Parto Parto
Parto É o processo durante o qual o feto, a placenta e as membranas fetais são expelidas do trato reprodutor materno. O trabalho de parto é a sequência de contrações uterinas que resultam na dilatação do colo uterino e na saída do feto e da placenta do útero.
TIPOS DE PARTO PARTO NORMAL
Parto normal ou vaginal é o mais parecido com os naturais, o corpo da mulher é preparado para isso, sendo que se recupera muito mais rápido, existe menos chance de ter infecções e hematomas.
PARTO CESÁREA OU
CESARIANO É um parto cirúrgico, que deve ser utilizado ser houver necessidades, como: pouca dilatação pélvica, o bebê ser desproporcional em relação ao tamanho da pelve, gestante diabética, o bebê estar em posição invertida e se o trabalho de parto não estiver ocorrendo normalmente.
PARTO NA ÁGUA
O parto na água, é realizado com a mulher numa banheira, onde o pai também poderá entrar para ajuda-la, a água deve estar na temperatura de 37ºC cobrindo toda a barriga da gestante que esta em trabalho de parto.
PARTO FÓRCEPS
É o parto via vaginal (parto normal) é usado em caso de emergência, ou sofrimento fetal, onde o obstetra utiliza um instrumento parecido com uma colher que é encaixado do lado da cabeça do bebê para ajudá-lo a sair do canal de parto. É usado quando o parto esta finalizando para ajudar nos desgastes da mãe e do bebê.
PARTO HUMANIZADO
É um parto que respeita à fisiologia do parto e à mulher. Usado nos nascimentos de baixo riscos; vem sendo comprovados que as parteiras são mais seguras que os próprios médicos, e que parto sem riscos.
PARTO DE CÓCORAS
É um parto natural, realizado na posição de cócoras, ao invés da posição ginecológica. Auxiliada pela gravidade, ele se torna mais rápido e dizem ser mais saudável para a mãe e para o bebê. O Parto de cócoras só é indicado para mulheres que tiveram gravidez saudável e sem problemas de pressão, e se o feto estiver na posição cefálica (com a cabeça para baixo).
Estágios do Trabalho de Parto O trabalho de parto é um processo contínuo, mas para objetivos clínicos, é dividido em três estágios: Dilatação Começa com a dilatação progressiva do colo e termina quando o cérvice está completamente dilatado. Durante está fase contrações dolorosas regulares do útero ocorrem com espaços menores de 10 minutos. A duração média é cerca de 12 horas para a primeira e de cerca de 7 horas para as mulheres que já tiveram filhos.
Expulsão Começa quando o colo está completamente dilatado e termina com a saída do bebê. Durante o segundo estágio, o feto desce pelo colo e pela vagina. Logo que o feto sai da mãe, ele passa a ser chamado de recém nascido ou neonato. A duração média do segundo estágio é de 50 minutos para as primíparas e de 20 minutos para as multíparas.
Estágio da placenta Começa logo após o nascimento da criança e termina com a expulsão da placenta e das membranas. Forma-se um hematoma sob a placenta, separando-a da parede do útero. A placenta e as membranas fetais são expelidas. As contrações do útero constringem as artérias espiraladas, que impedem o sangramento uterino excessivo. A duração do terceiro estágio é de 15 minutos. Uma placenta retida (aquela que não foi expelida dentro do período de 60 minutos após o nascimento) é a causa de sangramento pós parto.
A Placenta e as Membranas Fetais após o Nascimento A placenta geralmente tem uma forma discóide, com diâmetro de 15 a 20 cm e espessura de 2 a 3 cm. As bordas da placenta estão em continuidade com o âmnio e o saco coriônico rompidos. Placentas e membranas fetais após o nascimento. A, superfície materna mostrando cotilédones e os sulcos em torno deles. Cada cotilédone convexo consiste em várias vilosidades-tronco principais com suas inúmeras vilosidades terminais. Os sulcos eram ocupados pelos septos da placenta quando as partes materna e fetal da placenta estavam juntas . B, superfície fetal mostrando vasos sanguíneos correndo pela placa coriônica abaixo do âmnio e convergindo para formar os vasos umbilicais no ponto de fixação do cordão umbilical
VARIAÇÕES DA FORMA DA PLACENTA Com o desenvolvimento da placenta, usualmente as vilosidades coriônicas persistem somente onde o córion viloso está em contato com a decídua basal. Quando persistem vilosidades em outros locais, ocorrem variações na forma da placenta, como placenta acessória. A retenção de um cotilédone ou de uma placenta acessória no útero pode causar hemorragia uterina grave.
