DCN-727 ( 12 semanas)
Comissão de adaptação e planejamento
Coordenação
DOR
Profª Gláucia Celeste Gumes
Tutor
Organizado a partir de material instrucional elaborado pela Universidade Estadual de Londrina – UEL e pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz
2017
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!"ULO # $ "O% "#'(O "O' G%UPO' )U)O%#*#'
INTRODUÇÃO DOR +ue , dorecanismo importante de defesa .alarme. sinal de /ue algo n0o está indo bem O /ue seria da umanidade se n0o e2istisse a dorEstar3amos propensos a les4es. muitas vezes incapacitantes. como cortes. /ueimaduras. fraturas. etc5 Estar3amos desprovidos de um dos principais sentidos. desprotegidos ent0o de um dos nossos mais importantes mecanismos de defesa5 Para /ue a dor se6a sentida. o indiv3duo deve estar consciente. para assim ser percebida5 * dor. provavelmente. foi o fator determinante para a e2ist7ncia do m,dico e da medicina5 Citando '8crates9:;0o á nada. nem mesmo o prazer do orgasmo. /ue se possa comparar em alegria e esplendor ao alivio da dor:5 *rist8teles conceituou a dor como9 <'entimento oposto ao prazer:5 * dor , um processo primitivo. aut=nomo indispensável > sobreviv7ncia das esp,cies. denunciando les4es internas e sinalizando para as agress4es e2ternas de proced7ncia variada5 &ários anos se passaram e várias teorias surgiram para descrever os mecanismos de percep?0o e transmiss0o da dor. como a descoberta de mediadores /u3micos e receptores5 *pesar de toda tecnologia visando o tratamento das s3ndromes álgicas. a dor ainda , inade/uadamente entendida pelos doentes e pelos profissionais de sa@de. sinalizando /ue muito tem /ue se aprender sobre esse sintoma. gerador de sofrimento e ang@stia5 ;0o á ser umano /ue n0o tena passado pela e2peri7ncia da dor. em suas m@ltiplas apresenta?4es5 Portanto. para cumprir o seu papel. a ci7ncia e principalmente os profissionais da sa@de. em especial o m,dico. devem. se n0o curá$la. ao menos atenua$ la5 ;este m8dulo discutiremos vários aspectos relacionados a dor. tais como9 conceitos de nocicep?0o. e transmiss0o da dor. semiologia. mecanismos e tipos de dor. caracteriza?0o. tratamento. sua g7nese e implica?4es sociais5
A
E n0o devemos nos es/uecer /ue al,m dos mecanismos f3sicos /ue e2plicam a transmiss0o da dor. nos deparamos com dores /ue ainda n0o s0o e2plicadas atrav,s deste conecimento5
OBJETIVO GER! Conecer os diversos aspectos relacionados a dor. da sua g7nese ao tratamento e suas implica?4es sociais5
OBJETIVOS ES"EC#$ICOS 1$ Conecer os mecanismos fisiopatol8gicos da dor. recep?0o. transmiss0o e percep?0o5 A$ B$ $ D$ $
#dentificar os fatores /ue desencadeiam e influenciam a dor5 #dentificar os principais tipos de dor relacionada aos segmentos corporais5 %ealizar anamnese e e2ame f3sico geral direcionado para a dor5 Conecer os principais tipos de conduta frente ao paciente com dor Conecer as principais implica?4es sociais conse/Fentes a dor5
PAPEIS TAREFAS DO TUTOR Pré-ativos (precedendo o grupo tutorial)
Conhecer o conteúdo do módulo temático ao qual tem afinidade e preferencialmente pertencer às disciplinas que compõe o módulo ou fazer parte do Grupo de Planeamento do módulo! - Conhecer os recursos de aprendizado dispon"#eis para este módulo no am$iente da %ni#ersidade &$i$lio'ráficos( audio#isuais( la$oratoriais( assistenciais) - Conhecer os pro$lemas do módulo e os o$eti#os de aprendizado dos pro$lemas e do módulo como um todo( de#endo rece$er do Coordenador do módulo um roteiro( preferencialmente á incorporado ao manual do tutor( escrito pelo Grupo de Planeamento( que resuma o que se pretende com o pro$lema( e#itando*se( assim( equ"#ocos de ordem conceitual dos alunos! - +sclarecer suas dú#idas unto ao coordenador 'eral do módulo pre#iamente ao in"cio das ati#idades tutoriais -
B
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,$ter( se desear( informa-ões so$re os alunos que pertencer.o a seu 'rupo tutorial( seus pontos positi#os e ne'ati#os e seu desempenho em 'rupos tutoriais pr/#ios! informa-.o do desempenho pr/#io dos alunos / pú$lica e pode ser colocada à disposi-.o do tutor pela Comiss.o de #alia-.o caso sea solicitado!
