O Individualismo, de Louis Dumont O Individualismo Individualismo, de Louis Dumont é um livro fundamental para entendermos a questão moderna do ponto
de vista antropológico. Voltando seu olhar para os povos ditos não-civilizados, este ponto de vista desenvolveu uma críca muito peculiar das transforma!es da história ocidental. "ão sasfeita com o paradigma etnoc#ntrico $ que supunha supunha a realidade realidade social européia européia o ponto ponto mais alto do desenvo desenvolvime lvimento nto histórico histórico $ esta esta disciplina disciplina conheceu conheceu muitas muitas mudanas mudanas paradigm% paradigm%cas cas e releitur releituras as de seu o&'eto. o&'eto. ( ideia de que haveria haveria algo de singular singular na sociedade sociedade ocidental era posta pela pergunta) *omo poderiam os povos desco&ertos pelos colonizadores europeus pensarem e agirem de modo tão disnto do ocidental +pico ( resposta apontava para uma disnão radical da eperi#ncia no ocidente, e foi por meio desta questão que a antropologia construiu seus discursos de alteridade. olhar que se volta para /o outro0 é a origem do método comparavo comparavo em antropologia . Louis Dumont sa&e do alcance alcance deste deste recurso1 recurso1 ele o uliza uliza enfaca enfacament mente, e, etraindo etraindo dividendos dividendos desta desta a&ordage a&ordagem. m. 2nspirado 2nspirado em 3arcel Mauss, Dumont tem como horizonte a visão do todo. 4ua defesa da postura glo&alizante é &aseada na ideia de que apreender o todo não seria o mesmo que apreender tudo $ a intenão de compreender o con'unto não é certamente fora fora de medida se preservada a lem&rana de que se trata de uma forma de an%lise. (lém da visão glo&al, o enfoque na alteridade permir uma construão conceitual que op!e tradião e modernidade. Dumont defende a leitura comparava lem&rando que, em&ora se'a possível suspender todas as oposi oposi!es !es entre entre duas duas socie sociedad dades, es, h% uma disn disnão ão que invari invariav avelm elmen ente te se suste sustent ntaa $ aquela aquela que separ separaa o o&servador e o&servado. Dumont não pretende fazer uma comparaão puramente o&'eva, até porque, enquanto antropólogo, ele est% ciente desta impossi&ilidade. que ele tenciona demonstrar é como a o&servaão atenta de sociedades tri&ais 5aqui, pensadas como eemplo eemploss de sociedade sociedadess tradicionai tradicionais6 s6 permite permite a construã construão o de uma alteridade alteridade radical, radical, lanando luz so&re a ecepcionalidade do caso moderno. ( propost propostaa de Dumont é incorporar de maneira profunda as concep!es do o&servado, evidenciando, através através do contraste, contraste, a peculiaridade de nossa sociedade. espírito comparavo de O Individualismo revela uma forte tend#ncia 7 a&straão, a&straão, a qual o autor não &usca contra&alanar. ( apar#ncia a&strata de seu tra&alho est% no enfoque dado 7s ideias e valores que, em con'unto, rece&em o nome de ideologia. ( an%lise da ideologia moderna é aqui operada de maneira sistem%ca, através da disnão hier%rquica entre valores. 8radicionalmente, comparam-se os sistemas ideológicos em &loco, sem que se atente para a economia interna destes sistemas, sua ordem e arculaão. 9arndo da invesgaão invesgaão do esquema de castas indiano, Dumont resgata a férl noão de hierarquia, levando adiante os estudos so&re representa!es colevas. 9ara ele, a presena ou aus#ncia de um mesmo conceito em sociedades comparadas, por si, não permite desco&rir adequadamente suas implica!es na realidade social. (penas o estud estudo o da rela relaão ão entr entree os valor valores es dentr dentro o dos difer diferen ente tess siste sistemas mas de repr represe esent ntaã aão o seria seria capaz capaz de gerar gerar compreensão. O individualismo como síntese da ideologia moderna "este livro, Dumont tra&alha com pares de oposi!es, principalmente o par holismo: individualismo . ;m
