RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU” COM O EMPREGO DO FRASCO DE AREIA – NBR 7185
Introdução:
Para o melhor entendimento do procedimento que foi realizado, vamos explicar a expressão “in situ”.
O método do ensaio fixa o modo pelo qual se determina, por intermédio do frasco de areia, a massa específica aparente do solo. Aplica-se ao subleito e às diversas camadas do pavimento. A norma técnica apresenta o procedimento aparelhagem, etapas preparação de amostras e cálculos necessários. O relatório, a seguir inclui toda a aparelhagem necessária para a realização do ensaio e os procedimentos adotados.
Objetivo:
Determinar a massa específica aparente seca de campo, usando o método do frasco de areia – NBR-7185.
Aparelhagem:
1. Frasco plástico de 5 litros de capacidade, dotado de gargalo rosqueado e funil provido de registro. 2. Bandeja quadrada com 30 cm de lado com orifício circular no centro dotado de rebaixo para apoio do funil. 3. Balança com capacidade 10kg. 4. Talhadeira de aço 5. Marreta 6. Recipiente que permita guardar a amostra de solo. 7. Aparelho Speedy completo 8. Peneiras nº 20 e 30 9. Escova metálica 10. Cilindro de volume conhecido 11. Régua graduada e capsula de alumínio.
Procedimento no laboratório: 1. Peneirar a areia lavada na peneira nº 20 e 30, o material retido na peneira 30 será usado no ensaio. 2. Coloca-se a areia preparada no frasco até 4000 g = P1. 3. Instala-se o conjunto frasco+ funil sobre a bandeja, abre-se o registro deixando a areia escoar livremente até cessar o seu movimento no inferior do frasco, fecha-se o registro e recolhe-se a areia derramada e pesa-se, obtendo-se assim, o peso da areia correspondente ao volume do funil e rebaixo da bandeja = P2. P2. 4. Coloca-se o frasco com areia + funil sobre um cilindro de volume conhecido, abre-se o registro, deixando a areia escoar livremente até completar o cilindro, determinar o seu peso, dividindo o peso da areia que completa o cilindro pelo volume do cilindro, obtendo-se a massa específica aparente aparente da areia. M1
Resultados obtidos no laboratório: P1 – peso inicial do frasco P2 – peso areia + funil e rebaixo bandeja M1 – Massa especifica aparente da areia
P1=4000 g P2=501,7g M1=1,33g/cm³
Tarefas de Campo: 1. Limpar a superfície da camada onde será feita a determinação da massa específica (solo plano). 2. Colocar a bandeja nesta superfície e fazer uma cavidade (furo) cilíndrica no solo com diâmetro igual ao furo da bandeja e profundidade de cerca de 15 cm. 3. Recolher o solo retirado retirado da cavidade, pesando pesando o mesmo = PW (peso do solo) 4. Tomar uma amostra do solo para a determinação do teor de umidade = W. 5. Colocar o conjunto frasco e funil, apoiado na bandeja sobre a cavidade, abrindo o registro, deixando que a areia escoe até completar o volume do furo + funil e rebaixo da bandeja.
Resultados obtidos no campo: PW – Peso do solo retirado do furo W – Teor de umidade do solo (Speedy) P3 – Peso final da areia no frasco Cálculos:
Pesos conhecidos:
PW=860 g. W= 8,2 %. P3=2575 g.
P1= 4000 g P2= 501,7 g M1= 1,33 g/cm³ P3 = 2575 g PW = 860 g
Cálculo da Areia no Furo - P4: P1 – P2 –P3 = P4 P4 = 4000 - 501,7 -2575 P4 = 923,30 g
Cálculo da Massa Massa Especifica da Areia Areia no furo: M2 = P4 / M1 M2 = 923,30 / 1,33 M2 = 694,21 g/cm³
Densidade do Solo M3 = PW / M2 M3 = 860 / 694,21 M3 = 1,24 g/cm³
GRAU DE COMPACTAÇÃO ENCONTRADO: (M2 / M3) X 100% = 1,24/694, 21 = 0,0178 * 100% GC: 0,17%
Conclusão: Conforme o estabelecido na NBR 7185 o grau mínimo de densidade é de 1,50 g/cm³ e o valor obtido nos cálculos foi abaixo do especificado na norma, baseado nesse fator, conclui-se que o solo deveria ter mais compactado (ter maiores passadas) para um resultado mais conclusivo.
RELATÓRIO DE ENSAIO PARA A DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE.
