños y adolescentes sometidos a proceso
El 2 0 d e m a yo d e 2 0 0 2 la C om isió n In tera meric a na d e D erechos H uma nos so metió a la C orte u na d em anda c ontra e l E s ta do d el P a raguay so lic itá nd ole q ue d ecla ra ra la viola ció nd e lo s a rtíc ulo s 4 (D erecho a la V ida ), 5 (D erecho a la In tegrid ad P ersona l), 7 (D erecho a la L iberta d P erso na l), 8 (G arantía s Ju d ic ia les ), 1 9 (D erechos d el N iño) y 2 5 (P rotección Ju d ic ia l) d e la C onvención A m eric ana so b re D erechos H um anos, to d ello s e n re lació n c on la o blig a ción e s ta ble cid a e n e l a rtíc ulo 1 .1 d e la m ism a, e n p erjuicio d e lo s n iños in ternos e n e l In s titu to d e R eed uca ció n d el M enor “C oronel P a nch to L ópez” d e d icho E s ta do, e ntre e l 1 4 d e a gos to d e 1 9 9 6 y e l 2 5 d e ju lio d e 2 0 0 1 , y d e a quello s q ue p oste rio rmente fu eron re mitid os a la s p enite nciaría s d e a dulto s d el p a La C orte c omienza e l d esa rrollo d e la se nte ncia re ma rca ndo q ue lo s n iños, a l ig ua q ue lo s a dulto s , “p oseen lo s d erechos h um anos q ue c orres ponden a to dos lo s se res hum anos [… ] y tie nen a demá s d erechos e s p eciales d eriv a dos d e su c ondic ión, a lo s q ue c orres p ond en d eberes e s pecífic os d e la fa milia , la so cie da d y e l E s ta do” , lo q ue d ebe e nte nderse c omo u n d erecho a dic iona l, c omple m enta rio , te nie ndo e n c uenta q ue se tra ta d e se res q ue p or su d esa rrollo físic o y e mocio na l n ecesita n d e p rotecci especial. En re lació n a lo s d erechos d e lo s n iños q ue se e ncuentra n p riv a dos d e su lib erta d la C orte d esta ca q ue “… q uie n se a d ete nid o tie ne d erecho a v ivir e n c ondic iones d e d ete nción c ompa tib les c on su d ignid a d p ersonal y e l E s ta d o d ebe g arantiz a rle e l d e cho a la v ida y a la in tegrid ad p erso nal…” . E s d ecir q ue, e l E s ta do se e ncuentra e n u p osic ión e s pecia l d e g a rante , d ebiendo a s umir u na se rie d e re s pons a b ilid a d es p a rtic
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la res y d ebiend o to mar d iversa s in iciativ a s e s p ecia les p ara g arantiz ar a lo s re clu s cond ic iones n ecesa ria s p a ra d esa rrolla r u na v id a d ig na y c ontrib uir a l g oce e f ectiv d e a q uello s d erechos q ue b ajo n inguna c ircuns ta ncia p ued en re s trin girse , c omo e recho a la v ida , la in tegrid a d p erso na l, la lib erta d re lig ios a y e l d ebido p roces o “… e d erecho a la v ida y e l d erecho a la in tegrid ad p ersona l n o só lo im p lic an q ue e l E sta d ebe re s peta rlo s (o blig a ción n ega tiv a ), sin o q ue, a d emá s , re q uiere q ue e l E s ta do a to d as la s m edida s a propia da s p ara g arantiz a rlo s (o blig a ción p ositiv a ), e n c umplim d e su d eber g eneral e s ta ble cid o e n e l a rtíc ulo 1 .1 d e la C onvención A meric a na …” As im ism o, e s d e su ma im porta ncia lo re ferid o p or C orte e n ta nto d eja e s ta b le c q ue n o re s p ond e a lo s e s tá nda res d e d erechos h uma nos re s trin g ir o tros d erecho cua l e l E s ta d o d ebe g a rantiz a r, y e n ta l se ntid o m a nifie s ta q ue:
”153. Ante esta relación e interacción especial de sujeción entre el interno y e Estado, este últim o debe asum ir una serie de responsabilidades particulares y m ar diversas iniciativas especiales para garantizar a los reclusos las condicion necesarias para desarrollar una vida digna y contribuir al goce efectivo de aqu llos derechos que bajo ninguna circunstancia pueden restringirse o de aquéllo cuya restricción no deriva necesariam ente de la privación de libertad y que, po tanto, no es perm isible. De no ser así, ello im plicaría que la privación de libert despoja a la persona de su titularidad respecto de todos los derechos hum a nos lo que no es posible aceptar.
154. La privación de libertad trae a m enudo, com o consecuencia ineludible, la afectación del goce de otros derechos hum a nos adem á s del derecho a la libert personal. Pueden, por ejem plo, verse restringidos los derechos de privacidad y de intim idad fam iliar. Esta restricción de derechos, consecuencia de la privación de libertad o efecto colateral de la m ism a , sin em b argo, debe lim itarse de m a nera rigurosa, puesto que toda restricción a un derecho hum a no sólo es justificable ante el Derecho Internacional cuando es necesaria en una socieda dem ocrática.
155. La restricción de otros derechos, por el contrario – com o la vida, la integridad personal, la libertad religiosa y el debido proceso – no sólo no tiene justificación fundada en la privación de libertad, sino que tam bién está prohibida por el derecho internacional. Dichos derechos deben ser efectivam ente respetados y garantizados como los de cualquier persona no sometida a privación de libertad A su v e z la se nte n ci a a n a l iz a e l a l cance d e la s o blig aci on es q ue a sum e u n E sta d o a m om e nt o d e la ra t ific aci ón u n tra ta do d e d e recho in t ernaci on al y e sta b le ce q ue:
“… una norm a consuetudinaria universalm ente aceptada prescribe que un Es tado que ha ratificado un tratado de derechos hum a nos debe introducir en su derecho interno las m odificaciones necesarias para asegurar el fiel cum plim de las obligaciones asum idas. La Convención Am ericana establece la obligaci general de cada Estado Parte de adecuar su derecho interno a las disposicione de dicha Convención, para garantizar los derechos en ella consagrados…
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Priva ci ón de la lib e rtad : m e di da e x ce pc io n al
La C orte c omienza re m arca ndo q ue “… el c ontenid o d el d erecho a la lib erta d p erso na l d e lo s n iños n o p uede d eslin da rse d el in terés su perio r d el n iño, ra zón p or la c ua req uiere d e la a dopción d e m ed ida s e s pecia les p ara su p rotección, e n a tención a su condic ión d e v uln erabilid a d.” La C orte d esta ca la e xcepcio na lid a d d e la p risió n p reventiv a, la q ue se e ncuentra lim ita da p or e l d erecho a la p res unción d e in ocencia , a s í c omo p or lo s p rin cip ios d e necesid ad y p roporcionalid a d, in disp ens a ble s e n u na so cie da d d emocrátic a . E n e l c d e n iños, la re g la d e la e xcepcio nalid a d d e la p risió n p reventiv a se d eb e a p lic a r c on m ayor rig uros id a d, y a q ue la n orma g eneral d ebe se r la a plic a ción d e m edid as a lte rn tiv as a la m ism a. Entre la s m edida s q ue se ña la la C orte , se e ncuentra n: la su pervisió es tric ta , la c usto dia p erma nente, la a s ig nació n a u na fa milia , e l tra s la do a u n h og ar o a u na in s titu ció n e duca tiv a , a s í c om o e l c uid a do, la s ó rdenes d e o rie nta ció n y su p er visió n, e l a s es ora mie nto , la lib erta d v igila da , lo s p rog ram as d e e nseña nza y fo rma ci p rof es io na l, y o tras p osib ilid ad es a lte rnativ a s a la in terna ción e n in s titu cio nes . E s te p recepto e s tá re gulad o e n d iverso s in stru mento s y re g la s in ternaciona les , e ntre e lla el a rtíc ulo 3 7 .b ) d e la C onvención so b re lo s D erechos d el N iño. La se nte ncia d e la C orte e s ta b le ce la re s p ons a bilid a d d el E s ta d o d el P a ragua y p o viola ció n d e lo s a rtíc ulo s 2 , 4 .1 , 5 .1 , 5 .2 , 5 .6, 8 .1 y 2 5 d e la C onvención A meric a na en p erjuicio d e to dos lo s n iños in ternad os e n e l In s titu to e ntre e l 1 4 d e a g os to d e 1 9 9 y e l 2 5 d e ju lio d e 2 0 0 1 .
III. JU R ISPRUDE NCIA N A CIONAL Se e s tim a q ue c omo p unto d e in icio q ue m a rcó u n im p orta nte c a mbio e n la ju risp rud encia n a cional, e s re levante m encio na r lo s c ons id erandos m á s im porta nte s b rin d ad os p or la C orte S uprema d e Ju s tic ia d e la N ación e n e l fa llo E kmekd jiá n c / S ofovic d icta do e n e l a ño 1 9 9 2 a nte s d e la re forma c ons titu cio na l a rgentin a q ue d a ta d el a ñ 1 9 9 4 . E s te fa llo fu e d e tra s cendenta l im porta ncia p ues fija e l v a lo r q ue in stru m ento d el siste ma in teram eric ano tie nen e n n ues tro d erecho in terno. Entre o t ros c o nsid e rad os la C orte e sta b le ce: “que (...) la violación de un tratado internacional puede acaecer tanto por el establecim iento de norm a s internas que prescriban una conducta m a nifiestam ente contraria, cuanto por la om isión de establecer disposiciones que hagan posible su cum plim iento. Am bas situaciones resultarían contradictorias con la previa ratificación internacional del tratado; dicho de otro m odo, significarían el incum plim iento o repulsa del tratado, con las consecuencias perjudiciales que de ello pudieran derivarse”. “(… ) que la Convención de Viena sobre el derecho de los tratados -aprobada por ley 19.865 - confiere prim a cía al derecho internacional convencional sobre el derecho interno. Ahora esta prioridad de rango integra el ordenam iento jurídico argentino. La Convención es un tratado inter-
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nacional, constitucionalm ente válido, que asigna prioridad a los tratados internacionales frente a la ley interna en el ám bito del derecho interno, esto es, un reconocim iento de la prim a cía del derecho internacional por el propio derecho interno. Esta Convención ha alterado la situación que e ordenam iento jurídico argentino contem pla en los precedentes (...), pues ya no es exacta la proposición jurídica según la cual no existe fundam ento norma tivo para acordar prioridad al tratado frente a la ley. Tal fundam e norma tivo radica en el art. 27 de la Convención de Viena ( ...)”
“Que la necesaria aplicación del art. 27 de la Convención de Viena im pone a los órganos del Estado argentino asignar prim a cía al tratado ante un eventual conflicto con cualquier norm a interna contraria o con la om isión de dictar disposiciones que, en sus efectos, equivalgan al incum plim ient del tratado internacional en los térm inos del citado art. 27(… ) ” .
Co rte S u prem a de Ju stic i a de la N a ci ón . M a ld o na do , D a ni el E. y o tro , C S JN, 7 de di ci em bre de 0 0 5 Tema: Derechos y Garantías de los Adolescentes sometidos a proceso penal. Regla para la imposición de pena.
El 7 d e d iciembre d e 2 0 0 5 la C orte d icta e s te im porta nte a nte ced ente ju risp ru cial q ue tie ne lu g ar a p a rtir d e lo s p ronunciamie nto s d el T rib una l O ra l d e M enore 2 y d e la C á ma ra N acional d e C a sa ció n P ena l. Los hechos:
Da niel E . M a ld ona do fu e ju zga do p or lo s d elito s c om etid os c ua ndo c ontab a c on d iecisé is a ños y d iez m eses d e e da d, d eclarad o c oa uto r p enalm ente re s ponsa ble e 5 /5 /2 00 0 , a lo s d iecin ueve a ños c uando se h a lla ba b a jo tra ta mie nto tu tela r, y c on d o p or e l T rib una l O ral d e M enores e l 5 /1 1 /2 0 0 2 a la p ena d e c a to rce a ños d e p risió cua nd o y a h a bía c umplid o v ein tiú n a ños . Contra e s e fa llo , e l fisc a l g eneral in terpuso re curso d e c a sa ció n y la sa la 1 ª d e la Cá ma ra d ecidió c asa r la se nte ncia y c ondena r a l n ombrado a la p ena d e p risió n p p etu a , sie ndo d ecisiv o p a ra e llo e l a rgumento d el fra cas o d el tra tam ie nto tu telar q ue a traves ó e l a doles cente. La c ues tió n v ersa so bre si e l ré gim en p enal d e m enores v igente, a l q ue c onf lu ye m encio nad as n orma s d e d erecho in terna ciona l y d e d erecho in terno, p ermite la a ción d e la p risió n p erpetu a o si su re ducción se g ún la e s cala d e la te nta tiv a , c onf o a l a rtíc ulo 4 d e la le y N ° 2 2 .2 7 8 , re s ulta u n im p erativ o c ons titu cio na l. Los puntos esenciales que el fallo toma en consideración son: la edad del infractor un factor determinante, el respeto al principio de culpabilidad, el respeto a las garan básicas procesales más el plus de garantías correspondientes a las personas en desa
el derecho a ser oído, la proporcionalidad de la pena y el n resocializador de la pena.
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“ (… ) Si algún efecto ha de asignársele a la Convención del Niño es, sin lugar a duda, que a los adolescentes en conflicto con la ley les alcanza el am paro de las garantías básicas del proceso penal. En este orden de ideas, la ley N° 26.061 de Protección Integral de los Derechos de las Niñas, Niños y Adolescentes establece que los m enores cuentan con todas las garantías constitucionales ante cualquier tipo de procedim iento en el que se vean involucrados, y la O p inión Consultiva de la Corte IDH, en su párrafo 54 dispone que los niños poseen los derechos que corresponden a todos los seres hum a nos, m enores y adultos, y tienen adem ás derechos especiales derivados de su condición, a los que corresponden deberes específicos de la fam ilia, la sociedad y el Estado.” “Estos derechos especiales que tienen los m enores por su condición, no constituyen sólo un postulado doctrinario, sino que su reconocim iento constituye un im perativo jurídico de m á xim a jerarquía norm a tiva.” “Es decir, que cuando se trata de hechos com etidos por m enores, la situación es diferente a la de los adultos, ya no es suficiente con la m era enunciación de la tipicidad de la conducta para resolver cuál es la pena aplicable. Un hecho ya no es igual a otro, sino que es necesario graduar el ilícito y la culpabilidad correspondiente. En el caso de los m enores de dieciocho años cualquier elem ento que pudiera afectar la culpabilidad adquiere una significación distinta, que no puede dejar de ser exam inada al m omento de determ inar la pena, la que debe ser proporcional a la culpabilidad del autor”.
Ga ra ntía a s e r oíd o an tes de q u e s e lo c o nden e: Atendiendo a lo s a rtíc ulo s 4 1 , in c. 2 , in fin e (e l ju ez d eberá to ma r c onocim iento d irecto y d e v isu d el c ondena do) y 4 d e la le y N ° 2 2 .2 7 8 , la C orte c onclu ye q ue u na p ena d icta da sin e s cuchar lo q ue tie ne q ue d ecir a l re s pecto e l c ondena d o n o p uede cons id erarse b ien d ete rm ina da . A s í e ntie nde q ue la im p res ió n d irecta q ue se lle ve e juez d e la e ntre vista c on e l p roces a do e s u n im pera tiv o d el o rdena miento a rgentin o ref orza do p or la C DN e n su a rt. 1 2 . A greg a q ue se tra ta d e u n d erecho fu nda mental tra ta rse d e m enores p orque se e ncuentra e n ju eg o la p osib ilid ad d e q ue e n v irtu d d es a e ntre vista se a tenúe la p ena .
Sa nc ió n a p lic a bl e: En e s te p unto la C orte h a e sta ble cid o q ue a l m omento d e q ue e l E s ta do d ete rmin la sa nción a plic a ble a u na p erso na q ue c ometió u n d elito c ua ndo te nía e ntre 1 6 y 1 8 a ños , la rea cció n p unitiv a d ebe se r in ferio r q ue la q ue c orres p ond ería , a ig uald ad d circunstancias, respecto de un adulto jado que es deber para los jueces. Por ello ha dicho:
“Que, en apariencia, es cierto que la circunstancia de que M a ldonado fuera m enor ya es un requisito necesario para la aplicación de la escala atenuada y que, en consecuencia, no aporta nada para decidir la alternativa planteada por el art. 4 Ver Texto ley 22278, aplicable sólo respecto de menores. De acuerdo con esta norm a , una vez cum plidos los dieciocho
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años, la decisión acerca de si habrá de aplicarse pena respecto del m eno previam ente declarado responsable incluye, en este últim o supuesto, la posibilidad de atenuar la pena que norm a lm ente se aplica a los m a yores, de acuerdo con la escala reducida de la tentativa. En este sentido, para que la alternativa exista, el hecho debe haber sido com etido entre los die ciséis y los dieciocho años” ( párrafo 7) y que “cuando se trata de hechos cometidos por m enores, (… ) , en caso de que el tribunal decida aplicar efectivam ente una pena, aún debe decidir acerca de la aplicabilidad de la escala de la tentativa. En consecuencia, ya no es suficiente con la me enunciación de la tipicidad de la conducta para resolver cuál es la pena aplicable. Un hecho ya no es igual a otro, sino que es necesario graduar el ilícito y la culpabilidad correspondiente” (párrafo 14) Asim ism o so stu v o q ue:
“(… ) “necesidad de la pena” a que hace referencia el régim en de la ley 22278 en m odo alguno puede ser equiparada a “gravedad del hecho” o a “peligrosidad” (… ) . Antes bien, la razón por la que el legislador concede al juez una facultad tan am p lia al m om ento de sentenciar a quien com e un hecho cuando aún era m enor de dieciocho años se relaciona con el ma ndato de asegurar que estas penas, preponderantem ente, atiendan a fines de resocialización, o para decirlo con las palabras de la Convención del Niño, a “la im portancia de prom over la reintegración social del niño y de que éste asum a una función constructiva en la sociedad” (art. 40 Ver Texto inc. 1)” (párrafo 22)
“Que el m andato constitucional que ordena que toda pena privativa de la libertad esté dirigida esencialm ente a la reform a y readaptación social d los condenados (art. 5 Ver Texto inc. 6 CADH.) y que el tratam iento penitenciario se oriente a la reform a y readaptación social de los penados (ar 10 Ver Texto inc. 3 PIDCyP.) exige que el sentenciante no se desentienda de los posibles efectos de la pena desde el punto de vista de la prevención especial. Dicho m a ndato, en el caso de los m enores, es m ucho m á s constrictivo y se traduce en el deber de fundam entar la necesidad de la privación de libertad im puesta, desde el punto de vista de las posibilidades de resocialización, lo cual supone ponderar cuidadosam ente en ese juicio de necesidad los posibles efectos nocivos del encarcelam iento” (párrafo 23)
“Que en el m a rco de un derecho penal com p atible con la Constitución y su concepto de persona no es posible eludir la lim itación que a la pena im pone la culpabilidad por el hecho, y en el caso particular de la culpabilidad de un niño, la reducción que se deriva de la consideración de su inm a durez em ocional o afectiva universalm ente reconocida com o producto necesario de su etapa vital evolutiva, así com o la inadm isibilidad de la apelación a la culpabilidad de autor, por resultar ella absolutam ente incom patible con nuestra Ley Fundam ental. En tales condiciones, no res otra solución que reconocer que la reacción punitiva estatal debe ser infe rior que la que correspondería, a igualdad de circunstancias, respecto de un adulto.”( párrafo 40)
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Cámar a Nacional de A pelacio nes e n lo C rim inal y C orreccio nal Feder al Ju icio de Menores . L EY . 7 8. A rt. . A rt. 4 C PPN. In constitu cio nalida d (C . Nac. C rim Corr. F ed., s ala ª ; G. F. D. y O ; 0 6/ / 0 06; S JA 7 / / 0 07) Tema: Inconstitucionalidad Régimen Penal de la Minoridad. Decreto-ley 22.278 Con fecha 6 de diciembre de 2006, la Sala 1ª de la Cámara Nacional Criminal y Correccional Federal declaró la inconstitucionalidad de los arts. 2,3 y 4 del decreto-ley N° 22.278.
Entre su s fu n dame ntos m ás im porta nte s se e ncuen tra n lo s sig uie n te s:
“ Este m o delo de intervención, conocido com o “la doctrina de la situación irregular”, se basa fundam entalm ente en la idea de un Estado paternalista, que habilita la intervención de sus órganos (judicial y adm inistrativo) bajo el argum ento de protección m ediante m ecanism os de tutela dirigidos a resocializar al m enor.”
“La exégesis de las leyes 10.903, 22.278 y el artículo 412 del Código Procesal Penal de la Nación revela que la doctrina de la situación irregular encierra un grave defecto: no logra distinguir entre la atención de situaciones de desprotección, desam paro o abandono y la persecución y juzgamiento de hechos calificados com o delitos por la ley penal. La confusión en la que incurre es la responsable de que se vulneren las garantías de las que goza, sin im p ortar la edad, toda persona sujeta a proceso penal.” “(… ) el tratam iento especial que im portan las m edidas tutelares es impuesto, con independencia de la declaración de responsabilidad penal, en base a las características personales del m enor, su eventual “peligrosidad” y su situación fam iliar, com o resultado de diversos estudios que se realizan previam ente sobre él. De este m odo, la culpabilidad por el acto, de raigam b re constitucional, es desplazada en la práctica por un “derecho penal de autor.” “Respecto de las m edidas que la ley penal de m inoridad lleva a adoptar durante los procesos seguidos a m enores im putados de com eter delitos, es posible afirm ar que todas confluyen en la opción de disponer definitivamente o no del m enor, vulnerando el principio constitucional de inocencia. La utilización de eufem ism os, tales com o “tutelar” o “institucionalización”, ofrece una visión distorsionada de la realidad (… ) ” “La nueva concepción de la niñez im p orta la exigencia de que los niños infractores de la ley sean tratados respetando el sentido de su dignidad, que en principio se traduce en la im p osibilidad de que se encuentren en peor situación que un adulto que hubiese realizado la m ism a conducta delictiva.” “(… ) El rol del Estado, es entonces, el de ser garante de los derechos del niño, ya que en m a teria de Derecho Internacional de los Derechos Huma nos, el Estado no sólo debe reconocer sino, sobretodo, garantizar los derechos de los individuos bajo su protección.”
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C. .8 - ‘Incidente de incompetencia de L., Y. A.’ - C.N. Crim. y Correc. Fe - Sala II - 8/ / 005 Tema: Especialidad y Especificidad del proceso penal seguido contra personas menores de edad (Art. 40 inc.3 CDN)
La d efensa so stie ne q ue la p res ente c aus a e n la q ue se e ncuentra im putad a Y . L el d elito p revisto e n e l a rtíc ulo 1 4 , p rim er p á rrafo, d e la le y N ° 2 3 .7 3 7 , d ebe se r re tid a a la ju s tic ia d e m enores p ues e s e fu ero e s pecia liz ad o e s u n á mbito m á s a decu q ue la ju s tic ia fe d era l p a ra in tervenir e n situ a ciones e n q ue u na p erso na m enor d entra e n c onf lic to c on la le y p ena l. La Cámara Nacional Criminal y Correccional Federal analiza los art. 3 inc. 1 y art. 4 3 y la Opinión Consultiva N° 17 explicando la responsabilidad internacional asumida p el Estado Argentino al comprometerse, de acuerdo a estas disposiciones a promover l
ción de leyes, procedimientos e institucionales “especí cas” para los niños, brindándoles
un trato diferenciado del que reciben los adultos también comprometidos con la ley penal
Para resolver haciendo lugar al recurso y remitir la causa al Juzgado de Menores en turno sostuvo: “(…), es desacertado supeditar la efectivización del principio de que los nores de edad sean juzgados por tribunales especializados a una event modi cación de las reglas de distribución de competencia que contiene la
ley procesal, toda vez que corresponde tam bién a los tribunales locales el deber de adoptar las medidas necesarias para evitar que el Estado incurra responsabilidad internacional por incum plimiento de un tratado (ver en es sentido. CSJN, Fallos 318:514, y causa E. 224.XXXIX. Espósito, M iguel A gel s/incidente de prescripción de la acción penal prom ovido por su defens - Bulacio, Walter David- 23/12/04, voto del Dr. A ntonio Boggiano.”
