Daniela Sguassabia Domingues
DESENVOLVIMENTO DE LÍDER COACH NA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS EM UMA EMPRESA DE TI
PUC CAMPINAS FACULDADE DE PSICOLOGIA 2009
DANIELA SGUASSABIA DOMINGUES 1
DESENVOLVIMENTO DE LÍDER COACH NA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS EM UMA EMPRESA DE TI
PUC CAMPINAS FACULDADE DE PSICOLOGIA 2009 2
DANIELA SGUASSABIA DOMINGUES
DESENVOLVIMENTO DE LÍDER COACH NA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS EM UMA EMPRESA DE TI
Projeto apresentado como exigência para obtenção do título de Especialista em Desenvolvimento do Potencial Humano nas Organizações, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, sob a orientação Da Prof. Sueli Milaré.
PUC CAMPINAS FACULDADE DE PSICOLOGIA 2009
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"Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto. A não ser assim, ele se assemelhará, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do que a uma criatura
harmoniosamente
desenvolvida.
“Deve
aprender
a
compreender as motivações dos homens, suas quimeras e suas angústias, para determinar com exatidão seu lugar preciso em relação a seus próximos e à comunidade.”
Albert Einstein
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AGRADECIMENTOS
A DEUS, Que me deu o dom da vida e me proporcionou saúde e inspiração. Aos meus pais Marieta e Joel, Joel, Pelo imenso amor e dedicação a cada passo da minha vida. E que torceram muito por mais esta conquista. Ao meu marido André, Pelo apoio e compreensão neste ano de ausência para dedicação aos estudos e crescimento profissional, além do suporte nos momentos de cansaço e estresse. Á minha família e amigos, Por compreenderem a minha ausência e falta de tempo. À Professora Sueli Milaré, Pela paciência e habilidade com que orientou o meu trabalho. Aos professores, Pelos conhecimentos transmitidos, afim de enriquecimento e crescimento na minha formação. Aos colegas do curso DPHO, Pelo convívio e trocas de de experiências, além dos momentos de descontração e irreverência. Em especial às colega Ana Carolina Guido e Gláucia Peron, companheiras de jornada, por estarem sempre presentes presentes compartilhando os trabalhos realizados. A toda a equipe de diretores e gestores gestores da Inmetrics, pela cooperação cooperação e dedicação para a realização deste trabalho.
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SUMÁRIO
JUSTIFICATIVA ...... ......... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ..... 10 TEMPOS DE MUDANÇA............................................................... .................................................................................................. ................................................ ............. 16 ORGANIZAÇÕES DA APRENDIZAGEM.............................................................. ............................................................................................. ............................... 18 LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES ................................................................... ................................................................................................. .............................. 20 O PAPEL DOS LÍDERES................................................................ ................................................................................................... ................................................ ............. 23 O QUE PODE SER ADMINISTRADO E O QUE DEVE SER LIDERADO ?........................................... ?........................................................ ............. 28 28 GESTÃO POR COMPETÊNCIAS ................................................................. .................................................................................................... ..................................... .. 34 COMPETÊNCIAS E APRENDIZAGEM.................................................................. ................................................................................................ .............................. 42 COACHING.................................................................... ....................................................................................................... ........................................................... ........................ 45 OBJETIVO OBJE TIVOSS ................................................................. .................................................................................................... ........................................................... ........................ 70 METODOL MET ODOLOGIA OGIA .................................................................... ....................................................................................................... ................................................ ............. 71 PARTICIPANTES .................................................................... ...................................................................................................... ..................................................... ................... 72 COLETA DE DADOS: .................................................................. ..................................................................................................... ................................................ ............. 73 ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO: .................................................................. .......................................................................................... ........................ 73 PROCEDIMENTO: .................................................................. .................................................................................................... ..................................................... ................... 74 REFERÊNCIAS BIBLIOG BIB LIOGRÁF RÁFICA ICASS .................................................................... .......................................................................................... ...................... 107 ANEXOS ANE XOS ................................................................ .................................................................................................. .............................................................. ............................ 110
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Domingues, Daniela S. Desenvolvimento de Líder Coach na Gestão por Competências em uma Empresa de TI. Campinas, 2009. XXXXf. Monografia (Especialização) –Curso –Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento do Potencial Humano nas Organizações, Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, 2009.
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RESUMO
Os inúmeros avanços tecnológicos surgidos na Era do Conhecimento produzem um grande impacto nas organizações. Esse impacto exige que as empresas tornem-se espaços de aprendizagem e, com isso criem mecanismos de articulação de processos individuais e coletivos. Nesse contexto, o presente trabalho tem a proposta de apresentar e discutir o coaching enquanto facilitador da Gestão de Pessoas por Competências, isso porque, ao entender o coaching como um estilo de gerenciamento de pessoas, que utiliza metas claras e desenha ações que contribuem para o desenvolvimento de pessoas, pode-se perceber que se formarmos nossos líderes para utilizarem devidamente o
coaching , estes se beneficiarão da ferramenta na consecução dos resultados individuais e da organização de uma forma que ciclos de aprendizagem e compartilhamento de conhecimento sejam estimulados. PALAVRAS-CHAVE: Coaching, Líder-Coach, Gestão por Competências, Aprendizagem.
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ABSTRACT
The numerous technological advances that have arisen in the Knowledge Era produce a great impact on organizations. This impact requires that companies become spaces of learning and, therefore, create mechanisms to articulate individual and collective processes. In this context, the present study intends to present and discuss the proposed coachig as facilitative Human Resources Management by Competences, It´s possible because, understanding the coaching as a human management style, with uses clear goals and design actions that contribute to the development of people, we can see that if we teach our leaders to use properly the coaching, they will benefit from the tool to archive of individual and organizations results in the best way possible and develop cycles of learning and sharing knowledge. KEYWORDS: Coaching, Coach-leader, Human Resource Management by
Competences, Learning.
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JUSTIFICATIVA
Ao longo dos anos podemos observar as constantes mudanças no cenário socioeconômico e político no Brasil e no mundo. A globalização e as exigências do mercado cada vez mais competitivo requerem organizações e profissionais capacitados, que possam atuar e obter resultados em contextos dinâmicos e desafiadores. Diante da concorrência, as empresas buscam profissionais que atendam aos perfis requeridos pelas novas tendências. Organizações e colaboradores tendem a buscar modelos e ferramentas de gestão cada vez mais estratégicas e inovadoras. Evidenciando esta realidade, nos deparamos com o mercado de Tecnologia da Informação (TI), onde temos um déficit de aproximadamente 20 mil profissionais, segundo estatísticas do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Se estes números estão certos ou não, a verdade é que bons especialistas da área valem ouro hoje no mercado e a empresa que não souber como retê-los os perderão rapidamente para a concorrência. Como a oferta é maior que a procura, os profissionais de TI hoje podem escolher onde querem trabalhar e alguns trocam de emprego com freqüência, contribuindo para o crescimento do turnover no setor. A falta de profissionais capacitados em TI e as mudanças relativas à dinâmica mais competitiva do mercado têm levado as empresas a investir no desenvolvimento interno de colaboradores como medida para reter seus talentos. Não existem políticas e processos que facilitem o desenvolvimento organizacional, sem que no centro das atenções e investimento exista o talento humano. Pode até ser que por certo momento a organização dissemine boas práticas através de políticas que facilitem o processo de produtividade ou de otimização de tempo, porém por quanto tempo o gestor, líder de equipe, vai conseguir alavancar seus processos sem realizar o desenvolvimento e a retenção dos talentos humanos da organização?
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Os líderes de TI precisam estar preocupados com questões específicas como: Mapear os recursos para identificar o perfil de cada membro da equipe e os talentos mais promissores. Assim, poderão ter a visão completa do tipo de profissional que mais necessita e quais colaboradores merecem mais atenção; identificar os desafios da área para os próximos anos e tentar adaptá-los à equipe que possuem hoje. Dessa forma, conseguirão enxergar as habilidades que devem ser mais desenvolvidas nos funcionários, individualmente; classificar os riscos que a companhia corre se a iniciativa proposta não for implementada. Mostrar, no papel, como o treinamento dos profissionais que formam a equipe de TI trará benefícios ao negócio. É nesse cenário que surge a necessidade de se preparar os líderes, principalmente principalmente de os líderes de TI para que sejam “Lideres coach”, ou seja, para que saibam como fazer f azer o seu colaborador enxergar seu papel no contexto organizacional, envolvendo-o ininterruptamente em toda a evolução da empresa, desenvolvendo-o, sem esquecer de enquadrar neste contexto os momentos de mudança organizacional. Sem dúvida, o Coaching Executivo é um momento privilegiado de interação e reflexão, no qual o profissional conta com a percepção e a escuta refinadas de um Consultor/ Coach , para repensar seus próprios caminhos profissionais, descobrindo e escolhendo as melhores formas de se desenvolver e promover desenvolvimento à sua volta. O coaching teve início como prática individual, para Presidentes e Diretores das empresas. Entretanto, como gestores e líderes são, na nossa era, os responsáveis pelo desenvolvimento das equipes da organização e da integração do esforço de todos em torno de uma realização criativa e produtiva da empresa, cada vez mais se faz necessário o coach de Equipe, o líder-
coach . O líder automaticamente trabalha com o coaching e por isso precisa de uma formação sólida. A liderança, ou mais propriamente, o estilo de liderança adotado pelos líderes diferencia as organizações. Por um lado, estão os líderes que dizem o que fazer e têm as respostas para tudo, que gerem as tarefas e 11
aos quais as pessoas se limitam a obedecer. E, por outro lado, os líderes que são coaches , que ajudam a estabelecer a visão, que gerem pessoas dando
feedback constante, que têm um papel de facilitador, onde a equipe analisa os fatos e cria as respostas mais eficientes. É aqui que se centra a mudança. Quebrar a ideia ou até mesmo o paradigma de que os líderes sabem tudo e que têm de ter as respostas. Os líderes não têm de dizer o que fazer nem como fazer. O líder tem de ser
coach , tem que ajudar e apoiar a formação de novos líderes. Isso significa formar melhores profissionais, tendo em conta a sua natureza, o seu “eu”. Assim sendo, a liderança não começa pelas competências e habilidades, mas sim, tendo em conta a identidade, a missão e os valores, as convicções e as atitudes dos novos líderes. É a este nível que o líder coach desenvolve a sua atividade, baseando-se em que os contextos são diferentes e específicos, e que as pessoas envolvidas têm características distintas com as quais é preciso saber lidar. A função do líder-coach é formar líderes, formar pessoas focalizadas para a busca de soluções como forma de atingirem resultados. Para isso, o líder coach necessita formar pessoas que sejam capazes de pensar por si, sejam adaptáveis e flexíveis para conseguirem ultrapassar as adversidades e antecipar as mudanças sempre que necessário. O papel do líder coach é ser um parceiro que proporciona a aprendizagem e o desenvolvimento de competências e que facilita os meios necessários para a execução do plano de ação; é alguém que apóia a sua equipe para atingir os resultados através da sua capacidade de questionar os vários modelos mentais (crenças e padrões de comportamento), de forma a maximizar os recursos de cada um e desmistificando algumas crenças que possam levar a estados mentais menos produtivos. E, é alguém que promove o desenvolvimento pessoal como forma de aumentar a adaptabilidade e a resiliência (capacidade de lidar com a adversidade). Neste sentido, o líder coach consegue equipes mais flexíveis e adaptáveis que respondam mais eficientemente às constantes mudanças do mercado. 12
As organizações que optam por uma cultura de coaching investem na máxima performance das suas equipes conseguem alcançar os seguintes resultados: o fomento da competitividade e da adaptabilidade; o crescimento do capital humano (intelectual) e, o aumento do seu valor de mercado. Com a gama de recursos educacionais que estão sendo colocados à disposição no mercado, a maior parte do treinamento das pessoas acontece nos postos de trabalho, o que chamamos de “on de job ” ” e provavelmente continuará assim. As “salas de aula” aula ” terão um papel cada vez menos significativo na formação de talentos. A dúvida surge no dia a dia e é vivenciando as situações que o treinamento vai sendo incorporado. Quando se fala de comportamento, as situações se multiplicam a ponto de ser quase impossível reproduzi-las em sala e em um tempo predeterminado. Mesmo gerentes e diretores, que ocupam níveis mais elevados da estrutura organizacional, aprendem mais observando os outros e com os erros. Esta constatação não é a única justificativa para o coaching, mas só ela já seria suficiente para admitirmos a necessidade de nos debruçarmos na cultura do
coaching. Quando vemos as discussões nas empresas sobre o verdadeiro papel dos “Recursos Humanos” Humanos ”, sempre nos lembramos da tarefa de se desenvolver líderes. Enquanto não tivermos uma dedicação séria e consistente na preparação dos gestores, para que fiquem mais à vontade quando o assunto for Gestão de Pessoas, para que consigam com mais ferramental e competência lidar com as diferentes situações, pessoas, reações e resultados que surgem diariamente, vamos continuar engatinhando no que se refere á produtividade, à qualidade, ao comprometimento e à conquista de resultados. Na verdade, estamos vivendo um momento muito especial de revisão de conceitos e práticas de Gestão de Pessoas. As empresas, principalmente as de TI, estão se dando conta da falta que faz ter líderes que realmente saibam trabalhar bem com suas equipes, aproveitando seus potenciais, com resultados. Mas sem continuar pagando um alto preço de relacionamento,
turnover, desmotivação e treinamento. 13
O interesse em desenvolver este tema de trabalho se dá devido à percepção de que muitos líderes da organização nas qual atuo, apesar de serem extremamente competentes para o negócio e entregar resultados diferenciados para a organização, apresentam dificuldades na gestão principalmente de carreira de suas equipes. Estas dificuldades se dão devido devido aos altos índices do turnover da área de TI e da demanda de vagas no mercado, superior ao número de profissionais. Também devido ao fato dos líderes de TI, na grande maioria das vezes, terem sido excelentes técnicos, mas serem gestores muito novos, e muito pouco terem vivido a preparação para serem gestores de pessoas, muito menos para identificar e desenvolver seu potencial. Na maioria das vezes estes líderes até possuem as competências de liderança de equipes necessárias para identificar e desenvolver os talentos em suas equipes, mas, têm muita dificuldade de aplicar essas competências num dia a dia tão atribulado onde o foco principal é o resultado, acabam se esquecendo ou não tendo tempo de lembrar que o diferencial não se restringe somente a tecnologias e processos inovadores, mas principalmente às pessoas que realmente fazem a diferença e entregam resultados excepcionais. Como gestora de Recursos Humanos, desejo me aprofundar em metodologias e ferramentas para a aplicabilidade das competências de liderança nos gestores de TI, particularmente na empresa em questão onde sou responsável pela orientação destes gestores na busca da identificação, desenvolvimento e retenção dos talentos, ou seja, dos futuros líderes. A intenção deste trabalho é transmitir os principais conceitos e ferramentas de coaching que os gestores de TI devem conhecer e utilizar em favor do desenvolvimento de suas equipes e dos resultados da organização. Estes gestores deverão valer-se das competências definidas para cada eixo de carreira no programa de Gestão por Competências modelado em agosto e setembro de 2009, e, dos novos valores da empresa, definidos em Maio de 2009. Neste trabalho será realizado também um estudo voltado para a identificação das competências essenciais de líderes-executivos alinhadas aos 14
objetivos e negócios da organização, desenvolvidas através do coaching, baseadas nas competências definidas para o eixo gerencial em outubro de 2009. Também poderá vir a ser referência para outros estudos estudos ou como base base para atualização dos profissionais sobre o tema.
Todo “ Todo
o líder deve ser um coach, e aquele que não o for não vai conseguir expandir- se se profissionalmente”. Jack Welch
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INTRODUÇÃO
Tempos de Mudança Segundo Milaré (2007), o que se espera das pessoas no trabalho hoje não é que se esperava há alguns anos atrás. As sociedades passam por grandes mudanças estruturais, sendo envolvidas em um processo de globalização econômica, política e tecnológica que afeta diretamente as estratégias organizacionais e decisões empresariais. O ritmo vertiginoso de mudanças está delineando um novo paradigma de gestão de acordo com o qual as organizações deverão ter como principais atributos a velocidade, a flexibilidade, a capacidade de focalização e horizontalidade da estrutura. Neste contexto, o conhecimento se firma como recurso privilegiado do processo produtivo. As novas organizações estão sendo configuradas como “ Learning
Organizations ” (Organizações de Aprendizagem). Segundo Stewart (1998), durante muito tempo as pessoas foram tratadas como “mão de obra”. Na N a Era das “Organizações de Aprendizagem” Aprendizagem ”, as pessoas se converteram num dos principais ativos das organizações. Cada vez mais, a sobrevivência e o sucesso de uma organização dependerão do desempenho e das competências das pessoas. O desempenho organizacional está intimamente relacionado com o desempenho individual e coletivo. A vantagem competitiva das organizações hoje, depende do conhecimento em resultados organizacionais concretos, e boa parte do conhecimento corporativo ainda está na cabeça dos indivíduos. O principal desafio é então fazer com que pessoas comuns realizem coisas extraordinárias. As organizações ainda estão longe de saber realizar e aplicar todo o potencial que os indivíduos oferecem para o sucesso do negócio. O desempenho da organização está amarrado ao desempenho das pessoas e de equipes, o qual depende necessariamente do conhecimento. Organizações
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bem sucedidas são as que sabem gerar, catalogar, divulgar, compartilhar e desenvolver o conhecimento. Segundo Chiavenato (2002), em uma organização baseada no conhecimento é a produtividade do trabalhador individual que provoca e alavanca o sucesso de todo o sistema. É o sistema que tem que servir ao trabalhador, proporcionando plataforma, retaguarda e recursos para o trabalhador gerar resultados e agregar valor. A característica fundamental de uma força de trabalho do conhecimento está no fato de que seus membros são o trabalho e, portanto, eles são o “capital” capital”. As organizações modernas estão exigindo novos valores, novos parâmetros e novas práticas administrativas. Na base dessas organizações estão as pessoas: o maior ativo e o maior passivo das organizações. O segredo do sucesso organizacional, portanto, está nas pessoas, sem as quais não existem organizações. Elas são o principal repositório do conhecimento e das vantagens competitivas das organizações. O conhecimento está assumindo agora o papel de principal fator de produção da Era da Informação. Para assegurar esses novos fatores de sucesso Chiavenato (2002) diz que as organizações precisam saber reconfigurar quatro tipos de fronteiras organizacionais: 1. Fronteiras verticais: “Andares, ou tetos” tetos” que separam as pessoas em níveis hierárquicos. A forte diferenciação de poder causa mais problemas que soluções. 2. Fronteiras horizontais: “Paredes internas” internas” que separam as pessoas por funções, unidades de negócio, grupos de produtos ou divisões por departamento. 3. Fronteiras externas : “Paredes externas” externas ” que separam as empresas de seus fornecedores, clientes, comunidades e outros grupos externos. O conceito atual de empresa é envolvente e integrador.
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4. Fronteiras geográficas: “Paredes culturais”, culturais”, decorrentes de diferentes países e regiões e que também funcionam no tempo e no espaço. A globalização impõe a derrubada destas f ronteiras. E finaliza afirmando que cada uma destas fronteiras requer adequada permeabilidade e flexibilidade para que ideias, informações e recursos possam fluir livremente ao longo de toda a organização. Esta permeabilidade e flexibilidade são as condições principais que permitem à organização responder e ajustar-se as mudanças do ambiente de negócios. Que tudo vai mudar é a única certeza que podemos ter. Reforçando esta tese, uma equipe de pesquisadores do Goldman Sachs prognosticou que nas próximas quatro décadas quatro países deverão brilhar no topo do ranking entre as maiores economias do planeta. Trata-se da sigla B.R.I.C. - Brasil, Rússia, Índia e China (Loureiro, 2009). Certamente isso muda completamente o cenário econômico mundial. Questões como esta estão provocando verdadeiras transformações nas empresas, para que consigam adaptar-se e continuar a crescer. Diante de tanta dinâmica no cenário empresarial, a única coisa que parece estar estabilizada é a necessidade de mudança contínua. As mudanças nas organizações não ocorrem por iniciativa de sistemas de trabalho, estes, podem inibir ou favorecer iniciativas, mas ocorrem por iniciativa das pessoas e se consolidam através dessas. Isso pressupõe que as organizações precisam estar atentas a novos modelos de Gestão de Pessoas, pois a utilização pioneira e singular de um novo modelo que favoreça comportamentos adequados à dinâmica do ambiente, pode se tornar um diferencial competitivo.
Organizações da Aprendizagem Aprendizagem Segundo Fleury (2000), a essência do ato de aprender é a capacidade de gerir a mudança mediante a mudança em si mesma. Isso vale para pessoas e para empresas. Jean Piaget chama essa forma de mudança de aprendizado 18
por adaptação. Nas Organizações de Aprendizagem, embora as pessoas aprendam de forma individual, o que é aprendido deve também estar acessível às outras pessoas na empresa, e ficar vinculado a ela de forma mais duradoura. Ainda citando Fleury (2000), as principais características de uma Organização de Aprendizagem são:
Presença de tensão: Tensão criativa como catalisador ou necessidade motivacional para aprender; Sistema de pensamento da organização: Visão compartilhada por todos os funcionários em toda a organização; Cultura organizacional facilitadora: preocupação em facilitar e incentivar a mudança, tendo como reforço o sistema de recompensas da organização. or ganização.
Para Dutra (apud Fleury, 2001) Organização de Aprendizagem é um sistema complexo. As relações entre indivíduos e organização dentro desse sistema têm um impacto direto sobre o como e o quê a organização aprende. Podemos classificar o processo de aprendizagem na organização nos seguintes níveis: 1. Aprendizagem
Individual: A infraestrutura cria contínuas oportunidades de aprendizado, graças ao resultado do trabalho de cada pessoa. No nível individual deve haver questionamento e experimentação dentro da organização.
2. Aprendizagem em Equipe: Encoraja a colaboração, aqui o foco é o aprendizado como equipe. 3. Aprendizagem Aprendizagem Organizacional: Este se enriquece na medida em que o aprendizado é capturado em políticas, procedimentos, linhas mestras e estratégias. Neste nível a organização deve aprender com clientes, fornecedores e concorrentes que estão além de suas fronteiras. 19
O foco principal de uma Organização de Aprendizagem é a transformação. A infraestrutura deve ser criada para assegurar conhecimento que é capturado e compartilhado. Todas as pessoas devem aprender a pensar sistematicamente sobre o impacto de suas decisões. O aprendizado passa a ser parte do trabalho cotidiano. A participação é fundamental. A pré-condição para a criação de uma Organização de Aprendizagem é a avaliação das competências atuais, a partir daí a organização decide, então, quais estratégias formular e implementar. Como consequência, com a criação de uma Organização de Aprendizagem realiza-se um crescente aumento no capital intelectual. O desafio está em construir sistemas de informação que permitam que as pessoas da organização possam compartilhar tanto as informações como as experiências pessoais e grupais que as ajudem a fazer isso. Nesses sistemas as pessoas e suas necessidades vêm primeiro, antes da tecnologia. Essa passa a ser simplesmente uma ferramenta de trabalho para os indivíduos. É necessário ampliar a capacidade de aprendizagem, espraiá-la entre todas as pessoas envolvidas no trabalho organizacional, e, sobretudo fazer o conhecimento produzir resultados. A disseminação desse conhecimento praticamente está centrada nas m ãos da liderança. Os líderes da organização deverão estar devidamente preparados para desenvolver sua equipe, identificar talentos e formar novos líderes. Saber passar seu conhecimento, não somente técnico, mas também suas competências de liderança àqueles que serão os futuros líderes da organização. Favorecer um ambiente ambiente de aprendizagem aprendizagem contínua é o principal papel da liderança nas organizações.
Liderança nas Organizações Para Souza (2007), liderança é o processo de influenciar pessoas para que estas ajam em prol dos objetivos da organização. É a capacidade de levar alguém a cooperar espontaneamente. Quando o gestor não tem liderança, o funcionário adota a estratégia de fingir que faz ou que obedece e faz o mínimo necessário para não perder o emprego. A liderança traz o poder sólido e 20
sustentável. Para falar de liderança é necessário que se faça uma explanação sobre o que vem a ser organização. Para Maximiano (2000), objetivos e recursos são as palavras chave na definição de administração e também de organização. Uma organização é uma combinação de recursos que deliberadamente realiza algum tipo de objetivo (ou conjunto de objetivos). Em outras palavras pode-se dizer que é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos, além de pessoas, as organizações utilizam outros recursos, como máquinas e equipamentos, dinheiro, tempo, espaço e conhecimento. Um sistema é um todo complexo e organizado, formado de partes ou elementos que interagem, para realizar um objetivo explícito. Chiavenato (1999) diz que a administração é profundamente influenciada pelas pressuposições implícitas ou explícitas a respeito da natureza das pessoas. A disciplina e a motivação decorrem dessas pressuposições. Há mais de quatro décadas, McGregor (1961), identificou dois conjuntos de pressuposições aos quais denominou Teoria X e Teoria Y. A Teoria X (abordagem tradicional) envolve convicções negativas a respeito das pessoas e influencia o estilo de administração dos gerentes, moldando-os em características autocráticas e impositivas. Ao contrário, a Teoria Y (abordagem moderna), envolve convicções positivas que levam os gerentes a assumir uma postura democrática e consultiva. De acordo com estas teorias pode-se notar claramente a influência dos liderados na formação do caráter do líder. Pode-se dizer que o líder hoje é aquele que se enquadra na Teoria Y, na qual o mesmo tem respeito às pessoas e às suas diferenças individuais, assim como as pessoas que o cercam, pois estas influenciam suas decisões positivamente.
Estilos de Liderança Segundo Penteado (1981), estilos de liderança são teorias que estudam os diversos comportamentos do líder em relação aos seus subordinados, maneiras pelas quais o líder orienta sua conduta. Essa abordagem se refere às 21
atitudes do líder, isto é, seu estilo de comportamento para liderar. Existem vários estilos de liderança, como a liderança afetiva, a autoritária, a democrática, a liberal, a coaching , a diretiva, a modeladora, a participativa, a visionária, entre outras. Porém, a defesa de apenas um estilo como sendo o mais adequado é praticamente impossível, já que existem inúmeras situações pelas quais um grupo pode estar passando e que exigirá uma forma ou outra de liderança. Fatores como a maturidade dos membros do grupo, o relacionamento grupal, as crenças e valores pessoais, as d iferentes tarefas que serão cumpridas e os prazos para execução deverão certamente influenciar no comportamento do líder. Embora variem os estilos de liderança, todos os bons líderes têm certas características em comum como caráter, carisma, comprometimento, comunicação, discernimento, foco, iniciativa, atenção, responsabilidade, confiança e autodisciplina, que são pré-requisitos da liderança bem sucedida. Chiavenato (1992) destaca três diferentes estilos básicos de liderança, a autocrática, a liberal e a democrática. Para Adair (1992) além destes três estilos que acrescenta como básico, também, o estilo “laissez-faire ” ” ou “faça o que quiser ” que se assemelha com o modelo liberal. Na visão de Blanchard, Zigarmi e Zigarmi (1986), os estilos que se destacam são os da direção, do treinamento, do apoio e delegação. Porém, o que se percebe, é que cada estilo tem seu devido valor dentro de sua área de atuação, como por exemplo, numa atividade militar, em que as pessoas precisam de uma liderança mais firme, onde acredita-se que o estilo autoritário seja mais eficiente. No quadro abaixo, Chiavenato (1992) diferencia os principais tipos de liderança: Autoritário
A ênfase é centrada no líder que fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo, determina providências e as técnicas para execução das tarefas.
Democrático
A ênfase é centrada no líder e nos subordinados. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo.
Liberal
Ênfase nos subordinados. Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder. 22
Quadro1: Diferenciação de três tipos de liderança. [Fonte: CHIAVENATO, Idalberto: Gerenciando Pessoas: O passo decisivo para a administração participativa. São Paulo: Makron Books, 1992, p.12].
As teorias situacionais de liderança partem do princípio de que não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e qualquer qual quer situação. O verdadeiro líder é aquele que é capaz de se ajustar, a um grupo particular de pessoas, sob condições extremamente variadas. Um estilo adotado por um líder pode ser extremamente eficaz em determinada situação e, num outro momento, o mesmo estilo poderá ser totalmente inadequado.
O Papel dos Líderes Segundo Di Stéfano (2005), falar de liderança e de competências gerenciais é hoje em dia algo tão trivial como dizer que as empresas possuem uma responsabilidade social perante a sociedade. Sem dúvida alguma, tais assuntos são extremamente debatidos e estudados no âmbito organizacional, mas as explicações às quais se encontram nos diversos artigos, livros e obras sobre tais assuntos nem sempre vêm de encontro às necessidades das empresas. Na maioria das vezes, vezes, discute-se a respeito do que um líder deve fazer, e se esquece de refletir sobre aquilo que ele deve ser. Tal distinção não é de modo algum irrelevante, ou seja, é importante levar-se em consideração sua personalidade, seu caráter e suas características intrínsecas não somente as ações e atitudes nas tomadas de decisões. Sabe-se que a busca por resultados tangíveis sempre foi um dos grandes motores da vida das organizações. Foi com este objetivo que Taylor com a administração científica, Ford com a linha de montagem, Fayol com o processo de administração e Max Weber com a teoria da burocracia desenvolveram a “Escola Clássica” Clássica ”. Depois, através de Elton Mayo e seu famoso estudo de Hawthorne incorporam-se novas variáveis ao processo de
Management , ou seja, gerência ou administração, como por exemplo, a necessidade de reconhecimento, segurança e sentido de pertinência. A descoberta destes fatores promoveu a primeira grande mudança na forma de conduzir a empresa e os seus empregados. Como conseqüência, mudou-se também os parâmetros que definiam um bom “chefe” chefe” e começou a delinear-se a concepção do moderno conceito de liderança (Hersey, 2009). 23
É verdade que houve uma mudança de enfoque, mas não se alterou significativamente o modo de tratar com as pessoas dentro da organização, justamente porque estas continuaram sendo vistas como um instrumento para conseguir aquilo que se deseja. Liderar é liberar a capacidade criativa das pessoas, visando atingir objetivos de acordo com os valores da organização. Tal nível de comprometimento leva consigo uma dupla exigência: 1) que a liderança seja digna da confiança dos seus liderados e 2) que os liderados sejam por sua vez, dignos da confiança do líder. A confiança, ao mesmo tempo em que é recíproca pode ser também uma consequência das atividades do líder (Bullara, 2003). Segundo Collins (2001), líder não é aquele que consegue resultados através das pessoas, mas com as pessoas. Enquanto no primeiro caso, o resultado é o fim em si mesmo, e as pessoas, o instrumento, ou seja, usa-se as pessoas para alcançar algo mesmo que para isso seja necessário manipular; no segundo caso, o resultado é a consequência natural do processo de liderança, e as pessoas estão em primeiro lugar. Chega-se a um ponto onde a confiança mútua é manifestada. Líderes e liderados realmente trabalham em conjunto visando a um objetivo comum. Collins (2001) define ainda, cinco níveis de desenvolvimento para os líderes, são eles:
Nível 1. É o indivíduo capaz, que contribui produtivamente com seu talento, conhecimentos, habilidades e bons hábitos de trabalho.
Nível 2. Além disso, sabe trabalhar em equipe. Possui competências pessoais que contribuem para o grupo atingir seus objetivos e atua bem com os demais em situações coletivas.
Nível 3. Um administrador competente, que sabe organizar pessoas e recursos de maneira eficiente e eficaz para atingir objetivos predeterminados.
Nível 4. Vai um passo além e torna-se um líder eficaz que catalisa a adoção de uma visão clara e irresistível, estimula todos a se 24
comprometerem com essa visão e promove padrões de desempenho mais elevados.
Nível 5. É a pessoa que sabe como construir excelência duradoura com uma mistura paradoxal de humildade pessoal e determinação profissional.
Segundo Collins (2001), há nas empresas hoje três tipos de líderes: os maus, os bons, e os excelentes. Os maus obviamente não deveriam existir, pois logo que identificados, deveriam ser retirados do cargo. Os bons são os que fazem seu trabalho, não ajudam muito, mas também não atrapalham. Seguem dia após dia fazendo não mais do que a obrigação. E existem os líderes excelentes, que são indivíduos que aliam uma tremenda humildade com uma enorme determinação profissional. São líderes que não medem esforços, fazendo o que precisa ser feito para o aprimoramento contínuo da instituição que representam. De acordo com Di Stéfano (2005), em épocas de mercado emergente, onde a demanda pelo produto da empresa é alta, ou quando se atua em algum local sem competição, é possível que os líderes ineficientes passem despercebidos, pois a empresa prospera simplesmente por existir, simplesmente por ter um produto de alta necessidade no mercado. Mas quando o mercado se torna maduro, quando a concorrência aumenta e se globaliza, quando cada ponto percentual de marketshare requer planejamento eficiente, apenas o líder mais efetivo se sobressai, e, os que passavam despercebidos se tornam um peso, além de serem altamente desafiados a se desenvolver. O líder efetivo de hoje é aquele aquele que entende o potencial potencial de seus liderados e reconhece o seu papel no desenvolvimento destes. O conceito de capital humano deve ser aplicado na prática, para que não se torne apenas uma abstração. O termo “capital” refere-se refere -se aos bens mais importantes da empresa, igualmente ao capital financeiro, que deve ser investido para que se tenha o mais alto retorno; mede-se a capacidade de um líder de acordo com o retorno que ele está tendo t endo de sua equipe.
