MENSAGEM DO AUTOR ESPIRITUAL Volto à ativa novamente. Se bem não tenha dado ao luxo de ficar na inércia deste lado de cá. Aqui, igualmente, as notícias faem ibo!e. "orem a temática é outra, que não aquela costumeira da velha #erra . $s outros defuntos que com!artilham comigo desta ventura quase nirv%nica de viver deste lado do véu faem também a &sua' notícia. (o)e, !orém, tentarei falar de assuntos um !ouco diferentes daqueles aos quais em!restara a minha !ena quando metido nos labirintos da carne. *omo v+, meu caro, se abandonei aí o !alet e a gravata de m-sculos e nervos, conservei, no entanto, o )eito !r!rio do escritor e re!rter, agora, !orem, radicado em &outro mundo', quando diia quando estava aí. $ bom agora é que não me sinto mais escrever àqueles velhacos de colarinho engomado, que nos )ulgam !ela forma ou gramática, de acordo com os ditames das velhas academias da #erra. gualmente, não tenho a obriga/ão, deste lado do t-mulo, de me ater aos rigores das conven/0es dos escritores terrenos. 1stou mais solto, mais leve e mais fiel aos fatos observados. 1mbo 1mbora ra cons conser erve ve os domí domíni nios os de mim mim mesm mesmo, o, a minh minhaa dist distin inta ta e !rec !recio iosa sa individualidade de morto2vivo metido à re!rter e escritor do além, resolvi, !or bem daqueles que me guardam na memria, adotar um !seud3nimo !ara falar aos amigos que ficaram do lado de lá do rio da vida. Assim sendo, meu caríssimo, enquanto em!restava sua mão !ara grafar meus !ensamentos, que, desafiando todas as ex!ectativas de meus colegas de !rofissão, teimam em conti continu nuar ar cons consta tant ntes es,, sem ser ser inte interr rrom om!i !ido do !ela !ela mort mortee ou lan/ lan/ad ado o às cham chamas as do infe infern rno, o, em!resto2lhe igualmente as minhas !obres ex!eri+ncias, com!artilhando com voc+ um !ouco das histrias que alme)o levar ao correio dos defuntos e dos que se )ulgam vivos. *reio que será !roveitoso !ara ambos, o momento em que estaremos )untos. 4o mínimo, sentirei mais de !erto o calor das humanas vidas, enquanto voc+ ex!erimentará mais intensamente a !resen/a de um fantasma metido à re!rter e comentarista do além2t-mulo. 5es!e/o2me, !ara breve retornar. *om o carinho c arinho de um amigo,
Ângelo Inácio
PREFÁCIO
"ara o bem não há fronteiras... 4um mundo onde a ignor%ncia e o sofrimento abrem chagas no cora/ão humano, o chamado da es!iritualidade ecoa em ns de forma a rasgar o véu do !reconceito es!iritual. A seara, de extensão condientes com as nossas necessidades de evolu/ão, es!era cora/0es fortalecidas no !ro!sito de servir sem distin/0es. A humanidade desencarnada, des!idas de dogmas e limita/0es, abre2se em realia/ão !lena em favor daqueles ainda !resos !re sos a conceitos inibidores da alma. "retos2velhos, doutores, caboclos, !intores, filsofos, cientistas e uma gama infinita de com!anheiro, chegam a ns demonstrando a necessidade urgente de faer algo, movimentando em ns mesmos, em favor do !rximo, os recursos que !romovam a liberta/ão das criaturas. Ao abrir as !áginas desta obra, encontrará cora/0es sim!les, an3nimos, !orém envoltos !ela for/a da fé no *riador e sinceramente no cora/ão, em faer o bem !elo bem.
6oão *ob(Pai João)
FASCINAÇÃO
Abril de 1983. O sol se assemelhava a um deus guerreiro, lançando as suas chamas ue aueciam as moradas dos mor!ais, como dardos "lame#an!es ue ameaçavam as vidas dos homens. $a%ia in!enso calor nauele dia, uando o senhor &rasmino se dirigia 'ara seu escri! escri!ri rio o na aveni avenida da Pauli Paulis!a s!a,, ue, ue, nesse nesse momen! momen!o, o, regurgi regurgi!av !avaa de gen!e, gen!e, com com seu !rnsi!o in"ernal, desa"iando a 'aci*ncia daueles ue se #ulgavam 'ossuidores de !al vir!ude. +esde mui!o cedo sen!ira es!ranhas sensaçes ue não sabia de"inir, embora houvesse gas!ado seu 'recioso "os"a!o na !en!a!iva in-!il de encon!rar e'licação 'ara o sen!imen!o esuisi!o, 'ara as im'resses ue !en!avam domin/0lo. unca se sen!ira des!a "orma e con"essava a si mesmo ue algo incomodava sobremaneira. 2uando 2uando sua mãe o aconselhou aconselhou a re%ar an!es de sair, acabou acabou ignorando0a ignorando0a,, 'ois a velha, acos!umada com cer!as 'os!uras ms!icas, não "a%ia l/ seu g*nero. A 'obre mãe !en!ara de !odas as "ormas convencer o "ilho desna!urado a se de!er um 'ouco 'ara conversar, 'ara !rocarem algumas im'resses. &le recusou !erminan!emen!e, alegando a escasse% de !em'o, em vis!a das a!ividades 'ro"issionais. A cabeça 'arecia 'arecia rodo'iar rodo'iar com a sensação sensação de !on!ura !on!ura ue o dominava dominava aos 'oucos. &ram im'resses novas, di"eren!es dauelas consideradas normais a!4 en!ão. Parecia 'ressen!ir vul!os em !orno de si, mas, não conseguindo 'recisar ea!amen!e o ue acon!ecia, !en!ou mudar de 'ensamen!o, em vão. 5omeçou a sus'ei!ar ue es!ava "icando louco ou, 'elo menos, so"rendo de algum 'roblema neurolgico, !ais os sin!omas ue de!ec!ava em si. J/ "a%ia "a%ia algum !em'o ue não conseguia conseguia dormir direi!o, direi!o, 'arecia acome!ido de 'esadelos e 'assava a noi!e acordado, sendo obrigado, 'ela manhã, a !omar algum medicamen!o, 'ara conseguir !rabalhar direi!o. 6in!omas de melancolia aliados a de'ressão sucediam0se o com'le!avam0se 'ara es!abelecer o clima 'suico adeuado 'ara a sin!onia com men!es deseuilibradas. de seuilibradas. &rasmino &rasmino "oi0se "oi0se desgas!ando desgas!ando 'sicologic 'sicologicamen! amen!ee 'elo incomodo ue so"ria. so"ria. Procurou m4dicos e 'siclogos, gas!ando mui!o dinheiro em !en!a!ivas ue se 'rovaram in-!eis em seu caso 'ar!icular. Aos 'oucos "oi0se "oi0se achando 'erseguido 'elos colegas de !rabalho. !rabalho. &m !odos via advers/rios gra!ui!os ue, segundo suas sus'ei!as, o es'rei!avam 'ara !en!ar de alguma
"orma e 'or mo!ivo ignorado se livrar dele, !omar o seu lugar no em'rego ou in!ervir em sua vida. A 'sicose "oi a !al 'on!o ue ue mesmo em relação aos "amiliares "amiliares 'ensou so"rer 'erseguição. ão adian!avam os conselhos da mãe, e as sesses com o 'siclogo #/ haviam !erminado, sem se ob!er algum resul!ado mais de"inido. 6eguindo o conselho de 7amigos, 7amigos, começou a "reen!ar lugares lugares de sus'ei!a moral moral,, en!edi en!ediand ando0s o0see com as aven! aven!ura urass seuai seuais, s, ue, ue, de 'ron!o, 'ron!o, !ornar !ornaram am sua vida vida um !ormen!o ainda maior. $oi #us!amen!e a 'ar!ir de !ais aven!uras ue a 'roblem/!ica começou a 'iorar. : &rasmino; &rasmino; &ram sussurros. A 'rinc'io dis!an!es dis!an!es e de'ois mais cons!an!es, em casa, no !rabalho ou nas !en!a!ivas de diversão. A noi!e 'arecia 'arecia ouvir ouvir vo%es vo%es ue chamavam chamavam 'elo 'elo seu nome. O deses'ero deses'ero aumen! aumen!ou ou uando uando,, de!erm de!ermina inado do dia, dia, ao levan levan!ar !ar0se 0se,, de'aro de'arou u com um vul!o vul!o de homem homem 'ros!rado 'ros!rado < en!rada en!rada de seu uar!o. A visão visão se a'resen!ava a'resen!ava aos seus olhos es!u'e"a!os es!u'e"a!os como sendo de um senhor idoso, !odo envol!o em rou'as es"arra'adas e a'resen!ando os den!es 'odres, em es!ranho sorriso emoldurando o ros!o. Percebeu ainda, an!es de desmaiar, o mau cheiro ue ealava da es!ranha a'arição, causando0lhe in!enso mal0es!ar. mal0es!ar. &n!re imagens imagens de 'esadelo 'esadelo e da realidade, realidade, '=de 'erceber0s 'erceber0see em ambien!e ambien!e di"e di"eren ren!e !e de onde onde se enco encon! n!ra rava va o seu seu cor'o cor'o "si "sico co.. Pare Pareci ciaa algo algo "ami "amililiar ar.. ã ão o era era !ão !ão desagrad/vel na a'ar*ncia, auele lugar. As im'resses es!ranhas ue sen!ia vinham de algo ue 'airava no ambien!e, !alve% da a!mos"era local. &m meio a va'ores va'ores ue envolvia envolviam m sua men!e, uem uem sabe do 'r'rio lugar lugar onde se encon!rav e ncon!rava, a, 'ercebeu es!ranha conversa. 6en!ado 6en!ado em uma cadeira de es'aldar es'aldar al!o, um es'ri!o es'ri!o es!ava es!ava com algu4m ue lhe 'arecia de cer!a "orma "amiliar. "amiliar. : s o ueremos ea!amen!e como se se encon!ra. 6ua men!e es!/ con"usa con"usa e não acredi acredi!a !a mui!o mui!o em nossa nossa eis!* eis!*nci ncia. a. Aos 'oucos 'oucos vamos vamos minand minando0l o0lhe he as resis! resis!*nc *ncias ias 'sicolgicas, e o caos es!abelecer0se0/. >argalhadas "oram ouvidas nauela nauela si!uação si!uação e 'aisagem men!al men!al em ue se envolvera. ?al 'esadelo 'arecia não !er "im, uando se sen!iu a!rado ao cor'o 'elos gri!os de algu4m.
2uando acordou, secundado secundado 'elos "amiliares "amiliares a"li!os, resolveu resolveu con!ar !odo o !ormen!o ue vivia h/ alguns meses. : Procurei m4dicos, 'siclogos 'siclogos e a!4 #/ "i% uso de alguns medicamen!os, mas !udo "oi em vão, nada sur!iu e"ei!o. Acredi!o ue es!e#a louco, ou alguma coisa semelhan!e... : 2ue 4 isso, meu "ilho@ "ilho@ $alou $alou < mãe ue !udo ouvia, descon"iada. descon"iada. : Parece a!4 a!4 caso de mediunidade mediunidade aven!urou a irmã. &rasmino levan!ou0se levan!ou0se "urioso com as duas, 'ois não não admi!ia a hi'!ese de alguma in!er"er*ncia es'iri!ual, a !udo #ulgando como 'rodu!o de sua 'r'ria men!e. Por mais ue 'rocurasse 'rocurasse a causa dos males ue o acome!iam, acome!iam, não conseguia uma e'licação lgica, racional. Os dias se 'assaram 'assaram,, e o clima clima era de in!ranili in!ranilidade dade en!re os "amilia "amiliares, res, devido < a!i!ude de &rasmino 'ara com sua irmã. A !ensão se es!abelecera, es!abelecera, em ra%ão ra%ão das di"iculdades di"iculdades em solucionar o caso, ue a cada dia 'arecia mais e mais com'licado. ovamen!e es!ava es!ava em casa, des!a ve% 're'arando0se 'ara sair com alguns alguns amigos, uando, ao en!rar na sala, es!ranho mal0es!ar o dominou. Parou en!re os umbrais da 'or!a. Os amigos, ue nauela ocasião #/ sabiam o ue vinha ocorrendo, am'araram0no, condu%indo0o 'ara o so"/, 'rovidenciando uma bebida 'ara ue ingerisse, !en!ando ameni%ar a si!uação. O e"ei!o da bebida bebida "oi como como uma bomba. Bmedia! Bmedia!amen! amen!e e !udo girou < sua vol!a vol!a,, e um !or'or !or'or o invadi invadiu u de imedia imedia!o, !o, levan levando0 do0o o uase uase < incons inconsci* ci*nci ncia. a. 5omeço 5omeçou u a gague#ar, não conseguindo coordenar as id4ias ue lhe a"luam < cabeça. um mis!o de 'avor e deses'ero, 'or desconhecer o ue se 'assava com ele, !en!ava im'edir ue sua boca emi!isse 'alavras ue #/ não dominava mais. O !ranse es!abelecido, ouviu sair de sua 'r'ria boca, com en!onação di"eren!e da ue lhe era 'r'ria, as 'alavras nem !an!o cor!esesC : Diser/veis, miser/veis;;; "alava com com es!ranha vo% vo% eu o des!ruirei, eu "arei com ue re'are o mal ue me causou con!inuava "alando, !rans!ornando a !odos, ue ouviam es!arrecidos a vo% di"eren!e ue saia de sua boca. : 6ão !odos covard covardes, es, !em medo medo de mimE não sabem sabem o ue 're!endo nem uem eu sou@ con!inuou a "alar < vo% ue "a%ia uso de suas cordas vocais, causando o deses'ero da "amlia e dos amigos, ue !en!avam em vão cham/0lo 'elo nome, 're!endendo acorda0lo do !ranse, sem ao menos saberem o ue se 'assava.
+e'ois de mui!as !en!a!ivas, !en!a!ivas, 'ros!rou0se, "inalmen!e, "inalmen!e, an!e os olhos a"li!os a"li!os de sua mãe e de sua irmã, eu eram a!endidas 'elos amigos. Olhos esbugal esbugalhados, hados, &rasmin &rasmino o chorava chorava como criança, criança, 'ois conserva conservara ra a 'lena consci*ncia do ocorrido, não conseguindo, no en!an!o, coordenar as 'alavras ue lhe saiam da boca. O ue ocorreu ocorreu de'ois "oi um verdadei verdadeiro ro in!erroga!ri in!erroga!rio, o, ue os amigos amigos lhe "a%iam, enuan!o a 6ra. iui!a, sua mãe, corria chamando a vi%inha 'ara auilia0la, 'ois nunca vira o "ilho em si!uação semelhan!e. : 6abe, +. iui!a iui!a,, eu ueria mui!o mui!o lhe "alar desde desde h/ alguns dias, dias, mas a senhora não me dava o'or!unidade. : &u não sei o ue es!/ acon!ecendo acon!ecendo com meu "ilho, +. Bone, ele es!/ es!/ mui!o di"eren!e, mas o ue ocorreu agora "oi o m/imo ue eu 'oderia agen!ar. &u !enho medo do meu 'r'rio "ilho. Bmagine, como 'osso conviver com !udo isso@ F !udo !ão es!ranho ue não me res!ou ou!ro #ei!o senão recorrer a sua a#uda "alou, chorando. : A senhora !em ue ue !er mui!a "4, 'ois 'ois o caso de &rasmino &rasmino 'ode ser mui!o mui!o di"cil. &u acho ue ele 4 m4dium e !em ue desenvolverE 'or isso, ele es!/ levando couro dos es'ri!os. Olha, eu sei de casos em ue a 'essoa a!4 chegou a "icar louca, 'or não obedecer aos guias. G um caso mui!o s4rio. : Das o ue eu 'osso "a%er "a%er 'ara a#udar a#udar o meu "ilho@ "ilho@ &le não não sabe mais mais o ue "a%er 'ara "icar livre do 'roblema. &s!/ deses'erado. : $a% $a% assim, eu ho#e ho#e vou l/ na sessão sessão de Dãe Ode!e e "alo "alo com ela, uem uem sabe ela 'ode nos a#udar@ Dais !arde, en!ão, ns duas vamos l/ e conversamos com ela #un!as, !alve% a!4 &rasmino &rasmino nos acom'anhe acom'anhe e "aça um !ra!amen!o !ra!amen!o l/ no cen!ro. : Hoc* "reen!a esse !i'o de lugar@ 5omo voc* voc* nunca me "alou nada@ : & a senhora não sabe@ &u sou sou m4dium de berço, e olha ue Dãe Ode!e Ode!e me disse ue eu sou dauelas bem be m "or!es e ue os meus ori/s !rabalham nas se!e linhas. : Das o ue signi"icam signi"icam essas se!e linhas@ &u não en!endo nada disso. : Olha +. iui!a, iui!a, eu !amb4m !amb4m não en!endo en!endo direi!o o ue 4 isso, não, não, mas ue 4 verdade, 4, 'ois Dãe Ode!e 4 'essoa mui!o res'ei!ada no meio e ela não iria men!ir 'ara mim. Agora, c/ 'ra ns, a senhora 'odia ir conversando com &rasmino, enuan!o eu "alo com minha Dãe de 6an!o, !en!ando convenc*0lo a ir "a%er uma visi!a l/ no !erreiro. Assim, uem sabe ele melhora...
+uran!e uma uma semana &rasmino "icou "icou com 'ro"unda de'ressão, 'recisando recorrer a medicamen!os an!ide'ressivos 'ara !en!ar se reerguer. ovamen!e "oram consul!ados consul!ados m4dicos e um 'siclogo amigo amigo da "amlia, ue em vão !en!ou os recursos conhecidos 'ara demover &rasmino dauele es!ado. +. iui!a, iui!a, mulher sim'les, "a%ia suas oraçes rogando ao Al!o ue enviasse enviasse recursos. ão sabia mais o ue "a%er 'ara a#udar o "ilho, ue so"ria mui!o com as coisas 7es!ranhas ue es!avam acon!ecendo. A "amlia se !ornara um caos. O 'obre "ilho corria o risco de 'erder o em'rego e os amigos ue #/ não a'areciam como de cos!ume. Orou duran!e noi!es seguidas, a!4 ue do Al!o a'areceram recursos, mas era necess/rio ue ela 'udesse ca'!ar os 'ensamen!os ue lhe eram sugeridos.
MÃE ODETE Bone dirigiu0se dirigiu0se a casa dauela dauela ue di%ia ser a sua Dãe de 6an!o. ?en ?en!aria !aria algo em bene"cio de &rasmino. &ncon!rou &ncon!rou Dãe Ode!e Ode!e em meio a um ri!ual de magia e resolveu resolveu es'erar es'erar.. Passou0se mui!o !em'o, uando en!ão "oi a!endida 'ela mulher ue se di%ia conhecedora dos mis!4rios da vida e da mor!e. : Pois 4 isso, isso, Dãe Ode!e, Ode!e, eu ueria ueria mui!o mui!o a#udar a#udar essa "amli "amliaa e resolv resolvii recorrer a sua a#uda, a "im de "a%er uma consul!a 'ara &rasmino. 2uem sabe < senhora não encon!ra um #ei!o 'ara a#udar, a#udar, eu a'os!o ue 4 caso de mediunidade... : Hamos Hamos consul!ar os guias, guias, minha "ilha. An!es de ele vir aui vamos vamos "a%er uma consul!a e ver do ue se !ra!a. Hoc* sabe,
Pronunciav Pronunciavaa 'alavras 'alavras numa lngua lngua incom'reens incom'reensvel vel 'ara Bone, enuan!o enuan!o balançava a cam'ainha. Jun!ou as 'euenas conchas nas mãos e #ogou0as den!ro da 'eneira. &s!ranha sensação sensação dominou as duas, duas, enuan!o Ode!e olhava olhava o resul!ado da Ieda Ieda das concha conchas. s. Arre'io Arre'ioss in!ens in!ensos os 'ercor 'ercorria riam m os cor'os cor'os das duas duas mulhere mulheres, s, enuan enuan!o !o es!r es!ran anha ha "orç "orçaa #ogo #ogou u Ode! Ode!ee 'ara 'ara long longee da mesa mesa,, 'ara 'ara es'a es'an! n!o o de Bone Bone,, ue ue "ico "icou u e!remamen!e assus!ada com o ocorrido. unca vira algo assim. 2uando Ode!e se dis'=s a consul!ar os es'ri!os sobre o caso caso de &rasmino, &rasmino, es!abeleceu imedia!amen!e a sin!onia men!al com o caso e a!raiu 'ara 'er!o de si a en!idade ue acom'anhava o ra'a%. O es'ri!o es'ri!o a'roimou0se a'roimou0se com in!enso in!enso magne!ism magne!ismo o 'rim/rio, 'rim/rio, cheio de dio 'orue algu4m ueria in!er"erir no 7seu caso. ?en!ou ?en!ou de !odas as maneiras maneiras im'edir ue Ode!e 'ar!ici'asse 'ar!ici'asse do andamen!o da ues!ão em ue es!ava envolvido com &rasmino. Para isso, u!ili%ou0se de uma "orça ue se assemelhava < sua 'r'riaC os "luidos de Ode!e e de Bone. 5oncen 5oncen!rou !rou0se 0se in!ens in!ensame amen!e n!e e, sugand sugando o as energias energias de ambas, ambas, logrou logrou a!ingir Ode!e "isicamen!e e #oga0la dis!an!e da mesa onde se encon!ravam as duas. $oi o su"icien!e su"icien!e 'ara es'an!ar es'an!ar Bone e colocar "im < !en!a!iva. Ode!e, 'or 'or sua ve%, aconselhou ue encaminhassem o #ovem 'ara ou!ro lugar. &is!ia, &is!ia, em ou!ra local localidade, idade, um cen!ro cen!ro umbandis! umbandis!a a ue era di"eren!e di"eren!e do seu. +i%iam ue s !rabalhavam com "orças do bem, com energias su'eriores. 2uem sabe não 'oderiam a#udar@ &la, a"inal, não es!ava bem de sa-de e com mui!as a!ividades 'or reali%ar, não conseguiria solucionar a 'roblem/!ica. 'r oblem/!ica. a verdade, o conselho "oi uma con"issão con"issão de sua 'r'ria inca'acidade 'ara resolver o 'roblema de &rasmino. ?inha medo. unca an!es encon!rara !an!a energia como a ue a a!ingira nauela ocasião. $e% de !udo 'ara encaminhar Bone 'ara ou!ro !erreiro. +. Bone Bone "oi embora um !an!o !an!o dece'ciona dece'cionada da com o ocorri ocorrido, do, mas mas de cer!a cer!a "orm "orma, a, aind aindaa con! con!in inua uavva uer ueren endo do a#ud a#udar ar.. Proc Procur urou ou o !err !errei eiro ro do ual ual ouvi ouvira ra "ala "alarr an!eriormen!e. +i%iam ue era di"eren!e, mas não im'or!ava, iria assim mesmo. & "oi o ue "e%. Procurou se in"ormar direi!o direi!o e assim ue 'udesse 'udesse iria condu%ir +. +. iui!a e &rasmino ao !al lugar. 5om 'rud*ncia, "reen!ou algumas sesses an!es de indic/0lo < amiga e, de'ois de algumas duvidas esclarecidas, resolveu en!ão indicar o caminho a +. iui!a e < "amlia.
