TRANSTORNOSDI SSOCI ATI VOS OS São car act er i zados por per t ur bação ou descont i nui dade na or gani zação e est r ut ur a da consci ênci a,memó mór i a,i dent i dade,emoção,per cepção,r epr esent ação cor por al ,cont r ol e mot or e comp mpor t ame ment o( per t ur baçãodaor gani zaçãodoscont eúdosme ment ai s,doquedoscont eúdosem si ) .São mel hor comp mpr eendi dos por me mei o do t er mo desagr egação, ou sej a, os pr ocessos ment ai s que nor mal ment eest ar i am em cont i num,passam aservi venci adosi sol adame ment e.Si nt oma masdi ssoci at i vos podem per t ur bart odasasár easdof unci oname ment opsi col ógi co. A mai or i a das pessoas vêa sipr ópr i a como mo um i ndi ví duo com uma ma per sonal i dade bási ca, consci ênci a úni ca.Pessoas com t r anst or no di ssoci at i vo,per der am a noção de t er uma ma úni ca consci ênci a,t em asensaçãodenãot eri dent i dade,sent emmseconf usasar espei t odequem sãoou exper i ment am múl t i pl asi dent i dades.Tudooqueconf er eauma mapessoaasuaper sonal i dadesi ngul ar ( pensament os,sent i ment oseaçõesi nt egr ados)éanor malem i ndi ví duoscom t r anst or nosdi ssoci at i vos A di ssoci açãosuger euma maaut odef esacont r aum t r auma.Asdef esasdi ssoci at i vasaj udam as pessoasa sedi st anci ar em do t r auma ma no mome ment o em que est e ocor r e,mast amb mbém r et ar dam a el abor açãonecessár i apar acol ocaroevent oem per spect i vadent r odesuasvi das.Adi ssoci açãocr i a uma masi t uação na qualoscont eúdosment ai scoexi st em em uma maconsci ênci apar al el a.Pori ssosão encont r ados,f r equent eme ment e,como moconsequênci adet r aumas;t ant oquenoDSMVessest r anst or nos est ãoal ocadospr óxi mosaost r anst or nosr el aci onadosaot r aumaeaest r essor es,most r andoaest r ei t a r el ação ent r e essas cl asses di agnóst i cas.Tr anst or no de est r esse agudo e TEPT t em si nt oma mas di ssoci at i voscomoamnési a,ent or peci ment o,desper sonal i zação/ desr eal i zação
Epi demi mi ol ogi a r edi t asequeat i nj a1em casa10mi mi lpessoas 1. Ac opul açõespsi qui át r i cast em pr opor çõesent r e0, 5e2% 2. Em p 3. Aument onoscasosr el at adospel adi sponi bi l i dadedecr i t ér i osdi agnóst i cos;per mi t i usepar arTDI DIde esqui zof r eni aout r anst or nodeper sonal i dadebor der l i ne 4. Mul her esr epr esent am 90% doscasos
TRANSTORNOSCON ONVERSI VOS Ot r anst or no conver si vo é defini do pel o ManualDSMV porsi nt oma mas que af et am a f unção sensor i alou mot or a vol unt ár i a,asseme mel handose a uma ma condi ção neur ol ógi ca,ma mas que,após i nvest i gação,nãopodem serexpl i cadosporessacondi ção,esi m porf at or espsi col ógi cos. 1. É uma ma al t er ação do f unci oname ment o cor por al ,pr i nci pal ment e do si st ema ma ner voso cent r ale per i f ér i coequeocor r et i pi cament eem si t uaçãodeest r esse. 2.
Ocor r epr esençadeum oumai ssi nt oma masneur ol ógi cos,quenãopodem serexpl i cadosporuma ma doençaneur ol ógi caousi st êmi caconheci da. Foior i gi nal ment e comb mbi nado com t r anst or no de soma mat i zação,sendo t amb mbém r ef er i do como mo hi s t er i a
Est et r anst or noest ádent r odost r anst or nosdesi nt omassomát i cosem queest est r anst or nost em apr omi nênci adesi nt omassomát i cosassoci adosasof r i ment oepr ej uí zosi gni ficat i vos.
Cr i t ér i osDi agnóst i cosDSM V A.Um oumai ssi nt omasdef unçãomot or aousensor i alal t er ada. B.Achadosf í si cosevi denci am i ncompat i bi l i dadeent r eosi nt omaeascondi çõesmédi casouneur ol ógi cas encontradas. C.O si nt omaoudéfici tnãoémai sbem expl i cadoporout r ot r anst or noment aloumédi co. D.O si nt omaoudéfici tcausasof r i ment ocl i ni cament esi gni ficat i voou pr ej uí zonof unci onament osoci al , pr ofissi onalouem out r asár easi mpor t ant esdavi dadoi ndi ví duoour equeraval i açãomédi ca. Especi ficarot i podesi nt oma 1. ( F44. 4)Com f r aquezaoupar al i si a; F44. 4)Com movi ment oanor mal( p.ex. ,t r emor ,movi ment odi st ôni co,mi ocl oni a,di st úr bi odamar cha) ; 2. ( F44. 4)Com si nt omasdedegl ut i ção; 3. ( F. 44. 4)Com si nt omadef al a( p.ex. ,di sf oni a,f al aar r ast ada) ; 4. ( 5. ( F. 44. 5)Com at aquesouconvul sões; F. 44. 6)Com anest esi aouper dasensor i al; 6. ( F. 44. 6)Com si nt omasensor i alespeci al( p.ex. ,per t ur baçãovi sual ,ol f at ór i aouaudi t i va) ; 7. ( 8. ( F44. 7)Com si nt omasmi st os.
