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A P R E SE S E N T A ÇÃ O O projeto desta autoclave foi especialmente desenvolvido p a rr a p o ss ssi bbii l i t a r a o u su ár i oo a eest sstt e r i ll i zza ção d e t o d o s o s m a t e rr i a i s s s u t i l i zados z ad os n os Cen Cen t r os Cir úr gi cos, cos, Clín i cas , P.S P.S e e L a bo b o r a t ór ór i o s p o r m e i o d e v a p o r sa t u r a d o so b p r e ss ssão . A SERCON ERCON con t em pl a n est est e equ i pa m ent o a u t i l i z ação de com pon po n ent es de úl úl t i m a ger ação pa r a m on i t or i zaç z ação e con t r ol e da s va r i ávei veiss do ci cl o. Est Est e ní n ível de au t om ação, ttor or n a i m po p oss os ssível qu al qu er er r o de op er ação, e gr aças à si m ppll i ci da de de seu seu a ci on am ent o, o ci cl o transcorre automaticamente, dispensando o operador para o e x er er c íc i o d e o u t r a s a t ii v i d a d e s. s. O al t o ní ív e l d e Qu Q u a l i dd a d e , D e se se m p e n h o e C on o nn f i a b i l i d a d e con f er i do a est est e pr oj eto, ass assegur a a p osi osi ção de van gu ar da d os u su ár i o s d e st st e e q u i p a m e n t o .
SERCON
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GRÁF I CO BÁSI CO DE OPERAÇÃ O
Pressão (Kgf/cm²) / Temperatura (O C)
Temperatura esterilização
Tempo (min) .Tempo
A
• • • • •
E
D
S
EA
A – Aquecimento E – Esterilização D – Descompressão S – Secagem EA – Entrada de ar pra quebra vácuo
Aquecimento : Fase em que as resistências são acionadas para a geração de vapor para a câmara externa e conseqüentemente a câmara interna. Esterilização: Fase de esterilização - tempo de 15/30 minutos a 127 ºC (ou outra temperatura) Descompressão: Fase de descompressão da câmara interna. Secagem: Fase em que é efetuada a secagem do material esterilizado, em 15 minutos. Página:3/29
Entrada de ar para quebra vácuo : Fase em que ao câmara interna e preenchida com ar para eliminação do vácuo.
I NTRODUÇÃ O A confecção segura e estéril de produtos hospitalares requer atenção nas características do produto e no método de esterilização e controles. Um produto estéril é aquele que está livre de microorganismos viáveis. Artigos produzidos sob controle das condições de fabricação podem, previamente à esterilização, possuir microorganismo. Tais produtos são, por definição, não estéreis. O propósito do processo de esterilização é destruir os contaminantes microbiológicos destes produtos não estéreis. A destruição de microorganismos, por agentes físicos e químicos acompanham uma lei exponencial. Por conseguinte, pode-se calcular uma probabilidade finita de microorganismos sobreviventes independente da dose ou tratamento de esterilização. A probabilidade de sobrevivência é uma função do número e tipos (espécie) de microorganismos presentes no produto, da letalidade do processo de esterilização, e, em algumas instâncias, do ambiente no qual os microorganismos existem durante o tratamento. O resultado da esterilidade em um artigo individual, numa população de produtos esterilizados não pode, ser garantida no sentido absoluto. A probabilidade de não esterilidade em cada unidade individual do produto é deduzida matematicamente. Por exemplo, com uma probabilidade de 10 -6 , a probabilidade de não esterilização de uma unidade do produto é menor ou igual a um em um milhão. Na seleção de materiais, a capacidade de suportar esforços físicos inerente a esterilização por calor úmido é essencial. Para alguns materiais é também essencial que o material seja adequadamente permeável ao ar e vapor. Procedimentos deveriam ser especificados e seguidos para assegurar que os materiais usados na produção são de qualidade equivalente com aquelas usadas nos produtos validados. Como a introdução de uma melhoria em uma qualidade pode gerar um efeito negativo sobre outra qualidade, qualquer mudança poderá requerer revalidação.
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PAI NEL DE COM ANDO
APARELHO LIGADO Indica que a chave geral do equipamento está ligada. ALIMENTAÇÃO Indica a entrada de água no gerador de vapor. AQUECIMENTO Indica o acionamento das resistências para aquecimento da água do gerador de vapor. ESTERILIZAÇÃO Indica que o set-point de pressão e de temperatura foram atingidos, iniciando a contagem do tempo de esterilização. SECAGEM Indica o inicio da fase de secagem. FINAL DE CICLO Indica que as fases foram concluídas.
00ºC 00ºC
CHAVE GERAL Liga e desliga o equipamento. SELETOR DE CICLO Seleciona o ciclo desejado de acordo com o material a ser esterilizado
.
MANOVACUOMETRO DA CÂMARA INTERNA Indica em Kgf/cm² a pressão existente na câmara interna. TERMÔMETRO DIGITAL Indica em ºC a temperatura existente na câmara interna. MANÔMETRO DA CÂMARA EXTERNA Indica em Kgf/cm² a pressão existente na câmara externa.
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ROTI NAS I NI CIAI S E PARTID A DO CICLO 1. Observar se o registro de entrada de água para abastecimento do equipamento esta devidamente aberto. ENTRADA DE ÁGUA
HAE 19 MANGUEIRA PLÁSTICA
REGISTRO ABERTO FILTRO
2. Observar se o registro de descarga para limpeza do gerador de vapor esta devidamente fechado.
HAE 19 SA DA DO GERADOR
REGISTRO FECHADO
ESGOTO
3. Observar se a rede elétrica esta ligada.
DISJUNTOR 40A
CABO DE ALIMENTA ÃO
HAE 19
ATERRAMENTO
4. Selecionar o material a ser esterilizado. 5. Abrir a porta do equipamento. •
Acionar manualmente o volante no sentido anti-horário, somente quando a leitura do manovacuômetro da câmara interna estiver em zero. Página:6/29
•
•
A partir do primeiro movimento do volante no sentido de abertura, as alavancas de travamento diminuirão a pressão gradativamente sobre a borda da câmara. Nas ultimas voltas as alavancas de travamento serão lenta e gradativamente recolhidas, saindo por fim dos seus respectivos orifícios no flange se acomodando no perímetro da tampa, permitindo assim a abertura da mesma.
