UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO ENGENHARIA ENGENHARI A AGRÍCOLA AGRÍCOLA E AMBIENTAL ECOLOGIA GERAL
Braúlio de Brito Lira Filho Gabryella Christine Silva de Santana Jully Emilly Galdino de Jesus
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
Recife, 2 de a!osto de 2"#$ %&ES'(ES )E RE*+S-
#$ )iscuta as diferentes maneiras como a evid.ncia ecol/!ica 0ode ser obtida$ Como voe tentaria res0onder uma das 1uestes de ecolo!ia n3o4resolvida, a saber 56or 1ue e7istem mias es08cies nos tr/0icos do 1ue nos 0olos9: R ; es 1ue est3o e ainda ser3o feitos$ 3o de ?reas com chuvas, o maior desenvolvimento das es08cies ve!etais, 1ue fi7am mais nitro!.nio nos solos, liberam mais - 2, servem de alimento 0ara animais herb@voros, 1ue fa=em 0arte da alimenta>3o de animais carn@voros e conse1uentemente favorecem desenvolvimento do ciclo de vida e7istenteA diferentemente da re!i3o dos 0olos 1ue recebem menos incid.ncia solar, desfavorecendo o mantimento e sur!imento das es08cies$ 2$ < variedade de micror!anismos 1ue vive nos seus dentes tem uma ecolo!ia como 1ual1uer outra comunidade$ %uais 0oderiam ser as similaridades nas for>as determinantes da ri1ue=a em es08cies número de es08cies 0resentes em sua comunidade oral, em o0osi>3o a uma comunidade de 0lantas marinhas vivendo sobre rochas ao lon!o do litoral9 R ; Do e7tremo o0osto em escala es0acial li!eiramente maior est? uma comunidade cua diversidade abri!a cerca de "" es08cies de micror!anismo onde uma atrai outra e 0ode ser com0arada a comunidade de 0lantas marinhas em termos de ri1ue=as de seres vivos, de variedade de intera>es em 1ue eles tomam 0arte, sem contar no !rande número de es08cies 1ue ambos mant8m sem identifica>3o$ -s micror!anismos 0resentes nos conse!uem se desenvolver, 0ois est3o em ambientes 0ro0@cios a issoA caracter@stica como a hi!ieni=a>3o bucal 8 outro fator 1ue beneficia a 0rolifera>3o destes$ $ 6or 1ue al!uns 0adres tem0orais em ecolo!ia necessitam de s8ries lon!as de dados 0ara detect?4los, en1uanto outros 0adres necessitam de s8ries curtas de dados9 R ; - 1ue influenciar? diretamente no tem0o de coleta de dado 8 a es08cie a 1ue se direciona o obeto do estudo$ )e0endendo a es08cie o tem0o varia, a e7em0lo t.m4se o tem0o de mi!ra>3o das borboletas, 0or e7em0lo, 1ue s3o re!istradas em 0er@odos de dias, en1uanto a mi!ra>3o de ?rvores 0ode durar eras$ -utro fator, e7terno ao meio na
tural de estudo, s3o os investimos 1ue um ec/lo!o tem a seu dis0or, como tem0o,
1
ener!ia e dedica>3o$ H$ )iscuta os 0r/s e os contras de estudos descritivos, em o0osi>3o aos estudos de laborat/rio dos mesmos fenImenos ecol/!icos$ R ; -s e70erimentos descritivos ou de cam0o serve 0ara estabelecer causas dos 0adres cient@ficos 0resentes no obeto de estudo, 0or8m s3o mais caros e des0endem mais tem0o de e7ecu>3o$ J? os laboratoriais, sendo as ve=es mais ade1uado 0ela com0le7idade de comunidades, reali=a essa tarefa sem uma com0reens3o b?sica e 0revia do 1ue ser? estudado$ $ - 1ue 8 um 5e70erimento de cam0o natural:9 6or 1ue os ec/lo!os se entusiasmam em consider?4lo vantaoso$ R ; E70erimento de cam0o natural 8 um ti0o de e70erimento reali=a>3o in loco 0ara coleta de dados$ < diversidade de locais 