CURITIBA 2012 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em ngenharia l!trica no curso de ngenharia l!trica da "aculdade st#cio de Curitiba$ %rientador& 'ro($ 'aulo A$ )eal CURITIBA 2012 **ICAT+RIA *edico este trabalho a minha esposa e (ilhos, pela compreensão e paci-ncia$ Agradeço ao 'ro($ 'aulo A$ )eal, bem como aos amigos, *a.i /antana, dson dson da /il.a *ias e os! Carlos "ragalle, pro(issionais da #rea, pela contribuição na elaboração deste % uso de bateria de acumuladores para o armaenamento de energia ! (undamental nos sistemas que necessitam (ornecimento ininterrupto de energia, sendo o componente respons#.el por garantir este (ornecimento$ ota3se que a manutenção dos acumuladores cada .e mais tem sido al.o de preocupação por parte dos usu#rios e dos (abricantes de acumuladores, muitos deles dedicam cap4tulos espec4(icos para este (im em seus manuais 5ap-ndice B6, pois, de uma instalação e manutenção correta depende a garantia e a .ida 7til do acumulador$ A (alta do (ornecimento de energia, de.e3se em sua maioria 8 (alha na bateria de acumuladores, quer por mau dimensionamento, por (alta de manutenção ou simplesmente por desconhecimento ou (alta de capacitação dos respons#.eis pela operação e manutenção dos sistemas alimentados por baterias de acumuladores$ Como muitas .ees os respons#.eis pela manutenção dos acumuladores não possuem o conhecimento b#sico necess#rio para a realiação adequada das manutenç9es pre.enti.as e correti.as, buscou3se com base em normas ABT, e:peri-ncias de pro(issionais e metodologias empregadas por empresas de renome, elaborar um trabalho que tem como ob;eti.o au:iliar na escolha, na manutenção e operação de acumuladores estacion#rios .entilados chumbo3#cido, usados como (onte alternati.a de energia, para tanto, abordou3se de maneira clara e ob;eti.a caracter4sticas el!tricas e (4sicas, dados construti.os, tecnologias, testes, detalhes de instalação, cuidados na manutenção e operação de acumuladores$ 'ala.ras3cha.e& Bateria, acumulador, tecnologia, .ida 7til, capacidade, con(iabilidade e manutenção$ )os acumuladores como (uente de energ4a en los equipos que requieren (uente de alimentaci
a?os traba;ando en mantenimiento de sistemas de telecomunicaciones muestra que el (racaso para suministrar energ4a se debe principalmente a la bater4a de acumuladores que h# (allado, sea por un mal pro;ecto, (alta de mantenimiento o simplemente por la ignorancia o la (alta de entrenamiento de los responsables por la operaci
n este traba;o se pretende o(recer subsidios b#sicos para aquellos que pretendan actuar como agente en el mantenimiento = (uncionamiento de los acumuladores, muestra los conceptos b#sicos de la estructura (4sica = el!ctrica de los acumuladores = las condiciones de (uncionamiento, lo que (acilita la comprensi
"igura 1 3 /eparador A "igura 2 3 letr 3 "echamento dos tubetes ap
1 1> 1E 1E 1E 1G 20 20 2 2D 2F 2 2 2> 2>