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Especi ficarse: Epi sódi oagudo:<6meses; Per si st ent e:≥6meses. Especi ficarse: Com est r essorpsi col ógi co( especi ficarest r essor ) ; Sem est r essorpsi col ógi co.
Car act er í s t i c asDi agnós t i ca s Ossi nt omasquepodem est arpr esent esnasquei xasdopaci ent esão: nt omasmot or es:sensaçãocut ânea,vi sãoouaudi çãoal t er adas,r eduzi dasouausent es; 1. Si nt omas sensor i ai s:f r aqueza ou par al i si a,movi ment os anor mai s,como t r emorou movi ment os 2. Si di st ôni cos,anor mal i dades da mar cha,post ur a anor malde membr o,t r emor es gener al i zados de membr os com apar ent e pr ej uí zo ou per da de consci ênci a podem assemel har se a convul sões epi l ét i cas; 3. Epi sódi osdeausênci ader espost asemel hant esàsí ncopeoucoma; 4. Di sf oni a/ af oni a; sar t r i a; 5. Di obus; 6. Gl 7. Di pl opi a.
Cont udo,ao exame f í si co,os achados cl í ni cos demonst r ar ão i ncompat i bi l i dade com doença neur ol ógi caeai nconsi st ênci ai nt er nanoexameéumamanei r adedemonst r aressai ncompat i bi l i dade. Exempl osdessef at osão: 1. Fr aquezaacent uadadaflexãopl ant ardot or nozel oquandot est adanol ei t oem um i ndi ví duocapazde cami nharnapont adospés; hadosposi t i vosnot est edi agnóst i codot r emor ; 2. Ac aquesquesi mul am epi l epsi aousí ncope:pr esençadeol hosf echadoscom r esi st ênci aàaber t ur ae 3. At EEG si mul t âneonor mal ; mpovi sualt ubul ar . 4. Ca
Car act er í st i casqueapoi am odi agnóst i co st ór i ademúl t i pl ossi nt omassomát i cossemel hant es; 1. Hi f est açãoi ni ci alpodeest arassoci adaaest r esseout r auma,masessaassoci açãoéobr i gat ór i a; 2. Mani 3. Podees t arassoci adoasi nt omasdi ssoci at i vos; Pr ognóst i co Bom: 1.
2.
3.I ncapaci dade Agr avi dadedai ncapaci dadepodesersemel hant eàvi venci adaporpessoascom 4. doençasmédi cascompar ávei s 5.
6.Di agnóst i coDi f er t enci al agnóst i codet r anst or noconver si vopodeserf ei t onapr esençadeum out r o 7. O di t r anst or no ment al ,mas devemos consi der ar como possí vei s di agnóst i cos di f er enci ai s os segui nt es: ençaneur ol ógi ca; 1. Do 2. T r anst or nodesi nt omassomát i cos; r anst or nof act í ci oesi mul ação; 3. T anst or nosdi ssoci at i vos; 4. Tr r anst or nodi smór ficocor por al ; 5. T 6. T r anst or nosdepr essi vos; r anst or nodepâni co. 7. T 8.
9.Comor bi dades 10. 1. T r anst or nosdeAnsi edade( Tr anst or nodePâni co) ; r anst or nosDepr essi vos; 2. T r anst or nosdaPer sonal i dade; 3. T ndi çõesneur ol ógi caseout r ascondi çõesmédi cas. 4. Co
11.
12 . T r at a ment o
Pr i mei r aLi nha: 13. damai si mpor t ant enomanej odessespaci ent es. 14.Educação:éamedi gunt araopaci ent eoquehádeer r adoeseopr obl emaécausadoporal gum danonoseucor po. 1. Per 2. Es t abel ecerqueossi nt omassãovi st oscomosér i oser eai s. 3. Pr overum di agnóst i coaoi nvésdesi mpl esment eafir marque“ nãohádoença” . er mosquepodem serusados:t r anst or nodesi nt omasneur ol ógi cosf unci onai s,t r anst or noconver si vo, 4. T t r anst or nodi ssoci at i vo,somat i zação,psi cogêni co. scut i rcomof oif ei t oodi agnóst i co. 5. Di at i zaromecani smodossi nt omasenãosoment eacausa. 6. Enf 7. Ex pl i caraopaci ent equeel enãot em doençaneur ol ógi caeenf at i zarquei ssoéumaboanot í ci a. at i zarqueossi nt omassãor ever sí vei s. 8. Enf scut i rqueéi mpor t ant ei dent i ficaret r at arcomor bi dadescomodepr essãoeansi edade,poi sesses 9. Di podem pi or arossi nt omasconver si vos. 10.Ex pl i carqueent endereacei t arodi agnóst i coger al ment el evaamel hor adoquadr opoi sper mi t emanej o eengaj ament oadequados. 11.I ncl ui rf ami l i ar esnot r at ament o. nf or maraopaci ent equeel enãoér esponsávelpel ossi nt omasequepr eci sam t erpar t i ci paçãoat i vana 12.I r e a b i l i t a ç ã o . onhecerquequal quert r at ament opr évi of oii nsat i sf at ór i o. 13.Rec UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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r carconsul t adesegui ment ocom ocl í ni cor esponsávelporf azerodi agnóst i copar a: 14.Ma 15.Av al i arat équepont oopaci ent ecompr eendeeacr edi t anodi agnóst i co; r necermai or esexpl i cações; 16.Fo ponderper gunt asadi ci onai saopaci ent eef ami l i ar es. 17.Res 15. SegundaLi nha 16. 1. T er api aCogni t i voCompor t ament al . si ot er api a,sesi nt omasmot or es. 2. Fi
17. Ter cei r aLi nha 18. 1. Fá r macos:ant i depr essi vos( I SRS) ; pnose:per dassensor i ai soudi st úr bi osdef al a; 2. Hi nternação. 3. I r asI nt er venções:adi ci onarpar apaci ent esr ef r at ár i os. 4. Out 5. Bi of eedback; 6. Sedação; api af ami l i ar ; 7. Ter 8. T er api adegr upo; 9. Es t i mul açãomagnét i cat r anscr ani anar epet i t i va. 19.
