Universais linguísticos A gramática pode ser entendida entendida como aquilo que os falantes sabem de sua língua. Assim, a gramática é composta de fonologia, o sistema de sons; semântica, o sistema de signicados; morfologia, o sistema de formação de palavras; sintae, sistema de formação de frases e funç!es das palavras. "á também o léico, sistema de vocabulários. #ara alguns linguistas, é trabal$o do gramático descobrir e não criar as leis de uma língua. % isso que os linguistas tentam fa&er atualmente, descobrir as leis que funcionem para todas as línguas. 'ssas leis di&em respeito a todas as línguas e constituem o que se c$ama de gramática universal. Algumas coisas propostas pelos linguistas universalistas são( ). *nde *nde $á ser ser $uman $umano o $á ling linguag uagem em +. ã ão o eis eiste tem m líng língua uass prim primit itiv ivas as.. -odas odas as líng línguas uas são são igua igualme lment nte e compleas e capa&es de epressar conceitos concretos e abstratos, e todas as línguas podem ter seu vocabulário aumentado para incluir novos conceitos. . -odas as línguas línguas evoluem evoluem no tempo. tempo. /. As relaç!e relaç!ess entre entre sons sons e signi signicad cados os 0ou gestos gestos e signi signicad cados os nas linguagens de sinais1 são na maioria dos casos arbitrários. 2. -odas as línguas línguas $umanas $umanas usam um sistema sistema nito de sons discre discretos tos 0ou gestos gestos11 que se combin combinam am formand formando o palavra palavras. s. 'ssas 'ssas palavra palavrass podem ser usadas para formas innitas frases. 3. -odas odas as gram gramát átic icas as t4m t4m regras egras se seme mel$ l$an ante tess para para a form formaç ação ão de frases e palavras. 5. -oda língua língua falada falada tem vogais vogais e consoant consoantes. es. 6. -oda a língua tem categorias categorias gramaticais gramaticais semel$ante semel$antess 0substantivo, 0substantivo, verbo, etc1. 7. 'is 'iste tem m univ univer ersa sais is se semâ mânt ntic icos os co como mo 8femi femini nino no99 e 8m 8mas ascu culi lino no9, 9, 8animado9 e 8inanimado9. ):.-odas as línguas t4m recursos para referir a tempo passado, para negar, armar, fa&er perguntas, ordens, etc. )).alante )).alantess de todas as línguas são capa&es capa&es de entender e produ&ir produ&ir um ngicas.
A origem da linguagem *s antropologistas creem que o $omem eiste $á pelo menos ) mil$ão de anos, e alguns, $á 2 ou 3 mil$!es. ?as os primeiros registros escritos são os dos sumérios, em /::: a.@. 'stes registros são tão novos em relação a $ist $ist>r >ria ia da ling lingua uage gem m que que nada nada escl esclar arec ecem em em relaç relação ão a sua sua orig origem, em, especialmente porque língua a falada precede a escrita por muito. A
as pessoas tem que anular o efeito de palavras ruins tocando em madeira, em outras se usa a linguagem para apelar a maldição dos deuses, em outras a repetição de palavras produ&iria a realidade pretendida. "á também, em todo o mundo, palavras tabu. o ocidente cristão, não é bom falar o santo nome de eus em vão. *s nomes pr>prios também t4m particularidades. #or eemplo, crianças =udias não podem ter o mesmo nome de outra pessoa viva, e em algumas culturas é proibido falar o nome de quem morreu. 'm )523 um clérigo prussiano, Buessmilc$, apresentou a Academia #russiana uma teoria em que defendia que o $omem não poderia ter inventado a linguagem sem pensamento e que o pensamento depende da eist4ncia da linguagem. A esse paradoo considerou que s> podia se responder aceitando que deus deu a linguagem ao $omem. Ainda considerou que nen$uma língua era mais primitiva que a outra, e que todas as línguas eram perfeitas, a imagem da perfeição de eus. -ambém observou que todas as crianças são capa&es de aprender uma determinada língua e os adultos não, mostrandoCse sensível a diferença de aquisição de uma língua materna e de uma língua estrangeira. 'sse pensamento precedeu a 8teoria da idade crítica9, uma idade limite a partir da qual o ser $umano não aprende mais uma língua como nativa. *s argumentos são baseados na universalidade das propriedades linguísticas, mas apesar de argumentos bons, falam mais da linguagem em si do que de sua origem.
