Quatro modelos de Aconselhamento em Ministério Pastoral 1
Por Dr. Timothy Keller _________________________ ____________ _________________________ __________________ ______ Qualq Qualquer uer pessoa pessoa engaja engajada da no minist ministéri ério o pastor pastoral al hoje hoje depara depara-se -se com várias várias estruturas de aconselhamento. ste artigo identi!ca quatro principais es"eras de acon aconse selh lham amen ento to## as seme semelh lhan an$a $ass e di"e di"ere ren$ n$as as entr entre e elas elas## e como como pode podemo moss cuida cuidados dosam ament ente e envolv envolver er princ% princ%pio pioss &%&li &%&licos cos no aconse aconselha lhamen mento to nos tempos tempos modernos. _________________________ ____________ _________________________ ___________________ _______ INTRODUÇÃO
' maior pro&lema que encaram aqueles que se dedicam ao ministério pastoral atualm atualment ente e é a quest( quest(o o do lugar lugar do aconse aconselha lhamen mento to.. Dei)e Dei)e-m -me e enquad enquadrar rar o pro& pro&le lema ma em term termos os gera gerais is** algu alguns ns mini minist stro ross perc perce& e&em em que que muit muitas as igre igreja jass adotar adotaram am## sem qualqu qualquer er senso senso cr%tic cr%tico# o# modelo modeloss secula seculares res de aconse aconselha lhamen mento to &aseados no e)pressivo individualismo do +luminismo e romantismo modernos. m contrapartida# muitos outros ministros tem praticamente ignorado a import,ncia do aconselhamento no pastorado do re&anho de Deus. les parecem supor que "ortes prega$es e e)orta$es ao arrependimento e o&edincia ser(o su!cientes para ajudar as pessoas com seus pro&lemas. /á uma maneira de evitar am&as posi$es inadequadas0 1o inicio do século vinte# a psicologia moderna "oi grandemente ignorada pelos Protestantes norte-americanos. 1os anos 23 e 43# alguns acadmicos crist(os 5a maioria no seminário 6uller# scola de Psicologia 7osemead e a 'ssocia$(o 8rist( para studos Psicol9gicos: iniciaram ram o ;
?@3# Aay 'dams# do Beminário Teol9gico de Cestminster reag eagiu a esta tendncia e "ormulou a a&ordagem de 'con 'conse selh lham amen ento to %&l %&lic ico o 5ori 5origi gina nalm lmen ente te cham chamad ado o de ;aco ;acons nsel elha hame ment nto o de admoesta$(o=:. le via o aconselhamento como a simples aplica$(o das scrituras nos cora$es das pessoas através de e)orta$(o e coaching# n(o colocando qualquer n"ase no e)ame das pro"undeEas do passado da pessoa. ntre ntretan tanto# to# logo logo come$o come$ou-s u-se e a ouvir ouvir rumor rumores es F esque esquerda rda do +ntegr +ntegraci acioni onismo smo.. 'lguns crist(os# especialmente entre os que tra&alhavam no mundo acadmico da Psicologia# desenvolveram o modelo de ;1%veis de )plana$(o=# uma a&ordagem que era ainda mais simpática F psicologia moderna que o TraduEido TraduEido por Patr%cia 8roitor >
+ntegracionistas estavam concedendo demais F psicologia moderna. les queriam uma cr%tica mais acentuada Fs teorias psicol9gicas# porém n(o queriam identi!carse com o movimento do 'conselhamento %&lico. 'lguns chamaram isso de ;Psicologia 8rist(=. ' 'ssocia$(o 8rist( para studos Psicol9gicos 58'PB# em ingls: se separou. H grupo 8'PB que permaneceu é mais a&erto F psicologia moderna e aos modelos de ;1%veis de )plana$(o=# enquanto que a nova organiEa$(o# a 'ssocia$(o 'mericana de 8onselheiros 8rist(os 5''88: é de longe a maior# e inclui +ntegracionistas e outros mais cr%ticos da psicologia moderna. 1este meio tempo# houve muitos dentro do movimento de 'conselhamento %&lico que aca&aram vendo a a&ordagem de 'dams como muito simplista# &aseado em um entendimento ingnuo da ;carne= e# em Gltima análise# muito moralista. Todas essas mudan$as tornaram as op$es de 'conselhamento 8rist(o &astante variadas e comple)as. m >?@3# !E cursos de aconselhamento do Beminário Teol9gico Iordon-8onJell com pro"essores +ntegracionistas "ortemente inclinados F e!cácia da psicologia.