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Para Souza (2007), os líderes, portanto, precisam abandonar os antigos métodos de controle e comando em relação às pessoas e passar a privilegiar o compartilhamento de ideias e dotar os subordinados de empowerment , além de focar nos resultados, assegurar responsabilidade pelo desempenho e ajudar a tomar decisões corretas. Para tanto a liderança deve utilizar quatro alavancadores: 1. Autoridade: dar poder às pessoas para que elas possam tomar decisões independentes sobre ações de recursos. 2. Informação: fomentar acesso a informação, criar condições para disseminar a informação e torná-la útil e produtiva. 3. Recompensas: proporcionar incentivos compartilhados que promovam os objetivos organizacionais. 4. Competências: Ajudar as pessoas a desenvolver habilidades e capacidades para utilizar amplamente a informação e a autoridade. Definindo as competências que a organização precisa para alavancar seus objetivos e criando condições internas para que as pessoas aprendam e desenvolvam estas competências “criamos” criamos” os talentos. Em seus estudos, o Collins (2001) enfatiza que os grandes líderes, os quais classifica como líderes nível 5, são modestos, mas determinados; humildes mas corajosos. A sua ambição, como já colocado, é direcionada para a empresa e não para o seu lado pessoal – o líder excelente sabe que o sucesso pessoal/profissional será resultado do sucesso da organização em que está inserido. É uma conseqüência e não a meta principal. O maior objetivo desses líderes excelentes é realmente criar uma organização excelente. Sua grande ambição está voltada para a organização e não para eles mesmos, e também estão extremamente preocupados em formar sucessores. Querem que a organização ganhe, cresça e vença. Querem que ela funcione exatamente dessa maneira vencedora, mesmo estando sobre a liderança de outras pessoas, não necessariamente a dele. 26
Di Stéfano (2005) diz que a posição do líder se alterna entre coach , que gera desenvolvimento e traz a tona o melhor de cada integrante de sua equipe; e professor, que ensina e mostra aos outros o know-how que representa o melhor que ele tem dentro de si. Infelizmente ainda são poucos os que lideram desta maneira. O que se espera hoje em dia no panorama mundial é a implantação de programas de líderes desenvolvendo líderes. Isso é essencial para qualquer empresa que queira sobreviver neste território econômico, que muda mais rapidamente do que em qualquer outra época da história. Segundo Burmester e Hamamoto (2003) mais recente abordagem, a liderança integrada e baseada em valor, orientada para as relações colaborativas, integração estratégica, melhoria de processos e autogestão baseada na responsabilidade e o consenso entre as pessoas que a formam, representa o fim da administração tradicional e surgimento das organizações auto-administradas. Ela significa a transição do gerenciamento tradicional para a liderança de lideranças dentro da organização. Daqui a alguns anos a competitividade da empresa dependerá da qualidade das pessoas que hoje estão aprendendo a trabalhar e a inovar dentro dela. O recrutamento e seleção de talentos constituem apenas no primeiro primeiro passo. passo.
O desenvolvimento desenvolvimento e
encarreiramento se encarregam de movimentar as pessoas ao longo das oportunidades e dos desafios desafios ao longo do tempo. O potencial humano humano e o investimento é que determinarão até onde irá esse ponto de deslocamento e avanço. O coaching passa a constituir uma ferramenta indispensável para a autocorreção do comportamento e aprendizado dentro da organização. Criar uma organização onde o líder tenha hábitos de líder- coach , ou seja, que o líder consiga gerar aprendizado e desenvolvimento, não é fácil. Pode-se gerar essa transição de forma preventiva, forma esta utilizada pelas empresas vencedoras, que instituem novos processos, antecipando o mercado, que planejam a sua vida para não cair nos plano dos outros, ou de forma dramática, o que não é tão saudável. Para ser competitiva hoje em dia a organização não pode se dar ao luxo de não desenvolver líderes, e o líder- coach é o estilo de liderança mais efetivo 27
para que esse processo aconteça usando o tempo de forma mais econômica possível. Esse desenvolvimento não pode ser um processo demorado ou aleatório, pois deve gerar o máximo de aprendizado no menor tempo possível, investindo seguramente na abordagem certa, no momento certo.
O que pode ser administrado e o que deve ser liderado? Segundo Botelho (1993), liderança não deve ser confundida com chefia ou com gerência. Um bom gerente ou chefe não necessariamente é um bom líder, e o líder nem sempre é um gerente ou chefe. Na realidade, os líderes devem estar presentes no nível de direção, gerência e em todos os seus níveis hierárquicos, ou seja, em todas as suas áreas de atuação. Contudo, é na gerência que reside o ponto mais crítico da liderança. Nele, são elaborados e traduzidos os objetivos e necessidades da empresa e transformados em metas e esquemas de trabalho para serem implementados e realizados pelos demais níveis da hierarquia empresarial. A gerência passa, portanto, a atuar como intermediária entre os objetivos fixados pela alta direção e os meios utilizados pelo nível operacional. O gerenciamento tradicional tem fortes limitações, certas ações seqüenciais e movimentos repetitivos como métodos e procedimentos de trabalho podem ser gerenciados. Muitos autores fazem uma diferenciação entre chefe e líder, outros comparam gerente e líder, há ainda os que chamam de patrão e líder. Para Gibb (apud Penteado 1981) há uma distinção muito clara entre liderança e dominação: 1 - A Dominação é mantida através de um sistema organizado e não por um reconhecimento espontâneo. 2 - O objetivo do grupo é escolhido pelo chefe, de acordo com os interesses dele próprio, sem ser determinado pelo próprio grupo. 3 - Na Dominação há pouco ou nenhum sentimento de participação na consecução dos objetivos. 28
4 - Nas relações de Dominação há um abismo entre chefe e subordinados e o chefe procura manter essa distância como uma ajuda à coação que exerce sobre o grupo. 5 - Basicamente, essas duas formas de influência diferem quanto à fonte da autoridade exercida: a Dominação não leva em conta o consentimento. Ainda seguindo essa linha de raciocínio Iannini (2000) aponta as diferenças entre chefiar e liderar no quadro abaixo: CHEFE
LÍDER
Ordena
Solicita
Impõe seu ponto de vista
Está aberto a sugestões
Controla as atividades
Confia ao delegar funções
É paternalista (Protege alguns e persegue outros)
Presta atenção em cada um dos seus subordinados (Sabe explorar as habilidades)
É autoritário
É democrático
Cria um clima negativo de segurança e ameaça
Conquista positiva de credibilidade através da admiração e do respeito mútuos.
Tem dificuldades para se expressar
Comunica-se bem
Quadro2: As diferenças entre chefe e líder [Fonte: IANNINI, Pedro Paulo. Chefia e liderança – Capacitação gerencial. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000, p.24.]
Este paralelo mostra os diferentes pontos de vista de quem chefia e de quem lidera. É absolutamente indispensável realizar um esforço para ampliar a visão das empresas no sentido de acreditar que além das qualificações de gerenciamento, são necessárias também as qualidades de liderança, a fim de que a eficiência e a eficácia sejam alcançadas e o êxito seja concretizado. Di Stéfano (2005) aponta que segundo pesquisa da Harvard Business School, uma cultura forte e flexível, baseada em valores compartilhados levou algumas empresas americanas a, num período de 11 anos, faturarem quatro vezes mais, criarem sete vezes mais emprego, terem suas ações aumentadas 12 vezes mais rápido e obterem lucratividade 750% superior às com cultura rígida e autoritária. Outro estudo mostrou que cada valor limitante de uma empresa centralizadora pode aumentar os custos em até 7%. Neste sentido, para sustentar as mudanças necessárias, é necessário uma transformação 29
pessoal dos níveis superiores das organizações, que capacite os profissionais a responder, e não a reagir aos desafios. Reagir é o fundamento da impulsividade ou da acomodação, de acordo com padrões limitadores do passado - é "dirigir olhando pelo retrovisor". Responder é a base da responsabilidade, agindo de forma consciente, com referência no presente (abertura) e no futuro (visão). Líderes responsáveis discernem as ameaças imaginárias (modelos mentais pessoais) das reais (questões objetivas) e assim enxergam oportunidades e criam uma visão motivadora. Valorizam o trabalho em equipe e apóiam o aprendizado e a iniciativa. Não abrem mão da ética por objetivos de curto prazo, pois sabem que a missão da empresa vai além dos resultados financeiros. No primeiro estágio da mudança - transformação pessoal - os novos líderes têm de encarar seus medos e se tornar mais autênticos, aprendendo a questionar verdades estabelecidas e práticas que limitam a evolução da empresa. Por exemplo, libertam-se do pressuposto de que para crescerem e estarem "bem na foto" precisam ser viciados em trabalho. Eles se tornam líderes facilitadores. Entre os desafios estão: ter clareza e apoiar os valores no trabalho, estabelecer uma missão e uma visão pessoal e alinhá-las com as da empresa, saber gerenciar a transição, isto é, libertar-se das atitudes de gerente e apoiar as atitudes de líder - e ter as competências para lidar com o stress . No segundo estágio - competência emocional - eles aprendem a se conectar com os seus colegas para fortalecer o espírito de equipe e de coesão interna. Tornam-se líderes colaboradores. Para isso, aprendem as habilidades do líder-
coach , como a capacidade de escutar de forma ativa e de fazer perguntas desafiadoras (sem oferecer respostas prontas). Parece muito trabalhoso? O fato é que enquanto muitos dirigentes estão paralisados pelas possíveis conseqüências das mudanças listadas acima, principalmente sobre o seu estilo de gestão, seus competidores podem ter reconhecido serem elas o elemento chave para criar organizações eficientes e de sucesso financeiro. Afinal, não são as organizações que se transformam, mas as pessoas (Ziemer, 2005).
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A administração convencional efetivada efetivada através de regras estabelecidas, ordens claras e maquinações bem tencionadas para que o pessoal alcance os objetivos definidos e os resultados esperados não encontra mais eco e é mesmo contraproducente para as organizações atuais. Certas habilidades fundamentais, comportamentos e competências não podem ser administrados de maneira convencional e sim precisam ser liderados, facilitados, apoiados ou sujeitos ao coaching e ao mentoring , como atitude, dedicação, liderança,
insight , sinergia, integridade, consenso, perseverança, valores, iniciativa, colaboração, empatia, compreensão. Características que só podem ser melhoradas e desenvolvidas por meio da aprendizagem, convicção e aceitação espontânea das pessoas. Isso requer liderança e não gerenciamento. Na verdade deve-se gerenciar coisas e liderar pessoas. Somente dessa maneira consegue-se aumentar o conhecimento da empresa, ou seja, realizar a gestão do conhecimento. confiabilidade, honestidade, coragem, criatividade, curiosidade,
Para Fleury (2001) "O conhecimento da empresa é fruto das interações que ocorrem no ambiente de negócios e que são desenvolvidas por meio de processos de aprendizagem. O conhecimento pode ser entendido também como informação associada à experiência, intuição e valores", e, a gestão do conhecimento é um processo sistemático, com o propósito de compilar e controlar recursos e capacidades dos funcionários. Trata-se uma reengenharia pós-moderna na qual a tecnologia desempenha um papel muito importante na melhoria dos processos e na qualidade da aprendizagem organizacional. O desafio está em construir sistemas de informação que permitam que as pessoas da organização possam compartilhar tanto as informações como as experiências pessoais e grupais que as ajudem a fazer isso. Nesses sistemas as pessoas e suas necessidades vêm primeiro, antes da tecnologia. Essa passa a ser simplesmente uma ferramenta de trabalho para os indivíduos. É necessário ampliar a capacidade de aprendizagem, disseminá-la entre todas as pessoas envolvidas no trabalho organizacional, e, principalmente, fazer o conhecimento produzir resultados.
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É papel dos líderes o esforço em ampliar a capacidade de aprendizagem dentro de suas equipes e principalmente conduzir o conhecimento na busca dos resultados. Segundo Hersey Hersey (2005), a liderança ideal ideal é feita por quem sabe influenciar sem manipular, é flexível na medida exata para se adaptar rapidamente a situações diversas, não se deslumbra facilmente com o poder que o cargo lhe confere e, acima de tudo, vibra quando os que estão à sua volta são bem sucedidos. Somente o verdadeiro líder tem essa intenção de ajudar ao seu grupo a ponto de vibrar com uma vitória conjunta. A liderança de lideranças deve incentivar comunicar, motivar e orientar as pessoas para que isso aconteça. Mas é preciso mais. Aqui, o coaching surge como a ferramenta que faz a diferença.
Humanização da Gestão Segundo Di Stéfano (2005), o que interessa para um líder não é o número de pessoas que o obedecem, mas o número de pessoas que tenham espaço para usar o seu potencial, Um grande líder é aquele que forma “mini-líderes” mini-líderes” à sua volta com tamanha capacidade de resolução que ele tem mais tempo livre para ser líder. Uma equipe eficiente funciona no modelo de “performance”, cujo objetivo é superar, explorar seus potenciais, trabalhar em conjunto para as metas em comum. Só que essa equipe precisa de espaço interno para isso, ou seja, não pode ter seu espaço grupal preenchido com conflitos e relações de desperdício. Esta equipe é altamente influenciada pelo gestor. É ele que vai estabelecer o tom que vai ditar a maneira de eles funcionarem. É ele quem vai dar a eles a permissão de ser uma equipe de alta performance ou não. As condições para isso são geradas por ele mesmo. Esta é a realidade da dinâmica em grupo. O líder tem um peso maior que os liderados suas atitudes vão gerar o clima predominante da equipe. Esse processo, conhecido em teorias sócio-econômicas como trickle down theory foi estudado e comprovado por Daniel Goleman (1997), que demonstrou que o humor do chefe afeta sua equipe.
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Modelo de Aprendizado O conhecimento é criado a partir de informações, ou melhor, de uma associação de informações dentro de um determinado contexto considerado. “Portanto, informação não é coletivo de dados” assim como “conheciment o não é coletivo de informações (Carvalho, 2001). Ambos precisam de contexto para ganhar sentido e serem interpretados. Davenport, De Long e Beers (1998) reforçam esse ponto de vista ao declararem que o conhecimento é um conjunto de informações combinadas com a experiência humana, contexto, interpretação e reflexão. A partir dessa afirmativa, entende-se que o homem ao analisar as informações recebidas e contextualizá-las, agrega valor ao interpretá-las e acrescenta sua história de vida, sua realidade social, cultural, enfim, sua visão de mundo. Além disso, as informações por nós recebidas são naturalmente filtradas e apenas algumas são aproveitadas e gerarão novos conhecimentos. Di Stéfano (2005) usa o termo humanização como palavra geral que aborda muitos conceitos que são usados na jornada de desenvolvimento e é importante elaborar o porquê da humanização. A necessidade de humanização nas empresas vem de alguns fatores como a necessidade empresarial de ter alta performance, hoje se conhece mais sobre o funcionamento do ser humano e sabe-se que ele aprende e se desenvolve mais quando percebe que sua dignidade está sendo respeitada, e, nunca a capacidade de liderança foi tão estudada quanto nas últimas décadas e sabe-se que liderança pode ser aprendida, treinada, replicada, tendo os líderes bem sucedidos como modelo de referência. Humanizar a empresa significa criar um clima organizacional de apoio e desenvolvimento, para gerar aprendizado e expansão dos potenciais de cada um. Significa interagir com os liderados como pessoas com recursos internos a serem desenvolvidos e não como objetos massificados. Surge aqui a figura do líder-coach , que representa um estilo de liderança mais humanizada e mais eficiente em criar equipes e empresas de alta performance. O líder coach é
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resultado da implantação dos processos de coaching no mundo empresarial, mais abrangente nos últimos vinte anos. Para Senge (1990), aprendizagem é um tema antigo nas teorias das organizações. Vem da área da psicologia, que assume que só há aprendizagem quando há mudança comportamental. Dentro das empresas, as pessoas passam por estágios, onde elas encontram respostas, surgindo então o desejo de aprender. Por isso, Senge afirma que uma organização que aprende é uma organização capacitada em criar, adquirir e transferir conhecimentos, em modificar seu comportamento para refletir estes novos conhecimentos e insights. Segundo ele, as atividades para praticar a aprendizagem começam primeiro com a resolução sistemática de problemas e também através da experimentação (aprender a partir de experiências passadas, a partir da experiência dos outros),ocorrendo então a transferência destes conhecimentos. Consegue-se chegar lá através da adoção de uma gestão por competências que é uma mudança nos moldes e na estrutura da gestão de pessoas na empresa.
Gestão por Competências Segundo Dutra (2001), dentro da prática de Gestão de Pessoas, o termo competência vem sendo cada vez mais referenciado. Apesar de ter surgido na década de 70, e sua discussão ter se ampliado na década de 80, ganhou maior repercussão dentro das empresas apenas a partir dos anos 90, e ainda é considerado um tema em desenvolvimento. A reorganização de sistemas de Recursos Humanos através de novos modelos de gestão busca um melhor desenvolvimento e aproveitamento do potencial humano, reprimido pelo sistema vigente. Pressupõe-se que isso é cada vez mais necessário, pelo aumento de competitividade do ambiente empresarial onde o aproveitamento desse potencial humano pode ser um grande diferencial competitivo. O modelo tradicional de organização do trabalho com foco na eficiência produtiva de processos repetitivos em escala, reflexo do predomínio ideológico Taylorista, possui como base a descrição padronizada e o controle da execução das tarefas. Esse modelo começa a ser veemente revisto a partir dos 34
anos 80, quando o ambiente tende a ser menos previsível e mais incerto em diversos setores setores econômicos. econômicos. A incerteza, a necessidade necessidade de flexibilidade, a maior capacidade de reação e antecipação surgem como imperativos ambientais os quais as empresas devem saber lidar para terem sucesso no novo mundo corporativo. Essa dinâmica no meio empresarial impacta diretamente a força de trabalho. Pois, no cerne de novas práticas organizacionais estão os sistemas de gestão de pessoas, que precisam incorporar soluções para adequação à nova realidade empresarial. Com o ambiente mais competitivo, as empresas não podem se dar ao luxo de nenhum tipo de desperdício. Nos modelos tradicionais de gestão de Recursos Humanos valoriza-se a disciplina e a capacidade de reprodução dos padrões de trabalho, o foco da gestão da grande massa dos funcionários está nas tarefas que formam o conteúdo dos cargos, todo o potencial pensante e empreendedor é desperdiçado. Em ambientes competitivos faz-se necessário necessário cada vez mais um modelo de gestão de pessoas que consiga capturar esse potencial pensante e empreendedor de grande parte dos funcionários, a favor da empresa. É nesse solo fértil de crise no “mundo do trabalho” que surge o modelo de gestão por competências, que, por mais que esteja voltado para o indivíduo e procure incorporar questões humanas amplas, não se pode esquecer que dentro da realidade empresarial o modelo está a serviço do capital e deve agregar valor para a empresa. As competências devem agregar valor econômico para a organização e valor social para o indivíduo (Fleury e Fleury, 2000). Havendo a intenção de desenvolver uma nova perspectiva de gestão, foi visto ser uma prática comum estabelecer uma nova nomenclatura para ser associada a essa perspectiva, e assim, por considerar adequado à nova ideologia muitos renomados autores, consultores e profissionais relacionados aos Recursos Humanos se apropriam do termo “competência” para servir como ícone do desenvolvimento de um novo modelo de gestão de pessoas. pessoas.
Convém ressaltar que, que, apesar apesar da
disseminação desse termo associado aos novos modelos de gestão de
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pessoal, nem todos optaram pela adoção desse ícone ao proporem um novo modelo de gestão de pessoal. No meio acadêmico e empresarial, ainda não há uma homogeneidade quanto à sua definição, mas reconhece-se dois tipos de competências: a dos indivíduos e as organizacionais. Há uma tendência a se considerar a competência do indivíduo associada à ideia de ação adequada a um contexto, e a competência organizacional associada à forma como a empresa expressa seu aprendizado coletivo, através de “um conjunto de habilidades e tecnologias” (Hammel e Prahalad, 1995) McClelland McClelland publicou em 1973 o artigo “ Testing For Competences rather
than intelligence ”, ”, e iniciou o debate sobre s obre competências entre psicólogos e administradores nos EUA. Segundo ele, a competência é uma característica subjacente a uma pessoa que é casualmente relacionada com uma performance superior na realização de uma tarefa ou em uma determinada situação. Os trabalhos de Mc Clelland, Boyatzis, Spencer Spencer e Spencer marcaram marcaram significativamente a literatura americana a respeito do tema competência. É comum observarmos entre profissionais de Recursos Humanos a definição de competências como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA), relacionada com o desempenho no trabalho, onde ela pode ser mensurada, quando comparada a padrões pré-estabelecidos, e desenvolvida através de treinamento. treinamento. Trata-se de uma definição fácil de operacionalizar na na prática dentro das organizações, pelo setor de Recursos Humanos, mas, que implicitamente tem como referência a tarefa e um conjunto de tarefas de um determinado cargo. Neste caso, estamos estamos apenas mascarando sobre sobre o rótulo de “gestão por competências” nada menos que uma realidade fundamentada no modelo do taylorista de organização de trabalho, onde o conceito de qualificação propicia o referencial necessário para trabalhar a relação profissional indivíduo – organização. A qualificação é definida na maioria das vezes pelos requisitos associados ao cargo ou função, ou pelo estoque de conhecimentos da pessoa, os quais podem ser classificados e certificados pelo sistema educacional (Fleury e Fleury, 2005). 36
O debate francês a respeito da competência na década de 70 inicia com o questionamento do conceito de qualificação e o processo de formação profissional. Insatisfeitos com o descompasso das necessidades do mundo do trabalho procurou-se aproximar o ensino das necessidades das empresas, visando aumentar a capacitação dos trabalhadores e suas chances de empregabilidade. Buscava-se estabelecer a relação entre as competências competências e os “saberes” saberes” (diploma / emprego). O conceito de competência que vem da literatura francesa na década de 90 buscava ir além do conceito de qualificação (Fleury, 2001). Zarifian (1999) foca três importantes mudanças principais no mundo do trabalho, que justificam a emergência do modelo de competências para a gestão das organizações: organizações:
Noção de incidente: Saber lidar com o que acontece de forma imprevista, tirando o sistema de produção da rotina habitual. Comunicação: Compreender o outro e a si mesmo – entrar em acordo sobre objetivos organizacionais, partilhar normas comuns. Serviços: Atender a um cliente externo ou interno à organização onde a comunicação é fundamental. f undamental.
O trabalho deixa de ser um conjunto de tarefas associadas a um determinado cargo e passa a ser um prolongamento da competência que o indivíduo mobiliza diante de uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa. Essa complexidade de situações torna o imprevisto cada vez mais rotineiro. No Brasil esse debate emerge da discussão acadêmica e entra nas empresas de forma bastante pragmática. As práticas de gestão de pessoas utilizadas nas empresas brasileiras, até recentemente focavam a estrutura de cargos no modelo taylorista. Segundo Chiavenato (2002) a década de 80, a preocupação com a qualidade e produtividade abriu espaço para novas formas de organização e 37
gestão do trabalho. Aos poucos foram incorporando no seu cotidiano um novo vocabulário e novas ideias para a introdução do conceito de competência. Os brasileiros puderam então observar que a combinação dos conhecimentos e habilidades técnicas com as sociais, possibilitava o desenvolvimento de algumas competências chave, principalmente na produção. Nos anos 90, com o Brasil inserido no processo de globalização produtiva, esses conceitos passaram a fazer mais sentido para as empresas, sensibilizadas pela necessidade de incorporar duas novas questões:
Campo de atuação da Organização (nacional, local, regional ou global): As mudanças no padrão de operações das empresas têm implicação para localizar e formar competências no nível das organizações e das pessoas.
Visão Estratégica: Tem que estar presente em todos e não somente na cúpula, para impulsionar as competências essenciais da organização.
É neste contexto de transformação, tanto no ambiente externo quanto no modo de organização e gestão, que a noção de competência surge como fundamental. A competência não é somente um estoque de conhecimentos detido por um individuo, nem se encontra somente na tarefa exercida. Segundo Zarifian (1999), a competência é a inteligência prática de situações que se apóiam sobre os conhecimentos adquiridos e os transformam com mais força, quanto mais aumenta a complexidade das situações. Le Boterf (1995) situa a competência numa encruzilhada com três eixos formados pela pessoa: formação educacional, biografia (socialização) e experiência profissional. A competência é um conjunto de aprendizagens sociais comunicacionais nutridas à montante pela aprendizagem, formação e a jusante pelo sistema de avaliações. Cita ainda competência como um saber agir responsável e que é reconhecido pelos outros. Implica em saber como 38
mobilizar, integrar e transferir conhecimentos, recursos e habilidades, num contexto profissional determinado. Os conhecimentos e o know-how não adquirem status de competência a não ser que sejam comunicados e trocados. A rede de conhecimento onde o individuo se insere é fundamental para que a comunicação seja eficiente e gere a competência. Fleury (2000) apresenta a noção de competência como: um saber agir responsável e reconhecido, que implica em mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. Os artigos de Prahalad e Hammel (1990) sobre as “ core competences ” da empresa despertaram o interesse de pesquisadores e de profissionais para teoria sobre recursos da firma. Segundo esses autores, para ser chave as competências deveriam oferecer reais benefícios aos consumidores, ser difícil de imitar e prover acesso a diferentes mercados. Competência seria assim, a capacidade de combinar e integrar recursos em produtos e serviços. Uma competência essencial pode estar associada ao domínio de qualquer estágio do ciclo de negócios, e para ser considerada uma competência essencial, esse conhecimento deve estar associado a um sistemático processo de aprendizagem, que envolve descobrimento, inovação e capacitação de recursos humanos. Zarifian (1999) diferencia dentro de uma organização as competências: sobre processos (conhecimentos sobre o processo de trabalho); técnicas (conhecimentos específicos); sobre a organização (saber organizar fluxos de trabalho); de serviço (saber qual o impacto que o produto/serviço terá sobre o consumidor final) e sociais (saber ser). Esta classificação proposta por Zarifian ilumina a formação de competências mais diretamente ligadas ao processo de trabalho de operações industriais. Para Fleury (2000) é preciso ampliar o escopo de análise, relacionando a formação de competências à definição da estratégia organizacional. Esta autora trabalha com três estratégias, através das quais as empresas podem se relacionar e competir no mercado:
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Excelência operacional (competir com base no custo);
Inovação no produto (produtos de ponta que são inovados sempre) e
Orientação para serviço (atende o que determinados clientes específicos desejam).
Fleury ainda cita que ao definir sua estratégia competitiva, a empresa identifica as competências essenciais do negócio e as competências necessárias a cada função. Por outro lado, a existência dessas competências possibilita as escolhas estratégicas feitas pela empresa. Passando do nível estratégico de formação de competências organizacionais para o nível da formação das competências do indivíduo, categoriza em três grandes blocos:
Competências
técnicas
profissionais
(específicas
para
determinada tarefa);
Competências sociais (necessárias para interagir com pessoas);
Competências de negócio (relacionadas à compreensão do negócio, contexto, mercado).
Relacionando esses conjuntos de competências, desenvolvidas pelo indivíduo, seu espaço de atuação, com as estratégias do negócio, é possível chegar às competências essenciais da organização. Na prática empresarial não há ainda um entendimento comum quanto ao conceito de competência, como reflexo disso, tampouco há unanimidade nos modelos de gestão de pessoas baseado em competências. Alguns componentes comuns em muitos sistemas de Recursos Humanos são:
Estrutura de Cargos;
Descrição de Cargos; 40
Plano de Cargos e Salários;
Avaliação de Desempenho, Plano de Desenvolvimento e Avaliação de
Potencial. Atentando para a importância da gestão por competências no plano de desenvolvimento pessoal, muitas propostas têm sido apresentadas e utilizadas pelas empresas. Mas também muitas vezes tem sido observada a falta de integração com com as demais demais práticas. O objetivo de se realizar avaliação avaliação de desempenho tem sido de grande discussão, mas tendências atuais procuram dissociá-la de qualquer tipo de remuneração variável e alinhá-la ao desenvolvimento pessoal, ou seja, mais relacionada à evolução na carreira e à remuneração fixa. Com isso estabelece-se uma relação do desempenho com uma perspectiva de logo prazo, relacionada ao grau de valor agregado que o indivíduo entrega para a empresa (baseado em Dutra, 2002). Adotando a ideia de avaliação para o desenvolvimento, desenvolvimento, que inclui tanto a capacitação para acesso ao nível de complexidade quanto à entrega de valor pela perspectiva das competências (Conforme Dutra, 2001), pode-se considerar que num mesmo instrumento temos a avaliação de desempenho e de potencial. Em função dessa avaliação, o plano plano de desenvolvimento desenvolvimento passa a ter um conteúdo adequado ás qualificações e competências pretendidas para os níveis de complexidade estabelecidos para cada eixo de carreira. Assim, estabelece-se um instrumento integrado de avaliação e com base nas competências.
Etapas e outputs do processo de Gestão por Competências segundo Dutra (2001):
Sensibilização e Comprometimento.
Mapeamento de Competências Organizacionais.
Mapeamento de Competências das funções.
Avaliação das Competências dos colaboradores. 41
Desenvolvimento das pessoas.
Competências e Aprendizagem Aprendizagem Segundo Fleury (2000) o termo “Learning O rganizations” rganizations” (Organizações de Aprendizagem) criado por Senge (1990) define o conceito do modelo de gestão por aprendizado. A ideia aqui é que as empresas sejam consideradas entidades orgânicas, organismos vivos que evoluem e melhoram e, assim, se adaptam melhor ao meio ambiente. Uma Learning Organization tem a vantagem de aprender com os próprios erros, questionar-se, criar sistemas e processos melhores para gerar mais eficiência e, acima de tudo, maior adaptabilidade em um mercado onde quem se adapta mais rápido às mudanças tem maior probabilidade de sucesso. Quanto mais acelerado for esse aprendizado, mais rápida será a adaptação às mudanças. Em mercados onde padrões de excelência mudam, exigências mudam, tecnologias mudam, preferências mudam, produtos mudam quem demorar a se adaptar não vai ser competitivo o suficiente para sobreviver sadiamente. Para que o conceito de gestão de aprendizado não fique apenas na teoria, é possível que se quebre a ilusão de que isto só será possível quando a empresa como um todo decidir adotá-lo. Isto é possível porque a empresa é uma entidade virtual, ela só existe através das pessoas, ou seja, organizações que aprendem só se tornam realidade quando se constrói uma cultura de pessoas que aprendem ( Learning People). O trabalho é individual, realizado a partir do modelo de avaliação do líder para com seus liderados. O líder- coach proporciona este modelo de aprendizado e gera essa cultura, que vai se tornando um hábito no dia a dia. Para desenvolver competências nas organizações é necessário percorrer um caminho que vai da aprendizagem individual, para a aprendizagem em grupo, para a aprendizagem na organização. A aprendizagem é um processo neural complexo, que leva a construção de memórias. O conjunto de coisas que nos lembramos constrói a nossa 42
identidade. Segundo Izaquierdo (1997) o indivíduo é exatamente e só aquilo que se lembra. Aprendemos ouvindo, lendo, errando, praticando, vivenciando a situação mentalmente, observando. O ser humano se destaca dos outros animais pelo seu aprendizado predominantemente visual e verbal. As emoções e os afetos regulam o aprendizado e a formação de memórias. As pessoas se lembram melhor daquilo que lhes despertou sentimentos positivos do que daquilo que lhes despertou sentimentos negativos e se lembram mal daquilo que as deixou indiferentes. As emoções contribuem fortemente na motivação para uma pessoa aprender. A aprendizagem pode ser pensada como um processo de mudança, provocado por estímulos diversos, mediado por emoções, que pode vir ou não a manifestar-se em mudança de comportamento da pessoa. Dentre as vertentes teóricas das teorias da aprendizagem temos o modelo Behaviorista, cujo foco principal é o comportamento observável e mensurável, analisando estímulos e respostas. E o modelo cognitivo, mais abrangente, explicando fenômenos mais complexos, como aprendizagem de conceitos e solução de problemas, utilizando tanto dados objetivos, comportamentais, como subjetivos, levando em consideração crenças e percepções do individuo que influenciam no seu processo de apreensão da realidade. As discussões sobre aprendizagem em organizações se embasam mais fortemente na teoria cognitivista, enfatizando as mudanças comportamentais observáveis. Conforme representado representado abaixo, abaixo, Le Boterf (apud. Fleury, 2000) 2000) propõe o seguinte processo de desenvolvimento de competências: Tipo
Função
Conhecimento Teórico Conhecimento sobre procedimentos Conhecimento Empírico Conhecimento Social Conhecimento Cognitivo
Entendimento, interpretação Saber como proceder Saber como fazer Saber como comportar Saber como lidar com a informação, saber como aprender
Como Desenvolver Educação formal e continuada Educação formal e experiência profissional Experiência profissional Experiência social e profissional Educação formal e continuada, experiência social e profissional
Quadro3: Processos de desenvolvimento de competências de Le Boterf.
Observa-se assim a conjugação de situações de aprendizagem que podem propiciar
a
transformação
do
conhecimento
em
competência.
Esta 43
transformação só acontece num contexto profissional específico, porque a competência deverá agregar valor ao individuo e à organização. Esse processo pode ocorrer nos seguintes níveis, segundo Fleury (2001):
Individual: Carregado de emoções positivas ou negativas, através dos caminhos diversos; Do grupo: Processo social e coletivo, para compreendê-lo é necessário observar como o grupo aprende; Da organização: O processo de aprendizagem individual, de compreensão e interpretação compartilhadas pelo grupo se torna institucionalizado e expresso em diversos artefatos ar tefatos organizacionais.