0ara a reali=a>3o deste e70erimento e a ri1ue=a de dados 1ue 0odem ser absorvidos a 0artir das observa>es naturais torna4o mais enri1uecedor 0ara a 0es1uisa$ $ 6es1uise na biblioteca as diferentes defini>es de ecolo!iaK 1ual voc. acha 1ue 8 a mais ade1uada e 0or 1u.9 R ; 5 Ecolo!ia 8 um ramo da Biolo!ia 1ue estuda as rela>es entre os seres vivos e o meio ambiente onde vivem, bem como a influ.ncia 1ue cada um e7erce sobre o outro:#$ Esta defini>3o, al8m de ter uma lin!ua!em de entendimento mais f?cil, resume sucintamente os 0rocessos 1ue en!lobam a ecolo!ia e 1ue s3o observados diariamente 0or n/s$ $ Em um estudo sobre ecolo!ia de riacho, voc. 0recisa escolher 2" locais 0ara testar a hi0/tese de 1ue a truta marrom tem densidades mais altas onde o leito do riacho 8 constru@do 0or sei7os$ Como os seus resultados 0odem ser tendenciosos, se voc. escolhe todos os seus s@tios 0or facilidade de aceso, 0ois eles situam4se 0r/7imos de rodovias ou de 0ontes9 R ; reas de f?cil acesso 0odem indicar a 0resen>a de interfer.ncia humana, 1ue no caso da truta 0ode estar na contamina>3o da ?!ua e sei7os e at8 a mudan>a de rotina dos 0ei7es com a constante movimenta>3o ao redor$ Este ti0o de interfer.ncia re0resenta uma altera>3o da caracter@stica natural de com0ortamento da es08cie, o 1ue 0ode levar M de!rada>3o da 0es1uisa$
1 MUNDO BIOLOGIA. Disponível em:
N$ Como os resultados do estudo de Cedar CreeO sobre sucess3o de cam0o abandonado 0odem ter sido diferentes, se um único cam0o foi monitorado 0or " anos, em ve= de simultaneamente com0arar cam0os abandonados em 80ocas diferentes no 0assado9 R ; -s !ru0os de 22 cam0os anti!os, levantados em #PN, foram abandonados em 80ocas variadas entre #P2 e #PN2 isto 8 entre anos e # ano antes do levantamento, res0ectivamente$ 'endo sido inter0retados cautelosamente, eles 0odem ser tratados como 22 5instantQneos foto!r?ficos: do 0rocesso cont@nuo de sucess3o 0or isso CreeO conse!uiu determinar resultados diferentes, mesmos 1ue cada cam0o sea levantado a0enas uma ve=$ P$ %uando todas as ?rvores foram derrubadas em um reservat/rio de ubbard BrooO, houve diferen>as dr?sticas na 1u@mica da ?!ua corrente 1ue o drena$ Como voc. acha 1ue a 1u@mica do riacho mudaria nos anos subse1uentes, 1uando as 0lantas come>assem a crescer novamente no reservat/rio9 R ; < devasta>3o das florestas e a 0reci0ita>3o de chuvas ?cidas tornou o 0 do reservat/rio ?cido$ Foi constatada, atrav8s de re!istros, a 0resen>a de ?cido de nitrito e ?cido sulfúrico em !rande 1uantidade na ?!ua 0reudicando o desenvolvimento 1ue 1ual1uer 0lanta 1ue venha a se desenvolver no reservat/rio$ #"$ %uais s3o os fatores 0rinci0ais 1ue afetam a confian>a 1ue 0odemos ter nas 0rovises de um modelo matem?tico9 R ; &m modelo matem?tico n3o deve ser e n3o 0ode uma descri>3o inte!ral e 0erfeita do mundo real, ele 0ode simular todos os modelos incor0orando a0ro7ima>es, todas as concluses e 0revises s3o 0rovis/rias e n3o 0odem ser melhores do 1ue o conhecimento e su0osi>es nos 1uais elas est3o baseadas$ Entretanto um modelo 8 inevitavelmente a0licado com muito mais confian>a na medida em 1ue tenha recebido sustenta>3o de dados reais$ '-DSED), Colin R$, Fundamentos em Ecologia$ 2T edi>3o, 6orto