Ativos (durante o grupo tutorial)
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olicitar ao 'rupo que indique um coordenador de ati#idades e um secretário para cada pro$lema a ser tra$alhado( 'arantindo a rota-.o destes pap/is entre os alunos do 'rupo durante o tutorial! os primeiros 'rupos tutoriais do primeiro ano( ca$e ao tutor ensinar aos alunos a din3mica do 'rupo( esclarecendo quais s.o os papeis do coordenador e secretário do 'rupo tutorial! Co$rar dos alunos as fontes de aprendizado que consultaram pre#iamente ao in"cio das ati#idades ou durante a realiza-.o do 'rupo tutorial( promo#endo( assim( a di#ersifica-.o de informa-ões e facilitando o de$ate! ,$ser#ar a metodolo'ia dos 7 passos e e4i'ir que os alunos a si'am! +stes n.o 'ostam de realizar o 5 6 passo &resumo)( mas / importante o tutor salientar que esse passo / importante para o 'rupo ter uma #is.o 'eral do pro$lema( facilitando o encontro dos o$eti#os de aprendizado! poiar as ati#idades do coordenador e do secretário Promo#er a uniformidade da discuss.o entre os alunos( estimulando o t"mido a e4por sua opini.o( $em como( podando8 aquele que fala demais! 9em$rar que essa fun-.o de#e ser e4ercida somente quando o coordenador do 'rupo permanecer fraco mesmo após est"mulo( tendo em #ista que esta uniformiza-.o / seu papel e n.o do tutor! :uando os alunos apresentarem opiniões diferentes( ca$e ao tutor promo#er o de$ate at/ que ocorra um consenso no 'rupo! Caso um aluno continue com opini.o diferente do 'rupo( esta de#e ser aceita se for pertinente ao conteúdo do pro$lema( caso contrário( o aluno de#erá ser estimulado a estudar indi#idualmente! +stimular o 'rupo a o$edecer o tempo destinado as discussões( e4i'indo que os alunos seam o$eti#os! 9em$rar que o papel de cronometrador8 / do coordenador no 'rupo e esta fun-.o de#e ser e4ercida pelo tutor somente quando aquele permanecer fraco mesmo após est"mulo! 9em$rar que n.o / papel do tutor dar uma aula so$re o tema ou os temas dos pro$lemas( mas sim facilitar a discuss.o dos alunos de modo a que os mesmos possam identificar o que precisam estudar para $em aprender os fundamentos cient"ficos so$re aquele tema! .o há pro$lema de o tutor( quando solicitado( esclarecer um termo ou uma dú#ida( por e4emplo quando há mais de uma opini.o a respeito de um mesmo assunto( e#idenciando qual / a opini.o mais acatada pela comunidade cient"fica local ou qual / a mais atualizada! +ntretanto( esta informa-.o amais de#e ser passada pre#iamente ao auto estudo( e4ceto quando se trata de esclarecimento de termo t/cnico desconhecido que torne imposs"#el a discuss.o do pro$lema! ;am$/m quando o tutor perce$e que o 'rupo se alon'a em uma discuss.o
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para a qual n.o ta#orecer o $om relacionamento dos alunos entre si e com o tutor( audando a construir um am$iente de confian-a para o aprendizado! plicar as a#alia-ões pertinentes com crit/rio( imediatamente após o t/rmino do 'rupo tutorial( e e4i'ir que os alunos tam$/m o fa-am! ? aconselhá#el que a a#alia-.o sea discutida com os alunos!