"igura 1> 3 Bucha de .edação "igura 1H 3 squema de .edação 'olo@Tampa "igura 1E 3 #l.ula retentora de segurança "igura 1G J spaçadores "igura 20 3 Interligaç9es "igura 21 3 Carga com dois n4.eis de tensão "igura 2 3 Retenção de carga em (unção do tipo de grade utiliada 52oC6 "igura 2D 3 In(lu-ncia da temperatura na .ida pro;etada, equação de Arrhenius "igura 2F 3 edir a tensão dos elementos em circuito aberto "igura 2 3 edir a temperatura do eletr 3 edir a temperatura dos elementos em circuito aberto "igura 2H 3 edir a densidade dos elementos em circuito aberto "igura 2E 3 A;ustar parKmetros do equipamento para in4cio descarga "igura 2G 3 'arKmetros de descarga "igura D0 3 In;eção de ar sob pressão "igura D1 3 'erda de material ati.o placa positi.a "igura DF 3 Cristais de sul(ato de chumbo com .olume aumentado
2H 2H 2E 2E 2G D> DH F1 F> F> FH FH FE FE 1 F >
Tabela 1 3 Classi(icação dos acumuladores por .ida 7til pro;etada 1D Tabela 2 3 *ensidade do eletr 3 Correção da Capacidade em (unção da temperatura F0 A 3 Amp!re Ah 3 Amp!re hora ABT 3 Associação Brasileira de ormas T!cnicas AB/ 3 Acrilonitrila Butadieno stireno A 3 Adsorbed lass at J "ibra de idro A 3 AntimMnio ormal BA 3 Bai:o AntimMnio C 3 Capacidade de descarga da bateria em regime de horas C10 3 Capacidade de descarga da bateria em regime de 10 horas C20 3 Capacidade de descarga da bateria em regime de 20 horas CA 3 Corrente Alternada CBA 3 Controle de anutenção de Baterias C 3 Corrente Cont4nua C%') 3 Companhia 'aranaense de nergia C* 3 nsaio de Capacidade de *escarga C 3 )aboratoire du CA 5Commissariat 8 lN!nergie atomique et au: !nergies alternati.es6 /p!cialis! dans lO!nergie /olaire 'hoto.oltaPque, )ACTC 3 )aborat
12 12 1D 1D 1F
D$2$1 Acumuladores entilados D$2$2 Acumuladores Regulados a #l.ula D$D VUAT% A% RI * */CARA D$F VUAT% A TC%)%IA D$ VUAT% W C%/TRUS% F$ C%/TITUIS% "X/ICA *%/ ACUU)A*%R/ F$1 ')ACA/ F$2 A/% %U RC'IT F$D /'ARA*%R/ F$F TA'A F$ TRIAI/ %U '%)%/ F$> BUCYA * *AS% F$H )U)A RTT%RA * /URAA F$E /'AA*%R/ F$G ITR)IAZ/ F$10 A*ITI%/ F$1 )TR+)IT% $ CARA $1 %*%/ * CARA $1$1 Carga de qualiação $1$2 Carga a Corrente Constante $1$D Carga com Tensão Constante $1$F Carga com Agitação de letr Carga de "lutuação >$ AUT% */CARA H$ CA'ACI*A* * U ACUU)A*%R E$ T'RATURA G$ */%)IT% 10$ CRIT[RI%/ B/IC%/ 'ARA A I/TA)AS% 1$ ARAQAT% 12$ /AI%/ T/T/ 12$1 /AI%/ * TI'% 12$2 /AI%/ * R%TIA 12$D /AI%/ * CA'ACI*A* * */CARA 5C*6 12$F /AI% * /TAVUI*A* 12$ VU*A * T/S% A/ ITR)IAZ/ 12$> A)I/ VUXICA *% )TR+)IT% 12$H A)I/ VUXICA *A/ )IA/ T)ICA/ 12$E A)I/ VUXICA *%/ ATRIAI/ ')/TIC%/
1F 1F 1F 1 1> 1H 1H 2F 2 2 2> 2H 2H 2E 2G 2G D0 D D D DF DF DF D D> DH DE F0 F1 F2 F2 FD F F F 1 2 2 2 2
'%)XR%/ 12$10 T/Z/ R/I*UAI/ C%TI*A/ A %)*A *% A/% 12$1 *RA*AS% 1D$ C%C)U/S% 1F$ )%/RI% 1$ R"R\CIA/ 1>$ A'\*IC A J anual T!cnico de Baterias stacion#rias entiladas 3 "U)URI/ 1H$ A'\*IC B J anual de %peração /ATURIA %' 1$ ITR%*US%
D D D H G >D >F HF
)ocais que normalmente necessitam de corrente cont4nua para seu (uncionamento e cu;a (onte, normalmente ! (ornecida por um reti(icador que ! ligado no sistema de ser.iço au:iliar no caso das subestaç9es e usinas, ou 8 pr