20. TRANSTORNO DI SSOCI ATI VO DEI DENTI DADE
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21. nt r odução 22.I Ot r anst or nodi ssoci at i vodei dent i dadeécar act er i zadopor : A.Pr esençade doi soumai sest adosdi st i nt osde per sonal i dade ou umaexper i ênci ade possessão. B.Epi sódi osr ecor r ent esdeamnési a. Af r agment açãodai dent i dadepodevar i arent r ecul t ur aseci r cunst ânci as. Osi ndi ví duospodem vi venci ardescont i nui dadesnai dent i dade ena memór i aquet al veznão fiquem i medi at ament eevi dent esaosout r osouest ej am obscur eci dasport ent at i vasdeocul t ara di sf unção. I ndi ví duoscom t r anst or nodi ssoci at i vodei dent i dadesof r em: A.I nt r usõesr ecor r ent es i nexpl i cávei sem seu f unci onament o consci ent e e no senso de i dent i dadepr ópr i a( p.ex. ,vozes;açõesef al adi ssoci adas;pensament os,emoçõese i mpul sosi nt r usi vos). B.Al t er açõesdosensodei dent i dadepr ópr i a( p.ex. ,at i t udes,pr ef er ênci as,esent i rcomose ocor poouasaçõesnãol hesper t encessem) . C.Mudanças bi zar r as da per cepção ( p.ex. ,desper sonal i zação ou desr eal i zação,como sent i r sedi st anci adodopr ópr i ocor poenquant osecor t a) . D.Si nt omas neur ol ógi cos f unci onai si nt er mi t ent es.O est r esse,mui t as vezes,pr oduz exacer baçãot r ansi t ór i adossi nt omasdi ssoci at i vos,oqueost omamai sevi dent es. i t ér i osDi a gnós t i c os( DSMV) 23.Cr UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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A.Rupt ur a da i dent i dade car act er i zada pel a pr esença de doi s ou mai s est ados de per sonal i dade di st i nt os,descr i t a em al gumas cul t ur as como uma exper i ênci a de possessão.A r upt ur anai dent i dadeenvol vedescont i nui dadeacent uadanosensodesi mesmoededomí ni odaspr ópr i asações,acompanhadaporal t er açõesr el aci onadasno af et o,nocompor t ament o,naconsci ênci a,namemór i a,naper cepção,nacogni çãoe/ ou nof unci onament osensór i omot or .Essessi nai sesi nt omaspodem serobser vadospor out r osour el at adospel oi ndi ví duo. B.Lacunas r ecor r ent es na r ecor dação de event os cot i di anos,i nf or mações pessoai s i mpor t ant es e/ou event os t r aumát i cos que são i ncompat í vei s com o esqueci ment o comum. C.Ossi nt omascausam sof r i ment ocl i ni cament esi gni ficat i voepr ej uí zonof unci onament o soci al ,pr ofissi onalouem out r asár easi mpor t ant esdavi dadoi ndi ví duo. D.Aper t ur baçãonãoépar t enor maldeumapr át i car el i gi osaoucul t ur alampl ament eacei t a. Not a:Em cr i anças,ossi nt omasnãosãomai sbem expl i cadosporami gosi magi nár i osou out r osj ogosdef ant asi a. E.Os si nt omas não são at r i buí vei s aos ef ei t os fisi ol ógi cos de uma subst ânci a( p.ex. , apagõesoucompor t ament ocaót i codur ant ei nt oxi caçãoal cóol i ca)ouaout r acondi ção médi ca( p.ex. ,convul sõespar ci ai scompl exas) . 24.Ca r a ct er í s t i ca sAs soci adas •
Car act er í st i casqueapoi am odi agnóst i co: essão,ansi edade,abusodesubst ânci a,aut omut i l ação,convul sõesnãoepi l ét i cas 25.-Depr ouout r ossi nt omascomocomor bi dade. r equênci a ocul t am,ou não t êm consci ênci a compl et a de per t ur bações na 26.-Com f consci ênci a,amnési aeout r ossi nt omasdi ssoci at i vos. at am flashbacksdi ssoci at i vosonde r evi vem sensor i al ment eum event opr egr esso 27.-Rel comoseel eest i vesseocor r endonopr esent e,em ger alcom mudançadei dent i dade, per da par ci alou compl et a de cont at o com a r eal i dade pr esent e dur ant e e amnési a subsequent e. at am múl t i pl ost i posdemaust r at ossof r i dosdur ant eai nf ânci aouai dadeadul t a. 28.-Rel i t asf or masquenãoenvol vem maust r at os,masquer eúnem event os 29.-Podem serdescr pr ecocesopr essi vosnavi da( múl t i pl ospr ocedi ment osmédi cospr ol ongadosedol or osos) . 30.-Au t omut i l açãoecompor t ament osui ci dasãof r equent es. 31.Pr e val ênci a
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Pr eval ênci aem 12mesesent r eadul t osem um est udonosEst adosUni dosf oide1, 5%. Apr eval ênci aporgêner osnesseest udof oide1, 6% par ahomense1, 4% par amul her es.
senvol vi ment oeCur so 32.De •
Descompensaçãopsi col ógi caemudançasevi dent esnai dent i dadepodem serdesencadeadas por: dadesi t uaçãot r aumat i zant e. 33.-Saí 34.-Chegada dos fil hos do i ndi ví duo à mesma i dade na qualel ef oiabusado ou t r aumat i zadopel apr i mei r avez. UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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i ênci as t r aumát i cas post er i or es, at é mesmo as apar ent ement e sem 35.- Exper consequênci as,comoum pequenoaci dent edeaut omóvel . t eoui ní ci odeumadoençaf at alno( s)abusador ( es) . 36.-Mor 37.Fa t or esdeRi scoePr ognóst i co • •
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Ambi ent ai s : O abusof í si coesexualest áassoci adoaum r i scomai or .