geral, a an%lise holista pode ser aplicada a sociedades onde o todo social possui primazia frente 7s necessidades e aspira!es individuais. ;m sociedades holistas os homens são conce&idos como engrenagens do corpo social. <% geralmente geralmente uma iden=caão imediata entre a pessoa e sua posião na ordem glo&al ou universal. 9ara 9ara ele, a #nfase do todo so&re a unidade, própria 7s sociedades de po holista, é uma ideia diametralmente oposta 7s pr%cas da sociedade moderna. ;m oposião ao holismo, a ideologia individualista tende a valorizar a parte em detrimento do todo1 isto é, o indivíduo já é um todo, mesmo antes de entrar em relaão com a sociedade. *omo conseq>#ncia, as necessidades individuais individuais são priorit%r priorit%rias ias frente frente 7 ordem ordem social, social, assim como li&erdade li&erdade de aão. indivíduo indivíduo,, compreendi compreendido do a&stratamente, é um eemplar daquilo que seria a /humanidade em geral0, conceito ausente em sociedades de po holista. ? concep concepão ão indivi individua dualis lista ta acresc acresce-s e-see a ideia ideia de iguald igualdade ade.. ( iguald igualdade ade,, segund segundo o Dumont, deve deve ser ser ente entendi ndida da como como /atri /atri&ut &uto0 o0 5Dumont, @ABC) @ABC)D@ D@66 do indi indiví vídu duo, o, e não não o cont contr% r%ri rio. o. 4end 4endo o cada cada indi indiví vídu duo o um representante isolado da humanidade em geral, segue-se que todos são seus representantes de igual valor. "as sociedades holistas ou relacionais, ao contr%rio, contr%rio, haveria a predominEncia do princípio hier%rquico, onde cada homem vale segundo sua posião no con'unto. ;m&ora a igualdade se'a um corol%rio da noão de indivíduo, ela não parece ser predominante em todas as sociedades de inclinaão moderna. Fuanto a este ponto, ponto, Dumont esclarece que, no caso do individualismo , não só a igualdade est% implicada, mas tam&ém a li&erdade. (s teorias polícas reconheceram a di=culdade em com&inar estas duas no!es que, em certos contetos, são conGitantes. socialismo, em&ora tenha raízes na sociedade ocidental individualista, tende a acentuar a igualdade so& reg#ncia do ;stado, trazendo invariavelmente invariavelmente pre'uízo para a li&erdade individual. 9ara o socialismo, a li&erdade negava 5li&erdade individual6 é um atri&uto puramente 'urídico e, portanto, falso. ;ste ;ste tam&ém parece ser o dilema de alguns regimes totalit%rios. (o tentar esta&elecer a igualdade
material 5igualdade de fato6, estes regimes produzem um estranho amalgama entre tend#ncias individualistas e holistas, produzindo resultados desastrosos. <% certas sulezas no uso destes conceitos a&rangentes. ( igualdade não é atri&uto eclusivo de sociedades modernas. ( própria noão de ordem ou ;stado, caracterísca de sociedades hier%rquicas, implica a disnão entre as classes sociais. "o outro etremo, no coraão de sociedades igualit%rias, testemunham-se fenHmenos que nidamente lem&ram as tentavas de disnão aristocr%cas. 8em-se como claro eemplo a so=scaão e diversi=caão dos padr!es de consumo, presentes em todos os grupos de renda. 4egue-se desta oposião entre holismo e individualismo uma série de possíveis considera!es, '% evidenciadas por outros pensadores sociais. "o Em&ito da economia poderíamos destacar a o&servaão feita por Iarl 9olanJi a respeito da separaão da economia das demais esferas sociais. ;nquanto em sociedades tradicionais a vida material encontra-se totalmente enraizada no tecido social, na sociedade moderna o mercado de &ens é autHnomo, e não sofre regulaão social direta. ;m certa medida pode-se falar de aus#ncia de economia nestas sociedades. 