Fleury (2001) cita que o processo de aprendizagem em uma organização envolve não só a elaboração de novos mapas cognitivos que possibilitem compreender o que está ocorrendo no ambiente externo e interno à organização, como também a definição de novos comportamentos que comprovam a efetividade do aprendizado. As organizações têm sistemas cognitivos e memórias, e desenvolvem rotinas, procedimentos relativamente padronizados para lidar com os problemas internos e externos. Tais rotinas vão sendo incorporadas, de forma explícita ou inconsciente na memória da organização. As definições mais comuns de uma organização organização que que aprende enfatizam sua capacidade de adaptação às taxas aceleradas de mudança que ocorrem no contexto do mundo atual. Entretanto, a adaptabilidade crescente constitui somente o primeiro passo do processo de aprendizagem. O desejo de aprender envolve também criatividade e produtividade. A gestão do conhecimento está assentada nos processos processos de aprendizagem nas organizações e implica na aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, disseminação e construção de memórias e em um processo coletivo de construção das competências necessárias à organização. Se por um lado tal proposta
é
estimulante
e
desafiadora,
por
outro
coloca
o
tema
inclusão/exclusão em pauta, onde ser incluído significa ter tido as oportunidades para desenvolver o estoque inicial de conhecimentos e 44
habilidades e de vivenciar um ambiente onde certas atitudes são valorizadas. Sem esse estoque inicial, dificilmente a pessoa rompe as barreiras de entrada. Esta é uma reflexão que precisa ser incorporada não só no debate acadêmico, mas em toda a sociedade brasileira (Dutra, 2001). As propostas apresentadas apontam para uma nova perspectiva de gestão de pessoas, voltado para as competências, mas, por ser um modelo em construção existem alternativas sendo praticadas com diferentes tratamentos das competências dentro do sistema de Recursos Humanos. O aspecto mais significativo do movimento das competências está na valorização da atuação do indivíduo, muito além do cumprimento de tarefas pré-estabelecidas, de forma integrada à visão estratégica da empresa e ao estilo de gestão pretendido. Souza (2007) afirma que o processo de coaching tem a função principal de promover o aprendizado e o desenvolvimento. Com ele a empresa tem o benefício de ter equipes de alta performance, o que constrói melhores resultados de forma mais eficiente, além de ter pessoas alinhadas com os objetivos empresariais. Os liderados têm o beneficio de se tornar pessoas mais bem preparadas para lidar com mudanças e com adversidades, usando mais de seu potencial e desenvolvendo sua própria capacidade de liderança.
Coaching Segundo Souza (2007), coaching é hoje em dia um dos temas mais discutidos na área da gestão. É possível encontrar pessoas que não concordam com a designação de “ coaching” e com sua metodologia e os que têm algumas reticências quanto a o encarar como uma mudança de paradigma, mas até consideram as vantagens do processo. Segundo a Wikipédia, Coaching é um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach apóia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação
45
e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades. f ragilidades. O coach (treinador, numa tradução à letra) atua encorajando e/ou motivando o seu cliente, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objetivos definidos por ambos, considerando ideias como a de que o simples fato de compartilhar pensamentos/ideias que estão soltos e poder organizá-los, transformando em uma meta desafiante com um Plano de Ações pode levar a concretizar antigos sonhos. Segundo Milaré (2007), essa palavra ao longo da história esteve associada ao transporte e, mais recentemente, ao esporte, em que um especialista treina e desenvolve um atleta ou uma equipe de atletas para atingir suas metas. Também é utilizada no sentido de tutorado: alguém que guia os passos de uma pessoa para que esta tenha sucesso sustentado em valores e princípios. Temos ouvido e lido diferentes conceitos e explicações acerca deste termo:
Coaching : : É o processo;
Coach : : É quem conduz o processo;
Coachee : : É a pessoa que passa pelo processo, que está sendo
beneficiada com ele. O entendimento da atividade de coaching começa com a ideia de arte. Isso porque conta com a peculiaridade de estilos de diferentes observadores e insights particulares para solucionar incongruências. Pode também ser visto como ciência, pois pode ter comprovado o sucesso de técnicas e métodos científicos, empregados no entendimento dos processos de desenvolvimento humano. Em face tanto da ciência, quanto da arte de administrar, desde a década de 1970, se tem verificado um aumento de interesse na melhoria da qualidade do capital humano das empresas, decorrente da intensificação das ações direcionadas para a produtividade e inovação. Como resultado dessa
46
tendência, muito se tem investido na formação e no desenvolvimento de profissionais dentro do ambiente organizacional. A essência do coaching para Milaré (2007) é ajudar o indivíduo a resolver seus problemas e transformar o que aprendeu em resultados positivos. Dessa forma seu aprendizado é ampliado para um grupo de trabalho e daí, para a coletividade organizacional. O dinamismo atual dos mercados impõe às organizações a necessidade da criação de estratégias competitivas eficazes, em uma velocidade assustadora. As estratégias consagradas no passado não garantem a sobrevivência no futuro, visto que a economia encontra-se constantemente em transição. Pelo contrário, as estratégias que funcionaram muito bem tendem a ser alvo do ataque dos concorrentes. Porém, se por um lado é condição sine qua non a elaboração estratégica da empresa, por outro, o incremento das competências pessoais é fator decisivo no desenvolvimento corporativo. Atualmente, os ambientes em que vivemos são complexos e exigem a gestão permanente das capacidades pessoais. Flexibilidade, velocidade e capacidade de alinhar comportamentos em torno das aspirações do observador são requisitos fundamentais para um modelo de relacionamento efetivo. Nesse sentido, é importante para a organização que cada colaborador desenvolva e faça valer a própria capacidade de capacitar outras pessoas, tornando-as mais aptas a contribuir com o máximo de esforços, em busca de suas aspirações. Isso tem provocado grandes solicitações por profissionais com perfil de coach , que possam fazer frente aos crescentes desafios, originados pela complexidade do mundo atual, cada vez mais globalizado, em que a competição é acirrada e as organizações buscam qualidade total e liderança empresarial. Segundo Souza (2007), quando foi introduzido na cultura corporativa brasileira, o coaching era usado para o profissional que estava “de castigo”, situação típica onde o coach não deve entrar. Hoje a utilização da técnica significa que a empresa se preocupa com o profissional que passará pelo processo. O coaching enquanto técnica de desenvolvimento de competências 47
(pessoais e profissionais) procura preparar as pessoas para melhor lidarem com as mudanças e as adversidades, através do desenvolvimento do potencial de cada um e usando-o como forma de aumentar a auto-estima, a confiança e a sua empregabilidade. Em termos individuais, o coaching procura desenvolver a excelência e o controle emocional, necessário para ultrapassar os desafios e consequentemente, consequentemente, atingir a satisfação e a realização. Na empresa moderna o conhecimento é compartilhado em busca da melhor forma para atingir os objetivos comuns. Nessa conjuntura, a formação de
coaches por outros “colaboradores“colaboradores -coaches ”, ”, no ambiente interno da organização, promove benefícios específicos para todos, além de aumentar a qualificação dos gestores em técnicas conversacionais e na metodologia de resolução de problemas e conflitos. O coaching é uma competência gerencial, mas também uma técnica conversacional de formação humana, a partir dos modelos de aprendizagem. É um processo dos mais úteis para tal objetivo, pois apóia o cliente na busca da realização de metas e aspirações, por meio da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de fragilidades. Como temos aprendido, coaching é a atividade especializada que ajuda pessoas a atingirem metas, sendo também um trabalho que envolve uma profunda reflexão sobre tudo o que é importante na vida. Coaching é uma relação de parceria que revela e liberta o potencial das pessoas, de forma a maximizar o desempenho delas. É ajudá-las a aprender, ao invés de ensinar algo a elas (Araújo, 1999). Sobre o relacionamento contido no coaching , Araújo (1999) afirma ainda que “é um relacionamento, no qual uma pessoa se compromete a apoiar outra a atingir um determinado resultado: seja ele o de adquirir competências e/ou produzir uma mudança específica. Mas não significa um compromisso apenas com os resultados, mas sim com a pessoa como um todo, seu desenvolvimento e sua realização. Através do processo de coaching , novas competências surgem, tanto para o coach quanto para seu coachee ”. ”. Por não existir um perfil ideal para tal relacionamento e considerando a necessidade de 48
obter o máximo de benefícios para todos, coaching tem a ver com gestão de pessoas e resultados. Com as atuais transformações do padrão de comportamento das pessoas em um ritmo muito mais rápido do que no passado, surge a necessidade de uma nova habilidade relacional. O principal papel do coach é o de ser um educador/transformador, ele trabalha com pessoas e faz desse papel sua nova filosofia de relacionamento. Pode-se dizer que o papel do coach não é livrar as pessoas de problemas, mas capacitá-las a enfrentá-los e resolvê-los, aprendendo com isso. Podemos afirmar que o coach lidera pessoas em processos de aprendizagem global, processos que envolvem todos os domínios da vida. O conceito está ligado ao desenvolvimento contínuo de pessoas, por po r meio de um “outro observador” que se torna co-responsável pela incrementação de talentos e pela criação de uma um a nova geração de pessoas. Não basta ser apenas líder, não basta ser chefe, é preciso também ser
coach . O primeiro passo é transformar os atuais gestores e executivos em pessoas capazes de serem coaches . Isso tem sido uma prioridade da área de Recursos Humanos, considerando que tal área assume papel estratégico no desenvolvimento das organizações. É o coach que dá suporte ao "cliente", serve ao coachee , e não o contrário. Mesmo que seja apoiando pessoas do time, o coach está a serviço do time e não o inverso. Segundo Reis (2009), às vezes, o conceito de coach é confundido com conselheiro, mentor ou guru. Apesar de extremamente valiosos, nenhum desses papéis requer o compromisso de apoiar pessoas a alcançarem aspirações e metas. No papel de coach , esse compromisso é fundamental na medida em que a atuação se dá no campo do desempenho – resultado e realização pessoal – e influencia no desenvolvimento de padrões éticos, comportamentais e de excelência.
Coaching é um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo coachee , onde o coach apóia o coachee na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso das 49
próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades. O coach atua encorajando e/ou motivando o seu “cliente” cliente”, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando à satisfação de objetivos definidos por ambos, considerando ideias como a de que o simples fato de compartilhar pensamentos/ideias que estão soltos e poder organizá-los, transformando em uma meta desafiante com um “plano “plano de ações", pode levar a concretizar antigos sonhos (Dinsmore, 2007). De fato, não é possível atingir a visão de qualquer empresa se não for pelas pessoas. Assim, é necessário fazer a Gestão por Competências, proporcionando um alinhamento estratégico das pessoas com a estratégia da empresa. J.M. Juran (apud. Souza, 2007) acreditava que as melhorias aconteciam gradativamente, até que uma nova tecnologia de produto ou processo se estabelecia, ocorrendo um fenômeno que batizou de breaktrhough. Esse fenômeno fazia com que os resultados dessem um grande salto, tal como aconteceu no início dos círculos de qualidade, das linhas de produção em série, do Just in Time e das tantas outras inovações. Coaching é um momento de breaktrhough , uma inovação tecnológica que nos remeterá a um novo patamar, que já está reconstruindo muitos pensamentos em torno deste tema. Trata-se de uma forma diferente de olhar para as pessoas, seus comportamentos, sua importância e sua contribuição. E não é moda ou programa passageiro, é um avanço sustentável que passa a fazer parte oficialmente das estratégias das empresas. Para entender o significado de coaching o ideal não é tentar traduzir a palavra, e sim entender o significado do que é o processo, qualquer tentativa de tradução pode desvirtuar o objetivo e a intenção. Coaching significa ajudar as pessoas a verem além do que são hoje, para o que elas querem tornar-se amanhã, expandindo suas competências, seu desempenho, suas crenças. O
Coach atua com profunda dedicação para ajudar a outra pessoa a conseguir o que ela quer ser, atingindo suas metas. 50
Por que Coaching? De acordo com Di Stéfano (2005), existe hoje no mercado brasileiro uma demanda grande por profissionais que saibam como funciona o processo de
coaching e o próximo passo é a exigência das empresas de líderes que apliquem coaching em suas equipes. Essa demanda vem assolando o mercado empresarial e definindo quem vai ser o líder de amanhã. Como resultado dessa demanda, existe uma busca imediata de ferramentas para que os líderes consigam fazer o que as empresas esperam deles, mas ainda não existe um entendimento uniforme sobre o que é coaching e porque, aparentemente da noite para o dia se tornou tão importante e visível nas organizações. Souza (2007) pontua uma lista de motivos que justificam a preferência pelo
coaching como metodologia de desenvolvimento nas empresas:
Puramente por estratégia. Não é porque está na moda fazer o bem ou
algo parecido.
Como a mudança é inevitável e a todo o momento altera completamente
as condições de vida de todo um negócio, precisamos ter algo que apóie as pessoas a se adaptarem rapidamente.
Tecnologia e dinheiro não são mais barreiras.
Para ter os funcionários comprometidos com os resultados e clientes.
Porque não temos mais tempo para esperar que os funcionários de desenvolvam por si. Coaching e uma tecnologia de ponta no que se refere ao desenvolvimento de pessoas.
A liderança atualmente está inserida num novo contexto, a responsabilidade e o que se pode ganhar com uma efetiva atuação de liderança é muitas vezes imensurável. É mais fácil pensar no que se perde e no que se deixa de ganhar com estilos inadequados de liderança porque são fatos do dia a dia.
51
É necessário mudar e adaptar-se porque ao mesmo tempo em que esteja se mantendo tão competente como sempre foi, as mudanças vão estabelecendo novos padrões de exigência. Com o tempo, essa mesma competência que o levou a conquistar tanto sucesso já não é o suficiente para dar continuidade, ou mesmo manter, o que foi conquistado. Portanto, manterse competente sem continuar a se desenvolver já não é suficiente. O coaching enquanto técnica de desenvolvimento de competências (pessoais e profissionais) procura preparar as pessoas para melhor lidarem com as mudanças e adversidades, através do desenvolvimento do potencial de cada um e usando-o como forma de aumentar a auto-estima, a confiança e sua empregabilidade. Em termos individuais, o coaching procura desenvolver a excelência e o controle emocional necessário para ultrapassar os desafios e consequentemente, atingir a satisfação e a realização. Em termos coletivos, numa organização, o coaching assume-se como uma cultura voltada para a aprendizagem e para o culto da alta performance. Só através da aprendizagem contínua e da máxima performance, as organizações conseguirão um crescimento sustentável em longo prazo. Souza (2007) cita Michael M. Lombardo e Robert W. Eichinger, do Center
for creative leadership, que dizem que os executivos no início como profissionais são cobrados muito mais pelas suas aptidões técnicas, e, conforme vão se destacando, crescendo nas organizações, e assumindo funções de chefia, vão sendo cobrados por aptidões gerenciais e pessoais. Muitos executivos param neste ponto, pois não reconhecem o que mudou e que já não bastam as competências que o levaram até este ponto. Agora as exigências são outras e é imprescindível mudar. A condição básica de atuação do coach é que a sua missão enquanto líder passa a ser de transferência e não de dependência. É comum observarmos a quantidade de trabalho dos gestores vindas das dúvidas de seus subordinados referentes a como realizar determinada tarefa. De maneira inconsciente o gestor passar a ter consciência de poder e se enxerga insubstituível sem conseguir enxergar o outro lado da moeda, onde vemos que eles são, não somente insubstituíveis como também “impromovíveis”. “impromovíveis” . Outra crença que 52
também precisa ser desfeita é a deque o líder deve ter todas as respostas para tudo e para todos. Na relação com o coachee , o coach deve: 1. Estimulá-lo a identificar os próprios valores essenciais e a expressá-los, desenvolvendo uma atitude de integridade pessoal; 2. Desafiá-lo a "sonhar acordado", a criar para si mesmo uma visão de futuro que o entusiasme e que utilize ao máximo sua energia criativa. Isto é particularmente importante porque não é raro as pessoas definirem as próprias metas para atender aos desejos e necessidades dos outros, sejam eles chefes ou familiares; 3. Capacitá-lo a enfrentar dificuldades emocionais e relacionais. Às vezes, a visão que o coachee tem do problema é a própria fonte do problema.
Coaching é uma relação dinâmica que permite romper antigos paradigmas e velhos comportamentos e estabelecer novas fronteiras e nova forma relacional. Coach não aconselha. O poder do coach está na transferência de informações, e, consequentemente, no aprendizado das pessoas com quem estabelece a relação. De nada adianta mesmo que sabendo uma opção de resposta, dizer o tempo todo o que e como deve ser feito isso ou aquilo. As perguntas seguintes dão uma ideia geral do campo de atuação conversacional do coach: Qual a sua missão de vida? Qual a sua visão de futuro da sociedade e de si mesmo? Quais são os seus valores mais importantes? Quais são seus sonhos e como você pode realizá-los? Que tipos de atividades são mais adequados ao seu perfil comportamental? O que é importante para você na sua carreira? O que você precisa fazer na vida para se considerar realizado? Você tem potencial de empreendedor? O que é mais importante para você, dinheiro ou qualidade de vida? Como a organização à qual você pertence está inserida em suas respostas anteriores? No entanto, para nenhuma destas perguntas há respostas certas ou erradas. Há soluções 53
antigas a serem repetidas ou novas a serem descobertas. Esse é o papel do
coach: fazer o outro enxergar algo novo. Para Reis (2009), o principal objetivo do coaching na organização é a promoção da formação e do desenvolvimento dos colaboradores em direção a uma autonomia crescente, que implica em substituir o antigo modelo, pelo qual o funcionário era visto apenas como um simples "executor de tarefas", e tornálo um colaborador ativo da organização. O antigo modelo de "executor de tarefas" foi firmado no início da Era Industrial e, na época, era o modelo de administração mais adequado. No entanto, atualmente, na Era da Informação, tais práticas se mostram menos eficazes.
O
antigo
modelo
tinha
como
principal
característica
o
desencorajamento sistemático de qualquer manifestação de iniciativa ou criatividade por parte dos colaboradores, levando, como conseqüência, a um alto grau de dependência da figura do “chefe”. O construtivismo busca que a pessoa pense e desenvolva sua resposta. O
coaching acredita que toda pessoa tem uma resposta para determinada situação. A partir do momento em que se é estimulado a pensar nas respostas para suas dificuldades, a encontrar caminhos diferentes para a solução de problemas ou aproveitamento de oportunidades, a mente vai sendo treinada, e com o tempo vai se estabelecendo um novo modelo mental, que exige mais criatividade, iniciativa e disposição para a produção de possibilidades. Isso torna as pessoas mais responsáveis e comprometidas pela suas ações e pela sua própria vida. Duas coisas que já são ditas há muito tempo e que cada vez ficam mais atuais: “em vez de dar o peixe, ensine a pescar ” ”, o u “se conselho fosse bom,
não se dava, vendia ” ”. Se todas as vezes que um subordinado pergunta, damos a resposta pronta, fica mais fácil perguntar do que pensar, além do que, se algo der errado ele se exime da responsabilidade. É importante que as pessoas aprendam a aprender e iniciem um processo onde se responsabilizem por seus afazeres com um comprometimento cada vez maior.
54
Quando se fala em desenvolvimento organizacional, trata-se de ter todas as pessoas pensando, dando sugestões, “arriscando” dizer o que pensam, levando suas recomendações para cima e entregando o melhor que podem. O
coaching , entendido como uma técnica de supervisão, de orientação e de gestão do desempenho, consiste em estabelecer um permanente processo de aprendizagem entre diferentes observadores. Tal processo começa com a construção de novas bases emocionais, firmadas na confiança (sinceridade, competência e responsabilidade ), que transforma diferenças em possibilidades e não em ameaças. A conseqüência natural do processo de c oaching é o empowerment. Reis (2009) afirma que o coach atua a partir dos processos conversacionais, focado no objetivo de capacitar o coachee a superar os próprios limites. É uma atuação na superação. Uma atividade de coach presume que o coachee aprenda a ser capaz de fazer algo que antes não sabia ou que não tinha coragem para realizar, visando à satisfação de objetivos/aspirações definidos por ambos. Para isso, é imprescindível que haja
feedback constante entre os dois, facilitando f acilitando a compreensão mútua dos valores e a troca de experiências. Essa prática de abertura, central em coaching , abre espaço para um alto padrão de desempenho. O coach incentiva o coachee a compreender todo feedback que a experiência proporciona e a analisar a situação sob novas perspectivas sempre. Com o feedback , o coachee amplia a própria consciência e fortalece a auto-estima. O mundo carece urgentemente de líderes que, entre outras coisas, criem um clima de inspiração na equipe fazendo com que todos participem e se responsabilizem. Desta maneira, sobrará tempo para cuidar da expansão dos negócios e não somente das problemáticas do dia a dia. Di Stéfano (2005) afirma que segundo Kouzes e Posner, todos os líderes já nascem líderes. Nunca conhecemos um líder que não tenha nascido. O mesmo acontece com todos os contadores, artistas, atletas, pais, biólogos, etc. Todos nós nascemos, cabe a nós decidir o que fazer de nossa vida antes de morrer. A chave para desenvolver uma competência é o indicador. Mudando o comportamento, desenvolve-se a competência. Mudando o comportamento 55
através dos indicadores, melhoramos determinada competência, e melhorando a competência, podemos mudar nosso caráter. É preciso e muito mais fácil se focar em indicadores, em comportamentos. E com a Gestão por Competências instalada na empresa, já se têm estabelecidos todos os indicadores necessários para cada função. O coaching é o refinamento da liderança, já que se dedica profundamente a desenvolver as competências e apóias as pessoas a atingirem suas metas. Para liderar tem-se que quebrar alguns paradigmas. Souza (2007) destaca cinco pontos importantes para o desenvolvimento de um coaching eficaz. São eles: possuir visão orientadora; promover confiança; comunicar e ouvir com empatia; motivar e facilitar a aprendizagem; ser modelo para modelar. A visão que a equipe possui do coach pode afetar as atitudes dela em relação à organização. A forma como cada membro da equipe se sente em relação a seu coach , pode causar um profundo efeito na produtividade do grupo. Tendo orgulho de si e do trabalho que realiza, os
coaches podem criar um ambiente favorável, que permita aos membros da equipe querer ser produtivos e obter sucesso para si e para a organização. Um dos benefícios do coaching é o de permitir que o maior número de pessoas alcance a possibilidade de poderem ser tratadas pelo estilo de delegação,
dando-lhes
mais
responsabilidades
e
oportunidades
disponibilizando mais tempo aos líderes, que é o que mais se carece nas organizações.
Mas afinal o que é o que faz e quem faz coaching? Para Di Stéfano (2005), coaching é uma forma de encontrar dentro de si ou desenvolver, habilidades e atitudes que visam aumentar a performance do profissional. Faz com que os profissionais se tornem mais eficientes na sua atividade, tanto com o processo quanto com a equipe. Faz coaching aquele que quer melhorar seu desempenho profissional, continuar no mercado de trabalho e desenvolver desenvolver sua equipe continuamente, continuamente, sendo sendo estratégico. Através da aquisição das habilidades desejadas, o profissional tem condições de 56
exercer sua capacidade de líder- coach , buscando a formação de líderes em sua própria equipe de trabalho, sem sentir-se ameaçado. O estilo de liderança adotado pelos líderes diferencia as organizações. De um lado estão os líderes que dizem o que fazer e têm resposta para tudo, que gerem as tarefas onde as pessoas se limitam a obedecer e, do outro lado, os líderes que são coaches , que ajudam a estabelecer a visão, que gerem as pessoas usando feedback constante, que têm um papel facilitador, onde a equipe analisa os fatos e cria as respostas mais eficientes. O líder-coach utiliza ferramentas como feedback e delegação, mas, acima de tudo, preocupa-se com o desenvolvimento de seus liderados, tanto nos aspectos profissionais quanto nos pessoais. Segundo o mesmo autor, é aqui que se centra a mudança. Quebrar a ideia ou até mesmo o paradigma de que os líderes sabem tudo e que têm de ter as respostas. Os líderes não têm que dizer o que fazer e nem como fazer. O líder tem que ser coach , tem que ajudar e apoiar a formação dos novos líderes. Isso significa formar melhores profissionais, levando em consideração a sua natureza. Assim sendo, a liderança não começa pelas competências e habilidades, mas sim, tendo em conta a identidade, a missão e os valores, as convicções e as atitudes dos novos líderes. É a esse nível que o líder coach desenvolve a sua atividade, baseando em que os contextos são diferentes e específicos, e que as pessoas envolvidas têm características distintas, com as quais é preciso saber lidar. A função do líder coach é formar líderes, formar pessoas para a busca de soluções como forma de atingirem resultados. Para
-coach necessita formar pessoas que sejam capazes de pensar por isso, o líder -coach si, sejam adaptáveis e flexíveis para conseguirem ultrapassar as adversidades e antecipar as mudanças sempre que necessário. Para Dinsmore (2007), as vantagens do coaching são muitas. Os liderados se beneficiam com a aquisição de habilidades que farão a diferença no mercado de trabalho, aumentando, inclusive, sua empregabilidade. A organização ganha com a existência de equipes de alta performance, alinhadas aos objetivos esperados. Os líderes, por sua vez, além de contarem com 57
equipes mais preparadas, ganham uma “escola prática” de liderança, desenvolvendo competências competências muito além da te oria. Para Milaré (2007) ser um coach significa ser um profissional qualificado a ajudar uma pessoa a expandir suas competências, levando-o de um posicionamento a outro, sustentado por seus princípios e valores. Esse é o cenário ideal para o que Senge (1990) denominou de Learning Organizations (ou organizações que aprendem). Para ele, as empresas são consideradas organismos vivos que evoluem e melhoram, adaptando-se ao meio ambiente. Tendo em vista que o meio ambiente está cada vez mais competitivo, é mais do que necessário que as organizações errem menos e se adaptem rapidamente às mudanças. Não existe mais lugar para empresas nem profissionais estagnados e essa é a realidade que o mundo empresarial vive. Organizações que não evoluem estão fadadas ao fracasso e, desta forma, líderes que não mudam também perderão seu lugar no mercado de trabalho.
Design do Processo de Coaching coaching de executivos é um processo individualizado de desenvolvimento de liderança que otimiza a capacidade do líder para alcançar metas organizacionais em curto e longo prazos. É conduzido por interação um a um, dirigido por feedbacks de múltiplas fontes e baseado em confiança e respeito mútuo. A organização, um executivo e o coach trabalham em parceria para alcançar aprendizagem e impacto máximos. Tal procedimento pode ser fornecido pelo chefe do executivo, um par, profissionais de Recursos Humanos, de dentro da organização ou um consultor externo. (Milaré, 2007). O
Independente de quem forneça essa direção, o que realmente importa no
coaching de executivos é que se orientem pelos objetivos, necessidades e preferências do executivo e da organização. O processo processo pode requerer qualquer tipo de mudança: atitudes e hábitos, habilidades em desenvolvimento, preparar-se e desenvolver-se para tarefas futuras, definir e implementar liderança, metas de negócios e estratégias.
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Souza (2007) detalha o processo de coaching dividindo o processo em quatro fases para que elas possam descrever e ilustrar ferramentas poderosas que facilitam a liderança: li derança: 1. Estabelecer uma relação de confiança; confiança; 2. Entendimento da situação 3. Metas; 4. Planejamento: ações e contingências. contingências. Lembrando que não podemos “engessar” o processo quanto à utilização destas fases ou a ordem das mesmas. Deve servir como orientação.
1. Estabelecer uma relação relação de Confiança: Confiança: Se liderança é uma forma de relacionamento entre pessoas, independente de haver uma relação de subordinação, necessariamente é preciso que tenha mais que um clima, é preciso que haja confiança entre as partes. As pessoas devem estabelecer um nível de profundidade de cada relacionamento, inclusive com líderes. Este é um dos fatores pelos quais se diz que liderança não se impõe, se conquista. conquista. Neste caso está-se tratando de competências como liderança e relacionamento interpessoal dos líderes. Dois comportamentos são fundamentais para que os líderes possam conseguir estabelecer uma relação de confiança com outras pessoas: a) Ter a capacidade capacidade de ouvir ouvir os outros utilizando utilizando a audição ativa; ativa; b) Saber fornecer feedback. Compreender esses indicadores e praticá-los no dia a dia é o primeiro grande passo para se tornar um líder eficaz.
a) Ter a capacidade capacidade de ouvir ouvir os outros utilizando utilizando a audição ativa:
59
Ter a capacidade de ouvir os outros utilizando a audição ativa O conceito da audição ativa vem sendo utilizado há muito tempo. Para o entendimento desse comportamento pode-se dividi-lo em duas partes:
Diagnóstico: Quando se está conversando com uma pessoa, enquanto ela fala é normal pensarmos na resposta que daremos a seguir, sobre como trataremos o assunto. Ou seja, neste momento somos muito estratégicos. Para fazermos um diagnóstico bem feito, é fundamental estar totalmente atento aos fatos, ou seja, ao que está sendo dito. Não cabe neste momento a preocupação de ter as respostas. O exercício é ouvir, para entender bem o que está acontecendo. Empatia: Se gasta muito tempo julgando a ação das pessoas. Usar a empatia é fundamental para entender e aceitar os valores do outro. Encarar as diferenças ameniza nossa ânsia de corrigir os outros nos libertando para uma relação de maior abertura e entendimento.
Isso dá ao líder uma ligação muito forte com as outras pessoas, fazendo com que seus liderados o encarem como uma pessoa que está interessada neles e que se esforça para “ver o lado deles”.
b) Saber fornecer feedback : Muito se fala sobre esse assunto, mas ainda percebemos muitas dificuldades dos gestores em utilizar esta competência como um recurso para desenvolvimento de pessoas. Ainda é comum o feedback ser encarado como chamada de atenção. atenção. Comumente ouvimos os termos “feedback positivo” positivo” e “feedback negativo” negativo”, ou “pontos positivos” positivos ” e “pontos a desenvolver ” ou ainda “pontos de melhoria” melhoria” ou “pontos de reconhecimento” reconhecimento ”. O feedback dado da maneira adequada pode ajudar o outro a se desenvolver, se após o feedback não for estabelecido uma espécie de plano para desenvolver algo, não ocorreu um feedback. A figura a seguir demonstra claramente como metas e feedback afetam o nível de motivação. moti vação. 60
60 50 40 30
% de aumento de desempenho
20 10 0 Metas e Feedback
Metas
Feedback
Controle
Figura 2: Como metas e feedback afetam o nível de motivação [Fonte: A. Bandeira e D. Cervone. Self-Evaluative and Self- Efficacy mechanisms Governing the Motivational Effects of Goal Systems, IN: Souza, P.R.M. A nova visão do Coaching na Gestão por Competências , P. 64, RJ, Qualitymark, 2007].
Neste gráfico uma pesquisa apresentada por Souza (2007) demonstra como o desempenho se comporta frente às metas e o feedback. Interessante perceber que, mesmo sem metas, somente com feedback as pessoas aumentam seu desempenho. desempenho.
Comando e controle é o que gera menor
resultado prático em porcentagem porcentagem de evolução. Quando se se combina metas claras e feedback, para acompanhamento e correção de desvios, o desempenho evolui significativamente. Em geral, as pessoas gostam de receber feedback positivo, mas ao mesmo tempo sentem grande dificuldade em fornecer esse tipo de feedback. A dificuldade do líder em fornecer o feedback positivo está na maioria das vezes no receio de que o funcionário comece a se autovalorizar demais e diminua seu desempenho. Isso realmente pode acontecer, devido ao fato de que geralmente ao dar um feedback o líder enaltece a pessoa e não o fato. Se, ao invés disso, o foco do elogio for o fato, a entrega da pessoa, além de deixar mais à vontade tanto quem dá quanto quem recebe o feedback, deixa ambos mais tranqüilos para tratar do assunto. Tão importante quanto o feedback positivo é o feedback de progresso, ou seja, encorajar. Para que um feedback possa dar resultado e gerar desenvolvimento, necessariamente deve deixar claro: qual foi o fato, que impacto gerou e o que se aprendeu com isso. Para o autor o coaching deve ser utilizado do dia a dia, sem necessidade de marcar uma reunião especial. Ser coach é uma opção de comportamento, uma forma de encarar as situações e as adversidades diárias e, antes de tudo, 61
uma decisão de se dedicar ao outro e ao seu desenvolvimento. É momento de fazer coaching quando:
Se for procurado pelas pessoas solicitando sua intervenção ou
recomendação do que deve ser feito em determinada situação.
Quando se flagra alguém se comportando adequadamente ou
progredindo.
Quando se nota algo que poderia ter sido feito melhor.
Quando se precisa desenvolver uma competência específica para
melhorar sua performance ou para atingir uma meta.
2. Entendendo a Situação O coaching deve ser utilizado no dia a dia, sem necessidade de horário marcado. Ser coach é uma opção de comportamento, uma decisão de se dedicar ao outro e ao seu desenvolvimento. Segundo Souza (2007), é momento de fazer coaching :
Quando se é procurado pelas pessoas solicitando sua intervenção ou recomendação do que deve ser feito em determinada situação. Neste caso deve se praticar a audição ativa, entendendo sem julgar; fazer perguntas para diagnosticar com exatidão a situação; e, perguntar o que ela acha que deveria fazer, sem aconselhar se ela disser que não sabe.
Quando se flagra alguém se comportando adequadamente ou progredindo;
Quando você nota algo que poderia ter sido feito melhor;
Quando precisa desenvolver uma competência especifica para melhorar sua performance ou para atingir uma meta.
62
O objetivo é ajudar no encontro de caminhos e possibilidades. Tudo aprece ser mais fácil quando se sabe onde está e para onde se quer ir. Já conhecendo a Missão, Visão e Valores da empresa e as metas que se pretende atingir, incia-se a descrição da missão, Visão e Valores individuais, para que a pessoa possa definir sua identidade. Para isso pode-se fazer um exercício de descrição sobre como está a vida do coachee agora, realizar uma análise do ambiente, refletindo sobre seu local de trabalho, seu comportamento e suas competências, e como gostaria de estar no futuro. Essas perguntas mexem com a cabeça e levam a pensar sua identidade, estimulá-lo e o coloca bem próximo de sua Missão e Visão.