Ps-ativos (aps o grupo tutorial)
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+ntre'ar( na secretaria( as a#alia-ões imediatamente após terem sido aplicadas Participar das reuniões semanais de tutores e apresentar cr"ticas de de$ilidades do módulo e dos pro$lemas e su'estões para melhorá*los! @e#e ha#er um compromisso de participa-.o destas reuniões pelos candidatos a tutor( sendo que aquele que n.o puder assumir este compromisso n.o de#e ser aceito pelo Coordenador de módulo! Adentificar os o$eti#os de aprendizado pre#istos pela comiss.o de planeamento do módulo que os alunos n.o conse'uiram alcan-ar! Criticar indi#idual e construti#amente os alunos do 'rupo quando pertinente! #aliar os mem$ros do 'rupo tutorial sempre que pertinente( conforme recomendado pela u$comiss.o de #alia-.o! Balorizar a a#alia-.o( e#itar criticar os instrumentos de a#alia-.o na frente dos alunos( mas e4ercer esta cr"tica nos foros pertinentes quando necessário!
, tutor n.o de#e ;omar iniciati#a no sentido de mudar os horários pre#istos para os tra$alhos do módulo( suspender ati#idades dos tutoriais ou pre#er tutoriais e4tras ou fora de horário( dar fol'a para os alunos quando n.o pre#isto em horário da uni#ersidade( contrair os tutoriais discutindo mais do que os pro$lemas pre#istos so$ qualquer ar'umento( especialmente para dei4ar os alunos li#res para as pro#as ou outro pro$lema semelhante( su$stituir os pro$lemas pre#istos por outros de sua iniciati#a ou a'rado( contratar aulas teóricas ou similares para suprir aspectos que ul'ue n.o terem sido a$ordados! ;razer $i$lio'rafia de sua iniciati#a para os alunos! , tutor pode fornecer $i$lio'rafia após iniciati#a do aluno de procurar por si mesmo ou( quando ti#er fonte melhor que a $i$lio'rafia su'erida pelo módulo de#e passar ao Coordenador para que este a di#ul'ue para todos! :uando se tratar de assunto sur'ido paralelo aos o$eti#os do pro$lema &por e4emplo quando o aluno demonstrar interesse pessoal em aprofundar determinado assunto) o tutor poderá dar orienta-.o so$re onde o aluno poderá encontrar a informa-.o! Criar ati#idades e4tra*pro'ramáticas para o seu 'rupo de alunos ou mesmo para os outros alunos do módulo( 'erando e4pectati#as e competi-.o com o pro'rama do
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$loco! +ntretanto( o tutor pode e4ercer outras ati#idades no módulo( tais como consultoria( instrutor de ha$ilidades ou outras( quando pro'ramado! O !oordenador (aluno)
, coordenador / um aluno do 'rupo tutorial( escolhido no in"cio da ati#idade pelo 'rupo ou pelo tutor quando nenhum aluno manifestar interesse em e4ercer esta fun-.o! Papeis e tare"as do coordenador (aluno)
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, coordenador de#e orientar os cole'as na discuss.o do pro$lema( se'undo a metodolo'ia dos 7 passos( fa#orecendo a participa-.o de todos e mantendo o foco das discussões no pro$lema! @esestimular a monopoliza-.o ou a polariza-.o das discussões entre al'uns mem$ros do 'rupo( fa#orecer a participa-.o de todos! poiar as ati#idades do secretário! +stimular a apresenta-.o de hipóteses e o aprofundamento das discussões pelos cole'as! Despeitar posi-ões indi#iduais e 'arantir que estas seam discutidas pelo 'rupo com seriedade e que tenham representa-.o nos o$eti#os de aprendizado sempre que o 'rupo n.o conse'uir refutá*las adequadamente! Desumir as discussões quando pertinente! +4i'ir que os o$eti#os de aprendizado seam apresentados pelo 'rupo de forma clara e o$eti#a e compreens"#el para todos e que seam espec"ficos e n.o amplos e 'eneralizados! olicitar au4"lio do tutor quando pertinente e estar atento às orienta-ões do tutor quando estas forem oferecidas espontaneamente! O Secret#rio (aluno)
, secretário / um aluno do 'rupo tutorial( escolhido no in"cio da ati#idade pelo 'rupo ou pelo tutor quando nenhum aluno manifestar interesse em e4ercer esta fun-.o!
