Grupo I
(50 pontos)
Parte A
A Nau Nossa Senhora dos Mártires
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A nau Nossa Senhora dos Mártires é um caso paradigmático, pois possui um tesouro fantástico de que não fazem parte metais preciosos !sta nau sa"ra de #is$oa rumo % &ndia, em mar'o de 05, para comerciar, so$retudo, pimenta Na *o+ta, zarpou de ochim, em fe*ereiro de 0, a par com outra nau, a Nossa Senhora da Sa+*a'ão -anto quanto se sa$e, a *iagem correu $em quase até ao fim Mas, quando chegaram a ascai ascais, s, re$entou uma tempest tempestade ade pa*orosa com *entos de sudoeste muito ad*ersos % na*ega'ão na zona . capitão da nau Nossa Senhora da Sa+*a'ão decidiu não tentar atingir #is/$oa arou a ascais, enca+hou, perdeu/se o na*io, mas sa+*ou/se toda a gente que *inha a $ordo e sa+*ou/se tam$ém a carga . capitão da nau Nossa Senhora dos Mártires 1 Manue+ 2arreto 3o+im 1 quis, por for'a, entrar na $arra do -e4o e o resu+tado foi catastrfico . na*io desgo*ernado em$ateu nos penedos 4unto ao 6orte de S 7u+ião da 2arra e nau/fragou com grande perda de $ens, e pior do que tudo, com grande perda de *idas humanas .s despo4os deste naufrágio foram 4untar/ 4untar/se se ao esp+i esp+io o de muito muitoss outros naufrágios, naufrágios, ocorridos ao +ongo de quinhentos anos, naque+e +oca+ fat"dico !m 889, 6rancisco A+*es, acompanhado por um grupo de mergu+hadores amadores, tinha promo*ido uma opera'ão de prospe'ão e registo, sem esca*a'ão, 4unto ao 6orte de S 7u+ião, ou se4a, uma opera'ão sem reco+ha de $ens arqueo+gicos .s mergu+hadores +imitaram/se a registar o que *iram . re+atrio fina+ foi muito encora4ador !m outu$ro de 88, deu/se in"cio % esca*a'ão su$aquática destinada a reco+her o$4etos para e:por no ;a*i+hão de ;ortuga+ A pesquisa come'ou pe+a di*isão do +oca+ em cinco zonas Nas zonas e <, *ieram a encontrar pe'as que correspondem ao per"odo do naufrágio da nau Nossa Senhora dos Mártires e ao tipo de carga que, na época, *inha da &ndia onsidera/se, pois, que se pode atri$uir com $astante seguran'a esta carga a este na*io .s arque+ogos consideram que o achado mais importante foi o fragmento do fundo do ca casc sco o do na na*i *io, o, cu4 cu4as as pe pe'a 'ass *ã *ão o for forne nece cerr in infor forma ma'= '=es es so so$r $re e as té técn cnic icas as de constru'ão na*a+ i$érica do princ"pio do sécu+o >?? ! tam$ém *ão permitir que se sai$a quais as *erdadeiras dimens=es desta nau da carreira da &ndia 1 que era rea+mente enorme 1 e qua+ a *erdadeira espessura do casco 1 que era fantasticamente grosso Mas estas madeiras não serão todas trazidas para a superf"cie . estudo decorrerá, em parte, no fundo do mar @uanto %s pe'as reco+hidas, depois de c+assificadas e tra$a+hadas para que se conser*em conser *em em $om estado, serão e:postas no segund segundo o nc+eo do ;a*i+ ;a*i+hão hão de ;ortug ;ortuga+ a+ e, depois, em museus Ana Maria Maga+hães, Maga+hães, Tesouros no Fundo do Mar Português, Brupo Português, Brupo de -ra$a+h -ra$a+ho o do Ministério da !duca'ão para as omemora'=es dos Cesco$rimentos ;ortugueses, 88D (adaptado)
Responde aos itens que se seguem, de aordo om as orienta!"es que te s#o dadas$ 1$ Assina+a as afirma'=es que, segundo o sentido do te:to, são *erdadeiras
( pontos)
a$
Cuas naus partiram de ochim, rumo a #is$oa, em 0
%$
A nau que se afundou ao +argo de S 7u+ião da 2arra foi a nau Nossa Senhora da Sa+*a'ão
$
Ca nau enca+hada, conseguiu/se ainda sa+*ar a mercadoria e a tripu+a'ão
d$
Numa primeira etapa da arqueo+ogia su$marina, os mergu+hadores registaram o que *iram e trou:eram amostras Curante as esca*a'=es su$aquáticas, os mergu+hadores desco$riram sacos de especiarias e
e$
metais preciosos .s o$4etos encontrados no fundo do mar serão e:i$idos na e:posi'ão do ;a*i+hão de ;ortuga+ e
&$
em museus 2$
;ara cada item que se segue (2$1$ a 2$'$), assina+a a op'ão que permite o$ter uma afirma'ão adequada ao sentido do te:to 2$1$ Na frase “A nau Nossa Senhora dos Mártires é um caso paradigmático” (+ ), a pa+a*ra su$+inhada pode
ser su$stitu"da porE
(< pontos)
a.