SUPERFÍCIE MATERNA DA PLACENTA O aspecto de calçamento pé-de-moleque, característico da superfície materna da placenta, é causada por áreas de vilosidades levemente salientes (as cotilédones) que são separadas por sulcos, anteriormente ocupados por septos placentários.
SUPERFÍCIE FETAL DA PLACENTA Geralmente, o cordão umbilical prende-se à superfície fetal da placenta e seu epitélio é contínuo com âmnio aderido à placa coriônica da placenta. Os vasos coriônicos, que se irradiam do e para o cordão umbilical, são claramente visíveis através do âmnio transparente . Os vasos umbilicais ramificam-se na superfície fetal, formando os vasos coriônicos, que penetram nas vilosidades coriônicas.
Complicações Relacionadas ao Parto Rompimento prematuro das membranas Denomina-se rompimento prematuro das membranas o rompimento, uma hora ou mais antes do início do parto, das membranas cheias de líquido que contêm o feto. O rompimento das membranas, prematuro ou não, denomina-se habitualmente «rebentar a bolsa de águas». O líquido que se encontra dentro das membranas (líquido amniótico) sai pela vagina. Parto pré-termo O parto antes de termo é o que começa antes da 37.ª semana de gravidez. Como os bebês nascidos prematuramente podem ter problemas de saúde, os médicos tentam evitar o parto antecipado. O parto pré-termo (ou prematuro) é difícil de deter se verificar uma hemorragia vaginal ou se as membranas que contêm o feto rebentarem. Se não ocorrer hemorragia vaginal e se as membranas não deixarem escapar líquido amniótico, o repouso absoluto, com líquidos administrados por via endovenosa, é útil em 50 % dos casos. No entanto, se o colo uterino se dilatar mais de 5 cm, o parto segue normalmente o seu curso até que o bebé nasça.
Gravidez pós-termo e pós-maturidade Uma gravidez depois do termo é a que continua para além das 42 semanas. A pós-maturidade é uma síndrome em que a placenta começa a deixar de funcionar normalmente numa gravidez pós-termo e põe o feto em perigo. Se a gravidez continuar para além da 42.ª semana, contada a partir do primeiro dia do último ciclo menstrual, examina-se a mãe e o feto em busca de sinais de pós-maturidade, tais como uma redução do tamanho do útero e da mobilidade fetal. Parto demasiado lento Por hora, o colo uterino deverá dilatar-se pelo menos 1 cm e a cabeça do feto deverá descer pela pélvis pelo menos nessa mesma proporção. Se tal não suceder, pode acontecer que o feto seja demasiado grande para avançar pelo canal de parto e, por isso, seja necessário fazer uma cesariana ou usar fórceps. Se o canal de parto for suficientemente grande para o feto mas o parto não avançar com a devida velocidade, é administrada oxitocina endovenosa à mãe para estimular o aparecimento de contrações uterinas mais intensas. Se a oxitocina não der resultado, faz-se uma cesariana.
Posição anormal do feto Uma posição anormal é aquela em que o feto ocupa mais espaço enquanto se desloca pelo canal de parto do que quando se encontra em posição normal, ou seja, olhando para trás, com a cabeça para a saída. Numa descrição de um feto dentro do útero, a posição refere-se à direção para a qual o feto aponta, e a apresentação específica a parte do corpo que sai primeiro pelo canal de parto. A combinação mais segura e freqüente é a do feto que olha para trás (em direção às costas da mãe), com a cara voltada para a direita ou para a esquerda e cabeça primeiro (apresentação cefálica), com o pescoço dobrado para a frente, o queixo encolhido e os braços cruzados sobre o peito. Se o feto se encontrar numa posição ou apresentação diferente, o parto pode ser mais difícil e talvez não seja possível a expulsão pela vagina.
