UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO AGRICULTURA E AMBIENTE COLEGIADO DE AGRONOMIA
RELATÓRIO – AULA PRÁTICA GRADIENTES AMBIENTAIS E INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
HUMAITÁ – AMAZONAS – BRASIL Novembro de 2011
ACADÊMICO BRUNO CAMPOS MANTOVANELLI______________ MANTOVANELLI__________________________ _____________21006624 _21006624
RELATÓRIO – AULA PRÁTICA GRADIENTES AMBIENTAIS E INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
Relatório de Aula Prática, apresentado apresentado ao
Instituto Instituto
de Educação Agricultura e Ambiente – UFAM, como inst instru rume ment ntoo parc parcia iall de aval avalia iaçã çãoo da disc discip ipli lina na de Ecolo Ecologia gia Geral Geral mi minis nistra trada da pelo pelo Profº. Profº. Msc. Msc. Marce Marcelo lo Rodrigues dos Anjos.
HUMAITÁ – AMAZONAS – BRASIL Novembro de 2011
SUMÁRIO SUMÁRIO ............ ........................ ....................... ....................... ........................ ....................... .................... .............. .......... .......... .......... .......... ..... 5 1. INTRODUÇÃO INTRODU ÇÃO............ ........................ ....................... ....................... ........................ ....................... ....................... ...................... ............ ..2 2. OBJETIVO............ ........................ ....................... ....................... ........................ ....................... ....................... .................. ........... .......... ....... ..3 2.1. GERAL............ ....................... ....................... ........................ ....................... ...................... ................ .......... .......... .......... .......... ......... .... 3 2.2. ESPECIF ESPECIFICOS ICOS........... ....................... ....................... ....................... ...................... ............... .......... .......... .......... .......... .......... ....... ..3 3. MATERIAL E MÉTODOS........... ....................... ........................ ....................... .................... .............. .......... .......... .......... ......... .... 4 4. DESENVO DESENVOLVIMENT LVIMENTO O............ ....................... ....................... ........................ .................... ............. .......... .......... .......... .......... ........ ...5 5. CONSID CONSIDERAÇÕES ERAÇÕES FINAIS ............ ........................ ....................... ................... ............. .......... .......... .......... .......... .......... ........ ...8 6. APÊND APÊNDICES ICES........... ....................... ....................... ....................... ........................ ....................... .................... .............. .......... .......... ......... .... 9 ....................... ........... ....................... ....................... ........................ ....................... ....................... ........................ .................... ............. .......... .......... ..... 10 7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFIC BIBL IOGRÁFICAS AS........... ....................... ........................ ....................... ................ .......... .......... ........ ... 11
2
1. INTRODUÇÃO A região sul do Amazonas apresenta várias fitofisionomias, um aspecto variado tanto na sua vegetação quanto na sua flora e fauna (MARTINS et al, 2006). Os gradientes ecológicos ecológicos que esta região apresenta são dos mais variado tipos, podendo ser observado às modificações ambientais provocadas pelo homem através de recursos como como a derr derrub ubad adaa e as quei queima mada dass além além tamb também ém das das mo modi difi fica caçõ ções es ecol ecológ ógic icas as propiciadas pelo tempo. As int intera eraçõe çõess grada gradati tivas vas varia variam m de um local local para para out outro, ro, dando dando orige origem m a agrupa agrupamen mento toss de seres seres viv vivos os difer diferent entes. es. Tais Tais agrupa agrupamen mentos tos como como comun comunid idade adess interferem na composição do meio e são beneficiados ou prejudicados com essas transformações transformações (BRAUN & RAMOS, 1959). As necessidades e desejos da população humana em expansão têm requerido um controle ambiental intenso. Deste modo, a intervenção intervenção do homem tem criado ambientes comple completa tamen mente te novos, novos, podend podendoo assim assim ser observ observad adoo as transi transiçõe çõess ecol ecológi ógicas cas e gradativas que ocorre entre um ponto de mata fechada e um de transição com campos artificiais que nesta região são muito ocupados para o uso de práticas agropecuárias. A sucessão clímax é uma das características marcantes desses ecossistemas amazônicos, a diversidade de arvores ela é grande, devido ao fato da biomassa ser maior, posteriormente essas arvores elas também terão um porte maior, este fator é importante pelo fato dessas arvores serem auto-reguladoras, ou seja, à medida que alguns indivíduos indivíduos vão morrendo outros vão surgindo. Portanto Portanto,, o conheci conheciment mentoo das condiçõe condiçõess dos gradativ gradativos os ambienta ambientais is permite permite entender o funcionamento dos ecossistemas, as interações da flora da região formam alguns mosaicos com as florestas circundantes, sendo o contato entre essas vegetações, em alguns locais, de maneira abrupta, mas em outros, a mudança da vegetação é gradual.