A primeira língua Dm grande interessa dos defensores da origem divina da linguagem era determinar qual língua falavam eus, Adão e 'va. Eá no antigo 'gito, o fara> #samético fe& uma eperi4ncia colocando duas crianças isoladas em uma cabana na montan$a, para tentar simular o início da linguagem. A primeira palavra falada foi uma palavra frígia que signicava pão. Assim, o frígio foi considerado a língua original. Eaime FG da 'sc>cia fe& um eperimento semel$ante, mas conseguiu resultados diferentes( as crianças falaram $ebraico e $ebraico foi a língua considerada falada no Eardim do #araíso. *utros estudiosos consideraram o aramaico a protolíngua, ou o c$in4s, por eemplo. A teoria monogenética das línguas se baseia na ideia de uma origem tese de o $omem ter sugerido em diferentes locais da terra. 'm )526, @arl Hinneaeus propIs o $omo ferus como subdivisão do $omo sapiens. Dma de suas características denidoras era a aus4ncia de linguagem. -odos os casos estudados comprovam essa perspectiva. a $ist>ria, $ouve alguns casos de crianças que cresceram 8selvagens9 ou 8meninos lobos9, como duas crianças encontradas na índia em )7+:, que teriam vivido com lobos. * caso mais famoso é de um menino c$amado Gictor, 8o menino selvagem de AveJron9, abandonado na Koresta muito novo e encontrado =á adolescente em )576. "á também casos de seres
$umanos deliberadamente privados do contato social desde uma idade muito pequena. en$um desses casos apresentou pessoas que con$ecessem qualquer linguagem quando reintegradas na sociedade. Dma ou outra pessoa aprendeu uma língua com muita diculdade e apenas como segunda língua, mesmo não tendo uma primeira. 'sses casos mostraram que parece ser essencial um estímulo linguístico adequado.
Invenção humana ou gritos da natureza? *s gregos especulavam sobre muitas coisas, inclusive a linguagem. "avia os naturalistas, que acreditavam que entre as palavras e as coisas $ouvesse uma ligação ontol>gica, ou se=a, uma palavra designa tal coisa pela ess4ncia da coisa, porque a coisa é e s> pode ser aquilo 0a palavra que a designa1. #latão era um naturalista, enquanto Arist>teles defendia os convencionalistas, que acreditavam que a relação entre os nomes e as coisas era arbitrária. Dma das muitas teorias é a da imitação. As palavras imitam os sons das coisas ou a apar4ncia. #or eemplo, o latido de um cac$orro. #orém, essas palavras são muito poucas em relação as outras da língua, e s> elas não formariam uma língua. *utra teoria defende que a linguagem era inicialmente manifestaç!es de dor, medo, surpresa, etc, gritos da nature&a. 'ssa teoria foi proposta por Lousseau, que acreditava que a linguagem era constituída também de gestos, mas como os gestos eram insucientes, o $ome criou a linguagem. Lousseau tin$a uma posição similar a dos empiristas, de que a linguagem se aprende por observação da realidade. Assim, as primeiras palavras seriam nomes de ob=etos, e s> mais tarde surgiriam palavras abstratas e etc. #orém, é difícil eplicar como conceitos abstratos poderiam ser epressos em palavras, se não $ouvesse algo na mente $umana M priori, uma ve& que muitas ve&es não possível eperimentar conceitos abstratos na realidade sensível. *utra teoria era que a linguagem $umana teria surgido da linguagem pantomímica inconsciente e generali&ada dos membros, incluindo boca e língua. *s membros articulat>rios teriam se especiali&ado em comunicar a medida em que as mãos e ol$os cavam mias envolvidos com os utensílios. A ideia de que a linguagem $umana viesse de gestos aparece na obra de Nordon "eOes. #orém, não eram as