3. Metas Com a Missão e Visão definidas, definir as metas fica mais fácil e o processo fica mais prático no sentido de que se sabe a razão de cada meta e aonde se quer chegar com aquilo. Não se tratará de uma meta puramente material, terá uma visa estratégica de significado e de sentido de vida. Por isso, uma das primeiras perguntas e discussões levantadas é sobre as metas da pessoa na organização. Aonde ela quer chegar na empresa? Independente de considerar-se preparada, quais suas aspirações? O estabelecimento de metas é crucial para a motivação das realizações que podem ser realizadas. O processo de melhoria é contínuo e gradual; desafiante a ponto de ser desconfortável. Esta equação move ao amadurecimento e a resultados extraordinários. As metas ajudam a refletir o quanto se está mais perto de sua Visão e Missão, o quanto está progredindo e se está no caminho certo. A relevância da meta se dá pela avaliação do quanto ela está conectada à Visão e à Missão. Com o programa de Gestão por Competências já temos uma base qualitativa das informações que apoiarão esta conversa entre líder e liderado. Tudo isso apóia a avaliação e o diagnóstico dos gaps que existem entre o estado de desempenho atual e para onde ele quer chegar. Das competências a 63
desenvolver, deve-se discutir e consensuar as prioridades, não se esquecendo de que, por menor que seja o passo dado, caminhou-se na direção desejada. Não se pode ter receio de iniciar pelo mais fácil, é inclusive recomendado.
4. Planejamento: Ações e Contingências Valendo-se de indicadores identificados no Programa de Gestão por Competências, pode-se dar continuidade ao plano de desenvolvimento de competências planejando ações e considerado contingencias. Deve-se utilizar das informações das avaliações já realizadas para apoiar a definição dos planos. Desta forma, estamos diminuindo a subjetividade. Montar planos de melhoria para os indicadores de cada competência, estabelecendo-se um plano de quantas ações forem necessárias. Lembrando de considerar as contingencias, ou seja, devemos ter consciência de que nem sempre as coisas saem conforme planejamos. Temos que nos preocupar com as diversas possibilidades e barreiras que possam surgir para não parar na primeira adversidade. Quando se lida com contingencias, o processo criativo se dá automaticamente, pois se faz necessário criar mais possibilidades de resposta resposta para a mesma situação-problema. Saber lidar e superar tantas adversidades pode ser a diferença entre prosperar ou não. Quanto
mais
autocontrole
nessas
situações,
de
forma
a
nos
responsabilizarmos por fazer algo que altere um rumo inadequado que esteja em andamento, mas se vencerá obstáculos. A busca criativa por mais opções, que possam adequar-se como soluções, é um caminho para que não se pare frente às adversidades pela simples questão de poder contar com alternativas. As alternativas de solução dão liberdade às pessoas que querem prosperar. É preciso vontade e persistência, mas é por isso que tudo se inicia na Visão e Missão, para que a razão de mudar seja muito forte f orte e a motivação, elevada. Dinsmore & Soares (2007) apresentam a seguinte estrutura metodológica do Processo de Coaching , seguindo passos estruturados que visam a construção e o fortalecimento das relações de confiança entre o coachee e seu 64
coach de modo a estabelecer uma um ambiente onde possam florescer novas ideias, haver discussões produtivas, descobrir caminhos e definir posicionamentos acerca das competências.
Etapa 1 Logística
Etapa 2 Aliança e Coleta de Dados
Etapa 3 Definição de Metas de Competência
Etapa 4 Acompanhamento e Encaminhamento
Etapa 1: Logística Nessa etapa o coach deve:
Definir a relação de coaches que farão parte do trabalho. tr abalho.
Definir a duração do trabalho e o cronograma de encontros.
Definir o meio através do qual se promoverão os encontros: presencial, telefone, etc.
Agendar o trabalho com os coachees.
Definir o acordo de trabalho.
Etapa 2: Aliança e Coleta de Dados Nessa etapa o coach deve:
Explicar os objetivos do trabalho para o coachee.
Estabelecer um acordo de confiança com o coachee explicando a confidencialidade do processo.
Procurar entender o coachee segundo o seu modelo mental e adotar um estilo de aplicação do processo de coaching apropriado.
65
Solicitar uma reflexão acerca do desempenho dos projetos sob sua gestão, problemas e oportunidades de melhoria visíveis.
Solicitar uma reflexão acerca de suas competências em comparação com as competências requeridas ( skill gap analysis), problemas e oportunidades de melhoria.
Realizar entrevistas com equipes de projetos e executivos da organização que interagem com o coachee (você poderá fazer uso, por exemplo, de alguma ferramenta de avaliação 360º).
Levantar o desempenho dos projetos atuais do coachee.
Etapa 3: Definição de Metas de Competência Nessa etapa o coach deve:
Orientar o coachee a definir uma ou mais meta(s) de competência que objetive(m) facilitar o seu trabalho específico em alguns projetos tidos como “projetos“projetos-problema” ou que o auxiliem em seu desenvolvimento profissional como um todo na função/papel.
Testar as metas para que sejam SMART (Específicas, Observáveis, Atingíveis, Relevantes e Factíveis Factíveis ao tempo).
Orientar o coachee na elaboração de um plano de ação para o desenvolvimento de suas metas.
Etapa 4: Acompanhamento Acompanhamento e Encaminhamento Nessa etapa o coach deve:
Monitorar os resultados oriundos da aplicação das ações de encaminhamentos.
Apoiar o coachee na superação dos obstáculos observados durante a aplicação do seu plano de ação. 66
Monitorar o foco do processo de coaching de modo que o trabalho não se distancie da meta acordada. a cordada.
Retornar à definição de novas metas de competência (Etapa 3) à medida que o coachee demonstrar aprendizado e proficiência na aplicação das competências trabalhadas.
De qualquer modo, há que se enfatizar que a propriedade de um processo de coaching pertence ao coachee . É ele quem faz a pauta dos encontros da Etapa 4. É ele que identifica seus pontos de desconforto, incomodo e f raquezas reconhecidos na execução de suas funções e que busca desenvolver-se através do processo de coaching. Ao coach cabe a condução e a orientação do processo no foco. Resumindo, o coaching fundamenta-se na busca da aceleração do desenvolvimento e no amadurecimento profissional, visando a potencializar e a adiantar os resultados positivos advindos da execução de seus projetos. Tratase, portanto, de um processo no qual tanto o coachee quanto a empresa conseguem perceber e contabilizar ganhos expressivos.
O Líder que Ensina Di Stéfano (2005), cita Noel Tichy, um dos responsáveis pela implementação do famoso centro de treinamento da GE ( Crotonville ) menciona o conceito do TPOV – Teachable Point of View (Ponto de vista ensinável – PVE) como um dos fatores fundamentais para o líder que faz coaching com a sua equipe. O PVE inclui a ideia ou os valores que o líder tem sobre qual é a força motriz da sua empresa ou da sua equipe. Está relacionado com a capacidade de o líder estabelecer uma missão geral que representa a identidade da empresa ou do seu departamento. Esta missão se torna a base que influencia o nível de interação das pessoas, o parâmetro das decisões que são tomadas e quais competências deverão ser desenvolvidas no coachee para que ele se alinhe com esta missão. Para esta missão adotamos a nomenclatura dada por 67
Di Stéfano (2005), end goals (Metas Fins), que representa a meta de identidade ou de de valores que a empresa empresa ou departamento departamento quer atingir. atingir. Estes
end goals se tornam a base do Teachable Point of View, pois o líder vai levar em consideração qual é a missão presente da empresa para avaliar quais as competências mais variáveis para o coachee desenvolver, dentre aquelas que este já tinha selecionado. A tradução dessa missão em metas, ações e resultados que Di Stéfano denomina de “ means goals” (metas do meio). Os resultados de negócios e as metas práticas estabelecidas para a equipe não são o fim em si, mas marcos que, quando atingidos, levam a equipe para frente, cada vez mais próxima da realização do end goals. Tudo isso é afunilado para as metas individuais de desenvolvimento do coachee/ cliente, As suas metas de competências o levarão a se sentir mais apto e confiante para fazer parte deste processo maior, que é a missão mais abstrata (as metas de fim ou a missão). Uma vez que ele tenha alinhado a sua escolha de competência com o momento presente da empresa, ele cria uma situação de compatibilidade de espiral ascendente. A espiral ascendente é o movimento de circulo virtuoso, onde a pessoa mais alinhada com o sistema é privilegiada por este, que a fortalece individualmente e torna o vínculo entre os dois mais forte. O indivíduo que, com a colaboração do seu coach , reconhece a missão presente da empresa e desenvolve as competências que contribuirão, não só com o seu crescimento profissional, mas também para pa ra que ele se torne um “atleta” mais valioso para a sua equipe, naturalmente recebe mais reconhecimento. Ele adquire um know-
how , seja técnico, seja comportamental, que o permite ter decisões e ações que avançam a equipe na direção desejada. A equipe/departamento/empres equipe/departamento/empresa a vai olhar mais para ele, privilegiando-o com projetos e, poder de decisão. Ele, por sua vez, sente-se mais confiante com o reconhecimento e aumenta o seu nível de excelência, que gera mais reconhecimento do sistema. Essa espiral torna-se um círculo virtuoso, onde o indivíduo e o sistema ganham, pois ambos se beneficiam.
68
Sucessão A falta falt a de criação de líderes é um problema comum e endêmico no mundo empresarial. Para muitas empresas, a sucessão de um CEO é um dom momentos de maior ansiedade no histórico da organização, pois a própria existência da empresa está dependendo da escolha do sucessor. Para empresas que negligenciaram o desenvolvimento de líderes, esse momento gera um senso de confusão, onde todos parecem perdidos e buscam trazendo alguém de fora, totalmente novo ao ambiente. Parece ilógico que, para uma das decisões mais importantes na vida da empresa, o processo é similar a uma aposta no escuro. Seja em empresas familiares, seja em grandes empresas, a saída de um líder que não investiu seu tempo em momentos de ensinamentos e treinamentos significam um desperdício de capital humano e capital intelectual, pois ele leva com ele toda a sua bagagem de experiência que, neste momento, é vital para a empresa continuar seguindo em frente. Considerando o conceito de capital intelectual ser um fator métrico usado na avaliação do valor de mercado de uma organização, quando um líder se aposenta ou sai sem compartilhar seu conhecimento, o valor de mercado da empresa cai consideravelmente.
69
OBJETIVOS
Objetivo Geral Elaborar um programa de desenvolvimento de líderes-executivos que atuarão como coaches de profissionais com talento para liderança, preparandoos para tornarem-se os novos principais líderes da organização.
Objetivos Específicos
Realizar levantamento bibliográfico sobre o tema em estudo, visando acompanhar as mudanças significativas e seus impactos im pactos hoje;
Selecionar
as
referências
encontradas
que
melhor
suportem
conceitualmente a proposta;
Analisar e estudar as diferentes correntes e autores, identificando convergências e divergências que sirvam para basear uma proposta de ação;
Realizar um programa de Gestão por Competências para identificar os eixos de carreira dentro da instituição e definir as competências de cada eixo e seus níveis de complexidade;
Realizar um programa inovador de treinamento concentrado em alguns dias de imersão, vivenciando dificuldades reais do dia a dia para desenvolvimento das competências do eixo gerencial.
Preparar um projeto de intervenção de modo a desenvolver as competências necessárias ao trabalho dos líderes- coach , a fim de capacitá-los para realizar o coaching com os elementos de sua equipe com potencial para serem os novos líderes.
70
METODOLOGIA
A Instituição A Inmetrics foi f oi fundada f undada em 2002 e nasceu da percepção de que gerenciar desempenho de aplicações, além de ser um grande desafio, necessitava de uma abordagem de serviços voltados a resultados que integrasse três elementos fundamentais: pessoas, ferramentas e processos. Com este objetivo a empresa nasceu na incubadora do Softex Campinas, dentro da Unicamp. Dobrando de tamanho ano a ano, a Inmetrics deixou a incubadora em 2005 e se estabeleceu no Condomínio Alphaville Empresarial, ainda na Região de Campinas. Desde então a Inmetrics se tornou referência no mercado brasileiro quando o assunto é performance de aplicações. Reconhecidos pela Imprensa especializada e com casos de sucesso publicados na mídia, a Inmetrics atende hoje verticais como Telecom, Mercado Financeiro, Tecnologia, Indústria e Energia. Em 2008, percebendo que o mercado necessitava de uma empresa que atendesse todas as dimensões de qualidade de software, não apenas desempenho, a Inmetrics criou sua área de Qualidade Funcional. Essa área presta serviços de testes e qualidade de software em todas as fases do ciclo de vida das aplicações, de maneira integrada com os serviços de gerenciamento de desempenho que já faziam parte do portfólio até então. Criou-se com isso o conceito de "Centro de Excelência", um serviço especializado e abrangente, que procura garantir o desempenho das áreas de TI de seus clientes de maneira holística e integrada, agregando todas as dimensões de qualidade de software nas quais a Inmetrics atua. Com um time de analistas e arquitetos de desempenho, arquitetos de teste, automatizadores de testes, analistas de qualidade de software, além de uma área de pesquisa e desenvolvimento com mestres e doutores em ciência da computação, a Inmetrics produz tecnologia, metodologia e oferece serviços de 71
gerenciamento de qualidade de software em todo o ciclo de vida das aplicações: desenho, construção, homologação e produção. A Inmetrics possui em seu corpo técnico pesquisadores, analistas e arquitetos de desempenho e de qualidade e gerentes de projeto especializados. Estes profissionais desenvolvem tecnologia e soluções para os problemas de performance e qualidade enfrentados pelos clientes. No ano de 2009 foi eleita pela pesquisa da GPTW ( Great Place to Work) uma das 60 melhores empresas para se trabalhar da área de TI no Brasil e umas das 12 melhores empresas para se trabalhar da Região Metropolitana de Campinas. Tendo como destaque a gestão por competências. Ela estimula e reforça os valores da empresa. Também promove um clima adequado aos negócios, ao compartilhamento de conhecimento e ao trabalho em equipe.
Participantes A Inmetrics possui um quadro de 32 gestores de pessoas incluindo diretor executivo (presidente), diretores, gerentes, líderes e coordenadores. O quadro de gestores de pessoas da área de operações da Inmetrics é composto por gerentes técnicos, analistas seniores, resource manager, líderes de testes e coordenadores técnicos. O programa de desenvolvimento de líderes executivos abrange um grupo piloto de gestores da área de operações selecionados pela diretoria e pelo departamento de Recursos Humanos, totalizando no máximo 09 pessoas.
72
Coleta de Dados: Para a coleta de dados foi utilizada a metodologia de identificação de competências do Prof. Dr. Joel Souza Dutra caracterizado como ETAPA 1 do processo de desenvolvimento.
Estratégias de Desenvolvimento: Desenvolvimento: As estratégias utilizadas para desenvolvimento desenvolvimento do programa programa foram:
Treinamento
intensivo
para
as
lideranças
da
empresa,
para
incorporação da cultura da empresa, e aproximação e integração e desenvolvimento das competências do eixo gerencial. Incluindo: Simulações Situacionais, Dinâmicas de Grupo, Palestras e Workshops.
Teste de Perfil: Insights Discovery.
Coaching baseado em projetos (Dinsmore, 2007).
73
Procedimento: O processo adotado será desdobrado em três etapas distintas:
Etapa 1: Implementação do processo de revisão da estrutura de Gestão por Competências da empresa de acordo com a nova definição de Visão, Missão e Valores apresentadas pela diretoria na reunião de apresentação dos resultados do ano fiscal de 2008 e apresentação das metas para o ano fiscal de 2009, realizado em maio de 2009. Redefinição dos Eixos de Carreira da empresa, escolha das competências essenciais de cada eixo e definição do nível de complexidade de cada competência para cada um dos eixos. Etapa 2: Realização do teste de perfil Insights Discovery, escolha de 20 líderes e treinamento intensivo para incorporação da cultura da empresa e desenvolvimento competências do eixo gerencial essenciais ao negócio da empresa e escolha dos participantes que participarão do grupo piloto de formação de líder- coach (Etapa 3). Etapa 3: Desenvolvimento de um programa de formação de líder- coach piloto para entre seis e nove dos gestores selecionados pelo RH de acordo com o perfil de gestão observado nos testes e no treinamento intensivo, onde 74
serão desenvolvidas as competências do eixo gerencial e haverá um treinamento na metodologia de coaching.
Descrição Detalhada:
ETAPA 1: 1. Comunicado aos gestores e diretores solicitando solicitando sua participação efetiva no projeto de realimento da Gestão por Competências na empresa, à fim de informá-los sobre a importância do trabalho e alinhar suas expectativas em relação ao mesmo. 2. Formações dos dos Grupos de Modelagem Modelagem que atuaram efetivamente no redesenho dos eixos de carreira e das competências.
75
3. Workshop Educacional ou Estrutural – Apresentado por consultoria especializada para alinhar expectativas, trajetórias de carreira, competências individuais e variáveis diferenciadoras. 4. Divisão dos grupos de trabalho por eixo de carreira. carreira. 5. Três reuniões internas entre cada um dos grupos grupos para descrever descrever as competências, descrever as capacidades, alinhar as competências e capacidades, revisar as políticas de gestão de pessoas, definir níveis de complexidade por competências. 6. Fechamento – Fechamento – Revisão do sistema, apresentação para a diretoria. 7. Implementação.
ETAPA 2: 1. Aplicação do Teste Insights Discovery (de personalidade) para autoconhecimento do grupo. 2. Escolha de 20 líderes para participação no treinamento treinamento intensivo. 3. Realização de
treinamento
intensivo
para
trabalhar
as
competências identificadas relacionadas ao negócio da empresa e ao ambiente de trabalho sob pressão. A observação do comportamento dos líderes, juntamente com o voluntariado e a avaliação da autora e da diretoria da empresa foi fundamental para a escolha dos participantes do grupo piloto que participará da terceira etapa do processo.
76
ETAPA 3: 1. Workshop Educacional ou Estrutural – Apresentado pela autora
do
projeto,
especializada,
para
juntamente alinhar
com
uma
expectativas
e
consultora situar
os
participantes a respeito dos conceitos de coaching. 2. Três módulos de desenvolvimento: Três encontros com o grupo todo com a finalidade de trabalhar as competências: Comunicação, participativa,
Desenvolvimento Visão
Sistêmica,
de
Pessoas,
Visão
Gestão
Estratégica
e
Negociação, focando: autoconhecimento e feedback, objetivos pessoais e definição de metas (baseadas nas competências a serem trabalhadas). 3. Acompanhamento do do desenvolvimento desenvolvimento das metas através do
coaching. 4. Plano de ação. 5. Workshop de orientação orientação para colocar colocar em prática o Programa de Coaching e definição da implementação do programa de
coaching .
77
Implantação ETAPA 1: A definição da necessidade do levantamento das competências estratégicas da empresa e da remodelagem do sistema de gestão por competências da organização surgiu na reunião anual de planejamento estratégico realizada entre a diretoria e o “ board” da empresa. Nesta reunião foram definidas as metas para o ano fiscal de 2009, que nesta empresa se dá de abril de 2009 a março de 2010. E os principais desafios para a diretoria de Recursos Humanos estavam focados na retenção e desenvolvimento dos talentos.
Redesenho, modelagem e implementação do sistema de gestão de pessoas por competências: No início de agosto de 2009 foi realizada uma palestra para todos os diretores e gestores da empresa onde o Hipólito (2002) apresentou o modelo de Gestão por Competências do Dutra (2001) que seria implantado na empresa, tirou as dúvidas dos gestores e iniciou em grupo a definição dos eixos de carreira da empresa. Após essa apresentação o RH em conjunto com os gestores da empresa, definiram 06 eixos de carreira para a organização. Definidos os eixos de carreira, foram formados grupos de gestores, chamados de grupos de modelagem. Cada grupo foi responsável por definir para o eixo para o qual estavam trabalhando:
Número de níveis de complexidade das competências do eixo;
Cargos do eixo;
Competências do eixo; 78
Descrição dos níveis de complexidade das competências do eixo e seus indicadores; Depois do trabalho pronto, foi realizada uma revisão da consultoria e
alinhamento dos detalhes junto à consultoria que deu apoio ao projeto e em seguida o trabalho foi apresentado para a aprovação das diretorias e aprovado para implementação.
Resultados Obtidos Através do processo de de modelagem chegou-se aos seguintes resultados:
1. Eixos de de carreira carreira para para a organização:
Eixo Gerencial: Cargos de Gestão (Formado pelos colaboradores que realizam a Gestão de Pessoas/ Negócios. Participam da arena política da empresa.)
Eixo Funcional: Áreas técnicas voltadas para Qualidade Funcional e Testes (Juntamente com o Eixo Tecnológico, representa o "Core Business" da empresa. Formado pelos colaboradores que atuam 79
diretamente no negócio, atendendo a demanda dos clientes Testes Funcionais e Qualidade.)
Eixo Tecnológico: Áreas técnicas voltadas para Análise de Desempenho (Juntamente com o Eixo Funcional, representa o "Core Business" da empresa. Formado pelos colaboradores que atuam diretamente no negócio, atendendo a demanda dos clientes focando em performance).
Eixo Mercadológico: Área de comercial/ vendas (Representa a Empresa perante o mercado).
Eixo de Apoio ao Negócio: Áreas de apoio internas que dão sustentabilidade ao negócio. São elas: TI, Pesquisa e Desenvolvimento, Marketing, Administrativo, Financeiro e Contábil.
Eixo de Gestão de Pessoas: Área de Recursos Humanos, voltada ao desenvolvimento de pessoas (Responsável pela captação e retenção de Talentos, gestão de carreira e sucessão, gestão de desenvolvimento profissional).
80
2. Níveis de Complexidade e Cargos de cada nível por eixo de carreira: EIXOS NIVEIS
N8/N5G
N7/N4G
N6/N3G
N5/N2G
N4/N1G
N3
N2 N1
Gerencial Diretor de Operações Diretor Técnico Diretor Comercial Diretor de Gest. Pessoas Diretor Adm. Financeiro Diretor Executivo GP 4 GE de Operações GE Gestão de Pessoas GE Administrativo Financeiro GE de Vendas GP3 Gerente Técnico 2 Gerente de RH 2 Gerente Adm. Financeiro 2 GP2 Gerente Técnico 1 Gerente de RH 1 Gerente Adm. Financeiro 1 GP 1 Líder de Testes Coord. Técnico Coord. Gest. de Pessoas Coord. Adm. Financeiro
Tecnológico
Funcional
Mercadológico
Gestão de Pessoas
Executivo Negócios
Cons. Interno RH
Apoio ao Negócio
AD6
AD5
AD4
AD3
Especialista em Testes Arq. Testes 3 QA 3 Automatizador 3
Consultor Financeiro Controller ADT 3 Gerente de Contas Pré-Vendas
Cons. Interno RH
AD2
Arq. Testes 2 QA 2 Automatizador 2
Ass. Comercial 2
An.RH
AD1
Arq. Testes 1 QA 1 Automatizador 1
Ass. Comercial 1
Ass. RH
An. Suporte TI An. Projetos Contador An. Adm. de Pessoal An. Negócios Adm. An. Financeiro ADT 2 Assist. Sup. TI Assist. Adm. Pessoal Assist. Financeiro Assist. Adm. Téc. Contábil ADT 1
Aux. RH
Recepcionista Aux.Adm.
AD 0
Testador
Legendas: GE – Gerente Executivo/ GP – Gerente de Projetos/ AD – Analista de Desempenho/ QA – Analista de Qualidade/ ADT – Analista de Desenvolvimento Tecnológico
81
3. Competências por eixo: EIXO Gerencial
COMPETÊNCIAS SELECIONADAS
Tecnológico
Funcional
Mercadológico
Gestão de Pessoas
Apoio ao Negócio
Negociação Comunicação Visão Sistêmica Gestão Participativa Liderança Visão estratégica Orientação para resultados Flexibilidade Relacionamento Interpessoal Comunicação Proatividade Planejamento e acompanhamento Solução de Problemas Integração com o cliente Interno e Externo Competência Técnica Flexibilidade Relacionamento Interpessoal Comunicação Proatividade Planejamento e acompanhamento Integração com o cliente Interno e Externo Competência Técnica Orientação para Resultados Comunicação Persuasiva Articulação de Relacionamentos Orientação para Resultados Administração de Conflitos Comunicação Articulação de Relacionamentos Flexibilidade Competência Técnica Excelência em Processos Flexibilidade Acompanhamento e Controle Integração Capacidade Analítica Competência Técnica
82
4. Níveis de Complexidade de Competências Competências por por eixo: Eixo Gerencial: Negociação
Nível 5
Nível 4
Nível 3
Nível 2
Nível 1
Comunicação
Nível 5
Nível 4
Busca um entendimento comum a partir de trocas mútuas, chegando num resultado aceitável para as partes envolvidas. Separa as pessoas dos problemas; Concentra-se em interesses, não em posições hierárquicas; Cria alternativas para benefícios mútuos. Trabalha com critérios objetivos. Possui capacidade argumentativa, empatia, controle emocional, uso de técnicas e ferramentas de negociação para que atinja seu objetivo de forma eficaz, sem que as partes saiam do processo insatisfeitas. Sabe controlar a tensão durante a negociação, ampliando-a ou reduzindo-a conforme a necessidade. Mantém a organização inserida em uma rede de relacionamentos e influencia com outras empresas do ramo, facilitando a obtenção de benefícios sinérgicos de ações conjuntas. Influencia a interação e a comunicação entre as diferentes Unidades de Negócio da organização, orientada por uma compreensão das necessidades de toda a empresa. Estabelece proposições que conciliem as expectativas dos diferentes envolvidos, internos e externos, em projetos que podem causar impacto no futuro da organização. É responsável por desenvolver e definir negociações de natureza não estruturada, que causam impacto na organização toda. Demanda e negocia recursos e condições operacionais necessárias à realização de projetos, processos e atividades sob sua coordenação. Lidera negociações com as equipes de sua Unidade de Negócio e de outras Unidades de Negócio envolvidas e com seus clientes e fornecedores buscando entendimento comum a partir de trocas mútuas. Utiliza técnicas e ferramentas de negociação para atingir seu objetivo de forma eficaz, sem que as partes saiam do processo insatisfeitas. Pode liderar negociações de grande porte, de natureza não estruturada. Comanda tecnicamente a negociação de projetos junto a instituições, fornecedores, clientes externos e parceiros, ou internamente, junto às áreas relacionadas à sua Unidade de Negócio. Trabalha com critérios objetivos, argumentando com propriedade, aumentando ou reduzindo a tensão durante a negociação de forma a conduzir a mesma para o objetivo desejado. Negocia condições operacionais para a realização das atividades das equipes em sua área de atuação e com seus clientes e fornecedores buscando entendimento comum a partir de trocas mútuas, seguindo diretrizes gerais. Realiza negociações sob coaching eventual, argumentando com empatia e controle emocional, criando alternativas para benefícios mútuos, chegando a um resultado aceitável para as partes envolvidas. Separa pessoas dos problemas, concentrando-se em interesses e não em posições, está orientado para a busca de resultados que equilibrem expectativas das partes interessadas. Negocia internamente recursos e condições operacionais para execução de suas atividades, seguindo diretrizes gerais estabelecidas pela organização. Realiza negociações sob coaching freqüente que causam impacto em clientes internos ou externos e fornecedores dos projetos pelos quais é responsável. Nas negociações junto aos atores com os quais interage, deve estar orientado para a busca de resultado que equilibrem expectativas das partes interessadas. Expressa ideias com lógica e objetividade, por escrito e oralmente. Preocupação em verificar o entendimento das mensagens transmitidas e recebidas. Estabelece e mantém o diálogo de forma a possibilitar a comunicação franca, sendo capaz de ouvir, de interessar-se pelo que o outro diz e entender de acordo com o ponto de vista do outro. Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios de negócio para a empresa, para os clientes e demais agentes externos com claro domínio do assunto. Apresenta com clareza e objetividade assuntos relacionados ao desempenho da empresa em reuniões, seminários de planejamento e outras reuniões estratégicas, mantendo a liderança bem informada sobre os indicadores de desempenho do negócio. Comunica-se frequentemente com o nível executivo de grandes clientes (diretores, vice-presidentes e presidentes). Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios de negócios, para a organização ou para os 83
Nível 3
Nível 2
Nível 1
Visão Sistêmica
Nível 5 Nível 4
Nível 3
Nível 2
Nível 1
Gestão Participativa
Nível 5 Nível 4
Nível 3
clientes, com claro domínio sobre o assunto. Apresenta com clareza e objetividade assuntos relacionados ao desempenho de sua unidade de negócio em reuniões, seminários de planejamento e outras reuniões gerenciais mantendo a liderança bem informada sobre os indicadores de desempenho do negócio. Comunica-se frequentemente com o nível tático do cliente (gerentes de área e superintendentes). Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios gerenciais referentes aos projetos de sua Unidade de Negócio para a organização e para clientes internos e externos. Adapta suas mensagens de acordo com o grau de percepção de diferentes interlocutores , internos e/ou externos à organização (supervisores, coordenadores e gerentes de departamento) . Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios gerenciais referentes aos projetos que lidera para sua área e para clientes. É crítico nos processos de comunicação, filtrando informações pertinentes às atividades relacionadas à equipe ou ao processo que participa. Faz relatórios complexos e apresentações com claro domínio de assuntos referente aos projetos que lidera. Adapta suas mensagens de acordo com o grau de percepção de diferentes tipos de interlocutores. Verifica o entendimento das mensagens recebidas e transmite a informação à equipe sem prejuízo de conteúdo.
Entende o negócio da empresa como um todo, a relação entre os processos organizacionais e tem clareza sobre a agregação de valor desses processos ao negócio. Busca resultados, conciliando a visão dos negócios nas dimensões técnica, econômica e social – envolvendo aspectos de qualidade, segurança, saúde, meio ambiente e responsabilidade social – social – integrando pessoas e recursos existentes no ambiente interno e externo. Identifica antecipadamente tendências de mudança no cenário externo. Estabelece diretrizes estratégicas para a assimilação da mudança para a Organização. Identifica tendências de mudança no cenário externo e propõe reposicionamento no negócio. Orienta as diversas Unidades de Negócio nas estratégias mais adequadas para absorção dessas mudanças e sobre o impacto que as mesmas podem causar para o negócio. Propõe soluções eficazes de alterações orientadas para as mudanças. Tem total domínio do negócio e de todos os processos organizacionais envolvidos, identifica e transmite com clareza para as equipes de sua Unidade de Negócio a agregação de valor dos mesmos para a empresa. Transmite com clareza às equipes de sua Unidade de Negócio as tendências de mudança no cenário externo. Avalia, mensura e propõe estratégias de ação para a orientação das equipes de sua Unidade de Negócio. Tem domínio do negócio da empresa, identifica e transmite com clareza para a sua equipe dentro de sua área de atuação a agregação de valor dos processos para a empresa. Orienta as equipes dos projetos que comanda a identificar tendências de mudança que refletem na sua Unidade de Negócio e avaliar e mensurar os efeitos das mesmas para o negócio. Entende o negócio da empresa e tem clareza do valor dos processos para o negócio. Orienta a equipe de seu projeto a identificar tendências de mudanças que envolvem sua área de atuação e avaliar o impacto das mesmas para o negócio. Busca envolvimento e o comprometimento da equipe na formulação de planos de trabalho, na análise de problemas, nas decisões, no planejamento e na execução dos trabalhos. Identifica e define objetivos ou metas da equipe com clareza e exatidão, definindo indicadores de resultado relacionados com qualidade, prazo, custo e quantidade, e, gerenciando-os na busca dos resultados esperados. Promove o comprometimento dos líderes no auxílio a formulação dos planos estratégicos. Estabelece metas claras e objetivas para a empresa como um todo. Envolve e motiva a equipe, gerando comprometimento de todos os líderes e das equipes na formulação dos planos de trabalho, na análise de problemas, nas decisões, no planejamento e na execução dos projetos. Estabelece metas claras e objetivas para a sua Unidade de Negócio, definindo indicadores de resultados relacionados com qualidade, prazo, custo e quantidade e gerenciando as equipe na busca de resultados. Orienta os líderes na elaboração das metas das áreas e dos projetos. Organiza pessoas e recursos de maneira eficiente e eficaz para atingir objetivos da Unidade de Negócio pela qual é responsável. Conduz a equipe colaborativamente na direção dos resultados esperados pela organização. 84
Nível 2
Nível 1
Orientação para Resultados Nível 5
Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
Liderança
Nível 5
Nível 4
Nível 3
Estabelece metas claras e objetivas para a sua área de atuação, definindo indicadores de resultados relacionados com qualidade, prazo, custo e quantidade e gerenciando a equipe na busca de resultados. Gere as equipes dos projetos pelos quais é responsável buscando envolvimento e comprometimento na formulação de planos de trabalho, na análise de problemas, nas decisões, no planejamento e na execução dos trabalhos. Contribui ativamente na elaboração metas dos projetos sob sua responsabilidade, definindo indicadores de resultados relacionados com qualidade, prazo, custo e quantidade e gerenciando a equipe na busca de resultados. Envolve a equipe no comprometimento com a entrega dos projetos. Auxilia na elaboração das metas do projeto que coordena, orienta tecnicamente a equipe focando no cumprimento das mesmas. Contribui positivamente com seus conhecimentos, auxiliando os indivíduos em suas necessidades.
Alcança resultados positivos nos projetos sob sua responsabilidade, através da utilização adequada de métodos de trabalho, coordenação dos recursos disponibilizados e tomada de decisões propícias e em tempo, proporcionando prop orcionando a realização dos investimentos necessários para a prosperidade e crescimento da empresa. Define estratégias de longo prazo para a organização como um todo, trabalhando intensamente na análise de cenários incertos. Avalia tendências do ambiente e responde pela identificação de oportunidades para o negócio. Estabelece resultados esperados e avalia o grau de sucesso global da organização. Participa no estabelecimento de objetivos estratégicos de longo prazo para a organização. Responde pelo estabelecimento de metas e objetivos de diversas unidades de negócio na empresa que contribuam para a obtenção dos resultados estratégicos da empresa. Responde pelo estabelecimento de metas e objetivos de mais de uma Unidades de Negócio, atentando para a coerência com os objetivos da Organização. Responde pelo estabelecimento de metas e objetivos para sua Unidade de Negócio, atentando para a coerência com os objetivos da Organização. Responde pelo estabelecimento de metas e objetivos para os projetos pelos quais é responsável, atentando para a coerência com os objetivos da Unidade de Negócio.
