Resenha sobre o livro, Matemática e Realidade de Nilson Jose Machado. Por Miguel Lucas Grein
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Universidade de Brasília Departamento de História Disciplina: História da África Colonial Professor: Wolfgang Döpcke 2 !emestre de 2"#$ %esen&a
INICIATIVAS INICIATIVAS E RESISTÊNCIA RESIS TÊNCIA AFRICANAS EM FACE DA PARTILHA E DA CONQUISTA
'(liana !ilva !antos )#*+"#*,*-./
Brasília0 setem1ro de 2"#$ 31ra: 31ra: %4567%0 %4567%0 87%75C 87%75C7 7 3 INICIATIVAS E RESISTÊNCIA AFRICANAS EM FACE DA PARTILHA E DA CONQUISTA. 7m: B34H750 4 4 )Cord/ H9!8%94 67%4; D4 Á<%9C4 =ol =ol =99 PP PP >.+-> >.+-> !?o Pa(lo ) Ática+ U57!C3/ #..#
3 te@to corresponde ao capit(lo A do stimo vol(me da cole?o História 6eral da África 3 a(tor: 8erence 3s1orn %anger foi (m &istoriador africanista0 especialiado so1re a &istória do Eim1F1(e0 G(e freG(ento( a Universidade de 3@ford na 9nglaterra %anger nasce( em #.2.0 e falece( em A de aneiro de 2"#$ 3 tema do te@to voltado para as resistIncias0 os levantes e as iniciativas africanas aos colonialistas e(rope(s0 e tam1m contra os regimes opressores internos 3 a(tor 1(sca informar a &istoriografia da resistIncia africana 3 capit(lo tem como ideia central a de G(e os africanos n?o se resignaram0 n?o permaneceram irref(tFveis d(rante a c&egada dos e(rope(s0 e tam1m o processo de colonia?o e partil&a 5o te@to o a(tor tenta e@plicar as motivaJes e 1ases destes movimentos e s(a diversidade pelo continente o te@to dividido em > partes e poss(i (ma peG(ena parte de carFter introd(tório %anger desenvolve se( arg(mento acompan&ado de citaJes de diversos a(tores 5o primeiro s(1tít(lo do te@to ele 1(sca descontr(ir a perspectiva de G(e os africanos viram a colonia?o e(ropeia como algo positivo e G(e a aceitaram de forma passiva K(e os movimentos na verdade foram generaliados0 com s(as diferenas pelo território0 mas G(e eram LfenMmenos organiadosN0 e se tratavam de Lg(erras (stas de li1erta?oN 5o s(1tít(lo seg(inte ele tra1al&a com a desconstr(?o da ideia de G(e as resistIncias eram irracionais e desesperadas 7le cita o a(tor 'aco1 4aOi0 G(e tem como motivo das revoltas o princípio da so1erania0 G(e servi( de 1ase para a ideologia da resistIncia 7 ainda tra1al&a a diferena entre as resistIncias contra os coloniadores e contras os regimes de a(toritarismo e opress?o internos 3 L papel das ideias religiosasN afirmado como sendo de importncia0 e tam1m como apenso do princípio de so1erania0 pois os conceitos e os sím1olos religiosos poss(íam a legitimidade na defesa da so1erania 5a penQltima s(1divis?o do te@to ele e@pJe G(e os movimentos n?o foram por apenas (ma ca(sa0 e tam1em G(e serviram como inspira?o para os movimentos nacionalistas f(t(ros 9nterpreta a c&egada dos port(g(eses ao território como a primeira corrida0 pelo território e pela so1erania so1re aG(eles povos0 e a colonia?o como a seg(nda corrida0 pela m?o de o1ra a 1ai@o preo 4m1as corridas tendo enfrentado resistIncias por partes dos africanos 5a concl(s?o ele termina de sintetiar se( arg(mento destacando a organia?o0 a generalia?o0 e a 1ase ideológica0 da resistIncia Di ainda G(e a &istoriografia da resistIncia dinmica e crítica0 e G(e n?o contradiem0 mas ampliam0 os trIs post(lados 1Fsicos citados por ele no início do te@to em G(e: destaca a importncia da resistIncia G(e mostra G(e os africanos n(nca se resignaram a c&egada dos e(rope(s0 G(e as resistIncias eram movidas por ideologias racionais e inovadoras e G(e s(as conseG(Incias foram importantes naG(ele tempo e ainda s?o &oe 3 te@to se conte@t(alia no de1ate acadImico com a necessidade de desconstr(?o das concepJes dif(ndidas pela L&istória oficialN Pois 1(sca desfaer o press(posto de
passividade por parte dos africanos em rela?o aos e(rope(s0 e informar a organia?o e ideologias de s(as revoltas0 1(sca desfaer preconceitos e colocar os africanos como s(eitos de s(a &istória 3 te@to de 8erence %anger claro0 direto e tra contri1(iJes importantes para a &istoriografia africana Com o int(ito de desfaer a vis?o do e(rope( so1re a África0 ele a(da na constr(?o de (ma &istoriografia G(e contri1(a para a Lela1ora?o de (ma teoria da opress?o e da li1erta?oN do povo africano 7le defende se(s arg(mentos de forma precisa0 e ainda conta com o a(@ílio de citaJes de diversos a(tores para a constr(?o destes arg(mentos 7le comea o capít(lo com (ma parte introd(tória e constrói se(s arg(mentos de forma cresente partindo das 1ases das resistIncias e das concepJes dos e(rope(s so1re elas e aca1a por dar s(as conseG(Incias e s(a relevncia 3 te@to didFtico e de fFcil leit(ra0 e por se( carFter informativo so1re a resistIncia africana contra a conG(ista pelas potIncias e(ropeias fa parte de inQmeras 1iografias de c(rsos acadImicos so1re a &istoriografia da África