*e.ido a sua con(iabilidade, caracter4sticas (4sicas e el!tricas, per(ormance e qualidade da energia (ornecida, os acumuladores, são amplamente utiliados em& em subestaç9es, usinas, em telecomunicaç9es, em hospitais, CallcenterNs, datacenterNs, tamb!m em locais onde se necessita de (ornecimento de energia independente da necessidade de outro tipo de alimentação, como alarmes, sinaliaç9es e sistemas de na.egação aeroespacial, etc$ /egundo, )eal, 'aulo Andrade 520116 ]As baterias chumbo #cidas estacion#rias, empregadas ho;e como alternati.a de reser.a de energia, podem ser constru4das segundo di.ersas tecnologias^$ Com base em normas ABT, e:peri-ncias de pro(issionais e metodologias emp regadas por empresas de renome, este trabalho (oi elaborado e tem como ob;eti.o au:iliar na escolha, na manutenção e operação de acumuladores estacion#rios .entilados chumbo3#cido, usados como (onte alternati.a de energia, abordou3se de maneira clara e ob;eti.a caracter4sticas el!tricas e (4sicas, dados construti.os, tecnologias, testes, detalhes de instalação, cuidados na manutenção e operação de acumuladores$ 2$ RI/S% BIB)I%R"ICA 'ara Cardoso, 'aulo 52006, acumulador chumbo3#cido ! basicamente constitu4do por dois eletrodos, sendo um de chumbo e o outro de per<:ido de chumbo, imerso em uma solução aquosa de #cido sul(7rico$ Vuando em contato com o eletr
"onte BR 1F1GH D$2 VUAT% A "%RA *% )TR+)IT% D$2$1 Acumuladores entilados /ão acumuladores cu;o eletr0@elem$ a 20C _1`, por e:emplo em& partida de grupos motores geradores, sistemas ]no3brea^, arranque de motores de turbina, operação de comutação, in.ersores, (reios magn!ticos e em outras aplicaç9es que necessitem alta intensidade de descarga$ D$D$2 Acumuladores de m!dia intensidade de descarga /ão acumuladores cu;o tempo de descarga .aria entre uma hora e .inte horas, at! a tensão (inal de 1,H@elem$ a 20C para correntes de descarga est#.eis _1` e tem aplicaç9es em& telecomunicaç9es, centrais el!tricas, subestaç9es, repetidoras de r#dio, estaç9es geradoras e distribuidoras de energia, aeroportos, hospitais e sistemas de emerg-ncia, ou outro sistema cu;as correntes são est#.eis ou possuem pequenas .ariaç9es 5menores que 106$ D$D$D Acumuladores de bai:a intensidade de descarga este caso, estes acumuladores possuem uma auto descarga pequena 5ret!m at! E de sua capacidade nominal, quando em circuito aberto, 8 temperatura de 2LC durante um ano6, o
tempo de descarga longa,5maiores que 20hs, at! a tensão (inal de 1,E@elem$6 e inter.alos entre manutenç9es ele.adas$ _1`$ ste tipo de acumulador tem aplicaç9es em& sistemas (oto.oltaicos de con.ersão de energia solar aplicado em estaç9es meteorol
"onte& /aturnia Yaer "igura 1 3 /eparador A$ D$F$2 Tecnologia ) /ão acumuladores com eletr
Qinco3Carbono& tamb!m conhecida como bateria standard de carbono, a qu4mica do inco3 carbono ! usada em todas as baterias baratas do tipo A, C e *$ %s eletrodos são o inco e o carbono com uma pasta #cida entre eles para ser.ir de eletr`$ A porcentagem de antimMnio utiliada reclassi(ica as placas em& A& AntimMnio ormal, 10 5positi.a6 e D, 5negati.a6$ BA& Bai:o AntimMnio, menor ou igual a 1,> 5positi.a6 e D, 5negati.a6$ % material ati.o em (orma de p< 5di<:ido de chumbo e arcão6, ! disposto dentro dos ]tubetes^ pre.iamente acoplados na grelha, atra.!s de um processo de .ibração (eito por m#quinas pr
"onte& epoer "igura D 3 rade placa positi.a tubular