Out r asf or masdeexper i ênci ast r aumat i zant es,i ncl ui ndopr ocedi ment osmédi coseci r úr gi cosna i nf ânci a,guer r a,pr ost i t ui çãoi nf ant i let er r or i smo. Modi ficador es do cur so:O abuso per manent e,a r et r aumat i zação mai st ar de na vi da e a comor bi dade com t r anst or nosment ai s,apr esençadedoençamédi cagr aveeademor aem obt erot r at ament oadequadoest ãoassoci adosaum pi orpr ognóst i co. 38.Ri s codeSui cí di o
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Mai sde70% dospaci ent esambul at or i ai st ent ar am sui cí di o( múl t i pl ast ent at i vassãocomuns,e out r oscompor t ament osdeaut oagr essãosãof r equent es) . A aval i ação dor i scodesui cí di opode sercompl i cada quando exi st eamnési aem r el açãoao compor t ament o sui ci da pr egr esso ou quando a i dent i dade que se apr esent a não se sent e sui ci daounãot em consci ênci adequeout r asi dent i dadesdi ssoci adassesent em sui ci da. 39.Cons equênci asFunci onai s
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Desdemí ni masàpr of undas. Osi ndi ví duoscost umam mi ni mi zaroi mpact odeseussi nt omasdi ssoci at i vosepóst r aumát i cos. Ossi nt omasdei ndi ví duosdeal t oní velf unci onalpodem compr omet ersuasf unçõesr el aci onai s, conj ugai s,f ami l i ar esepar ent ai smai sdoqueavi daocupaci onaloupr ofissi onal( embor aest a úl t i mat ambém possaseraf et ada) . 40.Di a gnós t i c oDi f e r e nc i a l
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Out r ot r anst or nodi ssoci at i voespeci ficado. Tr anst or nodepr essi vomai or . Tr anst or nosbi pol ar es. Tr anst or nodeest r essepóst r aumát i co. Transt or nospsi cót i cos. Tr anst or nosi nduzi dosporsubst ânci a/ medi cament o. Tr anst or nosdaper sonal i dade. Tr anst or noconver si vo( t r anst or nodesi nt omasneur ol ógi cosf unci onai s) . Tr anst or nosconvul si vos. Tr anst or nof act í ci oesi mul ação.
mor bi dade 41.Co •
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Mui t os i ndi ví duos com t r anst or no di ssoci at i vo de i dent i dade apr esent am uma condi ção comór bi da( amai or i adesenvol vepar t i cul ar ment eTEPT) . Mui t asvezesacabam r ecebendot r at ament opr ol ongadoapenaspar aodi agnóst i cocomór bi do, com r espost ager alaot r at ament ol i mi t adaer esul t andoem desmor al i zaçãoei ncapaci dade. Al t er ações di ssoci at i vas na i dent i dade, na memór i a e na consci ênci a podem af et ar a apr esent açãosi nt omát i cadet r anst or noscomór bi dos. UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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43. AMNÉSI ADI SSOCI ATI VA 44. 45. Cr i t ér i osDi agnóst i cos 46. 300. 12( F44. 0) A. I ncapaci dadeder ecor dari nf or maçõesaut obi ogr áficasi mpor t ant es,ger al ment edenat ur eza t r aumát i ca ou est r es sant e, i nc ompat í vel com o es queci ment o nor mal . Not a:A amnési adi ssoci at i vaconsi st emai sf r equent ement eem amnési al ocal i zadaousel et i vadeum event oouevent osespecí ficosouamnési agener al i zadadai dent i dadeedahi st ór i adevi da. B. Os si nt omas causam sof r i ment o cl i ni cament e si gni ficat i vo ou pr ej uí zo no f unci onament o soci al ,pr ofissi onalouem out r asár easi mpor t ant esdof unci onament o. C. A per t ur baçãonãoéat r i buí velaosef ei t osfisi ol ógi cosdeumasubst ânci a( p.ex. ,ál coolou out r adr ogadeabuso,um medi cament o)ouaumacondi çãoneur ol ógi caoumédi ca( p.ex. ,convul sões compl exas par ci ai s,amnési a gl obalt r ansi t ór i a,sequel as de t r aumat i smo cr ani ano/ l esão cer ebr al t r aumát i ca,out r acondi çãoneur ol ógi ca) . D. Aper t ur baçãonãoémai sbem expl i cadaport r anst or nodi ssoci at i vodei dent i dade,t r anst or no de est r esse póst r aumát i co,t r anst or no de est r esse agudo,t r anst or no de si nt omas somát i cos ou t r anst or noneur ocogni t i vomai oroumenor . a par a codi ficação:O códi go par a amnési a di ssoci at i va sem f uga di ssoci at i va é 47.Not 300. 12 ( F44. 0) .O códi go par a amnési a com f uga di ssoci at i va é 300. 13 ( F44. 1) . Especi ficarse: • 300. agem apar ent ement epr oposi t alouper ambul ação 1 3( F4 4. 1 )Com f ugadi s soc i a t i v a :Vi sem r umoassoci adaaamnési adei dent i dadeoudeout r asi nf or maçõesaut obi ogr áficasi mpor t ant es. 48.
