“Indicadores do estado de saúde – refletem a eficácia das funções vitais”
Os sinais vitais mensurados são: TEMPERATURA PULSO/FREQUÊNCIA CARDÍACA PRESSÃO ARTERIAL FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO DOR
AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL PULSO / FREQUENCIA CARDÍACA RESPIRAÇÃO e TEMPERATURA
VERIFICAÇÃO DO PULSO/FREQÜÊNCIA CARDÍACA
PULSO
É o nom nomee que que se dá à dila dilata taçã ção o peq peque uena na e sensível das artérias, produzida pela corrente circulatória. Quando uma onda de pulso atinge uma artéria periférica, isto pode ser sentido através da palpação delicada da artéria contra o osso ou músculo subjacente = Pulso periférico Varia conforme a idade, atividade, temperatura, emoções, condição patológica, etc FC x Pulso
Procedimento:
Explicar ao paciente o que será será realizado realizado Lave as mãos Colocar o paciente sentado em posição confortável.(sentado ou deitado)
Procedimento
Solicite que não fale durante a medida. Se deitado: braço estendido ou sobre o peito ou abdome Se sentado: cotovelo ligeiramente fletido e apoiado sobre mesa ou braçadeira
Procedimento:
Coloque a ponta dos dois primeiros dedos da sua mão sobre a fossa radial ou deslize os dois dedos lateralmente ao polegar do paciente para localizar o pulso
Procedimento
Comprima levemente o osso rádio
Principais pulsos Radial Carótida Braquial Femoral * Pulso Apical
PAZIN-FILHO A; SCHMIDT A & MACIEL BC. Semiologia cardiovascular: cardiovascular: Inspeção, palpação e percussão. Medicina, Ribeirão Preto, v. 37: 227-239, jul./dez. 2004.
Evitar verificar o pulso em membros afetados de paciente com lesões neurológicas ou vasculares
Homem 60 a 70 Mulher 65 a 80 Crianças 120 a 125 Lactentes 125 a 130
Regularidade: Rítmico e arrítmico Volume Cheio ou filiforme
Variação da freqüência de acordo com a idade ADULTOS Normal: 60-100 bpm
Atenção
Não verificar o pulso em membro com fístula arteriovenosa;
Nunca usar o dedo polegar na verificação
Manual de procedimentos básicos de Enfermagem / Coordenadora: Maria Isabel Sampaio Sampaio Carmagnoni Carmagnoni - Rio de Janeiro- 1996
Frequência fisiológica
Verificar Pulso Apical
Frequência Fisiológica
Atenção
Após sentir o pulso e sua regularidade inicie a contagem. (RELÓGIO COM PONTEIRO DE SEGUNDOS!) SEGUNDOS!)
Nunca verificar o pulso com as mãos frias; Em caso de dúvida, repetir a contagem; Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir o batimento do pulso.
Hipertensão Arterial Sistêmica
PRESSÃO ARTERIAL
Definição: Definição: é a força que que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos.
Hipertensão arterial sistêmica PA= DC x RVP
Sistema reninaangiotensina – aldosterona Disfunção endotelial Hiperatividade simpática Fatores ambientais Controle pelo sistema nervoso central Genética
(Mancia et al., 1999).
http://www.jornallivre.com.br/129381/o-sistema-circulatorio.html
ALTERAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL
Conhecimentos das etapas para realização do procedimento Enfermeiros e auxiliares de enfermagem realizaram 40% das etapas dos procedimentos recomendados para uma adequada medida da pressão arterial e nas demais categorias avaliadas, docentes de enfermagem e de medicina, médicos, residentes e acadêmicos de enfermagem os percentuais ficaram em torno de 70%.
Hipotensão
Hipertensão
Arq Bras Cardiol, volume 80 (nº 1), 83-89, 2003
Fatores de risco para Hipertensão arterial
EPIDEMIOLOG EPIDEMIOLOGIA IA - HAS Acomete 600 milhões de pessoas 7,1 milhões de mortes/anualmente 13% da mortalidade global Brasil: prevalência de 20%
Arq Bras Cardiol 2007; 89 (4):491-495
Idade Sexo Etnia Fatores socioeconômicos Obesidade Sal Álcool Sedentarismo Hereditariedade
Fator de risco: HAS
Como medir a PA
Doenças cardíacas
Técnica mais usual indireta: método auscultatório com esfigmanômetro aneróide + estetoscópio Outros aparelhos: automáticos/digitais
Hipertrofia de VE Angina Infarto ICC
AVC Nefropatia Doenças vasculares Retinopatia hipertensiva
Resoluçã Resolução o – RE nº 16 ANVISA ANVISA 07/07/2004
Projeto Diretrizes Diretrizes – AMB e CFM
Fatores que interferem no resultado
Esfigmanômetro
Equipamento Observador Ambiente Paciente Técnica
http://www.efdeportes http://www.efdeportes.com/ .com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N°106 N°106 - Marzo de 2007 Arq Ciênc Saúde 2004 abr-jun;11(2):X-X
Equipamento Aparelho digital de pulso e o aneróide na determinação da PA; Calibração (semestral); Sistema acústico Aparelho em pedestal
http://www.efdeportes.com/ http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N°106 N°106 - Marzo de 2007 Arq Ciênc Saúde 2004 abr-jun;11(2):X-X
Recomendações 1.