“No puede sobreponerse al establecim iento de órganos jurisdiccionales especializados para el tratam iento de la problem á tica delictiva de m e nores de edad, el interés en una adm inistración de justicia unificada en procura de m ayor eficiencia en la represión de todas las actividades vincu ladas con estupefacientes, que persigue el artículo 34 de la ley N° 23.737 atribuyendo com petencia federal en todos los casos en atención a que supuestam ente siem p re se encontraría com prometida la seguridad naciona (CSJN, Fallos 292:534), el que hoy en día puede considerarse relativizado con la reciente sanción de la ley N° 26.052.”
Cámar a Nacional de A pelacio nes C rim inal y C orreccio nal de la C apita l Feder Famoso, E lizabeth y o tro s / p roces amiento e in ternació n” - C .N. C rim . y C orrec la C apita l Feder al - S ala I - 7 /0 / 0 04 C . .909 Tema: Disposición provisional y garantías del debido proceso
La d efensa o fic ial d el jo ven im puta do, a nte la re s olució n ju d ic ial p or la c ua l se d isp one la in terna ción d el jo ven, in terpuso u n re curso d e a p ela ció n fu nda do p rin c m ente e n q ue la m edida a dopta da e s ta b a fu nda mentad a so bre la b ase d e a precia c
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su bjetiv a s e im precisa s , y q ue e s ta s c ons id eracio nes v iola ría n e l p rin cip io d e re s erv (a rtíc ulo 1 9 , C N). A s im ism o, la le trada c ues tio nó la e xég es is q ue la Ju eza re a liz a d e CDN, e n re la ció n c on la p roced encia d e la d isp osic ión y e l in terna miento d ecreta do En e s te se ntid o, la S ra . D efenso ra e ntie nde q ue e l d icta do d e d icha m ed ida n o su rg e d el te xto d el tra ta do y , m á s a ún, q ue é s te h a ce re ferencia a m edid as tu telares n o ju d ciales , m ed ida s a lte rna tiv a s a la in s titu cio na liz a ción. An te e sta situ aci ón , la C ámara d e A p el acio nes h i zo lu g a r a l re curso y so stu v o q ue: “(… ) Sin em bargo, dicho derecho - libertad am bulatoria - puede ser restringido excepcionalm ente en el m a rco de un proceso penal cuando se reúnan ciertas circunstancias, a saber: sospecha fundada de que el im putado ha participado en un hecho reprim ido con pena privativa de la libertad de efectivo cum plim iento; prueba de que en caso de que el im putado perma nezca en libertad se pondrá en peligro los fines del proceso; y prueba de que dichos fines no pueden ser resguardados m ediante una m edida menos restrictiva. Es decir que, una vez probado el peligro procesal en el caso concreto, es necesario advertir que la privación de la libertad de una persona debe decretarse sólo com o ultim a ratio, cuando hayan fracasado otras m edidas asegurativas del proceso y quede dem ostrado que los fines perseguidos no pueden ser alcanzados m ediante una m edida m enos lesiva de los derechos de las personas.” “Adem ás, la m edida restrictiva de la libertad procede por un tiem po breve y siem p re y cuando no hayan desaparecido las circunstancias que la justificaron. En este sentido es de aplicación, a su vez, el criterio sentado por esta Sala in re: “Barbará, R. R. s/exención de prisión”, causa No 21.143, rta., 10/12/03.” “Estos principios, que se desprenden de la excepcionalidad de la restricción de la libertad durante el proceso penal, rigen independientem ente de la edad de la persona som etida a proceso. De hecho el CPPN los ha positivizado en sus artículos 280 y 411. Cabe señalar que, en contraposición con lo afirm ado por la jurisprudencia anterior de esta Cám a ra (cfr., entre otros. Sala V, causa No 20.977, “Rom ero, Nelson A.”, rta. 7/3/03), no es óbice para la aplicación del artículo 411 - que exige “m otivos para presum ir que [el joven] no cum p lirá la orden de citación, o intentará destruir los rastros del hecho, o se pondrá de acuerdo con sus cóm plices, o inducirá a falsas declaraciones”- la disposición contenida en el artículo 315 del m ism o cuerpo legal. Este últim o debe interpretarse de m anera tal que se resguarden los derechos y garantías de los que son titulares los imputados m enores de edad. Esto supone, entre otras cosas, el respeto por el derecho a la libertad personal y el principio de inocencia del adolescente “som etido a proceso”. “En este sentido cabe señalar que el argum ento según el cual las disposiciones referentes a la prisión preventiva no se aplican a los m enores de edad y que por lo tanto no rigen respecto de una m edida tutelar -por ejem p lo, el internam iento- los lím ites im p uestos a aquélla son insosteni-
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bles. Ello pues en tanto, com o lo hem os afirm a do precedentem ente, dich medida supone la restricción de la libertad del im putado m enor de edad, independientem ente de los m otivos que la justifiquen. Por “privación de la libertad” se entiende “toda form a de detención o encarcelam iento, así como el internam iento en un establecim iento público o privado del que no se perm ita salir al m enor por su propia voluntad, por orden de cualquier autoridad judicial, adm inistrativa u otra autoridad pública” (cfr., re gla 11.b, de las Reglas de las Naciones Unidas para la protección de los menores privados de libertad, incorporadas a la legislación actualm ente vigente en la Ciudad de Buenos Aires por la ley 114, artículo 12).
“De esta interpretación que la Corte Interam ericana ha realizado del instrum ento interam ericano y de los dem ás tratados sobre derechos hum a - cuya jurisprudencia ha sido reputada com o guía de interpretación de los preceptos de la Convención Am ericana, por la Corte Suprem a nacional en el fallo “Giroldi”, del 7/4/95-, se desprende que cualquier m edida que se adopte durante el proceso respecto de un joven im putado de la com isión de un hecho sancionado por el Código Penal com o delito - incluida la internación - sólo puede justificarse por m otivos cautelares. Particularm te, los de asegurar la presencia del im putado en el procedim iento penal; [g]arantizar una investigación de los hechos en debida form a por los órga nos de la investigación penal; [a]segurar la ejecución penal” (del voto del juez Donna en la citada causa “Barbará”)“Cualquier otra circunstancia q se alegue para decretarla convertirá a la m edida en cuestión en ilegal”. De l c o nf lic to q u e se p l an te a e n tre la C o nstitu ció n N aci on a l y la s n ormas d e je ra q uía in f erio r a é sta , su rge q u e
“(… ) tanto los artículos 2 y 3 de la ley 22.278/22.803, com o el artículo 412, segundo párrafo, CPPN, autorizan al juez penal -en la prim era norm má s bien es un m a ndato- a disponer provisoriam ente de la persona m eno de 18 años de edad im p utada de un delito de acción pública reprim ido con pena privativa de la libertad superior a los dos años. Esta m edida se justifica en la necesidad de cum p lir tem pranam ente el tratam iento tutela exigido por el artículo 4 de dicha norm a para aplicar la pena correspondiente o acceder a los beneficios allí enum erados. Adem á s, se autoriza al juez a adoptar una disposición definitiva del joven cuando “de los estudios realizados apareciera que el m enor se halla abandonado, falto de asistencia, en peligro m a terial o m oral, o presenta problem a s de conducta” (cfr., artículo 2, ley N° 22.278/22.803). Tanto una com o otra im plica la restricción de los derechos y deberes inherentes a la patria potestad y discernim iento de la guarda del joven dispuesto, y supone am plias facult des discrecionales en cabeza del órgano jurisdiccional para adoptar cual quier tipo de m edida - incluso la internación- (cfr., artículo 3, ley citada). En igual sentido, el segundo párrafo del artículo 412, CPPN, le confiere al juez am plias atribuciones: desde la entrega del joven para el cuidado y educación de sus padres o a otra persona o institución”.
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“Estas disposiciones evidentem ente entran en coalición con el derecho al debido proceso y el principio de inocencia, que exigen que la im posición de una pena esté precedida por una sentencia de condena. Ello en tanto según el artículo 18, CN, cualquier intervención coactiva que se aplique antes de tal resolución definitiva -particularm ente cuando se trate de una m edida restrictiva de la libertad- debe estar fundada estrictam ente en cuestiones de carácter procesal debidam ente probadas y debe cubrir una serie de exigencias (m érito sustantivo, excepcionalidad, proporcionalidad, provisionalidad, por el tiem po m á s breve que proceda), que no aparecen enunciadas en las norm a s antes citadas”. “Estas circunstancias, por lo dem á s, afectan gravem ente el principio de estricta legalidad (artículo 18, CN), que rige sólo para la ley penal -por afectar ésta la libertad personal de los individuos-, la que “está obligada a vincular a sí m ism a no sólo las form as, sino tam b ién, a través de la verdad jurídica exigida a las m otivaciones judiciales, la sustancia o los contenidos de los actos que la aplican. Esta es la garantía estructural que diferencia al derecho penal en el estado ‘de derecho’ del derecho penal ; de los estados sim plem ente ‘legales’, en los que el legislador es om nipotente y por tanto son válidas todas las leyes vigentes sin ningún lím ite sustancial a la prima cía de la ley” (Luigi Ferrajoli, Derecho y razón. Teoría del garantism o penal. Trolla, M adrid, 2000, p.379).
Al ag astino , A . L ; C . N. Crim . y C o rrec. S a la I, c a usa:
4 . 58, Rta:
7 / 08/ 00 4.
Tema: Derecho a contar con defensa técnica en el expediente tutelar
La defensa técnica del joven interpuso un recurso de ap elación contra la decisión del Juzga do de Menores que denegó la posibilida d del ad oles cente de contar con un abogado de confianza pa ra su defensa en el expediente tutelar, por entender el Juez que el adolescente se hallaba representado por el Defensor Público de Menores e Incapac La Cámara Criminal y Correccional de la Capital hizo lugar al recurso y sostuvo que:
“Si del auto que rechaza la propuesta efectuada por el padre del m enor, no surge fundam ento jurídico que habilite al juez para realizarlo, m á xim e si se tiene en cuenta que, pese a tratarse de dos legajos m a terialm ente distintos, tanto el tutelar com o el principal versan sobre una persona única, el derecho de defensa en juicio del im putado ha sido vulnerado. La Convención sobre los Derechos del Niño garantiza a los niños im putados de delitos la asistencia jurídica u otra que sea apropiada para su defensa (art. 40.2, b, ii), sin que ello im plique la im posición de cierto tipo de asistencia por parte del Estado. Las garantías constitucionales deben jugar en favor del m enor en el expediente tutelar, ya que es ahí donde puede verse afectada su libertad. Es en ese trám ite donde deben otorgársele, por interm edio de quien corresponda, el ejercicio de sus derechos constitucionales, com o ser, entre otros, el derecho de ser oído, nom brar un abogado defensor, e interponer los recursos pertinentes.
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Trib u na l O ral de M e nores de la C i ud ad de B u en os A i res . L e ga jo d i sp osi ci on al N 495 de l T rib u na l O ral de M e nores res p ecto de “ S .F. O. .” A ñ o 0 0 4. Tema: Principios que rigen la privación de libertad durante el proceso/ Medidas de coerción procesal.
La d efensa té cnica d el a d oles cente so lic itó e n e l e xp ed iente tu tela r su lib erta d la a plic a ción d e su le g isla ció n e s p ecífic a : a rt. 4 1 1 C PPN y a rt. 3 7 C DN. E s ta s d isp ciones so n la s q ue e s ta ble cen la s g arantía s m ínima s a re s peta r p ara la in terna ció a doles cente. E s ta ble cen q ue la p riv a ción d e la lib erta d e s u na m edid a e xcepcio na ultim a ra tio , d ete rm ina da y q ue só lo p rocede p or e l p la zo m ás b reve p osib le. S ostu su v ez q ue la in terna ción c on fin es tu tela res e s u n a grava nte d el in s titu to d e la p r p reventiv a a l n o c ump lir c on e s ta s g arantía s b ásic a s.
Lo tra s cendente d el fa llo e s q ue si b ien se d eniega e l p edido d e lib erta d, é s te se h en c ons id eració n a l “rie s g o p roces al” e s d ecir, a lo e s ta b le cid o e n e l a rt. 4 1 1 C PPN 137 lo s su puesto s p or lo s c ua les lo s a doles centes p ueden se r p riv ados d e su lib erta d, n q ue h a sta e s e m omento, h ab ía sid o d eja da d e la d o p or lo s m a gistra d os q uie nes d isp nían y p riv a ba n d e lib erta d a lo s jó venes p or c ues tio nes tu telares e n b a se a l a rt. 2 ° d ecreto le y N ° 2 2 .2 7 8 . El T rib u nal d e M e no res N ° 2 re spe ct o d e l c u a l se h alla b a d i sp uesto e l jo v en a rg u m e nt ó su d e ci so rio so ste n ie n do q u e:
“ Analizando la posibilidad de que el m enor F.O .S abuse de su libertad para im pedir por su fuga la sustanciación com pleta del proceso o eludir e cumplim iento de la pena que se le pueda im p oner, supuestos de peligro únicos en que estaría justificada su privación de libertad durante el m ism habida cuenta que si bien esta últim a durante el proceso posee raigam b constitucional, no lo es m enos que el art. 18 de la CN autoriza el arresto en virtud de orden escrita de autoridad com petente (… ) cabe concluir que verificándose tales extrem os en la especie y acudiendo a las norm a establecidas por el art. 411 prim er supuesto, del CPPN, la ley 23.849, art. 37 incs. “b” y “c” en concordancia con el art. 29 de la Convención sobre los Derechos del Niño, estim o conveniente m a ntener por el m omento la internación dispuesta en su oportunidad.”
Causa nº 995 seguida a N.E.Q. – Tribunal Oral de Menores Nº
– 8 de junio de 00
Tema: Especialidad y Especificidad del proceso penal seguido contra personas menores de edad (Art. 40 inc.3 CDN)
La Comisión de Derecho Penal Juvenil del Centro de Práctica Profesional de la F cultad de Derecho de la Universidad de Buenos Aires (UBA) que asumió la defensa nica de la adolescente imputada, solicitó la declaración de incompetencia del Trib 137 Art. 411 CPPN primer párrafo: La detención de un menor sólo procederá cuando hubiera motivos para presumir que no cumplirá la orden de citación, o intentará destruir los rastros del hecho, o se pondrá de acuerdo con sus cómp inducirá a falsas declaraciones.
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Ora l d e M enores re s pecto d e la o tra p erso na p roces a da e n la c a usa m a yor d e e da d y remitir la c a us a d e e ste ú ltim o a u n T rib una l O ra l e n lo C rim inal q ue re s ulte d esin s acula do p ara q ue c ontin ua ra e n e l c onocimiento d e la c a us a , p or a fecta r e l ju zg a mien d e m a yores y m enores c onjunta mente la g arantía d e ju s tic ia e s pecia liz a da e s ta ble c en e l a rt. 4 0 in c.3 C DN y a rt. 2 8 C PPN. El T rib una l O ra l d e M enores re s olvió h a cer lu g a r a la m ism a y d ecla rarse in com p ete nte p a ra e nte nder e n e l p roces o q ue se le sig ue a la p erso na m a yor d e e d a d e n e m ism o p roceso. P a ra re s olver a s í e nte nd ió: “La actual com petencia atribuida al sistem a penal de m enores, en base a la actual redacción del art. 24 de la ley 24.050 arrastra un error sistem ático y metodológico que ha llevado la situación actual de la justicia penal de m e nores a una paradoja: el dispositivo judicial-penal de m enores conoce en la investigación y juzgam iento de m enores y m a yores de edad vinculados en la m ism a hipótesis delictual, violando de esta m a nera la especialidad del régim en m inoril reconocido por las m ás recientes teorías nacionales e internacionales, y, por lo dem á s, contrariando lo norm a do en el art. 28 del Código Procesal Penal de la Nación que, con buen criterio, fija la competencia de estos Tribunales O rales exclusivam ente en el juzgam iento de menores de dieciocho años de edad.” “De tal m odo, la contradicción se com p leta: en la realidad, y por exclusión, la justicia especializada en m a teria penal es, en verdad, la que conoce y juzga solam ente a los m ayores de dieciocho años; es decir, constituye una justicia especializada para adultos -aunque resulte un poco raro el concepto-, en tanto que la justicia de m enores, en num erosos casos, deja de serlo para convertirse en un sistem a m ixto, sin que ello signifique beneficio alguno para los m enores y los m a yores som etidos a tal régim en, como podrá verse.” “El sistem a establecido desde entonces no solo perjudicó a los m enores som etidos a proceso penal, ante la relativa desatención de sus situaciones conform e las características del régim en penal juvenil (… ) ”
IV. JU R ISPRUDE NCIA P R OVINC IAL
A nivel provincial también se ha comenzado a generar una tendencia jurisprudenc que cuestiona el actual Régimen- Penal de la Minoridad. En este sentido, tanto la Justic de Mar del Plata, Provincia de Buenos Aires, como la Justicia de la Provincia de Mend za, han declarado la inconstitucionalidad del Decreto-Ley N° 22.278. En este sentido el último de los fallos mencionados aporta dos cuestiones interesantes. En primer lug no sólo cuestiona la constitucionalidad del decreto-ley nacional N° 22.278/22.803, si que además cuestiona la ley provincial N° 6.354 de Protección Integral de Derechos Niños, Niñas y Adolescentes por cuanto mantiene similares características al Régime Penal de la Minoridad, especí camente en cuanto a la facultad de disposición judicial respecto de niños y niñas no punibles. En segundo lugar, clari ca cuál es el alcance de
la sanción de la ley N° 26.061 en el ámbito de la justicia p enal d e m enores.
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Su prem a C o rte de la P rov in c ia de B u en os A i res A . R. M P riva ci ón Ile g al de la L i b ta d - V i ol ac ió n - Ho m ic i di o. 9 de mar z o de 0 0 7 Tema: Inconstitucionalidad del art. 36 del decreto ley 10.067/1983.
La C orte d e la P rovin cia d e B uenos A ires p or u na nim id a d d ecla ró la in constitu c nalid ad d el a rt. 3 6 d ecreto le y 1 0 .0 6 7 to da v ez n o p revé la in tervenció n d el M iniste Públic o F isc a l c omo titu la r d e la a cción p ena l p revia a l d ictad o d el a uto d e re s pon lid a d y d e la se nte ncia c ons ecuente. 138 E n e s te se ntid o h a e nte ndido q ue:
“ (… ) el procedim iento de enjuiciam iento de m enores infractores al derecho penal sustantivo “no contiene una diferenciación entre la función jurisdiccional y la función acusatoria” (en tanto el m ism o órgano jurisdic cional es quien investiga, reúne y valora la prueba de cargo, dicta auto de procesam iento y de responsabilidad y eventualm ente im pone pena. (…
“(…) La necesidad de la existencia de acusación como elemento integrativo de la garantía innominada del debido proceso ha sido postulada en innumerables oportunidades por la Corte Suprema de Justicia de la Nación. “El respeto a la garantía del debido proceso ha dicho el M á ximo Tribunal invocable tanto por la persona que se encuentra sometida a juicio como por los demás actores del proceso [...] consiste en la correcta observancia de e formas sustanciales relativas a la acusación, defensa, prueba y sentencia
“(… ) en la doctrina de la Corte Suprem a de la Nación, la necesidad de formal acusación no sólo es un m a ndato que debe cum plir la m agistratura al m omento de tram itar un proceso crim inal, sino tam bién que es un im p erativo que el legislador debe honrar al regular el enjuiciam iento crim inal, para que el m ism o cubra los recaudos del due process of law en esta m a teria.
La Corte Interam ericana de Derechos Hum a nos -O pinión Consultiva Nro 17- ha sostenido que en los procedim ientos judiciales o adm inistrativos e que se resuelven derechos de los niños se deben observar los principios y las norm a s del debido proceso legal (...)” “Si bien es cierto que las particularidades de la con ictividad que es materia
de conocimiento en los casos de delitos en los que resultan partícipes niñ tornan adecuado contemplar respuestas procesales especí cas, no lo es me nos que estas soluciones no pueden im plicar un apartamiento de las pau básicas que rigen el debido proceso penal en desm edro del tutelado (… “Es decir, que las garantías vigentes para enjuiciar a los mayores son un umbral mínimo que debe tomarse como punto de partida para, de ser necesario,
138 E s im p ortante destacar que en la P rovincia de B u enos A i res si bien con anterioridad al fallo com e ntado se sancionaron las leyes 13.298 y 13.634 que incluyen la figura del M inisterio P úblico y se le enc al agente F iscal la persecución penal, el decreto 10.067/1983 m antiene su vigencia hasta el 1° d de 2007.
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complem entarlo con engranajes específicos de tutela de la situación de la minoridad. De otro m odo, bajo el m a nto de la “especificidad” o del carácter sui generis del ritual, se pueden encubrir las m á s retrógradas transgresiones a las garantías reconocidas por nuestra Constitución.” Finalm ente re s ulta in teres a nte d esta ca r q ue si b ien la re s olució n d e la m a yoría fu d eclara r la in constitu cio na lid a d d e lo s c ita dos a rtíc ulo s y a nular lo a ctu ad o, la o pin en d isid encia e n re s peto a la s g a rantía s c ons titu cio nales so s tu vo q ue la “so lució n a d cua da e s la a bso lució n d el e nca us a do.
En e s e se ntid o h e d e p lega rme a la p osic ión m inorita ria d el Ju ez P etra cchi e n e l p recedente d e la C orte fe dera l “T ., E . A . s/e s ta fa re ite rad a e n c oncurso re a l c on fa lsif cación d e d ocumento” (v id. C .S.J.N ., t. 3 1 X XXIV., se nt. d el 1 0 -X II-1 9 9 8 ), c uya s p a rte p ertin entes a c ontin ua ció n se tra nsc rib en: “... En efecto, la defensa en juicio im p one que en el proceso penal se sucedan acusación, defensa, prueba y sentencia, de m odo tal que cada uno de los tres prim eros de estos actos constituya el presupuesto del siguiente (Fallos: 305: 1701). La restricción que de esta regla se efectúa en punto a la existencia de nulidades queda, a su vez, circunscripta por su propio fundam ento, el cual debe ser tenido en cuenta al m omento de su aplicación. De tal m a nera, resultaría contrario a la garantía que se pretende proteger si, so pretexto de asegurar la defensa en juicio se autorizara a que el Estado, a través del M inisterio Público Fiscal, pudiera corregir sus errores funcionales a expensas del derecho del im putado a procurar y obtener un pronunciam iento que defina su situación (.” y que “... las relaciones entre los principios constitucionales m encionados (debido proceso, defensa, progresividad y preclusión, derecho a un pronunciam iento que ponga fin al proceso) lim itan las facultades anulatorias de los tribunales en tanto se ejerzan para dejar sin efecto actuaciones ya cum plidas...”.
Prov in c ia de B u en os A i res . Trib u na l de M e nores N ° Pl ata” , E x pte. nº X P” ma y o de 0 0 5.
c a usa “ X X- X H – M a r de l
Tema: Inconstitucionalidad del Decreto-Ley N° 22.278/22.803
En la m ism a, la Ju e z d e M e no res so stu v o q u e: “la ley 22278 de aplicación al fuero m inoril, con acento tutelar y pedagógico, aplica para la disposición provisoria de los jóvenes en conflicto con la ley penal, aspectos asistenciales y de índole penal a la vez, de acuerdo a la doctrina sentada por el fallo “Fam oso, Elizabeth y otros” entiendo considerando a los jóvenes com o objeto y no com o sujeto de derecho, com o ma rca la CDN, por ende por aplicación de los arts. 2 y 3 de la ley 22278 puede quedar som etido a una m edida tutelar sin ningún tipo de lim itación teniendo com o tope la m ayoría de edad.”
“Que corresponde a la suscripta el control de constitucionalidad de las normas a aplicar en el caso en estudio en orden a las obligaciones inter-
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nacionales asum idas por el Estado argentino en el cum p lim iento de los derechos hum anos (art. 75 inc. 22 CN y 27 y 31 CV.) (… ) En un Estado constitucional de derecho la ciencia jurídica no puede lim itarse a efectua tareas de sistem a tización, el jurista debe efectuar un juicio de validez de las norm a s infra constitucionales”. Asimismo la Jueza hizo referencia a la jurisprudencia existente en la materia y sostuvo:
“(… ) El m ism o tribunal ha dicho que “cualquier actuación que afecte los derechos m ateriales y procesales de un niño tiene que estar m otivada y conform e a ley de lo que se desprende que cualquier m edida que se adopte durante el proceso respecto de un joven im p utado de la com isión de un hecho sancionado con la ley penal debe estar m otivada, conform e a la ley, ser razonable y pertinente en el fondo y el la form a , atender al interés superior del niño y sujetarse a procedim ientos y garantías que perm itan verificar en todo m omento su idoneidad y legitim idad, de lo que se desprende que cualquier m edida que “se adopte durante el proceso respecto de un joven im putado de la com isión de un hecho sancionado por la ley penal com o delito INCLUIDA LA INTERNACIO N , sólo puede justificarse por m otivos cautelares, particularm ente los de :asegurar la presencia de im putado en el procedim iento penal, garantizar la investigación en debi da form a por los órganos de la investigación penal y asegurar la ejecución penal (Voto del Dr. Donna en la causa Barbará, Rodrigo Ruy s/ exención de prisión” - CNCRIM Y CO RREC DE LA CAPITAL FEDERAL - Sala I 10/11/2003 )”
“Los derechos establecidos en la Constitución Nacional son para todos lo habitantes sean m a yores o m enores (art. 16 y 18), por lo que la Constitución no distingue categorías de habitantes en virtud de la edad.”