isolado.
c.
paradisaco.
b.
e!emplar.
d.
paranormal.
2$2$ ochim, o +oca+ de onde partiram as naus, situa/seE
(< pontos)
a$
no 7apão
$
na &ndia
%$
na costa da Ffrica ocidenta+
d$
no 2rasi+
2$3$ A e:pressão “"arou a #ascais” (+ 0) significaE
(< pontos)
a$
pGs *aras na nau para chegar a ascais
%$
a+can'ou ascais
$
afastou/se de ascais
d$
atra*essou ascais de +ado a +ado
2$'$ . pronome re+ati*o “$ue” na frase “$ue era realmente enorme” (+ H9) refere/se aE a.
“%ndia”. “carreira”.
3$
%$
c.
“nau”.
(< pontos)
d
“dimens&es”.
Su$stitui as pa+a*ras su$+inhadas na frase seguinte por outras de sentido equi*a+ente
(9 pontos)
.s despo4os deste naufrágio foram 4untar/se ao esp+io de muitos outros naufrágios ocorridos ao +ongo de quinhentos anos naque+e +oca+ fat"dico (++ I/D)
Parte ( ) *+ atentamente as estnias 3- a '' d. Os
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Lusíadas
Não aca$a*a, quando h'a figura Se nos mostra no ar, ro$usta e *á+ida, Ce disforme e grand"ssima estaturaJ . rosto carregado, a $ar$a esquá+ida, .s o+hos enco*ados, e a postura Medonha e má, e a cor terrena e pá+idaJ heios de terra e crespos os ca$e+os, A $oca negra, os dentes amare+os
1$
es$uálida su4a
-ão grande era de mem$ros, que $em posso ertificar/te que este era o segundo Ce 3odes estranh"ssimo o+osso <, @ue um dos sete mi+agresH foi do mundo #um tom de *oz nos fa+a, horrendo e grosso, @ue pareceu sair do mar profundo Arrepiam/se as carnes e o ca$e+o, A mi e a todos, s de ou*i/+o e *K/+oL
2$
)e *odes estranhssimo #olosso estátua de Apo+o, na i+ha de 3odes, uma das sete mara*i+has do mundo antigo
3$
milagres mara*i+has
'$
+edados términos +imites proi$idos
5$
longos distantes
/$
arados +a*rados
$
hmido e+emento mar
$
aperce-idos preparados
! disse O gente ousada, mais que quantas No mundo cometeram grandes cousas, -u, que por guerras cruas, tais e tantas, ! por tra$a+hos *ãos nunca repousas, ;ois os *edados términos9 que$rantas ! na*egar meus +ongos5 mares ousas, @ue eu tanto tempo há 4á que guardo e tenho, Nunca arados de estranho ou prprio +enho ;ois *ens *er os segredos escondidos Ca natureza e do hmido e+ementoI, A nenhum grande humano concedidos Ce no$re ou de imorta+ merecimento, .u*e os danos de mi que aperce$idosD !stão a teu so$e4o atre*imento, ;or todo o +argo mar e pola terra @ue inda hás de so(ugar com dura guerra
Sa$e que quantas naus esta *iagem @ue tu fazes, fizerem, de atre*idas, ?nimiga terão esta paragem, om *entos e tormentas desmedidasL ! da primeira armada, que passagem 6izer por estas ondas insofridas8, !u farei de impro*iso ta+ castigo, @ue se4a mor o dano que o perigoL
'0
Aqui espero tomar, se não me engano,
-$
ondas insoridas nunca na*egadas
'5
Ce quem me desco$riu0 suma *ingan'a ! não se aca$ará s nisto o dano Ce *ossa pertinace confian'a Antes, em *ossas naus *ereis, cada ano, Se é *erdade o que meu 4u"zo a+can'a, Naufrágios, perdi'=es de toda sorte, @ue o menor ma+ de todos se4a a morteL
