Resenha 2 do Livro Espaço de Criação em Psicologia: Oficinas na Prática Capítulo 2 O processo de aprendiagem vivencial semeando o desenvolvimento humano Marina Halpern-Chalom Halpern-Chalom
Homem oscila a respeito do certo ou incerto, o conhecido e o desconhecido, sua valoriz orizaa o con conhec hecime imento nto que é produzido cientificamente visão contemporân contemporânea ea val desconsiderando seu fluxo seu fluxo natural do existir. Sua cultura não dá privilégios para lidar com sua busca por respostas, deixando o emudecido ante sua capacidade de elaborar experi!ncias vividas. "lguma "lg umass abo aborda rdagen genss #si #sicol col$gi $gicas cas pro prop%e p%em m resp respost ostas as atr atravé avéss um espa&o de troca e elabora&ão de experi!ncias existenciais.
Oficinas de criatividade: uma proposta
" oficina de c riatividade proposta em trabalho trabalho de grupo, explora explora a viv!ncia existen existencial cial através através de vários vários recursos recursos que mobi mobiliz lize e o homem homem em torno do tema proposto,
o
fazendo
refletir
suas
lembra lembran&a n&as, s,
sentim sentiment entos, os,
sensa& sensa&%es %es,,
pensamentos e intui&%es. intui&%es.
!ivencia: " prender com
'm cada contexto as (fi (ficin cinas as adq adquire uirem m car caract acter) er)sti sticas cas pec peculia uliares res,, possibilitando a re reffle lex xão de vi vive venc ncia iass ex exis iste tenc ncia iais is e interpessoais em seus seus processos psicol$gicos a partir da proposta de sala, de sala, ultrapassando assim o discurso te$rico. *upertino +--/01 2nossa pratica depende, em grande medida, daquilo que somos, além daquilo que sabemos2.
" int inten& en&ão ão é fo fome ment ntar ar um modelo de ap apre rend ndiz izag agem em qu que e ul ultr trap apas asse se a reprodu&ão de conceitos categorizados e classificados, uma vez que a proposta
passa a ser de aprendizagem através do 2com2 ao invés do 2sobre2 +*upertino, --1
.
3en4amin +5561 traz dois conceitos/ •
7o primeiro, fala da rela&ão do homem com a hist$ria, fazendo apropria&ão do passado como uma experi!ncia 8nica.
•
7o segundo, fala que o historicista aproximase da hist$ria se deixando tocar pela experi!ncia, através fluxo existencial onde a fatos ob4etivos e
verificáveis.
"s atividades
#ara facilitar a aprendizagem é proposto temas, que buscam a partir das experi!ncias, fazer com que o participante perceba suas quest%es, autoimagem, identidade, prefer!ncias, escolhas,
como/
hist$ria de vida e outras.
#romovendo um olhar para si, onde é vivenciado suas mem$rias, sentimentos, percep&%es e compreens%es. " elabora&ão simb$lica envolvese num processo com a consci!ncia, abalando sua estabilidade e despertandoa para novas possibilidades de
amplia&ão. 9á a consci!ncia por sua vez sofre c o m este processo, mas se adequa, tendo participa&ão ativa com novos s)mbolos. :omando o exemplo de uma
atividade de
auto apresenta&ão,
os
participantes são convidados a fazerem um anuncio de si. #ara isso, devese escolher figuras em revistas e colalas numa cartolina. 'm seguida devese dar um t)tulo para o an8ncio.
'videnciase/ " multiplicidade constituinte da identidade/ o que apresentar;
• • •
"s quest%es que se colocam, expressa um processo que requer exerc)cio, uma vez que a expressão do todo no recorte é incompleta, pois a imagem tornase um ser novo da nossa linguagem, " proposta das oficinas, tem este prop$sito de conectar as produ&%es sem se ater a padr%es conhecido, promovendo a integra&ão. =urante o trabalho, o autor este envolvido com o mesmo passando por um
processo de autoconhecimento. *ritelli +5501, refletindo sobre o processo de conhecimento do homem e o mundo. #rop%e o movimento de realiza&ão, em > passos/
. =esvelamento quando algo é tirado do seu ocultamento por alguém? . . "utenticado quando, por fim, esse algo é efetivado em sua consist!ncia através da viv!ncia afetiva e singular dos indiv)duos.
'sses dois 8ltimos passos referemse ao conhecimento que é produzido socialmente. 'm seguida são apresentadas as produ&%es ao grupo sem divulga&ão do seu autor
.
(s participantes são convocados ficarem frente aos trabalhos para perceberem
os sentimentos, emo&%es, pensamentos ou impress%es que estes despertam. "rnheim +5501 diz que o que as obras de arte criam e eu amplio para os mais diversos tipos de expressão são experi!ncias.
(s registros sugerem uma nova perspectiva, um olhar além do padrão conhecido onde é poss)vel vislumbrar além do habitual. :ambém é dado um espa&o para cada participante fala o que está vendo no cartaz e o que o autor quis comunicar, que em alguns casos surpreendem o seu produtor. 'm seguida é pedido se tentem adivinhar o autor do cartaz, os participantes geralmente tentam associar as impress%es que tem das imagens com qualidades percebidas nos colegas. 7o final o autor se apresenta e compartilha o que buscou mostrar de si mesmo, encerando com cada um falando coma foi realizar a atividade. " palavra tem um papel importante ao permitir nomear o vivido e 2enfatizar, reincidir so bre o 4á expresso B ... C mas de uma maneira nova2 +Dreitas, 55>/0@1. Em ponto importante é o do movimento de retroalimenta&ão entre ou vir
se, comunicar e ouvir. Dormando as rela&%es que estabelecemos na intera&ão com o mundo e com isto, novas perspectivas se abrem.
#rocas no grupo: a palavra circula
7as (ficinas de *riatividade, a vivencia tem papel importante a partir da constru&ão de conhecimentos. Dazendo com que grupo crie uma identidade pr$pria. ( oficineiro, é quem conduz, prepara&ão do ambiente, material e grupo, propondo a atividade. *hama o grupo para as reflex%es e direciona o trabalho, tentando alcan&ar a integra&ão do grupo. :ambém deve estar preparado para imprevisibilidade e a possibilidade de trabalhar com o que aparecer, com mudan&as repentinas que é pr$prio de qualquer trabalho psicol$gico.
Consideraç$es: O novo se apresenta
" compreensão do trabalho pertinente a partir das vivencias pessoais corroborar para compreensão intersub4etiva e sub4etiva d o fluxo natural de transforma&ão que ocorre e m cada um. "4udando na possibilidade de lidar melhor com o processo de elabora&ão da vida. ( novo movimenta e cria novas possibilidades de olhar a si mesmo e ao mundo,
revendo
vis%es preconcebidas
e
abrindo
um
leque
de
outras
reconfigura&%es do que é conhecido.
O processo de ela%oração sim%&lica semeando novos campos
" partir da reflexão em torno do tema das oficinas, buscase a elabora&ão simb$lica, com o ob4etivo de instrumentalizar o processo, dando aos participantes a subsidio a um olhar diferente o que auxilie suportar a dinâmica dos processos existenciais humanos. "pesar desse processo não ocorrer em todos os participantes, pois é do tempo
de amadurecimento de cada um, mas para alguns
fica plantada uma semente, enquanto em outros colhese frutos.
'i%liografia
*upertino( *) F) 3arreto * Espaços de criação em psicologia: Oficinas na prática + 'd./ "nnablume.