“Se ha dicho que la inconstitucionalidad del sistem a de menores se basa e someter a los mismos en situación penal a un régim en llamado desde hace casi un siglo “tutelar” y en función de ello separarlos del privilegio que constitucionalmente les es debido en su condición de sujetos de derechos. “No se lleva a cabo un juicio contradictorio entre los intereses del m ismo y los del Estado, sino un juicio tutelar donde el Estado com o tal velará por el menor y la protección de sus derechos... con la vocación proteccionista tutelar reiteradamente se han violado sus derechos y garantías constituci nales (Fellini Zulita, “D erecho Penal de Menores”, pág.62 y 63).”
Me ndo za . Ju z ga do de M e nores de T u nuy án. EX PTE . N º di das de p rotecc ió n ”. 8 de d i ci em bre de 0 0 6.
.7 8 6. “ M ., G . A . R. P/ M
Tema: Inconstitucionalidad art.1 Decreto Ley N° 22.278/22.803 e inconstitucionalidad art. 114 inc. e de la ley provincial 6354
El fa llo fu e d i ct a do c on m otiv o d e l p roceso e n e l q u e se in v estig aba la in t erve nci ón d e u n a dol esce nt e d e tre ce (1 3) a ños d e e d ad e n u n d e lito c ontra la p rop ie d a d
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El Ju zga do e n lo P enal d e M enores re s olvió te ner p or a credita d a la p a rtic ip ación d e a doles cente e n e l h echo in ves tig a do y so bres eerlo p or e ncontrarse c omprend ido e n la c a us al d e in im puta bilid a d p revista p or C ód igo P roces a l P ena l, a plic a ble e n fo rm a su ple toria a l p roces o p ena l d e m enores . E n c uanto a la im pos ic ión d e m edida s d e p rotección, d ecidió m odific ar e l c rite rio m a ntenid o h a sta e s e m omento y “d ecla ra r la in constitu cio na lid a d d el a rt. 1 ° d e la L ey N ° 2 2 .2 7 8 /2 2.8 0 3 e n c ua nto fa culta a la a uto rid ad ju dic ial a d isp oner p rovisio na l o d efin itiv am ente d e la s p erso na s m enore d e e da d “n o p unibles ” re s pecto d e la s c uales e xistie re im puta ció n d e u n d elito ; y d el a rt. 1 1 4 in c. “e ” d e la L ey N ° 6 .3 5 4 d e la p rovin cia d e M endoza e n c ua nto h a bilita a l Ju ez e n lo P ena l d e M enores a to ma r m edida s d e p rotección re s p ecto d e lo s m enores in imputab le s q ue h ubieren p a rtic ip a do e n u n h echo p revisto p or la s le yes p ena le s o d e fa lta s”. E n c ons ecuencia , re s uelv e “d eclin ar la c omp etencia p ara e nte nder e n e s caus a (...) y re mitir la m ism a e n fo rm a d efin itiv a a l Ju zga do d e F a milia e n tu rno...” L a rgumentos a d esta ca r so n lo s sig uie nte s :
“La norma de mención (ley N° 26.061) deroga en su art. 76 la cuestionada ley N° 10.903 y con ello elim ina claramente el instituto del “Patronato del Estado”, cuyas rami caciones se extendían a la ley N° 22278/22803. Conse cuentemente suprime toda potestad de los jueces de disponer de la persona de niños, niñas y adolescentes por m otivos tutelares, sea que se encuentren en peligro material o moral, sea que presenten problem as de conducta, o sea que se les atribuya haber protagonizado hechos delictivos”. “Que la eliminación del Patronato de la Infancia coloca al Régim en Penal de la Minoridad, en cuanto se re ere a la
gura de la disposición judicial,
y especialmente respecto de las personas m enores de edad “inimputables” o “no punibles”, en el terreno de la ilegalidad, en tanto colisiona abiertamente no solamente con la ley 26.061 sino tam bién con las garantías constitucionales consagradas en el cap. 1 de la C onstitución Nacional y con el bloque de constitucionalidad federal que incluye la C onvención sobre los Derechos del Niño y la Convención Americana de Derechos Humanos.” “Ello así pues el art. 1° de la ley 22.278/22.803 im porta una disposición tutelar por tiempo indeterminado que no obedece a garantías procesales ni principios fundamentales del derecho derivados del debido proceso legal y que la enfrenta decididam ente con el ordenamiento constitucional (…)” “Actualm ente no existe fundam ento jurídico alguno que justifique el cercenam iento de derechos o en el peor de los casos la privación de libertad de una niña, niño u adolescente no punible en el m a rco del Régim en Penal de la M inoridad, pues el art. 40.3 CDN establece la obligación para los Estados Parte de: “a) El establecim iento de una edad m ínim a antes de la cual se presum irá que los niños no tienen capacidad para infringir las leyes penales” y “b) Siem p re que sea apropiado y deseable la adopción de medidas para tratar a esos niños sin recurrir a procedim ientos judiciales, respetando plenam ente los derechos hum a nos y las garantías legales...”. Es por este m otivo que el Com ité de los Derechos del Niño celebra en su inform e del año 2002 la aprobación de un proyecto de ley sobre responsabilidad penal juvenil que establece lím ites de acuerdo con lo dispuesto
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en el párr. 3º del art. 40 CDN y denuncia en contrapartida la continuid de la ley 22.278 basada en la doctrina de la situación irregular”.
“La ley 26.061 viene entonces a cumplir con este mandato constitucional y en buena medida con la recomendación del Comité, pues como regla gene aparta los procedimientos judiciales para los casos de niños presuntamen protagonistas de una conducta penalmente ilícita que no tienen capacida para infringir las leyes penales -entre otras situaciones- y ubica en su lugar procedimientos y medidas administrativas revisables judicialmente pero aj nas a la atmósfera punitiva propia de la justicia penal de Menores, satisfacie do de esta manera el principio del interés superior del niño (…).”
“Que a m odo de síntesis puede aseverarse que en tanto el Patronato del Estado tuvo su partida de defunción con la sanción de la ley 26.061, no existe tam poco m ás disposición tutelar en el Régim en Penal de la M inoridad, pero aun cuando algún apasionado seguidor de la “situación irregular” pretenda adjudicar “vida propia” a la tutela de la ley 22.278 /22.803, debe decirse que ésta colisiona abiertam ente - en prim er lugar - con la le 26.061, por cuanto ella suprim e la potestad judicial de aplicar m edidas propias de la política social usando perversam ente la coerción del derecho penal y prohíbe tam bién el em pleo de la privación de libertad com o medida de protección de derechos(… ) .”
“Que la inconstitucionalidad se extiende a la norm a tiva provincial, en razón de que la ley 6.354 concede al juez en lo Penal de M enores la potestad de “tom a r las m edidas de protección respecto de los m enores inim p utables que hubieren participado en un hecho previsto por las leyes penales o de faltas” (art. 114 inc. e ley 6.354) y en particular le atribuye la facultad de ordenar privaciones de libertad (internaciones) de niñas, niñ y adolescentes “no punibles” o “inim putables” cuando “se tratare de un acto infractor com etido m ediante grave am enaza a la integridad física o violencia en las personas” o “por incum plim iento reiterado e injustificad de las m edidas im p uestas en virtud del art. 180 de la presente ley”.
“Es que aunque en la ley provincial se instituyen derechos y garantías (arts. 1, 9 y 11 ) inexistentes en el orden nacional, igualm ente se reproduce la m ism a lógica de la “disposición tutelar” (art. 1 ley 22278/22803 ) contradictoria del ordenam iento constitucional, en tanto frente a actos in fractores a la ley penal responde el legislador con un engendro de m edida penales y asistenciales en el que resulta m ínim a la presencia de proporci nalidad y vasto el m argen de arbitrariedad e irrazonabilidad.”
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ANEXOS
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OBSERVACIÓN GENERAL Nº 0 ( 007). LOS DERECHOS DEL NIÑO EN LA JUSTICIA D MENORES Distr. General CRC/C/GC/10 25 de abril de 2007 Comité de los derechos del niño 44º período de sesiones Ginebra, 15 de enero a 2 de febrero de 2007
I. Introducción 1 . E n lo s in formes q ue p res enta n a l C omité so bre lo s D erechos d el N iño (e n a de te , e l C omité ) , lo s E s ta d os P a rte s a m enudo p roporcionan in f orma ción m uy d eta d a so b re lo s d erechos d e lo s n iños d e q uie nes se a lega q ue h an in frin gid o la s le y p ena le s o a q uie nes se a cus a o d ecla ra c ulp a bles d e h ab er in frin gid o e s as le yes lo s c ua les ta mbién se d enomina n “n iños q ue tie nen c onf lic tos c on la ju s tic ia” . D conformida d c on la s o rie nta cio nes g enerales d el C omité re la tiv a s a la p res enta d e in formes p erió dic os, la in f orma ción fa cilita da p or lo s E s ta d os P a rte s se c on p rin cip a lm ente e n la a plic a ción d e lo s a rtíc ulo s 3 7 y 4 0 d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño (e n lo su cesiv o la C onvención). E l C omité o bserva c on re nocimiento to dos lo s e s fu erzos d esp lega dos p a ra e s ta b le cer u na a dministra ció jus tic ia d e m enores c onf orme a la C onvención. S in e mba rgo, m uchos E s ta d os P d ista n m ucho d e c umplir c a ba lm ente la C onvención, p or e jemplo e n m a te ria d e d erechos p roces a les , e la b ora ció n y a plic a ción d e m edida s c on re s pecto a lo s n q ue tie nen c onflic tos c on la ju s tic ia sin re currir a lo s p rocedim iento s ju d ic iales p riv ación d e lib erta d ú nic a mente c omo m edid a d e ú ltim o re curso .
2 . T a mb ié n p reocupa a l C omité la fa lta d e in formación so b re la s m ed ida s q ue lo Es ta dos P a rte s h a n a dopta do p a ra e vita r q ue lo s n iños e ntre n e n c onflic to c on la tic ia . E llo p uede d eberse a la fa lta d e u na p olític a g eneral e n la e s fera d e la ju s tic d e m enores , o ta l v ez p ueda e xplic a rse ta mb ién p orque m uchos E s ta d os P a rte s p rop orciona n in forma ción e s ta dístic a m uy lim ita d a so bre e l tra to q ue se d a a lo niños q ue tie nen c onf lic tos c on la ju s tic ia. 3 . L a in form ación re unid a so b re la a ctu ación d e lo s E s ta dos P a rte s e n la e s fera d la ju stic ia d e m enores h a d ad o lu ga r a la p res ente o bserva ción g eneral, p or la q el C omité d esea p roporciona r a lo s E s ta dos P a rte s o rie nta ció n y re com end a cio m ás p recisa s p a ra e l e s ta ble cim iento d e u na a dministra ció n d e ju s tic ia d e m en conforme a la C onvención. E s ta ju s ticia , q ue d ebe p romover, e ntre o tras c osa s a dopción d e m edida s a lte rna tiv a s c omo la re misió n d e c aso s y la ju s tic ia re s titu ofrecerá a lo s E s ta d os P a rte s la p osib ilid a d d e a borda r la c ues tió n d e lo s n iños q tie nen c onf lic tos c on la ju s tic ia d e m a nera m ás e fic a z e n fu nción n o só lo d el in t su perio r d el n iño, sin o ta mb ién d e lo s in teres es a c orto y la rgo p la zo d e la so cie en g eneral.
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II. L o s o b jetivo s de la p res e nte o b se rv ac ió n ge n era l 4 . E n u n p rin cip io, e l C omité d esea su brayar q ue, d e a cuerdo c on la C onvención, lo s E s ta d os P a rte s d eb en e la borar y a plic a r u na p olític a g eneral d e ju s tic ia d e m e res , lo c ua l sig nific a q ue n o d eben lim ita rse a a p lic a r la s d isp osic iones e s p ecífic a contenid a s e n lo s a rtíc ulo s 3 7 y 4 0 d e la C onvención, sin o te ner e n c uenta ta mbién lo s p rin cip ios g enerales e nuncia dos e n lo s a rtíc ulo s 2 , 3 , 6 y 1 2 y e n to dos lo s d e m ás a rtíc ulo s p ertin entes d e la C onvención, p or e jemplo lo s a rtíc ulo s 4 y 3 9 . P or ta nto , lo s o bjetiv os d e e s ta o b servación g eneral so n lo s sig uie nte s : - A lenta r a lo s E s ta d os P a rte s a e la borar y a plic a r u na p olític a g eneral d e ju s ticia d e m enores a fin p revenir y lu cha r c ontra la d elin cuencia ju venil so bre la b ase d e la C onvención y d e c onformid ad c on e lla , y re ca ba r a e s te re s pecto e l a s es oramie nto y a p oyo d el G rupo in terin s titu cio na l d e c oord ina ción so b re la jus tic ia d e m enores , q ue e s tá in tegrado p or re p res enta nte s d e la O f ic ina d el A l Comisio nad o d e la s N a ciones U nid as p a ra lo s D erechos H um anos (A CNUDH), el F ondo d e la s N a ciones U nid a s p ara la In fa ncia (U NICEF), la O fic ina d e la s Na ciones U nid a s c ontra la Dro g a y e l D elito (O NUDD) y o rg anizaciones n o g ubernam enta les (O NG) , y fu e e s ta ble cid o p or e l C ons ejo E conómic o y S ocia l en su re s olució n 1 9 9 7 /3 0 ;
- O f recer a lo s E s ta d os P a rte s o rie nta ció n y re comenda ciones c on re s pecto a l contenid o d e e s a p olític a g eneral d e ju s tic ia d e m enores , p res ta nd o e s pecia l a tención a la p revención d e la d elin cuencia ju venil, la a d opción d e o tras m edi d as q ue p ermita n a f ronta r la d elin cuencia ju venil sin re currir a p rocedim iento judic ia les , e in terpretar y a plic ar to da s la s d em á s d isp osic iones c ontenid a s e n lo a rtíc ulo s 3 7 y 4 0 d e la C onvención; - P rom over la in tegració n e n u na p olític a n a ciona l y a mp lia d e ju s tic ia d e m e nores d e o tras n orma s in terna ciona les , e n p artic ula r la s R eg la s m ínimas d e la s Na ciones U nid a s p a ra la a d ministra ció n d e la ju s tic ia d e m enores (“R egla s d e Beijin g”), la s R eg la s d e la s N a ciones U nid a s p a ra la p rotección d e lo s m enores p riv ad os d e lib erta d (“R egla s d e L a H ab a na ”) y la s D irectric es d e la s N a ciones Unid a s p a ra la p revención d e la d elin cuencia ju venil (“D irectric es d e R ia d”).
III. La justicia de menores: principios básicos de una política general 5. Antes de examinar más detenidamente las exigencias de la Convención, el Comité enunciará los principios básicos de una política general de justicia de menores. Los E dos Partes deberán aplicar sistemáticamente en la administración de ésta los princip generales contenidos en los artículos 2, 3, 6 y 12 de la Convención, así como los princi pios fundamentales proclamados en los artículos 37 y 40.
No d i sc ri mi na ci ón (ar tíc u lo
)
6 . L os E s ta dos P arte s d eb en a dopta r to da s la s m ed ida s n ecesa ria s p a ra g arantiz la ig ua lda d d e tra to d e to dos lo s n iños q ue te nga n c onf lic tos c on la ju s tic ia. D ebe pres ta rse a tención e s pecia l a la d isc rim ina ción y la s d isp arid a des e xiste nte s d e h
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cho, q ue p ueden d eberse a la fa lta d e u na p olític a c oherente y a f ecta r a g rupos nerab le s d e n iños, e n p a rtic ula r lo s n iños d e la c a lle , lo s p erte necie nte s a m ino racia les , é tnicas, re lig ios as o lin güístic a s, lo s n iños in díg enas, la s n iña s, lo s n i con d isc a pa cida d y lo s n iños q ue tie nen c ons ta nte s c onf lic tos c on la ju s tic ia (re cidentes ). A e s te re s pecto, e s im p orta nte , p or u na p a rte , im pa rtir fo rma ción a to el p ersona l p rof es io na l d e la a d ministra ció n d e ju s tic ia d e m enores (v éa s e p árr. 9 in fra) y , p or la o tra, e s ta ble cer n orma s, re gla mento s o p rotocolos p ara g a rantiz ig ua lda d d e tra to d e lo s m enores d elin cuentes y p rop ic iar e l d esa gravio , la re p ción y la in demniza ción.
7 . M uchos n iños q ue tie nen c onf lic tos c on la ju s tic ia ta mbién so n v íctim a s d e d crim ina ción, p or e jemp lo c uando tra ta n d e a cceder a la e duca ció n o a l m erca d tra ba jo. E s n ecesa rio a dop ta r m edida s p a ra p revenir e s a d isc rim inación, e ntre o cosa s , p res ta ndo a lo s m enores e x d elin cuentes a p oyo y a s iste ncia a p rop ia d os efecto s d e su re integració n e n la so cie da d y o rga niza nd o c a mpa ña s p úb lic as e que se d esta que su d erecho a d esemp eña r u na fu nción c ons tru ctiv a e n la so cie (a rt. 4 0 1 ) . 8 . E s m uy c orriente q ue lo s c ódigos p ena le s co nte ng an d isp osic iones e n lo s q u se tip ifiq ue c omo d elito d ete rminados p roble ma s d e c omp orta mie nto d e lo s n iñ por e jemplo e l v a ga bundeo, e l a bsentism o e s cola r, la s e s ca pa da s d el h oga r y o acto s q ue a m enud o so n c ons ecuencia d e p roble ma s p s ic oló gic os o so cio econó micos. E s m otiv o d e e s p ecial p reocupa ción q ue la s n iña s y lo s n iños d e la c a lle frecuentem ente se a n v íctim a s d e e s ta fo rma d e c rim ina liz a ción. E sos a cto s , ta conocid os c omo d elito s e n ra zón d e la c ond ic ión, n o se c ons id eran ta les si so n cometid os p or a dulto s . E l C omité re comie nd a la a b roga ció n p or lo s E s ta dos P a de la s d isp osic iones re la tiv a s a e s os d elito s p a ra g a rantiz ar la ig ua lda d d e tra t lo s n iños y lo s a d ulto s a nte la le y. A e s te re s pecto, e l C omité ta mbién se re mite a artíc ulo 5 6 d e la s D irectric es d e R ia d, q ue d ice lo sig uie nte : “A fin d e im p ed ir q pros ig a la e s tig ma tiz ación, la v ictim ización y la c rim ina liz ación d e lo s jó venes , deb erán p romulga rse le yes q ue g a rantic en q ue n ingún a cto q ue n o se a c ons id e delito n i se a sa ncionad o c uando lo c omete u n a dulto se c ons id ere d elito n i se a objeto d e sa nción c ua ndo e s c om etid o p or u n jo ven”. 9 . A demá s , c omporta mie nto s c omo e l v a ga bundeo, la v ida e n la c alle o la s e s ca pad as d el h oga r d eben a f ronta rse m ed ia nte la a d opción d e m edida s d e p rotecc de la in fa ncia , e n p artic ula r p res ta ndo a poyo e fectiv o a lo s p a dres y o tras p erso enca rga da s d e su c uid a do y a dopta ndo m edid as q ue a fronte n la s c a us a s b ásic a es e c omporta mie nto .
El in teré s s u pe ri or de l n i ño (ar tíc u lo
)
1 0 . E n to d as la s d ecisio nes q ue se a dop te n e n e l c ontexto d e la a dministra ció n d la ju s tic ia d e m enores , e l in terés su p erio r d el n iño d eb erá se r u na c ons id eració prim ordial. L os n iños se d iferencia n d e lo s a dulto s ta nto e n su d esa rrollo físic o ps ic oló gic o c omo p or su s n ecesid a des e mocio na les y e duca tiv a s. E s a s d iferenc cons titu yen la b a se d e la m enor c ulp a bilid a d d e lo s n iños q ue tie nen c onf lic tos la ju s tic ia . E s ta s y o tras d iferencias ju s tific a n la e xiste ncia d e u n siste ma se pa r de ju s tic ia d e m enores y h a cen n ecesa rio d a r u n tra to d iferente a lo s n iños. L a p
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te cción d el in terés su perio r d el n iño sig nific a , p or e jemplo, q ue lo s tra dicio na les ob jetiv os d e la ju s tic ia p enal, a sa b er, re p res ió n/c a stig o, d eben se r su s titu idos p lo s d e re ha bilita ció n y ju s tic ia re s titu tiv a c ua ndo se tra te d e m enores d elin cuent Es to p ued e re a liz a rse a l m ism o tie mpo q ue se p res ta a tención a u na e fectiv a se g rid ad p úblic a .
El derecho a la v i da, la s u pe rv ive nc ia y e l des a rrol lo (ar tíc u lo 6 )
1 1 . E s te d erecho in trín s eco a to d o n iño d ebe se rvir d e g uía e in s p irar a lo s E s ta do Pa rte s p a ra e la bora r p olític a s y p rograma s n acionales e fic a ces d e p revención d e d elin cuencia ju venil, p ues h uelg a d ecir q ue la d elin cuencia tie ne u n e fecto m uy nega tiv o e n e l d esa rrollo d el n iño. A demá s , e ste d erecho b á sic o d eb e tra d ucirse e una p olític a q ue a fronte la d elin cuencia ju venil d e m anera q ue p ropic ie e l d esa rrollo d el n iño. L a p ena c apita l y la p risió n p erpetu a sin p osib ilid ad d e e xca rcela ció n es tá n e xpres a mente p rohib ida s e n v irtu d d el a p arta do a ) d el a rtíc ulo 3 7 d e la C onvenció n (v éa nse p á rrafos 7 5 a 7 7 in f ra) . E l re curso a la p riv ación d e lib erta d tie ne cons ecuencia s m uy n ega tiv as e n e l d esa rrollo a rmonios o d el n iño y d ific ulta g ra v m ente su re integ ració n e n la so cie da d. A e s te re s pecto, e l a pa rta do b ) d el a rtíc ulo 3 7 e s tip ula e xpres a mente q ue la p riv ación d e lib erta d, in clu ida s la d ete nción, e l enca rcela mie nto o la p risió n, se u tiliz ará ta n só lo c omo m ed id a d e ú ltim o re curso y d urante e l p erío do m ás b reve q ue p roceda , a fin d e g a rantiz ar y re s peta r p lena me te e l d erecho d el n iño a l d esa rrollo (v éanse p á rrs.* 7 8 a 8 8 in fra) . 1
El res p eto a la o p ini ón de l n i ño (ar tíc u lo
)
1 2 . E l d erecho d el n iño a e xp res ar su o p in ión lib rem ente so bre to dos lo s a s unto s q ue le a f ecte n se re s peta rá y h a rá e f ectiv o p lenam ente e n c a da e ta pa d el p roces o d e la ju s tic ia d e m enores (v éa nse p árrafos 4 3 a 4 5 in fra) . E l C omité o bserva q ue la opin iones d e lo s n iños in volucrados e n e l siste m a d e ju s tic ia d e m enores se e s tá convirtie ndo c a da v ez m ás e n u na fu erza p oderos a d e m ejora y re forma y p a ra e l d isfru te d e su s d erechos.
Di gn ida d (ar t íc u lo 4 0 . ) 1 3. L a C onv en ci ón c o ntie n e u n c o nj un to d e p rin cip i os fu n dam e nt al es re l a t iv os a l tra to q u e d e be d arse a lo s n i ños q u e tie n en c o nflic t os c on la ju stic i a: - Un trato acorde con el sentido de la dignidad y el va lor del niño. Es te principio se ins pira en el derecho humano funda mental proclamado en el artículo 1 de la Declaración Universal de Derechos Huma nos, en el sentido de que todos los seres huma nos na cen libres e iguales en dignidad y derechos. Es te derecho inherente a la dignidad y el va lor, al que se hace referencia expres a en el preámbulo de la Convención, debe respetarse y protegerse durante todo el proceso de la jus cia de menores, desde el primer contacto con los organismos encargados de hac cumplir la ley hasta la ejecución de todas las medidas en relación con el niño. * Obsérvese que los derechos de un niño privado de libertad se aplican, de conform idad con la C onvención,
a los niños que tienen conflictos con la justicia y a los niños internados en instituciones para s
protección o tratamiento, incluidas instituciones de salud mental, educativas, de desintoxicación, de protec -
ción de la infancia o de inm i gración.