Papéis e tare"as do secret#rio (aluno)
, secretário de#e anotar em quadro( de forma le'"#el e compreens"#el( as discussões e os e#entos ocorridos no 'rupo tutorial de modo a facilitar uma $oa #is.o dos tra$alhos por parte de todos os en#ol#idos! - @e#e( sempre que poss"#el( ser claro e conciso em suas anota-ões e fiel às discussões ocorridas E para isso solicitar a auda do coordenador dos tra$alho e do tutor! -
@e#e respeitar as opiniões do 'rupo e e#itar pri#ile'iar suas próprias opiniões ou as opiniões com as quais concorde! - @e#e anotar com ri'or os o$eti#os de aprendizado apontados pelo 'rupo - @e#e anotar as discussões posteriores e classificá*las se'undo os o$eti#os de aprendizado anteriormente apontados -
O coordenador do $dulo (docente)
, coordenador do módulo / professor de uma das disciplinas en#ol#idas no módulo! +ste professor de#e ter se en#ol#ido com os tra$alhos do módulo desde as primeiras reuniões de planeamento( passando por todo o processo de constru-.o de o$eti#os( da ár#ore temática( da ela$ora-.o dos pro$lemas e da escolha dos conteúdos para as palestras e para os la$oratórios de prática! , coordenador / tam$/m encarre'ado de o$ser#ar o $om andamento dos tra$alhos do módulo( super#isionando o tra$alho dos tutores( de distri$uir os formulários para as a#alia-ões( de intermediar estes tra$alhos com as comissões de a#alia-.o e com as demais comissões e de resol#er os pro$lemas que suram no cotidiano! , coordenador conta com um #ice*coordenador que o su$stitui em seus impedimentos! Os % Passos
1! 9er atentamente o pro$lema e esclarecer os termos desconhecidos 2! Adentificar as questões &pro$lemas) propostas pelo enunciado F! ,ferecer e4plica-ões para estas questões com $ase no conhecimento pr/#io que o 'rupo tenha so$re o assunto 5! Desumir estas e4plica-ões ! +sta$elecer o$eti#os de aprendizado que le#em o aluno ao aprofundamento e complementa-.o destas e4plica-ões H! +studo indi#idual respeitando os o$eti#os alcan-ados 7! Dediscuss.o no 'rupo tutorial dos a#an-os de conhecimento o$tidos pelo 'rupo I! #alia-.o
PRO&'E$AS
1! @or europática Joana( costureira de HF anos( portadora de dia$etes mellitus( procurou cl"nico 'eral porque sentia*se e4tremamente fraca( indisposta( com insKnia e falta de apetite! ;inha notado que( recentemente( esta#a dei4ando cair das m.os o$etos le#es como dedal e tesoura( e que seus p/s esta#am constantemente =formi'ando=! ,s e4ames cl"nico e la$oratorial apontaram para um descontrole do dia$etes que( após medica-.o adequada foi( aos poucos( satisfatoriamente corri'ido!
@ois meses depois a paciente retornou ao consultório quei4ando*se de fortes dores em queima-.o na parede a$dominal direita onde se podia notar a presen-a de hiperemia e lesões $olhosas! , restante do e4ame cl"nico foi normal! paciente( após medicada com anal'/sico potente &tramadol)( pomada &furacin) e compressa de á'ua morna( foi encaminhada à resid
!irurgia e dor
9u"s( 57 anos( foi su$metido há dois anos atrás( a cirur'ia de lo$ectomia pulmonar à direita! +#oluindo no pós*operatório com dor intensa que n.o melhora#a com anal'/sicos! 'ora ele está no#amente internado para ser su$metido a uma decortica-.o pulmonar! +le teme que isso ocorra no#amente! , anestesista em sua #isita pr/*anest/sica ( discute com o paciente esta preocupa-.o e tenta lhe tranquilizar! Anforma*lhe que receitará um sedati#o para que ele tome antes da cirur'ia! 9u"s che'ou ao centro cirúr'ico às 07F0 horas meio sonolento( sendo le#ado para a sala de cirur'ia onde o procedimento realizou*se sem intercorrLencias! +ntrou na sala de recupera-.o às 10F0 horas a'itado( sudor/tico e hipertenso( referindo muita dor no local da incis.o! , anestesista e o cirur'i.o foram chamados de imediato! Discuss*o +#sica