Aguardar alguns segundos com a porta entre aberta para a saída do ar quente (para cima), evitando assim que se prejudique o operador. 6. Colocar material dentro da câmara de esterilização. •
7. Fechar a porta do equipamento. De forma manual aproxime a tampa da autoclave, ate encontrar a guarnição e a • flange. Acionar manualmente o volante no sentido horário, que com as voltas do volante as • alavancas de travamento serão posicionadas nos orifícios do flange. Continuando o giro no sentido horário, farão com que as alavancas pressionem a • borda da tampa contra a guarnição, gerando a condição necessária para a vedação do sistema. 8. Escolher o programa de operação através da chave seletora, indicada pela seta no desenho abaixo, fazendo a opção por um dos ciclos:
PROGRAM A 1 • • •
Temperatura de Esterilização: 127ºC Tempo de Esterilização: 15 minutos Tempo de Secagem: 15 minutos
PROGRAM A 2 • • •
Temperatura de Esterilização: 127ºC Tempo de Esterilização: 30 minutos Tempo de Secagem: 15 minutos
025ºC 025ºC
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9. Após ter se certificado de que todas as etapas foram concluídas, para se dar partida ao ciclo basta ligar a chave geral, como indicado pela seta no desenho abaixo.
025ºC 025ºC
10. O ciclo se dará automaticamente, como descreveremos a seguir, nos próximos tópicos. 11. Após o acionamento da chave geral, acenderá a lâmpada de aparelho ligado, indicado na figura abaixo.
025ºC 025ºC
12. Após o acionamento da chave geral e no caso do nível de água do gerador de vapor esteja baixo, acenderá a lâmpada de alimentação, indicando que o nível de água do gerador de vapor está abaixo do nível desejado e está sendo completado, como indicado na figura abaixo.
025ºC 025ºC
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13. Ao se completar o nível de água do gerador, a lâmpada de alimentação se apagará e se inicializará a fase de aquecimento, acendendo a lâmpada de aquecimento, como indicado na figura abaixo.
025ºC 025ºC
14. Durante a fase de aquecimento pode se notar o aumento da indicação do manômetro da câmara externa e da câmara interna.
025ºC 025ºC
15. Ao ser atingida a temperatura de esterilização (127ºC), acenderá a lâmpada de esterilização, que transcorrerá de acordo com o programa selecionado, de 15 ou 30 minutos.
127ºC 127ºC
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16. Ao final do tempo de esterilização, a lâmpada indicativa de esterilização se apagará e acenderá a de secagem, dando inicio a fase de secagem do produto já esterilizado.
127ºC 127ºC
17. Ao final do tempo de secagem do material, apagará a lâmpada de secagem e acenderá a de final de ciclo, indicando que o ciclo foi completado.
127ºC 127ºC
18. Certifique-se de que a pressão indicada no manovacuômetro esta em zero e abra parcialmente a porta do equipamento, por 10 minutos, para resfriamento do material.
025ºC
19. Decorrido o tempo de 10 minutos com a porta entre aberta, retire o material já esterilizado e pronto para uso. Página:10/29
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GRÁF I CO BÁSI CO DE OPERAÇÃ O
Pressão (Kgf/cm²) / Temperatura (O C)
Temperatura esterilização
Tempo (min) .Tempo
A
• • • • •
E
D
S
EA
A – Aquecimento E – Esterilização D – Descompressão S – Secagem EA – Entrada de ar pra quebra vácuo
Aquecimento : Fase em que as resistências são acionadas para a geração de vapor para a câmara externa e conseqüentemente a câmara interna. Esterilização: Fase de esterilização - tempo de 15/30 minutos a 127 ºC. (ou outra temperatura) Descompressão: Fase de descompressão da câmara interna. Secagem: Fase em que é efetuada a secagem do material esterilizado, em 15 minutos. Entrada de ar para quebra vácuo : Fase em que ao câmara interna e preenchida com ar para eliminação do vácuo.
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CRONOGRAM A DE M ANUTENÇÃ O
@
Diariamente: Ø Ø Ø
Limpeza da guarnição da porta com álcool. Limpeza do filtro do dreno da câmara interna. Limpeza e conservação da câmara interna.
Semanalmente: Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Limpeza com álcool e lubrificação da guarnição com talco neutro. Limpeza do gerador de vapor (descarga de fundo)
Quinzenalmente: Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Limpeza do eletrodo de nível Limpeza do sistema de drenagem (filtros, válvulas de retenção, purgadores).
Mensalmente: Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Verificação da regulagem do pressostatos. Verificação da vazão da bomba de vácuo. Verificação do aterramento do equipamento. Verificação do funcionamento das válvulas solenóides. Verificação do nivelamento do equipamento. Verificação do sistema de fechamento da porta. Verificação do termostato. Verificação dos elementos filtrantes. Verificação dos indicadores de temperatura e pressão. Verificação dos sensores de temperatura. Verificação e aferição dos tempos nos temporizadores. Verificação e reaperto das conexões hidráulicas. Verificação e reaperto dos contatos elétricos e aterramento.
Trimestralmente: Ø Ø
Além dos itens anteriores. Verificação da qualidade da água de abastecimento.
Semestralmente: Ø Ø Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Limpeza dos elementos hidráulicos. Verificação da guarnição da tampa, verificação de possibilidade de troca. Verificação das válvulas de segurança. Verificação das válvulas de alívio de pressão.
Anualmente: Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Aferição dos instrumentos de controle e indicação. Validação.
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Diariamente Ø Ø
@
Limpeza do filtro do dreno da câmara interna. Limpeza e conservação da câmara interna.