"onte& epoer "igura F 3 Colocação dos tubetes placa positi.a tubular "onte& epoer "igura 3 nchimento dos tubetes com material ati.o
"onte& epoer "igura > 3 "echamento dos tubetes ap
"onte& epoer "igura H J rade placa positi.a empastada
"onte& epoer "igura E J 'laca positi.a ap
"onte& rupo oura "igura G J /istema de retenção material ati.o b6 'laca Tubular aterial ati.o 5p<6 (ica retido dentro de tubetes 5enchimento a seco6$ Tubetes (eitos com tecido$ As aberturas no tecido permitem que as part4culas mais (inas de escapem, contribuindo para (ormação do ]mossing^$ ão possui proteção lateral$ a6 'laca 'lana F$1$2$F *esempenho el!trico Capacidade Inicial& G0 J 10 'ossui um bom desempenho el!trico$ 10 J 100 Ciclos& anha Capacidade$ Ciclagem& 1H00 J 200 ciclos $ b6 'laca Tubular Capacidade Inicial G0 3 11F
'ossui um bom desempenho el!trico$ 10 J 100 Ciclos& 'erde Capacidade 5G m!dia6$ Ciclagem& G00 J 1D00 ciclos$ 'lacas positi.as planas : tubulares Baterias industriais tracionarias "onte& rupo oura "igura 10 J r#(ico Capacidade ominal : 7meros de Ciclos F$1$2$ *esempenho com Carga Rapida 5"ast Charging6 a6 'laca 'lana %pera a temperaturas mais bai:as$ Aceitação de carga ! superior com a placa emp astada, apro.eitando melhor as .antagens do ](ast charge^$ b6 'laca Tubular Carga (ica acelarada$ Temperatura aumenta$ F$1$D 'lacas egati.as as placas negati.as, a grelha ! tamb!m ! con(eccionada com uma liga especial de chumbo antimMnio$ o processo assemelha3se ao de (abricação das 'lacas 'ositi.as planas, ou se;a, o material ati.o 5 Chumbo 'oroso 'bo6 composto de #gua, Y2/oF 5#cido sul(7rico6 , egro de (umo 5car.ão pul.eriado6 , "locos, i:il 5lignosul(onato de c#lcio@magn!sio6 e /ul(ato de B#rio, em (orma de pasta ! aplicado sobre a grelha, preenchendo os .aios$_2>`$
"onte& epoer "igura 1 J 'laca empastada egati.a F$2 A/% %U RC'IT aso ! o recipiente no qual são depositadas as placas e o eletr
"onte& epoer "igura 12 J aso ou Recipiente F$D /'ARA*%R/ Como o pr`$
"onte& epoer "igura 1D J /eparadores F$F TA'A Respons#.el por ]selar^ as placas no interior do .aso, a tampa normalmente ! con(eccionada em pl#stico do tipo AB/ 5Acrilonitrila butadieno estireno6_10`, esta ! selada ao .aso com uma cola especial, capa de produir uma .edação per(eita de modo a e.itar .aamentos e reaç9es qu4micas entre os di(erentes materiais 5.aso : tampa6_1` e possuem aberturas para permitir o per(eito encai:e dos polos$
"onte& Acer.o do autor "igura 1F J Tampa F$ TRIAI/ %U '%)%/ /ão os elementos de comunicação entre as placas e o e:terior do .ao, são os polos que (arão as cone:9es el!tricas entre as placas e a carga ou equipamento reti(icador$ # que são os polos que receberão as aç9es mecKnicas 5torque6 dos elementos de (i:ação dos cabos e interligaç9es estes são con(eccionados com ligas especiais de chumbo antimMnio .isando resist-ncia mecKnica e boa conduti.idade el!trica,_2>` pois estes tamb!m
são respons#.eis por conduir a corrente m#:ima do acumulador, uma .e que, as placas estão conectadas aos polos$ A interligação (4sica entre polos e placas se (a atra.!s de soldagem por (usão 5derretimento6 do material das placas e dos polos$ "onte& epoer "igura 1 J 'olos ou Terminais F$> BUCYA * *AS% A .edação entre a tampa e o polo ! garantida pelo con;unto bucha de .edação 5(eita de chumbo e antimMnio6 e ]oNring^ 5(eito em borracha6_2>`$ A bucha ! encai:ada e soldada ao polo com o anel de borracha .oltado para a tampa, desta (orma a borracha sob pressão garante a .edação, impedindo que o eletr