s dores pós*operatórias a'udas se de#em a les.o tissular pro#ocada pelo instrumental cirúr'ico e demais atos operatórios! Geralmente s.o de forte intensidade e requerem anal'/sicos potentes #ia endo#enosa ou at/ mesmo peridural &cateter de morfina)! a #isita pr/*anest/sica( o anestesista de#e re#er todos os e4ames pr/*operatórios( principalmente os que a#aliam o sistema de coa'ula-.o e a fun-.o pulmonar( card"aca e renal! e o m/dico assistente n.o solicitou esses e4ames( ca$e ao anestesista solicitá*los! a sua #isita pr/#ia( este profissional de#e fazer uma detalhada anamnese do passado cirúr'ico do paciente em $usca de poss"#eis sinais de complica-.o! @e#e tranquilizar o paciente e administrar um ansiol"tico le#e momentos antes de ser le#ado ao centro cirúr'ico( e sempre que necessário inter#ir na anla'esia pós*operatória! F! ;rompa doente ueli( F0 anos( casada( está em tratamento no am$ulatório de esterilidade! ;em uma dor p/l#ica crKnica caracterizada como uma pontada na fossa il"aca esquerda( e refere ter apresentado infec-.o nas trompas( o que a impede de en'ra#idar! dor / diária( de le#e intensidade( com per"odos de acalmia de at/ 1 semana( n.o melhora com anal'/sicos e sim quando se deita e rela4a! 9em$ra que sua m.e sempre dizia que quando ti#esse dor no a$dome que se deitasse de $arri'a para $ai4o que a dor passa#a! Delata que hoe pela manh. sentiu forte dor em $ai4o #entre( que lo'o se esparramou8 para todo o a$dome( tornando*se insuportá#el( $em diferente da dor que sente ha$itualmente( acompanhada de mal*estar( palidez e sudorese! @iz ainda que sua menstrua-.o está atrasada 20 dias!
H
, Dor oncolgica
Menedito da il#a( 5 anos( $ranco( natural de Marreiras*Mahia( há 0 meses come-ou a apresentar dor a$dominal em re'i.o superior do a$dome( que e#olui com dor em fai4a( dor nas costas e icter"cia! Procurou ser#i-o m/dico na N!M!B! C que após a realiza-.o de e4ames complementares dia'nosticou C de ca$e-a de p3ncreas em está'io inoperá#el( que encontra* se comprimindo #ias $iliares e com metástases ósseas! tualmente o paciente encontra*se internado( referindo dores insuportá#eis e questionando a solu-.o do seu pro$lema!!
Dor de ca+e.a
Oaria( 1 anos( estudante de Oedicina( há 5 anos apresenta episódios mensais de cefal/ia hemicr3nica( principalmente do lado direito( lateante( acompanhada de náuseas( #Kmitos e fotofo$ia! +stes episódios normalmente perduram por seis horas e nos inter#alos ela permanece sem sintomas! o último ano( quei4a*se de dor de ca$e-a diária( ha#endo necessidade constante de anal'/sicos &quando a dor está forte usa er'otamina e quando está le#e usa paracetamol)! a /poca de pro#as os sintomas pioram por ul'ar*se tensa e preocupada! 9em$ra que na inf3ncia tam$/m tinha dor de ca$e-a( n.o com as caracter"stica atuais( mas a incomoda#am o suficiente para impedir seus estudos( o que dificulta#a muito o seu aprendizado! ua m.e sempre a le#a#a ao m/dico( e este sempre dizia que aquela dor era coisa de crian-a8! /
S di 0uando respira
Oarcelo( 25 anos( la#rador( morador da zona rural( 'osta de o'ar fute$ol nos finais de semana! Ná dois dias le#ou uma forte pancada na re'i.o lateral esquerda do tóra4 que o impediu de continuar a partida! Já em casa( 5 horas depois( esta#a sentido fortes dores no local do traumatismo( tomou um anal'/sico &aspirina)( passou uma pomada &Gelol ) no local e foi dormir! o dia se'uinte( continua#a com dor quando mo#imenta#a o tóra4 ao respirar! ;omou rem/dios caseiros e passou mais pomada no local! o final da tarde a dor piorou! .o esta#a conse'uindo respirar8! otou que sua#a frio( esta#a pálido( e( pediu auda do #izinho que o le#ou ao hospital!