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- Un trato que fortalezca el respeto del niño por los derechos hum a nos y las libertades de terceros. Este principio está en arm o nía con la consideración que figura en el preámb ulo de que el niño debe ser educado en el espíritu de los ideales proclamados en la Carta de las Na ciones Unida s. Ta mb ién significa que dentro del sistema de la justicia de menores , el trato y la educación de los niños debe orientarse a fomentar el res peto por los derechos huma nos y las libertade (artículo 29 1 b) de la Convención y Observa ción general Nº 1 sobre los objetivos de la ed ucación). Es indudable que es te principio requiere el pleno res peto y la aplicación de las garantías de un juicio justo, según se reconoce en el párraf del artículo 40 (véanse párrafos 40 a 67 infra). Si los principales agentes de la ju de menores, a saber los policías, los scales, los jueces y los funcionarios encarga dos de la libertad vigilada, no respetan plenamente y protegen esas garantías, ¿c pueden esperar que con ese mal ejemplo el niño respete los derechos humanos y l libertades fundamentales de terceros?
- Un trato en el que se tenga en cuenta la edad del niño y se fomente su reintegra ción y el desempeño de una función constructiva en la sociedad. Este principio s debe aplicar, observar y respetar durante todo el proceso de trato con el niño, d el primer contacto con los organismos encargados de hacer cumplir la ley hasta l ejecución de todas las medidas en relación con el niño. Todo el personal encarg de la administración de la justicia de menores debe tener en cuenta el desarrollo niño, el crecimiento dinámico y constante de éste, qué es apropiado para su bie tar, y las múltiples formas de violencia contra el niño. - El respeto de la dignidad del niño requiere la prohibición y prevención de todas las formas de violencia en el trato de los niños que estén en con icto con la justicia. Los
informes recibidos por el Comité indican que hay violencia en todas las etapas d proceso de la justicia de menores: en el primer contacto con la policía, durante la detención preventiva, y durante la permanencia en centros de tratamiento y de tipo en los que se interna a los niños sobre los que ha recaído una sentencia de c dena a la privación de libertad. El Comité insta a los Estados Partes a que adopte medidas e caces para prevenir esa violencia y velar por que se enjuicie a los autores
y se apliquen efectivamente las recomendaciones formuladas en el informe de la Naciones Unidas relativo al estudio de la violencia contra los niños, que presen la Asamblea General en octubre de 2006 (A/61/299). 14. El Comité reconoce que la preservación de la seguridad pública es un objetivo legítimo del sistema judicial. Sin embargo, considera que la mejor forma de logra objetivo consiste en respetar plenamente y aplicar los principios básicos y fundam les de la justicia de menores proclamados en la Convención.
IV. La justicia de menores: elementos básicos de una política general 15 . Una política general de jus ticia de menores debe abarca r las siguientes cues nes básica s: prevención de la delincuencia juvenil; intervenciones que no supon el recurso a procedimientos judiciales e intervenciones en el contexto de las actu ciones judiciales; edad mínima a efectos de responsabilidad penal y límites de ed
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su p erio res p ara la ju stic i a d e m e no res; g arantía s d e u n ju icio im p a rci al ; y p riv aci ón d e lib e rta d, in clu ida la d e te nci ón p rev en tiv a y la p risió n p oste rio r a la c ond en a.
A. Prevención de la delincuencia juvenil
16. Uno de los objetivos más importantes de la aplicación de la Convención es promover el desarrollo pleno y armonioso de la personalidad, las aptitudes y la capacida mental y física del niño (preámbulo y arts. 6 y 29). Debe prepararse al niño para asum una vida individual y responsable en una sociedad libre (preámbulo y art. 29), en la q pueda desempeñar una función constructiva con respecto a los derechos humanos y la libertades fundamentales (arts. 29 y 40). A este respecto, los padres tienen la responsabilidad de impartir al niño, en consona cia con la evolución de sus facultades, dirección y orientación apropiadas para que e niño ejerza los derechos reconocidos en la Convención. Teniendo en cuenta estas y otras disposiciones de la Convención, evidentemente no es conforme al interés supe rior del niño su crianza en condiciones que supongan un mayor o grave riesgo de que se vea involucrado en actividades delictivas. Deben adoptarse diversas medidas par el ejercicio pleno y en condiciones de igualdad de los derechos a un nivel de vida adecuado (art. 27), al disfrute del más alto nivel posible de salud y de atención sanita (art. 24), a la educación (arts. 28 y 29), a la protección contra toda forma de violencia perjuicio o abuso físico o mental (art. 19) y explotación económica o sexual (arts. 32 y 34), así como a otros servicios apropiados de atención o protección de la infancia. 17. Como se ha señalado más arriba, una política de justicia de menores que no vaya acompañada de un conjunto de medidas destinadas a prevenir la delincuencia juven comporta graves limitaciones. Los Estados Partes deben incorporar en su política na cional general de justicia de menores las Directrices de las Naciones Unidas para la prevención de la delincuencia juvenil (Directrices de Riad), aprobadas por la Asamb General en su resolución 45/112, de 14 de diciembre de 1990. 18. El Comité apoya plenamente las Directrices de Riad y conviene en que debe pres tarse especial atención a las políticas de prevención que favorezcan la socialización integración de todos los niños, en particular en el marco de la familia, la comunidad, los grupos de jóvenes que se encuentran en condiciones similares, la escuela, la formación profesional y el medio laboral, así como mediante la acción de organizacione
voluntarias. Esto signi ca, entre otras cosas, que en los programas de prevención debe
otorgarse atención prioritaria a la prestación de apoyo a las familias más vulnerable a la enseñanza de los valores básicos en las escuelas (en particular, la facilitación de información sobre los derechos y los deberes de los niños y los padres reconocidos p la ley) y la prestación de un cuidado y atención especiales a los jóvenes que están en situación de riesgo. A este respecto, también debe concederse atención especial a lo niños que abandonan los estudios o que no completan su educación. Se recomienda utilizar el apoyo de grupos de jóvenes que se encuentren en condiciones similares y una activa participación de los padres. Los Estados Partes también deberán estable servicios y programas de carácter comunitario que respondan a las necesidades, pr blemas, intereses e inquietudes especiales de los niños, en particular de los que tien continuos con ictos con la justicia, y que ofrezcan asesoramiento y orientación ade cuados a sus familias.
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19. Los artículos 18 y 27 de la Convención con rman la importancia de la responsabili -
dad de los padres en lo que respecta a la crianza de sus hijos, aunque al mismo tie se requiere que los Estados Partes presten la asistencia necesaria a los padres (u o personas encargadas del cuidado de los niños) en el cumplimiento de sus respons lidades parentales. Las medidas de asistencia no deberán concentrarse únicamen la prevención de situaciones negativas, sino también y sobre todo en la promoción potencial social de los padres. Se dispone de mucha información sobre los progra de prevención basados en el hogar y la familia, por ejemplo los programas de capa
tación de los padres, los que tienen por
nalidad aumentar la interacción padres-hijos
y los programas de visitas a los hogares, que pueden iniciarse cuando el niño es aú muy pequeño. Además, se ha observado que existe una correlación entre la educa de los niños desde una edad temprana y una tasa más baja de violencia y delincue en el futuro. A nivel de la comunidad, se han obtenido resultados positivos en programas como Communities that Care (Comunidades que se preocupan), una estrategia de prev centrada en los riesgos.
20. Los Estados Partes deben promover y apoyar
rmemente la participación tanto de
los niños, de acuerdo con el artículo 12 de la Convención, como de los padres, los d rigentes de la comunidad y otros agentes importantes (por ejemplo, los represen de ONG, los servicios de libertad vigilada y los asistentes sociales) en la elaborac y ejecución de programas de prevención. La calidad de esa participación es un fa decisivo para el éxito de los programas. 21. El Comité recomienda que los Estados Partes recaben el apoyo y el asesoramiento del Grupo interinstitucional de coordinación sobre la justicia de menores para elabora
programas de prevención e caces.
B. Intervenciones/remisión de casos (véase también la sección E infra) 22. Las autoridades estatales pueden adoptar dos tipos de medidas en relación co niños de quienes se alegue que han infringido las leyes penales o a quienes se acu declare culpables de haber infringido esas leyes: medidas que no supongan el rec a procedimientos judiciales y medidas en el contexto de un proceso judicial. El Co recuerda a los Estados Partes que deben tener sumo cuidado en velar por que se r ten plenamente y protejan los derechos humanos del niño y las garantías legal 23. Los niños que tienen con ictos con la justicia, incluidos los reincidentes, tienen
derecho a recibir un trato que promueva su reintegración y el desempeño de una fu ción constructiva en la sociedad (artículos 40 1 de la Convención). La detención, e encarcelamiento o la prisión de un niño se utilizará tan sólo como medida de últim recurso (art. 37 b)). Por tanto, es necesario desarrollar y aplicar, en el marco de un política general de justicia de menores, diversas medidas que aseguren que los ni sean tratados de manera apropiada para su bienestar y que guarde proporción tan con sus circunstancias como con la infracción cometida. Tales medidas comprend cuidado, la orientación y supervisión, el asesoramiento, la libertad vigilada, la colo ción en hogares de guarda, los programas de enseñanza y formación profesional y o posibilidades alternativas a la internación en instituciones (art. 40 4).
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Interv en ci on es s i n rec u rrir a p roc ed im i en tos ju d ic i al es 24 . De acuerdo con los es tablecido en el pá rrafo 3 del artículo 40 de la Conven ción, los Es tados Pa rtes tratarán de promover medidas en relación con los niños de quienes se aleg ue que han infring ido las leyes penales o a quienes se acus e o declare culpa bles de ha ber infring ido es as leyes que no suponga n un recurso a procedimientos judiciales , siempre que sea aprop iado y desea ble. Teniendo en cuenta que la mayoría de los niños delincuentes sólo cometen delitos leves , deberán es tar previstas una serie de medida s que entrañen la supres ión del procedimiento pena o de jus ticia de menores y la reorientación hacia servicios sus titutorios (sociales ) (e decir, remisión de casos), que pueden y deben adoptarse en la mayoría de los casos
2 5 . E l C omité o p in a q ue e s o b lig a ción d e lo s E s ta d os P arte s p romover la a dopción d e m edida s e n re la ció n c on lo s n iños q ue tie nen c onflic tos c on la ju s tic ia q ue n o su ponga n e l re curso a p rocedim iento s ju dic ia les , si b ien e s a o blig a ción n o se lim i a lo s n iños q ue c ometa n d elito s le ves, c omo e l h urto e n n egocios u o tros d elito s contra la p ropie d ad d e m enor c ua ntía , o a lo s m enores q ue c ometa n u n d elito p or p rim era v ez. L as e sta dístic as p rovenie nte s d e m uchos E sta dos P arte s in d ic a n q ue una g ra n p roporción, y a m enudo la m a yoría , d e lo s d elito s c ometid os p or n iños entra n d entro d e e s a s c a te g oría s . D e a cuerdo c on lo s p rin cip ios e nuncia dos e n e l p árraf o 1 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención, e s p reciso tra ta r to d os e s os c aso s sin recurrir a lo s p rocedim iento s ju dic iales d e la le gisla ció n p enal. A dem á s d e e vita r la es tig ma tiz ación, e s te c rite rio e s p ositiv o ta nto p ara lo s n iños c omo p ara la se gurid p úblic a, y re s ulta m á s e conómic o. 2 6 . L os E s ta dos P a rte s d eben a dop ta r m edida s e n re la ció n c on lo s n iños q ue tie ne conf lic tos c on la ju s tic ia sin re currir a p rocedim iento s ju dic ia les e n e l m a rco d e su siste ma d e ju s tic ia d e m enores , v ela ndo p or q ue se re s pete n p lena mente y p rotej lo s d erechos h uma nos d e lo s n iños y la s g arantía s le g ales (a rt. 4 0 3 b ) ). 2 7 . Q ued a a la d isc reció n d e lo s E s ta d os P a rte s d ecid ir la n a tu raleza y e l c ontenid o e xa cto s d e la s m edid as q ue d eb en a d opta rse p a ra tra ta r a lo s n iños q ue tie nen conf lic tos c on la ju s tic ia sin re currir a p roced im iento s ju dic iales , y a dopta r la s m d ida s le gisla tiv a s y d e o tro tip o q ue se a n p recisa s p ara su a plic a ción. S in e m ba rg d e a cuerdo c on la in f orma ción c ontenid a e n lo s in formes d e lo s E s ta d os P a rte s , es in d ud ab le q ue se h an e la bora do d iversos p rog rama s b a sa dos e n la c omunida d p or e jemp lo e l se rvicio, la su p ervisió n y la o rie nta ció n c omunita rio s a c a rgo, p or ejemplo, d e a s iste nte s so cia les o d e a g ente s d e la lib erta d v igila d a, c onferencia s d e fa m ilia y o tras fo rma s d e ju stic ia re s titu tiv a , e n p a rtic ula r e l re s a rcimiento y la in dem niza ción d e la s v íctim as. O tros E s ta dos P a rte s d ebería n b enefic ia rse d e e s experie ncia s . P or lo q ue re s pecta a l p leno re s peto d e lo s d erechos h um anos y la s g arantía s le g a les , e l C omité se re mite a la s p a rte s c orres p ond ie nte s d el a rtíc ulo 4 d e la C onvención y h a ce h inca pié e n lo sig uie nte : - L a re misió n d e c aso s (e s d ecir, m edid as p ara tra ta a lo s n iños d e q uienes se a legue q ue h an in frin gid o la s le yes p ena le s o a q uie nes se a cus e o d ecla re c ulp a bles d e h a ber in f rin gid o e s a s le yes sin re currir a p roced imiento s ju dic ia les ) só lo d eberá u tiliz arse c ua ndo se d isp onga d e p rueba s feha cie nte s d e q ue e l n iño h a c ometid o e l d elito d el q ue se le a cus a, d e
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que h a a dmitid o lib re y v olu nta ria mente su re s pons a bilid a d, d e q ue n o ha e j ercido in tim id ación o p res ió n so b re é l p a ra o bte ner e s a a d misió n y por ú ltim o, d e q ue la a dmisió n n o se u tiliz a rá c ontra é l e n n ing ún p rocedimiento le g a l u lte rio r.
- E l n iño d ebe d a r lib re y v olu nta ria mente su c ons entim iento p or e s crito a la re misió n d el c a so , y e l c ons entim iento d eberá b asa rse e n in f orm ació ad ecua da y e s p ecífic a so bre la n a tu ra leza , e l c ontenid o y la d uració n d e la m edida , y ta mbién so bre la s c ons ecuencia s si n o c oopera e n la e jecución d e é s ta . C on e l fin d e lo grar u na m a yor p a rtic ipa ción d e lo s p a dres , lo s E s ta d os P a rte s ta mb ién p ueden c ons id erar la p osib ilid a d d e e xig ir e cons entim iento d e lo s p ad res , e n p a rtic ula r c ua ndo e l n iño te nga m eno de 16 años. - L a le gisla ció n d eb e c ontener in d ic aciones c oncreta s d e c uá ndo e s p osible la re m isió n d e c aso s , y d eberán re gularse y re visa rse la s fa culta d es la p olic ía , lo s fisc a le s y o tros o rga nism os p a ra a dop ta r d ecisio nes a e s te res pecto, e n p a rtic ula r p ara p roteger a l n iño d e to da d isc rim inación - D ebe d arse a l n iño la o p ortu nid ad d e re cib ir a s esora mie nto ju ríd ico y d otro tip o a propia do a cerca d e la c onvenie ncia e id oneid a d d e la re m isió de su c a so o frecid a p or la s a uto rid a des c ompetente s y so bre la p osib ilid de re visió n d e la m edid a.
- L a re misió n e fectiv a d e u n n iño d eberá su poner e l c ierre d efin itiv o d el ca so . A unque p od rá m antenerse u n e xped iente c onf id encia l d e la re misió con fin es a dm inistra tiv os y d e e xam en, n o d eb erá c ons id erarse u n “re g tro d e a nte cedente s p enale s ”, y n o d eb erá e quip ararse la re misió n a nte de u n c aso a u na c ond ena . S i se in s crib e e s te h echo e n e l re gistro , só lo deb erá p ermitirse e l a cceso a e s a in f orma ción y p or u n p erío do d e tie m p lim ita do, p or e jemp lo, u n a ño c omo m á xim o, a la s a uto rid ad es c om peten te s q ue se o cupa n d e lo s n iños q ue tie nen c onf lic tos c on la ju s tic ia .
Interv en ci on es e n el c o ntex to de p roc ed im i en tos ju d ic i al es
2 8 . C uando la a uto rid a d c omp etente (p or lo g eneral la fisc a lía ) in icia u n p roced m iento ju dic ia l, d eben a plic a rse lo s p rin cip ios d e u n ju icio im pa rcia l y e q uita tiv (véa s e se cción D in fra) . A l m ism o tie mp o, e l siste m a d e la ju s tic ia d e m enores d ofrecer a mp lia s o p ortu nid ad es p a ra tra ta r a lo s n iños q ue tie nen c onf lic tos c on la jus tic ia c on m ed ida s so cia les y /o e ducativ a s, y lim ita r d e m anera e s tric ta e l re c a la p riv a ción d e lib erta d, e n p a rtic ula r la d ete nción p reventiv a, c omo m edida d tim o re curso . E n la fa s e d eciso ria d el p rocedim iento , la p riv ación d e lib erta d d e ser e xclus iv a mente u na m edida d e ú ltim o re curso y q ue d ure e l p erío do m ás b re q ue p roceda (a rt. 3 7 b ) ). E s to sig nific a q ue lo s E s ta dos P a rte s d eben te ner u n se com petente d e lib erta d v igila da q ue p ermita re currir e n la m a yor m edid a y c on la m ayor e fic a cia p osib les a m edida s c omo la s ó rdenes d e o rie nta ció n y su pervisió la lib erta d v igila da, e l se guim iento c om unita rio o lo s c entros d e p res enta ció n d oblig a to ria , y la p osib ilid a d d e u na p ues ta a ntic ipa da e n lib erta d.
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2 9 . E l C omité re cuerda a lo s E s ta dos P a rte s q ue, d e c onf ormida d c on lo e s ta ble cid en e l p árraf o 1 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención, la re integ ració n re quiere q ue n o se a dop te n m edid a s q ue p ueda n d ific ulta r la p lena p a rtic ipa ción d el n iño e n su comunida d, p or e jemp lo la e s tig matiz a ción, e l a isla mie nto so cia l o u na p ublic id a nega tiv a. P a ra q ue e l tra to d e u n n iño q ue te ng a c onflic tos c on la ju s tic ia p romuev su re integració n se re quiere q ue to da s la s m edida s p ropic ien q ue e l n iño se c onvie ta e n u n m iem bro d e p leno d erecho d e la so cie da d a la q ue p erte nece y d esem peñ una fu nción c ons tru ctiv a e n e lla .
C. L a ed ad de los n i ño s q u e tie n en c o nflic tos c o n la ju stic i a Ed ad m í ni ma a e fectos de res p on sa bi lida d p e na l 30. Los informes presentados por los Estados Partes ponen de mani esto la existencia
de un amplio margen de edades mínimas a efectos de responsabilidad penal. Varían desde un nivel muy bajo de 7 u 8 años hasta un encomiable máximo de 14 ó 16 años. En un número bastante considerable de Estados Partes hay dos edades mínimas a efectos de responsabilidad penal. Se considerará que los niños que tienen c onflic to con la justicia que en el momento de la comisión del delito tuvieran una edad igual o superior a la edad mínima menor, pero inferior a la edad mínima mayor, incurren en responsabilidad penal únicamente si han alcanzado la madurez requerida a ese respecto. La evaluación de la madurez incumbe al tribunal/magistrado, a menudo s necesidad de recabar la opinión de un psicólogo, y en la práctica suele resultar en la aplicación de la edad mínima inferior en caso de delito grave. El sistema de dos edades mínimas a menudo no sólo crea confusión, sino que deja amplias facultades discrecionales al tribunal/juez, que pueden comportar prácticas discriminatorias. T niendo en cuenta este amplio margen de edades mínimas a efectos de responsabilid penal, el Comité considera que es necesario ofrecer a los Estados Partes orientació recomendaciones claras con respecto a la mayoría de edad penal.
3 1 . E n e l p á rrafo 3 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención se d isp one q ue lo s E s ta dos P a te s d eberán tra ta r d e p romover, e ntre o tras c osa s , e l e s ta b le cim iento d e u na e d ad m ínima a nte s d e la c ua l se p res umirá q ue lo s n iños n o tie nen c a pa cid a d p a ra in fring ir la s le yes p ena le s , p ero n o m encio na u na e da d m ínima c oncreta a e s e re s pecto El C omité e ntie nd e q ue e s a d isp osic ión c rea la o blig a ción p ara lo s E s ta dos P arte s es ta ble cer u na e da d m ínim a a e fecto s d e re s pons ab ilid ad p ena l (E MRP). E s a e d a m ínima sig nific a lo sig uie nte : - L os n iños q ue c omete n u n d elito c ua ndo to da vía n o h a n c um plid o e s a e d ad m íni m a n o p odrá n c ons id erarse re s p ons ab le s e n u n p roced im iento p ena l. In clu s o n iñ (m uy) jó venes tie nen la c a pa cida d d e in frin g ir la le y p ena l, p ero si c omete n u n d e lito a nte s d e la E MRP e l p res up uesto irre f uta b le e s q ue n o p ueden se r fo rma lm en a cus a dos n i c ons id erárseles re s pons ab le s e n u n p rocedim iento p ena l. S i e s n ece sa rio , p odrá n a dopta rse m edida s e s pecia les d e p rotección e n e l in terés su p erio r d es os n iños. - L os n iños q ue te nga n la E MRP e n e l m omento d e la c omisió n d e u n d elito (o infra cción d e la le gisla ció n p ena l), p ero te nga n m enos d e 1 8 a ños (v éanse ta mb ién lo p árraf os 3 5 a 3 8 in fra) , p odrá n se r o b jeto d e u na a cus ació n fo rma l y se r so metid o
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un p roced im iento p enal. S in e mb argo, e s to s p rocedim iento s , in clu ido e l re s ulta fin a l, d eben e sta r p lena mente e n a rmonía c on lo s p rin cip ios y d isp osic iones d e Convención, se g ún se e xpres a e n la p res ente o b serva ción g eneral. 3 2 . E n la re gla 4 d e la s R eg las d e B eijin g se re comie nda q ue e l c omienzo d e la EMRP n o d eberá fija rse a u na e da d d emasia do te mpra na, h a b ida c uenta d e la s c cuns ta ncia s q ue a compa ña n la m a durez e mocio na l, m ental e in telectu a l. D e a c d o c on e s a d isp osic ión, e l C omité h a re comenda do a lo s E s ta d os P a rte s q ue n o fije n u na E MRP d ema sia d o te mp rana y q ue si lo h a n h echo la e leven h a sta u n n in terna ciona lmente a cepta ble . T eniendo e n c uenta e s ta s re comenda ciones , c a lle ga r a la c onclu s ió n d e q ue e l e s ta ble cim iento d e u na e da d m ínima a e f ecto s d res p ons ab ilid ad p enal in ferio r a 1 2 a ños n o e s in terna ciona lmente a cep ta ble p Comité . S e a lie nta a lo s E sta dos P a rte s a e leva r su E MRP a lo s 1 2 a ños c omo e d m ínima a bso luta y q ue sig a n e levándola .