9ara que a /mão invisível0 e o hommo economicus viessem a se tornar paradigmas da vida material, foi preciso uma série de medidas polícas, tornando o processo de /desenraizamento0 etremamente penoso. ( autonomia do mercado e seu correspondente na doutrina li&eral constuíram um movimento deli&erado, provocado, so& a apar#ncia da naturalidade. utra refer#ncia importante para a compreensão da disnão entre holismo e individualismo é Kerdinand Tönnies. ( sociedade 5Gesellschaf 6 , tal como Tönnies a conceitua, seria uma associaão de partes separadas 5indivíduos6 e, portanto, est% ligada 7 concepão individualista. % a comunidade 5 Gemeinschaf 6 seria marcada pela coesão social e estaria relacionada ao holismo. 4ua #nfase, entretanto, recai so&re a morfologia destes dois pos, enquanto que, para Dumont, a preocupaão recai so&re a economia dos valores. ( idéia de que, em sociedades tradicionais, a relaão entre homens é mais importante que a relaão entre homens e coisas deve muito 7s formula!es de Mauss, notavelmente ao Ensaio Sobre a Dádiva . "ão é demasiado lem&rar que os o&'etos envolvidos das rela!es de troca preservam o mana daquele que os produziu ou manipulou. "este sistema, as coisas não são mais que mediadores entre os homens $ elas não possuem um valor intrínseco, apartado dos valores sociais. ( relaão entre os homens 5rela!es sociais6 so&redetermina a relaão entre homens e coisas. ( valorizaão de &ens imo&ili%rios e sua vinculaão ao poder políco é um claro eemplo da valorizaão tradicional das rela!es humanas frente 7s coisas. eercício da autoridade, tradicionalmente, ligava-se 7 posse de terras1 riqueza e poder encontravam-se um&ilicalmente unidos. ;m contraste, na sociedade moderna, não se estranha o acumulo de riquezas pelo cidadão sem pres+gio. Ma mesma forma, ao contr%rio do mundo tradicional, não é considerado rico apenas aquele que possui terras. dinheiro, +tulos e a!es são riquezas de mesmo valor. cidadão que acumule riquezas pode colocar-se inteiramente 7 margem da esfera políca sem que isto signi=que uma falta social grave. ;stas diferentes concep!es de riqueza remetem a outra dimensão essencial) a disnão entre pN&lico e privado. ( modernidade inaugurou a separaão entre estas duas esferas por meio da noão de propriedade. líder ou o chefe políco em sociedades tradicionais denha, em geral, a posse de &ens materiais, principalmente terras e &ens imo&ili%rios. 3as esta posse não implicava um usufruto privavo. uso da riqueza variava consideravelmente segundo o conteto social1 entretanto, deve-se destacar que o poder políco era ligado ao poder material. ; h% muitos eemplos de sociedade tri&ais em que o chefe deve seu pres+gio 7 capacidade de prodigalizar seus &ens. ( emancipaão da esfera políca frente 7 economia faz parte de um evento maior regido pela ideia de ragmentação. individualismo é a epressão m%ima desta desagregaão, e, segundo Dumont, foi a instuião do indivíduo como supremo valor que deu margem 7s demais transforma!es que a sociedade moderna testemunhou. Origens do individualismo moderno
9arndo da hipótese de que o po relacional de sociedade é pracamente constante ao longo da história humana, deve ter havido, no seio da sociedade holista, algum fator parcular que ense'ou o surgimento do individualismo . 2nspirado no eemplo indiano, Dumont introduz em sua eplicaão a =gura do indivduo ora do mundo. 4ociedades como a indiana costumam su&meter cada um aos interesses do todo. ;ntretanto, sempre h% aqueles que preferem evadir-se ao senmento geral e então isolam-se. ;ste isolamento geralmente tem mova!es religiosas $ o renunciante &usca afastar-se da sociedade para compreender alguma verdade ou realidade Nlma, '% que lhe escapa em presena dos outros. ( revelaão alcanada tem para ele o sendo de li&ertaão da ilusão, uma aão puramente individual. <% distEncia entre o individualismo moderno e o individualismo do renunciante. 9rimeiramente, o que é peculiar ao renunciante é que ele é um indivíduo ora do mundo. ;le procura um distanciamento com =ns pedagógicos, de li&ertaão. ;ste colocar-se 7 parte é a condião de sua evoluão. "enhum renunciante procurou,