1 E2 casa de "erreiro3 o espeto é de pau4
+duardo( estudante de medicina( durante o percurso de casa para uma aula sentiu desconforto na re'i.o lom$ar direita( de in"cio sú$ito( que rapidamente tornou*se uma dor de forte intensidade( como se al'o esti#esse torcendo8 em suas costas( com irradia-.o para a re'i.o supra*pú$ica e escrotal( acompanhada de náuseas! unca tinha sentido isso antes! Parou em uma farmácia e solicitou um rem/dio para dor! , farmac
I
% Dor de garganta
il#ia( 21 anos( contou que há 20 dias come-ou a apresentar sensa-.o de que al'o raspa#a em sua 'ar'anta e lo'o apresentou dor nesta re'i.o acompanhada de fe$re! >oi ao Posto de aúde pró4imo de sua casa( onde foi dia'nosticado ami'dalite purulenta e receitado anal'/sico &dipirona)( antiinflamatório &diclofenaco) e penicilina G $enzatina &Menzetacil)! pesar disso( no dia se'uinte( passou a apresentar tam$/m dor no ou#ido esquerdo e na arcada dentária superior do mesmo lado( impedindo*a de a$rir a $oca! fe$re piorou! Detornou ao Posto de aúde( sendo atendida por outro m/dico a quem interro'ou se a medica-.o prescrita anteriormente pelo cole'a ha#ia sido correta e foi*lhe dito que sim! Oedicada com outro anal'/sico &cetoprofeno) e outro anti$iótico! pós dias de uso destes medicamentos a dor aumentou muito e ela n.o conse'uia nem falarQ procurou( ent.o( o am$ulatório de otorrinolarin'olo'ia! 5 Dores $usculares
Oaria parecida( 51 anos( $ranca( católica( casada( primeiro 'rau incompleto( costureira( relata dores musculares difusas há F anos! Ná um ano as dores pioraram e come-ou a ter des3nimo( crises de choro( perda de ener'ia( perda do prazer se4ual( estando sempre cansada para fazer as ati#idades dom/sticas! +la costura para uma firma e às #ezes a$andona tudo por causa das dores( as quais n.o melhoram com anal'/sicos comuns! presenta dificuldades para conciliar o sono( acorda de madru'ada( fica preocupada com pro$lemas de saúde do filho e com o desempre'o do marido! 67
8Dor nas cadeiras4
erafim( 5H anos( há 1 dias está com uma forte dor em re'i.o lom$ar que se irradia para o mem$ro inferior direito( iniciada $ruscamente após carre'ar peso8! .o está conse'uindo fazer sua hi'iene pessoal de maneira adequada e mesmo suas necessidades fisioló'icas faz com dificuldade( pois sentar no #aso sanitário pro#oca intensa dor lom$ar! , e4ame realizado pelo seu m/dico demonstrou aus
Dor no peito é "ogo 999
Pedro( I anos( motorista de Kni$us( hipertenso( ta$a'ista de lon'a data( sedentário e com antecedente de 'astrite( ao final de um dia a'itado passou a apresentar dor epi'ástrica em queima-.o de le#e intensidade( que lo'o se acentuou! Desol#eu tomar um onrisal achando que era de no#o sua 'astrite( apesar de esta só o atacar quando toma caf/ ou in'ere $e$ida alcoólica! dor piorou de intensidade e passou a localizar*se mais na re'i.o retroesternal( irradiando*se para dorso e pesco-o! Jo.o ficou ansioso( pois recordou*se que sua m.e te#e o mesmo tipo de dor e os m/dicos dia'nosticaram como aneurisma de aorta e ela te#e de ser operada de ur'
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ter melhorado( iniciou com quadro de náuseas e #Kmitos e um pouco de falta de ar! Procurou( ent.o( um pronto socorro onde foi su$metido a uma s/rie de e4ames e lo'o após os resultados foi encaminhado à %;A para o$ser#a-.o e tratamento!