Introdução:
É definida como o peso da água contida em uma amostra de solo dividido pelo peso seco das partículas sólidas do solo, sendo expressa expressa em percentagem. Para determinação do peso seco, o método tradicional é a secagem em estufa, na qual a amostra é mantida com temperatura entre 105 °C e 110 °C, até que apresente peso constante, constante, o que significa que ela perdeu a sua água á gua por evaporação. O peso da água é determinado pela diferença entre o peso da amostra e o peso seco. No Brasil a determinação da umidade do solo é padronizada pela NBR-6457 – Solos. Determinação do teor em água. Objetivo:
Determinar o teor de umidade através da razão entre o peso da água (Ww) e o peso do solo seco (Ws), expresso em porcentagem (%).
Procedimentos para a determinação do W:
1. Colocar numa cápsula de alumínio de peso conhecido (Wc) uma quantidade de solo em geral de 10 a50 g e pesar o conjunto conjunto = W1. 2. Levar o conjunto para uma estufa estufa com temperatura temperatura entre 105°C - 110 °C. Após 24h, pesar novamente o conjunto e obter o peso = W2. 3. O teor de umidade pode ser calculado como:
Cápsula Cápsula + solo + água Cápsula + solo seco Água Solo Seco Teor de Umidade
Wc W1 W2 Ww = W1-W2 Ws = W2 - Wc W(%) = (Ww/Ws) x 100 %
4. As pesagens, todas feitas com a mesma balança, devem ser realizada com aproximação de 0,01g. AMOSTRA 01 Wc= Wc= Peso cápsula vazia W1= W1= Peso cápsula + solo úmido W2= W2= Peso cápsula + solo seco Ww= Ww= peso da água Ws=Peso Ws=Peso do solo seco (W2-Wc) W=teor de umidade (Ww/Ws)x 100%
PESO & %
AMOSTRA 02 Wc= Wc= Peso cápsula vazia W1= W1= Peso cápsula + solo úmido W2= W2= Peso cápsula + solo seco Ww= Ww= peso da água Ws=Peso Ws=Peso do solo seco (W2-Wc) W =teor de umidade (Ww/Ws)x 100%
PESO & %
16,5 g 40,3 g 39,6 g 0,7 g 23,1 g 3,03 %
19,5 g 41,0 g 40,4 g 0,6 g 20,9 g 2,87 %
GRANULOMETRIA DE SOLOS: De uma forma geral, a parte sólida dos solos é composta por um grande número de partículas que possuem diferentes dimensões. A Granulometria ou Análise Granulométrica dos solos é o processo que visa definir, para determinadas faixas pré-estabelecidas de tamanho de grãos, a percentagem em peso que cada fração possui em relação à massa total da amostra em análise. A análise granulométrica pode ser realizada: 1 - por peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e os pedregulhos; 2 - por sedimentação, no caso de solos argilosos; 3 - pela combinação de ambos os processos; 4 - por difração de laser. No Brasil, segundo a ABNT NBR 6502/95, temos a seguinte classificação dos solos de acordo com sua granulometria:
Classificação
Diâmetro dos Grãos
Argila
menor que 0,002 mm
Silte
entre 0,06 e 0,002 mm
Areia
entre 2,0 e 0,06 mm
Seixo
maior que 2,0 mm
Objetivo: Determinar a porcentagem em peso de partículas representativas da massa total ensaiada e com os resultados construir a curva de distribuição granulométrica, que é importante para a classificação dos solos.
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA:
1. Do material seco ao ar, separar uma quantidade representativa de material e determinar sua umidade. 2. Passar a amostra na peneira 10 (2.0 mm). 3. Do material que passar, separar 3 porções. - 20 g para a determinação do peso específico real - 50 g para sedimentação - 200 g para o peneiramento fino Para a determinação da distribuição granulométrica do material apenas por peneiramento:
1. O material que passar na peneira 10, levar na peneira 0,75 (200) para a eliminação de material fino aderente. 2. Secar a amostra em estufa a 105 °C por 24 h 3. Passar este matéria na serie de peneiras 1,2 – 0,6 – 0,42 – 0,25 – 0,15 – 0,075. 4. Pesar as frações retidas em cada peneira.
(P retido/P total) x100% = % retida
Peneira (mm) 1,20 0,60 0,42 0,150 0,075 Totais
Material Retido Kg 46 71 34 29 8 189
% Retida
% Acumulada
% Passada
24,87 37,57 17,99 15,34 4,23 100,00
24,87 62,44 80,43 95,77 100,00 -
75,13 37,56 19,57 4,23 -
Conclusão: Após a realização da experiência, resolução dos cálculos e com base no resultado obtido, e obedecendo a classificação granulométrica, o solo foi classificado como ARGILA.
UNIVERSIDADE GERALDO DI BIASE
Relatórios de aula em laboratório da disciplina Mecânica dos solos I
Aluna: PRISCILLA MARY MARY AVELAR AVELAR COELHO Profª: GIULLIANA Turma: ECV 362