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ENTENDENDO O QUATRO MODE!O DE A"ONE!#AMENTO $ 1% Modelo de &N'(eis de E)*lana+,o.ru*os A/liados* 'ssocia$(o 8rist( para studos Psicol9gicos 58'PB# em ingls: Diário de Psicologia e 8ristianismo# Beminário 6uller scola de Psicologia. Premissa 0sica* Psicologia e teologia &%&lica lidam com di"erentes dimenses da vida humana# usam di"erentes métodos de estudo# "aEem perguntas distintas e analisam duas coisas di"erentes. ' %&lia considera o esp%rito humano e o relacionamento com Deus. ' Psicologia analisa como o cére&ro humano "unciona# como as pessoas se adaptam e reagem aos am&ientes naturais e sociais. 'ssim# a psicologia e a teologia &%&lica "ornecem percep$es complementares e n(o contradit9rias entre si. devem ser mantidas di"erentes. ' Psicologia é uma cincia que# quando conduEida apropriadamente# percorre um longo caminho para eliminar as parcialidades do pesquisador. "onclus,o2 1enhuma verdadeira cr%tica &%&lica F Psicologia moderna. "r'tica* 1a atualidade# a psicologia moderna e a teologia &%&lica olham sim para muitas das mesmas questes* motiva$es# so"rimento# a&uso# raiva# preocupa$es# medo# desejo de sentido na vida# e assim por diante. 'ssim# esta vis(o n(o leva realmente a sério a "or$a e a e)tens(o das alega$es tanto da psicologia quanto da teologia. ' Gnica maneira poss%vel de de"ender que a psicologia e a teologia &%&lica operam separadamente uma da outra em ;n%veis= di"erentes é con!rmando a vis(o 5ironicamente# uma vis(o teol9gica &em espec%!ca: de que a alma e o esp%rito s(o duas coisas di"erentes. H resultado !nal é de que F %&lia n(o é permitido acesso a partes da vida humana so&re as quais reivindica autoridade.
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la permite que eles simplesmente pu&liquem seus achados de pesquisa sem ter que su&met-los a uma cr%tica &%&lica. ' maioria dos conselheiros crist(os# até mesmo aqueles simpáticos F psicologia# s(o mais +ntegracionistas. $% Modelo de Inte3ra+,o .ru*os A/liados2 scola de Psicologia 7osemead na Sniversidade iola# La
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deveria vir da teologia &%&lica# já que a teoria-narrativa de cada um n(o pode ser deduEida da cincia. H modelo de Psicologia 8rist( entende que a psicologia n(o é uma cincia o&jetiva e emp%rica# mas carregada de teoria ela procede de hip9teses !los9!cas e religiosas so&re a natureEa humana e tenta localiEar o pro&lema primordial do homem em algo além do pecado. ' Psicologia 8rist(# portanto# insiste em que conselheiros tenham uma "orte teoria narrativa &%&lica como "undamento. ' %&lia deve criticar a psicologia sistematicamente em seu n%vel de teoria-narrativa# n(o de uma maneira "ragmentada en"atiEando algumas práticas psicol9gicas espec%!cas. Di"erentemente do modelo de 'conselhamento %&lico# no entanto# essa a&ordagem dei)a o conselheiro livre para incorporar insights psicol9gicos# especialmente de teorias narrativas modernas que se apro)imam do entendimento &%&lico de cria$(o# queda e reden$(o. ssa vis(o tam&ém# mais que qualquer outro modelo# &usca insights no passado# nos pastores e ;médicos da alma= tradicionais. "onclus,o* uma cr%tica &em severa da psicologia moderna com&inada com certa disposi$(o para usar termos e técnicas psicol9gicas. "r'tica* o modelo de 'conselhamento %&lico critica essa a&ordagem so& o pressuposto de que ela concede muito poder a experts em aconselhamento. H movimento de 'conselhamento %&lico tem sido sempre um e)erc%cio de populismo# uma re&eli(o contra a pro!ssionaliEa$(o e elitiEa$(o da psicologia. H aconselhamento %&lico argumenta que os insights e métodos da psicologia s(o maculados e de"ormados por "alsas teorias narrativas e vises de mundo e lhe desagrada usar a terminologia da psicologia moderna.