M ANUTE NÇÃ O –LI M PEZA DO FI LT RO (RALO) DO DRENO Caracter ísti cas T é cnicas : Peneira de pequenas dimensões localizada no dreno de descarga da câmara
interna, que tem por finalidade, a retenção de impurezas de maiores dimensões, provenientes do material a ser esterilizado ou da falta de limpeza da câmara interna, impedindo a entrada na rede hidráulica de drenagem. Procedimento: Para limpeza do filtro do dreno, deve-se retirar o componente e enxaguar em água corrente e sabão neutro, friccionando com uma escova de pequenas dimensões, verificando se todos os orifícios estão desobstruídos e livres de impurezas. M ANU TENÇÃ O –L I M PEZA E CONSERVAÇÃ O DA CÂM ARA: Constr ução das Câmaras: A autoclave é formada de duas câmaras, sendo uma interna e outra
externa (Fig.1). Estas câmaras são formadas de duas chapas dobradas em "U", unidas formando a câmara interna e ao seu redor também em perfil "U", unidas pelas pontas, em 45°, formando a câmara externa. Câmara I nterna e Externa: Ø
Ø
Ø Ø
Construída conforme norma ABNT e ASME - POWER-BOILLERS-SECTION I, para vasos de pressão positiva e negativa. Material em aço inoxidável tipo AISI 316 L, em perfis soldados pelo processo MIG, TIG e ER por soldadores qualificados, assegurando assim o maior índice de confiabilidade. Acabamento interno polido grau sanitário. Estruturas externas em aço AISI 304 L, para apoios das seções da câmara interna.
Figura 1.
M anutenção e cuidados: Ø
Ø Ø
Ø
A limpeza da câmara interna é de extrema importância, depósitos de sujeira e graxa podem ser facilmente removidos, recomendamos a utilização do produto CLEANER TARJA VERDE – AVESTA - para a limpeza ou sabão neutro e água. Sempre que possível, as chapas devem ser inteiramente enxugadas e secas após a lavagem. Limpezas periódicas manterão a superfície brilhante e ajudarão a prevenir a corrosão. Depósitos que aderem à sua superfície devem ser removidos, especialmente nas fendas e cantos. Quando houver dificuldade na remoção desses depósitos, usar esponja ou escova macia de fibras sintéticas ou vegetais. Página:14/29
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Nunca usar palha ou esponja de aço para a limpeza, pois essa, deixará riscos, que facilitarão a ancoragem de materiais indesejados, e resíduos que poderão contaminar a superfície polida e favorecer o início do processo de corrosão. Contatos com metais diferentes devem ser evitados sempre que possível. Isto ajudará prevenir a corrosão galvânica, quando estão presentes soluções ácidas ou salinas. Descolorações ou coloração de aquecimento provenientes de sobre aquecimento devem ser removidas por polimento com uma pasta, para limpeza e apassivação friccionada sempre na direção das linhas de polimento ou por meio de soluções químicas especiais. Ex: Solução de ácido nítrico a 20%. Após a utilização da pasta ou solução, limpar a câmara interna com água e sabão neutro. A resistência à corrosão do aço inoxidável se deve, fundamentalmente, à capacidade que possuem em formar uma película protetora (filme passivo) sobre sua superfície, com espessura que pode estar a nível molecular e invisível. Algumas soluções podem neutralizar esta película protetora e propiciar o início da corrosão. Por isso, não se deve permitir que soluções salinas ou ácidas evaporem e sequem sobre a superfície do aço inoxidável, elas podem causar corrosão, onde o vestígio destas soluções deve ser eliminado com lavagens intensas. O equipamento de aço inoxidável não deve ficar em contato com desinfetante ou soluções esterilizantes por muito tempo. Muitas vezes estas soluções contêm cloretos que podem causar corrosão. O aço inoxidável deve ser limpo e lavado completamente, após o uso. Alguma solução esterilizante comerciais contém inibidores, diminuindo a ação corrosiva destas soluções. Os vapores e condensados gerados pela água contendo cloro, flúor, sais e outros tipos de materiais particulares, também arrastam impurezas provenientes das tubulações e reservatórios de água, que irão fazer depósitos, principalmente na câmara interna da autoclave, e com isso impedindo a formação da película protetora. O gabinete do equipamento é fabricado em aço inoxidável polido e deverá ser limpo, uma vez por semana, com pano úmido e quando instalado em regiões litorâneas, três vezes por semana. Esta limpeza deverá ser feita também após a lavagem do piso, pois os respingos de produtos químicos podem propiciar o início de corrosão no gabinete.
Com a manutenção da limpeza, cor reta, estes depósitos serão r emovidos e o pr ocesso de corrosã o seráini bido, garantindo aumento da vida úti l da câmar a. OBS: Os itens r eferentes àl impeza acima mencionados são de extrema i mportânci a, princi palmente em r egiões litorâneas.
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Semanalmente: Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Limpeza com alcool e lubrificação da guarnição da porta com talco neutro. Limpeza do gerador de vapor (descarga de fundo)
M ANU TENÇÃ O – L I M PEZA E L UBRI F I CAÇÃ O DA GUARNI ÇÃ O DA PORTA COM SI L I CONE LÍQUI DO : A guarnição de vedação do equipamento cumpre o papel da vedação da Caracter ísti cas Té cnicas
porta com a câmara interna, impedindo a passagem do vapor externo para o meio externo . Dimensão 9 x 11 mm 12 x 13 mm 14 x 19 mm 7/8” x 1”
Modelo do Equipamento HA HA HA HA
E 13 / 17 / 18 / 19 / 20 / 21 / 22 E 23 / 24 / 25 / 27 E 31 / 33 / 34 / 35 / 36 / 37 / 38 E 39 / 40
Observação: A guarnição do equipamento deve ser limpa diariamente, impedindo que resíduos de
sujeira possam ser depositados em sua extensão, podendo provocar vazamentos e deformidades. Procedimento: Antes de se efetuar a lubrificação da guarnição, efetuar uma limpeza guarnição do equipamento com álcool 70%, a fim de se retirar todos os resíduos de sujeira que possam estar depositados. Após a limpeza lubrificar semanalmente com silicone líquido em toda a sua extensão, evitando-se porem os excessos de lubrificante, deixando apenas uma camada de proteção. A limpeza e a conservação da guarnição garantem a maior durabilidade do componente e uma melhor performance na vedação, impedindo vazamentos. M ANUT ENÇÃ O –L I M PEZA DO GERADOR DE V APOR Caracter ísti cas T é cnicas : A qualidade da água fornecida ao equipamento deve ser conforme a tabela
da norma NBR 11816 (anexo) que estabelece uma condição minima de aceitação de impurezas, onde, estas impurezas, provenientes da qualidade da água de abastecimento do sistema, são acumuladas no fundo do gerador de vapor, pois contém partículas de sais, cloretos e outras substâncias, que se aderem à superfície interna do gerador e às resistências de aquecimento. A aderência de partículas desse tipo, no fundo do gerador de vapor, pode causar o aparecimento de corrosão, diminuindo consideravelmente a vida útil do equipamento, sendo de suma importância, sua limpeza periódica.