É ético, respeita e valoriza as pessoas, com habilidade para descobrir os talentos, buscando constantemente a excelência, e o crescimento e desenvolvimento de si mesmo e de toda a equipe. É capaz de ser seguido e direcionar a equipe, propiciando orientações, criando oportunidade para o desenvolvimento das capacidades e potencialidades de sua equipe, canalizando-as para o trabalho criativo e desafiador e para manter elevado o nível de motivação. Propicia um ambiente de trabalho saudável durante a busca pelos objetivos formais da empresa, com o desenvolvimento profissional e pessoal de todos os envolvidos. Possui poder de influência positiva sobre pessoas ou grupos, conquistando credibilidade e confiança e obtendo aceitação, consenso e ação na consecução de objetivos. Estimula a todos os colaboradores da empresa a se comprometerem com essa visão. Tem conhecimento sobre quem são os talentos dentro da empresa como um todo e apóia nos processos decisórios para retenção dos mesmos. Realiza coaching da liderança no sentido de desenvolvê-los como líderes-coach. Promove ações estratégicas de desenvolvimento dos colaboradores, proporcionando a motivação da empresa como um todo. Organiza pessoas e recursos de maneira eficiente e eficaz para atingir objetivos da Unidade de Negócio pela qual é responsável e das demais Unidades de Negócio da Organização. É considerado como modelo dentro do grupo, consegue que o grupo atinja padrões de desempenho elevados. Identifica quem são os talentos dentro da organização. Dá apoio as lideranças na orientação de desenvolvimento dos colaboradores, fornecendo as informações necessárias para a excelência na formação dos talentos. Realiza o coaching das lideranças sob sua responsabilidade. Organiza pessoas e recursos de maneira eficiente e eficaz para atingir objetivos da Unidade de Negócio pela qual é responsável, conduzindo a equipe na direção da consecução dos objetivos esperados pela organização dentro da sua Unidade de Negócio. 85
Consegue a aprovação de suas ideias pelo grupo e é seguido pela equipe sem grandes contestações ou dificuldades. Identifica os talentos dentro de sua Unidade de Negócio, mensurando suas capacidades e potencialidades. Canaliza a equipe para o trabalho criativo e desafiador, mantendo o nível de motivação do grupo. Avalia o desempenho das equipes dentro de sua Unidade de Negócio, identifica talentos e realiza o coaching individual focando no desenvolvimento do potencial dos liderados. Organiza pessoas e recursos de maneira eficiente e eficaz para atingir objetivos dos projetos pelos quais é responsável, direcionando a equipe, orientando e dando suporte na consecução dos objetivos esperados pela organização dentro da sua área de atuação. Identifica os talentos dentre as equipes que atuam nos projetos sob sua responsabilidade, identificando as potencialidades e conduzindo a orientação no sentido de propiciar o desenvolvimento das mesmas. Avalia o desempenho das equipes que atuam nos projetos sob sua responsabilidade, identificando os talentos e criando oportunidades para o desenvolvimento das capacidades e potencialidade de seus liderados. Identifica os talentos na equipe que atua nos projetos sob sua responsabilidade orientando a equipe para a excelência na entrega dos projetos. p rojetos. Avalia o desempenho da equipe que atua nos projetos sob sua responsabilidade e orienta o comportamento de seus liderados na direção da consecução dos objetivos propostos.
Nível 2
Nível 1
Nível 3
Formula e articula alternativas estratégicas criativas para a consecução de objetivos específicos, visualizando condições favoráveis a ações táticas, criando, ampliando os meios necessários e otimizando recursos, pessoas e oportunidades. Enxerga além das especialidades e tecnicismo, dispondo de amplos conhecimentos gerais e analisando as situações empresariais ou de trabalho a partir da visão do todo e do dimensionamento das interações ou interdependências entre vários campos do conhecimento, sempre considerando, no mesmo nível de importância, as variáveis envolvidas. Formula e articula alternativas estratégicas criativas para consecução dos objetivos da organização a longo prazo. Revisa e atualiza a Missão, Visão e Valores da empresa de acordo com as necessidades identificadas no mercado e focando nas metas organizacionais de longo prazo. Analisa as situações empresariais ou de trabalho a partir da visão do todo e do dimensionamento das interações ou interdependências entre vários campos do conhecimento, considerando níveis de importância e variáveis envolvidas. Não se aplica
Nível 2
Não se aplica
Nível 1
Não se aplica
Visão Estratégica
Nível 5
Nível 4
Eixo Funcional: Flexibilidade
Nível 5 Nível 4 Nível 3
Encara situações/ mudanças sem atitudes preconcebidas ou rígidas, demonstrando disposição, interesse e abertura para atender as situações e adotar novas posições, inclusive ajustando planos, processos de trabalho e criando alternativas de ação para alcançar os objetivos planejados . Adapta às novas situações e/ou pressões de trabalho, trabalho , assimilando rapidamente mudanças de qualquer natureza, encarando-as com naturalidade e boa vontade, com disposição para entender, aceitar e enfrentá-las em um ambiente mutável, imprevisível i mprevisível e ambíguo. Identifica necessidades de promover mudanças e conduz todo o processo pertinente, orientando pares, subordinados e superiores, atuando como agente das mudanças em sua UN. Responde pela implementação de mudanças nos processos em sua área de atuação, participando do processo e orientando as equipes dentro de diversas Unidades de Negócio Resolve ambigüidades nas informações que recebe de diferentes fontes. Adapta-se bem às diferentes pressões de trabalho da área, e à tecnologias, ferramentas, aplicativos e métodos de trabalho distintos dentro de sua área técnica de atuação. Propõe alternativas consistentes para contorno das ambigüidades nas informações que recebe de diferentes fontes. 86
Nível 2
Nível 1
Relacionamento Interpessoal
Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
Comunicação
Nível 5
Nível 4 Nível 3 Nível 2
Nível 1
Proatividade
Nível 5 Nível 4
Entende, aceita e enfrenta mudanças e/ou situações novas, contribuindo positivamente para sua implementação. Identifica ambigüidades, sintetizando informações de diferentes fontes, e relatando com clareza a seus pares e superiores. Adapta-se a equipes de testadores de perfis distintos. Adapta-se ao cliente e/ou projeto no qual está alocado, para execução de atividades pré-definidas e/ou padronizadas de forma autônoma.
Apresenta habilidade no trato com pessoas independente do nível hierárquico ou social, influenciando construtivamente e demonstrando respeito à individualidade; compreendendo e cooperando na realização dos trabalhos com tolerância e ajuda espontânea. Desenvolve trabalhos em equipes, mantendo uma postura profissional participativa e colaboradora, sabendo integrar essas contribuições e canalizando-as para a melhor consecução dos objetivos. Cria visões de solução abrangentes sobre os projetos nos quais atua, conciliando interesses de clientes, fornecedores e terceiros para atingimento dos objetivos. Exerce influência positiva, técnica e comportamental sobre os colegas de trabalho e clientes externos. Orienta pares, clientes e terceiros e defende visões mais abrangentes dos projetos dos quais participa, conciliando opiniões divergentes desses atores para atingimento de objetivos. Articula com clientes soluções técnicas e condições de contorno. Articula com colegas e superiores soluções técnicas e condições de contorno. Valida soluções técnicas com pares e superiores, garantindo a sua adequação às necessidades do projeto. Trata seus colegas de trabalho com respeito e atenção, independente do nível hierárquico ou social. Participa de equipes seguindo orientações de seus superiores e colaborando com pares na realização das atividades que lhes foram confiadas. Expressa ideias com lógica e objetividade, por escrito e oralmente. Preocupação em verificar o entendimento das mensagens transmitidas e recebidas. Estabelece e mantém o diálogo de forma a possibilitar a comunicação franca, sendo capaz de ouvir, de interessar-se pelo que o outro diz e entender de acordo com o ponto de vista do outro. Faz (elabora e ministra) apresentações para qualquer público sobre assuntos de sua especialidade técnica e sobre o portfólio da empresa. Adapta suas mensagens de acordo com o grau de percepção de diferentes interlocutores técnicos e não técnicos, internos e/ou externos à organização. Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios técnicos complexos para sua área e para clientes, sobre assuntos relacionados aos projetos dos quais participa. Adapta suas mensagens de acordo com o grau de percepção de diferentes interlocutores. Faz apresentações e relatórios técnicos para a sua área e clientes sobre assuntos relacionados aos projetos dos quais participa. Ouve o outro, compreende bem o seu ponto de vista e age conforme a conclusão de consenso. Organiza e sistematiza dados e informações necessários para elaboração de apresentações e relatórios de seus pares e superiores. Ouve o outro, compreende bem seu ponto de vista e age conforme a conclusão de consenso. Avalia a informação de maneira crítica, elabora suas respostas e consegue transmiti-las de forma eficaz. Comunica-se bem escrita e verbalmente. Ouve com atenção e transmite as informações com clareza e objetividade. Sugere melhorias do trabalho e comunica a terceiros situações ou problemas fora de sua alçada. Prevê oportunidades, problemas, fatos e atos que ainda não aconteceram (em potencial), antevendo conseqüência e/ou resultados e antecipando-se na ação sempre que possível, agindo com rapidez e eficácia. Define caminhos de ação para solução de problemas sem procedimentos nem rotinas padronizadas. Identifica e resolve problemas de tecnologias não dominadas e/ou fora de sua área técnica de atuação, defendendo para clientes e terceiros as alternativas de solução propostas. Avalia impacto e esforço de soluções para problemas sem procedimentos nem rotinas padronizadas. Identifica e resolve com autonomia problemas de tecnologias não dominadas dentro sua área técnica 87
Nível 3 Nível 2
de atuação defendendo para pares e superiores suas alternativas de solução. Identifica e resolve com autonomia problemas no processo de garantia de qualidade de software a partir de dados e informações de alto nível (funções de negócio, rotinas e procedimentos conhecidos de sistemas e aplicações de clientes). Identifica problemas e propõe soluções em rotinas e procedimentos operacionais não padronizados.
Nível 1
Não espera ser questionado para relatar a seus pares e superiores os problemas que identifica em rotinas e procedimentos operacionais padronizados.
Planejamento e
Trabalha com método e ordem, distribuindo o tempo, avaliando, acompanhando e tomando providências sobre as atividades. Determina, em função dos objetivos estabelecidos, planos e programas, definindo as etapas do processo e considerando ações contingenciais assegurando o cumprimento das normas e padrões estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Planeja ações sobre um serviço, cliente ou área, dentro de seu domínio de especialidade. Estabelece as estratégias de atuação e revisa as estratégias estabelecidas conforme os impedimentos encontrados ou previstos. Planeja ações sobre um projeto. Elabora estratégias de atuação do projeto. Acompanha e corrige rumos de forma a atingir o resultado esperado do projeto. Planeja ações sobre um módulo, subsistema ou pacote de trabalho. Executa e delega as atividades para seus pares e subordinados de forma a atingir o resultado esperado do projeto. Identifica os impedimentos do projeto e propõe alternativas coerentes de solução. Acompanha e toma providências sobre um conjunto de atividades de sua equipe que já foram determinadas por terceiros. Identifica os impedimentos ao bom andamento do projeto e relata aos responsáveis por resolvê-los. Controla suas atividades e as mantém organizadas. Prioriza tarefas do seu cotidiano e relata inconsistências sempre que as encontra.
Acompanhamento
Nível 5 Nível 4 Nível 3
Nível 2 Nível 1
Integração com Clientes Internos e Externos Nível 5
Nível 4
Nível 3 Nível 2
Nível 1
Competência Técnica Nível 5
Interage com clientes internos e/ou externo, conhecendo e entendendo suas necessidades, intercambiando informações, dando e recebendo feedback, conquistando e reunindo esforços de pessoas e/ou de outras áreas em torno de objetivos comuns, tendo em vista a satisfação e a realidade das expectativas dos clientes. Atende as necessidades gerenciais do cliente dando e recebendo feedback sobre o sucesso ou fracasso de iniciativas comuns. Gera soluções alinhadas com o melhor resultado para os clientes, entendendo as suas necessidades não explicitamente declaradas e realinhando as expectativas do cliente quando necessário. Mantém relacionamento profissional com pessoas do cliente que possuem papéis gerenciais. Analisa as informações de sua Unidade de Negócio, atendendo as necessidades gerenciais do cliente, gerando soluções técnicas alinhadas com suas expectativas. Identifica novas oportunidades de negócio a partir dos relacionamentos que estabelece com o cliente. Reúne esforços de pessoas de outras áreas, conquistando todos em torno de objetivos comuns e compartilhando informações. Analisa as informações de sua área de atuação, e gera as soluções técnicas esperadas pelo cliente. Mantém interação profissional com clientes internos e externos visando a consecução dos objetivos de sua área de atuação. Mantém interação profissional com pessoas do cliente que possuem papéis técnicos. Recebe, sistematiza e organiza dados advindos dos clientes. suas ações pelas expectativas do cliente. Mantém interação profissional principalmente com clientes internos visando a consecução dos objetivos de suas tarefas.
Domina e atualiza técnica em seu campo se atuação, conhecimento das variáveis econômicas, políticas, sociais e tecnológicas que impactam em seu trabalho e/ou na empresa, conhecimento das políticas, normas e procedimentos da d a empresa. Propõe inovações na sua área de competência em termos de processos de trabalho e abordagens. É responsável pela qualidade técnica do serviço prestado e pela orientação das estratégias de testes. Planeja e gerencia todas as fases dos projetos relacionados à testes funcionais (líder). Introduz métricas para avaliar a qualidade do teste e do produto. Implanta processos de teste. Cria áreas de 88
qualidade. Atua com escopo em várias áreas de negócio. Escolhe ferramentas de apoio e organiza treinamentos para as equipes. Atua sobre a especificação do ambiente de teste. Contribui com a perspectiva do teste para outras atividades dentro do ciclo de vida das aplicações. Atua em projetos de qualidade de software de alta complexidade (sem interfaces hm; predomínio de integrações com sistemas externos). Atua com escopo em áreas de negócio. Decide em conjunto com o cliente sobre alternativas de atuação em função de medições disponíveis sobre a qualidade dos testes e do produto. Em projetos de qualidade de software de média complexidade (interfaces texto; valida várias integrações com sistemas externos): define estratégias de automação; utiliza com autonomia quaisquer ferramentas de mercado. Atua com escopo em processos de negócio como um todo. Analisa a qualidade dos testes e do produto a partir das medições disponíveis e sugere para pares e superiores alternativas de atuação em função disso. Identifica corretamente requisitos de sistema. Em projetos de qualidade de software de baixa complexidade (interfaces web ou client/server; valida poucas integrações com sistemas externos (até 3), especifica casos de testes; gera scripts de testes, utilizando com autonomia as ferramentas de seu conhecimento; escreve e/ou revisa estratégias de testes; cria e gerencia massas de dados de testes. Atua com escopo em rotinas específicas dentro de processos. Faz medições sobre a qualidade dos testes e do produto, e relata para seus pares e superiores. Executa testes funcionais de caixa preta, utilizando com autonomia as ferramentas de apoio aos serviços de testes funcionais da Inmetrics.
Nível 4
Nível 3
Nível 2
Nível 1
Eixo Tecnológico: Flexibilidade
Nível 7 Nível 6 Nível 5 Nível 4 Nível 3
Nível 2
Nível 1
Relacionamento Interpessoal Nível 7 Nível 6 Nível 5
Encarar situações/ mudanças sem atitudes preconcebidas ou rígidas, demonstrando disposição, interesse e abertura para atender as situações e adotar novas posições, inclusive ajustando planos, processos de trabalho e criando alternativas de ação para alcançar os objetivos planejados . Adapta-se às novas situações e/ou pressões de trabalho, assimilando rapidamente mudanças de qualquer natureza, encarando-as com naturalidade e boa vontade, com disposição para entender, aceitar e enfrentá-las em um ambiente mutável, imprevisível e ambíguo. Identifica necessidades de promover mudanças e conduz todo o processo pertinente, orientando pares, subordinados e superiores, atuando como agente das mudanças em ambientes externos à organização (clientes/fornecedores/ associações, parceiros, etc.) Identifica necessidades de promover mudanças e conduz todo o processo pertinente, orientando pares, subordinados e superiores, atuando como agente das mudanças na organização. Identifica necessidades de promover mudanças e conduz todo o processo pertinente, orientando pares, subordinados e superiores, atuando como agente das mudanças em sua UN. Responde pela implementação de mudanças nos processos em sua área de atuação. Resolve ambigüidades nas informações que recebe de diferentes fontes. Adapta-se bem às diferentes pressões de trabalho da área, e à tecnologias, ferramentas, aplicativos e métodos de trabalho distintos dentro de sua área técnica de atuação. Propõe alternativas consistentes para contorno das ambigüidades nas informações que recebe de diferentes fontes. Entende, aceita e enfrenta mudanças e/ou situações novas, contribuindo positivamente para sua implementação. Identifica ambigüidades, sintetizando informações de diferentes fontes, e relatando com clareza a seus pares e superiores. Adapta-se ao cliente e/ou projeto no qual está alocado, para execução de atividades pré-definidas e/ou padronizadas de forma autônoma. Possui habilidade no trato com as pessoas independente do nível hierárquico ou social, influenciando construtivamente e demonstrando respeito à individualidade, compreensão, convivência harmoniosa, tolerância e ausência de atritos interpessoais. Cria visões de solução abrangentes sobre os projetos da Operação como um todo, conciliando interesses de clientes, fornecedores e terceiros para atingimento dos objetivos. Cria visões de solução abrangentes sobre os projetos da UN, conciliando interesses de clientes, fornecedores e terceiros para atingimento dos objetivos. Cria visões de solução abrangentes sobre os projetos nos quais atua, conciliando interesses de clientes, fornecedores e terceiros para atingimento dos objetivos. 89
Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
Comunicação
Nível 7
Nível 6 Nível 5
Nível 4
Nível 3 Nível 2
Nível 1
Proatividade
Nível 7 Nível 6
Nível 5 Nível 4
Orienta pares, clientes e terceiros e defende visões mais abrangentes dos projetos dos quais participa, conciliando opiniões divergentes desses atores para atingimento de objetivos. Articula com colegas e superiores soluções técnicas e condições de contorno. Valida soluções técnicas com pares e superiores, garantindo a sua adequação às necessidades do projeto. Trata seus colegas de trabalho com respeito e atenção, independente do nível hierárquico ou social. Participa de equipes seguindo orientações de seus superiores e colaborando com pares na realização das atividades que lhes foram confiadas.
Expressa ideias com lógica e objetividade, por escrito e oralmente, preocupando-se em verificar o entendimento das mensagens transmitidas e recebidas. Estabelece e mantém o diálogo de forma a possibilitar a comunicação franca. Ouve e interessa-se pelo que o outro diz e age conforme a conclusão de consenso. Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios de negócio para a empresa ou para os clientes com claro domínio do assunto. Comunica-se frequentemente com o nível executivo de grandes clientes (diretores, vice-presidentes e presidentes). Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios que interligam a visão técnica à visão de negócios, para a organização ou para os clientes, com claro domínio sobre o assunto. Comunica-se frequentemente com o nível tático do cliente (gerentes de área e superintendentes). Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios técnicos complexos para sua área e para clientes, com claro domínio dos assuntos referentes aos projetos das diferentes áreas de atuação técnica, dentro ou fora de sua especialidade. Adapta suas mensagens de acordo com o grau de percepção de diferentes interlocutores técnicos e não técnicos, internos e/ou externos à organização (supervisores, coordenadores e gerentes de departamento) . Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios técnicos para sua área e clientes, com domínio do assunto referente à sua área de atuação técnica. Adapta suas mensagens de acordo com o grau de percepção de diferentes interlocutores técnicos, internos à organização. Faz apresentações e relatórios técnicos para a sua área e clientes sobre assuntos relacionados aos projetos dos quais participa. Ouve o outro, compreende bem o seu ponto de vista e age conforme a conclusão de consenso. Organiza e sistematiza dados e informações necessários para elaboração de apresentações e relatórios de seus pares e superiores. Ouve o outro, compreende bem seu ponto de vista e age conforme a conclusão de consenso. Avalia a informação de maneira crítica, elabora suas respostas e consegue transmiti-las de forma eficaz. Comunica-se bem escrita e verbalmente. Ouve com atenção e transmite as informações com clareza e objetividade.
Age independentemente na execução dos trabalhos. Sugere melhorias do trabalho e comunica a terceiros situações ou problemas fora de sua alçada. Prevê oportunidades, problemas, fatos e atos que ainda não aconteceram (em potencial), antevendo conseqüência e/ou resultados e antecipando-se na ação sempre que possível, agindo com rapidez e eficácia. Identifica e dissemina novas tendências tecnológicas, padrões e procedimentos dentro ou fora da sua área de especialização. Propõe e implementa soluções para os problemas que estas novas tendências causarão sobre o negócio do cliente. Padroniza soluções para problemas sem procedimentos nem rotinas previamente padronizadas. Identifica e dissemina novas tendências tecnológicas, padrões e procedimentos dentro da sua área de especialização. Propõe e implementa soluções para os problemas que estas novas tendências causarão sobre o negócio do cliente. Define Caminhos de ação para solução de problemas sem procedimentos nem rotinas padronizadas. Identifica e resolve com autonomia problemas de tecnologias não dominadas dentro ou fora de sua área técnica de atuação, defendendo para clientes e terceiros as alternativas de soluções propostas. Avalia impacto e esforço de soluções para problemas sem procedimentos nem rotinas padronizadas. Avalia, acompanha e toma providências de modo a garantir o cumprimento das normas e padrões 90
Nível 3 Nível 2 Nível 1
Solução de Problemas Nível 7 Nível 6 Nível 5
Nível 4
Nível 3
Nível 2 Nível 1
Planejamento e Acompanhamento
Nível 7
Nível 6
Nível 5 Nível 4 Nível 3
estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Identifica e resolve com autonomia problemas de tecnologias não dominadas dentro de sua área técnica de atuação defendendo para pares e superiores suas alternativas de solução. Identifica e resolve com autonomia problemas nos processos dos projetos nos quais está envolvido. Avalia, acompanha e toma providências sobre as atividades da sua unidade de negócio. Identifica problemas e propõe soluções e rotinas e procedimentos operacionais não padronizados. Avalia, acompanha e toma providencias sobre as atividades em sua área de atuação. Não espera ser questionado para relatar a seus pares e superiores os problemas que identifica em rotinas e procedimentos operacionais padronizados.
Identifica problemas, analisa as causas e as conseqüências e toma providências para evitá-los e/ou solucioná-los escolhendo ponderadamente as alternativas, analisando oportunidade e viabilidade da decisão e empenhando-se na implementação da decisão. Antevê problemas técnicos e operacionais de tecnologias não dominadas, dentro ou fora de sua área técnica de especialização, antecipando a ações com objetivo de evitar impactos no negócio. Define os caminhos de ação para solução de problemas técnicos e operacionais sem procedimentos nem rotinas padronizadas. Resolve problemas de tecnologias não dominadas dentro ou fora de sua área técnica de atuação, respondendo e defendendo as alternativas propostas para clientes e terceiros. Soluciona problemas de forma alinhada com a criticidade e o tempo disponível do negócio. Avalia impacto e esforço de soluções para problemas técnicos sem procedimentos nem rotinas padronizadas. Resolve problemas de tecnologias não dominadas, porém dentro sua área técnica de atuação. Responde e defende para pares e superiores suas alternativas de solução. Propõe soluções para problemas técnicos sem procedimentos nem rotinas padronizadas. Resolve problemas de rotinas operacionais a partir de dados e informações de alto nível (funções de negócio, rotinas e procedimentos conhecidos de sistemas e aplicações de clientes), dentro de sua área técnica de atuação e tecnologias dominadas. Propõe soluções para problemas técnicos em procedimentos e rotinas padronizados. Resolve problemas previamente documentados e conhecidos inerentes a tarefa que lhe foi confiada. Identifica problemas técnicos em rotinas e procedimentos operacionais padronizados e relata com precisão o contexto do problema para seus pares e superiores.
Trabalha com método e ordem, distribuindo o tempo, avaliando, acompanhando e tomando providências sobre as atividades. Determina, em função dos objetivos estabelecidos, planos pl anos e programas, definindo as etapas do processo e considerando ações contingenciais assegurando o cumprimento das normas e padrões estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Avalia, acompanha e toma providências de modo a garantir o cumprimento das normas e padrões estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Dispõe de dados e informações sobre o que se passa na organização como um todo e nos clientes externos que impactam no negócio da empresa. Avalia, acompanha e toma providências de modo a garantir o cumprimento das normas e padrões estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Dispõe de dados e informações sobre o que se passa na organização que impacta na sua unidade de negócio. Planeja ações sobre um serviço, cliente ou área, dentro de seu domínio de especialidade. Estabelece as estratégias de atuação e revisa as estratégias estabelecidas conforme os impedimentos encontrados ou previstos. Planeja ações sobre um projeto. Elabora estratégias de atuação do projeto. Acompanha e corrige rumos de forma a atingir o resultado esperado do projeto. Planeja ações sobre um módulo, subsistema ou pacote de trabalho em sua área de atuação. Executa e delega as atividades para seus pares de forma a atingir o resultado esperado do projeto. 91
Nível 2 Nível 1
Integração com Clientes Internos e Externos Nível Nível 6 Nível 5
Nível 4
Nível 3 Nível 2 Nível 1
Competência Técnica Nível 7 Nível 6
Nível 5
Identifica os impedimentos do projeto e propõe alternativas coerentes de solução. Dispõe de dados e informações sobre o que se passa em sua área de atuação, acompanhando e tomando providências sobre suas atividades. Identifica os impedimentos ao bom andamento do projeto e relata aos responsáveis por resolvê-los. Controla suas atividades e as mantém organizadas. Prioriza tarefas do seu cotidiano e relata inconsistências sempre que as encontra.
Interage com clientes internos e/ou externo, conhecendo e entendendo suas necessidades, intercambiando informações, dando e recebendo feedback, conquistando e reunindo esforços de pessoas e/ou de outras áreas em torno de objetivos comuns, tendo em vista a satisfação e a realidade das expectativas dos clientes. Atende as necessidades executivas de grandes clientes dando e recebendo feedback sobre o sucesso ou fracasso de iniciativas comuns. Lida com pessoas do nível estratégico de grandes clientes (diretores, vice-presidentes e presidentes). Atende as necessidades gerenciais de grandes clientes dando e recebendo feedback sobre o sucesso ou fracasso de iniciativas comuns. Lida com pessoas do nível tático de grandes clientes (gerentes de área e superintendentes). Atende as necessidades gerenciais de grandes clientes, dando e recebendo feedback sobre o sucesso ou fracasso de iniciativas comuns. Lida com pessoas do nível gerencial de grandes clientes (gerentes de departamento). Gera soluções alinhadas com o melhor resultado para os clientes, entendendo as suas necessidades não explicitamente declaradas e realinhando as expectativas do cliente quando necessário. Lida com pessoas do cliente que possuem papéis gerenciais (gerentes de departamento). Analisa as informações, atendendo as necessidades gerenciais do cliente, gerando soluções técnicas alinhadas com suas expectativas. Identifica novas oportunidades de negócio a partir dos relacionamentos que estabelece com o cliente. Reúne esforços de pessoas de outras áreas, conquistando todos em torno de objetivos comuns e compartilhando informações. Analisa as informações, gerando soluções técnicas alinhadas com as expectativas técnicas do cliente. Interage com clientes internos e externos. Lida com pessoas do cliente que possuem papéis técnicos. Recebe dados dos clientes, sistematiza e organiza esses dados. Orienta suas ações pelas expectativas do cliente. Interage principalmente com clientes internos.
Domínio e atualização técnica em seu campo de atuação. Identifica e analisa as variáveis econômicas, políticas, socioculturais e tecnológicas que impactam em seus trabalhos e/ou empresa, adaptando sua as ações ao contexto. Aplica as Políticas, Normas e Procedimentos da Empresa com propriedade. Ainda não definido. Orienta clientes e define estratégias de uso do estado da arte das tecnologias amadurecidas no portfólio de serviços da INM. Apóia na disseminação desse conhecimento para pares dentro da INM. Define novas técnicas de otimização para as tecnologias e portfólio de serviços amadurecidas na INM a partir de pesquisas, melhoria nos processos, novas ferramentas, e a partir da experiência de campo em nossos clientes. Decide sobre caminhos de otimização em tecnologias pouco amadurecidas em nosso portfólio (qualquer tecnologia), atuando sobre a infra-estrutura de HW e SW e sobre a arquitetura das aplicações. Executa com autonomia todas as fases de serviços de MPA, Stress Test e Capacity Planning Decide sobre projetos de otimização e troubleshooting em ambientes de alta disponibilidade e clusterizados "Decide sobre caminhos de otimização, dentro e fora da sua área de domínio técnico, e dentro das tecnologias amadurecidas e serviços não amadurecidos em nosso portfólio, sobre: a infra-estrutura de sistemas operacionais, bancos de dados e servidores de aplicação; a arquitetura das aplicações, sua organização, componentes, interfaces, rotinas e processos." 92
Nível 4
Nível 3
Nível 2
Nível 1
Instalação de ambientes clusterizados (Oracle RAC). Executa assessment de desempenho Otimiza bancos de dados, servidores de aplicação e web de seu domínio a partir métricas de desempenho aplicáveis ao contexto, e a partir da análise da arquitetura das aplicações e da infraestrutura (SO, BD, SA, e outros) envolvidas no problema. (Parametros e interfaces, técnicas de paralelismos, transações distribuídas, comandos SQL OLTP e OLAP, particionamentos, desnormalizações, funções de agregação, materialized views e query rewriting, reengenharia da arquitetura da aplicação, troca de componentes, redistribuição e rebalanceamento de aplicações distribuídas e clusterizadas) "Decide sobre caminhos de otimização, dentro da sua área de domínio técnico, e dentro das tecnologias amadurecidas e serviços não amadurecidos em nosso portfólio, sobre: a infra-estrutura de sistemas operacionais, bancos de dados e/ou servidores de aplicação; a arquitetura das aplicações, sua organização, componentes, interfaces, rotinas e processos." Otimiza código em linguagens de programação que não são do seu domínio Analisa os resultados gerados pelas ferramentas de coleta de métricas de desempenho em servidores UNIX e WINDOWS Otimiza código em linguagens de programação de seu domínio. Faz otimização de JVMs. Executa profiling em pelo menos uma linguagem de programação, analisa os resultados e sugere melhorias. "Analisa dados e fatos e recomenda caminhos de ação consistentes, dentro da sua área de domínio técnico, e dentro das tecnologias e serviços amadurecidos em nosso portfólio, sobre: a infra-estrutura de sistemas operacionais, bancos de dados e/ou servidores de aplicação; a arquitetura das aplicações, sua organização, componentes, interfaces, rotinas e processos." Executa Importação, Exportação, Reorganização, Backup e Recovery de Bancos de dados e/ou Servidores de Aplicação com autonomia Prepara com autonomia aplicações JEE para deployments Identifica e resolve situações de travamentos relacionados a lock de usuários em bancos de dados Parametriza e define corretamente algoritmos de Garbage Collector das principais JVMs do mercado. Instala/ aplica pathes em diversos sistemas operacionais, Bancos de Dados e/ou Servidores de Aplicação. Utiliza ferramentas de coleta de métricas de desempenho em servidores UNIX e WINDOWS. Executa testes de carga/stress. "Sistematiza e organiza dados e fatos, dentro da sua área de domínio técnico, e dentro das tecnologias e serviços amadurecidos em nosso portfólio, sobre: a infra-estrutura de sistemas operacionais, bancos de dados e/ou servidores de aplicação; a arquitetura das aplicações, sua organização, componentes, interfaces, rotinas e processos." Constrói comandos SQL (nível básico) Executa atividades pré-determinadas, relacionadas à infra-estrutura de SO, BD e servidores de aplicação, sob supervisão de outros profissionais mais experientes. Desenvolve códigos simples em alguma linguagem de programação "Coleta dados e reúne fatos, dentro da sua área de domínio técnico, e dentro das tecnologias e serviços amadurecidos em nosso portfólio, sob supervisão de profissionais mais experientes, sobre: a infra-estrutura de sistemas operacionais, bancos de dados e/ou servidores de aplicação; a arquitetura das aplicações, sua organização, componentes, interfaces, rotinas e processos."
Eixo Mercadológico: Orientação a Resultados Nível 4
Nível 3
Estrutura e estabelece estratégias, metas e ações, atingindo atingi ndo os resultados esperados, dentro dos prazos e padrões bem definidos. Promove o aperfeiçoamento dos processos de trabalho. Mantém o foco na qualidade dos resultados e na satisfação do cliente, mesmo em situações contingenciais. Desenvolve ideias, implementa soluções criativas e resolve problemas para melhorar resultados antecipado o futuro. Estabelece metas superiores às exigidas. Atende de forma autônoma aos prazos e orçamentos, mesmo em situações de pressão ou contingenciais. Avalia permanentemente a relação custo/benefício dos resultados. Supera situações adversas e incrementa as ações. 93
Nível 2
Nível 1
Articulação e Relacionamentos Nível 4 Nível 3
Define seu papel e dos componentes da sua equipe, estabelecendo mecanismos de acompanhamento e controle de resultados. Estabelece parcerias alinhadas ao objetivo. Orienta-se pelo plano estratégico ou pelas diretrizes da organização. Acompanha os resultados dentro dos prazos estabelecidos. Informa-se sobre tendências, estratégias e objetivos do mercado. Planeja as atividades necessárias para o cumprimento das metas de sua área de atuação.
Desenvolve relações estratégicas e tem a responsabilidade por utilizar redes de relacionamento (networks) na busca da maximização dos resultados, agregação de valor e identificação de oportunidades para a organização. Possui canais de comunicação e relações com clientes restritos (contas de grande impacto). Identifica oportunidades estratégicas, de grande impacto para a organização. Possui canais de comunicação e relações com clientes amplos (contas de menor impacto). Identifica oportunidades em clientes de menor impacto para a organização.