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nosso pro&lema "undamental é que adoramos e colocamos "é em um deus menor. Be este é o pro&lema# simples atos de vontade ou pensamento correto 5"avoritos entre conselheiros mais conservadores: ou rela$es a"etivas e desco&ertas emocionais 5pre"eridos pelos conselheiros mais li&erais: poder(o "ornecer mais que uma ajuda super!cial. ' ala 886 do movimento de 'conselhamento %&lico incorpora insights da psicologia# mas somente de maneira &astante cautelosa. 5Por e)emplo# seu entendimento de idolatria e motiva$es encontra alguma con!rma$(o na psicologia de 'l"red 'dler.: "onclus,o* sse modelo representa a cr%tica mais severa F psicologia e mostra pouca disposi$(o para incorporar insights desta disciplina. "r'tica* H movimento de 'conselhamento %&lico é um pouco dividido# como podemos notar acima. m&ora a teoria se mostre &astante atraente# pode ser que seu apelo seja para um certo tipo de temperamento# aquele que pre"ere a e)orta$(o ao amor e F escuta. X imposs%vel checar a validade das cr%ticas# mas o que "requentemente se "ala de conselheiros que usam este modelo é que ele tendem a con"rontar mais que con"ortar eles identi!cam padres de comportamento mais do que e)aminam as questes de motiva$(o mais pro"undas e padres de hist9rico "amiliar e eles muitas veEes usam técnicas de terapia comportamental e cognitiva mesmo assim.
ssas cr%ticas s(o provavelmente mais aplicáveis Fs "ac$es de nGcleo deste movimento que ao praticantes moderados. 'inda assim# a acusa$(o de que os terapeutas de aconselhamento &%&lico tendem a simplesmente chamar as pessoas ao arrependimento deve ser levada a sério. Pode ser que a prática do movimento em geral n(o seja t(o cheia de nuances como suas e)presses articuladas.
Psicologia 8rist(
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RE7!E89E NA DI7ERENÇA ENTRE O MODE!O A "ontro(érsia
De"ensores dos quatro modelos concordam# pelo menos em teoria# com a seguinte a!rma$(o* Deus nos dá conhecimento dos pro&lemas psicol9gicos do homem n(o apenas através de revela$(o &%&lica mas tam&ém através da revela$(o geral da o&serva$(o emp%rica.
de H&jeto idolatra as emo$es# a a&ordagem human%stica ou e)istencialista idolatra a vontade. ' n"ase está em identi!car suas necessidades e desejos e assumir a responsa&ilidade de satis"aE-los. 'gora# o que isto signi!ca para um crist(o0 8ada uma dessas teorias é inadequada como um sistema# e ainda assim cada uma é parcialmente correta# porque na teoria narrativa &%&lica# a mente# a vontade e as emo$es est(o todas enraiEadas no cora$(o# e todas necessitam ser a&ordadas. De "ato# algumas veEes acontece de uma área da psicologia ter se "ocado tanto em um aspecto da natureEa humana# que pode "ornecer insights interessantes nesta área. Por e)emplo# a terapia cognitiva prope algumas maneiras de analisar o diálogo interno 5sel"-tal: que estranhamente parece com o aconselhamento pastoral Puritano WM ' terapia cognitiva como um sistema# entretanto# é realmente uma "orma de estoicismo. la sustenta que# se voc controla os pensamentos# voc o&tém o controle de todas as outras partes da natureEa humana. asicamente ignora as motiva$es mais pro"undas do cora$(o. 8omo sistema# é um "racasso# mas algumas "erramentas o&tidas da terapia cognitiva ajudam o aconselhado a identi!car seu diálogo interno durante momentos de stress. Pode ser que um conselheiro crist(o queira usar essas "erramentas do diálogo interno para ajudar o aconselhado a ver a maneira como o seu cora$(o tem se aproveitado de uma mentira &astante anti&%&lica. Be os crist(os "orem capaEes de analisarem a vis(o de mundo em um n%vel de teoria-narrativa# eles podem "aEer uso "rut%"ero de alguns insights e técnicas da psicologia0 Bim.