A falta da limpeza também ocasiona, o depósito de impurezas nas resistências de aquecimento, onde provocam, pela sua característica isolante, uma deficiência na dissipação de calor da resistência para com a água, provocando seu rompimento e a queima definitiva. Essas partículas, em conseqüência podem se desprender e se alojar no circuito hidráulico e nas câmaras de esterilização, causando entupimentos, vazamentos, corrosão e má performance de funcionamento do equipamento. Procedimento: Para se efetuar a limpeza do fundo do gerador de vapor deve-se: •
•
Fechar a porta, como descrito no procedimento anterior, seguindo todas as orientações de segurança e operacionalidade. Ligar o equipamento e aguardar, na fase de aquecimento o acúmulo de pressão na câmara externa. Página:16/29
• •
•
•
•
•
Visualizar no manômetro da câmara externa a pressão medida. Desligar o equipamento na chave geral, quando a pressão da câmara externa estiver em 1,0 Kgf/cm². Após o desligamento do equipamento, abrir o registro de descarga do gerador, como descrito na figura a seguir. Com o registro de descarga do gerador aberto, verifique a pressão indicada no manômetro da câmara externa. Quando a pressão da câmara externa estiver em 0 (zero) Kgf/cm², fechar o registro de descarga do gerador. Repetir esse processo por três vezes consecutivas, ou ate que seja certificado que a água de saída esta livre de impurezas e o gerador esta limpo.
AUTOCLAVE REGISTRO ABERTO
SAÍDA DO GERADOR
ESGOTO
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Quinzenalmente: Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Limpeza do eletrodo de nível Limpeza do sistema de drenagem (filtros, válvulas de retenção, purgadores, etc).
M ANU TENÇÃ O –L I M PEZA DO EL ETRODO DE NÍVEL :
- Varetas de latão isoladas por buchas de PTFE fixadas no gerador de vapor Caracter ísti cas T é cnicas
ou diretamente a câmara externa do equipamento, que monitora o nível d'água do mesmo. Utilização - No controle de nível d’água do gerador de vapor e na comutação do aquecimento e entrada de água. O eletrodo de nível também é utilizado para a proteção contra a queima das resistências do gerador de vapor, caso haja falta d’água. A queima das resistências pode ocorrer também no caso de um aumento na tensão da rede elétrica ou de depósitos de sujeira no gerador de vapor. Procedimento: No eletrodo de nível pode ocorrer o deposito de sujeira proveniente da qualidade da água, na área de contato. Esta sujeira pode ser retirada com um simples lixamento (lixa com grão 100 à 200), melhorando o contato do eletrodo com a água, evitando falhas, transbordamentos e a queima de resistências. ISOLADOR
FIO
HASTE CONTATO
FIXAÇ O
M ANUTEN ÇÃ O - LI M PEZA DO SI STEM A DE DRENAGEM
O sistema de drenagem do equipamento tem a função de eliminar os condensados e as bolhas de ar formadas dentro da câmara de esterilização. A limpeza deste sistema e de essencial importância, pois interfere diretamente na performance do ciclo e no resultado esperado na esterilização. M ANUTENÇÃ O - LI M PEZA DO SI STEM A DE DRENAGEM - FI LTRO Y: Utilização: Tem a função de separação das partículas sólidas, no sistema de distribuição
de vapor e de condensado. Desta maneira ele retém os detritos evitando danos na rede hidráulica e conseqüentes entupimentos.
: Com corpo em bronze e filtro de aço inoxidável com 95 furos/cm² de 0,5 Observações
mm de diâmetro.
Através do parafuso localizado no corpo do componente, indicado pela seta, efetuar a Procedimento: retirada do elemento filtrante e proceder a limpeza completa dos seus furos ou troca do mesmo,
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enxaguando em água corrente e sabão neutro, friccionando com uma pequena escova, observando se todos os orifícios estão desobstruídos e limpos. M ANUT ENÇÃ O – LI M PEZA DO SI STEM A DE DRENAGEM - VÁLV UL A DE RETENÇÃ O H ORIZONTA L ¼”: Utilização: Essa válvula é usada na rede hidráulica de drenagem de condensados,
para evitar o contra fluxo da saída para o interior do equipamento, onde haja mudanças freqüentes de direção garantindo assim a segurança da rede hidráulica do equipamento. Observação: No caso de manutenção ou substituição desta válvula, observe o sentido correto do fluxo de fluído. Através da porca localizada no corpo do componente, indicada pela seta, desmontar Procedimento: efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno ou a troca do mesmo, enxaguando em água corrente e sabão neutro, observando se existe uma boa vedação e se o anel o’ring interno esta em perfeitas condições. M AN UT EN ÇÃ O – VÁL VU L A DE RETE NÇÃ O H ORI ZONT AL ½ ” e ¾”: Utilização: Essa válvula é usada na rede hidráulica de drenagem de condensados, para
evitar o contra fluxo da saída para o interior do equipamento, onde haja mudanças freqüentes de direção garantindo assim a segurança da rede. Com tampa roscada internamente ao corpo, e disco guiado acima e abaixo do furo de escape, garantindo boa estabilidade e retenção. Observação: No caso de manutenção ou substituição desta válvula, observe o sentido correto do fluxo de fluído. Através da porca localizada no corpo do componente, indicada pela seta, desmontar Procedimento: efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno ou a troca do mesmo, enxaguando em água corrente e sabão neutro. observando se existe uma boa vedação. M AN UTE NÇÃ O –VÁLV UL A PURGADORA BP 22 Utilização: Retirar da rede hidráulica de vapor o ar e
condensado que possa existir. Observações : O purgador deve ter como características de funcionamento, a temperatura do vapor, para manter o escape fechado. Ao acumular o condensado, sua temperatura será reduzida e assim acionará a abertura da válvula para saída do condensado. Procedimento: Através da porca localizada no corpo do componente, indicada pela seta, desmontar efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno ou a troca do mesmo, enxaguando em água corrente e sabão neutro, observando se existe uma boa vedação. M ANU TEN ÇÃ O –VÁLV UL A PURGADORA M ST 21 Utilização: Retirar da rede hidráulica de vapor o ar e condensado que possa existir. Observações : O purgador deve ter como características de funcionamento,
a temperatura do vapor, para manter o escape fechado. Ao acumular o condensado, sua temperatura será reduzida e assim acionará a abertura da válvula para saída do condensado.