3 3 . A l m ism o tie mpo, e l C omité in sta a lo s E s ta dos P a rte s a n o re ducir la E MRP 1 2 a ños . L a fija ció n d e la m a yoría d e e da d p ena l a u n n ivel m á s a lto , p or e jemp lo 1 4 ó 1 6 a ños , c ontrib uye a q ue e l siste ma d e la ju s tic ia d e m enores , d e c onform con e l a pa rta do b ) d el p á rrafo 3 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención, tra te a lo s n iñ q ue tie nen c onflic tos c on la ju s tic ia sin re currir a p rocedim iento s ju d ic ia les , e n ente ndimiento d e q ue se re s peta n p lena mente lo s d erechos h um anos y la s g a ra le ga les . A e s te re s pecto, lo s E s ta dos P a rte s d eben in clu ir e n su s in formes in f or ción d eta lla da so bre e l tra to q ue se d a a lo s n iños q ue n o h a n a lca nzad o to da vía la EMRP fija da p or la le y c ua ndo se a legue q ue h a n in f rin gid o la s le yes p ena le s o se a cus e o d ecla re c ulp ab les d e h a ber in f rin gid o e s a s le yes , y q ué tip o d e sa lva gua d ias le g ales e xiste n p a ra a s egura r q ue re cib a n u n tra to ta n e quita tiv o y ju sto c o el d e lo s n iños q ue h a n a lca nzad o la m a yoría d e e da d p enal. 3 4 . E l C om ité d esea e xpres a r su p reocup ación p or la p rá ctic a d e p rever e xcepc nes a la E MRP, q ue p ermite la a plic a ción d e u na e d a d m ínima m enor a e f ecto s d res p ons ab ilid ad p enal e n lo s c a so s e n q ue, p or e jem plo, se a cus e a l n iño d e h a b com etid o u n d elito g ra ve o c uando se c ons id ere q ue e l n iño e s tá su fic iente men m ad uro p a ra c ons id erársele re s pons a ble p ena lm ente. El C om ité re comie n da firm e me nte q ue lo s E sta d os P arte s fije n u na E MRP q u e n p e rmi ta , a títu l o d e e x ce pció n , la u tiliz ación d e u na e d a d m e no r. 3 5 . S i n o se d isp one d e p rueba d e la e da d y n o p uede e sta ble cerse q ue e l n iño tie una e d a d ig ua l o su perio r a la E MRP, n o se c ons id erará a l n iño re s pons ab le p en m ente (v éa s e ta mb ién e l p á rrafo 3 9 in fra) .
El lím i te de e d ad s u pe ri or p a ra la ju stic i a de m e nores
3 6 . E l C om ité ta mb ién d esea se ña la r a la a tención d e lo s E s ta dos P arte s e l lím i d e e da d su perio r p a ra la a p lic a ción d e la s n orma s d e la ju s tic ia d e m enores . E s norma s, q ue so n e s p eciales ta nto p or lo q ue re s pecta a l p rocedim iento c omo a la remisió n d e c aso s y la a dopción d e m edid as e s pecia les , d eb erán a p lic a rse, a p a d e la E MRP e s ta ble cid a e n e l p a ís, a to dos lo s n iños q ue, e n e l m omento d e la p r su nta c omisió n d e u n d elito (o a cto p unib le d e a cuerdo c on la le gisla ció n p ena l), no h a yan c ump lid o a ún 1 8 a ños .
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3 7 . E l C omité d esea re corda r a lo s E s ta d os P a rte s q ue h a n re conocid o e l d erecho d e to d o n iño d e q uie n se a leg ue q ue h a in f rin g id o la s le yes p ena le s o a q uie n se a cus e o d ecla re c ulp ab le d e h a ber in frin g id o e sa s le yes a se r tra ta do d e a cuerdo c la s d isp osic iones d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención. E s to sig nific a q ue to da p erso n m enor d e 1 8 a ños e n e l m omento d e la p res unta c omisió n d e u n d elito d ebe re cib ir un tra to c onf orme a la s n orma s d e la ju s tic ia d e m enores . 3 8 . P or lo ta nto , e l C omité re comie nda a lo s E s ta dos P a rte s q ue lim ita n la a p lic ab d ad d e la s n orma s d e la ju s tic ia d e m enores a lo s n iños m enores d e 1 6 a ños , o q ue p ermite n, a títu lo d e e xcep ció n, q ue lo s n iños d e 1 6 ó 1 7 a ños se an tra tad os c omo d elin cuentes a d ulto s , q ue m od ifiq uen su s le yes c on m iras a lo grar la p lena a plic a ción, sin d isc rim ina ción a lguna , d e su s n ormas d e ju s tic ia d e m enores a to d a s la s p erso na s m enores d e 1 8 a ños . E l C omité o bserva c on re conocim iento q ue a lguno Esta d os P a rte s p ermite n la a plic a ción d e la s n orma s y lo s re gla m ento s d e la ju s tic d e m enores a p ersona s q ue tie nen 1 8 a ños o m á s, p or lo g eneral h asta lo s 2 1 a ños , b ien se a c omo n orma g eneral o c omo e xcep ció n.
3 9 . P or ú ltim o, e l C omité d esea su braya r la im porta ncia d ecisiv a d e u na p lena a p licación d el a rtíc ulo 7 d e la C onvención, e n e l q ue se e xig e, e ntre o tras c osa s , q ue to d o n iño se a in s crito in med ia ta mente d esp ués d e su n a cimiento c on e l fin d e fija lím ite s d e e d ad d e u na u o tra m a nera, q ue e s e l c aso d e to dos lo s E s ta dos P a rte s . Un n iño q ue n o te nga u na fe cha d e n acimiento d emostra ble e s su ma mente v uln e rable a to d o tip o d e a bus os e in jus tic ias e n re la ció n c on la fa milia , la e duca ció n y el tra b ajo, e s pecia lmente e n e l m arco d el siste ma d e la ju s tic ia d e m enores . D eb e p roporciona rse g ra tuita mente a to do n iño u n c ertific ad o d e n a cimiento c uando lo necesite p ara d emostra r su e da d. S i n o h a y p rueba d e e da d, e l n iño tie ne d erecho q ue se le h a ga u n e xa m en m éd ico o so cia l q ue p ermita e s ta ble cer d e m a nera fid e d igna su e da d y , e n c a so d e c onf lic to o p rueb a n o fe ha cie nte e l n iño te ndrá d erech a la a plic a ción d e la n orma d el b enefic io d e la d uda .
D. Ga ra ntía s de u n ju i ci o im p arc ia l
4 0 . E l p á rrafo 2 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención c ontie ne u na im porta nte lista d e d erechos y g a rantía s , q ue tie nen p or o bjeto g a rantiz a r q ue to do n iño d el q ue se a legue q ue h a in frin g id o la s le yes p ena le s o a q uie n se a cus e d e h ab er in frin gid o es a s le yes re cib a u n tra to ju sto y se a so metid o a u n ju icio im p arcia l. L a m a yoría d e es a s g arantía s ta mb ién se re conocen e n e l a rtíc ulo 1 4 d el P acto In terna ciona l d e Derechos C ivile s y P olític os (e n lo su ces iv o, e l P a cto) , q ue e l C om ité d e D erechos Hum anos e xa m in ó y so b re e l q ue fo rmuló c omenta rio s e n su O bserva ción g eneral Nº 1 3 (1 9 8 4 ) (A d ministra ció n d e ju s tic ia) , q ue a ctu a lm ente e s tá sie ndo o bjeto d e cons id eració n. S in e mba rgo, e l re s peto d e e s a s g a rantía s p ara lo s n iños tie ne a lgu nos a s p ectos e s p ecífic os q ue se e xpondrán e n la p res ente se cción. A nte s d e h acerlo el C omité d esea su braya r q ue e l e jercicio a p rop ia d o y e fectiv o d e e s os d erechos y g arantía s d ep end e d ecisiv amente d e la c a lid a d d e la s p ersonas q ue in tervenga n en la a d ministra ció n d e la ju s tic ia d e m enores . E s fu nd am enta l im pa rtir fo rm ació siste má tic a y c ontin ua a l p erso nal p rof esio na l, e n p a rtic ula r lo s a gente s d e p olic í fisc a le s , re pres enta nte s le g ales y o tros re pres enta nte s d el n iño, ju eces, a gente s d b erta d v igila da , a s iste nte s so cia les, e tc. E s ta s p ersona s d eben e s ta r b ien in forma a cerca d el d esa rrollo físic o, p s ic oló g ic o, m ental y so cia l d el n iño, y e n p a rtic ula r
Estándares de Derechos Humanos / 4
del adoles cente, as í como de las necesidades es peciales de los niños má s vulnerables , a saber, los niños con discapa cida d, los desplazad os , los niños de la ca lle, los refug iados y solicitantes de as ilo, y los niños que pertenecen a minorías raciales , étnicas, religiosas , lingüística s y de otro tipo (véanse pá rrafos 6 a 9 sup ra) . Tenie en cuenta que prob ablemente se hará ca so omiso de las niñas en el sistema de la justicia de menores porque sólo representan un pequeño grupo, debe prestarse p
cular atención a sus necesidades especí cas, por ejemplo, en relación con malos tratos
anteriores y sus necesidades especiales en materia de salud. Los profesionales y d personal deberán actuar, en toda circunstancia, de manera acorde con el fomento d sentido de la dignidad y el valor del niño y que fortalezca su respeto por los derech humanos y las libertades fundamentales de terceros y promueva la reintegración niño y su asunción de una función constructiva en la sociedad (art. 40 1). Todas la rantías reconocidas en el párrafo 2 del artículo 40, que se examinarán a continuac constituyen normas mínimas, es decir, que los Estados Partes pueden y deben tra establecer y observar normas más exigentes, por ejemplo en materia de asistenci dica y con respecto a la participación del niño y sus padres en el proceso judic
Ju stic i a de m e nores no re tro ac tiv a (ar t íc u lo 4 0
a))
4 1 . E n e l a pa rta do a ) d el p á rrafo 2 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención se d isp one q ue la re gla d e q ue n a die se rá d eclarad o c ulp a ble d e h ab er c ometid o u n d elito p a cto s u o misio nes q ue, e n e l m omento d e c om ete rse, n o fu eran d elic tiv os se gún le yes n a ciona les o in ternaciona les , ta mbién e s a plic a ble a lo s n iños (v éa s e ta m a rtíc ulo 1 5 d el P a cto) . E s to sig nific a q ue n ingún n iño p uede se r a cus a do o c ond na do, a te nor d e la le gisla ció n p enal, p or a cto s u o m isio nes q ue e n e l m om ento d su c omisió n n o e s tu vie ran p rohib id os p or la s le yes n acionales o in terna ciona le Teniend o e n c uenta q ue m uchos E s ta dos P a rte s re cie nte m ente h an re f orza do y a mp lia do su le gisla ció n p ena l a e f ecto s d e la p revención y lu cha c ontra e l te rro m o, e l C omité re comie nda q ue lo s E sta dos P a rte s v ele n p or q ue e s os c a mbio s n entra ñen u n c a stig o re troa ctiv o o n o d esea do d e lo s n iños. E l C omité ta mbién d record ar a lo s E s ta d os P a rte s q ue la re gla d e q ue n o se im pondrá p ena m á s g ra q ue la a plic a ble e n e l m omento d e la c omisió n d el d elito , e nuncia da e n e l a rtíc u 1 5 d el P a cto, e s tá e n re lació n c on e l a rtíc ulo 4 1 d e la C onvención, q ue e s a plic a a lo s n iños e n lo s E s ta d os P a rte s e n e l P acto. N ingún n iño se rá c astig a do c on u n p ena m ás g ra ve q ue la a plic a b le e n e l m omento d e h a berse c om etid o la in fracc d e la le y p ena l. Si c o n p o ste rio rid ad a la c o mi sió n d e l a cto se p rod uce u n c amb io le g isla t iv o p o r e q ue se im p on e u n a p e na m ás le v e, e l n i ño d e be rá b e ne fic i a rse d e e se c amb io .
La p res u nc ió n de ino c en ci a (ar tíc u lo 4 0
b ) i))
4 2 . L a p res unción d e in ocencia e s fu nd amental p a ra la p rotección d e lo s d erech huma nos d el n iño q ue te nga c onflic tos c on la ju s tic ia . E s to sig nific a q ue la c arg d e la p rueba d e lo s c a rgos q ue p esa n so b re e l n iño re cae e n la a cus a ció n. E l n iñ d el q ue se a leg ue q ue h a in frin gid o la s le yes p enale s o a q uie n se a cus e d e h a be in frin g id o e sa s le yes te nd rá e l b enefic io d e la d uda y só lo se le d ecla ra rá c ulp a b d e lo s c argos q ue se le im puten si é s to s h a n q ueda do d emostra d os m ás a llá d e to d uda ra zona b le . E l n iño tie ne d erecho a re cib ir u n tra to a corde c on e s ta p res un y to da s la s a uto rid ad es p úblic as o d e o tro tip o tie nen la o blig a ción d e a bste nerse
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d e p rejuzg ar e l re s ulta do d el ju icio. L os E s ta dos P a rte s d eben p roporciona r in for ción so b re e l d esa rrollo d el n iño p a ra g a rantiz a r q ue se re s pete e n la p rá ctic a e sa p res unción d e in ocencia . D ebid o a fa lta d e c omprensió n d el p roces o, in mad urez, te mor u o tras ra zones , e l n iño p uede c omporta rse d e m a nera so s p echos a, p ero la a uto rid ad es n o d eb en p res umir p or e llo q ue se a c ulp a ble, si c a recen d e p rueb as d su c ulp a bilid a d m ás a llá d e to da d uda ra zona ble .
El derecho a s e r es c uc had o (ar tíc u lo
)
4 3 . E n e l p á rrafo 2 d el a rtíc ulo 1 2 d e la C onvención se e s ta b le ce q ue se d ará a l n iñ la o p ortu nid ad d e se r e s cucha do e n to do p roced im iento ju dic ia l o a d ministra tiv o q ue le a fecte , y a se a d irecta mente o p or m edio d e u n re p res enta nte o d e u n ó rg a no a p ropia do, e n c ons ona ncia c on la s n orma s d e p roced im iento d e la le gisla ció n nacional.
4 4 . N o h ay d uda d e q ue e l d erecho d e u n n iño d e q uie n se a legue q ue h a in f rin gid o la s le yes p ena le s o a q uie n se a cus e o d ecla re c ulp a b le d e h ab er in frin gid o e s a s le yes a se r e s cucha do e s fu ndam enta l p a ra u n ju icio im pa rcial. T am bié n e s e vid en q ue e l n iño tie ne d erecho a se r e s cucha do d irecta mente y n o só lo p or m ed io d e u n repres enta nte o d e u n ó rga no a propia do, si e s e n e l in terés su perio r d el n iño. E s te d erecho d eb e re s peta rse p lena mente e n to da s la s e ta pa s d el p roces o, d esd e la fa s in s tru cto ra , c ua nd o e l n iño tie ne d erecho ta nto a p ermanecer e n sile ncio c om o a se es cuchad o p or la p olic ía , e l fisc a l y e l ju ez d e in s tru cción, h a sta la s fa s es re s oluto y d e e jecució n d e la s m edid as im p uesta s . E n o tras p a la b ras , d ebe d a rse a l n iño la oportu nid a d d e e xp res ar su o p in ión lib remente , y é s ta d eb erá te nerse d ebida men en c uenta , e n fu nción d e la e da d y la m ad urez d el n iño (a rt. 1 2 1 ) , d urante to do e l p roces o d e la ju s tic ia d e m enores . E s to sig nific a q ue e l n iño, p a ra p od er p a rtic ipa efectiv amente e n e l p roced im iento , d ebe se r in f ormad o n o só lo d e lo s c argos q ue p esa n so b re é l (v éa nse p á rraf os 4 7 y 4 8 in fra) , sin o ta mbién d el p ropio p roceso d e la ju s tic ia d e m enores y d e la s m edid as q ue p odría n a d opta rse. 4 5 . S e d eb e d a r a l n iño la o p ortu nid ad d e e xpres a r su o pin ión so bre la s m edid as (su s titu tiv a s) q ue p odría n im p onerse, y d eberán te nerse d ebida mente e n c uenta lo s d eseos o p referencia s q ue e l n iño p ueda te ner a l re s p ecto. A firm a r q ue e l n iño es re s pons a ble c on a rreglo a la le y p ena l su pone q ue tie ne la c a pa cid ad y e s tá e n cond ic iones d e p a rtic ipa r e f ectiv am ente e n la s d ecisio nes re la tiv as a la re s pues ta m ás a propia da q ue d eb e d a rse a la s a lega cio nes d e q ue h a in f rin gid o la le y p enal (véa s e p á rrafo 4 6 in fra) . H uelg a d ecir q ue in cumbe a lo s ju eces a dop tar la s d eci sio nes . P ero e l h echo d e tra tar a l n iño c omo o bjeto p asiv o su p one n o re conocer su s d erechos y n o c ontrib uye a d a r u na re s p ues ta e fic az a su c omporta mie nto . E s a firm ación ta mbién e s a plic a ble a la e jecució n d e la m edid a im puesta . L a s in ves tig a ciones d emues tra n q ue la p a rtic ipa ción a ctiv a d el n iño e n la e jecució n d e la s m edid a s c ontrib uirá , la m a yoría d e la s v eces, a u n re s ulta d o p ositiv o.
El derecho a una participación efectiva en los procedimientos (artículo 40
b) iv))
4 6 . P ara q ue u n ju icio se a im p arcia l e s p reciso q ue e l n iño d e q uie n se a leg a q ue h in frin g id o la s le yes p ena le s o a q uie n se a cus a d e h ab er in frin gid o e s a s le yes p ued p artic ipa r e fectiv a mente e n e l ju icio y p a ra e llo n ecesita c om prender la s a cus a cio-
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nes y la s p osib les c ons ecuencia s y p enas, a fin d e q ue su re p res enta nte le g a l p u im pug na r te s tig os, h a cer u na e xp osic ión d e lo s h echos y a dopta r d ecisio nes a p p iad as c on re s p ecto a la s p rueba s, lo s te s tim onios y la s m edida s q ue se im pong El a rtíc ulo 1 4 d e la s R egla s d e B eijin g e s tip ula q ue e l p rocedim iento se su s ta nc en u n a mb iente d e c om prensió n, q ue p ermita q ue e l m enor p a rtic ipe e n é l y se expres e lib remente . L a e da d y e l g ra do d e m a d urez d el n iño ta mbién p ueden h a necesa rio m odific a r lo s p roced im iento s y la s p ráctic a s ju dic ia les.
Informa c ió n s i n de m ora y d i rec ta de los c a rg os (ar tíc u lo 4 0
b ) ii))
4 7 . T odo n iño d el q ue se a legue q ue h a in frin gid o la s le yes p ena le s o a q uie n se a cus e d e h a ber in frin gid o e s a s le yes tie ne d erecho a se r in forma do sin d emora y recta mente d e lo s c argos q ue p esa n c ontra é l. S in d emora y d irecta mente sig n lo a nte s p osib le, e s d ecir, c ua ndo e l fisc a l o e l ju ez in icien la s a ctu a ciones ju d ic le s c ontra e l n iño. S in e mba rgo, c ua ndo la s a uto rid a des d eciden o cupa rse d el c sin re currir a p rocedim iento s ju d ic iales , e l n iño ta mb ién d ebe se r in forma do d e ca rgos q ue p ueda n ju s tific ar e s te c rite rio . E s ta e xig encia fo rma p a rte d e la d isp sic ión c ontenid a e n e l a pa rta do b ) d el p á rraf o 3 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvenció en e l se ntid o d e q ue se d eberán re s peta r p lenam ente la s g a rantía s le ga les . E l n d eb erá se r in forma do e n u nos té rminos q ue p ueda c om prend er. P ara e llo p od r q uerirse q ue la in forma ción se p res ente e n u n id ioma e xtra njero, p ero ta mbién “tra ducción” d e la je rga ju ríd ica o fic ia l q ue a m enud o se u s a e n la s im p uta cio n p ena le s c ontra m enores e n u n le ng ua je q ue e l n iño p ueda c omp render. 4 8 . A m enud o n o b a sta c on p roporciona r a l n iño u n d ocumento o f ic ia l, sin o q ue p uede re q uerirse u na e xp lic ación o ral. L a s a uto rid ad es n o d eben d eja r e s ta ta r ca rgo d e lo s p a dres o lo s re pres enta nte s le g ales o d e q uie n p res te a s iste ncia ju o d e o tro tip o a l n iño. In cum be a la s a uto rid a des (e s d ecir, p olic ía , fisc a l, ju ez) a g urarse d e q ue e l n iño c omp rende c ad a c a rgo q ue p esa c ontra é l. E l C omité o p in q ue la fa cilita ció n d e e s a in forma ción a lo s p ad res o lo s re pres enta nte s le g ales d eb e e xcluir su c omunica ción a l n iño. L o m ás a propia do e s q ue ta nto e l n iño c o lo s p ad res o lo s re p res enta nte s le ga les re cib a n la in f orma ción d e m a nera q ue p d an c omp rend er lo s c a rgos y la s p osib les c ons ecuencia s .
Asiste n ci a ju ríd i ca u o tra a siste n ci a a p ro pi ad a (ar tíc u lo 4 0
b ) ii))
4 9 . D ebe g a rantiz a rse a l n iño a s iste ncia ju ríd ica u o tra a s iste ncia a propia da e n p repara ció n y p res enta ció n d e su d efensa . E n la C onvención se d isp one q ue se p p orciona rá a l n iño a s iste ncia , q ue n o te ndrá p or q ué se r sie mpre ju ríd ica , p ero sí a propia da . Q ued a a la d isc reció n d e lo s E s ta d os P a rte s d ete rmina r c ómo se fa c es a a s iste ncia , la c ua l d eberá se r g ra tuita . E l C omité re com ie nda q ue lo s E s ta d Pa rte s p res te n e n la m a yor m ed id a p osib le a s iste ncia ju ríd ica p rof es io na l a dec p or e jem plo, d e a boga dos e sp ecializ a dos o d e p rofes io na les p a rajuríd icos. E s p b le o tra a s iste ncia a propia da (p or e jem plo, d e a s iste nte s so cia les ), si b ien e s a s so na s d eb erán te ner u n c onocimiento y u na c om prensió n su fic iente s d e lo s d iv a s p ectos ju ríd icos d el p roces o d e la ju s tic ia d e m enores y h a ber re cib id o fo rma p ara tra ba ja r c on n iños q ue te nga n c onflic tos c on la ju s tic ia.
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5 0 . C onforme a lo d isp ues to e n e l a pa rta d o b ) d el p árraf o 3 d el a rtíc ulo 1 4 d el Pa cto, e l n iño y la p erso na q ue le p res te a s iste ncia d ebe d isp oner d el tie mpo y lo s m edios a decuad os p ara la p rep a ració n d e su d efensa . L a s c omunica ciones e ntre e niño y la p erso na q ue le a s iste , b ien se a p or e s crito u o ra lmente, d eberán re a liz a rse en c ondic iones q ue g a rantic en q ue se re s p eta rá p lena mente su c onfid encia lid ad conf ormida d c on lo p revisto e n e l in ciso v ii) d el a parta d o b ) d el p árraf o 2 d el a rtículo 4 0 d e la C onvención, y e l d erecho d el n iño a n o se r o b jeto d e in jerencias e n su v ida p riv a da y su c orres p ondencia (a rtíc ulo 1 6 d e la C onvención). Va rio s E s ta d Pa rte s h an fo rmula do re s erva s c on re s pecto a e s ta g a rantía (a rtíc ulo 4 0 2 b ) ii) d e la C onvención), a pa rente mente p artie nd o d el su puesto d e q ue só lo se re quiere la p res ta ció n d e a s iste ncia ju ríd ica y , p or lo ta nto , lo s se rvicios d e u n a b oga do. N o e a s í, y d icha s re s erva s p ued en y d eb en re tira rse.