Nível 2 Nível 1
Possui bom relacionamento com as carteiras de clientes, transmitindo aos mesmos ,confiança e credibilidade na Organização. Identifica e comunica oportunidades para a organização.
Comunicação
É eficaz na comunicação dos pontos p ontos de vista e na apresentação de seus argumentos. Negocia com habilidade para conseguir os melhores resultados para a organização. Tem presença e credibilidade dentro e fora da organização.
Persuasiva Nível 4
Nível 3
Nível 2
Nível 1
Negocia com clientes estratégicos, com contas de grande impacto para a organização, negociando com habilidade para fechar grandes negócios. Desenvolve estratégias de venda coerentes e atrativas aos clientes de grande impacto. Possui alto grau de credibilidade frente aos clientes estratégicos. Negocia com clientes amplos, com contas de menor impacto para a organização, negociando com habilidade para fechar negócios relevantes. Gerencia com autonomia as contas sob sua responsabilidade. Possui alto grau de credibilidade frente aos clientes. Apresenta argumentos coerentes aos clientes no que se refere às negociações sobre as propostas fechadas (datas/ prazos e custo). Administra contas da empresa com supervisão. Possui credibilidade frente aos clientes. Acompanha as negociações e compreende as propostas, podendo auxiliar na negociação de alguns aspectos da venda sob supervisão. Mantém cordialidade o atendimento ao cliente.
Eixo Apoio ao Negócio: Excelência em Processos Nível 4 Nível 3 Nível 2
Busca o constante aprimoramento dos processos do trabalho, como eles são organizados e divididos na empresa. Sugere mudanças nos padrões de atuação e organização da unidade de negócio. Considera o impacto das mudanças sobre as demais áreas da empresa. Implanta oportunidades de melhoria e mobiliza o time para conseguir os objetivos desejados. Sugere mudanças nos padrões de atuação e organização da área onde atua, tendo em vista o seu aprimoramento. Responde pela gestão dos processos de mudança existentes em sua área. Determina o melhor arranjo logístico capaz de oferecer agilidade de respostas às necessidades operacionais. Define padrões de organização e atuação para as atividades que coordena. 94
Nível 1
Define padrões de organização para sua rotina diária, d iária, seguindo as definições de qualidade.
Flexibilidade
Encara situações/ mudanças sem atitudes preconcebidas ou rígidas, demonstrando disposição, interesse e abertura para atender as situações e adotar novas posições. Adaptase às novas situações e/ou pressões de trabalho, assimilando mudanças, encarando-as com naturalidade e boa vontade, com disposição para entender, aceitar e enfrentá-las, assimilando-as com interesse e contribuindo positivamente positi vamente para sua implementação. É agente de mudanças em sua unidade de negócio, promovendo a implementação das mesmas.
Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
Acompanhamento e Controle Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
Integração
Nível 4 Nível 3
Nível 2
Nível 1
Planejamento e Acompanhamento
Nível 4 Nível 3
Adapta-se bem às novas situações/mudanças ou pressões de trabalho da área. Responde pela gestão dos processos de mudança em sua área de atuação, assegurando sua efetiva implementação. Compreende as mudanças que refletem em sua área de atuação, sem atitudes preconcebidas ou rígidas, demonstrando interesse e abertura para atender mudanças. Transmite tranqüilidade à equipe no que diz respeito ás mudanças existentes na empresa. Possui disponibilidade para aprender novas técnicas e atender novas demandas.
Avalia, acompanha e toma providências sobre as atividades, de modo a assegurar o cumprimento das normas e padrões estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Dispõe de dados de informações e sabe a qualquer momento o que qu e se passa na unidade/ organização. Avalia, acompanha e toma providências de modo a garantir o cumprimento das normas e padrões estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Dispõe de dados e informações sobre o que se passa na organização que impacta na sua unidade de negócio. Avalia, acompanha e toma providências sobre as atividades da sua unidade de negócio. Dispõe de dados e informações sobre o que se passa na sua unidade de negócio. Avalia, acompanha e toma providências sobre as atividades da sua área de atuação. Dispõe de dados e informações sobre o que se passa na sua área de atuação. É capaz de controlar suas atividades e transmitir as informações sempre que necessário.
Identifica-se com os objetivos da empresa, promove a ação conjunta de objetivos comuns e/ou participação de outras áreas, colaboração colabo ração com outras áreas ou pessoas na consecução dos objetivos. Intercambia informações dando e recebendo recebendo feedbacks tendo em vista a satisfação do cliente interno. Participa no estabelecimento dos objetivos estratégicos de longo prazo da empresa. Possui total domínio e replica com propriedade os objetivos da organização. Replica os objetivos da empresa dentro da sua unidade de negócio. Interage buscando co-participação das outras áreas na consecução de seus objetivos. Intercambia informações dando e recebendo feedbacks tendo em vista a satisfação do cliente interno. Age em conjunto com as demais áreas da empresa demonstrando compreensão e foco nos objetivos da Unidade de Negócio. Fornece informações relevantes de sua área que contribuam para a construção de cenários e definição das estratégias da área. Fornece para a empresa as informações a respeito de suas atividades e responsabilidades contribuindo para o alcance dos objetivos de sua área de atuação. Trabalha com método e ordem, distribuindo o tempo, avaliando, acompanhando e tomando providências sobre as atividades. Determina, em função dos objetivos estabelecidos, planos e programas, definindo as etapas do processo e considerando ações contingenciais contin genciais assegurando o cumprimento das normas e padrões estabelecidos, indo ao encontro dos resultados esperados. Prioriza as demandas da unidade de negócio dividindo-as entre as equipes, orientando a priorização das mesmas através de análise, compreensão e ordenação. Prioriza as demandas da área de atuação, dividindo-as em partes menores para ordenação, compreensão e análise e dá adequados encaminhamentos facilitando ações decorrentes. 95
Concilia suas atividades cotidianas às demandas da área. Prioriza suas atividades e consegue dividir por partes para facilitar a consecução dos objetivos. Tem foco e atenção concentrada para suas tarefas cotidianas. Identifica prioridades conflitantes.
Nível 2 Nível 1
Nível 3
Domina e atualiza técnica em seu tempo de atuação, conhecimento das variáveis econômicas, políticas, sociais e tecnológicas que impactam em seu trabalho e/ou na empresa, conhecimento das políticas, normas e procedimentos da empresa. Domina e aplica plenamente as atividades relacionadas aos processos da sua área de atuação e detém conhecimento técnico de mais áreas da unidade de negócio. Responsável pela execução das atividades relacionadas aos processos da área de atuação.
Nível 2
Dá suporte às atividades gerais relacionadas às rotinas da área.
Nível 1
Desempenha adequadamente as atividades operacionais que lhe são atribuídas.
Competência Técnica Nível 4
Eixo Gestão de Pessoas: Orientação para resultados Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
Administração de Conflitos Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
Comunicação
Nível 5
Alcança resultados positivos nos projetos sob sua responsabilidade, através da utilização adequada de métodos de trabalho, coordenação dos recursos disponibilizados e tomada de decisões propícias e em tempo, proporcionando a realização dos investimentos necessários para a prosperidade e crescimento da empresa. Responde pelo estabelecimento de metas e objetivos para sua Unidade de Negócio, atentando para a coerência com os objetivos da Organização. Responde pelo estabelecimento de metas e objetivos para os projetos pelos quais é responsável, atentando para a coerência com os objetivos da Unidade de Negócio. Participa no estabelecimento das metas e objetivos dos projetos nos quais é envolvido, atentando para a coerência com os objetivos da sua área de atuação. Alcança resultados positivos nos projetos sob sua responsabilidade. Coordena os recursos disponibilizados e toma decisões propícias e em tempo. Utiliza métodos e recursos adequados para a execução de suas tarefas. Entrega o que lhe é solicitado dentro do prazo, e com a qualidade esperada.
Enfrenta e resolve situações de conflitos com equilíbrio e segurança, analisando as variáveis envolvidas na situação, identificando as causas e buscando os meios para solução. Enfrenta e resolve situações de conflito entre clientes internos, com equilíbrio, segurança e autonomia de causa. Atua como mediador nos conflitos entre as unidades de negócio. Enfrenta e resolve com autonomia as situações de conflito entre sua unidade de negócio e os seus clientes internos, com equilíbrio e segurança. Analisa as variáveis envolvidas nos conflitos entre sua área de atuação e os clientes internos ou intra-área. Identifica as causas e fornece sugestões sobre os meios para solução dos conflitos. Identifica situações de conflito referente à sua área de atuação. Busca ajuda e auxilia na resolução dos mesmos. Identifica situações de conflito referentes às suas atividades e a seus pares e busca ajuda para resolução dos mesmos.
Expressa ideias com lógica e objetividade, por escrito e oralmente. Preocupação em verificar o entendimento das mensagens transmitidas e recebidas. Estabelece e mantém o diálogo de forma a possibilitar a comunicação franca, sendo send o capaz de ouvir, de interessar-se pelo que o outro diz e entender de acordo com o ponto de vista do outro. Faz (elabora e ministra) apresentações e relatórios técnicos complexos para sua área e para clientes 96
Nível 4
Nível 3 Nível 2 Nível 1
Articulação de Relacionamentos Nível 5 Nível 4
Nível 3 Nível 2 Nível 1
Flexibilidade
Nível 5 Nível 4
Nível 3
Nível 2 Nível 1
Competência Técnica
internos, com claro domínio dos assuntos referentes aos projetos das diferentes áreas de atuação técnica, dentro ou fora de sua especialidade. Faz relatórios complexos e apresentações com claro domínio do assunto referente à sua unidade de negócio. Adapta suas mensagens de acordo com o grau de percepção de diferentes tipos de interlocutores. Participa da elaboração de ações de comunicação interna. Faz apresentações e relatórios para a sua área de atuação e clientes internos. Ouve o outro, compreende bem seu ponto de vista e age conforme a conclusão de consenso. Articula com colegas e superiores soluções técnicas e condições de contorno. Avalia a informação de maneira crítica, elabora suas respostas e consegue transmiti-las de forma eficaz. Comunica-se bem escrita e verbalmente. Ouve com atenção e transmite as informações com clareza e objetividade.
Desenvolve relações estratégicas e é responsável por utilizar uti lizar redes de relacionamento (net works) na busca de maximização dos resultados, agregação de valor e identificação de oportunidades para a organização de seus parceiros. Desenvolve e mantém um bom nível de relações estratégicas dentro da empresa. Utiliza seu network na busca da maximização dos resultados da empresa. Identifica oportunidades estratégicas de relacionamento com parceiros e fornecedores. Desenvolve relações estratégicas entre sua unidade de negócio e o restante da empresa. Negocia com os responsáveis por outras unidades de negócio intercambiando informações para maximizar os resultados. Busca melhores oportunidades de negócio com os fornecedores e parceiros. Desenvolve relações com o cliente interno e com a equipe de modo a atingir os objetivos da sua área de atuação. Aciona fornecedores e/ou parceiros quando necessário para consecução dos objetivos da área. Promove o bom clima dentro da equipe da qual faz parte. Influencia construtivamente os relacionamentos interpessoais entre pares. Mantém respeito e habilidade no trato com as pessoas independente do nível hierárquico e social. Demonstra respeito à individualidade. Encara situações/ mudanças sem atitudes preconcebidas ou rígidas, demonstrando disposição, interesse e abertura para atender as situações e adotar novas posições. Adaptase às novas situações e/ou pressões de trabalho, assimilando rapidamente mudanças de qualquer natureza, encarando-as com naturalidade e boa vontade, com disposição para entender, aceitar e enfrentá-las, assimilando-as com interesse e contribuindo positivamente para sua implementação. Responde pelo planejamento e gerenciamento dos processos de mudança estratégicos para a organização. É agente propagador das mudanças em todo o contexto organizacional. Identifica tendências de mudança no ambiente, respondendo pela adequação da sua unidade de negócio à nova configuração ambiental. Avalia tendências, impactos e diagnostica riscos estratégicos e operacionais dos processos de mudança estabelecidos para a organização. Participa do planejamento e gerenciamento dos processos de mudança estratégicos para a empresa. Responde pela gestão de processos de mudança em sua área de atuação, assegurando sua efetiva implementação. Responde pela sinergia e adequação entre os processos de mudança existentes em sua área de atuação com os de outras áreas da empresa. Compreende as mudanças que refletem em sua área de atuação, sem atitudes preconcebidas ou rígidas, demonstrando interesse e abertura para atender mudanças de qualquer natureza. Transmite tranqüilidade à equipe no que diz respeito às mudanças existentes na empresa. Compreende e adapta-se às mudanças em sua rotina de trabalho. Disponível para aprender novas técnicas e atender novas demandas. Domina e atualiza a técnica em seu tempo de atuação, conhecimento das variáveis econômicas, políticas, sociais e tecnológicas que impactam em seu trabalho e/ou na empresa, conhecimento das políticas, normas e procedimentos da empresa. 97
Nível 5 Nível 4 Nível 3
Nível 2 Nível 1
Desenvolve e implementa soluções complexas e melhorias nos programas de recursos humanos referentes a sua área de especialização. Assegura o alinhamento das políticas de recursos humanos com as demandas do negócio. Desenvolve e implementa soluções e melhorias nos programas de recursos humanos. Lidera a interface e comunicação com gestores e colaboradores Propõe e implementa melhorias nas políticas e processos da área. Desempenha com autonomia as atividades relacionadas aos processos de gestão de recursos humanos. Faz a interface da equipe de Recursos Humanos com o cliente interno. Identifica e apresenta à coordenação ou à gerência necessidades de melhorias e projetos. Realiza atividades gerais de suporte ao RH, relacionadas às rotinas de Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, sob supervisão de um analista, de um consultor ou de um coordenador. Desempenha adequadamente as atividades operacionais que lhe são atribuídas.
ETAPA 2: Após o levantamento de competências na Etapa 1, utilizamos como base para o programa as competências do eixo gerencial. Identificamos dentre as sete competências do eixo, aquelas que refletiam diretamente no negócio para trabalhar nesta fase. Foram elas: negociação, comunicação, visão sistêmica, liderança, visão estratégica e gestão participativa. Aplicamos então o teste de personalidade junguiano Insights Discovery. O mesmo foi enviado pela internet a 28 gestores selecionados pela diretoria da empresa, e no dia 19/10/2009, foi realizada uma apresentação da metodologia do Insights aos gestores em questão e um feedback sobre o perfil de cada um e o perfil geral do grupo. Com base nos resultados do teste de perfil, os diretores selecionaram 20 gestores para participarem do treinamento intensivo que denominaram de In|Camp. O In|Camp foi realizado entre 23 e 27/10, totalizando 32 horas, e contou com além da presença dos 20 gestores selecionados, toda a diretoria da empresa na qualidade de instrutores. O objetivo do treinamento foi preparar as lideranças da empresa, proporcionar um mergulho profundo na cultura 98
Inmetrics e oferecer um ambiente propício para aproximação e integração e desenvolver as competências do eixo gerencial. Foram quatro dias de trabalhos intensos, com uma atividade principal (simulação situacional), dinâmicas, palestras e momentos de integração e descontração. Os participantes chegaram na sexta-feira dia 23/10/2009 por volta das 18 horas e foram recebidos com kits exclusivos do treinamento contendo mochila, cantil, e camisetas. Além de um coquetel de boas vindas. Logo após o jantar, a diretoria apresentou a agenda do treinamento e o presidente da empresa deu sua palavra conscientizando aos participantes de importância como os futuros top líderes da empresa. Neste momento foram formados os quatro times de trabalho para a simulação situacional. No sábado dia 24/10/2009 após o café da manhã as equipes realizaram a primeira “reunião com o cliente” da d a simulação situacional (anexo 18). Logo após o almoço tiveram uma palestra falando sobre os valores da empresa (anexo 19), apresentada pela diretoria, e, em seguida uma dinâmica de grupo para desenvolvimento de competências (dinâmica do quadrado – anexo 20). Após a dinâmica os grupos tiveram tempo livre para descanso ou para dedicação à simulação situacional. Para fechar o dia foi realizado um exercício ao ar livre que também teve por objetivo trabalhar algumas das competências do eixo, além de descontrair (futebol americano – americano – anexo 21). No domingo dia 25/10/2009 logo após o café da manhã, os participantes receberam uma palestra sobre liderança baseada nos conceitos de Collins (2001), e, após a palestra tiveram novamente tempo livre para trabalhar nas demandas da simulação situacional ou descansar. No final da manhã, participaram de mais uma dinâmica de desenvolvimento de competências (Dinâmica do Ovo – Ovo – anexo 22). Depois do almoço, novamente o tempo foi livre, até as 16:30hs, quando receberam mais uma palestra, desta vez apresentando os conceitos dos sete hábitos das pessoas muito eficazes (Covey, 1989). Logo depois foi realizada dinâmica da Janela de Johary para aliviar os participantes do período turbulento em que se encontrava a dinâmica de trabalho dos grupos na simulação situacional, provocar catarse emocional e desenvolver a confiança do grupo nos indivíduos e na empresa. Para finalizar o dia a empresa 99
ofereceu um Happy Hour em um restaurante da cidade a todos os participantes. Na segunda-feira dia 26/10/2009 os participantes tiveram mais uma etapa de reuniões com o cliente na prova situacional, grupo a grupo que duraram até a hora do almoço. Após o almoço assistira a palestra sobre empresas feitas pata vencer (Collins, 2001). Tiveram mais tempo livre para trabalhar nas propostas da simulação situacional e finalizaram o dia com mais uma dinâmica de desenvolvimento de competências (Dinâmica do nó – anexo 24). Na terça-feira, dia 27/10/2009 após o café da manhã os grupos realizaram as apresentações para o cliente da prova situacional, finalizando esse trabalho que os deu a oportunidade de trabalhar as competências essenciais, principalmente negociação, visão sistêmica e visão estratégica. Houve então uma pequena cerimônia de encerramento, onde a diretoria dir etoria deu um feedback do desempenho de cada um e presenteou os participantes com um troféu de participação, finalizando com o almoço e a volta para casa. Após o encerramento do In|Camp, a diretoria e a autora do projeto definiram em mesa redonda dentre os gestores que demonstraram interesse em participar da terceira etapa, aqueles que se destacaram em desempenho treinamento. Totalizando oito participantes para o grupo piloto de formação em
coaching. ETAPA 3: Essa etapa tem por objetivo trabalhar o desenvolvimento das competências essenciais para realização do coaching na equipe principalmente comunicação, desenvolvimento de pessoas, comunicação e gestão participativa. Em primeira instância os gestores selecionados para esta etapa receberão um convite formal para que estejam preparados para se tornar um líder coach. Marcaremos então o primeiro workshop do programa. Este workshop será realizado por uma consultoria especializada em conjunto com a autora deste projeto e contará com o auxílio de uma analista de treinamento e desenvolvimento. Neste workshop serão levantadas as expectativas dos 100
participantes para que se possa realizar pequenos ajustes de forma que se alinhe o projeto às demandas do público alvo. Será também apresentada a agenda do programa e a metodologia que será utilizada, e, em seguida serão abordados os temas: Introdução ao
coaching ; conceitos de coaching – mitos e verdades; o que é coaching diferença entre coaching , mentoring e aconselhamento de carreira; diferença entre o líder e o líder coach ; expectativas sobre o papel e responsabilidades do líder coach e os benefícios e resultados do coaching . Buscando oferecer subsídios sobre a atividade de coaching gerando envolvimento “buy in” e comprometimento com a proposta, além de discussão em grupo sobre o tema abordado para fazê-los entender a extensão e a profundidade da proposta e seus impactos positivos, tanto em sua própria carreira como na dos coachees, levando os participantes a refletirem sobre o que será esperado deles, nível de dedicação, benefícios e conseqüências. Encerra-se com o dever de casa: preenchimento do questionário q uestionário “Você está pronto para iniciar o processo de Coaching ?” ?” (anexo 25) e leitura do material “Perfil e atuação do coaching bem sucedido ” (anexo 26). Em seguida haverá um treinamento de desenvolvimento totalizando nove horas, dividido em três módulos de três horas cada, para trabalhar algumas das competências do eixo gerencial, comunicação, desenvolvimento de pessoas, gestão participativa e liderança. A. Cada módulo acontecerá em um dia diferente, com intervalo inter valo de quinze dias entre os módulos. No primeiro módulo a abertura será com a correção do questionário enviado como dever de casa, levando os participantes a refletir se realmente estão preparados para serem líderes coach e se realmente querem se desenvolver como coaches na atual fase de suas vidas, e sobre os resultados que esperam obter com o programa. Em um segundo momento os participantes preencherão o “ Questionário Proust de Dinsmore (2007) (anexo 27) e logo depois serão apresentados conceitos e técnicas de feedback e realizada uma simulação situacional de feedback. O dever de casa será a realização de uma autobiografia seguindo as instruções do check list entregue pela coordenadora do grupo (anexo 28). No segundo módulo será aprofundado o autoconhecimento através da reflexão sobre os resultados individuais do teste de perfil, do Questionário 101
Proust e da autobiografia de cada participante, suas facilidades e dificuldades, e também sobre os diferentes perfis de um grupo e como lidar com pessoas de diferentes perfis. Será promovida também uma discussão a respeito da maneira de lidar com pessoas diferentes visando promover o desenvolvimento de cada um. Enfim, será Levar os participante a uma reflexão sobre sua atuação no ambiente de trabalho, traçando um perfil próprio a fim de orientar suas ações futuras no processo de coaching e de identificar o que é necessário desenvolver para ser um bom líder coach. Finaliza-se com um exercício onde os participantes deverão escrever a missão, a visão e os valores pessoais de cada um no ambiente de trabalho de acordo com check list entregue (anexo 29). De dever de casa eles deverão fazer uma auto-avaliação de competências, seguindo competências definidas na primeira etapa. No terceiro módulo será realizada uma comparação individual entre os resultados da auto-avaliação realizada e as competências necessárias para o eixo gerencial, identificação dos gaps e definição de metas de desenvolvimento individual. A coordenadora promoverá também a facilitação da construção de um plano de ação sobre as metas definidas. Depois da identificação dos gaps, da definição das metas e da definição do plano de ação, os participantes terão um período de trinta dias, como dever de casa para colocar em prática o plano de ação. Inicia-se neste momento o processo de acompanhamento de metas através coaching , onde os coordenadores (autora do projeto, uma analista de treinamento e desenvolvimento e um dos diretores da empresa que é modelo de líder coach) tomarão os participantes como seus coachees, este processo tem por objetivo elevar o nível de proficiência dos participantes no desenvolvimento
das
competências:
negociação,
comunicação,
desenvolvimento de pessoas, gestão participativa, visão sistêmica, visão estratégica e liderança, focando os gaps identificados. Neste período, os participantes deverão buscar suporte dos coordenadores quando necessário para auxiliá-lo nas dificuldades encontradas durante a execução dos planos de ação. Ocorrerão também, três encontros presenciais onde os coaches deverão levar o coachee a avaliar saídas para as dificuldades encontradas no cumprimento das metas estabelecidas através de feedback feedback e reflexão. O processo inicia-se com a assinatura do Contrato de Coaching (Anexo 31). O 102
prazo para o projeto será de 60 dias para por em prática as atividades propostas.
Cada coachee deverá neste período ter pelo menos os três
encontros pessoais previstos com o coach e quantas orientações remotas forem necessárias, de acordo com o combinado entre eles. O coach deverá documentar através da fichas de sessão (1ª sessão – anexo 32 e Questionário de Análise das Sessões – Sessões – Anexo 33). O processo segue com um Plano de Ação, onde volta-se a reunir o grupo todo. Neste encontro será realizado um levantamento das ações realizadas (facilidades e dificuldades encontradas), abrindo para discussão entre o grupo a fim de chegar a um consenso sobre a postura de um verdadeiro líder coach. Deve-se passar então, os conceitos do Líder que Ensina - PVE – Ponto de Vista Ensinável (Tichy, apud Souza, 2007) (Anexo 34). Finaliza-se com a apresentação das etapas do processo de coaching e com a condução das estratégias para a boa prática do coaching . De dever de casa eles deverão elaborar individualmente a primeira etapa do processo de
Coaching – – Logística. Para finalizar o programa de formação do líder coach serão avaliadas a sugestões de cada participante para a etapa de logística, abrir para discussão em grupo a fim de chegar a um consenso e definição única. O grupo, com auxílio dos coordenadores realizarão um planejamento do processo de coaching que deverão iniciar após o fim do processo de formação, definirão o cronograma para início do projeto de Coaching.
103
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho é, não somente um “curso” curso” de coaching , mas também um estimulador de ideias e de conceitos novos, para que o líder hoje tenha a coragem e a ousadia de avaliar seu próprio estilo de liderança. Um grande líder e um grande coach aparecem ou em momentos de encruzilhada, em que cada decisão ou ação é crucial, ou em momentos informais, onde se gera aprendizado de forma natural e espontânea. Não há mais tempo a perder com a antiga ideia de que “ainda dá para seguir em frente só com o que eu já sei”. O mundo evoluiu, as demandas mudaram, o cenário mudou e a liderança foi modernizada. Para alguns, isso simboliza problema, para outros, simboliza oportunidade. Tudo depende de como se encara a situação à frente. f rente. As reclamações constantes das empresas sobre a falta de líderes no mercado, na verdade são mais provavelmente, desabafos sobre a grande quantidade de líderes de estilo antiquado. Não há falta de líderes, o que existe é falta de líderes atualizados, prontos para atuar em um mundo novo, com novas regras e novas possibilidades de sucesso. Crane (Apud. Dinsmore, 2007) disse d isse que “you get watch you coach to” , que seria a ideia que você obtém resultados na proporção do coaching que você faz. No filme Braveheart – Coração Valente, uma das cenas memoráveis mostra que as mesmas pessoas que queriam bater em retirada, sentindo-se fracassadas, sem ânimo de lutar uma batalha por líderes que elas não respeitavam, mudaram de atitude quando motivadas por um líder mais eficiente. Com uma breve conversa de coaching , ele os levou para uma das maiores vitórias que já haviam tido. As mesmas pessoas, ou seja, a semente 104
do fracasso ou sucesso, já existem dentro de cada um, dependendo do líder, uma ou outra germinará. Neste momento criam-se duas linhas paralelas na gestão de liderança: espera-se que a empresa seja uma Learning Organization (Organização que aprende) e também uma Teaching Organization (Organização que ensina). O conceito de Learning Organization representa o papel do coach que usa qualquer incidente para gerar feedback que, por sua vez, gera aprendizado e melhoria. O conceito de Teaching Organization representa o papel do coach como professor, que dissemina seu PVE para gerar alinhamento e know-how em outros líderes. O resultado do uso prático destes dois conceitos é uma empresa que aprende com seus erros, adapta-se e se antecipa a mudanças, prepara-se para o que vem à frente e consegue ter equipes alinhadas e capital humano desenvolvido. Atualmente, isto não é uma visão ideal. Isto é o essencial para que a empresa continue existindo e prosperando. Com o programa de desenvolvimento de líder coach conseguimos evoluir os líderes da organização que são, em sua essência, advindos da área técnica, de simples gestores a verdadeiros líderes. Com a implementação do processo de Gestão por Competências, identificamos os eixos de carreira dentro da instituição e definimos as competências de cada eixo e seus níveis de complexidade. Ao identificar as competências fundamentais para a empresa, conseguimos dar um foco específico para o desenvolvimento dos líderes. Na segunda etapa do processo pudemos trabalhar através de um programa inovador de treinamento concentrado em alguns dias de imersão, vivenciando dificuldades reais do dia a dia para desenvolvimento das competências do eixo 105
gerencial.
O foco deste trabalho foi desenvolver principalmente as
competências negociação, comunicação, visão sistêmica, visão estratégica e liderança. Com início previsto para fevereiro de 2010, está a terceira etapa do processo, um projeto de intervenção que desenvolverá as competências necessárias ao trabalho dos líderes- coach , principalmente liderança, desenvolvimento de pessoas e gestão participativa, que deverá capacitá-los para realizar o coaching com os elementos de sua equipe com potencial para serem os próximos líderes da organização.
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109
ANEXOS
110
ANEXO 01
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa1 – Etapa1 – Definição Eixos de Carreira Objetivo Definição dos Eixos de Carreira da Empresa
Conteúdo
Estratégia
Técnica
Recursos
Identificação dos atuais eixos de carreira da empresa
Apresentar uma sugestão advinda d RH e da consultoria contratada.
Apresentação de slide de sugestão.
Sala apropriada com mesas e cadeiras
Identificação dos cargos atuais da empresa
Abrir para debate entre o grupo
Facilitação e condução de debate.
Notebook
Definição dos novos Eixos de forma a atender a demanda do negócio a partir na nova realidade
Realizar os ajustes necessários de forma a definir os novos Eixos de Carreira da organização
Definição sobre o posicionamento dos cargos atuais nos novos Eixos definidos
Preparar um desenho da nova definição dos eixos.
Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (Ao final do período)
.
Duração 3 h e 45 min.
Anotações Slides com a sugestão dos novos Eixos de Carreira baseados na teoria do Dutra (2001)
Apresentar para aprovação da Diretoria. 15 min. 1h
111
ANEXO 02
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa1 – Etapa1 – Definição das Competências Módulo 1 Objetivo
Conteúdo
Definir número de níveis de complexidade do Eixo.
Definição d os cargos pertencentes a este eixo de carreira
Definir cargos do Eixo.
Definição da melhor nomenclatura para cada um destes cargos Definição dos níveis de complexidade necessários para promover o encarreiramento de pessoas dentro do Eixo
Estratégia
Técnica
Apresentar uma sugestão vinda de estudos e observações da área de RH
Apresentação de slide de sugestão.
Abrir para debate entre o grupo, e definir cada item mediante consenso do grupo
Facilitação e condução de debate.
Recursos
Duração
Sala apropriada com mesas e cadeiras
3h
Notebook Anotações
. Slides com a sugestão dos novos Eixos de Carreira baseados na teoria do Dutra (2001)
Definição dos cargos que se enquadram em cada nível de complexidade definido
Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (Ao final do período)
20 min. 1h
112
ANEXO 03
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa1 – Etapa1 – Definição das Competências Módulo 2 Objetivo Escolha das Competências do Eixo. Descrição de Indicadores das Competências.
Conteúdo Definição das competências que estão mais de acordo com os cargos do eixo Definição das competências que vão mais de encontro com os valores da empresa
Estratégia Apresentar uma sugestão vinda de estudos e observações da área de RH Abrir para debate entre o grupo, e definir cada item mediante consenso do grupo
Técnica Apresentação de slide de sugestão.
Recursos
Duração
Sala apropriada com mesas e cadeiras Notebook
Facilitação e condução de debate. .
Definição dos principais indicadores de nível de complexidade das competências escolhidas
Anotações Slides com a sugestão da Competências para o Eixo de Carreira baseadas na teoria do Dutra (2001) Slides com sugestão das capacidades de cada cargo baseadas na descrição de cargo atual da empresa
Almoço Descrição de Capacidades (Nível de Instrução, Experiência, Requisitos Técnicos.
3h
1h Definição das Capacidades necessárias para cada nível de cada cargo do eixo de carreira em questão
IDEM
IDEM
IDEM
3h
Coffee Breake (Distribuído ao meio dos períodos)
30 min.
113
ANEXO 04
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa1 – Etapa1 – Definição das Competências Módulo 3 Objetivo Descrição dos níveis de complexidade das competências.
Conteúdo Definição da entrega esperada para cada nível de complexidade de cada uma das competências escolhidas para o Eixo. Montagem da apresentação para a diretoria
Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
Estratégia Apresentar uma sugestão vinda de estudos e observações da área de RH Abrir para debate entre o grupo, e definir cada item mediante consenso do grupo Realizar uma apresentação para a diretoria com a produção do grupo
Técnica Apresentação de slide de sugestão.
Recursos
Duração
Sala apropriada com mesas e cadeiras
3h
Notebook
Facilitação e condução de debate.
Anotações Slides com a sugestão das entregas esperadas para cada nível de complexidade de cada uma das competências escolhidas para o Eixo baseados na teoria do Dutra (2001).
15 min. 1h
114
ANEXO 05
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 2 – 2 – Aplicação e Feedback do Teste Insights Discovery Objetivo Aplicar e fazer o feedback do teste de personalidade Insights Discovery
Conteúdo Aplicação remota do teste Insights Discovery Apresentação do teste, dos resultados do grupo e dos resultados Individuais aos participantes
Estratégia Aplicação e correção remota Apresentação da consultora do insights Discovery e explicação sobre o porquê da aplicação do teste
Técnica Palestra de apresentação de conteúdo
Recursos
Duração
Sala apropriada com mesas e cadeiras
3h
Notebook Anotações
Trazer a consultora do Insights Discovery para apresentar os resultados do teste mostrando o perfil do grupo e o perfil de cada um
Slides da consultoria a respeito do conteúdo
Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
15 min. 1h
115
ANEXO 06
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 2 – 2 – Treinamento Intensivo (In|Camp) Dia 0 Objetivo Recepção Receber os participantes
Conteúdo
Estratégia
Técnica
Recursos
Duração 2h
Chegada e registro no hotel Coquetel de Boas Vindas
Jantar Apresentação Apresentar o programa de treinamento
45 min. Apresentação do Treinamento Palavra do Presidente Formação de Times Entrega do cartão do contato com a Empresa Potencial Cliente (Primeira parte da simulação situacional)
Palestra de apresentação da agenda do treinamento realizada pelos diretores da empresa Palestra de Boas Vindas realizada pelo presidente da empresa Formação dos 4 times de cinco pessoas para a simulação situacional, buscando mesclar os perfis identificados pelo Insights Discovery
Palestra de apresentação de conteúdo
Sala apropriada com mesas e cadeiras
1h
Notebook Anotações Slides de apresentação da agenda do treinamento Cartão de visita do cliente (Simulação Situacional)
116
ANEXO 07
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 2 – 2 – Treinamento Intensivo (In|Camp) Dia 1 Objetivo Café da Manhã Melhorar o nível de proficiência do grupo na competência negociação (com foco no relacionamento com o cliente). Desenvolver a competência estimulando comportamentos dentro do grupo. Desenvolver as habilidades e técnicas de negociação.