Procedimento: Através da porca localizada no corpo do componente, indicada pela
figura, desmontar efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno ou a troca
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do mesmo, enxaguando em água corrente e sabão neutro, observando se existe uma boa vedação e se os componentes estão intactos.
M ensalmente: Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø
@
Além dos itens anteriores. Verificação da regulagem dos pressostatos. Verificação da vazão da bomba de vácuo. Verificação do aterramento do equipamento. Verificação do funcionamento das válvulas solenóides. Verificação do nivelamento do equipamento. Verificação do sistema de fechamento da porta. Verificação do termostato. Verificação dos elementos filtrantes. Verificação dos indicadores de temperatura e pressão. Verificação dos sensores de temperatura. Verificação e aferição dos tempos nos temporizadores. Verificação e reaperto das conexões hidráulicas. Verificação e reaperto dos contatos elétricos.
M ANU TEN ÇÃ O –REGUL AGEM DE PRESSOSTAT OS Utilização : O pressostato do equipamento tem a função de segurança e de controle da pressão de
trabalho, tanto na câmara interna, quanto da câmara externa, conforme o modelo do equipamento.
Regulagem: Somente a Sercon ou representante credenciado pode executar qualquer tipo de
regulagem no pressostato.
Observação: Todos os equipamentos saem regulados da linha de teste com a devida pressão de
trabalho, para que foram fabricados (Verificar placa de identificação).
M ANUTE NÇÃ O –REGULAGEM DA VA ZÃ O DE ÁGUA DA BOM BA DE V ÁCUO Utilização: Executa a função de fazer pré-vácuo na câmara interna do equipamento, nas
etapas de pré-vácuo e de secagem.
Observações : Para se melhorar a performance de funcionamento, rendimento e
desperdício de água, deve-se regular a vazão de água de circulação da bomba. Através do registro localizado na entrada de água da bomba de vácuo, efetuar a Procedimento: regulagem da vazão de água de circulação, até se obter os seguintes valores: • •
Bomba de vácuo de 1.5 CV - 200 l /h = 3.33 l /mi n Bomba de vácuo de 3.0 CV - 250 l /h = 4.16 l /mi n
Observações impor tantes: •
•
Deve-se verificar o sentido de rotação da bomba quando da instalação, que é indicada por uma seta descrita na bomba, onde para se corrigir esta problema se faz necessária a inversão das polaridades entre as fases de alimentação do equipamento. Deve-se verificar se o eixo da bomba não está travado ou preso, haja vista que quando o equipamento fica inoperante por um certo período, pode ocorrer essa situação, onde para se efetuar o destravamento se faz necessária a retirada da tampa de proteção do motor e com o auxílio de uma ferramenta, efetuar o destravamento manual.
M ANUTENÇÃ O –QUALI DADE DO ATERRAM ENTO DO EQUI PAMENTO Caracter ísti cas T é cnicas : O perfeito aterramento é de suma importância para o perfeito estado de
funcionamento do equipamento, afim, de se evitar choques elétricos ao operador e corrosão galvânica da estrutura do equipamento.
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Obser vação: O aterramento deve ser feito corretamente, com haste independente para o equipamento
( não pode ser fio neutro ), e deve possuir uma resistência menor ou igual à 10 Ù (ohms). M ANU TEN ÇÃ O –VÁLV UL AS SOLE NÓI DE S
Caracter ísti ca té cnicas: Válvula normalmente fechada, é quando a bobina estiver
desenergizada, evitando a passagem do vapor. Utilização: Elemento mecânico utilizado para passagem ou retenção do vapor ou água necessário para efetuar o ciclo de esterilização.
: Ao efetuar a manutenção da válvula solenóide verifique se a parte elétrica está Observações
desligada, e que não haja mais pressão do vapor ou água na válvula. Este tipo de válvula solenóide tem aplicação tanto no circuito de vapor quanto no circuito hidráulico de vapor. M ANUTENÇÃ O –NI VEL AM ENTO DO EQUIPAM ENTO
: Base dos pés construído em aço inoxidável que dá ao Característi cas Té cnicas
mesmo uma vida útil maior. Por estar em contato direto com o piso, o aço inoxidável é mais resistente a substâncias químicas que possa contaminar a autoclave. Utilização: Proporciona ao aparelho no momento da instalação o ajuste aos desníveis do solo, permitindo a colocação do equipamento em pisos irregulares mantendo o mesmo sempre firme e ajustado nas condições para o bom funcionamento. Observação: Verifique após o equipamento ser instalado, se os pés estão bem firmes e apoiados ao piso. Regulagem: O equipamento deve estar nivelado com caimento frontal de 5º, pra proporcionar um perfeito escoamento do condensado da câmara interna para o dreno. M ANUT ENÇÃ O –SI STEM A DE F ECH AM ENTO D AS PORTAS
O sistema de fechamento, travamento e vedação das tampas (portas), são de extrema importância pra garantir as condições de segurança do processo. Mesmo com ciclo realizado sob pressão considerada baixa, a força aplicada na extensão da área da tampa é muito alta. Para tanto é imprescindível que o fechamento e a abertura das tampas ocorram sempre em condições conforme as de projeto. Lubrificação A lubrificação das partes que compõem o sistema de fechamento das portas é de extrema importância, pois depósitos de sujeira e de graxa vencida podem ser facilmente danificar o acoplamento entre as partes móveis e de precisão.
