PARAÍSOPOLIS
Universidade Católica de Brasília Acadêmica: Géssika Ximenes Projeto em arquitetura IV - Habitação
O ARQUITETO
Alejandro Aravena (1967) Arquiteto da Universidade Católica do Chile, atualmente professor de primário-Copec Catedra Universidade Católica. Suas obras incluem edifícios Educação , Institucional , Museus , edifícios corporativos e Pública , Habitação multifamiliar Casas particulares, e seu mais recente produto para Vitra, a Chairless . Ele recebeu prêmios como o Leão de Prata no XI Edição da Bienal de Veneza, o Marcus Prize 2010, o Avonni Award pelo inovador do ano a no e Medalha de Erich Schelling (Alemanha) 2006, entre outros. Arquiteto crítico ao programa "Minha Casa, Minha Minha Vida", do governo Lula, por não se valer da capacidade das famílias de construir por conta própria: "Se essa capacidade informal existe, não seria melhor usá-la?".
OBRAS DO ARQUITETO
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3 1. St. Edward’s University
2. The Siamese Towers, Santiago, Chile 3.ELEMENTAL Prototype
House, Milan Triennale Garden, Italy
4.Pirehueico House, Pirehueico Lake, Chile 5.Medical School, Santiago, Chile, interno
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6.Medical School, Santiago, Chile
ELEMENTAL CHILE
Elemental é uma empresa com fins lucrativos com interesse social, cujos accionistas são COPEC (Companhia de Petróleo do Chile), a Universidad Católica de Chile, e os fundadores Elementais. Seu campo de ação é a cidade: o desenvolvimento de habitação, os projetos de espaços públicos de infra-estrutura e transporte que pode funcionar como uma atualização eficaz e eficiente na qualidade de vida dos pobres.
ELEMENTAL IQUIQUE, CHILE.
Elemental opera em contextos de recursos escassos, usando a cidade como uma fonte de igualdade e, além disso, como um atalho para as desigualdades corretas.
Project: 2009 | Initial Built Area: 168 m2 per unit | Expanded house: 320 m2 | Location: New Orleans, USA.
ELEMENTAL CHILE
PARAÍSOPOLIS
Paraisópolis é um bairro da cidade de São Paulo, é derivado da favela de Paraísopolis tendo uma população estimada entre 80 e 100 mil pessoas. A favela de Paraisópolis originou-se de um loteamento destinado à construção de residências para a classe alta realizado em 1921, resultado da divisão da antiga Fazenda do d o Morumbi em 2.200 lotes com quadras regulares de 10m x 50m e ruas de 10m de largura. A partir da década de 1950 iniciou-se a invasão dos terrenos, na época não-habitados e de caráter semirural, por famílias de baixa renda, em sua maioria migrantes nordestinos, atraídos pelo emprego na construção civil. No início do século XXI Paraisópolis já era a segunda maior favela paulistana, e começaria a receber investimentos públicos. Em 2005, foi iniciado um processo de urbanização e regularização dos imóveis construídos lá irregularmente, semelhante ao processo que aconteceu na antiga favela de Heliópolis.
Ilustração 01
Ilustração 02
Ilustração 03
TERRENO ESCOLHIDO
O projeto está inserido na avenida perimetral, que tem o objetivo de conectar as áreas importantes de região metropolitana, possibilitando a expansão da cidade com mobilidade e acessibilidade.
A proposta de verticalização do projeto é devido às pequenas dimensões do terreno cedido pela prefeitura. O projeto serpenteia dentro do terreno, e nas áreas côncavas da sua sinuosidade geraram as áreas comuns de convivência da comunidade.
CONJUNTO HABITACIONAL PARAÍSOPOLIS
"É melhor fazer meia casa boa do que uma casa ruim" Alejandro Aravena As ampliações feitas pelos próprios moradores se diferenciam desta unidade padrão, sendo esta o acréscimo de quartos e salas, entendendo que esses espaços podem ser construídos na forma típica da autoconstrução.
Ilustração 01
“Nas unidades de dois pavimentos, a área inicial de 44,6 m² pode crescer até 63,90 m². Nas de três, a área máxima é de 83,74 m². Para evitar a deterioração típica de expansões autoconstruídas, o projeto já prevê o cenário final da casa”. Quatro blocos de oito andares com apartamentos dúplex ou tríplex projetados pelo escritório chileno Elemental, associado à Pontifícia Universidade Católica do Chile, serpentearão no terreno triangular em declive para abrigar 150 famílias. Mas há um detalhe: elas devem ocupá-los quando sua construção ainda estiver pela metade. Ilustração 02
O projeto é um dos dos seis que foram apresentados apresentados na 4a Bienal de Arquitetura de Roterdã, Holanda, com o objetivo de testar em Paraisópolis estratégias e tecnologias para a integração de assentamentos informais no tecido urbano formal. Embora tenham um custo baixo, os apartamentos são construídos numa estrutura que traz em si o DNA de classe média.
Ilustração 03
DESENHO TÉCNICO
CORTE ESQUEMÁTICO
SUSTENTABILIDADE MATERIAIS e CONFORTO
O uso de pré fabricado possibilitou a construção do módulo básico, mais difícil e caro de ser executado, como as paredes estruturais, as lajes de concreto, as instalações hidráulicas e escadas.
CONJUNTO HABITACIONAL PARAÍSOPOLIS ACESSIBILIDADE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACESSO EM 02 DE AGOSTO AGOSTO DE 2012 ÁS 18:00 HORAS AL_PORTFOLIO.pdf> VÍDEOS: LIVRO FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. Editora Cosac Naify. São Paulo, 2006.
REVISTA REVIST A AU, ano 24, número 186, 2009