Dec i si on es s i n de m ora y c o n la p a rtic i pa ci ón de los p a dres (ar tíc u lo 4 0
b ) iii))
5 1 . H a y c ons enso in terna cional e n e l se ntid o d e q ue, p ara lo s n iños q ue te nga n conf lic tos c on la ju s tic ia , e l tie mp o tra nsc urrid o e ntre la c omisió n d e u n d elito y la res p ues ta d efin itiv a a e s e a cto d ebe se r lo m á s b reve p osib le. C ua nto m á s tie mp o p ase, ta nto m á s p roba ble se rá q ue la re s pues ta p ierda su e fecto p ositiv o y p eda gó co y q ue e l n iño re s ulte e s tig ma tiz a do. A e s e re s pecto, e l C omité ta mbién se re fie r a l a pa rta d o d ) d el a rtíc ulo 3 7 d e la C onvención, a te nor d el c ua l to d o n iño p riv ad o d e su lib erta d te ndrá d erecho a u na p ronta d ecisió n so bre su a cción p ara p od er imp ugna r la le ga lid a d d e la p riv a ción d e su lib erta d. E l té rmino “p ronta ” e s m á s fu erte -lo q ue se ju s tific a d a da la g ra veda d d e la p riv a ción d e lib erta d- q ue e l té rmino “sin d emora” (a rtíc ulo 4 0 2 b ) iii) d e la C onvención), q ue a su v ez e s m ás fu erte q ue la expresió n “sin d ila cio nes in debid a s”, q ue fig ura e n e l a pa rta do c ) d el p á rraf o 3 d e a rtíc ulo 1 4 d el P a cto. 5 2 . E l C omité re com ie nda q ue lo s E s ta dos P a rte s fije n y re s pete n p la zos c on re s p ecto a l tie mpo q ue p ued e tra nsc urrir d esd e q ue se c omete u n d elito y c onclu ye la in ves tig a ción p olic ial, e l fisc a l (u o tro ó rga no c ompetente ) d ecid e p resenta r c a rg contra e l m enor y e l trib unal u o tro ó rga no ju dic ial c omp etente d icta se nte ncia d e fin itiv a . E s to s p la zos d eb en se r m ás c orto s q ue lo s e s ta b le cid os p a ra a d ulto s . P ero a l m ism o tie mpo, la s d ecisio nes q ue se a d op ta n sin d emora d eb en se r e l re s ulta d o d e u n p roces o e n e l q ue se re s pete n p lena mente lo s d erechos h uma nos d el n iño y la s g a rantía s le ga les . E n e s te p roceso d e p ronta a dop ción d e d ecisio nes , d eben es ta r p resente s q uie nes p res te n a s iste ncia ju ríd ica u o tra a s iste ncia a propia da . E p res encia n o se lim ita rá a l ju icio a nte u n trib una l u o tro ó rg ano ju dic ial, sin o q ue se a plic a ta mbién a to da s la s d em ás fa s es d el p roces o, a p a rtir d el in terroga torio d niño p or la p olic ía . 5 3 . L os p a dres u o tros re pres enta nte s le ga les ta mb ién d eb erán e s ta r p res ente s e p roces o p orque p ueden p res ta r a s iste ncia p s ic oló gic a y e motiv a g eneral a l n iño. L p res encia d e lo s p a dres n o sig nific a q ue é s to s p ueda n a ctu ar e n d efensa d el n iño o p artic ipa r e n e l p roces o d e a dop ción d e d ecisio nes . S in e mb a rgo, e l ju ez o la a u to rid a d c omp etente p uede re s olver, a p etic ión d el n iño o d e su re pres enta nte le g u o tra re pres enta ció n a propia da , o p orque n o v a ya e n e l in terés su perio r d el n iño (a rtíc ulo 3 d e la C onvención), lim ita r, re s trin g ir o e xcluir la p res encia d e lo s p a dr en e l p roced im iento .
Estándares de Derechos Humanos / 47
5 4 . E l C om ité re comie nda q ue lo s E s ta dos P a rte s d isp onga n e xpres a mente p or le la m a yor p a rtic ipa ción p osib le d e lo s p a dres o lo s re p res enta nte s le ga les e n e l p ced imiento in coa do c ontra e l n iño. E s ta p a rtic ipa ción g eneralmente c ontrib uirá q ue se d é u na re s p uesta e fic a z a la in f racción d e la le gisla ció n p enal p or e l n iño fin d e p romover la p artic ip ación d e lo s p a dres , se n otific a rá a é s to s la d ete nció niño lo a nte s p osib le.
5 5 . A l m ism o tie mp o, e l C omité la menta la te ndencia o bserva da e n a lgunos p a íse a in trod ucir e l c a stig o d e lo s p ad res p or lo s d elito s c om etid os p or su s h ijos . L a re p ons ab ilid ad c ivil p or lo s d años d eriv a dos d el a cto d e u n n iño p ued e se r a prop ia en a lgunos c a so s lim ita dos , e n p artic ula r c ua nd o se trate d e n iños d e c orta e da (q ue te nga n m enos d e 1 6 a ños ). S in e mba rgo, la c rim ina liz ación d e lo s p a dres d niños q ue tie nen c onf lic tos c on la ju s tic ia m uy p roba ble mente n o c ontrib uirá a u p artic ipa ción a ctiv a d e lo s m ism os e n la re integració n so cia l d e su h ijo.
Dec i si on es s i n de m ora y c o n la p a rtic i pa ci ón de los p a dres (ar tíc u lo 4 0
b ) iv )
5 6 . E n a rmonía c on lo e s ta ble cid o e n e l a pa rta do g ) d el p á rrafo 3 d el a rtíc ulo 1 4 Pa cto, la C onvención d isp one q ue n o se o blig a rá a u n n iño a p res ta r te s tim onio o a c onf es arse o d eclara rse c ulp a ble. E s to s sig nific a, e n p rim er lu g ar -y d esd e lu q ue la to rtu ra , o e l tra to c ruel, in huma no o d egra da nte p a ra e xtra er u na a d misió una c onfes ió n c ons titu ye u na g ra ve v iolació n d e lo s d erechos d el n iño (a rtíc ulo 3 a ) d e la C onvención) y to ta lmente in a cepta ble . Ning una a dmisió n o c onfes ió n d e e s e tip o p od rá se r in vocad a c omo p rueba (a rtíc lo 1 5 d e la C onvención c ontra la T ortu ra y O tros T ratos o P ena s C ruele s , In hum o D eg ra da nte s ).
5 7 . H a y m uchos o tros m ed ios m enos v iolento s d e o blig a r o in ducir a l n iño a u na confes ió n o a u n te s tim onio a uto inculp a to rio . E l té rmino “o b lig ad o” d eb e in ter ta rse d e m a nera a mp lia y n o lim ita rlo a la fu erza físic a u o tra v uln eració n c lara d lo s d erechos h uma nos. L a e da d o e l g rad o d e d esa rrollo d el n iño, la d uració n d e in terrog atorio , la fa lta d e c omp rensió n p or p arte d el n iño, e l te m or a c ons ecue d esc onocida s o a u na p res unta p osib ilid a d d e p risió n p ueden in d ucirle a c onf e lo q ue n o e s c ierto . E s a a ctitu d p ued e se r a ún m á s p roba ble si se le p rom ete u n recompens a c omo “p odrás irte a c a sa e n c ua nto n os d iga s la v erda d” , o c ua ndo le p rometen sa nciones m á s le ves o la p ues ta e n lib erta d .
5 8 . E l n iño so metid o a in terroga torio d ebe te ner a cceso a u n re pres enta nte le ga otro re pres enta nte a p ropia do y p oder so lic ita r la p res encia d e su s p ad res . D eb cerse u na in ves tig a ción in d ep end iente d e lo s m éto dos d e in terrog atorio e mp le p ara v ela r p or q ue lo s te s tim onios se a n v olu nta rio s y n o re s ulta d o d e la c oa cció te nie ndo e n c uenta to d a s la s c ircuns ta ncia s , y q ue se a c reíb le. E l trib una l u o tro órga no ju dic ia l, a l c ons id erar e l c a rácte r v olu nta rio y la fia bilid ad d e u na a dmisió o c onf es ió n h echa p or u n n iño, d eb erá te ner e n c uenta la e da d d e é ste , e l tie mp o q ue h a d urado la d ete nción y e l in terroga torio y la p res encia d e u n a boga d o u o t a s es or ju ríd ico, lo s p a dres , o re pres enta nte in dependiente s d el n iño. L os p olic í otros a g ente s e ncargad os d e la in ves tig a ción d eberán h a ber sid o e ntre nad os p no e m plear té cnica s y p rá ctic a s d e in terroga torio d e la s q ue se d eriv en c onf es io o te s tim onios p oco c reíb les y h echos b a jo c oa cción.
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Prese nc ia y e x am en de testig o s (ar tíc u lo 4 0
b ) iv ) )
5 9 . L a g a rantía re conocid a e n e l in ciso iv ) d el a pa rta do b ) d el p á rraf o 2 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención p one d e re lie ve q ue d eb e o bservarse e l p rin cip io d e ig ualda d entre la s p arte s (e s d ecir, c ond ic iones d e ig ualda d o p a rid a d e ntre la d efensa y la a cus a ció n) e n la a d ministra ció n d e la ju s tic ia d e m enores . L a e xpres ió n “in terrog o h a cer q ue se in terrogue” h a ce re ferencia a la e xiste ncia d e d istin cio nes e n lo s siste ma s ju ríd icos, e s pecia lmente e ntre lo s ju icios a cus a torio s y lo s ju icios in quisito rio s . E n e s to s ú ltim os, e l a cus a d o a m enud o p uede in terrog ar a lo s te s tig os, si b rara v ez se h ace u s o d e e s e d erecho, q ued ando e s a ta rea a c a rgo d el a bog ad o o , e n el c a so d e lo s n iños, d e o tro ó rga no a propia do. S in e mb argo, sig ue sie ndo im por ta nte q ue e l a bog ad o u o tro re p res enta nte in f orm e a l n iño a cerca d e la p osib ilid ad d e in terroga r a lo s te s tig os y d e q ue p ued e e xp res a r su s o p in iones a e s te re s pecto la s c ua les se te ndrá n d eb ida mente e n c uenta e n fu nción d e la e da d y m a durez d el niño (a rt.1 2 ).
El derecho de a p el ac ió n (ar tíc u lo 4 0
b) v))
6 0 . E l n iño tie ne d erecho a a pela r c ontra la d ecisió n p or la q ue se le d ecla re c ulp a b le d e lo s c a rgos fo rmula dos c ontra é l y la s m edida s im puesta s c omo c ons ecuenc d el v ered ic to d e c ulp ab ilid ad . C ompete re s olver e s ta a p ela ció n a u na a uto rid ad u órga no ju dic ia l su perio r c omp etente , in dep endiente e im p a rcia l, e n o tras p a la bra un ó rga no q ue sa tisfa ga la s m ism a s n orma s y re quisito s q ue e l q ue c onoció d el c a en p rim era in s ta ncia . E s ta g arantía e s a náloga a la fo rmula da e n e l p á rraf o 5 d el a culo 1 4 d el P a cto. E l d erecho d e a p ela ció n n o se lim ita a lo s d elito s m á s g ra ves .
6 1 . É s ta p a rece se r la ra zón p or la q ue b a sta nte s E s ta d os P a rte s h a n fo rmula do reserva s c on re s p ecto a e s ta d isp osic ión a fin d e lim ita r e l d erecho d e a pela ció n d el niño a lo s d elito s m á s g ra ves y a la s se nte ncias d e p risió n. E l C omité re cuerda a lo s E s ta dos P arte s e n e l P a cto q ue e l p á rrafo 5 d el a rtíc ulo 1 4 d e é s te c ontie ne u n d isp osic ión a ná loga . E n re la ció n c on e l a rtíc ulo 4 1 d e la C onvención, a te nor d e es e a rtíc ulo se d eberá re conocer a to do n iño p roces a do e l d erecho d e a pela r c ont la se nte ncia . E l C omité re com ie nd a q ue lo s E s ta d os P a rte s re tire n su s re s erva s a la d isp osic ión c ontenid a e n e l in ciso v ) d el a p arta d o b ) d el p á rrafo 2 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención.
Asiste n ci a g ratui ta de u n in térprete (ar tíc u lo 4 0
v i ))
6 2 . S i u n n iño n o c omprende o n o h ab la e l id iom a u tiliz ad o p or e l siste ma d e ju s tic ia d e m enores tie ne d erecho a c ontar c on la a s iste ncia g ra tuita d e u n in térpret Esta a s iste ncia n o d eberá lim ita rse a la v ista o ral, sin o q ue ta mb ién se p res ta rá e to d os lo s p a so s d el p roceso. T amb ié n e s im porta nte q ue se h aya c ap acita do a l in térprete p a ra tra ba ja r c on n iños, d ebido a q ue e l u s o y la c omprensió n d e su le n g ua m a te rna p odría se r d iferente d e lo s a dulto s . L a fa lta d e c onocimiento s y /o d e experie ncia s a e s e re s pecto p od ría im p ed ir q ue e l n iño c omprendiera c ab alm ente la s p reg unta s q ue se le h icieran y d ific ulta r e l e jercicio d e su d erecho a u n ju icio imp arcia l y a u na p a rtic ip ación e fectiv a . L a c ondic ión q ue e mpieza c on “si”, a sa b er “si n o c omprend e o n o h ab la e l id ioma u tiliz a do”, sig nific a q ue u n n iño d e o rig en extra njero o é tnico, p or e jemplo, q ue a d em ás d e su le ngua m a te rna c omp rende y
Estándares de Derechos Humanos / 49
habl a e l id i om a o f ic i a l , n o tie n e n e ce sid ad d e q ue se le p rop orcione g ra t uita m ente lo s se rvici os d e u n in térprete. 63 . E l C omité ta mbién d esea se ñala r a la a tención d e lo s E s ta dos P a rte s lo s n iñ q ue tie nen p roble mas d el h a bla y o tras d isc apa cid ad es. D e a cuerdo c on e l e s pí d el in ciso v i) d el p á rrafo 2 d el a rtíc ulo 4 0 , y d e c onf orm id ad c on la s m edid as d e p rotección e s pecial p revista s e n e l a rtíc ulo 2 3 p a ra lo s n iños c on d isc a pa cida d el C om ité re comie nda q ue lo s E s ta dos P a rte s p rop orcionen a lo s n iños c on p rob lem as d el h a bla u o tras d isc a pa cida des a s iste ncia a decua da y e fectiv a p or m e d e p rofes io na les e s pecia liz a dos, p or e jemplo e n e l le ngua je d e lo s sig nos , c ua n sea n o b jeto d e u n p roces o d e ju s tic ia d e m enores (a e s te re s p ecto, v éa s e ta mb i Observa ción g eneral N º 9 (L os d erechos d e lo s n iños c on d isc a pa cida d) d el C om d e lo s D erechos d el N iño).
Pl en o res p eto de la v i da p riva da (ar t íc u los
6 y 40
b ) v i i))
6 4 . E l d erecho d e u n n iño a q ue se re s pete p lena mente su v ida p riv a d a e n to da s fa s es d el p roced im iento se in s p ira e n e l d erecho a la p rotección d e la v ida p riv a p rocla m ad o e n e l a rtíc ulo 1 6 d e la C onvención. “T oda s la s fa s es d el p roced im ie com prenden d esd e e l p rim er c onta cto c on lo s a gente s d e la le y (p or e jemplo, p e ción d e in f orm ación e id entific a ción) h asta la a dopción d e u na d ecisió n d efin itiv p or u na a uto rid a d c ompetente o e l té rm ino d e la su pervisió n, la lib erta d v igila d la p riv a ción d e lib erta d. E n e s te c ontexto , e l o bjetiv o e s e vita r q ue la p ublic ida d i d eb ida o e l p roces o d e d ifa ma ció n c aus en d año. N o se p ublic a rá n ing una in form ción q ue p ermita id entific a r a u n n iño d elin cuente, p or la e s tig ma tiz a ción q ue e com porta y su p osib le e fecto e n la c a pa cid ad d el n iño p a ra a cceder a la e d ucac el tra b ajo o la v iviend a o c ons erva r su se g urid a d. P or ta nto , la s a uto rid a des p ú d eb en se r m uy re a cia s a e mitir c omunica dos d e p rensa so b re lo s d elito s p res un m ente c om etid os p or n iños y lim ita r e s os c omunica dos a c aso s m uy e xcepcio na Deben a d opta r m edid as p a ra q ue lo s n iños n o p ueda n se r id entific ad os p or m ed d e e s os c omunica dos d e p rensa . L os p erio dista s q ue v uln eren e l d erecho a la v i p riv ad a d e u n n iño q ue te ng a c onflic tos c on la ju s tic ia d eberán se r sa nciona dos m ed ida s d isc iplin aria s y , c ua ndo se a n ecesa rio (p or e jemp lo e n c aso d e re incid cia ), co n sa nciones p enale s . 65. Con el
n de proteger la vida privada del niño, rige en la mayoría de los Estados
Partes la norma -algunas veces con posibles excepciones- de que la vista de una c contra un niño acusado de haber infringido las leyes penales debe tener lugar a p cerrada. De acuerdo con esa norma, pueden estar presentes expertos u otros pro sionales que hayan recibido un permiso especial de la corte. El juicio público en la justicia de menores sólo debe ser posible en casos muy precisos y previa autoriz por escrito del tribunal. Esa decisión deberá poder ser apelada por el niño. 6 6 . E l C omité re comie nd a q ue to dos lo s E s ta dos P arte s e s ta b le zcan la re gla d e el ju icio a nte u n trib una l y o tras a ctu a ciones ju dic ia les c ontra u n n iño q ue te ng conflic tos c on la ju s tic ia se c ele b ren a p uerta c errada . L as e xcepcio nes a e s ta re d eb en se r m uy lim ita d as y e s ta r c la ram ente d efin ida s p or la le y. E l v eredic to/se cia d eb erá d icta rse e n a udiencia p úblic a sin re vela r la id entid a d d el n iño. E l d e cho a la v ida p riv a da (a rt. 1 6 ) e xig e q ue to d os lo s p rofes io nales q ue in tervenga
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la e j ecució n d e la s m ed ida s d ecidida s p or e l trib una l u o tra a uto rid a d c ompetente m antenga n c onfid encia l, e n to dos su s c onta cto s e xte rnos, to da la in f ormación q u p ueda p ermitir id entific a r a l n iño. A demá s , e l d erecho a la v ida p riv a da ta mb ién sig nific a q ue lo s re g istro s d e m enores d elin cuentes se rá n d e c a rácte r e s tric ta me conf id encia l y n o p odrá n se r c ons ulta dos p or te rceros , e xcepto p or la s p ersona s q ue p a rtic ipen d irecta mente e n la in ves tig a ción y re s olució n d el c aso . C on m iras evita r la e s tig ma tiz a ción y /o lo s p rejuicios , lo s re gistro s d e m enores d elin cuentes se u tiliz a rán e n p roces os d e a dulto s re la tiv os a c a so s su bsig uie nte s e n lo s q ue e s té im p lic a do e l m ism o d elin cuente (v éanse la s R eg la s d e B eijin g N os. 2 1 .1 y 2 1 .2 ) , o como b ase p a ra d icta r se nte ncia e n e sos p roces os fu turos . 6 7 . E l C omité ta m bién re comie nda q ue lo s E s ta dos P a rte s a dopte n n orma s q ue p e m ita n la su pres ió n a uto m átic a e n lo s re gistro s d e a nte cedente s p ena le s d el n omb d e lo s n iños delin cuentes c ua nd o é s to s c um pla n 1 8 a ños , o , e n u n n úmero lim ita d d e c ierto s d elito s g ra ves , q ue p ermita n la su pres ió n d el n ombre d el n iño, a p etic ió d e é s te , si e s n ecesa rio e n d ete rminad as c ondic iones (p or e jemp lo, q ue n o h aya cometid o u n d elito e n lo s d os a ños p oste rio res a la ú ltim a c ond ena) .
E. Me di das (véa se ta m bi én e l c a pí tu l o IV , s e cc ió n B s u pra) Me di das a l ter n ativa s a la s e nten ci a
6 8 . L a d ecisió n d e in icia r u n p rocedim iento p enal c ontra u n m enor n o im plic a necesa ria mente q ue e l p roces o d eb a c onclu ir c on e l p ronuncia mie nto d e u na se n te ncia fo rma l. D e a cuerdo c on la s o bserva ciones fo rmula da s e n la se cción B , e l Comité d esea su braya r q ue la s a uto rid a des c omp etente s -e l fisc al, e n la m ayoría d lo s E s ta d os - d eben c ons id erar c ontin ua mente la s a lte rna tiv a s p osib les a u na se nte cia c ond ena toria . E n o tras p a la b ras , d eben d esp lega rse e s fu erzos c ontin uos p a ra conclu ir la c a usa d e u na m a nera a p ropia d a o f recie ndo m edid as c omo la s m encionad as e n la se cción B . L a n a tu ra leza y la d uració n d e la s m ed ida s p ropuesta s p or la fisc a lía p ueden se r m á s se vera s , p or lo q ue se rá n ecesa rio p rop orciona r a l m en a s iste ncia ju ríd ica u o tra a s iste ncia a p rop ia da . L a a dop ción d e la m edida d e q ue se tra te d eb erá p res enta rse a l m enor c omo u na m a nera d e su s pender e l p rocedim ie p ena l d e m enores , a l q ue se p ondrá fin si la m edid a se h a lle va do a c ab o d e m anera sa tisfa cto ria . 6 9 . E n e s te p roces o d e o f erta p or e l fisc a l d e a lte rnativ a s a l p ronuncia mie nto d e una se nte ncia p or e l trib una l, d eb erán re s peta rse e s crupulos a mente lo s d erecho huma nos y la s g a rantía s p roces ales q ue a s iste n a l m enor. E n e s te se ntid o, e l C om se re m ite a la s re comend aciones q ue fig uran e n e l p á rraf o 2 7 su pra, q ue ta mb ién so n a p lic a bles a e s to s e fecto s .
Di sp osi ci on es a d op ta d as p o r e l ju e z/ tr i bu na l de m e nores 7 0 . T ra s la c ele bració n d e u n ju icio im pa rcia l y c on la s d ebida s g a rantía s le g ales d e c onform id ad c on e l a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención so bre lo s D erechos d el N iño (véa s e c a pítu lo IV , se c. D su pra) , se a dop ta u na d ecisió n so b re la s m edid as q ue se hab rá n d e im poner a l m enor a l q ue se h a ya d ecla ra do c ulp a ble d e u n d elito . L a s le yes d eb en o frecer a l trib una l/ju ez, o a cu alq uie r o tra a uto rid a d u ó rgano ju dic i
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com petente , in depend iente e im pa rcial, u na a mp lia v a rie d a d d e a lte rna tiv a s p b les a la in terna ción e n in s titu cio nes y la p riv a ción d e lib erta d , a lguna s d e la s c le s se e numeran e n e l p á rrafo 4 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención so b re lo s D erec d el N iño, a fin d e q ue la p riv a ción d e lib erta d se u tilic e ta n só lo c om o m edid a d e últim o re curso y d urante e l p erío do m á s b reve q ue se a p osib le (a rtíc ulo 3 7 b ) d e Convención).
7 1 . E l C omité d esea su braya r q ue la re s pues ta q ue se d é a l d elito d eb e se r sie m p rop orciona da , n o só lo a la s c ircuns ta ncia s y la g raveda d d el d elito , sin o ta mbi a la e d ad , la m enor c ulp a bilid a d, la s c ircuns ta ncia s y la s n ecesid ad es d el m eno a s í c omo a la s d iversa s n ecesid a des d e la so cie da d, e n p a rtic ula r a la rg o p lazo. a plic a ción d e u n m éto do e s tric ta mente p unitiv o n o e s tá e n a rmonía c on lo s p rincipios b á sic os d e la ju s tic ia d e m enores e nuncia dos e n e l p árraf o 1 d el a rtíc ulo 4 d e la C onvención (v éa nse p á rrafos 5 a 1 4 su pra) . E l C omité re ite ra q ue la s p ena d e c a stig os c orporales so n c ontraria s a e s to s p rin cip ios y a l a rtíc ulo 3 7 , e n e l q u se p rohíb en to da fo rm a d e tra tos o p enas c ruele s , in huma nos o d egra da nte s (v é ta mbién la O b servación g eneral N º 8 (2 0 0 6 ) d el C omité -E l d erecho d el n iño a la p rotección c ontra lo s c astig os c orporales y o tras fo rma s d e c a stig o c ruele s o d e d antes ). C uando u n m enor c om eta u n d elito g ra ve, se p odrá c ons id erar la a p lic ción d e m edid as p roporciona les a la s c ircuns ta ncia s d el d elin cuente y a la g ra v d el h echo, y se to m ará n e n c onsid eració n la s n ecesid a des d el o rden p úblic o y la sa nciones . E n e l c aso d e lo s m enores , sie mp re p reva lecerá so bre e s ta s c ons id e ciones la n ecesid ad d e sa lva guarda r e l b ienes ta r y e l in terés su perio r d el n iño y d fo menta r su re integració n so cia l.
7 2 . E l C om ité o bserva q ue si la a p lic ación d e u na d isp osic ión p ena l d epende d e la e da d d el m enor y la s p rueba s d e la e da d so n c ontradic toria s , re futa ble s o p o fid edignas , e l m enor te ndrá d erecho a q ue se le a pliq ue la n orma d el b enefic io d la d uda (v éa nse ta mb ién p á rraf os 3 5 y 3 9 su pra) . 7 3 . S e d isp one d e a mplia e xp erie ncia e n e l u s o y la a plic a ción d e m edid as a lte r na tiv a s a la p riv a ción d e lib erta d y la in ternación e n in s titu cio nes . L os E s ta dos te s d ebería n a provecha r e s a e xperie ncia y d esa rrolla r y a plic a r d icha s a lte rna a da ptá ndola s a su c ultu ra y tra d ic iones. H uelg a d ecir q ue d ebe p rohib irse e xp sa mente to da m edida q ue c omporte tra ba jo fo rzoso , to rtu ra o tra tos in hum ano d eg rad ante s , y q ue d eberá e njuicia rse a lo s re s ponsa b le s d e e s a s p ráctic a s ile 7 4 . T ra s e s ta s o b serva ciones g enerales, e l C omité d esea se ña la r a la a tención la m ed ida s p rohib ida s e n v irtu d d el a p arta d o a ) d el a rtíc ulo 3 7 d e la C onvención, y p riv ación d e lib erta d.