Eixo central Para se efetuar a lubrificação do eixo central da porta (eixo sem fim), devem ser removidos todos os resíduos de sujeira e de graxa já utilizada, a fim de se manter as partes limpas e a utilização da graxa MOLIKOTE ML G1-2 para uma nova lubrificação. Dobradiças Ø
Para se efetuar a lubrificação das dobradiças, devem ser removidos todos os resíduos de sujeira e de graxa já utilizada, a fim de se manter as partes limpas e a utilização da graxa MOLIKOTE ML G1-2 para uma nova lubrificação. Hastes de fechamento Ø
As hastes de fechamento, tem a função de exercer uma força de aperto, da tampa na guarnição, afim, de vedar a passagem do ar da câmara interna ao ambiente externo. o Efetuar o reaperto das esferas de movimento das hastes de fechamento. Página:21/29
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Verificar a homogeneidade do fechamento das hastes, afim de se obter uma homogeneidade na vedação Efetuar o reaperto dos parafusos de fixação dos calços de ajuste das hastes
Guarnição A guarnição tem a função de exercer a vedação da passagem do ar da câmara interna ao ambiente externo. o Efetuar a verificação de espessura e acomodação no canal de alojamento e a existência de vazamentos o Limpar a guarnição com silicone líquido uma vez por semana o Trocar a guarnição uma vez por ano, independentemente da existência de vazamentos.
Chavetas As chavetas tem a função de exercer o alinhamento do fecho ao eixo central, afim de se obter um perfeito sincronismo das hastes de aperto. o Efetuar a limpeza do canal de alojamento das chavetas. o Verificar se existe desgaste no canal de alojamento das chavetas e nas chavetas. o Lubrificar o canal de alojamento com graxa MOLIKOTE ML G1-2 M ANUT ENÇÃ O –VERI F I CAÇÃ O DO TERM OSTATO Característi cas Té cnicas: É um termostato para o controle de atuação do ponto de
temperatura pra entrada em esterilização.
Funcionamento: A variação de temperatura a que está sujeito o elemento sensor faz
dilatar/contrair o fluido (óleo), contido no interior do elemento sensor, onde esta dilatação/contração do óleo provoca movimentação do diafragma interno, acionando a chave elétrica e fazendo com que os contatos se abram ou se fechem. Regulagem: Este tipo de regulagem deve, ser feita competência exclusiva dos técnicos da SERCON. M ANUT ENÇÃ O –VERI F I CAÇÃ O DOS EL EM ENTOS F I LT RANTES
A verificação dos elementos filtrantes e de suma importância, no que se refere à performance de funcionamento e operação do equipamento, pois impurezas depositadas, podem provocar mal funcionamento e o aparecimento de corrosão, desgastes prematuros de peças, etc, pela falta de filtragem dos fluidos. o
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o
Verificar o estado do elemento filtrante do filtro de entrada de água (recomendamos sua aplicação). Verificar o estado de saturação do filtro de ar (quando aplicável), onde a entrada de ar deve ser equipada com um filtro bacteriológico hidrófobo com eficiência de 99,9997% que, com passagem máxima de ar, ainda retenha partículas em suspensão maiores ou iguais a 0,22µm de diâmetro e deve ser trocado com uma periodicidade tendo em vista sua coloração ou a cada 200 ciclos de trabalho efetuado. Verificar o estado de saturação do filtro de vapor (quando aplicável), visando garantir a qualidade e pureza do vapor. Verificar o estado de saturação dos filtros da rede hidráulica. Página:22/29
Deve-se verificar sempre o estado de saturação dos filtros, evitando-se a conseqüente obstrução, o que poderia provocar má performance no sistema de aquecimento e paradas inesperadas do equipamento. M ANUT ENÇÃ O –VERI F I CAÇÃ O DOS I NDI CADORES DE PRESSÃ O E TE M PERATURA
Periodicamente, deve-se fazer uma verificação dos indicadores de pressão (manômetros e manovacuômetros) fim de se evitar vazamentos futuros e variações de leitura e dos indicadores de temperatura, efetuando o reaperto dos contatos elétricos, medições de tensão de alimentação e verificações de leituras de temperatura. M AN UTE NÇÃ O –VE RI F I CAÇÃ O DOS SEN SORES DE T EM PERATU RA
Periodicamente, deve-se fazer uma verificação dos sensores de temperatura do equipamento, a fim de se evitar variações de leitura e erros de indicação. M ANUT ENÇÃ O – VERI F I CAÇÃ O E AF ERI ÇÃ O DOS TEM POS DOS TEM PORIZA DORES (APLI CÁVEL APENAS PARA OS M ODEL OS H A)
Os temporizadores têm por função a contagem do tempo de esterilização e de secagem dos ciclos pré-determinados, e devem ser ajustados periodicamente. Esterilização do ciclo 1 – Temporizador AE 60 minutos – Ajuste de fábrica em 15 o minutos Esterilização do ciclo 2 – Temporizador AE 60 minutos – Ajuste de fábrica em 30 o minutos o Secagem – Temporizador A2E 60 minutos – Ajuste de fábrica em 15 minutos M ANU TEN ÇÃ O –VE RI F I CAÇÃ O E REAPE RTO DAS CONEXÕES H I DRÁULI CAS
A fim de se evitar vazamentos futuros e desgaste prematuro das conexões, deve-se verificar periodicamente se estão bem vedadas e livres de vazamentos. M AN UTE NÇÃ O –VE RI F I CAÇÃ O E REA PERTO DOS CONTAT OS EL ÉTRI COS
A fim de se evitar o desgaste prematuro dos componentes elétricos, deve-se verificar periodicamente se as partes estão, bem conectadas e livres de mau contato.