3
2. OBJETIVO 2.1.
GERAL
Nas últimas décadas, a região Sul do Estado do Amazonas vem passando por um proce processo sso acel acelera erado do de ocupaç ocupação, ão, o que justi justifi fica ca estudo estudoss que visa visa ser padrão padrão de referência em relação a áreas antropofizadas. Portanto o objetivo deste trabalho foi estudar e avaliar as interferências ecológicas que ocorre nos gradativos ambientais da regi região ão amaz amazôn ônic ica, a, bem bem como como as inte intera raçõ ções es entr entree espé espéci cies es e as cara caract cter erís ísti tica cass vegetativas.
2.2.
ESPECIFICOS
1. Invest Investig igar ar o compo comporta rtamen mento to dos gradi gradient entes es ambie ambienta ntais is antrop antropoge ogeni nicos cos ou
natural. 2. Observar os processos de eutrofização que ocorre nos cursos d’água e o inicio do
assoreamento assoreamento em algumas áreas de pastagem. 3. Avaliar Avaliar a distribuiçã distribuiçãoo da fauna, fauna, flora, flora, gradientes gradientes físicos físicos naturais naturais e também também das comunidades que integram essas áreas.
4
3. MATERIAL E MÉTODOS A aula de campo foi realizada na propriedade Deus é bom localizada no km 45 da BR 319 sentido Humaitá x Manaus. Ao chegar no acampamento foi armada as barracas e logo após houve um descanso dos estudantes, pouco tempo depois o profº Msc Marcelo dos Anjos responsável pelo trabalho de campo reuniu toda a turma para a divisão de grupos para a realização de um trabalho relacionado com as interações ambientais ambientais que ocorre naquela área. Logo após a realização da 1ª parte do trabalho de levantamento ecológico foi feita uma parada de aproximadamente umas 2 horas pra o almoço, passado o tempo foi realizada a 2ª parte do trabalho uma apresentação oral dos grupos a respeito dos levantamentos realizados. Após a apresentação por volta das 15hr 30 min seguimos devidamente equipados com roupa apropriada de campo para uma caminhada de 4 km até o rio Ipixuna aonde que seriam observado os gradientes ambientais que ocorrem nessa região e as fitofisionomias da vegetação, aonde que devidamente equipados com lanterna pra iluminar na volta do percurso devido ao fato de ser em período noturno, além também de câmera digital para fotografar fotografar os pontos aonde o professor relacionava as interações ecológicas e roupa apropriada para campo e equipamentos de proteção como teçado.