$oi $oi 'rov 'rovid iden enci cial al o caso caso ocorri ocorrido do com Ode!e Ode!e e Bone Bone.. Dui! Dui!as as ve%es ve%es,, circuns!ancias adversas são emiss/rias de o'or!unidade de acer!o encaminhadas
UM RECURSO DIFERENTE
&s!/vam &s!/vamos os visi!ando visi!ando um de!erminado de!erminado 'os!o 'os!o de socorro des!e lado lado da vida, em !are"a de es!udo, uando nos "oi 'ermi!ido 'ar!ici'ar da eui'e ue a#udaria no caso de &rasmino. ?en!aramos algo, visando ao reeilbrio do ra'a%, ue era !u!elado 'or bondosa en!idade, ue "ora sua av na eis!*ncia "sica. / mui!o dese#/v dese#/vamos amos "a%er "a%er es!udos a res'ei!o res'ei!o da obsessão obsessão e essa era a o'or!unidade ue sem're uisemos !er. ão a 'erderia em hi'!ese alguma. +eman emanda damo moss o lar de +. iu iuii!a com a curi curios osiidade dade ue ue me era carac!ers!ica, desde ue me en!endia 'or gen!e sobre a ?erra, se bem ue con!inue sendo 7gen!e, embora ou!ra !em sido a minha resid*ncia nessa nova e!a'a da vida em ue me encon!ro. 6ou agora uma alma do ou!ro mundo, arvorando0se em comen!aris!a e re'r!er do al4m e do au4m, "a%endo suas observaçes, não como o "a%ia na cros!a, mas agora sob uma nova !ica. A !ica es'iri!ual. &ncon!ram &ncon!ramos os a casa de +. iui!a iui!a em in!ensa agi!ação, agi!ação, nauela nauela !arde !arde de s/bado. A vi%inha +. Bone, es!ava convencendo &rasmino a 'ar!ici'ar de uma sessão de !err !errei eiro ro,, #un! #un!am amen! en!ee com com duas duas amig amigas as suas suas,, 'ess 'essoa oass e!r e!rem emam amen en!e !e ms! ms!ic icas as e com com argumen!os. +ian!e do deses'ero de !odos, a suges!ão "oi acei!a imedia!amen!e, na es'erança de resolver o 'roblema de uma ve% 'or !odas. O com'anheiro com'anheiro Arnaldo, Arnaldo, ue condu%ia condu%ia nossa eui'e eui'e es'iri!ual, es'iri!ual, "alou0nos "alou0nos,, sem're com sabedoriaC : &s!amos dian!e de um caso mui!o delicado delicado e ue reuer "irme%a 'or 'ar!e dos envolvidos. O nosso irmão &rasmino necessi!a urgen!emen!e receber auilio 'ara o seu euilbrio es'iri!ual. &ncon!ra0se aba!ido 'sicologicamen!e e dessa "orma, !orna0se 'resa "/cil nas mãos de seu verdugo do 'assado, ue a'enas es'rei!a o momen!o ideal 'ara des"echar o gol'e in"eli% ue 'oder/ levar o nosso amigo < loucura de"ini!iva. G necess/rio no en!an!o, ue res'ei!emos os 'osicionamen!os da "amlia e 'rinci'almen!e o de &rasmino, es'erando ue ele
!ome uma 'osição mais decidida e crie ambien!e men!al 'ro'cio 'ro'cio 'ara ue 'ossamos 'ossamos in!er"erir em seu bene"icio. : Das o ue voc* acha acha a res'ei!o res'ei!o da !en!a !en!a!iv !iva a da mãe e da vi%inha vi%inha de condu%i0lo a um !erreiro de umbanda, 'ara resolver o 'roblema@ : ?en!aremos ?en!aremos auiliar como como 'udermos, conscien!es de ue a bondade divina se mani"es!a con"orme os ins!rumen!os de ue dis'e 'ara !rabalhar. ão 4 'elo "a!o de ir a um !erreiro de umbanda ue o nosso irmão não ser/ a!endido convenien!emen!e. o seu caso, !alve% necessi!e realmen!e de um choue com vibraçes mais in!ensas 'ara acordar 'ara os 'roblemas da vida. Observemos 'rimeiro e de'ois a#ui%aremos uan!o < "orma de auiliar o com'anheiro. : Das não seria mais mais conveni convenien! en!ee indu%i indu%i0lo 0loss a 'rocura 'rocurarr um cen!ro cen!ro de orien!ação Kardecis!a, Kardecis!a, em ve% de um !erreiro@ 'ergun!ei curioso. : os os !err !errei eiros ros umban umbandi dis! s!as as enco encon! n!ra ramo moss igua igualm lmen en!e !e os recurs recursos os necess necess/ri /rios os 'ara 'ara a!uarm a!uarmos os #un!o #un!o aos nossos nossos irmãos irmãos.. 5onheç 5onheço o 'essoa 'essoalme lmen!e n!e es'ri es'ri!os !os de e!rema lucide% ue mili!am #un!o aos nossos irmãos umbandis!as, no serviço desin!eressado do bem. Os 'roblemas ue
'ude beber0lhe dos ensinamen!os ue a"inal, mui!o me auiliaram uando cheguei aui, des!e lado. Das no Lrasil, eis!em ou!ras e'resses religiosas ue !em como base o mediunismo e "oi a 'ar!ir dessa e'eri*ncia ue resolvi di!ar algo a res'ei!o. 2uem sabe ou!ros como eu, embora a boa in!enção não se conservavam com o 'ensamen!o res!ri!o, #ulgando0se donos da verdade@ & uem sabe não desconheciam a verdadeira base da Imbanda, como !amb4m a de ou!ros a"ros e 'or isso mesmo os #ulgavam ul!ra'assados, 'rimi!ivos ou coisa semelhan!e@ A"inal, eu não 'oderia deiar 'assar auela o'or!unidade ue 'ara mim, seria de in!enso !rabalho e a'rendi%ado e uem uisesse 'oderia se bene"iciar de alguma "orma com os meus a'on!amen!os. A"inal, eu não havia deiado na se'ul!ura a minha von!ade de a'render e a minha curiosidade,
disso, 'ude observar imensa uan!idade de larvas as!rais ue, em comunidades 'areciam absorver0lhe as energias vi!ais. : &ssas comunidades comunidades de 'arasi!as "alou "alou Arnaldo são as res'ons/veis 'or seu es!ado es!ado debili debili!ad !ado. o. A!uand A!uando o com vorac voracida idade de em seu du'lo du'lo e!4ric e!4rico, o, absorv absorvem0 em0lhe lhe as reservas reservas de energia, energia, deses!ru!ur deses!ru!urando0l ando0lhe he !amb4m !amb4m emocionalm emocionalmen!e, en!e, !ornando0o !ornando0o "acilmen! "acilmen!ee in"lue in"luenci nci/ve /vell 'or seus seus 'erseg 'erseguid uidores ores.. 5om o sis!em sis!emaa nervos nervoso o abalad abalado, o, em vir!ud vir!udee dessa dessa in"luencia, levada a e"ei!o 'elos "ilamen!os ue se in!erligam no 'leo solar, &rasmino 4 um canal 'er"ei!o 'ara a a!uação de es'ri!os ue guardam deseuilbrios semelhan!es. : Das en!ão en!ão ele 4 m4dium@ 'ergun!ei. : 5omo não@ Ou desconhece o "a!o "a!o de ue !odo ser humano humano o 4 de alguma alguma in!e in!erm rmedi edi/r /rio io das das in!e in!elilig*n g*nci cias as desen desenca carn rnad adas as@@ O ue ue acon acon!e !ece ce 4 ue ue mui! mui!os os #ulg #ulgam am mediun mediunida idade de a'enas a'enas as ues! ues!es es rela!i rela!iva vass ao "en=me "en=meno no mais mais a"lora a"lorado, do, mas segund segundo o a conce'ção es'ri!a, !odos são invariavelmen!e m4diuns, 'ois de alguma "orma, o homem sem're so"re as in"lu*ncias e!ernas ou in"luencia algu4m. o caso 'resen!e, 'odemos ver a mediun mediunida idade de do nosso nosso com'an com'anhei heiro ro se mani"e mani"es!a s!ando ndo de maneir maneiraa deseu deseuili ilibra brada, da, 'or um 'rocesso doloroso ue chamamos de obsessão. : & se ele desenvolver desenvolver a mediunidade mediunidade como alguns aconselham, ser/ ue os 'roblemas 'assarão@ : &sse conselho 4 mui!o u!ili%ado u!ili%ado 'or 'essoas ue não !em o conhecimen!o es!ru!urado em bases eminen!emen!e Kardecis!a, embora em mui!os cen!ros di!os es'ri!as ve#a ve#amo moss cons cons!a !an! n!em emen! en!ee algu alguns ns diri dirigen gen!e !ess indu indu%i %irem rem cer! cer!as as 'esso 'essoas as 'or! 'or!ad ador oras as de de!erm de!ermina inados dos deseu deseuil ilbri brios os a desenv desenvolv olvere erem m a mediun mediunida idade. de. Das !odo !odo cuidad cuidado o 4 'ouco. 'ouco. esses casos, a 'rud*ncia aconselha ue se "aça um !ra!amen!o es'iri!ual, com a a"irmação de valores morais slidos, a "im de ue o com'anheiro 'ossa se "or!alecer es'iri!ualmen!e. G um irmão en"ermo es'iri!ualmen!e e sua mediunidade guarda a carac!ers!ica de ser a!ormen!ada 'or es'ri!os ue uerem se vingar de um 'assado em ue !iveram e'eri*ncias em comum. ão se deve desenvolver algo ue es!/ en"ermo. G 'reciso se reeuilibrar 'ara de'ois se a!ender ao com'romisso assumido na /rea medi-nica, se 4 ue ele realmen!e eis!e. : Das não 'odemos "a%er "a%er alguma alguma coisa 'ara !irar !irar essa in"luenc in"luencia ia ue a!ua sobre ele@ : ão 4 !ão "/cil "/cil assim, assim, meu amigo amigo Mngelo. Mngelo. +e nada adian!a adian!a re!irarm re!irarmos os esses "luidos ue se en!relaçam no c4rebro dele, 'ara de'ois re!ornarem sob a ação desses es'ri!os, 'ois eles s conseguem essa in"lu*ncia 'orue eles conseguem sin!onia com a men!e invigilan!e de &rasmino, com seu 'assado e com sua insis!*ncia em man!er0se nos mesmos 'adres men!ais de seus 'erseguidores. G necess/rio ue ele des'er!e 'ara a urg*ncia da
mudança n!ima, elevando seu 'adrão vibra!rio, a "im de se desligar dessa in"luenciação daninha. &, 'ara, isso, a Imbanda, com seus ri!uais e m4!odos 'r'rios, ser/ ecelen!e ins!rumen!o de des'er!amen!o do nosso irmão. &le encon!ra0se com o 'ensamen!o mui!o solidi"icado em suas 'r'rias conce'çes de vida e, como voc* v*, não se encon!ra sensvel aos a'elos mais su!is do &s'iri!ismo, ue, no momen!o 'ro'cio, dever/ "alar0lhe a ra%ão. Ademais, a "amlia guarda cer!os 'endores 'aras as mani"es!açes de mediunidade !al como se dão na Imbanda, e conv4m não violen!armos os nossos irmãos. Procuremos a#udar con"orme "ormos solici!ados, e a bondade divina haver/ de condu%ir cada um ao seu lugar na grande "amlia universal ue somos !odos ns.
O REDUTO DAS TREVAS
$i%emos uma 'rece #un!o a &rasmino e a'licamos0lhe um 'asse calman!e, 'ro'orcionando0lhe momen!os de mais !ranilidade, !ranilidade, a!4 ue 'ud4ssemos socorrer0lhe socorrer0lhe mais de!idamen!e. esse esse meio !em'o, !em'o, a sua geni!ora geni!ora 'arece 'arece !er0nos !er0nos ca'!ad ca'!ado o a 'resença 'resença e recolheu0se em 'rece, men!ali%ando a imagem de ossa 6enhora das >raças, rogando0lhe as b*nçãos 'ara o "ilho. 6uave lu% envolveu0lhe o semblan!e e, #un!ando0se as energias de Arnaldo, 'ro#e!ou0se sobre a "on!e de &rasmino, ue adormeceu suavemen!e. Observ Observei ei novame novamen!e n!e e!asia e!asiado do o ue acon!e acon!ecia cia dian!e dian!e de meus olhos. olhos. &nuan!o o cor'o do moço se encon!rava es!endido em sua cama, desdobra0se dian!e de ns, o es'ri!o dele ue, meio a!ordoado não conseguia divisar0nos a 'resença. Parecendo um rob=, dirigiu0se a esmo 'ara rua como se "osse !eleguiado 'or "orças desconhecidas, embora se man!ivesse ligado ao cor'o "sico 'or um cordão "ludico "inssimo, de cor 'ra!eada. Acom'anha Acom'anhamo0lo mo0lo.. 6eguia 'or regies regies ins'i!as ins'i!as da 'aisag 'aisagem em es'iri!ual, es'iri!ual, 'arecendo dirigir0se a lugar conhecido. Avis!amos ao longe um edi"cio edi"cio cons!rudo com com ma!4ria as!ralina as!ralina e 'or!an!o invisvel aos olhos comuns dos homens encarnados. Dui!os 'ensam ue, des!e lado da vida, !udo 4 a'enas nevoa ou nuvens ue 'airam 'airam 'elo 'elo es'aço es'aço em meio meio a "an!as "an!asmas mas erran! erran!es. es. &ngana &nganam0s m0se. e. +esa"i +esa"iand ando o a 're!en 're!ensa sa sabedoria de mui!os 'seudo0s/bios e religiosos do mundo, a vida con!inua es!uan!e com mui!as vibraçes ou dimenses ue aguardam ser devassadas 'elo homem do "u!uro, 'ara sua
elev elevaç ação ão es'i es'iri ri!u !ual al.. ã ão o mais mais con! con!in inen en!e !ess a serem serem desc descob ober er!o !os, s, nem 'ais 'aises es a serem serem conuis!ados, mas um mundo !odo di"eren!e em se !ra!ando da ma!4ria ue o cons!i!ui. & "alamos "alamos 7ma!4ria 'orue aui !amb4m a encon!ram encon!ramos, os, mas vibrando vibrando em es!ados es!ados di"eren!es da ma!4ria "sica. Pode0se, uem sabe, cham/0la de an!i0ma!eria, an!i0a!omo, an!i0ele!ron. Das o ue im'or!a não são as denominaçes ou os vocabul/rios #/ h/ mui!o obsole!os com re"erencia eralmen!e se es'era ue es'ri!os a!rasados habi!em regies negras com cheiro /cido e com mui!a su#eira, o ue re"le!iria seu es!ado n!imo de deseuilbrio. Das a!4 eu me enganei. &mbora a 'aisagem e!erna não 'erdesse 'ara as melhores descriçes de +an!e, em sua 7+ivina 5omedia, a im'on*ncia do 'r4dio desa"iava os melhores arui!e!os da ?erra e a 'er"eição de seus de!alhes cer!amen!e "aria inve#a aos aman!es das a'ar*ncias e!eriores. 5om a 'resença de Arnaldo, segui a!r/s de &rasmino, ue se dirigia 'ara o ue se 'oderia chamar de andar !4rreo do 'or!en!oso edi"cio. ão sabia direi!o 'ara onde nos dirigamos uando Arnaldo veio com a e'licação. : ão se 'reocu'e, 'reocu'e, es!amos es!amos sob o abrigo do bem. Aui Aui nes!e 'r4dio 'r4dio 'osso a"ir a"irma marr ue ue es!u es!uda dam m as mesm mesmas as "orç "orças as e energ energia iass ue ue ns ns es!u es!uda damo mos. s. &n!r &n!re! e!an an!o !o,, em'regam0nas em sen!ido con!rario. A nossa 'resença não ser/ 'ercebida, 'ois mesmo sendo desencarnados como ns, os seus habi!an!es e !rabalhadores, se assim 'odemos cham/0los es!ão com as men!es embo!adas 'or vibraçes in"eli%es, es'eciali%ando0se em "ormas de a!aue a!a uess men!ai men!aiss ou magn4! magn4!ico icos, s, 'ara 'ara a!uare a!uarem m con!ra con!ra seus seus irmãos irmãos encarn encarnado ados, s, 'or!an! 'or!an!o, o, 'ermanecem em vibração di"eren!e da nossa, não nos 'odendo 'erceber a 'resença es'iri!ual. 5on! 5on!in inua uamo moss invi invis sve veis is 'ara 'ara eles eles,, como como 'ara 'ara os enca encarn rnad ados os.. ?udo 4 ues ues!ã !ão o de se com'reenderem as dimenses es'iri!uais. Aden!ramos a cons!rução a!r/s de &rasmino, &rasmino, ue 'ermanecia sob o domnio domnio de alguma "orça mis!eriosa. ?udo ?udo era lim'o. lim'o. O chão em ue 'is/vamos 'is/vamos era de ma!erial ma!erial semelhan!e semelhan!e ao grani!o, con"orme observara na ?erra. Im balcão iluminado "uncionava como rece'ção, onde o es'ri!o de uma mulher, de a'ar*ncia #ovem, recebia ou!ros es'ri!os ue ali chegavam com ob#e!ivos ue eu, no momen!o nem imaginava. &ra a imagem do luo eagerado. Numin/rias 'endiam do !e!o em cores variadas, 'arecendo cris!ais. &s'ri!os iam e vinham em varias
direçes. A cena era de di"cil descrição, 'ela riue%a de de!alhes. Alguns desses es'ri!os es!avam ves!idos con"orme o "igurino de homens "inos do s4culo , !ra%endo no semblan!e a arrogncia arrogncia de cer!os cer!os magna!as magna!as ue 'ude conhecer uando uando encarnado. encarnado. Ou!ros se mos!rav mos!ravam am em !ra#es de 4'ocas variadas, como se encon!rassem ali 'ersonagens de !em'os his!ricos di"eren!esE e ou!ros ainda nem !ão arrumados assim, mas 'areciam seres !revosos, com a'ar*ncias !errveis, ue, caso se mos!rassem aos encarnados, cer!amen!e causariam 'avor. &ra !oda uma 'o'ulação de almas do ou!ro mundo ou des!e mundo, ue en!ravam e saam do 'r4dio. Olhando Olhando 'or auilo auilo ue #ulguei serem serem vidraças, vidraças, 'ude 'ude ver ue do lado de "ora, in!ensa !em'es!ade se "a%ia, di"icilmen!e 'odendo observar o ambien!e e!erno. &m "ren!e a algo ue se 'arecia um elevador, elevador, havia uma inscrição inscrição em v/rios idio idioma masC sC 7A2I 7A2IBB ?&DO ?&DO6 6 ?O+A ?O+A6 6 A6 PO PO66 66BL BLBN BNB+ B+A+ A+&6 &6 +& &&5 &&5I? I?A A 6&I6 6&I6 PNA PNAO6 O6 +& HB>AQA. O R+BO & O +&6&6P&O 6SO A6 $OQA6 2I& I?BNBTADO6 PAA 5O+ITB0NO AO 6&I OLJ&?BHO. PO $AHO, PO5I& A &5&PQSO A B$ODAQSO A+&2IA+A PAA O 6&I 5A6O & 5O?& 5OD O66O 6B6?&DA, POB6 &N& I5A $ANA. & abaio da inscrição inscrição es!ava assinadoC assinadoC 7O6 DA>O6 +A D&?&. ?odo ?odo auele con#un!o arui!e!=nico "ora en!ão en!ão elaborado com a "inalidade "inalidade de abrigar es'ri!os dedicados a 'lanos "unes!os de vingança. &ra !oda uma organi%ação das !revas, com os reuin!es da modernidade, da !ecnologia e os demais recursos ue o homem encarnado conhecia na a!ualidade, mas ue cer!amen!e iriam al4m, com 'ossibilidades ue ns mesmos desconhecamos. &n!r &n!ram amos os no elevad elevador or ou algo 'arec 'arecid ido, o, acom' acom'an anha hand ndo o o es' es'ri ri!o !o desdobrado de &rasmino, ue 'ermanecia sob domnio invisvel. 6ubimos v/rios andares e 'aramos em local desconhecido, onde havia nova 'laca com os di%eresC 7ANA +& 5B&5BA6 P6B5ONO>B5A6. 6eguim 6eguimos os &rasmino &rasmino 'or e!enso e!enso corredo corredorr, 'or onde !ra"egav !ra"egavaa grande grande uan!idade de es'ri!os, enuan!o ou!ros es'eravam sen!ados < 'or!a de algumas salas, como se es'erassem 'ara ser a!endidos. avia 'lacas de 76BN&5BO em varias 'or!as como se "ossem consul!rios de moderno edi"cio. O moço desdobrado 'arou mecanicamen!e em "ren!e a uma 'or!a, ue se abriu assim ue ele chegou. &n!rou silencioso e ns o acom'anhamos. A sala era imensa, imensa, considera consideradas das as 'ro'orçes 'ro'orçes de ou!ras semelhan semelhan!es !es na ?erra, rra, com com decor decoraç ação ão esme esmera rada da e uma uma lumi lumino nosi sida dade de aver averme melh lhad adaa envo envolv lven endo do !odo !odo o a'ar!amen!o. Dveis modernos "oram moldados na ma!4ria as!ral, de maneira a lembrar um consul!rio de 'sican/lise da 5ros!a.
6en!ado a!r/s de algo ue se a"igurava a"igurava uma escrivaninha, es!ava es!ava um es'ri!o de a'ar*ncia grave, es!a!ura al!a, !ra#ando um moderno !erno 're!o ue, se vis!o 'or algu4m da 5ros!a, seria considerado de e!remo bom gos!o. &ra um 'er"ei!o 7gen!leman, como o chamariam os encarnados. &m "ren!e "ren!e a ele, ele, sen!ado sen!ado numa cadei cadeira ra de recos!o recos!o,, um velho, velho, não !ão arrumado como o ou!ro, a'aren!ando mais ou menos sessen!a anos de idade e mais ao "undo, dois ou!ros es'ri!os de a'ar*ncia #ovem, im'ecavelmen!e !ra#ados com cabelos longos 'resos a!r/s, "ormavam o gru'o ue ali encon!ramos. ?udo ?udo me 'arecia mui!o mui!o es!ranho, es!ranho, mas Arnaldo Arnaldo 'ediu0me 'ediu0me 'ara observar observar a'enas, 'ois mais !arde !eramos como re!ornar ali 'ara reali%ar alguma !are"a ue !eria relação com o caso. : &is nosso 'u'ilo "alou "alou o es'ri!o ue 'arecia comandar a si!uação. si!uação. He#a He#a como obedec*0nos a in"luencia. Aos 'oucos, ir/ se subme!endo ao nosso domnio, a!4 ue es!e#a !o!almen!e < nossa merc*. : Das voc*s irão acabar com ele ele 'ara mim. &sse &sse miser/vel não não me esca'ar/ e es'ero ue !enham condiçes de "a%er o mesmo com auela brua velha ue se di% ser mãe dele "alou o ou!ro o u!ro es'ri!o ue 'arecia mais velho, o res'ons/vel 'ela desdi!a de &rasmino. : 5laro, claro claro redargiu redargiu o ou!ro a"inal a"inal voc* voc* 4 nosso clien!e clien!e e aui ns não brincamos brincamos em serviço. serviço. H* meus dois amigos ali@ a'on!ou a'on!ou 'ara os dois es'ri!os es'ri!os ue se mos!ravam mos!ravam mais #ovens. 6ão meus melhores magne!i%adores. magne!i%adores. &lial e +ario. +ario. 6ão na verdade, verdade, dois ecelen!es 'siclogos e conhecem a "undo os 'roblemas da alma humana. ?rabalham dire!amen!e sob o comando cen!ral. He#a como a!uam e se cer!i"iue de ue ns cum'rimos o ue 'rome!emos. Ainda uando "alava, "alava, os dois es'ri!os condu%iram condu%iram &rasmino a!4 um divã e o "i%eram dei!ar0se. &lial 'os!ou0se a um lado, enuan!o +ario locali%ou0se num 'eueno assen!o 'rimo < cabeça de &rasmino. O 'rimeiro a'licava0lhe in!ensas radiaçes magn4!icas na região do bulbo rauidiano e o ou!ro "alava mansamen!e com um !om mon!onoC : &rasmino, &rasmino, &rasmino &rasmino.. Hoc* ouve a'enas a'enas a minha vo%. 6in!a0se 6in!a0se em casa, sere sereno no e !ran !ran ililo. o. 6ua 6ua men! men!ee 4 agor agoraa a minh minhaa men! men!e, e, seus seus 'ens 'ensam amen en!o !os, s, os meus meus 'ensamen!os. Hoc* es!/ cada ve% mais sob o meu domnio. Hoc* es!/ aos 'oucos 'erdendo a iden!idade. Dergulha no 'assado. ão se encon!ra mais no 'resen!e... 'r esen!e... Aos 'oucos, 'oucos, a en!idade en!idade 'ro#e!av 'ro#e!ava a sobre &rasmin &rasmino o in!enso magne!i magne!ismo, smo, enuan!o con!inuavaC
: Hol!e ao 'assado. Hol!e Hol!e ao 'assado. Hol!e. Hol!e. Hol!e. Hol!e. Hoc* es!/ cada ve% ve% mais re!ornando, em ou!ro !em'o, ou!ra 4'oca. Nembre0se, voc* não se chama mais &rasmino. 6eu nome 4 ou!ro. O !em'o 4 ou!ro. &s!amos em seu 'assado. 5enas 5enas singula singulares res se desenrola desenrolaram ram,, en!ão. en!ão. &nvolv &nvolvend endo o as en!idad en!idades es magne!i%adoras, como numa 'ro#eção hologr/"ica, "oram se 'assando cenas e mais cenas, como num "ilme, mas em sen!ido con!rario. Parecia ue es!avam mergulhando em memrias do !em'o e em !odas essas 'ro#eçes ue, como uma nevoa, os envolviam, 'odia0se ver a "igura de &rasmino, em varias si!uaçes. 6ua men!e 'arecia irradias es!ranhas vibraçes. 5on!orcia0se sob o 'oder magn4!ico daueles es'ri!os, ue con!inuavam con!inuavam sua es!ranha !are"aC : Hoc* Hoc* es!/ bem. Dui!o bem. Dan!enha0se Dan!enha0se agora agora "io nessas nessas recordaçes. recordaçes. +e'ois ns iremos mais longe no !em'o. Hoc* se man!er/ nes!a si!uação. &s!/ sob o domnio de nossas vo%es... Os es'ri!os ue ue observavam observavam de longe sorriam, 'arecendo sa!is"ei!os com com o ue acon!ecia. Ouvimos o dirigen!e das !revas "alarC : ?emos ?emos aui aui os moderno modernoss recursos recursos de "a%er "a%er ualuer ualuer re!orna re!ornarr ao seu 'assado. Das não 'odemos "a%er milagres. ?emos ue ir devagar. Im 'ouco em cada sessão. +e'ois ue "or des'er!ado !odo o seu crime, ele es!ar/ irremediavelmen!e em nossas mãos. Por ora o ligaremos a alguns "a!os desagrad/veis de seu 'assado mais recen!e. +e'ois, a!rav4s da indução, es!ar/ em suas mãos. s o en!regaremos a voc*, como nos encomendou. A um sinal seu, os dois magne!i%adores in!errom'eram a es!ranha !era'ia do mal. 5on!inuouC : 5omo sabe, sabe, nosso !rabalho !em um 'reço. : 6im; 6im; &u sei e es!ou dis'os!o a !udo 'ara me me vingar... vingar... : Pois bem; Hoc* Hoc* !em mui!os mui!os con!a!os con!a!os en!re os do submundo submundo e ns !emos in!eresses em comum... As en!idades en!idades diablicas diablicas discu!i discu!iam am 'lanos de des!ruição des!ruição e in!er"er*nci in!er"er*nciaa no 'rogresso individual e cole!ivo. +ario, es'ri!o de a'ar*ncia #ovem, bem a'resen!ado, olhos a%uis a%uis in!ensos e sorriso largo, a um sinal do 7che"e, condu%iu &rasmino 'ara "ora dauele 'r4dio, levando0o 'ara ou!ra ala.