49. Car act er í st i casDi agnóst i cas ar act er í st i ca defini dor a da amnési a di ssoci at i va é uma i ncapaci dade de r ecor dar 50.A c i nf or mações aut obi ogr áficas i mpor t ant es que 1)dever i am est arbem guar dadas na memór i a e 2)comument e ser i am pr ont ament el embr adas ( Cr i t ér i o A) .A amnési a di ssoci at i vadi f er edasamnési asper manent esdevi dasadanoneur ol ógi coout oxi ci dade quei mpedem ar et ençãoouar ecor daçãodememór i asno sent i dodeque ésempr e pot enci al ment er ever sí vel ,poi sal embr ançaf oiar mazenadacom sucesso. i al ocal i zada,ai mpossi bi l i dadeder ecor darevent osdur ant eum per í odol i mi t ado,é 51.Amnés af or mamai scomum deamnési adi ssoci at i va.Aamnési al ocal i zadapodesermai sampl a doqueaamnési adeum úni coevent ot r aumát i co( p.ex. ,mesesouanosassoci adosa abuso i nf ant i lou par t i ci pação em combat ei nt enso) .Na amnési a sel et i va,o i ndi ví duo conseguer ecor daral guns,masnãot odos,osevent osdeum per í odol i mi t ado.Assi m, podel embr ar sedeumadet er mi nadapar t edeum event ot r aumát i co,masnãodeout r as par t es.Al gunsi ndi ví duosr el at am t ant oamnési asl ocal i zadasquant osel et i vas. 52.A amnési a gener al i zada é uma per da compl et a da memór i a da hi st ór i a de vi da da pessoa,ér ar a.Podem esquecerapr ópr i ai dent i dade.Al gunsper dem oconheci ment o pr évi oar espei t o do mundo ( i . e. ,conheci ment o semânt i co)e não conseguem mai s acessarhabi l i dades bem apr endi das ( i . e. ,conheci ment o pr ocedur al ) .Tem um i ní ci o agudo;aper pl exi dade,adesor i ent açãoeaper ambul açãosem r umodei ndi ví duoscom amnési a gener al i zada ger al ment e os l evam à at enção pol i ci alou a ser vi ços de UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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emer gênci apsi qui át r i ca.Esset i podeamnési aémai scomum ent r evet er anosdeguer r a, ví t i masdeat aquesexualei ndi ví duosquesof r em est r esseouconfli t oemoci onalext r emo. ndi ví duos com amnési a di ssoci at i va com f r equênci a não per cebem ( ou per cebem 53.I apenaspar ci al ment e)seuspr obl emasdememór i a.Mui t os,especi al ment eosquet êm amnési al ocal i zada,mi ni mi zam ai mpor t ânci adesuaper dadememór i aepodem sent i r sedesconf or t ávei squandol evadosaenf r ent ál a.Naamnési asi st emat i zada,oi ndi ví duo per de a memór i a de uma cat egor i a de i nf or mação especí fica ( p. ex. ,t odas as r ecor daçõesr el aci onadasàf amí l i a,aumadet er mi nadapessoaouaoabusosexualna i nf ânci a) .Naamnési acont í nua,oi ndi ví duoesquecet odososevent osnovosàmedi da queacont ecem. 54.
55. Car act er í st i casAssoci adasqueApoi am oDi agnóst i co 56.Mui t os i ndi ví duos com amnési a di ssoci at i va apr esent am pr ej uí zo cr ôni co em sua capaci dadedef or maremant err el aci onament ossat i sf at ór i os.Hi st ór i asdet r auma,abuso i nf ant i levi t i mi zaçãosãocomuns.Al gunsi ndi ví duos r el at am flashbacksdi ssoci at i vos ( i . e. ,r evi vênci a compor t ament alde event os t r aumát i cos) .Mui t os t êm hi st ór i a de aut omut i l ação,t ent at i vasdesui cí di oeout r oscompor t ament osdeal t or i sco.Si nt omas depr essi vos e de si nt omat ol ogi a neur ol ógi ca f unci onalsão comuns,assi m como desper sonal i zação,si nt omas aut ohi pnót i cos e suscet i bi l i dade à hi pnose.Di sf unções sexuai s são comuns.Uma l esão cer ebr alt r aumát i ca l eve pode pr ecedera amnési a di ssoci at i v a. 57.
58. Pr eval ênci a eval ênci aem 12mesesdaamnési adi ssoci at i vaent r eadul t osdeum est udodeuma 59.Apr pequenacomuni dadenosEst adosUni dosf oide1, 8% ( 1, 0% par ahomens;2, 6% par a mul her es) . 60.
61. Desenvol vi ment oeCur so 62.O i ní ci odaamnési adi ssoci at i vacost umasersúbi t o.Poucosesabear espei t odoi ní ci o dasamnési asl ocal i zadaesel et i vapor queel asr ar ament esãoevi dent es,mesmopar aa pessoa af et ada.Embor a event os opr essi vosou i nt ol er ávei s comument e pr ecedam a amnési al ocal i zada,seui ní ci opodedemor arhor as,di asouai ndamai st empo. 63.Os i ndi ví duos podem r el at armúl t i pl os epi sódi os de amnési a di ssoci at i va.Um úni co epi sódi opodepr edi sporaepi sódi osf ut ur os.Ent r eosepi sódi osdeamnési a,oi ndi ví duo podeounãopar ecerest aragudament esi nt omát i co.Adur açãodosevent osesqueci dos podei rdesdemi nut osat édécadas. gunsepi sódi osdeamnési adi ssoci at i vacedem r api dament e( p.ex. ,quandoapessoaé 64.Al r et i r adade combat eoude out r asi t uaçãoest r essant e) ,enquant oout r osper si st em por per í odos mai s pr ol ongados.Al guns i ndi ví duos podem gr adat i vament er ecor daras l embr ançasdi ssoci adasanosdepoi s.Àmedi daqueaamnési avaicedendo,podehaver sof r i ment oi nt enso,compor t ament osui ci daesi nt omasdeTEPT. 65.