10$ $uem me desco-riu 2arto+omeu Cias, primeiro
na*egador a passar o a$o da 2oa !speran'a, em 9DD
11$ (u1o ideia, razão
#u"s de am=es, /s 0usadas, edi'ão organizada por !manue+ ;au+o 3amos, ;orto !ditora, <0
Responde, de &orma ompeta e %em estruturada, aos itens que se seguem$ '$
#oca+iza as estPncias transcritas na estrutura interna e e:terna dQ/s 0usadas
(9 pontos)
5$
Cemonstra como a descri'ão do Adamastor procede do gera+ para o particu+ar
(5 pontos)
/$
!:p+icita a e:pressi*idade da compara'ão contida nos quatro primeiros *ersos da estPncia 90
(9 pontos)
Cemonstra como o discurso amea'ador do Adamastor redunda, inintenciona+mente, num e+ogio aos portugueses
(5 pontos)
$1$ !m que medida este discurso pode ser considerado uma profeciaR
(9 pontos)
$
Parte $
5
#K atentamente a estPncia 8 do anto ? dQ/s 0usadas. 7á no +argo .ceano na*ega*am, As inquietas ondas apartandoJ .s *entos $randamente respira*am, Cas naus as *e+as cGnca*as inchandoJ Ca $ranca escuma os mares se mostra*am o$ertos, onde as proas *ão cortando As mar"timas águas consagradas, @ue do gado de ;rteu< são cortadas,
1$
/ceano oceano &ndico
2$
Pr2teu deus marinho, guardador do gado de Neptuno
in op. cit.
$1$ 3edige um te:to e:positi*o, com um m"nimo de I0 e um má:imo de <0 pa+a*ras, em que e:ponhas as
+inhas fundamentais de +eitura desta estPncia dQ/s 0usadas . teu te:to de*e inc+uir uma parte introdutria, uma parte de desen*o+*imento e uma parte de conc+usão .rganiza a informa'ão da forma que considerares mais pertinente, tratando os tpicos apresentados a seguir (0 pontos)
?dentifica'ão das personagens inter*enientes na a'ão e do conte:to espaciotempora+ circundante
3esumo da a'ão re+atada e seu re+acionamento com o processo in medias res
?dentifica'ão dos dois p+anos da narra'ão que se articu+am nesta estPncia e referKncia % importPncia de cada um de+es na estrutura g+o$a+ dQ/s 0usadas
4%sera!"es reatias ao item 6 1$ ;ara efeitos de contagem, considera/se uma pa+a*ra qua+quer sequKncia de+imitada por espa'os em $ranco, mesmo quando esta integre
e+ementos +igados por h"fen (e:emp+o Tdi/+o/eiT) @ua+quer nmero conta como uma nica pa+a*ra, independentemente dos a+garismos que o constituam (e:emp+o T<0HT) 2$ 3e+ati*amente ao des*io dos +imites de e:tensão indicados 1 um m"nimo de I0 e um má:imo de <0 pa+a*ras 1, há que atender ao seguinte
1 1
um des*io dos +imites de e:tensão requeridos imp+ica uma des*a+oriza'ão parcia+ (um ponto)J um te:to com e:tensão inferior a
Grupo II
(<0 pontos)
1$ Agrupa as seguintes pa+a*ras pertencentes %s estPncias H8 e 90 do te:to da parte (, de acordo com as c+asses de pa+a*ras indicadas nas a+"neas A$, ($, $ e 7$ (9 pontos)
2$
3$
disorme (* H) -em (* 8)
es$uálida (* 9) sete (* <)
postura (* 5) horrendo (* H)
t3o (* 8) carnes (* 5)
A$ nome
($ ad4eti*o
$ ad*ér$io
7$ quantificador
3eescre*e as frases seguintes, su$stituindo a e:pressão su$+inhada pe+o pronome pessoa+ adequado 6az apenas as a+tera'=es necessárias (9 pontos) a.