Dentro da +greja# livros so&re cuidado e aconselhamento pastorais caem em um espectro. De um lado# há aqueles que colocam mais n"ase nas emo$es e nas técnicas da psicologia moderna 5modelos de +ntegra$(o e 1%veis de )plana$(o:. H pro&lema "undamental aqui é uma "orma de &ai)a autoestima# uma inseguran$a e um vaEio que vem da ina&ilidade de se sentir &em ou amado. ' resposta pastoral &ásica é mostrar amor# apoio# aceita$(o# assim como apontar para o amor de Deus. ' n"ase é nos sentimentos e o processo de aconselhamento "oca em questes emocionais. Do outro lado est(o aqueles que colocam mais n"ase no arrependimento e o&edincia e# portanto# d(o &em pouco crédito Fs técnicas da psicologia 5'conselhamento %&lico e Psicologia 8rist(:. H pro&lema "undamental aqui é uma "orma de "racasso de viver a vida F maneira de Deus# que produE inseguran$a# vaEio# medo ou raiva. ' resposta pastoral &ásica é chamar a pessoa ao arrependimento# "é e o&edincia# especialmente nos pontos em que elas est(o caindo. ' n"ase é na a$(o# e todo o aconselhamento é "ocado nas questes comportamentais. O *eri3o da a6orda3em mais *sicol=3ica%
W Reja Tomas roos# Precious 7emedies 'gainst Batan Devices 5London# >42O: ?
' seguir# há duas raEes pelas quais a a&ordagem mais psicol9gica é repleta de perigo. Questo !pistemol"gica# $eoria versus %enso Comum . Pessoas no e)tremo
psicol9gico do espectro creem que muitas concluses das pesquisas psicol9gicas devem ser aceitas e adotadas pelos 8rist(os. 8omparados Fqueles do e)tremo 'conselhamento %&lico\Psicologia 8rist(# eles n(o colocam n"ase em qu(o carregada de teoria e impulsionada pelo compromisso é a natureEa de qualquer conhecimento. ste é um tema muito amplo e eu n(o posso nem come$ar a en"rentá-lo.
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8ulturas tradicionais partem do princ%pio de que nosso prop9sito na vida é honrar nossa "am%lia e cumprir nossos papéis na estrutura "amiliar o 8ristianismo diE que nosso prop9sito na vida é honrar a Deus.
algumas veEes chamada de vis(o tripartite do homem# que "aE uma distin$(o entre a alma e o esp%rito. ' alma é de!nida como nossas emo$es e temperamento# enquanto que o esp%rito é de!nido como nossa "é e compromissos. sta vis(o era &astante popular na corrente KesJic do 8ristianismo do século vinte# que en"atiEava a vida superior que era poss%vel se vivssemos a partir de nosso esp%rito ao invés de nossa alma. Livros de Catchman 1ee como ;The 7elease o" the Bpirit= 5;a li&erta$(o do esp%rito=: "oram criados com esta distin$(o. m tal vis(o# é poss%vel estar espiritualmente saudável mas ter vários pro&lemas emocionais que requerem tratamento psicol9gico. H alimento espiritual 5estudo da %&lia# ora$(o# adora$(o e con!ss(o: seria uma disciplina separada do tratamento psicol9gico 5"ornecendo discernimento em emo$es di"%ceis e ganhando li&erdade so&re o passado# e assim por diante:.
Questo %ociol"gica * )ndividual versus Corporativo. 1ormalmente# pensamos em
cuidado pastoral como um encontro privativo e direto entre um pastor e um indiv%duo. m&ora o ministério ;cara a cara= seja importante# ele n(o será e"etivo a menos que os aspectos corporativos do ministério da igreja tenham sido criados 4 David I.