Conteúdo
Estratégia
Técnica
Competência: Negociação Realização de uma Realizar uma simulação Simulação simulação situacional situacional simulando que cada situacional (Anexo 18), onde cada um um dos quatro grupos é a equipe (Anexo 18) dos diretores da empresa da empresa e onde cada um dos representa um diretores representará um papel personagem com um específico, levando os papel específico dentro de participantes a assumirem uma uma empresa cliente postura ativa de negociação fictícia. frente ao potencial cliente e traçar estratégias dentro do grupo. A Simulação Situacional
Recursos
Duração 30 min.
Sala apropriada com mesas e cadeiras
4 hs e 30 min.
Anotações
representa a primeira visita realizada pela equipe à Empresa Cliente a fim de identificar oportunidades de negócio. Esta visita foi agendada pelo grupo no dia anterior ao receber o cartão do cliente
Almoço Apresentar os Valores da Empresa.
1h
Competência: Visão Sistêmica Apresentação detalhada Palestra de apresentação dos dos valores da empresa valores realizada pelos diretores da empresa
Palestra de apresentação de conteúdo
Ampliar o conhecimento dos colaboradores nos valores da empresa, focado no negócio.
Competência: Comunicação Promover a integração do Dividir os participantes e Levar os participantes a se grupo e descontrair duas equipes integrarem com o grupo, traças estratégias e interagir com foco Desenvolver o Apresentar as regras do em um objetivo determinado relacionamento Interpessoal jogo para cada grupo grup o a participação e a comunicação Promover um jogo de futebol americano (Anexo 21). Jantar
Sala apropriada com mesas e cadeiras
1h
Slides de apresentação Jogo de competição (Futebol Americano – Anexo 21)
Campo de futebol
1he 30 min.
Bola de futebol americano
1h
117
ANEXO 08
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 2 – 2 – Treinamento Intensivo (In|Camp) Dia 2 Objetivo Café da Manhã Apresentar os conceitos de Liderança
Conteúdo Apresentação dos conceitos de Liderança segundo Collins (2001), reforçando os cinco níveis de liderança.
Estratégia
Técnica
Competência: Liderança Promover o conhecimento do Palestra de grupo a respeito dos conceitos de apresentação de liderança de Collins (2001), autor conteúdo escolhido pela empresa como norteador do conceito.
Recursos Sala apropriada com mesas e cadeiras
Duração 30 min. 1h
Slides de apresentação Dedicação às demandas da simulação situacional Desenvolver a competência comunicação, principalmente para trabalho em grupo e negociação.
Realização da dinâmica do ovo (Anexo 22).
3h
Competência: Comunicação Promover a interação entre os grupos.
Dinâmica ao ar livre (Dinâmica do Ovo – Anexo 22)
Levar os participantes a uma estratégia consensual de ação para resolução do problema apresentado
2 ovos
1h
Fita adesiva Recursos naturais disponíveis no ambiente
Levar os participantes a assumirem posições dentro do grupo. Almoço Dedicação às demandas da simulação situacional Apresentar os sete hábitos para as pessoas muito eficazes
Desenvolver a confiança entre o grupo desenvolvendo principalmente a gestão participativa comunicação (empatia e relacionamento interpessoal)
Competência: Liderança Apresentação dos Promover o conhecimento do conceitos dos sete grupo a respeito dos conceitos hábitos das pessoas dos sete hábitos das pessoas muito eficazes segundo muito eficazes segundo Covey Covey (1989) (1989), autor escolhido pela empresa como norteador do conceito. Competência: Gestão Participativa Aplicação da Técnica da Levar os participantes a uma Janela de Johary (Anexo autorreflexão e a exposição de 23). seus pontos fortes e pontos fracos, promovendo a exposição e a à abertura ao grupo para perguntas e feedbacks, trazendo o grupo a um alto nível de autoconfiança e de confiança no grupo.
1h 3h Palestra de apresentação de conteúdo
Sala apropriada com mesas e cadeiras
1h
Slides de apresentação Dinâmica de grupo (A Janela de Johary – Anexo 23)
Sala apropriada com mesas e cadeiras
Happy Hour
1he 30 min.
3h
118
ANEXO 09
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 2 – 2 – Treinamento Intensivo (In|Camp) Dia 3 Objetivo Café da Manhã Melhorar o nível de proficiência do grupo na competência visão sistêmica. Desenvolver a visão sistêmica estimulando comportamentos dentro do grupo.
Conteúdo
Estratégia
Técnica
Competência: Visão Sistêmica Realizar uma simulação Simulação situacional simulando que cada situacional um dos 4 grupos é a equipe da (Anexo 18) empresa e onde cada um dos diretores representa um papel específico, levando os participantes a assumirem uma postura ativa de negociação frente ao potencial cliente e traçar estratégias dentro do grupo. A simulação Situacional Realização de uma simulação situacional (Anexo 18) onde cada um dos diretores da empresa representa um personagem com um papel específico dentro de uma empresa cliente fictícia.
Recursos
Duração 30 min.
Sala apropriada com mesas e cadeiras
4 h e 30 min.
Anotações
representa a segunda visita realizada pela equipe à Empresa Cliente a fim de fazer uma proposta de negócio.
Almoço Apresentar os conceitos de Collins (2001) sobre as Empresas Feitas para Vencer
1h
Competência: Visão Sistêmica Apresentação dos Promover o conhecimento do Palestra de conceitos de Collins grupo a respeito dos requisitos apresentação (2001) sobre as que uma empresa deve satisfazer de conteúdo Empresas Feitas para para pertencer à categoria Vencer daquelas que passaram de
Sala apropriada com mesas e cadeiras Slides de apresentação
“boas” a “grandiosas”.
Dedicação às demandas da simulação situacional Desenvolver a competência liderança através do raciocínio e trabalho em grupo, negociação, comunicação e gestão participativa
1h
3h
Competência: Liderança Realização da dinâmica Promover a interação entre o do nó (Anexo 24). grupo. Levar os participantes a uma estratégia consensual na ação para resolução do problema apresentado.
Dinâmica ao ar livre (Dinâmica do Nó – Anexo 24).
Nenhum
20 min.
Levar os participantes a assumirem posições dentro do grupo. Dedicação às demandas da simulação situacional Jantar
2h 1h
119
ANEXO 10 MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 2 – 2 – Treinamento Intensivo (In|Camp) Dia 4 Objetivo Café da Manhã Melhorar o nível de proficiência do grupo na competência negociação com foco no relacionamento com o cliente. Desenvolver a competência estimulando comportamentos dentro do grupo. Desenvolver as habilidades e técnicas de negociação.
Conteúdo
Estratégia
Realização de uma simulação situacional (Anexo 18), onde cada um dos diretores da empresa representa um personagem com um papel específico dentro de uma empresa cliente fictícia.
Competência: Negociação Realizar uma simulação situacional simulando que cada um dos 4 grupos é a equipe da empresa e onde cada um dos diretores representa um papel específico, levando os participantes a assumirem uma postura ativa de negociação frente ao potencial cliente e traçar estratégias dentro do grupo.
Técnica Simulação situacional (Anexo 18).
Recursos
Duração 30 min.
Sala apropriada com mesas e cadeiras
3h
Anotações
A simulação Situacional representa a terceira visita realizada pela equipe à Empresa Cliente para apresentação das propostas
Fechamento Fechar o treinamento deixando nos participantes a sensação de missão cumprida e de que o aprendizado adquirido os acompanhará e refletirá nas atividades do dia a dia
Apresentação dos resultados do treinamento, fornecimento de feedback aos participantes e premiação pela participação
Palestra de Apresentação dos resultados realizada pela diretoria da empresa. Feedback de grupo apontando os resultados positivos cada um e observação da diretoria.
Palestra de apresentação de conteúdo.
Sala apropriada com mesas e cadeiras
2h
Slides de apresentação de resultados
Entrega dos troféus
Almoço Check out
1h 20 min.
120
ANEXO 11
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 3 – 3 – Workshop Estrutural – Estrutural – Introdução ao Coaching Objetivo 1ª Sessão de Trabalho – Trabalho – Introdução ao Coaching Assegurar que todos os participantes selecionados, saibam o que estão fazendo ali e o que os espera, gerando envolvimento com o programa. Obter dos participantes, selecionados uma posição de compromisso com a continuidade do programa e responsabilizá-los pelo sucesso de seu desenvolvimento.
Conteúdo Agenda – Metodologia Introdução ao Coaching; Conceitos de Coaching – Mitos e Verdades O que é coaching: Diferença entre coaching, mentoring e aconselhamento de carreira; A diferença entre o líder e o líder coach Expectativas sobre o papel e responsabilidades do Líder Coach.
Estratégia
Técnica
Recursos
Levantar as expectativas para alinhar o projeto com as demandas do público alvo
Facilitação e condução de debates
Sala apropriada com mesas e cadeiras
Fornecer subsídios sobre a atividade de coaching através de consultoria especializada, gerando envolvimento “buy in” e comprometimento com a proposta
Trabalho em grupo.
Data show
Discutir em grupo o tema abordado, fazê-los entender a extensão e a profundidade da proposta e seus impactos positivos, tanto em sua própria carreira como na dos coachees Levar os participantes a refletirem sobre o que será esperado deles, nível de dedicação, benefícios e conseqüências
Duração 3 hs
Flipchart
Pincel Atômico Canetas e blocos de anotação.
Slides da consultoria a respeito do conteúdo Material Impresso
Os benefícios e resultados do coaching;
Dever de Casa: Questionário “Você “Você está pronto para iniciar o Processo de Coaching” e texto “Perfil e Atuação do Coaching Bem Sucedido ( Dinsmore, Dinsmore, 2007 – Anexo 26)”
Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
15 min. 1h
121
ANEXO 12
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 3 – 3 – Módulo 1 – 1 – Autoconhecimento e Feedback Objetivo
Conteúdo
Levar os participantes a um alto nível de autoConhecimento, identificando suas próprias potencialidades e pontos de melhoria.
Porque quero estar no programa; Quais são os resultados que espero obter?
Melhorar o nível de proficiência na competência comunicação.
Preenchimento do “Questionário Proust” (Dinsmore, 2007 – – Anexo 27 )
Apresentação dos conceitos e técnicas de feedback . Realizar uma simulação de feedback .
Estratégia Competência: Comunicação
Técnica
Recursos
Duração
Discutir em grupo o momento individual de cada um e permitir que cada participante reflita sobre o seu momento e se está preparado neste momento para assumir o papel de líder coach.
Facilitação e condução de debates.
Sala apropriada com mesas e cadeiras.
Trabalho em Grupo.
Data show.
Apresentar ao participantes os conceitos e técnicas de feedback .
Apresentação de slides e explicação oral de técnicas.
3h
Flipchart.
Levar os participantes a vivenciar uma situação de feedback .
Simulação de situação real.
Pincel Atômico. Canetas e blocos de anotação.
Slides a respeito do conteúdo
Dever de Casa: Montar autobiografia de acordo com o check list entregue (Anexo 28)
Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
15 min. 1h
122
ANEXO 13
MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 3 – 3 – Módulo 2 – 2 – Autoconhecimento e Objetivos Pessoais Objetivo Aumentar a empatia dos participantes e levá-los a entender o outro como um ser humano com potencialidades e pontos a desenvolver. Levar os participantes a identificarem Suas intenções de desenvolvimento individual no ambiente de trabalho, focando a competência comunicação.
Conteúdo Análise e comparação entre os resultados dos testes de perfil, do questionário Proust e da autobiografia. Descrição de Missão, Visão e Valores pessoais no ambiente de trabalho de acordo com ckeck list entregue (Anexo 29).
Dever de Casa: Auto-avaliação de competências, seguindo as competências definidas na primeira etapa. Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
Estratégia Competência: Comunicação Realizar uma reflexão em grupo sobre o perfil dos participantes, suas facilidades e dificuldades, e sobre os diferentes perfis de um grupo, e como lidar com pessoas de diferentes perfis e promover uma discussão a respeito da maneira de lidar com pessoas diferentes focando promover o desenvolvimento de cada um.
Técnica
Recursos
Duração
Facilitação e condução de debates.
Sala apropriada com mesas e cadeiras
3h
Flipchart
Pincel Atômico Canetas e blocos de anotação.
Levar os participantes a uma reflexão sobre sua atuação no ambiente de trabalho, traçando um perfil próprio a fim de orientar suas ações futuras no processo de coaching e de identificar o que é necessário desenvolver para ser um bom líder coach .
15 min. 1h
123
ANEXO 14 MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 3 – 3 – Módulo 3 – 3 – Definição de Metas Objetivo Melhorar o nível de conhecimento e autonomia dos participantes na identificação de seus gaps e levá-los a buscar o desenvolvimento da competência liderança.
Conteúdo Comparação individual entre os resultados da autoavaliação e as competências necessárias para o eixo gerencial. Identificar os gaps e definir metas de desenvolvimento (Anexo 30). Facilitar a construção de um plano de ação sobre as metas definidas.
Estratégia Competência: Liderança
Técnica
Levar os participantes a uma comparação crítica entre os resultados de sua autoavaliação e as competências do eixo gerencial de modo que sejam capazes de identificar quais são os seus gaps de desenvolvimento e traçar suas metas de desenvolvimento individual.
Facilitação e condução de debates.
Recursos
Duração
Sala apropriada com mesas e cadeiras
3h
Flipchart
Pincel Atômico Canetas e blocos de anotação.
Auxiliar os participantes a traçar um plano de ação para buscar o desenvolvimento das metas.
Dever de Casa: Período de 30 dias para colocar em prática o plano de ação. Buscar suporte dos coordenadores quando necessário. Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
15 min. 1h
124
ANEXO 15 MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 3 – 3 – Acompanhamento de Metas – Metas – Sessões de Coaching Individual Objetivo Elevar o nível de proficiência dos participantes no desenvolvimento da competência gestão participativa e liderança focando os gaps identificados.
Conteúdo Estratégia Técnica Competências: Gestão Participativa e Liderança Análise das dificuldades apresentadas. Orientação dos coachees na busca pelas soluções das dificuldades encontradas.
Levar o coachee a avaliar saídas para as dificuldades encontradas no cumprimento das metas estabelecidas através de feedback e reflexão
Coaching
Recursos Sala apropriada com mesas e cadeiras
Documentação através das fichas de sessão. (Anexo 33).
125
Duração 1h
ANEXO 16 MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 3 – 3 – Plano de Ação Objetivo Avaliar o processo de desenvolvimento das competências realizado através das sessões de coaching e preparar os participantes realizarem o coaching em seus futuros coachees desenvolvendo as competências gestão participativa e liderança.
Conteúdo Estratégia Técnica Competências: Gestão Participativa e Liderança Levantamento das ações realizadas (facilidades e dificuldades encontradas). Palestra sobre Líder que ensina PVE – Ponto de Vista Ensinável (Tichy, apud Souza, 2007 – Anexo 34). Apresentação das Etapas do Processo de Coaching.
Levar os participantes a uma reflexão crítica sobre seu desenvolvimento através do coaching Passar os conceitos do PVE (Tichy, apud Souza, 2007)
Apresentar as etapas do processo de coaching e conduzi-los a estratégias para a boa prática do coaching.
Recursos
Facilitação e condução de debates.
Sala apropriada com mesas e cadeiras
Apresentação de Conteúdo.
Flipchart
Duração 3h
Pincel Atômico Canetas e blocos de anotação. Notebook
Slides de apresentação de conteúdo
Dever de casa: Elaboração da primeira etapa do processo de Coaching – – Logística. Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
15 min. 1h
126
ANEXO 17 MATRIZ PEDAGÓGICA: Etapa 3 – 3 – Colocando em Prática Objetivo Orientar os participantes para que eles possam iniciar o processo de coaching com os seus coachees.
Conteúdo Estratégia Técnica Competências: Liderança e Gestão Participativa Retorno do levantamento da logística Planejamento do processo de coaching Definição do cronograma para início do projeto de Coaching
Avaliar o resultado apresentado pelos participantes da logística e conduzi-los a um consenso
Facilitação e condução de debates.
Recursos Sala apropriada com mesas e cadeiras
Duração 3h
Flipchart
Conduzir o grupo na elaboração de um planejamento do processo de coaching que eles iniciarão com os seus coachees
Pincel Atômico Canetas e blocos de anotação.
Apoiar e orientar os participantes na definição do cronograma do projeto de coaching
Coffee Breake (Distribuído ao meio do período) Almoço (No final do Período)
15 min. 1h
127
ANEXO 18 SIMULAÇÃO SITUACIONAL Participantes: 20 pessoas. Tempo Estimado: Quatro dias para execução da tarefa/ Duas reuniões de 1 hora por grupo. Material: Hotel para hospedagem dos participantes e dos instrutores por 4 dias com salas apropriadas para a realização das simulações e reuniões dos grupos. Descrição: Dividir os participantes em quatro grupos de 5 pessoas cada um. Cada grupo representa a própria Inmetrics. Os instrutores assumem diferentes papéis na “Empresa Cliente” Case: A “Empresa Cliente” faz contato com a Inmetrics e a equipe visualiza uma grande oportunidade de negócio. A
empresa está implantando um novo sistema de qualidade de software e deseja conhecer os serviços da Inmetrics, pois ouviu falar que esta é muito respeitada no mercado por seus projetos de qualidade de software e performance de aplicativos. “Empresa Cliente”: Teúda - uma rede de supermercados de médio porte com forte atuação nos estados do norte e do nordeste, atendendo principalmente as classe D e E.
Os papéis: O gerente de qualidade recém contratado que acredita poder mudar a realidade da empresa. O gerente de TI que iniciou na empresa como caixa de supermercado e hoje gerencia a área de desenvolvimento internamente, é bastante cético em relação a consultorias externas. É íntimo do diretor, ambos começaram juntos na empresa. O DBA que sozinho administra o banco de dados de todas as lojas, vive cansado, pois dorme muito pouco devido ao excesso de trabalho. O Diretor de TI, que também começou a carreira como empacotador do supermercado. É focado em custo. Ele é o dono do projeto, mas o que realmente lhe interessa é economizar. O Gerente de Infra Estrutura, que hoje se depara com o problema das filas nos supermercados e está investindo 6 milhões na compra de um equipamento de PDV mais moderno.
Cenário: Quem contacta a empresa é o gerente de qualidade, que vem até a Inmetrics porque ouviu falar que a empresa é a melhor do mercado em qualidade de software. A sua intenção é implementar um programa de qualidade no supermercado, entrega seu cartão e pede que se faça contato com ele. Objetivo: Fazer contato com o Gerente de Qualidade, marcar uma reunião na empresa, entender o problema, identificar as oportunidades de negócio e fazer uma proposta de negócio que seja aceita pelo cliente. Estratégia: Haverá somente duas reuniões com o cliente, antes da reunião de apresentação da proposta, caso ela exista. No entanto, na primeira reunião todos os envolvidos entregam seus cartões e se colocam à disposição para esclarecimentos individualmente. Além disso, os participantes poderão consultar os sistemas da empresa, o Google, e os coordenadores como consultores, enquanto não estiverem representando os papéis da simulação. Competências Trabalhadas: Negociação, Visão Sistêmica, Visão Estratégica, Trabalho em Equipe, liderança, Comunicação, Empatia, Flexibilidade, Planejamento e Resolução de Problemas, Articulação de Relacionamentos. Mensagem: É necessário trabalhar dentro dos valores da empresa, ser empático, entender o problema do cliente para oferecer uma solução que realmente resolva suas necessidades. Assim a venda será bem feita e o cliente fidelizado.
128
ANEXO 19
MISSÃO, VISÃO E VALORES DA INMETRICS (Cavalcanti, 2009)
A Visão da Inmetrics foca na eficiência e excelência. Estas são a essência do trabalho. Criar oportunidades e soluções para os clientes otimizarem sua TI, se tornarem mais lucrativos e felizes. Visa ser a maior e mais lucrativa empresa de qualidade de TI do mundo. A Missão da Inmetrics é superar os R$ 100 MM de faturamento líquido no ano fiscal de 2012, com lucro líquido de R$ 18 MM, tornando-se uma empresa regional na América Latina, com foco nos mercados financeiros e de Telecom. Seremos altamente atrativos para os talentos. Quanto aos Valores, a Inmetrics é uma empresa obstinada pela excelência, pela eficiência e pela qualidade em tudo o que faz. São persistentes, transparentes, proativos e orientados para resultado. Trabalham em um ambiente estimulante e descontraído. Buscam resultado. Vender é responsabilidade de todos. Perseguem o lucro, que é a garantia de existência. Controlam obstinadamente os custos. Valorizam as pessoas. Acreditam que uma empresa se faz com gente boa: honesta, franca, que não se melindra que tenha responsabilidade (cumprem o combinado e são responsáveis pelas conseqüências de seus atos) e disciplina (mantêm suas atividades em dia). Apreciam o trabalho em equipe e pessoas que ajudam no desenvolvimento dos seus colegas. Reconhecem o mérito. Têm atitude. Possuem senso de urgência (não deixam nada para depois), são éticos (não fazem nada de que possam se envergonhar), persistentes (não desistem), comprometidos (fazem o que for preciso para entregar). Não toleram arrogância nem complacência (corrigem o que está errado). Encantam seus clientes. Seu compromisso é o sucesso de seus clientes. Sonham o sonho do cliente. Respiram excelência. Fazem tudo com excelência: tudo que entregam aos seus clientes, o desenvolvimento pessoal e a sua gestão.
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ANEXO 20 DINÂMICA DO QUADRADO – BATALHA NAVAL Participantes: 20 pessoas. Tempo Estimado: 15 a 20 minutos. Material: Um quadrado de batalha naval desenhado no chão e dois mapas diferentes para os instrutores, um partindo de um lado do quadrado e outro do outro lado.
Descrição: Dividir os participantes em dois grupos de igual número. Cada coordenador terá nas mãos um mapa indicando quais os quadrados são seguros e quais são água. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação nas orientações e em fila indiana, um de cada vez terá que andar um ou mais quadrados procurando um caminho seguro para chegar do outro lado. Não se pode andar na transversal. Somente para frente, para traz, para a esquerda e para a direita. Caso o participante pise em um quadrado de água, o mesmo é informado pelo coordenador e deverá voltar para o fila da fila. Neste caso, o próximo da fila fará uma nova tentativa. Assim se dará sucessivamente, até que o grupo consiga encontrar o caminho e atravessar o quadrado todo.
Competências Trabalhadas: Trabalho em Equipe, liderança, comunicação, flexibilidade, planejamento e resolução de problemas.
Mensagem: Cuidado – Este é um jogo cooperativo, apesar de na instrução não estar explícito que existe uma competição entre os grupos, a tendência é que os grupos entendam como uma competição. É importante ressaltar isso no final do treinamento.
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ANEXO 21 DINÂMICA AO AR LIVRE – FUTEBOL AMERICANO Participantes: 20 pessoas. Tempo Estimado: 1 hora e 30 minutos. Material: Um campo de futebol e uma bola de futebol americano. Descrição: Dividir os participantes em dois grupos de igual número. Fornecer aos grupos as instruções e determinar os juízes. O futebol americano é um jogo sobre ganhar território tanto como sobre marcar pontos. Quando dois times entram em campo, começa a batalha para ganhar cada centímetro do território adversário. Cada time precisa defender o campo atrás dele e invadir o outro à sua frente. Basicamente, cada um quer ganhar terreno suficiente para que possa marcar um "touchdown" (jogada de seis pontos em que a bola é conduzida até o solo atrás da linha do gol do adversário) ou "field goal" (lance de três pontos no qual a bola passa sobre a barra horizontal e entre os postes da trave).
Competências Trabalhadas: Trabalho em Equipe, liderança, comunicação, flexibilidade, planejamento e resolução de problemas.
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ANEXO 22 DINÂMICA DO OVO Participantes: 20 pessoas. Tempo Estimado: 40 minutos Material: Um rolo de fita adesiva por grupo. Dois ovos por grupo. Recursos da Natureza. Descrição: Dividir os participantes em quatro grupos de cinco. Entregar os ovos e a fita adesiva para cada grupo. Cada grupo deverá, utilizando somente as fitas adesivas e recursos da natureza, construir um “protetor para ovos”
que suporte uma queda de três metros de altura. Um dos ovos poderá ser utilizado a título de teste. O outro deverá ser arremessado pelos coordenadores ao final da prova.
Competências Trabalhadas: Trabalho em Equipe, liderança, comunicação, flexibilidade, planejamento e resolução de problemas.
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ANEXO 23 A JANELA DE JOHARY Participantes: 20 pessoas. Tempo Estimado: Duas horas. Material: Sala apropriada com cadeiras em círculos. Descrição: Cada participante deverá ir até um ponto estratégico do grupo e contar sua história de vida e falar sobre seu momento atual, suas facilidades e dificuldades em no máximo três minutos. Assim que encerrar abre-se para o grupo fazer perguntas ou dar feedback. Os feedbacks não deverão ser replicados.
Competências Trabalhadas: Confiança.
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ANEXO 24 DINÂMICA DO NÓ Participantes: 20 pessoas. Tempo Estimado: 15 a 20 minutos. Material: Nenhum. Descrição: Reunir os participantes em roda. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação nas orientações. Cada participante deverá dar a mão esquerda a qualquer participante que não esteja ao seu lado e a mão direita a outro participante que também não esteja ao seu lado. Assim que todos estiverem de mãos dadas formar-se-á um nó. Os participantes deverão desfazer o nó formando um círculo.
Competências Trabalhadas: Trabalho em Equipe, liderança, comunicação, flexibilidade, planejamento e resolução de problemas.
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ANEXO 25 VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA INICIAR O PROCESSO DE COACHING? CO ACHING? (Dinsmore, 2007) PERGUNTA
SIM
NÃO
Você está disposto a investir tempo e energia em um processo de coaching, garantindo que comparecerá às sessões marcadas, mesmo sabendo que o assunto que será discutido na sessão poderá tirá-lo de sua zona de conforto? Você sente que está decidido a investir em você mesmo de forma consciente? Você está disposto a realizar as tarefas acordadas com seu coach durante as sessões, mesmo que elas signifiquem mudar alguns comportamentos e atitudes? Você está disposto a manter sua palavra e o que foi combinado, sem relutar e sem sabotar suas atitudes? Você está disposto a manter uma atitude receptiva e a experimentar novos conceitos e novas formas de fazer as coisas, mesmo quando ouvir ideias diferentes daquelas que acredita serem verdade? Você está disposto a falar a verdade (sobre si mesmo e sobre o seu comportamento para o seu coach? Você vê o coaching como um investimento importante para você mesmo? Você está disposto a compartilhar o crédito do seu sucesso com o seu coach? Você está disposto a definir metas para a sua carreira e fazer o que for necessário para atingi-las? Você está disposto a desafiar seus limites e a fazer coisas de forma diferente? Você está disposto a mudar possíveis crenças limitadoras e hábitos arraigados a fim de atingir aquilo que deseja para sua carreira? Você está disposto a abandonar a dúvida ou a atitude de pesar duas vezes sobre as decisões que tomou com a ajuda de seu coach? Você está disposto a zelar pelo seu bem-estar e a conversar claramente com seu coach quando estiver se sentindo inseguro, invés de simplesmente não fazer o que foi combinado? Você está disposto a mudar a forma como vê o mundo a fim de se tornar uma pessoa melhor? Você está disposto a olhar para o seu comportamento mantendo uma atitude de disponibilidade para crescer? Você está disposto a observar seu modo de vida sob nova ótica, mesmo que isso lhe cause certo desconforto?
Gabarito: De 1 a 6: Seu cliente não está preparado para iniciar o processo imediatamente. Dê-lhe mais algum tempo. De 7 a 10: Seu cliente pode submeter-se ao processo. Entretanto, ele necessita de supervisão e incentivo constantes. De 11 a 15: Seu cliente está preparado para iniciar o processo. De 16 A 18: Seu cliente está mais que pronto para iniciar o processo e vai demandar um alto nível de comprometimento de sua parte.
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ANEXO 26 Perfil e atuação do coach bem sucedido Retirado do livro: coaching prático o caminho para o Sucesso, Dinsmore & Soares, Qualitymark 2007. [DINSMORE, Paul Campbell & SOARES, Monique C. Coaching Prático: O caminho para o sucesso. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007].
Existem alguns pontos frequentemente encontrados nos bons coaches que serão descritos a seguir:
1. Gostar de se relacionar com as pessoas : O coach estará em contato estreito com gente e com seus desafios em todas as sessões de coaching . Isso exige habilidade de relacionamento, além de conhecimento sobre comportamento humano. Se o coachee não perceber a empatia do coach em relação a ele e às suas questões, ou se sentir incompreendido, ele não vai confiar. Um coach é apaixonado pelas questões das pessoas, gosta de observar e entender os motivos por trás dos comportamentos aprecia e sente-se feliz ao perceber o desenvolvimento de seu cliente. iente. O coach é um incentivador. Gosta do que faz e vibra com os progressos do cliente. Ao mesmo tempo, sabe ser firme para mantê-lo no rumo que o levará em direção aos seus objetivos. 2. Ser Paciente: O coach respeita o tempo necessário para que seu coachee processe as informações que recebeu e as descobertas que fez sobre a sua vida e sobre si mesmo e comece a realizar mudanças em seus comportamentos e atitudes, respeitando as diferenças entre as pessoas. Uma vez que o coach não está emocionalmente envolvido com a questão do coachee, é mais fácil para ele perceber o que está se passando, quais os comportamentos e atitudes que o cliente assume que são pouco eficazes e até o rumo natural para mudança. Entretanto o que é óbvio para o coach geralmente não é para o coachee. O coach respeita isso e sabe acompanhar a velocidade da mudança do seu cliente. 3. Ser Flexível: Por mais que o coach planeje uma sessão ela dificilmente se desenrolará da forma esperada. Entre uma sessão e outra a vida do cliente continua acontecendo, ele continua interagindo com outras pessoas, enfrentando seus desafios e se transformando. O coachee pode chegar à sessão em uma situação diferente daquela que o coach esperava. Processos de mudança podem surpreender ambas as partes. Face aos seus desafios o coachee muitas vezes encontra recursos que alavancam o processo com rapidez. A eficácia do trabalho reside na capacidade de o coach responder ás demandas do coachee sem perder o foco no objetivo geral do trabalho. Neste momento a flexibilidade é fundamental. Cabe a coach abandonar o planejamento inicial, analisar o novo contexto e aproveitar o que aconteceu de forma a enquadrar os novos fatos dentro do caminho do coachee em direção ás suas metas. 4. Ter Segurança : O coach eficaz é seguro em relação à metodologia e sabe que rumo dará ao trabalho. A segurança do coach transparece a forma como ele fala, em seus gestos, em sua expressão, e, acima de tudo, na forma como lida com as questões do cliente. Geralmente o coachee testa o equilíbrio pessoal, o conhecimento prático e a determinação do coach. Ele pode fazer isso consciente ou inconscientemente. Mas se o coach não corresponder ou não demonstrar segurança no que está fazendo, nesse momento ele pode perder o seu cliente. 5. Conhecer o funcionamento das organizações : A maioria dos clientes trabalha e está envolvido nas relações hierárquicas e políticas de uma empresa. Mesmo que o foco do processo de coaching não seja sua atividade profissional, o coachee acaba trazendo para as sessões aspectos de sua vida no trabalho. O desconhecimento de como a organização funciona, ainda que de modo geral, afasta o coach do coachee. O coachee pode se sentir incompreendido e não há nada mais desagradável do que ele ter que explicar aspectos básicos do funcionamento de sua organização para o seu coach. 6. Ter Coragem : Um dos papéis do coach é tirar seu coachee de sua zona de conforto. O coach questiona comportamentos padronizados, a forma como o coachee percebe o mudo, como se dão seus relacionamentos, onde está focando sua atenção e o que está deixando de perceber à sua volta. O coach leva o coachee a analisar crenças ineficazes que o estão impedindo ou dificultando de atingir suas metas. O processo de coaching traz a responsabilidade da mudança ao coachee, levando-o a compreender que ele é o real agente de transformação, e que, se ele não mudar, nada ao seu redor mudará. O coach mantém-se continuamente atualizado, não apenas sobre as novas metodologias do trabalho como também sobre o mundo em geral. Na medida em que também serve de exemplo de vida para seu cliente, tudo funciona melhor quando o exemplo é positivo. 136
O relacionamento entre o coach e o coachee Ao procurar um coach, o cliente tomou a decisão de mudar um ou mais aspectos de seu comportamento, e, como conseqüência, de sua vida. Durante o processo de coaching o coachee analisa seu comportamento e também entende as atitudes que o conduziram à atual situação insatisfatória. Nesse ponto, a atitude assumida pelo coach determina o rumo que o trabalho vai tomar. Seu papel é o de encorajar o coachee, ajudando-o a acreditar na possibilidade de concretização de seus desejos. Ao mesmo tempo, o coach analisa seu comportamento, sua eficácia e o processo, perguntando-se continuamente como o trabalho está se desenvolvendo. Essa análise determina a qualidade geral do trabalho que o coach oferece e também o grau de satisfação com o que está fazendo. O coach é humano, e é fácil se perder, principalmente quando há muitos coachees e a carga de trabalho é grande. Pode faltar tempo para preparar bem todas as sessões e, em conseqüência, surgir a tentação de intervir pouco, deixando o cliente mais “solto”. Cada sessão é um momento único e vai impulsionar ou não o trabalho. O processo de coaching é, por definição, relativamente rápido. Quanto menos se intervir, mais ele se prolongará e maior o risco de o coachee desistir de suas metas. Se o coach está com uma clientela tão grande que
não lhe permita trabalhar bem com todos seus clientes, a solução é simples: passe alguns para outro profissional que será capaz de dar conta do recado.