“4 gente ousada, mais $ue $uantas5No mundo cometeram grandes cousas,”.
b.
“6 na+egar meus longos mares ousas”.
omp+eta as frases seguintes co+ocando o *er$o apresentado entre parKntesis no tempo e modo indicados (9 pontos)
Pret8rito imper&eito simpes do on9untio:ondiiona a$
Se tu UUUUUUUUUUUUUUUUU 7$uerer8 *ia4ar de $arco, UUUUUUUUUUUUUUUUU 7poder8 fazK/+o nas férias de *erão
Pret8rito imper&eito simpes do indiatio:Pret8rito per&eito simpes do indiatio %$ !nquanto eu UUUUUUUUUUUUUUUUU 7mergulhar8 para *er os pei:es, o 7oão UUUUUUUUUUUUUUUUU 7preparar8
o +anche
'$
6az corresponder cada uma das pa+a*ras ou e:press=es su$+inhadas nas frases da co+una A % respeti*a fun'ão sintática da co+una ( (9 pontos) ouna A a$ . gigante interpe+ou os nautas %$-odos tremeram ao ou*ir aque+a *oz $ . Adamastor *aticinou/+hes grandes desgra'as d$!+e confessou que fora enganado pe+a ninfa -étis
ouna ( 1$ Su4eito 2$ omp+emento direto 3$ omp+emento indireto '$ omp+emento o$+"quo 5$ omp+emento agente da passi*a /$ ;redicati*o do su4eito $ ocati*o
5$
+assifica as ora'=es su$+inhadas nos seguintes *ersos retirados da estPncia 9H dQ/s 0usadas
a$
“Sa-e $ue $uantas naus esta +iagem5 9ue tu a1es”.
%$ 6u arei de impro+iso tal castigo,T9ue se(a mor o dano $ue o perigoV
Grupo III
(H0 pontos)
.s marinheiros, no sécu+o >, rea+izaram perigosas *iagens rumo ao desconhecido, enfrentando os seus medos, persona+izados so$ a forma de monstros !scre*e um te:to narrati*o, correto e $em estruturado, com um m"nimo de D0 e um má:imo de <90 pa+a*ras, em que re+ates uma *iagem rumo ao desconhecido . teu te:to de*e conter, pe+o menos, duas peripécias e um momento de descri'ão 4%sera!"es reatias ao Grupo III6 1$ ;ara efeitos de contagem, considera/se uma pa+a*ra qua+quer sequKncia de+imitada por espa'os em $ranco, mesmo quando esta integre
e+ementos +igados por h"fen (e:emp+o Tdi/+o/eiT) @ua+quer nmero conta como uma nica pa+a*ra, independentemente dos a+garismos que o constituam (e:emp+o T<0HT) 2$ 3e+ati*amente ao des*io dos +imites de e:tensão indicados 1 um m"nimo de D0 e um má:imo de <90 pa+a*ras 1, há que atender ao
seguinte um des*io dos +imites de e:tensão requeridos imp+ica uma des*a+oriza'ão parcia+ (um ponto)J – um te:to com e:tensão inferior a 0 pa+a*ras é c+assificado com 0 (zero) pontos –
UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU
;este n$< 3 (aderno do ;rofessor, p H8) Grupo I Parte A 1$ aJ cJ f 2$1$ $J 2$2$ cJ 2$3$ $J 2$'$ c 3$ despo9os6 restos, achados &at=dio6 trágico, desastroso Parte ( '$ !ste e:certo situa/se na Narra'ão (estrutura interna), no anto (estrutura e:terna) 5$ ;rimeiramente, descre*e/se a “igura” (aspeto gera+), passando/se % “estatura” J depois, a descri'ão detém/se