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para serem pastorais em seu impacto# dando lugar para o cuidado individual. ???. m nossa sociedade muito mais individualista# ninguém pode legalmente processar os pais dos assassinos pelas mortes# se eles n(o sa&iam dos planos de seus !lhos. O
que apenas em uma &oa comunidade podemos ser curados0 Precisamos ter cuidado ao dar a impress(o Fs pessoas de que através do arrependimento individual de seus pecados elas ser(o capaEes de desatar seus pro&lemas pessoais. H&viamente n(o devemos ir ao outro e)tremo anti&%&lico de recusar a admitir responsa&ilidade pessoal tam&ém por nosso comportamento pecaminoso. PI"O!?.I"A
' despeito de todos os pro&lemas associados a uma n"ase na psicologia# aqueles que mais se opem ao uso da psicologia moderna "requentemente comente outros erros no cuidado pastoral# e os erros tem sérias repercusses. O erro moralista. 8omo vimos# a a&ordagem psicol9gica tende a diEer que o pro&lema "undamental está nas emo$es 5uma ausncia de amor: e que a principal solu$(o é desenvolver a autoestima. 8onsequentemente# muitos conselheiros ressaltam a o&edincia. 6requentemente eles "alam &astante so&re arrependimento mas normalmente eles querem diEer ajustar a vontade para o comportamento correto# contra o comportamento errado. m termos práticos# esta a&ordagem pastoral tende a a!rmar que o pro&lema "undamental é a vontade 5"alta de o&edincia:. 'ssim# a solu$(o é parar de deso&edecer a Deus e come$ar a o&edecer.
ssa a&ordagem n(o tem &ase no vangelho e é# portanto# muito super!cial. m algum momento os aconselhados v(o desco&rir que seus pro&lemas n(o v(o desaparecer simplesmente pelo e)erc%cio da "or$a de vontade. ssa a&ordagem de!ne o ;alimento espiritual= de "orma muito restrita que pode levar F conclus(o de que ;stou &em espiritualmente# deve ser minhas emo$es=. 4O4:. Be entendemos o "ruto do spirito como sendo a de!ni$(o de ;saGde espiritual=# ent(o n(o precisar%amos inventar a categoria de saGde emocional. 8laro que a chave !nal para um cora$(o mudado é o arrependimento# mas n(o arrependimento entendido simplesmente como o ajustar da vontade contra padres super!ciais de comportamento. 'rrependimento que muda o cora$(o é o arrependimento da descren$a# das estratégias de auto-salva$(o permeando tudo >
que "aEemos# de uma "alta de alegria em Aesus. 'rrependimento da "alta de alegria em Aesus n(o é algo que possamos adotar em um estalar de dedos. O erro indi(idualista. 8omo mencionado na ;Quest(o Bociol9gica= acima# é comum de!nir todos pro&lemas como questes centradas no indiv%duo que requerem solu$es envolvendo arrependimento individual# decises e a$es.