Acom'anhando0os, en!ramos en!ramos em ou!ro ou!ro ambien!eE es!ava es!ava escri!a a seguin!e "rase no 'or!al de en!radaC 7ANA +& BDPNA?&6 & 5BI>BA6. Olhei 'ara Arnaldo e a um sinal seu, 'ermaneci calado, calado, observando. +ian!e +ian!e de nossa visão visão es'iri!ual, es'iri!ual, surgiu surgiu um es!ranho es!ranho labora!rio labora!rio nauela nauela cons!rução das sombras. A'arelhos es!avam es'alhados 'or !oda a ala, dis'os!os de maneira e!remamen!e organi%ada. &s'ri!os ves!idos de branco, 'arecendo en"ermeiros e m4dicos, !ransi!avam en!re a a'arelhagem, em 'er"ei!a disci'lina e silencio. Parecendo um moderno com'u!ador, es!ava sobre uma mesa, um a'arelho ue mos!rava con!ornos de um cor'o humano em !r*s dimenses e mais a"as!adas varias 7macas, o ue sugeria uma sala de cirurgia. &rasmino &rasmino,, es'ri!o es'ri!o ue "ora 'ara l/ condu%i condu%ido, do, como hi'no!i% hi'no!i%ado, ado, sob sob o domnio de +ario, dei!ado sobre a maca em dec-bi!o ven!ral, es'erava a in!ervenção diablica dos es'ri!os !revosos. A organi%ação era levada ao Daimo de im'or!ncia. Im dos es'ri!os es'ri!os ves!ido ves!idoss de branco a'roimo a'roimou0se u0se de +ario +ario e a's !rocar breves 'alavras, dirigiu0se ao ue se assemelhava a um com'u!ador. $alando algo 'or uma es'4ci es'4ciee de micro" micro"one one,, recebeu recebeu as in"orm in"ormaç açes es de ue necess necessi!a i!ava va,, enuan enuan!o !o a imagem imagem hologr/"ica de &rasmino a'arecia dian!e de si. &ra a e!rema !4cnica a serviço das !revas. +irigi +irigiu0s u0se, e, en!ão, en!ão, 'ara 'ara a maca maca onde o es'ri es'ri!o !o desdobr desdobrado ado do ra'a% ra'a% se enco encon! n!ra rava va e come começo çou u uma uma es!r es!ran anha ha ciru cirurg rgia ia.. Peu Peuen eno o a'ar a'arel elho ho "oi "oi im'l im'lan an!a !ado do em de!erminada região do c4rebro 'eris'iri!ual e &rasmino, 'ara 'rodu%ir im'ulsos e imagens men! men!ai ais, s, caso caso a 'ra! 'ra!ic icaa de indu induçã ção o "alh "alhas asse se.. &ram &ram e!r e!rem emam amen! en!ee rigo rigoros rosos os em suas suas reali%açes e não come!iam nenhuma im'rud*ncia. ?udo 'reviram nauele caso doloroso, mas não sabiam sabiam da nossa nossa 'resenç 'resençaa no local, local, 'or es!arm es!armos os em vibraç vibração ão mais mais eleva elevada. da. 6eus a'arelhos não ca'!avam nossa 'resença es'iri!ual, nem eles !inham condição de de!ec!ar nossa nossa vibra vibração ção,, 'or se locali locali%ar %arem em em "aia "aia men!al men!al in"erio in"eriorr, com ob#e!i ob#e!ivos vos ignbei ignbeis. s. As ar!imanhas das !revas 'oderiam ser consideradas 'er"ei!as, não "ossem suas reais in!ençes. +ari +ario o "ala "alava va com o medi medico co das !revas !revas,, com com vo% vo% 'aus 'ausad adaa e educa educaçã ção o esmerada. A's a cirurgia, ue não durou mais ue alguns minu!os, &rasmino "oi liberado 'ela "alange do mal, ue 'ermanecia em coluio sombrio. &nuan!o &nuan!o conversav conversavam, am, &rasmin &rasmino o "oi re!ornado re!ornado 'elo mesmo caminh caminho o de onde viemos, e acom'anhamo0lo de vol!a, ano!ando !odos os de!alhes da si!uação. +eiamos as 'erversas en!idades no seu es!ranho concluio, e segui calado o com'anheiro Arnaldo, ue me "alavaC : H*, meu amigo, amigo, como os es'ri!os !revosos são organi%ados@ es!e es!e 'r4dio, encon!ra0se um dos 'os!os mais avançados das sombras. ele !rabalham cien!is!as ue se
es'eciali%aram em doenças vir!icas, em e'idemias e 'rocessos reuin!ados de in!er"er*ncia nas es!ru!uras celulares dos irmãos encarnados. Ou!ros, 'siclogos, 'siuia!ras e 'sicanalis!as, os uais, uais, como como es!es es!es ue 'resen 'resencia ciamos mos,, são es'eci es'eciali alis!a s!ass nas ues! ues!es es da men!e, men!e, nas modernas !4cnicas de "ico!era'ia, com ob#e!ivos diablicos, 're!endendo a!uar dire!amen!e nas men!es men!es de dirige dirigen!e n!ess mundia mundiais, is, em 'essoa 'essoass ue ocu'am ocu'am cargos cargos im'or! im'or!an! an!es es no mundo mundo !erreno, em religiosos, 'as!ores e dirigen!es es'iri!uais, 'elo uso do magne!ismo, ue sabem mani'ular com maes!ria. ?oda ?oda essa organi%ação u!ili%a os modernos m4!odos desenvolvidos na ?erra. erra. &n!re!an!o &n!re!an!o,, "a%em0no "a%em0no 'ara 're#udicar, 're#udicar, a!rasand a!rasando o o 'rogresso 'rogresso da humanidad humanidade, e, 'ois sabem ue bem 'ouco !em'o lhes res!a 'ara con!inuarem com seus deseuilbrios, es'alhando a in"elicidade na morada dos homensC em breve 'oderão ser banidos da 'sicos"era do 'lane!a e não ignoram o des!ino ue 'odem !er. Os es'ri!os in"eli%es ue lhes con!ra!am os serviços es'eciali%ados, se man!4m a eles ligados 'or 'rocessos ue não com'reendem, 'ois eles mesmos se enganam com o 'oder ilusrio ue #ulgam 'ossuir. ?en!am "a%er0se deuses e são, na verdade, a'enas homens, embora desen"eiados do cor'o carnal. : Das eu não es'erava es'erava ue es!es es'ri!os es'ri!os "ossem !ão reuin!ados em suas suas açes e m4!odos... "alei 'ara Arnaldo. : Dui!os 'ensam, 'ensam, inclusive inclusive os es'ri!a es'ri!as, s, ue as en!idades en!idades das !revas !revas são es'ri!os ue 'araram no !em'o e ue se u!ili%am ainda de m4!odos an!iuados de domnio, uais os ue se u!ili%avam na Bdade Dedia da ?erra, ou nas civili%açes mais an!igas ue desa'areceram ao longo dos s4culos. o en!an!o, 'odemos observar ue !ais cria!uras in"eli%es, como os homens na 5ros!a, 5ros!a, se dis"arçam dis"arçam sob o man!o man!o enganador enganador das a'ar*ncias a'ar*ncias,, das cons!ruçes cons!ruçes sun!uosas, sun!uosas, sob o abrigo abrigo da vaida vaidade de e do orgulh orgulho o mal dissimul dissimulado adoss e, como como os homens homens !erres!res !erres!res,, guar guarda dam m sob sob essa essa a'ar a'ar*n *nci ciaa a sord sordid ide% e% do car/ car/!e !err in"e in"eri rior or,, a serv serviç iço o de in!e in!enç nçe ess incon"ess/veis. ?amb4m ?amb4m as "orças das !revas !*m o reuin!e da civili%ação. 5alado 5ala dos, s, segu seguim imos os &ras &rasmi mino no de vol! vol!aa ao ambien ambien!e !e dome domes! s!ic ico o onde onde re'ousava seu cor'o "sico. +e olhos esbugalhados, a'roimou0se do veiculo de carne e #us!a'=s0se a ele, embora 'ermanecesse en!re o sono e a viglia. viglia. : ?emos ue condu% condu%i0l i0lo o imedia imedia!am !amen! en!ee a !ra!am !ra!amen! en!o o 0 "alou "alou Arnald Arnaldo. o.00 ?eremos ue 'rocurar a#uda em mais de um lugar. Por enuan!o, os danos são reversveis, mas !eremos ue a'ressar a a#uda. Oramos #un!os e 'ar!imos 'ar!imos 'ara ou!ros s!ios < 'rocura de socorro.
PRIMEIROS CONTATOS
+ona iui!a iui!a resolveu resolveu 'rocurar 'rocurar orien!aç orien!ação ão na !enda de Imbanda Imbanda ue Bone "reen!ava. &mbora um 'ouco a'reensiva, 'ois achava Bone um 'ouco ms!ica, não conhecia ou!ra maneira de a#udar seu "ilho. Henceu as 'rimeiras barreiras criadas 'ela desin"ormação e '=s0se a caminho. A !enda umbandis!a umbandis!a "icava "icava do ou!ro lado lado da ca'i!al, ca'i!al, em bairro a"as!ado a"as!ado da região cen!ral. +. iui!a nem ao menos viu o barulho e a con"usão do !ransi!o, !ais as suas 'reoc 'reocu' u'aç açes es.. Ba acom acom'a 'anh nhad adaa de Bone Bone,, ue ue "ala "alava va o !em' !em'o o !odo !odo,, como como se uis uises esse se ca!eui%ar a com'anheira e !orna0la umbandis!a !amb4m. +. iui!a não es!ava in!eressada em ou!ra coisa di"eren!e da melhora do "ilho. Para ela nada mais im'or!ava. &s!ava dis'os!a a !udo e como boa ca!lica ue era, es!ava armada com o seu ros/rio e uma de%ena de nomes de san!os na cabeça, re%ando a 6alve0ainha e dirigindo0se a uma !enda 'ara "alar com os 7guias, 7guias, como Bone Bone chamava os orien!adores es'iri!uais da religião, religião, Imbanda. Im mis!4rio envolve de !al !al "orma "orma essa mani"es!ação religiosa ue se se !orna di"cil 'ara o leigo saber a sua origem e o seu signi"icado. 6eus ri!uais !ornaram0se !ão mis!eriosos ue os brasileiros com o seu mis!icismo na!ural, "oram e'lorados 'or aueles ue nenhum escr-'ulo !inham em relação < "4 alheia. Das essa não 4 carac!ers!ica da Imbanda. Por !odo lugar onde h/ o sen!imen!o religioso, mani"es!am0se 'essoas inescru'ulosas, ue abusam da "4 alheia. Pro!es!an!es, ca!licos, es'ri!as, es'iri!ualis!as, eso!4ricos e !amb4m umbandis!as não es!ão livres do comercio e do abuso das almas alucinadas. Das, no Lrasil, essa !erra abençoada onde as 'essoas 're"erem #ulgar an!es e !alve%, conhecer de'ois a Imbanda, 'or se mani"es!ar, na maioria das ve%es, 'ara aueles 'ossuidores de umas almas mais sim'les, de uma "4 menos eigen!e ue os !ornam vi!imas dos 're!ensos s/bios e donos da verdade, recebeu uma marca, um ro!ulo, ue aos 'oucos, somen!e aos 'oucos vai0se des" des"a% a%en endo do.. Bsso Bsso ocor ocorre reu u !amb !amb4m 4m devi devido do
+en!ro do carro, olhava 'ara Bone meio descon"iada, imaginando imaginando encon!rar no 7cen!ro !oda uma 'ara"ern/lia de ins!rumen!os de cul!o, animais 'ara serem mor!os, velas e de"umadores, cn!icos es!ranhos e mui!a cachaçaE a"inal, não era assim ue "alavam nos comen!/rios de !elevisão e não era assim ue a 7caridade do 'ovo se re"eria ao cul!o@ ?alve% encon!rasse !amb4m um 'ovo esuisi!o, ves!ido com rou'as es'alha"a!osas, com imensos colares e!ravagan!es e!ravagan!es 'enden!es no 'escoço e "umando charu!os. : Ai meu +eus; +eiou esca'ar esca'ar +. iui!a. Onde me me!i@ : O ue "oi ue ue a senhor senhora a disse, disse, +. iui! iui!a@ a@ 'ergun!ou 'ergun!ou Bone, Bone, ue se dis!rara. : ?udo ?udo bem; ?udo ?udo bem; &u "aço !udo 'or meu "ilho. &s!ava a'enas re%ando so%inha men!iu. A'roimara A'roimaram0se m0se do local ue !inha !inha as'ec!o agrad/ve agrad/vell e era locali%a locali%ado do em rua arbori%ada. An!es de chegar, '=de ver mui!os carros 'arados em "ren!e a uma casa de as'ec!o sim'les, mas de bom gos!o. Pararam o carro e desceram. +. iui!a conservava0se 'ensa!iva e es'erava ver a mul!idão de gen!e 7esuisi!a en!rando escondida em algum lugar escuro e de as'ec!o di"eren!e. &s!a "oi a sua 'rimeira 'rimeira dece'ção. dece'ção. +e'arou +e'arou com 'essoas alegres, alegres, #oviais #oviais,, e"usivas. $oi recebida com imenso carinho, enuan!o Bone a a'resen!ava aos amigos ue lhe cum'rimen!avam com um 7sarav/, "rase "rase carac!ers!ica de nossos irmãos umbandis!as. Aden!rou a casa ou !enda, como era chamada 'elos "reen!adoresE en!ão !eve mais uma sur'resa e uem sabe uma dece'ção.. ada a da de ambi ambien en!e !e escu escuro ro,, malc malche heir iros oso o nem nem de 'esso 'essoas as di"er di"eren! en!es es.. &ncon!rou 'essoas normais. ?ão normais uan!o ela mesma. 6orriden!es, 'or4m, res'ei!osas 'elo ambien!e onde se encon!ravam. O cheiro de rosas e ou!ras ervas ue não '=de iden!i"icar enchia enchia o ambien ambien!e !e de um agrad/ agrad/ve vell odor odor, ue lhe "a%ia "a%ia imenso imenso bem. bem. $oi $oi acalma acalmando ndo0se 0se in!imamen!e. O e"ei!o das ervas arom/!icas "oi aos 'oucos es!abelecendo auele es!ado n!imo de in!ensa !ranilidade. 5heiro suave e agrad/vel. ada do ue imaginara an!eriormen!e. O salão era de de uma sim'licida sim'licidade de ue desa"iava desa"iava !udo !udo ue 'ensara 'ensara an!es. an!es. avia cadeiras dis'os!as com regularidade 'ara a assis!*nciaE ao "undo, uma mesa ue servia de al!ar, com uma imagem de Jesus de a%ar4, duas velas acessas ao lado e co'os com /gua "ormavam a maior 'ar!e dos u!enslios do cul!o. ?udo sim'les. Dui!o sim'les.
&n!re o al!ar e a assis!*ncia assis!*ncia havia uma divisão divisão com um es'aço rela!ivamen!e gran grande de,, ue ue +. iu iui! i!aa não não sabi sabiaa 'ara 'ara ue ue serv servia ia.. &la, &la, 'ore 'orem, m, es!a es!avva desa desarm rmad ada, a, dece'cionada com a sim'licidade do ambien!e. Bone a'roimou0se de +. iui!a e condu%iu0a 'ara ou!ra re'ar!ição da !enda, um 'eueno c=modo onde ela seria en!revis!ada 'or um com'anheiro da 5asa. : ão me deie so%inha, so%inha, 'elo amor amor de +eus; : 2ue 4 isso amiga@ amiga@ $iue !ranila !ranila;; 6 vamos ano!ar0l ano!ar0lhe he os dados 'ara regis!ro. &n!raram &n!raram no 'eueno 'eueno a'osen!o a'osen!o e '=de no!ar uma escrivanin escrivaninha ha com duas cadeiras em "ren!e e um re!ra!o "io na 'arede dos "undos. &ra de um 're!o velho, sim'/!ico e sorriden!e, ue olhava 'ara o al!o como se es!ivesse e s!ivesse "iando as nuvens num c4u de anil. Im senhor a a!endeu a!endeu com e'ressão de carinho e 'ergun!ou0lheC 'ergun!ou0lheC : G a 'rimeira ve% ue vem a uma !enda de Imbanda@ Olhando 'ara Bone, demorou a res'onderC : 6im; 6im; 5laro 5laro;; A minh minhaa amig amigaa me convi convido dou, u, sabe@ sabe@ &u es!ou es!ou com uns 'robleminhas. a verdade não sou eu, 4 o meu "ilho, sabe@ : ão se 'reocu'e 'reocu'e senhoraE senhoraE !udo h/ seu !em'o. !em'o. &u a'enas 'ergun!o 'ergun!o 'ara sabe saberr uan uan!o !o conh conhec ecee a res'ei res'ei!o !o do noss nosso o cul! cul!o. o. 5omo 5omo 4 seu seu 'rime 'rimeir iro o con! con!a! a!o o com com a Imbanda, ns nos colocamos < dis'osição 'ara ualuer esclarecimen!o rande, es!amos es!amos unidos 'ara !en!ar !amb4m auiliar os ou!ros, na medida do 'ossvel. A's a conversa inicial, inicial, +.iui!a +.iui!a "icou mais calma. calma. o en!an!o, 'ensava 'ensava em uan!o cobrariam 'ara "a%er o 7!rabalho 'ara seu "ilho. 6er/ ue !eria dinheiro bas!an!e@ $oi condu%ida condu%ida 'ara 'ara o local da assis!*ncia assis!*ncia e sen!ou0se sen!ou0se #un!o < com'anheira com'anheira Bone. P=de observar !amb4m ue a maioria das 'essoas es!ava de branco e se a#oelhava no chão 'ara orar. Bmi!ou0os no 'rocedimen!o. Orou. Orou com um sen!imen!o ue nunca !ivera an!es. N/grimas vieram0lhe < "ace. $oi des'er!ada desse de sse es!ado elevado de consci*ncia uando Bone !ocou0lhe de leve, en!regando0lhe um 'a'el com algo escri!o. Nevan!ou0se len!amen!e, sen!ou0se e abriu o 'a'el. O ue es!ava escri!o bas!ou 'ara ue se des"i%esse ualuer barreira ue 'orven!ura ainda res!asse. Neu en!ão com !odo in!eresse de sua alma. 6aciou sua sede e sa!is"e% sua curiosidade. +esarmou0se an!e o ue es!ava escri!o. Abriu seu coração 'ara as 7claridades de Aruanda, como di%em os nossos irmãos e '=de en!ão com'reender ue
#ulgara mal auelas 'essoas e ue, se es!ava ali 'recisando da a#uda delas, não !inha o direi!o dire i!o de man!er barreira no coração. O "olhe!o di%ia sim'lesmen!eC 77eu 77eu filho, minha filha. 8ue as b+n/ãos do nosso "ai 7aior este)am em sua vida. Sarava. Voc+ está numa numa tenda umbandist umbandista. a. #alve voc+ voc+ não tenha vindo vindo aqui !or livre escolha. #alve as dificuldades da vida lhe tenham indicado o caminho. 8uem sabe a curiosidade natural que invade seu cora/ão. 7as não im!orta. Voc+ está aqui. 1 ns também. 8ueremos esclarecer a voc+ que neste recinto reina a disci!lina disci!lina e o res!eito !or nossos guias e !elas 9eis da :mbanda. Aqui se !ratica a caridade e !or isso mesmo, não se cobra nada !elas ora/0es e !elos conselhos que aqui são !restados. Somos trabalhadores do "ai 7aior e não temos outro ob)etivo que não se)a servir de instrumentos !ara que os guias realiem seu trabalho. 4ão tratamos de nenhum assunto que !ossa !re)udicar ao !rximo. 4ão faem faemos os des!ac des!achos hos,, oferend oferendas as ou matan/ matan/as as de animai animais. s. 4ossa 4ossa lei maior maior chama2 chama2se se :7;A45A e !ara ns, significa união, caridade, crescimento e integra/ão com a lei da vida. Se)a bem2vindo, vibre harmonia, bem estar e !ros!eridade e que os guias iluminem sua vida !ara encontrar a res!osta nos seus questionamentos e a solu/ão solu/ão !ara suas dificuldades. dificuldades. Sarava os guias da :mbanda< Sarava o "ai 7aior<'. : &n!ão, havia mui!o com'romisso 'or 'ar!e dauelas 'essoas@ Bsso ueria di%er ue as in"ormaçes ue ouvira de uma ou!ra "on!e es!avam euivocadas@ Deu +eus como a gen!e "a% id4ia errada e rrada das 'essoas... 'ensava consigo mesma. A !end !endaa come começo çou u a ench encher er de gen! gen!ee e logo logo não havi haviaa mais mais luga lugarr. 5omeça 5omeçaram ram,, en!ão en!ão a can!ar can!ar.. Os cn!ic cn!icos os sagra sagrados dos da Imban Imbanda da realme realmen!e n!e con!4m con!4m um 'ro"undo signi"icado. &ra hora da invocação dos guias e men!ores do cul!o, a ual se reali%ava a!rav a!rav4s 4s dos can!os can!os e das oraçe oraçes. s. O cong/ cong/ #/ es!ava es!ava 're'arad 're'arado o e os "ilhos "ilhos da !enda se encon!ravam em seus lugares, !odos de branco, enuan!o as rosas e as "olhas arom/!icas envolviam o ambien!e com seus odores balsami%an!es. Os hinos sagrados começavam a vibrar no recin!oC &*omo cheira a :mbanda< A :mbanda cheira' *heira cravo e cheira cheira rosas, cheira cheira flor de laran)eira...' laran)eira...' Hibraç Hibraçes es in!ens in!ensas as envolv envolviam iam o ambien!e ambien!e e desde o momen! momen!o o em ue chegamos 'udemos 'erceber isso.