6 6. Fat or e sdeRi s coePr ognós t i c o 67. Amb i ent ai s UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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per i ênci as t r aumát i cas úni cas ou r epet i das ( p.ex. ,guer r a,maust r at os i nf ant i s, 68.Ex desast r e nat ur al , confinament o em campos de concent r ação, genocí di o) são ant ecedent es comuns.A amnési a di ssoci at i vat ende a ocor r ermai sconf or me 1)um númer omai ordeexper i ênci asadver sasnai nf ânci a,par t i cul ar ment eabusof í si coe/ ou sexual ;2)vi ol ênci ai nt er pessoal ;e3)mai orgr avi dade,f r equênci aevi ol ênci adot r auma. 69.
70. Modi ficador esdoCur so 71.A r emoção das ci r cunst ânci as t r aumát i cas subj acent es à amnési a di ssoci at i va pode pr ovocarum r et or nor ápi dodamemór i a.A per dadememór i aem i ndi ví duoscom f uga di ssoci at i va pode serpar t i cul ar ment er ef r at ár i a.O i ní ci o de si nt omas de TEPT pode di mi nui ra amnési al ocal i zada,sel et i va ou si st emat i zada.Ent r et ant o,esse r et omo da memór i a pode servi venci ado como flashbacks que se al t er nam com amnési a do cont eúdodosflashbacks. 72.
73. Quest õesDi agnóst i casRel at i v asàCul t ur a i a,no Or i ent e Médi o e na Amér i ca Lat i na,convul sõesnão epi l ét i cas e out r os 74.Na Ás si nt omas neur ol ógi cos f unci onai s podem acompanhar a amnési a di ssoci at i va.Em cul t ur as com t r adi ções soci ai s al t ament er est r i t i vas,os desencadeant es de amnési a di ssoci at i vamui t asvezesnãoenvol vem um t r aumaf r anco.Em t ai scasos,aamnési aé pr ecedi da porest r esses ou confli t os psi col ógi cos gr aves ( p.ex. ,confli t os conj ugai s, out r asper t ur baçõesf ami l i ar es,pr obl emasdeapego,confli t osem vi r t udeder est r i çãoou opressão). 75.
76 . Ri s codeSui cí di o t ament os sui ci das e out r os compor t ament os aut odest r ut i vos são comuns em 77.Compor i ndi ví duoscom amnési adi ssoci at i va.O compor t ament osui ci da pode r epr esent arr i sco par t i cul arquando a amnési a cede r epent i nament e e sobr ecar r ega o i ndi ví duo com r ecor daçõesi nt ol er ávei s. 78.
7 9. Cons equênc i a sFunc i ona i sdaAmnés i aDi s soc i a t i v a 80.O pr ej uí zoai ndi ví duoscom amnési adi ssoci at i val ocal i zada,sel et i vaousi st emat i zadavai desde l i mi t ado at é gr ave.I ndi ví duos com amnési a di ssoci at i va gener al i zada cr ôni ca ger al ment et êm pr ej uí zo em t odos os aspect os do f unci onament o.Mesmo quando " r eapr endem"aspect osda sua hi st ór i a de vi da,a memór i aaut obi ogr áfica per manece bast ant e pr ej udi cada. Mui t os se t omam i ncapaci t ados em t er mos vocaci onai se interpessoais. 81.
82. Di agnóst i coDi f er enci al r anst or noDi ssoci at i vodeI dent i dade 1. T 2. T r anst or nodeEst r essePósTr aumát i co r anst or nosNeur ocogni t i vos 3. T r anst or nosRel aci onadosaSubst ânci as 4. T 5. Amnési aPósTr aumát i caDevi doàLesãoCer ebr al r anst or nosConvul si vos 6. T t uporCat at ôni co 7. Es UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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r anst or noFact í ci oeSi mul ação 8. T 9. Al t er açõesNor mai snaMemór i aeRel aci onadasaoEnvel heci ment o 83.
84. Comor bi dades da que a amnési a di ssoci at i va começa a ceder ,uma ampl a var i edade de 85.A medi f enômenos af et i vos pode sur gi r : di sf or i a, pesar ,r ai va, ver gonha, cul pa, confli t os psi col ógi cos,i deação,i mpul soseat ossui ci dasehomi ci das. esent arsi nt omasqueent ãosat i sf azem oscr i t ér i osdi agnóst i cosdet r anst or no 86.Podem apr depr essi voper si st ent e( di st i mi a) ;t r anst or nodepr essi vomai or ;out r ot r anst or nodepr essi vo especi ficadoou t r anst or no depr essi vonãoespeci ficado;t r anst or no de adapt açãocom humordepr i mi do;ou t r anst or no de adapt ação com per t ur bação mi st a de emoções e condut a.Mui t os i ndi ví duos com amnési a di ssoci at i va desenvol vem TEPT em al gum moment odur ant eavi da,especi al ment equandoosant ecedent est r aumát i cosdaamnési a sãot r azi dosàper cepçãoconsci ent e. 87.Mui t as pessoas com amnési a di ssoci at i va apr esent am si nt omas que sat i sf azem os cr i t ér i osdi agnóst i cosdeum t r anst or nodesi nt omassomát i cosout r anst or nor el aci onado comór bi do ( e vi cever sa) ,i ncl ui ndo t r anst or no de si nt omas somát i cos e t r anst or no conver si vo( t r anst or no de si nt omasneur ol ógi cosf unci onai s) ,bem comosi nt omasque sat i sf azem oscr i t ér i osdi agnóst i cosdeum t r anst or nodaper sonal i dade,especi al ment e dependent e,evi t at i vaebor der l i ne. 88. 89. 90. 91.
