Apresenta 1
O estudo da célula. A célula é a menor unidade viva dos seres vivos, capaz de realizar funções e viver dependente de um todo ou livremente. 2
Como podem ser as células ? Procarióticas São células que não apresentam membrana nuclear (carioteca), tendo seu material nuclear denominado nucleóide, com núcleo não individualizado. Nessas células, não há organelas delimitadas por membranas. Ex.: Bactérias e Algas azuis (cianofíceas).
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São células que apresentam membrana nuclear (carioteca), com núcleo individualizado e organelas delimitadas por membranas. Ex.: Protistas, fungos, animais e vegetais.
O que elas possuem em comum ? 4
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Os componentes básicos da célula membrana celular citoplasma
núcleo
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Membrana plasmática Parede celular
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Envoltórios externos à membrana
Parede celular e o glicocálix
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Parede Celular É uma estrutura rígida e externa à membrana plasmática.Isso implica em menor possibilidade de modificarem a forma de suas células. A composição da parede celular nos organismos: - Procariontes: Peptidioglicano ( polissacarídeo unidas a cadeias formadas por quatro aminoácidos – tetra peptídios ) -Protistas: Se presente é constituído por celulose ou -por sílica. - Fungos: Principalmente quitina. - Plantas: Formada por fibras de celulose e outros tipos de polissacarídeos, como a hemicelulose e a pectina. 10
Nas células animais encontramos um envoltório que lhe dá proteção e suporte físico, como o glicocálix. O glicocálix forma uma espécie de malha protetora associada a membrana.Cria um ambiente diferenciado ao redor de certas células, importante para que elas executem suas funções. É constituído por açúcares associados a lipídios (glicolipídios) e proteínas (glicoproteínas) Nas células vegetais e algas encontramos a parede celulósica.
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Parede Celulósica Células vegetais jovens – parede fina e flexível – Parede primária. Parede Secundária – envoltório mais espesso e mais rígido –Pode conter outros tipos de componentes como a suberina (lipídio). A principal função das paredes celulares é dar rigidez ao corpo das plantas , atuando na sustentação esquelética, por isso também é chamada de membrana esquelética celulósica. 12
A Membrana Celular (plasmalema) Proteção Funções
Lipoprotéica Composição Química
Seleção 13
O modelo de estrutura de membrana aceito atualmente, foi definido em 1972 por Singer e Nicolson e denominado Modelo do Mosaico Fluido. A membrana apresenta duas camadas contínuas e fluidas de lipídios (40%), nas quais estão imersas, total ou parcialmente, moléculas de proteínas (60%).
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Os principais tipos de lipídios presentes nas membranas celulares são: - Fosfolipídios e o glicolipídios (todos os tipos celulares) - Colesterol (presente em protista e animais). O colesterol é um álcool (esterol) que participa da estrutura molecular dos lipídios chamados esteróides. 15
Propriedades -Elasticidade -Resistência mecânica -Alta permeabilidade lipossolúveis.
às
substâncias
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Funções das proteínas -Canal de proteína – permite que certas moléculas e íons atravessem a membrana plasmática livremente. -Proteína Carregadorainterage com certas moléculas e certos íons carregando-os através da membrana. -Proteína de reconhecimento- permite que uma célula reconheça outra e interaja com ela. 17
Diferenciação da Membrana Microvilosidades Aumentam a área de absorção
Interdigitações Reentrâncias para a fixação entre as células contíguas
Desmossomos Região de aderência entreas células
Cílios e Flagelos Movimentos celulares e produção do fluxo de líquidos ao redor das células. 18
microvilosodades
interdigitações
cílios
flagelo 19
A Fisiologia da Membrana A membrana celular controla a entrada e saída de substâncias e íons na célula, o que chamamos de permeabilidade celular, portanto, a membrana tem permeabilidade seletiva.