+esencarnados e encarnados encarnados vinham ali ali em busca de algo. 5hegamos cedo cedo a meu 'edido, 'ois dese#ava ob!er in"ormaçes e "a%er algumas observaçes, ue 'ara mim, eram mui!ssimo im'or!an!es. O caso &rasmino me ins'irava de dedicação e gos!aria de 'ar!ici'ar de !odos os lances. Domen! Domen!os os a!r/s, a!r/s, uando uando +. iui!a iui!a 'ene!rou 'ene!rou no salão salão 'rinci 'rinci'al 'al,, #/ nos encon!r/vamos l/ e des!e lado da vida as coisas se 'assavam 'assavam bas!an!e in!eressan!es. $omos a'resen!ados a'resen!ados a uma en!idade en!idade ue es!ava 'os!ada 'os!ada #un!o < soleira soleira da 'or!a. O es'ri!o 'arecia um soldado ue es!ava de 'ron!idão 'ara man!er a ordem e a disci'lina. N/ "ora viramos ou!ros ue es!avam em 'on!os es!ra!4gicos em !orno de !odo o uar!eirão onde se locali%ava a cons!rução "sica da !enda. Bm'unham res'ei!o e %elavam 'ela disci'lina do lugar. &ram 'er"ei!os cavalheiros. Im deles, a uem "omos a'resen!ados, a'resen!ados, a!endeu0nos solici!o solici!o e encaminhou0 encaminhou0 nos ao res'ons/vel es'iri!ual 'elos !rabalhos da noi!e. A'roimou0s A'roimou0se e de ns um es'ri!o es'ri!o !ra#ando !ra#ando !erno a%ul a%ul marinho, marinho, al!o al!o e de bigode emoldurando a "ace sorriden!e. &ra o irmão Anselmo. Hinha acom'anhado de ou!ro es'ri!oC uma senhora de cor negra, ue se ves!ia com os !ra#es !'icos da 4'oca do Lrasil col=nia. 6ua aura envolvia0nos a !odos e uma bondade 'ro"unda irradiava0se de sua 'resença, !ornando0a res'ei!ada 'or !odos os ou!ros es'ri!os ue ali !rabalhavam. !rabalhavam. &ram os res'ons/veis 'elas a!ividades dauela !enda de Imbanda, o irmão Anselmo e a irmã &u%/lia ue, sorrindo nos cum'rimen!aram com um abraço "ra!ernal. : Deu nome 4 Arnaldo "alou o meu com'anheiro. &s!amos em !are"a de socorro e com cer!e%a #/ "oram in"ormados 'elos nossos irmãos maiores a res'ei!o de nossa vinda. : 5laro, meu meu irmão; "alou Anselmo Anselmo.. 6omos aui, !odos !odos a'rendi%es a'rendi%es e creio ue 'oderão nos auiliar mui!o nas !are"as ue 'ossamos desenvolver em comum. &s!a 4 nossa irmã &u%/lia, nossa men!ora, res'ons/vel 'or nossas a!ividades. : 2ue 4 isso, Anselmo@ +essa "orma voc* me deia deia sem #ei!o redargiu a bondosa en!idade. 6omos !rabalhadores da mesma causa e es!amos aui 'ara "a%er o melhor ue 'udermos 'ara o auilio a uan!os +eus nos envia. 6in!am0se em casa, meus "ilhos. A 'ar!ir da, es!abeleceu0se um clima clima de verdadeira "ra!ernidade e ami%ade ami%ade en!re ns. Anselmo nos orien!ava com carinho uan!o a !udo ue 'ergun!/vamos, ou melhor, ue eu 'ergun!ava, 'ois não abandonara ainda o meu h/bi!o de es'ri!o 'ergun!ador. ão consegui deiar na ?erra a minha curiosidade, ue a!4 ho#e me acom'anha como marca regis!rada. A"inal, mesmo des!e lado da vida !em mui!a gen!e ue se #ulga 'ossuidora da
verdade, o ue 4 um ledo engano. ?amb4m 'ara esses eu escrevo. Aui !emos !amb4m mui!a li!era!ura e algu4m ue se acos!umou a ser re'r!er uando encarnado encon!ra aui mil e uma si!uaçes
viva, viva, 'ois 'ois meia0 meia0se se cons!a cons!an!e n!emen men!e. !e. 2uando 2uando o ndio ndio es'arg es'argia ia a /gua /gua com 'ro'ri 'ro'rieda edades des desconhecidas 'ara mim, sobre o senhor, ela caia sobre o 'arasi!a e o des"a%ia, derre!endo0o como se "osse um /cido ue, derramado sobre a es!ranha cria!ura, a desma!eriali%asse. $iuei $iuei abobalhado abobalhado com o ue vira. &ram &ram verdadeiram verdadeiramen!e en!e di"eren!es di"eren!es os m4!odos em'regados, mas sem sombra de duvida eram e"ica%es. Anselmo socorreu0me a curiosidade novamen!eC : H*, meu amigo, como como esses com'anheiros 'romovem 'romovem a lim'e%a magn4!ica nas auras dos irmãos encarnados@ I!ili%am0se de recursos ue conhecem. Hoc* não ignora ue !odas as coisas !em magne!ismo 'r'rio e aui des!e lado da vida, as es!ru!uras as!rais das 'lan 'lan!a !as, s, com com a vibr vibraç ação ão ue ue esse essess es' es'ri ri!o !oss cons conseg egue uem m cana canalili%a %arr da na!u na!ure re%a %a,, são são medica medicamen men!os !os e"ica% e"ica%es, es, ue nas mãos mãos de uem uem conhec conhece, e, se !rans" !rans"orm ormam am em 'o!en! 'o!en!es es ins!rumen!os de auilio, e'urgando larvas e criaçes men!ais in"eriores do cam'o magn4!ico dos com'anheiros encarnados e mesmo desencarnados. A na!ure%a guarda segredos ue es!amos longe de com'reender em sua !o!alidade. Aui nada se 'erde. ?odo conhecimen!o 4 u!ili% u!ili%ado ado 'ara 'ara o !rabal !rabalho ho de auili auilio. o. ?oda e'eri e'eri*nc *ncia ia 4 a'rov a'rovei! ei!ada ada nas !are"a !are"as, s, 'or4m, 'or4m, obedecemos a um cri!4rio como ver/ de'ois. 5omecei 5omecei a a'render ue, em ualuer ualuer lado da vida vida ue nos encon!remos, encon!remos, nossas nossas e'eri e'eri*nc *ncias ias,, nosso nosso conhec conhecime imen!o n!o,, mesmo mesmo ue se#am se#am incom' incom'reen reendid didos os 'or uma mul!idão, 'oderão ser -!eis no serviço ao 'rimo. Auele caboclo e auele 're!o velho eram es' es'ri ri!o !oss de uma uma sabe sabedor doria ia ue ue desa desa"i "iav avaa mui! mui!os os s/bi s/bios os da cros cros!a !a e mesm mesmo o mui! mui!os os desencarnados. &m sua sim'licidade e 'ure%a de in!ençes, auiliavam uan!o 'odiam, dando sua co!a de con!ribuição. 6egui Anselmo e observei igualmen!e igualmen!e o cong/, o local local onde se encon!ravam encon!ravam as a!ençes de !odos. &ra uma es'4cie de al!ar, u!ili%ado 'ara as re%as ue se des!inavam a encarnados e desencarnados. Anselmo, des!a ve%, e'licou sem ue eu 'ergun!asseC : Dui!as Dui!as 'essoas 'essoas necessi!am necessi!am ainda ainda de algo ue ue "uncione "uncione como mule!as mule!as 'sicol 'sicolgi gica cas, s, a "im de desenv desenvolv olvere erem m seu 'o!encial 'o!encial.. Das, Das, aui, aui, o ue acon!e acon!ece ce 4 bem di"eren!e. O al!ar, os ob#e!os de cul!os e !odo o simbolismo ue u!ili%amos, como os 'on!os riscados e can!ados, as chamadas curimbas, visam com'or o ue chamamos de ba!eria magn4!ica. G uma es'4cie de ba!eria 'suica ue concen!ra as energias de ue 'recisamos 'ara as !are"as ue reali%amos. a Imbanda lidamos com "ludos
recorremos a es!e 7de'osi!o de energias, 'ois o al!ar 4 !amb4m um imenso reserva!rio de ec!o'l ec!o'lasm asma, a, "orça "orça nervos nervosaa grande grandemen men!e !e u!ili% u!ili%ada ada 'or nossos nossos !rabal !rabalhad hadores ores,, em vis!a vis!a da na!ure% na!ure%aa das nossas nossas a!ivid a!ividades ades.. Os cn!ic cn!icos os alem alem de iden!i iden!i"ic "icarem arem cada cada es'ri es'ri!o !o ue se mani"es!a, servem igualmen!e como condensadores de energia, uma es'4cie de man!ra, ue são 'alavras consagradas 'or seu al!o 'o!encial de ca'!ação energ4!ica. G a "orça m/gica da Imbanda. Observei o ambien!e es'iri!ual da !enda ou do !erreiro. U medida ue o 'ovo 'ovo can!ava em ri!mo 'r'rio, 'arecia ue imensa uan!idade de energia luminosa ia se "ormando 'or cima da assis!*ncia, segundo o 7'on!o can!ado. +e cores variadas, as energias iam se aglu!inando na 'sicos"era ambien!e e de'ois eram absorvidas 'elas auras de uan!os ali es!avam, alem de se agregarem em !orno do cong/. O "en=meno era maravilhoso de se ver. &m meio ao redemoinho de energias, es'ri!os ue se mani"es!avam em "orma de crianças cana canalili%a %ava vam m esse essess recur recurso soss 'ara 'ara os assi assis! s!en en!e !es, s, ue ue es!r es!rem emec ecia iam m ao recebe receberr o !ou !ouee energ4!ico. &ram os "luidos ue os a!ingiam e deses!ru!uravam as criaçes men!ais in"eriores, os miasmas e os demais 'arasi!as ue se encon!ravam nas auras dos 'ar!ici'an!es. ão !ive coragem coragem de "alar nada. A'rendia ue !udo !udo ali, nauela, nauela, !enda !inha uma "inalidade es'ec"ica. Anselmo, 'or4m, con!inuouC : Bsso não uer uer di%er ue !odos aui saibam saibam o ue se 'assa em nosso 'lano. Para mui!os, !udo isso signi"ica a'enas uma "orma de se adorar ou de se 'res!ar cul!o
verdadeiros marginais do mundo as!ral, ue s reconhecem a "orça das vibraçes elemen!ares, de um magne!ismo vigoroso e 'ersonalidades "or!es ue se im'em. &ssa, a a!ividade dos guardies. 6em eles, !alve%, as cidades es!ariam < merc* de !ro'as de es'ri!os vndalos ou nossas a!ividades es!ariam seriamen!e com'rome!idas. 6ão res'ei!ados e !rabalham < sua mane maneir iraa 'ara 'ara aui auililiar ar uan uan!o !o 'oss 'ossam am.. 6ão 6ão !emi !emido doss no subm submun undo do as!r as!ral al,, 'or 'orue ue se es'eciali%aram na manu!enção da disci'lina 'or v/rias e v/rias encarnaçes. : 2uer di%er, di%er, en!ão en!ão ue es!es são são os chamados chamados eus@ Das uando uando se "ala neles, as 'essoas os #ulgam seres in"ernais ou assassinos e a!4 mesmo cer!os umbandis!as 'assam essa id4ia a res'ei!o deles. : &is!e mui!a mui!a desin"ormaçã desin"ormação o e "al!a de es!udo, 'rinci' 'rinci'almen almen!e !e nos meios ue se di%em umbandis!as. a verdade, 'roli"era um numero acen!uado de mani"es!açes religiosas de cunho medi-nico ue u!ili%am do nome da Imbanda 'ara se carac!eri%arem 'eran!e a sociedade dos homens, mas a verdadeira Imbanda 4 uma religião ue 4 des!i!uda de mis!icismo em seus "undamen!os, o ue mais !arde 'oderemos esclarecer a voc*. Aui, no en!an!o, nos de!eremos 'ara esclarecer melhor o assun!o. Dui!os Dui!os do 'r'rio cul!o cul!o con"undem con"undem os eus com ou!ra ou!ra classe classe de es'ri!os, es'ri!os, ue se mani"es!am < revelia em !erreiros descom'romissados com o bem. a Imbanda a caridade 4 lei maior e esses es'ri!os com as'ec!os os mais bi%arros, ue se mani"es!am em m4diun m4diunss são, são, na verdad verdade, e, ou!ra ou!ra class classee de en!ida en!idades des,, es'ri es'ri!os !os margin marginali ali%ad %ados os 'or seu com'or!amen!o an!e a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, ue vagam sem rumo nos sub0'lanos as!rais e ue são, mui!as ve%es, u!ili%ados 'or ou!ras in!elig*ncias, servindo a 'ro'si!os menos dignos. Al4m disso, encon!ram m4diuns irres'ons/veis ue se sin!oni%am com seus 'ro'si!os incon"ess/veis e 'assam a sugar as energias desses m4diuns e de seus seus consul consulen! en!es, es, eigin eigindo do 7!raba 7!rabalho lhos s,, ma!anç ma!anças as de animai animaiss e ou!ras ou!ras "ormas "ormas de sa!is"a% sa!is"a%erem erem sua sede de energia energia vi!al. vi!al. 6ão conhecidos conhecidos como os uiumbas, uiumbas, nos 'n!anos 'n!anos do as!ral. 6ão mal!as de es'ri!os delinen!es, < semelhança daueles homens ue a!ualmen!e são considerados na ?erra como irrecu'er/veis socialmen!e, merecendo ue as hieraruias su'eriores !omem a decisão de e'urg/0los do ambien!e !erres!re, uando da !rans"ormação ue aguardamos no 'rimo mil*nio. Os m4diuns ue se sin!oni%am com essa classe de es'ri!os desconhecem a sua verdadeira si!uação. +e'ois eis!e igualmen!e um mis!icismo eagerado em mui!os !erreiros ue se di%em umbandis!as e se es'eciali%am em maldades de !odas !odas as es'4ci es'4cies, es, vingan vinganças ças e 'euenos 'euenos 7!raba 7!rabalho lhos s,, ue reali%a reali%am m em conlui conluio o com os uiumbas e ue lhes com'rome!em as a!ividades e a !are"a medi-nica. 6ão na verdade, !erreiros de 2uimbanda e não de Imbanda. Isam o nome da Imbanda como ou!ros m4diuns u!ili%am0se do nome de es'ri!as, sem o serem. / mui!o ue se esclarecer a res'ei!o. Os es'ri es'ri!os !os ue chamam chamamos os de eus são na verdade verdade,, os guardies guardies,, os a!alaias do Plano As!ral, ue são con"undidos com aueles dos uais "alamos. 6ão bondosos,
disci'linados e con"i/veis. I!ili%am o rigor a ue es!ão acos!umados 'ara im'or res'ei!o mas são !rabalhadores do bem. 5omo ns, não eigem nem acei!am 7!rabalhos, des'achos ou ou!ras coisas ridculas das uais m4diuns irres'ons/veis, dirigen!es e 'ais de san!o ignoran!es se u!ili%am 'ara ob!er o dinheiro de mui!os incau!os ue lhes cru%am os caminhos. Bsso 4 !rabalho de 2uimbanda, de magia negra. ada !em a ver com a Imbanda. O assu assun! n!o o dava dava 'ara 'ara mui! mui!aa conv conver ersa sa e eluc elucid idaç açes es,, mas mas a hora hora não com' com'or! or!av avaa !ais !ais 'oss 'ossib ibililid idad ades, es, 'ois 'ois as a!iv a!ivid idad ades es iria iriam m come começa çarr. Arnal Arnaldo do e &u%/ &u%/liliaa a'roimaram0se de ns, a's as in!eressan!es elucidaçes de Anselmo. &nuan!o os dois dirigen!es se dirigiam 'ara a mesa ou al!ar, achegamo0nos de +. iui!a 'ara envolve0la com vibraç vibraçes es mais mais su!is, su!is, enuan enuan!o, !o, segund segundo o Arnald Arnaldo o me con!ou con!ou,, um gru'o gru'o de es'ri es'ri!os !os,, os guardies, es!ava se dirigindo < resid*ncia de &rasmino e ou!ro gru'o "aria inves!igaçes em relação ao lugar ue visi!amos, o 'r4dio onde !rabalhava a "alange de es'ri!os ue es!avam envolvidos com os deseuilbrios de &rasmino. Os cn!ico cn!icoss criav criavam am no ambien ambien!e !e uma a!mos"er a!mos"eraa de in!ens in!ensaa radia radiação ção magn4!ica, 'ois concen!ravam na 'sicos"era da !enda, as energias de !odos os 'resen!es. $ascas el4!ricas cru%avam o ar, ioni%ando a a!mos"era, como se as corren!es energ4!icas obedecessem ao ri!mo dos hinos can!ados. ão havia ali a!abaues ou !ambores como eram u!il u!ili% i%ad ados os em ou!ro ou!ross luga lugares res.. A um sina sinall do diri dirige gen! n!e, e, 'ara 'arara ram m de can! can!ar ar e !odo !odoss se concen!raram no al!ar de onde emanava luminosidade singular, 'arecendo uma nevoa de irradiaç irradiaçes es cin!ilan! cin!ilan!es. es. $oi indicado indicado um m4dium m4dium da corren!e corren!e 'ara reali%ar reali%ar as 'reces iniciais iniciais e novamen!e recomeçou a cn!ico de invocação das en!idades da casa. A'roimou0se de cada m4dium um de!erminado es'ri!o, es'ri!o, ue o envolvia envolvia em suas vibraçes 'eculiares. O ri!mo da musica "oi aumen!ando e 'ude ver como &u%/lia e Anselmo a'roimaram0se dos m4diuns com os uais deveriam !rabalhar na noi!e. $iuei encan!ado com o ue via. &u%/lia &u%/lia !rans"ormou0se !rans"ormou0se aos nossos olhos olhos de desencarnados, modi"icando a sua a'ar*ncia 'eris'iri!ual de !al maneira ue, se algu4m 'ossuidor de vid*ncia a !ivesse vis!o nauele momen!o, não a reconheceria. $oi0se encurvando aos 'oucos e assumiu a 'ersonalidade e a'ar*ncia de uma velha de mais ou menos se!en!a anos de idade, enuan!o o seu m4dium igualmen!e assumia a mesma 'os!ura, demons!rando em seu semblan!e as carac!ers!icas ue o es'ri!o assumira. Por sua ve%, Anselmo "oi aos 'oucos modi"icando a sua a'ar*ncia e num eerccio de ideo'las!ia, assumiu as'ec!os de um velho calvo, negro e de um sorriso e!enso no ros!o. A m4dium ue o 7recebia, como "alavam na !enda, !omou a mesma 'os!ura do es'ri!o ue se a'resen!ava aos encarnados como Pai +amião, enuan!o &u%/lia era agora a bondosa Hov 5a!arina. 5ome 5omeça çara ram m as a!ivi a!ivida dade dess medi medi-n -nic icas as da noi! noi!ee e cada cada m4di m4dium um dava dava 'assividade a um es'ri!o ue se mani"es!ava en!re os encarnados como 're!o velho. &ra a gira da Imbanda.
+. iui!a iui!a "oi condu%ida condu%ida 'or Bone a a#oelhar0 a#oelhar0se se aos '4s de Hov Hov 5a!arina, 5a!arina, en!idade ue se reve%ava com Pai +amião na direção dos !rabalhos. O olhar bondoso da en!idade !rans'arecia !rans'arecia a!rav4s a!rav4s dos olhos do m4dium ue lhe recebia a in"luencia. 6en!ada em um banco 'eueno, !ra%ia um ramo de al"a%ema na mão, ue lhe "ora dado 'or um #ovem ue auiliava com o ual "a%ia seu ben%imen!o. +. iui!a iui!a começou a chorar chorar emocionada com as vibraçes da en!idade, as uais uais a envolv envolvia iam. m. A 're!a 're!a velha velha começo começou u a "alar "alar nauel nauelee lingua lingua#ar #ar !odo !odo sim'le sim'les, s, ue conseguia !ocar nos coraçesC : 5eus se)a louvado, minha fia< 5eus se)a louvado< $c+ vem à tenda de nega veia em busca de a)uda, mas nega veia v+ mais em seu cora/ão. = um cora/ão de mãe, como nega foi um dia< $c+ sofre !elo fio querido. 7as não há de ser nada não, minha fia. 7antenha a fé em 5eus, nosso "ai 7aior e aos !oucos as coisa vai miorando. 4is vamo trabaiá !ara o nosso 1rasmino e temos amigos seu do lado de nega veia que veio a)udar também. A conversa con!inuava num mis!o de consolo e de in"ormaçes do Plano &s'iri!ual a res'ei!o do caso de &rasmino. +. iui!a chorava sen!idamen!e, enuan!o a assis!*ncia con!inuava can!ando os 'on!os dos guias. Olhei bem o ue se 'assava e 'ude ver ue, ue, enuan enuan!o !o a en!ida en!idade de conver conversa sava va com a com'an com'anhei heira ra encarn encarnada ada,, caam caam dela dela cer!os cer!os resduos "ludicos, ue eram dissolvidos nas vibraçes do ambien!e es'iri!ual do lugar. Hov 5a!arina 'assava aos 'oucos seu ramo de al"a%ema em vol!a de +. iui!a, dando0lhe um 'asse e do galho da erva, des'rendiam0se "ios !enussimos de "luidos lilases, ue in!eragiam com a aura da nossa irmã, causando0l causando0lhe he imenso bem0es!ar bem0es!ar.. &ram &ram os recursos recursos da na!ure%a aliados ao amor da en!idade e / sim'licidade de sua !are"a. Ima a uma as 'essoas iam se a'roimando dos m4diuns 7incor'orados 'ara o momen!o de conversa "ra!erna , , enuan!o, des!e lado, os guardiães re!ornavam com in"ormaçes 'reciosas a res'ei!o do caso &rasmino. $indo o cul!o, a's as as oraçes, os es'ri!os es'ri!os res'ons/veis re!ornaram re!ornaram a "orma ue !inham, com e!rema na!uralidade. +irigimo0nos a a'osen!o con!guo 'ara conversamos. Os assis!en!es re!ornaram ao seus lares, e +. iui!a, aliviada, re!ornou igualmen!e com Bone, ue lhe 'resen!eou com um livro in!eressan!e, ue um m4dium da casa lhe deuC 7O &vangelho segundo o &s'iri!ismo, &s'iri!ismo, de Allan Kardec. &s!/vamo &s!/vamoss reunidos na sala, sala, com os men!ores men!ores da !enda, !enda, uando nos "oi 'assado 'or um dos guardies e!enso ma!erial ca'!urado no redu!o das !revas, onde !odo o caso es!ava sendo !ramado. A's &u%/lia ler o con!e-do, con!e-do, "alou0nos "alou0nos 'reocu'adaC
: O caso de nosso &rasmin &rasmino o eige mui!o mui!o !rabalho. !rabalho. Pelo Pelo ue ve#o, nosso nosso irmão vem de um 'assado es'iri!ual em ue se com'rome!eu largamen!e com a!ividades menos dignas no submundo do crime, em região da &uro'a. As en!idades envolvidas com o caso caso não o 'erdoa 'erdoaram ram,, 'ois 'ois se sen!ir sen!iram am lesada lesadass com sua a!i!ud a!i!ude, e, ue #ulgam #ulgam !raido !raidora. ra. 5on!ra!aram um agen!e das sombras e emios magne!i%adores, os uais !rabalham no caso man!endo e!ensa base em região das sombras, a ual voc*s !iveram o'or!unidade de visi!ar na com'a om'an nhia hia de &ra &rasmin smino, o, desd desdob obra rado do.. Preci recisa samo moss de mais mais a#uda #uda de m4di m4diun unss e'erimen!ados em a!ividades des!e lado. ?emos ue desa!ivar es!a base o mais urgen!e 'ossvel. Os guardies conhecem bem o local ue #/ es!/ devidamen!e ma'eado. 2uan!o a &rasmino, ns o !raremos aui 'ara as devidas orien!açes e ele 'ar!ici'ar/ de uma a!ividade di"eren!e. $ar/ 'ar!e a'enas do gru'o de es!udos. $aremos a lim'e%a em sua aura de uma -nica -nica ve%E de'ois veremos como 'roceder 'ara condu%i0lo condu%i0lo a uma consci*ncia consci*ncia mais am'la am'la de sua realidade es'iri!ual. A com'anheira com'anheira mos!rou0 mos!rou0se se conhecedora conhecedora 'ro"unda 'ro"unda de casos semelhan!e semelhan!ess e 'or!ou0se com e!remo euilbrio em sua 'ro'os!a de !rabalho. &n!regou0nos os documen!os ca'!urados na base umbralina ou submundo as!ral, como chamavam e 'udemos 'erceber uan!o eigia de ns a !are"a ue es!/vamos em'reendendo. Arnaldo !eve !eve a id4ia de recorrer a dois m4diuns m4diuns conhecidos, conhecidos, ue mili!avam mili!avam numa casa es'ri!a de orien!ação Kardecis!a. Para l/ nos dirigimos a's "alar com Anselmo e &u%/lia. &s!es colocaram < nossa dis'osição dois guardies ue nos acom'anharam com o m/imo de in!eresse no caso. &u%/lia 'or sua ve%, #un!amen!e com Anselmo dirigiu0se ao lar de &rasmino, 'ara desdobr/0lo e !ra%e0lo < !enda onde seria reali%ado a 7lim'e%a magn4!ica, con"orme os !rabalhos da casa.
DESDOBRAMENTO
+irigimo0nos 'ara o lar de $rancisco, um dos m4diuns ue iramos recru!ar 'ara as !are"as da noi!e. A noi!e es!ava belssima e o ar balsami%an!e !ra%ia "luidos da na!ure%a, !rans'or!ados 'ela brisa suave. Arnaldo, os guardies e eu encon!r/vamo0nos em "ren!e a uma resid*ncia modes!a, de as'ec!o agrad/vel, onde aden!ramos com o m/imo res'ei!o. Os guardies "icaram do lado de "ora "ormando uma corren!e de energia no local, 'ara 'ara 'ro!eg 'ro!eger er o m4dium m4dium uando uando es!ive es!ivesse sse em desdob desdobram ramen! en!o. o. $ranci $rancisc sco o ainda ainda es!av es!avaa
acordado, lendo um livro na sala uando chegamos. Arnaldo a's a'licar0lhe um 'asse na regiã região o "ron "ron!a !al, l, "e%0 "e%0se se vis visve vell a ele ele a!ra a!rav4 v4ss da vid* vid*nc ncia ia e comu comuni nico cou0 u0lh lhee o ue ue es!a es!ava va acon!ecendo, a nossa necessidade de a#uda 'ara caso em e m ue es!/vamos envolvidos. $rancisco dirigiu0se imedia!amen!e 'ara o uar!o de dormir e a's breve 'rece, colocou0se / dis'osição 'ara o !rabalho. Arnaldo a'roimou0se a'roimou0se de $rancisco $rancisco e minis!rou0lhe minis!rou0lhe um 'asse magn4!ico no cr!e cerebral e ou!ro ao longo da coluna 'romovendo o seu a"as!amen!o do veiculo "sico. Pude no!ar ue, ao a"as!ar0se do cor'o em desdobramen!o, no 'lano e!ra0"sico, $rancisco es'ri!o 'ossua a "aculdade de vid*ncia. egis!rava0nos a 'resença com na!uralidade e com desenvol!ura a'resen!ou0se a mim, colocando0se < dis'osição como se es!ivesse acos!umado a !ais
7sadas conscien!es. &ra o "en=meno da viagem as!ral, como 4 conhecido nos meios
es'iri!ualis!as. : Loa noi!e, noi!e, com'anhe com'anheiro iross 0 "alou $ranci $rancisc sco o a'rese a'resen!a n!ando ndo0se 0se a mim. mim. Acredi!o ue devamos nos dirigir imedia!amen!e 'ara a !are"a, não 4 mesmo@ Das 'eço0lhe Arnaldo, 'or gen!ile%a ue me d*
A'rovei!ando o ense#o criado 'elas elucidaçes elucidaçes de Arnaldo, Arnaldo, dese#ei saber a res'ei!o do desdobramen!o ou viagem as!ral e de como $rancisco !inha consci*ncia do ue se 'assava des!e lado. : 6er/ ue !odos os os m4diuns ue se se desdobram !em consci*ncia consci*ncia dis!o@ dis!o@ 6orrindo Arnaldo "alouC : Pode Podemo moss a"ir a"irma marr ue ue nem nem !odo !odoss se igual igualam am no ue ue conc concer erne ne < mani"es!a mani"es!ação ção do "en=meno "en=meno medi-nico. medi-nico. A consci*nci consci*nciaa des!e lado de c/ não 4 'ossibilid 'ossibilidade ade de !odos. 5omo Allan Vardec escreveu em O Nivro dos D4diuns, a mediunidade 4 orgnica. Podemos en!ender is!o da seguin!e "ormaC uando o es'ri!o reencarna com de!erminada !are"a a desem'enhar com relação < mediunidade, o seu 'eris'ri!o 'assa a ser subme!ido a uma na!ural elevação da "re*ncia vibra!ria e 'or conseguin!e, o 'r'rio cor'o "sico, ue re"le!e as vibraçes 'eris'iri!uais !amb4m 4 elaborado com vis!a
não 'assa de ada'!ação do ue di%em os escri!os de Kardec. A'enas !rocaram os nomes 'ara dar sabor de novidade. O 'roblema humano segue sendo sem're o mesmo. : Das como !rocaram o nome@ nome@ aven!urei0me. aven!urei0me. : Las!a observar, observar, Mngelo. Ao "en=meno medi-nico medi-nico !ão conhecido e e'licado e'licado 'ela +ou!rina &s'ri!a, os au!ores modernos a'enas 'ara se di%erem di"eren!es, deram o nome de 7cha 7chann nnel elin ing g e aos aos m4di m4diun unss deno denomi mina nara ram m cana canais is.. Aos Aos es' es'ri ri!o !oss dera deram m o nome nome de cons consci ci*n *nci cias as e!r e!ra" a"is isic icas asEE o !erm !ermo o 7enc 7encar arna nado do "oi "oi subs subs!i !i!u !ud do o em algu alguns ns caso casoss 'or 'or 7in!ra"isicos. 7in!ra"isicos. O "en=meno de desdobramen!o !ão conhecido desde 4'ocas remo!as e classi"icado 'or Allan Kardec, ho#e recebe v/rios a'elidos, como 'ro#eção da consci*ncia, bilocação da consci*ncia, viagem as!ral e ou!ros nomes es!ranhos ue o homem não cansa de criar, !en!ando 'assar a id4ia de ue são coisas di"eren!es, 'ois o seu orgulho não lhes deia admi!ir ue a universalidade do "en=meno e seus desdobramen!os no 'siuismo humano de h/ mui!o "oram ca!alogados 'ela +ou!rina &s'ri!a e se encon!ram a!ualssimos em o Nivro dos D4diuns, ue cons!i!ui o mais moderno !ra!ado de ci*ncias 'suicas da humanidade. Dudam a'enas os nomes, mas o "en=meno con!inua sendo o mesmo. &n!endi o e'os!o e "iuei imaginando imaginando como o homem com'lica com'lica as coisas coisas de !al modo ue 'assa a ser v!ima de si mesmo, emaranhando0se em concei!os !ão con"usos ue ele mesmo não sabe como sair deles. de les. A conversa conversa es!ava es!ava mesmo in!eressan in!eressan!e, !e, mas a nossa eui'e, eui'e, acrescida acrescida da 'resença de $rancisco, dirigiu0se ao lar de O!/vio, ou!ro m4dium ue Arnaldo conhecia e ue 'oderia ser0nos -!il na !are"a. O 'rocedimen!o se reali%ou da mesma maneira, com a "ormação de um cam'o de "orça em !orno da resid*ncia do com'anheiro encarnado enuan!o o ou!ro guardião se colocava de 'ron!idão 'ara a 'ro!eção do cor'o "sico de O!/vio ue desdobrado, vinha 'ara o nosso lado auiliar nas !are"as da noi!e. +irigimo0nos !odos 'ara a !enda, !enda, onde nos aguardavam aguardavam os amigos amigos es'iri!uais &u%/lia e Anselmo com o es'ri!o de &rasmino desdobrado 'elo sono "sico.
OS GUARDIES E OS CABOCLOS
&rasmino &rasmino "ora "ora !ra%ido !ra%ido 'ara a !enda de Imbanda Imbanda 'ela ação ação de &u%/lia ue auiliada !amb4m 'or uma eui'e de guardies ue "icaram em sua resid*ncia, '=de !ra%*0lo a!4 ns 'ara as a!ividades ue se reali%ariam. r eali%ariam.