1. A primeira Sessão A primeira sessão é importante e pode ser decisiva para a continuação ou não do trabalho. O encontro entre coach e coachee é um “momento da verdade”. Muitas vezes o que o coachee diz pode parecer confuso, fragmentado. O coach deve saber ouvir com tranqüilidade, sem críticas e sem tentar colocar o cliente de forma preconcebida. A capacidade de não julgar é uma característica útil para o coach. O coachee não tem defeitos, tem características. Algumas delas são muito úteis em determinados contextos e outra nem tanto. No decorrer do trabalho, surgirão oportunidades para que o coachee reavalie essas características e decida se quer ou não transformá-las. Essa decisão está nas mãos do coachee e não cabe ao coach conduzi-lo para onde ele acha que é melhor. Na primeira sessão o coach fala o que o coachee precisa ouvir. 2. A confiança Na primeira sessão também se estabelece a confiança entre coachee e coach. O trabalho realmente produtivo é aquele em que o coachee acredita que o coach é alguém que possui a capacidade e o conhecimento necessários para apoiá-lo em seu desenvolvimento. Por sua vez, o coach demonstra absoluta confiança no coachee e em sua capacidade de atingir as metas. 3. A Ética Além da ética traduzida pelo respeito á confidencialidade no relacionamento coach/coachee, há a questão da ética pessoal do coach. Caso o cliente decida assumir um curso de ação que fira a ética do coach, se faz necessário a busca de um caminho que leve o coachee ao atingimento da sua meta e que não seja antiético para o coach. Isso enriquecerá o trabalho, aumentará a flexibilidade do cliente e lhe dará a oportunidade de alargar sua visão de mundo, na medida em que experimenta novos caminhos e alternativas. Entretanto, se o coachee persistir em seguir um caminho que seja desconfortável para o coach, é melhor desistir. Provavelmente o trabalho se transformará em um fardo para o coach e essa não é uma forma eficaz de conduzir o processo. 4. Definição de Papéis Durante o processo de coaching , os papéis e as responsabilidades tanto do coach quanto do coachee são definidos logo no início do trabalho. O papel do coachee no processo precisa estar claro. É ele quem decide o caminho a ser tomado. É ele quem empreende as ações necessárias para a concretização de suas metas. É ele quem assume responsabilidade pelos resultados de suas ações, lidando com suas conseqüências. A função do coach é ajudá-lo, fazendo perguntas inteligentes, provocativas, e que o levem a pensar sobre como age, e sobre seus padrões de comportamento. O coach pergunta, o coachee descobre. O coach aponta novos ângulos, o coachee define seu caminho. O coach apóia e está do lado do coachee, ele anda com suas próprias pernas. 5. A Confidencialidade A confidencialidade é elemento chave do processo de coaching . Para que o trabalho evolua, o coachee precisa confiar que o que é discutido nas sessões ficará apenas entre ele e seu coach, e que ninguém mais terá acesso a isso. Essa regra é especialmente importante no coaching empresarial. O máximo que o coach pode fornecer à empresa são informações sobre o andamento do processo como um todo, sem revelar o conteúdo das sessões. A confiança uma vez perdida não é recuperada. Portanto, isso precisa estar claro para todos os envolvido antes do início do processo. 6. A Disponibilidade No contato inicial deverá ser estabelecida a periodicidade dos encontros. O coach deve estar disponível para o coachee para atendê-lo e ajudá-lo no intervalo entre as sessões por telefone ou por e-mail. Entretanto, é necessário 137
agir com bom senso e equilíbrio, para não por em risco também os benefícios de amadurecimento, aquisição de confiança pessoal e independência que o coaching proporciona. Quando o coach está diante do coachee ele sabe tudo ao seu respeito seja na vida pessoal, seja na profissional, seja no trabalho que está sendo realizado. O ideal é anotar o que aconteceu na sessão no mesmo dia. Também durante a sessão o coach pode tomar nota dos pontos considerados importantes, lembrando que o centro de sua atenção deverá ser o coachee e não as notas.
7. Levantamento de Informações Junto com o levantamento de características de personalidade do cliente, deve-se montar um questionário simples, que tem como objetivo adquirir um panorama da vida do coachee: seus hábitos, sua forma de pensar, de solucionar problemas, além de obter informações sobre acontecimentos marcantes em sua vida. 8. O Dever de Casa São tarefas que o cliente deverá realizar entre as sessões. O coach é suficientemente criativo para dar tarefas que sejam moderadamente desafiadoras e altamente motivadoras. O coach usa sua criatividade, evitando ater-se apenas ao convencional. Quanto mais lúdica for a tarefa, maior será o desejo de realizá-la, o que aumenta exponencialmente o aprendizado. O dever de casa é combinado com o coachee ao final de cada sessão e é importante obter o compromisso do dele de realizá-lo. O dever de casa dá a dinâmica do processo e ajuda o coachee a caminhar mesmo sem a presença do coach. Permitir que o cliente não faça o dever de casa tira a importância e a credibilidade do mesmo. 9. As anotações O coach é um ser humano, ou seja, é impossível que ele consiga guardar de cabeça todos os detalhes da vida do coachee e do que está sendo trabalhado. Quando o coach está diante do coachee, ele sabe os detalhes importantes, o que está acontecendo com ele, quais os desafios que está enfrentando no momento, qual foi o dever de casa, que será discutido na sessão seguinte, e não há como conseguir isso sem tomar notas. O ideal é anotar o que aconteceu na sessão no mesmo dia. Também durante a sessão, o coach pode tomar notas dos pontos que considera importantes e dos quais não pode esquecer. Mas é necessário que o cliente seja sempre o centro das atenções e não o papel. O coachee por sua vez também poderá anotar os pontos que considera mais importantes. 10. O Planejamento e as Avaliações das Sessões Cada sessão é planejada. Naturalmente não se pode prever tudo que acontecerá durante a sessão e o coach tem flexibilidade para lidar com situações inesperadas, que fatalmente vão acontecer. O planejamento fornece o rumo para que o coach não perca a objetividade, principalmente porque conforme a relação de confiança aumenta, o coachee tende a trazer para as sessões tudo de relevante que aconteceu nos últimos dias. Em função disso, cabe ao coach manter o rumo das sessões, preservando o foco do trabalho. Ao final da sessão o coach faz uma avaliação, em termos de resultado, de seu comportamento como catalisador de mudanças e do coachee, em termos de motivação e produtividade. 11. O Contrato de Coaching Alguns coaches preferem fazer um contrato formal, por escrito, especificando o trabalho a ser realizado, contudo, o que gera vínculo real entre o coach e o coachee é o contrato psicológico. Aquele que leva o coachee a comprometer-se com o investimento em si mesmo. O contrato pode ou não ser formalizado em papel, mas o que faz diferença é o fato de o coachee e o coach estarem de acordo sobre como o trabalho será desenvolvido para que o cliente atinja o sucesso que se traduz pela concretização de suas metas. 12. Pessoalmente, por Telefone ou por E-mail? O contato direto e o pessoal entre o coach e o coachee aceleram o processo de trabalho. Na sessão presencial, o coach tem oportunidade, não apenas de ouvir o cliente, como também de perceber sua linguagem não verbal, que pode ser mais reveladora que o conteúdo que está sendo discutido. O contato direto permite maio interação entre ambos. Entretanto, nem sempre isso é possível o tempo todo e é melhor fazer sessões telefônicas com seu coachee do que perder contato com ele por longos períodos. Contudo, mesmo que a maior parte das sessões seja por telefone, ainda assim, os primeiros contatos devem ser presenciais, para que se estabeleça um clima de confiança entre ambos. Nas sessões por telefone, PE desejável estabelecer uma hora determinada com início e fim. A ligação é feita pelo coachee. O processo funciona melhor se ambos estiverem em local silencioso, livre de interrupções. O coaching por e-mail não é adequado para o processo. Nem todas as pessoas sabem redigir bem e podem ocorrer grandes erros de interpretação, portanto deve ser evitado.
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13. Como apoiar e manter seus coachees a. Lembre-se de seu aniversário b. Incentive-o quando ele atingir um objetivo, ou mudar consistentemente um comportamento. c. Não esconda nada de seu coachee. Ele deve saber o que está acontecendo com ele. Há maneiras delicadas de abordar assuntos difíceis cabe ao coach saber fazer isso. d. Diga claramente o que você espera dele. e. Pergunte o que ele espera de você. f. Não prometa o que não pode fazer. g. Não aceite que ele prometa algo que não pode fazer. h. Cobre os deveres de casa com educação e firmeza. i. Mande e-mails de incentivo caso ele esteja passando por um momento difícil. j. Durante a sessão, esteja completamente disponível para ouvi-lo. Se você não está bem é melhor desmarcar. k. Não permita que ele reclame da vida. Encoraje-o a agir proativamente para mudar a situação. l. Trate seu coachee como adulto, o paternalismo não vai resolver o problema. m. Caso você se depare com algum texto ou livro que perceba que é útil para seu cliente, mande para ele, ou incentive-o a comprar. n. Deixe claro o quanto ele é importante para você. o. Não fale de outros coachees para ele e nem faça comparações. Não quebre a confiança que ele deposita em você comentado sobre suas questões com outra pessoa. p. Foque o trabalho em ações, planos e metas. Não confunda coaching com terapia e ao permita que ele faça isso. q. Recuse-se a responder à pergunta: “O que você acha que devo fazer nessa situação?”. Devolva-lhe r.
a bola e pergunte: “O que você acha que deve fazer nessa situação?”. Não permita que o coachee transforme seu coach em um aprovador ou desaprovador de suas
atitudes e comportamentos. Ele sabe o que é melhor para ele. Incentive-o a descobrir isso.
Os 10 Pecados Capitais de um Coach: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Não ouvir o cliente. Não ser pontual. Aconselhar o coachee. Tornar-se amigo do coachee. Forçar tomadas de decisão. Não dominar a metodologia do coaching. Mentir para seu coachee. Demorar em retornar as ligações do coachee. Criticar o coachee. Contar casos pessoais para exemplificar situações.
RESUMO: Um coach competente não apenas possui o domínio da metodologia para lidar com seus coachees como também tem profundo respeito por eles e por suas questões. A ética e a segurança no que está realizando são fatores importantes em seu trabalho. O coach tem o objetivo de auxiliar seus coachees a atingirem suas metas, e não perde o foco mesmo diante das situações imprevistas que podem surgir no caminho. Suas características principais: gostar genuinamente de se relacionar com pessoas, ser paciente para entender os desafios do cliente e dar-lhes o tempo necessário para evoluir, ser flexível, uma vez que o trabalho exige mudanças de rumo e de planejamento, ter segurança em si e naquilo que faz, conhecer o funcionamento das organizações, para que possa entender os desafios do coachee e ter coragem, não apenas para tirar o coachee da zona de conforto dele como também para não permanecer na sua.
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ANEXO 27 QUESTIONÁRIO PROUST (Dinsmore, 2007) 1. Qual a sua ideia de felicidade perfeita? perfeita? 2. Com qual figura histórica você mais se identifica? 3. Qual é a pessoa que mais admira? 4. Qual é a sua característica mais marcante? 5. Qual sua característica mais deplorável? 6. Qual a característica que mais deplora nos outros? 7. Qual sua maior extravagância? 8. Qual sua viagem preferida? 9. Qual o maior amor de sua vida? 10. Onde e quando foi mais feliz? 11. Qual sua maior realização? 12. Qual sua ocupação preferida? 13. Qual a qualidade que mais admira num homem? 14. E em uma mulher? 15. O que mais valoriza nos amigos? 16. Qual o seu escritor favorito? 17. Como gostaria de morrer? 18. Qual seu lema? 19. Quais suas três maiores qualidades? 20. O que mais gosta de fazer? 21. O que detesta fazer? 22. Quais foram os cinco momentos mais importantes de sua vida?
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ANEXO 28 MONTANDO SUA AUTOBIOGRAFIA Os pontos a seguir servem como suporte para a tarefa de elaborar a pequena autobiografia. Procure responder cada uma das questões abaixo em aproximadamente três linhas cada. Ao final, leia todas as respostas em ordem, e verifique se elas delineiam sua vida até esse momento.
Como foi sua infância?
Que tipo de aluno você era na escola?
Como era sua relação com seus pais?
Tem irmãos? Como era sua relação com eles?
Como foi sua adolescência? Quais eram seus sonhos?
O que o fez decidir pela sua carreira atual?
Como se sente em relação a seu trabalho?
Como se sente em relação à sua família?
Como percebe sua carreira?
Quais foram os acontecimentos marcantes em sua vida?
Quais foram os três melhores momentos de sua vida?
Quais são suas maiores preocupações no momento?
Em que fase da vida se vê atualmente?
O que o impulsiona impulsiona a agir?
O que o motiva?
O que o impede de fazer o que quer?
O que mais?
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ANEXO 29 ESCREVENDO SUA MISSÃO DE VIDA Tire alguns minutos de seu tempo ara refletir sobre esse exercício. De preferência busque um local e um momento em que não será interrompido e responda às perguntas abaixo da forma mais honesta possível.
Quem eu sou realmente? Qual é a minha essência? (Esqueça o que os outros querem que você seja.)
Quais são minhas qualidades e como posso utilizá-las para fazer uma contribuição para o mundo?
O que realmente me dá prazer e que eu gostaria de fazer para sempre?
O que me faz sentir vivo?
O que me faz vibrar?
O que me faz feliz?
O que me faz sorrir?
O que faz meu coração se aquecer ou bater mais forte?
Qual a atividade que me leva a esquecer do tempo?
O que eu defenderia com unhas e dentes?
Como eu quero que os outros se lembrem de mim?
Depois que tiver respondido a essas perguntas, junte as respostas, compondo um texto com, no máximo, dez linhas. Essa é sua missão de vida.
DEFININDO SUA VISÃO DE VIDA
Área da vida a ser trabalhada.
Meta a ser trabalhada.
Descreva, em uma única frase, como sua meta se liga à sua Missão de Vida?
Como estará sua vida com a meta realizada, em sua aposentadoria?
Como você estará?
Como estará se sentindo?
Que modificações importantes foram realizadas?
Quais foram os principais passos que você deu?
Como a realização de sua meta está contribuindo para sua felicidade?
Como estará sua vida com a meta realizada, daqui a quinze anos?
Como você estará?
Como estará sua vida com a meta realizada, daqui a dez anos? 142
Como estará sua vida com a meta realizada, daqui a cinco anos?
Como estará sua vida com a meta realizada, daqui a dois anos?
Como estará sua vida com a meta realizada, daqui a um ano?
Como estará sua vida com a meta realizada, nos próximos seis meses?
Como a realização de sua meta está contribuindo para sua felicidade?
O QUE ME INCOMODA? Defina quais são seus principais incômodos e identifique em que área da vida eles se encontram (profissional, familiar, lazer, saúde, etc.) Na segunda parte do exercício, pense na situação desejada para cada um dos incômodos apresentados na primeira parte.
ÁREA DA VIDA
INCÔMODO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
COMO QUERO QUE SEJA ÁREA DA VIDA
SITUAÇÃO DESEJADA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
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ANEXO 30 DEFINIÇÃO DE METAS Este questionário deve ser respondido para cada meta escolhida. Qual sua meta escolhida? _______________________________________________________________________ (Procure criar uma representação da meta concretizada com imagem, som, pessoas envolvidas, cheiro e alguma palavra que possa traduzi-la, e que faça sentido para você.) Ela está expressa em termos positivos? (Fala do que se quer ao invés de falar do que não se quer?) _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ Sua realização depende somente de você? (Não é possível formular metas para outras pessoas. Por exemplo: Quero que meu marido pare de fumar.) Ela tem prazo para ser concluída? Qual o prazo? _____________________________________________________ Como vai saber que está se aproximando da meta? Quais o sinais que irá perceber? _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ A meta definida respeita seus valores? _____________________________________________________________ A meta definida está de acordo com sua missão de vida? _______________________________________________ A meta definida está de acordo com sua visão no curto, médio e longo prazos? _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ Qual é seu plano B? O que você fará caso o curso de ação escolhido não der o resultado esperado? _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ Liste os cinco primeiros passos que você dará para atingir sua meta? 1.________________________ 1._____________________________________ __________________________ __________________________ ___________________________ ____________________________ ______________ 2. __________________________ ________________________________________ ___________________________ __________________________ __________________________ _________________________ ____________ 3. ___________________________ ________________________________________ __________________________ __________________________ ___________________________ _________________________ ___________ 4. ___________________________ ________________________________________ __________________________ ___________________________ ____________________________ ________________________ __________ 5. ___________________________ ________________________________________ __________________________ __________________________ ___________________________ _________________________ ___________
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ANEXO 31 CONTRATO DE COACHING Eu,
________________________________________________________________________________,
comprometo-me a me engajar em um processo de Coaching a partir desta data. Tenho consciência que quero mudar aspectos da minha vida que são importantes para mim e quero investir tempo e energia na realização de meus objetivos. Estou disposto a analisar meus padrões de comportamento de forma aberta a fim de perceber tudo que me leva adiante e tudo que me puxa para trás e que me afasta de meus objetivos e da vida que desejo para mim. Meu Coach é _________________________________________________________________________ Comprometo-me a ouvi-lo, dando-lhe o benefício da dúvida caso ele afirme ou pergunte algo que esteja um pouco distante do que acredito. Aceito-o como companheiro e, eventualmente, como guia na jornada que nesse momento se inicia. Acima de tudo, comprometo-me a trabalhar em minha transformação pessoal, acreditando que, ao final do processo, eu me terei tornado um ser humano melhor.
Local: Data:
Assinatura do Cliente:
Assinatura do coach
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ANEXO 32 ANALISANDO A SITUAÇÃO DO CLIENTE O questionário a seguir deve ser preenchido pelo coach após a primeira sessão com o cliente. Ele fornecerá informações úteis que o ajudarão a analisar se o coachee esta no momento certo para iniciar um processo de coach.
Nome do Cliente: ___________________________ ________________________________________ __________________________ __________________________ _________________________ ____________ Principais pontos trazidos pelo cliente: _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _____________________ __________________ _______ *_______________________________________ _________________ O assunto em questão é conteúdo para um trabalho de coaching? *______________________
Ele se percebe como responsável pelos seus atos e pela conseqüência deles ou tende a projetar em outras pessoas a responsabilidade por seus problemas? _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ O coachee parece querer mudar suas atitudes ou parece querer utilizar o processo de coaching apenas para justificar a forma como vem agindo? agind o? _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _____________________ __________________ _______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ Ele ouve o que lhe é dito? ___________________________ _______________________________________ _________________________ _________________________ ___________________ _______ Ele se mostrou flexível e aberto a novos pontos de vista? _______________________________________________ *Esta é uma distinção importante a ser avaliada com cuidado especial. Nem todas as questões do cliente podem ser abordadas pelo processo de coaching . Situações muito neuróticas, problemas ligados à infância ou a casos graves de perda de auto -estima, para citar alguns exemplos são
casos para terapia, não para coaching.
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ANEXO 33 QUESTIONÁRIO DE ANÁLISE DA SESSÃO O questionário abaixo deverá ser respondido de forma sucinta, pelo coach ao final de cada sessão. Propositalmente, as perguntas estão colocadas na primeira pessoa. Nome do cliente: cliente: _________________________ ______________________________________ __________________________ _________________________ ____________________________ ________________ Data da Sessão: ___________________________ ________________________________________ _________________________ _________________________ ___________________________ ______________ Pontos abordados na sessão: _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ Comportamento do coachee em relação aos desafios propostos: _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ Em uma escala de 1 a 5, quanto o seu cliente caminhou em direção à meta? _______________________________ Houve perda de foco por parte do cliente? ___________________________________________________________ Ele, de alguma forma, tentou “fugir” das questões que estavam sendo trabalhadas?
_____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______ _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _____________________ _________________ _______ Houve perda de foco de minha parte? _____________________________ __________________________________________ __________________________ ____________________ _______ Estava seguro de tudo que estava fazendo? _________________________ _____________________________________ ________________________ ____________________ ________ Em uma escala de 1 a 5, quanto agi de fora a auxiliar o coachee a caminhar em direção às suas metas? _____________________ __________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ ______________________ _________________ ______
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ANEXO 34 “O LÍDER QUE ENSINA: PONTO DE VISTA ENSINÁVEL” Retirado do Livro: “A Nova Visão do Coaching na Gestão por Competências” de Paulo Roberto Souza, Ed. Qualitymark, 2007. [SOUZA, Paulo R. M. A nova visão do coaching na gestão por competências. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2007].
PVE (Ponto de Vista Ensinável) O Professor Noel Tichy, da University of Michigan Business School, foi um dos pioneiros na formação do que é considerado o maior centro de treinamento empresarial do mundo, a escola de Crotonville, da General Eletric. Trabalhando com Jack Welch, eles formaram uma metodologia de trabalho em torno do conceito do Teachable Point of View (Ponto de Vista Ensinável), fundamentado no processo de ensino dos valores de liderança. O termo ensino usado aqui não quer dizer que os executivos não tenham estes valores, mas o conceito de responsabilizar o líder pela disseminação freqüente destes, para que se tornem parte prática do dia a dia das equipes. O sucesso realizado com essa metodologia prova que os lideres da empresa são os disseminadores de ensinamentos que, uma vez repassados a outros líderes, gera uma cultura alinhada em torno de valores e objetivos comuns. O coach é o líder fazendo o papel de professor, ensinando e criado o efeito cascata, onde cada nível hierárquico ensina o próximo, e assim por diante. O sucesso empresarial depende desta capacidade de implantar esta cultura de “coaching “coaching como ensinamento” no que Tichy chama de DNA da Organização. O que é esse ponto de vista ensinável? Ele representa os valores mais importantes nos quais o líder da empresa acredita que conseguirá levá-la ao sucesso. É a linha de funcionamento que a empresa vai usar para ir do ponto A ao ponto B. representa o melhor que a cultura de uma empresa tem que a diferencia das outras no mercado e que se torna sua vantagem competitiva. O líder de uma empresa tem em suas mãos o desafio de alinhar as equipes com a visão e os valores da empresa, e cada pessoa já traz consigo as marcas da cultura de onde veio (cidade, família, etc.) Se o líder não exercer a função de coach, vai acabar relegando ao acaso ou a consultores externos a função de gerar este alinhamento, quando, na verdade, este é o maior projeto que um líder tem. Muitas competências especificas também compõem o PVE, pois cada empresa tem o seu próprio modelo de negócios, com competências críticas que precisam ser desenvolvidas. O desenvolvimento de pessoas é uma das metas do PVE, principalmente considerando-se que não se pode mais se dar ao luxo de esperar que alguém se desenvolva. Modelar o líder já é um modelo desatualizado, pois leva muito tempo, sem garantia do que será modelado. A velocidade exigida pelo mundo de competição leva à geração de processos mais eficientes, e o PVE é usado como ferramenta de desenvolvimento de competências. PVE e missão pessoal Robert Hargrove postula que o PVE é precedido pela definição do líder de sua Missão Pessoal de Coaching. Esta missão representa o que ele deseja conseguir durante seu tempo no “cargo”. Todo CEO de empr esa, esa, por exemplo, tem uma realização chave que marca seu mandato e ilustra a sua missão que, por sua vez, influencia os ensinamentos que ele vai passar à empresa (O seu PVE). Para definir essa missão pessoal, todo líder deve refletir sobre qual a maior realização que ele pretende conquistar, ou qual o maior obstáculo que ele pretende resolver, ou qual a maior oportunidade de expansão de negócios. Uma vez que esta missão é definida, o próximo passo é definir o PVE, que vai representar a filosofia da equipe ou da empresa que o líder vê como linha chave que vai levar à consecução dos objetivos. Neste momento o líder se torna o pregador da visão e dos valores operacionais que representam o seu PVE. O ideal é que este PVE se torne o parâmetro que vai influenciar os processo de interação, decisão e funcionamento das pessoas. Estes valores devem ser a base que ajuda o PVE a ser realizado, e são definidos baseados na simples reflexão de como as pessoas devem se comportar para que o plano de negócios tenha sucesso. Idealmente este PVE é algo preestabelecido entre o CeO e os líderes de alto escalão da empresa, para ser depois ensinado ás outras hierarquias. Para conseguir apoio de todas as camadas é importante que o líder considere como estes ensinamentos são transmitidos. De acordo com Tichy, se ele se tornar um autocrata (o líder do comando e do controle), as equipes não terão espaço para crescer e não se sentirão participativas do processo. Por outro lado, se ele for um “abdicrata”, abrindo mão de sua autoridade em nome da democracia absoluta, vai gerar apensa conversas intermináveis onde pouco é realizado. 148
O método ideal do PVE é ter firmeza de expor suas ideias com certeza e segurança, mas também abrir-se para aprender com suas equipes, já que estas informações e questionamentos que podem contribuir para que os ajustes necessários sejam feitos na empresa. Incentiva-se a participação e o debate, mantendo-se o foco no resultado final, ou seja, o que precisa ser feito, quais mecanismos precisam ser renovados, para que a empresa consiga funcionar de acordo com as metas do PVE. O processo de ensinamento do PVE é uma estrada de mão dupla, onde o líder ensina os líderes do próximo nível hierárquico e aprende com eles, nesta interação, ambos se atividade entre líder e equipes que gera o que Tichy denomina de “ciclo virtuoso de tornam mais sábios. Esta inter atividade ensinamento”, onde a empresa cresce, desenvolve-se e se alinha. Uma vez que esse processo de ensinamento se torna parte da cultura e do funcionamento da empresa, caso o mercado mude é possível reavaliar e gerar novos PVEs mais rapidamente, pois a estrutura de disseminação e participação já estará implantada. – um O processo de ensinamento do PVE deve ser constante porque vai estimular novas maneiras de pensar – novo mind-set , que precisa de tempo para ser metabolizado pelo resto da empresa. A importância do líder coach em disseminar o PVE torna-se vital, pois vai influenciar a própria identidade da organização como um todo. Por isso líderes mais reconhecidos e mais bem sucedidos da história empresarial moderna passam a maior parte do tempo dando aulas formais e informais, usando todo incidente como um momento de coaching , para alinhar as pessoas com o PVE. Estas “aulas” incluem informação sobre como levar o negócio adiante, além de coaching com foco no coachee/ cliente ser um melhor líder e um melhor professor. Welch era famoso por transformar toda conversa ou reunião em um momento de coaching , já que a essência da liderança está na capacidade de ensinar.
O Ciclo de Falta de Ensinamentos E nsinamentos As empresas cujas lideranças não praticam o processo de ciclos de ensinamentos e coaching correm o risco de ter funcionários e equipes confusas, gerando desperdício com ações ineficientes, desalinhadas e improdutivas. Estes recebem as diretrizes do topo da empresa, mas não têm o apoio e nem o know-how de como ter sucesso. Acabam se sentindo desmotivadas, pois perdem muito tempo no processo de tentativa e erro até descobrir o que funciona. Esta falta de transferência de conhecimento gera uma cultura empresarial onde o capital humano é apenas um potencial que não se concretiza e acaba desperdiçado. As pessoas perdem tempo precioso e as informações críticas não chagam a quem precisa. Ao longo do tempo o que acontece é que o QI das equipes é utilizado de forma inadequada, e este diminui, ou seja, a capacidade de resolução é prejudicada. Outro fator de risco que resulta na omissão de ensinamentos é a falta de preparo que a equipe tem para lidar com o conceito de hipercompetição Pelo fato de a competição ter-se tornado global, atualmente existem dois tipos de empresa concorrendo no mercado: Empresas grandes o suficiente e com recursos financeiros que lhes permitem melhorar ou comprar empresas menores que já criaram algumas das grandes melhorias que desejam. Empresas menores e velozes, que contam com a sua velocidade para se tornarem grandes o mais rapidamente possível. Junta-se a isso o fato de que os clientes exigem produtos melhores, melhor atendimento e serviços mais rápidos. Neste fogo cruzado entre clientes e concorrentes, a empresa que melhor tiver seu ciclo virtuoso estabelecido enfrentará seus altos e baixos sem ser engolida. Aquela que não tiver se tornará uma fatalidade de guerra. Isto não é apenas um aviso, é uma constatação baseada em evidências. Metade das empresas na lista das 500 maiores empresas do mundo em 1980 já tinha saído da lista em 1990. Isto numa época onde a competição não estava tão acirrada como hoje. Ser grande já não é garantia de sucesso contínuo. As regras mudam.
PVE e fatores de sucesso Uma vez que o PVE está definido e sendo disseminado, criando a participação dos vários escalões hierárquicos, naturalmente esse processo vai definindo a identidade presente da empresa. Como resultado, as pessoas percebem de maneira mais clara quais as expectativa em relação ao seu desenvolvimento, pois o PVE, para funcionar na prática, vai requerer que cada um reveja as suas competências. Talvez tenham que desenvolver competências novas ou melhorar outra que precisam ser mais bem desenvolvidas, ficando cada vez mais fácil perceber se elas estão alinhadas com o que a empresa considera importante. Assim, uma vez que os valores chave deste momento empresarial sejam definidos através do PVE, a pergunta seguinte que cabe a cada pessoa é: Qual competência preciso desenvolver para estar alinhado com este PVE? PVE e cultura da empresa O PVE de um líder pode mudar dependendo da mudança das condições econômicas. O que se considera “crise” na sociedade ou no mercado financeiro, na verdade, representa uma mudança que não se esperava – ou não se desejava. Toda mudança requer uma reavaliação de processos presentes para que a pessoa ou a empresa se torne efetiva novamente. Quando o mercado muda, a empresa reavalia a sua posição e considera qual a melhor maneira de agir para se adaptar e continuar competitiva. Outro fator importante é a interatividade no processo de ensinamento entre o líder e sua equipe. Quando um líder se torna um professor interativo, que abre suas ideias para debate, as informações trazidas pelas pessoas 149
presentes ajudam a refinar o PVE. Jack Welch, por exemplo, testava as ideias iniciais do seu PVE em reuniões de diretoria em outubro e, baseado nas respostas que obtinha, gerava a versão que seria apresentada na reunião geral em janeiro. Muitas vezes a melhor maneira vai representar uma nova filosofia de trabalho, o que vai gerar um novo PVE. As vezes este novo PVE gera mudança na cultura da empresa como um todo. Outro bônus considerável da prática do PVE para a empresa é a criação do hábito de liderança de coaching , onde os líderes se vêem como professores e coaches de suas equipes. Assim, não só a empresa ganha, pelo alinhamento equipe-empresa, mas as pessoas ganham, pois se tornam líderes mais efetivos. Torna-se o processo puro de líderes desenvolvendo líderes, o que tem repercussão muito além do que atualmente podemos mensurar. Este é o motivo principal de as Teaching Organizations (Organizações que Ensinam) criarem líderes que consigam liderar e ensinar suas equipes.
Curiosidade: “O líder do passado era uma pessoa que sabia como dizer. O líder do futuro será uma pessoa que sabe como perguntar” (Peter Drucker). Keity Goldsmith & Company conduziram um estudo em 1994 sobre o impacto de pedir por feedback ou sugestões e fazer follow up (acompanhamento). Foram pesquisados 8 mil líderes, juntamente com seus “diretos” em um período de 18 meses. O foco do resultado foi a mudança de valores na empresa e o pedido do líder para que suas equipes usassem o feedback com o intuito de implantar os valores e de criar planos de mudança. 1. No final de 18 meses: dos gerentes que não deram acompanhamento ao feedback, mais da metade foi considerada igualmente ou menos ef etiva do era antes. 2. Dos gerentes que deram alguma resposta ou acompanhamento ao feedback, 89% foram considerados mais efetivos, e 7% destes obtiveram índices de efetividade altíssimo. 3. Os gerentes que responderam e fizeram acompanhamento constante em relação ao feedback recebido tiveram a maior nota – 95% foram considerados mais efetivos do que eram antes, e, destes, 55% obtiveram índice de efetividade altíssimo. Conclusão: o líder que se abre para a interatividade de ensinar e aprender com sua equipe, gerando o ciclo vicioso de ensinamento, considerando as informações oferecidas pela equipe para gerar as melhorias necessárias, consegue resultados mais efetivos no âmbito organizacional e pessoal.
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ANEXO 35 – 35 – Notícia Correio Popular
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ANEXO 36 Anúncio Computer World Premiação GPTW
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ANEXO 37
CRONOGRAMA IN|CAMP
Dia 0 (Sexta-feira 23/10)
Dia 1 (Sábado 24/10)
Dia 2 (Domingo 25/10)
18:00hs – Chegada e registro no hotel
07:30hs – Café da Manhã
07;00hs – Café da Manhã
19:00hs – Coquetel de boas vindas 20:00hs – Jantar
08:00hs – Reuniões com o cliente 12:30hs – Almoço
07:30hs – Palestra Liderança 08:30hs – Tempo livre
20:45hs – Apresentação do Treinamento
14:00hs – Palestra Valores Inmetrics
11:30hs – Dinâmica do ovo
21:15hs – Palavra do Presidente
15:00hs – Dinâmica do Quadrado – Batalha Naval 12:30hs – Almoço
21:30hs – Formação de times
16:00hs – Tempo livre
16:30hs – Palestra Sete Hábitos
21:45HS – Livre.
18:00hs – Exercício ao ar livre (futebol americano)
17:30hs – Tempo livre
19:30hs: Livre
Dia 3 (Segunda-feira 26/10)
Dia 4 (Terça-feira 27/10)
Manhã livre – Surpresa, reunião com o cliente
07:00hs – Café da Manhã
12:30hs – Almoço
07:30hs – Apresentações ao cliente
15:30hs – Palestra feitas para vencer
11:30hs – Encerramento
16:30hs – Tempo livre 19:30hs – Dinâmica do nó . 20:00hs – Livre
13:00hs – Check out + almoço
18:30hs – Dinâmica A janela de Johary 20:30hs – Happy Hour
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ANEXO 38
Fotos In|Camp:
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