através de suas revela!es, reformar a sociedade1 somente seu próprio interior deveria ser &uscado. (o contr%rio, o indivíduo moderno encontra-se no mundo. ;le desempenha seu individualismo dentro da sociedade, sem necessidade de postular um além-mundo para sua aão. "o ocidente, a doutrina cristã teria sido a maior respons%vel pelo desenvolvimento desta espécie de indivíduo fora do mundo. Orosso modo, o crisanismo ensina que é possível a ligaão ínma e imediata com Meus o que, para a argumentaão que Dumont pretende, signi=ca que este indivíduo estaria fora do mundo. ( união com o 9ai leva a uma fraternidade humana universal $ todos são iguais, na condião de irmãos em *risto. "ão h% disnão entre povos, ou raas, aos olhos do Meus cristão. 4egundo Dumont, a valorizaão de um além-mundo, no qual se d% esta união, é ao mesmo tempo uma desvalorizaão do mundo, tal como ele eiste. mundo transcendente é o reino da verdadeira felicidade humana, o que impede que o reino dos =ns tenha eist#ncia no mundo concreto. Ma ideia de um mundo transcendente oposto 7 imperfeião mundana é possível etrair muitas consequ#ncias teóricas. ideal da !olis, que eige uma parcipaão ava do cidadão, é ameaado se se /der a *esar o que é de *esar, e a Meus o que é de Meus0. =m do vínculo entre a cidade e o reino-da-felicidade implica aceitar o mundo sem enga'amento. (s ordens de um rano só são aceit%veis se forem encaradas de forma relava, isto é, como /ilus!es0 a serem desmendas em um além-mundo. que h% de real e verdadeiro encontra-se, portanto, fora da comunidade políca. 9ara o cristão, pensado picamente, o mundo constuiu uma conng#ncia necess%ria, um entreposto entre o homem e sua salvaão. 9ara ele, é 'ustamente em razão da pro'eão de uma vida para além desta que o homem deve curvar-se 7s circunstEncias mundanas. 4egundo Dumont, a éca cristã não pretende negar diretamente o mundo. ;la apenas o relaviza, pondo o mundo ao lado do além-mundo verdadeiro. ( supremacia dos valores de Meus é que deve ser respeitada, apesar da vig#ncia das regras polícas. ( igualdade decorrente da união em cristo é outro trao peculiar da religião cristã que não encontra correspond#ncia nas demais religi!es tradicionais. 4e analisada do ponto de vista social, ela nega frontalmente a noão de hierarquia, tanto políca quanto religiosa. ( reforma protestante eplorou este trao cong#nito do crisanismo, alegando a inulidade do corpo eclesi%sco para a &usca do reino dos céus. ( comunidade cristã vive na terra, mas seu verdadeiro ser encontra-se no céu. ( propagaão do ide%rio cristão foi fortemente auiliada pela mentalidade do mundo hel#nico e pelo ideal estóico. <% certas a=nidades entre a perspecva etra-mundana cristã e a valorizaão do s%&io por estóicos, epicuristas e cínicos 5 Dumont, @ABC)PA6. *omo se sup!e, o s%&io adquire seus conhecimentos através de uma atude contemplava perante o mundo. ( valorizaão do s%&io desprendido da vida social só foi possível depois da desagregaão da polis grega, tão ealtada por 9latão e (ristóteles. 8al como o cristão, o estóico se a&stém de transformar o mundo e com isso relaviza a aão neste mundo. ;le cr# &astar-se a si mesmo, estando 7 parte das vicissitudes da vida humana. 8oda afetaão possivelmente demonstrada por um estóico não deve ser atri&uída 7 profundeza de sua alma pois sua intenão é sempre se manter para além dos acontecimentos, como um o&servador passivo. 