Anselmo modi"icou sua a'ar*ncia 'eris'iri!ual 'eris'iri!ual e mani"es!ou0se mani"es!ou0se < vid*ncia vid*ncia de um dos m4diuns da casa, convidando0o ao !rabalho como o 're!o velho Pai +amião, !ão uerido 'or !odos dali. A eui'e es!ava "ormada 'ara a 'rimeira 'ar!e do !rabalho es'iri!ual. &rasmino "oi colocado colocado dei!ado em "ren!e ao ao al!ar, al!ar, numa maca es!ru!urada es!ru!urada com "luidos do nosso 'lano. 5aboclos e 're!os velhos aden!ravam o ambien!e sob a orien!ação de &u%/lia, a Hov 5a!arina da !enda ue, bondosamen!e ia indicando o ue "a%er. &nvolvendo o m4dium desdobrado, AnselmoX Pai +amião 'rocedeu ao "en=meno de incor'oração no 'lano es'iri!ual, uando o 'eris'ri!o do m4dium "oi0se a#us!ando vibra!oriamen!e ao do es'ri!o ue o orien!ava. O "en=meno era maravilhoso de se observar. A a'ar*ncia e!erna do m4dium "oi aos 'oucos se modi"icando a!4 assumir a mesma con"ormação de +amião, o velho a"ricano ue agora assumia as !are"as. &rasmino, sonolen!o, sonolen!o, não regis!rava regis!rava a nossa 'resença, a'enas "icava 'assivo an!e aos acon!ecimen!os. O es'ri!o de um ndio a'roimou0se !ra%endo uma vasilha ue con!inha uma es'4cie de rem4dio, r em4dio, ue deu a &rasmino 'ara beber. Bmedia!amen!e ele vomi!ou algo algo visgue visguen!o n!o e malche malcheiro iroso, so, ue &u%/li &u%/liaa disse disse !ra!ar !ra!ar0se 0se de resdu resduos os coloc colocado adoss 'elas 'elas en!idades das !revas em seu 'eris'ri!o, a "im de 'rovocar doenças "sicas, ue o dis!rassem do verdadeiro 'roblema. Os guardi guardies es ou eus eus "oram chama chamados dos 'ara reali% reali%are arem m ou!ra !are"a !are"a.. Acom'anhando $rancisco e O!/vio, iriam conosco a!4 o redu!o das !revas, 'ara desa!ivarem a base de o'eraçes deles. ecessi!avam de m4diuns encarnados, embora desdobrados, 'or 'ossurem ec!o'lasma, energia necess/ria 'ara a desa!ivação das bases das sombras. +eiamos &rasmino desdobrado aos cuidados de &u%/lia e sua eui'e e "omos 'ara a região as!ralina onde se locali%ava a base de o'eraçes das !revas. Assim ue chegamos, 'udemos no!ar in!ensa movimen!ação nos nos arredores. $rancisco e O!/vio es!avam !ranilos e mui!o seguros na reali%ação da !are"a. Pensei ue os habi!an!es dauela cons!rução es!avam sabendo da nossa visi!a e ue haviam se 'recavido con!ra ns. ovamen!e Arnaldo esclareceu a !odosC : A movimen!ação movimen!ação ue 'resenciam 4 resul!ado dos !rabalhos !rabalhos dos guardies, ue recru!aram seus amigos 'ara auiliarem na !are"a. &mbora !odo o movimen!o, como v*em, com'or!am0se com a m/ima disci'lina e eecu!am com rigor a sua !are"a. Observei mais e vi vi uma grande uan!idade de es'ri!os es'ri!os ue se a'roimavam a'roimavam "ur!ivamen!e do 'r4dio. Pareciam comandados 'or uma eui'e ue se colocava < "ren!e, !ra%endo algo semelhan!e a um ma'a, ora olhando 'ara o 'r4dio < "ren!e, ora 'ara o 'a'el ue !inham na mão. Nongas "ileiras de es'ri!os se colocavam em vol!a do edi"cio das !revas,
em movimen!os 'recisos, es!udados e com o m/imo de silencio. Hes!iam0se como soldados e !ra%iam nas mãos uma es'4cie de !riden!e. 6egundo "ui in"ormado, eram armas el4!ricas ue descarregavam energia e davam choues nos ou!ros es'ri!os ue haviam de ser ca'!urados. $uncionavam com ele!romagne!ismo. &ram as mais e"ica%es con!ra as inves!idas das sombras. ?udo ?udo 'arecia uma o'eração de guerra. Im dos guardies guardies a'roimou0s a'roimou0see de ns !ra%endo nas mãos mãos ins!rumen!o ins!rumen!oss 'euenos, ue "oram en!regues a $rancisco e O!/vio. &ram duas 7bombas men!ais, con"orme esclar esclarece eceram ram.. $oram $oram a#us! a#us!ada adass na "re* "re*nci nciaa vibra vibra!r !ria ia dos dois dois m4diun m4diunss e assim assim ue re!ornassem re!ornassem ao cor'o "sico, "sico, iriam e'lodir e'lodir e desa!iva desa!ivarr a base das sombras. sombras. Os m4diuns m4diuns não correriam nenhum risco, 'ois ns os acom'anharamos nas !are"as e eles seriam escol!ados de vol!a ao cor'o "sico com segurança. Por sua ve%, os es'ri!os não so"reriam nenhum malE malE a"inal, eram es'ri!os es'ri!os e o e"ei!o das bombas men!ais seria um choue vibra!rio !ão 'ro"undo ue ueimaria as cria criaç çes es "lu "ludi dica cass do edi" edi"c cio io,, des!r des!rui uind ndo o a base base e deses deses!r !ru! u!ur uran ando do men! men!al alme men! n!ee seus seus habi!an!es 'or algumas horas, !em'o su"icien!e 'ara ue os guardies os recolhessem com suas redes magn4!icas e os condu%issem 'ara aos devidos lugares. ?oda a o'eração "ora 're'arada com esmero e nos mnimos de!alhes. Ao longe 'ude ver ver ser levan!ada levan!ada uma es'4cie es'4cie de rede ue envolvia envolvia !odo o 'r4dio. O guardião esclareceuC : ?ra!a ?ra!a0se 0se de uma medida medida de emerg*nci emerg*ncia. a. ão es!amo es!amoss lidando lidando com es'ri!os comuns. 6ão conhecedores de varias !4cnicas e !em em suas "ileiras mui!os ue na 5ros!a "oram cien!is!as, generais ou comandan!es de !ro'as de guerra. A rede 4 'ara dar mais segurança a !odos, 'rinci'almen!e aos m4diuns. 5aso alguns desses es'ri!os esca'em com cons consci ci*n *nci ciaa do ue ue es!/ es!/ acon acon!e !ece cend ndo, o, serã serão o 'ris 'risio ione neir iros os da rede rede,, ue ue os man! man!er er// vibra!oriamen!e desarmados, sugando0lhes as energias. Das se "orem a#udados 'or "ora, aueles ue se a'roimarem das redes "icarão a grudados como a mosca no ma!a0borrão e s se liber!arão uando ns desligarmos as ba!erias. &sses es'ri!os são al!amen!e 'erigososE conv4m não arriscarmos. $iuei $iuei e!asiado e!asiado an!e a organi%ação organi%ação dos guardies guardies e vi uan!o eram -!eis -!eis em ualuer ualuer !rabalho !rabalho ue se reali%ass reali%assee nas regies in"eriores. in"eriores. &ram 'ro"undos 'ro"undos conhecedore conhecedoress daueles s!ios e de seus habi!an!es. Bsso #us!i"icava o hino ue havamos ouvido na !enda a res'ei!o deles, ue di%ia mais ou menos o seguin!eC 7Sete, sete, sete, ele é das sete encruilhadas, uma banda sem exu, não se !ode faer nada.'
6ão eles os verdadeiros eus da Imbanda, conhecidos como guardies nos sub0'lanos as!rais ou umbral. Herdadeiros de"ensores da ordem, da disci'lina, "ormam a 'olicia do mundo as!ral, os res'ons/veis 'ela manu!enção da segurança, evi!ando ue ou!ros es'ri!os descom'romissados com o bem ins!alem a desordem, o caos, o mal. ?em e'eri*ncia nes!a /rea e se colocam a serviço do bem, mas são incom'reendidos em sua missão e con"undidos com dem=nios e com os uiumbas, os marginais do mundo as!ral. Al4m, avis!ava0se avis!ava0se a "alange de es'ri!os de a"ricanos, an!igos an!igos escravos escravos ue se #un!avam aos ou!ros es'ri!os e !ra%ia cada um, um a!abaue, es'4cie de !ambor ue cos!um cos!umav avam am u!ili% u!ili%ar ar uando uando es!av es!avam am nas sen%al sen%alas, as, 'ara 'ara acom' acom'anh anhar ar os ri!mos ri!mos de seus seus cn! cn!ic icos os sagr sagrad ados os.. &sse &ssess es' es'ri ri!o !oss "orm "ormav avam am uma uma verda verdadei deira ra legi legião ão.. 5om os cor'o cor'oss 'eris'iri!uais seminus, "ormavam a segunda coluna de en!idades ue vinham 'ara auiliar nas !are"as. Aguardavam as ordens 'ara en!rarem em ação. A's A's os 're'ar 're'ara!i a!ivos vos,, "omos com $ranci $rancisco sco e O!/vio O!/vio 'ara 'ara o in!erio in!eriorr do 'r4dio. Das se ns, os desencarnados de nosso 'lano, 4ramos invisveis <ueles ou!ros es'ri!os ue se conservavam vibra!oriamen!e dis!an!es dos ideais su'eriores, os m4diuns desdobrados !inham ue colocar uma es'4cie de rou'a ue se assemelhava a um esca"andro 'ara 'ara evi!ar evi!ar serem serem descob descober! er!os os 'or algum algum recurs recurso o ue os cien! cien!is! is!as as do mal houvesse houvessem m desenvolvido. &n!ramos no 'r4dio 'r4dio condu%indo os dois m4diuns. m4diuns. Arnaldo levou $rancisco a!4 a!4 cer!o lugar no andar !4rreo, enuan!o eu levava O!/vio 'ara o ul!imo andar, !omando o cuidado de dei/0los < von!ade 'ara a#us!arem os ins!rumen!os ue os guardies lhes deram, com as vibraçes 'essoais. A's reali%ado o "ei!o, deveriam 'ermanecer 'or !r*s minu!os 'rimos ao local, em 'ro"unda concen!ração 'ois, "iado em cada bomba men!al, havia um dis'osi!ivo ue acumulava cer!a uan!idade de ec!o'lasma dos m4diuns, necess/rio 'ara o dis'ar dis'aro o dos elemen elemen!os !os radio radioa!i a!ivos vos ue iriam iriam abalar abalar as es!ru! es!ru!ura urass das !revas !revas.. &s!/v &s!/vam amos os con"ian!es e orando in!imamen!e. 2uem imagina ue o !rabalho dos es'ri!os es'ri!os 4 uma ação ação 'uramen!e men!al, men!al, sem nenhum es"orço, engana0se grandemen!e. Aui des!e lado a'rendi ue !emos recursos ue desa"iam as melhores criaçes. & invençes humanas e ue são colocados a serviço da ordem, do bem e do euilbrio geral. ?emos ?emos 'ossibilidades ue 'odem ser a'er"eiçoadas ao m/imo. Por ou!ro lado, auele ue se desvia do caminho elevado, o'!ando 'or "ormas euivocadas de viver des!e lado da vida, ir/ encon!rar men!es ue se a"inam com ele, em 'rocessos in"eli%es de eis!*ncia e!ra"isica, a!4 ue a lei divina de causa e e"ei!o os "aça re!ornar, 'elo so"rimen!o ao caminho da ra%ão. ?udo de'ende dos ob#e!ivos ue venhamos es!abelecer 'ara ns. As 'ossibilidades são in"ini!as e dian!e do !rabalho a reali%ar, não h/ lugar 'ara se'ara!ivismos, 'reconcei!os descabidos ou 're!enses de su'erioridade, 'ois nes!e !rabalho ue desenvolvemos des!e lado,
a serviço do e!erno Lem, a -nica bandeira ue conhecemos 4 a da caridade, da "ra!ernidade, da causa do 6enhor da vida, se#a &le chamado de Oal/ ou de Jesus. A's A's os 're'ar 're'ara! a!ivo ivoss reali%ad reali%ados os sob a su'ervisã su'ervisão o dos guardie guardiess e de Arnaldo, re!iramo0nos do 'r4dio e encon!ramo0nos com os !rabalhadores ue es!avam sob a orien!ação de um dos guardies. +e'ois de nos cer!i"icarmos de ue !udo es!ava ocorrendo de acordo com os 'lanos, "omos in"ormados de ue deveramos es'erar, es'erar, 'ois a 'r'ria &u%/lia iria es!ar 'resen!e na hora de reali%ar a desa!ivação da base sombria. A cena ue se 'assou an!e an!e a nossa visão es'iri!ua es'iri!uall era verdadeiram verdadeiramen!e en!e digna de regis!ro 'ara os nossos irmãos encarnados. &u%/lia vinha em nossa direção envolvida em suave lu%, ue a dis!inguia dos ou!ros es'ri!os. $alou0nos brevemen!e ue es!ava se a'roimando do 'r4dio o es'ri!o res'ons/vel 'ela desdi!a de &rasmino e ue deveramos es'erar mais um 'ouco, 'ois ela gos!aria ue ele "osse ca'!urado e condu%ido 'ara uma casa es' es'ri ri!a !a,, onde onde 'ode 'oderi riaa 'ass 'assar ar 'ela 'ela !era !era'i 'iaa es'i es'iri ri!u !ual al ue ue norm normal alme men! n!ee 4 cham chamad adaa de desobs desobsess essão, ão, enuan! enuan!o o ela e seus seus !rabal !rabalhad hadores ores "icari "icariam am res'ons res'ons/v /veis eis 'ela 'ela "alang "alangee de es'ri!os mais 'erigosos, encaminhando0os no devido !em'o 'ara o !ra!amen!o adeuado, numa casa es'ri!a ou numa !enda umbandis!a. A'roimou0 A'roimou0se se o es'ri!o ue es'er/va es'er/vamosC mosC um senhor senhor de cer!a idade ue e'ressava na "isionomia o rancor e o dio de !al "orma ue sua aura se e'ressava em cores negra e cin%a, com ma!i%es de vermelho vivo. Aden!rou o 'r4dio sem, con!udo, 'erceber0nos a 'resença 'ois s !inha dian!e de si a vingança e o dio, ue o !ornava cego 'ara ualuer ou!ra coisa. A um sinal sinal de &u%/ &u%/lilia, a, os dois dois m4diu m4diuns ns,, $ran $ranci cisc sco o e O!/v O!/vio io,, "ora "oram m recondu%idos ao cor'o "sico 'or dois guardies e 'or Arnaldo enuan!o eu "iuei observando e ano!ando as cenas ue se 'assavam nes!e 'lano da vida. ovamen!e &u%/lia &u%/lia deu um sinal, sinal, levan!ando uma das mãos e con!ornando con!ornando a mul!idão de guardies, vieram de !odos os lados
cercanias dauela 'aisagem umbralina, ue, nes!e momen!o se mos!rava como 'alco de uma a!ividade de grandes conse*ncias 'ara !odos ns. $iuei emocionado com a visão dos caboclos. &u%/lia baiou baiou a mão no ea!o momen!o em ue os m4diuns assumiam assumiam seus cor'os "sicos e a!ivavam com suas vibraçes men!ais ue começaram a "a%er e"ei!o. $oi !udo mui!o r/'ido e organi%ado. Primei Primeiram ramen! en!ee começo começou u uma es'4ci es'4ciee de "ogo ou energi energiaa radia radian!e n!e,, ue consumia a cons!rução de baio 'ara cima e de cima 'ara baio, des"a%endo a es!ru!ura im'onen!e e 'rovocando o desmoronamen!o da cons!rução "ludica. Parecia uma "ornalha a!=mica em e'ansão. +e'ois 'udemos observar descargas magn4!icas e el4!ricas ue saiam do in!erior do 'r4dio em des!ruição e !oda a 'aisagem em vol!a do ue res!ava da cons!rução das sombras era li!eralmen!e ueimada 'ela ação e"ica% das descargas de energias. Acima do edi"cio, viam0se "ormas0'ensamen!o esvoaçando e sendo ueimadas 'elo "ogo el4!rico ue a !udo devorava e des"a%ia, 'romovendo o saneamen!o da a!mos"era 'suica ambien!e. &ram !ão "or!es os e"ei!os magn4!icos ue, no 'lano "sico, os encarnados 'uderam ver uma imensa !em' !em'es es!a !ade de ue ue se aba! aba!ia ia sobre sobre a regiã região o da cida cidade de onde, onde, em corr corres es'o 'ond nd*n *nci cia, a, es!a es!ava va locali locali%ad %adaa o redu!o redu!o das !revas !revas.. a aios ios e !rove !rovess descar descarrega regava vam0s m0see na a!mos" a!mos"era era "sica "sica e es'iri!ual dauele lugar, enuan!o chuva !orrencial descia das nuvens sob a região "sica corres' corres'ond onden! en!ee < vibraç vibração ão do local local.. O rio da ca'i!a ca'i!all es!av es!avaa ameaça ameaçando ndo ul!ra ul!ra'as 'assar sar suas suas margens com a !em'es!ade im'revis!a, mas não somen!e as /guas das chuvas como !amb4m os "luido "luidoss dele!4 dele!4rio rioss acumul acumulado adoss 'elas 'elas men!es men!es invigi invigilan lan!es !es dos homens homens na 'sicos 'sicos"er "eraa da cidade, es!avam sendo des'e#ados nauelas /guas revol!as e lamacen!as do rio 'ara serem absorvidas de'ois 'elo solo abençoado do 'lane!a, onde seriam des!rudas as criaçes men!ais in"eriores. >rande uan!idade de de es'ri!os saia saia correndo dos escombros da cons!rução cons!rução no deses'ero ue os invadia. 6eres a'avorados !en!avam esca'ar, enuan!o os guardies a'er!avam o cerco com suas lanças e !riden!es de energia, con!endo ualuer !en!a!iva de "uga. Os ou!ros es'ri!os ue se a'resen!avam a'resen!avam como caboclos, caboclos, vinham velo%es velo%es do al!o como ue cavalgando sobre nuvens "ludicas, im'ondo res'ei!o e 'avor <ueles es'ri!os ue não es'eravam uma ação con#un!a ue des!russe suas a!ividades. &ra de uma bele%a indescri!vel a cena geral. Ao comando de &u%/lia, a Hov 5a!arina da !enda de umbanda, as redes "oram a!ivadas enuan!o a "alange das !revas saia em debandada e des"alecia an!e a visão a!erradora de guardies e caboclos ue lançavam suas "lechas de energia e seus dardos magn4!icos, desarmando a legião das !revas. unca unca vivenc vivenciei iei !ão grande grande açes açes des!e des!e lado da vida, desde desde ue aui cheguei. A na!ure%a 'arecia es!ar sa!is"ei!a com o saneamen!o do ambien!e as!ral e do lado
dos encarnados, as 'essoas corriam 'ara !odos os lados, 'ara se 'ro!egerem da !em'es!ade ue se aba!eu sobre a cidade de 6ão Paulo, 'arecendo uerer des!ruir !udo e !odos. &ra o resul!ado das descargas energ4!icas ue "oram acionadas 'ara o saneamen!o da a!mos"era local. &ssas descargas desencadearam "orças da na!ure%a, ue nos auiliaram na derrocada dos 'oderes das !revas. Os acon!ecimen!os deiaram como lição ue ualuer e'ressão de 'oder ue não es!e#a alicerçado no bem, na caridade e na "ra!ernidade legi!ima 4 meramen!e obra !ransi!ria na 'aisagem do mundo, 'odendo a ualuer hora ser des"ei!a 'ara ser subs!i!uda 'or e'resses mais euilibradas euilibradas e de acordo com as leis da Hida Daior. Daior. ?odos ?odos os es'ri!os es'ri!os ue 'ar!ici'a 'ar!ici'aram ram dauela dauela em'rei!ada em'rei!ada es!avam es!avam sob a orien!ação de &u%/lia. &ram es'ri!os cu#as e'eri*ncias "oram colocadas a serviço de uma causa nobre e elevada e ue conservam suas 'r'rias maneiras de agir, seus m4!odos ue, embora não es!e#am de acordo com o ue 'ensam mui!os, são de e"ic/cia com'rovada. A's !erem reunido os re'resen!an!es das !revas num de!erminado local, !odos se a#oelharam 'ara orar e agradecer o Pai >rande a 6u'rema 5onsci*ncia Iniversal, +eus.
A ORIGEM DA UMBANDA
Dui!os es'ri!os "oram a'risionados a'risionados em cam'os de con!enção magn4!icos magn4!icos e condu%idos 'ara lugar es'eci"ico, onde seriam esclarecidos uan!o a cer!as leis do mundo es'iri!ual, suas res'onsabilidades e deveres an!e a 'r'ria vida. Aueles ue es!avam ligados ao caso de &rasmino "oram levados 'ara a !enda onde aguardavam &u%/lia e sua eui'e ue conversariam com eles. &u%/lia, 'or sua ve% nos 'ediu humildeC : Deus "ilhos, "ilhos, voc*s voc*s sabem ue es!as es!as açes mais mais ou menos 'esadas, 'esadas, ue são reali%adas nos sub0'lanos as!rais, são uma es'ecialidade desses es'ri!os ue conosco mili!am nas "alanges abençoadas da Imbanda. Dui!as ve%es reali%amos ação con#un!a com os men!ores men!ores e orien!adores orien!adores de ou!ras ou!ras linhas linhas de a!ividades, a!ividades, como a dos nossos irmãos es'ri!as. es'ri!as. o en!an!o, !emos di"iculdades uan!o a mui!os cen!ros es'ri!as ue ainda guardam reservas uan!o aos nossos !rabalhadores ue se mani"es!am como caboclos ou 're!os velhos. Assim sendo, gos!aramos de rogar aos com'anheiros ue nos auiliem, condu%indo alguns es'ri!os 'ara as reunies de !ra!amen!o desobsessivo nas mesas es'iri!uais, 'ois se "orem condu%idos aos nossos n-cleos umbandis!as, encon!raremos di"iculdades 'ara o seu esclarecimen!o. Ainda guardam 'reconcei!os em relação aos nossos ri!uais e m4!odos de !rabalho, o ue não lhes condenamosE 'or isso reuerem ou!ras "ormas de des'er!amen!o de suas consci*ncias e acredi!o ue 'ara isso, a dou!rina es'ri!a !em recursos imensos. &nuan!o voc*s os condu%em
'ara a !era'ia es'ri!a, ns iremos !omar con!a dos es'ri!os ue se "a%em acessveis
: Pois 4 meu com'anhei com'anheiro; ro; Dui!os Dui!os ignoram ignoram cer!as verdades verdades e nos #ulgam #ulgam a'ress a'ressada adamen men!e !e sem conhec conhecer0 er0nos nos os ideais ideais.. A Imband Imbandaa a!ualm a!ualmen! en!ee en"ren en"ren!a !a mui!as mui!as di"iculdades, 'rinci'almen!e em relação < ignorncia de mui!os 'ais0de0san!o e di!os che"es de !erreiro, ue mani'ulam os ade'!os de "orma menos digna. &nganam as mul!ides e a si mesmos, mesmos, #ulgando #ulgando ue es!ão es!ão 'ra!ican 'ra!icando do Imbanda Imbanda uando uando na realidade, realidade, são ins!rumen! ins!rumen!os os de es'ri es'ri!os !os ue
'sicos"era do Lrasil. A magia negra deveria ser comba!ida e seus e"ei!os des!ru!ivos haveriam de ser desmanchados de maneira a !rans"ormar os 'r'rios cen!ros de a!ividades dos cul!os degradan!es em lugares ue irradiassem o amor e a caridade, -nica "orma de se modi"icar o 'anorama sombrio. avia necessidade de ue es'ri!os esclarecidos se mani"es!assem 'ara reali%ar !al come!imen!o. & assim, "oram se a'resen!ando uma a uma, auelas en!idades iluminadas ue haveriam de modi"icar suas "ormas 'eris'iri!uais, assumindo a con"ormação de 're!os velhos e caboclos e levariam a mensagem de caridade a!rav4s da Imbanda cu#o ob#e!ivo inicial seria o de des"a%er a carga nega!iva ue se aba!ia sobre os coraçes dos homens no Lrasil. A Imbanda seria o elo de ligação com o Al!oE 'ene!raria aos 'oucos nos redu! redu!os os de magi magiaa negr negraa ou nos nos !erre !erreir iros os de 5a 5and ndom ombl bl4, 4, os uai uaiss aind aindaa se man! man!in inha ham m enganados uan!o
: & uan!o a esses 'ais0de0sa 'ais0de0san!o n!o e cen!ros de Imbanda Imbanda ue se es'alham es'alham 'elo 'as, ser/ ue es!ão conscien!es disso !udo@ : ão 'odemos 'odemos es'erar es'erar a mesma mesma com'reensão com'reensão 'or 'or 'ar!e de !odos, !odos, meu "ilho res'ondeu0me. : &is!e mui!a ignorncia no meio e os 'r'rios res'ons/veis 'elos !erreiros e 'elas !endas umbandis!as concorrem 'ara ue o 'ovo !enha uma id4ia errada da Imbanda. &m seus "undamen!os, a Imbanda nada !em a ver com o &s'iri!ismo, o ue não 4 bem esclarecido nos meios umbandis!as. 5omeça a a con"usão. ?omou0se ?omou0se em'res!ado o nome 7es'ri!a, 7es'ri!a, como se ele designasse !odas as e'resses de mediunismo e descarac!eri%ou0se descarac!eri%ou0se mui!o a Imbanda. Por ou!ro lado, es'ri!os !em baiado ao mundo com a missão de esclarecer e de cer!a "orma dar um cor'o dou!rin/rio < Imbanda, escrevendo livros s4rios a res'ei!o do assun!o, os uais são ignorados 'or mui!os ade'!os. Aos 'oucos, a verdade ir/ se es'alhando e uem sabe, num "u!uro 'rimo haveremos de ver abolidos os sacri"cios de animais, as o"erendas e uma s4rie de ou!ras coisas ue nada !em a ver com a Imbanda, mas com ou!ras e'resses de cul!os de origem a"ro, os uais são res'ei!/veis mas di"erem em seus ob#e!ivos da verdadeira Imbanda. Pais e mães0de0san!o ue vivem vivem enganando as 'essoas, ciganas ciganas e ledoras de sor!e ue cobram 'or seus 7!rabalhos, não !em nenhuma relação com os ob#e!ivos elevados elevados ue os men!ores men!ores da Imbanda Imbanda 'rogramara 'rogramaram. m. 6ão 'essoas ignoran!es ignoran!es das verdades e!ernas e res'onderão ao seu !em'o 'or suas açes inescru'ulosas. A caridade caridade 4 lei universal universal e ns ue !rabalhamos !rabalhamos nas searas searas umbandis! umbandis!as as devemos !er nela o guia in"alvel de nossas a!ividades. Assim como nem !odos os cen!ros es'ri!as ue di%em ado!ar a codi"icação de Allan Kardec são na realidade es'ri!as, !amb4m mui!as mui!as !endas !endas e !erreiros !erreiros não re'resen!am re'resen!am os concei!os concei!os sagrados sagrados da Imbanda. Acredi!o ue Allan Kardec 'ermanece ainda grandemen!e desconhecido en!re aueles ue se di%em ade'!os da dou!rina dou!rina es'ri!a, es'ri!a, como !amb4m voc* 'oder/ no!ar ue mui!os umbandis!as umbandis!as 'ermanecem ignoran!es das verdades e dos "undamen!os de sua religião. ?emos ue !rabalhar unidos 'elo bem e es'erarE o !em'o haver/ de corrigir !odos os euvocos de nossas almas, a!rav4s das e'eri*ncias ue vivenciarmos. : Das voc* acha acha meu irmão, irmão, ue 4 'ossvel 'ossvel o !rabalho !rabalho con#un!o con#un!o en!re en!re os es'ri!os es'ri!as e os umbandis!as@ : Per"ei!amen Per"ei!amen!e, !e, Mngelo. Mngelo. A 'resença de voc*s aui aui 4 uma 'rova 'rova disso. +a mesma "orma !emos mui!os dos nossos !rabalhando nos cen!ros Kardecis!as, auiliando aui e ali nos !rabalhos de cura e desobsessão. O "a!o de ns !rabalharmos em con#un!o não nos "a% rob=s, não 'ensamos de maneira id*n!ica. >uardamos a nossa o'ção in!ima e a"inal disse sorrindo nisso es!/ a verdadeira "ra!ernidade ue nos amemos uns aos ou!ros e res'ei!emos as convicçes 'essoais, 'ois se os m4!odos de !rabalho se mul!i'licam ao in"ini!o, o 6enhor da vinha 'ermanece sendo um s, Jesus ou Oal/.