&i+liogra"ia Reco2endada R9O+A@( @D!Q O%CCAA( D!Q >,+C( CB!Q >CC,( D! E @or fisiopatolo'ia e aspectos cl"nicos* terap!Q M+,%( +!Q A9B( JOJ!Q C;D,( >+!Q CDB9N+! 9P! * $anual de "isiopatologia cl
C9BA( +#an! Geriatria Prática! 2S ed!( De#inter( 17! RCOMA+D( J!Q O,( O!Q @+N+( N! E $anual de =eurologia! a! ed!( .o Paulo O+@A( 1! RCD@A,9,GA C+CA9( D9! E Tratado de 2edicina interna! 20a! ed!( Dio de Janeiro Guana$ara*Too'an( 1H! Cinesiolo'ia e natomia plicada! 7Sed!( Guana$ara*Too'an(m 1I! RC,9?GA, O+DAC, @+ CAD%DGAU+ E ComitV de trauma E ;9 E uporte a#an-ado de #ida no trauma para m/dicos E Oanual do curso para alunos( 17!
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C,DD+ +;,( ! E !lrgica( #ol! 1 e 2( 5a! ed!( .o Paulo ar#ier( 15! C,;( adW elaimen da! ,torrinolarin'olo'ia! rtes O/dicas( 1F! @G+9,( Jos/ Geraldo! natomia Másica dos istemas ,r'3nicos! ISed!( .o Paulo theneu( 1! @A( D! X C;D,( 9P - ?astroenterologia cl+DD+AD( Oarcus Binicius! :ue / cupuntura! o#a Cultural( 1IH! >,D+( Juan uros! emiolo'ia O/dica e ;/cnica +4ploratória! HS ed!( Guana$ara*Too'an( 1I1! >%CN( >D!Q YOCN+D( 9! E Far2acologia clundamentos +ssenciais da cupuntura Chinesa! Acone( 1! G,Z( Yillian >! >isiolo'ia O/dica! 17S ed!( Prentice*Nall do Mrasil( 1I! GD@+D( +rnest! natomia Numana Másica( 1Sed!( .o Paulo( 1I! G,,@O X GA9O E As +ases "ar2acolgicas da terap@utica! a! ed!( O/4ico OacGra[hill( 1H! RGD+>( >G! E Drogas psicotrpicas! 2a! ed( .o Paulo +P%( 10! N9M+! X Y,9\GG( N! E Tratado de ginecologia! 2a! ed!( .o Paulo Docca( 1I! NZ( James G! Mases natKmicas e Oec3nicas dos Oo#imentos Numanos( FSed!( Prentice*Nall do Mrasil( 1I! N%GDA( N! * Funda2entos de otorrinolaringologia! Ha! ed!( Dio de Janeiro Guana$ara*Too'an( 17F! T9;( Narold! Princ"pios de >armacolo'ia O/dica! Sed!( Guana$ara*Too'an( 11! RT@+9( +D!Q CNYD;\( JN!Q J++9( ;O! * Funda2entos de neuroci@ncia e do co2porta2ento! Dio de Janeiro PNM( 17! TP9( Narold A! Compuncional! FS e d!( theneu( 1IF! J*C#OC#*. Giovanni –Kundamentos da edicina Cinesa. Iª ed5. '0o Paulo9 %oca. 1II5
O( >eli4! cupuntura! Nermes( 11! Oanual Cl"nico dos ;ranstornos Psicoló'icos! 2S ed!( rtes O/dicas( 1! RODC,@+( +! E Pediatria! .o Pauloarcier( 1IH! ROA99+D( D!@! * Tratado de Anestesia! 2a! ed!( #ol! 1 e 2( .o Paulo Oanole( 1I! Oinist/rio da aúde! l"#io da @or no C3ncer! ]@P]C+( 11! O,,D+( Teith 9! natomina ,rientada para a Cl"nica! FS ed!( Dio de Janeiro Guana$ara*Too'an( 15! O%DN,D+CNA( Jaime! Pediatria! FS ed!( a#ier( 1I2 RR+%D,CA^CA! E [[[!neurocir+ios idroeletroluncional! 5Sed!( Guana$ara*Too'an( 11! A9B( Penildon!( >armacolo'ia( S ed!( Dio de Janeiro Guana$ara*Too'an( 1I!
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