Embolia de líquido amniótico A embolia de líquido amniótico é a obstrução de uma artéria pulmonar da mãe pelo líquido amniótico (o líquido que rodeia o feto no útero). Em condições excepcionais, um êmbolo (uma massa de material estranho na corrente sanguínea) formado por líquido amniótico entra na circulação sanguínea da mãe, normalmente no decurso de um parto especialmente complicado com rotura de membranas. O êmbolo vai para os pulmões da mãe e obstrui uma artéria. Este bloqueio denomina-se embolia pulmonar. Isto pode provocar aceleração da frequência cardíaca, irregularidade no ritmo cardíaco, colapso, choque ou até paragem cardíaca e morte.
Hemorragia uterina A hemorragia uterina é a maior preocupação uma vez nascido o bebê. Geralmente, a mãe perde cerca de meio litro de sangue durante o parto porque os vasos sanguíneos se rompem quando a placenta se separa do útero. As contrações do útero permitem que estes vasos se fechem e cicatrizem. Por consequência, a perda de sangue pode ser maior se o útero não se contrair ou se uma parte da placenta continuar dentro do útero depois do parto, evitando que este se contraia por completo. Uma rotura na vagina ou no colo uterino também pode causar uma hemorragia grave.
Prolapso do cordão umbilical Um cordão umbilical prolapsado é uma complicação rara, que ocorre em cerca de 1 entre cada 1000 partos, na qual o cordão umbilical precede o bebê na sua passagem pelo canal de parto. Quando o bebê sai pelo estreito canal de parto, produz-se uma compressão do cordão prolapsado e o bebê deixa de receber sangue. Esta complicação pode ser evidente ou passar despercebida (oculta). O prolapso torna-se evidente quando as membranas se rompem e o cordão umbilical sai pela vagina antes de o bebê emergir.
O QUE É? É uma estrutura
exclusiva dos mamíferos;
Permite a comunicação
entre o embrião/feto e placenta;
LOCALIZAÇÃO A inserção do cordão umbilical, unindo o embrião/feto
à placenta, geralmente se encontra perto do centro da superfície fetal; Caso a inserção seja em uma das margens placentária
produz uma placenta em raquete; E uma inserção nas membranas gera uma inserção
velamentosa do cordão.
INSERÇÃO VELAMENTOSA DO CORDÃO
DETECTAR POSIÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL Há uma possibilidade de realizar um prognóstico pré-
natal onde o cordão umbilical está posicionado e se possui alguma anormalidade estrutural. É chamado de ultra-sonografia por fluxo de Dopller em cores.
TAMANHO Usualmente o cordão umbilical mede entre:
> 1 a 2 cm de diâmetro; > 30 a 90 cm de comprimento (em média de 55 cm); Cordões excessivamente longos ou pequenos são
incomuns.
CORDÕES UMBILICAIS LONGOS Tem uma tendência de ocorrer um prolapso e/ou a se
enrolarem em torno do feto. O reconhecimento imediato do prolapso é importante
porque o cordão pode ser comprimido entre a parte do corpo do feto que se apresenta e a pélvea óssea materna, causando uma hipofixia fetal ou anóxia.
CORDÕES UMBILICAIS CURTOS Um cordão muito curto pode causar a separação
prematura entre a placenta e a parede do útero durante o parto.
COMPOSIÇÃO O cordão umbilical geralmente possui duas artérias e
uma veia cercada por um tecido conjuntivo mucóide. Como os vasos sanguíneos são maiores do que o cordão
umbilical, é comum a torsão e o dobramento dos vasos.
Freqüentemente eles formam alças produzindo nós
falsos que não tem nenhum significado; Entretanto, em cerca de 1% formam-se nós verdadeiros
no cordão, que podem tornar apertados e causar morte fetal resultante da anóxia fetal.
APÓS O PARTO O cordão umbilical é cortado pelo obstreta, assim que,
o bebê nasce, pois ele já está maduro o bastante para respirar e nutrir-se sozinho. Uma parte fica ainda no bebê, formando um coto,
enquanto que o resto do cordão umbilical juntamente com a placenta são descartadas. Mas e o resto do cordão que ficou preso ao bebê?
Quanto tempo ele fica? Como cuidar?
CURIOSIDADE
AUSÊNCIA DE UMA ARTÉRIA Ocorre em 1 a cada duzentos recém-nascidos, apenas
uma artéria umbilical está presente; Uma situação que pode está associada a anormalidades cromossômicas e fetais, particularmente do sistema cardiovascular; A agenesia pode ocorrer durante o desenvolvimento do feto; Pode ser detectado antes do nascimento através da ultrasonografia.