Abraçou0me o com'anheiro com'anheiro es'iri!ual e samos alegres 'ara a !are"a !are"a ue nos aguardava.
APONTAMENTOS A'rovei!ando o !em'o ue se "i%era "i%era mais 'ro'icio, alarguei a minha habi!ual habi!ual curiosidad curiosidadee e 'ro'us ao com'anheiro com'anheiro es'iri!ual es'iri!ual ue me orien!asse orien!asse em cer!as ues!es, a "im de ue eu 'udesse mais !arde !ransmi!ir esses conhecimen!os aos encarnados. &le não "e% de rogadoE en!ão comecei o meu in!erroga!rioC : 2uan!o aos banhos banhos e ervas de de"umaçes u!ili%adas u!ili%adas 'elos umbandis!as, umbandis!as, haver/ algum "undamen!o cien!i"ico nisso !udo@ : $undamen!o h/ meu meu amigo Mngelo, embora nem sem're sem're as 'essoas ue se bene"iciem desses recursos o saibam. ?omemos como eem'lo os chamados banhos de descarrego, !ão recei!ados 'or 're!os velhos e caboclos. Hoc* sabe mui!o bem do 'oder das ervas, ervas, de seu magne!ismo magne!ismo 'r'rio. 'r'rio. 2uando 2uando são u!ili%ada u!ili%adass adeuadamen adeuadamen!e, !e, 'odem o'erar verdadeiros 'rodgios, gerando euilbrio e harmonia. As 'lan!as guardam nesse es!ado de evol evoluç ução ão mui! mui!aa energ energia ia,, mui! mui!aa vi!a vi!alilida dade de e os raio raioss abso absorvi rvido doss do sol sol no 'roc 'roces esso so de "o!ossn!ese "ormam uma aura 'ar!icular em cada "amlia do reino vege!al, o ue se associam ao 'r'rio uimismo da 'lan!a. 2uando colocadas em in"usão, !ransmi!em < /gua !odo o seu 'o!enc 'o!encial ial energi energi%an %an!e, !e, curado curadorr, recons recons!i! !i!uin uin!e. !e. G o ue se 'assa 'assa com os "lora "lorais is usados usados a!ualmen!e. 2uando o ade'!o !oma o banho com a mis!ura de ervas, !odo o magne!ismo ue es!/ ali associado 'rovoca em alguns casos, um choue energ4!ico ou uma recons!i!uição das camadas mais e!ernas de sua aura. a verdade, isso não !em nenhuma relação com o mis!icismoE 4 cien!i"ico. 6ob a in"luencia abençoada das ervas, mui!os bene"cios !em sido alcançados 'or in-meras 'essoas. Brmãos nossos de ou!ras con"isses religiosas, religiosas, mesmo os os es'ri!as, #ulgam ue !ais 'rovid*ncias são um absurdo e recusam ualuer recei!u/rio ue venha com !ais indicaçes. &s!ão a!4 indo con!ra os m4!odos em'regados 'elo mes!re Allan Kardec, 'ois recusam0se a 'esuisar, ues!ionar, cer!i"icar0se cien!i"icamen!e dos e"ei!os ben4"icos desses recursos da na!ure%a. A 'r'ria ess*ncia do &s'iri!ismo 4 a 'esuisa, a com'rovação dos "a!os. Das recusam0se a 'esuisar, a com'rovar e mui!os re'u!am como mis!icismo algumas 'ra!icas. $eli%men!e na a!ualidade, mui!os cien!is!as !em levado a sua con!ribuição com a descober!a dos "lorais, ue obedecem ao mesmo 'rinci'io !era'*u!ico dos nossos ch/s e banhos de ervas.
o caso das de"umaç de"umaçes es em'regadas em'regadas na Imbanda, Imbanda, o 'rinci'io 'rinci'io 4 o mesmo mas em lugar de em'regar as ervas em in"usão, elas são ueimadas. a ueima, suas 'ro'riedades !era'*u!icas são !rans"eridas ou u!ili%adas de "orma energe!icamen!e 'ura, ou se#a, o "ogo, a combus!ão !rans"orma a ma!4ria em energiaE isso 4 uma lei da "sica e uando de!erminada erva 4 ueimada, sua 'ar!e as!ral ou e!4rica 'assa a concen!rar al4m de seu 'o!encial 'r'rio, o 'o!encial da 'ar!e "sica ue 4 !rans"ormado no momen!o da combus!ão. O 'rodu!o ob!ido, aliado aos "luidos dos es'ri!os ue sabem mani'ular !ais recursos, são de e"ic/cia com'rovada em casos de 'arasi!ismos, 'arasi!ismos, simbioses e larvas as!rais, ue são li!eralmen!e 7arrancadas de seus hos'edeiros encarnados. Bsso ocorre 'ela ação con#un!a dos "luidos liberados na ocasião da ueima das ervas, nas de"umaçes. Desmo ue alguns ou mui!os não não acei!em !ais recursos não não signi"ica ue não se#am e"ica%es. Las!a ue se#am "ei!as observaçes com m4!odos cien!"icos e !udo ser/ com'rovado. es!e caso !amb4m não se !ra!a de mis!icismo, mas de 'uro conhecimen!o de cer! cer!as as 'ro'r 'ro'rie ieda dade dess dos dos elem elemen en!o !oss vege vege!a !al, l, mine minera rall ou anim animal al,, a serv serviç iço o do bem bem aos aos semelhan!es.
LIBERTANDO!SE DO "UGO
o ou!ro dia dia < noi!e !ive a sur'resa sur'resa de ver ver &rasmino &rasmino na sessão sessão da !enda. &s!ava uie!o e cabisbaio ao lado de +. iui!a, sua mãe e de Bone, ue nes!e momen!o se encon!rava mui!o alegre 'or haver haver conseguido, de alguma alguma "orma, a#udar a#udar a amiga. &rasmino &rasmino conservava0se arredio e uase se levan!ou 'ara ir embora uando !odos começaram a can!ar os 'on!os dos guias. O salã salão o ench encheu eu ra'ida ra'idame men! n!ee e ao som dos cn! cn!ic icos os devoci devocion onai ais, s, as en!idades iam assumindo seus m4diuns ou 7cavalos, como alguns cos!umavam di%er. A's a!ender algumas 'essoas, Hov 5a!arina e Pai +amião a!rav4s de seus m4diuns, chamaram +. iui!a e &rasmino e conversaram com ambos em 'ar!icular, e'licando as'ec!os dos !rabalhos reali%ados an!eriormen!e. Hov Hov 5a!arina, 5a!arina, a nossa uerida &u%/lia, &u%/lia, ao conversar conversar com &rasmin &rasmino o 'ediu aos 'resen!es 'ara can!arem um 'on!o, o hino dos 're!os velhosC 7Vov não quer casca de coco no terreiro, Vov não quer casca de coco no terreiro, S !ra não se lembrar dos tem!os de cativeiro... cativeiro... S !ra não se lembrar dos tem!os de cativeiro...' cativeiro...'
Ao som do 'on!o 'on!o can!ado can!ado a bondosa bondosa en!ida en!idade de ia convers conversand ando o com ele. Acredi!amos ue "oi a !al 'on!o esclarecedora a mensagem es'iri!ual ue vimos aos 'oucos como &rasmino, a#oelhado aos '4s da 're!a velha, desmanchou0se em 'ran!o convulsivo e a en!idade, am'arando0o nos braços amigos a'licou0lhe um 'asse com seus ramos de al"a%ema. O nosso amigo adormeceu ali mesmo sendo condu%ido 'or in!egran!es da casa a um a'osen!o 'rimo, onde "oi colocado numa maca. As en!idade en!idadess comuni comunican can!es !es dirigir dirigiram am0se 0se 'ara onde es!ava es!ava &rasmin &rasmino, o, inco incor' r'or orad adas as em seus seus m4di m4diun unss e 'udem 'udemos os 'res 'resen enci ciar ar o ue ue na Imba Imband ndaa se cham chamaa de descarrego. o 'eris'r 'eris'ri!o i!o de nosso 'u'ilo 'u'ilo ainda res!av res!avam am alguns alguns "ios "ludic "ludicos os ue es!avam ligados ao 'leo solar e energias 'esadas ainda es!avam agregadas < aura do en"ermo es'iri!ual, 'rodu%indo sin!omas de'ressivos e desmaios cons!an!es.
$oram !ra%idas algumas algumas ervas ue "oram "oram ueimadas em local a'ro'riado e aliadas ao a"ei!o e!4reo da ueima das 'lan!as, "oram a'licados 'elos es'ri!os #a!os de "luidos de grande in!ensidade, ue li!eralmen!e e'urgaram de &rasmino o res!an!e das energias mrbidas. +uran!e os cn!icos e as re%as, saa das mãos dos m4diuns imensa uan!idade de energia ue revigorava as "orças do nosso amigo a !al 'on!o ue ele acordou e em meio a !udo ue acon!ecia, "e% menção de se levan!ar da maca sendo de!ido 'ela mão vigorosa da en!idade e n!idade ue a!endia 'elo nome de 5aboclo das 6e!e &ncru%ilhadas, um dos !rabalhadores es'iri!uais da !enda. O caboclo caboclo incor'o incor'ora rado do ao m4dium m4dium colocou colocou as mãos sobre sobre a cabeça cabeça do assis!ido e concen!rou0se in!ensamen!e. +a cabeça do m4dium 'ar!iram "ios coloridos ue erravam 'elo ambien!e e saam da casa singela, indo ao encon!ro de ou!ro es'ri!o, ue aguardava sob o domnio dos guardies a hora de ser chamado. &ra o ue denominavam na Imbanda Imbanda de 7'uada 7'uada.. O caboclo caboclo a"as!ou0s a"as!ou0see do m4dium m4dium e ou!ro es'ri!o assumiuE assumiuE des!a ve% não era um !rabalhador da !enda, mas a en!idade obsessora ue 'erseguia &rasmino. Hov 5a!a 5a !ari rina na im'= im'=s0 s0se se < en!i en!ida dade de enu enuan an!o !o Pai Pai +ami +amião ão,, o noss nosso o irmã irmão o Anse Anselm lmo, o, 'edi 'ediaa < assis!*ncia no salão ue man!ivesse o ri!mo dos 'on!os can!ados a "im de auiliarem na !are"a. A en!i en!ida dade de obse obsess ssor oraa se mani mani"e "es! s!av avaa com com !odo !odoss os sin! sin!om omas as de deseu deseuil ilbri brio, o, envolv envolvend endo o o m4dium m4dium em vibra vibraçe çess 'esad 'esadssi ssimas mas e !en!an !en!ando do a !odo !odo cus!o cus!o liber!ar0se do domnio de &u%/lia. &s!a, como Hov 5a!arina 'ro#e!ava energias sobre o cr!e cerebral do m4dium e #un!amen!e com os caboclos, 'romovia a des'olari%ação da memria es'iri!ual da en!idade, locali%ando0a em ou!ra 4'oca em ou!ra encarnação desarmando0a 'or com'le!o e adormecendo0a 'ara ser de'ois condu%ida 'ara Aruanda, segundo nos "alou mais !arde. &rasmino levan!ou0se levan!ou0se um 'ouco assus!ado, mas mas com cer!e%a sen!ia0se mais aliviado, como se uma carga houvesse sido arrancada de suas cos!as. &s!ava rela!ivamen!e livre e es'erava não 'recisar vol!ar mais ali, 'ois a'esar de haver sido bene"iciado, não nu!ria nenhuma sim'a!ia 'or !udo auilo. 2ueria ir embora urgen!emen!e. : 5alma meu "ilho; "alou Hov Hov 5a!arina. As coisas coisas não são assim como voc* 'ensa, não; Agora vamos conversar um 'ouco mais. &rasmino "icou assus!ado assus!ado com o !om de vo% vo% da en!idade, ue con!inuouC : 4a vida, meu fio, as coisas toda obedece a uma sintonia. 4ada acontece sem que nis deva algo à !r!ria vida. sto tudo aconteceu a oc+ !ara que des!ertasse desse sono que amea/a sua vida. 4osso "ai $xalá dá mas também tira. $c+ !recisa se inteira de certas coisas,!ois o que foi tirado de oc+ foi a!enas !ra que $c+ a!roveite o seu tem!o e !re!are o seu cora/ão. $c+ vai ter que estudar muito meu fio e trabalhar também. A
caminhada é muito longa e s de!ois de muito !enar é que nis !odemo afirmar afirmar que estamo a!enas come/ando. 1u sei que oc+ não gosta da nossa banda, isso oc+ não consegue disfar/ar, não< "or isso, essa nega veia vai indicar a oc+ que estude alguns livros muito im!ortantes. 1 !osso garantir que se oc+ não estudar e se !re!arar no cora/ão, as coisas !ode volta e quem sabe 5eus como oc+ se encontrará> "ois bem meu fio, fio, oc+ segue em !a, que a for/a do nosso "ai $xalá !rote)a os seus !assos e a nossa mãe 7aria Santíssima diri)a seus !és no caminho da !a. 5hamando ou!ro m4dium, a en!idade indicou alguns livros 'ara o ra'a% es!udarC 0 O &vangelho segundo o &s'iri!ismo e O Nivro dos &s'ri!os, ambos de Allan Kardec e "alou 'ara !odos ouviremC ? 4um assustem não não meus fio, acontece que que cada um deve ir aonde manda o seu cora/ão. $ nosso irmão não se sente à vontade com nossos trabaio !or isso, nega veia enviou enviou ele !ara !ara os cuidad cuidados os de outros outros com!an com!anhei heiros ros es!iri es!iritua tuais. is. 5eus 5eus aben/o aben/oaa que ele des!erta logo e come/a a sua tarefa, tarefa, senão nis num !odemo garantir garantir nada !ra ele. #em que mudar o cora/ão. +es'edindo0se dos m4diuns e assis!en!es, assis!en!es, re!irou0se a en!idade ao som do 'on!o ue can!ado di%iaC & A Aruanda Aruanda é longe e ninguém vai vai lá@ A Aruanda é longe e ninguém ninguém vai lá@ lá@ = s os !reto velho que vai e torna a voltar...' voltar...' Os !rabalhos da noi!e !erminaram. !erminaram. A's conversar com &rasmino, +. iui!a re!irou0se com ele e Bone e des!e lado da vida, "icamos ns, observando 'or uais caminhos iria o nosso irmão. 5urioso como sem're, sem're, ia aven!urar0me aven!urar0me a 'ergun!ar a Arnaldo alguma alguma coisa uando ele mesmo "alou, adivinhando meus sen!imen!os e 'ensamen!osC : Aruanda meu amigo, amigo, signi"ica signi"ica ho#e, o 'lano 'lano es'iri!ual onde se se re-nem os es'ri!os res'ons/veis 'elos !rabalhos da Imbanda. G um 'lano belssimo e !amb4m 4 uma col=nia es'iri!ual 'ara onde são condu%idos es'ri!os 'ara serem recambiados ao caminho do bem, sob as b*nçãos e orien!açes de 're!os velhos e caboclos, ue se a'iedam de nossos irmã irmãos os enca encarn rnad ados os e dese desenc ncar arna nado dos, s, serv servin indo do como como ins! ins!ru rume men! n!os os de +eus +eus 'ara 'ara o des'er!amen!o de seus "ilhos.
5alei0me 5alei0me momen!aneam momen!aneamen!e en!e 'ara digerir digerir os ensinamen!os ensinamen!os e e'eri*ncias e'eri*ncias ue !ivera nauela semana de a!ividades. A noi!e sal'icada de es!relas mos!rava0nos Aruanda, a '/!ria es'iri!ual dos "ilhos da Imbanda.
TAMBORES DE ANGOLA
&ra noi!e. auele !em'o !em'o não !nhamos as lu%es da civili%ação. civili%ação. O gemido gemido do negro no 'os!e do mar!rio "a%ia com ue !odos !em*ssemos 'or nossas vidas. ingu4m es!ava seguro. 6inha%inha era !emida 'or !oda a negrada e mui!as e mui!as ns 'assamos ao relen!o, sem ao menos !er a chance de dormir den!ro das sen%alas. &ra o nosso cas!igo 'or sermos negros. 2ui!4ria era uma negra mui!o boni!a e 'or causa dela !odos ns so"ramos. as noi!es noi!es !ris!es !ris!es das sen%alas, sen%alas, ouvia0se ouvia0se o som dos nossos nossos !ambores. !ambores. Os !ambores de Angola, nossa !erra ue !alve% nunca mais veramos. Ah; 5omo era duro ser negro naueles dias. osso des!ino era servir. 6ervir a!4 a mor!e. Os !ambores !ambores !ocavam !ocavam o ri!mo cadenciado cadenciado dos Ori/s Ori/s e ns danç/vamos danç/vamos.. +anç/vamos !odos em vol!a da "ogueira im'rovisada ou < lu% de !ochas ou velas de cera ue "a%amos. A comida era 'ouca, mas 'ara 'assar a "ome ns danç/vamos a dança dos Ori/s. & assim, ao som dos !ambores de nosso 'ovo, nos diver!amos 'ara não morrer de !ris!e%a e so"rimen!o. &u era chamada de "ei!iceira. Das eu não era "ei!iceira, era curandeira. curandeira. &n!endia de ervas com as uais "a%ia rem4dios 'ara o meu 'ovo e de 'ar!oE eu era a 'ar!eira do 'ovo de Angola, ue es!ava errando nauela !erra de meu +eus. A!4 ue 6inha%inha me !irou do meu 'ovo. &la não ueria ue eu usasse meus conhecimen!os 'ara curar os negros, somen!e os brancosE a"inal negro di%ia ela !inha ue !rabalhar e !rabalhar a!4 morrer. +e'ois, era s subs!i!uir 'or ou!ro. Das +ona Doça não 'ensava assim. &la gos!ava de mim e eu dela. $ui #ogada num can!o, se'arada dos do s ou!ros escravos e !odas as noi!es eu chorava ao saber ue meu 'ovo so"ria e eu não 'odia "a%er nada 'ara a#udar. +e dia descascava coco e moa ca"4 no 'ilão. U noi!e eu can!ava so%inha, soli!/ria. & ouvia o can!ar !ris!e de meu 'ovo de longe. Ouvia o lamen!o dos negros de Angola 'edindo a Oal/ a liberdade ue s de'ois ns en!endemos o ue era. & os !ambores !ocavam seu lamen!o !ris!e, o seu !oue cadenciado, enuan!o eu res'ondia de meu ca!iveiro com as re%as dos meus Ori/s. A liberdade ue era can!ada 'or !odos do ca!iveiro, s mais !arde 4 ue ns a com'reendemos. A liberdade era de den!ro e não de "ora.
Aueles eram dias di"ceis di"ceis e ns a'rendemos com os cn!icos de Oossi Oossi e as armas de Ogum o ue era se humilhar, so"rer e servir, a!4 ue nosso es'ri!o es!ivesse acos!umado !an!o ao so"rimen!o e a servir sem discu!ir, sem nada ob!er em !roca ue a um sim'le sim'less sinal sinal de dor ou ualu ualuer er necess necessida idade, de, ns es!/va es!/vamos mos ali, ali, 'ron!o 'ron!oss 'ara 'ara servir servir,, 're'arados 'ara !rabalhar. & nosso Pai Oal/ nos ensinou em meio aos !oues dos !ambores na sen%ala ou aos chico!es do ca'i!ão, ue 4 mais 'rovei!oso servir e so"rer do ue ser servido e 'rovocar a in"elicidade dos ou!ros. Im dia, vi!ima vi!ima do deses'ero deses'ero de 6inh/, 6inh/, eu "ui levada < noi!e noi!e 'ara o !ronco !ronco enuan!o meus irmãos na sen%ala can!avam. A cada !oue mais "or!e dos !ambores, eu recebia uma chico!ada a!4 ue, des"alecendo "ui condu%ida nos braços de Oal/ 'ara o reino de Aruanda. Deu cor'o na verdade es!ava mor!o, mas eu es!ava livre, no meio das es!relas de Aruanda. &m meu es'ri!o não res!ou nenhum rancor, mas mas a'enas um 'ro"undo 'ro "undo agradecimen!o aos meus an!igos senhores, 'or me ensinar com o suor e o so"rimen!o, ue mais com'ensa ser bom do ue mauE so"rer cum'rindo nosso dever do ue sorrir na ilusãoE !rabalhar 'elo bem de !odos do ue servir de !ro'eço. &u &ra agora liber!a e nenhum chico!e, nenhuma sen%ala 'oderia me 'render, 'orue agora eu 'oderia ouvir 'or !odo o lado o barulho dos !ambores de Angola, mas !amb4m do K*!u, de Nuanda, de J*#e e de !odo lugar. &m meio
#ei!o #ei!o dela nos !ra!ar !ra!ar. & eu vol!ei. vol!ei. Agora Agora as coisas coisas 'arecia 'areciam m
mudadas. &u não era auela nega "eia e escrava. &ra "ilha de gen!e grande e boni!a, sabia ler e ensinava crianças dos ou!ros. Im dia ba!eu na minha 'or!a um homem com uma menina en#ei!ada da mãe. &ra mui!o esuisi!a, doen!e e !ra%ia nela o mal da le'ra. ?adinha ?adinha ; ão !inha 'ra onde ir e o 'ai deses'erado não sabia o ue "a%er. Ado!ei a 'obre coi!ada, "ui !ra!ando aos 'oucos e uando me casei, levei a menina comigo. 5resceu, deu 'roblema, mas eu a amava mui!o. A!4 ue um dia ela veio a desencarnar em meus braços, de um #ei!o ue "a%ia d. 2uando eu re!ornei 'ra Aruanda, o ue voc*s chamam de 'lano es'iri!ual, ela veio me receber com os braços aber!os e chorando mui!o, mui!o mesmo. Pergun!ei 'or ue chorava, se ns duas agora es!/vamos livres do so"rimen!o da carne, en!ão ela !rans"ormando0se em minha "ren!e, assumiu a "eição de 6inha%inha; &la era a minha 6inh/ do !em'o do ca!iveiro. & ns duas nos abraçamos e choramos #un!as. o#e, !rabalhamos nas "alanges da Imbanda, com a es'erança de 'assar a nossa e'eri*ncia 'ra mui!os ue ainda se encon!ram 'erdidos em suas di"iculdades.
A his!oria de &u%/lia era um um verdadeiro 'oema de amor. amor. 5om 5om cer!e%a auele es'ri!o bondoso alcançou uma "orça moral !al ue lhe "acul!ou o'or!unidade de dirigir auele agru'amen!o "ra!erno. A'rovei!ando o ense#o, ense#o, 'rocurei saber de &u%/lia a res'ei!o res'ei!o dos cos!umes de 'ais e mães0de0san!o, ue "a%em uma 're'aração com seus 7"ilhos, ras'ando0lhes a cabeça ou 7"irmando o san!o como "a%em nos !erreiros. &la esclareceu0me com boa von!ade. : &sse cos!um cos!umee meu "ilho, "ilho, se re'or!a re'or!a aos cul!os cul!os de 5andomb 5andombl4 l4 e não 'ro'riamen!e < Imbanda. Das ns reconhecemos ue a verdadeira 're'aração 4 a vida moral elevada ue 4 de um valor inues!ion/vel em ualuer seara ue o "ilho de +eus se encon!ra. Das ou!ros com'anheiros ue guardam suas ra%es nos cul!os de 5andombl4 e es!ão numa "ase de !ransição 'ara a Imbanda, con!inuam com alguns cos!umes ue !en!am man!er a !odo cus!o, embora os 'rogressos ue #/ reali%amos nessa /rea. Das 'ara voc* voc* !er uma id4ia a'roi a'roimada mada do ue acon!ece acon!ece nesses nesses cul!os, cul!os, uando um indivduo se a'resen!a 'ara ser 7're'arado como "ilho0de0san!o de algum ori/, 4 eigido dele ue se recolha 'or um 'erodo mais ou menos longo, numa 7camarinha, es'4cie de c=modo onde ele "ica recluso con"orme a nação do 5andombl4, ou se#a, >*ge, K*!u, Angola ou ou!ra. +uran!e o 'erodo de reclusão, o "ilho0de0san!o vai es!rei!ando os laços "ludicos com o elemen!o dominado 'or seu Ori/, ou se#a, se "or Oossi o ori/ do "ilho, ele assimila o magne!ismo das "olhas e ma!as, 'ois, no 5andombl4, Oossi 4 considerado o res'ons/vel 'or essa 'ar!e da na!ure%a e assim 'or dian!eE se "or Oum, assimila as energias das "on!es das /guas docesE se Beman#/, das /guas salgadas, embora se#a mui!o de!ur'ado nos !erreiros ue man!4m !ais ri!uais. Passado o 'erodo ue o cul!o eige 4 reali%ada a ras'agem do cabelo 'ara se "a%er < 'ar!e "inal. A'anha0se uma 'edra, ue nesses cul!os 4 chamada de o!/, 'or 'rocessos normalmen!e conhecidos 'elo 'ai ou 'ela mãe0de0san!o. A "orça corres'onden!e ao ori/ 4 magne!i%ada nesse o!/ e na cabeça do "ilho0de0san!o e em alguns casos, 4 "ei!a uma 'euena aber!ura no al!o da cabeça, mais ou menos no lugar ue corres'onde ao chacra coron/rio. A 4 "iada a "orça do san!o ou ori/ ue 'assa a !er domnio sobre uem se subme!e a ele. Das o ue nem !odos sabem 4 ue, uando se reali%a a ma!ança de animais e se derrama o sangue sobre o o!/, ou 'edra sagrada dos 5andombl4s, a!raem0se energias 'esadas e en!idades 'rimi!ivas ue se alimen!am desse energismo 'rim/rio como vam'iros. U medida medida ue, mensalmen!e mensalmen!e se vão alimen!an alimen!ando do essas en!idades en!idades com energias animali%adas animali%adas e "luido vi!al de animais sacri"icados, vai0se criando um elo mais "or!e en!re o "ilho do ori/ e essas "orças as!rais ue se u!ili%am de !al energia. &s!rei!a0se o laço de união e a de'end*ncia en!re ambos, criando0se uma egr4gora doen!ia, mrbida e de baissima vibração, ue cada ve% mais uer ser a!endida em seus 'edidos grosseiros.?em inicio a a magia negra, com seus ri!uais sombrios ue !em "ei!o mui!as vi!imas 'elo mundo a"ora.