Explicar o procedimento ao paciente
2.
Repouso de pelo menos 5 – 10 min. em ambiente ambiente calmo
3.
Evitar bexiga cheia
4.
Não praticar exercícios físicos 60 a 90 min. Antes
5.
Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 min. antes V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Hipertensão Arterial
Recomendações 6.
Procedimento de medida: 1. Medir a circunferência circunferência do braço braço 2. Selecionar Selecionar o manguito mais apropriado apropriado 3. Colocar o manguito manguito sem folgas acima da fossa cubital, cubital, cerca de 2 a 3 cm 4. Centralizar Centralizar o meio da parte compressiva compressiva do manguito sobre a artéria braquial
Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado
7. Remover roupas do braço no qual será colocado colocado o manguito
Posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido 6.
6.
Solicitar para que não fale durante a medida
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial
Procedimento de medida: 5.
Estimar o nível da PAS: palpar o pulso radial e inflar o manguito até até o seu seu desaparecimento, desaparecimento, desinflar e aguardar 1 min. antes da medida
6.
Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula (ou o diafragma) do estetoscópio sem compressão excessiva.
Procedimento de medida
Procedimento de medida: 9.
9.
7.
Inflar rapidamente rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado anteriormente anteriormente
8.
Proceder a deflação lentamente (2 a 4 mm Hg/seg
Procedimento de medida:
Determinar a PAS na ausculta do primeiro som som de Koro Korotk tkof off– f– que que é um som som fra fraco co seguido de batidas regulares, e após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação
10.
Auscultar cerca de 20-30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa do manguito
11.
Se os batime batimentos ntos persi persistire stirem m até o nível nível zero, zero, determinar a PAD no abafamento dos sons
Determinar a PAD no desaparecimento do som de Korotkoff
12.
Esperar de 1 a 2 min antes de novas medidas
13.
Informar os valores ao paciente
14.
Registre os valores e o membro
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial
Posicionamento correto:
ENGANOS DEVIDOS AO EQUIPAMENTO 1.
Calibração
1.
Defeitos do esfigmomanômetro aneróide ou de coluna de mercúrio: orifício de ar obstruído, manguito incompletamente vazio, tubulação defeituosa, indicador zero errado;
2.
Tamanho
da
braçadeira;
recobrir ± 2/3 do comprimento do braço
Armadilhas:
Armadilhas
Hiato auscultatório; Falta de apoio para os braços; Preferência do examinador por números pares; Diferenças de temperatura entre o equipamento e o paciente;
Compressão excessiva sobre o vaso; Examinador posiciona o instrumento acima ou abaixo do coração.
Figura extraída de "Correcting Common Erros in Blood J
Sons de Korotkoff
O que estamos ouvindo?
Fase I: aparecimento aparecimento do primeiro primeiro som. É fraco, seguido de batidas regulares. Fase II: sons suaves e longos. Podem sumir Fase III: sons mais crispados Fase IV: sons sofrem nítido abafamento Fase V: desaparecimento dos sons
http://www.adinstruments.co http://www.adinstruments.com/application m/applications/pharma/Ausc s/pharma/Auscultation ultation
Classificação Classificação da PA - adultos adultos
VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
V DIRETRIZES BRASILEIRAS BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL ARTERIAL - 2006
Respiração
Respiração
É variável: variável: idade, condição condição emocional, emocional, situações patológicas (dor, ansiedade, febre,lesões, medicamentos...) Valor Normal adulto = 14-20 rpm Valor criança ≅ 30 -40 rpm
Técnica:
Realizar o procedimento logo após a verificação do pulso Manter o paciente em posição confortável e descansado Se deitado, dormindo, coloque sua mão delicadamente sobre o toráx. Observar um ciclo completo (inspiração e expiração) pelos movimentos torácicos
Freqüênci Freqüênciaa (nº de rpm) Taquipnéia Bradpnéia Hiperpnéia: Apnéia: Profundidade (normal, superficial, profunda)
Avaliar padrão respiratório:
Ritmo (regular, irregular)
Técnica
Conte os ciclos completos. Se regular durante 15 ou 30 seg, se irregular – durante 1 min. (Relógio com ponteiros de segundos)
Observe as características da respiração.
