1 Dyêgo Marinho Martins1 Ciência com MORIN, Edgar. Para a ciência. In: _ Ciência
consciência. consciência.
14ªed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2010. No capítulo 1, da Primeira Parte, intitulado “Para a ciência”, Morin inicia a discussão dest destac acan ando do que que o conh conhec ecim imen ento to cien científ tífic icoo atua atualm lmen ente te,, em rela relaçã çãoo a outra outrass forma formass de conhecimento, apenas tenta provar suas “virtudes de verificação e descoberta” (p. 15). O autor destaca os reflexos positivos e negativos do conhecimento científico para caracterizar a oposição entre uma ciência elucidativa, enriquecedora e uma ciência especializada, carente de valores humanos e fragmentada. Morin traça linhas gerais do processo de produção do conhecimento científico para carac caracter terizar izar a modific modificaç ação ão do caráte caráterr da invest investiga igação ção científi científica ca:: do amador amadorism ismoo ao pap papel el fundamental na sociedade contemporânea. Desse modo, “sugere uma dupla tarefa cega” (p.20): a necessidade da ciência natural se conceber como realidade social e a ciência antropossocial conceber seus aspectos biofísicos. Em seguida, Morin passa a discorrer sobre a forma como o pensamento científico reflete o real. Para tanto, cita pensadores como Popper, Kuhn, Lakatos e Feyerabend como pioneiros na interpretaçã interpretaçãoo das teorias científicas científicas a partir de seus aspectos aspectos “não-científico “não-científicos”. s”. Para tanto, evoca evoca dentre outras teorias o falseacionis falseacionismo mo popperiano, popperiano, a noção de paradigma paradigma kuhniano e o princípio princípio do jogo jogo certez certeza/in a/ince certe rteza, za, para para desta destacar car a capac capacida idade de que o conhe conhecim ciment entoo científ científico ico seja seja questionado quanto às suas “estruturas ideológicas e seu enraizamento sociocultural” (p. 25). O autor prossegue sua análise a partir do questionamento do conceito de “revolução científica” que é evocado pela contemporaneidade. Morin aponta a crise dos princípios de explicação clássicos para a compreensão de tal “revolução” (separação e redução) que compõem o pensa pensame mento nto simplif simplifica icador dor:: exclus exclusão ão da aleato aleatoried riedade ade,, não não-re -recon conhec hecime imento nto da organiz organizaçã ação, o, contradição compreendida como erro, eliminação do observador. Por fim, fim, Morin Morin defen defende de a idéia idéia de “compl “complexi exidad dade” e” do pen pensam samen ento to científ científico ico,, como como capacidade de compreensão da problemática organizacional (partes e todo do conhecimento) capaz de fazer dialogar as especificidades dos fenômenos físicos, biológicos e humanos. Para tanto, tanto, o autor autor elabor elaboraa três três propos propostas tas para a invest investiga igação ção a partir partir dos seguint seguintes es elemen elementos tos:: diminuição da tecnoburocracia institucional, capacidade de auto-interrogação dos cientistas e estímulos para o processo. Mestra Mestrando ndo do Progra Programa ma de Pós-Gra Pós-Gradua duação ção Cultura Cultura e Socied Sociedade ade – Mestra Mestrado do Interd Interdisc iscipli iplinar nar,, da Universidade Federal do Maranhão - UFMA 1
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO CULTURA E SOCIEDADE CURSO DE MESTRADO INTERDISCIPLINAR CULTURA E SOCIEDADE
RESENHA DE TEXTO
MORIN, Edgar. Para a ciência. In: _ Ciência com consciência. 14ªed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
Dyêgo Marinho Martins
Resenha Crítica entregue à disciplina Epistemologia das Ciências Humanas.
São Luís
4 2012