Das o 'rocesso 'rocesso não !ermina a. a. 2uando o !al "ilho0de0 "ilho0de0san! san!o o desencarna, desencarna, encon!ra0s encon!ra0see 'risioneir 'risioneiro o dessas dessas en!idades en!idades ue se mani"es!a mani"es!am m como san!os ou ori/sE ori/sE 'assa a ser 'resa deles nas regies 'an!anosa 'an!anosass do al4m0!-mu al4m0!-mulo. lo. &m 'rocessos 'rocessos di"ceis de descrever descrever,, inicia0se um in!ercambio doen!io de energias en!re os dois e 'osso lhe a"irmar se não "osse 'elos caboclos e 're!os velhos auiliados 'elos guardies na !are"a abençoada de resga!ar esses "ilhos, di"icilmen!e os 'obres se veriam livres da simbiose es'iri!ual ue lhes in"elici!a a eis!*ncia des!e lado da vida. Us ve%es 'or anos ou s4culos, man!*m0se 'risioneiros nas garras de en!idades 'erversas e a!rasadas ue uando encarnadas, alimen!aram com o sangue de animais inocen!es e ou!ras eig*ncias esdr-ulas de es'ri!os ue deles se a'rovei!avam. Os 'n!anos dos sub0'lanos as!rais se encon!ram cheios de cria!uras ue são vam'iri%adas 'or mal!as de es'ri!os alimen!ados nos ebs e des'achos reali%ados em ma!as, cachoeiras e encru%ilhadas da ?erra. 5horam amargamen!e ou !em seus !-mulos cons!an!emen!e visi!ados e desres'ei!ados 'or essas en!idades, com uem na vida "sica com'ac!uaram. Por a voc* 'ode !er uma id4ia do !rabalho ue os 're!os velhos e os caboclos da Imbanda !em 'ara o resga!e dessas almas in"eli%es. G uma !are"a ue mui!as ve%es os nossos irmãos Kardecis!as não 'odem reali%ar, 'ois !rabalham com "luidos mais su!is e desconhecem cer!os segredos ou cer!os de!alhes de!alhes ue envolvem envolvem os dramas dramas de "ilhos, "ilhos, 'ais e mães0de0sa mães0de0san!o n!o desencarnados, desencarnados, ou se#a, somen!e uem #/ !eve e'eri*ncia nessa /rea 'oder/ a#ui%ar melhor e socorrer mais e"ica%men!e esses irmãos so"redores. : Das ser/ ue !ais !ais 'ais e mães0de0sa mães0de0san!o n!o não sabem do risco risco ue correm 'ermanecendo nesse 'rocedimen!o@ : Julgam0se Julgam0se donos donos da verdade verdade e !en!am se enganar enganar ou a ou!ros ue são são 'ro!egidos, ue !em a cabeça 7"ei!a e 'or isso mesmo, não receiam o ue 'ossa lhes acon!ecer. &nganam0se redondamen!e. 6 mais !arde, uando a'or!arem nes!e lado da vida 4 ue verão a sua !ris!e realidade e buscarão a#uda. 5horarão amargamen!e. Das uando lhes "oram "aladas verdades es'iri!uais, 'or 'ar!e de um sim'les 're!o velho ou caboclo da nossa Imbanda, #ulgaram ignorncia ou "al!a de 're'aro e con!inuaram envolvidos em seus sis!emas de !rabalho, a!4 ue a dor abençoada os des'er!asse mais !arde 'ara a si!uação real de suas almas. : Hoc* "alou "alou ue algumas ve%es ve%es os es'ri!os ue se alimen!aram alimen!aram do sangue dos animais sacri"icados con!inuam, a's a mor!e desses 'ais e "ilhos0de0san!o, a sugar suas energias na se'ul!ura. 5omo se d/ isso@ : G claro ue en!idades en!idades venerandas e esclarecidas não não 'recisam de sangue e o"erendas 'ara reali%arem suas !are"as es'iri!uais. Por!an!o somen!e aueles ue não se liber!aram das si!uaçes grosseiras e do a!avismo secular ue os man!*m ligados a essas energias 'rim/rias 4 ue se sin!oni%am com !ais 'ra!icas. O "ilho, o 'ai ou a mãe0de0san!o vão alimen alimen!an !ando do essa essa energi energiaa com com sacri" sacri"ci cios, os, bebidas bebidas e ebs, ebs, criand criando o a de'end de'end*nc *ncia ia dessas dessas
en!idades ue, uando se v*em 'rivadas do alimen!o ou do 'lasma do sangue do sacri"cio, dos des'achos de onde !iravam os "luidos animali%ados 'ara sa!is"a%erem0se, 'rocuram0no em local local mais mais 'ro'ici 'ro'icio. o. 2uando 2uando desenc desencarn arnam am seus seus alimen alimen!ad !adores ores seus seus "ilhos "ilhos,, como como eram eram cham chamad ados os essa essass en!i en!ida dade dess 'ass 'assam am a "re "ree en! n!ar ar sua sua se'u se'ul! l!ur uraa e não não rara rarass ve%e ve%es, s, 'erm 'erman anec ecem em liga ligado doss aos aos des' des'o# o#os os carna carnais is em 'u!r 'u!re" e"aç ação ão,, uan uando do são são li!e li!era ralm lmen en!e !e vam'iri%ados 'or aueles a uem serviam em vida. 6ão 'erseguidos en!ão e seus res!os mor!ai mor!aiss 'assam 'assam a ser o re'as! re'as!o o dessas dessas en!ida en!idades des ue an!es an!es consid considera erava vam m 7san!o 7san!os s ou 7escoras. 7escoras. a verdade !ra!a0se do ue erroneamen!e se chama de eus, mas ue são na realid realidade ade,, uiumb uiumbas as dis"ar dis"arçad çados, os, es'ri es'ri!os !os grossei grosseiros ros e a!ras a!rasado adoss ligado ligadoss a essas essas almas almas in"eli%es. : Das e os men!ores dessas dessas 'essoas, 'essoas, ser/ ue não 'odem 'odem in!er"erir in!er"erir nesse 'rocesso 'ara aler!a0los ou liber!a0los@ : Bsso #/ !en!am !en!am h/ mui!o mui!o !em'o, !em'o, mas mas como se deve deve res'ei!a res'ei!arr o livre0 livre0 arb!rio de !odos, es'eramos ue no momen!o adeuado es!e#am 're'arados 'ara ouvirem os a'elos san!i"ican!es do Al!o ou de Aruanda. &les !em, na ?erra, as vo%es da Imbanda e as orien!açes do &s'iri!ismo mas se não uiserem ouvi0las, somen!e os s4culos de dores e so"rimen!os em "u!uras reencarnaçes ou nos 'n!anos do mundo as!ral, 4 ue "arão com ue acordem. A!4 l/, con!inuaremos !rabalhando, con"iando no Pai Daior. Daior. &u%/ &u%/liliaa "oi "oi mui! mui!o o escl esclar arec eced edor oraa e !an! !an!o o sua sua liçã lição o de vida como como suas suas eluc elucid idaç açes es sobr sobree o assu assun! n!o o "i%e "i%era ram0 m0me me 'ara 'ararr 'ara 'ara 'ens 'ensar ar em uan uan!o !o a Imba Imband nda, a, a verdadeira Imbanda, !em reali%ado e !em a reali%ar 'or essas almas euivocadas. &u%/lia convidou0me a uma 'rece e 'ude ver, rolando em sua "ace duas l/grimas dis"arçadas, duas '4rolas de lu% ue cer!amen!e caam em lembrança dos sons dos !ambores de Angola, ue "icaram no 'assado dis!an!e. Agora res!ava o "u!uro, o !rabalho, a es'erança nas lu%es de Aruanda.
NOVOS TEMPOS
+ona iui!a iui!a con!inuo con!inuou u a "reen!ar "reen!ar a !enda, 'ois se se sen!ia < von!ade von!ade e sa!is"ei!a com as !are"as ue reali%ava na casa singela de &u%/lia. Bone 7desenvolveu sua mediun mediunida idade de e !rabal !rabalhav havaa como como m4dium m4dium sob a orien! orien!açã ação o umband umbandis! is!aa e &rasmi &rasmino, no, bem, bem, &rasmino 'ar!iu 'ara o es!udo, mui!o embora ele o "a%ia 'or medo de ue !udo vol!asse a ser como an!es. 5omeçou a ler os livros es'ri!as e sem're ue 'odia, ia em alguma reunião 'ublica de cer!a casa es'ri!a na ca'i!al 'aulis!a, sem con!udo, uerer mais com'rome!imen!os com a causa. 5er!o dia descobriu ue seu com'anheiro de !rabalho !rabalho era es'ri!a e começou en!ão um 'erodo longo de 'ergun!as, de curiosidades e de sa!is"ação com as verdades ue descobria. &m casa, !en!ava !en!ava convencer a mãe de ue !udo ue havia havia 'assado era coisa coisa da cabeça dele e ue a Imbanda era 7baio &s'iri!ismo, coisa de gen!e a!rasada. A mãe silenciosa, con!inuava con!inuava com suas suas re%as e
uma religião de car/!er medi-nico, não 4 &s'iri!ismo, nem al!o e mui!o menos baio, assim como não 'odemos di%er ue Imbanda e 5andombl4 se#am a mesma coisa. &rasmino sem graça !en!ou conser!ar o ue dissera, dissera, dando curso < conversa e 'ergun!ando des!a ve%C : Das 'or ue !odos "alam "alam 7!enda es'ri! es'ri!a a de Imbanda Imbanda !al ou 7m4dium 7m4dium es'ri!a umbandis!a !al re"erindo0se dessa "orma ou < Imbanda ou o u aos seus m4diuns@ es'ondendo, Paulo disse0lheC : A 'alavra 7&s'iri!ismo 7&s'iri!ismo "oi criada, como como #/ lhe disse an!es, 'ara 'ara re"erir0se < +ou!rina dos &s'ri!os, codi"icada 'or KardecE no en!an!o aui no Lrasil, !alve% 'or "al!a de orien!ação, as 'essoas !omaram em'res!ado o !ermo 7&s'iri!ismo e 'assaram a designar !oda mani"es!ação medi-nica ou ue #ulguem medi-nica, embora não o se#a 0 como &s'iri!ismo. A con"usão se es!abeleceu 'or causa da desin"ormação 'or 'ar!e do 'ovo, ue, devido < divulgação divulgação da +ou!rina +ou!rina &s'ri!a &s'ri!a no Lrasil, Lrasil, a'rovei!aram a'rovei!aram e !en!aram !en!aram unir as duas e'resses, e'resses, Imbanda e &s'iri!ismo, embora se#am dis!in!as uma da ou!ra. Por eem'lo, 'osso lhe di%er meu caro, com !odo res'ei!o ue !enho 'elos irmãos umbandis!as, ue a Imbanda 4 uma religião ue guarda mui!os elemen!os ri!uals!icos, 'r'rios do seu cul!o, u!ili%ando0se os seus m4diuns de rou'as brancas como uni"ormes, de colares, em alguns casos, banhos de ervas, de"umadores e !odo um ins!rumen!al 'ara canali%ar as energias 'suicas no !rabalho ue reali%am. o &s'iri!ismo no en!an!o, não !emos nenhum ri!ual, nem rou'as brancas, velas, banhos e nenhuma ou!ra "orma e!erna de cul!o. Prima0se no &s'iri!ismo, 'ela sim'licidade absolu!a. 6e voc* encon!rar algum dia, alguma casa ou cen!ro ue di% ser es'ri!a, mas con!inua u!ili%ando ri!ual ou não se encaia na carac!ers!ica sim'licidade, ue encon!ramos nos livros da 5odi"icação, 'oder/ ser ualuer ou!ra coisa, menos &s'iri!ismo, mesmo ue seus dirigen!es digam o con!rario. &is!e &is!em m mui!os mui!os cen!ros cen!ros ue u!ili%a u!ili%am m m4!odos m4!odos 'r'rios, 'r'rios, com ri!uai ri!uais, s, uni"ormes e um mon!e de ou!ras coisas com ob#e!ivos os mais variadosE mesmo ue se#am bons, não re"le!em a na!ure%a dos 'rinc'ios es'iri!is!as. 6ão res'ei!/veis em seus 'ro'si!os, mas se !eimam em agir con!rariamen!e
: G bom bom escl esclar arec ecer er con! con!in inuo uou u Paul Paulo o ue ue a +ou! +ou!ri rina na &s'r &s'ri! i!aa es!/ es!/ alicerçada em !r*s 'ilares inamovveis, ue lhe carac!eri%am as es!ru!uras dou!rinariasC o as'ec!o cien!i"ico, ue es!uda e com'rova os "a!os com base em observaçes cri!eriosas e u!ili%and u!ili%ando o a ins!rumen! ins!rumen!alid alidade ade medi-nica medi-nica 'ara devassar as leis ue regem o in!ercambio in!ercambio dos dois 'lanos da vidaE o as'ec!o "ilos"ico ue 'ar!e dos ues!ionamen!os de !odos os homens e !ra%0nos elucidaçes e valiosssimas uan!o < origem, < na!ure%a e < des!inação dos es'ri!os em suas relaçes com o mundo cor'reoE e o as'ec!o religioso ou moral, des!i!udo de mis!icismos, ri!uais ou ualuer ou!ra e'ressão e!erna de um cul!o organi%ado, elevando a men!e, a consci*ncia, a um es!ado de e'ansão e de res'onsabilidade 'eran!e as leis da vida, a!rav4s da re"orma in!ima ou da morali%ação do ser. &rasmino agora um 'ouco !rans"ormado, lembrou0se do ue ouvira na !enda e resolveu ue se 'or enuan!o não conseguia acei!ar a id4ia ue lhe "ora !ransmi!ida, 'or de"ici*ncia 'r'ria, seguiria calado, res'ei!aria sua mãe em suas decises e es!udaria !amb4m com mais m4!odo e disci'lina. esolveu modi"icar0se e sem uerer, seguia o conselho da 're!a velha. &s!ava mudando seu coração. 5on!inuando a conversa, ue se mos!rava mui!o "ranca e esclarecedora, 'ergun!ou a PauloC : &is!e alguma di"erença di"erença b/sica, em !ermos dou!rin/rios dou!rin/rios en!re o &s'iri!ismo &s'iri!ismo e as ou!ras religies@ Hoc* 'oderia me dar alguma orien!ação a res'ei!o@ : Per"ei!amen!e meu amigo; res'ondeu Paulo. Paulo. A +ou!rina +ou!rina &s'ri!a sendo o 5onsolador 'rome!ido 'elo Des!re Jesus, vem !ra%er diversas con!ribuiçes em !ermos dou!rin/rios 'ara o crescimen!o moral e in!elec!ual da humanidade. Primeiramen!e, !emos os 'rinc 'rinc'io 'ioss b/sico b/sicoss ou "undam "undamen! en!ais ais,, ue di"ere di"erem m em mui!os mui!os 'on!os 'on!os de ou!ra ou!rass con"is con"isse sess religiosas, mesmo as ue se di%em es'iri!ualis!as. O conc concei ei!o !o de +eus +eus 'or eem eem'l 'lo, o, sem're sem're "oi de!ur de!ur'a 'ado do em dive divers rsas as religies, dando uma id4ia ms!ica, an!ro'omr"ica ou ma!erial da divindade. O &s'iri!ismo inaugurou uma era csmica, !ra%endo o conhecimen!o de +eus como sendo a causa 'rimaria de !odas as coisas con"orme se encon!ra es!abelecido em O Nivro dos &s'ri!os na ues!ão numero um e'andindo o concei!o 'a!ernalis!a de +eus e dando sen!ido lgico < origem de !oda !odass as cois coisas as.. +eus +eus dei deiou ou de ser ser um demiu demiurg rgo, o, uma uma divi divind ndad adee 'esso 'essoal al,, 'ara 'ara ser ser a'resen!ado como 5onsci*ncia 5smica, cu#a ess*ncia es!/ 'resen!e em !odas as dimenses do Iniverso, 'residindo < "ormação e < manu!enção de !oda a criação, de !odos os seres, visveis e invisveis. +eus 4 a causa causal de !odas as coisas. 6eguindo a lgica insu'er/vel da id4ia da eis!*ncia de +eus, a +ou!rina es!abe es!abelec lecee como como conse conse*n *ncia cia na!ura na!urall dessa dessa eis!* eis!*nci nciaa a imor!a imor!alid lidade ade da alma, alma, 'on!o 'on!o "und "undam amen en!a !all de !oda !oda a vida vida univ univer ersa sal. l. G cons conse e*n *nci ciaa soci social al da imor! imor!al alid idad adee a lei lei da reencarnação ou dos renascimen!os sucessivos "orma de evolução ue 'or sinal, 4 ou!ro 'rinci'io "undamen!al do &s'iri!ismo, o ual vem a ser con"irmado 'ela ci*ncia. & 'or "alar em
ci*ncia, meu amigo, a +ou!rina não somen!e es!abelece a verdade da imor!alidade da alma, como a 'rova cien!i"icamen!e, a!rav4s da mediunidade, "en=meno 'suico de inves!igação do mundo mundo es'iri es'iri!ua !uall e de suas suas leis leis e!erna e!ernas. s. +essa +essa "orma, "orma, os 'rinc 'rinc'io 'ioss dou!ri dou!rin/r n/rios ios vão se desdobrando de maneira lgica e coeren!eC a ra%ão e o bom senso 'residem de "orma harmoniosa os 'os!ulados "undamen!ais dessa dou!rina de verdade e amor. &rasmino &rasmino sen!iu0se sen!iu0se mais animado animado e "or!aleci "or!alecido do in!eriormen!e in!eriormen!e no!ando no!ando ue algo se modi"icava em seu in!imo. 5om os esclarecimen!os de Paulo, sen!iu0se animado em con!inuar suas 'esuisas e seus es!udos. Paulo, 'or sua ve%, lançou mais lu% sobre &rasmino, indicando0lheC : Hoc* Hoc* sabe ue !emos no movimen!o movimen!o es'ri!a es'ri!a ue 4 di"eren!e di"eren!e de +ou!rina +ou!rina &s'ri!a, uma li!era!ura de valor ines!im/velE no en!an!o eu aconselho voc* a começar 'elo começo, lendo os livros b/sicos da 5odi"icaçãoC O Nivro dos &s'ri!os, O Nivro dos D4diuns, o &vangelho 6egundo o &s'iri!ismo, A >*nese e 54u e Bn"erno, !odos de Allan Kardec. Dais !arde em desdobramen!o desdobramen!o na!ural, na!ural, voc* ir/ se in!eirando in!eirando de ou!ros as'ec!os as'ec!os ue são esclarecidos esclarecidos e eem'li"icados em ou!ros livros, ue !emos aos mon!es. ?enha o cuidado, no en!an!o, de veri"i veri"icar car a seried seriedade ade do au!or au!or e os valor valores es a'rese a'resen!a n!ados dos.. Assim, Assim, voc* voc* es!ar/ es!ar/ realme realmen!e n!e começando da maneira corre!a. &rasmino &rasmino "oi aos 'oucos 'oucos se modi"icando. modi"icando. &s!udav &s!udava a com mais in!eresse, in!eresse, ano!ava suas observaçes. Aos 'oucos ia se in!eirando e se in!egrando ao movimen!o es'ri!a da 5a'i!al. &m casa as coisas coisas realmen!e melhoraram. +. iui!a #/ conseguia conversar conversar com &rasmino a res'ei!o de ues!es es'iri!uais, sem ue ele uisesse conver!*0la. o seu in!erior, con!inuava com cer!o 'reconcei!o, ue "ora mais 'ro"undamen!e "irmado devido a o'inies de com'anheiros da +ou!rina, ue não se esclareciam a res'ei!o. Das sem're ue 'odia, Paulo 54sar seu amigo, dava0lhe algumas liçes de "ra!ernidade. &m cer!a conversa conversa com Paulo, Paulo, resolveu resolveu 'ergun!ar a res'ei!o dos m4!odos de !rabalho com os es'ri!os. Paulo sem're de boa von!ade, e'licou0lheC As casas casas es'ri!as es'ri!as normalmen!e normalmen!e ado!am ado!am reunies reunies 'ublicas 'ublicas nas uais as 'essoas são esclarecidas a res'ei!o dos 'rinc'ios b/sicos da +ou!rina. essas reunies são minis!rados ensinamen!os evang4licos, ue auiliam no euilbrio 'sico"sico do individuo, al4m dos 'asses ue são !rans"uses de energias vi!ais des!inadas a lim'ar a aura, re"a%er as "orças e auiliar em !ra!amen!os daueles ue necessi!em. : Para in!ercambio com os es'ri!os, são reali%adas reali%adas reunies 'riva!ivas, 'riva!ivas, sem assis!*ncia, nas uais os com'anheiros desencarnados ue es!e#am em si!uaçes con"li!an!es
ou a"li!i a"li!iva vass são encami encaminha nhados dos ao !ra!am !ra!amen! en!o o es'iri es'iri!ua !ual. l. 6ão as chamad chamadas as reuni reunies es de desobsessão ou de !era'ia es'iri!ual. Dui!os Dui!os cen!ros cen!ros ado!am ado!am ou!ras ou!ras reuni reunies es de car/!e car/!err 'riva 'riva!iv !ivo, o, como a de educação medi-nica, na ual os m4diuns são 're'arados 'ara o in!ercambio en!re os dois lados da vida e reunies de !ra!amen!o ou as chamadas de reunies de cura, des!inadas a cirurgias es'iri!uais ou a 'asses magn4!icos. 5on"orme o com'romisso de cada casa es'ri!a, são criadas reunies es'eciali%adas, mas !odas devem obedecer aos 'rinc'ios da 5odi"icação &s'ri!a, com sim'licidade sem ri!uais ou ou!ras "ormas e!eriores de cul!o. O cul!o es'ri!a 4 o do coração, da ra%ão e do !rabalho cons!an!e no bem. &rasmi &rasmino no com o !em'o, !em'o, "oi in!egr in!egrand ando0s o0see aos !rabal !rabalhos hos de cer!a cer!a casa es'ri!a. eali%ou diversos cursos, como o de A'rendi%es do &vangelho, o 5urso L/sico de &s'iri &s'iri!is !ismo mo e o de &ducaç &ducação ão Dedi-n Dedi-nica ica,, minis! minis!ra rados dos na casa casa es'ri es'ri!a !a ue "ree "reen!a n!ava va.. A'rendeu mui!o e in!egrou0se a caravanas de auilio aos necessi!ados, "a%endo visi!as a hos'i!ais, creches e asilos. ealmen!e es!ava modi"icado. Pelo Pelo menos era o ue 'ensava, o ue di%ia, o ue dese#ava. Das a re"orma 4 obra de !oda uma vida e não de a'enas algumas decises. G necess/rio 'erseverança e disci'lina, o ue se a'rende com o !em'o e mui!o !rabalho. &rasmi &rasmino no mos!ro mos!rou0s u0see com o !em'o !em'o um ec ecele elen!e n!e dou!r dou!rina inadorE dorE !inh !inhaa
a
'alavra "/cil e a agilidade 'ara conversar com os desencarnados. 5onhecia agora a +ou!rina &s'ri!a e não se "a%ia de rogado uando a'arecia uma !are"a 'ara "a%er. Bn!egrou0se dessa maneira, a um gru'o medi-nico. $ora indicado 'elo men!or da casa como dou!rinador. &ncon!rav &ncon!rava0se a0se sa!is"e sa!is"ei!o, i!o, !ranil !ranilo o in!imamen!eE in!imamen!eE no "undo "undo de'ois desse !em'o !odo, havia esuecido da Imbanda, de Pai +amião e de Hov 5a!arina. &ram novos !em'os. ovos !rabalhos. Das no 'lano es'iri!ual, a !are"a começada um dia na !enda de Pai +amião +amião e Hov 5a!arina, não havia chegado a !ermo, embora o !em'o houvesse 'assado. Os bondosos es'ri es'ri!os !os havia haviam m 'rocura 'rocurado do o concur concurso so da casa casa es'ri es'ri!a !a onde onde agora agora &rasm &rasmino ino es!av es!avaa se in!egrando e 'ara l/ condu%iram o an!igo verdugo do nosso irmão, a "im de ser esclarecido. & como a vida nos d/ liçes belssimas be lssimas e 'reciosas em suas vol!as !or!uosas...