H pro&lema &ásico de todos os métodos de aconselhamento acima mencionados é a tendncia de localiEar o pro&lema "undamental em alguma parte do corpo humano. Hs quatro modelos mostram a vasta gama de teorias de aconselhamento alguns consideram as emo$es como sendo seu ;verdadeiro eu=# enquanto outros veem a vontade e a mente como o ;verdadeiro eu= e as emo$es como peri"éricas. nica em sua rejeiço a todas as tentativas de tanto demoni8ar uma parte da criaço com a rai8 de nossos problemas0
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maneira ou de outra caem na armadilha da +idolatria, ? em 2alhar em manter a criaço e a
Toda ideologia tende a "aEer um %dolo de algo como a solu$(o. H que eu tenho chamado de a&ordagem ;psicologista= "aE das emo$es um %dolo# mas de!nitivamente há uma a&ordagem ;moralista= que "aE da vontade humana e o&edincia um %dolo. Qual é# portanto# o caminho correto a seguir0 X muito "ácil em um artigo como esse construir uma a&ordagem maravilhosa que parece per"eitamente equili&rada em compara$(o com as outras alternativas listadas uma outra coisa é verdadeiramente praticá-la. ' a&ordagem correta é a!rmar que H pro&lema "undamental está na adoraço de coisas erradas . ' solu$(o principal é adorar o .eus verdadeiro com todo o seu ser. Primeiramente# se a adora$(o é a chave# n9s evitamos identi!car uma parte da natureEa humana como sendo a parte importante# uma veE que devemos adorar e honrar a Deus com todos os aspectos do nosso ser. 7econhecer todos os seres como adoradores encai)a com a notável ;psicologia &%&lica= de Aonathan dJards# na qual ele identi!ca duas "aculdades &astante inter-relacionadas* a mente e as a"ei$es. De acordo com dJards# a vontade e as emo$es s(o duas di"erentes mani"esta$es dos compromissos 5adora$(o: centrais do cora$(o. 'lém disso# n9s sempre "aEemos o que mais queremos "aEer. 19s somente vamos "aEer aquilo que as pro"undas a"ei$es do nosso cora$(o est(o mais propensas a "aEer. 'ssim# ver a adora$(o como a chave para a psicologia nos dá um entendimento mais hol%stico e uni"orme das capacidades humanas. !m sua 2orma mais breve nossa psicologia a*rma o seguinte###( vida est/ relacionada a .eus# %omos inata e completamente os
m segundo lugar# se a adora$(o é a chave# evitamos identi!car as emo$es tanto como peri"éricas quanto como centrais# uma veE que o arrependimento n(o é apenas de comportamento pecaminoso mas tam&ém de %dolos em nosso cora$(o que su&stituem Deus em nossas vidas. +denti!car %dolos# coisas que realmente adoramos# nos leva a raiE de nossa identidade e nossa verdadeira psicologia. Desco&rir %dolos envolve entender nosso passado e hist9rico "amiliar# olhar para nossas cren$as# e nos tornar conscientes de nossas emo$es. 'rrasta-nos da super"%cie nos impulsionando mais pro"undamente do que uma a&ordagem moralista 5com n"ase em comportamento: pode "aEer.
'l&ert <. Colters# ' cria$(o restaurada U ase %&lica para uma cosmovis(o restaurada. d. 8ultura 8rist( ? David PoJlison* ;' i&lical 8ounseling RieJ=# Psychology and 8hristianity* 6our RieJs# O>?-OO3 >2
m terceiro lugar# se a adora$(o é a chave# evitamos o equ%voco individualista e perce&emos as limita$es do aconselhamento individual. 6inalmente# somos chamados a "aEer parte de uma comunidade de adora$(o# um grupo de pessoas que s(o "ormadas e ligadas umas Fs outras em adora$(o conjunta regular. m resumo# a a&ordagem psicologista coloca n"ase no amor para curar &ai)a autoestima. ' a&ordagem moralista coloca n"ase na o&edincia para curar a culpa e os pro&lemas decorrentes da que&ra da lei. ' a&ordagem evangélica coloca n"ase no arrependimento de "alsas con!an$as para curar a ausncia de uma adora$(o cheia de alegria a 8risto. m&ora isso pare$a 9timo no papel# minha e)perincia é que mesmo quando voc está comprometido com a teologia e a a&ordagem do evangelho# nosso cuidado pastoral e aconselhamento tendem a perder-se entre a a&ordagem moralista 5e)ortando as pessoas a ;"aEerem o que é certo= e a a&ordagem psicol9gica 5tentando "ortalecer a pessoa através do amor por ela:. 8onselheiros crist(os# como pastores# tendem para uma ou outra a&ordagem. Bomos ha&itualmente muito complacentes ou muito r%gidos com as pessoas. X necessário uma &oa dose de reVe)(o teol9gica# maturidade espiritual e e)perincia para manter uma a&ordagem equili&rada no cuidado pastoral.
CopBright DEEF por $imothB Geller0 DEE Redeemer CitB to CitB# !ste artigo 2oi inicialmente publicado no ;anual de %erviços de (conselhamento da Redeemer# 6 III#redeemercitBtocitB#com 7 3"s o encorajamos a usar e compartilhar este material livremente ? mas por 2avor0 no cobre
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