5
4. DESENVOLVIMENTO A atividade de campo realizada realizada no Sítio Deus é bom localizado localizado no km 45 da BR 319 no dia 12/11/2011, foi uma atividade de interação ecológica com as modificações ambienta ambientais is ocorrente ocorrentess na área, área, a partir partir desses desses pontos pontos serão serão descrito descritoss as principa principais is características observadas nesse meio ecológico. O trabalho iniciou-se por volta das 15hrs 30 min com um percurso de 4 km, aonde que a partir daí será descrito todos os pontos observados. O primeiro ponto abordado pelo Profº Msc Marcelo dos Anjos foi a respeito dos igarapés intermitentes que são muito encontrados nessa região, aonde que são igarapés que durante o período do verão eles secam, mas como existem algumas moradias por perto que lançam parte de seus dejetos domésticos nesses igarapés, pode ser observado processo de eutrofização que é o excesso de nutrientes no corpo d’água, aonde que este possibilitou possibilitou o acumula de algas aonde que estas ao realizarem sua fotossíntese lançam o oxigênio na atmosfera e não na coluna d’água, então o processo de decomposição dessas plantas quando morrem consumem o oxigênio que se encontra no corpo d’água tornando assim essa água inapropriada para o consumo humano desde a utilização para o banho até no consumo para bebida. Mais a frente observou-se um ponto aonde que a vegetação ela foi suprimida através do processo de assoreamento aonde que nessa área ele era mais lento devido ao fato de se apresentar uma vegetação secundária com pequenos arbustos e a própria pas pasta tage gem m que que cons conseg egui uiaa dete deterr part partee do solo solo que que sofr sofree proc proces esso so de li lixi xivi viaç ação ão conseguindo assim evitar com que esse material fosse depósito nos igarapés próximos da área. Dura Durant ntee a cami caminh nhad adaa obse observ rvou ou-se -se que que a vege vegeta taçã çãoo circ circun unda dant ntee do loca locall apresentava a presença do líquen que é uma associação entre a alga e fungos que é considerada uma relação interespecífica, ou seja, relação entre indivíduos de espécies diferentes, aonde que estes vivem em simbiose uma relação de obrigatoriedade. O líquen ele é uma substância também encontradas em rochas, aonde que estes irão favorecer matéria orgânica e água possibilitando assim o intemperismo e com isso a formação dos solos, por isso o líquen ele é considerado um organismo pioneiro pioneiro pelo fato de oferecer substâncias para que as comunidades sucessivas se instalem no local. A sucessão ecológica secundária ela também foi muito encontrada durante o trajeto, aonde que se caracteriza por áreas antropogenicas, ou seja, modificadas pelo
6
homem ou então natural pelo fato da área enfatizada apresentar vários arbustos de mesma espécie, então as área de sucessão secundária elas apresentam a predominância de algu alguma mass espé espéci cies es,, como como que que sua sua repr reprod oduç ução ão é mu muit itoo rápi rápida da e por por isso isso deve deve imediatamente ocupar o ambiente para preparar a matéria orgânica para que possa depois ocorrer à sucessão até o estagio clímax que é aonde a floresta encontra-se estável ou instabilizada. Nesta sucessão ecológica comparando uma área de campo artificial com uma de floresta mais densa pode ser relacionada que a relação entre a vegetação e a fauna ela será bem maior na floresta aonde que estas comunidades eles se encontram melhores instaladas. Nas áreas onde a floresta ela era mais fechada observa-se com maior intensidade a ocorrência do epifitismo, que pode ser considerado a relação interespecífica entre indivíduos de espécies diferente onde uma delas se beneficia da outra sem que haja prej prejuíz uízoo nenhu nenhum m a out outra ra espéci espécie, e, o epifi epifiti tismo smo é basta bastante nte comum comum na famíl família ia das das bromélias. Os gradientes ambientais antropogenicos também foram levantados durante a atividade aonde que se observou o contato com um tipo de ambiente desmatado para uso de pastagem e outro ainda natural. A sucessão clímax também foi observada devido a diversidade de arvores de espécies diferentes que ocorrem nessas áreas, aonde que a biomassa é maior e as árvores também apresentarem