REENCONTRO COM O PASSADO
Achava0se &rasmino cer!o dia, dia, num !rabalho !rabalho medi-nico uando de'arou com um com'anheiro de di"cil dou!rinação. Passaram0se meses e meses e não conseguia de"inir a 'roblem/!ica do com'anheiro es'iri!ual ue visi!ava auela reunião es'ri!a. A'esar de !odos os seus argumen!os não conseguia convence0lo de sua si!uação es'iri!ual. Orou, orou e rogou recursos do Al!o. Das a dou!rinação 'rosseguia, "a!igan!e, arras!ando0se 'or v/rios meses. Passou um ano e o es'ri!o não desis!ia de sis!ia de seu in!en!o. : Deu irmão, me me con!e o ue o leva a !amanho !amanho dio con!ra con!ra o com'anheiro com'anheiro ue voc* voc* di% 'ersegu 'erseguir ir.. ã ão o !er/ voc*, voc*, 'orven! 'orven!ura ura,, "alhad "alhado o igualm igualmen! en!ee em seu 'assad 'assado o es'iri!ual@ +iga0me, 'or +eus, ual o nome desse in"eli% a uem voc* 'ersegue@ O ue lhe "e% o coi!ado@ &n!re gargalhadas e deboches, o es'ri!o 'ermanecia 'reso
: 6 mais !arde no navio navio minha mulher sur'reendeu uma conversa en!re os dois negocian!es da in"elicidade alheia e acordou 'ara o acon!ecido. O senhorio !en!ou a !odo cus! cus!o o rom' rom'er er as de"e de"esa sass mora morais is de minh minhaa mulh mulher er e da minh minhaa "ilh "ilhaa mais mais velh velhaE aE não não conseg conseguin uindo do de'ois de'ois de !odos !odos os es"orç es"orços os ue em'reen em'reendeu deu,, en!rego en!regou0a u0ass < !ri'ul !ri'ulaçã ação o da caravela 'ara ue abusassem delas. 6eu so"rimen!o deve !er sido in"ini!o, a!4 ue morreram de'ois de noi!es e noi!es de so"rimen!os morais nas mãos dauela cor#a de homens es!-'idos e marginais marginais.. Dinhas ou!ras ou!ras duas "ilhas "oram "oram vendidas vendidas como escravas escravas e cor!adas as suas lnguas 'ara evi!ar ue "alassem. Ima delas uase veio a morrer, não "osse a bondade de uma negra ue a salvou da si!uação, dando0lhe algumas ervas 'ara mas!igar, o ue lhe aliviou as dores. As duas se consolavam, 'ois ambas eram 'risioneiras. Ocorre ue uma era negra e a ou!ra branca, mas inu!ili%adas com a desgraça ue lhes sobreveio. 2uando 2uando eu soube do acon!ecido, acon!ecido, uase uase morri de desgos!o. desgos!o. +es"i% +es"i%0me 0me de !udo ue me res!ava 'ara sair < 'rocura de minha "amlia. &ra o "im 'ara mim. O desgraçado esca'ou e #urei vingança. 6 uando morri 4 ue "ui descobrir !oda a verdade a res'ei!o e comecei a 'erseguir o in"eli%. 5on!ra!ei ou!ros es'ri!os 'ara me a#udarem em minha sede de vingança e agora voc* in!en!a me demover de meus ob#e!ivos. O es'ri!o con!ava a sua vida e !odos o ouviam com imenso imenso res'ei!o 'ela dor do com'anheiro ue so"ria h/ s4culos, 'elo dio ue !ra%ia no coração. &rasmino emocionou0se ao e!remo e 'ediu socorro aos imor!ais uan!o ao caso, 'ois se encon!rava im'o!en!e 'ara dar conselho ao irmão so"redor. 6ua dor era realmen!e 'roceden!e. 5omo "alar0lhe, demove0lo da vingança cruel se ele mesmo, sendo o dou!rinador es!ava condodo da si!uação @ >os!aria in!imamen!e de saber uem era auele ue 'romovera !amanha desdi!a na vida de uma "amlia. 2uem 'oderia ser o celerado ue !an!a desgraça es'alhou ao longo do !em'o@ ogou ao Al!o o recurso necess/rio 'ara con!inuar con!inuar a dou!rinação, ua uando ndo se mani"es!ou uma en!idade numa das m4diuns da casa, a ual "alou amorosaC : Deus "ilhos, "ilhos, +eus abençoe0nos abençoe0nos os es"orços es"orços de !rabalho !rabalho no bem. Dui!as Dui!as ve%es em nossas e'eri*ncias 'assadas, !emos semeado a dor e a maldade 'elos caminhos 'or onde andamos. ?emos a'rendido os concei!os do &!erno Lem, mas não os vivemos e mesmo de'ois de s4culos de e'eri*ncias dolorosas, con!inuamos a abrigar em nosso in!imo os dese dese#o #oss inco incon" n"es ess/ s/ve veis is,, a viol viol*n *nci ciaa dis" dis"ar arça çada da e os "an! "an!as asma mass da in!o in!ole ler rnc ncia ia e do 'reconcei!o, os uais no 'assado "oram mo!ivo de uedas dolorosas. G hora de re"a%ermos nossas 'egadas nas areias do !em'o. G hora de recomeçarmos nossa #ornada sem nada 'ergun!armos, sem nada eigirmos da vida, mas doando0nos em !are"as de amor e de 'a%. 6emeemos as semen!es da bonança e a'rendamos a 'erdoar incondicionalmen!e, a!4 ue nossas almas !enham a'rendido o signi"icado do verbo divinoC amar. H/rias e v/rias ve%es havia se se re'e!ido a visi!a do com'anheiro com'anheiro es'iri!ual e a his!oria ue ele con!ava se desdobrou em mais duas encarnaçes, nas uais ele se vira vi!ima
da mesma 'essoa e em circuns!ancias semelhan!es. 6em're a mesma en!idade orien!adora es!ava 'resen!e no "inal da comunicação, dando suas liçes 'reciosas de amor e "ra!ernidade. 5er!a ve%, um dos m4diuns 'resen!es na reunião conseguiu ver os re"leos luminosos em ue se envolvia o elevado comunican!e es'iri!ual e descreveu a cena, com emoção ue con!agiou a !odos. &ra um es'ri!o mui!o elevado e 'arecia es!ar ligado ao dou!rinador, ue era &rasmino. &le sen!iu0se sa!is"ei!o com a 'resença es'iri!ual, mas não conseguia !irar da cabeça o caso do es'ri!o so"redor, ue a mais de um ano visi!ava a reunião medi-nica, sem ue ele conseguisse 'or 'or !erm !ermo o ao caso caso.. Alem Alem diss disso, o, &ras &rasmi mino no "io "iou u na men! men!ee ue ue gos! gos!ar aria ia de conh conhec ecer er o res'ons/vel 'or !amanha desdi!a da cria!ura. +everia ser algu4m ue, embora encarnado, des!ilasse veneno e dioE !alve%, iden!i"icando0o, 'oderia 'revenir uem es!ivesse envolvido com ele, evi!ando ue "i%esse novamen!e, no 'resen!e, o ue "i%era no 'assado com auela en!idade ue se mani"es!ava. O !em'o "oi 'assando, 'assando, e a his!oria desdobrav desdobrava0s a0see nas 'alavras 'alavras do es'ri!o comunican!e, ue, a cada m*s, !ra%ia um as'ec!o mais a!errador ao drama ue vivera. O dou!rinador #/ es!ava comovido ao m/imo com o caso e a'rendera a amar 'ro"undamen!e o comunican!e so"redor. J/ não conseguia dormir direi!o, agora sonhando com as cenas de deses'ero no navio, a mor!e da "ilha e da es'osa do com'anheiro e o des!ino in"eli% da ou!ra "ilh "ilhin inha ha dele. dele. Orav Oravaa cada cada ve% ve% mais mais insi insis! s!en en!e !eme men! n!ee 'edin 'edindo do ao Al!o Al!o ue ue o aui auililias asse se,, revelando0lhe o causador de !amanha desgraça. 2ueria conhec*0lo de ualuer maneira. esol e solveu veu en!ão en!ão 'edir 'edir a a#uda a#uda da elevada elevada en!idad en!idadee ue, sem're sem're a's a's a comunicação do in"eli% es'ri!o, vinha em auilio 'ara !ra%er o leni!ivo, a!rav4s de mensagem con"or!adora. 5er!o dia, duran!e duran!e a reunião de dou!rinação ou desobsessão, &rasmino &rasmino !eve uma o'or!unidade de conversar com o elevado mensageiro. &le lhe disse ue lhe daria a o'or!u o'or!unid nidade ade ue 'edira 'edira na 'rim 'rimaa reuniã reunião, o, mas ue con!in con!inuas uasse se em 'rece 'rece 'ois 'ois seria seria necess/rio mui!o euilbrio 'ara con!inuar seu !rabalho a's a revelação. ?odos es!avam na e'ec!a!iva. Pre'araram0se in!imamen!e e nunca a reunião se mos!rou !ão 'rodu!iva uan!o nauela noi!e. O es'ri!o comunican!e disse ue não vol!aria mais e ue es!ava agora aliviado 'or 'oder con!ar a sua his!oria. ão havia mais rancor em seu coração, 'ois um es'ri!o elevado o havia esclarecido a res'ei!o de mui!as ues!es ue ignorava. ?odos choravam, 'ois a'renderam a amar auele irmão. &rasmino es!ava 'ro"undamen!e abalado 'ela comoven!e his!oria ue acom'anhou duran!e mais de um ano. 5horava de emoção uando resolveu 'ergun!ar ao com'anheiro ue se des'edia se ele 'oderia iden!i"icar o causador de !odo o seu mal, da sua in"elicidade. O com'anheiro olhou 'ara o dou!rinador e 'ergun!ouC : Hoc* uer mesmo saber de uem se !ra!a@ : 6im meu irmãoE a"inal a"inal ns es!amos es!amos encarnado encarnadoss e ele !amb4m. 6er/ de mui!a u!ilidade ue saibamos, 'ara ue 'ossamos a#ui%ar melhor e a!4 uem sabe, 'revenir
uem de direi!o, 'ara evi!ar ue !al 'essoa re'i!a com ou!ro o ue "e% com voc* em mais de uma encarnação. : Das eu mudei meu senhor, senhor, acho ue não devo "alar "alar mais sobre isso. : &u insis!o meu irmão, eu insis!o 'or "avor... "avor... O es'ri!o es'ri!o a!rav4s a!rav4s do m4dium ue lhe dava 'assivi 'assividade, dade, res'irando res'irando "undo "undo disse 'ara &rasminoC : $oi voc* meu senhor; $oi voc*;... & re!irou0se do m4dium 'ara não não mais vol!ar <uele n-cleo n-cleo de a!ividades. &rasmino "icou semi'arali%ado semi'arali%ado com a revelação. revelação. ?odos ?odos "icaram "icaram bouiaber!os, mas o !ra!aram com mui!o carinho e deram0lhe o a'oio necess/rio 'ara ue su'erasse o choue. choue. A reunião !erminou !erminou e &rasmino &rasmino re!ornou ao lar com a a#uda de com'anheiro com'anheiros. s. Por alguns meses não vol!ou < casa es'ri!a. &s!ava realmen!e abalado com o ue ouvira. +ese#ou !an!o saber a verdade a res'ei!o do 'assado dauele es'ri!o e uando soube ue "ora ele o causador de !amanha desgraça, abalou0se 'ro"undamen!e. Aba!eu0se o seu es'ri!o. Precisava re'ensar a sua vida. Pensou ue es!ava !udo resolvido a res'ei!o de si e agora o 'assado viera < !ona novamen!e. ão sabia o ue "a%er. "a%er. &s!ava &s!ava verdadeiramen!e 'erdido. ?ra%ia ?ra%ia uma co!a de cul'a, um 'rocesso mal0resolvido de seu 'assado es'iri!ual. &mbora o es'ri!o o houvesse 'erdoado, não se 'erdoara ao longo do !em'o. 5obrava0se in!imamen!e, inconscien!emen!e. O 'assado rom'ia a 'ro!eção ben"a%e#a do !em'o e ressusci!ava. As reunies medi-nicas "oram uma es'4cie de 'sico!era'ia es'iri!ual, s ue ele !amb4m es!ava sendo !ra!ado e não a'enas o 'erseguidor ue, a"inal se mos!rou o 'erseguido. 2uan!o a es!e, !inha se liber!ado da si!uação, a'rendera a 'erdoar. & &rasmino &rasmino @ 6er/ ue se 'erdoaria 'e rdoaria @ Para isso isso a +ou!rina +ou!rina &s'ri!a o"erecia imensos recursos. G uma dou!rina de o!imismo, uma dou!rina ue al4m de o"er!ar o'or!unidades e 'ossibilidades 'o ssibilidades imensas, esclarece uan!o a de!erminados 'roblemas do des!ino, da vida e do so"rimen!o. ?ra% a res'os!a 'ara !odas as duvidas e 'ro'orciona ilimi!ados m4!odos de re"a%imen!o, 'ela digni"icação da vida, 'ela 'ela valor valori%a i%ação ção das e'eri* e'eri*nci ncias, as, 'ela 'ela e'ans e'ansão ão da consci consci*nc *ncia ia es'iri es'iri!ua !ual. l. +e'end +e'endia ia de &rasmino ual a!i!ude !omar an!e os acon!ecimen!os. Precisa re"le!ir in!ensamen!e.
AS ESTRELAS DE ARUANDA
Paulo Paulo en!rou en!rou em cena novam novamen! en!e, e, convido convidou0o u0o 'ara 'ara ir a uma reuniã reunião o medi-nica na ual !eriam a o'or!unidade de ouvir a 'alavra de elevado men!or da Hida Daior, ue lhes "alaria no dia seguin!e, na sede da casa es'ri!a. +e'ois de mui!o relu!ar, &rasmino cedeu ao convi!e de Paulo e no ou!ro dia, 'ar!iam rumo ao cen!ro. A's alguns meses a"as!ado das a!ividades, &rasmino "oi recebido com mui!a alegria e a"e!o 'or 'ar!e dos !rabalhadores da casa. ?odos se con"ra!erni%aram com ele. &s!ava mudado. Dui!o mudado. Dais manso, mais humilde e 'ensa!ivoE 'erdera auele 'or!e al!ivo e aba!era0se in!imamen!e. Agora mos!rava0se mais comedido em suas 'alavras, em seus 'osicionamen!os 'essoais. Nevara consigo a mãe uerida, ue sem're es!ava ali 'resen!e 'ara auili/0lo como e uando necessi!asse. 2uando ia iniciar a reunião medi-nica, 'ediu a ela ue es'erasse do lado de "ora a!4 ue !erminasse, 'ois a reunião era "echada e sua mãe não 'ar!ici'ava das a!ividades da casaE 'or!an!o, não 'oderia en!rar. &la "icou num banco na rece'ção e não se im'or!ou com a si!uação. Permaneceu em 'rece ao seu Pai Pai Daior, Daior, 'edindo 'elo "ilho amado. Dinu!os de'ois, a 'or!a se abriu e "oi chamada chamada a en!rar. en!rar. Assus!ou0se com o cham chamad ado, o, mas mas en!r en!rou ou e "oi "oi cond condu% u%id idaa a uma uma cade cadeir iraa ao lado lado do "ilh "ilho. o. Im es' es'ri ri!o !o se mani"es!ou < vid*ncia de um dos m4diuns da casa e 'ediu ue a chamassem. Neram uma 'agina de O &vangelho 6egundo o &s'iri!ismo. +e'ois de alguns comen!/rios, "i%eram as 'reces e colocaram0se !odos < dis'osição da es'iri!ualidade amiga. Ouviram as mensagens esclarecedoras do men!or da casa e de v/rios ou!ros com'anheiros e a seguir, seguir, o 'r'rio men!or "alouC : &s!amos &s!amos ho#e recebendo recebendo a visi!a de levada levada en!idade en!idade do Plano Plano 6u'erior. 6u'erior. +en!ro das 'ossibilidades !eremos a sua 'alavra amigaE gos!aramos ue !odos a gravassem na in!imidade de seus coraçes. Pre'arando0se 'ara a visi!a sublime, sublime, !odos se irmanaram nas vibraçes 'ara 'ara 'ro'iciar clima 'suico adeuado 'ara o visi!an!e. O ambien!e e!ra"si e!ra"sico co es!ava es!ava envolvido envolvido em suave suave luminosidade luminosidade a%ulnea a%ulnea com re"leos dourados e "luidos balsami%an!es caam sobre !odos, emocionando0os com as vibraçes amorosas. &rasmino sen!iu a a'roimação da en!idade elevada e en!regou0se
es'eravam ue a en!idade se mani"es!asse a!rav4s do m4dium ue recebia as orien!açes do men! men!or or da casa casa.. Os m4di m4diun unss vide viden! n!es es 'uder 'uderam am visl vislum umbr brar ar r4s!i r4s!ias as de lu% lu% do &s' &s'ri ri!o !o comunican!e. Das a en!idade su'erior 'assou 'elo m4dium ue #ulgavam o mais adeuado 'ara 'ara a comu comuni nica caçã ção o e diri dirigi giu0 u0se se 'ara 'ara 'er!o 'er!o de &ras &rasmi mino no.. Da Dass a"in a"inal al,, ele ele nunc nuncaa dera dera 'assividade. ão 'oderia ser ele. &nvolv &nvolvido ido em in!ens in!ensa a lu%, &rasmin &rasmino o deio deiou0s u0see "icar "icar sob a 'ro!eç 'ro!eção ão do visi!an!e das es"eras mais al!as. ?odo o ambien!e es!ava 're'aradoE os m4diuns e o dirigen!e da mesa man!inham a vibração em harmonia. Neve !remor 'ercorreu o cor'o de &rasmino &rasmino e seu semblan!e "oi "oi aos 'oucos 'oucos modi"i modi"ican cando0s do0see com o envolv envolvime imen!o n!o es'iri es'iri!ua !ual. l. Perdeu Perdeu a consci consci*nc *ncia ia de si mesmo mesmo e "oi !rans'or!ado em desdobramen!o a uma região belssima do Plano 6u'erior. &ra &ra uma uma cida cidade de de "lor "lores es.. ios ios e cach cachoe oeir iraas es!a es!avvam conv conviv iven endo do 'er"ei!amen!e com as cons!ruçes singelas, en"ei!adas 'or !re'adeiras e "lores 'er"umosas. &ra um vale 'ro"undo, rodeado de mon!anhas al!aneiras e verde#an!es. O ar !ra%ia o 'er"ume de rosas e al"a%emas, balsami%ando o ambien!e es'iri!ual, ue es!ava cin!ilando com os re"leos de "ormoso arco0ris, ue en"ei!ava o c4u de um a%ul in!enso. ?udo ?udo era harmonia. ?udo era belo. As cons!ruçes 'areciam haver haver sido es!ru!uradas es!ru!uradas em ma!erial ma!erial semelhan!e a cris!al. & as cachoeiras e rios e lagos 'areciam re"le!ir a bele%a do Gden. Das não era o Gden. 5rianças de !odas as as raças corriam corriam 'elo vale em alegria indi%vel. &s'ri!os &s'ri!os o'eroso o'erososs 'areci 'areciam am se ocu'ar ocu'ar com a!ivid a!ividades ades as mais mais divers diversas as e cara carava vanas nas chegav chegavam am e 'ar!iam em direção < 5ros!a, levando b/lsamo e consolo, leni!ivo e es'erança. Alheio ao ue se 'assava na reunião medi-nica, &rasmino deiou0se envolver nauele clima su'erior de imensa bele%a e 'a%. A"inal, era seu 'rimeiro desdobramen!o in!eiramen!e conscien!e. 2ueria a'rov a'rovei! ei!ar ar e re!em'e re!em'era rar0s r0see nos "luido "luidoss balsam balsami%a i%an!e n!ess da col=ni col=niaa de es'ri es'ri!os !os bondos bondosos. os. A'roimou0se dele um &s'ri!o de uma mulher de "eiçes belssimas e de cor negraE uma aura suave a envolvia. &rasmino 'ergun!ou0lheC : Dinha irmã, 'or "avor "avor,, 'oderia 'oderia me di%er onde me encon!ro@ &m ue região 'aradisaca es!amos@ Porven!ura, Porven!ura, 4 alguma região de osso Nar@ O &s'ri!o sorriu0lhe e na alegria alegria ue lhe era 'eculiar, 'eculiar, disse0lheC disse0lheC : O 7osso Nar meu "ilho, "ilho, 4 !udo isso isso aui, onde +eus +eus nos abençoa abençoa com o seu amor e com o !rabalho do bem. Hoc* veio visi!ar0nosE ueremos ue se#a bem0vindo e se sin!a em casa. &s!e 4 o lar de nossos an!igos a"e!os. Hoc* es!/ em Aruanda, a !erra do in"ini!o.
a ?erra ?erra,, no ambien!e ambien!e da reuniã reunião o medi-n medi-nica ica,, ningu4 ningu4m m descon descon"ia "iava va do desdobramen!o de &rasmino. Ao cabo de alguns segundos a's o envolvimen!o de in!ensa es'iri!ualidade, a en!idade su'erior acionou as cordas vocais do m4dium &rasmino e "alou com a sim'licidade dos grandes es'ri!osC ? 5eus se)a louvado, meus filhos< Sarava os filhos da :mbanda e sarava os trabalhadores do nosso "ai $xalá... Hov 5a!arina, a nossa uerida &u%/lia, agora "alava 'or in!erm4dio de &rasmino. Para es'an!o de !odos, a 're!a velha deu a maior lição de moral ue !odos haviam escu!ado nesses anos !odos de a!ividades medi-nicas numa casa de orien!ação Kardecis!aE na sing singel ele% e%aa de sua sua ling lingua uage gem, m, deu deu o seu seu reca recado do enu enuan an!o !o &ras &rasmi mino no0& 0&s' s'ir iri! i!o o es!a es!avva re!em'erando0se em meio
DANÇA DAS LU#ES
A's A's as a!iv a!ivid idad ades es a ue ue eu me dedi dediu uei ei,, guar guarda davva na alma alma os ensinamen!os sim'les dauelas almas elevadas. ão eis!ia em minha alma nenhum resucio de 'reconcei!o. A'rendi ue, no !rabalho !rabalho do bem, ningu4m ningu4m de!4m a verdade verdade absolu!a e 'ara !udo eis!e uma e'licação. As a!ividades dos nossos irmãos ue se a'resen!am como 're!os0velhos, caboclos ou sob ou!ras "ormas 'eris'iri!uais, devem ser analisadas com mais carinho. 6ua rou'a rou'age gem m "lu "ludi dica ca 'ouc 'ouco o im'or im'or!a !a,, dian dian!e !e dos "a!o "a!ore ress mora morais is.. A'ren A'rendi di ue, ue, mesm mesmo o me a"ini%ando com as as !are"as reali%adas num cen!ro de orien!ação orien!ação es'ri!a, não 'oderia des're%ar des're%ar aueles irmãos ue !inham !are"as em ou!ros cam'os es'iri!uais. Dedi!ava a res'ei!o dessas ues!es ues!es uando o meu men!or a'roimou0se de mim "alandoC : Mngelo, Mngelo, acredi!o acredi!o ue agora voc* voc* es!/ a'!o a'!o a es!udar com maior maior clare%a clare%a ou!ras mani"es!açes da religiosidade do nosso 'ovo. As liçes de "ra!ernidade es!ão "irmes em seu es'ri!o. : & agora eu sei ue no universo universo nada 4 absolu!amen!e igual. igual. Podemos es!ar a serv serviç iço o do Pai, Pai, mas mas 'odem 'odemos os !amb !amb4m 4m es!a es!arr !rab !rabal alha hand ndo o de "orm "ormas as di"e di"eren ren!e !es, s, em de'ar!amen!os di"eren!es mas levando a mesma bandeiraC o amor e a caridade, com o res'ei!o 'or aueles ue não 'ensam como ns mas !rabalham 'ara o mesmo 6enhor. A noi!e es!ava es!ava radian!e uando a observ/vamos da nossa col=nia es'iri!ual. Gramos Gramos "eli%es "eli%es 'or 'ar!ici' 'ar!ici'ar ar de !odas !odas essas o'or!u o'or!unid nidade adess ue a bondad bondadee de +eus nos concedia. As es!relas sal'icavam o c4u, convidando0nos a re"le!ir nas liçes da vida. Im come!a rasgava rasgava o es'aço em direção a ou!ras regies do in"ini!o. in"ini!o. : He#a Mngelo, acom'anhe acom'anhe a ro!a des!e come!a "alou o bondoso men!or. : 5reio ue, mesmo 'ara um desencarnado em minhas condiçes, 4 di"cil acom'anhar 'or mui!o !em'o o ro!eiro de lu% da na!ure%a. Dinha visão es'iri!ual #/ es!/ um !an!o dila!ada, mas mesmo assim... : Hamos Hamos Mngelo, voli!emos voli!emos em direção direção < lu% convidou0me convidou0me o com'anheiro com'anheiro es'iri!ual. ?omando ?omando0me 0me 'ela mão, condu%i0me condu%i0me a regies mais mais elevadas elevadas ue a nossa, nossa, acom'anhando o ras!ro luminoso do come!a, ue agora se a'resen!ava aos nossos olhos
es'iri!uais como uma es!rela de in!ensa luminosidade. $omos subindo, subindo, a!4 ue eu não 'odia mais acom'anhar o meu amigo es'iri!ual rumo a es"eras mais su!is, su'eriores. A es!rela ascendia cada ve% mais e agora eu s 'oderia 'rosseguir com o im'ulso men!al do meu men!or. As regies regies es'iri!uais es'iri!uais ue agora agora eu es!ava es!ava observando observando eram eram !o!almen!e !o!almen!e di"eren!es do nosso 'lano. Parecia ue uma musica suave irradiava de !odas as direçes. Bndi%vel alegria se a'ossava de meu es'ri!o. ão com'reendia como um sim'les come!a ou uma sim'les es!rela 'udesse a!ravessar as barreiras das dimenses e se dirigir 'ara as al!uras vibracionais. Agor Agoraa não não 'od 'odam amos os acom'a acom'anh nhar ar mais mais o seu seu ras! ras!ro ro.. Para Paramo moss noss nossaa voli!ação em um 'os!o dos 'lanos mais elevados, nas regies es'iri!uais. O men!or amoroso a'on!ava0me a direção em ue o come!a rasgava o es'aço es'iri!ual, dirigindo0se a ou!ras dimenses. : +au +auii não não 'ode 'odemo moss 'as 'assar sar, meu amig amigo o Mnge Mngello. &n! &n!re!a re!an! n!o o acom'anharemos o 'ercurso luminoso desse as!ro erran!e da es'iri!ualidade. e s'iri!ualidade. : 2uer di%er en!ão ue não 4 um sim'les sim'les come!a ue es!amos observando@ 'ergun!ei num mis!o de es'an!o e curiosidade. : 6im meu "ilho, "ilho, 4 um come!a, come!a, um as!ro, uma es!rela ou como como voc* uiser denominar. ão im'or!a a "orma como descrevemos. G uma lu% ue não 'odemos mais acom'anhar com nossos 'r'rios recursos. J/ es!amos mui!o dis!an!es vibra!oriamen!e de nossa col=nia es'iri!ual e não de!emos ainda 'ossibilidade de escalar ou!ros 'lanos mais su!is. es!a0nos observar de longe, a chuva de es!relas. 5alei0me 5alei0me sem en!ender en!ender o ue o com'anheiro com'anheiro es'iri!u es'iri!ual al es!ava es!ava uerendo uerendo di%er. 6e ele ue era mais elevado não conseguia ir al4m, uem diria eu, es'ri!o mui!o endividado, ue me "a%ia de re'r!er do al4m, al4m, escrevendo 'ara o correio dos mor!ais. : Observe Mngelo "alou, a'on!ando na direção da lu% as!ral do come!a, ue h/ es!a e s!a hora es!ava irradiando varias cores. Ou!ras Ou!ras lu%es vinham vinham ao encon!ro dauela dauela ue observ/vamos observ/vamos.. Parecia Parecia ue v/rios come!as "a%iam uma dança sideral, um em !orno do ou!ro. &ram lu%es irmãs da lu% ue ns acom'anhamos. : A"in A"inal al,, ual ual 4 o sign signi" i"ic icado ado de !ais !ais lu%e lu%es, s, com !aman !amanha ha bele% bele%a@ a@ 'ergun!ei.
: G a lu% as!ral as!ral de um dos 're!os0velhos ue !ão bondosamen!e nos acendeu duran!e a nossa #ornada na !enda umbandis!a. ão 'odemos segui0lo mais. 6ua vibração ul!ra'assa a nossa e vai al4m de nossas 'ossibilidades. G a lu% da sim'licidade, do amor e da "ra!ernidade, das uais somos ainda meros a'rendi%es. Ou!ras en!idades elevadas, como ele mesmo, o recebem e em nossa visão es'iri!ual um !an!o ainda de"icien!e, s os 'ercebemos como lu%es. ão 'odemos ainda 'ercebe0los como são verdadeiramen!e. Por isso, uma dessas lu%es es'iri!uais assumiu a "orma "ludica de um 're!o0velho. 6omen!e assim 'oderamos 'erceb*0la. Agora no en!an!o, es!/ re!ornando a sua es"era irradian!e, uem sabe, 'ara assumir ou!ra missão em nome do &!erno Lem. L em. 6 agora agora eu !inha !inha uma noção noção a res'ei! res'ei!o o das en!idade en!idadess es'iri!u es'iri!uais ais ue assumem cer!as !are"as em ou!ros 'lanos da vida. $al!ava0me ainda mui!a e'eri*ncia 'ara com'reender os 'lanos de +eus 'ara os seus "ilhos. e!orna e!ornamos mos < nossa nossa col=nia col=nia es'iri es'iri!ua !uall com a lembran lembrança ça das es"eras es"eras su'eriores, su'eriores, agradecendo agradecendo em nossas nossas 'reces 'ela o'or!unida o'or!unidade de ue +eus nos havia havia concedido concedido de conviver, 'or algum !em'o com as lu%es de Aruanda.