O intercâmbio de substâncias através da membrana pode ocorrer por dois processos:
Transporte Passivo Transporte Ativo 20
Passagem de moléculas e íons obedecendo a tendência natural, sem que haja consumo de energia. Isto ocorre em virtude da diferença de pressão de difusão entre os líquidos que estão em cada lado da membrana. O transporte passivo pode ser por difusão e osmose. 21
Difusão Passagem de partículas (soluto) do meio de maior concentração em soluto (hipertônico) para o meio de menor concentração em soluto (hipotônico), tornando os meios homogêneos (difusão simples). Quando as soluções têm a mesma concentração de soluto e solvente, são considerados isotônicos. 22
Difusão Passiva
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Difusão Facilitada Algumas moléculas, como a glicose, galactose e alguns aminoácidos têm tamanho superior a 8 Angstrons, o que impede a sua passagem através dos poros. Logo, sua passagem é feita com o trabalho de proteinas trasnportadoras, as permeases.
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Nada mais é do que a difusão da água, do local de maior concentração em água para o local de menor concentração em água, ou seja, a água flui do meio hipotônico para o meio hipertônico.
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A membrana permite a passagem de água com velocidade muito maior do que a do soluto. Isto faz com que, em muitas situações a passagem de moléculas de soluto, seja desprezível, ocorrendo então a passagem preferencial de moléculas de água.
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Osmose e Difusão partícula líquida
Hipotônico
partícula sólida membrana semipermeável
Hipertônico 27
Colocada em um meio hipertônico, ocorre a perda de água. A célula murcha. Este fenômeno é chamado de plasmólise.
Colocada em um meio hipotônico, ela absorve água, o que chamamos de turgência. Se a entrada persistir, a célula pode estourar, recebendo o nome de plasmoptise.
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É a passagem de certas substâncias e íons através da membrana contra um gradiente de concentração, havendo consumo de energia. Certas moléculas tendem a passar do meio de menor concentração (hipotônico) para o meio de maior concentração (hipertônico).
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• Bomba de NA+ e K+. Este tipo de transporte se dá, quando íons como o sódio (Na+) e o potássio (K+), tem que atravessar a membrana contra um gradiente de concentração. •Encontramos concentrações diferentes, dentro e fora da célula, para o sódio e o potássio. •Na maioria das células dos organismos superiores a concentração do sódio (Na+) é bem mais baixa dentro da célula do que fora desta. •O potássio (K+), apresenta situação inversa, a sua concentração é mais alta dentro da célula do que fora desta.
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•Todo este mecanismo de transporte ativo que mantém tais distribuições iônicas é de suma importância para a transmissão do impulso nervoso. •Juntos esses dois receberam o nome de bomba de sódio e potássio. Plasma
Na+ Na+
Na+ Hemácias
K+
K+
K+
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Transporte Ativo Fagocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à formação de pseudópodos, engloba, no seu citoplasma, partículas sólidas. A fagocitose é um processo seletivo, conforme pode ser observado no exemplo da fagocitose pelas amebas. Nos mamíferos, a fagocitose é feita por células especializadas na defesa do organismo, como os macrófagos. 32
Transporte Ativo Pinocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à delgadas expansões do citoplasma (canal de pinocitose) , engloba gotículas de líquido. Formam-se assim vacúolos contendo líquido. Muitas células exibem esse fenômeno, como os macrófagos e as dos capilares sanguíneos. 33
A N I M A Ç Â o
Partículas sólidas
Partículas líquidas 34
-Peixes ósseos marinhos – concentração 1% / Água do mar 3,5% de sais -peixe perde água pelas superfícies permeáveis ficando sujeito a desidratação – toma água do mar apenas uma parte é eliminada pelos rins . O restante é eliminado pelas brânquias do meio de baixa concentração ( sangue) para o meio de alta concentração ( água do mar) Transporte Ativo.
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-Peixes de água doce – seus líquidos são mais concentrados do que a água doce – produção abundante de urina e muito diluída –Leva a perda de sais que é resolvido pelas brânquias - o sal passa de um meio de baixa concentração (água doce) para um de alta concentração ( sangue).
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OSMORREGULAÇÃO •Protozoários de Água Doce – ambiente hipotônico – entrada de água por osmose – explodir - Esse excesso é drenado para o vacúolo pulsátil ou contrátil, que de tempos em tempos contrai-se e expulsa essa água para o meio externo.
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F i m Produção e Realização Colaboração: Elisabete Guilhermina Professor Jarbas Corrêa da Silva Junior Registro MEC 8508
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2005/10 38