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Trimestralmente Ø Ø
Além dos itens anteriores. Verificação da qualidade da água de abastecimento.
M ANUTENÇÃ O – VERIF I CAÇÃ O DA QUAL I DADE DA ÁGUA D E ABA STECIM ENTO DO EQUIPAMENTO
A água de alimentação para produção de vapor e a água para resfriamento direto deveriam ser livres de contaminantes numa concentração que poderia prejudicar o processo de esterilização, danificar o esterilizador ou comprometer os produtos a serem esterilizados. A água para o sistema de vácuo deveria ser de qualidade potável, suprida em uma temperatura não superior a 15oC, e deveria possuir dureza menor ou igual a 0,2 mmol/l. O gerador integrado de vapor deve ser operado obrigatoriamente com água conforme tabela a seguir, para garantir a perfeita performance de operação e conservação do equipamento. A resistência à corrosão do aço inoxidável se deve, fundamentalmente, à capacidade que possuem em formar uma película protetora (filme passivo) sobre sua superfície, com espessura que pode estar a nível molecular e invisível. Os vapores e condensados gerados pela água contendo cloro, flúor, cloretos, sais e outros tipos de materiais particulares, também arrastam impurezas provenientes das tubulações e reservatórios de água, que irão fazer depósitos, principalmente na câmara interna da autoclave, e com isso impedindo a formação da película protetora. Algumas soluções podem neutralizar esta película protetora e propiciar o início da corrosão. Por isso, não se deve permitir que soluções salinas ou ácidas evaporem e sequem sobre a superfície do aço inoxidável, elas podem causar corrosão, onde o vestígio destas soluções deve ser eliminado com lavagens intensas. Contaminante
valor limite
resíduos de evaporação
≤
silício
≤
ferro cádmio chumbo resíduos de metais pesados
15 mg/L
≤ ≤
2 mg/L
0,2 mg/L
0,005 mg/L
≤
0,05 mg/L
≤
cloretos
0,1 mg/L
≤ ≤
fosfato
≤
condutividade
≤
3 mg/L
0,5 mg/L
50 µS/cm
PH
de 6,5 a 8
aparência
incolor, límpida, sem sedimentos
dureza
≤
0,1mmol/L
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Semestralmente Ø Ø Ø Ø Ø
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Além dos itens anteriores. Limpeza dos elementos hidráulicos. Verificação da guarnição da tampa, verificação de possibilidade de troca. Verificação das válvulas de segurança. Verificação das válvulas de alívio de pressão.
M ANUTE NÇÃ O –L I M PEZA DOS EL EM ENTOS H I DRÁUL I COS:
A limpeza do sistema hidráulico do equipamento e de suma importância para o perfeito funcionamento do equipamento, pois mantém as condições de originalidade e mantém suas características de trabalho. M ANU TENÇÃ O –VERI F I CAÇÃ O DA GUARNI ÇÃ O DA TAM PA:
A guarnição tem a função de exercer a vedação da passagem do ar da câmara interna ao ambiente externo. o Efetuar a verificação de espessura e acomodação no canal de alojamento e a existência de vazamentos o Limpar a guarnição com silicone líquido uma vez por semana o Trocar a guarnição uma vez por ano, independentemente da existência de vazamentos. M AN UTE NÇÃ O –VÁL VU L A DE SEGURA NÇA: Característi cas Té cnicas: Fixada, sobre a câmara por meio de niple duplo e luva,
facilitando a manutenção e troca da mesma, possui ajuste pré-determinado para atuação e gatilho de acionamento manual. Utilização: Controla o excesso de pressão que possa existir na câmara, fazendo o alivio da pressão, em valores determinados. Procedimento: A válvula de segurança possui um gatilho de acionamento
manual, que deve impreterivelmente ser acionado periodicamente, visando a verificação se a pressão esta sendo aliviada e se o sistema de acionamento não está travado, o que impossibilitará o acionamento automático, na pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA*.
* Pr essão M áxi ma de Tr abal ho Permi ti da - PM TP ou Pressão M áxi ma de Tr abal ho Admi ssível - PM TA éo maior val or de pressão compatível com o código de projeto, a r esistência dos materiais . utilizados, as dimensões do equipamento e seus par âmetros operaci onais Regulagem: Somente a Sercon ou representante credenciado e autorizado pode executar qualquer
tipo de regulagem na válvula de segurança.
M ANU TENÇÃ O –VÁLVU L A D E A L ÍVI O DE PRESSÃ O: Car acterísti cas Té cnicas:
Fixada, sobre a câmara externa por meio de niple duplo e luva, facilitando a manutenção e troca da mesma, possuindo um ajuste pré-determinado de alivio de pressão, feito na fábrica. Utilização: Controla o excesso de pressão que possa existir na câmara, abrindo a uma
sistema.
pressão especifica, fazendo com que a pressão da câmara interna seja aliviada, protegendo o
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Regulagem: Somente a Sercon ou representante credenciado e autorizado pode executar qualquer
tipo de regulagem na válvula de alívio.
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Anualmente Ø Ø Ø
Além dos itens anteriores. Aferição dos instrumentos de controle e indicação. Validação.