"onte& epoer "igura 1> J Bucha de .edação
"onte& anual T!cnico Baterias entiladas J epoer "igura 1H J squema de .edação 'olo@Tampa F$H )U)A RTT%RA * /URAA A .#l.ula, como pr`, e.itando que (a4scas causem a ignição do g#s acumulado, al!m de e.itar a emanação de part4culas de #cido durante a carga$ "eita de material cerKmico sintetiado, resistente ao #cido e com porosidade controlada, assemelha3se a um (iltro$
"onte& Acer.o do autor "igura 1E J #l.ula retentora de segurança F$E /'AA*%R/ "eitos em AB/, são suportes pl#sticos que garantem o distanciamento entre as placas e as paredes do .aso, tamb!m são respons#.eis pela compressão do comple:o 5sandu4che6 de placas$ _2>`$
"onte& epoer "igura 1G J spaçador F$G ITR)IAZ/ As interligaç9es são elementos respons#.eis pela ligação el!trica entre os elementos de acumuladores, para que os mesmos (ormem um banco de baterias, de cobre, são protegidos contra corrosão por uma camada de chumbo aplicada eletronicamente_10`$ 'or serem barras de cobre em alguns casos são protegidas por capas de material pl#stico ou ainda podem ser de em alguns casos, cabos el!tricos equipados com conectores em seus e:tremos$ "onte& Acer.o do autor "igura 20 J Interligaç9es F$10 A*ITI%/ /ão os elementos qu4micos que comp9em as ligas utiliadas n a (abricação dos acumuladores e cada um tem uma (inalidade espec4(ica na busca de melhorias no desempenho dos acumuladores_1F`$ a6 C#lcio& /er.e para aumentar a rigide da placa, (acilitando a construção, a;uda a diminuir a ]ciclagem^, diminui a migração do chumbo da placa positi.a para a negati.a _2H`$ o processo de recarga a gasei(icação do eletr
c6 /el-nio e cobre % uso destes, possibilita que o ponto de (usão da liga 'b3/b, bai:e de D2HLC para D00LC$_1F`$ d6 *i<:ido de sil4cio 5/i%26 [ utiliado para aumentar a #rea de contato da placa com o eletr
"onte& Chagas, arcos ilson A maioria das baterias chumbo3#cido utiliam uma concentração de 1,210 J 1,D00 g@cmD da solução de #cido sul(7rico _1`$ 'ara, Igor "rança itorino, a concentração do eletr
% mesmo ocorre com o eletr
$ CARA [ o processo onde a energia el!trica ! trans(o rmada diretamente em energia qu4mica, que (ica armaenada no material ati.o _2F` at! que uma no.a descarga se;a (eita, logo ! um processo que atua diretamente na estrutura (4sico@qu4mica dos acumuladores, desta (orma ! uma ação que merece toda a atenção, pois .ai a(etar diretamente a .ida 7til do acumulador$ % processo de carga de um acumulador depende diretamente do tipo do acumulador, regime de (uncionamento e caracter4sticas construti.as$ Acumuladores chumbo3#cido podem t er .alores de correntes ele.ados durante a carga sem problemas, por!m as di(iculdades e os problemas aparecem quando os acumuladores atingem a tensão denominada de gasei(icação, ou se;a, o ponto onde começa a decomposição da #gua do eletr