Proh ib i ci ón de p e na c a pi ta l
7 5 . E n e l a p arta do a ) d el a rtíc ulo 3 7 d e la C onvención se re a firm a la n orma in te na ciona lm ente a cepta da (v éa s e, p or e j em plo, a rtíc ulo 6 5 d el P acto) d e q ue n o se im pondrá la p ena d e m uerte p or d elito s c ometid os p or m enores d e 1 8 a ños. A p d e la c la rid ad d el te xto , a lgunos E s ta dos P arte s p res up onen q ue e s a n orma p ro únic a mente la e jecució n d e m enores d e 1 8 a ños . S in e mb a rgo, e l c rite rio e xp líc y d ecisiv o q ue in s pira e s a n orma e s la e da d e n e l m omento d e la c om isió n d el d e
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lito , lo q ue sig nific a q ue n o se im pond rá la p ena c a pita l p or d elito s c om etid os p or m enores d e 1 8 a ños , in d ep endiente mente d e c uá l se a su e da d c ua nd o se c ele b re e juicio, se d icte se nte ncia o se e jecute la p ena. 76 . El Comité recomienda al red ucido número de Es tados Pa rtes que aún no lo ha n hecho a abolir la pena ca pital para tod os los delitos cometidos por menores de 18 años y a sus pend er la ejecución de todas las sentencias a la pena ca pital pronunciadas contra es as personas ha sta que se hayan promulga do las medida s leg islativa s necesarias pa ra abolir la aplicación de la pena ca pital a menores . La p ena d e m uerte deberá conmutarse por otra pena que sea plenamente compatible con la Convención.
Ni ng un a c o nden a a c a den a p e rp etua s i n p o si bi lida d de lib e rtad c o ndi ci on al 7 7 . N o se c ondenará a c ad ena p erpetu a sin p osib ilid ad d e p ues ta e n lib erta d o lib erta d c ond ic ional a n ing ún jo ven q ue tu vie ra m enos d e 1 8 a ños e n e l m omento d e c omete r e l d elito . C on re s pecto a la s se nte ncia s d icta da s c ontra m enores , la p o sib ilid a d d e la p ues ta e n lib erta d d eberá se r re alista y o bjeto d e e xa men p erió dic o En e s te se ntid o, e l C omité se re mite a l a rtíc ulo 2 5 d e la C onvención, d onde se p roclama e l d erecho a u n e xa men p erió dic o p a ra to d os lo s n iños q ue h aya n sid o in ter nad os p a ra lo s fin es d e a tención, p rotección o tra ta mie nto . E l C omité re cuerda a lo Esta d os P arte s e n lo s q ue se c ondena n a m enores a la p ena d e c ad ena p erpetu a c o la p osib ilid a d d e la p ues ta e n lib erta d o d e lib erta d c ondic ional q ue e s ta p ena d eb es ta r p lena mente e n a rm onía c on lo s o bjetiv os d e la ju s tic ia d e m enores c onsa grad os e n e l p á rrafo 1 d el a rtíc ulo 4 0 d e la C onvención y fo menta r su c ons ecució n. Esto sig nific a, e ntre o tras c osa s , q ue e l m enor c ondena do a e s ta p ena d ebe re cib i una e duca ció n, u n tra ta mie nto y u na a tención c on m iras a su p ues ta e n lib erta d, su re integració n so cia l y e l d esem peño d e u na fu nción c ons tru ctiv a e n la so cie d ad Ta mb ié n re quiere q ue se e xa min en d e m a nera p erió dic a e l d esa rrollo y la e volució d el n iño p a ra d ecidir su p osib le p ues ta e n lib erta d. T eniendo e n c uenta la p robab ilid ad d e q ue la c ondena d e u n m enor a c a dena p erpetu a, a un c on la p osib ilid ad d e su p ues ta e n lib erta d, h a rá m uy d ifíc il, p or n o d ecir im pos ib le, la c ons ecució n d e lo s o bjetiv os d e la ju stic ia d e m enores , e l C om ité re comie nd a firm emente a lo s Esta d os P arte s la a b olic ión d e to da fo rma d e c a dena p erpetu a p or d elito s c ometid p or m enores d e 1 8 a ños .
F. Priva ci ón de lib e rtad , in c lui da la de ten ci ón p rev en tiv a y la p ris i ón p o ster i or a la s e nten ci a 7 8 . E n e l a rtíc ulo 3 7 d e la C onvención se e nuncian lo s p rin cip ios fu nda menta les q ue rig en la p riv a ción d e lib erta d, lo s d erechos p roces a les d e to do m enor p riv a d d e lib erta d , y la s d isp osic iones re lativ as a l tra to y la s c ond ic iones a p lic ab les a lo s m enores p riv a dos d e lib erta d.
Princ ip i os bás i co s 79. Los principios fundamentales relativos a la privación de libertad son los siguientes la detención, el encarcelamiento o la prisión de un niño se llevará a cabo de conformid con la ley y se utilizará tan sólo como medida de último recurso y durante el período m
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breve que proceda; y b) ningún niño será privado de su libertad ilegal o arbitrariam 80 . El Comité observa con preocupa ción que, en muchos pa íses , ha y menores que languidecen durante meses o inclus o años en prisión preventiva, lo que cons tituye una grave vulneración del ap artado b) del artículo 37 de la Convención. Los Es tad Pa rtes deben contem plar un conjunto de alterna tiva s efic fi aces (véas e ca pítulo IV, sec. B supra) para da r cumplimiento a la ob liga ción que les incumbe en virtud de esa disposición de utiliza r la priva ción de libertad tan sólo como medida de último recurso. La ad op ción de las mencionad as alterna tiva s deberá es tructurarse cuida dosamente pa ra red ucir también el recurso a la prisión preventiva , y no “ampliar la red ” de menores condenad os . Además , los Estad os Pa rtes deberán ad op tar las medida s leg islativas y de otro tipo que sea n necesarias pa ra limitar la utiliza ción d la prisión preventiva . El hecho de utilizar es ta medida como castigo atenta contra la pres unción de inocencia. La leg islación debe es tablecer claramente las cond icion requerida s pa ra determina r si el menor debe ingres ar o permanecer en prisión pr ventiva , es pecialmente con el fin de ga rantiza r su comparecencia ante el tribunal, y si el menor cons tituye un peligro inmediato para sí mismo o para los demá s. La duración de la prisión preventiva debe es tar limitada por ley y ser objeto de exame p erió dic o. 8 1 . E l C om ité re comie nda q ue lo s E s ta dos P a rte s v ele n p or q ue se p ong a e n lib ta d, lo a nte s p osib le, a lo s m enores q ue se e ncuentre n e n p risió n p reventiv a, a res erva d e c ierta s c ondic iones si fu era n ecesa rio . T oda d ecisió n re la tiv a a la p r p reventiv a, e n p a rtic ula r so bre su d uració n, in cum be a u na a uto rid ad u ó rg an judic ia l c ompetente , in d ependiente e im pa rcia l, y e l n iño d eb erá c ontar c on a s te ncia ju ríd ica u o tra a s iste ncia a decuad a .
Derechos p roc esa les (ar tíc u lo
7 d))
8 2 . T odo n iño p riv a do d e su lib erta d te ndrá d erecho a u n p ronto a cceso a la a s iste cia ju ríd ica y o tra a s iste ncia a decua d a, a sí c omo d erecho a im pugna r la le ga lid la p riv a ción d e su lib erta d a nte u n trib una l u o tra a uto rid a d c omp etente , in d ep d iente e im pa rcia l y a u na p ronta d ecisió n so b re d icha a cción.
8 3 . T odo m enor d ete nid o y p riv ad o d e lib erta d d eb erá se r p ues to a d isp osic ión d una a uto rid a d c ompetente e n u n p la zo d e 2 4 h oras p a ra q ue se e xamin e la le galid ad d e su p riv a ción d e lib erta d o d e la c ontin ua ció n d e é s ta . E l C om ité ta mbién recomie nda q ue lo s E s ta dos P a rte s a d op te n d isp osic iones ju ríd ica s e s tric ta s p a g arantiz a r q ue se a o bjeto d e e xa men p erió dic o la le ga lid a d d e la p risió n p reven va , p referente mente c a da d os se ma na s . S i n o e s p osib le la lib erta d p rovisio na l d m enor, p or e jemplo m ed ia nte la a plic a ción d e m ed idas a lte rnativ a s, d eberá p re ta rse u na im p uta ció n fo rma l d e lo s p res unto s d elito s y p oner a l m enor a d isp osic d e u n trib unal u o tra a uto rid a d u ó rg ano ju dic ia l c ompetente , in d ependiente e im p arcia l e n e l p lazo d e 3 0 d ía s a p a rtir d el in g res o d el m enor e n p risió n p reventiv El C om ité , te nie ndo e n c uenta la p ráctic a d e a p la za r la v ista d e la s c a us a s a nte lo trib una le s , a m enud o e n m á s d e u na o ca s ió n, in s ta a lo s E s ta d o P a rte s a q ue a do la s d isp osic iones ju ríd ica s n ecesa ria s p ara q ue e l trib una l o ju ez d e m enores, u o órga no c omp etente , to m e u na d ecisió n d efin itiv a e n re la ció n c on lo s c a rgos e n u p lazo d e se is m eses a p artir d e su p res enta ció n.
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8 4 . E l d erecho a im pug na r la le g a lid a d d e la p riv a ción d e lib erta d n o só lo in clu ye el d erecho d e a pelació n, sin o ta mbién e l d erecho a d irig irse a u n trib una l u o tra a uto rid ad u ó rga no ju dic ia l c ompetente , in depend iente e im pa rcia l, c uando la p r va ción d e lib erta d h a ya sid o u na d ecisió n a dministra tiv a (p or e jemplo, la p olic ía , el fisc al u o tra a uto rid ad c ompetente ) . E l d erecho a u na p ronta d ecisió n sig nific a q ue la d ecisió n d ebe a dop ta rse lo a nte s p osib le, p or e jemplo, e n u n p la zo d e d os sema na s a p a rtir d e la fe cha d e la im pug na ción.
Tratam ien to y c o ndi ci on es (ar tíc u lo
7 c))
8 5 . T od o n iño p riv a do d e lib erta d e s ta rá se pa ra do d e lo s a dulto s . N o se p riv ará a u m enor d e lib erta d e n u na p risió n u o tro c entro d e a dulto s . H a y m ucha s p rueba s d q ue e l in terna miento d e n iños e n p risio nes u o tros c entro d e d ete nción d e a dulto s p one e n p elig ro ta nto su se gurid ad b á sic a y b ienes ta r c omo su c a pa cida d fu tura d no re incid encia y d e re integ ració n so cia l. L a e xcepció n c ontempla da e n e l p á rrafo c ) d el a rtíc ulo 3 7 d e la C onvención, e n e l se ntid o d e q ue la se pa ració n d eberá efectu a rse “a m enos q ue e llo se c ons id ere c ontrario a l in terés su p erio r d el n iño”, d ebe in terpreta rse d e m a nera re s tric tiv a ; la a lus ió n a l in terés su perio r d el n iño n ref ie re a lo q ue se a c onvenie nte p a ra lo s E s ta d os P a rte s . É s to s d eb erán c rea r c en sepa ra dos p a ra lo s m enores p riv ad os d e lib erta d, d ota dos d e p ersonal e sp ecia liz a y e n lo s q ue se a pliq uen p olític a s y p rá ctic a s e s p ecia les e n fa vor d e lo s m enores . 8 6 . E s ta n orma n o sig nific a q ue u n n iño in terna do e n u n c entro p a ra m enores d eb ser tra s la da do a u na in s titu ció n p ara a dulto s in m ed ia tam ente d esp ués d e c umplir lo s 1 8 a ños . D eb ería p od er p ermanecer e n e l c entro d e m enores si e llo c oin cid e con e l in terés su perio r d el n iño y n o a tenta c ontra e l in terés su p erio r d e lo s n iños d e m enor e da d in terna dos e n e l c entro.
8 7 . T od o n iño p riv a do d e lib erta d tie ne d erecho a m a ntener c onta cto c on su fa m ilia p or m edio d e c orres pondencia y v isita s . P ara fa cilita r la s v isita s , se in ternará a l n en u n c entro situ a do lo m á s c erca p osib le d el lu ga r d e re s id encia d e su fa m ilia . L a circuns ta ncia s e xcepcio nales e n q ue p ued a lim itarse e s e c ontacto d eb erán e s ta r claram ente e s ta ble cid a s e n la le y y n o q ued ar a la d iscreció n d e la s a uto rid a des comp etente s . 88 . El Comité señala a la atención de los Estados Pa rtes las Reglas de las Na ciones Unidas pa ra la protección de los menores priva dos de libertad, ap robad as por la As amblea General en su res olución 45 /11 3, de 14 de diciembre de 19 90 . El Comité ins ta a los Es tados Pa rtes a aplica r plenamente es as reglas , teniendo en cuenta al mismo tiempo, cuando proceda, las Reglas mínimas pa ra el tratamiento de los reclus os (véas e también la reg la 9 de las Reglas de Beijing). A este respecto, el Comité recomienda que los Estados Partes incorporen esas reglas en sus leyes y reglamento nacionales y las difundan en los idiomas nacionales o regionales correspondientes, entre todos los profesionales, ONG y voluntarios que participen en la administració de la justicia de menores. 89. El Comité quiere destacar que, en todos los casos de privación de libertad, son aplicables, entre otros, los siguientes principios y normas:
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- El medio físico y los locales para menores deben responder a su nalidad, es
decir, la re ha bilita ció n d e lo s m enores , te nié ndose d ebid am ente e n c ue su s n ecesid a des d e in tim id ad , d e e s tím ulo s se nso ria les y d e o p ortu nid a de a s ocia rse c on su s c ompa ñeros y d e p a rtic ipa r e n a ctiv ida des d ep ortiva s, a rtístic as y d e e s pa rcimiento . - T odo m enor e n e d ad d e e s cola rid a d o b lig a to ria tie ne d erecho a re cib i una e nseña nza a da pta d a a su s n ecesid a des y c apa cid a des y d estin a da a prepa ra rlo p a ra su re ins erción e n la so cie da d. A demá s , sie mpre q ue se posib le, tie ne d erecho a re cib ir fo rma ción p ara e jercer u na p rof es ió n q lo p rep are p ara u n fu turo e m pleo.
- T od o m enor tie ne d erecho a se r e xa min a do p or u n m édico in media tamente d esp ués d e su in gres o e n u n c entro d e m enores /c orrecciona l y a re cibir a tención m édica a d ecua da d urante su e s ta ncia e n e l c entro, c uand sea p osib le, e n se rvicios e in s ta lacio nes sa nita rio s d e la c omunida d. - E l p erso na l d el c entro d ebe fo menta r y fa cilita r c ontacto s fre cuentes d menor c on la c omunida d e n g eneral, e n p artic ula r c omunica ciones c on su s fa milia res , a mig os y o tras p erso na s o re pres enta nte s d e o rga niza c nes p res tig ios a s d el e xte rio r, y la o portu nid ad d e v isita r su h oga r y su fa milia . - S ólo p od rá h acerse u s o d e c oerción o d e la fu erza c ua ndo e l m enor repres ente u na a mena za in min ente p a ra sí o p a ra lo s d emá s, y ú nic a ment cuando se h ayan a g otad o to d os lo s d em ás m edios d e c ontrol. E l u s o d e coerción o d e la fu erza, in clu siv e la c oerción físic a , m ecánica y m éd ica , deb erá se r o bjeto d e la su pervisió n d irecta d e u n e s p ecialista e n m edici o p sic olo gía . N unca se h a rá u s o d e e s os m edios c omo c a stig o. D eb erá informarse a l p erso na l d el c entro d e la s n orma s a plic a b les , y se sa nciona ad ecua da mente a lo s q ue h a ga n u s o d e la c oerción o la fu erza v uln eran esa s n orma s. - T oda m edida d isc iplin a ria d ebe se r c omp a tib le c on e l re s peto d e la d ignida d in herente d el m enor y c on e l o b jetiv o fu nd am enta l d el tra tam ie n in s titu cio na l; d eb en p rohib irse te rmina ntemente la s m edida s d isc iplin ria s q ue in frin ja n e l a rtíc ulo 3 7 d e la C onvención, e n p a rtic ula r lo s c a stig os c orporales , la re clu s ió n e n c eld a o s cura y la s p enas d e a isla m ie nto o d e c eld a so lita ria , a s í c omo c ua lquie r o tra sa nción q ue p ueda p oner e pelig ro la sa lud físic a o m enta l o e l b ienes ta r d el m enor. - T odo n iño te ndrá d erecho a d irig ir, sin c ens ura e n c ua nto a l fo ndo, p e tic iones o q uejas a la a dministra ció n c entral, a la a uto rid a d ju d ic ial o a cualquie r o tra a uto rid a d c omp etente e in dependiente , y a se r in f orma d sin d emora d e la re s pues ta ; lo s n iños d eben te ner c onocimiento d e e s to meca nism os y p oder a cceder a e llo s fá cilm ente. - D e be rá fa cul ta rse a in spe ct ores c alific ad os e in d ep en di en te s p ara e f ec tu ar v isita s p e rió d ic as y p ara h ace rla s sin p rev io a v iso p o r p rop ia in i ci a ti-
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va; d e be rán h ace r e spe ci a l h i ncap ié e n m ant ener c o nv ersa cio nes c on lo s me no res e n c o nd ic i on es d e c o nf id e ncia lid ad.
V. La organización de la justicia de menores 90. A n de garantizar la plena aplicación de los principios y derechos enunciados en los párrafos anteriores, es necesario establecer una organización e caz para la ad -
ministración de la justicia de menores y un sistema amplio de justicia de menores. De conformidad con el párrafo 3 del artículo 40 de la Convención, los Estados Parte tomarán todas las medidas apropiadas para promover el establecimiento de leyes, p
cedimientos, autoridades e instituciones especí cos para los niños en con icto con las
leyes penales.
91. En la presente observación general se han expuesto las características que debe reunir las disposiciones básicas de esas leyes y procedimientos. Queda a la discreció de los Estados Partes las demás disposiciones, lo cual también se aplica a la forma d esas leyes y procedimientos. Podrán establecerse en capítulos especiales de los instr mentos generales del derecho penal y procesal, o reunirse en una ley independiente sobre la justicia de menores. 92. Un sistema amplio de justicia de menores requiere además el establecimiento de
unidades especializadas en la policía, la judicatura, el sistema judicial y la
scalía, y
la disponibilidad de defensores especializados u otros representantes encargados de prestar al menor asistencia jurídica u otra asistencia adecuada. 93. El Comité recomienda que los Estados Partes establezcan tribunales de menore como entidades separadas o como parte de los tribunales regionales o de distrito ex tentes. Cuando no pueda hacerse de manera inmediata por motivos prácticos, los E tados Partes velarán por que se nombre a jueces o ma gistrad os es pecializados de m enores . 94. Asimismo, deben establecerse servicios especializados, por ejemplo, de libertad vigilada, de asesoramiento de supervisión, y también centros especializados, como centros diurnos y, seg ún proceda, centros de atención y tratam iento de menores delincuentes en régimen de interna do. En un sistema de jus ticia de menores de es te tipo deberá fomentarse de manera continua la coordina ción ef ectiva de las activida d es d e to da s e s ta s u nid a des, se rvicios y c entros e s pecializ a dos.
9 5 . D e m uchos in f ormes d e lo s E s ta d os P a rte s se d esp rend e c lara mente q ue la s ONG p ueden d esempeñar, y d e h echo d esemp eña n, u n im porta nte p a pel n o só lo d e p revención d e la d elin cuencia ju venil, sin o ta mb ién e n la a dministra ció n d e la jus tic ia d e m enores. P or c ons ig uie nte , e l C omité re comie nda q ue lo s E s ta dos P a rte tra ten d e q ue e s a s o rg aniza ciones p artic ipen a ctiv amente e n la e la boració n y a plicación d e su s p olític as g enerales d e ju s tic ia d e m enores y le s fa cilite n lo s re curso necesa rio s p a ra e llo .
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VI. C o nc ien ci ac ió n y fo rma c ió n
9 6 . L os m edios d e c omunica ción su ele n tra nsm itir u na im ag en n ega tiv a d e lo s n q ue d elin quen, lo c ua l c ontrib uye a q ue se fo rme u n e s te reotip o d isc rim ina to rio y nega tiv o d e e llo s , y a m enudo d e lo s n iños e n g eneral. E sta re presenta ció n n ega o c rim ina liz a ción d e lo s m enores d elin cuentes su ele b asa rse e n u na d isto rsió n y d efic iente c omprensió n d e la s c a us a s d e la d elin cuencia ju venil, c on la s c ons ig te s p etic iones p erió dic a s d e m edida s m á s e s tric ta s (p or e jemplo, to lera ncia c ero ca dena p erpetu a a l te rcer d elito d e tip o v iolento , se nte ncia s o b lig ato ria s , ju icio trib una le s p a ra a dulto s y o tras m edida s e s encia lmente p unitiv a s). P a ra c rea r u b iente m á s p ropic io a u na m ejor c omp rensió n d e la s c a us a s b ásic a s d e la d elin c cia ju venil y a u n p la nte am iento d e e s te p rob le ma so cia l b a sa do e n lo s d erechos, lo s E sta dos P arte s d eben lle var a c a bo, p romover y /o a poya r c a mpa ñas e d uca tiv d e o tro tip o p a ra q ue se to men c oncie ncia d e la n ecesid ad y la o b lig a ción d e tra a l m enor d el q ue se a legue q ue h a c ometid o u n d elito c on a rreglo a l e s p íritu y la le tra d e la C onvención. E n e s te se ntid o, lo s E s ta dos P a rte s d eben re ca ba r la c o ració n a ctiv a y p ositiv a d e lo s p a rla m enta rio s , la s O NG y lo s m ed ios d e c omunic ción y re s pa ld a r su s e s fu erzos e ncaminad os a lo grar u na m ejor c omprensió n d e necesid a d d e d isp ens a r u n tra to a lo s n iños q ue tie nen o h a n te nid o c onf lic tos c la ju s tic ia b a sa do e n lo s d erechos. E s fu nd a menta l q ue lo s n iños, so bre to do lo s ya h a n p asa d o p or e l siste ma d e la ju s tic ia d e m enores , p artic ipen e n e s ta la bor concie ncia ció n.
9 7 . L a c a lid a d d e la a dministra ció n d e la ju s tic ia d e m enores d epende d ecisiv a te d e q ue to d os lo s p rofes io na les q ue p a rtic ip an, e ntre o tras c osa s , e n la s la b or orden p úblic o y la s a ctu a ciones ju d ic ia les , re cib a n u na c a pa cita ció n a d ecua da le s in form e d el c ontenid o y e l sig nific ad o d e la s d isp osic iones d e la C onvención y e n p artic ula r d e la s q ue e s tá n d irecta mente re lacio nad as c on su la b or c otid ia Es ta c ap acita ció n d ebe se r siste má tic a y c ontin ua , y n o d eb e lim ita rse a in form d e la s d isp osic iones le ga les n a cionales e in ternaciona les a p lic a bles e n la m a te Ta mb ié n d ebe in clu ir in forma ción, e ntre o tras c osa s , so bre la s c a us a s so cia les otro tip o d e la d elin cuencia ju venil, lo s a s p ectos p s ic oló g ic os y d e o tra ín d ole d d esa rrollo d e lo s n iños (p res ta ndo e sp ecia l a tención a la s n iña s y a lo s m enores in díg ena s o p erte necie nte s a m inoría s ), la c ultu ra y la s te nd encia s q ue se re gistr en e l m und o d e lo s jó venes , la d iná mica d e la s a ctiv ida des e n g rup o, y la s m edid d isp onibles p a ra tra ta r a lo s n iños q ue tie nen c onflic tos c on la ju s tic ia, e n p a rtic m ed ida s q ue n o im p liq uen e l re curso a p roced im iento s ju dic iales (v éas e c a pítu IV, se c. B su pra) .
