UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil EA – Estatística Estatística Aplicada
DANIEL BRUNO PINTO DA SILVA EDUARDO JOSÉ MELO LINS
AVALIAÇÃO 3: TESTE NÃO PARAMÉTRICO W DE KENDALL
Atividade proposta na disciplina de Estatística Aplicada (EA) – Mestrado Acadêmico em Construção Civil – Período Período 2018.1, ministrada pelo . Prof Dr. Willames Soares, como requisito parcial de aprovação.
Recife, PE 2018
FLUXOGRAMA EXEMPLIFICADO – COEFICIENTE COEFICIENTE DE CONCORDÂNCIA W DE KENDALL
Tabela 1 - Simbologias do fluxograma
Atividade inicial e final do processo Passos/atividades/ações Passos/atividades/ações dentro do processo Pontos que se quer decisões
Direção que flui uma atividade Relatório gerado a partir de uma atividade Onde,
k = número de conjunto de postos (número de informantes); n = número de variáveis analisadas (número de parâmetros); par âmetros); t = número de valores empatados em um grupo em relação a um determinado posto; ∑ indica o somatório sobre todos os valores de T para todos os K conjuntos de pontos; H0 = as k ordenações das variáveis de desempenho do setor cerâmico cedidas
Tabela 1 - Simbologias do fluxograma
Atividade inicial e final do processo Passos/atividades/ações Passos/atividades/ações dentro do processo Pontos que se quer decisões
Direção que flui uma atividade Relatório gerado a partir de uma atividade Onde,
k = número de conjunto de postos (número de informantes); n = número de variáveis analisadas (número de parâmetros); par âmetros); t = número de valores empatados em um grupo em relação a um determinado posto; ∑ indica o somatório sobre todos os valores de T para todos os K conjuntos de pontos; H0 = as k ordenações das variáveis de desempenho do setor cerâmico cedidas pelos informantes são independentes independentes e não existe concordância concordância entre os informantes; H1 = os conjuntos de ordenações são dependentes e existe então uma concordância concordância entre o conjunto de ordenações e os representantes das empresas.
ENUNCIADO DO PROBLEMA Um estudo foi realizado na cidade de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, por Rocha e Palma (2012) a fim de esboçar um diagnóstico da inter-relação entre as principais variáveis de desempenho desempenho no setor de cerâmica vermelha – produção de blocos e telhas. A pesquisa foi realizada através da aplicação de questionário diretamente aos representantes de 20 empresas do setor. O questionário compreendeu questões intrínsecas às principais variáveis de desempenho do setor, a saber: mão de obra especializada, disponibilidade de capital, tecnologia disponível, concorrência, apoio do governo e inovação. As variáveis receberam os postos “0” (mais importante entre as variáveis) até o posto “5” (menos importante), sendo o posto médio R = 2,5.
Deseja-se saber qual o grau de concordância W de Kendall entre os 20 informantes da pesquisa e qual a relação entre entre as ordenações? ordenações?
Tabela 2 – Postos Postos atribuídos a seis variáveis de desempenho por 20 empresas do setor de cerâmica vermelha
Representantes das empresas Variáveis de desempenho Mão de obra especializada Disponibilidade de capital Tecnologia disponível Concorrência Apoio do governo Inovação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 0 5 0 0 1 0 0 0 3 1 5 5 3 5 5 5 5 0 5 0 5 0 4 5 0 4 1 1 0 0 3 1 5 4 4 4 1 5 4 5 1 1 5 4 5 5 5 5 5 5 2 3 2 2 2 2 4 4 2 2 4 3 2 1 4 2 4 4 2 4 1 2 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 1 2 2 1 2 2 1 2 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3 3 3 3 3 3 4 3 Fonte: Adaptado de Rocha e Palma (2012)
Tabela 3 - Valores críticos (Wc) para o coeficiente de concordância W de Kendall de acordo com o nível de significância
k/α 3 4 5 6 8 10 15 20
n=4 0,05 0,01 0,619 0,768 0,501 0,644 0,421 0,553 0,318 0,429 0,256 0,351 0,171 0,240 0,129 0,182
n=5 0,05 0,01 0,716 0,840 0,552 0,683 0,449 0,571 0,378 0,489 0,287 0,379 0,231 0,309 0,155 0,211 0,117 0,160
n=6 0,05 0,01 0,660 0,780 0,512 0,629 0,417 0,524 0,351 0,448 0,267 0,347 0,215 0,282 0,145 0,193 0,109 0,146
n=7 0,05 0,01 0,624 0,737 0,484 0,592 0,395 0,491 0,333 0,419 0,253 0,324 0,204 0,263 0,137 0,179 0,103 0,136
Fonte: Siegel (2006)
REFERÊNCIAS SIEGEL, Jr. Castellan, Estatística não-paramétrica para ciências do comportamento co mportamento, 2ª Ed., Artmed, Porto Alegre, RS (2006) 448 p. ROCHA, A. F.; PALMA, M. A. M. Gestão da inovação e capacidade competitiva: uma análise não paramétrica no setor cerâmico de Campos dos Goytacazes, RJ (Innovation management and competitive capacity: a non-parametric analysis in the red r ed ceramic sector of Campos dos Goytacazes, Go ytacazes, RJ, Brazil). Cerâmica , v. 58, p. 244-252, 2012.