qu4micas, embora possa ocorrer de maneira autom#tica, isto !, quando o reti(icador (or pr!3 a;ustado para entrar em modo de carga de equaliação que se;a por monitoramento de tensão, corrente ou tempo de descarga, recomenda3se que tenha o acompanhamento do operador para não permitir que a temperatura da bateria ultrapasse os FLC_1`$ A carga ! encerrada quando a densidade do eletr
$1$ Carga em *ois 4.eis de Tensão Con(orme citação de )eal, 'aulo 520116, ]este tipo de carga segundo oll 51GGD6 e Romero 5200>6 pode3se carregar uma bateria chumbo #cida, procedendo como segue e apresentado na (igura^ $ ste processo de carga comp9e3se de dois est#gios distintos& 1L est#gio& % reti(icador ! a;ustado com uma corrente constante de 0,10 a 0,20 C10 A, ou se;a, 10 a 20 da capacidade nominal da bateria no caso de descargas em 10 horas _10`_2D`$ Vuando a tensão nos elementos da bateria chegarem a 2,F @elem$, manter a tensão de equaliação ou tensão de recarga, at! atingir a corrente m4nima determinada pelo (abricante, quando termina o 1L est#gio da carga, passando3se para o 2L est#gio$ 2L est#gio& Vuando a corrente m4nima (or atingida, mudar da tensão de recarga, para a tensão de (lutuação e manter esta tensão na bateria, para que a corrente se;a muito pequena, su(iciente para compensar a auto descarga$
"onte& oll 51GGD6 "igura 21 J Carga com dois n4.eis de tensão $1$> Carga de "lutuação Tamb!m conhecida como carga de manutenção, o n4.el de tensão aplicado tem por (inalidade garantir uma circulação de corrente su(iciente para compensar as perdas por auto descarga_2F` e repor a energia consumida por pequenas oscilaç9es de consumo que podem ocorrer por uma (alta momentKnea de energia AC, por e:emplo$ 'ara a bateria ser colocada em regime de (lutuação esta de.er# estar completamente carregada$ 'ara baterias chumbo3#cidas recomenda3se para tensão de (lutuação, entre 2,1 a 2,2 @elem$_10`_1>`$ alores muito bai:os de tensão de (lutuação ocasionar# o decr!scimo dos .alores de densidade do eletr$ AUT% */CARA A liberação da energia qu4mica das placas não acontece 7nica e e:clusi.amente atra.!s do circuito e:terno ela pode ocorrer de outras (ormas, uma delas ocorre quando o acumulador não esta conectado a nenhum outro componente, ou se;a, o circuito e:terno esta aberto$ A auto descarga depende da temperatura, da concentração do eletr
"onte& )ACTC "igura 2 3 Retenção de carga em (unção do tipo de grade utiliada 52oC6 % Ane:o 8 Resolução L H0, de 2 de Agosto de 2011, di a respeito da auto descarga que& ]A capacidade remanescente obtida ap$D Auto *escarga @ anual de Instalação, %peração e anutenção de Baterias Regulada por #l.ula J Ap-ndice C6 H$ CA'ACI*A* * U ACUU)A*%R Capacidade em ampjres3ho ra& produto da corrente, em ampjres, pelo tempo, em horas, corrigido para a temperatura de re(er-ncia 52C6, (ornecido pelo acumulador em determinado regime de descarga, at! atingir a tensão (inal de descarga$ _2F`$ 'ara se determinar a capacidade de um acumulador a corrente de descarga 5I6, de.e ser constante, isto !, não apresentar .ariaç9es durante o per4odo de descarga 5t6, ou se;a, desde o in4cio da descarga at! que o potencial caia at! um .alor predeterminado ! de(inida em Ampjres3hora 5Ah6, como na equação abai :o& C k I : t VUAS% 2 A capacidade esta diretamente relacionada com o .alor da corrente de descarga, do .alor de tensão (inal de descarga e da temperatura em que (oi realiada a descarga$ ormalmente utilia3se como tensão (inal de descarga a tensão de 1,H @elem$ _1`, tensão esta que ainda permite uma recuperação do estado de carga ap