grande porte , isso possibilita maior estocagem de carbono e seqüestro do carbono. Devido aos processos de ocupação observou-se em alguns pontos do percurso as plan plantaç tações ões de algum algumas as cultu culturas ras tí típic picas as da regiã regiãoo que pode pode ser reali realiza zada da com com o desmatam desmatamento ento,, aonde aonde que este este desmatam desmatamento ento impl implica icara ra em alguns alguns desequil desequilíbri íbrios os ambientais tais como o solo descoberto em algumas áreas era evidente a observação pel peloo fato fato da vege vegeta taçã çãoo esta estarr tota totalm lmen ente te supr suprim imid ida, a, esta esta supr supres essã sãoo leva levara ra ao assoreamento aonde que com as chuvas todos os sedimentos serão depositados nos igarapés, então o produtor daquela área ele não foi muito feliz em sua escolha de não deixar uma margem da vegetação para que contivesse essas perdas, aonde que no 1º ano de sua cultura será bom, mas a partir do 2º ano já não será tão bom assim devido as perdas de nutrientes que já houve nessa área. Devido aos igarapés intermitentes que ocorrem próximo ao Ipixuna que no período de verão secam, secam, vários microorganismos microorganismos aquáticos aquáticos do Ipixuna quando o curso de inundação do rio sobe eles entram as áreas de florestas próximas ao rio e se utilizam de todos os recursos que essas áreas oferecem para poderem assim manter a manutenção manutenção
7
de suas comunidades, isso está ligado também na importância do período chuvoso que há na Amazônia aonde que grande parte das comunidades que vivem nesses biomas se aproveitaram aproveitaram do momento das cheias para terem disponível disponível seus alimentos e até mesmo se reproduzirem. Os exemplos de gradientes físicos ambientais foram observados com grande freqüê freqüênci nciaa duran durante te a caminh caminhada ada aonde aonde que que estes estes pudera puderam m ser class classifi ifica cados dos como como temperatura, condutividade elétrica e umidade relativa do ar aonde que todos esses fatores favorecem as comunidades comunidades de microorganismos. microorganismos.
8
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atividade de campo realizada proporcionou uma melhor interação com os diferentes diferentes biomas que existe na área em que foi visitada, bem como o conhecimento conhecimento dos gradientes ambientais e as inter relações entre espécies sejam elas microorganismos ou plantas. 1. Observ servoou-se u-se as dif diferen renças ças entre ntre os amb mbiiente ntes veget getativos vos natura urais e antropogenicos. 2. Conhec Conhecime iment ntoo na práti prática ca dos dos proces processos sos de assor assorea eamen mento to e eutro eutrofi fizaç zação ão que ocorrem na região.
9
6. APÊNDICES
Área dedetransição entre floresta e vegetação aberta Figura para 2: formação pastagem. Figura 1: Área degrada por interferências antrópica.
em processo intermitente. de assoreamento devido à Figura Figura 3: Igarapé 4: Igarapé sucumbência da vegetação.
10
Figura 5: Presença de líquen na vegetação.
Figura 1: Presença de líquen na vegetação
Figura 6: Área de floresta com igarapé seco devido ao período de seca.
Figura 7: Turma da disciplina de Ecologia Geral 2011 ministrada pelo profº MSc Marcelo Rodrigues dos Anjos.
11
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRÁFICAS Revista Brasileira de Botânica: Introdução à taxonomia vegetal . Companhia Editora nacional, São Paulo, ano 2002 pg. 123-142. BRAUN, BRAUN, E.H.G. E.H.G.;; RAMOS RAMOS,, J.R.A J.R.A.. Estudo Estudo agro agro ecológ ecológico ico dos campos campos Puciar Puciaríí-
Huma Humait itáá (Est (Estad adoo do Amaz Amazon onas as e Terr Territó itóri rioo Fede Federa rall de Rond Rondôn ônia ia)) Revista Brasileira de Geografia. 21: 443-497, 1959.
Composição florística e estrutura do componente epifítico vascular em floresta da planície litorânea na Ilha do Mel , Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 24:213-226. MARTINS, G.C; FERREIRA, M.M.; CURI, N.; VITORINO,A.C.T. SILVA, M.L.N.
Camp Campos os nati nativo voss e mata matass adja adjace cent ntes es da regi região ão de Huma Humaitá itá (AM) (AM):: atri atribu buto toss diferencias dos solos . Ciência e Agrotecnologia Agrotecnologia 30: 221-227, 2006.