92. DESPERSONI ZAÇÃOEDESREAREALI ZAÇÃO 93. 94. 95. Fat or esdeRi scoePr ognóst i co emper ament ai s:I ndi ví duoscom t r anst or nodedesper sonal i zação/ desr eal i zação 96. T sãocar act er i zadosport emper ament oor i ent adopar aaevi t açãodedanos,def esasi mat ur ase esquemascogni t i vost ant odedesconexãoquant odesuper conexão.Def esasi mat ur asr esul t am em negação da r eal i dade e má adapt ação.Esquemas cogni t i vos de desconexão r eflet em i ni bi çãoemoci onalever gonhaei ncl uem t emasdeabuso,negl i gênci aepr i vação.Esquemasde s u p e r c o n e x ã o envol vem pr ej uí zodaaut onomi aei ncl uem t emasdedependênci a,vul ner abi l i dade ei ncompet ênci a. 97. 98.
Ambi ent ai s:Exi st eassoci açãocl ar aent r eot r anst or noet r aumasi nt er pessoai sna i nf ânci aem umapr opor ção si gni ficat i vadosi ndi ví duos,embor at alassoci ação nãosej at ão Abus o e negl i gênc i a pr eval ent e ou ext r ema como no t r anst or no di ssoci at i vo de i dent i dade. e mo c i o na i sf or am par t i cul ar ment e associ ados de manei r a mai sf or t e e consi st ent e com o t r anst or no.Out r osest r essor espodem i ncl ui rabusof í si co,t est emunhodevi ol ênci adomést i ca, cr escercom pai / mãecom doençament algr ave,oumor t eousui cí di oi nesper adodeum f ami l i ar ou ami go pr óxi mo.O abusosexualé um ant ecedent e bem menoscomum,maspode ser encontrado. 99.
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es pr óxi mos mai scomuns do t r anst or no são est r esse gr ave 100. Osdesencadeant ( i nt er pessoal ,financei r o,pr ofissi onal ) ,depr essão,ansi edadeeusodedr ogasi l í ci t as.O usode maconha pode desencadeara mani f est ação i ni ci alde at aques de pâni co e si nt omas de desper sonal i zação/ desr eal i zaçãosi mul t aneament e. 101. 102.
103 . Consequênci asFunci onai sdot r anst or nodeDesper soni ficação/ Desr eal i zação 104. Si nt omas do t r anst or no de desper sonal i zação/ desr eal i zação são al t ament e per t ur bador eseest ão associ adosagr ande mor bi dade.A condut aaf et i vament eembot adae r obót i caqueessesi ndi ví duoscom f r equênci ademonst r am podeapar ent arseri ncongr uent ecom adoremoci onalr el at adaporaquel escom ot r anst or no.O pr ej uí zoécomument esent i dot ant o nasesf er asi nt er pessoai squant onasesf er aspr ofissi onai s,mui t odevi doàhi poemoci onal i dade em r el açãoaosout r os,àdi ficul dadesubj et i vadeconcent r ar seer et eri nf or maçõeseàsensação gener al i zadadedesconexãodavi da. 105. 106.
107.
Di agnóst i coDi f er enci al 108. T r anst or nodepr essi vomai or :Sent i ment osdei nsensi bi l i dade,anest esi a,i nér ci a, apat i a e de est arem um sonho não são i ncomuns em epi sódi os depr essi vos mai or es. Ent r et ant o,not r anst or nodedesper sonal i zação/ desr eal i zação,essessi nt omasest ãoassoci ados aout r ossi nt omasdot r anst or no.Seadesper sonal i zação/ desr eal i zaçãopr ecedercl ar ament eo i ní ci odeum t r anst or nodepr essi vomai oroucl ar ament econt i nuardepoi sdesuar esol ução,o di agnóst i codet r anst or nodedesper sonal i zação/ desr eal i zaçãoseapl i ca. 109. Tr anst or no obsessi vocompul si vo: Al guns i ndi ví duos com t r anst or no de desper sonal i zação/desr eal i zação podem t omar se excessi vament e pr eocupados com sua exper i ênci a subj et i va ou desenvol verr i t uai s de ver i ficação do est ado de seus si nt omas. Ent r et ant o,out r ossi nt omasdeTOC nãor el aci onadosàdesper sonal i zação/ desr eal i zaçãonão est ãopr esent es. r os t r anst or nos di ssoci at i vos: Par a di agnost i car o t r anst or no de 110. Out desper sonal i zação/ desr eal i zação,os si nt omas não dever ão ocor r erno cont ext o de out r o t r anst or nodi ssoci at i vo,comoot r anst or nodi ssoci at i vodei dent i dade. r anst or nosdeansi edade:Desper sonal i zação/ desr eal i zaçãoéum dossi nt omas 111. T de at aquesde pâni co,ocor r endo de f or ma pr ogr essi vament e mai scomum à medi da que a gr avi dade dos at aques de pâni co aument a. Dessa f or ma, o t r anst or no de desper sonal i zação/ desr eal i zaçãonãodever áserdi agnost i cadoquandoossi nt omasocor r er em apenas dur ant e at aques de pâni co que f azem par t e de um t r anst or no de pâni co,de um t r anst or nodeansi edadesoci aloudeumaf obi aespecí fica. anst or nos psi cót i cos: A pr esença de um t est e de r eal i dade i nt act o 112. Tr especi ficament ecom r el açãoaossi nt omasdedesper sonal i zação/ desr eal i zaçãoéessenci alpar a di f er enci aresse t r anst or no de t r anst or nos psi cót i cos.Em r ar os casos,aesqui zof r eni a com si nt omas posi t i vos pode r epr esent arum desafio di agnóst i co quando del í r i os ni i l i st as est ão pr esent es.Porexempl o,um i ndi ví duopoder el at arqueest ámor t oouqueomundonãoér eal ; i ssopodesert ant oumaexper i ênci asubj et i vaqueoi ndi ví duosabequenãoéver dadei r aquant o umaconvi cçãodel i r ant e. UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A