VII. R e co pi la c ió n de da tos, ev al uac ió n e in v estig a ci ón 9 8 . P reocupa p rofunda mente a l C omité la fa lta d e d ato s d esg los a d os , n i siq uie b ásic os, so b re c ues tio nes c om o e l n úmero y e l tip o d e d elito s c ometid os p or lo s m enores , la u tiliz a ción d e la p risió n p reventiv a y e l p rom edio d e su d uració n, e m ero d e m enores a lo s q ue se h a n a p lic ad o m edid a s d istin ta s d e lo s p rocedim ie judic ia les (re misió n d e c aso s ), e l n úmero d e n iños c ondena dos y e l tip o d e p ena q ue se le s h an im puesto . E l C om ité in s ta a lo s E s ta dos P a rte s a re cop ila r siste m m ente d a to s d esg los a dos so bre la a dm inistra ció n d e la ju s tic ia d e m enores , q u
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necesa rio s p a ra la e la bora ció n, a plic a ción y e va lua ción d e p olític a s y p rograma s p revención y d e re s p ues ta e fectiv a, d e c onform idad c on lo s p rin cip ios y d isp osic i nes d e la C onvención. 9 9 . E l C omité re comie nda q ue lo s E s ta dos P arte s e va lúen p erió dic a mente, p refer te mente p or m edio d e in s titu cio nes a cad émic as in dependiente s , e l fu ncionam ie n p ráctic o d e su ju stic ia d e m enores , e n p a rtic ula r la e fic a cia d e la s m edida s a dop ta da s , in clu ida s la s re la tiv a s a la d isc rim inación, la re integ ració n so cia l y la re inc d encia . L a in ves tig ación d e c ues tio nes c omo la s d isp a rid a des e n la a dministra ció d e la ju s tic ia d e m enores q ue c omp orte n d isc rim ina ción, y la s n oveda des e n e s e á mb ito , p or e jemplo p rog rama s e fectiv os d e re misió n d e c a so s o n uevas a ctiv ida d d e d elin cuencia ju venil, in d ic a rá e n q ué a s pectos c la ve se h a n lo g rado re s ulta d os p ositiv os y e n c uáles la situ a ción e s p reocupa nte. E s im porta nte q ue lo s m enores p artic ipen e n e s a la bor d e e va lua ción e in ves tig ación, e n p artic ula r lo s q ue h a n es ta do e n c ontacto c on p a rte s d el siste ma d e ju s tic ia d e m enores . D ebe re s peta rse y p rotegerse p lena mente la in tim ida d d e e s os m enores y la c onf id encia lid a d d e su coop era ció n. A e s e re s p ecto e l C omité se ña la a la a tención d e lo s E s ta dos P arte s la s a ctu a le s d irectric es in terna ciona les so b re la p a rtic ip a ción d e n iños e n la in ve tig a ción.
Estándares de Derechos Humanos / 59
PLAZOS MÁXIMOS DE DETENCIÓN PREVENTIVA APLICADA A PERSONAS MENORE DE 8 AÑOS
TABLA COMPARATIVA DE 5 PAÍSES DE AMÉRICA LATINA PAÍS
PLAZO MÁXIMO DE PRISIÓN PREVENTIVA
Argentina
Depende de la legislación provincial
Bolivia
Art. 2 36 d e l C ód ig o d e l N i ño, N iña4y5 días Adolescente, Ley 2.026
Brasil
Art. 1 0 8 d e l E sta t ut o d e l N iño y d4e l5 días Adolescente, Ley 2.026
Chile
Le y 2 0 .0 84
Colombia
No tiene plazo
Art. 1 81 , p árraf o 2 d e la L e y 1 . 0 9 84 meses (prorrogable por un mes, con fundamentación)
Costa Rica
2 m e se s Art. 5 9 d e la L e y d e Ju stic i a P e nal Ju( prorrogable como máximo ve ni l, L e y 7 . 5 76 por 2 meses )
Ecuador
Art. 3 3 1 d e l C ó di go d e la N i ñe z y 90 días Ad ol esce ncia , L e y 1 0 0
El Salvador Art.1 7 de la L ey d el M enor Infrac-90 días to r, D e cret o L e gi sla t iv o N ° 8 63 Guatemala
5 días Art. 2 0 8 d e l C ó di go d e la N i ñe z y 4la Ju v en tu d, D e cret o 7 8
Honduras
Art. 2 07 d e l C ód igo d e la N i ñe z y N lao prevé un plazo Ad ol esce ncia , D e cret o 7 3/9 6
Nicaragua
Art. 1 4 2 - 1 4 4 d e l C ó dig o d e la N i ñN e zo prevé plazo. La duray la A d ol esce ncia , L e y 8 7 ción del proceso no puede exceder de 3 meses
60 / Estándares de Derechos Humanos
PAÍS
PLAZO MÁXIMO DE PRISIÓN PREVENTIVA
Panamá
2 m e se s A r t. 66 R é gim e n Especial de R e sponsabilidad Penal para la A d olescencia, Ley 40
Perú
Art. 209-211 del Código de los NiñN oo y prevé plazo. La duración del proceso no puede Adolescente, Ley 27.337 exceder de 34 días
República Dominicana
Código para la Protección de Niños, No prevé un plazo Niñas y Adolescentes, Ley 14-94
Uruguay
Art. 76.5.5 del Código de la Niñez y6l0a días Adolescencia, Ley 17.823
Venezuela
Art. 581 para.2 de la Ley Orgánica par3a lm a e se s Protección del Niño y del Adolescente
Estándares de Derechos Humanos / 6
TOPES DE PENA DE PRISIÓN APLICADA A PERSONAS MENORES DE 8 AÑOS
TABLA COMPARATIVA DE 5 PAÍSES DE AMÉRICA LATINA PAÍS
EDAD
PENA MÁXIMA
Argentina
16 a 18 años
Prisión y reclusión perpetua
Brasil
12 a 18 años
3 años
Bolivia
13 a 15 años
5 años
16 a 21 años
Legislación ordinaria con protección especial
14 a 15 años
5 años
16 a 18 años
10 años
Colombia
14 a 18 años
8 años
Costa Rica
15 a 17 años
15 años
Ecuador
12 a 18 años
4 años
El Salvador
16 a 18 años
7 años
Guatemala
15 a 18 años
5 años
Honduras
12 a 18 años
8 años
Nicaragua
15 a 18 años
6 años
Panamá
16 a 18 años
7 años
Perú
16 a 18 años
3 años
16 República Dominican a a 18 años
5 años
14 a 17 años
7 años
Chile
Venezuela
6 / Estándares de Derechos Humanos
RE COM ENDA CIONES Y OBSE RVACIONES RE ALIZADA S POR OR GANISMOS IN NACIONALES A L ES TADO A RGENTINO C ON RELA CIÓN A A SPECTOS V INCULADOS A LA JUS TICIA PE NAL JUV ENIL Arge nt in a e s p arte d e d i ve rso s tra t ad os so bre D e recho s H u manos, a l gu no s d e lo s cua l es im p onen o blig aci on es a l E sta d o e n m ate ria d e ju stic ia p e nal ju v enil. A lo s fin e s d e su pervisa r la a p lic ación d e e sos in stru men to s in t ernaci ona l es e x iste n d i stin t os ó rg ano s d e c ont rol . El siste ma u niv ersa l p ara la p rom oció n y la p rotección d e d erechos h uma nos, p or ejemplo, e s tá c omp uesto p or d os tip os p rin cip a le s d e ó rga nos: a quello s c read os e n virtu d d e la c a rta d e la O NU y a quello s c rea dos e n v irtu d d e tra tad os in terna ciona le d e d erechos h uma nos (ó rga nos d e tra tad os ). C a be d esta ca r q ue n o se c uenta e n e s te á mb ito c on u na in s ta ncia ju dic ia l q ue p osea ju risd icció n a nte la a lega d a v iola ció n d d erechos h uma nos. Entre lo s p rim eros se p uede se ñala r a la C omisió n d e D erechos H uma nos (h oy C o sejo d e D erechos H um anos), q ue b ajo la d enomina ción “P rocedim iento s E s pecia les ha c rea do lo s m eca nism os e xtra convencio nale s c omo lo s G rupos d e T ra ba jo te má tic o p or p a ís, fo rma dos p or e xp erto s in dependiente s . 1 Entre lo s se gundos, se p uede m encio na r a l C omité d e lo s D erechos d el N iño, a l Comité c ontra la T ortu ra o a l C omité d e D erechos H um anos, q ue c uenta n e ntre lo s m ecanism os p revisto s p a ra c umplir su m a nd ato, c on e l siste ma d e in formes. En e l siste m a in teram eric ano , p o r su la d o, se e n cu entra n la C om isió n In t era meric a na d e D e recho s H u mano s y la C orte In t era m eric ana d e D e recho s H u mano s. Entre lo s m ecanism os q ue p osee la C omisió n p a ra d esa rrolla r su tra ba jo e xiste e l siste ma d e p etic iones in d iv idua les a lega nd o v iola cio nes d e lo s d erechos h uma nos, m ientra s q ue la C orte e jerce su ju risd icció n re s pecto d e u n re cla mo q ue y a tra mitó p el siste m a d e p etic iones . 2 En e l p res ente a nexo, se c ons id eró q ue e ra d e u tilid ad p od er re copila r la s re come d aciones m ás re cie nte s re a liz a da s p or e s to s ó rg anos a l E s ta do a rgentin o c on e l o bje d e p rop ic ia r la a decuación a l D erecho In terna cional d e lo s D erechos H uma nos d e la norma tiv a in terna y , ta m bién, d e la s p rá ctic as v inculad as a la ju s tic ia p ena l ju venil.
. Comisión de Derechos Humanos - Grupo de Trabajo sobre la Detención Arbitraria La C omisió n fu e u n ó rga no c rea do e n 1 9 4 6 e n v irtu d d e la C arta d e la O NU. D e p endía d el C ons ejo E conómic o y S ocial. E s te o rg anism o d isu elto p or re s olució n d e la As a mblea G eneral e n 2 0 0 6 y su cedid o p or e l C ons ej o d e D erechos H uma nos, d e q uie d epende a ctu a lm ente e l G rupo d e T ra ba jo so bre la D ete nción A rbitra ria , c rea do e n 1 9 9 1 p or la m encio na da C omisió n. http://w ww. ohchr.org/spanish/bodies/chr/special/index.htm 2 Pinto Mónica, Temas de derechos humanos, pág. 125, Editores del Puerto, 1997, Buenos Aires, Argentina.
Estándares de Derechos Humanos / 6
Es te G rup o v isitó la R epúb lic a A rg entin a d el 2 2 d e se p tie m bre a l 2 d e o ctu bre d 2 0 0 3 e n re s p ues ta a u na in vita ció n e xte nd ida p or e l G obierno a rgentin o. E n e l in f rela tiv o a d icha v isita re comend ó:
“Particular atención debe prestarse al cum plim iento de la Convención sobre los Derechos del Niño en lo relativo a la práctica de arresto y detención de m enores. Debe respetarse lo establecido por los instrum entos internacionales respecto a la edad m ínim a de responsabilidad penal. Deb revisarse la práctica de detener niños en razón de su supuesta protección de detener niños m endigos, de detener “niños de la calle”, y erradicarse su envío a com isarías de policía. El poder judicial debe ser invitado a revi sar la actuación de los jueces que m a ntienen niños en detención durante meses sin haberles escuchado. El poder ejecutivo debe revisar la situació de los niños en los institutos de m enores. Debe distinguirse el tratam ient reservado a los niños en conflicto con la ley con aquél reservado a los menores en situación de riesgo o en situación irregular y el reservado a lo niños que sufren carencias particulares, y sobretodo revisarse la necesid y conveniencia de disponer la detención de dichos m enores”. 3
.C o mi té de los Derechos de l Ni ño
Es te o rga nism o e s e l e nca rga do d e su p ervisa r la a plic a ción d e la C onvención so Derechos d el N iño. E n su 3 1 ° p erío do d e se s io nes e xamin ó e l se gundo in f orme p e d ico p resenta do e l 1 2 d e a gos to d e 1 9 9 9 e n v irtu d d el a rt. 4 4 d e la C DN p or e l E s tad Arg entin o, a prob ando su s o bserva ciones fin a le s e n o ctu b re d e 2 0 0 2 . C on re s pect Ad ministra ció n d e Ju s tic ia Ju venil m anifestó : “El Com i té recom i enda al Estado Parte que:
a) Revise sus leyes y prácticas relativas al sistem a de justicia de m enores para lograr cuanto antes su plena conform idad con las disposiciones de la Convención, en particular los artículos 37, 39 y 40, así com o con otras norma s internacionales en la m ateria, com o las Reglas m ínim a s de las Na ciones Unidas para la adm inistración de la justicia de m enores (Reglas d Beijing) y las Directrices de las Naciones Unidas para la prevención de la delincuencia juvenil (Directrices de Riad);
b) Acelere el proceso m e ncionado en a), entre otras cosas asignando s cientes recursos hum anos y financieros; c) Se asegure de que exista una clara distinción, en cuanto a procedimi tos y trato, entre los niños que tienen conflictos con la justicia y los niños que necesitan protección;
d) Recurra a la prisión, incluso la prisión preventiva, únicam ente como dida extrema, por períodos que sean lo m ás breves posible y no supere
3 E/ CN .4/2004/3/A d d.3, párrafo 73.
64 / Estándares de Derechos Humanos
la duración del período previsto por la ley, y garanticen que los niños siem pre estén separados de los adultos;
e) Aplique m e didas alternativas a la prisión preventiva y otras form as de privación de la libertad, cuando ello sea posible; f) Incorpore en sus leyes y prácticas las Reglas de las Naciones Unidas para la Protección de los M enores Privados de Libertad, sobre todo para que esos m enores puedan utilizar procedim ientos de denuncia eficaces que abarquen todos los aspectos del trato que reciban;
g) Adopte las m e didas necesarias para m e jorar las condiciones de encar celam i ento; h) Teniendo en cuenta el artículo 39, adopte las m edidas apropiadas para promover la recuperación y la reintegración social de los niños que han pasado por el sistem a de justicia de m enores; i) Solicite asistencia, entre otras entidades, al ACNUDH, el Centro de las Naciones Unidas para la Prevención Internacional del Delito, la Red internacional sobre justicia de m enores y el UNICEF, por conducto del Grupo de Coordinación sobre Asesoram iento y Asistencia Técnicos en M ateria de Justicia de M enores”. 4
. C o mi té c o nt ra la T o rtura Este e s e l ó rga no d e c ontrol d e la C onvención c ontra la T ortu ra y O tros T ra tos o Pena s C ruele s , In huma nos o D eg ra da nte s . E xam in ó e l c ua rto in forme p erió dic o p resenta do p or e l E s ta do a rgentin o e n v irtu d d el a rt. 1 9 d e la C onvención, a p roba ndo la conclu s io nes y re com end aciones e l 1 0 d e d iciembre d e 2 0 0 4 . E ntre e sta s ú ltim a s se exhorta a l E s ta do A rgentin o a q ue: “g) Garantice, com o fue asegurado por la delegación del Estado Parte para el caso de la provincia de Buenos Aires, lo siguiente: la prohibición inmediata de retención de m enores en dependencias policiales; el traslado a centros especiales de los m enores que actualm ente se encuentran en dependencias policiales; y la prohibición del personal policial de realizar detenciones de m enores por “m otivos asistenciales” en todo el territorio nacional;” 5
4. C o mi té de Derechos Humanos
El C omité e s e l ó rga no q ue su pervisa la a plic a ción d el P acto In ternaciona l d e D erechos C ivile s y P olític os. E l 1 5 d e n oviembre d e 2 0 0 0 p ub lic ó la s o b servaciones fin a le a l in f orme p res enta do p or e l E s ta d o A rgentin o e n v irtu d d el a rt. 4 0 d el P a cto. P ese a q ue la s re comenda ciones re lativ as a ju s tic ia p enal n o se d irig ieron e s p ecífic a mente a 4 CRC/ C/15/A d d. 187, párrafo 63. 5 CA T/ C/ CR/33/1, párrafo 7, punto g.
Estándares de Derechos Humanos / 65
á mb ito ju venil, a c ontin ua ció n se tra nsc rib en la s m ism a s p or e nte nd er q ue, c omo nomb re lo in dic a , e l siste ma d e ju s tic ia p ena l ju venil e s u na p a rte d el siste ma d e ju cia p ena l a rg entin o y p or lo ta nto , n o e s tá e xento d e la s c rític a s g enerales.
”10. En lo que respecta a los artículos 9 y 14 del Pacto, el Com ité reitera su honda inquietud ante el hecho de que el Estado Parte no garantice plenam ente el principio de la presunción de inocencia en el proceso penal. A este respecto, el Com ité considera m otivo de preocupación que la dura ción de la prisión preventiva venga determ inada por la posible longitud d la sentencia después de la condena y no por necesidad de enjuiciar al detenido y destaca a este respecto que la im p osición de la prisión preventiv no debe ser la norm a y sólo se debe recurrir a ella com o m edida excepcional y en el grado necesario y com p atible con las debidas garantías procesales y con el párrafo 3 del artículo 9 del Pacto. A este respecto, no debe existir ningún delito para el que sea obligatoria la prisión preventiva.
Se deben reform a r todos los aspectos del sistem a de prisión preventiva d conform idad con los requisitos del artículo 9 y el principio de la presunción de inocencia del artículo 14.
11. Preocupa hondam ente al Com ité que las condiciones reinantes en las cárceles no se ajusten a las previstas en los artículos 7 y 10 del Pacto y considera que la gran superpoblación y la m a la calidad en la prestación d servicios y la satisfacción de necesidades fundam entales, com o la alim e tación, la ropa y la asistencia m édica, son incom patibles con el derecho de toda persona a un trato hum ano y con el respeto de la dignidad inherente al ser hum ano. Se ha establecido adem á s la existencia de abusos de autoridad por los funcionarios de prisiones, que se m a nifiestan en tortura y m a los tratos, corrupción y otras prácticas.
Aunque observa que hay planes en curso para la construcción de nuevas instalaciones penitenciarias, el Com ité recom ienda que se preste atenció inm ediata a la necesidad de satisfacer debidam ente las necesidades fundam entales de todas las personas privadas de libertad. En relación con las reclam a ciones por m alos tratos o tortura, recom ienda que el Estado Parte incluya en su próxim o inform e datos detallados sobre el núm ero de reclam aciones recibidas, con m ención de los recursos a disposición de los reclam a ntes, el resultado de las reclam a ciones hasta la fecha, el tipo de sanción disciplinaria o punitiva que se im pone a los culpables reconocidos de estas prácticas y las responsabilidades precisas de todos los órganos pertinentes del Estado.
12. Adem á s, en relación con el artículo 7 del Pacto, el Com ité lam enta que en el presente inform e no se aborden debidam ente las cuestiones de la tortura y del uso excesivo de la fuerza por los m iem bros de la policía. El Com ité está preocupado ante las alegaciones que ha recibido y que indican que se trata de un problem a general y que los m ecanism os guber nam entales establecidos para resolverlo son inadecuados.
66 / Estándares de Derechos Humanos
El Com ité recom ienda que el Estado Parte incluya en su próxim o inform e datos detallados acerca del núm ero de reclam aciones recibidas por tortura y m a los tratos infligidos por la policía, incluidos los recursos y posibilidades de apelación de que disponen los reclam a ntes, el resultado de las reclam aciones, el tipo de sanción disciplinaria o punitiva que se im pone a los culpables reconocidos de esas prácticas y las responsabilidades específicas de todos los órganos pertinentes del Estado en los planos federal y provincial.” 6
5. C o mi si ón In t era me ri ca na de Derechos Humanos La C omisió n e s u no d e lo s ó rga nos d e c ontrol d el siste ma in tera meric a no d e d e rechos h uma nos. S u re gla mento p revé, e n e l c a p ítu lo V I, la p osib ilid a d d e c ele brar a udiencia s p or in iciativ a p rop ia o a so lic itu d d e la p a rte in teres a da . E n e s te m a rco, e 6 d e m arzo d e 2 0 0 7 se c ele bró u na a ud iencia so lic ita d a p or e l C ole ctiv o d e D erechos d e In f ancia y A d oles cencia , u na c oa lic ión d e o rga niza ciones n o g ubernamentales d e cad as a la p rom oció n y p rotección d e lo s d erechos d e la in f ancia y a doles cencia . A la m ism a fu e c onvoca do e l E s ta do A rg entin o a lo s fin es d e b rin da r in f orma ción so b re e es ta do d e situ a ción d e lo s n iños y a doles centes p riv ad os d e lib erta d e n e l p aís. 7
Una v ez e s cucha da s la s p a rte s , la C IDH e xhortó a l E s ta d o a to m ar m ed ida s p or la situ a ción d e a d oles centes a loja dos e n c om isa ría s y so lic itó in forma ción so bre la s m e d as p reventiv as q ue se e s ta ba n a d op ta nd o p a ra p revenir situ aciones c om o la s o currid en S a lta o M endoza . Se e xpres ó p reocupa ción e s pecial p or la in s titu cio naliz a ción d eb ido a c aus as n o p na le s , e nte ndiendo q ue e s to n o re s pondía a lo s e s tá nd ares in terna ciona les y d enota una p olític a d e in terna miento siste m á tic o. La C IDH c erró la a udiencia se ña la ndo la im porta ncia q ue p a ra e lla re ves tía e l te m y so lic ita nd o a l G obierno la m a ntuvie ra in f orm ad a so b re e l a vance e n la s p olític a s a dopta d as p a ra re vertir e l e s ta do a ctu a l d e la c ues tió n. T amb ié n p rometió d ar se gu m iento y re a liz ar v isita s p a ra m onito rear lo s a va nces re a liz ad os e n la m a te ria .
6. C o rte In tera me ri ca na de Derechos Humanos La C orte In tera meric a na d e D erechos H uma nos e s e l ó rga no ju d ic ia l d e la O rga n zación d e lo s E s ta dos A meric a nos c uyo o b jetiv o e s la a plic a ción e in terp reta ció n d e Convención A meric ana so bre D erechos H uma nos y d e o tros tra ta dos c oncerniente s m ism o a s unto . F ue e s ta b le cid a e n 1 9 7 9. 8 En el caso Bulacio vs. Argentina (sentencia de 18 de septiembre de 2003) este organismo decidió admitir el reconocimiento de responsabilidad internacional efectua por el Estado y aprobó el acuerdo sobre el fondo y algunos aspectos sobre reparacion sus crito entre el Es tado, la Comisión Interamerica na de Derechos Huma nos y los fam lia res d e la v íctim a y su s re pres enta nte s le ga les . 6 CCPR/CO/70/A RG, párr. 11/12/13. 7 http://w ww.cidh.org/audiencias/seleccionar.aspx 8 http://w ww.corteidh.or.cr/
Estándares de Derechos Humanos / 67
Ta mb ié n d ecla ró q ue, c onforme a lo s té rminos d el re conocim iento d e re s p ons ab ilid ad in terna ciona l e f ectu ad os p or e l E s ta d o, é s te v ioló lo s d erechos c ons ag rad en lo s a rtíc ulo s 4 , 5 , 7 y 1 9 d e la C onvención A meric a na so bre D erechos H umanos en p erjuicio d e W a lte r D avid B ula cio , y lo s d erechos c ons a grados e n lo s a rtíc ulo s y 2 5 ta mbién d e la C onvención A meric a na so bre D erechos H uma nos e n p erjuicio d Wa lte r D a vid B ula cio y su s fa m ilia res , to dos e n re la ció n c on lo s a rtíc ulo s 1 .1 y 2 d Convención A meric a na so bre D erechos H umanos, e n lo s té rminos d el p á rrafo 3 8 la se nte ncia . Po r e l lo d e ci di ó:
“que el Estado debe proseguir y concluir la investigación del conjunto de los hechos de este caso y sancionar a los responsables de los mismos que los familiares de la víctima deberán tener pleno acceso y capacidad de actuar, en todas las etapas e instancias de dichas investigaciones, de conformidad con la ley interna y las normas de la Convención Americana sobre Derechos Humanos; y que los resultados de las investigacione deberán ser públicamente divulgados, en los términos de los párrafos 110 a 121 de la presente Sentencia.
El Estado debe garantizar que no se repitan hechos como los del presente caso, adoptando las medidas legislativas y de cualquier otra índole que sean necesarias para adecuar el ordenamiento jurídico interno a las normas internacionales de derechos humanos, y darles plena efectividad, de acuerdo con el artículo 2 de la Convención Americana sobre Derechos Humanos, en los términos de los párrafos 122 a 144 de la presente Sentencia.” 9
9 Co rte Interam e ricana de D e rechos H u m a nos, B u lacio c/A rgentina, parte X V , P u ntos resolutivos, parrafo 162 en adelante.