M ANU TENÇÃ O –AF ERI ÇÃ O DOS I NSTRUM ENTOS DE CONTROL E E I NDI CAÇÃ O
Os seguintes parâmetros de processo são automaticamente controlados e indicados: a) Temperatura b) Tempo c) Pressão O equipamento possui com um sistema de medidas independentes, para verificar se os valores medidos pelo controle dos instrumentos estão dentro dos limites especificados da temperatura e pressão durante cada ciclo. Um procedimento efetivo deve ser estabelecido, documentado e mantido para a calibração de todos os instrumentos, controladores, indicadores e registradores, usados para rotina do ciclo de esterilização. O procedimento deve cumprir os requisitos da NBR ISO 9001 e NBR ISO 9002. M ANU TEN ÇÃ O –VA L I DAÇÃ O*
É o procedimento documentado para obtenção, registro e interpretação de resultados desejados para o estabelecimento de um processo que deverá consistentemente fornecer produtos, cumprindo especificações predeterminadas. A validação é coberta por três atividades: comissionamento, verificação das especificações do processo e qualificação de performance. Validação do processo de esterilização é de fato, validação do esterilizador, produto e carga. Atividade de validação envolve: a) checar a performance do esterilizador contra suas especificações de esterilização projetadas. b) estabelecer a eficiência e reprodutividade reais do ciclo em relação à carga definida. c) avaliar possíveis mudanças no produto que poderiam ter ocorrido durante a esterilização. Se qualquer mudança, mesmo uma relativa à melhorias, é feita para o produto, embalagem, configuração da carga, ciclo de esterilização ou esterilizador, resultados de validação obtidos sob as condições iniciais deverão ser considerados nulos até que o impacto da mudança tenha sido avaliado. O trabalho relacionado com a validação pode ser extensivo devido ao grande número de pontos de medição e a repetição necessária para demonstrar a reprodutibilidade do processo. Por estabelecer tolerâncias rigorosas para os parâmetros físicos (assim assegurar a uniformidade dentro da câmara e da carga), o trabalho pode ser reduzido. Dados de letalidade de processo gerados em outro esterilizador (por exemplo câmara de pesquisa) usando o mesmo ciclo e método de esterilização deverá ser registrado para a câmara de produção sendo validada. Página:26/29
Uma validação segura e durável requer que mudanças (alterações) somente sejam feitas após avaliação completa das conseqüências destas. Se algum fator envolvido não está precisamente documentado, mudanças extras podem ocorrer que podem não ser notadas e a necessidade de revalidação pode não ser considerada.
TERMO DE GARANTI A A Sercon Indústria e Comercio de Aparelhos Médicos e Hospitalares Ltda., concede garantia a este equipamento, por ela fabricado e comercializado, pelo período de 270 dias , contados a partir do término do prazo legal de 90 dias da data da emissão da nota fiscal de venda ao consumidor, perfazendo um total de 360 dias , desde que o mesmo tenha sido instalado e utilizado conforme orientações contidas no manual de instruções. Durante o período estipulado, a garantia cobre totalmente a mão de obra e peças no reparo de defeitos devidamente constatados como sendo de fabricação. Somente um técnico autorizado pelo fabricante está habilitado a reparar defeitos cobertos pela garantia, mediante apresentação da nota fiscal original. O consumidor tem o prazo de 90 dias para reclamar de irregularidades (vícios) aparentes, de fácil e imediata observação no produto, como os itens que constituem a parte externa e qualquer outra acessível ao usuário. Peças sujeitas ao desgaste natural, peças plásticas e acessórios em geral tem garantia restrita ao prazo legal de 90 dias . A GARANTI A COBRE: o o
Eventuais defeitos do material empregado na fabricação do equipamento Eventuais defeitos de funcionamento e performance mecânica originados da fabricação
A GARANTIA NÃ O COBRE: o o
o
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A instalação ou utilização do produto estiverem em desacordo com as recomendações do manual do proprietário. Avarias causadas pela falta correta da conservação do aparelho conforme as orientações do manual (portanto leia-o atenciosamente antes de usar) Avarias resultantes da imperícia do operador, uso indevido, quedas, agente da natureza e acidentes de qualquer natureza Componentes sujeitos a desgaste natural pelo uso (guarnições, gaxetas, etc.) Danos causados pela falta de manutenção, limpeza e conservação Desempenho insatisfatório do produto devido a instalações ou rede elétrica inadequadas. Motores elétricos, chaves elétricas e demais componentes do corpo elétrico. Transporte e remoção de produtos para conserto.
A GARANTIA PERDE SEU EFEI TO: o o
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Assistência técnica prestada por pessoas não autorizadas Inobservância das prescrições constantes do manual de instruções, funcionamento, instalações e manutenção preventiva. Introdução de modificação e uso de acessórios impróprios e não originais Pela suspensão ou atraso nos pagamentos das prestações vencidas. Término do prazo de validade da garantia
GENERALIDADES: o
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A garantia terá validade pelo prazo acima especificado, contado a partir da data de aquisição pelo primeiro comprador/consumidor, mesmo que a propriedade do produto seja transferida. As peças substituídas sem débito, em decorrência da garantia, são de propriedade do fabricante. Fica a critério do fabricante a escolha do local de execução do trabalho, sendo de responsabilidade do cliente as despesas de locomoção até a assistência técnica. O fabricante não se responsabiliza por prejuízos em decorrências da p aralisação da máquina ou de acidente São de responsabilidade do reclamante as despesas decorrentes de atendimento para as chamadas de assistência técnica quando forem julgadas improcedentes.
O D E S EM P E N H O E A D U R A B I L I D A D E D O S E U E Q U I P A M E N T O D E P EN D E D O E X E R C ÍC I O C OR R E T O D O S P R OC E D I M E N T O S D O M A N U A L D E M A N U T E N ÇÃ O .
Nome do proprietário_______________________________________________________________________________ Página:27/29
Tipo _________________ Modelo _________________ Nº de Fabricação ______________ Nº NF ____________ Data NF ____/____/_____ Emissor___________________________________________________________________
Assinatura ______________________________
Carimbo ____________________________
A GARANTIA SOMENTE É VALIDA MEDIANTE A APRESENTAÇÃO DA NOTA FISCAL DE VENDA AO CONSUMIDOR, A CADA SOLICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
A SERCON reserva-se ao direito de alterar dados técnicos deste manual em funções de adequações para a necessidade de mercado.
@ REDE AUTORIZADA PARA
MANUTENÇÃO E CONSULTAS Acesse nosso site na internet: www.sercon.ind.br
Sercon Indústria e Comércio de Aparelhos Médico Hospitalares Ltda. 08770-040 – R. Ten. Onofre Rodrigues de Aguiar, 1201 – Vila Industrial – Mogi das Cruzes - SP Página:28/29
Telefone: 55.11.4721.1733 Fax: 55.11.4721.1733 r. 240 CNPJ:. 59.233.783/0002-87
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