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anst or no de ansi edade de doença:Embor ai ndi ví duos com t r anst or no de 113. Tr desper sonal i zação/ desr eal i zaçãopossam apr esent arquei xassomát i casvagas,bem comot emor dedanocer ebr alper manent e,odi agnóst i codesset r anst or noécar act er i zadopel apr esençade umaconst el açãode si nt omast í pi cosdedesper sonal i zação/ desr eal i zaçãoepel aausênci ade out r asmani f est açõesdot r anst or nodeansi edadededoença. anst or nos i nduzi dos por subst ânci a/ medi cament o: A 114. Tr desper sonal i zação/ desr eal i zação associ ada aosef ei t osfisi ol ógi cosde subst ânci as dur ant ea i nt oxi cação aguda ou dur ant e a abst i nênci a não é di agnost i cada como t r anst or no de desper sonal i zação/ desr eal i zação.Assubst ânci asdesencadeant esmai scomunssão:maconha, al uci nógenos,quet ami na,ecst asye Sal cade15% det odososcasosde v i adi v i nor um.Em cer t r anst or no de desper sonal i zação/ desr eal i zação,os si nt omas são pr eci pi t ados pel ai ngest ão dessassubst ânci as.Seossi nt omasper si st i r em poral gum t emponaausênci adeusoadi ci onal desubst ânci aoumedi cament o,odi agnóst i codet r anst or nodedesper sonal i zação/ desr eal i zação se apl i ca.Ger al ment eéf áci lest abel eceresse di agnóst i co,j á que a gr ande mai or i a dos i ndi ví duos com essa apr esent ação t omase al t ament ef óbi ca e aver sa à subst ânci a desencadeant eenãoausanovament e. r anst or nosment ai sdevi dosaout r acondi çãomédi ca:Al gunsaspect oscomoa 115. T mani f est açãoi ni ci aldepoi sdos40anosdei dadeouapr esençadesi nt omasecur soat í pi cos suger em a possi bi l i dade de uma condi ção médi ca subj acent e.Nesses casos,é essenci al conduzi rumaaval i açãocl í ni caeneur ol ógi cacompl et a. 116.
117.
Comor bi dades 118. Em uma amost r a porconveni ênci a de adul t os r ecr ut ados par a uma sér i e de r ans t or nodepr es s i v o uni pol are pesqui sasde desper sonal i zação,f oicomum apr esença de t t r ans t or nos de a ns i e da de comór bi dos,com uma pr opor ção si gni ficat i va da amost r a sendo af et adaporambosost r anst or nos.Acomor bi dadecom t r anst or nodeest r essepóst r aumát i cof oi bai xa.Ost r êst r anst or nosdaper sonal i dadequemai socor r er am def or maconcomi t ant ef or am evi t at i va,bor der l i neeobsessi vocompul si va. 119. 120. 121. 122. 123.
124.OUTRO TRANSTORNO DI SSOCI ATI VO ESPECI FI CADO E OUTRO TRANSTORNO DI SSOCI ATI VO NÃO ESPECI FI CADO 125. 126. 127. Out r ot r anst or noDi ssoci at i voEspeci ficado Est ácat egor i aapl i caseaapr esent açõesem queossi nt omascar act er í st i cosde 128. um t r anst or no di ssoci at i vo pr edomi nam,mas não sat i sf azem t odos os cr i t ér i os par a qual quert r anst or nonacl assedi agnóst i cadost r anst or nosdi ssoci at i vos.Exempl os: 1.Sí ndr omescr ôni caser ecor r ent esdesi nt omasdi ssoci at i vosmi st os:Aquii ncl ui 129. per t ur baçãodai dent i dadeassoci adaaal t er açõesbr andasnosonodesimesmoeno UNI DADEDENEUROPSI QUI ATRI A 13
senso de domí ni o das pr ópr i as ações ou al t er ações da i dent i dade ou epi sódi os de possessãoem um i ndi vi duoquer el at anãot eramnési adi ssoci at i va. 2.Per t ur baçãodai dent i dadedevi doaper suasãocoer ci t i vapr ol ongadaei nt ensa: 130. i ndi ví duoexpost oal avagem cer ebr al ,t or t ur a. 3.Reaçõesdi ssoci at i vasagudaseevent osest r essant es:condi çõest r ansi t ór i as 131. agudasquedur am menosdeum mêseàsv ezesapenaspoucashor asoudi as.Sãoel as est r ei t ament o:daconsci ênci a,desper sonal i zação,desr eal i zação,mi cr oamnési a. 4.Tr anse di ssoci at i vo:est r ei t ament o ou per da compl et a da consci ênci a do 132. ambi ent e que se mani f est a como ausênci a pr of unda de r esponsabi l i dade ou i nsensi bi l i dadeaest í mul osambi ent ai s.
133.
Car act er í st i casDi agnóst i cas Essacat egor i aéusadanassi t uaçõesem queocl í ni coopt apornãoespeci ficara 134. r azãopel aqualoscr i t ér i ospar aum t r anst or nodi ssoci at i voespecí ficonãosãosat i sf ei t os ei ncl ui rapr esent açõespar aasquai snãohái nf or maçãosufici ent epar aquesej af ei t oum di agnóst i comai sespecí fico( exem sal asdeemer gênci a) . 135. 136. 137. 1 3 8 .
Ref er ênc i as
139.
DSM V
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