3as o pensamento hel#nico e a éca estóica não são su=cientes para eplicar o que Dumont chama de /individualismo =losó=co0. próprio racionalismo que caracteriza a especulaão lógica certamente contri&uiu para esta idéia. ( razão, por de=nião a&strata e geral, ganha /concretude0 através da an%lise parcular do =lósofo. *ada mente encarna individualmente a razão que, por sua generalidade, pode ser aplicada so&re todas as coisas. ( universalidade da razão, se não possui uma relaão imediata com a idéia de indivíduo, ao menos lhe é an%loga. "a história do crisanismo, a 2gre'a *atólica permaneceu a respons%vel pelos assuntos sagrados, e portanto, superiores. Dumont analisa alguns documentos eclesi%scos 5escritos do papa Oel%sio, @@@B-@@@A6 que a&ordam esta separaão, mencionando uma hierarquia eistente entre ;stado e 2gre'a. ( 2gre'a, em&ora se encontre no mundo, nunca est% de fato em plano inferior $ ela apenas ignora os assuntos polícos, preservando sua funão. 4endo a lei de Meus naturalmente superior, conclui-se que a 2gre'a não pode estar su&meda ao rei, mas somente em matérias de relevEncia mundana. Ma mesma forma, o rei só deve o&edecer 7 igre'a em relaão a temas de car%ter divino. ( disnão entre poder temporal e esfera religiosa é muito importante para compreensão de outra disnão correlata a esta) entre poder e autoridade. ( autoridade, tal como Dumont a pensa, est% fundada em uma hierarquia de valores e não pretende interferir no poder, por ess#ncia temporal. 4e h% intercessão entre as duas, trata-se de uma ocorr#ncia de segunda ordem. *om o tempo, a disnão entre poder real e autoridade religiosa foi paulanamente arrefecendo, e a 2gre'a passou a reivindicar autoridade políca so&re parte do território italiano. 2sto marca o início de uma mudana na orientaão ideológica, com a 2gre'a querendo governar através do eercício do poder temporal aliado 7 autoridade divina. 9ara Dumont é esta passagem fundamental que marca o início de um compromemento cada vez maior dos assuntos religiosos com o mundo, rompendo com a atude não intervencionista predominante até então. ( sucessão
de eventos que envolveram 2gre'a e políca foram signi=cavos para a queda do /indivíduo fora do mundo0 no mundo. *alvinismo arrematou esta queda, eliminando os Nlmos inconvenientes de uma vida dedicada 7 promoão da glória de Meus na 8erra. O totalitarismo hitlerista: uma ideologia moderna ;m um capítulo intulado " doença totalitária# $ndividualismo e racismo em "dol %itler , Dumont faz uma
ampla revisão da ideologia nazista, em sua vertente hitlerista. ;ste capítulo é surpreendente pois o nazismo é comumente considerado uma ideologia inspirada na volta romEnca 7 Gemeinschaf primeva. Dumont &usca provar que, em&ora alguns elementos aparentemente levem a pensar que o nazismo visava a uma comunidade holista, ele é irremediavelmente fruto de uma concepão igualit%ria, a sa&er, a idéia de que h% na natureza uma luta de todos contra todos. *omo se sa&e, o movimento nazista formou-se em oposião ao comunismo marista, o qual era acusado de ser nocivo 7 cultura alemã. marismo propunha uma luta internacional de classes, que se so&repusesse 7s parcularidades nacionais. % que a eploraão capitalista não conhecia fronteiras, o socialismo seria um =m comparlhado por toda a classe prolet%ria, independente de sua nacionalidade. ;m &ein 'am! , su&linha Dumont,
revisão de quest!es importantes colocadas pelo pensamento social. (pós mais de cem anos de desenvolvimento da antropologia social, nos parece que as o&serva!es de Mauss, e&er, MurWheim, Tönnies estão ainda vivas e carecem de conclusão. (pós a emerg#ncia e triunfo da a&ordagem culturalista em antropologia , a perspecva de uma an%lise glo&al ainda pode render muitos
frutos e suscitar novos quesonamentos. *omo é o&servado, não pudemos decifrar integralmente as consequ#ncias trazidas pelo individualismomoderno.