capacidades medidas em 10 horas 5C106, desta (orma, por e:emplo, dier que um acumulador tem uma capacidade, de 100Ah 5C106, equi.ale a dier que o acumulador ! capa de (ornecer uma corrente de 10A durante 10horas C10 k 10A : 10h k 100 Ah6, o que pode ser compro.ado e:perimentalmente$ %utros regimes de descarga, como por e:emplo, C20 ou C tamb!m são usados dependendo da utiliação do acumulador$ ntretanto ! bom ressaltar que a capacidade em um acumulador num determinado regime não ! diretamente proporcional 8 capacidade em outro regime, ou se;a, 100Ah em C10 não ! igual a 0Ah em C20 $ A capacidade de um acumular ! maior na medida em que as correntes de descarga são menores$ Assim sendo, um acumulador com capacidade em C20 k 100 Ah, ter# uma capacidade em C10 100 Ah e uma capacidade em C 100Ah$ Con(orme demonstra a tabela do (abricante$ Tabela J :emplos de Capacidade : Corrente de descarga$
"onte& anual T!cnico baterias .entiladas 3 epoer Como mencionado anteriormente outro (ator que a(eta a capacidade de um acumulador ! a temperatura em que ! realiada a descarga$ A orma5BR 1F1GH6 de(ine 2oC como sendo a temperatura para a realiação da medida e:perimental, caso a medida se;a realiada com outra temperatura inicial do eletr
5VUAS% D6 CT J .alor de capacidade medida e:perimentalmente 8 temperatura T f 3 (ator de correção T 3 temperatura inicial do eletr J Correção da Capacidade em (unção da temperatura$
"onte& anual T!cnico baterias .entiladas 3 epoer E$ T'RATURA /egundo )eal, 'aulo Andrade 520116 ]%utro (enMmeno que pode contribuir para a degradação prematura das baterias ! a ele.ação da temperatura$ ste (ato aumenta a .elocidade das reaç9es qu4micas que ocorrem nos elementos durante o processo de carga e descarga, tanto nas reaç9es principais entre os materiais ati.os, quanto nas reaç9es secund#rias, como a eletr
"onte& /aturnia Yaer "igura 2D 3 In(lu-ncia da temperatura na .ida pro;etada, equação de Arrhenius G$ */%)IT% Como ;# mencionado a .ida 7til dos acumuladores, esta diretamente ligada aos cuidados dispensados na instalação, na manutenção, na ciclagem e nos ensaios que o acumulador ! submetido durante sua utiliação$ stes são aspectos que embora rele.antes nem sempre são obser.ados com o de.ido cuidado por parte de usu#rios de acumuladores$
"ace ao e:posto, procedimentos na instalação e na manutenção são abordados a seguir, baseados em normas nacionais, internacionais e internas, utiliadas por companhias e (abricantes de baterias estacion#rias .entiladas chumbo3#cidas, al!m das consideraç9es oriundas da e:peri-ncia pro(issional pr 3 In(ormaç9es erais6 e de acordo com os requisitos contemplados na norma ABT BR 1DEG, de.endo ser obser.ados os seguintes cuidados& % local onde a estante ser# montada, de.e esta li.re e com o piso ni.elado eri(icar se os para(usos estão apertados e os per(ilados