Lave as mãos
Registre no prontuário
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA
Medida da temperatura corporal
Tº Superficial : pele, pele, cavidade oral e axilar Tº Central: reto, reto, membrana membrana timpânica... timpânica... Fatores que afetam a Tº: ambiente, idade, exercício, ritmo circadiano, hormônios, estresse físico ou emocional... Instrumento: termômetro (mercúrio e digital) - Escala Escala Celsius Celsius Variam segundo o local: (variação ≅ 1º) Tº retal retal > Tº oral> oral> Tº axilar axilar
Temperatura
Hipotermia TA < 35,5ºC Temp. normal TA de 35,6 a 37,5ºC Febre baixa TA de 37,6 a 38,5ºC 39 ,5ºC Febre moderada TA de 38,6 a 39,5ºC Febre alta TA de 39,6 a 40,5ºC
Hiperpirexia TA > 40,5ºC Crianças
Temperatura Temperatura do corpo humano resultante do equilíbrio entre a produção e o dispêndio de calor, que é controlada controlada pelo pelo hipotálamo. hipotálamo.
Temperatura ORAL 36,5 – 37 3 7, 5
AXILAR 35,8 -37
RETAL 37 -38,1
TIMPÂNICA 36,8 – 37 37,9
Temperatura Temperatura Axilar Axilar Normal: Normal: 36,5 ± 1º
Temperatura 1. Lave as mãos 2. Faça a desinfecção do termômetro com algodão umedecidoumedecido- álcool 70%. 3. Segure o termômetro pela extremidade oposta ao bulbo 4.Confira a Tº, antes de colocá-lo no paciente. 5. Oriente o paciente/coloque-o em posição confortável 6.Enxugar a axila S/N (própria roupa ou gazes não estéril)
Temperatura 6.Colocar o termômetro (bulbo) na região axilar, solicitar ao paciente que mantenha o braço bem encostado ao tórax 7.Mantê-lo por 5 minutos 8. Proceder a leitura
Glicemia capilar
9. Limpar o termômetro 10. Lavar as mãos 11. Anotar no prontuário
Glicemia capilar
Avaliação do nível glicêmico através de pequena amostra sanguínea coletada por punção, em ponta de dedo (gota de sangue capilar)
Valores de referência
Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos Jejum < 100 Tolerância a glicose diminuída: > 100 a < 126 Diabetes mellitus ≥ 126
Controle e monitorização de possíveis pacientes ou portadores de Diabetes Mellitus
DIRETRIZES SBD -2007
Glicemia capilar
OBJETIVO:Verificar OBJETIVO:Verificar os níveis de glicose sanguínea MATERIAIS Aparelho para glicemia capilar Fitas reagentes Caneta com lanceta Agulha de insulina procedimento Luvas de procedimento Algodão Álcool etílico 70%
Glicemia capilar
Explicar o procedimento Lavar as mãos Ligar o aparelho e verficar a calibração. Observar se o código das fitas é compatível. Verificar a data de validade das fitas
Glicemia capilar
Retirar a fita e tampar o frasco Carregar a lanceta na caneta ou separar uma agulha 13x4,5 Colocar as luvas de procedimento
Glicemia capilar
Ligar o aparelho e introduzir a fita,ou conforme orientação do fabricante Fazer antissepsia do dedo com algodão embebido em álcool e deixar secar Inclinar a mão para baixo Picar a lateral do dedo, fazendo pressão até formar uma boa gota de sangue
Glicemia capilar
Pingar a gota no local indicado na fita, sem encostar o dedo Colocar o algodão seco sobre o local puncionado e solicitar que o paciente faça compressão
Aguardar o resultado
Anotar o valor
Glicemia capilar
Verificar se o glicosímetro glicosímetro está calibrado;
Introduzir somente a ponta do bisel da agulha;
Observar se a gota preencheu completamente completamente o espaço indicado na fita; Fazer rodízio nos locais de punção;
Ações em caso de não-conformidade :
Repetir o procedimento
Tirar as luvas de realizar higienização das mãos
Deixar o ambiente em ordem
Registrar o valor obtido
Atenção
Retirar a lanceta(ou agulha)e a fita e desprezar no recipiente do material pérfurocortante
Referências
http://www.diabetes.org.br/educacao/ docs/Diretrizes_SBD_2007.pdf www.endocrino.org.br http://www.saude.al.gov.br/files/VI_Di retrizes_Bras_Hipertens_RDHA.pdf