em aspetos particu+ares como o rosto, a $ar$a, os o+hos, os ca$e+os, a $oca, os dentes /$ Ce forma a enfatizar o seu carácter gigantesco e e:traordinário, o Adamastor é co+ocado no mesmo p+ano do co+osso de 3odes (um segundo co+osso, o co+osso de 3odes reno*ado), uma das sete mara*i+has da antiguidade A compara'ão com figuras da antiguidade é uma marca do esti+o épico de am=es, uma estratégia de engrandecimento dos feitos e *icissitudes dos na*egadores $ . discurso do Adamastor é animado não s pe+a fria, mas tam$ém pe+o espanto perante tamanhas proezasJ da" qua+ificar os ;ortugueses como gente incompará*e+, incansá*e+, indagadoraE ( 4 gente ousada, mais $ue $uantas5 No mundo cometeram grandes cousas”, “nunca repousas”, “os segredos escondidos 5)a nature1aVE) $1$ Na medida em que pre*K ou prefigura acontecimentos trágicos e histricos como o naufrágio de 2arto+omeu Cias Parte $1$ >?empo de resposta6
A presente estPncia inicia a parte da narra'ão, estando 4á os nautas (asco da Bama e companheiros, marinheiros e so+dados) a meio da sua *iagem rumo % &ndia, isto é, ao +argo da i+ha de Mo'am$ique, 4á no .ceano &ndico, em circunstPncias fa*orá*eis % na*ega'ão umpre/se assim o princ"pio do género épico (presente na /disseia e na 6neida) de iniciar a narra'ão não no princ"pio mas no meio da a'ão principa+ Sintaticamente, esta estPncia pro+onga/se na seguinte em que se refere a prepara'ão da reunião dos deuses no .+impo, e*idenciando/se assim a articu+a'ão do p+ano da *iagem com o p+ano da mito+ogia Nautas e deuses estarão, assim, estreitamente +igados W08 pa+a*rasX
[email protected] II 1$ A$ postura, carnesJ ($ disforme, esquá+ida, horrendoJ $ tão, $emJ 7$ sete 2$ a$ O gente ousada, mais que quantas no mundo as cometeram %$ ! na*egá/+os ousas 3$ a$ Se tu quisesses *ia4ar de $arco, poderias fazK/+o nas férias de *erão %$ !nquanto eu mergu+ha*a para *er os
pei:es, o 7oão preparou o +anche '$ a
?empo de resposta6
Sempre sonhara com a*enturas e +ongas *iagens mar"timas hegara, enfim, a oportunidade por que tanto tinha ansiado . $arco a motor Mar A+to, osci+ando +e*emente na marina, tinha as cha*es na igni'ão . rapaz conhecia $em o dono, tinha 4á *ia4ado com e+e e sa$ia que, naque+a noite, ti*era que ir a aste+o 2ranco !ra apenas uma *o+ta, regressaria e *ara*a o $arco e:atamente no mesmo s"tio uidaria em repor o com$ust"*e+, ninguém sa$eria . so+ 4á se tinha posto e, naque+e fim de tarde frio de 4aneiro, o cais esta*a deserto de pessoas 2atia/+he o peito, descompassadamente, quando +igou a igni'ão ;orém, guiou com mestria entre os outros $arcos ;ara não o *erem, rumou, não montante do rio, mas em dire'ão ao oceano Atrás, a costa era apenas uma +inha de pontos +uminosos on*inha +igar os faris, porém, esta*am a*ariados Manda*a a prudKncia que *irasse +ogo para terra, mas o rapaz pensa*a que difici+mente teria outra oportunidade como aque+a, internando/se mais e mais no oceano ;assada uma hora, pescadores de uma traineira a*istaram um pequeno $arco, *ogando ao sa$or das ondas Apro:imando/se, *iram um rapazito a tremer de frio e de medo 3econheceram/no e trou:eram/no para a traineira, trazendo atracado o $ote
. rapaz tinha apenas dez anos -inha sido uma a*entura que poderia ter aca$ado ma+ W<D pa+a*rasX