em 'C posicionados corretamente nas longarinas eri(icar se os elementos que comp9e as estantes encontram3se limpos %bser.ar a sequ-ncia dos elementos durante a montagem na estante a montagem da bateria o polo positi.o do elemento de n7mero sequencial 01, de.e ser o primeiro do banco eri(icar se os elementos do banco de baterias (oram posicionados corretamente, isto !, alternadamente, ora com os polos positi.os para (rente, ora com os polos negati.os para (rente, (acilitando assim a cone:ão em s!rie eri(icar se as interligaç9es entre elementos do banco de baterias (oram posicionadas corretamente, isto !, interligando um polo positi.o de elemento a um polo negati.o de outro elemento Com o au:4lio de um torqu4metro, .eri(icar se todas as cone:9es estão com os .alores de torque recomendados pelo (abricante, bem como se os polos, barras de interligaç9es estão uni(ormemente protegidas com gra:a anti3o:idante, de acordo com os crit!rios recomendados pelo (abricante Certi(icar3se que os dados nominais do carregador estão pro;etados para atender a tensão da bateria, e se o terminal positi.o do carregador est# conectado ao terminal positi.o da bateria e o terminal negati.o do carregador ao terminal negati.o da bateria 1$ ARAQAT% Baterias chumbo3#cidas possuem garantia contra de(eitos de (abricação e@ou materiais e de acordo com o tipo e a utiliação$ 'ara que a garantia permaneça em .igor, durante o armaenamento, as baterias de.em ser recarregadas a cada tr-s meses e colocadas em ser.iço no m#:imo aos seis meses ap
BR 1F203 Acumulador chumbo3#cido regulado por .#l.ula J nsaios$ /ão eles& Tabela H 3 nsaios determinados pela ABT$
A norma 5BR 1F1GG6 di.ide os ensaios em& ensaios de tipo ensaios de rotina 12$1 /AI%/ * TI'% eralmente realiados por laborat
/egundo, Rocha, os! Ri.elino 5200F6, a questão mais importante, re(erente 8 descarga de baterias chumbo3#cidas, ! o momento da (inaliação da descarga$ 16 Condiç9es Iniciais a6 Carga de equaliação Carga aplicada a bateria .isando a equaliação da tensão e densidade de todos os elementos na condição de plena carga$ sta de.e ser aplicada no m4nimo de D dias e no m#:imo de H dias antes do ensaio de capacidade$ b6 Tempo de repouso em circuito aberto Tempo que a bateria ap
"onte& Acer.o do autor "igura 2F J edir a tensão dos elementos em circuito aberto temperatura do eletr
"onte& Acer.o do autor "igura 2 J edir a temperatura do eletr J edir a temperatura dos elementos em circuito aberto densidade do eletr
"onte& Acer.o do autor "igura 2H J edir a densidade dos elementos em circuito aberto$ c6 Conectar a bateria 8 carga 5cai:a de resistores ou equipamento de descarga eletrMnico6 a;ustando para o .alor da corrente de descarga que de.e ser mantida constante e monitorada durante todo o ensaio$ d6 Iniciar a contagem do tempo, con(orme o regime de descarga escolhido, registrando o instante inicial da descarga$
"onte& Acer.o do autor "igura 2EJ A;ustar parKmetros do equipamento para in4cio descarga$ "onte& Acer.o do autor "igura 2G J 'arKmetros de descarga$ e6 *ecorridos quine minutos do in4cio de descarga, ler e registrar& tensão da bateria tensão de todos os elementos$ (6 A cada hora ap